O Donaciano

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Escola EB 2, 3 - Padre Donaciano de Abreu Freire

Jornal do Agrupamento Escolas de Estarreja

ANO I - Nº 1

JANEIRO 2009

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PREÇO 0.75€

O DonAciano A primeira edição do nosso Jornal Escolar (página 2)

Carnaval DE estarreja A sua história

(página 13)

Visitas de estudo dos nossos alunos

(página 6 e 7)

bioria O projecto

(página 8)

Maravilha do concelho A sexta maravilha do nosso concelho (página 9)


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OPINIÃO Editorial O Jornal Escolar pode e deve ser um dos pilares mais importantes de qualquer escola. Ele pode e deve ser o veículo que transporta experiências, aprendizagens e valores essenciais universais da escola para a comunidade e da comunidade para a escola. Este deve ser o objectivo primordial de um Jornal Escolar. É através destas relações que se consegue a promoção da escola, a prática do jornalismo escolar e a promoção de vivências únicas, onde todos participam com o melhor que podem dar. É uma tarefa árdua, mas que dá prazer, o prazer de constatar que os alunos crescem, participam, e se tornam cidadãos mais responsáveis. Tendo em conta todos estes aspectos, aproveito para lançar um repto, solicitando a colaboração de toda a comunidade escolar (alunos, professores, funcionários, encarregados de educação, …), através da produção de material e mesmo de sugestões, que possam melhorar e levar a bom porto o nosso “Donaciano”. Como sabem, um jornal escolar só pode existir se houver espírito de cooperação e isso nem sempre acontece, infelizmente…. Mas, tenho a esperança de, futuramente, poder contar com a participação de todos neste projecto. Decerto que não se arrependerão. Até breve. A professora coordenadora do jornal, Felicidade Peixoto

Indíce Editorial Informação

(página 2) (página 3)

EVT (Educação Visual e Tecnologica) (página 4 e 5) Visitas de Estudo Biorria 6ª Maravilha do Concelho

(página 6 e 7) (página 8) (página 9)

Casa Museu Marieta Soalheiro Madureira (página 10) Capela Santo Amaro

(página 11)

Gastronomia do Concelho da Murtosa (página 12) Carnaval Estarreja Clube Columbófilo Passatempos

(página 13) (página 14 e 15) (página 16 a 20)

Diversos

(página 20)

Pode consultar a versão online do Jornal, na página da internet da Escola/Agrupamento em:

http://www.eb23-abreu-freire.com Esperamos a sua visita. Obrigado Pág. 02 - O DONACIANO - Janeiro 2009


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INFORMAÇÃO NOTÍCIAS DO DESPORTO ESCOLAR

Mais uma vez, o Clube do Desporto Escolar proporciona a todos os alunos que nele participam diferentes vivências no âmbito da prática desportiva, transmitindo-lhes valores como o companheirismo, o respeito e a amizade, não só entre os elementos da equipa, como também com os elementos das equipas das restantes escolas com as quais competem. Esta interacção entre alunos de escolas diferentes conduz a novas experiências, que são sempre gratificantes e enriquecedoras a nível pessoal. No presente ano lectivo, a escola dispõe de três Núcleos em funcionamento: Andebol (novo), Badminton e Futsal.

As inscrições foram feitas nas aulas de Educação Física, mas, caso te tenhas decidido só agora, ainda o podes fazer junto do professor responsável pela equipa que pretendes ou então junto do teu professor de Educação Física. Relativamente às competições, as equipas de Andebol e Futsal já realizaram os primeiros torneios/ concentrações a contar para o calendário de competição (fase EAE), respectivamente, em 17 de Dezembro e 6 de Janeiro. Os resultados obtidos não foram os melhores (ambas as equipas, sofreram duas derrotas em outros tantos jogos), contudo, todos os alunos envolvidos lutaram até à exaustão, dignificando a nossa Escola e deixando boas indicações para os próximos jogos. Os quadros competitivos, bem como os resultados e outras informações relacionadas com o Desporto Escolar podem ser consultados na página do desporto escolar da Equipa de Apoio às escolas de Estarreja e Aveiro, em http://deaveiro.no.sapo.pt/ No que diz respeito a actividades organizadas pelo Grupo Educação Física e Clube de Desporto Escolar, há a salientar o Corta-Mato Escolar (28 de Novembro), que não veio a realizar-se devido às más condições climatéricas verificadas (muita chuva e frio). Esta actividade vai assim repetir-se no início do 2.º período, de forma a apurar os alunos (seis), em cada escalão e género, que representarão a nossa escola a nível Distrital, no próximo dia 17 de Fevereiro, em Vagos. O Coordenador de Desporto Escolar Prof. Paulo Freire

