Sobremesa 2023

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SOBREMESA A KCL STUDENT MAGAZINE - IN SPANISH, PORTUGUESE AND CATALAN

Mar 2023

STORIES, ESSAYS, POETRY & PHOTOGRAPHY ON SPAIN, PORTUGAL AND LATIN AMERICA

SIA JANJUA: LA CIUDAD AMURALLADA, CARTAGENA, COLOMBIA


eSTA REVISTA ES UN TRABAJO QUE hemos realizado LAS CUATRO DESPUÉS DE UN AÑO MARAVILLOSO VIVIENDO FUERA, en españa, portugal y latinoamérica. HA SIDO UN PLACER TRABAJAR CON NUESTRxS COMPAÑERxS DE LA FACULTAD PARA CREAR ESTA REVISTA, y lxs demás de la comunidad de king's college. les damos las gracias a todxs quienes nos han apoyado y contribuido a este proyecto, Y LxS QUE HEMOS CONOCIDO EN ESTAS AVENTURAS.

Carolina, Mária, Maya & Sia Equipo editorial

Resources Student Groups: KCL SPLAS SOCIETY KCL LATIN AMERICAN SOCIETY KCL CATALAN SOCIETY KCL BRAZILIAN SOCIETY KCL MEXICAN SOCIETY Also see the Modern Language Centre for a range of language courses, and free 1:1 speaking practice with native speakers.


Bogotá, Colombia

Culture............................................................................4-5 El año afuera: Barcelona..............................................6-7 Alguns pensamentos sobre Coimbra.....................8-10 Una letra abierta.............................................................12 Operación Pedro Pan.....................................................14 Posseir la ràbia femenina.........................................15-17 Escalvx a la rave........................................................19-21 Homenaje a Mónica: La reina de Barcelona.........22-25 Pa'l mundo entero....................................................28-29 O Tchiloli....................................................................30-31 El Centro de Salud....................................................32-33 A saia da Carolina...........................................................35 La jacaranda....................................................................36 El volunturismo y la agenda white saviour.........38-41


CULTURE IN LONDON CINEMA

EXHIBITIONS

Alcarràs (Carla Simón)*

Spain and the Hispanic World 21 January — 10 April 2023 Royal Institute of Art

As bestas (Rodrigo Sorogoyen) - Goya película del año* *There is controversy over which of these two films, which tell similar stories, won the Goya. A lot of people feel Alcarràs missed out because it is in Catalan. Cerdita (Carlota Martínez-Pereda) Clara Sola (Nathalie Álvarez Mesén) Argentina, 1985 (Santiago Mitre): Political drama. Portrays one of Argentina’s landmark court cases, which sought to bring justice after the military dictatorship.

Sismondi, Roscoe and Comparative Literature in English 30/03/2023 @6.15pm QMUL ArtsOne room 1.36, Mile End Road, London, E1 4PA Analyses and discusses Catalan literature. Conference: Riveting Writing from Multilingual Spain 21/04/2023 @19.00pm Instituto Cervantes London, 15-19 Devereux Court, London WC2R 3JJ A talk on the influence of Spanish literature, and about its translation.

EVENTS MAricxs 06/04/23 @maricxsmxricxs 2cperrea 24/03/23 @2c_perrea

MAricxs, Barcelona. @pinusflash.

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maya harran


Conversation & Community Night (English, Spanish and Portuguese) 30/04/2023 @7.00pm - 9.00pm El Rancho De Lalo, 1 Bunker Road, London SW2 5BY A space to make friends, converse in Spanish, English and Portuguese, and eat empanadas! Through Portuguese Eyes 29/03/2023 @17.30 - 20.00 London Gallery West, The Forum, University of Westminster, Harrow HA1 3TP A cultural curatorship of Portuguese artists that promotes the creation of connections and diversity through their experiences and world views.

MUSIC (Mar-Apr 2023) Mama Sutra 06/05/2023 @9.15pm Crazy Croqs Cabaret, W1F 7ED Afro-Latin, Dance, Jazz Son Yambu: Cuban All Stars 07/04/2023 @12.00am Boisdale of Belgravia, SW1W 9LX Cuban, Salsa Crazy Pony + Zurito 07/04/2023 @9.00pm Jamboree, WC1x 9HH Bluegrass, Flamenco, Latina Woodburner w/ Baque Luar, Inês Loubet and Queen Kong 08/04/2023 - 09/04/2023 @8.00pm The Post Bar, N15 4BP Afro-Latin, Brazilian Brazilian women and non-binary Faro group, mixing percussion and vocals. Karim Baggili: Album Launch 09/04/2023 @8.30pm Green Note Ltd, NW1 7AN Flamenco and Middle Eastern

Trio Flameco! 09/04/2023 @8.30pm Jamboree, WC1X 9HH Flamenco London Bossa Quartet + Brigitte Bertha 14/04/2023 @8pm Piano Smithfield, EC1A 9PN Brazilian, Jazz Interpretation of iconic 1974 bossa nova album ‘Elis and Tom’. Daniel García Trio 14/04/2023 @9.15pm Ronnie Scott’s Jazz Club, W1D 4HT Flamenco, Folk, Jazz Key figure in new-wave Spanish jazz. Emitida Amar Elo 27/04/2023 @7.30pm Barbican Centre, EC2Y Brazilian Currently one of the most influential figures for Brazilian culture, freestyle and rap. King Cassady 04/05/2023 @8.00pm Green Note Ltd, NW1 7AN Flamenco, Jazz Tango Fusión: Celebrating the Genius of Astor Piazzolla 05/05/2023 @7.30pm Temple of Art and Music, SE1 6DR Cuban Bossa Nova - Tribute to João Gilberto by Mario Bakuna 07/05/2023 @8.00pm Green Note Ltd, NW1 7AN Brazilian, Jazz, Bossa Nova Sessa 30/05/2023 The Lexington, N1 9JB Brazilian, Pop.

