Conservação e reabilitação de edificios

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CONSERVAÇÃO ?

CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS

REABILITAÇÃO ? RESTAURO ?

Aula 2 e 3 1

2

CONSERVAÇÃO

REABILITAÇÃO

É o conjunto de operações destinados à preservação,

É o conjunto de operações destinado a aumentar os níveis de

protecção e manutenção do edificado.

qualidade de um edifício, por forma a atingir exigências funcionais mais severas do que aquelas para as quais o edifício foi concebido.

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RESTAURO

É o conjunto de operações destinado a restabelecer a unidade

CARACTERIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

da edificação do ponto de vista da sua concepção e legibilidade originais, ou relativa de uma dada época ou conjunto de épocas.

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PATRIMÓNIO3EDIFICADO

ALENTEJO

✤ até 1950 a técnica mais utilizada era ✤ O património edificado depende de cada País, região,

a taipa;

✤ nalgumas zonas a alvenaria em pedra

localidade, etc.;

e alvenaria em adobe;

✤ Em função dos materiais disponíveis e do clima assim as

✤ adobe: quando realizado com terra

construções se tentam adaptar.

mais arenosa, o adobe era travado entre cada fiada horizontal com pedaços de telha ou então uma argamassa forte de cal e areia; 7

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✤ casa de planta rectangular de um só piso; ✤ divisão principal é a sala e cozinha com uma grande

✤ chaminé serve para eliminar os fumos e ventilar o espaço;

chaminé;

✤ fachadas brancas devidas às sucessivas caiações; ✤ o embasamento e cercadura das janelas são pintados com cores tradicionais: amarelo ou azul;

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✤ poucas janelas e aberturas para evitar a passagem do

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✤ pavimentos interiores mais pobres eram em geral de terra

calor do exterior para o interior;

batida;

✤ pavimentos interiores melhores eram em baldosa, tijoleira e seixos rolados;

✤ incorporados às fachadas é usual encontrar contrafortes;

✤ à fachada também está associado o poial; 11

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CONSTRUÇÃO3DE3UMA3PAREDE3TAIPA

✤ coberturas de duas águas e pouco inclinadas (26 a 27º) utilizando telhas meia-cana ou canudo;

✤ paredes exteriores de taipa com uns 40 a 55 cm de espessura;

✤ paredes de taipa têm um bom comportamento térmico; ✤ paredes interiores em adobe ou tabique de caniço com uns 7 a 30 cm de espessura;

✤ o reboco exterior da taipa é feito de cal.

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PAREDE3TAIPA3REBOCADA3A3CAL

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PAREDE3TAIPA3C/3BASE3DE3ALVENARIA3DE3PEDRA

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PAREDE3DE3TAIPA3COM3TABIQUE

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PAREDE3DE3ADOBE

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NORTE3E3CENTRO

ALVENARIA3DE3PEDRA Pedras roladas não aparelhadas.

✤ dominado pela alvenaria de pedra; ✤ em construções mais pobres também se utilizavam

Pedras dispostas irregularmente com uma fase aparelhada.

paredes mais ligeiras em taipa de fasquio;

✤ zonas muito concretas (Viana do Castelo) em que se utilizou taipa de terra comprimida.

Pedras dispostas em camadas. Perpianho. 21

Os edifícios podem ser classificados da seguinte forma:

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Edifícios de alvenaria de pedra anteriores a 1755:

✤ Edifícios de alvenaria de pedra anteriores a 1755; ✤ Edifícios de alvenaria da época Pombalina e similares

✤ edifícios que sobreviveram ao terremoto; ✤ podem ser considerados de dois tipos: • edifícios de qualidade com paredes de alvenaria bem

(1755-1870);

✤ Edifícios de alvenaria de tijolo Gaioleiro (1880-1930); ✤ Edifícios mistos de alvenaria e betão armado

cuidada, pedra aparelhada (cunhais), existência de elementos de travamento, etc.;

• edifícios de má qualidade com paredes de alvenaria

(1930-1940);

✤ Edifícios de betão armado preenchidos com grande

pobre, taipa mal conservada, muito deformados, sem

percentagem de alvenaria de tijolo (1940-1960);

elementos de travamento, uso de alguns arcos e

✤ Edifícios de betão armado da última fase (1960-1980).

abóbadas.

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Edifícios de alvenaria de pedra anteriores a 1755: Edifícios de alvenaria de pedra anteriores a 1755:

✤ número de pisos entre 2 a 3, podendo ir até aos 4; ✤ alguns edifícios apresentam “andar de ressalto”; ✤ sem instalações sanitárias; ✤ pé-direito pequeno; ✤ grande densidade de paredes; ✤ poucas aberturas para o exterior; ✤ fraca iluminação; ✤ pouca ventilação;

✤ fundações directas, a pouca profundidade; ✤ espaços aproveitados ao máximo; ✤ problemas de ordem estrutural (materiais envelhecidos).

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EDIFÍCIOS3DE3ALVENARIA3DE3PEDRA3 LISBOA ANTERIORES3A31755

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EDIFÍCIOS3DE3ALVENARIA3DE3PEDRA3 LISBOA ANTERIORES3A31755 Edifício com ressalto

Vamos ver alguns pormenores (1)

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LISBOA3ANTES3DO3MARMOTO3DE31755 LISBOA

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PLACAS3TECTÓNICAS LISBOA

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MARMOTO3DE31755 LISBOA

MARMOTO3DE31755 LISBOA

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MARMOTO3DE31755 LISBOA

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MARQUÊS3DE3POMBAL LISBOA

Convento do Carmo (estilo gótico do séc. XIV) 33

MARQUÊS3DE3POMBAL LISBOA

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MARQUÊS3DE3POMBAL LISBOA

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Edifícios de alvenaria da época Pombalina e similares

Edifícios de alvenaria da época Pombalina e similares

(1755-1870):

(1755-1870):

✤ surge da reconstrução da cidade devido ao marmoto; ✤ a partir dos edifícios que resistiram conseguiu-se apurar quais as melhores alternativas para resistir a futuros marmotos ou terremotos;

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Edifícios de alvenaria da época Pombalina e similares

Edifícios de alvenaria da época Pombalina e similares

(1755-1870):

(1755-1870):

✤ construção pombalina: • gaiola em madeira; • 3 pisos mais mansarda;

✤ construção pombalina: • paredes mestras de alvenaria de pedra de 1 ou 2 folhas são agora presas a um pórtico tridimensional interior em madeira;

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Edifícios de alvenaria da época Pombalina e similares

Edifícios de alvenaria da época Pombalina e similares

(1755-1870):

(1755-1870):

✤ construção pombalina: • os vãos aumentam devido à introdução de tabiqueria

• • • •

aligeirada de madeira.

regularidade em planta e altura; simetria; pé-direito de 4 m de altura; construção que já teve em consideração os terremotos e incêndios;

• a alvenaria resiste bem à compressão e a madeira à tracção;

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PORMENORES3CONSTRUTIVOS LISBOA

Edifícios de alvenaria da época Pombalina e similares (1755-1870):

• ligação entre peças de madeira era muito cuidada; • ligações entre as diferentes paredes também era

Vamos ver alguns pormenores (2) (3)

muito cuidada;

• paredes de separação dos lotes vão acima da cobertura - resistência ao fogo;

• abóbadas ou arcos de pedra ou tijolo no r/c - evitar contacto da madeira como o solo;

• fundações por estacas - quando lamas e areias. 43

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CONSTRUÇÃO3DA3GAIOLA3POMBALINA LISBOA A armação de madeira utilizada nas paredes mistas dos edifícios da Baixa pombalina, a gaiola ou esqueleto, é constituída por um elevado número de peças verticais, horizontais e inclinadas, devidamente ligadas entre si, formando as cruzes de Santo André que constituem um sistema sólido e com grande estabilidade. Nas paredes interiores que fazem as grandes divisões dos edifícios, aquela amarração designa-se por frontal, termo que pode também ser aplicado à própria parede.

A construção dos prédios passou a adoptar a, célebre e inovadora, estrutura da “gaiola pombalina” como solução anti-sísmica.

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PAREDE3DE3TABIQUE LISBOA Parede de tabique com fasquiado assente em tábuas ao alto e posteriormente rebocado com argamassa de cal. Utilizado principalmente em paredes divisórias.

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Edifícios de alvenaria do tipo gaioleiro (1880-1930):

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Edifícios de alvenaria do tipo gaioleiro (1880-1930):

✤ os edifícios passam a ter 5 a 6 pisos; ✤ utiliza-se cada vez menos a “gaiola de madeira”; ✤ as fachadas principal e posterior têm grande espessura, uns 90 cm no R/C e uns 50 cm no 5º andar;

✤ podem-se encontrar 3 tipos de paredes de alvenaria: • paredes de pedra rija e argamassas de argila; • paredes resistentes de tijolo maciço (30 cm); • paredes divisórias de tijolo furado (15 cm). ✤ a estrutura do pavimento é em madeira; 51

Edifícios de alvenaria do tipo gaioleiro (1880-1930):

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Edifícios de alvenaria do tipo gaioleiro (1880-1930):

✤ a partir de meados do séc. XIX começam a aparecer

✤ construção é má;

marquises na zona posterior dos edifícios onde são instalados pequenos compartimentos para a sanita;

✤ com o aparecimento do ferro nos finais do séc. XIX começam a aparecer vigas (vencer vão maiores) e pilares de ferro;

✤ irregularidades em planta; ✤ começa a ser incorporado o elevador;

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Edifícios de alvenaria do tipo gaioleiro (1880-1930):

Edifícios de alvenaria do tipo gaioleiro (1880-1930):

✤ construção é má;

✤ edifícios com muita profundidade; ✤ pouca iluminação natural; ✤ aparecimento dos saguões, consistindo em aberturas verticais com funções principais de iluminar e ventilar os apartamentos, apenas visíveis do interior das habitações e têm a mesma constituição que as paredes exteriores;

✤ fundações directas por sapatas contínuas a pouca profundidade.

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Saguão 1900-1920

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PORMENORES3CONSTRUTIVOS LISBOA

Vamos ver alguns pormenores (4)

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Edifícios mistos de alvenaria e betão armado (1930-1940):

Edifícios mistos de alvenaria e betão armado (1930-1940):

✤ lajes maciças de betão vão substituindo os pavimentos de

✤ lajes de betão armado com espessuras extremamente

madeira;

reduzidas;

✤ desaparece o uso da madeira como elemento estrutural; ✤ lajes de betão asseguram um bom travamento horizontal; ✤ o pé direito passa para os 3 m de altura; ✤ não apresenta saguões; ✤ fundações contínuas;

✤ lajes de betão armado com armaduras lisas.

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Edifícios de betão armado preenchidos com grande percentagem de alvenaria de tijolo (1940-1960):

✤ edifícios com 6 a 8 pisos; ✤ apenas a partir dos anos 50 é que começa a ser sistemática a aparição dos edifícios de betão armado;

✤ a estrutura é sob a forma de pórtico de betão armado; ✤ paredes exteriores: paredes duplas de alvenaria de tijolo; ✤ paredes interiores: meia parede de alvenaria de tijolo; ✤ em planta apresenta a característica típica de “rabo de

1930-1940

bacalhau”;

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EDIFÍCIOS3DE3BETÃO3ARMADO3E3 ALVENARIA3DE3TIJOLO

Edifícios de betão armado preenchidos com grande percentagem de alvenaria de tijolo (1940-1960):

✤ planta irregular; ✤ não têm saguão; ✤ uso da alvenaria de tijolo ainda com função resistente; ✤ fundação com sapatas sob pilares; ✤ sapatas sem armaduras; ✤ lajes com pouca espessura (10-12 cm).

