Revista Rio Sport # 20

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ANO.06. #20.DEZ.12.MAR.13

Cirurgia Plástica

Não é só uma questão de estética

Personal

Contagem regressiva para o verão

Minas em Arte

Chico Ferreira, Gina Celeghini, José Maria Ribeiro e Roberto Rangel

Entrevista

Valdelice Neves. Arte e responsabilidade






HĂĄ cinquenta e seis anos fazendo parte da sua famĂ­lia.

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Rua Pernambuco 909 Savassi BH MG (31) 3228 1555 www.solarpresentes.com.br


Índice

18

32

34

60

24

38

70

74

56

10 Editorial e Expediente

56 Paisagismo

12 Comportamento

60 Entrevista - Valdelice Neves

16 Cirurgia Plástica

64 Cultura

18 Beleza

- Salão Clean

66 Superação

20 Direito

- Advogado criminalista

68 Resorts & Hotéis

24 Editorial

- Express Yourself

32 Gastronomia

- Paladares

- Celina Laterza

- Blue Tree Park Búzios

70 Diário de Bordo

- Turquia

74 Roteiro Cultural

- Jerusalém

34 Personal

78 Tatuagem

36 Nutrição

80 Dicas

38 Editorial - Poderio feminino

82 Canto do Livro Indica

44 Minas em Arte

- Chico Ferreira

84 Responsabilidade Social

46 Minas em Arte

- José Maria Ribeiro

88 Aconteceu

48 Minas em Arte

- Gina Celeghini

90 Fotos Alunos

52 Minas em Arte

- Roberto Rangel

92 Crônica

- Fernanda Mello



Editorial

Reveja seus conceitos e delete o preconceito O tema desta edição da Revista Rio Sport é importante e delicado. Às vezes, velado. O préconceito sobre o que nos é diferente impede de aceitarmos a cor, a religião, o bolso vazio, a opção sexual ou a deficiência de alguém. Não sei qual preconceito é mais cruel. A soberania de julgar pela cor talvez seja a mais antiga delas. A (in)diferença no mercado de trabalho, a discriminação social, a eterna luta do SER pelo TER, a exclusão nos esportes ou na dança, um registro na pele ou um olhar torto para uma intervenção cirúrgica pela estética... Aproveitando que estamos próximos do Natal, vamos nos lembrar de praticar o amor, que não é preto e nem branco. Não é homem e nem mulher. E como aqui o diferente não nos assusta, a Revista Rio Sport reuniu, nesta edição, vários assuntos que ainda envolvem o preconceito. Procuramos mostrar tudo isso com seriedade e responsabilidade na vigésima edição da nossa publicação. O Festipen, um festival de música idealizado para ressocializar os detentos, com direito à gravação de CD. E, por falar nisso, veja o outro lado da moeda e mude seu conceito sobre os advogados criminalistas. Tatuagem é coisa séria! E pode devolver a autoestima de uma pessoa que não

Diretor-Geral Marcelo Melo

Expediente

Editora-Chefe Bianca Casadei Melillo

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Jornalistas Clara Bello, Giselle Figueiredo, Luiza Glória, Rita Lopes, Luciana Carvalho Colaboraram nesta edição Alexandre Costa, Fernanda Mello, Juliana Barbosa, Laerte Ferreira Filho Fotografia Fred Muzzi, Henrique Falci Projeto gráfico e diagramação JR Guimarães Design Emocional Revisão Rita Lopes Agradecimentos Andréa Silveira, João Sampaio, Linhares Engenharia, Soraia Bueri Ilustração capa Cris Bolson

gosta da sua cicatriz. As diferentes religiões, em um roteiro cultural pela Jerusalém. Juliana Barbosa assina o comportamento desta edição, como nossa convidada. Cirurgia Plástica não é só uma questão de estética! E sua ajuda é POSITIVA para a Vhiver, que cuida de pessoas soropositivas há 20 anos. Exemplos de superação, os portadores de deficiência física estão sim prontos para o mercado de trabalho e mostram que são DEFICIENTES. Na entrevista, a artista Valdelice Neves fala sobre os trabalhos sociais que realiza junto as comunidades. E para os admiradores da arte, esta edição está imperdível: Gina Celeghini, Chico Ferreira, José Maria Ribeiro e Roberto Rangel. A culinária de Minas e do mundo no restaurante Paladares, que apresenta um novo conceito de self-service. Conheça a unidade do Salão Clean do BH Shopping, os alimentos hiperproteicos e a viagem pela Turquia no Diário de Bordo, de Laerte Ferreira. Muitas dicas importantes, ainda nesta edição: planejamento financeiro para 2013, as indicações da Canto do Livro para presentear neste Natal e... Fernanda Mello com sua crônica sobre o nosso tema central: preconceito! Boa leitura e ótimas Festas! Marcelo Melo

Capa Márcia Muniz (Ford Models MG) veste maiô Cila, short Boudoir, óculos Louis Vuitton Stylist Aline Meni Assistente de Produção Yago Marciano Beauty Marcela Sá Foto capa Henrique Falci A Revista Rio Sport é uma publicação quadrimestral da Thorp Comunicação, em parceria com a Academia Rio Sport. A Revista Rio Sport não se responsabiliza pelo conteúdo de anúncios e matérias pagas. Contato Revista Rio Sport diretor@revistariosport.com.br - (31) 8800.4555 Academia Rio Sport www.riosportcenter.com.br BH – (31) 3286.4106 | RJ – (21) 3325.6644


O que é? O Take Care é um programa de exercícios supervisionados com foco principal em reabilitação cardíaca, metabólica e pulmonar. É gerenciado por médicos e profissionais de saúde, especializados em grupos diferenciados.

Como funciona? O aluno passará por uma consulta médicodesportiva funcional especializada, que avaliará a quantidade ideal de exercícios para a promoção de sua saúde. Após iniciar o programa, ele será monitorado diariamente, através da medição de sua pressão arterial antes e após o exercício, de sua frequência cardíaca em repouso e em esforço, de seu peso e de seu nível de cansaço. Serão fornecidos relatórios médicos periódicos sobre a sua participação, desempenho e evolução durante as atividades.

Quem pode frequentar?

Atividades do programa de exercício supervisionado (PES):

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Atividades com duração de até 60 minutos com exercícios aeróbicos,força muscular, treinamento funcional de propriocepção e flexibilidade.

Atividades lúdicas e uma atividade extra semanal (natação, tênis ou hidroginástica).

Encontros mensais regulares supervisionados sobre temas variados.

Eventos sociais tais como caminhadas, aulões coletivos ao ar livre e outros.

É indicado para aqueles que necessitam de exercícios físicos, orientados e direcionados para uma condição clínica específica como hipertensão arterial, doenças coronarianas, arritmias cardíacas, diabetes, obesidade, dislipidemias, neoplasias, transtornos emocionais (depressão, síndrome do pânico etc.), doenças do sistema imune e afecções do aparelho locomotor (ossos e músculos).

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Comportamento 12

Preconceito, eu?

Foto Fred Muzzi


Seria bem mais fácil e, provavelmente, contaria com um número maior de “curtidas” se adotasse, desde as primeiras linhas, uma postura de ataque veemente a todo e qualquer tipo de preconceito. Merecido, sem dúvida, mas superficial demais. Abordar o assunto exige cuidado. Falar sobre preconceito de uma forma rasa e linear é tão perigoso quanto nos intitularmos "sem preconceitos”. A possibilidade de se esgotar o tema neste texto mostra-se impraticável e, por isso, vamos ao alvo: nós mesmos! Sim, precisamos estar vigilantes quanto às nossas limitações e, apesar de não aprovar, sabermo-nos inseridos em estereótipos construídos há tempos pelos costumes e pela educação de uma sociedade, alicerçados na discriminação, substrato do preconceito. Não aceitarmos a multiplicidade e a diferenciação da espécie humana nos induz a pensar que somos os novos narcisos, todos belos, todos encantados com seus próprios umbigos. O fato é que não aceitamos a diferença! Já vi negro discriminar gordo e gordo discriminar evangélico. Já me peguei avaliando mal, prejulgando. Somos assim: todos vítimas e todos réus! Imperfeitos! Jane Austen, romancista inglesa autora de Pride and Prejudice (Orgulho e Preconceito), escreveu esta bela estória como pano de fundo para destacar uma atitude comum do ser humano: concluir diante as primeiras impressões. Aliás, First Impressions (Primeiras Impressões) era justamente o nome original desse romance. Na estória, os protagonistas, produtos de experiências de vidas tão diferentes incorrem, um com o outro, no mesmo e grave erro: o prejulgamento. Acredito que não gostar disso ou daquilo, não se sentir bem quando inserido em determinado contexto ou grupo, nossas certezas íntimas, nossos princípios pessoais são frutos da nossa experiência de vida, da capacidade (ou não) de avaliação de cada um, da liberdade de pensamento. Mas, o fato de ser contra a liberação da maconha, um posicionamento pessoal, não justifica uma atitude preconceituosa contra aquele que utiliza a erva ou aquele que se posiciona a favor da liberação.

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O que nos faz pensar que podemos ser melhores que os outros? Por que a orientação sexual de um cidadão, que paga impostos como qualquer um, pode lhe excluir direitos? A pergunta já não é nova, mas algumas respostas (e outras perguntas) ainda são deveras espantosas. Recentemente, estive às voltas com empresas de recrutamento de trabalhadores domésticos, segmento laboral cujas exigências para contratação requerem habilidades e atitudes muito distantes do que ouvi do outro lado da linha: "A senhora aceita ‘pessoas escuras’?"Hã? Como assim?". "Eu pergunto é porque têm algumas patroas que não contratam 'pessoas escuras’ ”. Custei a processar. Pensei em que século estávamos. Senti-me envergonhada pela sociedade da qual participo. Bom, já que seguiremos por mais um tempo tão imperfeitos e às vezes até ciosos de nossa superioridade, que tal começarmos a pensar que há um ordenamento jurídico que exige respeito ao próximo, a sua individualidade, aos seus direitos? A ciência e as leis estão a todo instante mostrando àqueles que insistem em resistir a velhos (pré-) conceitos, que há um mundo novo à nossa porta, exigindo mais igualdade na diversidade. Ainda não se convenceu disso? Então, permita-me um convite. Reflita verdadeiramente sobre a sábia Regra de Ouro: “Trate os outros do modo como você mesmo gostaria de ser tratado”!

Juliana Barbosa e Silva (“Barbosa” e “Silva” como tantos outros milhões de brasileiros...)

