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Contexto - Jornal do Agrupamento de Escolas de S. Miguel • Número 6 • Dezembro de 2011

Dia de S. Miguel No dia 29 de setembro de 2011 houve a celebração do dia de S.Miguel na minha escola. Foi pedido a todos os alunos para contribuírem com alguns bens alimentares, roupas, brinquedos, etc... para serem distribuídos pelos mais necessitados. Foi também entregue o Diploma de Mérito aos melhores alunos. Eu também fiz parte do grupo. Os “stores” que organizaram a entrega dos diplomas começaram por chamar os alunos do quarto ano e, quanto mais se aproximava a minha vez de subir ao palco mais nervosa me sentia. Quando ouvi “6ºA” , o meu nome e as palmas, senti uma grande alegria!... Pensei nos meus pais que de-

viam estar muito orgulhosos de mim. Pensei ainda em todos os meus professores que me têm acompanhado desde o primeiro ciclo até hoje, no meu percurso escolar, a quem agradeço e dedico este diploma. Na minha frente, os meus colegas demonstraram que, também eles, se sentiam felizes por mim… Jamais esquecerei o olhar e o sorriso do meu diretor de turma quando foi chamado para subir ao palco: ia com ar de satisfação. Em casa revi o diploma, o porta-chaves e o livro e isso incentiva-me a continuar... Tânia Esteves 7.ºA N.º 20

ditorial Iniciado mais um ano letivo cá estamos mais uma vez no Contexto. Um contexto, agora sem c maiúsculo que a vida não está para brincadeiras como muito se ouve dizer por aí á tripa forra… No começo de mais um ano não quisemos deixar cair por terra um projeto que, em nossa opinião, é de interesse fundamental para a Escola. Aliás, esta não é apenas a nossa opinião. Foi também a dos inspetores que no ano transato nos visitaram e apontaram o Contexto como um dos pontos fortes observáveis na escola. Como já repararam o Contexto reduziu-se. E reduziu-se, não porque não haja matéria-prima para bem mais, não porque não exista matéria humana para trabalhar ainda mais, não porque a vontade tenha desfalecido, mas… Que raio de palavra esta, o mas, que nos leva sempre a desdizer hoje aquilo que gostaríamos fosse o amanhã!.... Mas, mais uma vez, o mas, a conjuntura nacional invadiu

também a Escola, esta e as outras, e, perante ela, houve necessidade de fazer opções. E, como sempre acontece nisto de ter que optar, a decisão é dolorosa. Esta também. Pesados os prós e os contras, conhecedores da importância pedagógica do Contexto, optámos por fazer. Como diz o povo “quem não tem cão, caça com gato” e aqui está o sexto número do Contexto num contexto que nos agradaria fosse outro… Já agora, que o tempo é de votos, aqui vai um de esperança nas palavras do poeta: atrás de tempos vem tempos e outros tempos hão-de vir… O Clube de Jornalismo


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No Centro de Dia da Estação No dia 3 de outubro de 2011, fomos ao Centro de Dia da Estação. Quando chegámos, fomos para o palco treinar baixinho. Depois, os idosos chegaram e nós começámos a ler a história “Adivinha o Quanto Eu Gosto de Ti”, de Sam Mc Bratney. Em seguida, foi feita a apresentação de um PowerPoint, que teve como música de fundo “Adivinha o Quanto Gosto de Ti”, de André Sardet. Após esta apresentação cantámos a música “O lindo outono”. No final, foi a vez de os idosos dizerem quadras, poemas antigos, que aprenderam quando eram pequeninos. Para terminar a visita foi-nos oferecido bolo e sumo de laranja. Gostámos muito de ir ao Centro de Dia da Estação. Foi uma tarde diferente! Esta atividade insere-se no projeto “Partilha de Afetos e Troca de Saberes”, iniciativa da Escola Básica da Estação em articulação com a Biblioteca Escolar Nuno de Montemor e que tem como principal objetivo a partilha de experiências e saberes entre os mais novos e os idosos. Esta foi a primeira atividade do projeto que teve como base a partilha de leituras. Turma 3ºC - EB da Estação

A visita dos cozinheiros Dia 20 de outubro de 2011 vieram à nossa escola uns “culinários” da Escola de S. Miguel. Fizeram-nos dois cozinhados. Um deles foi com uvas, sumo de laranja, tiras de cenoura e folhinhas de hortelã. A receita deste sumo é assim: primeiro põe-se um bocadinho de uvas, depois três pequenas tiras de cenoura, segue-se o sumo de laranja e por fim hortelã para dar gosto. A panqueca levou iogurte natural e banana às rodelas. A segunda receita é assim: um ovo inteiro, a seguir uma chávena de farinha da marca «Rainha», uma chávena de leite e um bocadinho de sal. Depois deve-se triturar tudo muito bem e deitar na crepeira ou numa frigideira para cozer. A seguir parte-se a banana, põe-se um pouco de iogurte natural na panqueca e juntam-se rodelinhas de banana. As pessoas que fizeram estas receitas maravilhosas foram o Professor Marco e os seus alunos do 1º ano do Curso de Cozinha, a Inês e o Gabriel. Leonor Dias Santos - 3º ano E B do Bairro do Pinheiro

