Jornal Contexto n.º 5

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Contexto - Boletim do Agrupamento de Escolas de S. Miguel • Número 5 • Março de 2011

Visita de Estudo a Londres

A dream come true No dia 9 de março de 2011, pela madrugada, encontraram-se alunos, pais e professores em frente à nossa escola. Apesar do sono de muitos, a vontade de ir para Londres, superava tudo. Chegados ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, situado a uns dez quilómetros do centro da cidade do Porto, as expectativas eram cada vez maiores. Depois de muita espera e de uma longa viagem de avião, conseguimos chegar ao nosso destino, Inglaterra, mais precisamente, Londres. No primeiro dia, depois de instalados no hotel onde iríamos ficar e de termos recebido algumas instruções básicas, fomos jantar a um dos restaurantes típicos e, no final, fizemos um passeio por Londres à noite. Demos uma vista geral às ruas mais conhecidas, ao Big Ben e às casas do parlamento vendo ainda, de longe, a London Eye.

Na manhã do dia seguinte, visitámos dois grandes museus. No Museu de História Natural (Natural History Museum) observámos a história do planeta Terra e a sua evolução, com magníficos exemplares reais que habitaram o nosso planeta há milhões de anos. No Museu da Ciência (Science Museum) pudemos realizar algumas experiências e observámos diversas exposições, acabando por aí almoçar. Vimos ainda galerias com diversas lojas, a famosa Harrods knightsbridge. De tarde, visitámos o Museu de Cera, de nome Madame Tussauds com representações magníficas e muito realistas em estátuas de cera de imensas personagens conhecidas, tanto do mundo do cinema, como do desporto, política, história, teatro, música, etc. Deslocámo-nos de metro pela cidade e, a maior parte do tempo a pé, conhecendo assim o nome das ruas principais, a admirável arquitetura Londrina, as famosas cabines telefónicas e os típicos táxis.

ditorial Todos os anos, e este não é exceção, ao bater das doze badaladas mais aguardadas, se fina o velho e nasce o Ano Novo. Com este nascimento, ou melhor ainda, renascimento, florescem novos anseios, novas expectativas… Com o dealbar de um novo ano formulam-se novos e esperados votos de felicidade, fortuna, paz, amor, solidariedade, progresso… Somos assim, nós os humanos. Refazemo-nos ciclicamente. Reinventamonos ano após ano. E, mesmo que o anterior não tenha sido tão bom como o ambicionávamos, somos eternamente capazes de esquecer desilusões e de continuar a expressar votos de utopias sempre perseguidas. Se isto é visível na sociedade em sentido lato, não o é menos numa, chamemos-lhe assim, micro-sociedade, que dá pelo nome de Escola. Aqui se encontram, e desencontram, faixas etárias as mais variadas, condições sociais as mais díspares, origens geográficas e étnicas as mais diversas. É neste contexto (que razão teria levado à escolha do nome do jornal escolar?...) que se desenvolve uma tão nobre, quanto por vezes incompreendida missão: a de ensinar, a de ensinar ensinando a ser e a saber ser. A de ensinar com a preocupação de quem sabe que estes a quem hoje ensinamos serão o Futuro. Por eles passará a tarefa ingente de continuar a construir uma sociedade mais justa, mais igualitária, mais moderna. È nesta perspetiva, em que a dinâmica dos tempos se assu-

me como um elemento fundamental que de modo algum deve ser esquecido nem menosprezado, que a escola se move. Um tempo de mudança contínua, sem espaço para o imobilismo mas, muitas vezes, sem espaço também para a absorção da verdadeira premência dessas mudanças. É neste contexto que surge o processo de avaliação externa das escolas a que este Agrupamento foi sujeito já este ano letivo. Muito do trabalho desenvolvido ao longo de anos iria agora ser avaliado por elementos exteriores ao Agrupamento e mediante regras bem apertadas. A expectativa era muita. Nada de espantar… Bem sabemos que quando alguém se empenha em fazer bem espera que esse desiderato tenha sido alcançado e reconhecido. Pois bem, nos quatro aspetos em análise o Agrupamento foi avaliado com três menções de Bom e uma de Muito Bom. Ficámos felizes! Todavia, agora que esse tempo já passou, continuamos empenhados em fazer deste agrupamento uma escola em crescendo na procura insistente, teimosa, de padrões de excelência. Nós, aqui na redação, estamos, aliás, duplamente ufanos: este jornal foi um dos pontos fortes identificados!... Por cá resistiremos para continuar a provar que, ainda que contra ventos e marés, é possível fazer… O Clube de Jornalismo

