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Ponte s. f. construção que permite a passagem de uma via de

comunicação sobre um curso de água ou vale; NÁUTICA pavimento, a todo o comprimento do navio, para o cobrir; construção elevada, no tombadilho do navio, e no sentido bombordo-estibordo, geralmente junto do mastro da proa, donde se governa e dirige a manobra; conjunto de dentes postiços ligados aos naturais por meio de uma placa metálica; ~ levadiça ponte de tabuleiro móvel em torno de um eixo horizontal; ~ pênsil ponte na qual o tabuleiro está suspenso dos cabos que suportam o sistema; estar como um tolo no meio da ~ estar perplexo (Do lat. ponte-, «id.»)

Abril 2005 1 Euro

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DESTAQUE ALIMENTAÇÃO

A FEIRA ALIMENTAR NA EB 2,3 DE MILHEIRÓS DE POIARES Nos dias 2 e 16 de Fevereiro realizou-se na nossa escola uma actividade diferente, duas pequenas feiras alimentares. Estas feiras, que decorreram no bar dos alunos, tiveram início às 9,15h da manhã e duraram até à hora do almoço. Como objectivo principal tínhamos a angariação de fundos mas, também, chamava à atenção para a necessidade do consumo de frutos, legumes e hortaliças, como forma de obter uma alimentação variada e promotora de saúde. Participaram todos os alunos pertencentes ao 8ºano de escolaridade pois os fundos angariados destinavam-se a ser utilizados numa visita de estudo a realizar no dia 22 de Fevereiro, a Lisboa. Assim, os alunos trouxeram hortaliças, legumes e frutos, que são cultivados em suas casas, e venderam–nos aqui na escola. Esta experiência contribuiu para que, de uma forma agradável, divertida e partilhada, pudéssemos realizar a nossa visita de estudo a um custo muito menor. Agradecemos a todos os que nos ajudaram, e esperamos um dia poder fazer aos outros, aquilo que fizeram por nós. 8ºC Rita Aleixo - Nº2 Cátia Terra - Nº6

SAÚDE Os trabalhos sobre a temática da saúde foram realizados no âmbito da disciplina de área de Projecto, pois o tema escolhido pelo 9ºA foi “As Doenças”. Os alunos, divididos por grupos, foram pesquisar informação sobre diversas doenças, tais como a anorexia, a bulimia, a anemia, as doenças provocadas pelo uso excessivo do computador e doenças sexualmente transmissíveis. Os textos aqui apresentados são resultado dessa pesquisa. No terceiro período, os alunos vão efectuar a apresentação destes trabalhos, bem como de desdobráveis, à comunidade escolar.

ENTREVISTA O Presente ano lectivo ficou marcado, em termos curriculares, pela introdução de uma nova disciplina no 9º ano de escolaridade, designada de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação). Para conhecermos melhor esta disciplina, os conteúdos programáticos, o equipamento informático, bem como as expectativas do docente, entrevistámos o Professor José Alberto Rodrigues, que lecciona a disciplina a todas as turmas do 9º ano.

SUMÁRIO Alimentação Saúde Editorial e Ficha Técnica Actividades Página das Ciências Desporto Escolar Projectos Passatempos Entrevista Uma Experiência de Vida A Magia das Palavras Dias Especiais Actualidades À Descoberta Biblioteca Escolar Em Inglês e Francês nos Divertimos Diversos Textos de Opinião

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EDITORIAL

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FICHA TÉCNICA

a ponTe 16 Propriedade Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Milheirós de Poiares, Pigeiros e Romariz Equipa de Directores Elísio Almeida, Paula Ribeiro, Paula Alexandra Silva, Júlia Pinto e Augusta Teixeira Coordenação | Concepção Gráfica José Alberto Rodrigues Paginação e Layout José Alberto Rodrigues Impressão Rainho e Neves Lda. | Stª Mª da Feira Tiragem 1000 Exemplares Textos e Artigos Os textos são da responsabilidade de quem os produziu.

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AC T I V I DA D E S

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A nossa horta

Na nossa horta, há muitas couvinhas Alguns feijões e também repolho, Cebolo e batata, salsa e ervilhas, O que enche o nosso olho. Gostamos muito de semear Tudo o que nos apetecer Dentro do tempo previsto Para podermos colher. Jardim-de-infância da Igreja Milheirós de Poiares

A Nossa Biblioteca

Baile de Carnaval

A nossa Biblioteca chama a nossa atenção, porque realiza actividades espectaculares, como por exemplo:”O Autor do Mês”, “A Semana Temática” e “A Hora do Conto”. A nossa turma (6ºC) tem participado nestas actividades desde o 5º ano. Gostamos de todas elas, principalmente da “Hora do Conto”. Neste ano lectivo já assistimos a 3 dramatizações: “A Galinha Medrosa” de António Mota, “ Meninos de Todas as Cores” de Luísa Ducla Soares e “ À Beira do Lume” de Maria Alberta Meneres. O objectivo destas actividades é levar os alunos à Biblioteca, conhecê-la melhor e motivar à leitura. Temos muita pena que haja poucos alunos a participar, e aconselhamos toda a gente a visitar a Biblioteca. Se não vierem, não sabem o que estão a perder!!!

Todos os anos realiza-se a Baile de Carnaval, e este ano não foi excepção. Desta vez, ocorreu no dia 4 de Fevereiro, na Sexta-feira à tarde entre as 14:30 e as 17:00, na Sala de Convívio dos Alunos. Quem a organizou fomos nós, a turma do 9ºA. O objectivo era angariar fundos para a Viagem de Finalistas, pois esta é muito cara. Empenhámo-nos muito e tratámos dos bolos, das bebidas, da decoração, da música, da venda dos bilhetes, para que tudo estivesse perfeito. Às 14 horas, já muitos alunos faziam fila para entrar na festa e às 14:30 começaram a entrar. Lá dentro, estava tudo muito bem decorado, com serpentinas, com confetis, graças à ajuda da Professora Helena Oliveira. Em relação à exploração do bar, estava tudo organizado para vender aos alunos e professores. Na entrada, como porteiros, estavam alguns alunos do 9ºA, supervisionados pelos Professores Elísio Almeida e a Directora do 9ºA Ana Cristina Sá. Tudo correu muito bem, todos os alunos se divertiram e dançaram bastante nesta Baile de Carnaval. No fim, já cansados, nós com a ajuda das funcionárias arrumámos tudo. E assim conseguimos juntar algum dinheiro com a colaboração de todos (300 euros). Este foi uma tarde muito animada que tencionamos repetir um dia destes!

Texto Colectivo 6ºC

Juliana Azevedo – 9ºA

Tema de Área de Projecto do 6ºC A turma do 6ºC, no início do ano, escolheu como tema “As Grandes Invenções” em Área de Projecto. As professoras e alunos negociaram a formação de grupos, que elaboraram regras a ser respeitadas. Depois de algumas aulas, fomos para a sala de informática pesquisar na Internet e alguns alunos desta turma trouxeram revistas e livros. Enquanto pesquisámos na Internet, preenchíamos uma grelha com invenções de vários objectos. No início do 2º período, pensámos em fazer um livro, com a ajuda dos professores de E.V.T. para lá registarmos tudo o que fizemos durante o 5º e 6º anos. Vamos escrever sobre a nossa turma, professores e actividades que realizámos. Queremos lembrar o que fizemos nomeadamente em Área de Projecto, Formação Cívica e em várias visitas de estudo.