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NA ESCOLA

Educação Visual e Tecnológica É uma disciplina onde se pode dar largas à imaginação, pois ela está ligada a muitas outras disciplinas que são leccionadas. Tem duas componentes principais: a VISUAL e a TECNOLÓGICA, que se interligam. Está dividida em três grandes campos: Equipamento, Ambiente, Comunidade Existem também várias Áreas de Exploração, para ajudar a desenvolver a criatividade e dar expressão às ideias: Alimentação, Animação, Construção, Desenho, Pintura, Impressão, Fotografia, Recuperação/Manutenção (materiais), Tecelagem/Tapeçaria, Modelação/Moldagem, entre outras. Método de Resolução de Problemas

Visita de estudo à Casa da Animação e à Anilupa Porto (Já realizada este ano lectivo e outra se irá realizar, com outras turmas)

Visita de estudo à Fundação de Serralves Porto (Já realizada este ano lectivo)

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NA ESCOLA

Na disciplina de Educação Tecnológica, nós, alunos do 7º ano, estamos a realizar um trabalho, cujo tema é “Peixes Coloridos”. De vez em quando, distraímo-nos um bocadinho, mas sempre seguindo as regras de Segurança. Estamos certos que, no final deste divertido trabalho, os nossos peixes vão ficar lindos e… muito coloridos! Cátia Sofia – 7ºB

“Relógios” “Relógios” é o tema do trabalho prático do 8º ano. Tentamos que as peças fiquem originais e giras. O material usado é a madeira de pinho e as ferramentas que utilizamos são serras de rodear, grosas e limas. Também usamos o tico-tico, que é uma máquina que serra a madeira. Nas aulas de ET, temos liberdade para criar peças originais, por isso fazemos trabalhos melhores e de acordo com o nosso próprio gosto. Ana Rita – 8ºA

A turma C, do 9º ano, nas aulas de Educação Tecnológica, está, por agora, a produzir vários objectos, em madeira, sob o tema “Trajes Típicos”. Os referidos trabalhos baseiam-se na obra do pintor José Penicheiro. As peças não são muito difíceis de executar, mas requerem cuidado. Algumas figuras são bastante coloridas, em tons alegres e vistosos. Outras há que são mais cinzentas e sombrias. Fica aqui uma palavra, para todos os leitores, sobre este trabalho que, muitas vezes, nos oferece momentos agradáveis e de boa disposição. Mas é preciso ter vontade de trabalhar e gosto por fazer bem, pois ao mínimo descuido, podemos inutilizar tudo o que foi feito. Tiago Arrojado – 9ºC Pág. 05 - O DONACIANO - Janeiro 2009


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VISITAS DE ESTUDO 8º Ano foi ao Porto No dia 11 de Dezembro o 8º ano "embarcou" bem cedinho para uma visita de estudo ao Porto. Saímos cedo, pois tínhamos um programa bem recheado de actividades e lugares para visitar.

No Parque de Serralves…à caça!

O dia começou com uma visita à Fundação de Serralves, onde, sob a orientação da professora Elizabeth Marques, participámos na actividade “Cientistas no Parque”. Pudemos interagir com o meio e aprendemos bastante sobre os níveis tróficos e os hábitos alimentares dos animais do parque. A analisar …

Seguiu-se a Barragem de Crestruma-Lever onde, orientados pela professora Luísa São Marcos, ficámos a saber um pouco mais sobre a produção e transporte da energia eléctrica, a partir da força da água.

Na barragem de Crestuma-Lever.