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Cirurgia Pl谩stica 16

Por Luiza Gl贸ria :: Foto www.scx.hu


Não é só questão de estética! Encarando a cirurgia plástica sem preconceitos Silicone nos seios, correções no nariz, remodelagem corporal. Quem nunca pensou em realizar uma cirurgia plástica para resolver algo no corpo que tanto incomoda? E quem, ao mesmo tempo, nunca foi censurado por manifestar esse desejo? A cirurgia plástica é um procedimento reconstrutor, que, além da melhoria estética do paciente, envolve a recuperação de sua autoestima e a instauração do bem-estar. O cirurgião plástico Dr. Múcio Leão Pessoa de Castro, titular especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, comenta o preconceito das pessoas em relação a esses procedimentos: “As pessoas, e muitas vezes os pacientes, acreditam que quem se submete à cirurgia plástica está se submetendo a um procedimento desnecessário, porque não estaria sofrendo limitações para executar ou exercer suas funções diárias, como estudo e trabalho. Esse tipo de pensamento não leva em consideração as limitações psicológicas e físicas que esses distúrbios do equilíbrio corporal causam a suas portadoras”. A partir da experiência em seu consultório, Dr. Múcio aponta alguns procedimentos estéticos ainda passivos de preconceitos. “É o caso da orelha em abano, uma deformidade congênita que, com a cirurgia, pode ser corrigida levando a uma melhoria estética. É o caso do tratamento de flacidez após gestações e perdas ponderais significativas, e é o caso também dos pacientes com hipertrofia mamária. Essas pessoas convivem com transtornos causados por vários desconfortos, como a dor nas costas, dificuldade para adequar-se em vestimentas

e dificuldades de sociabilização devido à inibição causada pelo crescimento excessivo das mamas”, exemplifica o cirurgião. Para o Dr. Múcio, um dos motivos de tal preconceito em relação aos procedimentos estéticos vem da pressão econômica por parte de toda a população, inclusive das próprias pacientes. Além de serem cirurgias pagas, realizadas em planos particulares, “existe a preocupação em não perder dias de trabalho com um procedimento que não é considerado emergencial”, comenta. Além disso, o especialista aponta que o preconceito está intimamente ligado ao medo: “Existe um desconhecimento da evolução das técnicas cirúrgicas, anestésicas e de monitoramento, as quais a medicina apresentou nas últimas décadas”, aponta o cirurgião. Para acabar com essa cultura do medo e com a ideia de que a cirurgia plástica é um procedimento supérfluo e desnecessário, Dr. Múcio recomenda que os médicos deem sempre informações verdadeiras, para estimular a conscientização da população de que os cirurgiões plásticos são, antes de tudo, médicos. São espertos em uma especialidade cirúrgica que deve ser encarada como tal. “Não há mágica, há boa preparação do paciente e do médico”, defende.

Dr. Múcio Leão Pessoa de Castro é titular especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Saiba mais sobre o assunto no site www.cirurgiaplastica.org.br

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Beleza

Salão Clean

Unidade BH Shopping

Há dois anos o Salão Clean facilita a vida das clientes com seu horário diferenciado. Afinal, uma festa ou um jantar pode acontecer de última hora e, nesse caso, nada mais perfeito do que um lugar a que você possa recorrer, na urgência, pra dar aquela ajeitada no visual. A unidade do Salão Clean, no 4º piso do BH Shopping, funciona até as 22 horas. Perfeito, não é mesmo? São 300 m2 de muito espaço e conforto e uma equipe de 42 profissionais capacitados para atender os clientes com a qualidade que eles merecem. Podologia, estética, depilação, maquiagem, manicure, pedicure,

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Por Bianca Casadei :: Fotos Divulgação


corte, tintura, luzes, sobrancelha, penteados, alisamentos e hidratação. E o melhor: produtos de primeira linha. Para caprichar ainda mais nesse atendimento diferenciado, cafezinho, cappuccino, chocolate quente e biscoitos são servidos durante a permanência no Salão.

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No Clean, o cliente ainda encontra as melhores linhas de produtos do mercado como Joico, Sebastian, Moroccanoil, Tigi, Keune, Senciense, K-pro, entre outros.

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Direito

Advogado Criminalista Vamos rever alguns conceitos? O advogado criminalista é o profissional que atua em ações do Direito Criminal, podendo figurar no polo ativo (acusação) ou, como acontece na maioria dos casos, no polo passivo (defesa). Ele não enxerga o crime como um fator isolado, procurando sempre estudar os fatos que ocorreram antes da ação criminosa, suas circunstâncias, características, consequências e motivos. Ele também não pode, exatamente, julgar as ações do cliente, apenas buscar na lei as referências legais de seu ato. Portanto, é bom que se saiba: direito de defesa não pode ser comparado a acobertamento de atos criminosos. Mas, infelizmente, esse não é o conceito geral alimentado pela sociedade e pela mídia. A visão é justamente oposta, o que acaba gerando preconceitos em relação ao profissional da área. As advogadas criminalistas Daniele de Oliveira Ulhoa, Mariana Carvalhaes Timo e Vilma Gonçalves Nascimento sofrem constantemente com esse tipo de atitude. “Comumente, o criminalista é citado, pela imprensa e pela sociedade, como um dos responsáveis pela violência e caos social. Levianamente, são comparados e igualados aos seus clientes e às causas que defendem. A sociedade muitas vezes vê o criminalista como o ponto de

interrupção da justiça, o início da ilegalidade e, na prática, ocorre o contrário”, argumenta Daniele. “O criminalista é o zelador da justiça, o democratizador das leis, o amparo dos necessitados”, completa. Para Mariana, tendo em vista o trabalho realizado de maneira irregular e imoral por uma pequena parcela de profissionais da área, e em consequência o próprio preconceito emanado pela sociedade em geral, o advogado criminalista ainda encontra dificuldades para atuar perante algumas instituições. “Como, por exemplo, a Polícia Militar, Civil e Federal, e, também, perante os Agentes de Segurança Prisionais, lotados nos presídios e penitenciárias de todo o Estado”, detalha. Preocupada em estimular ações que revertam esse quadro e conscientizem a sociedade sobre a atuação do advogado criminalista, Vilma sugere a melhoria do acesso à informação acerca das atribuições desse profissional. “Além disso, a fiscalização eficiente e a certeza da punição dos profissionais que atuam de maneira ilegal e desrespeitosa, por órgãos como a Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, e as corregedorias, são ações que podem contribuir para diminuir o preconceito sofrido pela classe”, conclui.

As advogadas Daniele de Oliveira Ulhoa, Mariana Carvalhaes Timo e Vilma Gonçalves Nascimento atuam no escritório de advocacia Veritas. Endereço: Rua Rodrigues Caldas, nº 670, sala 802, Bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte/Minas Gerais. Telefone: (31) 3337-3319.

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Por Rita Lopes :: Fotos sxc.hu


Quem faz... aprende a gostar de estudar! Quem aprende a estudar...passa na UFMG.

Seleção de novos alunos para 2013 Exames de seleção aos sábados enquanto existirem vagas.

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Express Yourself

テ田ulos: Louis Vuitton Vestido e Blusa: Boudoir Cinto: Jardin Pulseiras: Camaleoa

Funcional


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Tênis


Jaqueta: Clô Moleton: Adidas Saia: Le Lis Blanc Calça: GoodMood Store

Musculação


Top e HotPaint: Boudoir Jaqueta: Jardin Pulseiras: Camaleoa e Boudoir Colar: Henri Bendel

Ginástica artística


Jaqueta: Balmain Cinto: Boudoir Top Paetê: Clô Meia-calça: Jardin Sandália: Ellus

Skate


Vestido Paet锚: Cl么 Saia: Tiago Carvalho Pulseiras: Boudoir

Slackline


Touca: Yago Marciano Maiô: Cila HotPaint: Boudoir Cinto: Zara

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Pele: Dolce&Gabanna Jaqueta: Clô Moleton: Adidas Cinto: Acervo Colares: Boudoir

Fotografia: Henrique Falci Modelo: Márcia Muniz ( Ford Models MG ) Stylist: Aline Meni Assistente de Produção : Yago Marciano Beauty: Marcela Sá

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Gastronomia

Paladares

Um novo conceito em self-service Aconchegante, agradável e charmosa. Assim é a encantadora decoração em estilo colonial mineiro do Restaurante Paladares, localizado em ponto nobre do Sion: o cruzamento da Avenida Uruguai com a Avenida Nossa Senhora do Carmo. Mas o lugar não impressiona somente pelo bom gosto decorativo. O cardápio variado é o que tem fidelizado os clientes há mais de 12 anos, no mesmo endereço. Aberto de segunda a segunda, o restaurante inova no conceito do tradicional – e prático – self-service. São 22 opções de saladas e grande variedade de pratos e sobremesas. Para o dia a dia, se você não tem tempo de comer em casa, não precisa se desligar da saúde. Almoçar fora também pode ser sinônimo de comida saudável. Japonesa, italiana, mineira, baiana, além do churrasco feito na hora. Uma carta variada de sucos de frutas e orgânicos e vários tipos de cerveja. Para saborear sem dor na consciência, o pudim de leite condensado, receita especial da casa, incrivelmente suave, é o preferido da clientela. A torta de morangos trufada e as mousses também completam a mesa, ao lado dos tradicionais doces mineiros.

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Por Bianca Casadei :: Fotos Acervo

Aos sábados e domingos, é preparado um cardápio especial que inclui risotos, caças, frutos do mar, peixes nobres e vários tipos de moquecas. Imperdível e com lugar de destaque na cozinha do Paladares, a Paella Mineira é feita com paio, linguiça, toucinho, bacon e couve frita crocante e completa esse cardápio especial de final de semana.


Maria Luiza Aguiar, proprietária da casa, cuida de todos os detalhes e revela que no Paladares só entra produto com o selo SIF (Serviço de Inspeção Federal), que garante a qualidade das carnes, legumes e vegetais. Também não é feito o aproveitamento do óleo usado, que é trocado por material de limpeza. E a preocupação com o cliente vai além desse compromisso com a qualidade. O cardápio é variado semanalmente, para que não ocorra aquele “registro” natural do cheiro e do tempero. Assim, não acontece aquela sensação

de que já não se aguenta mais almoçar no mesmo local. Pelo contrário, e Luiza explica o porquê. O tempero! São utilizados aqueles orientais, com uma variedade de mais de 2 mil espécies de sabores e aromas, que permitem ao cliente experimentar diversas sensações. Como cortesia, o cliente encontra uma gostosa mesa com cafezinho, chá, rapadura e broa mineira. Um lugar para se visitar na correria do dia a dia ou num agradável passeio com a família aos finais de semana.

