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18 Fevereiro 2006 1 Euro

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Ponte s. f. construção que permite a passagem de uma via de comunicação sobre um curso de água ou vale; NÁUTICA pavimento, a todo o comprimento do navio, para o cobrir; construção elevada, no tombadilho do navio, e no sentido bombordo-estibordo, geralmente junto do mastro da proa, donde se governa e dirige a manobra; conjunto de dentes postiços ligados aos naturais por meio de uma placa metálica; ~ levadiça ponte de tabuleiro móvel em torno de um eixo horizontal; ~ pênsil ponte na qual o tabuleiro está suspenso dos cabos que suportam o sistema; estar como um tolo no meio da ~ estar perplexo (Do lat. ponte-, «id.»)

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ENTREVISTA

DESTAQUE 1

OS ALUNOS DO 7ºC ENTREVISTARAM O Foi realizado no dia 14 de Dezembro de 2005, no TREINADOR DE FUTEBOL E pavilhão da nossa escola, a Abertura Oficial do Desporto ANTIGO JOGADOR DO FCP, Escolar, para o presente ano lectivo. ANTÓNIO SOUSA.

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DESTAQUE 2

Bibliotecas Escolares do Agrupamento: Um trabalho em parceria No presente ano lectivo, decidimos trabalhar em total parceria elaborando um único Plano Anual de Actividades que contempla as duas Bibliotecas Escolares do nosso Agrupamento (Escola EB1 de Igreja e EB2,3 de Milheirós de Poiares), experiência que está a funcionar plenamente. Quando elaborámos o nosso Plano Anual de Actividades para 2005/2006, tivemos a preocupação de ir ao encontro das duas vertentes fundamentais do Projecto Educativo e do Projecto Curricular do nosso Agrupamento: a COMUNICAÇÃO e a CIDADANIA.

SUMÁRIO Editorial, Ficha Técnica Desporto Escolar Biblioteca Escolar Entrevista À Descoberta Página das Ciências Projectos e Actividades Saúde e Alimentação Actuaidades Passatempos Em Inglês e Francês nos Divertimos Dias Especiais Diversos A Magia das Palavras Galerias

2 3 3a5 6 6a9 10 a 12 12 e 13 14 a 16 15, 17 e 18 18 e 19 20 e 21 21 a 25 25 e 26 26 a 31 32


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EDITORIAL

Cai neve. Tudo se enche de branco...

É passado, já é história, são estórias repletas de vida. O Estio sussurava o perfume do merecido repouso e logo um vento de sul se levantou: eram novas, ai eram novas já de longe anunciadas. Consigo trouxeram chuva, descanso sobressaltado. Foram cardos, foram rosas... O fim do Verão e a folhagem rubra do Outono trouxeram mudança, trouxeram canseiras, trouxeram marasmo. Baixar os braços era conformar-se. Continuar o caminho foi a provação pretendida. O aconchego da lareira, acendeu o fogo do entendimento. E a luz brilhou. Era Natal! Novo ano começou. Janeiro corou com tanta ternura, com tanto afecto. O vento não calou a desgraça. O vento falou, trouxe outra mudança, trouxe mais mudança. Cai neve. Tudo se enche de branco... A neve derrete com o pouco calor vindo do sol e voltamos a ver a terra árida, empedernida, rugosa de secura, ávida de arado, de sementes, de Primavera. Estamos em paz?!

FICHA TÉCNICA

30 de Janeiro de 2006 Ana Paula Gomes da Costa Oliveira

a ponTe 18 Propriedade Agrupamento de Escolas de Milheirós de Poiares Equipa de Directores Paula Amorim, Júlia Pinto, Augusta Teixeira, Isaura Coelho, Alexandra Terêncio, Olívia Teixeira e Maria José Coelho. Coordenação | Concepção Gráfica José Alberto Rodrigues Paginação e Layout José Alberto Rodrigues Impressão Rainho e Neves Lda. | Stª Mª da Feira Tiragem 800 Exemplares Textos e Artigos Os textos são da responsabilidade de quem os produziu.

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Abertura Oficial do Desporto Escolar

Foi realizado no dia 14 de Dezembro de 2005, no pavilhão da nossa escola, a Abertura Oficial do Desporto Escolar, para o presente ano lectivo. Neste evento participaram as equipas de Voleibol, (iniciado e infantil feminino) Basquetebol (iniciado feminino) e Futsal (iniciado e infantil feminino e iniciado masculino). Os professores responsáveis por estes grupos de equipas organizaram um torneio misto, com o objectivo de os alunos das várias equipas, se conhecerem e confraternizarem entre eles. O torneio teve início pelas 9h e terminou às 13h, sendo a participação dos alunos bastante significativa, cerca de 100 alunos, incluindo participantes e árbitros. O início das competições interescolas (fase CAE) será em Janeiro e a nossa escola irá receber os jogos, das diversas modalidades, às quartasfeira de tarde.

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Bibliotecas Escolares do Agrupamento: Um trabalho em parceria No presente ano lectivo, decidimos trabalhar em total parceria elaborando um único Plano Anual de Actividades que contempla as duas Bibliotecas Escolares do nosso Agrupamento (Escola EB1 de Igreja e EB2,3 de Milheirós de Poiares), experiência que está a funcionar plenamente. Quando elaborámos o nosso Plano Anual de Actividades para 2005/2006, tivemos a preocupação de ir ao encontro das duas vertentes fundamentais do Projecto Educativo e do Projecto Curricular do nosso Agrupamento: a COMUNICAÇÃO e a CIDADANIA. As actividades previstas no nosso plano anual de actividades estão a ser cumpridas conforme a calendarização inicial, das quais se destacam as seguintes: - A biblioteca escolar – espaço físico e regras de funcionamento – foi apresentada in loco e através de um desdobrável (guia do utilizador) aos alunos do 1º ciclo e do 5º ano, em Setembro, no dia da recepção; - No início de Outubro, procedeu-se à divulgação, por todas as turmas do 2º e 3º ciclos, da existência do Clube de Leitura e do seu horário de funcionamento. Neste momento, estão inscritos poucos alunos, uma vez que o horário dos mesmos se encontra bastante preenchido e o pouco tempo disponível é canalizado para outros focos de interesse. - A Hora do Conto, actividade iniciada em Novembro, está a ser dinamizada quinzenalmente na EB1 da Igreja e mensalmente na EB2,3. Esta actividade tem continuado a provocar bastante entusiasmo, pois é uma actividade que já faz parte do quotidiano dos alunos, que perguntam muitas vezes quando é a próxima sessão. - O concurso de provérbios, com uma periodicidade quinzenal, tem cativado “miúdos e graúdos”, tendo mesmo ultrapassado as nossas expectativas iniciais. De facto, um dos objectivos pretendidos era estreitar os laços de comunicação Escola-Família, objectivo amplamente concretizado dada a adesão de alunos (com o envolvimento dos pais) funcionários e professores a esta actividade. - Comemorámos também o Dia das Bibliotecas Escolares, através da exploração em powerpoint, do livro “A Biblioteca do Avô” de Maria do Rosário Pedreira, para os alunos do 1º e 2º ciclos e da realização de sessões de apresentação/consulta das diferentes fontes de informação disponibilizadas na BE e dos critérios de arrumação do fundo documental, a partir do conto “À porta da Biblioteca” de José Viale Moutinho. No final destas sessões, os alunos foram convidados a deixar a sua mensagem sobre a Biblioteca Escolar num cubo gigante, ainda em exposição nas Bibliotecas Escolares. - Durante o 1º período, os alunos trabalharam, com a colaboração dos Professores Titulares de Turma e dos Directores de Turma, os Direitos das Crianças (1º e 2º ciclos) e a Declaração Universal dos Direitos Humanos (3º ciclo), produzindo trabalhos bastante interessantes e elogiados por um elemento da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional (produções textuais e artísticas). Este trabalho culminou com um encontro com a Dra. Liliana Miranda, elemento voluntário da Amnistia Internacional, que abordou o tema “ Os Direitos das Crianças”, em sessões direccionadas para os alunos do 1º e 2º ciclos, e “A Declaração Universal dos Direitos Humanos” para os alunos do 3º ciclo, e com a participação na Maratona de Cartas, actividade dinamizada pela Amnistia Internacional para assinalar o Aniversário da proclamação da Declaração 3

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Universal dos Direitos Humanos (envio de cartas e email’s sobre casos da Amnistia Internacional); - De forma a dar continuidade ao projecto desenvolvido no ano lectivo anterior e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, estão a circular pelo Jardim de Infância de Pigeiros e pelas Escolas EB1 de Pigeiros, Duas Igrejas e Carvalhal (Romariz) caixas com literatura infantil. No entanto, estamos a confrontarmo-nos com falta de livros em número suficiente para alimentar este projecto. - Está a ser dinamizado um Jornal de Parede nas duas Bibliotecas. Na EB1, cada Professor Titular de Turma recolhe conjuntamente com a sua turma as notícias mais importantes da semana e afixa-as no respectivo jornal. Na EB2,3 esta dinamização está a cargo da equipa de trabalho da Biblioteca Escolar. - A Feira do Livro, realizada em Dezembro, tem sido uma actividade realizada todos os anos e que continua a satisfazer de uma forma bastante satisfatória o nosso objectivo primordial: promover hábitos de leitura. Para promover esta actividade, dinamizámos a Hora do Conto, elaborando um powerpoint interactivo baseado na obra “Hoje é Natal” de José Vaz e que contou com a colaboração do professor Nuno Lima, do Clube de Teatro da EB2,3. - No dia 18 de Janeiro, na Biblioteca Escolar da EB2,3, o ilustrador José Emídio coloriu a alma dos alunos dos 4ºs e 5 ºs anos das Escolas do Agrupamento, partilhando com eles um pouco da sua arte e encantando todos os presentes. As três sessões realizadas foram animadas com trabalhos bastante criativos realizados pelos alunos dos 4ºs anos e com a dramatização do conto “ O rato dentro da pipa”, pelo Dakar de Histórias. - E por falar em “Dakar de Histórias”, este projecto está a ser um total sucesso entre a pequenada e … não só. As Responsáveis pelas Bibliotecas Escolares Olívia Brandão e Júlia Pinto

Projecto “Dakar de Histórias” É um facto indesmentível que vivemos numa sociedade em que o contacto com o livro vai rareando e vão-se perdendo, gradualmente, hábitos de leitura. Conscientes desta realidade na nossa comunidade escolar, considerámos urgente seduzir para a leitura crianças/alunos enraizando nelas o hábito e o gosto de ler para toda a vida, gosto que tem de ser adquirido em idades mais ternas, ou seja, desde o pré-escolar. De facto, um livro pode modificar a vida num encontro fortuito, mas há muito esperado. É preciso ler para crescer… ler para pensar com as asas da imaginação…desejar ler muito… ler mais… ler sempre… … E assim, nasceu o nosso projecto “Dakar de Histórias”. Este projecto tem como principais objectivos criar e consolidar hábitos de leitura através de obras de literatura infantil ajustadas às idades dos alunos; sensibilizar os educadores/professores para a importância da criação de hábitos de leitura; estimular o desejo de criar, imaginar, explorar e transformar, partindo do nível de desenvolvimento dos alunos; incentivar a capacidade de observar, o desejo de experimentar, a curiosidade de saber, a atitude crítica e alargar as situações de comunicação em diferentes contextos que permitam aos alunos dominar progressivamente a comunicação como emissora e receptora. Este projecto, iniciado em Novembro, destina-se aos alunos de todos os Jardins de Infância, das Escolas EB1 e da Escola EB2,3 do nosso Agrupamento. Três elementos das Bibliotecas Escolares do Agrupamento (Júlia Pinto, Manuela Coelho e Olívia Brandão) deslocam-se, rotativamente, aos Jardins de Infância/Escolas do Agrupamento, devidamente caracterizados e portadores de uma caixa mágica. Dessa caixa, saem histórias infantis que permitem abrir as janelas e deixam correr os ventos do sonho… Histórias que são contadas, numa interacção contador - criança, recorrendo a diferentes estratégias – fantoches, teatro de sombras, dramatização,… enfim, até onde permitir a imaginação. O primeiro circuito (com as histórias “Branca de Neve” 4

e “Certo Dia no Deserto”) já foi cumprido e recebemos nas diferentes paragens bastante combustível, quer da parte dos alunos quer dos professores, que nos deu o alento suficiente para prosseguirmos e efectuarmos o segundo circuito, a iniciar em Fevereiro. Para a concretização deste projecto, temos contado também com a preciosa dedicação de alguns trabalhadores nas nossas boxes, nomeadamente a Educadora Margarida Santos, o professor António Pais, a Professora Lígia Oliveira, Clube de Teatro da EB2,3 e Centro Social Dr. Crispim. A todos eles o nosso profundo agradecimento. Bem hajam! E, como nada melhor do que um final feliz para um verdadeiro aprendiz, são apresentadas, nas diferentes sessões, actividades lúdicas de exploração/prolongamento das histórias apresentadas. E assim, viveremos felizes e … com livros para sempre! Piloto: Júlia Pinto Co-piloto: Olívia Brandão Manutenção: Manuela Coelho Bibliotecas Escolares do Agrupamento