A visita à anta e ao castanheiro

Dia 17 de Novembro, nós e as professoras fomos fazer uma visita a Guilhafonso, Rapoula, Arrifana e Pêra do Moço. Começámos em Pêra do Moço e vimos a anta. Aprendi que uma anta é um monumento funerário. É constituído por cinco pedregulhos ao alto, e um por cima, como se fosse um chapéu. Já existe mais ou menos há 5 000 anos!!! Perto de Guilhafonso, vimos um castanheiro gigante, com aproximadamente 30 metros de altura e mais ou menos 9 metros de largura no tronco. O chão, à sua volta, estava cheio de ouriços e algumas castanhas. Fomos em direção à Rapoula onde vimos várias casas/monumentos em miniatura: um moinho com uma bomba de água, um castelo, um presépio, uma vila com muitas casas. Na Arrifana, percorremos algumas ruas até encontraramos o museu. Quando o encontrámos, para nossa tristeza, estava fechado, por isso regressámos à escola! João Nuno Fonseca Cordeiro - 3º ano

Miúdos e Graúdos na Biblioteca Escolar Nuno de Montemor No dia 31 de Outubro, no âmbito do Projeto Miúdos e Graúdos, a mãe do Diogo Alves, da turma 1ºB, Carla Alves, veio à Biblioteca ler a história “ A Ovelhinha que veio para o Jantar”. Estiveram presentes a turma do 1ºB, as professoras Maria do Céu Baía, Carla de Paula e Carla Tavares. A iniciativa foi motivadora e interessante, a história muito apelativa e educativa. A leitura do livro foi muito cativante. Estas atividades são fundamentais, pelo envolvimento de todos os parceiros educativos, no processo de ensino e aprendizagem dos nossos alunos. Desta forma conseguimos cidadãos mais cultos, assim como desenvolver o gosto pela leitura e pelos livros. No final, uma encarregada de educação ofereceu um marcador de livro a cada aluno. Carla Tavares, professora Bibliotecária. Professora Bibliotecária


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Educação Inclusiva

A Educação Inclusiva baseia-se em quatro ideias-chave: - A Inclusão é um processo; - A Inclusão diz respeito à participação de todos os alunos na aprendizagem, na vida escolar e na comunidade; - A Inclusão implica a identificação e a remoção de barreiras à participação e à aprendizagem (ao nível das atitudes, da comunicação, do espaço físico, do meio socioe conómico entre outras); - A Inclusão baseia-se no princípio de que as escolas são responsáveis por garantir a educação de todos os alunos. Assim, todos os alunos devem aprender juntos, independentemente das suas competências e dificuldades. As práticas de cada escola são diferentes, não existe uma fórmula única que possa ser aplicada por todos, cada escola deve adequar estratégias para a inclusão de todos os alunos. O actual quadro legislativo distingue as necessidades educativas que resultam de desvantagens de ordem social, cultural e económico, possíveis de ser ultrapassados e define para o grupo alvo da educação especial, os Alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação num ou vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social. ( Decreto-lei nº3/2008). Equipa da Educação Especial Professoras Ausenda, Eduarda, Rita, Teresa.

Uma nova lenda da Serra da Estrela Era uma vez um pastor de seu nome Anastácio que, enquanto apascentava as suas ovelhas no cimo da serra, conversava com uma estrela amarela e brilhante. Daí, o pastor ter chamado a esta serra, Serra da Estrela. O rei Chico ouviu tal história e invejoso quis trocar a sua abundante riqueza pela estrela do pastor. O pastor, ganancioso, e farto da companhia das ovelhas, decidiu aceitar a proposta. A estrela, quando soube desta triste noticia, chorou, chorou, chorou e,,, das suas lágrimas nasceu o que hoje se chama Rio Mondego. Um grupo de alunos da Educação Especial