No terceiro dia vimos o Museu Britânico (British Museum) que continha a história antiga de alguns países, nomeadamente o antigo Egito, Grécia e Roma, as Américas e a Ásia. Depois de um pequeno percurso pelas ruas Oxford Street e Regents Street, entrámos num famoso café de nome Starbucks Coffee, onde alguns pediram o que acharam mais delicioso. De seguida, visitámos uma das lojas de brinquedos mais conceituadas, chamada Hamley’s. Aqui, encontrámos brinquedos para todas as idades, desde crianças a adultos. Depois de cada um comprar o que lhe pareceu mais adequado, seguimos para Tower of London, onde pudemos observar algumas exposições e maravilhosas paisagens. Vimos ainda a Tower Bridge. Seguindo o passeio, passámos pela catedral St. Paul’s, onde alguns optaram por entrar e observar um pouco do seu interior. Acabámos a tarde dando uma vista de olhos na Tate Gallery. Depois do jantar, assistimos a um musical chamado Blood Brothers. No último dia de visita a esta grandiosa cidade, começámos por ir ver o Buckingham Palace e de seguida o Camden Market, um mercado famoso de Londres. De tarde, fizemos um passeio de barco (River Cruise) pela cidade, onde apreciámos paisagens e monumentos de outra perspetiva. A meio do passeio, parámos para ir ao Royal Observatory Greenwich e, para terminar a tarde, fomos à esperada London Eye, onde também assistimos a um espetáculo a “4 dimensões”. De regresso a Portugal, no dia 13 de março, ainda não queríamos acreditar que esta visita de estudo a Londres tinha acabado. Foram cinco dias inesquecíveis, com muito divertimento e repletos de vivências únicas que compensaram o cansaço sentido por todos. Sem qualquer dúvida, uma viagem a repetir e a aconselhar a todos aqueles que ainda não tiveram oportunidade de a concretizar! A dream come true. Inês Primo Gomes CONTEXTO | Março | 2011 | 1


Mudam-se os Tempos...

Os Tanques da Roupa Branca Amélia da Costa Ferreira tem 80 anos. Mora onde nasceu: nos Galegos. Trabalhou durante trinta e seis anos nos Tanques da Dorna. A sua função era fazer limpezas em 48 tanques e 4 casas-de-banho públicas, diariamente. O trabalho começava às 9 horas da manhã e apenas terminava pelas dezoito. Por volta das sete e meia já a D. Amélia se punha a caminho. Chovesse, nevasse ou fizesse sol, palmilhava os cerca de cinco quilómetros até à Guarda. Na altura era uma bela companhia para os estudantes que também faziam o caminho a pé… Apenas os Domingos para folgar… Ainda assim, sobrava tempo para cultivar a sua horta que lhe compunha o orçamento familiar. É que o seu primeiro ordenado foi de treze escudos e dez centavos ao dia. Uma fortuna que, traduzida em

moeda corrente dá qualquer coisa como seis… cêntimos! Nos tanques chegavam a estar 50 senhoras a lavar a respetiva roupa e algumas delas por vezes tinham de esperar para os tanques serem lavados. Com escovas e vassouras, a D. Amélia entrava para dentro do tanque e lavava-o. Chegou até a lavar as torneiras de encher os tanques com palhade-aço. Para além disso muitas eram as famílias mais endinheiradas que lhe entregavam a sua roupa para lavar. Durante todos estes anos de trabalho nunca foi chamada aos seus superiores por ter atitudes incorretas. Mais, ao longo de todo este tempo, ainda que por vezes doente, nunca faltou um dia que fosse… Uma profissão que já se não usa a desta D. Amélia… Que, por sinal, é minha tia-avó. Joana Pereira

Aprender no Local Certo

Ana Rita Brissos, alentejana, natural de Beja, é licenciada em psicologia pelo ISPA. Deu inicio à sua carreira profissional em 2003, na localidade de Cuba, dando formação a adultos de etnia cigana. Desde 2005 que trabalha na Guarda, como psicóloga, na aldeia SOS. Integrou-se nesta associação começando por um estágio profissional, e neste momento faz já parte da “mobília” da casa. Gosta bastante do que faz e o trabalho com crianças é aquele que mais a alicia. Na sua profissão tem que ter muita disponibilidade e ser um bom ouvinte, são necessárias algumas características pessoais para perceber os outros mas é também importante o profissionalismo, saber interpretar as crianças e adolescentes com quem trabalha é fundamental. Neste ambiente, tem que procurar tornar-se numa família para estes jovens mas separando sempre o trabalho das relações pessoais que mantém com cada um deles, ou seja, se estiverem duas crianças numa consulta, nunca pode diferenciar uma da outra devido às relações afetivas que tem com qualquer uma delas. Na opinião da psicóloga Ana, o dia mais marcante para estas crianças é o dia em que

A psicóloga diz... entram na aldeia. Neste dia, algumas das crianças vão ainda acompanhadas por familiares e é nesse momento que há uma separação. É sem dúvida um dia forte em emoções e que nunca é esquecido nem pelas crianças, nem pela equipa que as acompanha desde as suas “mães” à psicóloga. Por fim, a psicóloga Ana deixou uma mensagem para toda

a comunidade escolar: “Cada vez mais as pessoas devem acreditar nas outras e estabelecer relações verdadeiras, deixar de parte as brigas. Devem estudar, para que os professores saibam que valeu a pena ensinarvos e para que vocês percebam que conseguem.” Matilde Andrade, Silviana Alves

Corta mato

Realizou-se no dia 10 de fevereiro o Corta-mato Distrital. A escola de S. Miguel participou em todos os escalões. Os resultados foram muito bons

Iniciados masculinos 1º IVAN SILVA

No passado dia 4 de março de 2011 foram entregues as fardas aos alunos do Curso de Educação e Formação de Cozinheiro. Esta entrega surgiu no seguimento de um programa designado por POPH (Programa Operacional de Potencial Humano) que nesta escola está presente em dois cursos (cozinha e informática). Estas fardas vieram en-

riquecer os alunos que desde o início se têm mostrado extremamente interessados e empenhados pelo curso e pelas atividades do mesmo. Estes alunos, no decorrer das aulas práticas, têm colaborado com as nossas Assistentes Operacionais de Cozinha na elaboração de pequenas preparações para o almoço da nossa cantina escolar.

