JORNAL a ponTe 20

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20 Fevereiro 2007 1 Euro

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Ponte s. f. construção que permite a passagem de uma via de

comunicação sobre um curso de água ou vale; NÁUTICA pavimento, a todo o comprimento do navio, para o cobrir; construção elevada, no tombadilho do navio, e no sentido bombordo-estibordo, geralmente junto do mastro da proa, donde se governa e dirige a manobra; conjunto de dentes postiços ligados aos naturais por meio de uma placa metálica; ~ levadiça ponte de tabuleiro móvel em torno de um eixo horizontal; ~ pênsil ponte na qual o tabuleiro está suspenso dos cabos que suportam o sistema; estar como um tolo no meio da ~ estar perplexo (Do lat. ponte-, «id.»)

Jor nal Escolar do Agr upamento de Escolas de Milheirós de Poiares

DESTAQUE 1

DESTAQUE 2

No âmbito do concurso “Escola, Professores e Computadores Portáteis”, a nossa Escola foi contemplada com 29 computadores portáteis. Esta mais valia para os nossos professores e alunos foi conseguida com um projecto de 3 anos lectivos apresentado à Equipa CRIE e, pela sua qualidade e pertinência, foi-nos atribuído “o prémio”. Agora, “alunos aos teclados”!...

Daniel José foi aluno da nossa Escola há não muito tempo. Na sua última visita à EB 2,3 de Milheirós de Poiares, este nosso amigo concedeu-nos uma entrevista onde relatou a sua experiência de outros tempos, enquanto foi aluno e o que mais o marcou. Os alunos do 8º C, D e outros entrevistaram-no e ficámos a saber um poucos mais do seu passado, do seu presente e que ambições tem para o seu futuro. Uma entrevista a não perder e de leitura obrigatória. Obrigado Daniel, e volta sempre!...

Já trabalhamos com os Computadores ENTREVISTA Portáteis!...

DESTAQUE 3

Comemoração do 10º Aniversário da Escola EB 2,3 de Milheirós de Poiares

DESTAQUE 3

A nossa Escola “moldada” à nossa maneira, no ver em:

www.cf-terras-feira.org/moodle

Durante este ano lectivo, a Escola EB 2,3 de Milheirós de Poiares comemora o seu 10º aniversário. É verdade, já uma década de existência! Para além de tudo estar a ser tratado para que já no próximo ano lectivo esta escola tenha um patrono, as actividades a desenvolver e vasto programa de comemorações oferecerão de tudo um pouco a toda a comunidade educativa. Um dos destaques será a edição de um DVD multimédia com uma retrospectiva dos 10 anos lectivos desta Escola, ano a ano, etapa a etapa, um percurso que trilhámos juntos, uns há mais, outros há menos tempo. Fica, desde já, aqui a apresentação em primeira mão (ou página) da capa do DVD a editar.

SUMÁRIO Editorial, Ficha Técnica Desporto Escolar Artigos de Opinião Actualidades Dias Especiais Página das Ciências Saúde e Alimentação Projectos e Actividades Entrevista Biblioteca Escolar À Descoberta A Magia das Palavras Diversos Passatempos e Soluções Em Inglês e Francês nos Divertimos

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EDITORIAL

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Celebrar o 10º aniversário da Escola

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Não me recordo se alguma vez vi o campo cultivado. Tenho na memória o campo selvagem de ervas rebeldes e outras, de vários tons de verde. Touças, vestígios de árvores, terreno baldio, terreno inculto, pastagem de gado, sereno, à solta. Leccionava na Escola de Música do Centro Social, em frente, às crianças sensíveis ao mundo dos sons. Aos sábados, pela manhã, em dias de sol luzente, várias vezes, desfrutei da paisagem, entre sons da natureza e sons emitidos por vozes angélicas e instrumentos musicais. As vacas a pastarem, lá, um pouco longe da estrada, bem perto da paz dos homens das gentes desta terra. Sinto ainda o cheiro da terra estrumada, sinto ainda o prazer do olhar no horizonte. Decorria a década de noventa. O povo lutava desmedidamente por uma causa justa e nobre, a causa da educação das gerações futuras. Era ali, naquele terreno inculto, que o Dr. Crispim T. B. de Castro projectara uma escola, uma outra escola, mas uma escola, um espaço de formação de cidadãos. Muitas vezes me interroguei: será que o sonho se tornará realidade? Ansiosamente, esperei pelo dia. Acreditei na força e na boa vontade dos homens. Partilhei o sonho das gentes. E a escola nasceu. As máquinas rasgaram o campo em dias de Março, de chuva torrencial. As vacas rumaram a outras pastagens, tinham que dar lugar ao progresso. Os alicerces foram profundamente enterrados, o edifício emergiu da terra e o povo acreditou. Estávamos em 1996. A dezoito de Setembro, a escola abriu-se aos primeiros trabalhadores da messe que lá iriam, árdua e empenhadamente, dedicar-se com todo o carinho, à batalha da educação. Nunca mais se esquece o primeiro dia, os dias seguintes, os meses seguintes, os anos seguintes… Nunca mais se esquece porque se vive intensamente, a luta abraçada por todos, as dificuldades ultrapassadas, os maus e os bons momentos, a persistência e a teimosia de quem sabe o que quer e qual o caminho a percorrer. E, perante a maldade que vagueia, que corrói quem a tem, que se incendeia em desgraça sem perdão, o horizonte lá está, bem visível, com uma estrela a brilhar. Este aniversário é para comemorar. São apenas dez anos, mas muito intensos, bem vividos, recheados de mudança, de progresso, coroados de vida. Ao longo do ano, muitas serão as iniciativas para assinalar a data: acções de formação para a comunidade, exposição fotográfica dos 10 anos de história, momentos de poesia e música, a publicação do anuário, a Festa do Agrupamento e a legalização do patrono por direito, Dr. Crispim Teixeira Borges de Castro. Todos estão convidados. Celebremos o bem que é de todos e que a todos diz respeito. Milheirós de Poiares, 28 de Janeiro de 2007 Ana Paula Gomes da Costa Oliveira

FICHA TÉCNICA

a ponTe 20 Propriedade Agrupamento de Escolas de Milheirós de Poiares Equipa de Directores Ana Isabel Cruz, Cândida Gonçalves, Isaura Coelho, Júlia Pinto, Maria José Camarinha, Maria José Coelho. Coordenação | Concepção Gráfica José Alberto Rodrigues Paginação e Layout José Alberto Rodrigues Impressão Rainho e Neves Lda. | Stª Mª da Feira Tiragem 800 Exemplares Textos e Artigos Os textos são da responsabilidade de quem os produziu.

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Taça Luís Figo

Festa Final 2006 10, 11 e 12 de Novembro de 2006 A Taça Luís Figo constituiu uma das formas organizativas da actividade interna dos Clubes do Desporto Escolar de adesão voluntária. Esta foi criada no ano lectivo 2004/2005, a partir de uma parceria entre a DGIDC e Fundação Luís Figo, cujas finalidades visam a valorização pessoal e o desenvolvimento dos jovens, como cidadãos plenos, através da educação, formação e da prática desportiva. A participação na taça Luís Figo obrigou a Escola ao compromisso de realização de torneios inter-turmas nas modalidades de Andebol, Basquetebol e Voleibol, à organização de um corta-mato de Escola e de um torneio Individual de Atletismo e à realização de duas actividades nas modalidades (Ciclismo, Judo, Karting, Natação, Ténis e Triatlo). No início deste ano lectivo (10, 11 e 12 de Novembro), foi organizada a festa final referente ao ano lectivo anterior, realizada no Concelho de Matosinhos, com a presença de 100 escolas de todo o País. Estas competiram entre si, durante esses três dias, nas modalidades da sua preferência. Os alunos seleccionados nesta escola foram: André Fonseca do 9ºB, Joana Rafaela do 9º E, José Pedro do 9º B, Carla Sousa do 9º B, Sónia Silva do 9º B e Raul Sousa do 9º A. As professoras que os acompanharam foram: Isabel Valente e Susana Henriques. Esta festa final permitiu a todos os envolvidos um inter câmbio, quer a nível desportivo quer a nível social. Os alunos desta Escola envolveram-se em todas as actividades com grande alegria e empenho, divertindo-se, numa experiência que pode ser única na sua vida de estudante.

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Formação de árbitros de Futsal Ponto prévio: sem árbitros não há espectáculo. Tal como os praticantes, eles são essenciais para o normal funcionamento dos jogos do Desporto Escolar. Cada escola deve fazer, no início do período, uma triagem. Por norma, pode escolher 2 alunos por modalidade/grupo que representarão o seu estabelecimento de ensino, na fase CAE. O Futsal é a modalidade que mais gente atrai e para essa selecção o grupo de Educação Física, promoveu no dia 13 de Novembro de 2006, uma “Formação de Árbitros de Futsal”, na escola EB 2, 3 de Milheirós de Poiares. A formação foi abordada por um árbitro pertencente à Associação de Arbitragem de Aveiro, José Neves Coelho. Esta abordagem foi dada de uma forma simples e objectiva a cerca de 60 alunos dos 7º e 8º anos de escolaridade. Decorreu na biblioteca da nossa escola, que cedeu as suas instalações para que essa formação se realizasse da melhor forma possível.

A inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais A inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais não pode ficar circunscrita a uma atitude de mera aceitação da diferença, ou, pior ainda, a uma atitude de cariz caritativo. Aceitar apenas a diferença é uma aspiração frágil, pouco consistente e muitas vezes falaciosa. Há que almejar “voar mais alto”, no sentido de um querer interagir com a diferença. Esta intenção não se implementa pela imposição de decretos, mas parte de uma vontade interior, em querer estabelecer a comunicação com o outro. É neste querer que se descobre o outro, tantas vezes ofuscado pelo rótulo da deficiência. Ao fazê-lo, deixamo-nos conduzir para outros ritmos, para outras concepções da realidade, que de estranhas e distantes, se tornam familiares, diferentes e igualmente apaixonantes. Concretizar este ideal no contexto educativo do Primeiro Ciclo do Ensino Básico é verdadeiramente surpreeendente e gratificante. O tipo de relacionamento e de cumplicidade, que os alunos da EB1 do Pereiro estão a conseguir estabelecer com a colega portadora de paralisia cerebral, é um exemplo de que vale a pena acreditar na verdadeira inclusão, de que, afinal, mais do que palavras as atitudes falam por si. Apesar da aluna ser completamente dependente e privada da fala, tal não significou isolamento e segregação. No espaço informal do recreio, ela consegue estabelecer verdadeiras “pontes de diálogo” com os colegas, que sabiamente aprenderam o significado e a importância da comunicação não verbal. A interpretação do significado dos comportamentos não verbais, manifestados através do olhar, do sorriso, da postura corporal foi uma aquisição partilhada e rapidamente difundida pelo grupo. E assim se justifica o facto de a aluna ter conquistado um lugar especial, tornando-se o centro das atenções, dos afectos 3

DESPORTO ESCOLAR

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ARTIGOS DE OPINIÃO

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ARTIGOS DE OPINIÃO

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e das mimices .À sua volta há sempre “pequenas multidões” de pupilos dispostos a conversar, animar e também ajudar., passear com a cadeira de transporte pelo recreio, segurar na mão da aluna, ajudar a colocá-la na cadeira etc. Pequenos gestos reveladores de sentimentos nobres, como a amizade e a solidariedade. Nesta caminhada da inclusão, vislumbram-se outras conquistas, que acredito poderem vir a serem alcançadas num futuro próximo. Refiro-me concretamente à utilização de um software específico de comunicação alternativa, já usado pela aluna nas suas aprendizagens académicas, nas interacções com os colegas. Ou seja, pretende-se que estes aprendam a interagir com a aluna através da sua tabela de comunicação no computador. Os ganhos em termos de comunicação são inegáveis, repercutindo-se positivamente na sua participação. Assim, a aluna poderá não só manifestar a sua opinião, responder às perguntas que lhe dirigem, mas também questionar os colegas, iniciar a conversação, pois o computador verbaliza todas as opções por ela seleccionadas. A vivência deste processo de inclusão torna-nos agentes activos na transformação da quimera em realidade, perpetuando a frase do poeta, que ao ritmo da melodia vai dizendo que “o sonho comanda a vida, quanto mais o homem sonha, mais o mundo pula e avança”. Anabela Bastos Docente do Apoio Educativo

A morte dos “indesejados”

Cativa-me

No ventre da mulher, no momento da fecundação “Queres ser meu amigo?” Todos fazemos esta pergunta, não directamente, mas ao longo do tempo. Primeiro conhece-se, depois surge um “novo ser humano”, único e irrepetível, avalia-se, logo de seguida gosta-se e é aí que começa a amizade. Cada inocente e indefeso, com direito a ser amado e protegido. Matá-lo? Porquê? Terá o “pobre” a dia que se está junto, a amizade cresce e cresce. culpa de ter “aparecido”? Na minha opinião, o aborto é um crime. Toda a gente quer ter amigos, pelo simples facto de partilhar, somente partilhar, qualquer tipo de coisas, até mesmo pensamentos, Abrir as portas ao aborto é abrir as portas à pois sabemos que esse amigo vai guardar, com todos os cuidados irresponsabilidade, à violência, ao crime. Todo o ser possíveis, aquilo que foi partilhado. É isso que define amizade; humano tem direito à vida desde o momento em que quando duas pessoas partilharam e, ao partilhar, as duas ficam a é fecundado. A meu ver, nada acontece por acaso. Se o céu sentir o mesmo. A amizade verdadeira só poucos a conseguem conquistar, é azul, é porque é assim que tem de ser; se a relva pois é preciso honestidade, respeito, tempo, paciência, amor e o é verde, é porque assim que tem de ser; se um fundamental: tomar conta dela. É como uma planta. Para não espermatozóide entra “na hora H” no óvulo de murchar, é preciso regá-la, tirar-lhe as ervas daninhas e cuidar dela uma mulher, é porque foi assim que teve de ser. Que direito tem essa mulher de o desprezar? De o com muito cuidado. Há muitos tipos de amizade. A amizade em grupo, a amizade impedir de viver? “Fui violada…”, “Tenho 14 anos…”. Deixa o entre duas pessoas, a amizade colorida, a amizade “on-line”, entre outras. Apesar das amizades serem muito diferentes, têm uma coisa bebé nascer e alguém se encarregará de o fazer feliz. Afinal, quantas e quantas mulheres desejam ter esse em comum: a união que estabelecem entre esse grupo de pessoas. Desde que haja honestidade e sentimento, eu acredito em todas as privilégio e não conseguem? Para concluir, deixo apenas uma frase para amizades, apesar de não ter experimentado metade delas. todos reflectirem: se não é um ser humano logo no Daniela, 9º B princípio, nunca o será! O dicionário define a amizade como afecto, estima, simpatia, camaradagem, pessoa amiga. No meu entender, a amizade é algo complicado, isto é, algo que ainda não consegui entender. A meu ver, todas as pessoas deveriam ter um amigo; nem que fosse um só, mas um forte que estivesse sempre pronto a ajudar-nos e a ouvir-nos, pois a amizade é um tesouro. Existe aquele tipo de colegas a quem nós chamámos de amigos, mas de amigo não têm nada. Por outro lado, há aqueles verdadeiros amigos que estão sempre connosco, nunca nos abandonam e estão sempre dispostos a ajudar-nos no que for preciso. Muitas vezes, esses colegas abandonam-nos por estarmos, por exemplo, com problemas; depois de eles se afastarem, chegam os nossos verdadeiros amigos para nos ajudarem. Por fim, só queria sublinhar que devemos fazer novos amigos verdadeiros, que estejam sempre connosco, que nunca nos abandonem, nem que a situação pareça muito má, e que nos percebam ou, pelo menos, tentem. A partir de agora, quando alguém me perguntar quantos amigos tenho, pensarei muito e dir-lhe-ei que possuo muitos amigos colegas, mas que verdadeiros, poucos. Cristiana, 9º B

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Véronique, 9º C

Corrupção: que falta de civismo! Hoje em dia, a corrupção é um «parâmetro» presente nas nossas vidas diárias. Um bom exemplo disso é o famoso caso do “Apito Dourado”. Na minha opinião, a corrupção existe desde que se formaram os seres vivos e manifesta-se das mais diversas formas. Ou é um árbitro que é «comprado», ou um imposto que não é pago. E são estas pequenas grandes coisas que, todas juntas, não deixam o nosso país desenvolver-se. Estou ciente de que é muito difícil combater este problema social, mas, se todos tentássemos, conseguiríamos. Para isso, seria necessário controlar e penalizar mais severamente todos os elementos envolvidos nessas situações. Concluindo, é triste vivermos num mundo assim! Luís Bandeira, 9º C


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Corrupção: que falta de civismo!