Para Colorir

O cérebro e as emoções As novas pesquisas sobre o cérebro sugerem que as emoções, e não o quociente intelectual, podem ser a verdadeira medida da inteligência humana. Mesmo as teorias cognitivistas mais atuais não conseguem explicar na totalidade quais as qualidades da mente ou do espírito que vão determinar o sucesso comportamental dos indivíduos. Recordando alguns autores, que tiveram impacto na minha formação pessoal e profissional destaco o contributo da obra de António Damásio, o Erro de Descartes, em que nos leva para as relações entre o cérebro e o comportamento ou a inteligência. O cérebro tal como hoje o conhecemos, foi o resultado de uma longa e lenta evolução. É um centro de decisão e de execução que de uma forma combinada e integrada permite ao ser humano receber informações que o tornam apto a organizar o comportamento, a agir e a adaptar-se ao meio. Para compreendermos o seu funcionamento temos que ter em conta a complexidade das suas estruturas, a relação entre as áreas cerebrais e as funções principais e os comportamentos. Um dos importantes centros estudados por Damásio, o sistema límbico é considerado o cérebro das emoções. O autor fala-nos da importância deste centro na regulação dos comportamentos e das emoções. Assim, o normal funcionamento destas estruturas intervêm na regulação do corpo e em todos os processos neuronais em que assentam os fenómenos mentais, como, por exemplo, a percepção, a aprendizagem, a memória, as emoções, os sentimentos e ainda o raciocínio e a criatividade. É o sistema límbico que governa os nossos comportamentos, quando estamos dominados pelo medo, fúria, desejo, paixão, etc...Estamos programados para responder aos estímulos exteriores, que desencadeiam as atitudes e as emoções. O modo como respondemos depende do funcionamento destes circuitos neuronais. As recentes investigações realizadas por Damásio sugerem que indivíduos que sofreram lesões nestes circuitos viram as suas vidas comprometidas, apesar de manterem intacto os sistemas ligados à atenção, memória, linguagem e raciocínio abstracto, não conseguiam tomar decisões pessoais e sociais. Estes estudos provam que os sentimentos são indispensáveis para a tomada de decisões racionais. Segundo o autor para que um cérebro funcione normalmente, a razão não é distinta da emoção. Por outras palavras, o cérebro funciona como um todo, que aprende e evolui como um todo, sendo a emoção um dos componentes essenciais da razão. Durante muito tempo, a emoção foi desvalorizada e considerada como um fator independente da razão ou do pensamento. Partindo destas investigações, parece-nos que podemos concluir que a emoção é o componente fundamental do pensamento racional, é aquele que nos permite tomar decisões. Salete Bento Professora de Educação Especial


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Com ... Textos Crítica por Inês Primo “O Rapaz de Pijama às Riscas” Título original “The boy in the striped pajamas” Autor: John Boyne Editora: Asa. No livro “O Rapaz de Pijama às Riscas”, é retratado o período nazi, na Alemanha. Conta a história de uma criança, Bruno, que vive no seu mundo de inocência, longe da cruel realidade. O seu pai é um soldado nazi e devido à sua profissão, Bruno e a sua família vão viver para outra casa, que ficava situada à frente de um campo de concentração. Desobedecendo às ordens dos pais e traído pelo aborrecimento e curiosidade, Bruno acaba por explorar a zona e encontra, do outro lado da vedação, um menino, Shamuel. Vai visitá-lo todos os dias e criam uma grande amizade. Com as dúvidas a crescer acerca desses “judeus”, do facto de estarem com pijamas às riscas e do mundo onde estes vivem ser tão estranho e diferente do de Bruno, este acaba por atravessar a vedação para ir ter com Shamuel, entrando numa “marcha”e morrendo. Passados uns dias, o pai descobre tudo, revoltando-se e sendo morto também. O “Rapaz de Pijama às Riscas” é, sem dúvida alguma, um excelente romance, que relata de forma diferente mas clara, a cruel realidade da época Nazi.

O que distingue este romance de outros à volta do mesmo tema, é um diferente ponto de vista, o de uma inocente criança que desconhece a verdade que a rodeia, o que vai sugerir uma apreensão da realidade de uma forma mais complexa do que insinua um relato tradicional deste tema. Esta técnica concede ao leitor, a possibilidade de entender o que se vai passando ao longo do enredo de uma forma mais pessoal. O autor usa um discurso rico, mas facilmente percetível, recorrendo frequentemente a recursos estilísticos como a metáfora e a comparação e faz uma excelente caracterização do meio envolvente e das próprias personagens. No entanto, a conclusão da história foi demasiado agressiva tendo em conta o estilo de escrita seguido até ao momento. Desperta no leitor curiosidade e ansiedade à medida que este lê, o que vai criar vontade de ler cada vez mais. Um romance de cortar a respiração, caso contrário não teria este sido traduzido em trinta e quatro línguas distintas, sido nomeado para mais de vinte prémios e ganho cinco destes. Foi também adaptado, posteriormente, para cinema

Espírito desportista Espírito desportista é sinónimo de boa união entre os membros das equipas. É ser solidário com os colegas, é saber ganhar e saber perder. O desporto é muito importante para o bem-estar das pessoas, ajuda a manter a boa forma física, desenvolve a amizade, o espírito de grupo, a camaradagem e a consciência crítica. No entanto, quem o faz de forma desordenada e sem regras pode encontrar muitos problemas. Algumas das regras de um bom desportista: 1. Respeitar as regras. Elas dão-te orientação e clareza no jogo. 2. O objetivo de todos os desportistas é ser o primeiro e ser bom. Se não puderes ser o primeiro, sê bom. 3. Não se pode censurar o desejo de vitória; mau, é