Este empenho e dedicação foi particularmente notório no dia 7 e 9 de março (férias de Carnaval) em que a turma do 1ºC veio à escola confecionar bolos, sobremesas e iguarias para os próprios e para a restante comunidade presente na Escola. Marco Rodrigues Professor das disciplinas de OSSCERC e CETP

Tesoura, papel, ou pedra? 2 | CONTEXTO | Março | 2011

Infantis B Masculinos 3º RODRIGO MARTINS

Compal Air Basquetebol Infantis Femininos - 1º lugar Beatriz Vaz, Daniela Cameira, Neuza Amado, Daniela Falacho

Andebol

Participação, no âmbito do Campeonato Distrital da Guarda do Desporto Escolar 2010/2011: Escola Regional Dr. José Dinis da Fonseca e na Escola 2 e 3 EB de Aguiar da Beira Da esquerda para a direita: Em pé: Prof. Vaz Afonso, Ana Margarida, Catarina, Inês, Micaela, Cláudia, Joana Inês e Filipa; Em baixo: Joana Marques, Daniela Cameira, Cláudia Patrício, Susana, Beatriz, Daniela Santos e Catarina Januário.


À conversa com… Alice Cardoso

Nos dias 16 e 17 de fevereiro, a Biblioteca Escolar Nuno de Montemor recebeu a escritora Alice Cardoso. Todas as crianças do 1º e 2º ano das escolas do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas de S. Miguel tiveram oportunidade de conversar com a autora das coleções “Alana”, “Bruxinha Luna” e “Melinda”, que contam já com um total de 14 livros. Alice Cardoso publicou o seu primeiro livro em 2006,

desde então não mais parou de escrever para crianças, tendo o seu último livro saído em 2010 – “Alana e a festa da cor”. Esta visita teve um significado especial para a biblioteca escolar do Centro Escolar do Mondego, pois foi a primeira visita de um escritor àquele local, recentemente inaugurado. Aqui a atividade dirigiu-se a todos os alunos do 1º Ciclo. Foi muito interessante e as crianças mostraram um

Escola inclusiva O desafio da escola inclusiva e o atendimento aos alunos portadores de surdez e problemas graves de comunicação e linguagem remete-nos enquanto Unidade /Escola de Referência da Educação Bilingue, para um trabalho exigente de procura de materiais e recursos que estimulem a criatividade, a curiosidade e a comunicação. Alguns dos nossos alunos não são capazes de comunicar através da fala, pelo facto de serem surdos ou por terem problemas graves de comunicação e linguagem necessitando, por isso, de um modo de comunicação alternativo e aumentativo que lhes permita compensar a deficiência. A forma de comunicação alternativa e aumentativa (CAA) é considerada quando o indivíduo não utiliza a sua própria comunicação recorrendo, por isso, a sistemas como o uso de gestos, símbolos pictográficos ou outros mais sofisticados, como digitalizadores de fala. A língua gestual permite aos surdos comunicar através de signos gestuais. Esta língua é utilizada pela comunidade surda e tem características próprias, como qualquer língua: léxico, gramática e sintaxe.

grande interesse pelos livros da autora, que adquiriram nas bibliotecas mencionadas e os quais foram autografados no final das sessões. Resta-nos agradecer à editora que agilizou a vinda da escritora e à Câmara Municipal da Guarda, que mais uma vez, facilitou o transporte para todas as crianças.

Para os alunos com dificuldades de comunicação e linguagem, o uso do computador, com recurso a software educativo permite a utilização de símbolos, construção de quadros de comunicação, imagens, sons e voz, proporcionando aos alunos atividades estimulantes e interessantes.

A professora bibliotecária: Mónica Martins

Da Escola para o Mundo Psicóloga na nossa escola há um ano, a Dra. Joana da Silva Teiga Costa, natural da Guarda, frequentou este estabelecimento de ensino entre os anos 1994 e 1999. O seu percurso escolar passou pelo Instituto Piaget ao longo de cinco anos onde se licenciou, mas não ficou por ai… Fez uma pós-graduação em Educação Especial. Antes de se aventurar na psicologia, a Dra. Joana já trabalhou numa loja de prontoa-vestir, num bar e queria ser enfermeira mas depois de ter recolhido informações sobre esta área, ficou a gostar porque apoiar crianças que necessitam de ajuda é umas das funções da psicologia. Uma das qualidades de uma boa psicóloga é ser boa ouvinte, criando um bom ambiente

com o paciente objetivando lidar melhor com situações muitas vezes bastante traumáticas. Pensa que as dicas que dá aos alunos lhes melhoram a vida. Também nos afirma que não se sente presa à sua profissão, mas é um pouco difícil separar-se dela. O facto de ter estudado nesta escola traz-lhe memórias da sua infância/juventude e parece ajudar no seu trabalho no mesmo espaço físico em que outrora estudou. Esta pode ser bem a demonstração, para nós, mais novos, que afinal estudar pode fazer todo o sentido e encaminhar as nossas vidas para percursos de sucesso. Ana Margarida, Inês Machado, Mariana Pereira, Verónica Santiago