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EL AÑO FUERA: BARCELONA mÁRIA bRÍZoVá ¿Estás pensando en ir a Barcelona durante tu año en el extranjero? ¡Genial! Este artículo es para ti. Barcelona tiene mucho que ofrecer si decides estudiar allí́, tendrás tiempo de sobra para explorarlo todo. Por supuesto tendrás la oportunidad de explorar todas las atracciones emblemáticas, como la Sagrada Familia o el Parc Güell, pero lo que las guías turísticas no suelen mencionar es que a lo largo del año, al ritmo del paso de las estancias, siempre hay un motivo de celebración. Entre los grandes eventos como La Mercè, los Reyes Magos y La noche de Sant Joan, hay numerosos mercados, desfiles, fiestas y otras festividades. Barcelona siempre está viva, especialmente cuando se mira a través de ojos curiosos. ESTUDIAR EN CATALUÑA - ¿EN QUÉ SE DIFERENCIA? Las clases se imparten en inglés o en castellano, dependiendo de los módulos que eliges, pero fuera de clase, el catalán está tan presente como el castellano. Los dos idiomas son parecidos, pero no iguales, lo cual es algo a tener en cuenta.

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La Sagrada Família

CÓMO DESPLAZARSE Barcelona tiene un sistema de transporte bien conectado, pero mi forma favorita de moverme era en bicicleta. Hay muchos carriles bici seguros, la ciudad es relativamente llana y nunca te cansas de recorrer sus bellos monumentos. HAN TERMINADO LAS CLASES ¿Y AHORA QUÉ? Cabe mencionar un poco sobre el entorno del campus principal de la UPF. Justo al lado está el Parc de la Ciutadella, y si no quieres relajarte en la sombra, disfrutar de la vegetación o jugar al ping-pong, dirígete al sur - la playa está muy cerca.


CUANDO SE PONE EL SOL Esta recopilación no estaría completa sin mencionar la vida nocturna y el ocio. Entre las mejores zonas para explorar tenemos el barrio del Raval, Poble Sec y Gràcia. En verano, merece la pena ir a un cine al aire libre y ver una película bajo las estrellas.

Genarator, Gracia

UNA DELICIA GASTRONÓMICA La comida aquí es una combinación de las tradiciones mediterránea y catalana - desde los sabrosos platos de marisco, hasta la dulce crema catalana. No obstante, como se espera de una ciudad cosmopolita y multicultural, hay cocina internacional.

Los Bunkers del Carmel

SALIR DE LA CIUDAD Aunque Barcelona tiene mucho que ofrecer, aventurarse fuera de la ciudad puede ser igual de emocionante. Me encantaron los viajes por Cataluña organizados por VL (Voluntariat Lingüístic). Eran viajes refrescantes con gente estupenda.

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ALGUNS PENSAMENTOS SOBRE COIMBRA

ASHWIN HAYES

AS EXPECTATIVAS Quando cheguei a Coimbra, não estava a par da cultura. As minhas expectativas eram baixas. Não conhecia o traje tradicional, nem a Queima (a festa dos estudantes no final do ano). Fiquei surpreendido por haver uma comunidade de Erasmus tão grande, os amigos que tiveram tanto impacto no meu bem-estar. Que havia uma vida tão alegre. Pensava que o meu apartamento, a 30 minutos da universidade, ficava longe, e que teria dificuldades em conhecer pessoas. Pensava que havia uma possibilidade real de passar o semestre sozinho e isolado. Era a minha primeira vez em Portugal, e por isso tudo o que conhecia deste novo país era o que tinha aprendido nas aulas. Agora era o momento de descobrir o que Coimbra ia ser realmente...

A faculdade o dia que o céu foi vermelho

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Uma das sete noites da Queima

AS FESTAS Saí quase todas as noites que estive em Coimbra. A rotina que alguém deve seguir para festejar lá: comprar vinho (aquele que custa 1 euro) antes do Pingo Doce fechar às nove e meia; chegar a casa, tomar banho e jantar; começar a beber com os colegas de apartamento normalmente até por volta das 11, por vezes muito mais tarde; ir ao What's Up Doc? (o bar Erasmus) para beber mais, e encontrar amigos até o bar fechar às 3. A partir daí, o resto seguirá. O passo final é apanhar um kebab e sentar-se nas escadas monumentais às 7 da manhã, a comer. Sentir-se-á como a verdadeira felicidade. Repetir todos os dias, exceto ao domingo.

AS SURPRESAS Benji foi o primeiro e um dos meus melhores amigos de Coimbra. Ele é francês. Estuda francês, e vivia em Paris antes de viver em Portugal. Mas não tinha confiança para falar com ele, até que naturalmente começou a ser mais fácil falar em francês entre nós. Conhecemo-nos no Tinder (sabendo que seríamos apenas amigos) e tivemos uma aula juntos (sintaxe da língua portuguesa). Marcamos um encontro depois da primeira aula a que assistimos, e fomos ao café, ao qual, a partir desse momento, íamos sempre. Ele convidou-me para ir viver no seu apartamento, e em menos de um mês, eu estava a viver com ele. Eu, ele e os nossos companheiros de apartamento tornámo-nos numa família. Do tipo que luta e ama. Havia sempre um problema, um desacordo, mas depois, reconciliávamo-nos sempre. Com toda a honestidade, muitos dos problemas foram iniciados por mim, mas se aprendi algo no meu semestre no estrangeiro, foi como usar as minhas emoções.

