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Corremos o Entrudo

Contexto - Boletim do Agrupamento de Escolas de S. Miguel • Número 7 • Março de 2012

No dia 17 de Fevereiro, realizou-se o desfile de Carnaval do Agrupamento de Escolas de S.Miguel. Participaram as turmas de 1º e 2º ciclos e Jardins de Infância. O itinerário (ao som dos bombos e da algazarra) começou na escola sede, percorreu as ruas da Estação e terminou ao meio dia. A maioria dos alunos de 5º e 6º anos foram disfarçados de galos e de monstros. As máscaras foram elaboradas nas aulas de E.V.T com a ajuda dos professores. Alguns meninos dos Jardins de Infância vieram vestidos ao seu gosto, de princesas, de piratas, mas também de variadas frutas e pequenos cozinheiros. Enquanto desfilávamos, as pessoas saiam das suas casas e das lojas para nos verem. A nossa alegria contagiava-os. Gostei muito. Adoraria repetir para o próximo ano. Ana Maria Guchko

ditorial A escola e a vida As notícias com as quais somos bombardeados diariamente são, no mínimo, desanimadoras e indigestas. Tudo parece mal numa Europa que há muito deixou de ser o centro do mundo e num país em que o desgoverno parece ser um mal estrutural. A escola que se quer integrante e integrada na comunidade não pode estar longe das realidades catastróficas que circulam. É vulgar fazer comentário das notícias, ouvir as queixas e sentir o desalento desse microcosmo. Dizem os alunos que os trabalhos são excessivos, que os intervalos são curtos, que os testes são difíceis, que os exames são uma injustiça... Dizem os professores que os alunos não se empenham, que a disciplina já não é o que era, que a conversa e a brincadeira não são deixadas à porta da sala de aula... Dizem os pais que os seus esforços são por vezes infrutíferos... Dizemos todos uma infinidade de coisas tristes! O pior é que todos temos razão. Muitas vezes nem sequer dizemos tudo o que nos vai na alma!... A realidade penosa e a onda de pessimismo que se insinua a cada esquina envolveram-nos e estão a tirar-nos as forças. Está a ser difícil reaprender a viver, ver os lados positivos da realidade, ganhar coragem com as pequenas coisas. Mas essas coisas existem! Na mesma escola em que se ouvem queixas também há as gargalhadas dos miúdos, o olhar enternecido dos pares de namorados, as brincadeiras intemporais, as tentativas de contornar as regras como forma de questionar o sistema e crescer. Também há o apoio possível a todos os que precisam – uma palavra, um esclarecimento, uma repreensão, uma refeição, uma divisão de materiais, às vezes um tempo para ouvir.

Há também outras coisas que em certas alturas dão cor, sabor e alegria à escola. Quem não viu já a chegada de um belo bolo no início da manhã para ser vendido à fatia e financiar parte de uma viagem de estudo? Quem não viu a turma de CEF - Cozinha deliciar-nos com os seus petiscos ou a turma de CEF – Bar aperaltar-se para servir um jantar? Quem não viu a alegria dos que venceram uma prova de atletismo, escalada, ténis de mesa ou outra qualquer modalidade? Quem não viu o desfile de carnaval e a sua coleção de carantonhas? Quem não viu olhos atentos em sessões de leitura ou de esclarecimento? Quem quiser ainda pode ver muitas coisas boas! Elas não vão conseguir mudar a dura realidade que nos cerca mas poderão ajudar-nos a ter esperança, a olhar por momentos noutra direcção, a descobrir outras formas de motivação, a continuar a ser gente com vontade, com vida. A escola é antes de mais vida – quando deixar de o ser deixará de existir. E a escola / vida que mais será que um carrossel de emoções com bons e maus momentos? Há que viver! Antonieta Pinto CONTEXTO | Março | 2012 | 1


O Nosso Carnaval A articulação tem vindo a ser reconhecida como uma mais valia na relação ensino/ aprendizagem e no desenvolvimento integral e harmonioso dos alunos. Na época Carnavalesca a EB Carvalheira em articulação com o Jardim-de-infância, preparou o Carnaval como tem sido tradição, desfilaram levando o Carnaval à rua. No dia 15 de Fevereiro, realizámos o nosso desfile de Carnaval na Residencial Sénior e no Lar de Santana de Azinha. Salientamos a boa receptividade por parte dos idosos, funcionários e respectivos responsáveis das instituições. Foi uma manhã muito divertida, com momentos de muita alegria e de grande partilha intergeracional.

Jardim-de-infância/ EB Carvalheira

Carnaval na Holanda Na nossa escola estuda um rapaz holandês que se chama Thijmen Simon e está no 5º ano na turma F. Tem onze anos e veio de Amesterdão, no Verão de 2011. Deviam ouvir o seu português entremeado de neerlandês… Mas, já dá para perceber! Quisemos saber como era o Carnaval lá pelos Países Baixos e, naquele português só seu, o Thijmen prontificou-se de imediato. Na Holanda o Carnaval é diferente do Carnaval português. Lá o Carnaval só se comemora em cidades nortenhas holandesas. O Carnaval que o Thijmen conhece é numa cidade chamada Bergen op Zoom que na época carnavalesca se chama “Krabbengat” que significa caranguejos. Lá as pessoas vestem-se com cortinas. No sábado a festa começa com um desfile com carros grandes. No domingo há um festival com várias bandas e há um desafio entre bandas musicais para apurar aquela que melhor apresentação faz. Na segunda-feira é o Carnaval das crianças, onde a torre da igreja que se chama “Peper Bus” é enfeitada de fazendo lembrar um agricultor tradicional. Nesse dia as crianças disfarçam-se e fazem uma festa à volta da torre. Na terça-feira é o desfecho do Carnaval com um grande desfile e realiza-se a morte da gralha feita a tiro. Claro que o tiro só é simbólico… Como acontece por cá com o galo, a gralha morre no fogo. João Fernandes, 5º F

PES No âmbito do Projeto de Educação para a Saúde (PES), no dia 27 de fevereiro de 2012, no período da manhã, decorreram duas sessões sobre “Gravidez na Adolescência”, dinamizada pela Drª Paula Saraiva Carvalho, destinada aos alunos do 9º ano e Cursos de Educação e Formação. Estas sessões decorreram com entusiasmo e participação ativa por parte dos alunos. A equipa de Educação para a Saúde agradece a todos a colaboração prestada na realização desta atividade, em especial à dinamizadora, Drª Paula Carvalho. Dina Marques 2 | CONTEXTO | Março | 2012

O desfile de carnaval no Bairro do Pinheiro No dia 16 de Fevereiro todos os meninos da nossa escola participaram no desfile de Carnaval. Nesse dia a nossa professora pediu-nos para irmos mascarados e eu vesti-me de diabo. Levava um fato vermelho, uns cornos na cabeça e na mão um tridente. Os outros meninos também se vestiram de diversas maneiras, uns de Michael Jackson, vikings, bruxas, índios, cowboys, toureiros e a nossa professora Aurora foi vestida de Zé Benfiquista e na sua mão levava um tridente igual ao meu. Pela manhã encontrámo-nos todos na escola e começámos o desfile. Fomos até à escola de S.Miguel e durante o caminho íamos cantando a canção “Vivam os palhaços”. Alguns meninos tinham lá irmãos, primos ou amigos e quando nos viram vieram ter connosco e conversámos uns com os outros. Foi muito divertido! Tirámos muitas fotografias e eu e a professora Aurora brincámos a picarmo-nos uma à outra com os tridentes. Depois regressámos à nossa escola onde brincámos uns com os outros até que as funcionárias do ATL nos viessem buscar. Antes ainda tivemos tempo de fazer um desfile em frente da nossa escola. Desfilámos dois a dois ou três a três, enquanto cantávamos a seguinte canção: Vivam os palhaços Viva o carnaval Viva a alegria Ninguém faz mal Ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta Ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta Vivam os palhaços Viva o carnaval Viva a alegria que Ninguém faz mal Ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta Ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta

Sara Bernardo Antunes- 3.º ano- - EB Bairro do Pinheiro


Da Escola para o Mundo Vou escrever-vos sobre a minha passagem na escola do fim para o princípio, do presente ao passado. Talvez assim compreendam que ao ser parca em palavras isso se deve à minha profissão: controller no controlo de gestão do Grupo da Mota-Engil SGPS, Grupo que integrei após me ter licenciado em economia na FEP (Faculdade de Economia do Porto). Os 5 anos de ensino superior representaram a emancipação e a chegada a uma maioridade confusa: sair de casa! Aprender a fazer uma mala! A aquecer comida! Professores estranhos com teorias inventadas, difíceis de alcançar, em gabinetes cheios de pó! Antes disso 6 anos na Escola Secundária Afonso de Albuquerque. O antigo ciclo (que agora tem outra designação) foi então na escola C+S de S. Miguel. Lembro-me de chegar lá após o ensino primário: um horário na mão, uma lista de professores e ainda mais salas e pavilhões! Lembro-me dos invernos frios, lembro-me que a escola tinha 2/3 anos, lembro-me de pensar que aqueles taipais entre os pavilhões não tapavam do vento e da chuva e que reclamávamos disso.

Escola inclusiva Dificuldades de aprendizagem/Dislexia

Havia recantos e grupos e grupos em recantos: hoje entendo que a sociedade se organiza assim. Havia toques de feriado, corridas de senha na mão… a convite do professor Norberto integrei a equipa de jogos tradicionais. Lembro-me que fazer parte desse grupo me trouxe a possibilidade de intercâmbio com outras escolas e as primeiras viagens e o primeiro fim de semana fora de casa advieram daí. Um pré -estágio para muitas etapas que a vida nos reserva. Do fim para o princípio: não é por acaso que as jornadas da vida se fazem dos 0 aos 100. Não tenho a certeza do dia que me “apaixonei” por números e por economia mas lembro-me de ter gostado muito da professora de matemática desses tempos e talvez aí esteja o inicio! Mónica Sequeira

VISITA DE ESTUDO No dia 2 de Março, os alunos do 8º ano realizaram uma visita de estudo, organizada pelos grupos disciplinares de Ciências Físico-Químicas e Ciências Naturais, às Grutas de Mira de Aire e à Fábrica da Renova. Os alunos ficaram a conhecer duas realidades diferentes, a beleza natural das grutas de Mira de Aire (uma das sete maravilhas naturais de Portugal) e o ambiente industrial e tecnológico da fábrica da Renova. Nas grutas observou-se a beleza das estalactites e estalagmites, na fábrica assistiu-se ao processo de fabrico do papel higiénico, lenços de papel e rolos de cozinha, desde a matéria-prima até ao armazenamento do produto final. O balanço da visita foi positivo, sendo de realçar o bom comportamento e o interesse demonstrado pelos alunos. Grupos de Ciências Físico-Químicas e Ciências Naturais

Todos sabemos que o Agrupamento de Escolas de S. Miguel é, no distrito da Guarda, uma unidade/escola de referência de Educação bilingue e alunos surdos, que através de uma equipa de profissionais ( terapeuta da fala, professoras educação especial na área da comunicação e linguagem e formadora de Língua Gestual Portuguesa) atendem uma diversidade de alunos surdos provenientes dos distritos da Guarda e de Castelo Branco, nomeadamente de Pinhel, Mêda, Gonçalo e Belmonte. Para além destes alunos, também são atendidos na unidade outros alunos com problemas de comunicação/linguagem e dislexia que necessitam de uma abordagem específica e diferenciada. O ensino destes alunos implica uma ação pedagógica conjunta dos vários profissionais, em colaboração estreita com os pais e com o suporte das novas tecnologias de informação e comunicação. O problema da dislexia desespera pais e professores, muitas vezes pensando que ser disléxico é igual a ser preguiçoso. Normalmente trata-se de alunos inteligentes, alguns acima da média superior, mas que, em presença de tarefas como ler e escrever, revelam dificuldades em descodificar símbolos, letras, relacionar os sons e a sua representação visual. Não há um padrão definido de dislexia, cada criança é um caso, havendo diferentes espectros de dislexia. Os primeiros sinais surgem quando a criança entra para a escola, o processo de aprendizagem das letras é demorado, estas baralham-se nas páginas, principalmente letras com grafia parecida como o b e o d. O diagnóstico geralmente é feito a partir de uma avaliação por especialistas, neurologista, terapeutas da falas, psicólogos e professores especializados. Posteriormente a intervenção pedagógica é feita com recurso a estratégias, técnicas e metodologias diferenciadas. O uso do computador e o apoio das novas tecnologias da informação e comunicação é fundamental no processo de aprendizagem, tornando-se possível que livros de texto sejam convertidos em texto digital para que o computador os possa ler em voz alta. Por último, estes alunos dispõem de condições especiais de avaliação, mais tempo para a realização de testes, primazia da oralidade, podendo ainda beneficiar de condições especiais de correção das provas. O processo da escola inclusiva passa pelo atendimento a todos os alunos, às suas necessidades e ao respeito pelas diferenças individuais. Como diria António Gedeão: “Não há, não, Duas folhas iguais em toda a criação, Ou nervura a menos, ou célula a mais, Não há, de certeza, duas Folhas iguais” . Salete Bento (Professora de Educação Especial)

A telha Há muito tempo apareci. Era uma telha, estava exposta numa loja de obras. Havia muitas sacas, numas estava algumas pessoas da minha família e noutras os meus amigos. Estávamos todos divididos. Primeiro foi a minha tia e o meu pai depois a minha mãe e a minha prima só faltava eu e as minhas amigas. De repente agarraram-me, entrei numa carrinha e quando começamos a andar até enjoei, parecia que ia para onde judas perdeu as botas… Estava na obra de uma escola. A escola era grande, mas imaginem quem vi lá: a minha tia e o meu pai, ficámos todos juntos. Quando a escola começou estava bom tempo, estava calor e uma brisa ao mesmo tempo. Até que chegou o inverno e começou a ficar frio, chegou a chuva torrencial e gelada, chegou a neve e a geada. Congelei … Voltou a primavera e o tempo melhorou. Mas…o verão era quente, queimava , bronzeava e escaldava.