Restaurante Plaza Paladares Av. Uruguai, 20 - Sion - BH Quase na esquina com Av. N.Sra. do Carmo. Tel: (31) 3284 7068 Funcionamento: De segunda a sexta, das 11h às 15h. Aos sábados, domingos e feriados, das 11h30 às 16h. Aceitos: dinheiro, cheque e cartões Visa.

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Personal

Contagem regressiva para o verão Sol, calor, praia e corpo à mostra. É dada a largada para a busca desenfreada pela perda dos quilinhos adquiridos no inverno. Com a proximidade do verão, a procura por academias de ginástica e dietas radicais aumenta. Veja como conquistar a boa forma sem negligenciar a saúde.

TREINO CORRETO O exercício físico regular colabora muito para a qualidade de vida do praticante. Mas é de extrema importância a correta prescrição do mesmo, pois se mal prescrito pode ocasionar graves lesões. Pessoas sedentárias que querem dar início à prática regular de exercício precisam observar sua atual condição. É preciso ir ao médico para se constatarem as reais condições físicas e cardiorrespiratórias e, só depois, sob orientação de profissional qualificado, iniciar a prática do exercício. Para resultados expressivos, devem-se seguir princípios como regularidade, intensidade, duração e tipo de exercício. Escolha uma academia qualificada, com boa infraestrutura

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Da Redação :: Foto Divulgação

e profissionais especializados, perto de casa ou do trabalho. Matricule-se e comece a mexer o corpo! Um programa será eficaz se alterar hábitos sedentários e incorporar-se a uma proposta de vida salutar.

ALIMENTAÇÃO Manter uma dieta saudável é um desafio. Mas tente não cair nos excessos. Para emagrecer, não adianta fazer uma dieta rigorosa e ficar sem comer, pois isso facilita a ingestão compulsiva de alimentos, quase sempre calóricos. Quando ficamos muito tempo em jejum, o organismo reage de maneira inversa, “poupando” calorias ao invés de queimá-las. A reeducação alimentar envolve mudanças no dia a dia, que a longo prazo trazem


hora de exercício. Os eletrólitos perdidos em maior quantidade são sódio e cloro. Para quem não tem o hábito de hidratar-se, é bom carregar uma garrafinha de água, mesmo no dia-a-dia. dia a dia. EE tente tente beber beber goles goles de de água água aa cada cada 20 minutos.

DESCANSO O descanso diário deve ser de qualidade, para a recuperação do desgaste físico e psíquico. Dormir bem (por oito horas) é essencial. O exercício físico tem relação estreita com o descanso. Aqueles que fazem exercício regular têm mais vantagens quando repousam. O coração dos que praticam atividades bombeia mais lentamente no repouso, regenerando-se melhor. Por outro lado, adormece-se mais facilmente quando se pratica exercício. O sono é mais profundo, necessitando-se de menos horas para o corpo restaurar-se. Na atividade física, espere 48 horas para voltar a treinar o mesmo grupo muscular, para que ele se recupere. Caso force o músculo, este entra em processo catabólico (de queima, e não de ganho). O descanso também é de extrema importância para se evitar o estresse. benefícios. Esses hábitos devem ser aplicados por toda a vida e não somente quando se quer emagrecer, para que o peso seja mantido. Para emagrecer de forma saudável, temos que comer de maneira moderada e praticar atividades físicas. Outra regra básica é manter dietas ricas em frutas, fibras e líquidos. Comer saladas, frutas cítricas, alimentos integrais (arroz, pães, cereais, macarrão, farinhas e farelos integrais), carnes brancas ou grelhadas e alimentos light.

É necessário não apenas se preparar para o verão ou para qualquer outra estação, mas manter-se saudável em todos os meses do ano, pois é esse o principal segredo da qualidade de vida.

HIDRATAÇÃO O indicado é beber de dois a três litros de água por dia. O fato de não sentirmos sede não quer dizer que o organismo não precise de água. Quando praticamos exercícios, devemos ter cuidado não só na escolha dos alimentos, como no conteúdo e na quantidade de líquido que ingerimos. Considerando-se que há perda de líquidos e minerais durante o exercício, principalmente nas atividades aeróbicas, a ingestão hídrica deve ser aumentada. Durante a atividade, há perda variável pela transpiração: em média, um a dois litros de líquidos por

Marcelo Melo Personal Trainer Especialização em emagrecimento e diabetes Tel.: 31 8800-4555 marcelomelopersonal@hotmail.com

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Nutrição

Suplementos hiperproteicos: quando e por que consumir

O mito de que carboidrato “engorda” ainda é forte entre os brasileiros. Muitos chegam até mesmo a adotar dietas baseadas somente na ingestão de proteínas. Esportistas e atletas fazem uso de suplementos proteicos, como o Whey Protein (WP), em busca de ganho de massa muscular. No entanto, as proteínas só proporcionarão esse resultado se a alimentação oferecer calorias suficientes, em especial advindas de carboidratos, responsáveis pelo fornecimento de energia.

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Por Clara Bello :: Foto Fred Muzzi | sxc.hu

Em pesquisa realizada no mestrado em Ciências de Alimentos da UFMG, em 2007, a nutricionista Janaina Goston avaliou o consumo de suplementos nutricionais por 1.102 praticantes de atividade física de 50 academias, localizadas em nove regionais de Belo Horizonte. Deles, 36,8% utilizavam suplementos em geral, sendo que mais da metade (58%) consumia suplementos proteicos (por exemplo, WP ou aminoácidos), sem a devida indicação profissional.


Os WPs possuem todos os aminoácidos essenciais e são rapidamente absorvidos pelo organismo, oferecendo os mesmos nutrientes presentes em fontes naturais proteicas como carnes, laticínios e ovos, alimentos que precisam ser ingeridos diariamente. “A dieta do brasileiro em geral é rica em proteína, portanto, é provável que a maioria das pessoas não necessite de suplementos proteicos. Eles são indicados para atletas ou esportistas com alto volume de treinos, em casos de deficiência do nutriente ou em situações específicas individuais”, explica Janaina.

O profissional de nutrição esportiva calcula a ingestão alimentar diária, conforme os objetivos e preferências dietéticas do cliente e, principalmente, pelos objetivos do treino proposto pelo profissional de educação física. Muitas pessoas utilizam os suplementos em grande quantidade de uma só vez, mas há que se ater ao horário e à fase do treino, ao tipo de suplemento e às quantidades. “Manter um fracionamento ao longo do dia e utilizá-los com outras fontes alimentares, como os carboidratos, seria muito interessante. Ao invés de usá-los sozinhos logo após o treino, como muitos fazem, associá-los a fontes de carboidratos de boa qualidade, como frutas ou sucos, pães e cereais, pode ser uma importante alternativa para a adequada recuperação e ganho muscular”, ressalta a nutricionista. Se utilizados de forma correta e orientada, os suplementos hiperproteicos também podem ser prescritos quando se deseja reduzir o teor da ingestão de gorduras da dieta. Em geral, o abuso no consumo de carnes aumenta a ingestão de gorduras prejudiciais à saúde, as denominadas saturadas, responsáveis por aumentar o colesterol e causar doenças do coração. Uma estratégia é adequar a ingestão proteica da dieta, por meio da diminuição da ingestão de carnes e da inclusão dos suplementos proteicos, já que possuem teor de gordura reduzido. “No entanto, deve-se ter muito cuidado. A utilização abusiva de suplementos proteicos pode estar associada à hipercolesterolemia e a outras doenças do coração. Além disso, o excesso de proteínas no corpo pode favorecer o ganho de peso e não necessariamente de massa muscular, a perda de alguns nutrientes pela urina, como o cálcio, o que poderá resultar em osteoporose futura, o aparecimento de gota pelo aumento do ácido úrico no sangue, e ainda exigir muita água para o seu adequado metabolismo pelo corpo. Aqueles que se descuidam da ingestão de água podem facilmente desidratar-se”, completa Janaina. www.janainagoston.com.br

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poderio feminino Vestido: Bárbara Bella Bracelete dourado : Célio Dias Acessórios: acervo

Já não é preciso queimar soutiens em praça pública. Elas estão em todos os lugares. A mulher moderna é assim: bela e corajosa. Está na linha de frente do combate. Luta, sem descer do salto. O concreto mudou de cor. Ficou rosa, da cor do blush.


Vestido: Bรกrbara Bela Casaco: Vivaz Sandรกlia: SCHUTZ Acessรณrios: acervo Calรงa: Hotel


Camisa de seda: Vivaz Saia: Vivaz Acess贸rios: acervo Cal莽a de alfaiataria: Hotel


Camisa de seda: Vivaz Saia de paetê estampado: Victor Dzenk Acessórios: acervo Calça: Hotel


Vestido de couro: Vivaz Acess贸rios: acervo Blazer: Hotel


Vestido: Bรกrbara Bela Acessรณrios: acervo Terno: Hotel

Fotografia: Henrique Falci Beauty: Marcela Faria by Sรก Bonita Stylist: Yago Marciano Modelos: Camila Magalhรฃes e Iomar Tavares (FORD)


Minas em Arte

Chico Ferreira: artista da vida

Você pode estar ou ter passado diante de uma obra de Chico Ferreira e não saber o que se passa por trás das imagens retratadas. Como em qualquer quadro, ali estão impressões da vida de um artista. Caminhos de um mineiro que, desde muito jovem, despontou como um grande nome na cena cultural brasileira.

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Por Giselle Figueiredo :: Fotos Divulgação

Na década de 80, as flores ficaram ainda mais belas em seus quadros. Uma fase admirada pelos críticos, disputada por marchands, decoradores e famosos. Sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do mundo. Estiveram em cenários de novelas globais e até mesmo na Casa da Dinda, em Brasília.


Numa hora dessas vocês devem estar se perguntando: “Como eu poderia ter uma tela desse artista e nem mesmo saber?”. Por meio da serigrafia, processo pelo qual é possível transformar uma tela em milhares de gravuras, levando arte para todos. Existem os que criticam, mas é uma forma de popularizar a beleza estética. Bem, voltemos ao que nos trouxe aqui. Chico Ferreira é naturalista, estilo que retrata a natureza, a liberdade e as coisas da vida como elas são. Nas suas telas, destaca-se a mineiridade. "Minas é um celeiro em todos os sentidos. Suas montanhas, sua história, o cheiro, o sabor e sua cor. Viver Minas é bom demais", descreve, entusiasmado.