Ao final da tarde, a professora Judite Ferreira levou-nos a conhecer o Museu da Imprensa, onde pudemos observar as "máquinas" que se utilizavam antigamente para imprimir livros ou jornais, desde a invenção da imprensa até aos finais do Séc. XX. A guia do museu deu-nos uma explicação detalhada sobre o funcionamento destas máquinas e até nos ajudou a experimentar algumas.

Museu da Imprensa a experimentar as máquinas.

No final, ainda pudemos ver uma exposição de Cartoons intitulada “Porto Cartoon - O Riso do Mundo”. Além das professoras referidas, o grupo foi também acompanhado pelo professor Paulo Freire, director da turma A, que colaborou na organização da visita.

O vencedor da edição 2008 do Oporto Cartoon.

Alunos do 8º A e B Pág. 06 - O DONACIANO - Janeiro 2009


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VISITAS DE ESTUDO Visita de estudo à “Anilupa” e à “Casa da Animação” Área de Projecto do 6º F No dia 2 de Dezembro, pelas 8h 30 min, os alunos das turmas D, E, F e G do 6º ano estavam em pulgas, à porta da escola, ansiosos pela chegada dos autocarros que os iriam levar, em visita de estudo, à Anilupa e à Casa da Animação, no Porto, visita realizada no âmbito de Educação Visual e Tecnológica e da Área de Projecto do 6ºF. De facto, o entusiasmo era bastante e estendeu-se ao resto do dia pois os locais visitados foram de agrado dos alunos. Na Anilupa, visitaram vários espaços e participaram em várias actividades, tais como a realização de um minifilme de animação e de um Thaumatrope .

Descobriram os nomes dos primeiros engenhos para fazer cinema de animação, bem como dos seus inventos, viram caleidoscópios, hologramas, etc... Na casa da Animação viram curtas-metragens de filmes de animação, muito engraçados. A visita durou todo o dia e até a hora de almoço foi animada, pois decorreu nos jardins do Palácio de Cristal, espaço agradável com um lago e algumas aves, onde, para além de enchermos a barriguinha, convivemos com os nossos colegas e com os professores que nos acompanhavam. Depois deste dia especial, o regresso à escola deu-se por volta das 17h. Mariana Santana 6ºF Nº19

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A NOSSA TERRA Bioria A Bioria é um projecto iniciado pela Câmara Municipal de Estarreja que pertence à região do Baixo Vouga Lagunar, que faz parte da Ria de Aveiro. Este espaço abrange uma área de 4600 hectares, onde existe uma grande Biodiversidade, que tem um inestimável Património Natural. O percurso pedestre tem aproximadamente 8,5 km. Assim sendo, terá de lá ir pelo principio da manhã ou pelo final da tarde, evitando as horas de maior calor, que o torna muito cansativo, e também porque a essa hora os animais repousam, perdendo-se grande parte do interesse da visita. Por favor evite fazer ruídos ou movimentos bruscos, caminhe em silêncio, falando em voz baixa para não perturbar as espécies. Conseguirá assim ver um maior número de espécies. Este projecto foi iniciado pela Câmara Municipal de Estarreja e representou um investimento de cerca 173 mil euros, comparticipado por fundos comunitários.

Pequena Barragem

Charco com grande Diversidade

No futuro vai ser construído um centro de Interpretação ambiental do Bioria, na zona de salreu, que será uma estrutura de suporte ao percurso e fornecerá um enquadramento aos visitantes. Os autores deste trabalho aconselham vivamente a todas as pessoas que visitem este espaço. Para que possa ver como aqui ficam algumas imagens.

Tractor com rodas especiais Elaborado por: Bruno Miguel Pereira, Joana Azevedo, Sara Isabel - 8ºB