Neste âmbito a articulação entre o CRTIC (Centro de Recursos das Tecnologia de Informação e Comunicação) da Guarda e a Unidade /Escola de Referência do Agrupamento de Escolas de S. Miguel tem permitido a avaliação dos alunos que necessitam de apoio à comunicação, adequando materiais e equipamentos às especificidades de cada aluno. Algum deste equipamento já em funcionamento na Unidade e instalado nos computadores dos alunos, como o “Comunicar com Símbolos”e “Magickeyboard”, tem-se revelado de enorme importância na aprendizagem e desenvolvimento das competências da leitura escrita e matemática. Atualmente, ao nível das novas tecnologias existem inúmeras ofertas tecnológicas capazes de proporcionar uma substancial melhoria na qualidade de vida, das pessoas com deficiência. Em jeito de conclusão, como refere, José António Rêgo, in Educare.pt, citando Radabaugh(1993) “ para as pessoas sem deficiência, a tecnologia torna a coisas mais fáceis; para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis” Salete Bento

Segurança na Internet No dia 14 de março, vieram à nossa sala dois alunos do curso de informática aqui da escola, para nos falar sobre os perigos da Internet e sobre as medidas que devemos tomar para navegar em segurança. Ensinaram-nos que nunca devemos divulgar a nossa morada, e-mail, foto ou escola e nunca marcar encontros com desconhecidos. Os conselhos foram-nos dados através de uma música e de uma apresentação feita em PowerPoint. Também nos mostraram vários sites onde podemos encontrar jogos aconselháveis para a nossa idade. Rafael Valente (4º Ano) CONTEXTO | Março | 2011 | 3


Foi Carnaval... E viu-se!

No dia 4 de março de 2011, pelas 9h todos nós nos mascaramos de zorros, palhaços, piratas, princesas, joaninhas… As nossas professoras tiraram-nos fotografias. Passados alguns minutos veio um autocarro que levou os alunos do Rio Diz à Povoa do Mileu. Lá encontramo-nos todos(a Escola Básica e jardim de infância da Póvoa do Mileu e Escola Básica do Rio Diz) .Todos nós, fomos vestidos de várias figuras e os pequeninos do jardim foram personificados com vários

No âmbito do Projeto “Caminhar, Crescer e Aprender Juntos – À descoberta do Património”, no dia 3 de março de

contos. ( a Branca de Neve e os Sete Anões, o Capuchinho Vermelho, a Carochinha, …). Tivemos o apoio de um Agente da Escola Segura. No Carnaval, como ninguém leva a mal, as Assistentes Operacionais também foram mascaradas. A dona Salete foi vestida de bêbeda e levou a concertina que tocou enquanto os alunos dançaram e fizeram

2011, as Crianças do Jardim de Infância do Bairro do Pinheiro, em articulação com a Escola do 1ª Ciclo, realizaram o Desfile de PUB

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um comboio. Corremos, cantámos pelas ruas da Póvoa, mandámos serpentinas e papelinhos sempre na companhia dos nossos amigos. Com toda esta diversão, o tempo passou a correr e era já hora de voltar à escola. Foi muito alegre e “fixe”! Alunos das escolas da Póvoa e Rio Diz.

Carnaval e “surpreenderam” a Escola Sede do Agrupamento de S. Miguel…. As crianças do Jardim de Infância aproveitaram todos os momentos para brincar “Ao faz de Conta”

No desfile de Carnaval da nossa Escola eu fui mascarado de homem aranha, o Nuno de cowboy, o Kairson de ninja, a Diana e o André de polícias e a professora Aurora foi vestida de cozinheira. Fomos com os alunos do

Jardim de Infância e desfilámos até à Escola de São Miguel. Aí houve meninos que brincaram connosco. A minha mãe foi ver-me pelo bairro e na Escola São Miguel! Fomos andando e cantando

pelas ruas . Para mim, o disfarce mais bonito foi o do João Mimoso! Mauro Brás - 2º ano Escola Básica do Bairro do Pinheiro