Recolha de Provérbios - Janeiro frio e molhado enche a tulha e farta o gado. - Janeiro fora, mais uma hora, e quem bem contar, hora e meia há-de achar. - A pesca de Janeiro vale carneiro. - Ao luar de Janeiro, se conta o dinheiro. - Se a Candelária chora, está o Inverno fora; Se a Candelária rir, está o Inverno para vir. - O tempo de Fevereiro, enganou a mãe ao soalheiro. - Neve de Fevereiro, presságio de mau celeiro. - Aí vem o meu irmão Março, que fará o que eu não faço. - No tempo do cuco, tanto molhado como enxuto. - O bom ganhar faz o bom gastar. - Março marçagão: de manhã cara de cão, ao meio-dia de rainha, e à noite de fuinha. - É próprio do mês de Abril as águas serem às mil. - Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado. Alunos dos 3º e 4º anos de Escolaridade Escola do Pereiro - Milheirós de Poiares

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DESPORTO ESCOLAR

PÁGINA DAS CIÊNCIAS

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A criança e a ciência O Ruben contou que fez uma experiência. Na semana passada, pôs água numa garrafa de plástico e deixou-a em cima do muro durante a noite. No dia seguinte, a água tinha-se transformado em gelo porque, de noite, estava muito frio. O gelo encheu todo o espaço vazio da garrafa. O Bryan disse que de noite caíra gelo e a professora explicou que o gelo não cai, forma-se. A natureza: as árvores, os caminhos, os telhados, os jardins, os matos, têm água ou vapor de água, que depois se transforma em gelo porque, de noite, está muito frio. Assim se forma a geada. Nós achamos a experiência do Ruben magnífica e imaginativa. O Ruben fez um bom trabalho, é um pequeno cientista. Texto colectivo – 2º/3º ano Escola do Carvalhal - Romariz

Taça Luis Fígo Este ano a nossa escola aderiu ao projecto da Taça Luís Figo, que é uma organização do Ministério da Educação e da Fundação Luís Figo, destinada a alunos de todos os estabelecimentos de Educação, do 5º ao 12ºanos de Escolaridade (com idades dos 10 aos 18 anos). A Taça Luís Figo abrange nesta escola as modalidades de Andebol, Atletismo, Basquetebol, Voleibol, Natação, Ciclismo e Atletismo. A participação na Taça Luís Figo obriga ao compromisso de realização de torneios inter-turmas nas modalidades de Andebol, Basquetebol e Voleibol, assim como a realização de uma actividade de ciclismo, Natação, Corta-Mato Escolar e de um torneio individual de Atletismo com as seguintes provas: velocidade, salto em altura, salto em comprimento e lançamento do peso. Em cada uma das provas referidas o número de participantes deverá ser igual ou superior a 5 vezes o número de turmas da escola. De todas as actividades serão feitos registos nominais dos alunos participantes, nos boletins de jogo e fichas de registo de resultados. As escolas podem escolher o figurino organizativo que entenderem, nomeadamente quanto a escalões, anos, séries e regulamentos específicos. A Fase Nacional da Taça Luís Figo será organizada em concentração, em local a designar. Estarão presentes alunos representantes de todas as escolas participantes na Fase Escola. Este acesso não depende de nenhuma avaliação de rendimento competitivo dos alunos ou das escolas. A Fundação Luís Figo entregará a cada escola admitida um conjunto de material desportivo Para a concretização deste projecto foi realizado, no dia 15 de Dezembro de 2004, o Corta Mato da Escola, com o objectivo de elevar o nível funcional das capacidades coordenativas e condicionais; motivar os alunos para a prática da corrida, procurando combater os hábitos de sedentarização exagerada que se verifica na vida quotidiana; 4

alterar a perspectiva tradicional da escola como simples “local de aula” e cumprir um dos objectivos do projecto do Desporto Escolar e Taça Luís Figo. Participaram 377 alunos do 5º ao 9º ano de escolaridade. Esta actividade envolveu a colaboração de todos os professores de Educação Física, com o apoio de alguns alunos dos 8º e 9º anos de escolaridade. Os 6 melhores alunos foram apurados para participar na fase do Corta Mato CAE, de acordo com o escalão/sexo, e foram os seguintes:

O balanço desta actividade foi considerado bastante satisfatório, pois para além das condições climatéricas se apresentarem favoraveis a uma actividade que é realizada no exterior, os alunos empenharam-se e manifestaram grande entusiasmo. As medalhas foram entregues no final da actividade.


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DESPORTO ESCOLAR

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Torneio inter-turmas de Voleibol (Taça Luís Figo)

- assegurar a compreensão da sua importância como facto de saúde. - contribuir para a formação de novos grupos escolares e clubes da modalidade e incentivar o Foi realizado nesta escola, cumprindo um dos requisitos da Taça aparecimento de novos praticantes. Luís Figo o torneio Inter – Turmas de Voleibol, no dia dezanove de Participaram 34 equipas, envolvendo 120 alunos. Janeiro de dois mil e cinco, das catorze às dezassete horas. Nesta actividade colaboraram todos os professores Esta actividade teve como objectivo essencial: de educação física, juntamente com os estagiários de - promover a formação de hábitos e atitudes, valorizando a Educação Física e alguns alunos da escola. iniciativa, a responsabilidade, a cooperação e a ética desportiva. Esta actividade foi definida e organizada - promover o gosto pela prática regular das actividades físicas. previamente, com distribuição de tarefas a todos os elementos envolventes. Foram elaboradas fichas de inscrição, autorizações de participação, cartazes, listagem dos alunos por equipa, calendário dos jogos, regulamento do torneio e diplomas de participação. O torneio foi organizado da seguinte forma: as turmas dos 6e 7º anosparticipavam em jogos reduzidos 2X2. Os 8º anos em jogos 4X4 e os 9º anos competiam através do jogo formal (6X6) Como balanço final concluímos que o torneio foi muito positivo, pois houve uma grande motivação e espírito desportivo por parte de todos os alunos. Assim a actividade decorreu como estava previamente planeada. As equipas vencedoras deste torneio foram as seguintes:

6º ano – “Os Perigosos (6ºE)” – Tiago Santos, Fábio Fernandes e Gonçalo Monteiro. 7º ano – “Os Oliveirinhas (7ºD)” – Paulo Oliveira, Tiago oliveira e Daniel Oliveira. 8º ano – “Os Dragões (8ºB)”_ Débora Costa, Ana Pinto, Silvia Costa e Marlene Almeida. 9º ano – “Sharks (9ºC) – Joel Bastos, Alexandre Correia, Roberto Rosa, Sérgio Gonçalves, Renato Paiva, Frederico Reis.