Cabaz de Natal Foi com surpresa e contentamento que soube que tinha sido contemplada com o CABAZ de NATAL da Biblioteca da Escola E. B. 1 da Igreja de Milheirós de Poiares. Foi a primeira vez que tal me sucedeu!!!... Não fazia ideia do seu tamanho ou o que continha… mas após a admiração pelo enorme tamanho e diversidade dos produtos, veio o melhor momento. A altura da divisão dos produtos pelas minhas filhas, pelo meu marido, por mim e pela casa. Tudo dividido da forma mais útil para a minha família. Agradeço a todos os que contribuíram na elaboração deste Cabaz de Natal. Faço votos que o próximo seja ainda melhor – o que será difícil – e que este seja ainda mais útil para a próxima contemplada. Arminda do Céu Silva Moreira A vencedora do Cabaz de Natal da Biblioteca da Escola da Igreja de Milheirós de Poiares


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A Amnistia Internacional nas Bibliotecas Escolares do Agrupamento

“Mais vale acender uma vela do que maldizer a escuridão” Foi esta a mensagem deixada pela Drª Liliana Miranda, membro voluntário da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional, quando se deslocou às Bibliotecas Escolares do Agrupamento nos dias 23 de Novembro e 25 de Janeiro. Sendo a cidadania uma das vertentes do nosso Projecto Educativo e Projecto Curricular do Agrupamento, achámos importante sensibilizar os nossos alunos para “Os Direitos das Crianças” (1º e 2º ciclos) e para “A Declaração Universal Dos Direitos Humanos” (3º ciclo), direitos que muitos deles desconhecem. Para estes encontros, os alunos trabalharam, durante o primeiro período, os direitos acima referidos, com a colaboração dos Professores Titulares de Turma e dos Directores de Turma, produzindo trabalhos bastantes interessantes (produções textuais e artísticas) expostos e apresentados nas sessões realizadas. Nestas sessões, a nossa convidada explorou os temas referidos, apresentou todo o trabalho realizado pela Amnistia Internacional e apelou à intervenção activa de todos nós na defesa dos direitos humanos. Para complementar este trabalho e fomentar a participação activa da nossa comunidade educativa (alunos, professores e auxiliares), as Bibliotecas Escolares participaram na Maratona de Cartas, actividade dinamizada pela Amnistia Internacional para assinalar o Aniversário da proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assim sendo, na semana de 5 a 9 de Dezembro, os alunos enviaram cartas e e’mails usando Wolfgang Amadeus Mozart cinco casos das Acções Urgentes (o caso de Mahboubeh 1756 - 1791 Abbasgholizadeh – Irão; o caso da violência que alimenta epidemia do HIV- Suazilândia; o caso das Crianças-soldado; «Deixem-me ouvir, uma vez mais, esses sons que foram, durante o caso de Nguyen Khac Toan, preso por uso da Internet tanto tempo, a minha consolação e alegria» – Vietnam; caso de Abdullah al-Noaimi, torturado sob custódia norte-americana), com o objectivo de apoiar individualmente Nascido em Salzburgo, a 27 de Janeiro de 1756, em apenas estas vítimas de violações dos Direitos Humanos. trinta e cinco anos erigiu uma obra prolífica e notável, que Esta nossa participação valeu-nos mesmo uma resposta da representa o apogeu do chamado período clássico da história Casa Branca (E.U.A)!!! Não acreditam? Ora leiam o e’mail da música europeia. enviado em nome do Presidente Bush: Através de lendas, de histórias picarescas, dos relatos de contemporâneos e da abundante correspondência do compositor, Mozart transformou-se num mito. De: <comments@whitehouse.gov> A sua biografia associa sempre ao retrato humano, sensual, Para: <biblioteca-esco@eb23-milheiros-poiares.rcts.pt> obsceno e político a imagem do compositor que, para muitos, Enviado: quarta-feira, 7 de Dezembro de 2005 14:45 foi o criador da música mais sublime de todos os tempos. Mozart morreu com apenas 35 anos e, inexplicavelmente, On -behalf of President Bush, thank you for your ao seu funeral compareceu meia dúzia de pessoas. Estava um correspondence. We appreciate hearing your views and dia de tempestade. Doente, compôs até ao fim. welcome your suggestions. Due to the large volume of eGrupo de alunos - Trabalho de pesquisa mail received, the White House is unable to respond to every Biblioteca da Escola da Igreja – Milheirós de Poiares message, and therefore this response is an autoreply. Thank you again for taking the time to write. As Coordenadoras das Bibliotecas Escolares Do Agrupamento Júlia Pinto e Olívia Brandão

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E N T R E V I S TA

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Entrevista a António Sousa Os alunos do 7º C agradecem a sua disponibilidade para responder a esta entrevista que será publicada no Jornal “A Ponte”. Começamos por querer saber o seguinte:

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- Qual o seu nome completo? Chamo-me António Augusto Gomes Sousa. - Em que ano nasceu? Nasci no dia 28 de Abril de 1957. -Onde nasceu? Nasci em S. João da Madeira. -Com quantos anos começou a jogar futebol? Comecei a jogar com 15 anos. -Considerava-se um bom jogador? Acho que era um jogador razoável… -Em que clube acha que fez a melhor parte da sua carreira? Os melhores anos da minha carreira passei-os

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no Futebol Clube do Porto. -Teve algum significado especial para si ter sido jogador do F.C.P.? Sim, claro. Pois o objectivo de qualquer jogador de Futebol é jogar num grande clube. -Qual a sensação de ser aplaudido pelas claques? O aplauso das claques é um incentivo para jogar ainda melhor. -Com que idade deixou de ser jogador? Abandonei a carreira com 38 anos. -Há quantos anos começou a ser treinador? Comecei a trabalhar como treinador há dez anos. -Acha que faz um bom trabalho? Faço um trabalho razoável, mas o ideal é melhorar sempre mais. -Como é a vida de um treinador? É como a de um trabalhador normal. Todos os dias faço treinos das 9.30 às 11.30 horas. E da parte da tarde das 15.30 às 17.30 horas. Quanto aos estágios são feitos ao sábado, a partir das 17.30 horas, conforme o jogo se realiza em casa ou no campo do adversário. -Como é ser treinador de um Clube da Super Liga? É igual a ser treinador de qualquer equipa de escalões inferiores, pois a responsabilidade é sempre a mesma. -Já treinou alguma equipa que estivesse em primeiro lugar? Sim. Treinei o Beira-Mar quando estava na divisão de honra. -Quando era pequeno alguma vez sonhou ser jogador ou treinador de futebol? Sim, é verdade. Esse sempre foi o meu objectivo. -O que se sente quando se é despedido ou dispensado de algum clube? Bem, nesses momentos sente-se uma frustração muito grande. -Qual o clube do seu coração? Na verdade o clube do meu coração é o Sporting Clube de Portugal! -Que conselho gostaria de dar aos jovens que gostam muito de futebol e gostariam de fazer carreira como profissionais? É muito importante que tentem conciliar o futebol com os estudos. Este é o melhor conselho que lhes posso dar. - Mais uma vez agradecemos a sua disponibilidade e desejamos muitas felicidades para a sua vida pessoal e profissional.

Visita à Biblioteca de Santa Maria da Feira No dia 14 de Dezembro, fomos visitar a Biblioteca de Santa Maria da Feira. Para nós sabermos como é que esta funcionava, nós tínhamos à nossa espera uma senhora para nos guiar. Depois a senhora explicou-nos que a Biblioteca tinha seis salas: a dos livros infantis, a dos DVD´s e cassetes, a dos museus, o cinema, a sala das histórias e a dos livros para adultos. A senhora também explicou que quem tivesse o cartão podia levar para casa DVD´s, cassetes e livros durante alguns dias. A seguir mostrou-nos todas essas salas e no fim da visita fomos ouvir uma história que se chamava: “O velho gigante!”. O gigante tinha um jardim que era muito lindo. Era tão lindo, que até ao fim das aulas as crianças iam para lá brincar. Até que um dia ele apanhou-as a brincar no seu jardim e as crianças começaram todas a fugir cheias de medo dele. Então as crianças deixaram de lá ir brincar e depois nunca mais vinha a Primavera para aquele jardim e o gigante ficou triste. Então o gigante compreendeu, porque é que a Primavera não vinha, e deixou as crianças brincarem no seu jardim, a partir desse dia. Antes de nos virmos embora, ainda fizemos alguns jogos, no exterior da Biblioteca. Foi muito divertido! Nós gostámos imenso de visitar a Biblioteca de Santa Maria da Feira, e ficámos com vontade de a visitarmos com frequência! Alunos do 4º ano (Prof. Angelina) EB1 Cimo de Aldeia, Pigeiros

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O circo No passado dia treze de Dezembro, nós, os alunos da Escola E. B.1 do Carvalhal, fomos ao circo. O espectáculo decorreu numa sala do Europarque. Fomos de autocarro com os meninos do Jardim de Infância do Vale. Quando lá chegamos, já havia muitos meninos de outras escolas. Vimos malabaristas, trapezistas, ursos, camelos, uma contorcionista, palhaços e equilibristas. Os palhaços eram muito engraçados e faziam muitas palhaçadas. Até atiraram água para cima de nós. Foi uma manhã diferente e muito divertida para os alunos desta escola. Agradecemos à Câmara Municipal por nos ter convidado e esperemos que para o ano haja mais. Texto colectivo dos 1º e 2º anos Escola EB1 do carvalhal


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A ida ao circo

No dia 13 de Dezembro de 2005, os alunos da Escola de Goim, Romariz foram ao circo em Santa Maria da Feira. Esperamos ansiosos pela camioneta e quando ela chegou ficamos muito contentes. Enquanto íamos na camioneta até chegar ao circo, aproveitamos para cantar, falar e apreciar as paisagens. Chegamos ao circo muito contentes. Vimos muitas coisas: os palhaços, animais, os actores e os artistas.Com os palhaços ríamos e com os animais e os artistas espantavamo-nos. Era incrível o que eles faziam! Por fim acabou o circo, foi fantástico. Regressamos à escola, mas adorámos o circo. Foi um dia em cheio! Lionel da Silva Teixeira 4ºano- E.B. 1 de Goim

Visita a Guimarães No dia 7 de Dezembro nós, alunos do 4º ano da E.B.1 de Goim fomos ao palácio de Guimarães ver os Paços dos Duques de Bragança. Quando lá chegamos encontramo-nos com uma senhora que contou a história do passado dos Duques. A primeira sala que vimos, foi a sala dos passos perdidos. Deram-lhes esse nome porque as pessoas que iam lá para falar com D.Afonso, nem sempre eram atendidos, por isso os passos que davam, eram passos perdidos. Depois vimos a sala dos banquetes, que era onde D.Afonso e D.Constança comiam com os seus convidados. Como eles não tinham frigorífico guardavam a comida em jarrões, que tinham em cima uma estátua de um animal com mau aspecto para assustar os ladrões. Depois vimos a capela onde D.Constança passava muito tempo a rezar pelo D.Afonso que estava em lutas. Este palácio foi mandado construir por D. Afonso. No fim estivemos a ver as armaduras, as espadas e pistolas que eles utilizávam no tempo da guerra. As espadas eram grandes e pesadas, com bicos bem afiados. Ainda tivemos tempo para ver o castelo onde nasceu D.Afonso Henriques. Nesta visita aprendemos muito sobre a história de Portugal.

Visita de Estudo a Guimarães No dia 6 de Dezembro de 2005, nós, os alunos do 4º ano da escola E.B.1 da Igreja, fizemos uma visita de estudo a Guimarães. Lá começámos por visitar os Paços dos Duques de Bragança, que durante muito tempo esteve em ruínas, mas que agora é um belo museu. Aqui viveu D. Afonso, 1º Duque de Bragança, com a sua esposa D. Constança de Noronha. Este palácio é enorme, tem grandes salas com lareiras, mesas para inúmeros convidados e lindíssimos conjuntos de tapeçarias que contam episódios das conquistas no Norte de África. O mobiliário é muito antigo, mas nós gostámos, em especial, dos contadores que serviam para guardar jóias e dinheiro. Junto às janelas havia uns bancos de pedra, chamados “namoradeiras”, que serviam para conversar e namorar. Actualmente, este palácio funciona como residência oficial da Presidência da República no Norte do País. De seguida, fomos visitar a Capela de S. Miguel mandada construir pelo Conde D. Henrique, no século XII, onde foi baptizado o seu filho D. Afonso Henriques 1º Rei de Portugal. Terminámos no Castelo de Guimarães, onde nasceu e viveu D. Afonso Henriques com os seus pais D. Henrique e D. Teresa. Adorámos esta Visita de Estudo e queremos agradecer às nossas professoras e às ´´guias `` por tudo o que vimos e aprendemos. Alunos do 4º ano B Escola E.B.1.Igreja - Milheirós de Poiares

Os alunos do 4º ano E.B. 1 de Goim

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VISITA AO MUSEU DE CHAPELARIA Relato das crianças do J. de I. de Igreja - Romariz

No dia 24 de Janeiro de 2006, nós fomos ao Museu de Chapelaria em S. João da Madeira. Fomos ver máquinas de fazer chapéus e muitos chapéus. Vimos que os chapéus são feitos de pêlo de coelho e outros de palha. O pêlo punha-se à volta de um cone, dentro de uma máquina que parecia um comboio. Era para aquecer o pêlo e pô-lo todo juntinho como um pano. Depois passava por muitas máquinas até ficar um chapéu do tamanho da cabeça das pessoas. Os “dedos mágicos“ eram os dedos do senhor que depois fazia o feitio ao chapéu: chapéu de homem, de cowboy. Com o ferro preto e quente, ele passava a aba do chapéu. Aprendemos que o chapéu tem uma copa e uma aba. Noutro sítio do Museu estavam muitos chapéus para vermos: dos chineses, dos guardas, dos cowboys, do México, muitos bonés, gorros, coroas e um chapéu que era branco e preto. Depois fomos fazer os nossos chapéus com massa de farinha. Gostámos muito desta visita.