Em pleno século XXI, a corrupção está presente em todos os domínios da nossa sociedade. A meu ver, o acto de corromper está constantemente a ser utilizado por interesse, receios, entre outros. Sem dúvida que a corrupção é ilegal, no entanto, e infelizmente, estamos sempre a ouvir “ A Justiça não é justa!” e porque será? Não será precisamente para satisfazer certos interesses e para ocultar muitos receios? No meu entender, o nosso país ainda não está ciente e preocupado com a corrupção. Os que subornam são movidos por interesses materiais e egocêntricos; os que aceitam os subornos fazem-no também por interesse e por desrespeito ao outro. Catarina, 9º C

Apadrinharam os mais novos!...

O que os meninos aprenderam sobre o Natal

Os alunos do 3º ano da Escola de Igreja, Milheirós de - É a festa do Menino Jesus. Poiares, fizeram uma pequena festa com canções e danças - O Pai Natal dá prendas, porque tem uma fábrica de para dar as boas vindas e apadrinharem os seus colegas mais brinquedos. novos do 1º ano B. - O Pai Natal vive na Lapónia e lá tem muita neve e faz No final das actuações, os mais novos escolheram os seus muito frio, fica tudo branquinho. padrinhos. Estes ofereceram aos afilhados uma borboleta de - Quem manda o Pai Natal dar as prendas é o Menino papel para assinalar este dia. Jesus. - O Menino Jesus nasceu pobre e não tinha cama, como nós temos. - A cama do Menino Jesus era de palha. - Os três Reis Magos chamam-se Baltazar, Belchior e Gaspar. O Baltazar tem a cara negra. - Quem avisou todas as pessoas que o Menino Jesus tinha nascido foi uma estrela cadente que brilhou muito no céu. - A mãe do Menino Jesus chama-se Maria e o pai José. - O José era carpinteiro, porque trabalhava com as madeiras. - O Menino Jesus nasceu em Belém, numa cabaninha dos Alunos do 1º ano, Escola E. B. 1 Igreja de Milheirós de Poiares animais. - Quem estava dentro da cabana era o burrinho e a Cabaz de Natal vaquinha e eles com as patas empurraram a palhinha para o No dia quinze de Dezembro, eu fiquei muito contente meio, para o Menino Jesus ficar quentinho. - O Menino Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro e é por porque o cabaz de Natal da escola saiu ao meu tio e fui eu isso que é Natal. que vendi essa rifa. Naquele dia, fiquei fascinado e também sem palavras… Jardim de Infância de Goim Às cinco horas e meia, quando a minha avó me veio “PAM PA RA RI RI PAM PA RA RI RI PAM PAM buscar à escola, nós levamos o cabaz para casa do meu tio que é paralítico. Ele ficou contente…. Imaginem que lá até PAM PAM !” tinha um CD que ele queria de prenda para o seu sapatinho de Natal!!! Naquela noite, toda a minha família ficou Dia cinco de Janeiro – véspera de Reis –e dia dez, as crianças imensamente feliz. do Jardim de Infância de Igreja - Milheirós, percorreram as João Pedro Vilar Teixeira - 4º Ano ruas da freguesia, cantando “ AS JANEIRAS”, desejando a Escola E.B.1 Igreja Milheiros de Poiares toda a comunidade educativa um “ BOM ANO NOVO”, dando assim continuidade à preservação da tradição que compõe o património cultural da freguesia. Com coroas idênticas às dos Reis Magos, simples instrumentos musicais e vozes afinadas, cantaram e encantaram, quem tão simpaticamente nos recebeu. Como testemunho da sua alegria, entusiasmo e empenho, ficam aqui registadas algumas frases mais significativas: -”Gostei de cantar para todos!“ -”Gostei de cantar para os senhores velhinhos!” -”Gostei de receber o lápis e o dinheiro!” -”Gostei de cantar para os avôs!” -”Gostei dos velhinhos e das avós!” -”Gostei de cantar, porque a música era gira!” -”Gostei de desejar boas festas e bom ano novo a todos e aos velhinhos!» A todos muito obrigado pela simpatia e contribuição! ATÉ AO ANO! Alunos do Jardim de Infância da Igreja – Milheiros de Poiares – Sala da Mª do Carmo

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ACTUALIDADES

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ACTUALIDADES

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O Dia do Animal

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Esta escola é fantástica… Nenhum dia é igual ao outro, todos os dias fazemos novas descobertas. Mas não iremos nunca esquecer aquele dia… Festejámos o Dia do Animal a dezasseis de Outubro, falou-se dos direitos dos animais. Muitos trouxeram os animais que tinham em casa e muitos - vocês nem vão acreditar! -levaram estes nossos amigos à escola. Foi demais! No Dia do Animal, a Kinhas foi à escola pela trela da dona, a nossa professora . O cavalo do Gonçalo não foi à escola, mas veio o seu desenho.

AS ACTIVIDADES DA COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA DO JARDIM DE INFÂNCIA DE IGREJA-MILHEIRÓS No decorrer de mais um ano lectivo, a Componente de Apoio à Família

Alunos do 1º/2ºanos da Escola E. B. 1 (C.A.F.) tem como objectivo acolher as nossas crianças, tendo por isso que Igreja – Milheiros de Poiares

diversificar cada vez mais as actividades a desenvolver. Novamente com o total apoio e dinamismo da nossa Associação de Pais, arrancámos com a Natação, semanalmente, na piscina de Fiães, sendo o transporte assegurado por um autocarro, que também recolhe as crianças de Pigeiros, Arrifana e Romariz. É uma actividade enriquecedora para as crianças, pois proporcionalhes momentos de aprendizagem num contexto muito diferente: o meio aquático. A Educação Física é outra actividade que podemos oferecer às crianças, e para tal contamos com a colaboração e apoio de um óptimo professor qualificado. Esta actividade é realizada semanalmente e através do jogo lúdico, jogos de interior ou exterior; as crianças desenvolvem de forma global e harmoniosa a sua motricidade. Estes momentos são sempre muito ansiados pelos dois grupos e vivenciados com alegria, atenção e atitudes

DIAS ESPECIAIS

de concentração. Com a parceria da Biblioteca da EB1 de Igreja, pretendemos, recorrendo aos óptimos recursos matérias e humanos de que este espaço dispõe, proporcionar semanalmente às crianças vivências diversificadas e com significado, tendo como objectivo principal desenvolver o grupo a este nível. Pretendemos também reiniciar o “Clube dos Avós”, que está pendente da organização conjunta entre a Autarquia e as monitoras dos jardins de infância aderentes. Apesar de algumas contrariedades, iniciamos o nosso percurso e todos juntos – C.A.F., JARDIM de INFÂNCIA, ASSOCIAÇÃO DE PAIS, PAIS, AGRUPAMENTO e CÂMARA, pretendemos melhorar com o objectivo de conferir mais qualidade ao nosso tempo próprio de estar com as crianças. Monitoras do Jardim de Infância de Igreja – Milheiros de Poiares

O Nosso Natal A festa de Natal de 2006 na nossa escola foi festejada em conjunto com os nossos amiguinhos do jardim de infância, professores, educadora e auxiliares. No dia 15 de Dezembro, ao chegarmos à nossa escola, começámos a ensaiar e a terminar os trabalhos em cartolina para colocar os pais natais que a escola ia oferecer. Depois de um intervalo, fomos todos para uma sala muito bem enfeitada com um presépio e muitas decorações natalícias. Enquanto um grupo cantava, dançava ou fazia teatrinhos, os outros admiravam e aplaudiam com muitas palmas. Quando a festa estava quase a terminar, bateram à porta e foi uma grande surpresa. Era o Pai Natal!... Foi uma enorme alegria e, com canções de Natal, chamávamos alto pelo Pai Natal. 6


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O Pai Natal entrou cansado com dois sacos cheios de presentes. Começou a distribuir livros, carteiras para documentos, lápis, bonecas, carros, porta-lápis e várias goluseimas. Foi o melhor Natal da nossa escola. Alunos do 3º e 4ºanos de escolaridade da Escola E.B.1 do Pereiro

Noite das Bruxas

O Dia de São Martinho

No dia 10 de Novembro, sexta-feira, festejámos na nossa escola o Dia de São Martinho. Começámos por fazer uma fogueira no nosso recreio, com a ajuda das professoras e das auxiliares. Depois, enquanto as castanhas assavam, cantámos cantigas alusivas ao tema. Toda a gente saiu dali enfarruscada. Na parte da tarde, realizámos uma pequena festa, com canções, a dramatização da lenda de São Martinho e um jogo de provérbios. Este dia foi maravilhoso, uma óptima maneira de festejar o São Martinho. Bárbara Inês Ilustração: Maria Borges- 4ºano Viva o São Martinho!

Na noite das bruxas, algumas pessoas vestem-se com fantasias assustadoras e com máscaras. Depois dirigem-se às casas das pessoas para estas lhes darem doces. Se não derem, pregam-lhes uma partida. Algumas pessoas vestem-se de bruxas, dráculas, fantasmas e morcegos e vão para as ruas. Nas escolas, e não só, cortam a parte de cima das abóboras, tiram o miolo e fazem uma boca e uns olhos. No final, colocam uma vela lá dentro e metem-na em cima de um muro para à noite iluminar e assustar! As pessoas também chamam a este dia Halloween e eu gosto muito de o festejar, porque vêm a nossa casa pedir doces e porque se fazem pequenas travessuras.

Alunos do 3ºe 4º ano de escolaridade Escola da Igreja, Milheirós de Poiares

A Festa de Natal na E.B.1 de Igreja de Milheirós de Poiares

O nosso pinheiro de Natal O nosso presépio

A festa de Natal realizou-se no dia quinze de Dezembro. Nesse dia bem cedo, os alunos juntaram-se na biblioteca e a professora Júlia leu-nos a história “ O Natal especial da Rena Rubi”. Depois do lanche apareceram seis ciclistas, quatro estavam vestidos de Pai Natal e entregaram os presentes, os outros dois ficaram a assistir. As meninas do primeiro ano receberam guarda-chuvas muito engraçados e os meninos raquetes. As meninas dos segundos, terceiros e quartos anos receberam bolsas e os rapazes um jogo. Depois da entrega dos presentes, os alunos brincaram muito. Na parte da tarde, os alunos da escola e os do jardim de infância juntaram-se na biblioteca para apresentar as actividades que prepararam para este dia. Este dia foi muito especial para todos...

Os alunos do 3º ano da Escola EB1 Igreja Milheirós de Poiares Cátia Barbosa; Regina Coelho; Ana Martins; Ana Resende; Tiago Ferreira; Cristiana Decorámos o pinheiro com massinhas Oliveira

diferentes: sininhos, estrelas, velas, bolas, botas. A professora, depois, com tinta, fez com que as massinhas brilhassem muito. Cada menino pendurou os seus trabalhos e no fim o pinheiro ficou muito lindo. Em baixo, fizemos o presépio. Lá estavam: o Menino Jesus, a Maria, o José, o Baltazar, o Belchior, o Gaspar, as ovelhinhas, o burrinho e a vaquinha. A cabaninha foi feita de palha e em cima pusemos a estrelinha que caiu do céu para dizer a toda a gente que o Menino Jesus nasceu. Todos os dias, vamos ver o Menino Jesus e dizemos o poema que aprendemos: Menino Jesus que estás nas palhinhas lembra-te dos pobres e das criancinhas. E se puder ser não leves a mal dá-me um brinquedinho no dia de Natal

Frase do mês: “Eu gostava que o Menino Jesus nascesse na minha cama, porque tenho muitos cobertores.”

Jardim de Infância de Goim

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DIAS ESPECIAIS

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DIAS ESPECIAIS

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O S. Martinho na escola

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S. Martinho

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O S. Martinho na minha escola foi muito divertido. Fizemos os cartuchos e pintámos um desenho sobre o S. Martinho. Trabalhámos a lenda do S. Martinho e escrevemos provérbios. Depois fomos lá para fora e cantámos a música das “castanhas”. Em seguida, sentámo-nos no passeio do recreio a comer castanhas e beber sumo. A seguir, fomos enfarruscar a cara com a cinza das castanhas, que foram assadas na fogueira, e divertimo-nos muito uns com os outros. O magusto da escola foi inesquecível. Alunos do 4.º ano da Escola E. B. 1 Cimo de Aldeia Pigeiros

Trabalho de expressão plástica de: Leandro Baptista - 1º ano

O Magusto na nossa escola

Texto colectivo – 4º ano Escola E.B.1 de Goim - Romariz

No dia 10 de Novembro festejámos o S. Martinho na nossa escola. Pela manhã, pintámos desenhos sobre a lenda, ordenámo-la, colámo-la e escrevêmola no caderno diário. Fizemos umas coroas em cartolina e uns cartuchos para pormos as castanhas assadas. Também dramatizámos a história na sala de aula; todos os colegas puderam participar. Na parte da tarde, todos os alunos foram para o recreio para se dar início à festa. Os meninos do jardim de infância de Duas Igrejas vieram conviver connosco, uma vez que são poucos alunos. As castanhas foram assadas na fogueira pela sra. Maria e pela professora Inês, enquanto isso os meninos cantavam canções. A sra. Isaura da Associação de Pais, as funcionárias e as professoras prepararam uma mesa com figos secos, regueifa e sumos. Tivemos a visita da professora Isolina, de alguns professores das actividades extracurriculares e do Sr. Nuno da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. Depois do lanche, fomos brincar uns com os outros com a cinza da fogueira e pintámos as nossas caras. Foi muito divertido! O Verão de S. Martinho concretizou-se, pois estava um dia de sol lindo e quente. Carlos Marcelo 3º ano, Escola E.B.1 de Goim

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A NEVE Por que neva?