Sobre sua técnica, já usou vários materiais. Dedica-se à experimentação contínua, sempre pesquisando novas possibilidades. Atualmente, identifica-se com o acrílico e os pigmentos naturais. Nestes 63 anos de vida, já são 46 dedicados exclusivamente à profissão, com a natureza sempre por perto. Nesse período, já realizou várias exposições. Hoje, não faz mais projetos. Trabalha. "Deixo fluir, aí acontece um tema, uma história e uma exposição". Escultor de sua vida, como ele mesmo se intitula, faz da arte a razão de sua existência. Contatos: (31) 3649 7309 | 9161 0163 chico.ferreira49@gmail.com www.facebook.com/chico.ferreira.923


Minas em Arte

JosĂŠ Maria Ribeiro 46

Por Bianca Casadei :: Fotos Humberto Inchausti


José Maria Ribeiro, ainda criança, já desenhava e brincava com modelagem em argila. Mas foi em 1967 que começou a pintar e, o melhor, a viver de sua pintura. Fez cursos nos primeiros Festivais de Inverno de Ouro Preto, nos quais foi aluno de Emeric Marcier, Haroldo Mattos, Quaglia e Ado Malagoli. Logo no início de sua carreira, recebeu o Prêmio de Pintura do V Festival de Inverno de Ouro Preto, em 1971. Formou-se em Arquitetura pela UFMG, mas acabou optando profissionalmente pela arte. Na mesma universidade em que se formou arquiteto, José Maria Ribeiro foi professor de Pintura na Escola de Belas Artes, e em diversos Festivais de Inverno de Ouro Preto. Sua esposa Fátima é pintora e os dois filhos do casal, Humberto Inchausti e Iara Ribeiro, também são artistas plásticos. Para ele, viver em uma família de artistas, rodeado de pintores, escultores e gravadores, é como ter uma escola dentro da própria casa, o que permite a troca contínua de experiências e influências.

Com talento diversificado, José Maria mostra em suas obras paisagens, composições de objetos e flores, além de mulheres de chapéu pensativas, crianças sentadas ou brincando, personagens que nascem da imaginação do artista. É também muito conhecido por seus retratos: muitos o procuram constantemente querendo ser retratados por ele. Sua arte passeia na tela com tinta a óleo e acrílica, assim como no papel com aquarela, guache, grafite e nanquim. Esses trabalhos já foram vistos em inúmeras exposições coletivas e individuais, no Brasil e no exterior. Para José Maria, existem modalidades artísticas diferentes, com suas características específicas, sendo que uma não anula nem invalida a outra. Assim como o cinema não substitui o teatro, a fotografia não substitui a pintura. Cada arte tem seu enfoque, sua abordagem própria. Contatos: (31) 3681 1023 | 9119 3421 ribeirojosem@yahoo.com.br

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Minas em Arte

Gina Celeghini A criação da “música visual” nas esculturas em cabaças

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Por Luíza Glória :: Fotos Jefferson Soares | Arquivo Museu da Inconfidência | Manoel Guimarães


A arte de Gina Celeghini é livre. Não é moldada por estilos e tendências. Carregadas de cores e movimento, a modelagem com cabaças chama a atenção pela leveza e alegria. “A luta da vida por si mesma já é muito dura, e como antídoto eu uso a minha arte, para flutuar e fazer sonhar, como um lembrete para que a vida seja mais celebrada”, pontua Gina. Antes de chegar aos trabalhos em cabaças, ela começou suas esculturas nas areias do Espírito Santo, onde morou por diversos anos. Quando se mudou para Porto Seguro, na Bahia, conheceu as cabaças por meio dos instrumentos musicais berimbau e caxixi. Ao ganhar três unidades de presente, Gina descobriu a potencialidade escultural desse objeto. “A primeira se transformou numa Sereia e as outras duas se transformaram em duas amigas que dançavam freneticamente”, conta. A técnica da escultura em cabaças, desenvolvida pela própria artista, começa na busca do material na natureza. Gina seleciona, limpa e

trata as cabaças antes de iniciar o trabalho. E é a partir da forma natural e da textura desses objetos que a escultora faz os cortes, agrega e modela as partes, até atingir a formatação desejada. Após a finalização da forma, é a vez dos desenhos, da pintura e de aplicações de metais e pedras. Tudo isso com a preocupação da durabilidade das peças que, segundo a artista, é de extrema importância, principalmente para o mercado de arte internacional, como declara: “Tenho grande preocupação com a qualidade dos materiais que emprego e a duração da obra. Por isso, uso os melhores materiais e técnicas para que as obras possam durar por séculos”.


Os temas principais das esculturas de Gina Celeghini são o mar, a dança e o circo. “Meu trabalho nasce como uma espécie de música visual. A ele, imprimo ritmo e cores”, conta a artista. Característica marcante de suas peças é a dinâmica de movimento, até no que está parado. As cores entram para fechar o conjunto dessa dinâmica energética. E ela não tem medo de usá-las e combinálas ao seu bel prazer. Gina nasceu em Belo Horizonte. Sua formação começou em casa, com pais grandes apreciadores das artes visuais. Desenhar e colorir sempre foram suas atividades favoritas quando criança. Ainda na infância, teve contato com a dança e com instrumentos musicais, como o piano clássico e a flauta. Aos 14 anos, já desenhava e pintava como autodidata, vendendo as primeiras obras como profissional para a Galeria Ornato, em Vitória. Aos 17 ingressou no curso de Artes Plásticas da Universidade Federal do Espírito Santo e aprendeu diversas técnicas em ateliês de artistas como Monika Von Glinsky (cerâmica), Hilal Sami Hilal (papel nepalês), Iole de Freitas (escultura em metal). Mudou-se para a Itália para especializar-se em técnicas de pintura do

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Renascimento e afrêsco, ofício desenvolvido pelo seu bisavô Paolo Celeghini, um famoso pintor de afrêscos da região de Veneza. Viajou também pela Grécia, Turquia, Egito e Israel para realizar estudos em campo. Posteriormente, estudou técnicas de pintura orientais, entre elas a de Pintura Mongólica e Técnica de Pintura Sumiê, com o mestre e artista Sebastião Pimenta. No seu currículo, Gina Celeghini traz quatro prêmios de destaque: o Prêmio de Escultura, concedido pela Fundação Cultural do Espírito Santo; Prêmio de Pintura da Bienal do Recôncavo, concedido pela Fundação Dannemann; Prêmio de Pintura e Conjunto da Obra, ambos concedidos

pela Fundação Cultural da Bahia. Entre as exposições marcantes, ela destaca a mostra “Alegorias do Instante”, realizada em 2010, e o Chapel Art Show, em que participa como convidada pelo terceiro ano consecutivo. Em novembro deste ano, Gina representou o Brasil, como convidada de honra, na oitava edição da Montreux Art Gallery 2012 (MAG), ponto de encontro importante e único para os artistas e galerias, realizado na Suíça Francesa. Contatos: (31) 8427-8588 ginaceleghini@gmail.com www.facebook.com/GinaCeleghiniArte


Minas em Arte 52

Por Rita Lopes :: Fotos Divulgação


Roberto Rangel A forma como meio direto da expressão

Há 42 anos Roberto Rangel dedica-se à escultura. Uma longa trajetória que se mostra de forma muito marcante em suas belas peças, resultantes de um trabalho de grande potencial e talento. Esse renomado artista plástico, nascido na cidade mineira de Martinho Campos, vivencia a arte diariamente, buscando sempre extrapolar limites e conquistar espaços diversos em Minas Gerais e no Brasil.

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Minas em Arte 54

Uma de suas principais características é conseguir extrair uma imagem, uma ideia ou um sentimento de si mesmo e transportá-los de maneira intensa para o material bruto. Dono de uma técnica muito aperfeiçoada, ele opera bem com vários tipos de matériaprima, seja pedra talco, madeira, mármore de Carrara ou brasileiro. Ao final, o resultado é a concretização do desejo do artista: uma peça completa, finalizada em sua essência principal, pronta ao olhar do outro. Dentre os temas abordados, podem-se citar a anatomia feminina desenhada na beleza do bronze e a pureza de indiozinhos figurada no mármore. Segundo Rangel, admirador de Dali e Aleijadinho, “a forma é o meio mais direto da expressão”. E assim ele faz, optando pelo caminho da autenticidade, fruto de suas próprias e livres escolhas pessoais e dentro da arte. Com essa visão, para o espectador ele entrega esculturas poéticas, líricas, esguias, vazadas, que funcionam como respostas às suas internas indagações.


Residindo em Contagem, também cidade mineira, Roberto Rangel cria com base em seus anseios de artista, mas informa que atende pedidos sob encomenda. Seu ateliê funciona em sua própria casa, que torna-se para ele um templo de estadia e de contemplação. Suas últimas exposições foram realizadas em Tiradentes, em 2011 e 2012, e no Centenário de Contagem, também em 2012.

Desde pequeno Autodidata, Roberto Rangel iniciou-se nas artes aos 8 anos, desenhando perfis de rostos em caixotes de frutas. Aos 16, decidiu dar forma aos desenhos por meio da escultura, que não largou nunca mais. A primeira orientação artística veio do escultor Pedro Miranda, que o introduziu na madeira e na pedra-sabão. A partir daí, a carreira tomou impulso, sem interrupção, ganhando reconhecimento e admiradores.

Contatos: Blog: esculturasrobertorangel.blogspot.com E-mail: arte.robertorangel@gmail.com Tel: (31) 3395-5815 / (31) 9267-9430

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Paisagismo 56

Da redação :: Foto Jomar Bragança | Ambiente Lider Interiores Painel de samambaias: ambiente criado pela arquiteta Denise Vilela e inspirado na paisagista Celina Laterza


Celina Laterza

A assinatura de Celina Laterza foi marcante em diversos projetos de decoração de interiores no início da década de 90. Impulsionada pela vocação e pelo estímulo de seus clientes, a exploração de ambientes externos ou naturais foi inevitavelmente desenvolvida por meio de pesquisas e especializações profissionais. A Flores e Muito Mais realiza projetos personalizados e de caráter conceitual, a partir das mais modernas técnicas e tendências do mercado. Contudo, a identidade ímpar de Celina Laterza e Helton Malheiros é o que

garante a qualidade e, principalmente, a exclusividade.

O objetivo maior é implantar e plantar beleza em seus projetos. Procura um diferencial? A Flores e Muito Mais tem vários. Cada trabalho possui uma identidade própria. O sincronismo, desde o alinhamento com fornecedores até o pós-venda, é um de seus principais conceitos. E, para isso, uma parceria fidelizada é importante para garantir o sucesso, desde os profissionais do mercado ao cliente final.