4. Os interesses do grupo estão acima do desejo da fama pessoal. 5.O regulamento é a lei do jogo. Os que participam devem aceitá-lo incondicionalmente. 6. O árbitro representa a autoridade no campo, se não queres acatar as suas decisões, não jogues. 7. Não estabeleças regras para os outros e exceções para ti. 8. Quando um jogador falha é uma equipa que fracassa. 9. Acalma-te e evita os gestos bruscos; eles só demonstram falta de autodomínio. 10. Mantém, mesmo no fracasso, a mente firme e clara. Se cumprires estas regras terás um bom espírito desportista João Pedro - 4º ano da EB do Bairro do Pinheiro


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Dez Perguntas a... Vaz Afonso António Vaz Afonso, natural de Alfaiates, Sabugal, 61 anos, foi professor de Educação Física na nossa escola até se ter aposentado no corrente ano letivo.

1. Se fosse um grão de

pó, onde se esconderia? R: Ficava à mostra, para ser limpo.

2. Se fosse uma flor, qual seria? R: Um cravo.

3. Se fosse para uma ilha deserta, com quem é que não iria? R: Nenhum polítco português.

4.

Se fosse um insecto, qual seria? R: A abelha, sempre produz qualquer coisa de positivo.

5. Quando ouve o despertador,

apetece-lhe… R: Desligá-lo e continuar a dormir.

6. Qual é o seu último pensamento antes de dormir? R: Organizo as ideias para o dia seguinte.

7. Se trabalhasse no circo, o que faria? R: Trapézio.

8. O que é ser raiano?

R: É ter uma cultura muito própria, devido à rudeza da vida daquela região, que se reflete inclusivamente nas festas populares.

9. Da vida de professor, um mo-

mento… Quando acompanhava os alunos em atividades do desporto escolar.

10. Se não tivesse sido professor, teria sido … R: Militar

Conte-nos agora uma breve história engraçada de que se lembre. Na minha longa vida de professor, aconteceram-me várias situações caricatas: num jogo de andebol, quando já tínhamos o jogo ganho e faltavam poucos minutos para acabar, mandei entrar um elemento da equipa, (que normalmente não entrava, por ser mais fraco que os restantes). Antes da entrada, disse-lhe, para que se agarrasse a um determinado adversário, para o marcar, na linguagem desportiva… Com a ânsia de jogar e mostrar bom serviço, pretendendo seguir à risca as minhas instruções, agarrou-se literalmente ao jogador, com unhas e dentes, sem o voltar a largar, provocando a gargalhada geral no pavilhão! Alexandra Costa - 5.A

Rolhas que dão Folhas Rolhas por Quercus – coloca as rolhas de cortiça no rolhinhas da tua escola! Há árvores que dão rolhas? – Sim! Os sobreiros (Quercus suber) produzem na casca, a cortiça que se usa para fazer as rolhas, um excelente vedante natural. Há rolhas que dão árvores? – Sim! A associação Quercus, através do programa Green Cork/ Rolhas que dão Folhas, está a recolher rolhas que revertem para a plantação de milhares de árvores. Participa! Para celebrar o Ano Internacional das Florestas, a Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza) em parceria com a Corticeira Amorim, o hipermercado Continente e a Biological, lançou um desafio às escolas, com concurso “ Rolhas que dão Folhas” através da recolha de rolhas de cortiça para reciclagem. Este projeto ajudará o ambiente de três formas: --redução de resíduos; defesa da rolha de cortiça como produto plenamente ecológico e plantação de novas árvores. Pretende-se sensibilizar toda a comunidade educativa no envolvimento deste projeto, contribuindo para ajudar a reflorestar Portugal e ganhar prémios, pois por cada saco cheio de rolhas entregues, a escola recebe um vale.

Profª Filomena Afonso – Núcleo da Quercus da Guarda


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Com ... Textos Natal com cavaquinho

Poema de Carolina Martinho Um Pouco de Mim Sou uma pessoa feliz à minha maneira Consigo definir o que me faz realmente sentir bem Nos piores momentos sei com quem contar Amigos e família sempre lá para ajudar. Considero-me extrovertida No entanto com um olhar tímido bem visível Aparentemente consigo ser forte Mas não passo de uma pessoa sensível.