As nuvens contêm água e minúsculas partículas de gelo. Quando está muito frio, o vapor de água, próximo das partículas de gelo, congela. As partículas ficam mais pesadas e começam a cair. Se, no seu trajecto para baixo, o ar está quente, as partículas de gelo derretem-se e transformam-se em chuva. Se o ar está frio, caem sem se derreterem. Essa é a neve que cai em países que têm Invernos frios.

Por que é branca a neve? Quando bate na neve, a luz é reflectida em todas as direcções. É por isso que a neve é branca. A luz ressalta do papel branco, da mesma forma. Alunos do 1º e 2º anos da Escola da E. B. 1 Carvalhal - Romariz

Alimentação na idade pré-escolar É na idade pré-escolar que as crianças adquirem hábitos alimentares que vão acompanhar e influenciar toda a sua vida. Hábitos alimentares correctos são importantes no sucesso escolar, crescimento e desenvolvimento saudáveis assim como na prevenção do aparecimento de doenças crónicas na idade adulta. São numerosas as influências que determinam a ingestão alimentar e a aquisição de hábitos correctos pelas crianças. No entanto a escola e a família que assumem o papel principal. Para incentivar as nossas crianças a adquirirem hábitos de alimentação saudável, fizemos recolha de receitas tradicionais e confeccionámos algumas ao longo do primeiro período: -pão -biscoitos -bolinhos de abóbora -salada de fruta. Aprendemos também uma canção que vos queremos ensinar (música “olha a borboleta que se atira ao ar”) Eu sou pequenino mas já sei escolher - bis Os bons alimentos para bem viver - bis Para ter saúde eu quero comer - bis Carne, peixe e ovos e leite beber -bis Quando eu for grande vou ser um valentão -bis Como hortaliças, fruta, queijo e pão - bis Antes de comer as mãos vou lavar -bis E os meus dentinhos antes de deitar -bis Jardim-de-infância de Duas Igrejas

Dia Mundial da Alimentação 16 de Outubro

Receitas Saudáveis Salada de milho com frango

Ingredientes

primeiro em tiras e depois em cubos pequenos; - 400g de frango cozido ou assado 2 – Lave a maçã e sem a descascar, - 400g de milho doce cozido corte-a em cubinhos e regue-a - 1 pimento vermelho com uma colher de sumo de limão - 1 maçã para que não oxide; - 1 iogurte natural 3 – Misture numa taça, o milho - 2 colheres (sopa) de sumo de de laranja e o iogurte. Tempere a laranja salada com este molho e envolva. - 2 colheres (sopa) de sumo de Calorias: 254 Kcal por pessoa limão Interesse nutricional: rica em proteínas e antioxidantes. Preparação 1 – Retire a pele e os ossos ao frango e corte-o em fatias finas. Corte-o

Catarina Soares 4º ano

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PÁGINA DAS CIÊNCIAS

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SAÚDE E ALIMENTAÇÃO

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SAÚDE E ALIMENTAÇÃO

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RECEITAS DO JARDIM DE INFÂNCIA PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Na semana de 16 de 20 de Outubro, foi trabalhada no Jardim-de infância de Igreja, Romariz a temática da alimentação. Ao longo dos cinco dias, cada grupo escolheu e confeccionou uma receita culinária, que finalizou com a elaboração em conjunto da sopa colorida. Com estas actividades, pretendeu-se sensibilizar as crianças para a importância de uma alimentação equilibrada e promover a aquisição de hábitos alimentares correctos. Educadoras do Jardim-de-Infância de Igreja – Romariz

SOPA COLORIDA Ingredientes: - Espinafres - Cenoura, - Batata, - Cebola, - Margarina DOCE DE ABÓBORA Ingredientes: - Abóbora, - Açúcar, - Canela, - Raspa de limão Canção I (Início da canção com repetição desta quadra) O melhor dos alimentos é o leite, isso é verdade; Fortalece os nossos dentes E rimos com muita vontade. A carne, o peixe e os ovos Mais o leitinho São alimentos gostosos Que quero no meu pratinho. II (Após o refrão, sem repetição) Eu sei que há meninos Que preferem beber leitinho. É por isso que eles crescem E sorriem tão bonitinhos. III (Canta-se logo a seguir à II) Os nossos dentes são lindos, Não precisamos dos doutores, Porque o leitinho tem cálcio Que nos tira as nossas dores. Música: O mar enrola na areia

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1º Concurso de Projectos de Produção de Conteúdos Educativos

Está quase a culminar a 1ª Edição do Concurso de Produção de Conteúdos Educativos promovida pela Equipa CRIE – Computadores, Redes e Internet na Escola. A nossa Escola concorreu a este concurso, tendo o seu projecto sido aprovado e financiado. Após a realização das quatro Oficinas de Formação “A Utilização das TIC nos processos de ensino/aprendizagem”, duas realizadas pelo centro de formação “Terras da Feira” e outras duas pelo centro de formação da “APEVT”, todos os conteúdos produzidos serão publicados em CD. O tema deste projecto era “O Didaktos online e a constituição de comunidades de prática para a construção dos Quadros de Desenvolvimento Curricular dos 2º e 3º CEB”. Após a entrega da 1ª versão e a autorização de prorrogação do prazo dada pela Equipa CRIE, será entregue na última semana de Janeiro a versão final do projecto (que se mantém sempre em aberto dada a característica do software DIDAKTOS e do Didaktos OnLine) para a Equipa CRIE e a edição dos CD’s será entregue a todos os professores participantes nas oficinas e estará disponível para todos os alunos e professores da Escola, por requisição, na Biblioteca da nossa Escola. Esperemos que novas “travessias temáticas” sejam construídas com mais este recurso e ferramenta educativa construída pelos nossos docentes com a colaboração dos alunos. Aqui fica uma imagem do CD a editar e a distribuir durante o mês de Fevereiro, esperando que possa servir de recurso efectivo para as actividades lectivas dos docentes e como ferramenta de trabalho e auto-estudo dos alunos.

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Já trabalhamos com os Computadores Portáteis!... No âmbito do concurso “Escola, Professores e Computadores Portáteis”, a nossa Escola foi contemplada com 29 computadores portáteis. Esta mais valia para os nossos professores e alunos foi conseguida com um projecto de 3 anos lectivos apresentado à Equipa CRIE e que, pela sua qualidade e pertinência foi-nos atribuído “o prémio”. Desde Outubro último que os 35 professores integrantes da equipa deste projecto podem requisitar um dos 15 computadores portáteis a eles destinados e os 14 que estão disponíveis para o trabalho com os alunos sob acompanhamento de professores. Acreditamos que dada a sua mobilidade, estes recursos possam ser efectivamente rentabilizados para a melhoria das aprendizagens dos alunos e para a cada vez maior integração e utilização das TIC em contexto educativo. Neste momento, apenas nos falta configurar a estrutura de rede sem fios para que os alunos e professores possam aceder à Internet através dos computadores portáteis, o que se tem revelado extremamente complicado visto apenas termos disponível um ponto de acesso e a sua rentabilização ser muito reduzida a nível de abrangência de área de acesso, situação que pretendemos colmatar muito brevemente. De qualquer forma, podemos dizer, tal como a Equipa CRIE faz apanágio: “alunos aos teclados”. José Alberto Rodrigues Coordenador do Projecto e Coordenador TIC

Anuário 2006/2007 e Edição 10 anos da Escola

À imagem do que se sucedeu no ano lectivo 2003/04, a Escola EB 2,3 de Milheiros de Poiares está neste ano lectivo a preparar a edição de um Anuário, realizado em suporte digital. O CD Card a produzir contemplará um espaço para cada turma do Agrupamento, aos seus professores, educadores, departamentos e demais pessoal que faz parte da nossa comunidade educativa. Facto também marcante este ano lectivo é a comemoração do José Alberto Rodrigues 10º aniversário da Escola. Também Coordenador do Projecto e Coordenador TIC estamos a preparar a edição de um DVD multimédia com os factos e acontecimentos marcantes desde a abertura da escola até ao presente ano lectivo. Contará com a participação de todos aqueles que tenham memórias para recordar e a transmitir. Será sem dúvida uma marca, um testemunho de 10 anos de história, histórias e estórias que queremos mostrar, divulgar e… que venham mais 10… Ficam as imagens do CD Card e do DVD, um “pequeno rebuçado” para abrir e despertar o “apetite”. José Alberto Rodrigues

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HALLOWEEN

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No dia 31 de Outubro de 2006 aconteceu outra vez Halloween na nossa escola.Este ano, pudemos assistir a um sketch teatral na Biblioteca cujo objectivo era contar uma história mais ou menos de fantasmas, bruxas e casas assombradas.Duas professoras de Inglês Carla Oliveira (Coordenadora do Departamento de Línguas) e Luísa Lopes deram vida a um fantasma e a uma bruxa que simpaticamente recriaram um ambiente de casa assombrada onde não faltaram sons de tempestade,passos assustadores,ratos, gritos, ranger de portas e outras coisas arrepiantes… É de lembrar a colaboração de outras « bruxinhas» desempenhadas por alunos que igualmente deram o seu contributo de uma forma exemplar e das funcionárias da Biblioteca que também lá estiveram com a sua mãozinha para que vivessemos alguns momentos « assombrosos». Para que tudo fosse perfeito só faltou uma melhor atenção de alguns alunos da assistência, o que não aconteceu totalmente talvez resultante da sua preguiça em tentar perceber o texto em Inglês. Um bem-haja a todos e aguardamos por mais momentos de histórias de encantar…ou de arrepiar. Isaura Coelho

O Natal na nossa escola No dia 15 de Dezembro de 2006 a escola abriu mais uma vez as portas à Festa de Natal.

As turmas responsáveis pela organização foram os 9ºs B e C. A estes alunos devemos felicitar pelo seu empenho. O espaço foi decorado de acordo com a época deixando um cheirinho a Natal. O balaço foi positivo, os alunos aderiram, assim como toda a comunidade educativa. Em jeito de balanço, pedíamos que sempre que se abram as nossas portas se haja com civismo, respeitando o que é para todos e de todos. Em relação aos alunos inscritos para actuarem, estes devem ser conscientes e não desistirem em cima da hora, uma vez que existe um programa que deve ser cumprido.No que diz respeito ao CD, este deve ser entregue com antecedência, para se fazer a avaliação do tempo gasto na actuação. A parte técnica, ou seja, o som foi limitado ao nível da potência e deve ser repensado. A falta de microfones sem fio complicou as actuações sendo necessários mais microfones. Como sugestão, pensamos que a escola deveria possuir futuramente aparelhagem sonora própria. Caso a festa se continue a realizar no pavilhão, dever-se-á fazer um levantamento dos meios humanos, físicos e técnicos. A equipa Prof. Helena Oliveira Prof. Dulce Conceição Prof. Manuel Pereira

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Mesas de Natal

No dia 15 de Dezembro de 2006 decorreu mais um concurso de Mesas de Natal na nossa escola.Poder-se-ia dizer que não trouxe novidades significativas relativamente a outros realizados nesta escola, mas talvez haja afinal algo a assinalar.Penso que este ano surgiram novas ideias, houve quem tentasse não só concorrer com a mesa decorada de forma mais criativa, mais defensora do ambiente,com as iguarias natalícias mais tradicionais e apetitosas(confeccionadas preferencialmente pelos alunos)mas também dar a conhecer as tradições desta época desde o passado até aos nossos dias.Assim, para nos «contar essas histórias», alguns dos nossos jovens talvez nunca delas tenham ouvido falar, recriaram-se cenários que nos transportaram a algumas décadas atrás, onde não faltaram o contar de histórias à volta da lareira e da ceia de Natal e uma mesa posta a fazer lembrar o tempo dos nossos avós.Acho que é sempre positivo este regresso ao passado porque desta forma também aprendemos um pouco mais sobre a nossa cultura. Isaura Coelho

Mesas de Natal O Grupo de Língua Portuguesa organizou a actividade: “Mesas de Natal” enquadrada no Plano de Actividades da Escola que se concretizou no dia 17 de Dezembro de 2006, na cantina da Escola (o 2º ciclo) e no bufete (o 3º ciclo). O grupo tinha como objectivo promover tradições e decorações típicas da quadra festiva do Natal, bem como a convivialidade entre docentes e discentes. Estes objectivos foram cumpridos, pois professores e alunos participaram em massa e de forma entusiasta. A criatividade e originalidade (dois critérios avaliados) imperaram, como se comprovou pelo elevado nível da maioria das mesas. As turmas vencedoras (9ºE no 3º ciclo e 6ºC no 2º ciclo) fizeram jus ao elevado nível da maioria das turmas participantes. O grupo disciplinar agradece a presença de todos os participantes e de todos os elementos do júri e regista com apreço a decoração dos espaços apresentada pelas Professoras Cristina Leite e Luísa Lopes e pela Educadora Manuela Coelho. Catarina Estima

Encontro com o treinador Carlos Carvalhal O Conselho de turma do 8ºE, no âmbito do seu Projecto Curricular de Turma, propos promover um Encontro com uma figura pública conhecida, que os alunos admirassem e que tivesse conciliado com sucesso a vida académica com a vida de jogador de futebol e treinador. A escolha desta temática prendeu-se com o facto dos alunos apresentarem baixas expectativas relativamente à escola e não valorizarem a progressão académica. Devido à importância da temática, entendeu-se alargar a actividade a todas as turmas do 8º ano com o propósito de envolver o maior número possível de alunos. Esta actividade decorreu, no dia 11 de Janeiro de 2007, na Biblioteca da Escola, com a presença do Treinador de Futebol, Carlos Carvalhal, licenciado em Educação Física e Desporto e Doutorando na mesma área. O encontro decorreu dividido em duas sessões. Em ambas, o Treinador começou por apresentar o seu percurso em que sublinhou de forma pedagogicamente exemplar a maneira como conciliou a sua vida académica com a profissional, dando relevo, de forma inequívoca, à possibilidade de conciliar as duas actividades com sucesso. Esta mensagem foi assimilada, com sucesso, pelos alunos como ficou comprovado nas diversas intervenções. O Conselho de Turma do 8º E agradece a participação entusiasta dos alunos e dos Directores de Turma envolvidos, bem como da colaboração dos seguintes elementos da equipa de Biblioteca: Professoras Olívia Brandão e Carla Oliveira e das duas funcionárias, Margarida e Conceição. Agradece também a lindíssima decoração do espaço apresentada pela Educadora Manuela Coelho. A Directora de Turma do 8ºE - Catarina Estima

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23 de Março Corrida Solidária

No próximo dia 23 de Março o nosso Agrupamento de escolas irá participar na Corrida Solidária, organizada pela Associação Médicos do Mundo. Cada aluno, entre os três e os 18 anos, solicita aos seus familiares, amigos e conhecidos um patrocínio e oferece a MdM-P uma pequena quantia de dinheiro pela sua participação na corrida.