Bioria Na Ria de Aveiro, a região do Baixo Vouga Lagunar abrange uma área de cerca de 4600 hectares abrangendo os Concelhos de Aveiro, Estarreja e Albergaria-a-Velha. A área adquiriu uma enorme diversidade de habitats que acolhem uma valiosa comunidade faunística e florística, tornando-se Património Natural. Com vista à sua protecção e divulgação, implementou-se, ao longo das marinhas e do Esteiro de Salreu, no Concelho de Estarreja, o primeiro de uma série de percursos de Natureza, desenhado de modo a que seja prático e divertido explorar os segredos da vida selvagem. Se quiser visitar, com uma extensão aproximada de 8,5 km, que podem ser realizados a pé ou de bicicleta, todo este percurso é acompanhado por placas ilustradas com informações sobre os ecossistemas, as espécies animais e vegetais, os seus costumes, bem como a melhor forma de os observar. Evite fazer ruído ou movimentos bruscos, caminhe em silêncio, falando em voz baixa, porque, para além de não perturbar as espécies, consegue aproximar-se delas e detectá-las mais facilmente. Contactos BIORIA: www.bioria.com bioria@cm-estarreja.pt Fax: 234 840 606 Telefone: 234 840 600 Trabalho elaborado por: Ana Franco, Filipa Marques, Luísa Henriques e Tânia Oliveira (alunos do 8.º A) Pág. 08 - O DONACIANO - Janeiro 2009


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A NOSSA TERRA A Sexta maravilha do Concelho de Estarreja Na freguesia de Veiros encontra-se uma árvore digna de ser visitada, conhecida pelo nome regional de Sobreiro de São Geraldo e pelo nome científico Quercus Saber L. De acordo com estudos efectuados pelos Técnicos do Instituto Florestal, a árvore em causa terá uma idade a rondar mais ou menos os 600 anos. Ainda no seguimento do estudo atrás referido, o Sobreiro de S. Geraldo foi publicado no Diário da República, e classificado árvore de interesse público.

Nos termos da Legislação em vigor, o arranjo, incluindo o corte e a desrama deste exemplar, fica sujeito a autorização prévia do Instituto Florestal. Para localizar o Sobreiro de São Geraldo, comece por procurar a Junta de Freguesia. Aí encontra um mapa a dizer onde fica o Sobreiro. Se se desorientar… peça ajuda, pois a árvore é bem conhecida de toda a população local.

João Martins, João Valente e André Marques, 8ºB

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A NOSSA TERRA CASA MUSEU MARIETA SOALHEIRO MADUREIRA E FUNDAÇÃO SOALHEIRO MADUREIRA

Dr. António Madureira completou o liceu em 1930, no Liceu Passos Manuel, em Lisboa. Licenciou-se em Medicina Veterinária pela Escola Superior de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa, em 26 de Agosto de 1935. Colocado em Melgaço, foi nomeado Inspector Municipal de Sanidade Pecuária em 30 de Abril de 1936. Aí conheceu D. Marieta Adelaide da Mota Solheiro, nascida em 27 de Maio de 1912, em Melgaço, com quem viria a casar. Após o falecimento de D. Marieta Solheiro Madureira, ocorrido em 23 de Maio de 1985, o Dr. António Madureira decidiu adaptar a sua residência em Casa-Museu, dedicando-a àquela que foi o seu grande amor e sua companheira de sempre. Esse sonho fez com que em 1987 já existissem indícios de tornar a casa num Museu e, a partir de Maio de 1988, a Casa-Museu abrisse oficialmente as suas portas ao público. A vontade e a determinação de perpetuar o nome de D. Marieta, fez com que o Dr. António Madureira formalizasse a constituição de uma Fundação com os apelidos do casal, o que viria a acontecer pouco tempo depois. A Fundação, que viria a ser a herdeira do Dr. António Madureira após a sua morte em 16 de Março de 1996, “(...) tem por principal objectivo a manutenção e conservação da Casa-Museu Marieta Solheiro Madureira, cujo recheio é constituído por um vasto conjunto de obras de arte que recolheu ao longo da vida e que, com vista ao seu desenvolvimento cultural, colocou ao alcance das populações dos concelhos de Estarreja e Murtosa, exprimindo assim a sua gratidão por todas as atenções recebidas durante os longos anos da sua permanência nestes concelhos (...).” Bibliografia: http://www.fundacaomadureira.com/ Trabalho elaborado por: Daniel Pereira, Domingos Henriquez, Laurindo Costa e Rui Oliveira (alunos do 8.º A)