Planta em “rabo de bacalhau” (1940-1950)

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EDIFÍCIOS3DE3BETÃO3ARMADO3E3 ALVENARIA3DE3TIJOLO

EDIFÍCIOS3DE3BETÃO3ARMADO3E3 ALVENARIA3DE3TIJOLO

Planta em forma quadrangular (1950-1960)

1950-1960 67

PORMENORES3CONSTRUTIVOS LISBOA

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Edifícios de betão armado da última fase (1960-1980):

✤ grande variedade de tipologias; ✤ aparecimento de: • urbanizações planificadas; • urbanizações pouco planificadas; • urbanizações para habitação social; • construções em zonas clandestinas. ✤ a altura das duas primeiras urbanizações pode chegar

Vamos ver alguns pormenores (5)

aos 9 pisos;

✤ a habitação social vai desde os 4 a 6 pisos. 69

PORMENORES3CONSTRUTIVOS LISBOA

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EVOLUÇÃO3NOS3EDIFÍCIOS3DO3SÉC.3XX

Vamos ver alguns pormenores (6)

Gaioleiro 71

Mista

Betão Armado 72


CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS

CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA

Aula 4 1

CARACTERIZAÇÃO+CONSTRUTIVA

2

FUNDAÇÕES

✤ Podem ser: • sapatas isoladas - no caso de pilares; • contínuas - no caso de paredes. ✤ Material: alvenaria de pedra ou de tijolo; ✤ A área de contacto da fundação tem de ser superior à da

Incluem-se nesta definição todos os edifícios construídos até ao início dos anos 40 do séc. XX, já que os posteriores são os já conhecidos edifícios de Betão

parede, para que se consigam distribuir melhor as cargas;

✤ a alvenaria da fundação é mais pobre que a das paredes,

Armado.

por ser este um elemento de transição. 3

FUNDAÇÕES

4

FUNDAÇÕES

✤ Tipos de fundações: • fundação directa corrente - continuidade das

• fundação semi-directa com poços e arcos -

paredes para fundações (um pouco mais largas

de largura de 3 em 3 metros. No topo destes

estas últimas);

executam-se arcos de alvenaria que os unem e por

abertura de poços quadrangulares com cerca de 1 m

cima dos poços realiza-se a parede de alvenaria.

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FUNDAÇÕES

FUNDAÇÕES

• fundação por estacaria - solos brandos como os arenosos, etc.. Ex: baixa pombalina.

Como determinar o tipo de fundação ??? SONDAGENS

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FUNDAÇÕES

FUNDAÇÕES

Sondagens a edifícios antigos: Outra alternativa seriam as sondagens por furação com recolha de material.

✦ abertura de poços de inspecção; ✦ com dimensão que permita o acesso e movimento de um homem;

✦ observação da fundação; ✦ observação do terreno; ✦ inspecção visual directa que pode ser complementada com ensaios laboratoriais. 9

PAREDES+RESISTENTES

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PAREDES+RESISTENTES Principais características:

✦ grande espessura: • menor esbelteza; • menor risco de instabilidade por encurvadura; • maior núcleo central; • maior resistência ao derrubamento. ✦ materiais heterogéneos; ✦ razoável resistência à compressão; ✦ menor resistência ao corte; ✦ baixa resistência à tracção.

Designadas também por paredes mestras.

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PAREDES+RESISTENTES

PAREDES+RESISTENTES

✦ as melhores apresentam silhares nas esquinas;

✦ arcos de alvenaria de pedra são melhores que os de alvenaria de tijolo maciço;

✦ paredes mestras com pequenos arcos de descarga por cima dos vãos das janelas e portas.

✦ aberturas de vãos com recurso a lintéis de pedra (mais frágeis), lintéis de madeira (estes últimos os mais utilizados, mas que apodreciam) e arcos de pedra; 13

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PAVIMENTOS

PAVIMENTOS

Principais características:

Principais características:

✤ Piso térreo: terra batida ou enrocamento de pedra com

✤ sobre os arcos e abóbadas, duas soluções: • estrutura de madeira apoiada nos elementos de

revestimento de pedra, ladrilho, tijoleiras cerâmicas ou sobrados de madeira;

alvenaria, construindo o vigamento para o suporte

✤ Pisos elevados: uso da madeira como elemento estrutural

do soalho de madeira;

• enchimento do arco com entulho, posteriormente era

ou arcos e abóbadas em alvenaria de pedra;

✤ Caves: edifícios de melhor qualidade os tectos das caves

colocada camada de argamassa que servia de base

eram de abóbadas, já que estariam em contacto com

para o assentamento do soalho, latejos de pedra ou

zonas mais húmidas;

de placas de materiais cerâmicos. 15

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PAVIMENTOS

PAVIMENTOS

Características dos elementos que os integram:

Características dos elementos que os integram:

✤ pavimentos de madeira:

✤ arcos e abóbadas:

• castanho (português);

• pedra talhada - construções mais nobres de

• choupo;

natureza religiosa e militar;

• cedro;

• alvenaria de pedra irregular - necessita de cofragens

• carvalho;

e cimbres;

• casquinhas (Europa Central e América do Norte).

• alvenaria cerâmica - com formas simétricas e rigor geométrico e estrutural.

O pinho e o eucalipto são menos comuns nos edifícios antigos. 17

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COBERTURAS LISBOA

COBERTURAS LISBOA

Principais características:

Principais inclinadas:

✤ coberturas inclinadas (as que mais predominam); ✤ coberturas planas; ✤ em terraço (arcos e abóbadas); ✤ coberturas curvas (abóbadas e cúpulas).

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COBERTURAS LISBOA

COBERTURAS LISBOA

Principais inclinadas:

Principais inclinadas:

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COBERTURAS LISBOA

COBERTURAS LISBOA

➡ Dependendo da importância do edifício, assim as

Principais inclinadas:

coberturas são mais complexas.

➡ podem ter várias águas, dependendo da geometria do edifício.

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COBERTURAS LISBOA

COBERTURAS LISBOA

➡ Quando exista uma estrutura de madeira a suportar a cobertura adoptam-se soluções pregadas, coladas, ao auxilio de peças em ferro, sistemas de encaixe e de ensambladuras, por forma a melhorar as ligações de apoio.

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COBERTURAS LISBOA

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ESCADAS

➡ As peças metálicas não são só utilizadas na união das diferentes peças de madeira, mas também na união da

✤ madeira (mais comum); ✤ pedra; ✤ metálicas.

asna com a parede (esta última, ajuda a evitar o colapso da cobertura).

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ESCADAS+MADEIRA

ESCADAS+PEDRA

No séc. XVII:

• • • •

28

✦ mais usado no exterior, mas também no interior; ✦ construção rural; ✦ frequente uso no primeiro lanço de escadas.

um único lanço entre andares; localizadas junto às empenas dos edifícios; largura inferior a 1 m; espelhos de uns 0,20 m.

No séc. XVIII:

• escadas com dois lanços; • largura superior a 1 m; • localizada no centro do edifício. 29

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ESCADAS+METÁLICAS

PAREDES+DE+COMPARTIMENTAÇÃO

✤ nem todas têm função estrutural; ✦ aparecem no final do séc. XIX;

✤ ajudam no travamento geral da estrutura em caso de sismo, devido à sua interligação entre paredes, pavimentos e coberturas.

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PAREDES+DE+COMPARTIMENTAÇÃO

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PAREDES+DE+COMPARTIMENTAÇÃO

Tipos de paredes de compartimentação:

Tipos de paredes de compartimentação:

✤ adobe (blocos de argila cozida ao sol);

✤ alvenaria de tijolo (fácil execução e económicas) a partir

✤ taipa (argila compactada);

de meados do séc. XIX - pior comportamento frente a um

✤ tabiques de madeira (fasquiado aplicado sobre tábuas

sismo.

ao alto revestido com barro ou reboco de argamassa de cal e saibro);

✤ frontal (Cruzes de Santo André) - estrutura de madeira com alvenaria de tijolo maciço ou de pedra irregular com argamassa; 33

REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

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REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

✤ revestimentos de paredes: ✴ primeira protecção do edifício, a chamada “pele”; ✴ paredes de alvenaria: • rebocos de argamassas fracas com areia e cal

• rebocos antigos tinham em geral 3 camadas, a primeira a mais forte (com mais ligante), pois permitia a ligação à base;

• revestimento final podia ser mais fino, como é o

aérea, ou areia e barro;

caso de estuques, argamassas de cal e gesso, ou

• traço 1:2 e 1:3 (cal e saibro) - baixa retracção,

apenas gesso. Mais recentemente cimento, cal e

fraca resistência mecânica; boa porosidade; boa

gesso;

• união de materiais com características mecânicas

aderência à base e boa trabalhabilidade;

• é necessário conhecer os traços e materiais

tão diferentes (módulo de elasticidade,

utilizados nos rebocos dos edifícios antigos a

coeficientes de retracção, etc) cria dificuldades de

reabilitar.

ligação - ex: madeira vs argamassa. 35

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REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

✤ acabamentos de paredes: ✴ caiação a branco, ou com cores adicionando pigmentos;

✴ a cal é obtida da cal viva, em pedra ou em pó; ✴ uso de aditivos, para ajudar a fixar a cal: óleos, por exemplo;

✴ azulejos - decoração e durabilidade da fachada; ✴ uso de argamassas fortes para garantir boa ligação do tosco ao azulejo e suficientemente fracas para minimizar os efeitos da retracção durante a secagem; 37

REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

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REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

✴ estuque liso ou decorado, escaiola para simular a

✤ revestimentos de piso: ✴ madeira nos pisos elevados: • casquinhas; • pitespaine; • castanho; • pinho marítimo; • carvalho; • madeiras exóticas de África, Brasil e Índia. ✴ dureza da madeira importante para evitar o desgaste; ✴ lajedos de pedra, tijoleiras e ladrilhos cerâmicos em

nobreza da pedra e a printura à base de óleo de linhaça.

pavimentos térreos. 39

REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

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REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

✤ acabamentos de piso: ✴ acabamento serve para: decoração ou protecção do

✴ materiais cerâmicos: • aplicação de produtos oleósos, gordos, que

revestimento;

impregnem o revestimento, tornando-se

✴ revestimentos de madeira: • lavagem periódica do pavimento e aplicação de

impermeável, mas sem película;

• também se utilizava o óleo de linhaça.

ceras que embelezam e protegem o mesmo.

✴revestimentos de pedra: • sem acabamento específico; • “amaciado” que é um polimento para um acabamento mais liso e brilhante. 41

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REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

✤ revestimentos de tecto: ✴ em pavimentos com estrutura de madeira: • forros: “saia e camisa” com pranchas colocadas

• forro justaposto com encaixe em meia madeira, macho-fêmea ou com alheta;

em fiadas sobrepostas;

• estuques à base de cal e gesso aplicados sobre fasquiado de madeira. O mesmo pode ser trabalhado.

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REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

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REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

✴ em tectos de pavimentos à base de arcos e abóbadas

✤ acabamentos de tecto: ✴ pinturas com tintas de óleo, simples ou decoradas; ✴ tectos estucados ou rebocados podem ser ou não

de alvenaria:

• deixa-se à vista; • rebocar com argamassas de cal e areia para

pintados;

✴ tectos estucados, podem-se encontrar pinturas de

posteriormente receber pintura ou acabamento com camada de estuque, simples ou decorado.

decorativas;

✴ caiação nos tectos rebocados.