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Dia da Floresta Autóctone

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O Dia da Floresta Autóctone (23 de Novembro) foi estabelecido para promover a divulgação da importância económica e ambiental da conservação das florestas naturais e a necessidade de as salvaguardar da destruição. Este dia está mais adaptado às condições climatéricas portuguesas para se proceder à sementeira ou plantação de árvores, alternativo ao Dia Mundial da Floresta - 21 de Março, criado inicialmente para os países do Norte da Europa. Esta pior relação com a plantação em Março prende-se com a ausência a curto prazo de um facto essencial ao desenvolvimento da jovem árvore – a água. A plantação de árvores no início da Primavera em Portugal apresenta frequentemente um baixo sucesso, associado ao aumento das temperaturas e redução das chuvas que se faz sentir com a proximidade do Verão. Nesta altura torna-se mais adequado, na situação portuguesa, ver o desenvolvimento das áreas plantadas em Novembro ou até para uma visita à floresta. A participação e colaboração de todos é fundamental para a protecção da nossa floresta autóctone, nomeadamente na recolha de algumas sementes, na sua germinação e plantação. A turma do 9ºE participou com a plantação de Azevinho na nossa Escola, que foi fornecido pela FAPAS. Colabora tu também! A turma do 9ºE

Os pequeninos e as suas Os fundos angariados revertem para o projecto “Escolinhas actividades Comunitárias Rurais”, a ser implementado em Moçambique. Foram muitas, mesmo muitas as Este projecto prevê a construção actividades que fizemos., podem crer! de centros de dia para acolhimento E muitas fotos tirámos… e apoio educacional e psicossocial Convosco vamos partilhar uma do dia às crianças órfãs e em situação de do Animal e outra da festa de Natal vulnerabilidade, entre os 2 e os Querem ver? 5 anos de idade, que vivem nos No dia 4 de Outubro, festejámos o “Dia bairros 25 de Junho e Mafacuva, do Animal” com a visita destes amiguinhos no distrito da Namaacha, em com quem passámos uma tarde divertida. Moçambique. Pois, como sabem, os animais são nossos Seja Solidário e Colabore connosco… Toda a ajuda é importante…. Pequenos gestos fazem a diferença… Junte-se a nós nesse dia… Participe… Colabore… Esteja atento ao percurso, pois os alunos de todas as escolas das três freguesias estarão envolvidos…

amigos. Estávamos felizes, era Natal! Participámos na festa de Natal com canções e muita alegria... Alunos do 1ºano da EB1 Cimo da Aldeia – Pigeiros

Projecto “Eu não sou assim…”

No dia 31 de Outubro, de manhã, deslocámo-nos a Lobão, ao Centro de Recursos, As crianças de Moçambique agradecem! para participar na actividade das caricaturas. Essa actividade consistia em utilizar a fotografia da nossa cara e alterar algumas coisas tais como: aumentar ou diminuir os A Coordenadora de Projectos Goreti Rocha olhos, o nariz, o cabelo, a boca, as orelhas, as bochechas, os dentes e a testa. Também podíamos torcer, esticar, encolher e apagar o que não queríamos. O trabalho foi feito em grupos de dois alunos, em que cada um fazia a caricatura do parceiro do lado. Após um pequeno intervalo, voltámos à sala para escolher a caricatura que cada um mais gostava. De seguida, pudemos ir à Internet pesquisar e jogar alguns jogos. Para realizar estas actividades, contámos com a ajuda do André e do Pedro. Gostámos muito de tudo o que fizemos. Foi bastante divertido! Texto colectivo – 4º ano Escola E.B.1 de Goim, Romariz

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Yoga

No dia sete de Dezembro, teve lugar na escola E.B: 2, 3 de Milheirós de Poiares, uma Acção de Formação subordinada ao tema “Yoga – Como abordar no processo do ensino – aprendizagem”. Tratou-se de uma Acção de Formação organizada pelo grupo de Educação Física, no sentido de complementar a formação dos docentes e alunos previamente seleccionados. A Formadora desta actividade, Susana Gandarela, adora arquitectura, ecologia, yoga, actividades ao ar livre, leitura, música. É arquitecta licenciada pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (2005). Em 2002 tornou-se instrutora de Swásthya Yôga, pela Universidade de Yoga e em 2006 Instrutora em Svatântria Yoga, diploma passado pelo Professor yogui Edson Moreira. Em 2006 participou na Conferência e workshop “Yoga na Educação”, ministrado por Micheline Flak, Presidente e Fundadora do R.Y.E. (Recherche sur le Yoga dans l’Education), Workshop “Yoga e Família”, ministrado pela Professora Edna Mendes, massagens indiana para bebés “Shantala”, evento “Eu Sou Yoga Livre”, ministrados pelo Professor Edson Moreira (4 fins-de-semana ao longo do mês de Fevereiro compostos por aulas teóricas e práticas, aprofundando diversas áreas do yoga), Workshop “Chakra Kundaliní”, ministrado pelo Instrutor Ricardo Sousa (estudo sobre o desenvolvimento das sensibilidades do nosso corpo). Em 2005 esteve presente no Workshop de alimentação vegetariana para bebés e crianças (curso que incidiu sobre os alimentos essenciais para o crescimento e desenvolvimento da criança, e sobre a confecção de papas e leites), ministrado pelo grupo de yoga AnandaMarga. Em 2002 participou e colaborou na 1ª exposição “Swásthya Yôga e Arte” que teve lugar na Unidade de Arca d’Água (uma das representantes da Universidade de Yôga, em Portugal), apresentação de coreografia em dupla; em maratonas, Mega Fitness Health Club (evento que visa a divulgação das modalidades e o convívio dos sócios). Em Julho de 2004 fez uma Apresentação pública da coreografia de yoga (ásana em movimento) no espaço Maus Hábitos, no Porto. Em 2005 participou em “open day” de yoga, Play Health Club (evento que visa divulgar e dar a experimentar aos alunos e convidados várias técnicas relacionadas com o yoga, desde mudrá, mantra, ásana, ásana em dupla, concentração, meditação e descontracção) e em Outubro de 2006 nas Práticas de yoga para jovens adolescentes, Biblioteca Santa Maria da Feira. Ficaram a conhecer um pouco do enorme e nobre currículo da nossa querida Formadora Susana Gandarela. De manhã, a acção decorreu das nove horas e trinta minutos às treze horas e destinou-se a todos os professores inscritos, tendo como base a sensibilização destes para o Yoga, que mais de que uma actividade física tornou-se um estilo de vida… ou ainda uma metodologia a aplicar nas aulas. À tarde, das catorze horas e trinta minutos às quinze horas e trinta minutos participaram os alunos do segundo ciclo e das quinze horas e trinta minutos às dezasseis horas e trinta minutos, alunos do terceiro ciclo. Esta acção tinha os seguintes objectivos: • Complementar a formação de professores e estudantes de Educação Física, e outros agentes desportivos; • Sensibilizar todos os interessados para a importância do Yoga como forma de alargar o auto-controlo de professores e alunos. A formadora Susana Gandarela conseguiu captar o interesse e a atenção quer dos professores quer dos alunos. Teve o cuidado de, ao abordar esta actividade, utilizar exercícios diferenciados e adequados às diferentes faixas etárias dos formandos. Senti que esta actividade foi bem recebida pelos professores e alunos e notei uma certa curiosidade por parte dos alunos em quererem saber mais sobre o Yoga. Penso que este comportamento manifestado pelos professores e alunos se deve à atitude e desempenho da formadora Susana Gandarela que foi excepcional. Todos os conhecimentos que os professores adquiriram nesta acção só terão significado se os aplicarem nas aulas com o intuito de melhorar o processo ensino-aprendizagem. O Grupo de Educação Física agradece o bom desempenho da Formadora e a entusiástica participação dos alunos e professores. A professora de Educação Física Fátima Jesus

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Ideias para uma Ética Ecológica Iluminação: Utilizar lâmpadas de halogéneo, fluorescentes, compactas e circulares; Não acender as luzes durante o dia e aproveitar a iluminação natural; Apagar as luzes sempre que não necessárias; Desligar electrodomésticos da função “stand-by”; Retirar carregadores da tomada quando estes não estão a ser utilizados; Preferir lâmpadas de baixa potência. Refeições: Adquirir fogões, e outros electrodomésticos, de classe eléctrica A, Cozinhar com as panelas tapadas e com a chama no mínimo; Adquirir panelas e frigideiras de fundo térmico; Utilizar, sempre que possível, a panela de pressão; Aquecer apenas as quantidades necessárias; Planificar as refeições, de forma a uma maior rapidez e menor desperdício de energia. Máquina de lavar roupa/loiça: Utilizar sempre a carga máxima; Efectuar pré-lavagem; Escolher temperaturas mínimas recomendadas, segundo a etiqueta das roupas; Utilizar detergentes amigos do ambiente (sem fosfatos). Ferro de engomar: Evitar ligar o ferro muitas vezes; Passar, de cada vez, a maior quantidade de roupa possível; Planificar a tarefa antes de a realizar, agrupando a roupa em secções diferentes; Regular o ferro para a temperatura indicada pela etiqueta das roupas; Depois de desligar o ferro passar as peças mais delicadas. Frigorífico: Não abrir a porta do frigorífico sem necessidade; Não guardar alimentos ou líquidos quentes; Verificar as borrachas de ligação; Regular para a temperatura conveniente, conforme a estação do ano; Descongelar uma vez por ano. Águas Sanitárias: Tomar banho de duche; Utilizar a água de forma eficiente; Ensaboar com a torneira fechada; Fechar a torneira enquanto se escova os dentes ou faz a barba; Diminuir o volume de água em cada descarga do autoclismo; Lavar e enxaguar a loiça utilizando menos água; Regar o jardim evitando as horas mais quentes do dia; Colocar economizadores de água nas torneiras; Regular o esquentador de acordo com a estação do ano; Optar pela instalação de painéis solares para aquecimento. Ecoponto Amarelo: Colocar: apenas garrafas e garrafões de plástico, sacos de supermercado ou maiores, pacotes de bebida, latas de bebida e conservas. Não colocar: caixas de cartão, copos de iogurte, electrodomésticos, brinquedos, embalagens de manteiga, embalagens que tenham contido substâncias perigosas Importante: As embalagens devem ser espalmadas e escorridas do seu conteúdo. Ecoponto Azul: Colocar: caixas de cartão, jornais e revistas, papel de escrita e 16

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Projecto de Monitorização de Rios

A turma do 9ºE aderiu ao Projecto Rios, em colaboração com a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e com a colaboração do Engenheiro Pedro Teiga. Com este projecto queremos desenvolver um modelo para aplicar as ferramentas de inspecção e vigilância de rios, monitorizar e conservar o rio Ul que ladeia a nossa escola. O nosso projecto designase “A Escola adopta um Rio”. A finalidade é conhecer o nosso rio e aprender a valorizar a sua importância. A DT 9ºE Goreti Rocha

impressão Não colocar: papel sujo ou húmido, autocolantes, papéis vegetais, de alumínio, encerados ou que contenham plástico Ecoponto Verde: Colocar: garrafas e boiões de vidro Não colocar: cerâmicas, lâmpadas, cristais, loiças, espelhos, pirex e rolhas Outras recolhas de resíduos: Recolher óleos vegetais; Recolher cartuchos de impressão Recolher pilhas Som: Dialogar de forma calma, ponderada e em voz baixa; Adquirir veículos menos ruidosos; Sair calmamente, não arrastando cadeiras, da sala de aula; Não interromper a pessoa com quem se dialoga e pedir-lhe o mesmo procedimento; Denunciar às autoridades situações de infracção à lei. Transportes: Utilizar, sempre que possível, os transportes públicos; Fazer sempre a pé os percursos mais acessíveis e que não constituam perigo de queda e de segurança; Organizar grupos de companhia para fazer os percursos entre a casa e a escola; Agendar, com alguma frequência, caminhadas a pé ou na área de residência; Incentivar o gosto pela informação sobre Prevenção Rodoviária; Estreitar as relações entre Escola/Comunidade e os comandos de Polícias Locais por forma a educar os utentes para uma correcta inserção na via pública como peões ou utentes das vias; Debater criticamente a problemática dos transportes na sustentabilidade do território e suas implicações; Adquirir e apelar a consciência crítica, para uma mudança de atitude na estrada por forma a diminuir os índices de sinistralidade rodoviária Coordenadora do Clube de Ciência e Ambiente Goreti Rocha


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Ciência aos Quadradinhos

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Mentes Brilhantes ALESSANDRO VOLTA (1745-1827) Volta nasceu e estudou em Como, na Itália. Aí tornou-se professor de Física na Escola Real. A sua paixão foi desde sempre o estudo da electrostática, tendo em 1775, inventado uma máquina que produzia electricidade estática – o Electróforo. Inspirado nos estudos de Luigi Galvani, sobre corrente eléctrica nos animais, Volta produziu em 1800, a primeira pilha capaz de gerar corrente eléctrica. Esta era constituída por discos alternados de zinco, prata e cartão molhado em água salgada. Como homenagem pelo seu trabalho, recebeu de Napoleão a Ordem de Conde. Após a sua morte foi atribuído, à unidade de diferença de potencial, o nome de Volt, em sua homenagem. STEPHEN HAWKING (N.1942)

Arte & Ciência Kepler O mundo próximo, à volta, apodrece. Fome, mortal conflito e pestilência Turvam o dia que mal amanhece. Segura-se à pureza da ciência: O curso aparente das estrelas, Seguindo matemática divina, Deriva, das rigorosas tabelas Do vasto cosmo, a curva sibilina.

Nascido em Inglaterra, Stephan Hawking viu-lhe ser diagnosticada uma doença neuromotora no início dos anos 60, com previsão de apenas alguns meses de vida. Confinado a uma cadeira de rodas e dependente de computadores e síntese da fala para comunicar, continua a trabalhar como teórico de Física. O seu trabalho mais notável tem sido na teoria Quântica e na procura de explicação para o funcionamento dos buracos negros, sendo actualmente o maior perito nessa temática. É autor de alguns livros, nomeadamente, o grande sucesso de vendas, Breve História do Tempo (1988).

A Feira da Alimentação

ENTREVISTA AO EX-ALUNO DANIEL JOSÉ

Venha ver, freguesa! O pregão continua São as feiras da escola Traga a sua cesta Traga a sua sacola! Comprem salsa! Comprem penca! Comprem, comprem! Leve mais,leve mais! Vem de casa das nossas mães! Ajude os finalistas. Somos bastante optimistas! No meio de tanta azáfama Lá se vai a cesta! Lá se vai a canastra! Vai vazia,vai vazia Está toda a feira gasta!