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Ashwin e Carlo

A DEPRESSÃO Telefonei a um amigo italiano de Erasmus. O seu nome é Carlo, e vivemos juntos em Coimbra. Ele perguntou-me sobre uma colega de apartamento. O seu nome é Lara, e ela é brasileira. A sua pergunta era "como está a Lara? Ela ainda está deprimida?". Eu respondi "Não, ela parece estar bem! Ela cuida da sua saúde – física e mental". Carlo disse "Eu também ficaria feliz se já não vivesse connosco".

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A SAUDADE A vida nunca tinha sido tão fácil como foi em Coimbra. Não tenho a certeza se alguma vez o voltará a ser. Todos os dias acordava, sem saber de como seria o dia, e ia para a cama a sentirme tão grato por tudo o que tinha acontecido. Estava livre da minha mente, e não tinha compromissos alem de fazer amigos, falar português, e passar o semestre. Admito que só consegui o primeiro da lista, mas com aqueles amigos eu prosperei. Toda a gente conhece toda a gente em Coimbra. E a magia da cidade é que, apenas um ano depois, o meu nome terá sido esquecido, já que um novo grupo de estudantes faz de Coimbra seu. Por esta altura no próximo ano, cada um deles sentirá como eu – agora que estou de volta a Londres. Sentirão exatamente o mesmo que todos os que já passaram por esta cidade sentem - nostalgia, ou como diriam os portugueses, saudade. Ficarei eternamente grato por Coimbra, a universidade mais antiga do mundo lusófono, ter tido um lugar para mim. Coimbra terá sempre um lugar no meu coração.


SIA JANJUA: puerto escondido, méxico 11


UNA LETRA ABIERTA La última vez que te ví, te pedí que no te fueras Que no salieras de mi vida Que no me dejaras Y, por la última vez, me abrazaste diciendo que no querías dañarme Y me dejaste a solas. Hubieron días sanadores En los cuales no me puse a dormir lagrimando Cuando pasaba por las calles viendo las miradas de otros sin pensar En cómo la tuya era más cautivante. Hasta tu rostro he olvidado Pero tu memoria tiene un perfume que no se deja borrar. Ya no puedo evitar reírme Porque ¿Cómo podría odiar a una parte de mí mismo? Aún la traición me está ahogando con sus olas Me empuja, me tira del pelo Y me cura solo pa’ herirme de nuevo Mirando la joyería que me regalaste en un día más soleado En aquel tiempo cuando llevar tu amor era un orgullo. Hoy, una lástima.

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ANDA LAZAR


sean munden - @spacedsco

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OPERACIÓN PEDRO PAN La Operación Pedro Pan fue un programa secreto de la CIA, la Iglesia Católica y el gobierno de Estados Unidos que comenzó en 1960 y se extendió hasta 1962, y que buscaba sacar de Cuba a miles de niños y jóvenes que eran considerados en riesgo de ser adoctrinados por el régimen comunista de Fidel Castro. En total, se estima que alrededor de 14.000 menores fueron enviados a Estados Unidos sin la compañía de sus padres. El nombre de la operación fue inspirado por la historia de Pedro Pan, un personaje ficticio que, según la leyenda, dejó a su familia y amigos para buscar su libertad y aventuras. A pesar de la noble intención de proteger a los niños de los peligros del comunismo, la Operación Pedro Pan ha sido objeto de controversia y críticas por parte de muchos cubanos y de la comunidad internacional. Para algunos, la Operación Pedro Pan fue un acto heroico de salvación de menores que corrían el riesgo de ser adoctrinados y obligados a participar en el sistema comunista. Para otros, fue una medida cruel que separó a los niños de sus familias, les hizo perder su identidad y su cultura, y los sometió a una vida difícil en un país extraño y hostil. 14

JESSICA RATNAYAKE

En cualquier caso, lo cierto es que la Operación Pedro Pan dejó una huella indeleble en la historia de Cuba y en la vida de miles de personas. Para muchos de los niños que fueron enviados a Estados Unidos, la Operación Pedro Pan representó una oportunidad de escapar de un futuro incierto y de tener acceso a una educación y a oportunidades que nunca habrían tenido en Cuba. Para otros, sin embargo, la Operación Pedro Pan fue una tragedia que los separó de sus seres queridos y les hizo perder su hogar y su patria. En conclusión, la Operación Pedro Pan es un tema muy complejo que sigue siendo objeto de debate y controversia en la actualidad. Aunque es cierto que la Operación Pedro Pan buscaba proteger a los niños cubanos de los peligros del comunismo, también es cierto que esta operación tuvo consecuencias graves para las vidas de miles de menores y sus familias. En última instancia, la Operación Pedro Pan es un recordatorio de los peligros de la ideología y de la importancia de proteger los derechos humanos y la libertad individual en todo momento.