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O circo no Europarque

Os meninos da minha escola e eu, fomos ao circo com as professoras. Nós fomos num autocarro desde a escola de Milheirós de Poiares até ao Europarque. Foi no Europarque que foi o circo. O circo foi muito bonito! No circo, eu vi dois palhaços chamados “Xixa” e “Banana”, que fizeram o jogo das abelhas. A Romy continuva só com um pé no arco, a Patrícia metia as mãos nas pernas e virava o corpo inteiro ao contrário, o malabarista fazia truques com arcos e bolas. Agora vem o que eu mais gostei – foi um camelo que dava saltos e também dois ursos que eram bailarinos, outros dois eram futebolistas e outro metia as mãos no chão e os pés em cima e começava a andar. Foi um dia divertido! Débora Silva – 2º ano B Escola da Igreja – Milheirós de Poiares

Foi a Joana e um trabalhador já reformado que nos guiaram e nos explicaram tudo. Mais tarde, a Tânia também nos acompanhou. A primeira actividade que nós fizemos foi trabalhar na arte e foi muito divertido. Depois, a nossa guia esteve a explicar-nos como se chamavam as máquinas e o material de que eram feitos os chapéus. O trabalhador que nos acompanhou falou-nos de um senhor que se chamava Daniel Serra Vaz, e ele disse que esse senhor era apaixonado por chapéus. Ele correu o mundo inteiro e por cada país que ele passava, comprava chapéus. Ele ao longo da sua vida conseguiu reunir mil chapéus e nós pudemos vê-los. Quando acabamos a visita de estudo fomos para a escola. Foi aí que acabou a nossa visita interessante.

Visita de estudo ao museu da Chapelaria a S.João da Madeira No dia 11 de Janeiro de 2006, os alunos da escola E.B.1 de Goim - Romariz foram a uma visita de estudo ao museu da Chapelaria. Enquanto esperávamos ansiosos pela camioneta brincámos. Quando a camioneta chegou ficámos muito felizes e lá seguimos viagem. Fomos recebidos pelas meninas que se chamavam: Alexandra, Joana e a Tânia. 8

4ºAno - E.B.1 de Goim Romariz


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Visita ao Museu da Chapelaria

No dia 11 de Janeiro, fomos ao Museu da Chapelaria a São João da Madeira. No Museu estavam à nossa espera quatro pessoas que se chamavam: o senhor Mércio, a Alexandra, a Joana e a Tânia. Quando entrámos a doutora Alexandra explicou-nos que o Museu antes de ser Museu foi uma fábrica que abriu em 1914, fechou em 1995 e foi inaugurado como Museu em 2005. Os chapéus eram feitos de pêlo de coelho, ovelha e de pêlo de castor. Depois o pêlo ia limpar. O pêlo limpo ia para uma máquina com água muito quente (40º- 80ºC) para ficar duro e encolhido Depois o pêlo ia ser tingido Em seguida ia para a informação. O senhor Mércio explicou-nos que os chapéus melhores do Mundo eram feitos por ele na sua máquina com lixa de pele de tubarão. Depois fomos para a secção dos dedos mágicos. Essa secção tinha esse nome porque os chapéus eram trabalhados com os dedos e vapor muito quente para dar forma às copas e às abas dos chapéus. Passamos depois pela Dona Deolinda que demonstrou como se fazia o acabamento dos chapéus aplicando: laços, forro, marca,... Na sala seguinte vimos a exposição de chapéus oferecida ao Museu por Daniel Serra Vaz que ao visitar vários países do Mundo juntou 1000 chapéus diferentes. Ficamos a saber que os chapéus usados pelas mulheres polícias da Inglaterra eram feitos nesta fábrica. Por fim fomos para a sala de pinturas onde pintámos num pedaço de feltro branco. Achamos muito interessante esta visita ao Museu de Chapelaria. Alunos do 4ºano (Prof. Angelina) CIMO DE ALDEIA. PIGEIROS

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Eclipse Anular do SOL

Um eclipse do Sol é um fenómeno de rara beleza, privilégio dos seres que habitam o Planeta Terra. Trata-se do resultado de uma interessante coincidência entre as dimensões do nosso satélite natural, a Lua, e a distância à nossa estrela, o Sol. A Lua tem um diâmetro de aproximadamente 3.476 km e encontra-se a uma distância média de 384.400 km da Terra. O Sol, que tem um diâmetro de 1.392.000 km (cerca de 400 vezes maior do que a Lua), fica a uma distância de 150 milhões de km ou seja, aproximadamente 400 vezes mais distante do que a Lua. Como consequência, os diâmetros aparentes do Sol e da Lua, vistos a partir da Terra são muito próximos. Um eclipse ocorre sempre que a Terra, a Lua e o Sol estão perfeitamente alinhados. Há cerca de um século que Portugal continental não presenciava um eclipse anular ou total do Sol, o último ocorreu em 1912, mas este longo prazo terminou no passado dia 3 de Outubro de 2005. Ao longo de uma faixa de visibilidade muito estreita, o disco lunar ocultou o centro do disco solar e a linha central passou no distrito de Bragança. Profª. Goreti Rocha

A dança da Lua e do Sol… 3 de Outubro 2005 - Uma viagem memorável na qual se sentiu a dança celestial do Sol e da Lua. Até aquele dia não havia nenhum luso neste pequeno país banhado pelo Oceano Atlântico que respirasse, que tivesse presenciado alguma vez um eclipse anular em Portugal Continental. Todos os astrónomos lusos ansiavam já há muito por este acontecimento raro. E não só... O eclipse teve o seu início no Atlântico Norte às 8 h 41 min (UT), ou seja, 9 h 41 min locais (hora de Portugal Continental). Em Portugal Continental, a duração do máximo do eclipse variou entre os 4 min 5 s e os 4 min 7 s. A Lua deslocou-se defronte do Sol, sensivelmente, numa questão de 2 h 40 min. O último eclipse anular que decorreu em Portugal Continental terá sido a 1 de Abril de 1764.

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Eclipses anulares do Sol em Portugal Continental

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“ O ambiente “

Num dia sem uma nuvem, com o céu cor de azul, ao longe um arcoíris, o Artur e o Urbano resolveram ir fazer um piquenique ao parque. Foram ao armário buscar os seus bonés cor de ervilha e levaram com eles a sua irmã mais pequenina a quem aquém eles chamavam “umbigo” por brincadeira. O tempo estava óptimo, no parque andavam crianças a correr e Tabela I: Eclipses anulares do Sol em Portugal Continental desde o século X ao século XXI. Datas outras saltavam á corda. O Humberto, homem de limpeza do parque, pediu aos dois irmãos estabelecidas segundo calendário gregoriano. que o ajudassem a limpar o pombal. O Artur e o Urbano fizeram uma competição para ver quem limpava Próximos Eclipses melhor o pombal. Entretanto a «Umbigo» estava na erva a tocar tambor e a olhar para Os próximos eclipses anulares visíveis em Portugal ocorrerão em 2028 e 2082. a água incolor do rio. O senhor Humberto ofereceu aos irmãos uma camisola com ursos, Em 2006 pode-se ver outros 3 eclipses: como recompensa do seu trabalho. Na camisola dizia: - 19 de Março, eclipse lunar - Tratar do ambiente, é importante! - 29 de Março, eclipse parcial do Sol (30%) 2 Outubro 1084 27 Novembro 1201 5 Abril 1437 1 Abril 1764 26 Janeiro 2028

6 Dezembro 1192 26 Junho 1321 27 Janeiro 1683 3 Outubro 2005 27 Fevereiro 2082

- 7 de Setembro, eclipse lunar parcial

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Turma do 2º ano Escola E. B. 1 Igreja - Romariz

Prof. Goreti Rocha

Quer ser um Ecocondutor?

de 28%. A intensificação de motorização, a utilização de veículos cada vez mais potentes e índices de ocupação mais baixos têm-se sobreposto ao O sector dos transportes gera efeitos negativos acréscimo de eco-eficiência obtido por avanços tecnológicos. no ambiente que podem concorrer para a As infra-estruturas para o transporte rodoviário são de longe as que diminuição da qualidade de vida. mais área ocupam e as mais intensivas. Por exemplo, para transportar um Combater esta situação passa por cada um de passageiro ao longo dum Km, este modo requisita em média cerca de 3,5 nós. Já ouviu falar de ECOCONDUÇÃO? Quer vezes mais área do que o modo ferroviário. tornar-se um ECOCONDUTOR? A crescente utilização do transporte rodoviário redesenhou as cidades em torno do uso do automóvel, que ocupa os espaços destinados aos Os meios de transporte possibilitam o peões, ou organiza o fornecimento do comércio em função de mega acesso entre cidadãos e destes aos mais variados centros comerciais vocacionados para utentes que se deslocam de carro. bens e serviços, essenciais ao bem estar e ao desenvolvimento económico. O sector dos transportes gera, no entanto, efeitos negativos no ambiente que podem concorrer para a diminuição da qualidade de vida. Nas últimas décadas tem-se assistido a um crescimento acentuado dos transportes, especialmente os rodoviários, exercendo uma enorme pressão sobre o ambiente. É certo que os avanços tecnológicos nos sectores de construção automóvel e dos combustíveis têm permitido reduzir alguns dos impactos negativos sobre o ambiente, não sendo, no entanto, suficientes para compensar a crescente intensidade de tráfego e diminuição da qualidade do ar. Sabia que um passageiro que se desloque de automóvel é responsável por emitir quase 18 vezes mais dióxido de carbono, 35 vezes mais óxidos de azoto e 25 vezes mais partículas, que um passageiro que vá de comboio? A eficiência energética dos transportes em Portugal não tem aumentado, encontrando-se a percentagem de utilização de energia neste sector nos 33%, enquanto a média europeia é de cerca

O aumento da intensidade do tráfego, nomeadamente rodoviário e aéreo, tem conduzido ao agravamento do problema de congestionamento das vias de transporte que se traduz em: maiores consumos de energia fóssil; - mais poluição atmosférica com o aumento dos gases poluentes e partículas sólidas que provocam graves efeitos na saúde, desde o cancro a dificuldades respiratórias; mais poluição sonora devido à intensidade e crescente velocidade do transporte rodoviário; - dificuldades de acesso às cidades com aumento no tempo gasto em deslocações de pessoas e mercadorias, provocando atrasos; - mais acidentes e maior stress dos utentes de transporte; - fragmentação e perturbação dos habitats que, a par da redução das áreas agrícolas e florestais, contribuem para a diminuição da biodiversidade. Para melhorar a eco-eficiência e segurança dos transportes é fundamental integrar as preocupações ambientais nas políticas de transporte, no sentido de uma mobilidade sustentada. Esta dependerá também da nossa actuação individual enquanto condutores. E os leitores poderão perguntar: “COMO?”. Ao acto de conduzir deveremos associar a preocupação ambiental, passando a ECOCONDUZIR. Os alunos do Clube de Ciência e Ambiente dir-lhe-ão nas próximas edições como tornar-se um ECOCONDUTOR. 11


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Quanta Água Gastamos por Dia

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nas descargas dos autoclismos, que gastam mais ou menos 66 litros por dia ou 29% do total do consumo doméstico, e nos banhos, que, por sua vez, gastam 60 litros por dia ou 21%. A 70% da superfície do planeta terra é coberta por água. máquina de lavar roupa gasta outros 21% e no lava loiça se 97,5% de água é salgada. vão mais 12%. 2,5% de água é doce. 80% das doenças nos países em vias de desenvolvimento devese à água insalubre e a um saneamento e higiene deficientes. Nesses 2,5% de água doce que estão na superfície 1100 milhões de pessoas carecem de acesso a água potável. da terra, 0,3% são lagos e rios, 30,8% são águas 2400 milhões dos habitantes do planeta não têm acesso a subterrâneas e 68,9% estão congeladas ou são neve. serviços de saneamento básico (40% da população mundial). Se os actuais padrões de consumo se mantiverem, 2 em Só 1% da água doce é utilizada pelo homem. cada 3 pessoas no mundo sofrerão de “stress hídrico” 70% da água que consumimos é usada na agricultura, - escassez moderada ou grave de água - até 2025. mas, devido a deficiências na irrigação, 60% dela é desperdiçada. Mesmo com essas grandes quantidades de água disponível, o 22% é usado nas indústrias. homem pode acabar ficar sem ela. O ser humano gasta muita Os 8% restantes são gastos no consumo doméstico. A água. maior parte desta é gasta nas casas de banho: em especial Clube de Ciência e Ambiente

Competências Básicas em TIC no 1º Ciclo

A Educação Pré-Escolar faz parte integrante do Sistema Educativo, sendo a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida. A frequência de um Jardim de Infância é, sem dúvida, um contributo para o sucesso escolar pois, quando a criança chega à escola já ouviu e contou histórias, fez «leituras» do mundo à sua volta, viu livros, teve contacto com a escrita, comparou, identificou e classificou objectos, observou, pesquisou, expressou sentimentos e emoções, aprendeu a trabalhar sozinha e em grupo, desenvolveu a auto-estima e o desejo de aprender. Tudo isto a vai ajudar a uma melhor compreensão do mundo que a rodeia e facilitar as aprendizagens formais da escola, sendo, assim, um caminho para o sucesso escolar e, mais amplamente, para o sucesso na vida.

