Poste _Matosinhos #3

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Tiago Afonso Paulo Mendes Miguel Januรกrio Max Fernandes Luc Gobyn

Curadoria joรฃo baeta


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Instituto AntimatĂŠria apresenta

#3

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Indíce .....................................

p5 ..... Vídeos|artistas

...... artistas_bio + texto ou sinopse + dados técnicos

! p14............................ Tiago Afonso p16............................ Paulo Mendes p18......................... Miguel Januário p19........................... Max Fernandes p20............................... Luc Gobyn

P22 ..... ficha do evento-contactos

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Vídeos|artistas ...............................................................

Banho de Sangue Tiago Afonso

Homem

Paulo Mendes

± VOX POPULI #1 Miguel Januário

Velocidade da escrita a pincel Max Fernandes

Juffrouw Peeters Luc Gobyn

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POSTE_MATOSINHOS artistas_bio + texto ou sinopse + dados tĂŠcnicos ...............................................................

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............................................................... Tiago Afonso (Porto, 1978) tiagoosnofa@yahoo.com

Tem desde 2001 como actividade principal a realização de filmes de pendor documental, tendo realizado filmes de intervenção e reflexão política, mas também obras de cariz autobiográfico e experimental, acrescentam-se encomendas de variados museus, companhias de teatro e fundações. O

seu

trabalho

cinematográfico

tem

sido

apresentado/premiado em diversas mostras e festivais. Realizou

ainda

vários

trabalhos

de

instalação-vídeo,

expostos

em

Serralves, Gulbenkian, Parlamento Europeu, várias galerias e espaços públicos. Tem colaborado como técnico (assistência à realização, câmara, som, montagem) para filmes de outros realizadores - Paulo Rocha, Rodrigo Areias,

Regina

Guimarães,

Ricardo

Leite,

Catarina

Alves

Costa,

Saguenail, André Gil Mata, Paulo Abreu, Amarante Abramovici, João Rodrigues, Pedro Ludgero, João Sousa Cardoso… Como

programador,

além

de

vários

ciclos

temáticos

de

cinema,

colaborou com o 5º Panorama do Documentário Português e integrou a equipa

de

programação

Contemporânea de

do

Sabor

do

Cinema,

no

Museu

de

Arte

Serralves, entre outros.

Como formador/professor leciona na ULP quatro cadeiras do curso de Comunicação Audiovisual e Multimédia. Orientou diversos workshops, para diferentes idades e níveis de experiência na área do cinema e, especificamente documentário, colaborou com os Filhos de Lumiére, com Frederico

Lobo,

com

o

Teatro

Circo

de

Braga,

Teatro

Viriato

em

Viseu... Neste momento é, ao lado de Cíntia Gil e Davide Oberto, membro da direção do Doclisboa - Festival Internacional de Cinema. Licenciado em Cine-Vídeo pela ESAP, frequentou o curso dos Ateliers Varan na Fundação Calouste Gulbenkian. Mestre em Fotografia e Cinema Documental

pela

ESMAE-IPP

é

atualmente

doutorando

em

Arte

Contemporânea no Colégio das Artes na Universidade de Coimbra.

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_Banho de Sangue| 2015 Banho de Sangue refere-se mais a suor e lágrimas do que propriamente à seiva do corpo. É na relação da cor do mosto com a canção de Woody Guthrie que o sangue nos invade os sentidos. Optei pela mera justaposição sonora pois, apesar de se tratar de mineiros e trabalhadores vinhateiros, as características de classe, de gesto, de sacrifício são comparáveis. Pretende ser como um todo, a repetição e a lenga-lenga, a cor e a ideia.

Dados técnicos_ Duração: 3’39" | Cor, som

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............................................................... Paulo Mendes (Lisboa,1966) www.paulomendes.org paulomendes21@gmail.com

Trabalha em Lisboa e no Porto. Artista plástico de formação, comissário de exposições e produtor de projectos culturais. Fundador e membro da PLANO GEOMÉTRICO.associação cultural. Apresenta

o

seu

trabalho

individualmente

e

em

colectivo

desde

o

início da década de 90. Através da aproximação à realidade social, a sua produção assume fortes contornos de afirmação política. A contaminação entre as várias disciplinas - visuais e performativas - e a diversidade de suportes usados, desde a pintura e o desenho até á instalação ao vídeo e á fotografia, caracterizam o seu trabalho. Participou

e

comissariou

numerosas

exposições,

independentes

e

institucionais, que marcaram o desenvolvimento do trabalho de uma nova geração de criadores. Ao longo dos anos e enquanto artista plástico apresentou trabalhos no Museu de Serralves, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), Museu do Neo-Realismo, Solar Galeria de Arte Cinemática, Laboratório das Artes, Museu do Chiado, Centro de Artes Visuais (CAV), Galeria João