POSSEIR LA RÀBIA FEMENINA

MAYA HARRAN

NI GIRLBOSS NI MARE El terme “girlboss” representa un nou model ideal de la dona: no només és la mare perfecta, sinó que també és una empresària que promou el feminisme a través del seu èxit laboral. Amb la creació d’aquestes noves expectatives neoliberals, l’accés als llocs de poder dins de les estructures establertes es ven com a emancipació. Però, què impliquen realment aquests nous models a seguir? És per això que Raquel Elá @Raquel_E31 organitza xerrades on es posarà de manifest que la incorporació de la dona al mercat laboral no l’ha alliberat de la càrrega domèstica ni del problema de la conciliació i això és el que més comenta als seus blocs. La Raquel és mestra i divulgadora a Twitter: @Raquel_E31 - on podeu trobar al seu Blòt i les seves xerrades, inclosa una recent que va fer a la UPF amb motiu del dia internacional de la dona. La feminització de les estructures de poder no elimina la seva naturalesa jeràrquica i opressiva per altres dones: qui recull els cristalls trencats un cop hem acabat amb el sostre de vidre. així doncs, es vol trencar amb els rols i les expectatives femenines.

Si estàs interessat en llegir més: Samanta Villar, periodista i autora del llibre “La carga mental femenina”. Seguint les línies de les representacions actuals del feminisme, fem una ullada a la fantàstica representació de la ràbia femenina a la meva pel·lícula preferida del 2022, i per què és tan commovedora i empoderadora per a les dones joves, i per què és tan saludable veure-la...

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La pel·lícula ha cridat molta atenció. Es presenta i gran part de la discussió al seu voltant s'introdueix sobre l'assetjament escolar. Aquesta pel·lícula tracta sobre l'assetjament escolar, que és fantàstic de veure, i que parla d'una gran part del creixement, especialment com a dona jove.

La ràbia femenina: Xanthe

PER QUÈ HAURÍEU DE VEURE PIGGY I PER QUÈ ÉS MÉS QUE UNA PEL·LÍCULA DE TERROR SOBRE L'ASSETJAMENT ESCOLAR Piggy (Cerdita) és una pel·lícula estrenada l'any 2022, dirigida per Carlota Pereda. Es tracta d'una adolescent amb sobrepès que és assetjada per una camarilla de noies, però un gir dels esdeveniments durant un d'aquests casos converteix aquesta pel·lícula en una pel·lícula de terror.

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No obstant això, el que vull gaudir és com és més estrany que una pel·lícula explori això d'una manera que en representi el costat de la ràbia, passant per la pubertat com a dona i tota la sexualització i la solitud que això comporta, per això aquesta pel·lículax acaba sent un horror. Naturalment. Aquesta pel·lícula és una representació visual, gràfica i dramàtica del turment i la dissonància cognitiva que van experimentar les noies joves: es van portar a terme a la pantalla. Capta el turment, la por i la ràbia que comporta convertir-se en una adolescent, però sobretot en una adolescent que no s’ajusta als estàndards de bellesa, i la solitud que implica això. També, com de jove el món encara pot intentar fetitxitzar-te, cosa que l’assassí li fa al protagonista, sense importar-li entendre’t. El que em va agradar especialment va ser com la pel·lícula va aconseguir de manera magistral mostrar el desig de venjança i interpretar-ho d’una manera desordenada i sagnant alhora que humanitzava el personatge principal.


Suposo que és ràbia femenina, però és ràbia que el món no l'entengui, no li mostri amor. Fins i tot el bitllet d'"amor" que se li dóna a la pel·lícula és fals i es manifesta en un intent de posseir-la i ella, com a dona, ha de matar fins i tot aquest tros d'amor perquè no danyi ni tan sols el seu món. méx a méx veiem la seva tristesa per haver de fer això, però encara la seva ira. La pel·lícula té una durada sense pretensions, però parla de tantes coses en un període de temps tan curt i dolç: del trauma d'arribar a la pubertat de les noies; de tenir un cos; sexualització; i ser un objecte. Aquesta pel·lícula es converteix en un terror slasher perquè així és com se sent un adolescent! I és molt dur perquè tantes representacions de l'adolescència femenina són suaus i dolces. Per tant, aquesta pel·lícula és, en canvi, intensa i crua i gairebé massa real en com subverteix la norma. @pinusflash

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SIA JANJUA: santa marta, colombia


ESCLAVX A LA RAVE

ELISSA VINH

CDMX. BUM, BUM, BUM, BUM... Son las siete de la mañana. El aire es húmedo, dentro del sombrío edificio desafectado,la luz de la mañana no cruza las paredes de hormigón, y el rocío mañanero tampoco. En cambio, de vez en cuando, un raver se sacude el pelo y una lluvia fina de sudor cae sobre los cuerpos que se desatan incansablemente al ritmo. BUM, Bum, Bum, bum…

En la dimensión de la rave, no hay noción del tiempo. La puesta en escena elaborada por la vida nocturna ofrece un espacio comunitario para todxs. Un espacio en el cual se escuchan sonoridades experimentales con influencias musicales latinoamericanas, más rápidas y fuertes que las que se tocan en los antros. Un espacio en el que el despliegue de luces favorece las tinieblas y entabla un juego entre oscuridad y claridad. Un espacio donde uno se siente libre de expresar su sí mismx. De esta manera, la rave se convierte en una zona de resistencia política contra las normas impuestas por la sociedad.

