TCC – cem... sem mistérios – nº 5

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TCC:

s Xcem mistérios para sua elaboração, formatação e correção

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TCC sem mistérios!!

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Todo estudante que pretenda se formar ou conseguir um “título” acadêmico, a partir da graduação, vai precisar elaborar um trabalho que evidencie, ao menos em parte, o conhecimento adquirido no curso que realizou. Quer dizer, todo curso acadêmico, de graduação ou pós-graduação, vai solicitar requisitos, tais como presencialidade mínima, realização de atividades didáticas (exercícios, seminários...), avaliações, etc. Os artigos, relatórios, monografias, dissertações e teses fazem parte desses requisitos ou exigências. Mas, embora sejam trabalhos que pedem atenção a normas específicas, não precisam ser encarados como uma barreira ou tortura. É o que esse e-book (e os demais que o complementam) pretende demonstrar. TCC sem mistérios quer ser um auxílio na construção desse tipo de trabalho acadêmico.


Mistério 21

Como eu posso começar a elaborar um TCC?

São várias as razões pelas quais alguém elabora um TCC. Sendo a mais comum o atendimento a uma exigência institucional, nem sempre a pessoa elege o tema por opção, mas, talvez, por pressão. Quer dizer, tenta encontrar alguma coisa na área do curso que seja “fácil” de tratar. Deixando de lado essa situação extrema, pode-se argumentar que tudo fica mais fácil quando é feito por prazer ou afinidade. Por outras palavras: o ideal é, quando no momento de ter de definir um tema, tentar encontrar algo o mais próximo possível daquilo que é atraente, simpático ao futuro autor. Claro que dentro da área de atuação profissional do curso. Desse modo, a pessoa sentirá maior interesse em sua tarefa. A pessoa pode fazer uma investigação bibliográfica a fim de verificar o que existe sobre o assunto, também. Uma vez selecionado o tema – que sempre é vasto – deve-se passar ao processo de delimitação de sua abrangência (delimitação do tema), restringindo o mais possível o problema que tal tema venha a representar. Feito isso, retoma-se a investigação bibliográfica – não só com o intuito de colher dados mas, o que não é menos importante, com o propósito de enveredar por uma linha de investigação não muito saturada.


Mistério 22

Existem algumas partes do TCC que são obrigatórias?

Sim, o TCC, enquanto trabalho científico, tem sua estruturação normatizada pela ABNT, de modo especial, quanto à sua apresentação, pela norma NBR 14724 (a versão vigente em 2016 foi atualizada em 2011). De acordo com a ABNT NBR 14724, o trabalho acadêmico se estrutura em uma parte externa (constituída de capa – obrigatória – e lombada – opcional) e outra parte interna. A parte interna contempla os elementos pré-textuais (que vêm antes do corpo do trabalho, propriamente dito), os elementos textuais (o trabalho, em si) e os elementos pós-textuais. A figura abaixo, retirada do próprio documento da ABNT NBR 14724, ilustra essas divisões, apresentando os elementos que são obrigatórios e aqueles que são opcionais. Veja a ilustração na página seguinte - extraída do própria norma NBR 14724.



Mistério 23

Existe alguma recomendação a respeito dos caracteres (letra ou fonte) com que se redige o texto?

A recomendação referente ao formato do texto de um trabalho científico encontra-se na ABNT NBR 14724. A norma não indica nenhum tipo de fonte (o tipo de caracter do processador de texto) que deve ser utilizado; indica, sim, a cor e o tamanho dessa fonte: cor preta, em todo o texto – com exceção para as ilustrações (quadros, gráficos...) –, e tamanho 12 para o texto principal, inclusive a capa. Citações longas (mais de três linhas, notas de rodapé, etc.) devem ser redigidas (digitadas) em tamanho menor, porém, mantendo uniformidade ao longo de todo o corpo do trabalho. Costumeiramente, os autores optam por redigir seus trabalhos utilizando as fontes Times New Roman ou Arial. São as fontes mais utilizadas, de modo geral, nos textos digitados – mesmo que não sejam de trabalhos científicos ou acadêmicos. Todavia, ninguém precisa utilizar uma dessas duas fontes, desde que tenha bom senso para escolher uma fonte que não cause dificuldades de leitura (por ser pequena demais) ou aumente artificialmente o tamanho do trabalho (por ser grande demais).


Mistério 24

A ABNT fala alguma coisa sobre “detalhes ornamentais” nas páginas, como traços, molduras, etc.?

A norma ABNT NBR 14724, que trata da apresentação de trabalhos científicos, não indica o uso de quaisquer sinais gráficos, figuras ou ilustrações, além daqueles que fazem parte do próprio conteúdo, e que devem servir para melhor entendimento do mesmo. Por isso, refere-se a espaçamentos, margens, distribuição do texto pelas páginas ao longo do trabalho... As recomendações “estéticas”, se é que assim se pode dizer, tratam das características da folha onde o texto deve ser digitado: deve ter as dimensões da folha formato A4 (21cm x 29,7cm), papel branco ou reciclado. O único traço que a norma indica é o que separa o texto de uma página daquele digitado no rodapé, que deve ter cinco centímetros de comprimento. Fora isso, o destaque deve ser dado ao conteúdo. Mas, isso é o que diz a norma genérica. Cada instituição, por decisão própria, pode permitir ou até mesmo indicar alguns elementos de diagramação, desde que não confrontem diretamente a ABNT. Afinal, sobretudo as universidades, são instituições de ensino autônomas. Lembrando que a padronização proposta tem por objetivo colaborar para a organização de uma linguagem comum e adequada às mais variadas instituições.


Mistério 25 É obrigatório redigir o trabalho científico em apenas um dos lados da folha?

Até há algum tempo, o trabalho científico deveria, sim, ser redigido (digitado ou datilografado) em apenas um dos lados da folha – o chamado anverso ou parte da frente. Com o avanço da consciência ecológica, começou-se a perceber que o uso de apenas um dos lados causaria mais danos ao meio ambiente. Em sendo assim, desde a década passada que se estimulam os autores a utilizar ambos os lados da folha – o anverso (parte da frente) e o verso (parte de trás). Se o autor optar pela utilização dos dois lados da folha deve ficar atento ao tamanho das margens, no momento da formatação, pois as margens mudam de tamanho, conquanto sejam anverso ou verso, em razão de se reservar um espaço para a encadernação. Assim, as margens do anverso devem ser de 3 centímetros nos lados esquerdo e superior, e de 2 centímetros nos lados direito e inferior; as margens do verso devem ser de 3 centímetros nos lados direito e superior, e de 2 centímetros nos lados esquerdo e inferior.


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