O meu interesse pelo cavaquinho começou no quinto ano. Quando o vi no meu livro de música, achei-o muito engraçado..Cheguei a casa e disse à minha mãe que queria um cavaquinho, fui pedindo, pedindo, pedindo… Mas a minha mãe só mo queria dar no natal. Um dia, em Lisboa, encontrámos uma loja de instrumentos musicais e uma amiga da minha mãe ofereceu-mo. Fiquei muito feliz. Desde aí ando a aprender a tocar com a Elisabete. Já sei tocar notas e até algumas músicas. Agora vou tentar tocar mais rápido e acompanhar a cantar, para animar a Noite de Natal…

Sensível e muito transparente Quando estou em baixo mostro tudo aquilo que sou Por vezes entrego-me demasiado às coisas Quando reparo tudo mudou. Sou teimosa, refilona, também impulsiva Digo por vezes coisas sem pensar Passado algum tempo arrependo-me de imediato Se errei admito, espero que me possam perdoar. Carolina Martinho, nº2, 8ºA

Cristiana Vaz, 6º C

Higiene e Saúde na Escola No dia 4 de novembro tivemos a visita, da Higienista Oral e do Nutricionista do Centro de Saúde da Guarda-Gare. Vieram conversar connosco sobre o modo como devemos cuidar dos nossos dentes para os mantermos saudáveis. Para conseguirmos isso, temos de fazer também uma alimentação saudável. O Nutricionista ajudou-nos a perceber porque devemos comer mais de uns alimentos do que de outros. Na segunda parte do encontro fizemos um jogo muito engraçado que se chamava “lanche com estrelinhas”. Alguns alimentos do nosso lanche da manhã ganharam estrelinhas, outros não. Agora, todos os dias registamos as estrelas que ganhamos com o nosso lanche. É divertido porque todos tentamos levar só alimentos saudáveis.

Alunos da EB da Póvoa do Mileu


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Línguajar... ... em Francês

... em Espanhol

Yo soy así Yo soy así Como me estáis viendo. Yo soy así, Con mis ojos color del mar, Del cielo en un día de lluvia, Con mis rizos de oro. Mi moda es mi estilo de vivir. Mi guerra es la paz. Soy más soñadora Que realista, Más alegre Que triste, Más divertida Que aburrida. Mis amigos Mi familia Más importantes que cualquier cosa… Soy sensible y no lo parece, Soy feliz y sí lo parece, Soy habladora y sí lo parece, Soy tozuda y no lo parece, Soy cariñosa y sí lo parece. Soy un enigma y no lo parece. Soy así… Como me estáis leyendo. Ana Soares 9º C

... em Inglês CHRISTMAS Christmas Day - 25th December. Colour the picture

fIND TEN RELATED WORDS


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Da Escola para o Mundo A pedido do Clube de Jornalismo aqui estou eu embrenhada na audaciosa tarefa de falar de mim e dos anos que estudei na Escola de São Miguel. Aventuro-me então pelas minhas memórias e dou de caras com um facto não muito agradável...já lá vão cerca de 22 anos...Céus!...Como passou rápido. Quase não dei por ele. Ao contrário do que acontecia naquela altura, em que o tempo parecia arrastar-se e os anos teimavam em não passar...pelo menos à velocidade que nós desejávamos. Tudo parecia tão longínquo...”9º ano...quando lá chegar...ainda falta tanto...” desabafávamos entre nós, ansiando por esses tempos em que já seriamos “adultos”. Estávamos no ano de 1989 aquando da minha entrada na Escola para frequentar o 5º F. Acabava pois a minha”infância” e inaugurava-se uma nova fase. A escola ficava a alguns metros da nossa casa e todos os dias pela manhã havia um “carreirinho” de alunos que iam da Estação para lá. Era empolgante aquele trajecto feito em grupo!... Hoje esse caminho já não existe, pelo menos tal e qual eu o conheci e percorri durante tantos anos. Os tempos modernos trouxeram a Viceg, o Pólis, prédios e ditaram o fim do caminho de terra batida e cheio de grandes árvores que nós percorríamos pelo menos duas vezes por dia, chovesse ou fizesse sol. Grandes amizades fiz eu, algumas perduram até hoje, outras foram-se perdendo com o tempo e a distância... Daquele tempo recordo a mudança que era transitar para o 2º ciclo e de repente ter vários professores, todos diferentes...Não tenho más recordações de nenhum deles. É claro que, como toda a gente, tive os meus preferidos e aqueles de quem gostava menos, mas nenhum que tenha odiado. Tive mesmo alguns que me marcaram, que foram meus ídolos, que me ajudaram nas horas de maior desânimo...A eles deixo desde já um muito obrigado sentido, pela marca que deixaram na minha vida. Penso que era na altura aquilo que se podia considerar uma aluna responsável, tímida, reservada características que tive de ir atenuando na minha personalidade à medida que cresci... A idade adulta assim obriga!... Ano após ano, entre alegrias e desilusões, amores e desamores, sucessos e frustrações, passaram cinco anos e alcancei finalmente a meta que me tinha proposto aquando da minha entrada no 5º ano. Quando finalizei o 9º ano e tive direito àquilo que chamámos de ”Baile de Finalistas“, realizado no salão da escola. Poder ficar até à meia noite na escola, entre amigos, era importante...porque naquela altura as saídas e a liberdade que tínhamos eram mais controladas do que hoje. Por vezes dou comigo a dizer: “no meu tempo...” E, apesar de não ser assim tão velha, a verdade é que existem diferenças abismais entre o tempo em que fui adolescente e os tempos de hoje.