Foto Henrique Falci | Ambiente Lider Interiores Painel de peperônias: ambiente criado pelo arquiteto Renato Yonemoto

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Casa em condomínio em Nova Lima

Condomínio Gran Royalle Confins

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Condomínio Gran Park Vespasiano

Fotos Henrique Falci | Empreendimento Gran Viver Urbanismo (Grupo Seculus)


Projetos personalizados para a sua necessidade, sendo para casa, empresas e condomínios residenciais, sempre cuidando de cada detalhe, do estudo do espaço até a entrega de todo o material a ser utilizado no projeto. Flores e Muito Mais: criamos e executamos vida com amor.

Ponteio Lar Shopping Rod. BR 356, n° 2500 - piso L01 Santa Lúcia Tel. (31) 9112 0370 | 9911 6988

Fotos Henrique Falci | Ambientes Mac Móveis | Projeto de Cristina Morethson e Ângelo Coelho

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Entrevista

Valdelice Neves Arte, meio ambiente e comunidade: parcerias de sucesso!

Ao aliar a arte ao desenvolvimento de pesquisas, Valdelice Neves cria trabalhos que integram a Arte Contemporânea à Responsabilidade Socioambiental. Artista multimídia, escritora e pesquisadora, graduou-se em Artes Plásticas pela Universidade Estadual de Minas Gerais (Escola Guignard) e especializou-se em escultura contemporânea e gravura em metal. Em entrevista à revista Rio Sport, a artista conta detalhes sobre dois de seus projetos.

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Por Luciana Carvalho :: Fotos Loyva Reis | Mário Neves | Valdelice Neves


Como surgiu o Projeto João-Congo? O projeto João-Congo entrou na minha vida por acaso. Eu estava fazendo uma pesquisa sobre a realidade das tribos indígenas na Amazônia, quando, indo para uma das tribos, avistei ao longe uma árvore cheia de bolsas dependuradas, balouçantes ao vento, numa coreografia única que me chamou a atenção. Daquele momento em diante, João-Congo roubou a cena. Mudei o rumo de minha pesquisa e também o rumo de minha vida. Qual é o objetivo do projeto? Tornar esse pássaro mais conhecido e consequentemente mais protegido, possibilitando assim a sua preservação.

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Como esse projeto é desenvolvido e divulgado ao público? Após anos de pesquisa, comecei a reproduzir os ninhos, com fios de cobre, alpaca e outros materiais. Um trabalho instigante, que já foi revelado ao público em diversos locais da capital mineira e do mundo, através de exposições, mostras e intervenções urbanas e naturais. Por meio de esculturas contemporâneas, materializei a natureza, no entorno desse pássaro fascinante e genial. Esse projeto foi premiado? Sim. O Projeto João-Congo me rendeu alguns prêmios em salões de artes visuais e em festival de curtas com vídeo documentário. Outro projeto seu de destaque é A Estética do Grito Transformado em Gesto... Sim, realizo esse projeto com pichadores e grafiteiros de rua. O objetivo é apresentar o talento desses meninos ao grande público, resgatando sua autoestima e possibilitando que eles conquistem, assim, sua cidadania. A consequência desse trabalho é a preservação da paisagem urbana. E por que realizar um trabalho com jovens que se expressam por meio da pichação? Por ter sido educadora, participado ativamente dos problemas da comunidade onde vivi por muitos anos, tive experiência com jovens de periferia e obtive resultados bastante satisfatórios, no tocante à educação, nível intelectual e humano. Excluídos, confusos e sem futuro como se julgam, tento leválos a encontrar o seu espaço e até a sua própria identidade, que consciente ou inconscientemente procuram, dando-lhes voz por meio de seus trabalhos plásticos. Esse projeto também é apresentado ao público? Sim! É uma performance que é apresentada em praças públicas, escolas e em espaços culturais, com projeções em telões, paredes cegas dos edifícios e em caixas pretas. O projeto é um espetáculo multimídia, que nos permite ver e sentir suas mensagens, transcritas por meio de grafites, música e dança. Acredito que uma oportunidade bem orientada pode mudar a vida de jovens e adolescentes menos favorecidos.

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Fotos Valdelice Neves | Mário Neves | Ricardo Aluotto | Mércia N. Mercher


Valdelice Neves (31) 3225.8876 / 9128.6599 val.2.neves@hotmail.com Av. Bandeirantes, 1613 / 101 Mangabeiras – BH /MG

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Cultura

Festipen Música nos presídios: em favor da ressocialização A primeira edição do Festival de Música do Sistema Penitenciário - Festipen foi realizada em 2005, em Belo Horizonte (MG), graças à ideia e à dedicação do então delegado aposentado, o mineiro José Estadeu Costa, falecido em 2010. O objetivo do evento era, muito mais do que uma simples forma de entretenimento, uma possibilidade de ressocialização dos presos, que manifestavam-se (e manifestam-se) musicalmente no dia a dia dos presídios, por meio de palmas, assovios, batuques nas grades ou em caixotes, extravasando pensamentos e angústias.

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Por Rita Lopes :: Fotos Acervo

Sensibilizado por essa rica expressão cultural, Estadeu preparou o projeto e o submeteu à aprovação da Lei Rouanet, via Ministério da Cultura, conquistando sua aprovação. Na estreia desse importante acontecimento, participaram detentos de unidades prisionais de Pará de Minas, São Joaquim de Bicas, Contagem e Ribeirão das Neves. Como fruto das apresentações, em 2006 houve o lançamento do I CD Vozes das Celas. Depois disso, o evento teve sua segunda edição, em 2007, com o também lançamento de mais um CD. A terceira edição aconteceu em 2009, resultando no III


CD Vozes das Celas e destacando, mais uma vez, a relevância do Festipen. Já reconhecido pela sociedade e por órgãos de administração pública, o festival concretizou sua quarta versão e CD, em 2011, obtendo o mesmo êxito e cumprindo seu objetivo de ressocialização, estímulo e valorização de potenciais dos detentos. Mas apesar de todo o sucesso e destacando-se no âmbito de eventos mineiros com cunho e preocupação sociais, o Festipen tem encontrado dificuldades para a organização de sua quinta edição. Ana Paula Bertolini Costa, filha do idealizador do festival, informa que ainda não conseguiu todo o patrocínio suficiente para a realização do evento dentro dos moldes exigidos. “Uma tristeza, já que o maior desejo do meu pai era que o Festipen fosse eterno, que acontecesse para sempre”, lamenta. Ela reforça, saudosa, o empenho e o amor com que Estadeu dedicava-se à proposta, tendo, inclusive, composto o Hino dos Agentes Penitenciários, sempre entoado nas aberturas das edições.

fantástico. Promover a ressocialização dos detentos por meio da música é mostrar para eles, que em algum momento da vida perderam a fé, que há esperança para recomeçar por meio do seu talento. O que mais me chamou a atenção no evento foi a emoção dos familiares. O abraço apertado e o choro contido das mães, irmãs, esposas e filhas, quando o detento apresentava sua música, muitas delas falando de crime, amor, saudade e arrependimento”, relata emocionada. Para ela, o projeto realmente mostrou que por meio da música pode-se conquistar melhorias no comportamento dos detentos e na convivência com outros internos e funcionários dos presídios. Agora é torcer para que o Festipen conquiste os recursos necessários e volte a ser um estímulo para os presidiários de Minas Gerais.

Fé e talento A administradora de empresas, Isabela Boaventura, foi convidada para assistir à terceira edição do Festipen. “Achei o evento

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Superação 66

Deficiente SIM, eles estão prontos para o mercado de trabalho!

Por Luciana Carvalho :: Fotos sxc.hu


Todos os dias pessoas com deficiência física passam por grandes dificuldades. Andar pelas ruas, depender de meios públicos de transporte ou ir a um show: atividades que parecem simples. Para eles, nem tanto. E no mercado de trabalho esses cidadãos também encontram problemas de inserção. Sim! Qualificação e diploma na mão não são garantia de colocação. Isso acontece porque algumas empresas ainda ignoram a necessidade da inclusão, mesmo que o mercado, de forma geral, já esteja mais consciente de suas responsabilidades. Com o objetivo de melhorar esse cenário, foi criada há mais de 20 anos a Lei 8.213/91. Conhecida como a Lei de Cotas, regula no artigo 93 a obrigatoriedade das empresas com 100 ou mais empregados a preencherem seus quadros com 2% a 5% dos cargos, com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência. Esse número deve obedecer à proporção de 100 a 200 empregados - 2%, de 201 a 500 - 3%, de 501 a 1.000 - 4% e de 1.001 em diante - 5%. Uma das empresas que cumprem a Lei é o Colégio ICJ de Belo Horizonte. Com equipe de 115 funcionários, destina 2% de suas vagas aos portadores de necessidades especiais. ‘’Hoje temos em nosso quadro dois deficientes de origem neurológica e dois deficientes físicos ’’, destaca Ademar Fabel, diretor administrativo do Colégio. Ele completa que nem sempre as vagas são preenchidas com facilidade: ‘’Buscamos primeiramente indicações de funcionários do nosso quadro de pessoal sobre o conhecimento de portador de deficiência/ necessidades especiais que queira trabalhar. Quando não conseguimos, fazemos um processo de recrutamento em instituições que trabalham com inclusão dessa mão de obra. ’’ Portador de deficiência neurológica, Glaydson Luciano da Silva superou dificuldades e hoje exerce o cargo de auxiliar administrativo no Colégio. ‘’Participava de um curso de alfabetização e profissionalização. Quando

terminei, fui contratado. Sinto-me muito bem na escola. Desde o início fui muito bem recebido. Pessoas com necessidades especiais precisam trabalhar. Quando surge uma oportunidade, acho que elas se esforçam muito no emprego ’’, comenta. Outra porta de entrada de deficientes no mercado de trabalho são os concursos públicos, que disponibilizam vagas em diversas áreas e oferecem a vantagem dos candidatos concorrerem com pessoas nas mesmas condições. Pensando nisso, o curso preparatório Pro Labore, presente em várias cidades mineiras, ao mudar sua sede de local em 2005 expandiu as instalações, que também previam adaptações necessárias para atender os alunos portadores de deficiência. Foram instaladas rampas, portas mais largas nos banheiros e na entrada das salas de aula, dentre outras melhorias. Quando as empresas inserem deficientes em seu dia a dia mostram que a limitação física não fere a competência, como diz Carlos Cruz, diretor e coordenador pedagógico do Pro Labore: ‘’Um dos objetivos da Carta Magna é exatamente a diminuição das desigualdades sociais, o que despertou inúmeras pessoas, que até então aceitavam suas condições de deficientes com resignação, para o mercado de trabalho e de consumo. Hoje, mais pessoas se sentem úteis e capazes, o que desperta os sonhos até então contidos. E nós queremos tornar possível o sonho de todos os nossos alunos, inclusive aqueles com restrições de mobilidade. Se os concursos preveem regras para atendê-los, os cursos preparatórios também devem estar preparados para recebê-los. ’’ A sensibilização é outro ponto fundamental para eliminar preconceitos e estereótipos, permitindo o respeito e a convivência entre todos os envolvidos. É importante que as empresas se disponham a ampliar sua visão, para que se enxergue mais que uma pessoa com deficiência, ou seja, um profissional que pode ser chefe de equipe ou o maior executivo da companhia.