Sem dúvida gostava mais da primavera e do outono, eram melhores para mim. Houve um dia que estava muito vento e como podem adivinhar eu fui pelos ares. Lá estava eu toda partidinha no chão, apanharam-me e fui para o lixo. Reciclaram-me e transformei-me num vaso. Se querem saber o que me aconteceu fiquem da espera da próxima história. Maria Tapadas - 6ºC CONTEXTO | Março | 2012 | 3


O Bom Feitiço

A BRINCAR A BRINCAR SE VAI APRENDENDO…

Uma bruxa, uma feiticeira e uma fada estavam num concurso de magia. A bruxa disse: Bruxa: - Eu vou ganhar este concurso! A feiticeira começou a rir-se: Feiticeira – Ah! Ah! Ah! Ah! Eu é que vou fazer o melhor feitiço do mundo! Bruxa – E tu minha fadinha, não dizes nada? Fada – Para mim a magia é um dom! Bruxa – Ah! Ah! Ah! Ah! Eu vou fazer desaparecer todas as flores do mundo! Zás! Catrapus!… Todas as flores do mundo desapareceram. Feiticeira – Eu vou secar todos os rios do planeta! Zás! Pás!\… E toda a água dos rios desapareceu. Bruxa – E tu minha fadinha laroca, o que tens para nos surpreender? Fada – Eu só tenho uma magia para fazer, por isso, façam todas as magias que quiserem. Eu serei a última. Bruxa – Que todos os pássaros do mundo deixem de cantar! Zás! Catrapus! Feiticeira – Que todas as borboletas, fiquem pretas e tristes! Zás! Pás! Depois destas magias de maldade, que a Feiticeira e a Bruxa fizeram, eis que chegou a vez da Fada. Bruxa e Feiticeira – É a tua vez fadinha! Mostra lá então o que vales! Fada - Varinha mágica! Varinha mágica! Repõe ao mundo tudo o que estas duas bruxas tiraram! Pim! Prelim! Pim! Pim O mundo ficou tal como era. E assim a Fada ganhou o concurso do bom feitiço. Diana Sofia M. Rodrigues - 4.º A

CLUBE DE CIÊNCIA No princípioo de fevereiro iniciaram-se as atividades no clube de ciência – CIÊNCIA em Cena. Mensagens secretas, barcos a gás, truques com palitos, pega monstros, esparguete dançarino enfim… todas as semanas há novas experiências para ocupar os tempos livres e criar o gosto pela ciência! Afinal a Ciência também pode ser divertida…

No início do ano letivo as educadoras dos jardins de infância do Bairro do Pinheiro e da Póvoa do Mileu organizaram-se e resolveram dar vida a um projeto com os diferentes grupos sobre o tema “ Sustentabilidade – alimentação, higiene e saúde” no âmbito da “ Educação para a saúde” , enquadrado no Objetivo central nº 3- EDUCAR PARA A CIDADANIA - Promover comportamentos e atitudes de vida saudável, do Projeto Educativo do Agrupamento e assim contribuir para a meta -3.5.Aumentar o número de atividades que promovam comportamentos e atitudes de vida saudável. - Com este projeto propusemo-nos: - Promover hábitos de higiene; - Incentivar nas crianças e famílias hábitos de alimentação saudável; - Alertar para a sustentabilidade do planeta. Durante o primeiro período, e no decorrer do segundo, foram desenvolvidas várias atividades em parceria, que motivaram o grupo e permitiram trabalhar de uma forma estruturada as diferentes áreas curriculares ( formação pessoal e social, comunicação e expressão e conhecimento do mundo). Com a colaboração da higienista do Centro de Saúde da Guarda Gare que visitou as diferentes salas, foram sensibilizados os grupos para a importância da higiene corporal no dia a dia. Relativamente à promoção de hábitos e comportamentos de alimentação saudável, os grupos participaram em várias visitas/atividades: vinda de pais aos jardins para ensinar a preparar “refeições saudáveis”; “feira dos alimentos”, na escola sede; mercado municipal; Supermercado LIDL; horta comunitária da paróquia de S. Vicente; e a criação de uma horta comum aos dois Jardins no espaço exterior do JI de Póvoa do Mileu. Na quinta da Maúnça os grupos participaram na 1ª sessão do projeto ”planeta dos alimentos”; e com a colaboração do nutricionista do Centro de Saúde da Guarda Gare, desenvolveu-se uma sessão de esclarecimento com pais sobre alimentação e alertaram-se as crianças para a importância de tomar lanches saudáveis. Nestas atividades conseguiu-se envolver com sucesso a maior parte dos pais / encarregados de educação. Um dos momentos que deu maior visibilidade ao projeto na comunidade local foi o desfile de carnaval cuja temática esteve relacionada com a alimentação e a saúde. A brincar, a brincar se vai aprendendo… Ana Terras, Conceição Silva Teresa Batista

SABIAS QUE....... * A velocidade mais rápida com que a chuva cai, atinge os 29 km/h. * Seria necessária uma hora inteira para que um objeto pesado se afundasse 10,9 km, no local mais profundo de todos os oceanos. (Fossa das Marianas) * No século III antes de Cristo, Erastóstenes mediu o raio da Terra sem utilizar qualquer tipo de instrumentos de precisão. O valor que ele calculou está errado em apenas 1% do valor determinado pela alta tecnologia dos nossos dias. * A terra gira sobre si própria a 1 600 km/h, mas viaja em órbita em torno do sol a mais de 107 000 km/h. * Quando uma pulga salta, a aceleração à qual ela se submete chega a ser de 20 vezes superior à de um Vaivém durante o seu lançamento. 4 | CONTEXTO | Março | 2012


Dez Perguntas a... Maria da Conceição Carvalheira 1. Se fosse pó, onde se esconderia para não ser limpo? Na terra de um vaso de flores. 2. Se fosse uma flor, seria… O muguet 3. Se fosse um filme… Aniki Bóbó. 4. Com quem não iria para uma ilha deserta? Porquê? Não é o meu local de eleição. 5. Quando se zanga, pensa em… O objecto da zanga merecerá o meu estado de espírito? 6. Se fosse um inseto… Uma abelha. 7. Quando toca o despertador, apetece-lhe… Só mais um bocadinho… 8. Qual é o seu último pensamento antes de dormir? Paz para o mundo inteiro. 9. Se trabalhasse num circo, o que seria? É local onde não gostaria de trabalhar. 10. Em poucas palavras, conte-nos uma história gira que tenha vivido.

A pretexto do Dia Internacional da Mulher, celebrado a oito de março, eis um poema para as mulheres importantes na vida da Leonor.

Havia prelúdios de festa… Itália, Veneza, a Sereníssima… Toda ela alvoroçada, Ostentava máscaras cerimoniosas, Ricos trajes e outros Inventados Algures, na Comédia del’Arte.

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Grupo de “pierrots” Irrompeu, galhofeiro, e quedou-se Requebros e suspiros Ante a célebre Ponte…

Não se trata de uma poesia. Simplesmente da partilha de uma cena teatral espontânea, irreverente e colorida, em que se esconjuram angústias universais, como a morte e os amores infelizes. Testemunhei este episódio, há trinta anos, em Veneza. Acabámos a entrevista. Faça-nos, agora, uma pergunta. Se fosse um livro, seria……

“Darwinismo é um conjunto de movimentos e conceitos relacionados às ideias de Transmutação de espécies, seleção natural ou da evolução, incluindo algumas ideias sem conexão com o trabalho de Charles Darwin. A característica que mais distingue o darwinismo é que a evolução é vista como uma função da mudança da população e não da mudança do indivíduo”. LOOL…

Anabela é a minha mãe Eu gosto muito dela Tem dentro do seu nome A palavra bela.

A minha avó Cidalina Sempre pronta a aturar Brinca com a Catarina. Com ela é brincar, brincar…

A minha irmã Bia Com o seu sorriso Tem um coração de oiro. É tudo o que eu preciso…

Professora Aurora é doce como uma amora e chega sempre na hora de dar um beijo à Dora

Olá madrinha, olá Eu gosto muito de ti Não és nada má Foi o que eu sempre vi. Olá avó Rosa és como o diamante és mesmo jeitosa Mimas-me a todo o instante.

A minha tia tem um gato que mia e um vestido que gira quando ela o vira.