Olá, nós somos os alunos do 3º ano da EB1 de Duas Igrejas. Hoje vieram mais uma vez uns senhores professores da U.A., que se chamam Jorge e Inês, para nos ensinar a utilizar o computador e especialmente a Internet. No primeiro dia a professora Inês deu-nos umas fichas para ver se nós sabíamos comunicar com as pessoas utilizando a Internet Depois o Professor Jorge mostrou-nos um filme sobre os cuidados e regras a ter na Internet e fizemos um jogo em que aplicávamos estas regras. No dia 31 de Janeiro eles cá vieram e fomos pesquisar na Internet sobre animais, plantas e as notícias dos jornais. Aprendemos a fazer uma pasta, a ir ao Word,…Também fomos à diciopédia estudar mais sobre animais. Foi mesmo muito fixe!!

PROJECTOS E ACTIVIDADES

Educação Pré-Escolar

(extraído de Educação Pré-Escolar de Ministério da Educação)

Prioridade: Comunicação e Cidadania

Alunos do 3º ano,EB1 de Duas Igrejas - Romariz

todo o agrupamento, com 39 participantes; no dia 14 para as Direcções das Associações de Pais e Encarregados de Educação com 7 pessoas presentes; nos dias 30 de Novembro, 7 e 9 de Dezembro para os Pais e Encarregados de Educação das pré-escolas e escolas do 1º ciclo das freguesias de Pigeiros, Milheirós de Poiares e Romariz, com 29, 22 e 34 presenças respectivamente. Apesar da adesão não ter sido excepcional, foi suficiente para motivar novas iniciativas semelhantes. Afinal, os pais estão interessados em reflectirem, em conjunto com os restantes membros da comunidade educativa, sobre os caminhos a seguir nos nossos estabelecimentos de educação. As discussões foram profundas, muito correctas e sobre aspectos concretos. Percebeu-se o sentido de trabalho realizado. Percebeu-se que este obedece a uma estratégia global do agrupamento e que cada membro desta comunidade tem uma participação activa a oferecer. Hoje todos sabem, ou devem saber, que se consideram a comunicação e a cidadania como as pedras basilares de toda a evolução para novos conhecimentos e mais elevados níveis de desempenho de competências essenciais. Hoje todos sabem, ou devem saber, qual o seu papel na concretização destas prioridades. O futuro das nossas crianças/jovens passa por aqui.

Aconteceu!! Aconteceu a divulgação, a reflexão provocada, a tentativa de encontrar pontos comuns de acção entre professores, funcionários e encarregados de educação para que o sucesso educativo dos nossos alunos/filhos seja a realidade do futuro. “A primeira fase está concluída” é a expressão que a equipa responsável pelo acompanhamento da implementação dos Projectos Educativo e Curricular no nosso agrupamento pode proferir com a satisfação do dever cumprido. Começou em Setembro deste ano de 2005, mais propriamente nos dias 6 e 7. Dois dias de trabalho reflexivo, mas com momentos de concretização, com os professores e educadores de todo o agrupamento. Com a distribuição, em suporte electrónico, destes documentos estruturantes e organizadores da acção do agrupamento, ficaram todos aptos a participar de forma consciente na elaboração dos Projectos Curriculares das suas turmas. Era, então, necessário, fazer entrar neste processo os pais e encarregados de educação. Foi o que se fez em 5 sessões: no dia 3 de Novembro de 2005 na EB 2,3 para A equipa de Acompanhamento dos Projectos Educativo e Curricular 12

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IDA AO TEATRO DO 3º CICLO

Declaração dos direitos do Homem motiva Visita de Estudo

Durante os meses de Janeiro e Fevereiro decorreram as várias idas ao teatro, para assistir às representações Auto da Barca do Inferno e Cavaleiro da Dinamarca (sétimos e nonos anos). Mais uma vez os alunos da nossa escola se deslocaram a Matosinhos - Lavra, para assim poderem ver o desempenho dos actores da Companhia «O Sonho» que se desdobraram nas várias personagens das obras referidas. Penso que o balanço foi positivo visto que é uma oportunidade, para muitos única, de assistirem a um trabalho feito por actores profissionais, de verem teatro ao vivo e finalmente de perceberem ou apreenderem melhor o conteúdo das histórias contadas nessas obras e que fazem parte do seu programa de estudo no presente ano lectivo.

No âmbito da Comemoração da Declaração dos Direitos do Homem, o Departamento de Ciências Sociais e Humanas, promoveu uma visita ao Museu da Chapelaria e à Exposição temporária sobre o Holocausto. Todas as turmas do 3º ciclo tiveram a oportunidade de participar nesta visita, que proporcionou um tempo de paragem e reflexão sobre um dos momentos mais dramáticos da História da Humanidade. A visita guiada ao Museu foi uma experiência enriquecedora, não só pelo contacto directo com máquinas do princípio do séc. XX, que permitiram ter uma ideia da dificuldade e morosidade do trabalho da época, mas também pela possibilidade de ouvirmos na primeira pessoa o testemunho de um antigo trabalhador da chapelaria, que como prenda do seu décimo aniversário terá entrado para a empresa. O referido senhor, para quem a infância não terá sido fácil, mantém um rosto sorridente e sentido de humor revelando-se uma óptima companhia durante a visita. Se o primeiro momento desta visita seria suficiente para que os alunos percebessem que são uns privilegiados, já que nos dias que correm, todos têm acesso ao ensino e as condições de trabalho nada têm de semelhante com os tempos de laboração da antiga chapelaria, o certo é que a visita à exposição sobre o holocausto deixou muitos alunos chocados e perturbados. Apesar de não ser esse o único objectivo da visita, é bom que os nossos jovens não esqueçam que a falta de respeito pela dignidade e viva humana, permitiram que um homem de forma tresloucada conduzisse quase ao extermínio dos judeus. Ninguém pode ficar indiferente à dor, ao sofrimento e ao horror que causam as imagens dos campos de concentração. Seria muito bom que estes erros cometidos num passado ainda muito próximo, despertassem a sensibilidade de cada um de forma a evitar que se volte a cometer semelhante atrocidade... Professores e alunos foram unanimes em considerar que esta visita foi muito válida.

Profª. Isaura Coelho

VISITA DO ILUSTRADOR JOSÉ EMÍDIO No dia 18 de Janeiro de 2006,fomos à Biblioteca da escola ver o ilustrador José Emídio. Nesse encontro, fomos vê-lo a ilustrar um cartão num cavalete. Ele desenhou uma princesa a acarinhar um esquilo, uma catatua e um gato. Em seguida, fizemos perguntas ao ilustrador. Uma senhora começou a ler uma história, que tinha como título «O rapaz de pedra». Duas professoras representaram um teatro engraçado. Por fim, o Sr. José Emídio recebeu dois presentes, que eram: uma fogaça e um prato feito pelos alunos na disciplina de Educação Visual e Tecnológica. Trabalho realizado por Xavier, Patrícia e Fábio Santos

No dia 18 de Janeiro recebemos na nossa escola a visita do ilustrador José Emídio. Começamos por ouvir uma história contada por um colega da Primária chamado João Paulo. De seguida, o ilustrador conversou um pouco connosco sobre o que iria desenhar numa tela. Chegámos à conclusão que se desenharia uma princesa no jardim com animais, tais como, uma catatua, um esquilo e um gato. O material que utilizou foi lápis de cera e sprays de cores. Quando acabou a ilustração, cada turma fez uma pergunta. Pelo sucedido, ficamos a saber que começou a sua carreira de ilustrador profissional aos 20 anos, estudou arte no Porto, na escola de Belas Artes. As professoras apresentaram-nos uma história com o título «O gato no pipo» , com as seguintes personagens: o gato e o rato. Foi uma história engraçada, que deu para soltar algumas gargalhadas. A seguir, oferecemos a José Emídio uma fogaça e um prato de cores feito pelos alunos de EVT. Para terminar, o ilustrador apresentou-nos algumas ilustrações, com as quais ficámos deslumbrados. Trabalho realizado por alunos da turma 6º F

Profª. Paula Amorim

1.º Concurso de Projectos de Produção de Conteúdos Educativos A nossa Escola concorreu a este concurso e foi seleccionada para desenvolver o projecto com o título “O Didaktos OnLine e a constituição de comunidades de prática para a construção do Quadro de Desenvolvimento Curricular do 2º e 3º CEB”. O projecto pretende abranger toda a comunidade escolar, constituindo-se uma comunidade de prática para a construção e desenvolvimento de conteúdos educativos online, abrangendo todo o quadro de desenvolvimento curricular do 2º e 3º CEB e todas as disciplinas que o compõem. Em parceria com a Universidade de Aveiro, utilizaremos o Didaktos OnLine, construído segundo os princípios da TFC e que consideramos como ferramenta adequada para elaborar mapas conceptuais e incentivarmos uma postura activa dos docentes e alunos “numa perspectiva de apresentação de múltiplas representações do conhecimento e a reflexão acerca do próprio processo de aprendizagem, extremamente importante neste contexto de articulação disciplinar, travessias temáticas e inter e transversalidade de conteúdos existente no currículo. São objectivos deste projecto: - Criar recursos educativos para os diversos conteúdos das várias disciplinas; - Rentabilizar as TIC existentes na escola e promover a construção de aprendizagens inter e transdisciplinares; - Promover a parceria com a Universidade de Aveiro e divulgar online o trabalho realizado e divulgação do mesmo; - Criar dinâmicas inovadoras de utilização das TIC. O contexto deste projecto é profundamente incentivador da inter e transdisciplinaridade na escola, promovendo a utilização dos recursos TIC e a criação de conteúdos para disponibilização online. Pretende-se sobretudo a diversificação e flexibilização dos materiais curriculares apresentados online dada a ubiquidade das TIC em contexto escolar e de aprendizagem. 13

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SAÚDE E ALIMENTAÇÃO

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A CANTINA

DIA DA ALIMENTAÇÃO

A turma do 6º F escolheu o tema A CANTINA porque queremos saber o que devemos e não devemos comer. Esta escolha foi feita por votação. A maior parte dos alunos acha que é importante saber o que é ter uma alimentação equilibrada, porque a nossa saúde está relacionada com o que comemos. A nossa pesquisa começou por vermos filmes e por irmos à Internet pesquisar, depois, lemos livros sobre a alimentação, apresentámos trabalhos em cartazes e analisámos as ementas da cantina. Concluímos que na cantina serve-se excesso de carne (devia haver mais ementas de peixe) e fritos, por vezes há mudanças de ementas sem aviso, há bastantes sobremesas com doce. Por outro lado, usam-se bastantes legumes, sopas consistentes e bebe-se, de preferência água. Nós achamos que as ementas da escola são razoáveis, no que diz respeito à quantidade e qualidade.

De novo se comemora o Dia da Alimentação no Jardim de Infância de Igreja - Romariz. Nunca é demais lembrar às crianças as virtudes de uma alimentação equilibrada para bem da saúde. Para isso tivemos um lanche diferente com os colegas do Jardim-de-infância de Goim, onde saboreamos gelatina e uma salada de fruta divinal.

Nádia, nº 11, Filipe, nº 6, Sara, nº 16

O DIA DA ALIMENTAÇÃO O dia da alimentação foi no dia dezasseis de Outubro, mas nós na escola comemoramos na segunda – feira, dia dezassete. Para fazermos a sopa tivemos de levar batatas, chuchus, cebolas, repolho, feijão verde, castanho e preto, alho francês, alhos, nabos, cenouras, espinafres, couve, carne, sal e abóbora. A professora disse uma coisa muito importante: que antes de se deitar os ingredientes, devem-se lavar muito bem. Com alguns dos ingredientes que sobraram fizemos uma roda alimentar e ainda tivemos de levar mais. Por exemplo: laranjas, maçãs, bananas, pêras, pacotes de iogurte, pacotes de leite, azeite, água, ovos, carne, peixe, vários tipos de feijões, grão-de-bico, farinha, vários tipos de massa, arroz e pão. O grupo da fruta e dos legumes fazem parte dos Jardim Inf. - Romariz alimentos que nos protegem das doenças; o grupo do leite e derivados, é para nos ajudar a crescer e o grupo do pão e “Doces Caseiros” do feijão pertencem ao que nos dão força. Eu nunca tinha visto um chuchu e aprendi que é Os alunos do 9º A, com a colaboração e ajuda da diferente da batata, porque tem piquinhos por fora e por professora Suzana Duarte (Directora de turma), estão a dentro é branco. Eu adorei o dia da alimentação, porque gostei da sopa realizar vendas de compota\doces, feitos pelos próprios, às que as professoras fizeram e porque fizemos a roda dos quartas-feiras à tarde, na cantina da escola. Estas vendas destinam-se a reunir fundos para ajudar alimentos. no pagamento da Visita de Estudo do final do ano uma vez Escola E.B.1do Carvalhal que esta apresenta custos um pouco elevados, mas também, Joana Nogueira, 4º ano aprender alguns segredos da cozinha tradicional portuguesa, pois tradição também é Alimentação! A primeira compota feita e que foi muito vendida, foi a de abóbora, mas irão fazer-se outros de variados sabores, e que não deixarão de ser deliciosos! Esperamos que se deliciem e, não se esqueçam: Aceitamos encomendas! Cátia Terra – 9º A

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“Feira da Alimentação” Com objectivo de comemorar o Dia da Alimentação e de angariar fundos para a Visita de Estudo do final do ano, realizou-se, na nossa escola, com a ajuda da professora Susana Duarte (professora de Ciências Naturais), uma pequena feira da alimentação, na qual participaram todas as turmas do 9º ano. Foi uma feira onde se pretendeu vender produtos saudáveis, cultivados pelos alunos participantes, e seus Encarregados de Educação, mas também de alguns bolos que devem, de certo modo e sem exagero, fazer parte de uma alimentação saudável. Como a feira correu muito bem, pretende-se realizar uma mensalmente. Assim, esperamo-vos uma vez por mês, Não Faltem!

