Região de Leiria de 28 de Maio de 2010

Page 2

2

clubedoleitor O que é para si a pobreza?

uma iniciativa de:

“Para lá de tudo o que leva à fome, ao brutal desconforto dos extremos, a pior indigência do nosso tempo é a impotência perante o saber, a incapacidade de descodificar possibilidades de sobrevivência”. Sílvia Alves editora da “Bruxinha”

Envie o seu comentário ou opinião, para o seguinte endereço electrónico: leiria@reapn.org

SMS 962 108 739 O REGIÃO DE LEIRIA dedica este espaço à opinião mais “espontânea” e mais célere dos leitores. Agora pode enviar as suas opiniões por SMS para o número de telemóvel 962 108 739. A mensagem deve incluir o nome e a localidade, sendo publicada no site e na edição seguinte. É que a sua opinião… conta!

“Tenho verificado falta de visibilidade no IC2, no acesso a Leiria, no sentido Norte-Sul, junto à Rotunda D. Dinis. Por incrível que pareça as ervas nesse local estão a tapar quase por completo a visibilidade para quem quer ver o trânsito em sentido contrário para poder atravessar. Peço a quem de direito que tome as devidas providências para as mandar cortar para bem de todos por que ali passam ”. Carlos Ferreira Leiria

p Cantinho dos bichos O Kiko desapareceu da zona de Regueira de Pontes, Leiria, há cerca de três semanas. Tem cerca de sete anos, o pêlo preto luzidio. Segundo os donos, é gordinho e baixinho, e a sua cauda é um pompom. Tem ainda algum pêlo branco na zona do queixo e uma pequena deficiência na pata esquerda. Quem tiver informações sobre o Kiko ou o seu paradeiro pode ligar para o número de telefone 916 029 557.

D

Região de Leiria

Escreva-nos para:

28 | Maio | 2010

REGIÃO DE LEIRIA - Clube do Leitor, Rua D. Carlos I, 2-4, 2415-405 Leiria Gare. Ou então use o email: clubedoleitor@regiaodeleiria.pt. As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O REGIÃO DE LEIRIA reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

foto-denúncia

Apesar dos vários alertas efectuados junto da EDP e da PSP, o poste situado na Estrada da Estação, em Marrazes, Leiria, continua a constituir perigo para os passantes. Os cabos de electricidade estão expostos e ao alcance de todos, sublinha um morador, que diz já ter contactado aquelas entidades sem quaisquer resultados.

“Pseudo-obra” pública na Maceira Durante as duas últimas semanas, tem estado em curso uma “pseudo-obra” pública que consiste, ou deveria consistir, no alcatroamento da via que, desde a rotunda do Casarão na Azoia até à rotunda da empresa de cimentos na Maceira, liga as duas freguesias. Via, aliás, de muito e constante movimento. Ora, o que é facto é que

esta obra tem decorrido de forma muito irregular, quase que improvisada como está patente no piso agora feito, que não passa de uma ligeira pintura do pavimento com alcatrão. Os buracos, esses, bem como as irregularidades do pavimento continuaram lá, intactos e incólumes, talvez a fazer jus ao estado da Nação!... (...)Trata-se com certeza

de uma obra pública. Paga por certo com dinheiros públicos. Dinheiros que a todos nós custam porque resultam dos nossos impostos. Como tal, cumpre-nos denunciá-lo publicamente e exigir responsabilidades a quem de direito. Estradas de Portugal? Câmara Municipal? Junta de Freguesia? Não sei!... Mas alguém encomendou a execução da (má)

obra pública e deve ser chamado à razão. (...) Aliás, vale a pena uma boa volta pelas estradas e arruamentos da freguesia para avaliar o estado deplorável a que chegaram. Mais fazem lembrar as velhas “picadas” africanas! Daniel Martins Maceira

História de uma demolição anunciada (...) O velho edifício da Igreja de Chãs caminhava para a ruína, a necessidade de se encontrar um melhor espaço de culto encaminhou-nos para duas alternativas, recuperação ou demolição. Em desfavor da primeira: Degradação acentuada, má localização sobre a via, impossibilidade de ampliar sem demolir os altares e custo da recuperação. A favor da segunda: Necessidade

de obter um espaço amplo no exterior da nova igreja e de melhorar a segurança rodoviária (a estrada de Chãs liga a EN109 ao IC2). Reunida a comunidade em duas assembleias profusamente divulgadas e participadas, o resultado foi por unanimidade a demolição. Argumentam agora alguns em favor do velho edifício, falam de valor histórico e arquitectónico que não

existe, ou valor estimativo que pertence apenas e só à comunidade de Chãs. Por convicção uns, respeitáveis diga-se. Por necessidade de protagonismo outros, reabre-se agora o sempre justificado debate de ideias que jamais nesta comunidade de Chãs será conflito. A solução pode ser novo debate na comunidade a quem o edifício diz respeito, equacionando novamen-

te dois caminhos: Preservação, quem paga? Quando faz? (evitando-se que desmorone e se perca o que ainda houver recuperável) ou a demolição, retirando o que ainda for recuperável. Encontrada a decisão, aceitemos que a democracia não é um sistema perfeito, mas é o mais perfeito que o homem já criou.

tempo a cicatrizar; alguém terá de pagar a factura, pela falta de respeito e desobediência à palavra prometida: o senhor Bispo D. Serafim garantiu-nos que nada seria feito sem consultar os paroquianos... A ex-edil Isabel Damasceno, acompanhada dum senhor vereador, prometeu à população no local que o edifício em questão nunca seria demolido... Aconteceu o que se vê: alguém falhou, não houve con-

sulta, arrasaram, reduziram a história de um povo em poeira, dissolvida por ventos e arrastada por enxurradas. Para concluir, vale mais pensar duas vezes antes de agir, preparar o terreno antes de semear, estar atento, ouvir os conselhos dos anciãos e depois colher o fruto do trabalho executado. Desejamos ao povo das Chãs a melhor solução.

A. Dinis Fernandes Regueira de Pontes

A capela das Chãs!... Temos observado nos últimos números do REGIÃO DE LEIRIA o desenrolar dum trecho semelhante a outros sucedidos na nossa diocese, que nos deixa apreensivos! Não nos compete intervir sobre “demolir ou preservar” mas, por conhecimento de causas, deixamos a nossa opinião!... Lamentamos haver tanta falta de bom-senso. A ideia demolidora das obras centenárias construídas à custa

de sacrifícios e dádivas do povo (Deus sabe a que preço) é aos nossos olhos perfeita falta de civismo; bem basta quando a natureza nos sujeita; sentimos por isso o dever de conservar, quanto mais tempo possível, dando-lhes a utilidade mais adequada! Haverá sempre um modo compensador, um mérito reconhecido. (...) São muitos os feridos pela insolência praticada, cujos lanhos levarão muito

Albino de Jesus Silva membro da infortunada comissão Clichy s/s Bois, França


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.