Torneio “Compal” 3x3 Foi realizado nesta escola o torneio “Compal”, no dia 11 de Março. Esta actividade teve como objectivo essencial promover a maior participação possível das crianças e jovens em idade escolar; proporciona uma actividade desenvolvida num ambiente agradável, privilegiando mais o prazer e o divertimento de participar; contribuir para o desenvolvimento integral e harmonioso das crianças e divulgar a modalidade de Basquetebol, através do jogo reduzido (3x3). Nesta actividade colaboraram todos os professores de Educação Física, juntamente com os estagiários de Educação Física e alguns alunos da escola. Esta actividade foi definida e organizada previamente, com distribuição de tarefas de todos os elementos envolventes. Foram elaboradas fichas de inscrição, autorizações de participação, cartazes, listagem dos alunos por equipa, calendário dos jogos, regulamento do torneio e diplomas de participação. Este torneio 3x3, incluído no campeonato escolar, esteve sujeito a um regulamento próprio. Cada equipa era constituída por 4 alunos do mesmo escalão e sexo, à excepção do escalão Infantil A, na

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DESPORTO ESCOLAR

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qual a participação era individual e que consistia na realização de habilidades (drible, lançamento, etc). Participaram 219, envolvendo alunos, do 5º ao 9º ano de escolaridade. Este torneio organiza-se em 2 fases: a fase escolar, que se realizou no dia 10 de Fevereiro, nesta escola e onde se apurou as equipas vencedoras de cada escalão/sexo e a fase regional, a realizar na escola em Santa Maria da Feira, no dia 28 de Abril, onde participaram os alunos apurados na fase escolar. Os alunos apurados para esta fase foram:

promovem também ganhos no plano da formação pessoal e social e na eficácia das aprendizagens cognitivas. Está provado que a prática de actividade física por parte das crianças provoca: - diminuição no absentismo escolar – devido à diminuição das pequenas doenças – e maior gosto pela escola; - melhorias psicológicas evidentes que se traduzem no comportamento dentro da sala de aula (maior atenção e maior predisposição para aprender); - melhoria no comportamento social (melhor cumprimento das regras). Augusto Carvalho e João Santos

UMA AULA DIFERENTE

PROJECTOS

A Expressão Físico-Motora no 1.º Ciclo do Ensino Básico Dando continuidade à Área de Expressão FísicoMotora respeitante ao 1.º Ciclo do Ensino Básico, todas as escolas pertencentes ao “Agrupamento de Milheirós de Poiares” usufruem da presença semanal de um Professor de Educação Física que orienta cada turma numa aula divertida, saudável e, sobretudo, consciente. O projecto “Escola em Movimento” promovido pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira propõe-se a monitorizar vinte e dois Técnicos Licenciados, exercendo um sério esforço a vários níveis de gestão, cujos os dividendos estão espalhados na alegria demonstrada pelas crianças, na promoção da saúde e de hábitos de vida saudável. A actividade física nas crianças para além de proporcionar grandes benefícios a nível morfofisiológico, 6

No passado dia 18 de Janeiro tivemos, como convidado especial, na aula de Formação Cívica, o Sr. Fernando Gonçalves, padre da freguesia de Milheiros de Poiares e professor nesta escola. A sua visita foi realizada no âmbito do tema do nosso projecto curricular de turma que é “O Nosso Meio”. Esta entrevista teve como moderadores os nossos delegados, a Catarina e o Bruno, e como principal fotógrafo, o Hugo. Eram eles que diziam quem fazia a pergunta seguinte. Tínhamos 21 perguntas para fazer, uma por cada aluno. Com elas conhecemos melhor o nosso entrevistado, nomeadamente a sua vida profissional e pessoal, como por exemplo, ficámos a saber que já esteve, como padre, a trabalhar fora do nosso país e que a sua vocação sempre se dividiu entre o ser padre e o ser professor, apesar de padre ser a sua primeira opção. Relacionados com a sua vida profissional ficámos também a conhecer melhor certos rituais católicos e mesmo o significado de algumas vestes, paramentos, que utiliza. A sua vinda à nossa aula tinha também como objectivo falarmos da Festa das Fogaceiras e da sua ligação à religião católica. Ficámos


assim a conhecer melhor S. Sebastião e a sua história, a razão da sua ligação às terras de Feira, relacionada com as preces a este santo para acabar com as pestes, e o porquê desta festa se realizar no dia 20 de Janeiro, data relacionada com a morte do seu santo padroeiro. Depois da entrevista tínhamos preparado um pequenino lanche que, como não podia deixar de ser, tinha fogaças e sumos. Agradecemos todos, ao nosso entrevistado, a sua presença e disponibilidade. Gostamos muito, foi uma “aula” diferente. Os alunos do 5ºA

Visita de estudo a Dentazes No dia 3 de Fevereiro de 2005, às 9:00 horas a turma do 5ºA, acompanhada dos professores de Área Projecto, foi visitar a Quinta do Sr. Manuel e da D. Eulália (avós da nossa colega Catarina). Viajámos no autocarro do Centro Social Dr. Crispim Teixeira Borges de Castro. Fomos fazer uma entrevista ao Sr. Manuel sobre as actividades da sua quinta. Queríamos saber qual a fauna e qual a flora mais predominantes em Milheirós de Poiares, para incluir estas informações no tema do nosso projecto de turma. Aí vimos vários instrumentos da agricultura de antigamente: uma charrua, um carro de bois com uma “sebe” (cesto para aumentar a capacidade do carro de bois) e alfaias agrícolas. Fizemos uma visita por dentro da casa o que foi muito interessante porque descobrimos, na sala e na cozinha, vestígios da presença de Frades, que habitaram a casa há, mais ou menos, 300 anos. De seguida, fomos ver os animais da quinta, as ovelhas, as cabras, os porcos, as galinhas, os coelhos, uma vitela e, por fim, uma vaca que a D. Eulália esteve a mugir. Vimos laranjeiras, limoeiros, castanheiros, macieiras, cerejeiras, marmeleiros, pessegueiros, figueiras e videiras. Aprendemos as fases da preparação do vinho, como chega o milho desde a planta pequenina até à farinha. Soubemos que ainda há a tradição da desfolhada, em que todos se juntam, alegremente, a desfolhar as espigas. Aprendemos, ainda, como se faz a matança do porco, que, na quinta do Sr. Manuel é feita à moda antiga, com toda a família a participar. Foi com pena nossa que tivemos de nos despedir e de regressar à escola, não sem antes tomarmos um lanchinho que, a D. Eulália, simpaticamente, nos ofereceu. Texto colectivo - 5º A

CAFÉ –TEATRO No dia 4 de Fevereiro houve um acontecimento cultural pelas 21.00horas na nossa Escola, organizado pelo Grupo de Teatro. Foi um café-teatro, feito com o objectivo de angariar fundos monetários para ajudar na compra de roupas e cenários que necessitamos para a nossa actividade. Também pretendíamos sensibilizar os pais e professores para o trabalho que está a ser feito, de modo a conhecerem melhor as capacidades dos seus filhos e alunos. A noite iniciou-se com palavras de boas-vindas feitas pela professora Suzana Duarte, que explicou também o objectivo daquela noite. Seguiu-se uma apresentação em power point em que cada membro do grupo se identificava e revelava alguns dos seus gostos e passatempos. Foi muito engraçado, porque nas fotos quase não nos conheciam! Neste serão participaram também as alunas do9º B e a professora Dulce Branca, com uma expressão corporal a partir de um texto chamado “ Máscaras “. É ainda de referir, que os alunos e professores membros do Clube de Teatro, asseguraram o serviço de Bar, com bebidas e bolos preparados para o efeito. A sala de convívio dos alunos, estava completamente transformada, proporcionando um ambiente acolhedor à luz da vela. Finalmente chegou o grande momento : o Grupo de teatro levou a cena 4 excertos de diferentes peças . iniciamos com o drama através de uma cena do “Romeu e Julieta” representada pelo Roberto do 9º C e pela Ana Rita do 9º D. Seguiu-se a comédia com uma passagem do Parvo do Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente. O Tiago Lopes, do 9º A representou o Parvo, o Alexandre do 9º C fez de Diabo e o Renato da mesma turma , de Anjo. Como tragédia foi representada uma passagem do “Frei Luís de Sousa”, em que deram corpo e voz aos personagens os alunos Mariana do 9º D, Pedro Gomes do 9º A e Hugo do 9º E . Assim se passou uma noite cheia de divertimento, nervosismo, ansiedade e sobretudo de felicidade, por terem sido alcançados alguns dos nossos objectivos.