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Resorts & Hotéis

Blue Tree Park Búzios: o resort que combina lazer e glamour A sofisticação de Búzios ganhou, em agosto de 2012, a assinatura Blue Tree Hotels. A rede hoteleira, presidida por Chieko Aoki, agora está operando um dos maiores e mais completos resorts do Rio de Janeiro: o Blue Tree Park Búzios Beach Resort, localizado na praia de Tucuns, ainda inexplorada, com águas azuis e ideal para amantes de esportes. O grande empreendimento, que ocupa área de 28 mil m² e possui mais de 4 mil m² de espelho d’água de piscina, oferece 335 apartamentos, incluindo nove exclusivos bangalôs à beira-mar, com piscina e jacuzzi privativas, além da maior opção de lazer do destino: piscinas, health club com spa, quadras poliesportivas, de basquete, de vôlei de praia e de tênis, campo de futebol, arco e flecha, pista de skate, trapézio de circo, três pistas de boliche, boate, equipe de entretenimento e uma réplica da famosa Rua das Pedras. Para as crianças se divertirem e os pais curtirem um momento de descanso, há ainda opções de kids club e berçário. O espaço para eventos, com seis salas que podem acomodar até 500 pessoas, vem se posicionando como uma opção estratégica para convenções e congressos. Com tantas atividades, é possível até mesmo realizar uma olimpíada empresarial. Já os eventos sociais podem explorar o cenário paradisíaco da praia ou as diversas áreas ao ar livre. “Queremos trazer para o nosso novo resort o mesmo brilho que Brigitte Bardot trouxe para Búzios, repaginado de ideias e inovações. Nossos hóspedes, nacionais e internacionais, a lazer ou em eventos, terão uma experiência de encantamento, afinal, contamos com uma combinação ideal: um resort completo à beiramar, o charme de Búzios e, agora, o nosso padrão de qualidade”, afirma Chieko Aoki.

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Por Redação :: Fotos Divulgação

PACOTE 4 NOITES: A partir de R$ 890,00 por pessoa em acomodação duplo Deluxe. PACOTE 7 NOITES: A partir de R$ 1.560,00 por pessoa em acomodação duplo Deluxe. INCLUI: - Hospedagem no período mencionado acima com regime alimentar de café da manhã; - Plano de Assistência ao Viajante Assist Card Brasil; - Internet Wi Fi; - Estacionamento; - Gratuidade para 1 criança até 11 anos acomodada em sofá-cama no mesmo apartamento dos pais. FORMA DE PAGAMENTO: 30% de entrada + 4 parcelas iguais em cheque ou cartão de crédito. OBSERVAÇÕES: - Valores em base mínima de 2 passageiros adultos viajando juntos; - Validade: de 02 de janeiro a 30 de junho de 2013, exceto feriados e carnaval; - Consulte: parte aérea, outras formas de parcelamento, categorias de acomodação e datas de interesse; - Todas as tarifas, condições e disponibilidades acima estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. DIFERENCIAL : Mencione a matéria da revista Rio Sport e será brindado com um UP GRADE, sujeito à disponibilidade no momento da reserva.

RESERVAS E INFORMAÇÕES Tel/Fax: +55 (31) 3225-7773 supervisao@zenithe.tur.br Site | http://www.zenithe.tur.br Blog | www.zenithetravelclub.blogspot.com Facebook | www.facebook.com/zenithetravelclub


Blue Tree Park Búzios Beach Resort Av. Tucuns, s/n – Hotel Residência, São José – Armação dos Búzios (RJ) CEP: 28950-000 www.bluetree.com.br

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Diário de Bordo

Turquia O servidor público Laerte de Paula Ferreira Filho tinha um antigo sonho: conhecer a Turquia! Sugeriu o destino a dois amigos e embarcou com eles em uma viagem de 11 dias, passando por Istanbul, Anatólia, onde se localiza a capital Ankara, e depois pelas cidades de Ürgup (Capadócia), Konya, Pamukkale, Aphrodísias, Kusadasi, Pérgamo e Çanakkale. Laerte contou para o Diário de Bordo da Rio Sport sobre a cultura, a gastronomia e os lugares imperdíveis desse maravilhoso roteiro. Pensando em viajar? Esta pode ser uma excelente opção: você vai se surpreender! GASTRONOMIA A culinária foi um dos pontos altos da viagem, até mesmo porque sempre fui adicto à comida árabe, libanesa e turca, que possuem muitos aspectos em comum por utilizarem as mesmas especiarias. Nosso café da manhã era sempre farto, com pães, azeitonas, tomates, queijo branco e mel. Os iogurtes turcos também não podiam faltar, pois foram uma experiência à parte da viagem, de todos os sabores e texturas, preferindo sempre os naturais aos industrializados. As frutas também eram abundantes, principalmente os damascos, as romãs e as laranjas, estas mais avermelhadas, mas doces como as nossas.

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Por Laerte de Paula :: Fotos Laerte de Paula


COMER O kebab, servido como refeição ou como lanche, é a forma de preparo da carne mais tradicional do país, e com a carne de carneiro, a mais desejada. Observei que a berinjela era servida de várias formas, como patê (babaghanoush), em conserva ou mesmo cortada em cubos e cozida, com ou sem carne, todas as variações deliciosas. BEBER O chá de maçã, servido dentro do Grand Bazaar, com maçãs secas prensadas, é uma tradição milenar e deliciosa para as longas tardes. O café turco, entretanto, deve ser experimentado com cautela, já que não é coado. Por todos os lugares encontram-se barracas de sucos naturais, nas quais pode-se experimentar o de romã, um deleite. PROVAR Minha melhor descoberta na culinária turca foram as baklavas, que são espécies de pastéis enrolados com uma pasta de nozes trituradas, envolvida em uma massa filo e banhada em xarope e mel. Há variedades de recheios, como pistaches, avelãs e outros grãos. É algo inacreditavelmente delicioso, um presente sensorial para o olfato, para a visão e para adoçar o paladar... PAPEL E CANETA NA MÃO? INCLUA NO SEU ROTEIRO! NEM O CÉU É O LIMITE Ir à Turquia e não passear de balão na Capadócia é o mesmo que não ter ido. É uma experiência indescritível e única, e apesar do salgado preço de €150, é muito válida, até mesmo para os receosos de altura. Aliás, assim que as amarras

são libertadas, tudo que segue é beleza. O frio da brisa do amanhecer se dissipa com o calor do fogo e os sentidos se voltam todos para admirar as insólitas paisagens extraterrestres que vão surgindo à medida que o balão desliza suavemente. Quando menos esperamos, o céu é tomado por uma centena de balões, o que torna ainda mais espetacular o momento. GRAND BAZAAR Existente desde 1461, provavelmente é o maior e um dos mais antigos mercados cobertos do mundo. Dos dias em que estive em Istanbul, visitei o local todos os dias e nem assim consegui esgotar as mais de 3 mil lojas, todas comandadas por homens, dada a cultura milenar chauvinista que ainda perdura. Lá se encontram jóias preciosas, especiarias, lustres, tapetes turcos, cerâmicas, roupas típicas e todos os tipos de souvenirs.


HAGIA SOPHIA O imponente edifício, construído entre 532 e 537 pelo Império Bizantino para ser a catedral de Constantinopla, já sediou uma catedral católica romana, transformou-se em mesquita entre 1453 e 1931 e, em 1935, transformouse num museu, assim permanecendo. É um grande exemplo da arquitetura bizantina. Seu interior é decorado com pilares de mármore e impressionantes mosaicos de grande valor artístico. Emociona os amantes da história. MAUSOLÉU DE ATATÜRK Na capital Ankara descansa o túmulo do primeiro presidente da Turquia, Kemal Atatürk, que fundou o sistema presidencialista e reformou a política, a economia e a cultura do país. Já visitei muitos túmulos de personalidades políticas ao redor do mundo, como o de Napoleão Bonaparte em Paris, o de Mohammed V, em Rabat, Marrocos, mas este, em especial me marcou, pela grandiosidade e imponência da arquitetura. MUSEU ABERTO DE GÖREME, NA CAPADÓCIA Este imenso parque representa a maior concentração de construções religiosas trogloditas de toda a região da Capadócia e, dada sua importância, foi classificado pela UNESCO como patrimônio mundial em 1985. Ali se encontram tanto paisagens esculpidas pela erosão do vento e da água nas rochas calcárias e vulcânicas, como inúmeras igrejas bizantinas e habitações rochosas que serviram de moradia para os nativos por séculos. Aliás, algumas cavernas que foram transformadas em hotéis e restaurantes valem a visita. Gostaria muito de ter me hospedado em um desses exclusivos hotéiscaverna, então, vejo nisso apenas mais um dos inúmeros motivos para visitar novamente o país. AH, OS TAPETES! Visitamos uma fábrica de tapetes turcos na Capadócia e mudei meu conceito sobre essa peça rústica, tendo em vista a agilidade e a delicadeza com que as artesãs tecem os fios de seda. Tanto as fábricas quanto os vendedores do Grand Bazaar enviam os maiores tapetes para qualquer lugar do mundo - pode confiar nisso -, às suas expensas. Assim, fica impossível não levar um pra casa!