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Desafortunadamente, debido a su carácter rebelde y desafiante, este mundo paralelo prefiere quedarse entre las sombras, detrás de puertas cerradas. La fascinación por los espacios autónomos de esa subcultura de música electrónica floreciente en la Ciudad de México, me llevó a documentarla, llenando rollos tras rollos de película fotográfica. Una vez en el cuarto oscuro, revelé estos momentos recopilados durante mis salidas nocturnas. Durante el proceso químico, las surrealidades eclécticas salieron, literalmente, desde su oscuridad a la luz. Los cuadros, protagonizados por drag queens, hosts, DJs u otros diversos personajes, mostraron un ámbito no regulado por leyes donde los derechos personales y colectivos se estaban expandiendo - una revolución social del underground. 20

Al juntar estas imágenes en una única fotografía, reconstruí un pasillo de mi memoria con varios instantes fugaces que capturé. Con este enfoque, quería llevarlxs a ustedes a un universo alternativo a través de mis recuerdos. Ahora, solo lxs falta colorear las escenas para dar vida en su mente y sumergirse en estos escenarios oníricos en los cuales las restricciones sociales se paran brevemente. Lo que yo veo en estas fotos son esclavxs de la rave de noche y esclavxs de la sociedad de día. Uno por uno, dependiendo del momento del día, nos quitamos y ponemos las máscaras. En una sociedad gobernada por convicciones que ahoga a los grupos marginados, urge una sublevación que nos desencadene del sistema opresivo.


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HOMENAJE A MÓNICA: LA REINA DE BARCELONA La película Mónica del Raval nos cuenta la vida de Mónica del Raval, nombre artístico de Ramona Coronano; prostituta que saltó a la fama por el documental de 2009 dirigido por Francesc Beatriu, en que ella cuenta de las décadas que había ejercido la prostitución. Mónica presenta su autorretrato lúcido y descarnado, no exento de ironía y sarcasmo, lejos de moralismos y destillante naturalidad y franqueza. La película catapultó a su protagonista a la fama. Trata de la vida única de ella como prostituta y su entorno circundante, el colorido y vibrante barrio de 'El Raval’, en Barcelona. Nos enseña a sus amigos, sus clientes frecuentes, y los tenderos del barrio.

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Una de las muchas caricaturas de Mónica

maya harran


Es un autorretrato artístico de una chica originaria de La Mancha, quien desde su llegada hace 20 años ha estado ejerciendo la prostitución callejera en el barcelonés barrio del Raval. La misma Mónica es un icono LGTB y en una figura de la escena más independiente con apariciones en películas como Puta y Amada.

Ramona es famosa en el Raval. Frecuentaba todo el Raval y las Ramblas, donde siempre fue reconocida, ya fuera por su melena rubia platinada, su maquillaje descabellado o su corona de plástico. Así que era solo natural que Bertriu le dedicara esa película que le puso el nombre artístico por el que todos la conocen. En el día de hoy, ya no es prostituta; anunció que dejaba la prostitución en 2015. Pero su legado como la prostituta más famosa del Raval permanece. Famosa en muchas ciudades, y en cada una se la conocía por un nombre diferente: en Ibiza era Marta; en Valencia, Heidi; y en Alicante, Carolina. Mónica siempre ha mantenido que ha ejercido libremente lo que consideraba un trabajo, y cuando saltó a la fama incluso empezó a vender ‘merchandising’ suyo en las calles del Raval.

El Xampanyet, El Born

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Otra de las grandes personalidades del Raval es Carmen de Mairena. Es una artista de performance transexual de setenta y tantos años que sigue el modelo de la gran Sara Montiel. Ella tiene un bar en el Raval lo que se llama Cangrejo, ¡que aún existe! Como otro ícono, apareció en las noticias, por alquilar habitaciones extras de su piso a prostitutas locales para darles un lugar seguro para trabajar. Gracias al homenaje de Kevin Plutón a Mónica, ella incluso tiene su propia canción: “Se puso la corona, y se vive a Barcelona, Mónica Es nuestra diva y reina de nuestra querida Madonna, Mónica Ven a la discoteca conmigo un rato La vida es de cuatro días, Déjate de las tonterías, estación de alegría, Mónica, vive tus fantasías, Mónica Mónica, Tanto rumor, tanto calor, tanto calor y tanto amor Camina por la calle, todos giran a la cabeza, es la Mónica, Vamos la cantada y le siguen con la mirada es la Mónica, Informada y educada, maquillada y coronada es la Mónica, Pintada, retratada, filmada y venerada es la Mónica ¿Qué haremos esta noche casanova?, Sube conmigo ahora a mi morada. La vida es de cuatro días, déjate tus tonterías, Tanta alegría, vive tus fantasías, Mónica.”

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Esto inspiró a mi amigo Unai Ricou (@unai_ricou) que hizo un pequeño proyecto expositivo sobre los cuerpos; la fealdad y la vellosidad de ellos (algo que él personalmente quería señalar al ser mediterráneo) que es la belleza detrás de ellos. Sus pinturas muestran la forma cruda de los cuerpos, los detalles no enseñados y grotescos o inquietantes. En su serie 'Flor', los detalles y la textura creados con las capas y remolinos de la pintura pueden ser desconcertantes. Él hace lo mismo con el color, cómo las partes del cuerpo no vienen todas en un solo color, y a veces vienen en colores desconcertantes.

La vida nocturna de Barcelona


La mayoría de la gente desconfía del Raval, pero me encontré con toda esta hermosa y peculiar cultura que el lugar tiene para ofrecer. Toda la historia detrás de cada tienda y edificio abarrotada en cada rincón del barrio. El empoderamiento de la comunidad se construye. Espero que más personas no tengan miedo de desempacar lo que El Raval tiene para ofrecer. Entonces, la próxima vez que te encuentres caminando por la Rambla del Raval y veas al gran gato gordo, gira hacia Madame Jasmine Bar y encuentra la foto de Mónica.