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SAÚDE E ALIMENTAÇÃO

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NÃO FUMAR NÃO PREJUDICAR OUVIR OS OUTROS FAVOR NÃO FUMAR AJUDAR OS PROBLEMÁTICOS TENTAR MUDAR OS TEUS PROBLEMAS AJUDAR OS OUTROS RESPEITAR A NATUREZA

Cátia Terra, Rita Aleixo, Diana Patrícia – 9º A

Jéssica nº13 7ºE Vânia nº24 7ºE Tiago nº22 7ºE

Direitos Humanos No dia 25 de Novembro de 2005 esteve na minha escola uma representante da Amnistia. A senhora falou dos Direitos da Criança. Gostei muito de a ouvir. No fim ofereci – lhe uma lembrança em nome da escola. Bruno Micael E.B.1 da Igreja – Milheirós de Poiares

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SAÚDE E ALIMENTAÇÃO

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DIA DA ALIMENTAÇÃO 16 de OUTUBRO SE UMA BOA PREPARAÇÃO FÍSICA QUERES TER UMA BOA ALIMENTAÇÃO DEVES FAZER MAS DEVES SEMPRE TE LEMBRAR QUE O EXCESSO FAZ ENGORDAR !

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No final, regam-se as rabanadas com este molho já frio, no qual se pode acrescentar vinho do porto a gosto.

FOGAÇAS

INGREDIENTES: 10 OVOS 500 GR. DE AÇUCAR DANIELA FILIPA , Nº 6, 9º C 3 KG DE FARINHA 30 GR. DE SAL SE QUERES TER UM CORPO AGRADÁVEL, 250 GR. MANTEIGA FAZ UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL RASPA DE LIMÃO CANELA Q.B. . RICARDO ANDRÉ, Nº 12, 9º C PARA O FERMENTO: ALGUMAS RECEITAS TRADICIONAIS DA 150 GR. DE FERMENTO DE PADEIRO NOSSA TERRA 1 KG DE FARINHA 0,5 LITRO DE ÁGUA

MARMELADA

Inicialmente, faz-se o fermento à parte, misturando-se à farinha o fermento aos bocadinhos. Junta-se depois a água morna, mexendo muito bem e deixase repousar. De seguida, faz-se a massa das fogaças, juntando os Descascam-se os marmelos. ingredientes num recipiente e amassando muito bem. No final, Depois de lavados e pesados põem-se a cozer com um deixa-se levedar a massa que deve estar coberta durante duas pouco de água e uma quantidade de açucar menor que o horas, num recipiente quente. peso dos marmelos. Depois, tiram-se bocados de massa e faz-se pequenos Depois de cozidos, passa-se pela varinha mágica, chouriços. Com eles, enrola-se de modo a moldar a fogaça. colocando a marmelada em malgas. Em cima, cortam-se as pontas em cruz e vão a cozer. Marmelos Açucar Água

FILHÓS

SOPA SECA

Descasca-se a abóbora. Coze-se com paus de canela. Deixa-se escorrer de um dia para o outro, espremendo- -se muito bem. Para cada chávena de abóbora, um ameia de açucar e duas gemas. Junta-se um pouco de vinho do porto, as claras em castelo, frutas secas a gosto e duas chávenas de farinha. Mexe-se muito bem. Depois fritam-se em óleo. Enquanto as filhós estão quentes, rolam-se em açucar misturado com canela.

1 CACETE CANELA AÇUCAR ÁGUA PINGUE SAL AZEITE

RABANADAS

Num algidar, coloca-se o pão às camadas com o açucar (pouco) e polvilha-se com canela. Numa caçarola, deita-se um pouco de água e pingue ou azeite, para tornar a água gorda. Deita-se também um pouco de sal para temperar a água. Depois mexe-se esta água e deita-se no algidar regando o pão que já se encontrava com o açucar e a canela. Em seguida, leva-se ao lume e deixa-se ferver. Quando o pão estiver torradinho (de cor castanha), a sopa seca está pronta. Se preferirem, pode-se comer quene, mas é muito boa fria.

Deixa-se endurecer o pão de cacete um dia. Cortase em fatias oblíquas com a espessura de um dedo. Sobrepõem-se num tabuleiro. Regam-se com meio litro de leite frio e demolham-se bem. Batem-se quatro ovos. Escorrem-se as fatias do leite e passam-se pelo ovo. Fritam-se de imediato em óleo bastante quente (190º). Deixam-se escorrer bem. Envolvem-se com o açucar e a canela (quatro partes de açucar para uma de canela) Receitas dos Alunos do 4º Ano – A - da E.B.1 DA IGREJA de MILHEIRÓS DE POIARES e empilham-se numa travessa. Para o molho, leva-se a ferver 500 grs. de açucar com 3 dl. de água e cascas de laranja. 16


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A NOSSA PESQUISA SOBRE JOSÉ EMIDIO

José Emídio nasceu em Matosinhos em 1956. Foi estudar para uma escola de Artes Plásticas da escola Superior de Belas Artes do Porto EM 1981. Concluiu o Ciclo Especial de Artes Plásticas da Escola Superior de Belas Artes do Porto, em 1981. Foi professor do ensino secundário e do ensino superior desde 1979 até 2000. Foi Presidente da direcção da C.E.S.A.P., Cooperativa de Ensino Superior Artístico do Porto. Tem feito parte da direcção da Cooperativa Árvore desde 1989. Actualmente, exerce o cargo de Director das Oficinas da Árvore. Desde 1976, tem mantido uma intensa actividade no domínio da pintura, expondo regularmente os seus trabalhos tanto em Portugal como no estrangeiro. Para além da pintura, tem desenvolvido trabalho nas tecnologias de vitral, cerâmica (painéis de azulejos) e em edições de oficina gráfica, bem como na ilustração, com diversos livros já editados. ALUNOS DO 4º ANO PROF. ANGELINA - CIMO DE ALDEIA PIGEIROS

Encontro com um ilustrador No dia 18 de Janeiro, os alunos do 4ºAno da escola E.B.1 de Goim foram à escola E.B 2/3 de Milheirós de Poiares conhecer o ilustrador, José Emídio. Quando chegou à Biblioteca, o senhor ilustrador apresentou-se, através de imagens projectadas. A nossa escola representou uma peça de teatro que se chamava “A Quinta da Quarteira”. Fomos aplaudidos e voltámos para os nossos lugares. O senhor ilustrador José Emidio, desenhou um cavalo a entrar no castelo, muito rápido, mas muito bonito. Fizeram-lhe várias perguntas, às quais ele respondeu. No final, a nossa escola ofereceu-lhe uma banda desenhada sobre a Quinta da Quarteira. Foi um dia muito divertido e interessante! Alunos do 4º ano E.B. 1 de Goim

Encontro com o ilustrador... No dia 18 de Janeiro a nossa turma deslocou – se à escola E.B2/3 de Milheirós de Poiares. E quem nos foi levar foi a Isabel e a Gorete nas carrinhas do A.T.L. Quando chegamos à E.B.2/3 de Milheirós de Poiares fomos visitar a escola porque o ilustrador José Emídio atrasou-se. O que nós vimos foi um campo de futebol, o ginásio, a cantina, a papelaria e vimos uma sala de convívio. Nessa sala ouvia-se música e tinha uma mesa de ping-pong. Quando o José Emídio chegou subimos para a biblioteca. Sentamo-nos e ele mostrou-nos algumas ilustrações num ecrã e depois oferecemos-lhe uma capa com aguarelas feitas por nós. Também mostramos desenhos com o rosto dele e fizemos perguntas. Depois o José Emídio desenhou um homem das cavernas, uma pantera negra e uma selva com spray e folhas do seu jardim. Depois as Professoras (Júlia e Manuela) resolveram fazer-nos uma surpresa e representaram uma história: “O rato na pipa”. Foi muito divertido, rimo-nos muito! E por último, pedimos autógrafos ao José Emídio que foi muito simpático e atencioso connosco. Adoramos esta visita! Alunos do 4º ano (Prof. Angelina) E.B.1 - Cimo de Aldeia

Grupo de teatro da E.B. 2,3 faz a sua apresentação ao público No dia 16 de Novembro, dia Mundial da Tolerância os elementos do Clube de teatro fizeram na Biblioteca da Escola a sua apresentação. Com o objectivo de se darem a conhecer e de assinalarem o Dia da Tolerância apelando ao respeito pela diferença, à paz, à unidade entre os povos e ao ambiente salutar entre todos. A mensagem foi passada através de uma expressão dramática, em que participaram todos os elementos do grupo, acompanhada de uma apresentação em power point, com imagens e pequenos textos que contribuíram para um momento de reflexão . Assistiram à apresentação todos os alunos do terceiro ciclo acompanhados pelos respectivos professores. O balanço foi considerado positivo, pelo menos com base nos aplausos com que brindaram, os elementos do clube de teatro. Ficámos à espera de novas apresentações. Profª. Paula Amorim

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Encontro com o ilustrador José Emídio

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Ontem, 18 de Janeiro, as turmas do quarto ano do nosso Agrupamento, tiveram um encontro com o ilustrador José Emídio. Nas escolas, cada um preparou o encontro à sua maneira. Nós escolhemos uma ilustração de cada livro: «O crescer das Árvores» e «O menino que se apaixonou por uma guitarra», para fazermos uma reprodução das mesmas, a qual oferecemos posteriormente ao José Emídio. Outros meninos fizeram uma dramatização e adereços. Na Biblioteca da escola E. B. 2,3 de Milheirós de Poiares, local onde se realizou o dito encontro, sentámo-nos, cada escola mostrou aquilo que referimos anteriormente e o ilustrador pediu que sugeríssemos uma figura humana, uma animal e um cenário, para que ele desenhasse. Então ele desenhou rapidamente (e muito bem!) um castelo, um cavaleiro e o seu cavalo. De seguida, um aluno de cada escola fez-lhe uma única pergunta, pois não havia tempo. Para finalizar o encontro, foi-nos apresentado um pequeno teatro, por umas professoras, de um texto ilustrado pelo José Emídio. Foi muito engraçado! Mais tarde, o desenho que foi elaborado, servirá para construirmos uma história. Foi uma manhã muito interessante! Composição colectiva – 4º ano Escola E. B. 1 Igreja, Romariz

JOSÉ EMÍDIO

PA S S AT E M P O S

Hoje vivemos uma experiência diferente: convivemos pela primeira vez com um ilustrador. O seu nome é José Emídio. Conhecemos várias histórias ilustradas por ele, como por exemplo, “O caldo de pedra”,”Ai, pão, pão”,”Pedrinho sem história” e outras. Também fizemos de ilustradores e demos um traço às histórias. Seguidamente foi a vez do ilustrador nos surpreender. Pediu-nos que escolhêssemos uma pessoa, um animal e um cenário. A nossa escolha foi, um homem das cavernas, uma pantera negra e a selva. Os desenhos foram feitos num abrir e fechar de olhos. Ficámos deslumbrados. Com estes desenhos as várias turmas do 4º ano do Agrupamento vão imaginar uma história. Sugerimos ao ilustrador que nos respondesse a algumas curiosidades sobre a sua profissão. Ele fê-lo com gosto e simpatia. Para terminar assistimos à dramatização da história “O rato dentro da pipa” feita pela equipa do Dakar de Histórias. Foi muito engraçado, muito divertido e gostámos de apreciar a cara de satisfação de José Emídio. Esta experiência emocionante foi enriquecedora! 4º ano A Igreja - Milheirós de Poiares

Provérbio *Quem não come Por ter comido Não é doença de perigo!!

Anedota *No restaurante: -Desculpe senhor, tenho um cabelo na sopa. -Leve-o ao balcão, por favor. Débora Baptista

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5ºC

Nº8


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PA S S AT E M P O S

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SU DOKU

Soluções

Sopa de Letras

Receitas

A Maratona dos alimentos !!