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REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

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REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

✤ revestimentos de cobertura: ✴ telhas: • telha cerâmica (mais comum, a de canudo); • construções mais pobres a telha era simplesmente colocada;

• construções melhores eram aplicadas argamassas nas juntas;

• telhado “mouriscado”, canais são preenchidos com argamassa, resultando um telhado de superfície quase lisa. 47

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REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

✴ beirados: • simples ou duplo, rematando cimalhas de pedra

• intercepção da água antes de chegar ao beirado (sistema mais complexo, assegurar o adequado

ou de argamassa.

remate das uniões).

✴ chaminés: • remate do telhado com estes elementos ✴ drenagem de águas pluviais: • água é directamente escoada do beirado para a

emergentes tem de ser cuidado.

✴ juntas entre edifícios contíguos: • tem de ser cuidada.

rua;

• recolha de águas exteriormente à cobertura e ao edifício - uso de caleiras fora do beirado (zinco, chumbo ou cobre); 49

REVESTIMENTOS+E+ACABAMENTOS LISBOA

✴ telha Marselha: • apareceu no séc. XVIII em Portugal; • facilita a construção dos telhados; • a sua configuração permite uma fácil circulação da água.

✴ coberturas planas: • mais complexas; • pendente razoável, 1 a 2%; • impermeabilização é difícil de obter; • recorre-se ao uso de lâminas de chumbo, cobre ou zinco em zonas de maior pluviosidade. 51

50


CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS

CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA

Aula 5 1

2

CARACTERIZAÇÃO+CONSTRUTIVA

CAIXILHARIA

✤ madeira (frequentemente em casquinha);

Incluem-se nesta definição todos os

✤ diferentes configurações, formatos e tipologias;

edifícios construídos até ao início dos

✤ partes

anos 40 do séc. XX, já que os posteriores

fixas: menor número de problemas e dificuldades

construtivas;

✤ partes móveis:

são os já conhecidos edifícios de Betão Armado.

uma folha ou folhas múltiplas;

janelas deslizantes (guilhotina);

janelas de abrir;

3

4

CAIXILHARIA

janelas basculantes e pivotantes;

folha da janela é preenchida por uma ou duas

CAIXILHARIA

com ou sem postigo;

✤ protecção da entrada directa de luz:

chapas de vidro liso (uso generalizado a partir do

portadas exteriores (até meia altura das janelas);

séc. XVI);

venezianas e persianas (uso generalizado a partir do

✤ portas exteriores: •

elemento nobre de construção;

madeira maciça;

de uma só folha;

séc. XIX);

portadas interiores de madeira maciça, podendo ainda ter postigos.

5

6


CANTARIAS LISBOA

CANTARIAS LISBOA

✤ função estrutural em pedra aparelhada localizada em: • pilastras; • contorno de aberturas de portas e janelas; • cimalhas e cornijas; • socos; • etc. ✤ função decorativa; ✤ pedra trabalhada em rochas de boa qualidade (boa

✤ dos mais antigos para os mais recentes: • diminuição das pedras utilizadas; • abandono das pilastras, cornijas e outros elementos decorativos.

✤ superfície aparente da pedra: • lisa; • bujardada a pico fino; • bujardada a pico médio; • bujardada a pico grosso; • “esponteirada” ou “escacilhada”; • com formas e figuras esculpidas.

resistência mecânica);

✤ pedras extraídas de pedreiras da região; 7

8

CANTARIAS LISBOA

✤ assentamento das cantarias era feito com: • argamassas de cal e areia; • pregagens e gateamentos com elementos

ELEMENTOS+DE+FERRO

✤ pavimentos: • pavimentos

de ferro

ou de bronze, chumbados à cantaria ou embebidos

em vigas de ferro, perfis em I

completados com pequenas abóbadas de alvenaria

nas alvenarias.

(final do séc. XIX);

• • • •

zonas de varandas e marquises; tectos de caves; cozinhas e casas de banho; problemas de corrosão do ferro.

9

ELEMENTOS+DE+FERRO

ELEMENTOS+DE+FERRO

✤ coberturas: • edifícios industriais; • armazéns; • • •

10

✤ escadas: • varandas

e marquises no tardoz dos edifícios

(escadas de serviço).

gares de caminho de ferro, etc. forma estrutural: asnas e vigas triangulares; estruturas mistas de ferro e madeira.

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12


ELEMENTOS+DE+FERRO

✤ fixações, ligações e travamentos: • fixação de elementos de pedra; • elementos decorativos em varandas,

ELEMENTOS+DE+FERRO

fixação de elementos de ferro e madeira e paredes de alvenaria.

cornijas,

platibandas, etc.;

elemento de ferro era “chumbado”, vazamento de chumbo ou enxofre liquefeito em cavidades executadas nos elementos de pedra;

chumbo: boa ductibilidade e boa impermeabilidade; 13

14

ELEMENTOS+DE+FERRO

ELEMENTOS+DE+FERRO

✤ tirantes e esticadores: • arcos; • abóbadas; •

✤ elementos

de guarda e protecção das janelas, varandas,

terraços e coberturas:

asnas de cobertura.

elementos decorativos;

protecção contra a corrosão com recurso a tintas de óleo.

15

16

ELEMENTOS+DE+FERRO

INSTALAÇÕES

✤ instalações muito rudimentares; ✤ redes eléctricas:

✤ pequenos elementos “quinquilharia”: • dobradiças; • fechaduras; • •

trancas;

em situações deploráveis;

localizadas no exterior das paredes;

✤ redes de abastecimentos de água:

outros elementos aplicados em caixilharia.

embebidas nas paredes;

abastecem cozinhas e casas de banho;

chumbo era o material mais utilizado (hoje em dia proibido);

17

18


INSTALAÇÕES

✤ redes de esgotos residuais: •

existem em paralelo com a rede de águas;

ramal de ligação ligado a uma pia de despejos na cozinha e um tubo de queda embebido numa parede exterior;

✤ redes de esgotos de águas pluviais: •

captação da água através de caleiras e descarga directa para a via pública ou rede de esgotos.

19


PATOLOGIAS DOS EDIFÍCIOS E DOS SEUS MATERIAIS (PARTE I)

CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS

Aula 6 1

2

GENERALIDADES LISBOA

✤ anomalias: • causas naturais; • envelhecimento dos materiais; • falta de operações de manutenção; • desgaste dos materiais devido ao

ANOMALIAS-EM-FUNDAÇÕES

✤ terreno da fundação: ✴ alteração das características •

clima, utilização,

desastres naturais, etc.;

• • • •

dos solos, associadas

à presença de água: alterações do nível freático por efeito de bombagens provocando assentamentos;

anomalias construtivas;

intervenções de manutenção e reabilitação erróneas;

rebaixamento nível freático e afectação dos edifícios contíguos;

alterações funcionais nos compartimentos;

humidades.

infiltrações da águas das chuvas ou de rotura de canalizações.

3

4

ANOMALIAS-EM-FUNDAÇÕES

✴ descompressões

ANOMALIAS-EM-FUNDAÇÕES

✤ fundações: ✴ apodrecimento

provocadas por perturbações dos

equilíbrios pré-existentes:

movimentos de terra nas imediações dos

✴ no

edifícios antigos pode provocar

caso das sapatas e poços, envelhecimento dos

materiais constituintes:

assentamentos;

de estacas de madeira (alteração

das condições de humidade);

vibrações associadas a movimentos de terra

águas subterrâneas arrastam os finos das alvenarias de fundação;

nas imediações também pode provocar

assentamentos;

meteorização das fundações, provocada pela exposição ao ar - redução da secção da fundação.

5

6


ANOMALIAS-EM-FUNDAÇÕES

ANOMALIAS-EM-FUNDAÇÕES Física dos Edifícios Docente: Pedro Lança

✤ ao edifício no seu conjunto: ✴ fundações inadequadas para o tipo de solo; ✴ dimensões das fundações insuficientes; ✴ as fundações não alcançam os estratos

!N#$%AC()O ,O-O-$,#%U#U%A (!)

Evitar que ocorra este tipo de situações: Capítulo 3 – Fundações

> Assentamento de fundações

mais

resistentes. 2undaç8es sem assentamentos

Assentamentos globais

Assentamentos diferenciais

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

15

7

ANOMALIAS-EM-PAREDES-RESISTENTES

8

ANOMALIAS-EM-PAREDES-RESISTENTES

✤ Devido a razões de natureza estrutural ou à presença de

✴ presença esporádica de água. ✤ fendilhação paredes de alvenaria:

água e à acção de agentes climatéricos, podem provocar:

✴ desagregação;

✴ movimentos

✴ esmagamento;

de assentamentos das fundações

(diferenciais);

✴ fendilhação.

✴ fendas

✤ paredes com elementos de madeira:

normalmente aparecem em pontos mais

fracos da construção (ex. aberturas de portas e

✴ apodrecimento;

janelas);

✴ ataques de fungos;

✴ fendilhação sobre as aberturas de portas e janelas:

✴ carunchos;

falta de resistência dos lintéis;

9

ANOMALIAS-EM-PAREDES-RESISTENTES

10

ANOMALIAS-EM-PAREDES-RESISTENTES

acção dos sismos, provoca esforços de corte

impulsos horizontais devido ao abatimento de

(fendas com 45º);

arcos ou disfuncionamentos estruturais de

✴ comportamento das coberturas:

asnas de cobertura associadas à aplicação de

coberturas de terraço, o deficiente isolamento

forças de corte no topo das paredes, podem

térmico provoca fendas horizontais de ligação

provocar a rotação da própria parede;

✴ as

parede-cobertura.

acções de origem térmica, devidas a

assentamento de fundações e a impulsos horizontais, podem provocar:

• 11

fendilhação (vertical); 12


ANOMALIAS-EM-PAREDES-RESISTENTES

ANOMALIAS-EM-PAREDES-RESISTENTES

✴ paredes

“deslocamento” das paredes interligadas (horizontal).

das caves dos novos edifícios forem

ancoradas, estas podem provocar pressões

✤ esmagamento das paredes:

ascendentes no solo que se transmitem às

✴ aplicação de cargas concentradas excessivas;

fundações do edifício antigo e destas às suas

✴ abertura de vãos e falta de condições de segurança

paredes, ocorrendo o seu esmagamento ao nível do

da nova solução;

✴ zonas

primeiro piso.

✤ desagregação das paredes:

de contacto lateral entre vigas de madeira

✴ agravamento da fendilhação;

(sem estar devidamente seca) e alvenaria;

✴ agentes climáticos: calor/frio, vento, poluição, água; 13

ANOMALIAS-EM-PAREDES-RESISTENTES

✴ acções

ANOMALIAS-EM-PAREDES-RESISTENTES

✴ com

meteóricas: poluição (desgaste superficial

das paredes);

e corte).