Terminado o 9º ano, entre lágrimas de saudade e a ansiedade pela nova aventura que se aproximava, preparámo-nos para o Secundário. Chegara a hora de abandonar a C+S, que era na altura para nós um “porto seguro”, afinal tínhamos ali passado cinco intensos anos . Era um grande salto ir estudar para a Guarda: uma nova escola, muito maior, novos amigos, novos professores, novas matérias... grande parte dos meus amigos optaram na altura pela área Cientifico – Natural (o correspondente nos dias de hoje às Ciências e Tecnologias), eu era mais para as letras, pelo que enveredei por outra área. Curiosamente fui encontrar no 10 º ano colegas de turma do 5º F que entretanto tinham mudado de escola. A vida às vezes tem destas coisas!... Ao secundário, repleto de loucuras e aventuras próprias da idade, seguiu-se a universidade. Em 2007, e depois de alguma indecisão, acabei por ingressar naquela que foi a minha primeira opção: Psicologia, na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação na Universidade de Coimbra. Começava assim a minha aventura na cidade dos estudantes, e que aventura!... Guardo recordações fantásticas desse tempo e saudades...muitas saudades. Nesta altura, ao contrário do que acontece quando somos mais novos, já o tempo corre à nossa frente sem nos dar tréguas. Ao estágio no Hospital Pediátrico de Coimbra seguiu-se uma Bolsa de Investigação na Universidade de Aveiro, até ao meu regresso à Guarda para trabalhar como Psicóloga no Outeiro de São Miguel. E aí continuo, já lá vão nove anos. Entretanto casei, curiosamente com um dos meus colegas da C+S, e tive filhos. Dos tempos da C+S guardo boas recordações, e amizades que duram até hoje, pois conheci pessoas que marcaram a diferença e contribuíram de modo decisivo para a minha história. Aos professores Norberto, Clara, Anabela, Brigas, Lucilia, Mimi Proença, Ascensão e a todos aqueles que por lapso de memória não consigo já enunciar, o meu sincero obrigado. Obrigado! Sílvia Pereira, 32 anos, Psicóloga


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O Meu Futuro passou por Aí Um novo ano começou em Setembro, um novo ano com mais responsabilidade, um novo ano com uma vida nova. Um novo ano que comecei numa escola nova, depois de deixar a Escola Básica de São Miguel, que frequentei até ao 8º ano. Este ano, no 9º ano, decidi mudar de ares, apesar de ter pena de ter deixado alguns professores a quem já me tinha habituado. Esta escola marcou a minha vida, foi nela que construí muitas das bases necessárias ao meu futuro, foi nela que passei parte da minha vida escolar, do 5º ao 8º ano, sendo estes os anos em que mais se aprende na escola. É nestes anos que se aprendem não só as matérias que fazem parte do programa de cada disciplina mas também a criar métodos de estudo e, no que toca à nossa vida social, relacionamentos com os outros, educação, e na construção da nossa personalidade que, ao longo destes anos passados e ainda alguns que virão, ainda não é muito bem definida. Além da família e amigos também a escola tem um papel importante na nossa vida e foi esta a escola que ficou gravada no meu percurso escolar. Aqui adquiri importantes bases que hoje me são úteis na nova escola e que me serão úteis no futuro no ensino secundário e universidade, e tudo isto graças aos excelentes professores que tive e que me cativaram o gosto pela escola e pelos livros, que são bichos de sete cabeças para muitos! É também de salientar a atenção e dedicação dos professores para com os alunos dentro e fora da sala de aula. Nesta escola os professores protegem e tentam ajudar ao máximo os alunos, o que é de louvar porque isso não acontece em todo o lado e é uma mais-valia para os alunos (apesar de nem todos o reconhecerem). É um meio pequeno onde todos se conhecem, o que de certo modo é bom pois é fácil a integração na escola tanto ao nível de colegas, como de funcionários e professores. Apesar de estar contente com a mudança, confesso que tenho saudades da comunicação e interajuda professoraluno (e vice-versa) e funcionário-aluno (e vice-versa). Mesmo que muitos não o reconheçam, os professores desta escola são aqueles que mais ajudam os alunos, até mesmo quando não merecem tanto esse apoio, e quando os alunos saírem de lá vão dar esse valor aos professores. Deixo também um agradecimento especial a alguns dos professores que mais marcaram o meu percurso escolar e que, pode dizer-se, mais ajudaram a minha antiga turma, apesar de todos os outros terem sido importantes ao longo destes quatro anos. O professor Norberto Gonçalves, professor de Português e História do 2º ciclo, que foi meu diretor de turma nos 5º e 6º anos e que muito fez pela turma, muito fez pelos alunos mesmo depois de terem deixado de ser da sua direção de turma. Muito se “arreliou” com o nosso “falatório” nas aulas, muito fez para salvar os famosos 5º e 6º D mais faladores que todas as outras turmas, e muito fez para os alunos aprenderem da melhor forma possível. E conseguiu!...