PROJECTOS

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Mariana e Sónia – 9ºD

Nós, os mais pequenos é disto que gostamos… e o nosso professor é muito “fixe” porque nos arranja destes passatempos. Hoje vamos partilhar alguns desses passatempos convosco convosco. Alunos e professor do 1º ano Escola E. B. 1 de Pigeiros

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PASSATEMPOS

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E N T R E V I S TA

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Entrevista ao docente das TIC

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O Presente ano lectivo ficou marcado, em termos curriculares, pela introdução de uma nova disciplina no 9º ano de escolaridade, designada de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação). Para conhecermos melhor esta disciplina, os conteúdos programáticos, o equipamento informático, bem como as expectativas do docente, entrevistámos o Professor José Alberto Rodrigues, que lecciona a disciplina a todas as turmas do 9º ano. A Ponte – Considera importante o aparecimento desta disciplina no 9º ano de escolaridade? J. A. Rodrigues – É de todo fundamental. Considerada no Currículo nacional do Ensino Básico como uma das formações transdisciplinares a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação em contexto educativo assume cada vez mais particular destaque e relevância para o desenvolvimento não só das aprendizagens dos alunos como também do desenvolvimento global enquanto cidadãos. Acredito mesmo que a obrigatoriedade de frequência da disciplina TIC no 9º e 10º anos de escolaridade, mais cedo ou mais tarde, alargar-se-á a outros níveis de ensino, todo o 3º Ciclo do Ensino Básico, 2º e posteriormente também o 1º Ciclo. Bastará dotar as escolas de equipamento suficiente e recursos para que tal aconteça. A Ponte – Para leccionar esta disciplina é necessário uma sala específica com bastante equipamento informático. Quem é que foi responsável pela preparação e equipamento da sala? J. A. Rodrigues – Esteve quase tudo a cargo do Ministério de Educação, sendo o trabalho delegado às respectivas Direcções Regionais de Educação que contrataram os serviços. No nosso caso particular, a sala TIC foi reequipada com equipamento informático novo e foi instalada a rede. Depois deste processo, coube a mim organizar a gestão da sala, trabalho esse moroso de criação de contas para os alunos e professores e outras questões técnicas e logísticas que tivemos que administrar como por exemplo a utilização da sala, a criação de regulamentos próprios, de entre outros aspectos. A Ponte – Que equipamento informático já existe actualmente? J. A. Rodrigues – Actualmente a sala TIC está equipada com um servidor que nos permite gerir uma rede interna (pode-se mesmo dizer que uma intranet) ligando os 14 postos de trabalho dos alunos. Este processo simplifica muito questões de gestão de sala e recursos. Temos também, para além desses 14 postos multimédia individuais, 4 que estão equipados com webcams, um projector e uma impressora. Para além disso, existe algum equipamento que pode ser sempre utilizado caso haja necessidade como é o caso do scanner e de impressora a cores. A Ponte – Há algum material que considere ser necessário vir a adquirir futuramente? J. A. Rodrigues – Quando falamos em TIC e equipamentos informáticos e multimédia, o que hoje podemos considerar essencial e muito bom, “amanhã” torna-se quase obsoleto. De momento até poderia dizer que estamos muito bem equipados mas, amanhã, não sei. Claro que poderemos sempre ambicionar 8

outros recursos mas o fundamental existe e não é por aí que não podemos dizer que as TIC não são um recurso educativo acessível aos professores e alunos da nossa escola. Futuramente, a médio ou mesmo curto prazo será fundamental existir na sala um quadro multimédia que facilitará, e muito, a docência da disciplina TIC. O que posso dizer que actualmente é fundamental e não existe é uma ligação de banda larga à Internet (ADSL), mas que parece que estará para ser instalada muito brevemente. A Ponte - Como tem sido a receptividade dos alunos a esta disciplina? Têm revelado empenho e interesse? J. A. Rodrigues – A receptividade tem sido muito boa. No início deste terceiro milénio, é quase inata a capacidade que os alunos têm para a utilização das tecnologias. Veja-se a capacidade que crianças que com 3, 4 ou 5 anos, mesmo antes de saberem ler e escrever têm para utilizar um computador, uma playstation, um telemóvel, e muitos outros equipamentos e tecnologias que “ao virar de cada esquina” eles se deparam. Terem uma disciplina TIC obrigatória no 9º ano de escolaridade é para eles algo fundamental. O interesse e motivação têm sido de louvar, apenas com a sempre discutível questão programática. Muitas vezes os alunos prefeririam “fruir” a seu gosto pelo mundo das tecnologias, mas, há um programa a ser trabalhado e questões que são fulcrais abordar. Quanto a isso, posso mesmo dizer que no programa não são enunciadas muitas “escapatórias” para uma abordagem diferente dos conteúdos. Muito mais haveria a reflectir e a proporcionar aos alunos para aprendizagens que se querem mais significativas e diversificadas. Por enquanto, com apenas um bloco semanal de 90 minutos é complexo gerir determinados aspectos.


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A Ponte – Certamente há alunos com diferentes níveis de conhecimento em termos informáticos. Tem sido fácil conciliar, gerir e motivar todos para o trabalho na sala de aula? J. A. Rodrigues – Essa é uma questão pertinente e de todo fulcral. Tem sido muito difícil essa (se assim lhe posso chamar) gestão das aprendizagens. Pela abordagem programática foi fácil antever que muitos alunos teriam um conhecimento já bem aprofundado sobre muitas das temáticas/conteúdos a leccionar, enquanto que outros, apenas estariam a dar “os primeiros cliques”!... Existe uma diversidade enorme em cada contexto de turma. Há alunos que são muitíssimo autónomos e desempenham as tarefas com enorme facilidade enquanto que outros precisam de um acompanhamento muito grande. A igualdade de oportunidades assume aqui um factor importante. Os alunos que desde cedo tiveram um contacto mais permanente com um computador ou aqueles que podem usufruir de acesso a esses meios informáticos e tecnológicos fora do contexto escolar têm uma apetência muito maior e uma “à vontade” determinante para a realização de muitas das actividades propostas, apesar de que, saliente-se, em nada isso tem ou poderia ter qualquer peso na avaliação das aprendizagens. Apenas há um constrangimento maior por parte dos alunos que demoram mais tempo a realizar as tarefas. Quanto à motivação, seria muito fácil constatar pela observação de uma aula de TIC as expressões dos alunos... A Ponte – Em termos programáticos, o que é que os alunos vão trabalhar e aprender ao longo deste ano? J. A. Rodrigues – O programa de TIC do 9º ano de escolaridade foca 3 unidades temáticas fundamentais. Uma primeira relacionada com os conceitos introdutórios, Internet, entre outros considerados iniciais e fundamentais para conhecimento geral do campo de intervenção das TIC. Na segunda unidade há uma abordagem ao programa de processamento de texto da Microsoft, o Word e finalmente, na terceira unidade temática, a abordagem ao programa de apresentações Microsoft PowerPoint. Posso considerar que, como referi anteriormente, com apenas 1 bloco de aulas de 90 minutos por semana, mais seria quase impossível. De qualquer forma, antevendo um pouco o futuro, e acreditando que as TIC passarão a ser obrigatórias em outros anos da escolaridade obrigatória, unidades como a criação de páginas da Internet, o Excel e o sistema operativo Linux serão quase obrigatórios pela sua utilidade e aplicabilidade futuro. Afinal, estamos a falar da utilização das TIC, nomeadamente do computador e dos seus programas na óptica do utilizador. De qualquer forma, ainda este ano abordarei com os alunos o sistema operativo Linux por considerar fundamental pela filosofia que tem por detrás ao trabalhar em openoffice e ser completamente gratuito.