✴ água é o principal agente causador: humidades infiltradas nas paredes;

água provoca a lixiviação dos sais solúveis das

a desagregação as características mecânicas

são alteradas (redução da resistência à compressão

✴ verifica-se mais ao nível do r/c; •

14

✤ deficiências

de execução das paredes de alvenaria de

pedra irregular;

✤ infiltrações de água:

argamassas;

✴ em paredes exteriores;

roturas de redes de esgotos de águas

✴ em

residuais.

paredes meãs (paredes de dois edifícios

diferentes), infiltrando-se através da junta; 15

16

ANOMALIAS-EM-PAREDES-RESISTENTES

✴ paredes

ANOMALIAS-EM-PAVIMENTOS

✤ estrutura de madeira, revestido a madeira;

onde passem redes de águas (grês, são

✤ estrutura de abóbadas e arcos, são revestidos a alvenaria

muito rígidos e incompatíveis com a elasticidade da madeira).

de pedra ou de tijolo;

✤ estruturas de ferro; ✤ anomalias da madeira: ✴ envelhecimento do material:

17

fluência;

empenamentos;

fissuras, etc. 18


ANOMALIAS-EM-PAVIMENTOS

ANOMALIAS-EM-PAVIMENTOS

• ✴ presença de água: •

infiltrações nas paredes e coberturas;

zonas de contacto dos pavimentos com as

tem de haver manutenção ao longo do seu período de vida útil e possível substituição de certos elementos;

atenção à conservação e ao isolamento de

paredes são as mais críticas;

redes de águas residuais e esgotos em

fungos;

contacto com pavimentos de madeira;

podridão;

ataques de insectos xilófagos (térmitas e

corte de vigamento de madeira para a passagem de tubagens vai alterar a resistência

carunchos);

estrutural do pavimento; 19

20

ANOMALIAS-EM-PAVIMENTOS

ANOMALIAS-EM-PAVIMENTOS

✤ anomalias da abóbadas e arcos:

o projecto dos pavimentos de madeira foi

✴ similares

sendo simplificado ao longo dos tempos;

a qualidade da madeira também foi

esmagamentos, desagregações e fendilhações.

✤ anomalias em estruturas de ferro:

decrescendo;

às das paredes de alvenaria:

✴ corrosão:

deixam-se de utilizar peças auxiliares de ferro em ligações.

húmidade;

entrega das vigas de ferro nas paredes.

21

ANOMALIAS-EM-COBERTURAS LISBOA

22

ANOMALIAS-EM-ESCADAS

✤ deficiências de projecto e execução; ✤ madeira (mais predominantes); ✤ pedra; ✤ ferro (a partir do final do séc. XIX); ✤ desgaste dos degraus no caso da madeira e pedra; ✤ corrosão no caso das escadas de ferro.

✤ secções de madeira insuficientes; ✤ deformação das estruturas de madeira por fluência; ✴ entrada de água; ✴ apodrecimento da madeira; ✴ queda da cobertura. ✤ entupimentos de redes de drenagem, clarabóias, caleiras e algerozes, sejam elas por falta de limpeza ou falta de inclinação. 23

24


ANOMALIAS-EM-PAREDES-DECOMPARTIMENTAÇÃO

✤ assentamentos

ANOMALIAS-EM-REVESTIMENTOS-ELISBOA ACABAMENTOS

✤ revestimentos de paredes:

diferenciais nas fundações provocam

✴ fendilhação

deformação nos pavimentos que por sua vez provocam fissuras e abaulamentos nas paredes secundárias;

✤ sobrecarregamento

✴ desagregação do reboco (humidade);

dos pavimentos provocam

✴ empolamento do reboco (humidade);

sobrecargas também nestas paredes;

✤ envelhecimento

✴ acção abrasiva do vento e chuva;

dos materiais associados à presença de

✴ esmagamento

água;

✤ falta

do reboco (retracção das argamassas,

fendilhação da parede);

de isolamento térmico, acústico e resistência ao

do reboco (tal como acontecia nas

paredes);

✴ desprendimento dos azulejos:

fogo. 25

ANOMALIAS-EM-REVESTIMENTOS-ELISBOA ACABAMENTOS

26

ANOMALIAS-EM-REVESTIMENTOS-ELISBOA ACABAMENTOS

desprendimento (tracções nos rebocos);

✴ caiações;

fendilhação (retracção da argamassa ,

✴ alteração do aspecto quando as pinturas e caiações

compressão nos azulejos).

são exteriores devido a:

✴ revestimentos de paredes que incorporem madeira: •

rotura da ligação de aderência entre a

radiações solares;

sujidade.

✴ uso de tintas inadequadas:

argamassa de reboco e a madeira;

corrosão dos elementos metálicos.

✤ acabamentos de paredes:

tintas pouco permeáveis (não deixam respirar a parede);

✴ pintura; 27

ANOMALIAS-EM-REVESTIMENTOS-ELISBOA ACABAMENTOS

28

ANOMALIAS-EM-REVESTIMENTOS-ELISBOA ACABAMENTOS

texturas diferentes (paredes mais ásperas, favorece a retenção de poeiras e sujidade).

madeira);

✤ revestimentos de pavimento:

✴ revestimentos de madeira: •

insectos xilófagos (caruncho e térmitas);

fungos de podridão seca e húmida.

desgaste superficial.

✴ revestimentos à base de pedra:

deterioração da madeira:

fendilhação das tábuas de solho (secagem da

desgaste superficial;

fendilhação (problemas de assentamento de outros elementos);

abaulamentos (deformação excessiva);

desagregações (reacções físico-químicas com a água e elementos de limpeza).

29

30


ANOMALIAS-EM-REVESTIMENTOS-ELISBOA ACABAMENTOS

ANOMALIAS-EM-REVESTIMENTOS-ELISBOA ACABAMENTOS

✴ revestimentos à base de materiais cerâmicos:

✤ revestimentos de tecto: ✴ rebocos

desgaste superficial;

fendilhação (problemas de assentamento de

pedra e tijolo é igual aos revestimentos de paredes

outros elementos, térmica);

resistentes;

✴ revestimentos

desprendimento dos ladrilhos (ocorre quando as argamassas de assentamento são fracas);

de argamassa em tectos de abóbadas de

em madeira idêntico aos

revestimentos de piso em madeira;

desagregações (reacções físico-químicas com a água e elementos de limpeza, gelificação).

31

ANOMALIAS-EM-REVESTIMENTOS-ELISBOA ACABAMENTOS

ANOMALIAS-EM-REVESTIMENTOS-ELISBOA ACABAMENTOS

✴ revestimentos à base de gesso: • •

fissurações;

deformações excessivas (falta de rigidez das

destacamentos;

estruturas dos tectos);

manchas;

fendilhações (associada à deformação,

falta de aderência;

vibrações, ou retracções das massas de

alteração da cor;

exige manutenção em cada década.

gesso).

✤ acabamentos de tectos:

✤ revestimentos de cobertura:

✴ pinturas com tintas de óleo: •

32

✴ coberturas em terraço: •

empolamentos;

deteriorações da própria cobertura;

33

ANOMALIAS-EM-REVESTIMENTOS-ELISBOA ACABAMENTOS

sistema de impermeabilização utilizado;

sistemas de drenagem;

captação e evacuação da água da chuva.

34

ANOMALIAS-EM-REVESTIMENTOS-ELISBOA ACABAMENTOS

✴ revestimentos

à base de pedra e de elementos

cerâmicos - fendilhação (variação da temperatura);

✴ coberturas inclinadas:

✴ garantia de estanquidade (água);

deficiências das redes de drenagem de águas

degradação da base;

degradação do revestimento (deformações

acumulação de lixos;

excessivas e fendilhações da estrutura de

crescimento de plantas;

cobertura).

entupimento de caleiras e tubos de

pluviais:

queda; 35

36


ANOMALIAS-EM-REVESTIMENTOS-ELISBOA ACABAMENTOS

ANOMALIAS-EM-CAIXILHARIA

envelhecimento dos materiais;

✤ madeira:

telhas partidas;

✴ apodrecimento (humidade);

telhas mal colocadas;

✴ empenamentos;

aumento do peso da cobertura;

✴ abertura de juntas.

inexistência ou danificação de telhas de

✤ falta de manutenção periódica;

ventilação, passadeiras ou remates.

✤ exposição directa à radiação solar, chuva e vento; ✤ mau

funcionamento dos furos de drenagem nas tábuas

de peito; 37

ANOMALIAS-EM-CAIXILHARIA

38

ANOMALIAS-EM-CANTARIAS LISBOA

✤ desgaste da pedra: água da chuva; ✤ envelhecimento

✤ sujidade: poluição atmosférica;

dos materiais de assentamento e

✤ fendilhação e fracturação: assentamentos de fundações;

vedação dos vidros;

✤ degradação dos fechos e ferragens;

✤ eflorescências: migração de sais através das pedras.

✤ fractura de vidros; ✤ desajustamento

da caixilharia face a exigências de

conforto e de economia.

39

ANOMALIAS-EM-ELEMENTOS-DE-FERRO

40

ANOMALIAS-EM-INSTALAÇÕES

✤ instalações de distribuição de água: ✤ corrosão:

✴ tubagens em chumbo;

precisa de água e oxigénio, podendo ser

acelerada com a presença de cloretos (água do mar

✴ rudimentares;

contém muitos);

✴ perda de estanquidade da rede;

✤ a corrosão provoca expansão.

✴ tracções

nas tubagens associadas a movimentos

das paredes;

✴ envelhecimento dos materiais; ✴ corrosão

(tubagens de ferro fundido e ferro

galvanizado); 41

42


ANOMALIAS-EM-INSTALAÇÕES

✴ movimentos

ANOMALIAS-EM-INSTALAÇÕES

✤ instalações de drenagem de águas pluviais:

de contracção e dilatação (Invernos

✴ estes aspectos já foram tratados nas coberturas.

rigorosos);

✴ degradação

✤ redes de drenagem de águas residuais domésticas:

das componentes das instalações

✴ primitivas e incipientes;

(torneiras, válvulas, etc.);

✴ obstrução

✴ escassez de elementos existentes;

das canalizações por acumulação de

✴ roturas;

depósitos calcários (depende da região);

✴ quando embebidas nas paredes, em caso de rotura

✴ perdas de estanquidade da rede; ✴ entupimentos.

provocam aparecimento de manchas de humidade nas paredes. 43

ANOMALIAS-EM-INSTALAÇÕES

44

ANOMALIAS-EM-INSTALAÇÕES

✤ instalações eléctricas:

✴ esquentadores

✴ redes incipientes e obsoletas;

localizados nas casas de banho

(perigoso por falta de ventilação).

✴ ausência de dispositivos de protecção; ✴ curto-circuitos (incêndios); ✴ componentes envelhecidos. ✤ instalações de gás: ✴ redes incipientes; ✴ tubagens

de chumbo (normalmente em mau

estado); 45

46


PATOLOGIAS DOS EDIFÍCIOS E DOS SEUS MATERIAIS (PARTE II)

CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS

Aula 8 1

2

ÁGUA

AGENTES DE DETERIORAÇÃO

3

ÁGUA

4

ÁGUA%DA%CHUVA

✤ infiltrações devido à água da chuva; ✤ condensação; ✤ água de construção; ✤ humidade ascendente; ✤ fugas em canalizações.

✤ cobertura: ✴ juntas; ✴ remates com elementos salientes. ✤ caixilharia exterior; ✤ fachadas: deverá ter um revestimento superficial sem impermeabilizar as paredes;

✤ paredes de alvenaria de pedra e tijolo não rebocadas: é

A penetração directa da águas da chuva está na origem da maior parte das degradações causadas pela água nos

necessário que as juntas estejam tapadas;

edifícios. 5

6


ÁGUA%DA%CHUVA

CONDENSAÇÃO

✤ caixilharia de guarnecimento das portas e janelas: devido

✤ deficiente isolamento térmico da envolvente; ✤ insuficiente ventilação; ✤ presença de humidade constante devida à condensação

a má concepção ou montagem;

✤ principal preocupação nas fachadas viradas às direcções preferenciais do vento;

podem aparecer fungos e outros microorganismos.