A professora Elisabete Lopes, professora de Ciências da Natureza e de Matemática do 2º ciclo, minha professora também nos 5º e 6º anos que também muito nos “ralhou” pela conversa nas aulas (aliás, ralharam todos!..) mas que também sempre nos ajudou bastante. A professora Susana Pereira, professora de Matemática do 3º ciclo, minha professora nos 7º e 8º anos que muito fez para aturar a turma em todas aquelas aulas em que quase todos falavam, e que se esforçou por explicar a matéria aos que ainda conseguiam estar atentos. Todas as definições que muitos se queixavam de escrever poucos são os professores que se dão ao trabalho de as ditar! Agradeço a todos os professores e em especial aos acima referidos que se tornaram, além de professores, também nossos amigos, e à restante comunidade escolar. Matilde Andrade Ex-aluna da escola.

Leonor - 5.º D

Presépios a concurso No átrio da escola-sede estão expostos presépios que integrarão posteriormente um concurso. Já os viste? Analisaos e inspira-te!... Para que conste aqui vai um “cheirinho” em mil palavras que, é quanto vale uma imagem, dizem....


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Visita à exposição de pintura No dia 18 de outubro fui ao TMG ver uma exposição de Evelina Coelho. O quadro de que eu gostei mais foi o do Hansel e Gretel. Era o mais simples da exposição e eu gosto de coisas simples. Uma das cores que o quadro tem é o roxo, a minha cor preferida. Vou agora, contar-vos a história de Hansel e Gratel. Hansel e Gretel eram dois irmãos, filhos de pais muito pobres. Uma vez a mãe abandonou-os na floresta. As duas crianças ficaram muito tristes e com fome. Depois encontraram uma casinha de chocolate. Resolveram entrar e viram uma velha que lhes deu muito comida e dormida. No dia seguinte, a velha malvada prendeu o Hansel numa jaula e fez da Gretel sua criada. O que ela queria era engordá-los e comê-los!... Mas, finalmente, os dois irmãos conseguiram livrar-se da velha, atiraram com ela para o lume e fugiram.

Caravana de Educação Rodoviária Dia 11 de Outubro fomos ao Parque Urbano do Rio Diz participar numa atividade de prevenção rodoviária, com a finalidade de melhorar o nosso conhecimento sobre a sinalização na estrada. Fomos submetidos a uma prova de condução e tivemos que conduzir karts com motor numa pista sinalizada própria para crianças. Recebemos instruções como funcionavam os carros, no final fui avaliado pelos meus colegas e eu avaliei-os a eles. O objetivo final desta prevenção é reduzir acidentes nas estradas, evitando mortos e feridos graves, protegendo a minha vida e a vida dos outros, cumprindo as regras de segurança rodoviária, tornando-nos pessoas mais cuidadosas e responsáveis. Foi muito divertido aprender desta maneira! Nuno Filipe Faleiro Rodrigues E B do Bairro do Pinheiro

Leonor Pereira - 3º ano, Escola Bairro do Pinheiro

Peça de Teatro Às Avessas No dia 21 de outubro de 2011, as turmas do 3ºA e B da Escola Básica da Estação tiveram a oportunidade de ir à Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço assistir à Peça de Teatro “Às Avessas”, apresentada pela Associação Artística, Andante. Este espetáculo assinalou o dia das Bibliotecas Escolares e teve como principal objetivo desenvolver nos alunos o gosto pelo livro e pela leitura. A forma escolhida pela personagem do espectáculo foi a poesia, que nos guiou pelo tempo, pelas letras, pela noite, pela banda desenhada, tudo isto dentro de uma biblioteca.