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A NOSSA TERRA Capela de Santo Amaro. O interior da capela de Santo Amaro, recentemente restaurado, foi alvo de escavações arqueológicas, tendo sido descobertos materiais arqueológicos que “remontam ao neolítico”, tendo por isso, no mínimo sete mil anos, segundo Brochado Almeida, director das escavações e professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Segundo o mesmo, existem ainda outros achados, “com cerca de dois mil anos atrás, em plena época romana”, afirmando mesmo que a colina ali existente também foi habitada por este povo, já que na altura estávamos a cerca de duzentos metros da costa. Trata-se de um templo de fachada elegante, enquadrado por pilastras toscanas. O portal e as duas janelas que se abrem lateralmente são molduradas ao gosto do final do século XVIII. Sobre a porta, abre-se um óculo quabribolado. A nível superior rasga-se um nicho que contém uma escultura do orago em calcário. A janela da capela-mor conserva os antigos vidros em rede de chumbo, formada de rectângulos enquadrados por losangos alongados. Refira-se que as obras de restauro do exterior da capela encontram-se em fase de conclusão. No largo de Santo Amaro, onde se situa a capela, realiza-se, desde 1672, a célebre Feira de Santo Amaro, a qual está sendo revitalizada pela Câmara Municipal de Estarreja.

http://images.google.com/imgres?imgurl=http://bp3.blogger.com/

http://farm4.static.flickr.com/3055/2551256061_e6b25635d5.jpg?v=0

http://7meses.blogspot.com/2005/07/viagens-na-minha-terra-i-santo-amaro.html

Trabalho elaborado por: Mónica Marques, Patrícia Rocha e Sandra Tavares (alunos do 8.º A)

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A NOSSA TERRA A Gastronomia do Concelho da Murtosa A região da Ria, e em particular a Murtosa, é um espaço relevante de riqueza gastronómica. A enguia é o peixe mais popular da Ria e à volta dele inventaram-se receitas sem conta, sendo a caldeirada de enguias (que podem também ser fritas ou em molho de escabeche) o prato típico mais emblemático. Aliás, a indústria conserveira associada à enguia foi, e é, um dos motores da economia Murtoseira. Esta incursão gastronómica pela água não ficaria bem sem a inclusão da lampreia, dos chocos, dos cricos e da típica caldeirada de Peixe à Pescador. Existem ainda diversos pratos de carne, com realce para os rojões à lavrador. Na doçaria, destacam-se os pastéis “Monte Branco”, “Âncora” e o Pão-de-ló de Barquinho. Relativamente a feiras e festivais gastronómicos, realizam-se o Festival da Lampreia e o Festival da Enguia, que têm sido levados a cabo pela Confraria Gastronómica "O Moliceiro".

Enguias fritas

Doçaria regional

Rojões

Receita de Caldeirada de Enguias (para 4 pessoas) 1,2 Kg de enguias; 600 gr de batatas; 100 gr de “unto de pão velho” (gordura de barriga de porco que se deixou rançar em sal); 1 dl de azeite; 2 colheres de sopa de alho; 2 cebolas grandes; 1 folha de louro; 1 ramo de salsa; 1 colher de chá de pó para enguias (gengibre ou açafrão da Índia), sal grosso; pimenta em pó q.b. Amanham-se as enguias retirando-lhes a cabeça, lavam-se bem e raspam-se. Cortam-se em pedaços de cerca de 5 cm. Descascam-se as batatas e as cebolas e cortam-se às rodelas. Num tacho largo colocam-se as enguias, as batatas e as cebolas em camadas alternadas, regando cada camada com azeite e temperada com alho, louro, salsa, pó de enguias, sal e pimenta. Corta-se o unto em fatias finas e dispõe-se por cima. Rega-se com um copo de água. Deixa-se cozer durante 20 a 30 minutos. Após estarem prontas, retiram-se as fatias de unto e regam-se com sal grosso. Junta-se o vinagre a esta papa que se dilui em duas conchas do caldo da cozedura (moira), que se poderá colocar por cima das enguias cozidas. Trabalho elaborado por: Cristiana Amador, Sónia Silva, Vanessa Melo e Vanessa Ramos (alunos do 8.º A)

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A NOSSA TERRA Carnaval de Estarreja