Leonor Santos Pereira – 3º ano Escola Básica do Bairro do Pinheiro

Semana Santa en España ¿Qué es un capirote? El origen de esta prenda, el capirote, hay que buscarlo en los penitentes cristianos españoles, que se ponían un gorro alto, orientado hacia el cielo y se colgaban el “sambenito”, vestimenta muy humilde hecha con un saco, bendecido por el sacerdote, para expiar los pecados en Cuaresma y Semana Santa. Más tarde, la Inquisición adoptó este uniforme para escarnio de condenados y reos, que debían pasearse así por las calles para su humillación pública. Actualmente y cada año durante la Semana Santa, los nazarenos con sus capirotes, desfilan en procesiones repartidas por toda la geografía española. El capirote ha servido también como objeto de mofa y escarnio…Sabías que la expresión “Tonto de capirote” (coloquial) significa persona de poca inteligencia. Natália Barata

webfail.net CONTEXTO | Março | 2012 | 5


Workshop de Banda Desenhada Nos dias 29 de fevereiro e 1 de março decorreu na BE, um Workshop de Banda Desenhada “Histórias aos Quadradinhos”, destinado aos alunos do 4º ano das Escolas Básicas do Bairro da Luz, da Póvoa do Mileu, do Bairro do Pinheiro e da Estação. O workshop foi dinamizado pelo professor Carlos Santos em parceria com a professora bibliotecária Ana Barata. Os alunos participaram com muito entusiasmo, mantendo a atenção e interesse durante a atividade.

Receita do Folar da Páscoa INGREDIENTES Para a massa: 250ml de leite morno 2 colheres (chá) de fermento biológico seco 1 ovo 110g de açúcar 570g de farinha T65 1 colher (café) de erva-doce em pó 1 colher (café) de canela em pó 100g de manteiga ou margarina amolecida

Para decorar: ovos cozidos em casca de cebola 1 ovo (pincelar)

Professoras Bibliotecárias

Lenda do Folar da Páscoa Desconhece-se a origem, mas reza a lenda que, numa aldeia vivia a jovem Mariana que tinha a ambição de casar. Rezou a Santa Catarina e logo lhe surgiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e belos. A jovem voltou a pedir ajuda à Santa para fazer a escolha certa. Estava concentrada na sua oração, bateulhe à porta, Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta até à data limite de Domingo de Ramos. Naquele mesmo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma decisão. Mariana não sabia o que fazer. Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisá-la que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado e que, naquele momento, travavam uma luta de morte. A jovem correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre. Na véspera do Domingo de Páscoa andava atormentada, porque lhe ti nham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro. Mais uma vez rezou e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe. No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante. Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina. Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar co nhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades da Páscoa, o afilhado costuma levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de batismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe, em retribuição, um folar.

PREPARAÇÃO Cozer os ovos em água com cascas cebola e sal. Escorrer e reservar. Na tigela colocar a margarina amolecida, o açúcar, o ovo e bater. Acrescentar a canela e a erva-doce, o fermento e o leite morno. Bater. Juntar a farinha. Retirar a massa, que estará macia, e separar desta um pedaço, equivalente a uma tangerina, para a decoração. Moldar uma bola com a massa do folar, enrolando os lados para baixo e para dentro, Enfarinhar um tabuleiro forrado com papel vegetal e moldar o folar. Com a mão fazer no centro as covas para os ovos. Colocar os ovos fazendo pressão para que se enterrem.. Dividir a massa, que foi separada

para decoração, em número igual ao dos ovos usados e fazer rolinhos em cada porção. Dividir cada rolo a meio e fazer uma cruz em cima de cada ovo. Com o dedo empurrar as extremidades dos rolos, como se estivéssemos a fazer um furo na massa. Pincelar com o ovo batido e deixar descansar 15min. enquanto o forno aquece. Levar ao forno pré-aquecido, a 180ºC durante 30-35min. Rende 1 folar com 1,2kg.

Primavera Gosto da Primavera. Antecipa o calor e o divertimento. Vêm as flores, as cores e as alergias. Vêm as andorinhas, os insectos, os bichinhos e os espirros. Vêm os dias longos e as saudades diminuem. Comemos amêndoas e ovos de chocolate. Recebemos prendas dos padrinhos. Visitamos familiares e conhecemos lugares novos. É dia das mentiras. É Abril águas mil. Primavera é alegria, É coelho da Páscoa, É a avaliação do segundo período (era escusado!) Texto coletivo do 6ºA

Poema à Primavera Depois do Inverno, morte figurada, A primavera, uma assunção de flores. A vida Renascida E celebrada Num festival de pétalas e cores. Miguel Torga

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Imagem de : www.escolovar.org


Aquele Amigo

As Quadras que escrevi

Amigos todos nós temos, Alguém que nos protege do que mais tememos... Pessoas que nos fazem sentir felizes, Alguém que nos diz o que fazer sem pensar que são juízes!

Era uma vez Um macaco inglês Comia macacos e Bebia água do Gerês.

Sempre há aquele amigo mais gordinho, Mas não é por isso que por ele não sentimos carinho. Às vezes também eles são discriminados, Mas não merecem ser humilhados! Existe sempre aquele que acha que é o melhor do mundo, Mas é simpático, bem lá no fundo! E aquele que se acha o melhor, Mesmo que seja o pior.

Era uma vez na escola. Conheceu-se uma espanhola Que também aprendeu A tocar castanhola. Era uma vez eu. Fui de viagem e Furei um pneu A caminho de Viseu. Era uma vez um Macaco chinês. Deu-me um beijo E disse que foi a Inês

Há sempre aquele que nos faz rir Que mete graça até a cair. Aquele que conta as melhores piadas, Aquele que até brinca de pernas atadas.

Simão Pissarra – 3º ano, EB Bairro do Pinheiro

Aquele ombro amigo onde podemos chorar, Alguém com quem sabemos que podemos contar, Aquele amigo espetacular, Aquela pessoa com quem podemos desabafar.

Ida à Quinta da Maúnça

Aquele amigo de infância, Alguém que não fala com arrogância... Aquele com quem fizemos a melhor brincadeira, Aquele que connosco já “levantou poeira”. Aquele amigo com más notas, Aquele que aos pais chama “cotas”... Aquele que a turma veio atrapalhar, Aquele que só sabe chatear! Aquele que canta connosco as músicas sentimentais Aquele que manda mensagens todos os Natais... Esse desafinado Esse que nos estragou o coro, coitado!... Aquele amigo tão especial Alguém que nos acompanha até ao final! Aquele amigo verdadeiro Aquele que chamamos de companheiro.

Em janeiro fomos à Quinta da Maúnça, no projeto “Planeta dos Alimentos”, mais baseado nos cereais. Aprendemos que os cereais são muito importantes para a nossa alimentação. Mas o que aprendi e nem sonhava que era verdade é que da cevada também se faz a cerveja... Na roda dos alimentos o grupo dos cereais está em maior quantidade. Lanchámos e fomos fazer bolinhos de Cornflakes, que são feitos do milho. Enrolei bem a massa e mergulhei nos cereais. Deixámos no forno quente a 180 graus e fomos semear os cereais: milho, aveia, trigo e centeio. No final, comemos os bolos. Embrulhei o meu e levei-o à minha mãe. Gostei muito desta visita! Simão Pissarra – 3º ano, EB Bairro do Pinheiro

COLORIR

Aquele amigo de cabeça no ar, Esse que só sabe atrapalhar. Alguém que até é bom amigo, Nem que tenha de ficar de castigo! Aquele amigo que vive perto Alguém que imita o sr. Alberto. Aquele que é só tocar a campaínha, Alguém que faz coleção em caixinhas. Mas há sempre o principal... Que está sempre lá, no bem e no mal. Há sempre aquele que mais amamos, Aquele com quem mais contamos. Mas esse, esse Terá outro lugar… Digamos, Especial!... Tânia Esteves, 7º A CONTEXTO | Março | 2012 | 7