Graça,

Plataforma

Revólver,

Galeria

ZDB,

Culturgest,

Galeria

Quadrum, Sala do Veado, Fundação Cupertino Miranda, Galeria Graça Fonseca, Museu Nogueira da Silva, Pavilhão Branco do Museu da Cidade, Galeria Nuno Centeno, Espaço Fundação PMLJ, Museu do Oriente, Centro Cultural

Vila

Flor

Electricidade/EDP,

(CCVF),

entre

Colégio

muitos

outros

das

Artes,

espaços

Museu

da

nacionais

e

participou

em

internacionais. Ao

longo

de

vinte

e

cinco

anos

de

trabalho,

aproximadamente trezentos projectos expositivos e performativos tendo comissariado e produzido mais de setenta exposições, adquirindo um extenso conhecimento das práticas artísticas em Portugal. O

seu

trabalho

encontra-se

representado

em

diversas

colecções

privadas e públicas nacionais e internacionais como a Fundação de Serralves, Fundação Ilídio Pinho, Fundação PLMJ, Fundação Portugal Telecom, Museu do Neo-Realismo, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra

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(CAPC) ou o Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo (MEIAC) em Espanha.

_ Homem| 2008 Filmagem realizada em Lisboa, na Rua António Maria Cardoso, durante as obras de construção do condomínio de luxo Paço do Duque na antiga sede da PIDE, polícia política do Estado Novo, em 2008. Trabalho

da

série

S

de

Saudade

iniciada

em

2007

e

que

reflecte

criticamente sobre o período histórico do Estado Novo. “Só temos o passado à nossa disposição. É com ele que imaginamos o futuro.” Eduardo Lourenço, 1997 O tempo passa e os ditadores morrem. O tempo passa e as pessoas esquecem. O tempo passa e o esquecimento transforma-se em amnésia. A perda da memória individual e a perda de memória colectiva do país. Este trabalho relaciona-se com as formas, os meios e os métodos, as imagens e as suas histórias e concepções que se transformaram num “património” comum. A

imagem

criada

por

Salazar

não

é

realista

mas

hiper-realista,

esquecendo a singularidade e incorporando todos os males de um país provinciano e conservador. Ultrapassadas agora

pelo

armazenadas

avanço em

da

história

esquecidos

acervos

essas de

representações museu

ou

em

estão

arquivos

esquecidos de televisão, como adereços ou fragmentos de uma peça fora de cena. Numa sociedade de brandos costumes, este lento apagar da memória corresponde a uma amnésia colectiva. P.M.2015

Dados técnicos_ Duração: 4’58"| Cor, sem som |

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Miguel Januário (1981) www.maismenos.net

±MaisMenos± é um projecto artístico interventivo do artista português Miguel Januário, que oferece uma reflexão crítica sobre o corrente modelo

de

sociedades

organização urbanas

política,

social

contemporâneas.

A

e

económica

sua

expressão

que

gere

as

programática

apresenta-se conceptualmente reduzida a uma equação de simplicidade e opostos: mais/menos, positivo/negativo, preto/branco. Tem produzido trabalho instigante e inovador tanto dentro como fora de portas desde 2005.

_ ± VOX POPULI #1 ± | a voz do povo #1 | 2014 O vídeo ± VOX POPULI #1 ±

foi apresentado pela primeira vez em 2014

no evento PechaKucha no CCVF e no MDB em Barcelona. Aqui,

os

convidados

são

desafiados

a

apresentar

as

suas

ideias

condensadas em vinte imagens com vinte segundos cada, fazendo um total de seis minutos e quarenta segundos de apresentação. Neste evento de itinerância mundial, os convidados são escolhidos pelos seus organizadores. Chamado a participar, Miguel Januário, o autor do projecto ±MAISMENOS±, decidiu ceder esse tempo a pessoas anónimas com quem se cruzou na cidade de forma aleatória. Ofereceu assim, a cada uma de vinte pessoas, vinte segundos para dizerem o que quisessem.