As primeiras referências às origens do Carnaval de Estarreja datam do final do Século XIX. Dessa altura chegaram-nos notícias das célebres "Batalha das Flores", alegres cortejos da época carnavalesca com carros alegóricos ricamente decorados e enfeitados que, com o patrocínio de algumas firmas e famílias locais, desfilavam pelas ruas de Estarreja, em plenas manifestação de alegria. A alegria carnavalesca Estarrejense, moribunda durante alguns anos, mas fervilhante de vontade, não mais se pôde conter e, nos anos de sessenta, começaram a aparecer grupos espontâneos que iam proporcionando divertimento e animação junto de algumas centenas de pessoas que, no Domingo e Terça-feira de Carnaval, acorriam à Praça Francisco Barbosa. Com o apoio da Câmara, o corso começou a tomar outras dimensões. A cobrança de entradas permitiu arrecadar receitas e subsidiar os grupos que, por sua vez, souberam aplicar as verbas recebidas num aumento significativo da qualidade. Em 1983, o aparecimento dos Pimpões, marca um novo estilo nos grupos apeados: muito mais imaginação, muito maior qualidade e exagero nos temas e fantasias que, acima de tudo, entusiasmavam intensamente a assistência. Estava dado o mote para o aparecimento de outros grupos do mesmo género.

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Em 1985 surge, pela primeira vez, o Carnaval Infantil, desfile realizado com as crianças das escolas primárias do Concelho. Em 1986 surgiu o primeiro grupo de samba – Os Carecas – e o Carnaval começou uma viragem. Voltou-se mais para uma certa tendência brasileira, mas dinamizou-se como nunca tinha acontecido até então. No ano seguinte, desfilava também a Escola de Samba Vai Quem Quer. Foram surgindo novos grupos apeados e escolas de samba (1989 – Os Morenos e Trepa Coqueiro; 1990 – Bem Bom; 1991 – Independentes da Vila). Em 23 de Novembro de 1988 foi formalmente criada a Associação do Carnaval de Estarreja, com a finalidade de promover e organizar os festejos carnavalescos na vila. A década de 90 foi de afirmação do Carnaval de Estarreja. Sempre a subir de qualidade e de participantes, com um gradual crescimento do número de visitantes. Em 1990 houve, pela primeira vez, votação e classificação dos grupos. Cláudio, Rúben e Adriana, 8ºB


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CLUBES CLUBE COLUMBÓFILO

Na inauguração do Pombal, no dia 30 de Maio de 2008, estiveram presentes o Presidente da Federação Portuguesa de Columbofilia, Dr José Tereso, o Presidente da Associação Columbófila do Distrito de Aveiro, Sr António Ramalho e o Vereador da Educação da Câmara Municipal de Estarreja, Dr João Alegria. Objectivos: ► Contribuir para o enriquecimento cultural e desportivo dos alunos, para a sua inserção na Escola e para uma maior integração da Escola na comunidade. ► O gosto pelos animais. ► Possuir métodos organizativos. ► Incutir nos jovens o gosto pela prática do desporto columbófilo. ►Reconhecer a importância do pombo-correio, assegurando-lhe a necessária protecção. ► Contribuir para a compreensão e tolerância. ► Contribuir para uma tomada de consciência relativamente a natureza. ► Contribuir para o sentido de responsabilidade. ► Desenvolver o espírito de cooperação através do desporto. ► Sensibilizar os alunos para os valores culturais e sociais existentes na sociedade e que fazem parte do crescimento de qualquer jovem. Actividades a desenvolver: ► Ocupação dos tempos livres dos alunos. ► Participar na Exposição da Rede Social de Estarreja (já realizada). ► Participação nos Campeonatos Distritais. ► Participar no Concurso Nacional inter-escolar. ► Participar no Derby Distrital. ► Participar na Exposição Nacional e Pré-Olimpica(já realizada). ► Divulgação do desporto columbófilo. ► Participação nos Campeonatos Nacionais. ► Participação nos Campeonatos Mundiais de Jovens.