Corrida Mundial da Harmonia No sábado dia 25 de Fevereiro na cidade da Guarda, o grupo de Dança de Desporto Escolar da Escola Básica de São Miguel, juntamente com outras instituições da cidade, marcou presença na Corrida Mundial da Harmonia (WorldHarmonyRun), exibindo um trabalho coreográfico. Desta forma apoiou esta magnífica iniciativa mundial que existe desde 1987 e que junta 100 países, 6 continentes, 70.000Km e biliões de corações. Este ano a parte europeia desta Corrida Mundial partiu de Portugal (Figueira da Foz) e parou em várias cidades de Portugal, como foi o caso da Guarda. Apesar do desafio ter sido lançado ao grupo equipa de danças modernas em cima da hora não quisemos recusar pois é sempre bom apoiar e valorizar iniciativas nas quais estão subjacentes valores tão importantes como a Amizade, a Harmonia e o Amor, valores que têm que continuar a ser cultivados entre todos os povos e pessoas.

Clube de Xadrez O Clube de Xadrez funciona das 12h30 às 13h30 às segundas e às quintas-feiras na sala TIC1. As inscrições estão abertas para todos os interessados, para os que já sabem e para os que ainda não sabem jogar. Habitualmente organizam-se torneios, fazem-se sessões de estudo e resolvem-se problemas. Vem testar o teu nível de jogo ou simplesmente aprender e descobrir a beleza de um jogo milenar. Mensagens Maria Domingos Eu acho que este clube de Xadrez é ótimo para desenvolver a mente. Henrique Lobo Eu acho que este jogo é muito fácil e estou a progredir muito, acho que já jogo melhor. Adoro este jogo e digo que era bom mais pessoas inscreverem-se. Beatriz Canhoto Eu penso que o Xadrez desenvolve mais a Matemática. Eu quando estou a jogar xadrez o tempo passa depressa. Venham participar. Telmo Justino Eu gosto muito de jogar xadrez e de dar xeque-mate. Para mim o xadrez é muito fácil.

Futuros Campeões? A equipa da escola vai bem encaminhada para conquistar o título de Campeão Distrital de Futsal Desporto Escolar. Nos jogos até agora efetuados ganhou a Santa Clara por 5-0 e a Manteigas por 6-4. Falta ainda o jogo com o Sabugal, no dia 23 de Abril mas independentemente desse resultado a equipa vai estar presente na fase final, dia 16 de maio no Sabugal. Só nessa altura se saberá o nome do novo campeão. Força S. Miguel.

Corta Mato Realizou-se no passado dia 15 Clube de Jornalismo, na página web do de fevereiro, no Parque Urbano do agrupamento. Rio Diz, o corta mato distrital escolar do CAE da Guarda. Participaram na prova cerca de oitocentos alunos em representação de todas as escolas e agrupamentos do distrito da Guarda. O Agrupamento de Escolas de S. Miguel esteve representado por 43 alunos e alunas, previamente apurados na fase escola. Os resultados desta participação particularmente bem sucedida, no que ao nosso agrupamento diz respeito podem ser consultados no blog do 8 | CONTEXTO | Março | 2012


Encontro com a Escritora Isabel Minhós Martins Nos dias 18 e 19 de janeiro a escritora Isabel Minhós Martins esteve nas Bibliotecas Escolares Nuno de Montemor e Evelina Coelho. Na Biblioteca Escolar Nuno de Montemor participaram na sessão com a escritora as turmas do 2ºA e 4ºA, as quais fizeram perguntas e leram a sua obra preferida És mesmo Tu?. No final da sessão a escritora autografou os livros comprados pelos alunos. Na Biblioteca Escolar Evelina Coelho todos os alunos do Centro Escolar puderam assistir ao encontro com a escritora, que leu com entusiasmo alguns dos seus livros. Após estas leituras os alunos do 1º Ciclo apresentaram os seus trabalhos, uma cartolina acerca do livro o Pê de Pai, um livro feito pelos alunos do 1º e 4º anos baseado também no livro Pê de Pai e um livro elaborado pelos alunos do 3º ano acerca do livro Ovelhinha dá-me Lã. A sessão terminou mais uma vez com os autógrafos!… Professora Bibliotecária Carla Tavares

O BICHAROCO QUE ERA OCO Era uma vez um bicharoco que queria mudar de personagem. Pensou primeiro em ter pelo e depois disse: - Não, não! Assim terei de viver com os ursos polares lá no frio, não quero pelo. A seguir pensou nas cores. Como havia muitos animais, também havia muitas cores. Também pensou onde iria morar. Pensou que queria ser uma girafa para chegar às folhas, ter pestanas grandes para ficar com um ar mais simpático. Depois pensou que queria ser peixe. Mas como não gostava de estar molhado e ter de comer algas salgadas, de que não gostava nada, desistiu.. Também quis orelhas de elefante, mas... O bicharoco decidiu ser um pássaro: mas as penas fá-lo-iam coçar-se e espirrar a toda a hora. Já era de noite e por isso adormeceu. Quando acordou viu-se transformado numa borboleta colorida. NUNO FILIPE FALEIRO RODRIGUES – 2º ano EB do Bairro do Pinheiro A BE do Centro Escolar do Vale do Mondego já tem patrono. Foi selecionado, em Conselho Pedagógico, o nome da pintora Evelina Coelho para patrono da Biblioteca Escolar do Centro Escolar do Vale do Mondego. Evelina Coelho é natural de Vila Fernando, tem o curso de pintura da Escola de Belas Artes de Lisboa. Realizou mais de cem exposições em Portugal, Espanha, França, Suíça, Alemanha, Canadá, Brasil e Bélgica. É “Accademica Corrispondente” e “Cavaliere Ufficiale Accademico” da Academia Internacional de Greci-Marino, na Itália.Foi distinguida na Bélgica pela Fundação Europeia com grau de Comendadora e Grande Oficial..

A Valentine’s Day story Forgotten Loves

It was a windy day in December. The year was 1983. Bree’s dark curly hair danced to the sound of the wind’s whisper. She entered Grapes, the pub where she usually met her friends and took off her coat. The jukebox was playing The Beatles’ «Hello Goodbye» and her friend Blair was sitting by the bar. -One orange juice, please – asked Bree politely. -Just give me 5 minutes and I’ll serve you. His back was turned to Bree. She hadn’t seen his face yet. It was the first time she saw him there. The old bartender, Drake, had left New Haven to live in Los Angeles. He was seeking an acting career, which he was longing to have since he was 15. The bartender was making drinks for the group that was sitting by the window. Bree could hear the sound of the cups on the counter which Wendy, the waitress, would grab and take to the booth where 5 guys were sitting and laughing loudly. When Bree saw the bartender’s face, she was amazed by his beautiful green eyes and perfect curly hair. He was tall and skinny but his arms were muscled and his veins were clear. As soon as Wendy gave him the money from the last order the bartender walked up to Bree and said: -I’m sorry for keeping you waiting… What was your order again? – His smile was beautiful and his teeth were as white as powder. - Haa… An orange juice… Please… - Bree could barely talk. She was so amazed by his beauty that her lips trembled. - Right away, beautiful. «Okay, now besides gorgeous he is also charming!» thought Bree as she searched for her wallet inside her purse. - Oh, I forgot my wallet! – said Bree to Blair. - That’s okay, this one’s on me. – The bartender smiled at Bree and as she smiled back, Blair interrupted: - Bree, we’ve got to go. Your dad wants you home by 7. - Oh, right. – Bree finished her juice and got up. She turned to the bartender and asked – Can I at least know your name? I’m Bree. - I’m Dan, nice to meet you. - Come on Bree, we’re in a hurry! – Blair grabbed Bree’s hand and they left. On the walk home, Bree couldn’t stop thinking about Dan. He was charming, cute and nice, but he was nothing but a bartender. Bree was studying Medicine in Boston and she had only returned to New Haven for Christmas. - Dan is looking pretty cute, don’t you think? – said Blair enthusiastically. - Wait, you know him? – Bree was confused. - Yes. Don’t you remember him? Bree started to remember. She did know a Dan. Was that the Dan she was madly in love with in high school? The same Dan who was nothing but her old maid’s son? The same Dan who was ridiculed by her father when he attempted to take her out for dinner? Yes, he was. Bree turned around and started running towards Grapes. She could hear Blair shouting her name but she didn’t care. She arrived to Grapes and walked straight to Dan. - I’m sorry I didn’t remember you…It has been ten years, you know… - Bree was breathless. - You remembered… And that’s all that matters. He grabbed Bree’s hand and kissed her. All feelings were back. They knew they would have issues to solve with Bree’s parents but love beats everything… Inês Ramos, 9ºC