✤ penetração indirecta através do terreno em contacto com a base das paredes ou com as fundações.

7

8

ÁGUA%DA%CONSTRUÇÃO

HUMIDADE%ASCENDENTE

✤ água utilizada durante a própria construção - água de

✤ depende do nível freático do terreno; ✤ depende da água de escorrimento do terreno; ✤ quanto maior ou menor for a porosidade dos materiais e

amassadura;

✤ água de reparação - injecções de consolidação; ✤ excessiva exposição à chuva durante a construção.

do terreno assim é a manifestação;

✤ depende também das condições de exposição e ambiente;

✤ a altura atingida resulta do equilíbrio que se estabelece entre a subida por capilaridade da água e a sua evaporação à superfície da parede; 9

HUMIDADE%ASCENDENTE

10

FUGAS%EM%CANALIZAÇÃO

✤ já foi falado em aulas anteriores.

✤ a água do solo contém sais e a evaporação à superfície da parede origina fenómenos de cristalização salina (eflorescências e as criptoflorescências);

✤ a expansão associada à cristalização salina origina a deterioração de revestimentos, de argamassas de assentamento e das próprias unidades de alvenaria de pedra ou tijolo.

11

12


O%GELO%E%OS%SAIS

O%GELO%E%OS%SAIS

✤ no interior dos materiais existe um sistema de poros e

✤ o aumento de volume da água a gelo é de 9%; ✤ uma descida brusca da temperatura e evaporação da

canais;

✤ sistema de capilares é um sistema que permite a

água no interior dos poros pode provocar o aparecimento

passagem da água em função das condições

de sais;

✤ a formação de cristais irá exercer uma “pressão de

termoigrométricas externas e internas;

✤ se a temperatura no interior dos poros for baixa poder-se-

cristalização” sobre as paredes dos capilares;

✤ fenómeno de cristalização acompanha o de hidratação/

á formar gelo, ou seja, a passagem de líquido a sólido resulta num incremento de volume, resultando a

desidratação;

degradação do material; 13

O%GELO%E%OS%SAIS

14

VARIAÇÕES%DE%TEMPERATURA

✤ a precipitação do sal devida à evaporação da água pode ✤ principal atenção quando existem variações de

ocorrer no interior da estrutura ou na superfície externa;

✤ é a q u i q u e s u r g e m a s fl u o r e s c ê n c i a s e

temperatura na ordem dos 40-50ºC;

✤ atenção à dilatação e contracção do material;

criptofluorescências;

✤ os sais mais frequentes são os sulfatos e os cloretos,

✤ se as peças estiverem confinadas, vão haver tensões

seguidos dos carbonatos e nitratos.

internas (o caso da dilatação);

✤ atenção se existe água no interior das peças.

15

A%POLUIÇÃO%ATMOSFÉRICA LISBOA

16

A%POLUIÇÃO%ATMOSFÉRICA LISBOA

✴ dióxido de carbono (está na origem da carbonatação

✤ factores que influenciam o transporte de poluentes:

das construções de betão armado);

✴ características topográficas;

✴ óxidos de azoto (NOx) que são emitidos durante a

✴ condições meteorológicas;

queima de hidrocarbonetos, podendo produzir

✴ vento (movimento horizontal);

ácidos nítrico e nitroso;

✴ temperatura (movimento vertical).

✴ ácido clorídrico;

✤ principais poluentes: ✴ dióxido de enxofre;

✴ amoníaco;

✴ particulas sólidas;

✴ ácido fluorídrico. 17

18


BIODETERIORAÇÃO

BIODETERIORAÇÃO

✤ estragos provocados: ✴ organismos microscópicos; ✴ plantas; ✴ insectos; ✴ aves; ✴ mamíferos (morcegos). ✤ é necessária a participação de um biólogo, para: ✴ identificar os agentes biológicos de degradação;

✴ definição das condições de ambiente que favorecem o seu desenvolvimento;

✴ a escolha de biocidas e a avaliação da sua eficácia.

19

PEDRA%E%MATERIAIS%DE%ORIGEM%MINERAL

20

PEDRA%E%MATERIAIS%DE%ORIGEM%MINERAL

✤ climas quentes e húmidos com reduzida poluição do ar -

✤ líquenes: não existe concordância em relação aos efeitos

presença de agentes biológicos;

produzidos pelos mesmos, se benéficos, se prejudiciais;

✤ biodeterioração: algas microscópicas (superfície dos

✤ líquenes: em materiais calcários é observada uma acção

materiais muito porosos e já degradados, penetrando nas

corrosiva;

✤ agentes macroscópicos: plantas que aparecem nos

fissuras);

✤ líquenes: forma macroscópica característica com

edifícios e nas ruínas;

diferentes cores vivas, em tons de branco, amarelo e laranja; 21

PEDRA%E%MATERIAIS%DE%ORIGEM%MINERAL

22

PEDRA%E%MATERIAIS%DE%ORIGEM%MINERAL

✤ biodegradação: presença de pássaros, nomeadamente

✴ acção das unhas e bicos; ✴ formação de um meio de cultura para os

pombos, podem provocar:

✴ acção química dos escrementos sobre a pedra

microorganismos capazes de exercer uma acção

(pedra calcária, rebocos e revestimentos);

nociva sobre o substrato (normalmente a pedra).

23

24


MADEIRA

MADEIRA

A madeira é provavelmente a única matéria prima

A sua estrutura tubular pode ser considerada como

RENOVÁVEL de utilização em grande escala.

optimizada, levando a que apresente resistências mecânicas elevadas, tendo em conta a sua massa volúmica.

25

26

MADEIRA

MADEIRA

Devido á sua heterogeneidade e acentuada anisotropia, devese estudar a madeira ao longo de três planos:

A árvore tropical (ukola) atinge 120 m de altura e tem uma secção de 6 m2.

• transversal; • radial; • tangencial;

27

28

MADEIRA

MADEIRA

A interacção entre o material e as condições ambientais, influí:

A interacção entre o material e as condições ambientais, influí:

✤ massa volúmica; ✤ dimensões; ✤ resistência mecânica; ✤ alteração da susceptibilidade ao ataque e degradação por

✤ massa volúmica; ✤ dimensões; ✤ resistência mecânica; ✤ alteração da susceptibilidade ao ataque e degradação por

agentes biológicos.

agentes biológicos.

29

30


MADEIRA

MADEIRA

✤ é necessária a presença de água; ✤ agentes de biodeterioração: ✴ microorganismos; ✴ insectos. ✤ microorganismos: ✴ fungos: • bolores; • podridão mole;

✤ insectos: ✴ térmitas; ✴ formigas-carpinteiro; ✴ carunchos; ✴ perfuradores marinhos. ✤ o borne de todas as espécies é susceptível de ataque pelos diferentes tipos de caruncho.

• podridão castanha e branca. 31

32

MADEIRA

MADEIRA

Fungos:

Fungos - bolores

33

34

MADEIRA

MADEIRA

Fungos - podridão

Insectos - térmitas

35

36


MADEIRA

MADEIRA

Insectos - térmitas subterrâneas

Insectos - térmitas subterrâneas

37

MADEIRA

38

MADEIRA

Insectos - formigas carpinteiras

Insectos - formigas carpinteiras

39

MADEIRA

40

MADEIRA

Insectos - Abelhas carpinteiras

Insectos - Larva do caruncho grande

41

42


MADEIRA

MADEIRA

Insectos - Larva da madeira

Insectos - Larva do caruncho grande

43

MADEIRA

44

MADEIRA

Insectos - carunchos pequeno

Insectos - Caruncho (Powder Post Beetles)

Ataque é efectuado de dentro para fora. Os ovos são introduzidos no interior da madeira pela fêmea após o voo nupcial. Os estragos são feitos pelas larvas que desde que nascem até adultas passam o seu tempo a alimentar-se de madeira.

45

MADEIRA

46

MADEIRA

Insectos - carunchos

Insectos - perfuradores marinhos

Cracas (família dos moluscos) Não causa desgaste à madeira, ocasiona grandes prejuízos quando aderidos a cascos de embarcações 47

48


Betão armado

PATOLOGIA DOS PRINCIPAIS MATERIAIS

• betão • armaduras de aço

49

50

corrosão das armaduras

degradação do betão

estrutural •impactos; •sobrecargas; •assentamentos; •explosões; •vibrações.

física

química

•ciclos gelo-degelo; •acções térmicas; •cristalização de sais; •erosão; •abrasão; •retracção plástica; •vibrações.

•r e a c ç ã o a l c a l i agregado; •ataque por sulfato: DEF (fromação de etringita secundária) e taumasita; •agentes agressores: água pura, sais, soluções ácidas.

agentes corrosivos

correntes “vagabundas”

internos

externos

•c l o r e t o s (constituintes contaminados, adjuvantes e adições).

•cloretos ou outros; •ambiente marinho, sais e fundentes.

carbonatação

51

52

ORIGEM%MECÂNICA

Natureza%do% agente

Processo%/% mecanismo

ORIGEM%BIOLÓGICA

Natureza%do% agente

Anomalia%/%defeito

carga%prolongada

fluência

deformação%permanente,%fissuração

carga%cíclica

fadiga

deformação%excessiva,%fissuração,% colapso.

53

Processo%/% mecanismo

Anomalia%/%defeito

microorganismos

produção%de% lixiviação ácidos

organismos,% plantas

deposição%de% matéria% degradação%do%aspecto orgânica%/% sujidade

54


ORIGEM%QUÍMICA Natureza%do% agente

Processo%/% mecanismo

ORIGEM%FÍSICA Natureza%do% agente

Anomalia%/%defeito

ácido

lixiviação

desintegração

água%pura

lixiviação

desintegração

sulfato

DEF,%gesso,% taumasita

alcali%+%sílica alcali%+%pedra% carbonatada dióxido%de%carbono

Processo%/% mecanismo

Anomalia%/%defeito

baixa%temperatura

gelo

desintegração

expansão,%desintegração,%perda% resistência

variação%de%temp.

expansão

encurtamento,%dilatação.%Deformação% imposta.

RAS

expansão

HR

retracção%ou% expansão

encurtamento,%dilatação.%Deformação% imposta.

RAC

expansão

temperatura

gradiente

deformação%(curvatura)

carbonatação

despassivação%das%armaduras

HR

gradiente

deformação%(curvatura)

cloretos

despassivação

corrosão%por%picada%(piLng)%das% armaduras

gelo%+%sais% descongelamento

remoção%de%calor

escamação

tensão%N%despassivação

corrosão%e% fragilação%pelo% hidrogénio

rotura%do%préNesforço

depósitos%atmosféricos

deposição%de% matéria%orgânica/ sujidade

desagregação%do%aspecto

55

56

UTILIZAÇÃO Natureza%do% agente

Processo%/% mecanismo

Principais causas da corrosão das armaduras

Anomalia%/%defeito

pisoteio,%tráfego

desgaste

perda%de%função

água%corrente

erosão

danificação%da%superQcie

água%turbulenta

cavitação

✤ carbonatação pelo CO2 - abaixamento do pH do betão ✤ cloretos

escavação%da%superQcie

57

58

Carbonatação Podem ser agravadas por

Ca(OH)2 + CO2

✤ fissuras ✤ defeitos de compacidade do betão ✤ recobrimento insuficiente ✤ elevada relação a/c

CaCO3 + H2O

• abaixamento do pH de 12,5 para 9,4 • película que reveste o aço perde a sua influência quando pH atinge os 9,5

• difusão de CO2 só em poros cheios de ar

59

60


Cloretos

Carbonatação

• água de amassadura • inertes naturais que estiveram em contacto com água do mar (sais: cloretos e sulfatos)

• sais anti-gelo (climas frios) • presença de ar marinho, zonas costeiras • ião cloro torna possível a oxidação do ferro para valores de pH em que seria passivo

61

62

Mecanismo da corrosão Mecanismo da corrosão

Processo catódico Os electrões em excesso

• processo catódico • processo anódico

no aço combinam-se no cátodo com a água e o oxigénio para formar iões hidróxilo. O ferro e os iões hidróxilo combinam-se para formar a ferrugem.