passassem a ser disciplina de frequência obrigatória muito antes do 9º ano de escolaridade. Temo poder causar polémica com tal afirmação mas, constato que existem alunos com um domínio das tecnologias muito mais aprofundado que alguns professores o que revela muitas vezes a falta de formação que existiu ao longo dos anos nesta área. Não quero com isto dizer que não haja acompanhamento por parte dos professores mas seguramente que muitos não estão ainda dotados de uma perspectiva crítica perante as TIC que os faça adoptar estratégias e metodologias recorrendo às TIC. Este processo irá sempre ser lento mas gradualmente ultrapassado. Voltando à questão colocada, mas não querendo entrar muito por este campo, acredito que será dada uma importância crucial às TIC. Recentemente empossada, a nova Ministra da Educação é vinda da área das Tecnologias tendo desenvolvido nos últimos anos trabalhos de investigação nesta área o que poderá ser fundamental para alterar o panorama das TIC, começando-se essa abordagem e as aprendizagens nesta área bem mais cedo, logo no inicio da escolaridade obrigatória. Essa é, seguramente, a minha vontade e esperança. A Ponte – Entende que a carga horária (90 minutos semanais) é suficiente? J. A. Rodrigues – Por tudo o que já disse anteriormente não. É manifestamente pouco. Pelo menos dois blocos de 90 minutos ou então criar uma componente multi e pluridisciplinar que abrangesse a utilização das TIC em múltiplos contextos de aprendizagem, assumindo-se e corporizando aquilo que realmente é consagrado como a utilização das TIC como formação não só obrigatória mas também transdisciplinar. Entenda-se de uma vez por todas que a disciplina obrigatória de TIC apenas vai formar os alunos em áreas específicas do saber, em TIC. Compete também a todos os docentes fazerem a articulação do seu uso em contexto diversificado de aprendizagens. Tal como tenho trabalhado nos últimos tempos com alguns docentes, em formação contínua, acaba por ser “o uso das TIC como instrumento e ferramenta cognitiva da aprendizagem”. A Ponte – Como avalia estes primeiros meses de trabalho com os alunos numa área que é do agrado destes? J. A. Rodrigues – Muito bom. Apesar de muito trabalho por ser o primeiro ano e ser tudo novidade, tem sido muito gratificante e tenho uma certeza: será cada vez melhor.

A Ponte – Acha que o 9º ano de escolaridade é o ano ideal para a existência desta disciplina, ou justificar-se-ia o seu aparecimento noutro momento do percurso escolar dos alunos? J. A. Rodrigues – Neste momento posso considerar que sim. No entanto, e como já referi anteriormente, seria fundamental e perfeitamente justificado que as TIC

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E N T R E V I S TA

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UMA EXPERIÊNCIA DE VIDA

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Viagem Inesquecível

Foi um sonho que se concretizou no dia 9 de Setembro, e como tudo o que é bom acaba depressa, o sonho também acabou no dia 27 de Setembro. E lá estávamos nós, às 16 horas (hora local- fuso horário-4 horas, 20 horas em Portugal), no Aeroporto do Rio de Janeiro. Eramos setenta e nove pessoas, trinta e cinco dos quais, incluindo eu, do Coro do Orfeão da Feira. Chegámos todos muito exaustos, o voo teve a duração de cerca de 10 horas. Esperava- nos um autocarro para nos levar à Casa da Vila da Feira e à Casa de Arouca, onde iríamos residir durante uma grande parte destes 18 dias. No caminho, vimos muita miséria, pobreza e muitas favelas. Ficámos tristes ao saber que milhões de pessoas vivem miseravelmente, com pouca luz, sem comida e dormem no chão. Os brasileiros e luso-brasileiros receberam-nos, já de noite (lá anoitece muito cedo, por volta das cinco e meia), com sorrisos e sempre ao dispor. Nos primeiros três dias ficámos a conhecer um pequenino espaço do Rio de Janeiro. Viajámos de “ônibus” para shoppings e para praias, nadámos na piscina, etc. Ficamos a conhecer o ambiente nas paragens do “ônibus”; por vezes era assustador, as pessoas olhavam sempre para nós com caras de desconfiados ou com sorrisos, pois queriam logo saber de que zona de Portugal nós éramos porque tinham lá familiares. Sabiam logo que nós éramos turistas. Aconselharam-nos a não viajar de noite, pois era muito perigoso, e a estarmos sempre todos juntos. No dia 13 de Setembro, partimos para Minas Gerais, onde ficámos até ao dia 17 de Setembro. Ficámos num Hotel de Passa Quatro, propriedade de um português de Vale, concelho da Feira. Esta zona do Brasil é muito mais sossegada e paradisíaca, e os brasileiros têm um sotaque diferente, carregam mais nos “r’s” e enrolam a língua a falar. Nestes cinco dias maravilhosos conhecemos gente nova, demos um concerto e aprendemos a dançar samba e o forró. Tivemos oportunidade de nos divertir muito, pois havia música todas as noites, campos (ténis, basquetebol, futebol), ginásio, piscina, entre muitas outras coisas para nos sentirmos bem. Visitámos S. Lourenço (onde foi gravada a novela “Chocolate com Pimenta”) e o Santuário da Padroeira do Brasil “Nossa Senhora da Aparecida”, uma senhora de cor. Regressámos ao Rio de Janeiro com muita saudade de Passa Quatro. Nos dias 20,21 22 de Setembro passeámos muito: fomos dar um passeio de barco numa visita às ilhas de Itacuruçá, almoçámos numa das ilhas e tivemos a possibilidade de mergulhar nas águas quentes, ver araras a sobrevoar as ilhas e golfinhos a nadar. Nesta viagem havia muitos vendedores de bijuterias bonitas e simples de cores fortes, que nos encantavam. Andavam descalços e, ora desciam os preços, ora faziam promoções, pois queriam vender mais barato e mais do que os outros. Visitamos o famoso Cristo Redentor, no Corcovado, onde ficamos pasmados com a beleza das paisagens que daí avistávamos. Também visitamos o Pão- de- Açúcar: dois montes, um mais alto que o outro, onde se vê a maior parte da bela cidade do Rio de Janeiro, Copacabana, Ipanema, Leblon, a ponte de

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Niterói, entre muitos outros lugares famosos. Aí tivemos oportunidade de andar num enorme teleférico que nos transportou para os montes. Nos restantes dias, desfrutamos da piscina da Casa de Arouca, onde estávamos alojados. Fizemos caminhadas, fomos à praia e fizemos compras nas típicas feirinhas. Demos concertos nos dias 24, 25 e 26. No dia 24 na Casa Vila da Feira, na Tijuca; no dia 25 em Teresópolis, na Casa de Portugal, e no dia 26 na Casa de Arouca, Barra da Tijuca. No fim desta viagem concluí que o Brasil é um óptimo país para visitar, pois tem paisagens lindíssimas, bons sítios para visitar, bronzear e descansar calmamente. A comida é saborosa: tem frutos exóticos, frescos e diversificados. Os brasileiros são muito atenciosos, sempre bem dispostos , ao nosso dispor, e para eles está sempre tudo bem. A festa, a alegria, a dança e a música são constantes. Usam expressões muito engraçadas, tais como ‘aí’, para começar qualquer conversa; e ‘ que legal’, com um ar muito espantado. O clima é óptimo, é pena que a violência no Brasil esteja a aumentar cada vez mais, principalmente no Rio de Janeiro. Foram dias que jamais irei esquecer ao longo da minha vida. Deixamos lá muitas amizades e despedimo-nos com muita saudade, com a promessa de lá voltar. Juliana Azevedo 9ºA Nº14