'Fer panxa', Unai Ricou

'El color respeta la similitud con la carne de referencia, sin embargo aparece la presencia extraña del morado y el amarillo. Precisamente con el uso del color se sugiere, en “La Tita”, lo dionisiaco, estrechamente ligado con el vino, y en “El Chichi”, el aceite, dos sustancias relacionadas con el Mediterráneo: el sol, la fertilidad, el bienestar”. - La Tita y el Chichi.

Una foto de Mónica donde ella permanece honrada y celebrada, al frente del bar ‘Madame Jasmine’, el mejor espacio en BCN por la Rambla del Raval.

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NAZMUL ISLAM, CHICHEN ITZA, MÉXICO


SIA JANJUA: Teotihuacán, méxico

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PA'L MUNDO ENTERO SIA JANJUA En los Grammys de febrero pasado, hubo una polémica en Twitter sobre Bad Bunny, quien fue nominado para el premio Album of the Year, pero perdió ante Harry Styles. En los últimos 3 años, ha sido el artista más escuchado en el mundo, y su álbum Un Verano Sin Ti ha sido reconocido como una obra clave para el desarrollo de la música latina, y sobre todo la cultura puertorriqueña. En el mundo hispanohablante, esto también se ve reflejado en la música que se escucha, pero fuera de estos países, cuesta un poco escuchar las mismas canciones, y que todos reconozcan la letra. Aquí viene la pregunta de quién está escuchando estas canciones. Para la audiencia anglohablante, está muy claro que no podemos ser nosotros aunque algunos de nuestros amigos monolingües reconozcan algunas letras (me refiero a 'Gasolina' de Daddy Yankee), son pocos los que están pidiéndolas al DJ.

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Medellín - un centro mundial de Reggaeton

Más bien, la audiencia hispanohablante representa un porcentaje mucho más grande de oyentes musicales de lo anticipado. Pero también, parece que los países que no son ni angloparlantes ni hispanohablantes también escuchan reggaeton, sobre todo en el resto de Europa.


El rol de aplicaciones como Spotify también es clave - han liderado en la difusión de nuevos géneros musicales para audiencias cada vez más diversas. Pero las aplicaciones tienen sus límites. Mientras más música hay en estas apps, más cuesta encontrar música de géneros nuevos, en idiomas desconocidos. Los algoritmos funcionan para recomendarte la música más parecida a la que ya escuchas, y sigas usando su plataforma. Así, el desarrollo de la música tiene su base en las comunidades reales, y la separación física y lingüística de nuestras comunidades presenta una amenaza a la riqueza y la mezcla cultural. La vida nocturna en Medellín

Por eso, la música está presentando nuevas posibilidades de interactuar con otros idiomas, cruzando nuevas fronteras. La popularidad del reggaeton en los Estados Unidos se puede comparar con la popularidad de géneros como afrobeats en el Reino Unido. La diáspora está difundiendo la música a nuevas partes en una celebración y transformación de esos géneros. Después de todo, el reggaeton tiene sus raíces en el reggae de Jamaica, que tiene sus raíces en los ritmos de África occidental.

Retomando el caso de Bad Bunny y la popularidad creciente de la música latina, se ve reflejado en el desarrollo y la representación de la música estadounidense. Con una población grande de latinos que ya no tienen que conformarse tanto con los requisitos del sistema estadounidense para gozar del éxito, representa un espacio donde creo que vamos a ver nuevos géneros interculturales, que no se definen entre las categorías tan fijas de ‘latino’ y ‘americano’. ¿Y para poder beneficiarnos de ellos? Hay que aprender nuevos idiomas. Hay que hablar con los que están fuera de nuestras microcomunidades.

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O TCHILOLI ISABEL PEREIRA FERREIRA Traição e amor no Tchiloli de São Tomé e Príncipe Tchiloli, é uma mistura de dança e de pantomima. Não é só uma história de morte e traição, mas também uma expressão das artes africanas que explora a música, o movimento e o corpo humano como dispositivos principais de comunicação. Além disso, o Tchiloli é uma tradição que consiste na encenação e uma recreação da história escrita pelo dramaturgo renascentista português Baltazar Dias, Tragédia do Marquês de Mântua e do Imperador Carlos Magno. Esta manifestação cultural não teve origem neste arquipélago, foi trazida para as ilhas no início das plantações da cana-de-açúcar. São Tomé e Príncipe é o nome do arquipélago que fica situado cerca da costa Ocidental de África, aproximadamente a 320 quilómetros de distância do continente africano. São Tomé é a maior ilha deste arquipélago, junto de muitas outras ilhas menores situadas no Golfo da Guiné. EXPRESSÃO DE AMOR E TRAIÇÃO Esta peça dramática tem como tema principal uma relação marcada por traição e amor, expressa a traição de igualdade racial e amor paternal que reflete os interesses pela nação identitária.