Daniel,obrigado por nos ter visitado, dez anos depois. Seja bem-vindo! Seguem-se algumas perguntas de alguns alunos da nossa escola:

T: 9ºs B;C;D Profª Dulce

a ponTe - Em que ano exactamente foi aluno da nossa escola? Antes de mais agradeço o amável convite que me fizeram para esta breve entrevista.Relativamente à pergunta e se a memória não me falha,eu frequentei a E.B.2,3 de Milheirós de Poiares durante os anos lectivos 96/97,97/98 e 98/99 que corresponderam aos meus 7º,8º e 9º anos. a ponTe - Gostou de frequentar esta escola? Guarda alguma recordação dessa época que gostaria de partilhar connosco? Sim, gostei imenso de frequentar esta escola. Confesso contudo que o primeiro ano foi um tanto conturbado porque a escola estava ainda em construção e as dificuldades eram muitas. Posso referir a título de exemplo que não existiam nem pavilhão gimnodesportivo,nem campo de jogos, nem balneários e por isso as aulas de Educação Física decorriam nos espaços exteriores da escola (risos). Mas sinto-me orgulhoso de ter ajudado a contruir a escola que existe hoje e guardo muitas e boas recordações dessa época. São muitos os momentos felizes que podia partilhar. Recordo particularmente as pessoas (colegas, professores e funcionários) que se tornaram amigos, aulas que se tornaram experiências de vida, momentos de convívio e diversão que me fizeram crescer muito. a ponTe - Pensa que as aprendizagens e as vivências que adquiriu aqui o ajudaram na 17

PROJECTOS E ACTIVIDADES

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continuação dos seus estudos? Asseguro que sim. Não só mas principalmente aqui, aprendi a gostar de aprender e isso aconteceu quer em contexto formal (aulas) mas sobretudo em contexto não formal (actividades extra-curriculares). Com essa ferramenta, foi mais fácil adquirir e construir o conhecimento e a partir daí é natural que queiramos saber mais e a continuação dos estudos é uma consequência óbvia disso mesmo.

ajudar as pessoas.

a ponTe - Reprovou algum ano? Em qual? Desde há sensivelmente um ano e meio que sou simultaneamente trabalhador e estudante na universidade, o que implicou um esforço redobrado na busca do sucesso escolar.Nem sempre esse esforço é compensado e daí que tenha feito o 3º ano do curso em dois anos. Até aí, não tinha reprovado nenhum ano.

a ponTe - Que comparação pode fazer entre a escola há dez anos e como é actualmente? Depois de terminar o 9º ano fui estudar para a Escola Secundária nº 3 de São João da Madeira. Ainda continuei a colaborar com a escola aqui de Milheirós no Clube do Ambiente que existia na altura. Entretanto, com o ingresso na universidade, acabei por me afastar um pouco mas acho que as diferenças não são tantas como isso. Os lugares e os espaços físicos normalmente são o reflexo de quem os «habita» e serão tanto melhores e dinâmicos quanto as pessoas que deles usufruem.Houve uma geração de miúdos, à qual eu pertenci, que penso que terão marcado positivamente esta escola e fico feliz por isso; tenho a sensação que depois de nós outros vieram e construíram algo mais e assim vem acontecendo ao longo dos anos com mais ou menos problemas. O que acho mesmo essencial é que as estruturas directivas, que o corpo docente e não docente e sobretudo que as famílias não desistam de estimular os alunos e de criar condições para que eles sejam protagonistas. Nunca os devem substituir porque o papel principal é e deverá ser deles mas também não se devem demitir da sua responsabilidade de motiva, de incentivar, de ajudar e de orientar quem começa a dar pequenos passos em direcção ao sucesso. Assim teremos uma escola melhor que se reflectirá com certeza numa sociedade mais justa e equitativa.

a ponTe - Como é que consegue arranjar tempo para estudar? Pois, estava a torcer para não me fazerem perguntas difíceis!! Confesso que tem sido difícil conciliar trabalho com estudo e ainda o movimento associativo e a vida pessoal.No final de contas, o trabalho e o movimento associativo quase não saem prejudicados mas o estudo, a vida pessoal e as horas de sono acabam por sofrer as consequências. Mesmo a ponTe - Que curso decidiu tirar? Decidi tirar Engenharia do Ambiente na Universidade de assim, tenho conseguido acompanhar razoavelmente bem as matérias na universidade e feito um esforço de gestão do Aveiro. tempo e do esforço que me permitem neste momento estar satisfeito com a minha prestação em todos os campos. a ponTe - Foi difícil chegar até aqui ( nos estudos)? Sim, foi relativamente difícil. À medida que o tempo vai a ponTe - O que lhe chamou a atenção neste trabalho? passando, nós vamos crescendo e percebendo que a vida não Sinceramente a escolha deste trabalho foi um pouco é feita de grandes facilidades e tirar um curso superior não circunstancial. é de todo uma facilidade.Em todo o caso, quando temos objectivos de vida e força de vontade suficiente para lutar a ponTe - Que razões o levaram a ir para o INEM? por eles, as coisas vão-se tornando mais fáceis, daí que eu Eu fui para o INEM essencialmente porque eu preciso de defenda que uma experiência no ensino superior e sobretudo trabalhar para poder estudar, porque vi o anúncio no jornal se isso implicar viver numa outra cidade que não a nossa,é por acaso, porque achei que era mais um desafio interessante algo que faz as pessoas amadurecerem depressa,alargarem e porque ao longo do processo de selecção fui considerado horizontes e crescerem enquanto pessoas. É claro que com o perfil adequado à função. E cá estou. também neste caso «não há regra sem excepção».

a ponTe - O que está exactamente a fazer agora? A trabalhar? Em que profissão? Neste momento, estou a trabalhar como TAE-Tripulante de Ambulância de Emergência-na Delegação de Coimbra do INEM. Em poucas palavras, faço emergência pré-hospitalar na área de Coimbra, sendo accionado para as diferentes situações de emergência médica pelo CODU-Centro de Orientação de Doentes Urgentes-ou vulgarmente designado 112. Além desta actividade profissional, que me ocupa 40 horas semanais organizadas por turnos, continuo a tirar o meu curso superior na Universidade de Aveiro.

a ponTe - O curso que anda a tirar era o seu sonho? Eu diria que os nossos sonhos acabam transformados em projectos à medida que se aproxima a altura de fazer escolhas e nesse sentido, o curso que estou a tirar era e é o meu projecto ou o meu sonho. Aproveito para referir que esta escolha começou a ser feita ainda na escola de Milheirós a ponTe - Guarda alguma má recordação desta escola? e por influência da minha professora (de Físico-Química) Também tive momentos menos bons aqui mas que nem e amiga Goreti Rocha. Deixo aqui um agradecimento sequer são comparáveis aos outros, os bons!! público a essa pessoa por ter sido garantidamente uma boa influência. a ponTe - Quer lembrar algum professor ou professora do seu tempo de estudante em Milheirós? a ponTe - Soubemos que trabalha no INEM.Gosta deste Já que me dão essa oportunidade, gostaria imenso trabalho? de agradecer publicamente à minha grande amiga Paula Sim, gosto imenso desse trabalho. Provavelmente há Amorim (ex-directora de turma e professora de História) algum tempo atrás não me revia neste papel, mas neste por me ter ajudado a ser uma pessoa boa. Cada vez mais momento sinto-me muito bem a fazer emergência préo processo de educar presisa de exemplos de sabedoria, de hospitalar e tenho muito gosto em poder de alguma maneira 18


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tolerância, de perspicácia, de tacto, de muito bom senso e humildade quanto baste. Obrigado por ter sido (e ser) exemplo de tudo isto. Como me dizia antigamente, «é possível construir um mundo melhor» e eu acrescento: mas não é fácil. a ponTe - Para terminar, que recado deixaria aos jovens da nossa escola? Eu tive oportunidade de estar numa sessão sobre bibliotecas e livros organizada pela equipa da biblioteca escolar e a mensagem que lá deixei é exactamente aquela que quero transmitir agora. Ser jovem é cada vez mais ter espírito crítico e olhar o mundo com uma visão própria.Sejam capazes de questionar as coisas, de perguntar «porquê» e de procurar a resposta, sejam tolerantes com os outros e com as suas opiniões, sejam capazes de ver o mesmo objecto de perspectivas diferentes e mesmo assim reconhecerem que é o mesmo objecto. Sejam audazes, procurem o vosso caminho, escolham o vosso rumo, não deixem que sejam outros a fazê-lo. Confio em vós. Mais uma vez agradecemos a sua disponibilidade, desejando-lhe muito boa sorte na sua vida pessoal e profissional! Alunos dos 8º C, D e outros

Biblioteca Escolar: Diferentes Olhares ao Longo do Tempo

Festa das Fogaceiras

No dia 24 de Outubro vivemos, na nossa escola, um momento “diferente” no âmbito da comemoração do Dia das Bibliotecas Escolares. No espaço da nossa Biblioteca Escolar, teve lugar um debate “ Biblioteca Escolar: diferentes olhares ao longo dos tempos”, com a presença de convidados ilustres: Aurora Cunha; Madureira e Medeiros (Agentes da Escola Segura); Noémia Amorim, professora aposentada do 1º ciclo do ensino básico; Daniel Henriques, estudante de Engenharia do Ambiente na Universidade de Aveiro e ex-aluno desta escola. Viveu-se um momento de partilha de troca de ideias e de sensibilidades entre os nossos convidados e os nossos alunos. Os diferentes enfoques das múltiplas vivências, experiências dos convidados, permitiram aos alunos uma maior consciência da importância do livro, da acessibilidade a este e a uma biblioteca e do seu contributo na construção da personalidade da cada um. A Biblioteca Escolar foi, uma vez mais, um espaço de encontro e de partilha entre alunos, professores e elementos que, sendo externos à comunidade educativa, são preciosos pelo seu exemplo: a promoção do desporto junto dos jovens, a participação em actividades de solidariedade social e de apoio aos mais desfavorecidos que é apanágio da campeã Aurora Cunha e que a elevam para além do pódio onde já foi consagrada; a intervenção junto dos jovens e das suas famílias na defesa da nãoviolência que estão na base do projecto “Escola Segura”; o trabalho de mais de 30 anos da professora Noémia, com os mais novos, e em que a promoção do gosto pela leitura foi uma prioridade; o dinamismo do Daniel que já se evidenciava aquando da sua passagem por esta escola e que, actualmente, o levam, entre outras facetas, a ser tripulante de uma ambulância do INEM, a estar ligado a um grupo de teatro e à associação de estudantes da universidade que frequenta. A educação dos nossos alunos ultrapassa o contexto das salas de aula. A Biblioteca Escolar é um espaço vivo e central da escola e como tal não se coíbe de chamar a si a importante tarefa de educar. O momento que vivemos no dia 24 de Outubro foi isso mesmo: multifacetado, pleno de significado e por isso enriquecedor. Do que é bom, queremos sempre mais…

A Festa das Fogaceiras teve origem num voto ao mártir S. Sebastião, em 1505, altura em que a região foi assolada por um surto de peste que dizimou parte da população. Em troca de protecção, o povo prometeu ao santo a oferta de um pão doce chamado fogaça. S. Sebastião, que segundo a lenda padeceu de todos os sofrimentos aquando do seu martírio em nome da fé cristã, tornou-se, assim, o santo padroeiro de todo o condado da Feira. No cumprimento do voto, os ofertantes incorporavam-se numa procissão que saía do Paço dos Condes e seguia pela Igreja do Convento do Espírito Santo (Lóios), onde eram benzidas as fogaças, divididas em fatias, posteriormente repartidas pelo povo.

E N T R E V I S TA

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Assim nasceu a Festa das Fogaceiras

Cumprida em cada dia 20 de Janeiro, esta promessa constitui uma referência histórica e cultural para as Terras de Santa Maria. A Festa das Fogaceiras chegou até aos nossos dias com dois traços essenciais: a realização da missa solene, com sermão, precedida da bênção das fogaças, celebrada na Igreja Matriz, e a procissão, que sai da Igreja Matriz, percorrendo algumas ruas da cidade. Com a proclamação da República, acrescentou-se um novo ritual: a formação de um cortejo cívico, a partir dos Paços do Carla Oliveira Concelho rumo à Igreja Matriz, antes da missa solene, que integra as meninas “fogaceiras”, que levam as fogaças à cabeça, bem como as autoridades políticas, administrativas, judiciais e militares e personalidades de relevo na vida municipal. A procissão festiva realiza-se a meio da tarde e congrega símbolos religiosos, com destaque para o mártir S. Sebastião, bem como uma representação civil, com símbolos autárquicos, económicos, sociais e culturais de cada uma das 31 freguesias do concelho, numa 19

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curiosa mistura entre o civil e o religioso. No cortejo e procissão as atenções recaem, naturalmente, sobre as fogaceiras, segundo a tradição “crianças impúberes”, provenientes de todo o concelho, vestidas e calçadas de branco, cintadas com faixas coloridas, que levam à cabeça as fogaças do voto, coroadas de papel de prata de diferentes cores, recortado com perfis do castelo. Inicialmente, as “fogaças do voto” eram distribuídas pela população em geral, depois pelos pobres e mais tarde pelos presos, pobres e personalidades concelhias, em fatias chamadas “mandados”. Actualmente, são entregues às autoridades religiosas, políticas e militares que têm jurisdição sobre o município de Santa Maria da Feira.

500 anos de tradição

A Festa das Fogaceiras, a mais emblemática festividade do concelho de Santa Maria da Feira completou, em 2005, quinhentos anos de história, marcados pela devoção do povo das Terras de Santa Maria.

Símbolo de união Tal como outrora, hoje as gentes do concelho da Feira têm a oportunidade de mostrar o culto a S. Sebastião numa festa que é, acima de tudo, símbolo de união e de identidade colectiva. Manda a tradição que, por ocasião da Festa das Fogaceiras, os feirenses enviem fogaças aos familiares e amigos que se encontrem longe.