O EFEITO SURPRESA O QUE LEVAR NA BAGAGEM? Viajamos na segunda quinzena de setembro, já que eu havia pesquisado que as melhores épocas para visitar a Turquia seriam abril e maio e setembro e outubro, muito em razão do passeio de balão, que não acontece durante os meses frios, nevosos ou chuvosos. Todavia, em que pesem as previsões de máxima entre 15º e 25ºC, sentimos que a sensação térmica foi muito superior ao anunciado e, assim, tivemos que comprar algumas roupas de verão. Logo, fica a dica de sempre conferir, antes, o clima das cidades a visitar! MADE IN BRAZIL Em um show de danças típicas a que assistimos, uma dançarina de dança do ventre foi anunciada como sendo a estrela da noite. Não para menos, seus três números - dança dos sete véus, dos pandeiros e da espada - sem sombra de dúvidas foram o auge da noite. Curioso, assim que cheguei ao Brasil, ao pesquisar a seu respeito acabei descobrindo que ela é brasileira. Outra dança que me marcou foi a dança rodopiante Mevlevi, pela qual os Derviches tentam alcançar o êxtase religioso. Saiba mais em: www.zenithetravelclub.blogspot.com facebook.com/zenithetravelclub www.zenithe.tur.br

- Não é exigida nenhuma vacina especial para a realização dessa viagem. - Graças a um acordo bilateral entre os países, o governo turco NÃO EXIGE VISTO de turismo para brasileiros, desde que o período de permanência não ultrapasse 90 dias, prorrogáveis por mais 90, ao ano. Assim, e só checar a validade do passaporte e esperar por uma BOA VIAGEM!

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Roteiro Cultural 74

A Sagrada JerusalĂŠm

Por Alexandre Costa :: Fotos sxc.hu


A necessidade de dar sentido à vida, explicar sua origem e a do Universo e o medo do desconhecido levaram o homem a criar as religiões Regidas por sistemas de crenças, cerimônias e símbolos, quase sempre centrados em uma ou mais figuras de entidades divinas e sagradas, as religiões exercem um papel importante na civilização, ao conectar a humanidade à espiritualidade e estabeler regras e valores morais para a sociedade.

Um dos pontos turísticos mais procurados por cristãos que visitam a cidade é a Via Dolorosa, rua situada na parte ocidental da cidade e que começa na Porta de Santo Estevão. Segundo a tradição religiosa, por esse caminho Jesus carregou a cruz até o local da crucifi cação. Ao longo da Via estão marcadas nove das 14 estações da cruz, nas quais ocorreram importantes acontecimentos, até o local onde atualmente existe a Igreja do Santo Sepulcro. É considerado um dos mais importantes marcos da cristandade, pois foi lá que, segundo a Bíblia, Jesus foi crucifi cado, sepultado e ressuscitado.

A Jerusalém de todos Com cerca de quatro mil anos, Jerusalém, cujo nome em hebraico significa “cidade da paz”, é uma das mais antigas cidades do mundo, apresentando uma mistura extraodinária de monumentos, histórias e etnias. Na maioria das atuais propostas de paz para o Oriente Médio está a garantia de preservar Jerusalém como uma cidade que evoca um espírito de ecumenismo, livre de preconceitos e, sobretudo, que mantém a tolerância religiosa.

A Jerusalém Cristã Com origem ligada ao Judaísmo, o Cristianismo está baseado nos ensinamentos de Jesus Cristo, considerado o Filho de Deus que veio ao mundo para libertar a humanidade do pecado. O livro sagrado dos cristãos é a Bíblia e o seu principal símbolo é a cruz, que representa o instrumento da crucificação de Jesus Cristo.

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Roteiro Cultural 76

A Jerusalém Judaica

A Jerusalém Islâmica O Islamismo é uma religião baseada nos ensinamentos do profeta Maomé. Nascido na cidade de Meca, no ano 570, ele era um mercador com o hábito de retirar-se para orar e meditar em montanhas. No ano 610, durante um desses retiros espirituais, recebeu a visita do anjo Gabriel, dizendo que Deus o havia escolhido como o último profeta enviado à humanidade, ordenando que recitasse os versos enviados. Até o ano de 632, Maomé recebeu outras revelações, que foram reunidas posteriormente no Alcorão, o livro sagrado do Islã. Jerusalém é a terceira cidade mais sagrada do Islã, depois de Meca e Medina. Segundo a tradição islâmica, foi em Jerusalém que Maomé teria ascendido ao céu e dialogado com Deus e outros profetas. No local onde se acredita que esse fato ocorreu foi erguida a Cúpula da Rocha, uma das mais belas e imponentes obras arquitetônicas da cidade. Outro importante local é a Mesquita de Al-Aqsa, a maior da cidade, com capacidade para receber até cinco mil pessoas simultaneamente.

Uma das mais antigas religiões monoteístas do mundo, o Judaismo tem suas origens quando Abrahão recebeu uma mensagem de Deus ordenando-o a abandonar a Mesopotâmia e seguir para um novo local, onde seria fundado o povo de Deus, que receberia suas bênçãos e predileção. O princípio básico do Judaísmo é a crença na existência de um único Deus, que criou o universo e tudo o que nele há. A Torá, o texto central da religião, reúne os cinco primeiros livros da Bíblia, cuja autoria é atribuída a Moisés. O principal símbolo do Judaísmo é a Estrela de Davi e o local para realização dos cultos é a Sinagoga. A importância de Jerusalém no Judaísmo começa quando o Rei Davi a tornou a capital do Reino de Israel e Judá. Salomão, filho de Davi, construiu o Templo de Salomão, onde ficava guardada a Arca da Aliança, que continha as tábuas dos Dez Mandamentos. O Templo foi destruído e reconstruído várias vezes, restando dele atualmente o Muro das Lamentações, um dos pontos turísticos mais conhecidos da cidade. Seu nome deve-se ao fato dos judeus irem ao local para orar e lamentar a dispersão de seu povo, após a destruição da cidade pelos antigos romanos. É comum aos judeus deixarem papéis nos pequenos buracos do muro com seus desejos e orações.


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Tatuagem

Desde os primórdios, o homem inventava novas formas de se ornamentar: isso representava uma identidade própria, que podia representar a família a que pertencia ou o seu status dentro da tribo.

Dói, não sai e vicia! É, vicia. Quem faz a primeira, volta para mais uma. No entanto, é preciso ter muito cuidado na escolha do desenho, assim como da parte do corpo e, principalmente, do profissional que vai assinar a obra (sim: é uma arte!). Tatuagem é uma identidade, um registro que expressa sua personalidade. E nem precisa falar que ela só está liberada desde que você tenha mais de 18 anos. Alguns desejos também devem ser analisados com cuidado. Nomes do namorado ou da namorada, por exemplo, não são uma boa ideia. Mesmo que o namoro seja perfeito, ele pode ter prazo de validade. E o “Pedro” não vai gostar de levar o "Léo" preso na sua canela, para o churrasco da faculdade. Se este é o seu caso, não se apavore! Existe solução. E aquele tribal que virou um borrão pode dar lugar a um dragão maravilhoso. A tatuagem hoje não é mais só um enfeite. Tem inclusive ajudado muito na autoestima das pessoas. Por exemplo: nas cicatrizes de cirurgia, numa extração radical de mama, a auréola pode ser reconstruída; para camuflar outras cicatrizes; recolorir a pele de quem tem vitiligo; reconstruir sobrancelhas, lábios e muito mais. Rogério Muzzi, do Estúdio Dr. Tattoo, especializou-se em consertos e

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Por Bianca Casadei :: Fotos Divulgação

coberturas de tatuagens e cicatrizes. Há 14 anos no mercado, já trabalhou em Ibiza (Espanha), Búzios (RJ), Bombinhas (SC), Morro de São Paulo (BA), e há 10 anos está em Belo Horizonte. Com grande experiência nesse segmento de correção, Rogério tem operado com tinta sobre a pele, cobrindo lembranças desagradáveis de uma cicatriz indesejada, que acaba cedendo a vez a um desenho sensacional. “A tattoo camufla em até 100% dos casos, e são incríveis os resultados. Uma cliente me disse uma vez que odiava tatuagens, mas que odiava mais ainda a cicatriz e pediu para sumir com ela", contou Rogério.


Cobertura de tatuagem

Cobertura de cicatriz

Reconstrução de mamilo

O Brasil entrou em alta no mundo da tatuagem em 1998, quando Madona apareceu no clipe Frozen, toda tatuada em henna. Em seguida, outros famosos fizeram tatuagens e, aí, foi o “fim” do preconceito em nome da moda. No ano de 2001, a maioria dos catálogos de estilo continham fotos de modelos tatuados.

Relembrando casos semelhantes, o Dr. Tattoo conta sobre outra cliente que sofreu um acidente de carro e teve uma perda de massa corporal. Ela usava uma faixa para cobrir o buraco, mas hoje recuperou sua autoestima, exibindo um buquê de rosas coloridas. Uma curiosidade interessante é que a pele, onde existe a cicatriz, não possui muita sensibilidade, então, o incômodo é muito menor na hora de tatuar. Ou seja, nesse caso quase NÃO dói, quem SAI é a cicatriz. Mas vicia, do mesmo jeito! E para quem quer aprender a arte ou se aperfeiçoar, Dr. Tattoo oferece curso de tatuagem e piercing.

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Dicas

Um Ano Novo planejado pra você!

Um novo ano se aproxima e, com ele, novas promessas. Cuidar mais da saúde, investir nos estudos, não desejar o mal ao próximo e por aí vai. Nessa época também não faltam as famosas “receitas mágicas”, que ajudam a arrumar um parceiro, emagrecer em 10 dias ou ser promovido no emprego. A coletânea de fórmulas reúne de banhos milagrosos à lista com os principais objetivos e desejos. Não que não sejam válidas, mas para 2013 a revista Rio Sport preparou dicas para uma questão fundamental e muito real para a qualidade de vida das pessoas: o planejamento financeiro. Afinal, não dá para ser feliz com as finanças mal organizadas, não é?

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Por Giselle Figueiredo :: Fotos www.sxc.hu

Segundo Ricardo Ramalho, coordenador e professor do curso de pós-graduação em Gestão Financeira da Faculdade SENAI-BH e professor da pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas - FGV, Universidade FUMEC e do Centro Universitário UNA, “o descontrole financeiro é o líder dos apontamentos para explicar as turbulências nas famílias, a inadimplência no mercado, o alto índice de uso do cheque especial”. Para ele, os conhecimentos básicos de finanças pessoais não devem ficar restritos aos especialistas da área. Qualquer pessoa, independentemente de sua atividade profissional, deve conhecer esses princípios, necessários à administração de sua rotina de finanças.


1. 2.

Poupe! Não existe um número exato, mas é recomendável que você mantenha uma aplicação financeira entre seis e 12 salários em uma instituição financeira. Essa é sua garantia no caso de ocorrer alguma adversidade com seu emprego ou com sua atividade própria.