* água * alface * amora * cebola * cenoura * morango * pão * tomate

Lasanha de Queijo Ingredientes: *250g de placas de lasanha pré-cozida. *2 chávenas de leite. *4 colheres (de sopa) de fécula de batata. *1 pacote de natas. *100g de queijo emental ralado. *2 requeijões esfarelados. *noz-moscada q.b. * azeite para untar. *queijo mozzarela q.b. Para pôr por cima. Modo de Fazer:

Soluções

1. Dissolve a fécula no leite frio, leva ao lume, mexendo sempre com uma colher de pau. Deixa ferver três minutos e desliga. 2. Acrescenta os queijos, as natas, o sal e a noz-moscada e mistura bem. 3. Unta um pirex e coloca: uma camada de lasanha, uma camada de creme, uma camada de lasanha, uma de creme. Acaba sempre com uma camada de creme. Cobre com o que mozzarela. 4. Vai ao forno bem quente, durante cerca de meia hora. Trabalho elaborado por Débora Baptista Nº8 5ºC

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EM INGLÊS E FRANCÊS NOS DIVERTIMOS

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“British School Theatre Company” No dia 18 de Janeiro de 2006, durante o período da manhã, esteve connosco o Grupo “British School Theatre Company” com as peças “The Game” e “Not Romeo and Juliet”. A Actividade foi dinamizada pelo Departamento de Línguas Estrangeiras-Grupo de Inglês e dirigida aos alunos do 3º ciclo. A excelente adesão e receptividade à actividade veio reforçar a ideia de que “nada/ninguém ensina melhor do que a necessidade”. A necessidade de efectivar comunicação, de compreender a Língua Inglesa, levou ambas as partes [actores e espectadores] a um esforço complementar: a reformulação linguística, a dicção e expressividade oral e corporal, a mímica, em prol de um objectivo maior: a comunicação. Assistimos a uma “aula viva”: com parcos recursos cénicos, de guarda-roupa, adereços, luz ou som e um elenco reduzido mas lançando mão de estratégias variadas e interactivas foi possível conquistar uma plateia que alimentava ideias pré-concebidas relativamente ao teatro e sobretudo à sua expressão em Língua Inglesa. Assistimos, além de a um momento pedagógico-didáctico único, a um levar à prática dos dois vectores primordiais do Projecto Educativo do nosso Agrupamento: Comunicação e Cidadania. Até breve, O Departamento de Línguas Estrangeiras

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O São Martinho na Escola

No dia 9 Novembro na escola estivemos a festejar o São Martinho. O 5ºC teve azar porque a 1ª aula foi de H.G.P (História e Geografia de Portugal) e estivemos a fazer teste, porque é que tínhamos de ter tanto azar? Na aula de P. (Português) a professora separou-nos em grupos para nos levar aos Jogos Tradicionais. O meu grupo tinha o nome “5ºC 1” e o outro grupo que também era do 5ºC tinha o nome “5ºC 2”. O 1º jogo que o 5ºC 1 jogou foi o (Jogo da Malha), mas porque é que não jogamos 1º na sala de dança? Nesse dia foi mesmo o meu dia de azar, porque o jogo da malha é difícil e eu ainda o tornei mais difícil escolhendo a malha mais pesada, ninguém acertou onde devia acertar, perdemos o jogo. O 2º jogo que o meu grupo e eu jogamos foi o (Jogo das Latas), nesse jogo ouve uma pessoa que ganhou mas não me lembro quem. Joga-se com uma bola e o objectivo é acertar num monte de latas e derrubá-las todas. O 3º jogo que o 5ºC 1 participou foi o (Jogo das Maçãs), eu e a Diana deixamos cair algumas vezes a maçã ao chão. Era divertido porque tinhase de dançar ao som da música com uma maçã na testa, mas este jogo era realizado em pares foi muito divertido. A seguir fui outra vez para o ginásio jogar o (Jogo dos Sacos), desta vez empatamos contra a outra equipa por 6 bolas. Eu fui a 1ª a ir pôr a bola no carrinho de compras, pus o saco até à cintura e lá fui eu e os outros a seguir. O 5º jogo foi o (Jogo das Andas), esse jogo sim, é que eu gostei, fartei-me de rir porque os meus colegas de equipa pareciam uns palhaços a andar nas andas. Agora imaginem com aquelas andas da Feira Medieval, ia-mos parecer uns cabritos acabados de nascer, porque essas andas são muito altas e nós não ia-mos ter nenhum equilíbrio. Agora é que vamos ter equilíbrio na boca porque este jogo é o (O Jogo da Colher) foi um jogo excelente. Colher na boca, bola na colher, passar por cima do banco sem deixar cair a bola! Vá um, dois e três sem deixar cair! Que pena não sei se ganhamos ou não, mas isso não interessa...! Eu gostei muito de poder participar nos Jogos Tradicionais. As turmas todas desde o 5º ao 9º anos participaram nos Jogos Tradicionais, do 5º ano quem ganhou foi um dos grupos do 5ºC, o “5ºC 2”, parabéns pelo esforço. Depois de o 5ºC acabar os Jogos Tradicionais foi para a cantina, e quando lá chegamos deram a cada menino/a um cartucho com castanhas assadas, todos os meninos/as de todas as turmas também tiveram direito, com que toda a gente até os professores comeram com satisfação. Eu gostei muito deste dia, e tu?

A LENDA DE S. MARTINHO No ano de trezentos e dezasseis ou trezentos e dezassete, na Hungria, nasceu o São Martinho. Cresceu e tornou-se militar. Num dia de tempestade o São Martinho encontrou um mendigo quase nu e a tremer de frio, que lhe pedia esmola. São Martinho parou o cavalo e com a sua espada cortou a sua capa de militar, vermelha, ao meio e deu metade ao mendigo. São Martinho continuou o caminho cheio de felicidade. E de seguida a tempestade acabou, o céu ficou límpido e apareceu o sol, que iluminou e deu calor à terra. E assim ficou reconhecido este dia por São Martinho. EB1 do Carvalhal Texto elaborado por Eduardo Fonseca, 4º ano

Trabalho elaborado por Débora Baptista, Nº8 5ºC 21

EM INGLÊS E FRANCÊS NOS DIVERTIMOS

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DIAS ESPECIAIS

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DIAS ESPECIAIS

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Vamos cantar as Janeiras? Quem dissemos nós que viva Na folhinha da espiga? Viva uma menina Que é uma grande amiga. Miguel Quem dissemos nós que viva Na casquinha do limão? Viva o dono da casa Que é um grande irmão. Miguel Isolino Quem dissemos não que viva Na casquinha da noz? Viva o senhor João Que é bom e tem boa voz! Diana

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Escolas

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Quem dissemos nós que viva Na casquinha da banana? Viva a menina Ana Que é muito “bacana”. Vitória

Milheirós

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Quem dissemos nós que viva Na casquinha da meloa? Viva a senhora Ana Que é muito boa. Daniela Ferreira Quem dissemos nós que viva Na casquinha da banana? Viva a menina Que é amiga da Ana. Mariana 2º ano da Escola E. B. 1 Igreja Milheirós de Poiares

O S.Martinho na Escola de Goim No dia 11 de Novembro de 2005, realizou-se o S. Martinho na minha escola. Logo pela manhã, começámos a fazer o Magusto. Fizemos uma roda à volta da fogueira e começámos a cantar enquanto a nossa auxiliar preparava as castanhas. Quando as castanhas estavam assadas, começámos a comer. Estavam deliciosas! Foi um dia muito divertido, enfarruscámo-nos todos uns aos outros, cantámos e brincámos. Foi um S. Martinho para não esquecer. Antigamente nada era assim tão alegre. As pessoas juntavam-se todas nas suas casas e assavam as castanhas nos seus fornos. Quando estivessem assadas distribuíam um bocado para cada um. Não havia tanta fartura como há hoje em dia. Fabiana, 4ºano EB1 de Goim

O Magusto da nossa Escola Pigeiros, 11 de Novembro de 2005. Hoje é dia de S. Martinho. A professora contou-nos a lenda de S.Martinho e nós escutámos com muita atenção. Depois cantámos canções e fizemos os cartuchos para guardar as castanhas assadas. A senhora Alice fez a fogueira no recreio e depois das castanhinhas estarem assadas, nós comemo-las todas. Não sobrou nem uma! Também saltámos a fogueira e enfarruscámos as nossas carinhas. Foi um dia bem divertido! TEXTO COLECTIVO DO 2º Ano

COMEMORAÇÃO DO DIA DE S. MARTINHO Embora o dia de S. Martinho seja a 11 de Novembro, na E B 2,3 de Milheirós de Poiares optou-se por festejar no dia 9, pois, sendo uma 4ª feira, todos os alunos estavam presentes. Foi uma iniciativa dinamizada pela Equipa de Organização de Eventos, pelo grupo de Educação Física e pelo Clube de Expressões. Cada turma, acompanhada por professores, teve ocasião de experimentar diversos e muito divertidos jogos tradicionais. No final, dirigiamse à sala de convívio dos alunos. Aí eram-lhes distribuídos cartuxos de papel reciclado com as castanhas e um sumo, que todos degustavam à volta de um caixote em forma de castanha gigante, colocado no exterior, como forma de educar para a preservação da limpeza dos espaços escolares. Foram bons momentos de diversão e convívio!

FESTA DE NATAL Como é habitual no final do 1º período, realizou-se a Festa de Natal, da nossa Escola. Pela primeira vez, a festa teve lugar no pavilhão desportivo, no dia 16 de Dezembro, tendo envolvido alunos dos 2º e 3º ciclos. 22


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A Equipa de Organização de Eventos e os professores de Educação Física tudo fizeram para proporcionar boas condições no que diz respeito à acústica, decoração, distribuição do espaço pelas turmas… Obtiveram a colaboração da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, que disponibilizou o equipamento sonoro. Representações teatrais, canções, coreografias, danças, declamação de poemas… ofereceram-nos belos e bem divertidos momentos, mostrando-nos um pouco do MUITO que os alunos desta escola são capazes de fazer… quando querem! Parabéns a todos!

A FESTA DAS FOGAÇAS NA NOSSA ESCOLA No dia dezanove de Janeiro, festejouse na nossa escola a festa das fogaças, as Fogaceiras!... Nesse dia realizamos, com muita alegria, um teatro e visualizamos um filme sobre a confecção gastronómica das fogaças. No final a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira ofereceu uma fogaça a cada um de nós. Foi uma festa alegre e divertida! Turma 2º Ano, Goim

Alunos do Jardim-de-Infância de Goim

O Magusto na escola

Dia de Reis

No dia 11 de Novembro, a nossa escola festejou o S. Martinho. Estava um dia de sol e calor. Nós e os nossos amigos das outras turmas juntamo-nos numa roda à volta da fogueira e cantámos canções. No meio da roda fez-se uma fogueira onde se assou castanhas. Colocámos castanhas nos cartuchos que fizemos com papel reciclado e comemo-las. Estavam boas, mesmo muito boas! Depois de lanchar fomos brincar todos juntos. Foi um dia especial!

Nos dias 5 e 6 de Janeiro cumprimos mais uma vez a tradição. Depois de aquecermos as nossas gargantas, afinarmos os instrumentos e vestirmos os casacos, saímos a pares pela rua fora, juntamente com os alunos do Jardim-de-infância da nossa escola. Passámos junto de casas, cafés, talho, padaria, cabeleireira, fábricas e farmácia. As pessoas receberam-nos muito bem. Deramnos dinheiro e a farmácia ofereceunos uns lápis pequeninos. Esse dinheiro servirá para comprar material escolar. Depois de tanta caminhada, chegamos à escola cansados, mas felizes.