Fogaça

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BIBLIOTECA

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O «tic-tac» do Agrupamento Ao elaborarmos o nosso Plano Anual de Actividades para o presente ano lectivo, decidimos dar continuidade ao trabalho iniciado no ano lectivo transacto, continuando com a preocupação de ir ao encontro das duas vertentes fundamentais do Projecto Educativo e do Projecto Curricular do Agrupamento: A Comunicação e a Cidadania. Decidimos também continuar a trabalhar em total parceria (experiência que funcionou plenamente no ano lectivo anterior), elaborando um único Plano Anual de Actividades que contemplasse as duas Bibliotecas Escolares e toda a comunidade educativa do Agrupamento. Deste plano, constam actividades que serão desenvolvidas ao longo do ano lectivo e outras pontuais a serem dinamizadas em momentos/datas específicos. Assim sendo, e como se pode verificar no Plano Anual apresentado, durante o primeiro período: • Foi dada continuidade ao tratamento documental (catalogação/indexação no docbase do fundo documental e registo de novo fundo); • Foram solicitadas sugestões de material livro e não livro de acordo com as necessidades curriculares do PEA, do PCA e do PCT, tanto aos docentes como aos alunos; • As Bibliotecas, sempre que solicitadas, continuam a apoiar as actividades curriculares de todo o Agrupamento e os projectos desenvolvidos, disponibilizando material de apoio (livro e não livro); • Foram actualizadas, junto aos computadores, as listas de sites para apoio das actividades curriculares e de pesquisa; As novidades (material livro e não livro) têm sido destacadas em estante própria nas BE;

A fogaça é um pão doce tradicional de Santa Maria da Feira, cujas primeiras referências conhecidas aparecem nas inquirições de D. Afonso III, no século XIII (1254/1284) e que era usada como pagamento de foros. O seu formato estiliza a torre de menagem do castelo com os seus quatro coruchéus. A fogaça é cozida diariamente em várias casas de fabrico do concelho e distingue-se por tradicionais aprestos, quer no preparo, quer na forma como vai ao forno. Os ingredientes base utilizados na confecção desta iguaria são água, fermento, farinha, ovos, manteiga, açúcar e sal. A fogaça é comercializada durante todo o ano e utilizada como A leitura domiciliária tem sido uma “batalha” voto na Festa das constante, pois é o elo fundamental Escola-Família. Fogaceiras. As maletas de livros, para exploração em sala de aula e leitura domiciliária, não recomeçaram a circular durante o início do primeiro período como o previsto, devido a uma série de entraves… Foi necessário regularizar a situação, Pesquisa feita pelos tendo recomeçado a maior parte a circular no mês de alunos da Biblioteca Dezembro; da Escola da Igreja de • Relativamente ao Plano Nacional de Leitura, Milheiros de Poiares inscreveram-se todas as Escolas/Jardins do Agrupamento, 20


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embora só tivessem sido financiadas até ao momento as BE do 1º Ciclo (EB1 de Igreja – Romariz e EB1 de Igreja – M. Poiares). Também houve o cuidado de se promover uma reunião, no início do 1º período, com os Presidentes/Representantes de todas as Associações de Pais do Agrupamento no sentido de se angariar fundos para a aquisição de algumas das obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura; • A Hora do Conto tem sido dinamizada com uma periodicidade mensal. Esta actividade tem sido dinamizada a partir de obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura e de obras que contemplem as vertentes do nosso Projecto Educativo - a Cidadania e a Comunicação. • O Dakar de Histórias continua na “estrada” dentro e fora do nosso Agrupamento e a reacção/recepção por parte das crianças/alunos continua a incentivar a continuidade deste projecto. O Dakar de Histórias apresentou à comunidade educativa do Agrupamento «O Natal das Bruxas». Na sua deslocação a Santa Maria de Lamas, na Festa de Natal - também apresentou essa edição de leitura animada. O grupo apresentou «Natal! É Natal!» na Feira do Livro da Escola E. B. 1 da Igreja de Milheiros de Poiares e, a convite da Liga Portuguesa contra o Cancro, na Campanha «Liga-te à Vida», em Arrifana, na quadra natalícia.

• A BE da EB2,3, como membro do Projecto “Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis”, já preparou em suporte digital a obra “ O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” de Jorge Amado, estando já em fase de preparação a obra “Ulisses” de Maria Alberta Meneres. • O Clube de Leitura, destinado aos alunos da EB2,3, está a funcionar em dois horários semanais, com apenas alunos do 2º ciclo. Neste clube, têm sido dinamizadas diferentes actividades de promoção da leitura; • Têm sido realizados, com uma periodicidade quinzenal, o Bibliomix (concurso de provérbios, adivinhas, trava-línguas…) e o Enigma de Matemática, com

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problemas diferenciados para cada um dos ciclos (1º, 2º e 3º). A adesão a esta actividade tem sido enorme e, de uma forma lúdica, os alunos têm desenvolvido as suas capacidades de raciocínio lógico, de interpretação e de pesquisa; A BE da EB1 Igreja – M. Poiares tem desenvolvido paralelamente uma actividade à qual os alunos/turma têm aderido entusiasticamente: Jornal de Parede, dinamizado rotativamente, durante uma semana, por cada uma das turmas, com notícias do próprio grupo e/ou externas;

• Na semana de 24 a 31 de Outubro, foram dinamizadas actividades, tendo em vista a Comemoração do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares. Neste âmbito, foi realizado o workshop da “Bibliodescoberta” com o intuito de promover a formação do utilizador e foi promovido um encontro com elementos de diferentes áreas profissionais, aos quais foram colocadas questões relacionadas com a frequência de bibliotecas, hábitos de leitura, importância do conhecimento. Durante esta semana também foi lançado o concurso de pintura “A Biblioteca”, destinado a todos os alunos do Agrupamento. A adesão a esta actividade foi fraca; no entanto, os trabalhos a concurso revelaram bastante sensibilidade e criatividade por parte dos intervenientes; Em Dezembro, foi realizada a Feira do Livro nas duas Bibliotecas Escolares com o objectivo de promover hábitos de leitura junto da comunidade escolar. A avaliar pelas vendas, o nosso objectivo foi atingido e o lema mantido vivo “Neste Natal, ofereça um livro”. • Durante o mês de Dezembro, as bibliotecas levaram a bom porto a angariação de fundos para a aquisição de fundo documental e/ou mobiliário para as Bibliotecas, através da venda de rifas do já tradicional «Cabaz de Natal». • Já se encontra em fase de preparação, por parte da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, a edição de um livro com as ilustrações de José Emídio e os contos elaborados, no ano lectivo anterior, pelos alunos do 4º e 5º anos do Agrupamento a partir dessas ilustrações e com prefácio do escritor José Viale Moutinho. Para que este Tic-Tac não pare é preciso alimentar a máquina…Com a vossa colaboração nesta tarefa... As Coordenadoras das BE Júlia Pinto e Olívia Brandão

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À DESCOBERTA

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«A lenda das três árvores» No dia 5 de Janeiro, fomos ao Europarque, a Santa Maria da Feira, ver uma ópera infantil que se chamava «A Lenda das três árvores». Cada árvore tinha um sonho. Quando fossem grandes, todas elas gostariam de ser algo de útil: a primeira queria ser uma arca para guardar jóias e gostaria de pertencer a uma pessoa rica. A segunda queria ser um mastro de navio para pôr a bandeira do rei. A terceira queria crescer para chegar até Deus. Mas… a primeira, transformou-se numa manjedoura de animais. A segunda num barco de pesca. A terceira serviu para uma cruz. O tempo passou e… Jesus nasceu na manjedoura. Passado trinta anos Jesus sentou-se no banco do barco e adormeceu. No mar, formou-se uma tempestade e uma tempestade e um marinheiro chamou: - Mestre, Mestre… Acorda senão morremos todos! Jesus acordou e a tempestade parou! À terceira árvore aconteceu que uns homens maus fizeram dela uma cruz e puseram-lhe um homem inocente, indo parar ao cimo de um monte. Desta belíssima história concluímos que o amor é a maior riqueza do mundo. A nossa história prova isso através dos gestos de Jesus. Parabéns às entidades promotoras e aos jovens artistas pelo belíssimo espectáculo que nos proporcionaram. Alunos 3º e 4º anos – Escola E. B. Carvalhal

Visita ao Centro de Recursos No dia 23 de Outubro fomos ao Centro de Recursos. Este centro é muito bonito, é em Lobão e tem muitas coisas interessantes. Tirámos fotografias e meteram-nas no computador. Nós tínhamos de modificar, «estragar», a cara do nosso colega. Foi muito divertido, rimo-nos muito, resultaram fotografias super engraçadas. No final, os senhores imprimiram as fotografias alteradas e deram-nas para colocarmos numa moldura nas nossas casas. Foi uma tarde bem passada e com muita risota. Alunos do 3º ano da Escola E. B. 1 Cimo de Aldeia

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Ópera infantil: “A lenda das três árvores”

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No dia 5 de Janeiro, sexta-feira, nós, alunos do 4º ano, fomos ao Europarque, em Santa Maria da Feira, ver uma ópera infantil. Como havia muitos meninos de outras escolas do nosso concelho, o auditório do Europarque ficou logo cheio! Quando o espectáculo se iniciou, entrou um homem de chapéu com um grande livro empoeirado na mão, o qual se sentou numa poltrona para contar a história. De seguida entraram os músicos com os seus instrumentos e depois vários jovens, cada um com a sua almofada, tendo-se deitado no chão, enquanto três deles se colocaram dentro de troncos de árvores. Quando finalmente o maestro entrou, começou a ópera propriamente dita, cujo título era “As três árvores”. Cada uma das árvores tinha um sonho: ser uma arca que guardasse coisas valiosas, ser mastro de um navio e chegar a Deus. No entanto, esses sonhos não se realizaram, porque apareceram lenhadores que as cortaram. Aquela que queria ser arca foi transformada numa simples manjedoura para alimentar animais; a que pretendia ser mastro de um navio, foi feita num modesto banco de barco de pesca e, por último, aquela que desejava chegar a Deus, foi transformada numa grande cruz de madeira. Mas, passados muitos anos, as árvores acabaram por ver de certa forma os seus sonhos concretizados. A primeira, ao servir de berço para um menino – Menino Jesus – conseguiu guardar algo de muito precioso. A segunda, que havia sido transformada em banco onde Jesus se deitou a descansar durante uma pescaria, concretizou o seu sonho quando Ele se levantou para parar a tempestade que entretanto tinha surgido. A terceira, ao ser carregada por Jesus até ao cimo da colina onde este acabaria por ser crucificado, também concretizou o seu sonho de chegar a Deus. Assim terminou o espectáculo e todos agradeceram os aplausos recebidos, incluindo o próprio encenador que subiu ao palco, juntandose ao maestro, músicos, jovens cantores… Ao sairmos, dirigimo-nos para o autocarro a fim de regressarmos à escola. Gostámos muito de assistir a esta ópera, pois vimos retratada a vida de Jesus de uma forma imaginativa, bastante expressiva e bela. A musicalidade presente agradou-nos imenso! Texto: colectivo Ilustração: Alexandra Silva / 4º ano

Centro de Recursos de Lobão No dia 6 de Novembro, a turma do 4º Ano A da escola E.B.1 da Igreja de Milheirós de Poiares foi trabalhar nas Oficinas Didácticas do Centro de Recursos de Lobão, onde explorou o tema “Eu não sou assim”. Quando lá chegámos, fomos para uma sala cheia de computadores. Nós sentámo-nos dois a dois nas cadeiras à beira dos computadores. Os orientadores disseram que nós íamos fazer caricaturas dos nossos amigos. 22


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À DESCOBERTA

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Mas primeiro fomos tirar fotografias e depois é que fizemos as caricaturas. As caricaturas foram feitas a computador. Depois estivemos a ver as caricaturas uns dos outros e cada um escolhia a que mais gostava de se ver. Quando acabámos, recebemos as nossas caricaturas. Nós gostámos muito desta actividade porque foi divertido, muito artístico e nos levou a criar imagens engraçadas. Alunos do 4º ano da Escola E.B.1. Igreja de Milheirós de Poiares

Visita de Estudo à Casa da Música No dia dois de Novembro, pelas nove horas, o 9.º B e o 8.º B prepararam-se para ir visitar a casa da Música no Porto. Como não íamos ter aulas da parte da manhã, estávamos todos muito alegres. Estávamos todos à espera na escola para entrar no autocarro e também ansiosos por conhecer a cidade do Porto, muitos de nós nunca tínhamos ido lá. Pelo caminho, avistámos lindas paisagens, cantámos e também contámos anedotas muito engraçadas. Fizemos todo o percurso a rir, nem demos conta do tempo e da distância a passar. Mal chegámos à Casa da Música, começámos a lanchar e também a apreciar os alunos de outras escolas, que vinham assistir ao espectáculo. Estava na hora de entrar, e talvez esta viesse a ser a parte melhor…Quando já estavam todos sentados e calados, surgiu a banda “The Blue Peppers Band“! Conversaram um pouco connosco e depois cantaram várias músicas, todas muito fixes. Todos nós adorámos, batemos palmas e também tivemos que cantar, juntamente com a banda. Foi uma bela manhã muito bem passada, cheia de animação e alegria. Tudo isto foi muito engraçado porque fez-nos participar e animou-nos bastante. Já de partida para a escola, nós não conseguíamos parar de cantar as canções deles. Por outro lado, o 9.º B estava um pouco nervoso, pois da parte da tarde os alunos iam realizar um teste na disciplina de Ciências, foi o senão de um bom dia. Desejamos que esta experiência se volte a repetir brevemente porque da de hoje, nunca nos iremos esquecer! Recomendamos a todos os alunos, mesmo aqueles que não gostem de música, o que eu duvido, que assistam a este tipo de espectáculos com bandas ao vivo; gostarão tanto como nós. Por fim, agradecemos ao professor Manuel Pereira, por nos facultar esta experiência vivenciada pelos alunos que fizeram parte desta visita de estudo à Casa da Música. Obrigado!

O Natal das bruxinhas do Dakar

Visitas às Oficinas do Conhecimento da PT

No dia 11, fomos ver o DAKAR ao salão Paroquial. O DAKAR falou-nos do Natal, de bruxas e do Pai Natal. As professoras do DAKAR leram-nos uma história. A história chamava-se “A menina dos fósforos”. As bruxas eram muito maldosas, mas queriam ter presentes. Tiveram que mudar o comportamento. Transformaram-se em bruxas boas e receberam belos presentes. Receberam uma grande caixa com amor, outra com solidariedade e tolerância. As professoras eram muito divertidas e o espectáculo foi muito giro. Adorámos!

Foi no início do passado mês de Dezembro que os alunos dos 9º anos da nossa escola visitaram o comboio das Oficinas do Conhecimento - PT. Lá aprenderam a gravar vídeos e audio e a pesquisar na Internet para depois publicarem tudo nos seus logs. Seguese agora a Aventura do Conehcimento que tem prémios muito aliciantes para eles e para a Escola. Afinal, não é todos os dias que se pode ganhar “uma escola do futuro”, em que tudo que há de melhor nas TIC pode ser ganho!...