CONTEXTO | Março | 2012 | 9


Línguajar...

... em Francês 1.

Lecturas en español

2.

Le Printemps Ou la mort, Les fleures d’amendier Aux tresses de la fillette?

... em Espanhol

Mon cadeau? Le parfum des roses Etincelantes de roséé Au long des rives.

Hola chicos y chicas: Estoy escribiendo este texto para hablar un poco del libro que estoy leyendo de Carlos Ruiz Zafón, “El Príncipe de la Niebla”. Lo estoy haciendo para despertar el gusto por la lectura, en particular, en español. Para mí, está siendo una experiencia nueva y que me está encantando muchísimo. “El Príncipe de la Niebla” está dividido en dieciocho capítulos. El personaje principal es Max Carver, un niño muy simpático y cercano de su pueblo. La historia del libro se desarrolla en 1943, en plena segunda guerra mundial. El día en que Max cumplió trece años, su padre dijo a su familia que se iban a marchar de allí para un pueblecito a orillas del Atlántico, donde podrían estar más lejos de la guerra. Se fueron el día siguiente. Esa noche, Max no durmió nada porque tenía tan buenas memorias de aquel pueblo… solamente pensaba en eso. Pero se acordó que había leído una vez en uno de los libros de su padre que algunas imágenes de la infancia se quedan grabadas en el álbum de la mente, como fotografías, como escenarios a los que, no importa el tiempo que pase, uno siempre vuelve y recuerda. Finalmente, llegó el día. Fueron cinco horas de tren. Cuando llegó al destino, no estaba muy feliz pero un reloj de la estación de tren llamó su atención. Era un reloj muy diferente de los demás. Mientras su padre pidió a dos hombres que llevasen las maletas, él se quedaba mirando fijamente el reloj. Cuando salió de la estación para la furgoneta, vio que aquel reloj se movía al contrario…Esto es sólo el resumen del primer capítulo. Los capítulos siguientes son todavía mejores… El nuevo hogar de los Carver está seguramente rodeado de misterio… ¡Buenas lecturas!

Maria da Conceição Carvalheira

... em Inglês FIND THE DAYS OF THE WEEK AND THE SEASONS

MY BEST FRIEND My best friend is my mother I like reading poetry, she likes reading magazines My mum likes listening to music, I like playing computer games She likes drinking coffee and I like drinking juice We love riding our bikes and watching tv together….. Ana Matias-6thB

MY BEST FRIEND Hi! I’m Ana Rita and my best friend is Sara I like cows, she likes cats I like walking, she likes reading I like playing football, she likes playing basketball I like hamburgers, she likes salad I like swimming, she likes relaxing….. Ana Rita-6th B Beatriz, 5º B Oficina das Línguas 10 | CONTEXTO | Março | 2012


Com.....Textos Coração Magoado Amar alguém… Quando amamos, estamos sempre À procura de uma explicação, porquê amar… Porquê sofrer por uma pessoa que não vale a pena! Tudo tem uma explicação, mas no amor… Por vezes, nem o coração sabe a razão, o porquê de amar aquela pessoa! Amar, não pode ser só de boca…Tem de ser de coração… Amar, não é só dizer que se ama… Amor verdadeiro é aquele que magoa… Amor verdadeiro é aquele que deixa feridas para todo o sempre… Feridas que o coração, por muito que seja forte, não as consegue sarar… E por muito que tentemos esquecer aquela pessoa Não conseguimos… Queria que o coração, magoado pelo amor, Me desse explicações sobre ele. Queria que o amor trouxesse manual de instruções A acompanhar a pessoa que amamos… Seria mais fácil e assim saberíamos o que fazer Quando o amor de alguém não fosse verdadeiro. Mas parece que o coração Está sempre a preparar-nos Para um coração magoado e triste Em vez de escolher as pessoas Por quem nos apaixonamos!

Perdido na solidão Perdi-me sem encontrar um destino Mas estou de volta para dizer o que sinto De repente olho para a minha imagem de ignorante Sinto que há pessoas mesmo arrogantes Parti, cheguei com um destino marcado A vida ensinou-me mas tive de esquecer o passado Espelho do passado não se reflecte no presente Um amigo a sério ajuda-te não mente Quero o tudo quando o nada me importa Esqueci, mas lembrei-me e fui bater à tua porta Quando cometo erros sinto-me abalado Mas com amigos importantes vou estar bem acompanhado Subo de patamar para chegar as alturas Não quero ser grande por fora mas sim por dentro Quero que todos me venerem não pela pessoa que sou mas sim pelo meu talento O meu talento é refletido e gosto de escrever o que está no meu pensamento Cada passo errado que dás - Não te esqueças, eu estou atento Agora para acabar não foi nada de especial Mas valeu a pena escrever, escrever bem e a rimar. Nós dois juntos iremos sempre reinar. E a nossa marca em vossas vidas vamos deixar Nuno “Guru” ft. Ivan – 2ºH

Inês Gonçalves, 7.º B

Meu Poema Entrelinhas Vivo cada segundo, Pisando cada centímetro quadrado, Com o máximo cuidado Para não te partir. Para não te deixar simplesmente ir. Respiro, sinto, vejo. Um espectro na escuridão, A desigualdade, a confusão Uma quase perfeita ilusão A não ser tu. E o teu rosto reflectido nos meus olhos, enquanto olhas, surpreendido, para mim. Já nada faz sentido, já tudo é demais para mim. Já não vivo sem viver, Já não dou gosto ao sofrer. Apenas compaixão.