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A MAGIA DAS PALAVRAS

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O Pequeno Imperador

No dia dez de Janeiro de dois mil e cinco, todas as turmas da nossa escola foram ao cine-teatro de Milheirós de Poiares, ver a peça «O Pequeno Imperador». A história passava-se num país muito distante onde um menino muito especial nasceu. Por volta dos seus seis anos as pessoas começaram a chamá-lo de «Pequeno Imperador», e não é que aos doze anos tornou-se mesmo Imperador!... Ele divertia-se com o seu criado Fu. Até que um dia, enquanto brincavam na floresta avistaram um pássaro. O Pequeno Imperador ficou entusiasmadíssimo e ordenou de imediato que Fu o apanhasse e o colocasse numa gaiola, pois ficou maravilhado com o seu canto!!! Mais tarde, já no palácio, o Pequeno Imperador verificou que o pássaro deixara de cantar e ficou furioso mandando, por isso, o criado guardá-lo na sala dos brinquedos. De seguida, foi jantar, mas comeu, comeu, comeu até se fartar, ficando com uma enorme dor de barriga. Decidiu então ir dormir e sonhou que dois pássaros o tinham prendido numa gaiola e obrigado a cantar… Quando acordou chamou o comediante para se divertir, mas não conseguiu, pois continuava muito triste. O Pequeno Imperador não entendia que o pássaro deixara de cantar porque lhe roubaram a liberdade. Alunos do 4º ano B

A peça «O Pequeno Imperador» e foi levada à cena pela - Quando eu for grande quero ver muitos Associação Ritus. teatros. Carolina Os actores desta peça eram adolescentes que frequentam a Escola E. B. 2/3 de Milheirós de Poiares. Gostámos muito da história. Era muito A peça foi interessante, divertida e bem representada. bonita e divertida. Estão de parabéns todos aqueles (actores e associação) que estão envolvidos nestas actividades culturais e recreativas. Alunos do 2º ano da E.B.1 de Goim, Romariz Esta actividade de teatro é um bom exemplo do trabalho de parceria que podemos fazer com a comunidade, outras associações e outras escolas. Alunos do 4º ano A Escola da Igreja – Milheirós de Poiares

“O pequeno Imperador” - Teatro No dia 10 de Janeiro, fomos a Milheirós de Poiares assistir a uma peça de teatro chamada “O pequeno Imperador”. Lá estavam também meninos e meninas dos Jardins-de-infância e das escolas de Duas Igrejas, Carvalhal e Igreja de Romariz. O que mais gostámos de ver foi: - ... o monstro que assustou toda a gente. André Ricardo - ... o imperador , o senhor que contou a história , a menina e os pássaros. Marta - ... os personagens e a trovoada. Diana Tavares - ... tudo, especialmente a menina, o monstro e os agricultores. Diana Fernandes - ... o imperador com dores de barriga, o criado a esconderse atrás da cadeira dele e levar um grande susto, e ainda, a cozinheira. Luís - ...o imperador interessado num pássaro e colocá-lo numa gaiola, vê-lo a adormecer depois de comer muito e os pássaros a pintá-lo. Adriana - … tudo, mas queria que a história fosse maior. André Filipe

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A MAGIA DAS PALAVRAS

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A AMIZADE

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IDA AO TEATRO «O PEQUENO IMPERADOR»

A amizade é ter amigos e não ser mau, não tratar mal os amigos, mas ser, bem-educados e respeita-los. Era uma vez um pequeno imperador que tinha um empregado É triste não ter amigos! chamado Fú. Se os tratamos mal eles não querem brincar Um passarinho que estava a cantar quando passou por lá o connosco e deixar de ser nossos amigos. imperador e disse ao Fú para o ir apanhar. À primeira vez o Fú não conseguiu e à segunda conseguiu e pôTânia Daniela F. Santos - 4ºano lo numa gaiola. O pássaro dentro de uma gaiola só cantou uma Escola Duas Igrejas - Romariz vez e depois já não cantou mais. O Fú disse ao imperador se ele queria comer e o imperador A AMIZADE disse: - Estou cheio de fome e o Fú arrumou-lhe a cadeira e o A amizade imperador sentou-se e comeu e bebeu até ficar cansado e É um dom natural. adormeceu. Apareceu um fantasma, pôs uma flor abaixo e ele Que cresce com paciência, sonhou com uns pássaros às cores. Depois o Fú foi levar o pássaro Alegria e amor. ao imperador e ele cantou. Ele foi dormir outra vez e sonhou outra vez com os pássaros às cores e acordou. Depois no final Entre amigos, um senhor foi contar uma história a uma menina e terminou o Há verdadeiras amizades, teatro. Que duram eternamente, Mesmo em qualquer circunstância. A amizade É ternura Que se sente Entre verdadeiros amigos. No fundo, a amizade Significa. Guardar segredos Não dizer sempre sim Perdoar sempre Sermos sinceros Não criar falsas amizades E preocuparmo-nos com os outros JOSÉ E PATRÍCIA – 4º ano Escola de Duas Igrejas - Romariz

A PRAIA Brilhando o Sol, Na praia tão grande, Quase deserta, Nas ondas tão calmas. Vendo as ondas tão calmas, Batendo na arriba, Tão rochosa, Onde mergulham alguns pedregulhos. Vendo as roncas tocando, Avisando os barcos, Lá no fundo do Oceano, Que vêm para a terra, Bem lá no fundo, Vês um ilhéu, Tão pequenino, Com um golfinho tão bonitinho. JoanaEmília Costa Sá. 4ºano Escola de Duas Igrejas - Romariz

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Texto colectivo do 2ºAno – Profª Alda Rocha E.B.1 Cimo de Aldeia – Pigeiros