Dados técnicos_ Duração: 6’40"| HD, Cor, som |

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............................................................... Max Fernandes (Guimarães, 1979)

Frequentou

várias

escolas,

em

Guimarães,

Porto

e

Lisboa,

respectivamente, ESAP, FBAUP e MAUMAUS. Actualmente, vive e trabalha em Guimarães onde abriu, recentemente, o espaço gerido pelo artista: O Sol Aceita a Pele Para Ficar, e iniciou o projecto Teatro-Filme. Do seu historial conta com a participação em exposições individuais e colectivas desde 2003, em festivais de cinema e videoarte desde 2010. Das exposições destacam-se, as recentes colectivas, “Bienal da Maia 2015 # momento I – Viagem ao princípio do mundo” que decorreu na Maia e “10 anos do Laboratório das Artes – Território de trabalho”, e individual, “Trabalho”, no espaço Uma Certa Falta de Coerência, no Porto. Em 2015, participou com o filme E. N. V. C. nos festivais Panorama-Mostra

de

documentário

português

e

Desobedoc-Mostra

de

cinema insubmisso. A acompanhar o percurso, referira-se a colaboração na criação e/ou participação dos grupos: Laboratório das Artes, Tecer Outras

Coisas,

Rastilho,

O

Que

Faz

Falta

e

Wochenklausur,

respectivamente, Guimarães e Porto, em Portugal e Puebla de Sanabria, em Espanha.

_ Velocidade da escrita a pincel | 2015 O

vídeo

“Velocidade

da

escrita

a

pincel”

(2015)

é

um

momento

diarístico [10 de Março de 2015], escrito sobre o vidro, em frente a um monitor a transmitir em tempo real, que apresenta orientações ideológicas, plásticas e pragmáticas de um novo projecto do TeatroFilme.

Dada

a

impossibilidade

de

apresentar

todo

o

processo

da

escrita, por limitações de tempo impostas por este evento, apresentase apenas o momento final, depois do texto estar concluído.

Dados Técnicos_ Duração: 5’53" | Cor, som |

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............................................................... Luc Gobyn (Bégica, 1963) piningobini@hotmail.com

Vive e trabalha em Ghent e Knokke Le Zoute na Bélgica. Gobyn

é

um

artista

visual

multidsciplinar.

Vídeo,

instalações,

performances, desenhos e pinturas são todos usados para expressar suas ideias. Perante o seu trabalho, somos confrontados não com uma mera abordagem da antropológica das heranças da cultura urbana mas com visão vitalista onde se reifica o fascínio e a obsessão nas fronteiras existentes entre a vida e a morte. Por isso é frequente no seu

trabalho

a

utilização

de

registos

de

diferentes

atividades

sociais, onde os modos de catarse, individuais ou coletivos são mais frequentemente

utilizados,

encontrar

festas

nas

tais

como,

tradicionais

os

ou

rituais

mesmo

nas

que

podemos

manifestações

desportivas. Na tourada ou no autobilismo, aí nesses lugares onde o vários valores normativos, por isso éticos e políticos são elevados a lugares de espetáculo, onde vários limites são postos em causa e levados ao seu extremo. O seu processo de investigação necessita assim do seu envolvimento nestes rituais e passa forçosamente pela sua participação, sem qualquer crivo ou juízo de valor. Os rituais fornecem

um processo, de análise e de criação, não são um fim.

Estudou na Academia Real de Belas Artes de Ghent, na Escuela Nacional de Artes Plásticas San Carlos da Universidad Nacional Autónoma de México na Cidade do México e na Academia Jan Van Eyck em Maastricht nos Países Baixos. _Juffrouw Peeters | 2010 Juffrouw PEETERS é o fragmento temporal de um minuto na cidade de Ghent entre as nove horas e as dez horas do dia. O tocar dos sinos das igrejas é para o espectador a única referência desse instante específico. O vídeo foi produzido para o novo Museu STAM da cidade de Ghent em 2010. Dados Técnicos_ Duração: 1’ | HD, Cor, som |

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POSTE_MATOSINHOS 18 de novembro > 19 de dezembro _ 2015

Mostra de vídeo arte /site specific com a participação de: Tiago Afonso, Paulo Mendes, Miguel Januário, Max Fernandes, Luc Gobyn .............................................. .............................................. .............................................. Designação do evento Poste_Matosinhos#3 .............................................. .............................................. .............................................. Local POSTE_Matosinhos

Mercearia São Miguel Rua Conde de S. Salvador, 324 | 4450-264 Matosinhos

Segunda a sexta-feira das 9h00 às 12h30 e das 14h30 às 19h30 | sábado das 9h00 ás 12h30 .............................................. .............................................. .............................................. Patente _18 de novembro a 19 de dezembro de 2015 Curadoria João Baeta Vídeo_Apoio Técnico JAS Área artística de intervenção Vídeo Arte / site specific

Contactos > João Baeta - info.baeta@gmail.com > Teixeira Barbosa - poste.videoart@gmail.com 21


Poste_Matosinhos _ Um projeto colaborativo _Instituto AntimatĂŠria | ExtĂŠril

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