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Dezembro / 2019
O CAMPEÃO
Centro de Cultura resgata no minaçuense o gosto pelo cinema
Com um teatro altamente confortável e capacidade para 300 pessoas o Centro de Cultura de Minaçu – Rua do Fosfato – tem exibido periodicamente sessões de cinema, fazendo os minaçuenses trocarem os sofás de suas casas pelas poltronas do anfiteatro. Em verdade, está sendo resgatada a interação entre familiares e amigos. Micaela Almeida de Oliveria Guimaraes é apaixonada por cinema. Morava em Goiânia e toda semana estava em busca de uma telinha. “Eu tinha a opção de ver em casa, mas, o bom é você encontrar interagir com as pessoas. Você sai para ir ao cinema, encontra um amigo ou fica conhecendo alguém. Esse é o lado altamente positivo”. O esposo de Micaela, Roberto de Freitas Guimaraes, pensa da mesma forma. Ele aponta para todos da família que estavam na porta do Centro de Cultura a espera da exibição do filme Rei Leão. “Em casa seria só eu e minha esposa, portanto, vir ao cinema ultrapassa a questão do filme”. Edvania Almeida, Alcino Rodrigues Cardoso e João Victor Almeida Rodrigues acompanhavam Micaela e Rober-
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to. Edvania lembra que em Minaçu já teve um semana, mas, não chegou a frequentá-lo. O primeiro que assistiu na cidade foi no Centro de Cultura. Da mesma forma acontece com Alcino. Já o garoto João Victor Almeida Rodrigues estava no Centro de Cultura pela segunda vez. João Dantas, o popular Joãozão chegou ao Centro de Cultura levado pela neta de 4 anos e também se fazia acompanhado da família. “Sempre fui apaixonado pelo cinema. “Quando criança, morava em Itaberaí e quando via o cartaz de um filme saía doido atrás de um servicinho para arrumar o dinheiro do ingresso. Até lote eu limpava, mas não perdia os filmes”. O cinema que já existiu em Minaçu, onde hoje está o supermercado Super 10, foi muito frequentado por Joãozão; Ele lembra de filmes como zorro, baleira assassina e os faroestes que passavam no local, e já fazia 2 anos sem ir ao cinema. “O último filme foi em Manaus”, conta. Lembra ainda de que o chique antes era o encontro com a namorada no cinema. “A gente marcava o encontro na porta o cinema. Chegava e lá estava. Era bom demais”, frisou. Douglas Ribeiro, 27 anos, observa que “quem nunca assistiu, apaixona, pois, a emoção é completamente diferente do que em casa. Minaçu podia ter um cinema de verdade, com filmes de lançamento”, reclama. Ítalo Caeatano Pereira é outro amante do cinema. “Todo final de semana eu estava na rua 5 quando tinha um cinema lá, mais ou menos 30 anos atrás”, conta. Ele elogiou muito a estrutura e organização do Centro de Cultura. Edvania Alves, esposa de Ítalo, foi ao cinema levar a pequena Sofia Caetano e também gostou muito da estrutura e organização.
Micaela, o esposo Roberto e toda familia interagindo no cinema
Quando criança Joãozão já limpou até lotes para conseguir comprar o ingresso: “Eu ficava louco quando via cartaz de um filme”
Ítalo e Edvania foram levar Sofia e elogiaram a estrutura e organização do Centro de Cultura
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