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O FRANCISCO E O PAPAGAIO

SE EU FOSSE O SOL…

Era uma vez, um menino chamado Francisco. Se eu fosse o Sol dava um grande dia de calor com Ele, um dia, foi dar uma volta e pelo caminho achou um muito calor e no outro dia já não dava tanto calor, para não papagaio. Ele estava doente e o Francisco levou-o para o aquecer demasiado as pessoas. hospital. Um dia vieram à minha beira duas nuvens muito No hospital deram uma pica ao papagaio e o Francisco simpáticas, elas quando passaram por mim disseram: tomou conta dele. No dia seguinte, foi para a escola e levou - Olá, senhor Sol. o papagaio. Os meninos da escola, queriam mexer nele e o - Olá, eu gostava tanto de ser vosso amigo. Francisco deixou-os brincar com ele. -Está bem, podemos ser amigos. – Responderam as duas nuvens. João Micael F. Santos, 2ºano Então o Sol decidiu perguntar-lhes: Escola de Duas Igrejas - Romariz - Como é que vos chamais? Já tendes nome? - Não, nunca pensamos nisso. E tu como te chamas? Quinta da Lua Cheia - Não sei, … Então o Sol teve uma grande ideia, seria bom que cada No dia quatro de Janeiro, o Jardim-de-infância um tivesse o seu nome. Cavadas – Pigeiros deslocou-se com os outros Jardins-de- Já sei, podemos escolher um nome para cada um. infância do Agrupamento à Exponor onde assistiram ao – Disse o Sol musical “Quinta da Lua Cheia”. - Cada um escolhe o seu nome. – Disse uma das nuvens. - Está bem. – Respondeu a outra nuvem. Foi um espectáculo diferente, cheio de alegria, cor - Eu sou o Pompim e tenho muitos, muitos anos. – Disse e magia que transmitiu a todos, de forma muito carinhosa, o Sol. <uma enorme lição de vida. - Eu sou a Paloma e tenho 8 anos, pois amanhã vou fazer 9 anos. Jardim-de-infância Cavadas – Pigeiros - Eu sou a Jurási , tenho 9 anos. Disse a nuvem mais velha. Como no dia seguinte a Paloma fez 9 anos, deu uma rica chuva para todo o Mundo, com a ajuda das suas companheiras. O povo ficou muito contente porque já não chovia há muito tempo, e todos precisavam muito da chuva. As nuvens e o Sol ficaram muito contentes por verem as pessoas felizes com a queda da chuva.

A MAGIA DAS PALAVRAS

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Ricardo Daniel – 4º ano Escola do Carvalhal – Romariz

Visita a Milheirós de Poiares

O livro Tantas letras, tantas frases!!! Estou deslumbrada… Este livro faz-me rir à gargalhada. Leio página, após página Sem me cansar Pois tenho a certeza Que o livro me vai agradar. Com o livro debaixo do braço Sinto que dou um grande passo, Sem ele para ler Não sou capaz de APRENDER. Cristiana, 4º A Escola da Igreja – Milheirós de Poiares

As turMas do 3º ano no dIa 18 de Janeiro, saíram da escoLa para visitar os sítios mais importantes de MilHeiros de Poiares. Com o ProfEssor Manuel Joaquim VIram: A casa do DR. Crispim, O Centro SOcial, o ATL, O canastro da caSa da Mâmoa, A capela De Gaiate, A casa do sEnhor António José de Pinho, A estátua do Dr. CrisPim, A casa onde nasceu O Bispo Sebastião Resende, A casa da EIra, A IgrejA de Milheiros de Poiares, O Rio Ul e a Junta dE Freguesia. Que viSita Maravilhosa! Trabalho colectivo do 3º ano B Escola E. B. 1 Igreja - Milheiros de Poiares

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A MAGIA DAS PALAVRAS

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É Carnaval

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Cá fora estão palhaços. Ai… disseram eles. Resmungando, com grande laço. No Carnaval, vestimos roupa diferente A minha careta é diferente Vou depressa ao portão Atiro serpentinas, que levo na mão Lá espero apanhar um balão Ana Miguel

Caretas fazemos divertidas As partidas serão engraçadas «O Pinto Borrachudo» Rir e divertir e alegrar No nosso jardim-de-infância andamos a recordar os contos Não podemos esquecer nada populares. Todos os dias, a nossa educadora conta-nos um conto. A lançar balões de água e de farinha Um dos contos que nós gostamos muito foi o «Pinto Borrachudo». Vestimos roupas de fantasia Certo dia, numa manhã, em que o sol brilhava intensamente, o Andamos com confetis e serpentinas a atirar Pinto Borrachudo, acabadinho de acordar, olhou os campos… quando, Lá chegou o Carnaval, a festa que eu mais queria. de repente, viu uma coisa redonda que espelhava ao sol. Era um grão de milho e começou a caminhar na sua direcção Diana Conceição quando a toda a velocidade passou o carro do rei. Espantado olhou, olhou, e… o grão tinha desaparecido.

Aprendendo a fazer acrósticos…

O Pinto resolveu ir ao castelo do rei buscar o grão Nas aulas com a Professora Patrícia Matos, de milho. Pelo caminho muito temos aprendido… encontrou uma pedra, Nestas últimas aulas, belos acrósticos com os um machado e um rio. nossos nomes realizámos. Estes acharam que o Pinto Querem ler?... estava triste, perguntaramSérgio anda na piscina lhe o que aconteceu e o Pinto contou-lhes. É fantástico Então eles resolveram acompanhar o Pinto Relaxar e brincar dentro da barriga. Grande alegria no mar… Quando o Pinto chegou ao Palácio Ir à piscina também é fixe começou a gritar que queria o grão de Ontem fui mergulhar!!! milho. O Rei ordenou que o metessem dentro de um pote de barro. Então ele Sérgio 3ºB pediu à pedra que saísse dentro dele e EB1 Igreja, Milheirós de Poiares partiu o pote de barro. Continuou a gritar e o Rei ordenou que o metessem Bonita, eu sou na capoeira das galinhas. Ele pediu ao Amiga de todos também machado que saísse dentro dele e fizesse Ricos e pobres um buraco para ele fugir. Brancos e pretos Amarelos e rosados… Reparem bem em mim Agora vou comer rebuçados!... Bárbara 3ºA EB1 Igreja, Milheirós de Poiares

Filipe é carinhoso Inteligente e brincalhão Leva consigo o brinquedo mágico Interessante para dançar… Põe logo a música a dar E agora é só bailar! Filipe 4ºB EB1 Igreja, Milheirós de Poiares

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Em seguida, o Rei ordenou que acendessem o fogo para ele se queimar. O Pinto pediu ao rio para sair do seu papinho e apagar o fogo. O Rei achou que o Pinto era tão persistente que decidiu dar-lhe não o grão de milho, mas um saco cheio de grãos de milho. Jogador de futebol eu sou Acordo bem disposto Imaginando que vou a correr… Mas, já estou na escola a trabalhar Este é um local que gosto de estar. Jaime -4ª ano EB1 Cimo de Aldeia - Pigeiros

È giro, não é?! Agora tenta lá tu… Alunos da professora Patrícia Matos

Os alunos do Jardim de Infância de Goim - Romariz


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3500 ex-fumadores processam Tabaqueira

Princípio Activo A principal forma de consumo de tabaco é através do cigarro que contém, além da nicotina, um grande número de substâncias tóxicas como o alcatrão e o monóxido de carbono. Além do cigarro, o tabaco pode ser mascado e também aparece em pó, o rapé, que é aspirado pelo consumidor.

INSPIRADOS no exemplo norte-americano, 3.500 ex-fumadores portugueses vão processar a Tabaqueira. O grupo de doentes, todos vítimas de cancro na traqueia, pede uma indemnização de 5 milhões de contos, que servirão para criar centros de reabilitação de voz, inexistentes em Portugal. A queixa contra o fabricante português, controlado O tabaco é uma planta de nome científico Nicotiana tabacum. pela multinacional Philip Morris, vai dar entrada Dessa planta é extraída a nicotina que, junto com muitas outras no tribunal em Setembro e é apresentada pela substâncias, como o alcatrão e o monóxido de carbono, é Associação dos Laringectomizados. Sem a traqueia responsável pelos malefícios do cigarro. desde há 14 anos devido a um cancro, Arménio Silva, o presidente da associação, afirma que ele e os restantes sócios ficaram viciados quando ainda Efeitos eram mal conhecidos os malefícios do tabaco. A nicotina age no sistema nervoso central e dá um pequeno estímulo no usuário. Apesar de ser um estimulante, a nicotina causa Mais uma Boa Razão para Deixar também relaxamento no consumidor, já que provoca a diminuição do tônus muscular. Outro efeito causado pelo consumo do tabaco de Fumar é a perda de apetite. Os fumadores correm o risco de ter enfarte miocárdio dez anos mais cedo do que os não fumadores, segundo um estudo realizado em Espanha, Itália e Portugal, com 2100 pacientes, em 29 hospitais. Os resultados foram apresentados no XXI Congresso Europeu de cardiologia que teve lugar no ano 2000, em Barcelona. Também têm maior probabilidade de sofrer de morte súbita antes de darem entrada no hospital.