Controlaste a minha vida facilmente, Tu agora me deixaste E eu vivo aqui doente. A solidão já não da para esconder Há quem diga que “quem ama tem que sofrer”. Nada posso fazer, juro que vou deixar Queira eu ou não, eu vou-te sempre amar. Fiquei rendido, desde o dia Que te conheci, vivo sonhando Contigo para viver junto a ti… Quando é que voltas? Estou muito descontente, Tenho saudades, Daqueles dias que passámos no presente. Fico esperando na maldita solidão Para ver se curo as feridas do coração…. Tenho esperança que um dia vais voltar E eu ia cá estar só para de novo te beijar, amor, Nunca se engana, por favor Não faças sofrer quem te ama Daniel 2ºH

Inês Primo

CONTEXTO | Março | 2012 | 11


Inventar estórias Inventar estórias a partir de um desenho ou imagem é um TPC (para os alunos e não para os pais) que desafia os alunos a dar asas à sua imaginação e incentivar o gosto pela escrita e leitura. Desta vez o desafio/desenho foi este e algumas estórias saíram assim:

Uma conversa Há muitos, muitos anos um senhor chamado Carlos gostava muito de escrever e escrevia de várias maneiras: poesia, em prosa e até escrevia a rimar. Ao seu lado estava sempre uma pequena vela que lhe dava uma luzinha muito luminosa. Um dia ouviu uma vozinha muito fininha que falou: - Por favor, pode tirar o seu braço da frente, porque quero ver o que está a escrever! - pediu a luz. Olhou para o lado e viu que quem estava a falar era a luz da vela muito curiosa. Então o senhor Carlos começou a escrever uma folha com muitas perguntas: Como te chamas? Onde é que nasceste? Tens irmãs?... A luzinha com tantas perguntas nem teve tempo para responder. Tinha chegado a noite…e ela nem voltou a falar. Preocupado ele perguntou: - O que tens minha amiga? A luzinha ganhou coragem e contou. - É que todos as noites toda a gente me apaga e não gosto de estar no escuro… - Ahh! Então é isso! Mas eu como gosto de dormir com a vela acesa nunca a apago porque ilumina a minha vida e os meus sonhos! A partir de agora vamos ser os melhores amigos! - disse o senhor Carlos. E a partir desse dia foram os melhores amigos e companheiros. Lucas Clara – 4º Ano - EB1 do Bairro da Luz

O escritor Era uma vez um escritor que não parava de escrever poemas, histórias e outras coisas para o seu chefe. Um dia, preparou-se para escrever um texto, mas quando estava preparado, não tinha nada para contar. A sua imaginação já estava fraca. Então foi embora para casa. Quando estava a beber um chá, sentado junto à lareira, viu uma mosca com uma máscara e uma capa. O escritor disse-lhe que nunca tinha visto uma mosca assim. A mosca disse-lhe para ir atrás dela para o levar ao mundo da imaginação. O escritor ficou pasmado e viu muita coisa: dragões, soldados, aliens, carros voadores, etc. Agarrou nele e levou-o a andar na montanha-russa. Então disse ao escritor: - Já viu tanta coisa que pode contar… E levou-o para casa. O escritor, logo de manhã, vestiu-se rapidamente e foi para o trabalho. E Escreveu mais de vinte livros e o chefe adorou-os. E assim, o escritor nunca mais parou de escrever livros. Francisco José Silva 4º ano EB1 Bairro da Luz

Os jogos do avô Era uma vez um velho avô que tinha um neto de cinco anos e que adorava jogar, como todas as crianças. Um dia o seu neto, chamado Hugo, foi a casa do avô. Assim que chegou disse-lhe: - Avô, avô, cheguei! Estás preparado para irmos jogar? E o avô respondeu: - Claro, meu neto, e a que vamos jogar? O Hugo pensou, pensou, teve uma ideia e disse: - Já sei, vamos jogar à bola. E lá foram os dois jogar. Chegou a hora de o Hugo ir embora e propôs ao avô: - Avô, para a próxima vez que eu vier cá, és tu que vais escolher o nosso jogo, está bem? O avô respondeu: - Sim, Hugo, está bem, para a próxima vez eu escolho. Nessa noite o avô sentou-se num banco acendeu uma vela, agarrou uma caneta e num papel começou a escrever jogos que ele jogava quando era criança, para poder ensinar ao neto. Eram tantos que nunca mais acabavam. Quando Hugo foi, novamente, a casa do avô ficou espantado e adorou. Alguns jogos, ele nunca tinha ouvido falar. Então resolveram fazer um acordo. Todas as vezes que Hugo fosse a casa do avô jogariam um jogo da lista. Hugo pediu também ao avô para começarem pelos jogos que ele não conhecia. Seguiram-se dias muito divertidos, cheios de alegria ! Ana Rita 4º ano EB1 Bairro da Luz

A Quinta dos Contos Durante a sessão, A Quinta dos Contos, que se realizou na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, o animador Gabriel Luís e a assistente Conceição Nunes contaram várias histórias das quais se destacam: O Coelhinho Branco, João Porcalhão e O Lobo Feroz. Além das histórias, os alunos também ouviram as canções: O Panda e O Rei Mandou, assim como leram trava línguas, anedotas, provérbios e adivinhas. Cada aluno retirou um cartão de uma caixa que depois leu para todos os presentes. Por fim, puderam ainda visitar o espaço infantil da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço. A atividade foi motivadora e interessante para todos, uma vez que as histórias foram contadas de uma forma diferente e cativante, o que captou a atenção dos nossos alunos. Professora Bibliotecária Carla Tavares

A Voz da Escola É com muita satisfação e agrado que o Jardim de Infância e a EB de Carvalheira comunicam a toda a comunidade educativa a iniciativa que agora se concretiza, a edição do jornal “A Voz da Escola”. O mesmo pretende, conjuntamente com a Junta de Freguesia de Santana de Azinha, a divulgação de todo um conjunto de informações e saberes de âmbito local onde notícias formativas/ informativas, atividades culturais, passatempos e outros, serão bem recebidos. O jornal, terá nesta primeira fase, uma edição trimestral.

Contamos com a colaboração de todos na divulgação deste nosso projeto. Desde já o nosso muito obrigado. As professoras: Alice Pissarra, Helena Faria, Jaqueline Dias, Fernanda Cardoso 12 | CONTEXTO | Março | 2012


Quadras à solta… Eu tenho uma rã que gosta muito de maçã, é verde clarinha e gosta muito de uma festinha. Eu tenho um gafanhoto canhoto que salta torto não se ponham a gozar é assim, não estou a brincar. A Sara não para de tossir o Nuno não para de rir a Catarina não sabe onde ir e a Maria Teresa não consegue dormir.

Eu chamo-me Leonor e o meu avô tem um trator está sempre a andar mas não respira ar. A Vanda tem uma varanda e ao lado uma banda que deu uma festa junto à floresta. Chegamos do Carnaval e vimos um estendal pequenino, pequenino como um menino.

Eu tenho uma mala e um chapéu com pala a Leonor diz que não mais o Simão que tem um cão.

Já é dia, o gato mia de manhãzinha para ir à cozinha.

Hoje é dia oito e eu vou ao soito é lá que eu quero ir para saltar e sorrir.