63

Mecanismo da corrosão

64

Mecanismo da corrosão não ocorrerá em

Processo anódico

★ ambientes secos (processo electrolítico é impedido) ★ ambientes saturados (o oxigénio não pode penetrar)

É a dissolução do ferro. Os iões de ferro carregados positivamente passam para a solução.

65

66


Mecanismo da corrosão

Ataques

67

68

Tipos de fissuras no betão armado Tipos de fissuras no betão armado

✤ antes do endurecimento ✴ congelamento inicial ✴ efeito plástico • retracção plástica • assentamento plástico

✴ movimento durante a construção • movimento dos moldes • movimento do terreno de suporte

69

✤ depois do endurecimento ✴ efeito físico • agregados retrácteis

70

Tipos de fissuras no betão armado

✴ efeito químico • corrosão das armaduras • reacção alcali-agregado, DEF e cristalização salina • carbonatação do cimento

• retracção de secagem • “crazing” (“alagartado”)

71

72


Corrosão

Falta de recobrimento

73

74

Corrosão

Corrosão

75

76

Fendas, erosão e destacamento

Algumas fendas e erosão

77

78


Perda total do betão e corrosão de algumas armaduras

Destacamento até ao aparecimento das armaduras

4. DESARROLLO EXPERIMENTAL

79

80

4. DESARROLLO EXPERIMENTAL

4. DESARROLLO EXPERIMENTAL

Sulfatos - taumasita

144 días

Sulfatos - taumasita

SAB 5

0 días

SAB 16-25ºC

Figura 4.49 - Superficie pulida de la probeta inmersa en MgSO4, T = 16-25ºC 81

p 4. DESARROLLO EXPERIMENTAL

4. DESARROLLO EXPERIMENTAL

4. DESARROLLO EXPERIMENTAL

En la siguiente figura (Fig. 4.16), se ilustra el detalle de uno de los poros de la

Sulfatos - taumasita

Figura 4.15.

Sulfatos - taumasita Figura 4.50 – Detalle de la zona central derecha de la Fig. 4.49 a 950x

Figura 4.34 – Detalle del poro situado en el centro de la Fig. 4.33 a 950x

SAB 16-25ºC

Figura 4.33 - Superficie pulida de la probeta inmersa en MgSO4, T = 16-25ºC

201

0 días

Figura 4.65 – Aspecto visual de las probetas de micr sulfato de magnesio

Figura 4.34 – Detalle del poro situado en el centro de la Fig. 4.33 a 950x

192

270 días

192

Figura 4.16 – Poro a 1800x en la probeta inmersa en H2O, T = 16-25ºC

181

82

221 días

202 días

Figura 4.33 - Superficie pulida de la probeta inmersa en MgSO4, T = 16-25ºC

83

84

144 días

4.6.3.4. Probetas de 160 x 40 x 40 mm


RAS

RAS

85

86

Tipos de fissuras no betão armado

✴ efeito térmico • ciclos gelo-degelo • variações sazonais de temperatura • contracção térmica • confinamento externo • gradientes de temperatura internos)

OUTRAS PATOLOGIAS

87

Segregação

88

Eflorescências

89

90


Fogo num túnel

Defeitos da construção

91

Fendas

92

Fogo num túnel

93

94

95

96

RECOLHA DE AMOSTRAS


97

99

98


PATOLOGIAS DOS EDIFÍCIOS E DOS SEUS MATERIAIS (PARTE III)

CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS

Aula 9 1

2

PATOLOGIA(DA(ALVENARIA Principais agentes / mecanismos de deterioração:

PATOLOGIA DOS PRINCIPAIS MATERIAIS

✤ estruturais; ✤ físicos; ✤ químicos; ✤ biológicos; ✤ outros.

3

PATOLOGIA(DA(ALVENARIA(A(ESTRUTURAIS Natureza(do( agente

• impactos • sobrecargas • assentamentos • explosões • vibrações

Anomalia(do( componente

PATOLOGIA(DA(ALVENARIA(A(FÍSICAS

Anomalia(nas(unidades,( argamassas(e(reves@mentos

Natureza(do( agente

• ciclos7gelo:degelo • acções7térmicas • cristalização7de7sais • erosão • abrasão • vibrações

• deformação7 permanente

• fenda • fissura • esmagamento • colapso

4

• lascagem • lacunas • fissuração

5

Anomalia(do( componente

• desgaste7

diferencial

Anomalia(nas(unidades,( argamassas(e(reves@mentos

• desagregação • escamação • alveolização • enfarinhamento • esfoliação • empolamento • fendilhação

6


PATOLOGIA(DA(ALVENARIA(A(BIOLÓGICAS

PATOLOGIA(DA(ALVENARIA(A(QUÍMICAS Natureza(do( agente

• agentes7agressivos:7 sulfatos,7sais,7 soluções7ácidas

Anomalia(do( componente

• incrustação • manchamento • descoloração • escorrimento

Anomalia(nas(unidades,( argamassas(e(reves@mentos

Natureza(do( agente

• incrustação • desagregação • fragmentação • lascagem • dissolução

• microorganismos • organismos • plantas

Anomalia(do( componente

• deposição7de7 dejectos • desagregação

• descoloração

Anomalia(nas(unidades,( argamassas(e(reves@mentos

• colonização7biológica • manchamento • descoloração • descascamento • empolamento

7

PATOLOGIA(DA(ALVENARIA(A(OUTRAS Natureza(do( agente

Anomalia(do( componente

8

PATOLOGIA(DA(ALVENARIA

Anomalia(nas(unidades,( argamassas(e(reves@mentos

Degradação da pedra:

✤ gelo e cristalização salina - provoca a alveolização; ✤ poluição atmosférica - degradação da pedra; • uso • modificação

• redução7de7 secção

• roçagem

✤ crostas negras - devido às chuvas e poluição;

• manchamento • erosão

✤ biodeterioração - raizes nas juntas.

9

10

PROCEDIMENTOS LISBOA

✤ recolha documental (peças escritas e desenhadas); ✤ inquérito aos utentes;

PROCEDIMENTOS

✤ análise da regulamentação aplicável; ✤ percepção das anomalias; ✤ recolha de informação e exame das causas (pode haver alguma monitorização);

✤ diagnóstico das causas; ✤ definição da actuação correctiva. 11

12


LEVANTAMENTO(E(RECONHECIMENTO LISBOA

LEVANTAMENTO(E(RECONHECIMENTO LISBOA Se não existir projecto:

OBJECTIVO: reconhecer o edifício.

✤ levantamento do edifício existente:

✤ consultar o projecto (o que foi executado na realidade,

✴ peças desenhadas:

Câmaras);

• geometria do edifício (plantas e cortes).

✤ verificar se o construído corresponde ao projecto (verificar

✴ sondagens;

alterações feitas que podem estar ou não nos arquivos).

✴ ensaios in-situ; ✴ ensaios em laboratório (a partir de recolha de amostras). 13

LEVANTAMENTO(E(RECONHECIMENTO LISBOA

14

LEVANTAMENTO(E(RECONHECIMENTO LISBOA

✤ modelação matemática (permite saber onde existem

Bases de projecto de reabilitação:

zonas danificadas no edifício).

✤ história do edifício: ✴ materiais; ✴ envelhecimento. ✤ reversibilidade; ✤ problemas de acesso: ✴ interior; ✴ exterior. 15

16

LEVANTAMENTO(E(RECONHECIMENTO LISBOA Bases de projecto de reabilitação:

✤ especialização (mão de obra especializada, ex. azulejos

INSPECÇÕES E ENSAIOS

do séc. XVII diferentes dos dias de hoje);

✤ técnicas de intervenção; ✤ custos superiores (obras de reabilitação têm em geral um custo superior na ordem dos 20% em relação às obras normais).

17

18


Características dos materiais

✤ características mecânicas

LEVANTAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS

✤ outras características relevantes ✤ levantamento das anomalias ✤ levantamento de superfícies ✤ levantamento não destrutivo do interior de componentes ou elementos

✤ documentação dos levantamentos 19

✤ características mecânicas

20

As características mecânicas mais importantes são:

✴ directa • ensaios in-situ

✦ módulo de elasticidade

• ensaios não destrutivos

✦ resistência mecânica

• ✴ indirectamente

ensaios reduzidamente invasivos

• ensaios destrutivos

21

22

✤ outras características relevantes (métodos não ✴ presença de agentes químicos (cloretos, sulfatos, e

destrutivos ou reduzidamente intrusivos)

outros sais)

✴ propriedades termohigrométricas

✴ alterações (carbonatação, corrosão, alterações

✴ propriedades da superfície: aderência, rugosidade

superficiais)

✴ dosagem e composição química

✴ propriedades dimensionais, tolerâncias

✴ densidade ✴ humidade ✴ porosidade/permeabilidade

23

24


✤ levantamento de superfícies ✴ é um levantamento por medições directas ✴ fotogrametria

✤ levantamento das anomalias

✴ modelação fotorrealista

✴ é um levantamento que deve de abranger a totalidade

✴ varrimento laser

dos componentes a conservar ou reabilitar

25

26

✤ levantamento não destrutivo do interior de ✤ documentação dos levantamentos

componentes ou elementos:

✴ fotos, desenhos, plantas e mapas

✴ é um levantamento das características geométricas e

✴ mapeamento de poços e valas de reconhecimento

das anomalias existentes no interior dos edifícios

✴ datação das peças

✴ termografia (permite determinar heterogeneidades no

✴ levantamento do estado de conservação

interior do elemento)

✴ levantamento das anomalias existentes e de suas causas

✴ levantamento dos tipos de estrutura e fundação e

✴ radar (propagação de ondas electromagnéticas -

estado de conservação

heterogeneidade do elemento)

27

28

✴ medição e mapeamento de fissuras e identificação provável da origem (fissuras estáveis ou activas)

✴ levantamento e caracterização da estrutura e do tipo

ALGUNS EXEMPLOS DE ENSAIOS

de solo

29

30


ESCLERÓMETRO

ENSAIO(DE(ULTRAASONS

✤ avaliação das propriedades

✤ permite obter: ✴ características mecânicas;

mecânicas;

✤ não destrutivo;

✴ homogeneidade;

✤ não substitui o ensaio da

✴ presença de fissuras e

tensão

de

rotura

à

defeitos;

✤ não destrutivo.

compressão.

31

32

DEFLECTÓMETROS

EXTRACÇÃO(DE(CAROTES

✤ propriedades mecânicas;

✤ quando se fazem ensaios de

✤ avaliar a porosidade e

carga de curta duração usam-

permeabilidade;

s e d e fl e c t ó m e t r o s p a r a

✤ destrutivo.

registar os deslocamentos verticais.

33

ENSAIO(DE(PERMEABILIDADE

34

RECOBRIMENTO(DE(ARMADURAS

✤ detecção de armaduras (auxiliado sistema audio);

✤ avaliação do seu diâmetro; ✤ recobrimento; ✤ não destrutivo.