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CLUBES CLUBE COLUMBÓFILO (Cont.) XXXVI Exposição Nacional de Columbofilia. A Exposição vai realizou-se no Tecnopólo Do Vale Do Tejo, em Alferrarede - Abrantes no dia 8 a 11 de Janeiro de 2009 O CLUBE DA ESCOLA ESTEVE PRESENTE

Curiosidades. Sabia que... ... Alguns achados arqueológicos indicam a existência do pombo 6.500 anos A. C. ... O faraó Ramsés III deu a conhecer ao povo a sua subida ao trono através dos pombos-correio. ... No Egipto anunciava-se a subida das águas do Nilo através dos pombos-correio. ... No Império Persa, o correio aéreo baseado no serviço de mensagens através de pombos correio deu origem a um ramo da Administração Pública. ... O Rei Salomão utilizava exclusivamente pombos correio na transmissão das suas ordens aos governadores das províncias do seu vasto Império. ... As vitórias nos Jogos Olímpicos eram dadas a conhecer através dos pombos-correio. ... Os romanos, no período da ocupação da Gália, faziam chegar as notícias a Roma, por meio de uma série de pombais escalonados até àquela capital. ... Em 1288, no Cairo, eram empregados 1900 pombos-correio no serviço postal regular. ... O Sultão Nur-Eddin (séc. XII) criou um serviço postal por pombos-correio entre Bagdad e todas as cidades do seu Império. .. Joinville, nas "Crónicas" relata o relevante papel protagonizado pelos pombos-correio durante as Cruzadas à Terra Santa. ... Na Idade Média só aos senhores feudais e ao clero era autorizado a criação e detenção de pombos correio. Este "droit de colombier" apenas foi abolido com a Revolução Francesa, em 4 de Agosto de 1789. ... Em 1815, a primeira notícia recebida em Londres, a anunciar a derrota de Napoleão em Waterloo, foi transmitida por um pombo correio. Antes, porém, da chegada deste pombo mensageiro, já o Ministério da Guerra londrino recebera pelo telégrafo de Chappe, um telegrama incompleto que dizia "Wellington defeated ...", esta notícia causou o pânico na opinião pública e a bolsa entrou em queda livre. Rothschild, que utilizava regularmente os pombos correio nos seus negócios, tinha alguns deles na zona de combate: enquanto o Ministério carpia a "derrota", o banqueiro adquiriu na Bolsa, por valores irrisórios, todos os títulos e acções ali transaccionados. ... Cerca do ano de 1900, a empresa francesa Compagnie Général Transatlantique recebia notícias dos seus navios através de uma rede organizada de pombos correio (os pombos voavam distâncias superiores a 300 Km sobre o mar). ... Na Iª Guerra Mundial, mais de 30.000 pombos foram utilizados nas frentes de combate, sobressaindo o episódio do forte de Vaux e a história da heróica batalha de Verdun; A Alemanha reconhecendo o perigo, ordenou o extermínio dos pomboscorreio nas regiões ocupadas. ... Na 2ª Guerra Mundial assistiu-se ao êxito das mensagens aladas sempre que as comunicações via rádio eram interceptadas ou perturbadas pelos adversários. ... Em 1948, o governo português concedeu o Estatuto de Utilidade Pública ao pombo correio. ... Na década de 50, na Argentina, cerca de 60.000 pombos ainda serviam como meio de comunicação postal. ... A Suíça desmobilizou os pombos correio já na década de 90. ... A columbofilia continua, em diversos países, como em Espanha ou Cuba, a depender do Ministério da Defesa. ... Agora que o Mundo parece encaminhar-se para uma paz duradoura e face ao aparecimento das novas tecnologias de comunicação, o pombo correio tem a sua verdadeira dimensão na área desportiva. ... A Federação Columbófila Internacional, sediada em Bruxelas, aglutina cerca de 60 países de todos os Continentes. ... Portugal ocupa um lugar de destaque nesta organização. ... A columbofilia é, em Portugal, o segundo desporto mais praticado (logo a seguir ao futebol). ... Cerca de 20.000 associados, 750 clubes e 14 Associações Distritais / Regionais dão corpo à estrutura columbófila nacional. ... A Federação tem registados cerca de 4.500.000 pombos-correio. ... Portugal é bi-campeão Olímpico em columbofilia. ... No triénio 1997-1999, Portugal organizou, com assinalável sucesso, três Campeonatos do Mundo, 3 Campeonatos Latino Americanos e um Campeonato da Europa. ... A alimentação destes atletas é especialmente concebida tendo em conta o seu dispêndio de energia e é composta por mais de 25 diferentes tipos de sementes, suplementos energéticos e vitaminicos. ... Grandes figuras do desporto português (José Torres, Bento, Chalana...) adoptaram a columbofilia como seu principal hobby. ... Eminentes cientistas como o Prof. Dr. Rodrigues Branco (medicina núclear) são columbófilos. ... O Dr. Mariano Palacios (ex-embaixador do México em Portugal e actual Ministro do Trabalho no seu país) é um grande columbófilo, teve instalado na residência oficial, em Lisboa, um pombal.