Texto colectivo da turma de 2º, 3º e 4º ano Escola da Igreja, Milheirós de Poiares

Alunos do 3º ano de escolaridade E.B.1 de Goim

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As Janeiras

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Nós fomos tirar as Janeiras, de manhã, no dia 6 de Janeiro de 2006. Nós também fomos de tarde festejar as Janeiras. Nós cantámos a música que pertencia às Janeiras e as pessoas gostaram muito e agradeceram. Nós acompanhamos os meninos da Pré. Nós levávamos instrumentos musicais para tocar a música Foram assim as Janeiras! Maria e Marcelo –2ºano

Olá, eu sou a Sara e fomos festejar o dia em que os Reis Magos chegaram a Belém, seguindo uma estrela. Essa tradição chama-se “Cantar as Janeiras.” No dia 6 de Janeiro de 2006, juntamente com os meninos do Jardim Infância, fomos a casa de pessoas cantar. Fomos agasalhados, cantámos e tocámos instrumentos musicais muito bem e pedimos a consoada. Deram-nos dinheiro, guloseimas e palmas. Vanessa e Pedro 3ºano Escola EB 1 de Duas Igrejas

Inês – 1º ano – Escola da Igreja – Milheirós de Poiares

É Natal

Dia 1 de Dezembro Dia da Restauração da Independência de Portugal

O Natal festeja-se em Dezembro no dia vinte e cinco. No Natal comemora-se o nascimento de Jesus Cristo. As pessoas nesta época sentem-se felizes e alegres. Normalmente, as pessoas no Natal costumam dar e receber presentes. Neste Natal, nós desejávamos que as guerras acabassem no mundo inteiro, para o bem de todas as pessoas. Nesta época devemos dar presentes aos meninos que precisam. Feliz Natal para todos e não nos esqueçamos de dar um presente ao Menino Jesus, pois afinal quem faz anos é ele. Texto colectivo dos 1º e 2º anos Escola E.B.1 do Carvalhal

CHEGOU O OUTONO Pelas nove horas, do dia 1 de Dezembro 1640, um grupo de 40 fidalgos participaram numa revolução para expulsar os Espanhóis que governavam o nosso país há 60 anos. Era uma senhora que governava Portugal em nome do Rei de Espanha – a duquesa de Mântua, ajudada por um Português traidor, chamado Miguel de Vasconcelos. Depois de tudo bem preparado, no maior segredo, alguns dos fidalgos subiram ao palácio, entraram de repente, desarmaram as sentinelas espanholas obrigaram a duquesa de Mântua a recolher-se numa sala e mataram Miguel Vasconcelos. Um dos fidalgos chegou à janela do palácio e gritou que Portugal era livre. O povo que se tinha juntado no largo gritou “Viva Portugal”. D.João, duque de Bragança que tinha sido escolhido para rei de Portugal, foi logo aclamado com o nome de D. João IV. Alunos do 4º Ano Escola E.B.1 – Pereiro –Milheirós de Poiares

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O Outono começou no dia vinte e dois de Setembro. O tempo ficou mais frio e os meninos já estão na escola. No Outono as folhas caem das árvores. As folhas mudam de cor. Ficam amarelas, alaranjadas, avermelhadas e castanhas. As folhas têm tamanho e forma diferentes. Apanham-se as uvas, os figos, as espigas, as castanhas e as maçãs. Esta estação do ano é muito bonita, porque tem muitas cores. Escola E. B,1 do Carvalhal Texto colectivo dos 1º e 2º Anos


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A Nossa Festa de Natal

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DIAS ESPECIAIS

No Jardim de Infância de Duas Igrejas Romariz passamos No último dia de aulas das férias do Natal de momentos de muita alegria, entusiasmo e diversão …festejamos 2005 quando chegamos à escola tivemos uma aula ainda, “os dias especiais”. diferente. Vamos recordar alguns vividos no 1º Período: O nosso professor colocou sobre as nossas mesas folhas de cartolina para nós fazermos saquinhos a parecer uma árvore de Natal. Recortámos, pintámos, dobrámos e colámos. Os saquinhos ficaram mesmo lindos!... Como eram mesmo bonitos receberam dentro um lindo Pai Natal de chocolate. Depois do intervalo nós e todos os outros alunos desta escola e jardim-de-infância fomos para uma sala fazer a nossa festa de Natal. Cantámos canções de Natal, lemos poemas e tivemos a assistência dos professores, auxiliares e pais, que bateram muitas palmas. Foi bonita a festa de Natal da nossa escola.

DIAS ESPECIAIS

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Escola E B 1 Pereiro ( 3º Ano )

Dia 1 de Janeiro Dia Mundial da Paz

Eu tive um sonho! Sonho Lindo! Linda é a Paz Paz no nosso coração Paz Branca Branca como uma pomba Pomba que voa livre Livre nos céus Transporta no bico Ramo de oliveira Símbolo da Paz! Escola E.B.1 – Pereiro-Milheirós de Poiares 4º Ano de Escolaridade

Jardim de Infância - Pereiro

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DIVERSOS

Jardim de Infância de Duas Igrejas


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AMIGOS SECRETOS

ACTA DA ASSEMBLEIA DE DELEGADOS

Tudo começou quando uma professora da E.B.2 3 veio à nossa escola mais propriamente, à nossa sala. Ela perguntou à nossa professora se queria que os seus alunos participassem no jogo do amigo secreto. A nossa professora aceitou e fez-nos essa surpresa. E assim começaram as cartas do amigo secreto. Quando chegou a primeira carta ficámos excitadíssimos porque era a primeira vez que tínhamos notícias do amigo secreto. Passadas algumas semanas enviaram um pin em forma de árvore de Natal. Nós retribuímos com uma carta e um marcador de livros. Estamos ansiosos que chegue o próximo contacto.

No dia 16 de Novembro de 2005, reuniu pela primeira vez neste ano lectivo, a Assembleia de delegados. Nesta Assembleia, que visa discutir os vários problemas existentes na Escola, foram discutidos os seguintes assuntos:

A MAGIA DAS PALAVRAS

EB1 Igreja Milheirós de Poiares ( turma mistério)

A Branca de Neve Era uma vez uma menina Branca como a neve Chamada Branca de Neve. A sua madrasta, a rainha Todos os dias consultavam O seu espelho mágico, Não queria ninguém Mais bela do que ela. Um dia zangou-se: Alguém achou que Branca de Neve era a mais bela. Sentiu que a sua presença Afectava a sua fama,

-Falta de pessoal não-docente, o que poderá provocar uma deficiente vigiliância, nos blocos de aulas durante o período do almoço. Está igualmente a ponderar-se a possibilidade de se encerrar a sala de convívio dos alunos durante a hora de almoço, pela mesma razão; -Vandalismo na Escola. Tem havido um número bastante elevado de estores danificados, vidros partidos e janelas vandalizadas. Há ainda a acrescentar, o facto do monitor do quiosque do cartão electrónico, ter sido partido já duas vezes este ano lectivo; -Mau comportamento por parte de alguns alunos. Apesar de ainda estarmos no primeiro período, vários alunos cumpriram já castigos; -Distribuição do Regulamento Interno aos alunos do 5º ano, para que estes o dessem a conhecer aos colegas de turma. A reunião terminou com o pedido da Presidente do Conselho Executivo, professora Ana Paula Oliveira, para que os delegados transmitissem às respectivas turmas os assuntos debatidos na assembleia. Paula Marques – 9º D

Branca de Neve deixou o reino Partiu para longe.

Disfarçou-se de velhinha, Deu a maçã a trincar.

A linda Branca de Neve Confiada a um caçador, Foi abandonada Num longínquo bosque.

Branca de Neve cai como morta. Numa urna de cristal Esperou pelo príncipe Que ao ver a linda Branca de Neve Lhe tirou a maçã da boca E ela despertou do sono Montada no seu cavalo Foi levada para o castelo E viveram felizes para sempre.

Sem saber regressar ao palácio Os passarinhos conduziram-na A casa dos sete anões. Na companhia do quais Viveu muito feliz. A Madrasta descobriu Envenenou uma maçã

Hoje é Natal No dia 20 de Dezembro, a nossa escola organizou mais uma feira do livro. Ao mesmo tempo a Biblioteca proporcionou-nos a hora do conto. Contaram-nos uma história, mas não era uma história qualquer, era uma história diferente. Primeiro, a professora Júlia, começou a contar a história que falava sobre o Natal. O título era “Hoje é Natal” de José Vaz. Parte da história foi apresentada em diapositivos, a outra parte foi representada pelo professor Nuno, que fez de avô. Na verdade, foi uma maneira engraçada de contar uma história. Essa história falava de uma vela, mas não era uma vela qualquer, era uma especial. Ela representava o espírito de Natal. Adorámos, foi lindo! Foi uma iniciativa espectacular. Gostaríamos que repetissem mais vezes. 4º ano A Escola E.B.1 Igreja Milheirós de Poiares

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EB1 de Duas Igrejas - Romariz - Micael-3º ano


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A Hora do Conto

“Buenos dias“ amigos, eu chamo-me Débora, sou o Nº8 do 5ºC. No dia 17/11/2005 o 5ºC foi com o professor de Educação Moral Religiosa e Católica à Biblioteca Escolar assistir à hora do conto. A história que assistimos foi: A Branca de Neve e os Sete Anões, tirada de um dos livros existentes na Biblioteca Escolar. A história foi apresentada em teatro de fantoches por três professoras. Começou, com uma rainha muito bonita e vaidosa. Andava sempre com o seu espelho mágico, porque andava toda a vida a olhar-se ao espelho, e não é tudo, porque é que acham que o espelho era mágico? Ela também falava com ele e dizia: “Espelho mágico, espelho meu, haverá neste reino mulher mais bela do que eu?“, o espelho dizia sempre que não. Um dia tudo mudou! O espelho disse sim. A rainha deu um soluço: “ih, ih, ih, ih, ih, ih“, (desculpem ela não deu um soluço, deu muitos). O espelho mágico mostrou Branca de Neve e realmente esta era a mais bela. A rainha mandou matar a princesa Branca de Neve, mas a pobre rapariga fugiu para a floresta negra,onde encontrou a casa dos Sete Anões. Ela foi dormir para a cama deles. Entretanto, no palácio a rainha perguntava ao espelho, pensando que Branca de Neve estava morta, se ela era a mais bela do reino. O espelho disse que Branca de Neve continuava a ser a mais bela e que estava a morar em casa dos Sete Anões. Os Sete Anões tinham chegado a casa e tornaram-se amigos de Branca de Neve. Num dia de muito trabalho para os Sete Anões, a rainha transformada numa adorável velhinha foi levar uma maçã envenenada à Branca de Neve. Branca de Neve não aceitou pela 1ª vez mas, depois da velhinha ter comido um bocado da parte que não estava envenenada, ela comeu e tombou no chão. Quando os Anões chegaram do trabalho viram a princesa no chão. Um príncipe que passou por lá, quis levar a princesa Branca de Neve para o seu palácio. No caminho ela acordou, casaram e foram felizes. De seguida, as três professoras recitaram um poema sobre o “deserto“, repetiam muitas vezes a palavra “areia“ e cada vez que a repetiam atiravam um saco de areia, para dar a ideia do que é o deserto. No fim toda a gente ajudou a pôr os sacos de areia no seu sítio. Eu gostei muito da hora do conto, e tu? Trabalho elaborado por: *Débora Baptista 5ºC Nº8

Pigeiros, 25 de Janeiro de 2006. Há palavras que nos beijam Como se tivessem boca, Palavras de amor, de esperança, De imenso amor, de esperança louca. Palavras nuas que beijas Quando a noite perde o rosto, Palavras que se recusam Aos muros do teu desgosto.

Hoje foi um dia muito especial!!! Na nossa sala falámos das palavras, falámos com palavras, escrevemos as palavras e sentimos a força das palavras. Para não esquecermos este dia decidimos fazer um painel cheio de palavras bonitas. Aqui está... Trabalho colectivo do 2º ano Escola E. B. 1 Igreja – Milheirós de Poiares

De repente coloridas Entre palavras sem cor, Esperadas, inesperadas Como a poesia ou o amor. (O nome de quem se ama Letra a letra revelado No mármore distraído, No papel abandonado) Palavras que nos transportam Aonde a noite é mais forte, Ao silêncio dos amantes Abraçados contra a morte. Alexandre O’Neill 27

A MAGIA DAS PALAVRAS

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A MAGIA DAS PALAVRAS

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DAKAR DE HISTÓRIAS

A nossa escola foi visitada pelo «Dakar de Histórias», que é um trabalho dum grupo de professoras das Bibliotecas do nosso Agrupamento. Este espectáculo vai passar por todas as Escolas e Jardins-de-infância do Agrupamento a contar a história da «Branca de Neve e os Sete Anões» e a poesia do Deserto. O Dakar dramatizou esta actividade na Biblioteca da nossa escola. Quando lá chegámos, qual foi o nosso espanto!!!.. O palco estava iluminado e o cenário montado. Foi feito silêncio ao abrir o pano e a dramatização começou. Foi divertido! Nós ouvimos e vimos a história dramatizada com fantoches da Branca de Neve e os sete anões, e, no final, as professoras vieram falar connosco e abriram um baú cheio de saquinhos de areia – muita areia do deserto. Na hora da despedida, propuseram-nos um trabalho para nós nos lembrarmos daqueles maravilhosos momentos. Quando regressámos à sala de aula, pintamos as personagens da história e fizemos os fantoches. Recriamos a história na nossa sala e pesquisamos matéria sobre o deserto. Ficamos satisfeitos e estamos ansiosos pela próxima história.