Trabalho realizado por Gaspar, José Pedro e Joana – 2.º Ano A E.B.1 Igreja – Milheirós de Poiares

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A MAGIA DAS PALAVRAS

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O fantasma da sopa

O quadro dos Afectos

Era uma vez uma menina chamada Joaninha, muito bonita, que tinha os olhos azuis. Apesar disso, Joaninha andava sempre triste, tão triste que até lhe tirava o apetite de comer. A mãe levou-a ao médico, e ele perguntou-lhe se a Joaninha tinha problemas na escola. A mãe respondeu que não. Joaninha, quando chegou a casa, foi comer a sopa e viu o fantasma. Era o fantasma do caldo verde e o fantasma da sopa de agriões, um era verde outro era castanho. A mãe pegou no termómetro e viu a temperatura, mas ela não tinha febre. Quando Joaninha foi comer a sopa, a mãe pôs-se atrás da porta a ver a Joaninha comer. Enquanto a Joaninha comia a sopa, apareceu-lhe o tal fantasma. A menina gritou. A mãe apareceu e disse ao fantasma: - Porque é que estás aqui a assustar a minha filha? - O fantasma respondeu: - Eu não estou assustar a sua filha. Só lhe queria pedir para ela dizer aos seus colegas que a sopa é muito boa. Ambas ficaram convencidas e a mãe deixou o fantasma ir lá casa sempre que quisesse pois, afinal, ele só a queria convencer a comer a sopa, que é muito importante na nossa alimentação.

No dia 19 de Outubro, fomos as Centro de Recursos de Lobão fazer uma actividade. Fizemos um jogo divertido e interessante. Foi o Jogo dos Afectos. Formámos grupos de dois e jogámos com várias palavras. Em grupo, fizemos um painel - “O quadro dos Afectos”. Cada menino desenhou uma estrela e nessas estrelas registámos os nomes dos colegas mais gentis da semana. Aprendemos palavras novas e o seu significado. Foi uma actividade muito proveitosa. Trabalho realizado por Pedro, Catarina e Inês – 2.º Ano A E.B.1 Igreja – Milheirós de Poiares

O Outono O Outono é uma estação do ano. No Outono caem as folhas, as árvores ficam despidas. O chão fica cheio de folhas amarrotadas, como um tapete colorido. São folhas vermelhas, amarelas, castanhas e alaranjadas… No Outono os dias ficam mais pequenos, o tempo arrefece, chega o frio e a chuva. Como o tempo ficou mais frio, as andorinhas, as cegonhas, os cucos e as rolas partem para o Sul. É no Outono que se fazem os magustos com as saborosas castanhas.

3º e 4º anos E B 1 Carvalhal

O amor

Que turma tão catita!

O amor é uma flor Que cresce Com vigor Mas que floresce. O amor é um calor Que aquece Com rigor E que nunca se esquece. O amor por vezes é dor Que desaparece Com fervor Mas que favorece. Mas é importante o amor E nunca se esquece Um grande amor Que sempre permanece.

A Ana Sofia caladinha O André conversador A Carolina pequenina O Tiago é um amor

Rui Nogueira,8º C

A Inês atenta O Gabriel a pensar O Gustavo querido A Fabiana P. a acompanhar

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O Telmo bem-humorado O Xavier sempre a seu lado A Diana F. a estudar A Érica acabou de chegar Beijinhos a todos Educadora: Maria dos Anjos Auxiliar: Lúcia

A Cristiana feliz O Daniel sossegado A Diana S. amorosa O Lino preocupado O Gonçalo motivador A Mafalda carinhosa A Jéssica beijoqueira A Margarida M. atenciosa A Margarida O. queridinha A Fabiana F. é uma fofinha

Mas já não é um pássaro, é um comboio. Só tem uma carruagem. Aquela nuvem. Não faz mal. Parece uma sereia que rebola no Eu queria esperá-lo na sua paragem. ar. Nele embarcar e poder viajar… Ah! Se eu pudesse ter cauda como ela. Aquela? Saber nadar… Mas já não é um comboio, é um pião. E com ela brincar na areia à beira-mar. Ele rodopia no chão. E todos os rapazes encantar! Não faz mal. Aquela? Queria brincar com ele e me divertir. Mas já não é uma sereia, é um pássaro. Com os amigos rir… Não faz mal. Aquela? Queria com ele voar e tudo ver. Mas já não é um pião, é um gato a Todo o lindo céu correr… miar. Aquela? É muito manhoso.

Aquela nuvem

Trabalho colectivo – 2.º Ano A Escola E.B.1 Igreja – Milheirós de Poiares

Não faz mal. Quero dar-lhe um rato. Ficará atencioso. Não roerá o sapato. Aquela nuvem? Mas já não é um gato, é uma pomba doente. Ah! Vou pô-la junto a lareira quente. Se eu pudesse abraçar… Queria com ela voar! Queria nuvem ser. Das altas camadas da atmosfera. Mil formas poder ter. E a forma esférica ver. Alunos do 4º ano da Escola E.B.1. Igreja de Milheirós de Poiares


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Os presentes que os meninos de Goim gostariam de dar ao Menino Jesus Sérgio Eduardo – Um pijama azul Fernando – Uma bola para jogar futebol Daniel Esteves – Um chapéu Gabriel Reis – Um biberão com leite Luana – Brinquedos Tiago – Muitos carros Vanessa – Roupinha para ele não ter frio Daniel – Uma cama quentinha Daniela – Um cachecol João Francisco – Uma bola João Rodrigo – Um carrinho para ele brincar Rafael - Um livro para a Maria contar-lhe uma história Gabriel Reis – Um aquecedor Ana Rita – Papinha para ele não passar fome Juliana – Um cobertor Rute – Umas luvas para aquecer as mãozinhas Sérgio Vidinha – Fraldas Francisco – Um boneca para ele dormir Inês – Uma chupeta Diana – Uma casa Ruben – Um carro grande David – Umas sapatilhas e uma bola Jardim de Infância de Goim

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Milheirós

Quadras ao Pai Natal A melhor prenda de Natal Que vou ter É a minha prima. Vem de França P’ra me ver. O Natal está p’ra vir E já sei o que pedir Um jogo de futebol P’ra com ele me divertir. No Natal há presentes Há sempre bué de alegria Todos ficamos contentes É uma época de magia Querido Pai Natal Quero um camião telecomandado P’ra me entreter E não andar chateado. O Natal está a chegar Muitas prendas, um beijinho Ó meu rico Pai Natal Põe-nas no meu sapatinho! Natal é tempo de paz É tempo de alegria Vou pedir muita saúde E só um «Nenuco» à minha tia!

de

Poiaresa

Eu vou pedir uma boneca É a «Sara Escondidinhas» P’ra brincar com ela Ao calor das brasinhas. Pai Natal, quero Este ano um robô Para eu brincar com ele E também com o meu avô. Quer, Pai Natal, Um «Projector de Princesa» Para poder brincar À luz da lareira acesa. Querido Pai Natal Dá-me um presente bonito. Saúde para o meu pai E p’ra mim só um carrito. Ó meu querido Pai Natal Quero um grande camião P’ra ir até à Itália Ver o meu Pai do coração! Boas festas! Um Natal feliz! São os votos do 3º D Da Escola E.B. 1 de Igreja Romariz

Diz o avô

A minha escola

Inveja...

Tens cabelos brancos. Mas porquê avô? Muitos Invernos passaram E os cobriram de neve.

Teus olhos são as janelas Tuas faces outrora belas De cor serena, meiga, terna Todos os dias nos esperas Durante o dia ouves e não desesperas Não protestas, acalmas Abres os portões com longos braços Acolhes-nos em teus espaços!

Invejo as estrelas cintilantes, invejo todos os cavalos do planeta, invejo a lua tão brilhante, invejo o mundo tão grande, invejo o Sol quente, invejo as prendas de Natal, invejo a raiz do amor, invejo a Natureza, invejo o azul do mar, invejo as abelhas a ir às flores, invejo o arco-íris que brilha no céu, invejo a cor das montanhas, invejo o Dakar de histórias, invejo os Açores, invejo os planetas do universo, invejo o mar , invejo o rio a passar, invejo o brilho do sol, invejo o branco das nuvens, invejo o campo tão verde, invejo a Lagoa do Fogo nos Açores, invejo uma borboleta a voar, invejo a luz da estrela e todos os sonhos de criança!

Tens rugas na face. Mas porquê avô? Representam o sacrifício e muito trabalho. Pesaram os anos que já vivi. Tens os olhos baços. Mas porquê avô? Pela tristeza desta solidão E de não ser jovem como tu. Tens calos nas mãos. Mas porquê avô? Muito trabalhei e esforcei para vencer No percurso desta minha vida. Tens coração grande. Mas porquê avô? Fui simpático, ajudei toda a gente Que de mim precisou e o mundo as desprezou. Poema à maneira de Luísa Ducla Soares Alunos do 4º ano da Escola E.B.1. Igreja de Milheirós de Poiares

As tuas faces são marcadas Riscos,mensagens,trapalhadas Poemas,dedicatórias,sem hora Vestígios de alguém que aqui mora! As tuas pestanas são persianas No teu saber recordas O Manel,a Jacinta, a Graça e a Ana Todos a quantos se ama! O vidro partiu A parede gemeu Na escada subiu Um amigo…Eu! É minha,é tua Situa-se ao lado da rua Não é má,não é crua É algo que nos olha E diz eu sou Sua! Por aqui passaram gerações Ouviram-se poemas,explicações Amores,brincadeiras,perdões Todos os dias são milhões Vozes,flautas,emoções Ano após ano És livro de recordações Prof. Dulce

Poema à maneira de João Pedro Mésseder Trabalho colectivo Turma do 3ºAno A Escola Eb1 Igreja – Milheirós de Poiares

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A MAGIA DAS PALAVRAS

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A MAGIA DAS PALAVRAS

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O OUTONO

PROVÉRBIOS DE S. MARTINHO

No dia vinte e três de Setembro começou o Outono. Nesta estação do ano, as árvores começam a ficar despidas e as folhas amarelas, castanhas e vermelhas. Os dias ficam mais pequenos e a temperatura arrefece. Aparece a chuva, o vento e a geada. As andorinhas, os cucos e as rolas partem para países mais quentes. Nos campos as pessoas vindimam e apanham os frutos das árvores: as maçãs, as peras, os marmelos, as romãs… É o tempo das colheitas. Nos castanheiros os ouriços dão as castanhas para os magustos. O Outono é uma estação do ano bonita, mas um pouco fria.

No dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho. No dia de S. Martinho, mata o teu porco e prova o teu vinho. No dia de S. Martinho: lume, castanhas e vinho. Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro. Pelo S. Martinho, todo o mosto é bom vinho. No dia de S. Martinho todo o vinho é velho.

Alunos do 2º ano da Escola E.B.1 Cimo de Aldeia

Querido Pai Natal: Eu sou uma menina, gosto de ler textos, de desenhar e ando no 3º ano. Eu estou a enviar-te esta carta para me dares um presente. Espero que não andes muito cansado porque eu e os meus amigos da sala de aula também queremos uma prenda. Ah! Já me esquecia de te dizer o meu presentinho: quero uma “entrançadora”. Boa noite, Pai Natal, e muitas felicidades! Ass: Cathy Silva

Tenho 8 anos e chamo-me Rui. Ando no 3º ano, queria uma prenda qualquer mas a minha prenda preferida era uma bola de futebol. Adeus Pai Natal e beijinhos. Do teu amigo Rui De: 3º A no da Escola E.B.1 de Goim, Romariz Para: Pai Natal

Esta é uma cena, da obra de Gil Vicente “Auto da barca do Inferno”, no qual Gil Vicente pretendia criticar a sociedade de uma forma cómica, esta obra foi escrita a pedido do Rei, que como se calculava, não foi criticado! Ministra da Educação

Recolha de Provérbios De Santos ao Natal é bom chover e melhor nevar. Dia de São Martinho, castanhas e vinho. Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho. Dia de São Martinho, vai à tua adega e prova o teu vinho. No dia de São Martinho, mata o porquinho, abre o pipinho, põe-te mal com o teu vizinho. Pelo São Martinho semeia o teu cebolinho, que o meu já está nascidinho. Pelo São Martinho, semeia a fava e o linho. Queres pasmar o teu vizinho? Lavra e esterca no S. Martinho. Alunos do 2º ano da Escola E.B1 do Pereiro

mim, eu que sempre tentei ajudar o país e os nossos jovens, e olha só o que me fizeram?! Diabo: Ajudar o país? Ah! Pois claro…. obrigar os alunos a engolir números a toda a hora, sim claro, tu só querias ajudar!! Ministra: Obrigar os alunos? Eles faziam isso com todo o gosto. Diabo: Ai sim? Não me parece que obrigá-los a tanta matemática tenha levado a melhorias…… Ministra: Hum…. Hum…isso não foi culpa minha! A culpa foi dos professores! O Diabo solta uma gargalhada e diz: Diabo: O quê? A culpa é de quem? Ministra: Se os alunos não evoluíram nem a matemática nem a outras disciplinas, das duas uma, ou foi por culpa deles ou por culpa dos professores! Diabo: Oh! Esses pobres coitados… Ministra: Pobres coitados? Coitada de mim que tive de preparar todas estas medidas, e, no fim, olha como estou! A ministra dirige-se à barca do Anjo, coxeando: Anjo: Que quer de mim? Ministra: Que me deixes embarcar para o Paraíso! Anjo: Achas-te digna de tal barca? Ministra: Claro, sempre fiz de tudo para que o país andasse para a frente a nível cultural. Anjo: Com malícia o fazias…. Ministra: Malícia? Nunca! Tudo o que fiz foi para o bem de todos! Anjo: Aqui não tens lugar! Vai e tenta a tua sorte na outra barca, aí sim é o teu lugar! Dirige-se de novo à barca do Diabo: Ministra: Mas que mal fiz eu para merecer tal castigo? Diabo: Oh! Tu só inventaste aulas de substituição, puseste os professores a trabalhar mais horas sem proveito algum e, para finalizar, fizeste os alunos vomitarem números; tirando isso, és uma santa! Ministra: Tudo o que fiz foi para bem de todos!