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PASSATEMPOS 7 ERROS

Encontra os setes erros que existem entre os desenhos abaixo. Marca-os com uma canetinha ou lápis para não perderes a conta. Boa diversão!

SOPA DE LETRAS

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PASSATEMPOS

A professora: Felicidade Peixoto Pรกg. 17 - O DONACIANO - Janeiro 2009


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PASSATEMPOS

Use as pistas na pรกgina seguinte para completar este passatempo. Pรกg. 18 - O DONACIANO - Janeiro 2009


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PASSATEMPOS Pistas: 1. Jogador português que foi considerado o melhor jogador da Champions League. 2. Uma marca de um carro alemão. 3. Nome de flor. 4. Sistema de segurança. 5. Onde fizemos este trabalho. 6. Marca de um carro Inglês. 7. O que se usa para ouvir o relato. 8. O que os pássaros são capazes de fazer. 9. O que as galinhas põem. 10. Onde se guarda a roupa. 11. O que as pessoas usam para ver. 12. A capital do Norte. 13. A capital de Portugal. 14. Animal com penas. 15. O que se usa para jogar futebol. 16. Rio que passa em Coimbra. 17. Cidade berço de Portugal. 18. Um animal que come muitas bananas. 19. Actividade lúdica. 20. Uma marca de um carro alemão. 21. O planeta vermelho. 22. O que se usa para por no chão. 23. A ciência que tenta prever o tempo. 24. Um gato cor laranja. 25. Um país muito frio. 26. Um animal dos antepassados. 27. Um filme de um rato. 28. Um nome de um animal gigante. 29. Um nome Próprio. 30. Um treinador português que está a treinar o Inter de Milão. 31. Objecto perigoso. 32. Animal que dá leite. 33. Nome próprio. 34. Animal de Marrocos. 35. Típico dos santos populares. 36. Primeiro ministro/ filósofo grego. 37. Um médico especialista.

Marco Silva e Joel Amador, 7ºA

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PASSATEMPOS

DIVERSOS Provérbios Fevereiro recouveiro, afaz a perdiz ao poleiro. Em Abril vai onde deves ir, mas volta ao covil. Em Agosto, nem vinho nem mosto. Rui Guedes e Rafael Monteiro, 7ºA

Adivinhas Qual é coisa, qual é ela, que é redonda como o Sol, tem mais raios do que uma trovoada e anda sempre aos pares? (A roda da bicicleta) (O relógio)

1 -noventa 2 - chuteira 3 - arbritro 4 - relvado 5 - cartão 6 - baliza 7 - treinos 8 - penalty

Soluções

Numa casa de 12 meninas, cada uma tem quatro quartos, todas elas usam meias, nenhuma usa sapatos. O que é? Catarina Silva e Sara Lima, 7ºA

Anedotas Um dia, a professora do menino Joãozinho pede-lhe uma palavra que começas-se com a letra c. O menino Joãozinho responde: - Vassoura! - E aonde é que está o C ? Pergunta a professora. E ele diz. - Está no cabo. Porque é que o caderno de matemática se suicidou? Porque tinha muitos problemas! O professor aponta para o globo terrestre e pergunta a um aluno: - Tu. Porque razão é que o globo não é completamente redondo? Repara que está levemente achatado nos pólos... - Ó senhor professor... Juro que não fui eu! Já estava assim, quando entrei na sala... 7ºC Pág. 20 - O DONACIANO - Janeiro 2009


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