Elabore melhor o orçamento familiar. Chame a família e mostre claramente o que precisa ser feito e aonde se quer chegar. Em geral, quando comunicamos de forma transparente o que precisa ser feito em prol do grupo, a aceitação é fato.

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Confira as orientações de Ramalho, e lembre-se da dica mais importante: “Para ter e manter um padrão adequado a uma vida financeira saudável, siga-as corretamente. Em caso de não solução, reveja novamente todos os passos, perceba onde está o erro e tente novamente”.

3. 4.

Antes de comprar, faça uma sondagem nos preços. Opte sempre pela compra à vista. Se comprar a prazo, verifique a taxa de juros e se ela é compensadora.

Risque do mapa as compras impulsivas. Elas só o levarão ao descontrole, como o de usar o cheque especial ou usar indevidamente o cartão de crédito.

5.

Faça um plano de aposentadoria com antecedência. Invista em um Plano de Previdência Privada, seja no PGBL - Plano Gerador de Benefício Livre, ou no VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre.

6.

Reveja seus conceitos. O que é realmente importante em sua vida? Quais os gastos que deve ter e manter? Ao perceber suas necessidades e desejos, você fará suas opções e estabelecerá seus propósitos financeiros.

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Canto do Livro Indica

Cozinha de Estar - Receitas práticas para receber - Rita Lobo Em um mundo de fast-food, delivery e comida congelada, cada vez mais as pessoas estão redescobrindo o prazer de cozinhar e de receber convidados em casa. É isso que Rita Lobo tenta recuperar nesta nova edição de Cozinha de estar: Receitas práticas para receber. Com dicas práticas e bem explicadinhas - com o passo a passo -, acompanhadas de fotos de dar água na boca. Ninguém vai errar. E os resultados são surpreendentes. Editora Paralela 240 páginas ISBN 9788565530156 R$ 69,90

Amo Nova York | 150 endereços para amantes da gastronomia - Alain Ducasse Dos cachorros-quentes do Brooklin aos restaurantes mais sofisticados de Manhattan, Alain Ducasse revela uma variedade de sabores, cores, imagens e aromas de todos os quatro cantos do globo: sua própria Nova York gastronômica. Esse belo trabalho de reportagem fotográfica indica seus pontos favoritos, descobertas especiais e delícias da culinária. O chef divulga os melhores produtos de Nova York, histórias de lugares e pessoas e os encontros com elas em sua viagem culinária pela cidade que tem um lugar especial no coração do autor. Editora Senac São Paulo ISBN: 9788539602261 62 Páginas R$ 84,90

Diarios de Frida Kahlo Frida Kahlo Frida Kahlo (1907-1954) teve uma vida permeada por sofrimentos — físicos e emocionais —, que foi fortemente retratada em sua arte. Seu diário, que revela a intimidade da pintora mexicana, é um sucesso no mundo e foi publicado pela José Olympio em 1994, mas retorna ao mercado depois de muitos anos fora de catálogo. Traduzido por Mário Pontes, e com apresentação do crítico de arte Frederico de Moraes, o Diário reúne desenhos coloridos, pensamentos e confissões. Autora de quadros que bateram recordes em leilões e são destaque nos maiores museus do mundo, Frida Kahlo é tema de filmes, peças, nome de lojas, e tornou-se um ícone da cultura pop. Editora: Jose Olympio 280 páginas ISBN: 8503011697 R$ 99,90

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Fotos Henrique Falci


O Natal do Carteiro - Allan Ahlberg Quando chega a época de Natal, o Papai Noel não é o único a arrancar os cabelos abarrotado de tantas tarefas. O carteiro também trabalha em dobro para entregar todos os bons votos e desejos de felicidade - e alguns presentes também. Ao acompanhar a história desse carteiro, as crianças encontram os envelopes recheados de cartas, cartões e presentinhos - como jogos e livros - e aprendem a manter uma tradição milenar que, mesmo com o avanço dos contatos via telefone e principalmente da correspondência eletrônica, nunca perderá a sua função. Editora Companhia das Letras (selo: Companhia das Letrinhas) 36 páginas ISBN: 9788574064420 R$ 42,00

Tudo sobre fotografia

Juliet Hacking e David Campany Este livro vibrante convida você a embarcar em uma viagem inesquecível pelas fotografias mais icônicas da história – imagens inovadoras que se tornaram um divisor de águas na maneira como nos enxergamos e percebemos o mundo à nossa volta. Organizado em ordem cronológica e escrito por uma experiente equipe de críticos especializados, este guia traça um panorama da evolução fotográfica, com seus estilos e movimentos mais importantes. Editora Sextante 576 páginas ISBN 9788575428252 R$ 59,90

Viajante Chic! - Livro tipo “Moleskine” Gloria Kalil Viajante chic! é o melhor companheiro de viagem que se possa imaginar, seja você um viajante calejado ou um marinheiro de primeira viagem, seja sua viagem um bate-pronto de trabalho ou uma mais longa, de puro lazer. Aqui você encontra todo tipo de dicas — de documentos e acessórios que não podem faltar na bagagem até como proceder em aeroportos, cruzeiros, excursões e hotéis, mostrando ainda uma forma fácil e prática de arrumar suas malas. É a sua garantia de se sair bem daquelas situações inusitadas que sempre acontecem, em qualquer viagem. Editora Ediouro 168 páginas ISBN: 9788522012442 R$ 49,90

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Responsabilidade Social

Grupo VHIVER O GRUPO VHIVER surgiu em 1992 com o intuito de criar um espaço de convivência e troca de experiências entre pessoas que vivem e convivem com o HIV/AIDS. Com o passar do tempo, a instituição ampliou seu leque de atuação e, hoje, oferece amparo aos usuários no combate aos malefícios do vírus nos aspectos físicos, psicológicos e sociais. Por meio dos projetos e ações que desenvolve, o GRUPO VHIVER objetiva proporcionar qualidade de vida aos soropositivos e dar a eles novas possibilidades de inserção social. Considerada umas das mais importantes ONGs de AIDS do Brasil e reconhecida internacionalmente por organizações como UNICEF e Unaids (ONU para AIDS), o GRUPO VHIVER promove diversas atividades, alcançando o número de 11.623 atendimentos por mês, de pessoas que vivem com HIV/AIDS, seus familiares e amigos, proporcionando-lhes qualidade de vida e igualdade de direitos. Desde 2003, o VHIVER é citado no catálogo HIV & Aids Services Worldwide, na lista de entidades-chave para o combate à epidemia no Brasil. INFORMAÇÕES SOBRE COMO AJUDAR OU FAZER DOAÇÕES: NO CONTATO ABAIXO. GRUPO VHIVER - Av. Bernardo Monteiro - 1477 Funcionários – BH Telefax: (31) 3271-8310 / (31) 3201-5236

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Por Redação :: Fotos Divulgação


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Soraia Bueri, Diretora-Presidente do Grupo Rio Sport, recebeu o prêmio ACIBARRA EMPREENDEDOR de 2012. A solenidade, que aconteceu no dia 29 de novembro, é uma realização da Associação Comercial e Industrial da Barra da Tijuca. O prêmio foi criado para homenagear as pessoas que se destacaram durante o ano, em sua área de atuação. A empresária recebeu o reconhecimento pelo trabalho que realiza à frente da Academia Rio Sport há 20 anos. São 8 unidades na Cidade Maravilhosa, 1 filial em Belo Horizonte e mais 2 unidades estão sendo construídas (RJ). A homenagem a esta grande mulher foi, sem dúvida, um mérito reconhecido pela sua competência, profissionalismo e responsabilidade com a qualidade de vida dos clientes que completam a família Rio Sport.

Coluna social

Soraia Bueri é premiada no prêmio ACIBARRA empreendedor do ano 2012

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Aconteceu Super 4

Festa de Gala

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Rio Sport Barra | 27 de Outubro

Rio Sport Barra | 1ยบ de Dezembro


Festival de Dança

Halloween Recreio

Festival de Natação BH

Teatro Antônio Fagundes | 18 de Novembro

Rio Sport Recreio | 31 de Outubro

Rio Sport BH | 27 de Outubro

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Belo Horizonte


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Rio de Janeiro


Crônica

Preconceito: em que século você vive? Não existe, em minha opinião, nada mais asfixiante do que o preconceito. Não interessa pelo que seja. Discriminar pessoas, lugares ou tradições porque não correspondem ao nosso ideal é – no mínimo – desrespeitoso. Cada um deve ter sua liberdade de SER. E de viver. E não estou falando apenas de raça, sexo ou religião. Estou falando de preconceitos que vão muito além do fato de sermos negros, brancos ou amarelos. Hetero, bi ou homossexuais. Católicos, protestantes ou espíritas (sei que a lista é grande, mas não é nisso que vou me focar). O que quero dizer é que infelizmente a sociedade (e nós mesmos) rejeitamos tudo o que nos é diferente. Principalmente no amor. Criticamos quem está solteiro (se estamos casados). Fazemos piadinhas com quem resolveu chutar o balde e começar de novo (e não temos coragem de mudar nem a cor do esmalte). Viramos a cara para quem não quer ter filhos. Recriminamos quem faz sexo demais - ou de menos, dependendo de como anda a vida entre quatro paredes. Na verdade, todo comportamento que foge a um padrão preestabelecido nos traz medo e insegurança. Aí eu pergunto: por quê?

Em busca de respostas (que nunca me satisfazem totalmente), fui a uma palestra da psiquiatra e escritora Regina Navarro, que me despertou para o outro lado da moeda. Segundo ela, o contexto histórico e cultural de uma época dita os preconceitos da maioria das pessoas em relação ao amor e ao sexo. Pensando assim, será que realmente estamos no século 21? Ou será que vivemos um pouco na Idade Média, ou um pouco no Iluminismo, com rótulos que vêm nos perseguindo durante milhares de anos? Bom, está aí uma coisa a se pensar: a queda da sociedade matriarcal. O surgimento do machismo. O amor idealizado (que tanto sofrimento provoca). A vergonha do próprio corpo. A culpa ao prazer. O poder da religião como instituição... São tantos estereótipos antigos e que parecem conviver pacificamente com quem somos hoje, apesar de sermos considerados tão... “modernos”. É. Sem dúvida, conhecer a nossa história é entender um pouco quem somos. E quem podemos nos tornar num futuro próximo. Sendo assim, termino este texto sem nenhuma conclusão, apenas com um convite: vamos reavaliar NOSSOS CONCEITOS e descobrir onde – ou, precisamente, em que século - eles moram.

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Por Fernanda Mello :: Foto www.sxc.hu



De frente.

De costas.

De ladinho.

De passeio.

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