Entra uma mulher toda esmurrada com uns livros na mão e diz a muito custo: Ministra: Olá! Quem está aí? Diabo: Depende, com quem quer falar? Ministra: É para aqui que vão aqueles que ajudaram no desenvolvimento do país? O Diabo muito espantado pergunta: Diabo: Tu? Entra, entra não digas mais nada!! O Diabo baixa a prancha: Ministra: Para onde me levas? Diabo: Para onde mereces ir! Para o Mundo da Diabo: Entra, entra, senhorita, entra aqui como um rei no seu Perdição! castelo! Toca a remar! Ministra: Eu? Vê só o meu estado! Coitadinha de 26


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O Natal

Era uma vez uma menina chamada Anita. Ela gostava muito do Natal e vivia num país muito distante do Pólo Norte, onde vivia o Pai Natal. Mas a menina gostava dessa época do ano, porque gostava de receber presentes, muitos presentes. Ela costumava receber o que pedia, mas o sonho real dela era ir visitar o Pai Natal, mas não podia. Os pais da menina sabiam que o sonho dela era aquele e que ela estava muito triste, mas a mãe disselhe: - Tu não precisas de ir ter com o Pai Natal. - Ele é que te vem visitar! - Mas eu quero ir ver o Pai Natal! – disse a menina um pouco triste. Só faltava um minuto para a meia-noite, o Pai Natal já estava a chegar. Mas a Anita estava cansada e acabou por adormecer. O Pai Natal chega a entregar as prendas. No dia seguinte, a menina viu as prendas e ficou feliz mas com pena de não ter visto o Pai Natal. Joana, nº 10, 5º E

O que penso do Natal O Natal é o dia em que se celebra o nascimento de Jesus. Ele traz alegria, paz, confiança. É no período de Natal que as famílias se unem e se falam com mais intimidade. Para as crianças, o Natal é o dia das prendas. Pai Natal tu és… Eu gosto muito do Natal, porque ajudo a minha mãe a enfeitar a casa e a fazer os preparativos para a ceia. Pai Natal, tu és a fantasia do dia mais Eu gostava que o Natal fosse pelo menos três vezes no ano para poder ver feliz do mundo. És a imaginação dos as casas e as ruas todas iluminadas de alegria. elementos mais novos, és a alegria de todos. Filipa, nº7, 5º E Pai Natal, tu és a minha maior fonte de amor no dia 25de Dezembro. Carta ao Pai Natal Sara Costa, nº 20, 5º E

Querido Pai Natal, este ano queria que todos os meninos tivessem um Natal feliz. Também queria que todas as pessoas do mundo tivessem uma pessoa que lhes desse amor, paz, carinho… Um dia, dei o preciso valor àquilo que tenho e por isso não te queria pedir muita coisa porque também sei que não sou a única criança do mundo. Há no mundo muitas crianças que passam fome e eu isso não passo. Por isso, no fim desta carta, vou dizer-te aquilo que quero: eu queria um livro de pintar e uma caixinha de guaches. Espero que corra tudo bem e que não chova na noite de Natal, porque tu (Pai Natal) tens muito que trabalhar.

Poemas sobre o Natal Para visitar o pinheirinho Que enfeitei para o Natal Veio ao meu quintal Uma estrela lá do céu Sempre, sempre a brilhar Quis lá ficar! Havia uma estrela guia Numa cidade bem longe da minha Que naquela noite fria E naquele lugar vazio Anunciava ao tempo O nascimento do abençoado menino.

O Natal é uma festa de alegria. O Natal é uma fonte de carinho. O Natal é o Pai Natal com o seu saquinho. O Natal é o Deus menino no seu versinho. O Natal é um anjo a voar. O Natal são os meninos a cantar. O Natal é uma história de pasmar. O Natal é uma flor a saltitar. Maria do Carmo Garcia, nº 15, 5º E O Natal é uma época onde reina a harmonia.

A estrela cadente

Olho lá para fora pela janela, E vejo neve a cair. Deve ser fria e gelada, Pois anuncia o Natal! Olho para o céu E vejo as estrelas Reparo que uma é mais cintilante… É a estrela cadente Que está lá no Oriente. Ela anuncia A chegada do menino Jesus Ou seja é a noite de Natal.! Escrito por Filipa, nº 7, 5º E

Fabiana Terra, nº4, 5º E

O Natal é…

Maria do Carmo Garcia, nº 15, 5ºE

N A T A L

Natal É urgente o Natal, Para ouvir o chilrear do pardal! É urgente os presentes, Para ficarmos contentes! É urgente a simpatia, Para ficarmos em folia! É urgente o bacalhau, Para não dizermos au! É urgente as bolinhas, E também as fitinhas! É urgente este dia, Para gritarmos alegria! Mariana, nº 16, 5º E 27

A MAGIA DAS PALAVRAS

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DIVERSOS

A MAGIA DAS PALAVRAS

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As Janeiras

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Viva a senhora desta casa Que é bonita e formosa. (Diogo)

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Poemas de Natal

Brilha, brilha! Estrela reluzente Quem diremos nós que viva Porque o Menino Jesus nasceu! Na casa da alegria Viva a nossa mentora Brincamos, brincamos! Que é a Professora Maria (Filipa Alexandra) É dia de Natal. Quem diremos nós que viva Cantamos, cantamos! Quem diremos nós que viva Na agulhinha do pinheiro? Porque o Pai Natal Na casinha da abelhinha? Viva o senhor desta casa Está a chegar. Viva a senhora da casa Que é um grande cozinheiro! (Ana Rita) Que é a nossa rainha! (Vasco) É dia de Ano Novo. Quem diremos nós que viva Esperamos pela meia- noite Quem diremos nós que viva Na folhinha da oliveira? Para um novo dia Festejarmos. Na alegria deste lar Viva a senhora da casa Viva as pessoas desta casa Que é uma grande costureira. (Emanuel) É Natal! Que é alegria do nosso olhar. (Filipa) Todos cantam Quem diremos nós que viva Com a família reunida. Alunos do 2º ano da E.B.1 do Pereiro Na casinha cor de rosa Cheios de alegria. No dia 5 de Janeiro (sexta-feira), as turmas do 5º ano foram assistir a uma ópera ao A árvore de Natal Europarque saímos da escola por volta das 10.30 e fomos ver «A lenda das três árvores». Enfeitamos A história era: Para este lindo dia No alto de uma colina, existiam três árvores que tinham um sonho. Elas sonhavam Festejarmos. com o que queriam ser quando fossem grandes. A primeira sonhava ser uma arca cheia de tesouros; a segunda sonhava ser um navio real; a terceira sonhava ficar naquela colina Esperamos o Pai Natal alta. Para um presente receber Muitos anos passaram. Certo dia, vieram os lenhadores e cortaram as árvores e elas Contentes estamos todos ansiosas por serem transformadas naquilo que sonhavam. A primeira acabou por se Com a família carinhosa. transformar numa manjedoura; a segunda transformou-se num simples banco pequeno de pesca; a terceira acabou cortada e guardada num sítio de madeira. Mariana, nº 17, 5º E Numa noite em Belém, uma jovem deitou o seu filho na manjedoura. Passados uns anos, a segunda árvore servia de leito de alguém que dormia no barco. Numa tempestade, quando o barco se afundava, a pessoa que dormia no barco acordou, ele levantou a mão e acalmou a tempestade. À terceira árvore uns homens uniram as vigas em forma de cruzes, depois plantaram-na outra vez no alto da colina. E chegámos por volta das 11.30. Boas festas, boas festas Boas festas vimos desejar Para toda a família Que se encontra neste lar.

Fabiana Terra, nº4, 5ºE

ADIVINHAS

PA S S A T E M P O S

do

1- Alto está Alto mora, Ninguém o vê Mas todos o adoram 2- Qual é coisa, qual é ela Que quanto mais cresce Menos se vê?

6- Qual é coisa, qual é ela Que quanto mais se mira Menos se vê? 7- Qual é coisa, qual é ela Que entra pela porta E sai pela janela? 8- O que é, o que é Que se pôe na mesa, É cortado,e nunca se come?

3- Que é, que é Que só tem um dente Mas chama por toda a gente 9- Qual é coisa, qual é ela Que mal entra em casa Vai logo à janela? 4- Que é, que é Que cai e fica em pé? 10- Eu no campo me criei Metida entre verdes laços; 5- Que é, que é O que mais chora por mim Uma caixinha É que me faz em pedaços. Redondinha Que pode rebolar, Rui Nogueira, 8º C Toda a gente a pode a abrir, Mas ninguém a pode fechar? 28

Liga os provérbios, até ficarem correctos:

1 - Quem ama a preguiça 2 - Quem trabalha 3 - Trabalha e terás 4 - Trabalho precipitado 5 - A cada boca 6 - A quem madruga A - Deus ajuda. B - desama a fortuna. C - uma sopa. D - madruga e verás. E - não dá bom resultado. F - ganha alfaia. Rui Nogueira,8º C


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Anedotas de Natal Loira e o Pai Natal Uma loira telefona para o Pai Natal: - Eu queria falar com o Pai Natal. - É o próprio. - Senhor Próprio, podia chamar o Pai Natal? Carta a Jesus Caro Menino Jesus, Fui informado pela Bíblia que você tem o dom de estar em todo o lado ao mesmo tempo. Ora, eu estive a pensar e isso significa que também está sempre na minha casa, no meu escritório, no meu barco e em todos os meus automóveis. Portanto, segundo o Código Civil, você deve-me 2000 anos de renda. Tem até dia 31 de Dezembro para saldar a dívida. E olhe que eu sou muito rigoroso com os prazos de pagamento. Sem outro assunto,

Presépio partido Estavam uns garotos a brincar no pátio da igreja por alturas do Natal. Até que um deles sem querer esbarra num dos bonecos do presépio e parte-o. Passado um bocado chega o padre: - Quem é que partiu o pastor? Todos ficam muito calados até que depois de muita insistência o culpado se acusa. - Então tens de pagar o estrago. - Eu não tenho dinheiro,senhor padre. - Então paga o teu pai. - Eu não tenho pai. - Paga a tua mãe! - Também não tenho mãe... Estas imagens aparentemente são iguais, mas… na verdade existem - Então não tens ninguém? És sozinho no mundo? algumas diferenças, exactamente 8. Queres assinalá-las? - Não! Eu tenho uma irmã mais velha. - Pronto paga ela. Jardim-de-infância do Pereiro - Ela também não pode pagar, não tem dinheiro. É freira. - Não se diz freira; diz-se esposa de Cristo. - Ah, então o meu cunhado que pague!... Juiz Era época de Natal e o juiz sentia-se benevolente ao interrogar o réu. - De que é acusado? - De fazer as compras de Natal antes do tempo. - Mas isso não é crime nenhum!!!! Com que antecedência as estava a fazer? - Antes de a loja abrir. Cão Debaixo de uma árvore de Natal, toda iluminada, diz um cão ao outro: - “Finalmente, puseram luz no wc!” Alunos do 3º Ano da Escola E.B. 1 de Cimo de Aldeia - Pigeiros

Todas as soluções encontram-se na última página

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EM INGLÊS E FRANCÊS NOS DIVERTIMOS

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DIVERSOS À DESCOBERTA No dia 5 de Janeiro de 2007, os 4º e 5º anos de escolaridade foram ver uma ópera infantil a Sta. Maria da Feira. A ópera chamava-se «As três árvores». Cada árvore tinha um desejo. Uma delas queria ser um tesouro, a outra queria ser tão grande até chegar ao céu, e a outra queria ser um grande pau. Passado dias vieram à floresta vários lenhadores para cortarem as árvores. Cortaram uma para a transformar num banco, onde outras pessoas se poderiam sentar. Cortaram a outra para a transformar numa cruz, onde foi crucificado um homem. E cortaram a outra para a transformar numa espécie de manjedoura para os animais. Todas elas, as árvores, ficaram tristes por não terem realizado o seu desejo. E cantando uma música alegre, acabou. Foi uma manhã inesquecível, onde todos nós nos divertimos com a ópera infantil «As três árvores». Fabiana nº. 8 - 5C 19 Janeiro 07

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Milheirós

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Poiaresa

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EM INGLÊS E FRANCÊS NOS DIVERTIMOS

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SOLUÇÕES

Jor nal

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Milheirós

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Poiaresa

SOLUÇÕES palavras cruzadas da página 30 1- Beco 2- Autêntica 3- Ave 4- Carência 5- Luta 6- Opaco 7- Facto 8- Gravuras 9- Exausta 10- Ideias 11- Brilhantes 12- Mar 13- Desmaiar

DIVERSOS

SOLUÇÕES No dia 17 de Outubro de 2006 os alunos do 5ªC da Escola E.B.2/3 Milheirós de Poiares foram a uma visita de estudo à Biblioteca de Santa Maria da Feira. A visita decorreu da parte da tarde e a intenção era fazer uma actividade de pintura em azulejo. À chegada à biblioteca foram encaminhados para a sala de livros infanto-juvenis porque os animadores do atelier ainda não tinham chegado. Aproveitaram para ver alguns livros e jogos de computador. De seguida, foram encaminhados para uma exposição de pintura, escultura, instalação e imagens 3-D, que serviu de motivação para o trabalho do atelier. Por fim, chegou a hora do atelier onde os alunos tiveram a oportunidade de experimentar pintura em azulejo, com as suas técnicas especiais. Na sala do atelier, estavam expostas máscaras gigantes muito coloridas. A animadora Marisa disse aos alunos que, quando os azulejos estivessem cozidos, os mandaria para a escola, para serem devolvidos aos alunos. E assim a turma passou uma tarde animada na Biblioteca. No dia 5 de Janeiro de 2007 os alunos do 4º-ano e o 5º-ano foram ver uma ópera a Santa Maria da Feira ao Europarque. Esivemos à espera e pouco tempo depois entramos e sentámo-nos. Depois começou. Vieram muitos meninos com a sua almofada e deitaram-se no chão. Tinha lá três árvores com uma pessoa lá dentro. Veio um homem contar uma história depois, o senhor parava e uns homens que estavam sentados nas cadeiras cantavam músicas com violinos e violoncelos enquanto o senhor continuava a contar a história. Depois, os músicos tocaram outra vez e a primeira árvore cantou o refrão. Depois, cantou a segunda árvore e depois cantou a terceira árvore. Depois, os meninos pegaram em lençóis e abanaram muito rápido. Caíram muitas penas dos lençóis e deitaram os lençóis por cima deles. Foi muito divertido. RUI 19 5C

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Soluções das adivinhas da página 28: 1- deus 2- noite 3- o sino 4- o gato 5- o ovo 6- o sol 7- o vento 8- o baralho de cartas 9-o botão 10- a cebola SOLUÇÕES DOS PROVÉRVIOS DA PÁGINA 28: 1-B 4-E 2-F 5-C 3-D 6-A

SOLUÇÕES: Em Francês e Inglês nos Divertimos

SINK GLASS POLICE STATION DES PROVERBES / DES DEVINETTES MONOPOLY VIDEOS TEL PÈRE …TEL FILS. AEROPLANE LES BONS COMPTES…FONT LES BONS AMIS. BUS STOP QUI SÈME LE VENT…RÉCOLTE LA TEMPÊTE. TOMATOES LOIN DES YEUX…LOIN DU CŒUR. HAMBURGUER TOUT EST BIEN…QUI FINIT BIEN. JEWELLER’S EN AVRIL…NE TE DÉCOUVREPAS D’UN FIL. SWIMMING À LA SAINTE CATHERINE…TOUT LE BOIS GUITAR PREND RACINE. ELEPHANT DÉCOUVRE LES CORRESPONDANTS DES PROVERBES 1F 2C 3B 4E 5A 6D LES HÉROS DES BANDES DÉSSINÉES TEFFAGAL TOURNESSOL OBÉLIX SPIROU ASTÉRIX FANTASIO DUPONT MILOU TINTIN MAFALDA FIND THE ODD ONE OUT LANDSCAPE CLASSES BLOUSE TENT

SCHOOL  1-TERM 2-PASS 3-HOMEWOOK 4-CLASSROOM  1-BREAK 2-FAIL 3-SCHOOL BUS 4- BELL 5- CLASS 6-MARK TYPES OF FILMS ANIMATION ACTION SCIENCE FICTION ADVENTURE WAR COMEDY THRILLER WESTERN HORROR ROMANTIC EPIC

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