Carnaval sim…mas com cuidado! Carnaval…Tempo de alegria e divertimento quantas vezes exagerado e propício a brincadeiras, brincadeiras essas que aos nossos olhos inocentes, podem parecer apenas isso, meras brincadeiras, mas que se podem tornar extremamente perigosas e trazer danos tantas vezes irreversíveis a nós e ao próximo, muitas das vezes não por culpa nossa, mas por falta de informação. Referimo-nos às famosas bombinhas de Carnaval, que são mais perigosas do que muitas vezes pensamos, se calhar porque lhe chamamos isso mesmo…bombinhas, mas que de “bombinhas” não têm nada e não nos deixemos enganar pelo seu tamanho, formas e desenhos atraentes, pois os seus efeitos são na maioria das vezes verdadeiramente EXPLOSIVOS! Com vista a um melhor esclarecimento, deslocaramse à nossa escola, no dia 3 de

março, dois agentes da PSP especializados em material pirotécnico (bombinhas, foguetes e brinquedos sonoros) que nos alertaram e elucidaram dos riscos e perigos que corremos quando utilizamos este mesmo “material”, para além de ser completamente ilegal e proibida a sua compra e venda. Tivemos a oportunidade de observar alguns desses

mesmos “brinquedos “ num quadro, que os agentes policiais apresentaram, (material esse já devidamente desativado) e fizemos perguntas sobre os mesmos. Desde já os nossos agradecimentos aos dois agentes pela sua simpatia e disponibilidade e por nos alertarem para os perigos que estes artefactos acarretam. Alunos do 4º C


A água que bebemos ETAR – O Ambiente do Futuro está a passar por aqui

Fomos ver. No mês de março os alunos do 5º ano visitaram a ETA (Estação de Tratamento de Águas) do Caldeirão acompanhados pelos seus professores. Os alunos aprenderam o caminho que a

água percorre até às nossas casas. Primeiro vimos os tanques com a água retirada do rio Mondego, depois observámos as várias fases de purificação e tratamento da água, até que possa chegar, potável, às torneiras das

nossas casas. Esta viagem foi muito interessante “ cheirosa, deliciosa e colorida”. Não se esqueçam: a água é uma riqueza da Natureza, não a desperdicem! Alexandra Costa, 5ºA

Dez Perguntas a... Maria do Carmo Vasco

Maria do Carmo Ramos da Silva Simões Vasco, nasceu no Funchal, ilha da Madeira, há sessenta e dois anos. É licenciada em Escultura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Veio para a Guarda para, “perseguir um beirão”. Professora de Educação Visual e Tecnológica na nossa escola, aposentou-se no ano transato.

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Se fosse pó, onde se esconderia para não ser limpo? R: Nunca me esconderia, andaria sempre no ar.

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Se fosse uma flor seria... R: Um lírio roxo, porque acho que é expontâneo e adapta-se a vários terrenos inóspitos, parece complicado mas a sua estrutura triangular torna-o mais simples, mas as pétalas magoam-se com facilidade…

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Se fosse um filme... R: Um filme sem guião, de construção dinâmica.

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Com quem não iria para uma ilha deserta? R: Com o inimigo. Concretizando, iria com toda a gente, porque...

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Quando se zanga... R: Grito, berro. Por vezes quebro...

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Se fosse um inseto... R: Um gafanhoto, porque eu brincava muito com eles em pequena.

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Quando toca o despertador apetece-lhe... R: Não me faz diferença, estou preparada para o dia a dia.

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Qual é o seu último pensamento antes de adormecer? R: Muitas vezes fico a pensar em sonhos, sonho muito com antiguidades, joias, teatros, bailados...

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Se trabalhasse num circo o que seria? R: Contorcionista.

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Em poucas palavras conte-nos uma história gira que tenha vivido. R: Posso contar duas? Num passeio pelas montanhas com a finalidade de realizar desenhos em grandes blocos, o grupo seguiu durante bastante tempo o leito de uma ribeira,

Em março, as turmas do 6º ano foram visitar a ETAR de S. Miguel, a Estação de Tratamento das Águas Residuais da cidade da Guarda. Esta visita foi feita pouco depois da hora de almoço e com um sol esplêndido. À entrada fomos recebidos pelo Dr. Renato Craveiro, que nos explicou como funciona o tratamento das águas residuais. Verificámos que na Obra de Entrada se removem lixos da água, através de grelhas mecânicas de ferro que recolhem sólidos de grandes dimensões, como por exemplo, panos de cozinha, pensos higiénicos e imaginem, até

mas no sentido contrário ao do curso das águas, que na altura eram subterrâneas. A certa altura o leito da ribeira apresentou-se extremamente íngreme e para poder vencêlo foi necessário atirar fora os grandes blocos de desenho para as mãos ficarem livres, de modo a puderem agarrar-se às saliências da rocha. Quando frequentava a primária, na Madeira, a minha avó costumava pôr roupa a secar ao sol. Entre essa roupa havia ligaduras. Ora, num dia de vendaval, as ligaduras desapareceram. Quando, tempos depois, fui apanhar peras encontrei um ninho. Dele faziam parte as ligaduras da minha avó. Estes pássaros arquitetos são, afinal, bons ambientalistas. Reciclam… Pergunta fora-de-horas: Dava-lhe jeito haver uma ponte da Madeira até Portugal Continental? R: Não. Porque assim ambos perderiam as suas características. Tânia Esteves e Ana Margarida Soares