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Projecto Dakar de Histórias

Hoje o meu dia, logo pela manhã começou diferente... Vieram três professoras da E.B. 2,3 de Milheirós de Poiares, fazer um teatro de fantoches à minha escola. Contaram-nos a história da Branca de Neve e os Sete Anões. Todos os meninos estiveram atentos, mas havia Diana e Ana Miguel – 3º ano momentos que nós achávamos muita graça, e ríamos Escola E. B. 1 Igreja – Milheirós de Poiares muito. Gostei muito da história, foi um momento diferente, para descontrair. Gostava que esses momentos se repetissem mais vezes, pois são muito importantes. Liliana 4ºano EB1 de Goim

Se eu fosse uma folhinha… Se eu fosse uma pequena folhinha, soltava-me do ramo da árvore. O vento sopraria e levava-me para cima de um telhado. Do telhado escorregava lentamente até ao chão. Uma menina pegava em mim e levava-me para a escola. A professora da menina colava-me no painel do Outono. No painel eu ficava feliz, porque todos me admiravam. Escola E.B.1 do Carvalhal Texto colectivo do 1º e 2º Anos

PROJECTO: «Da palavra às histórias» Pigeiros, 24 de Janeiro de 2006 Um dia de sol Era um dia de Primavera e estava um tempo maravilhoso! As flores estavam abertas, os passarinhos cantavam e no jardim estava uma menina chamada Mariana que era irmã do Urbano. Os dois meninos estavam a brincar na erva fofa: a Mariana estava a saltar à corda e o Urbano andava a correr. Entretanto, apareceu no jardim o Artur que era vizinho dos meninos. Ele convidou os dois irmãos para brincarem com o seu arco novo. O arco do Artur era azul e quando os meninos rodavam o arco na cintura, este ficava incolor. Quando os meninos ficaram cansados de brincar, o Artur foi guardar o arco em casa, dentro de um armário. Ao chegar perto do armário, o Artur reparou que este estava sem cor. Então, o menino chamou a mãe para ela pintar o armário. A mãe decidiu desenhar ursos no armário e pintá-lo de castanho. Depois foi fazer arroz de ervilha e carne e convidou a Mariana e o Urbano para comerem lá em casa. TEXTO COLECTIVO DOS ALUNOS DO 2º ANO

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Faz de conta

- Faz de conta que sou rã - Eu serei um nenúfar do lago. - Faz de conta que sou vaso - Eu serei a planta mais bela. - Faz de conta que sou sereia - Eu serei um mar imenso. - Faz de conta que sou fada - Eu serei uma linda varinha mágica. - Faz de conta que sou universo - Eu serei um bonito planeta. - Faz de conta que sou um anel - Eu serei um belo dedo. - Faz de conta que sou um pássaro - Eu serei um lindo ninho. - Faz de conta que sou um branco jasmim - Eu serei a jarra mais bela. - Faz de conta que sou borboleta

POESIA Tenho dois peixinhos Num aquário São meus. O maior chama-se Hilário. O mais pequeno Mateus. Gosto muito do Hilário. Gosto muito do Mateus. Mas ser peixe de aquário Isso é que não queria, Meu Deus!

do Agrupamento

de

Escolas

de

- Eu serei a bela Primavera. - Faz de conta que sou diamante - Eu serei a jóia mais apreciada. - Faz de conta que sou golfinho - Eu serei um enorme aquário. - Faz de conta que sou fruto - Eu serei árvore de Outono. - Faz de conta que sou coelho - Eu serei uma toca na mata. - Faz de conta que sou cavalo - Eu serei um fardo de palha. - Faz de conta que sou cavaleiro - Eu serei um belo cavalo. - Faz de conta que sou uma estrela - Eu serei o Universo. - Faz de conta que sou rei - Eu serei um belo e grande palácio. - Faz de conta que sou rainha - Eu serei o mais rico do mundo.

Milheirós

de

Poiaresa

- Faz de conta que sou raia - Eu serei um oceanário. - Faz de conta que sou quadro - Eu serei um pau de giz. - Faz de conta que sou princesa - Eu serei um lindo vestido. - Faz de conta que sou casa - Eu serei a família que nela vive. - Faz de conta que sou gaivota - Eu serei um belo mar. - Faz de conta que sou flor - Eu serei água que a refresca. - Faz de conta que sou pato - Eu serei um belo lago, Pato nadando e nadando Sobre a água deslizando… - Faz de conta, faz de conta. Os alunos do 3º Ano E.B.1 de Igreja Milheirós de Poiares

A MAGIA DAS PALAVRAS

a ponTe

Poesia Capuchinho Vermelho

Um lobo apareceu Tentando enganar o Capuchinho Para casa da avó correu.

O Capuchinho Vermelho Com a sua mãe vivia Perto de uma floresta Onde tudo acontecia ,

Rápido a casa da avó chegou Engoliu-a e sua roupa vestiu Na sua cama se deitou E o Capuchinho Vermelho esperou

Certo dia, A mãe deu-lhe uma cestinha. Ela contente corria Com o lanche para a avózinha.

Com a cara da avó se assustou Gritou , gritou e um caçador que passava Com a sua espingarda entrou Com um tiro o matou.

Pela floresta fora O Capuchinho Vermelho viu Lindas e cheirosas flores E apanhá-las foi o que ela decidiu.

Da barriga do lobo a avó saiu O capuchinho e o caçador felizes ficaram O capuchinho para a avó sorriu E com carinho se abraçaram

Com maus instintos

Duas Igrejas

O que é para mim um herói…

Para mim, um herói é uma pessoa muito forte, uma Ricardo pessoa generosa, que é capaz Jardim de Infância Cavadas - Pigeiros de coisas muito perigosas que mais ninguém consegue. Um herói para mim é… Um herói é aquele que põe …uma pessoa de qualquer tamanho, a sua vida em perigo para salvar alguém. gorda, magra, de qualquer idade e de qualquer Para mim, os bombeiros são uns verdadeiros heróis, nacionalidade. eles fazem tudo para salvar Pode ser uma pessoa rica ou pobre. as florestas em chamas Mas é de certeza uma pessoa corajosa, Amiga, simpática e que gosta de ajudar e chegam a arriscar as suas vidas. Quando são os outros. chamados, não pensam duas É uma pessoa sem medo… vezes nos riscos que podem É uma pessoa diferente… sofrer e correm a salvar É uma pessoa única!!! quem está em perigo. Liliana Machado Casimiro, nº8, 6º A

INVEJA Invejo o céu azul, Invejo a areia dourada da praia, Invejo o mar imenso, Invejo a raposa a saltar no jardim, Invejo as rochas cheias de beleza, Invejo as flores perfumadas do jardim, Invejo as árvores verdes da floresta, Invejo a escola onde aprendo, Invejo um casaco quentinho no Inverno, Invejo as borboletas coloridas, Invejo os golfinhos a chapinar na água, Invejo o arco-íris no céu cinzento, Invejo as folhas de Outono coloridas, Invejo a chuva a cair no Inverno, Invejo os ponteiros dos relógios a girar e a marcar o tempo… tic…tac… Sílvia – 3º ano Escola E. B. 1 Igreja – Milheirós de Poiares

Silvana Pereira, nº 14, 6º A

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A MAGIA DAS PALAVRAS

Jornal

Escolar

do Agrupamento

O País da Fantasia… O País da Fantasia fica… num mundo desconhecido…imaginado… Só lá vive o ar…as nuvens…o sol…o vento…só esses o podem descrever… contar. O País da Fantasia é um mundo de outro planeta, das diversões…mas todos podem ter o seu país da fantasia…basta só ter imaginação e coração. Tu também podes ter o teu país da fantasia… Eu já imaginei o meu…imaginei um mundo cheio de paz, alegria, amor e carinho… Sem pessoas doentes, sem fome… Enfim, era tão bom que o mundo fosse assim…! Conceição Gomes, nº5, 6º C

O meu herói

O meu herói dos contos é o Ulisses, porque ele não é um herói de força, mas um herói de inteligência e coragem. Ele, para mim, é um herói que tem muitos planos e esses planos sempre funcionam da maneira que ele quer e pensa. Quando Ulisses viajou num barco pelos mares fora, sabendo que era muito arriscado e perigoso, foi porque, acima de tudo, ele é corajoso. Ulisses não é um herói de músculos, mas um herói de bondade e inteligência.

Gil Matos Alves, nº 8, 6º C

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de

Milheirós

de

Poiaresa

a ponTe

Ler é o prazer pela imaginação. Xavier Ler, é descobrir a alegria escondida nas folhas. João Paulo Ler um livro, descodificando as suas letras é como procurar um tesouro no mar. Joel Ler é olhar para as palavras com um sorriso na boca. Daniela Ler é voar na imaginação, olhar para as palavras e sonhar. Fabiana Terra. 4ª ano A - Escola E.B 1 Igreja Milheirós de Poiares

POEMAS SOBRE A AMIZADE Para mim, a amizade É como a água, Um bem precioso Para conseguirmos Sobreviver. Ninguém consegue Viver sem amigos, Porque é muito triste Andar sempre sozinho. Um amigo é uma pessoa Que nos ama e dá-nos carinho, Mesmo nos momentos Mais difíceis. É bom acordar E ter um amigo Com quem brincar.

A amizade é um sentimento que existe entre as pessoas. A afeição, a simpatia, a dedicação são importantes numa amizade. Ter um amigo é maravilhoso. Um amigo ajuda-nos, quando precisamos. Um amigo alegra-nos, quando estamos tristes. Um verdadeiro amigo nunca nos abandona, mesmo que os outros o façam. Quando temos um amigo, nunca nos sentimos sozinhos. Quando ele não está presente, sabemos na mesma que está connosco. Um amigo é alguém a quem podemos confiar todos os nossos segredos. Ter um amigo é mesmo maravilhoso, mas ser amigo de alguém também é maravilhoso. É que a amizade é o sentimento mais nobre do ser humano. Se não tens um amigo procura-o. Às vezes, ele está ao teu lado e ainda não o encontraste.

Bruno, nº 2, 6º A

O País da Fantasia

É um país Com um grande chafariz É um país de alegria E com grande sabedoria. É um país de paz Algo que requer Com pombas brancas, Confiança, apoio, As pessoas vestem-se de Verdade e esperança. branco, Lá não há maldade. Algo que requer saudade, É um país O carinho, a dádiva De alegria e com todos E a alegria. Os pontos nos is. É um país de desenhos Algo que requer Animados, banda Um sorriso, um coração desenhada bondoso E de harmonia. E uma fantasia. Esse país chama-se livro. Cada livro, cada página Algo que requer Um toque de sabedoria. Interesse, a duração E um abração! Daniel Mota, nº6, 6º C Requer respeito Atenção, ajuda, Amor e dedicação.

Escolas

PENSAMENTO DO MÊS LER é...

Rosana Gonçalves, nº 17, 6º B

A amizade para mim é algo que…

de

Onde fica o País da Fantasia? O País da Fantasia Fica na minha imaginação Onde há amor e harmonia Calma e compreensão. O sonho e a imaginação São os ingredientes especiais Do resto de tudo um pouco E o amor nunca é demais. No País da Fantasia Tens a tua liberdade De voar e de saltar E à vida dar continuidade. O caminho é fácil Basta sonhar Tens de ser ágil E deixar-te levar. Até aos confins da terra Esse país te irá levar Com a paz e sem a guerra

Hugo Lima, nº 6, 6º A

Com ele irás viajar. À tua imaginação confiarás Esse país especial E nunca te esquecerás que… Para lá chegares é preciso: O sonho e a imaginação Que são ingredientes especiais Do resto de tudo um pouco E o amor nunca é demais!!! Rita Paiva, nº 17, 6º C


Jornal

Escolar

do Agrupamento

de

Escolas

Os verdadeiros amigos Sorrir Surgem na nossa vida, Quando mais precisamos deles. Sorrir é uma coisa E é aquele amigo indispensável Em quem podemos confiar. Para a vida de uma pessoa. Uma amizade, não é uma coisa, É uma maneira de Que acaba com um pequeno dilema. expressarmos Uma amizade verdadeira A nossa alegria. Não se deixa abater assim. É uma expressão de amizade Uma amizade é como os lápis de cor, Para quem nós gostamos Trazem alegria Ou admiramos. A esta vida por vezes sem cor. É um gesto de carinho e afecto Um amigo verdadeiro Para quem mais precisa. É como uma flor artificial, Um sorriso é uma coisa Bem estimada, magnífica. Dura para sempre. Serafim Marques, nº 19, 6º B

Liliana Machado Casimiro, nº 8, 6º A

O NATAL

Da vaquinha malhada.

Jesus nasceu em Belém Deitado em palhinhas Que maravilha Que Maria e José têm.

Miguel Ângelo

Rafaela Oliveira

Noite de Natal Noite de alegria Nasceu Jesus Da Virgem Maria Três Reis Magos Vão a caminho de Belém Levar prendinhas Ao Menino Jesus e Maria também. Marcelo Carvalho

Natal é alegria Nesta quadra Junta-se a família O Natal é lindo De paz e alegria Nasceu Jesus Filho de Maria

de

Milheirós

de

Poiaresa

A MAGIA DAS PALAVRAS

a ponTe

«A rir saltamos por cima de nós próprios» A rir saltamos por cima de nós próprios A rir o sonho não tem fim Deixo ir os sonhos sóbrios E vejo o que o futuro tem reservado para mim. Ri quando quiseres Ri à tua vontade Porque ser bom e feliz, É uma grande qualidade. Se quiseres ser feliz Salta por cima de ti Mesmo que estejas triste Não desanimes e ri!!! Rita Paiva, nº 17, 6º C

Nasceu Jesus Numas palhinhas deitado Brilha a luz Deste Filho amado. No Natal nasceu o Menino Jesus Ele é nosso irmão Com alegria canto-lhe uma canção Com amor no coração. Diana Sofia

No Natal nasce o Menino Jesus É uma alegria O Menino Jesus de luz. Dia de grande melodia. Noite de alegria O Menino Jesus nasce É bom! É tempo de harmonia.

A DESFOLHADA O Sarandeiro apareceu A Desfolhada fizemos No nosso Jardim de Infância Com os Avós relembramos Brincadeiras de criança.

Na nossa desfolhada Aos meninos deu a cheirar Uma coisa perfumada. Jardim-de-infância de IGREJA - MILHEIRÓS DE POIARES

Cátia Daniela Escola E.B.1 – Pereiro Milheirós de Poiares 4º Ano de Escolaridade

Menino Jesus Nasceu em Belém Iluminado de luz E Maria seu bem. Ricardo Valente

No Natal brilham estrelas. Estrelas de luz. Luz que lembra O Nascimento do Menino Jesus. O Menino já nascido. Na palhinha dourada. Aquecido pelo bafo 31


GALERIAS

Jornal

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