35

36


MACACOS(PLANOS(PARA(ALVENARIA

ULTRAASÓNICOS(PARA(ALVENARIA

✤ caracterização das alvenarias; ✤ avaliação do estado

✤ frequências mais baixas que o

de tensão;

ultra-sons.

✤ características de deformabilidade.

37

MONITORIZAÇÃO(DE(ABERTURA(DE(FISSURAS

✤c o m p o r t a m e n t o

38

MONITORIZAÇÃO(DE(ABERTURA(DE(FISSURAS

do

sistema de registo de fissuras e deslocamentos

desempenho estrutural;

✤ análise das leituras ao longo do tempo permite ter uma ideia da tendência do movimento.

fissurómetro 39

40

41

42

MODELAÇÃO Santa Maria de la Mar, Barcelona


43

44

45

46

47

48


49

50

51

52

Diag. de tens천es

53

54


Reacções

Reacções

apoios

apoios

55

Deformada

56

Deformada

57

Deformada

58

Deformada

59

60


CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS

TÉCNICAS DE REPARAÇÃO E REFORÇO

Aula 10 1

2

TÉCNICAS(DE(REPARAÇÃO(E(REFORÇO

✤ substituição dos elementos degradados;

Vamos ver alguns pormenores (1)

✤ aumento da secção dos elementos estruturais; ✤ adição de novos elementos estruturais / alteração do funcionamento estrutural;

✤ melhoria das propriedades dos materiais; ✤ ocultação da anomalia.

3

4

ESTRUTURAS(DE(BETÃO(ARMADO

✤ fendilhação;

ANOMALIAS ESTRUTURAIS

✤ deformação; ✤ esmagamentos localizados; ✤ corrosão das armaduras.

5

6


CRITÉRIOS PARA A RESOLUÇÃO DAS ANOMALIAS CONSTRUTIVAS E REABILITAÇÃO DOS EDIFÍCIOS ANTIGOS (PARTE 1)

Vamos ver alguns pormenores (2)

7

8

MANUTENÇÃO(E(CONSERVAÇÃO

MANUTENÇÃO(E(CONSERVAÇÃO

Conjunto de acções preventivas destinadas a manter, em bom

As actividades de manutenção e conservação permitem

funcionamento, a edificação e as suas partes constituintes.

desenvolver um conjunto de acções destinadas a prolongar o tempo de vida útil de uma dada edificação.

Incluem-se trabalhos de:

• limpezas; • pinturas; • inspecções e pequenas reparações.

9

10

MANUTENÇÃO(E(CONSERVAÇÃO

REPARAÇÃO

Sob o ponto de vista económico é mais rentável a

Conjunto de operações destinadas a corrigir anomalias

manutenção e conservação.

existentes, por forma a repor a construção no estado em que se encontrava antes do inicio da manifestação da anomalia.

11

12


REPARAÇÃO

REPARAÇÃO

Quando se fazem as reparações e se pretende ir mais longe,

• por necessidades de conforto; • por alteração das funções do edifício.

tal como:

• reforçar; • • • • •

melhorar as características de elementos de construção;

Neste caso em vez de reparação passamos a ter uma

consolidação e reforços de fundações e estruturas;

reabilitação.

reforço do isolamento térmico das paredes e coberturas; reforço do isolamento acústico de pavimentos; melhoria das condições de segurança contra riscos de incêndios; 13

REABILITAÇÃO

14

LEVANTAMENTOS(E(RECONHECIMENTOS

✤ levantamento geométrico; ✤ falta de dados de projecto: ✴ observação directa; ✴ sondagens (localização das fundações, profundidade,

Acções destinadas a melhorar as características de elementos da construção ou da construção no seu todo.

estado de conservação e materiais que a integram);

✴ ensaios (in-situ e/ou laboratoriais); ✴ prospecções (tipo de solo). ✤ evolução topográfica do terreno (saber onde havia aterros); 15

LEVANTAMENTOS(E(RECONHECIMENTOS

16

BASES(PARA(O(PROJECTO(DE( REABILITAÇÃO

✤ sondagens: ✴ observação das fundações, deve de ser feita através

✤ projecto deve ser acompanhado pelos autores do projecto, nomeadamente o arquitecto, engenheiro de

de registos fotográficos, desenhos e medições;

estruturas e de construção;

✴ remoção de parte de rebocos das paredes para

✤ estudo de diagnóstico no qual são apresentadas soluções

determinar o tipo de parede e avaliar o seu estados de

construtivas das anomalias registadas;

conservação ou degradação.

✤ os custos da reabilitação estimam-se em metade das

✤ levantamento de anomalias em todos os elementos do

construções novas;

edifícios.

17

18


CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE(ESTRUTURAS( DE((FUNDAÇÕES

BASES(PARA(O(PROJECTO(DE( REABILITAÇÃO

✤ sob o ponto de vista ambiental, é melhor reabilitar do que

A necessidade da sua consolidação depende basicamente de:

construir de novo, já que vão ser produzidos menos resíduos e vai ser aproveitada mais matéria prima.

✤ anomalias nas fundações; ✤ alterações das condições de fronteira ou de vizinhança do edifício;

✤ variação do nível freático; ✤ ampliação dos edifícios em altura; ✤ modificação das condições e tipos de uso. 19

CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE(ESTRUTURAS( DE((FUNDAÇÕES

20

CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE((FUNDAÇÕES

✤ intervenções sobre o solo de fundação Jet Grouting

A solução vai depender de:

✤ natureza preventiva ou curativa; ✤ análise de cada caso; ✤ experiência; ✤ reversibilidade e a flexibilidade das soluções.

21

CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE((FUNDAÇÕES

22

CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE((FUNDAÇÕES

✤ intervenções sobre o solo de fundação Jet Grouting

✤ intervenções sobre o solo de fundação; ✤ consolidação e reforço de fundações: ✴ consolidação do material de fundação;

23

24


CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE((FUNDAÇÕES

CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE((FUNDAÇÕES

✤ intervenções sobre o solo de fundação;

✴ c o n fi n a m e n t o l a t e r a l d a s f u n d a ç õ e s , s e m

✤ consolidação e reforço de fundações:

recalçamento;

✴ consolidação do material de fundação; ✴ alargamento da base de fundação;

25

26

CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE((FUNDAÇÕES

CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE((FUNDAÇÕES

✴ transferência de cargas para camadas profundas do

✴ transferência de cargas para camadas profundas do

terreno, com recalçamento;

terreno, sem recalçamento.

27

CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE(ESTRUTURAS

28

CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE(ESTRUTURAS Microestacas - execução

✤ paredes resistentes de alvenaria simples; ✤ paredes resistentes com elementos de madeira; ✤ pavimentos de madeira; ✤ pavimentos de alvenaria; ✤ coberturas; ✤ elementos de cantaria.

29

30


CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE(ESTRUTURAS

CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE(ESTRUTURAS

Microestacas - tipos

Microestacas

31

CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE(ESTRUTURAS

32

CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE(ESTRUTURAS

✤ paredes resistentes de alvenaria simples:

✤ paredes resistentes de alvenaria simples:

33

34

CONSOLIDAÇÃO(E(REFORÇO(DE(ESTRUTURAS

✤ paredes resistentes de alvenaria simples:

Vamos ver alguns pormenores (3)

35

36


REABILITAÇÃO(DE(UM(EDIFÍCIO(POMBALINO LISBOA

REABILITAÇÃO(DE(UM(EDIFÍCIO(POMBALINO

37

38


CRITÉRIOS PARA A RESOLUÇÃO DAS ANOMALIAS CONSTRUTIVAS E REABILITAÇÃO DOS EDIFÍCIOS ANTIGOS (PARTE 2)

CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS

Aula 11

1

MELHORIA+DAS+CONDIÇÕES+DE+SEGURANÇA+ LISBOA CONTRA+INCÊNDIOS

2

MELHORIA+DAS+CONDIÇÕES+DE+SEGURANÇA+ LISBOA CONTRA+INCÊNDIOS

✤edifícios antigos são muito vulneráveis:

✤podem ser melhoradas:

✴localização;

✴modernização das instalações eléctricas e de gás;

✴situações que facilitam a deflagração;

✴limitação

✴difícil

acesso por parte dos bombeiros e carros de

ou anulação do armazenamento de materiais

inflamáveis e combustíveis;

✴implementação de redes de água capazes de assegurar a

combate;

✴forte carga térmica dos edifícios, associada aos materiais

alimentação de bocas de incêndio de grande capacidade;

✴obrigatoriedade de limpeza de coberturas e sótãos;

utilizados.

3

4

MELHORIA+DAS+CONDIÇÕES+DE+SEGURANÇA+ LISBOA CONTRA+INCÊNDIOS

✴paredes de empena prolongadas para 1m;

Vamos ver alguns pormenores (1)

✴melhoria da resistência ao fogo de materiais e elementos de construção e de estabilidade ao fogo de todos aqueles que tenham função estrutural.

5

6


MELHORIA+DAS+CONDIÇÕES+TÉRMICAS+DO+ EDIFÍCIO

MELHORIA+DAS+CONDIÇÕES+TÉRMICAS+DO+ EDIFÍCIO Reforço das características de isolamento térmico de paredes:

✤a melhoria deste aspecto é recente; ✤clima é brando; ✤Verão é assegurado por paredes com forte inércia térmica,

✤aplicação de uma camada isolante pelo exterior da parede; ✤aplicação de uma camada isolante pelo interior da parede; ✤injecção de um enchimento isolante térmico na caixa de ar

mas o Inverno raramente era assegurado.

de paredes duplas (no caso da existência deste tipo de parede);

7

8

MELHORIA+DAS+CONDIÇÕES+TÉRMICAS+DO+ EDIFÍCIO

MELHORIA+DAS+CONDIÇÕES+ACÚSTICAS+DOS+ EDIFÍCIOS

Reforço das características de isolamento térmico de paredes:

✤coberturas: ✴coberturas inclinadas: • nas vertentes inclinadas; • na esteira do tecto. ✴coberturas em terraço: • parte superior: “cobertura

✤sons de condução aérea (principalmente do ruído exterior): ✴melhoria das caixilharias. ✤sons de percussão (entre vizinhos): ✴melhoria do isolamento nos pavimentos; ✴melhoria das paredes de separação de fogos. invertida” (isolante vai por

cima da impermeabilização);

• •

parte intermédia; parte inferior: tecto falso. 9

10

MELHORIA+DAS+CONDIÇÕES+ACÚSTICAS+DOS+ EDIFÍCIOS

REABILITAÇÃO+DAS+INSTALAÇÕES+ESPECIAIS+ LISBOA EM+EDIFÍCIOS+ANTIGOS

✤canalizações de águas e esgotos:

✤Temos de considerar:

✴evitar velocidades de escoamento excessivas;

✴redes de abastecimento de águas:

✴considerar declives nas redes que facilitem a saída de ar e vapor arrastados;

substituição da rede em chumbo por umas novas;

tubagens em ferro apresentam perda de secção à custa

✴aparelhos sanitários pouco ruidosos;

de acumulação de depósitos;

✴isolamento acústico nas condutas e acessórios (uso de

tubagens de ferro apresentam corrosão.

materiais absorventes acústicos);

✴utilização de tubagens de paredes espessas. 11

12


REABILITAÇÃO+DAS+INSTALAÇÕES+ESPECIAIS+ LISBOA EM+EDIFÍCIOS+ANTIGOS

REABILITAÇÃO+DAS+INSTALAÇÕES+ESPECIAIS+ LISBOA EM+EDIFÍCIOS+ANTIGOS

✴redes de drenagem de águas pluviais: •

✴instalações eléctricas: • redes novas têm de ser implementadas. ✴redes de abastecimento de gás:

captação e condução da água da chuva que escoa pelas vertentes das coberturas;

tubagens em zinco, PVC ou ferro galvanizado.

substituição das redes em chumbo por cobre.