preservativos. O processo continua com o Recolhedor de areias e o Tamizador para recolher sólidos pequenos como feijões, massas e outros restos alimentares. Ainda nesta entrada o caudal da água vai para um grande tanque para recolher as gorduras. Observámos os Tanques de Arejamento, parecidos a piscinas onde a água é remexida e é lançado ar para que as bactérias consigam “comer” durante seis dias os resíduos das fezes e das urinas. A água segue para o Tanque de Decantação onde as lamas vão ao fundo e a água tratada fica no cimo, pronta

a ser lançada ao rio Diz. As lamas retiradas neste tanque, cerca de 28 toneladas por semana, são desidratadas e vão fertilizar os terrenos agrícolas. Concluímos então que a água dos esgotos, desde que sai da nossa casa até estar totalmente limpa, passa por muitos processos, por isso devemos preservá-la evitando deitar lixo sólido para o esgoto. Com esta visita enriquecemos o nosso conhecimento e tivemos a experiência de observar diretamente a “limpeza” da água que sujamos. Bruna Pereira e Inês Lopes - 6º B

Viagem ao passado

Chegaram os autocarros à nossa escola! Vamos começar a aventura até Foz Coa. O nosso autocarro de dois andares, partiu por volta das 9h com destino ao Museu Arqueológico do Coa. No caminho, parámos no Chafariz do Vento (Trancoso) para uma pausa.

No Museu, e em grupos diferentes, visitámos várias salas: acampamento pré-histórico, pedras, restos de animais, esqueleto humano, gravuras, etc. Após o piquenique ao ar livre, participámos na oficina de arqueologia: fizemos fogo, cola, pintámos as mãos e foi muito divertido aprender mui-

tas coisas sobre os homens do Paleolítico. A viagem de regresso foi muito alegre. Chegámos à escola depois de um dia bem passado. Obrigado aos professores de História e Geografia de Portugal. Texto coletivo do 5º B CONTEXTO | Março | 2011 | 5


“Todos no sofá” Era uma vez dez amigos no sofá. O porco saltou do sofá. Eram nove amigos no sofá mas o ratinho saltou. Eram oito amigos no sofá. O coelho saltou do sofá. Eram sete amigos no sofá. A girafa saltou do sofá. Eram seis amigos no sofá. O gato saltou do sofá. Eram cinco amigos no sofá. O elefante saltou do sofá. Eram quatro amigos no sofá. O pato saltou do sofá. Eram três amigos no sofá. A vaca saltou do sofá. Eram dois amigos no sofá. O burro saltou do sofá. E a professora ficou no sofá e deitou-se! Mauro Terras Brás - 2º ano ESCOLA BÁSICA DO BAIRRO DO PINHEIRO

Cubo É uma aldeia pertencente à freguesia de Maçainhas, atravessada pela estrada Nacional Nº16, tem bons acessos e alguns transportes públicos. O Cubo é um meio essencialmente rural, sendo as pessoas mais idosas as que se dedicam à agricultura. Os mais jovens deslocamse para a Guarda ou redondezas e trabalham na construção civil, empresas, casas particulares, etc. A população escolar é formada por 10 alunos que frequentam a Escola do 1º ciclo e 8 que frequentam o Jardim de Infância. Nota histórica – a palavra “cubo” significa cale (rego) coberta que leva a água ao rodízio do moinho. Segundo o documento datado de 21 de abril de 1758 e de autoria do cura João Francisco, havia neste tempo, no lugar do Cubo, 6 moinhos, dependentes das águas da ribeira que nasce na Quinta do Pina. Hoje há só ruínas, mas consta que estiveram em funcionamento até 1940. Os regos que conduziam a água aos moinhos deram origem ao nome deste lugar. Atualmente existe uma rua chamada “a rua dos moinhos” que tal como o nome evoca, dava acesso ao moinho. Talvez por isso, havia neste lugar muitas padeiras que coziam o pão e iam vendê-lo à cidade da Guarda. Jardim de infância e escola do 1º ciclo do Cubo festejaram o Carnaval No passado dia 4 de março as crianças do Jardim de Infância e da Escola Básica do 1º ciclo, festejaram o Carnaval na comunidade. Mais pequeno mas não de menor importância, pois na sua aldeia, as crianças gostam e têm prazer em se mostrarem aos familiares e amigos com quem convivem. Da organização à realização do desfile, houve um caminho a percorrer. Dia a dia foram-se definindo etapas: escolha dos disfarces, seleção do materiais, recursos humanos,

técnicas a usar e investigação relativa ao tema “Carnaval” (como era no tempo dos pais e avós, porque se festeja o carnaval, como é hoje vivido e como surgem os trajes, …)

No desfile foram representadas duas gerações: a dos nossos avós e a atual, brincouse deu-se corpo à ideia, experimentou-se, viveu-se, abriramse as portas à comunidade.

Miúdos e graúdos no jardim de infância (Com livros na bagagem)

Como se vestiam para festejar o Carnaval? Com roupas que tínhamos em casa e de tal maneira disfarçados que muitos não eram reconhecidos. As mulheres vestiam-se de homens e os homens de mulher e pintavam-se com carvão. Por vezes, as mulheres tapavam a cara com um pano de renda e quando as queriam identificar, davam-lhe com um pau que traziam para se defenderem.