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O Tchiloli é uma representação híbrida, que deriva das atuações teatrais de Portugal, razão pela qual o texto dramático se mantém ainda, nos dias de hoje, em língua portuguesa. São Tomé é um país que tem o português como língua oficial, apesar da maior parte da população falar crioulo. Este último resulta de uma ligação entre culturas, dando lugar a uma nova língua que resulta numa identidade distinta. Durante as atuações do Tchiloli, destacam-se várias cenas alternadas de danças e discursos, musicada por uma orquestra de instrumentos tradicionais, numa mestiçagem dos pontos de encontro de duas culturas que coexistem, multiculturalmente, representando as duas culturas em contato e a sua coexistência. Mas os fatores restantes como a dança, a música, o vestuário, e a forma de se representaram, tudo se liga a São Tomé. O seu vestuário, consiste em redes mosquiteiras pintadas, fazendo-se de máscaras. A importância do uso de máscaras consiste em distinguir os sexos já que só aos homens era permitido atuar e participar nas peças de teatro. Esta expressão de cultura dos santomenses permanece em alternativa a outras formas culturais crioulas.


Foto: Marta Lança

Portugal colonizou estas ilhas nos anos 1500, e depois de muitas pessoas em outros países da África terem conquistado sua independência nas décadas de 1960 e 1970, São Tomé e Príncipe também conquistou a sua própria independência em 12 de julho de 1975. Este ato do Tchiloli realiza-se no festejo da independência da sua origem. A história do país de São Tomé baseiase no povoamento da ilha que uma vez era desabitada. No processo de trazer nativos africanos, os portugueses implementaram uma atenuação da sua presença, através das práticas e crenças propriamente portuguesas.

As plantações de São Tomé e Príncipe, também conhecidas como roças, foram uma sombra muito marcante no passado dos santomenses. Costumavam ser muito usadas, mas agora desaparecem por causa da violência que ali acontecia. Estas ‘roças’ servem como um lembrete das coisas ruins que aconteceram durante o período colonial, quando Portugal possuía controle. Os africanos nativos conhecidos como os que foram colonizados e os europeus superiores – supostamente os proprietários das roças, como colonizadores. Quarenta anos após a independência, essas memórias ainda perduram, devido ao desenvolvimento teatral que expõe as realidades da integração de forma mais única com intenção de fomentar respeito.

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EL CENTRO DE SALUD

NAZMUL ISLAM

Alguien robó mi tarjeta. Detuvieron a mi amiga. Y huele muy, muy feo - pero volvería sin vacilar. El Centro de Salud: No una clínica, sino un antro de diversión salvaje. Encontré este club en una mansión de la Roma, uno de los barrios más populares para la mejor vida nocturna en la Ciudad de México. Formado por dos niveles, el antro lleva una tradición okupa, como en los tiempos cuando los punks ocupaban estas mansiones para vivir o, a veces, tener conciertos. En el primer piso flota el olor dulce de cigarrillos, alcohol, y sudor, y en la planta alta tiene la pista de baile, donde cantan los artistas y las bandas. El lugar también funciona para ofrecer una plataforma para nuevas funciones y exhibiciones - aunque viene de raíces punk, en el CDS frecuentemente se puede escuchar secuencias de gótico, post punk, new wave e industrial.

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Además de un ambiente electrizante para bailar, el club tiene una carta famosa de curados de pulques. Con un precio de 2 x $90 (¡pesos, no dólares!) no hay una excusa para no probar una bebida muy mexicana. Nunca tuve que pagar más que $50 - o £2.35 en el momento de escribir este artículo - para entrar; los clubes de Londres tienen las entradas a partir de $200, por lo que hay que aprovechar de esos precios increíbles en el Centro de Salud.


“Te vamos a llevar a la estación, donde puedes pagar la multa de 2500 pesos.” “¿No podemos acordar una solución ahora? “¿Tal vez les pagamos ahora y ya?” “NUNCA - nunca aceptaríamos una mordida. Somos profesionales. Pero… si pudieran ofrecernos algo, ¿cuánto sería?” Como se esperaba, la llevaron en el carro al cajero más cercano del club para retirar la nueva multa de 1250 pesos. Obviamente, todo lo que sube debe bajar, y volví a la realidad después de una interacción tan rara.

Me sumergí en la noche de fiesta cada vez que fui a mi antro favorito de la CDMX, y, desafortunadamente, perdí mis pertenencias mientras me subí al escenario para bailar con el DJ después de haberme pulqueado al máximo. Mientras tanto, la policía detuvo a una amiga por llevar una chela fuera del club - la ley en México dice que no se puede beber en las calles, pero le castigaron simplemente por ‘sospecha de beber’ - y así empezó mi experiencia de extorsión de policía, mientras otra amiga mexicana suplicaba con los agentes…

Sin embargo, todavía recomendaría a cualquier juerguista visitar el Centro de Salud, una de las experiencias más punk en la capital de un país que todas las personas deberían visitar al menos una vez en sus vidas. He vuelto de mi año extranjero un hombre distinto, al experimentar cómo se revientan los mexicanos - por cierto, ¡Saben cómo pasar un buen rato!

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sean munden - @spacedsco 34


A SAIA DA CAROLINA CAROLINA DE SOUSA PEIXOTO A saia da Carolina tem um lagarto pintado…sim Carolina ó – i – ó – ai sim Carolina ó – ai meu bem… Neste Dia da mulher, a artista Carolina Deslandes celebra o empoderamento feminino queima-te com a sua versão da cantiga popular. Antecipando o seu novo álbum “Caos” a artista apresentou uma nova música “A saia da Carolina” que enfrenta o patriarcado e a religião. Com letras como “o patriarcado”, “A história da Carolina é que ela agora veste fato” e “Ser menina é tua sina. Ser mulher é teu legado”. No âmbito do tema Carolina Deslandes reelabora a canção tradicional que faz parte de uma tradição galego-portuguesa e que é normalmente encontrada no ensino pré-primário. Agora esta música infantil tem um novo significado e uma mensagem lindíssima onde fala da igualdade de gênero e da importância da mulher, além disso tem sido descrita como o novo hino nacional da mulher.