✴redes de drenagem de águas residuais domésticas: •

evitar derrames em zonas problemáticas;

secção de maiores dimensões;

inclinação mínima de 2%. 13

14

MELHORIA+DAS+CONDIÇÕES+DE+PROTECÇÃO+ CONTRA+A+HUMIDADE

MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE PROTECÇÃO CONTRA A HUMIDADE

✤Temos de considerar: ✴humidade de construção; ✴humidade ascendente do solo; ✴humidade de precipitação: •

paredes exteriores;

coberturas (inclinadas e em terraço);

• caixilharia exterior. ✴humidade de condensação. 15

16

FORMAS+DE+MANIFESTAÇÃO+DE+HUMIDADES

HUMIDADES+DE+CONSTRUÇÃO

As manifestações de humidades podem dividir-se em seis Fontes:

grupos diferentes:

✦humidade de construção; ✦humidade do terreno; ✦humidade de precipitação; ✦humidade de condensação; ✦humidade devida a fenómenos de higroscopicidade; ✦humidade devida a causas fortuitas.

✦argamassas e betões; ✦acção directa da chuva

uma % da água evapora

em fase de construção;

demora bastante tempo a

rapidamente e outra fazê-lo (pode levar anos)

17

18


HUMIDADES+DE+CONSTRUÇÃO

HUMIDADES+DO+TERRENO

Anomalias que pode provocar:

Fontes:

✦expansões; ✦destaques de alguns materiais; ✦ocorrência de condensações; ✦manchas de humidade.

❖ água do solo ❖ água da chuva.

capilaridade;

Estas humidades cessam ao fim dum período mais ou menos curto. 19

20

HUMIDADES+DO+TERRENO

HUMIDADES+DO+TERRENO

Esta mitigação pode ocorrer horizontalmente ou na vertical,

A ascensão da água pelas paredes, pode ocorrer até alturas

quando se encontram reunidas as seguintes questões:

por vezes significativas.

✤existência de zonas das paredes em contacto com a água

Os sais existentes no terreno e nos próprios materiais de

do solo;

✤existência

construção, após terem sido dissolvidos pela água são de materiais com elevada capilaridade nas

transportados através da parede para níveis superiores,

paredes;

✤inexistência

quando a água atinge a superfície das paredes e se evapora, ou deficiente posicionamento de barreiras

os sais cristalizam e ficam aí depositados.

estanques nas paredes. 21

HUMIDADES+DO+TERRENO

22

HUMIDADES+DO+TERRENO

Eflorescências

Eflorescências

23

24


HUMIDADES+DO+TERRENO

HUMIDADES+DO+TERRENO

As humidades provenientes do terreno podem acontecer nas

Anomalias que pode provocar:

seguintes situações:

✤manchas de humidade; ✤eflorescências e criptoflorescências; ✤manchas de bolor; ✤vegetação parasita.

✤fundações das paredes situadas abaixo do nível freático; ✤fundações das paredes situadas acima do nível freático em zonas cujo terreno tenha elevada capilaridade;

✤paredes

implantadas em terrenos pouco permeáveis ou

com pendentes viradas para as paredes.

25

26

INTRODUÇÃO: humidade ascensional !

Manifesta-se nas paredes e pavimentos térreos, quando não são tomadas precauções para evitar a HUMIDADES+DO+TERRENO ascensão da água por INTRODUÇÃO: absorção e capilaridade.

HUMIDADES+DO+TERRENO

humidade ascensional

Manifesta-se nas paredes e pavimentos térreos, quando não são tomadas precauções para evitar a ascensão da água por ascensional absorção e capilaridade. !

Eflorescências

umidade

aredes s, madas vitar a por dade.

Criptoflorescências

Criptoflorescências

Eflorescências

Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

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HUMIDADES+DO+TERRENO

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HUMIDADES+DO+TERRENO

orescências

Condições de acesso de águas do terreno ás paredes Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

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HUMIDADES+DO+TERRENO

águas freáticas

HUMIDADES+DO+TERRENO

águas superficiais Anomalias devidas a alterações do nível do terreno 31

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HUMIDADE+DE+PRECIPITAÇÃO

HUMIDADE+DE+PRECIPITAÇÃO

Fontes:

A penetração da água da chuva nas paredes é um fenómeno normal que não apresenta problemas se aqueles tiverem sido

✤água da chuva associada ao vento;

concebidos para resistirem a este tipo de acções.

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HUMIDADE+DE+PRECIPITAÇÃO

HUMIDADE+DE+PRECIPITAÇÃO O humedecimento das paredes por acção da chuva pode

A ocorrência de anomalias devidas a este tipo de fenómenos

também originar anomalias:

tem como consequência vários factores:

✤O

acréscimo do teor de água dos materiais acarreta um

aumento da respectiva condutibilidade térmica, podendo

✤deficiências de concepção; ✤existência de fissuração; ✤ter em atenção a localização

originar condensações;

✤Os geográfica e orientação na

fenómenos de secagem dos materiais húmidos

provocam uma diminuição da temperatura superficial,

concepção da parede - avaliar riscos;

podendo contribuir para um acréscimo do risco de

✤etc.

ocorrência de condensações. 35

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HUMIDADE+DE+PRECIPITAÇÃO

HUMIDADE+DE+PRECIPITAÇÃO

As anomalias devidas à acção da chuva manifestam-se através: Manchas de humidade e

✤manchas

ocorrência de bolores

de humidade nos paramentos interiores das

paredes exteriores;

✤nas

zonas que sofreram humedecimento é frequente a

ocorrência de bolores, eflorescências e criptoflorescências.

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HUMIDADE+DE+PRECIPITAÇÃO

HUMIDADE+DE+PRECIPITAÇÃO

Corrosão das armaduras devidas a infiltrações de humidade

As paredes de caixa de ar constituem uma solução eficaz à manifestação destas anomalias. No entanto agumas vezes aparecem situações anómalas:

✤caixa

de ar parcialmente obstruída com desperdicios de

argamassas ou doutros materiais;

✤estribos

de ligação dos panos com inclinação para o

interior; Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

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HUMIDADE+DE+PRECIPITAÇÃO

✤dispositivo

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HUMIDADE+DE+PRECIPITAÇÃO

de recolha das águas de infiltração obstruído,

mal executado ou inexistente;

✤orifícios de drenagem dos dispositivos de recolha de águas de infiltração obstruídos, mal posicionados ou inexistentes.

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HUMIDADES+DE+CONDENSAÇÃO

HUMIDADES+DE+CONDENSAÇÃO

Quando o ar se encontra no seu limite de saturação, a

O RCCTE procura prevenir a humidade de condensação por

respectiva humidade relativa é de 100%.

ser uma das causas mais frequentes de patologias e de degradação do ambiente interior dos edifícios.

Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

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INTRODUÇÃO: humidade de condensação I HUMIDADES+DE+CONDENSAÇÃO !

!

HUMIDADES+DE+CONDENSAÇÃO

A regulamentação térmica procura prevenir a humidade condensação, Este tipo dede humidade resulta da por ser uma das condensação do causas vapor de mais água frequentes de patologias e de sobre os paramentos ou no interior degradação do ambiente dos elementos de construção e interior dos edifícios. manifesta-se sob a forma de Este tipooudebolores. humidade resulta fungos da condensação do vapor de água sobre os paramentos ou no interior dos elementos de construção e manifesta-se sob a forma de fungos ou bolores.

As condensações estão associadas a ambientes húmidos e mal aquecidos e/ou deficientemente ventilados. A húmidade do ar pode atingir o limite máximo permitido para o estado de vapor, ocorrendo neste caso mudança de fase, com a passagem ao estado líquido (condensação).

Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

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HUMIDADES+DE+CONDENSAÇÃO

HUMIDADES+DE+CONDENSAÇÃO A ocorrência de condensações internas em parede, depende

Em resumo, a ocorrência de condensações superficiais em

de:

parede, depende de:

✤condições

✤as de ocupação, dos quais depende a produção

características de isolamento térmico dos vários

materiais que constituem as paredes, que condicionam as

de vapor nas edificações;

respectivas temperaturas no interior e vão determinar os

✤ventilação dos locais; ✤isolamento térmico das paredes; ✤temperatura ambiente interior.

valores de pressão de saturação em cada ponto;

✤as

características de permeabilidade ao vapor de água

daqueles materiais, que vão determinar as variações de pressão parcial ao longo da parede.

Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

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HUMIDADES+;+FENÓMENOS+DE+ HIGROSCOPICIDADE

HUMIDADES+DE+CONDENSAÇÃO CONDENSAÇÕES: efeito do isolamento térmico ! ISOLAMENTO PELO

EXTERIOR

Isolamento térmico

! ISOLAMENTO PELO

✤Resulta do facto de muitos materiais conterem sais

INTERIOR

Parede

Isolamento térmico

Parede

com propriedades higroscópicas, ou seja, com capacidade de absorverem humidade do ar; ✤Estes sais dissolvem-se para uma humidade do ar acima dos 65-70%, voltando a cristalizar, com grande aumento de volume, quando esta baixa daqueles valores; ✤As anomalias caracterizam-se por manchas de humidade em zonas de grande concentração de sais.

Temperatura

Interior

Interior Temperatura Pressão de saturação Pressão de vapor

Pressão de vapor

Condensação

Pressão de saturação

O fenómeno da condensação ocorre sempre que a pressão de Vapor atinge a pressão de saturação. O risco de condensações internas é maior para o caso de isolamento térmico pelo interior. Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

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HUMIDADES+;+FENÓMENOS+DE+ umidade higroscópica HIGROSCOPICIDADE

HUMIDADES+;+CAUSAS+FORTUITAS

muitos sais com cópicas, dade de de do ar.

Caracterizam-se pela sua natureza pontual, em termos espaciais, e decorrem de defeitos da construção, falhas de equipamentos ou de erros humanos, quer activos como os acidentes, quer passivos como no caso de falta de manutenção.

m-se para r acima dos 65-70%, voltando ande aumento de volume, daqueles valores. Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

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terizam-se por manchas de s de grande concentração de

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TRANSPORTE DE HUMIDADE: mecanismos !

HUMIDADES+DE+CONDENSAÇÃO !

Transporte de humidade: mecanismos A transferência de humidade através dos poros e capilares de

A transferência de humidade através dos poros e capilares de um elemento pode processar-se nas fases de HUMIDADES+DE+CONDENSAÇÃO vapor (difusão) e líquida (capilaridade). Os fenómenos de difusão e capilaridade são funçãoTransporte do teor dedehumidade material. Abaixo humidade:do mecanismos dum teor de humidade crítico o transporte por capilaridade não é possível. Teor de humidade inferior ao crítico

Teor de humidade superior ao crítico

um elemento pode processar-se nas fases de vapor (difusão) e líquida (capilaridade). Os fenómenos de difusão e capilaridade são função do teor de

Não existe nenhum circuito integralmente fechado por líquido

humidade do material. Abaixo dum teor de humidade crítico

Existem circuitos integralmente fechados por líquido

o transporte por capilaridade não é possível. Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

Fonte: Rodrigues, A.M., “Humidades em edifícios”, IST.

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