Que outras brincadeiras faziam nesta época? Anunciavam casamentos a fingir, utilizavam um megafone de uma grafonola para dizerem os nomes dos noivos. Muitas vezes esses casamentos, acabavam por se realizar. Isto acontecia de Sábado para Domingo e no Domingo, o grupo de rapazes dirigia-se à casa dos pais das noivas para estes lhes oferecerem vinho e comida. As brincadeiras de Carnaval eram aproveitadas para os rapazes se aproximarem das raparigas, por isso é que a maior parte delas eram feitas pelos rapazes. As mães não deixavam participar as filhas nestas folias, com medo dos abusos e da má fama. Conforme o provérbio muito utilizado nessa época “Menina faz por ser boa, que a tua fama ao longe soa, mais depressa a ruim que a boa”. Havia bailes até às tantas da noite, mas não iam mascarados. Quando os pais não deixavam sair as filhas e filhos, estes por vezes fugiam às escondidas. Quando os rapazes organizavam os bailes, iam de porta em porta pedir autorização aos pais para deixarem ir as filhas, quando autorizavam, pediam-lhes para serem eles os responsáveis por elas. Após o dia de Carnaval os divertimentos eram diferentes, jogávamos ao lencinho, à malha e ao cântaro. Música e bailes só no dia de Páscoa. O que costumavam comer no dia de Carnaval? Enchidos e carne de porco cozida: Pé, orelha, língua, rabo… Acompanhados com batata cozida e grelos. De sobremesa havia arroz doce, aletria, tapioca e pão de ló. Toda a carne que sobrasse era guardada e só era comida na Páscoa. Muito obrigado ao senhor Alcino e à dona Celeste.

Uma viagem Sei coisas que ninguém sabe, Há coisas que também não sei, Sinto orgulho ou fracasso Isso é coisa de ninguém. Sinto-me só, Ou mal acompanhada, Sinto-me doente ou atingida Por um alvo que veio De uma terra por lá escondida. Uma dor, uma tristeza, Invade meu coração, Uma mulher por ali vem E parece querer dar-me a mão. Leva-me a bosques, A cidades modernas, Em breve me levará Para onde me encontrou. Numa viagem eu vou, De barco, de avião? Não eu vou por onde quero E vou apenas com amigos Que me sabem dar a mão.

Entrevista a dois habitantes da aldeia do Cubo, o senhor Alcino e a D. Celeste:

Quais as partidas que mais utilizavam no Carnaval? Iam às portas das casas das pessoas, deitavam-lhes cântaros já velhos para dentro e ao partirem, assustavam-nas com o barulho. Andavam vestidos de carnaval, mais durante a noite, por vezes tapavam-se utilizando um lençol, para fingirem que eram as “almas do outro Mundo”. Algumas pessoas não gostavam destas brincadeiras e ficavam zangadas. Outra partida muito feia era deitarem estrume de animais para dentro das casas das pessoas que se consideravam mais “finas”e mais esquisitas da aldeia.

Poema

Joana Pereira

Na Biblioteca Escolar Nuno de Montemor

“A importância da família, como espaço privilegiado do desenvolvimento da criança, tem sido acentuado por diferentes correntes, tanto no domínio da psicologia, como da sociologia e no da pedagogia. Diferentes modelos de intervenção pedagógica têm-se inspirado em algumas dessas correntes, reforçando o valor das primeiras relações interpessoais da criança construídas no âmbito familiar”.( In Jardim de Infância/ Família, uma abordagem interativa ). No Jardim de Infância de Póvoa do Mileu, as educadoras têm a convicção que o binómio relacional, Pré-escolar/famílias é fundamental para uma prática pedagógica interativa que será alicerçada em valores que privilegiam a democraticidade, a liberdade, a solidariedade, o respeito pela individualidade de cada um , bem como o valor das realizações comuns e o contributo de todos e de cada um na formação da criança leitora. Assim sendo, este ano letivo propusemo-nos lançar um desafio aos Pais com o projeto “Miúdos e Graúdos no Jardim de Infância”. Este Projeto consiste, em convidar os pais ou outros familiares a

virem ao Jardim ler uma história para todas as crianças. Temos como objetivos, neste projeto : Promover o livro/leitura na família; Estabelecer relações mais estreitas entre o jardim e a família; Fomentar a complementaridade entre as duas realidades, promovendo o respeito e o apoio mútuo; Proporcionar momentos de convívio na comunidade educativa. No desenvolvimento deste projeto temos vindo a verificar que os objetivos têm sido atingidos, com alguma visibilidade ao nível das relações entre todos os elementos e no aumento de momentos de leitura em família. Por outro lado, a leitura e o contar de histórias de formas diversificadas, por leitores/ contadores com características muito própria, tem levado as crianças a viverem momentos de muita curiosidade, concentração e alegria. Desejamos que este projeto continue a dar frutos e que a relação entre o Jardim/ família saia cada vez mais fortalecida, para bem das nossas crianças. Ana Terras, Jardim de Infância da Póvoa do Mileu

“Histórias com Escritor dentro”

A Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço em parceria com a BE Nuno de Montemor da EB da Estação levou a cabo a iniciativa “Histórias com Escritor dentro”, que consistiu na recriação da vida do patrono da biblioteca escolar – NUNO DE MONTEMOR. A atividade procurou, de uma forma divertida, dar a conhecer a vida e obra do escritor à comunidade escolar, com a dramatização feita por um personagem que se disfarçou de Nuno de Montemor. Assim, todos, desde o préescolar até ao 4º ano, ficaram a conhecer um pouco mais desta figura de grande importância na nossa cidade. A professora bibliotecária Mónica Martins

...Também disponível em t-shirt. Informa-te! 6 | CONTEXTO | Março | 2011


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Guitarra Portuguesa Músicas de Trabalho Fandango Fado de Coimbra Fado de Lisboa Cante

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7 Corridinho 8 Dança das Saias 9 Marchas Populares 10 Acordeão 11 Ferrinhos 12 Cana

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13 Bilha com abano 14 Adufe 15 Sarronca 16 Pandeireta 17 Flauta travessa 18 Tamboril

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Um jornalista na Escola

Paulo Martins é hoje editor do Jornal de Notícias. Nasceu há quarenta e sete anos na aldeia de Vila Nova de Monsarros, no concelho de Anadia. Desde cedo cultivou o, como lhe chama”vício” da escrita. Chamava-o o jornalismo e rumou a Lisboa. Aí, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas obteve a licenciatura na área que há muito tinha escolhido. Depois de trabalhar em vários jornais, sempre na capital, chegou ao Jornal de Notícias onde se mantém. Para além disso, frequenta um doutoramento na área da Ética na Comunicação Social. Não resistimos e, assim, ao correr da pena, quisemos fazerlhe algumas perguntas: Quando surgiu a paixão pelo jornalismo? Quando eu era muito pequeno. Nem toda a gente deve ser como eu, decidir tão cedo o que quer fazer. Mas, nessa altura havia muitas notícias como, por exemplo, o 25 de Abril. Eu lia todas essas notícias com muito entusiasmo e decidi que queria ser jornalista.

O que o levou a optar pelo jornalismo escrito? O meu gosto pela escrita. Há diferentes maneiras de dar a conhecer uma notícia e a possibilidade de ser eu a poder informar sempre me entusiasmou. Nunca pensou enveredar pela rádio ou pela televisão? Sim, pensei enveredar pela rádio. No entanto, esta tem uma linguagem muito própria, são maneiras diferentes de escrita e eu gosto muito mais de escrever. O que acha da ação da comunidade social, hoje, em Portugal? A comunicação social é fundamental e importante mas, por vezes, ultrapassa o que deve ou não dizer. Esta não deve fazer o trabalho dos outros, por exemplo, não deve culpar alguém sem isso já ter sido provado. Não acha que se dá muita importância à notícia “de faca e alguidar”? Talvez. Por vezes dá-se

muita importância ao crime e aos pormenores deste. Por vezes apelando mesmo a aspetos sórdidos Sá para vender papel. No entanto, hoje em dia há já publicações que não enveredam por esse caminho. Depois, bem, depois é uma questão de escolha pessoal. Se tivesse que indicar 2 nomes de referência de jornalismo nacional, seriam ... Cândida Pinto (SIC) e José Pedro Castanheira (Expresso). Qual foi a notícia que mais lhe agradou fazer até hoje? Várias. Investigações às irregularidades das câmaras municipais, por exemplo. No entanto, gosto mais de entrevistas, acho mais interessante. A que mais gostei de realizar foi a Jorge Sampaio, quando este era Presidente da República. Sampaio foi um entrevistado sereno e comunicativo e daí resultou uma bela entrevista. Inês Primo Gomes

“Enconta-me”

“Enconta-me”. Foi com este tema que desafiámos Américo Rodrigues, diretor do Teatro Municipal da Guarda para uma sessão de contos tradicio-

nais. A iniciativa, inserida no âmbito da Semana da Leitura, teve como destinatários os alunos do sexto ano. Os contos escolhidos revelaram-se enri-

quecedores. Foram ilustrados em simultâneo pela mão hábil de Carlos Santos, professor de EVT. Uma experiência a repetir?...

Ficha Técnica CONTEXTO | Março 2011 | Número 5 Edição: Jorinterior, Jornal O Interior, Lda. / Agrupamento de Escolas de S. Miguel Direcção: Luís Baptista-Martins Coordenação: Lusitana Ricardo e Norberto Gonçalves Paginação: Jorge Coragem / Jornal O INTERIOR www.eb23-s-miguel.rcts.pt • http://jornalismosaomiguel.blogspot.com/ • jornalsaomiguel@gmail.com 8 | CONTEXTO | Março | 2011

Comunicar aos quadradinhos

O professor Carlos Santos dinamizou a Ação de Formação e Sensibilização “Histórias aos Quadradinhos”, que incluiu o

Workshop “Imagens Animadas”, inicialmente destinado às turmas do quinto ano, o qual acabou por se estender a duas turmas do

sexto ano, abarcando um total de seis sessões. Esta atividade foi realizada em parceria com a biblioteca da escola.

Mas que Graça esta foto tem?

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