O meu vizinho tem um cão que parece um leão faz ão ão junto ao portão

Leonor Pereira - 3.º Ano - EB do Bairro do Pinheiro

19 de Março , Dia do Pai PAI: Hoje é o teu dia. Sem ti não tinha nascido Dentro dos teus olhos vejo alegria Dás-me carinho, amor e beijinhos… Uns euritos quando preciso… Ralhas-me quando mereço… Apoias-me quando necessito… Brincas quando tens paciência… Ensinas-me o que podes… Mostras-me o caminho certo… Levas-me onde quero… Trazes-me rebuçados do café… Partilhas comigo o teu tempo livre… Encantas-me com as tuas histórias… Um dia, quando precisares de mim estarei ao teu lado para retribuir GOSTO MUITO DE TI!!! Texto coletivo 6º C

As Mãos do Meu Pai As tuas mãos têm grossas veias como cordas azuis sobre um fundo de manchas já cor de terra — como são belas as tuas mãos — pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram na nobre cólera dos justos... Porque há nas tuas mãos, meu velho pai, essa beleza que se chama simplesmente vida. E, ao entardecer, quando elas repousam nos braços da tua cadeira predileta, uma luz parece vir de dentro delas... Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente, vieste alimentando na terrível solidão do mundo, como quem junta uns gravetos e tenta acendê-los contra o vento? Ah, Como os fizeste arder, fulgir, com o milagre das tuas mãos. E é, ainda, a vida que transfigura das tuas mãos nodosas... essa chama de vida — que transcende a própria vida... e que os Anjos, um dia, chamarão de alma... Mário Quintana

Os sonhos Os sonhos são Pensamentos da alma Para o coração. São imaginação São descobrimento São união São sofrimento. Eu tinha um sonho De jogar futebol Mas como sou rapariga Dediquei-me ao Rock in Roll! Eu sonhava ser cantora Mas não tenho confiança Mas como dizem que canto bem Ainda tenho esperança. Os pensamentos fazem-nos sonhar Os sonhos fazem-nos sofrer Os sonhos fazem-nos pensar E sonhar faz-nos aprender. Os sonhos fazem-nos acreditar Naquilo em que não acreditamos Os sonhos fazem-nos pensar Naquilo em que não pensamos. Os sonhos são aprendizagem Fazem-nos perceber São uma grande viagem Para sabermos o que queremos ser! Neuza, 8.º E

O Pai Terra de semente inculta e bravia, terra onde não há esteiros ou caminhos, sob o sol minha vida se alonga e estremece. Pai, nada podem teus olhos doces, como nada puderam as estrelas que me abrasam os olhos e as faces. Escureceu-me a vista o mal de amor e na doce fonte do meu sonho outra fonte tremida se reflecte. Depois... Pergunta a Deus porque me deram o que me deram e porque depois conheci a solidão do céu e da terra. Olha, minha juventude foi um puro botão que ficou por rebentar e perde a sua doçura de seiva e de sangue. O sol que cai e cai eternamente cansou-se de a beijar... E o outono. Pai, nada podem teus olhos doces. Escutarei de noite as tuas palavras: ... menino, meu menino... E na noite imensa com as feridas de ambos seguirei. Pablo Neruda, in “Crepusculário” CONTEXTO | Março | 2012 | 13


Educar para a cidadania: prevenir o alcoolismo No passado dia 1 de Março esteve na biblioteca da nossa escola o Sr. Carlos Brito, responsável pelo Núcleo de Alcoólicos Recuperados da Guarda, que nos veio falar sobre o alcoolismo. Explicou-nos que para além de o álcool fazer mal a toda a gente, há muitas pessoas a bebê-lo e que cada vez mais o álcool afeta os jovens com menos de 18 anos. Devido ao álcool há também um elevado número de acidentes rodoviários e de mortes de pessoas, muitas delas inocentes; muitos problemas familiares e várias famílias desfeitas. Mesmo as mulheres grávidas e com crianças bebem imenso álcool e influenciam os filhos a fazê-lo. Pensando bem, o alcoolismo embrutece, faz de um atleta um trémulo velhinho, apaga a luz da inteligência, enfraquece a memória, diminui a força de vontade, encurta a existência, envenena as fontes de vida, semeia a desunião na família, rouba o pão aos filhos, extingue a alegria, semeia lágrimas, converte o lar num cárcere de tortura, inunda os hospitais de doentes, atira para a cadeia imensas pessoas, provoca acidentes de trabalho, abre portas a todos os vícios e é inimigo do homem, da família e da sociedade. Acho que todas as turmas do 6º ano gostaram e ficaram muito bem informadas sobre o perigo que o álcool é e pode fazer. Obrigada Sr. Carlos Brito por esta informação! Sofia, 6º C

Enconta-me de… olhos em bico.

Semana da Leitura A Semana da Leitura, no nosso Agrupamento, decorreu de 5 a 9 de março, com as seguintes atividades: Leituras de Amigos, Leituras Partilhadas com os idosos do Centro de Dia da Estação, Encontro com a Escritora Cristina Maya Caetano, Seminário “Bibliotecas e Literacia, núcleos da mesma narrativa”, Os Pais e a Leitura na BE, Sessões de Leitura com a Dra. Ana Cabral, da Rede de Bibliotecas Escolares, Encontro com o Ilustrador André Letria, Ler um Filme / Ver um Livro, Dramatização do Auto da Barca do Inferno, Histórias de Boca, na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, Ler às terças na BE, Ouvir Ler, Lês Tu e Leio Eu e Histórias com Música. De uma maneira geral, as atividades corresponderam às expectativas de todos. O balanço foi muito positivo. Atividades como estas devem continuar porque promovem hábitos de leitura e envolvem a comunidade escolar. As atividades das Bibliotecas do Agrupamento podem ser vistas no Blogue em: http://besmiguel.blogspot.com. Boas Leituras! Professora Bibliotecária Carla Tavares

De 5 a 9 de Março foi realizada a atividade sobre a semana da leitura. Ler é importante e tirar lições do que lemos também. Participei nesta atividade, fomos à biblioteca e cada pessoa trazia um livro de casa ou escolhia um da biblioteca. Cada um leu uma pequena história do livro por si escolhido. Também ouvimos uma história contada pela professora de apoio. A professora Ana e a D. Fernanda foram tirando fotografias ao longo das várias sessões de leitura. Todos podem ler, só precisamos de encontrar o tipo de histórias de que gostamos. Ler também traz benefícios, como por exemplo ter um vocabulário mais correto, dar menos erros ortográficos, aprender muitas coisas novas e viajar a outros lugares sem sairmos do mesmo sítio. Maria Tapadas - 6.º C

Notícias do Centro Escolar do Vale do Mondego No âmbito do projeto Enconta-me, decorreu em março mais uma sessão de contos. Desta vez a convidada foi Alexandra Isidro, Chefe de Divisão da Cultura da Câmara Municipal da Guarda e licenciada em Relações Internacionais. A acompanhá-la esteve Carlos Santos, professor de EVT, que ilustrou, com a mestria habitual, o conto escolhido. Desta vez, e aproveitando a experiência de estadia em Macau de Dr.ª Alexandra Isidro, o conto selecionado foi recolhido da tradição macaense, portanto bem diferente daqueles que fazem o nosso dia-a-dia mas sempre enriquecedor. Em resumo: foi uma sessão de… ficar com os olhos em bico… Até à próxima. Ficha Técnica CONTEXTO | Março 2012 | Número 7 | Coordenação: Lusitana Ricardo e Norberto Gonçalves Paginação: Jorge Noutel jornalismosaomiguel.blogspot.com jornalsaomiguel@gmail.com

14 | CONTEXTO | Março | 2012

Os projetos abrangentes (Centro Escolar, Pais e Comunidade) pensados para o ano lectivo corrente colheram uma adesão total junto das famílias e da comunidade . No projecto “Enfeites Caseiros” foram distribuídos restos de tecido para fazer a árvore de natal das famílias. Cada família construiu os enfeites decorando-os de acordo com o gosto pessoal. No projecto “Árvores com Família” foram plantadas no espaço exterior do Centro Escolar, árvores de fruto trazidas pela famílias . Num fantástico sábado de chuva e frio , os pais, os avós ou os tios acompanhados das crianças trouxeram uma árvore para plantar. Aquilo que tinha sido pensado como um bosque acabou por se transformar num pomar. O NOSSO POMAR!!!! Temos este ano projetos envolventes que requerem empenho e dedicação exercidos duma forma continuada, e continuamos a ter uma comunidade que acarinha as ideias e lhes dá corpo. Bem Hajam. Ema Mateus


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