No final, todas as turmas presentes leram e dramatizaram os textos previamente enviados pela BMEL e trabalhados na sala de aula. E para terminar gostaríamos de dizer que gostámos muito da peça de teatro e de termos tido a oportunidade de ler os textos para todos os que estavam a assistir, assim como participar no espetáculo, interagindo com a personagem. Texto coletivo Turma do 3º B da E B da Estação


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Se eu fosse palavra:

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares

Se eu fosse palavra Seria um adjetivo Para qualificar nomes E elogiar outras tantas palavras! Se eu fosse palavra Seria um nome Para baptizar todas as coisas que existem! Se eu fosse palavra Sairia da boca das pessoas, Para elogiar, para não magoar, Ou apenas para recordar… Se eu fosse palavra Teria muito gosto em sê-lo Porque seria utilizada por milhares De pessoas em todo o mundo… Umas em português, outras em inglês, E até em chinês! Desde que toda a gente pudesse ter O gosto de dizer uma simples palavra! Mas o melhor de tudo seria Poder ser a primeira palavra, A sair da boca de uma criança. Se eu fosse palavra Gostaria de fazer isto E muito mais…

O mês de outubro foi o mês Internacional das Bibliotecas Escolares e foi escolhido o dia 24 como Dia da Biblioteca Escolar, este ano subordinado ao tema "Biblioteca escolar. Saber. Um poder para a vida.". Desta forma, decorreram, de 24 a 27 de outubro, nas três bibliotecas do Agrupamento, atividades para assinalar o dia. Carla Tavares Professora Bibliotecária

Carolina Costa, nº5 8ºC

ADIVINHA Estou muito embrulhadinho e enfeitado com um laço. Quando me recebem dão um beijo e um abraço. Quem sou eu?

ANEDOTA Debaixo de uma árvore de natal, toda iluminada, diz um cão ao outro: - “Finalmente, puseram luz no wc !” S. Miguel desenhado por Tiago Garcia, 2.º H


Uma visita de estudo

No dia 30 de Novembro, integrada nas disciplinas de CMA, OSCCERC ,CETP, SBRH e CBR, as turmas do 1º e 2º CEF- Cozinha e 1º de Bar, deslocaram-se a Lisboa numa visita de estudo. Com saída da Escola às 5h 30, chegamos ao Palácio de S. Bento por volta das 10h 00, onde fomos recebidos pelo Dr. Meirinho, deputado do circulo eleitoral da Guarda, que nos deu as boas vindas. Como era de esperar, a entrada para a Assembleia da República tem um grande controlo por parte das autoridades policiais, todas as pessoas são revistadas e instruídas acerca do comportamento a ter durante a sessão parlamentar. Nesse dia, o Parlamento votava o Orçamento Geral do Estado para 2012, pelo que, além dos deputados, estavam também presentes os membros do governo - primeiro ministro e os vários ministros. Das galerias pudemos ouvir e observar os deputados das várias bancadas. O comportamento de alguns não nos pareceu correto, porque, enquanto uns apresentavam as suas propostas, outros falavam com os colegas de bancada, parecendo não estar minimamente interessados no que estava a ser discutido, o que se lamenta, sobretudo, porque o assunto, em debate, era de extrema importância para o país e para todos nós. No final alguns deputados eleitos pela Guarda, Dr. Meirinho, Dr. Peixoto e Dr. Ângela guiaram-nos numa visita por S. Bento, onde admirámos as zonas mais emblemáticas: Salão Nobre, Passos Perdido, Biblioteca e antiga sala de sessões. A nossa visita terminou com uma foto de “Família” com os deputados que nos acompanharam. A visita de estudo continuou a outros locais: Casino de Lisboa e Caves José Maria da Fonseca, em Azeitão. A todas as pessoas e entidades que nos receberam, agradecemos a disponibilidade Bem hajam. Os alunos do 1º C, 2º C e 1ºB e professores responsáveis Ficha Técnica CONTEXTO | Dezembro 2011 | Número 6 Agrupamento de Escolas de S. Miguel Coordenação: Lusitana Ricardo e Norberto Gonçalves Paginação: Jorge Noutel jornalsaomiguel@gmail.com

Encontro com José Fanha No dia 14 de novembro de 2011, a Biblioteca Escolar Nuno Montemor da Escola Básica da Estação teve o prazer de receber o escritor José Fanha. As turmas do 3º ano, que participaram no encontro com o escritor, fizeram perguntas acerca do autor e dos livros já trabalhados na sala de aula. A sessão foi muito interessante quer para os alunos, quer para os professores e assistentes operacionais presentes. Com o seu entusiasmo, José Fanha conseguiu cativar todos os que estavam a assistir. Os mais pequeninos participaram em todas as atividades propostas pelo escritor. No final da sessão foi a altura dos autógrafos. Todos os que compraram um livro na feira do autor, puderam ve-lo autografados. A realização desta iniciativa insere-se no conjunto de atividades do Plano Anual de Atividades da Biblioteca Escolar e visa promover o gosto pela leitura e pelo livro. Esta foi mais uma actividade enriquecedora e gratificante para todos os envolvidos. Porque o acto de ler é um acto de grande importância a nível pessoal, social e cultural, assim como um acto que enriquece o pensamento e estimula a criatividade, irão sempre que possível ser dinamizadas, atividades como esta que promovam o gosto pela leitura nos nossos alunos. Professora Bibliotecária Carla Tavares


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