Noite e musica (C) António Texeira

Por ser Carolina, desde pequena as pessoas faziam questão de cantar-me esta música sempre, e agora em adulta estou em pulgas com o lançamento desta versão incrível, que encarna tanta a positividade e o empoderamento das mulheres. Viva a todas as Carolinas (mulheres) e lembrem-se “cuidado com a Carolina, que vem com o punho cerrado”.

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LA JACARANDA SIA JANJUA Vas caminando, y desde abajo, Ves las hojas de jacaranda dando vueltas en la brisa. La luz del sol cae por los huecos y te besa la piel. Los pétalos violetas flotan al suelo, y se quedan atascados en los huecos del cemento. Cierras los ojos un momentito, esperando que todo siga igual al despertarte. Sigo intentando capturar cómo me sentía, Cómo el sol brillaba, cómo se saludaban en cada rincón, cómo mis pies me llevaban a donde quisiera. Algún día volveré, empapada en nostalgia.

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CAROLINA DE SOUSA PEIXOTO : la mezquita-catedral de córdoba, españa

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EL VOLUNTURISMO Y LA AGENDA WHITE SAVIOUR

REBECCA LINDSAY

El volunturismo se define como una experiencia turística en la que el viajero trabaja voluntariamente para una organización benéfica, con intención de hacer algo significativo con su viaje. Esta idea parece bien a primera vista, pero en la práctica vemos que el volunturismo no es nada más que otra técnica de conseguir beneficio económico de viajeros jóvenes que no saben mucho del mundo.

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Cuando salí para mi excursión, no sabía nada del mundo. Yo no entendía los asuntos que enfrentaban – y que siguen enfrentando – las comunidades indígenas, ni de la política de las regiones por las cuales viajaba. Según mi experiencia y la de mis amigos que conocí durante mis viajes, esta falta de entendimiento pertenece a la mayoría de los jóvenes que participan en el volunturismo.

Machu Picchu, Perú

Me explico un poco: en 2019, antes de empezar la universidad, tomé un año sabático en el que viajé por Perú y Ecuador a lo largo de tres meses. Fui con una organización que se llama 'Camps International,' que tiene como objetivo construir varios edificios – escuelas, baños, etc – para mejorar la vida de las comunidades indígenas de los países en los que trabaja la organización. El concepto parece bien, hasta que te das cuenta que los clientes de este tipo de viajes son, por la mayor parte, jóvenes blancos, recién salidos de la escuela, con la mochila llena del dinero de sus padres.

Por supuesto, aprendí muchísimo sobre estos asuntos durante mi viaje, y por eso estoy agradecida. Sin duda, mi pasión por los derechos indígenas nació como resultado de lo que vi en Sudamérica. Sin embargo, hay que tener en cuenta el origen colonialista del volunturismo y el complejo de white saviour que todavía persiste. Lo que recuerdo más de mi experiencia en Perú y Ecuador fue la capacidad de construir, crear y sobrevivir que ya tienen las comunidades indígenas. Son maestros de sus oficios, y no necesitan una manada de británicos medio-borrachos – que no han usado un martillo en su vida – para explicarles como hacer nada.

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No me malinterpreten, hay organizaciones que verdaderamente cuidan mucho a las comunidades en las que trabajan. No tengo ninguna duda de esto. Sin embargo, la realidad es que la mayoría de estas compañías son dirigidas por alguien blanco, británico/americano, que no vive en el país y no hace lo suficiente para apoyar las comunidades sino tomar el dinero de turistas. Por lo tanto, el volunturismo no ofrece nada positivo para la lucha de los derechos indígenas.

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Lo que necesitan las comunidades no es el volunturismo. De hecho, no sé completamente lo que necesitan. Pero ellos sí. Por tanto, deberíamos escucharlos en lugar de a cualquier influencer que sube una foto con un grupo de niños africanos con algún pie de foto como ‘giving back!’ Para resumir, el volunturismo corre el riesgo de imponer una agenda colonialista en las comunidades indígenas que han sobrevivido miles y miles de años antes de que llegara el hombre blanco-europeo. Os imploro que escuchéis más a las voces indígenas y, si sentís la necesidad de hacer algo benéfico, que hagáis la investigación necesaria.


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CAROLINA DE SOUSA PEIXOTO : las setas de sevilla, españa


INDEX OF CONTRIBUTORS: EDiting TEAM Carolina de sousa peixoto: 35, 37, 42, back cover MÁria Brízová: 6-7 mAYA Harran: 4-5, 15-17, 22-25 sIA jANJUA: FRONT COVER, 11, 18, 27, 28-29, 36 CONTRIBUTORS ANDA LAZAR: 12 ashwin hayes: 8-10 elissa vinh: 19-21 ISABEL PEREIRA FERREIRA: 30-31 Jessica Ratnayake: 14 NAZ ISLAm: 26, 32-33 REBECCA LINDSAy: 38-41 SEAN MUNDEN: 13, 34 Gracias también a RAQUEL fernández sánchez, Jesús Villalta-Lora, Sofia Azevedo, Aura Téllez Campo Y Fernando de lucas olesti por su apoyo lingüistico en este proyecto.


CAROLINA DE SOUSA PEIXOTO : Lisboa


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