Tendinite

S AÚ D E

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A nicotina prejudica a digestão e causa também o aumento dos batimentos cardíacos, da pressão arterial e da frequência respiratória; provoca tremores, insónia, náusea, diarreia, vómitos, cefaleia, tontura, fraqueza, dor no peito e traz sérios danos ao sistema respiratório, podendo causar doenças como a pneumonia, enfisema pulmonar e infecção das vias respiratórias. O tabaco apresenta ainda diversas substâncias que podem causar câncer em diversas partes do corpo como a boca, esófago, laringe, pulmão, rins, pâncreas e bexiga.

A pessoa que pára de consumir tabaco bruscamente sofre de uma forte síndrome de abstinência - reacções do corpo à falta A tendinite é uma inflamação de um tendão, da nicotina - que causa irritabilidade, agitação, tontura, insónia, o cordão fibroso que liga o músculo ao osso. A dor de cabeça, prisão de ventre, dificuldade de concentração e um tendinite pode ter duas causas: desejo quase incontrolável de consumo do cigarro. - Mecânica: por esforços prolongados e repetitivos, Na gravidez, o consumo do tabaco pode trazer sérias além de sobrecarga. - Química: por desidratação, quando os músculos consequências ao feto, já que ele absorve, antes mesmo de nascer, as substâncias tóxicas do cigarro através da placenta. Por causa e tendões não são suficientemente drenados. disso, o feto pode nascer abaixo do peso e da estatura normais, Os sintomas que a tendinite pode provocar são: além de haver o risco de alterações neurológicas consideráveis - dores; - rigidez e limitação dos movimentos da área no futuro recém-nascido. Aborto espontâneo e complicações são riscos maiores entre gestantes que fumam. As substâncias tóxicas afectada; do cigarro aparecem também no leite materno de mães fumantes. - vermelhão e calor na pele sobre o tendão; - inchaço doloroso sobre o tendão; a aplicação de bolsas ou sacos de - peso no braço e desconforto; gelo. - fraqueza na mão. As massagens também são indicadas como ajudante no tratamento. Tratamento No caso da tendinite de origem Depende do grau da lesão! O tratamento vai desde química, os médicos indicam a indicação anti-inflamatória, até a imobilização do uma dieta alimentar especial para membro afectado, pondo-se, por exemplo, uma tala prevenir desidratação que pode resultar no agravamento da doença. ou engessando-se o braço. Um médico recorda que em primeiro lugar é Trabalho realizado por: Carlos Sousa, preciso repouso. Após um determinado período de nº6, João Bastos,nº11, Rui Lima, nº20,Tiago tempo, o doente é aconselhado a fazer fisioterapia, Lopes, nº22 e Tiago Neves, nº23 para que o processo de cura seja mais rápido. Uma das técnicas indicadas para a tendinite é

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S AÚ D E

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Anemia

Anorexia

O que é? A anemia é uma deficiência ou uma anomalia da hemoglobina, o comportamento dos glóbulos vermelhos que se liga ao oxigénio nos pulmões e o transporta através da circulação até aos tecidos corporais. A capacidade de transporte de oxigénio do sangue é desta maneira reduzida, e os tecidos do corpo podem não receber oxigénio suficiente. Os glóbulos vermelhos são produzidos na medula óssea e circulam no fluxo sanguíneo durante cerca de 120 dias antes de serem descompostos no baço. Numa pessoa saudável, a produção e a distribuição de glóbulos vermelhos são equilibradas. A anemia ocorre se este equilíbrio é perturbado, reduzindo o número de células saudáveis, ou se a hemoglobina é anómala.

O que é a anorexia? É uma falsa percepção do aspecto do corpo que resulta numa recusa a longo prazo em comer e numa grave perda de peso. Geralmente a idade em que surge mais é no início da adolescência e afecta mais o sexo feminino. Quais são as suas causas? A anorexia surge frequentemente depois de uma dieta normal para redução de peso. Na cultura ocidental, a enorme importância dada ao facto de se possuir um corpo perfeito leva muitas pessoas com o peso normal ou quase normal a fazer dietas desnecessárias, particularmente se a auto-estima é baixa. Por vezes o problema é desencadeado pelo stress e pela depressão. A anorexia afecta frequentemente jovens sobre grande pressão para serem bem sucedidos e cujas famílias dão muito ênfase ao êxito. Nestas circunstâncias, o adolescente pode sentir-se obrigado a assumir o controlo de um aspecto da sua vida, recusando-se a comer. A doença tornou-se um mal profissional no caso de modelos, ginastas e bailarinas, aos quais lhes é exigido que sejam extremamente elegantes para poderem atingir o sucesso.

Como se lida e que tipo de tratamento exige esta doença? O tratamento é quase sempre difícil devido à recusa em reconhecer a doença. Se o peso da pessoa for muito baixo ou existir o risco de autoposição, Tipos de Anemia: - Anemia ferropénica (carência de ferro); esta pode ter de ser internada num hospital. Nos casos menos graves, o tratamento é feito em casa sob a supervisão - Anemia perniciosa (carência de de um médico. Inicialmente, este estabelece um peso saudável a atingir, vitamina B12 e de ácido fólico); controlando o aumento de peso semanalmente. - Anemia das doenças crónicas; Um dietista falará com a pessoa acerca da importância da nutrição na - Anemia fruto de defeitos genéticos; saúde em geral e planeará uma dieta saudável e equilibrada. No hospital, - Anemia de células falciformes; a pessoa que sofre de anorexia tem por vezes de ficar na cama enquanto os - Talacemia; hábitos alimentares são controlados e modificados, até que um determinado - Esferocitose; - Deficiência de glicose – 6 – fosfato peso seja atingido. Se a pessoa ficar em casa, será pedido aos familiares ou a um amigo que controle a alimentação desta, num ambiente calmo e de – desidrogenase. apoio. Quais os sintomas? Andreia Lima, Andreia Ferreira, Patrícia, Stephanie e Liliana (9ºA) - Dor de cabeça; - Palidez; - Fadiga; - Abatimento; - Deformações nas unhas (quebram); - Sensação de desmaio; - Falta de ar ao praticar esforço físico; - Língua suave e vermelha; - Formigueiro (parastesias) nas mãos e nos pés; - Perda de memória e estado de confusão. Causas - Dieta pobre em alimentos que contenham ferro; - Aumento das necessidades de ferro durante a gravidez; - Perdas regulares de sangue; - Menstruações abundantes. Como prevenir Ter uma alimentação equilibrada rica em ferro (bife ou fígado, carne de cavalo, peixe, lentilhas, ananás, agriões, evitar comer ou tomar leite, ovos, vinho, café, chá e pão, porque contêm substâncias que não facilitam a absorção de ferro). 16


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A HISTÓRIA DAS FOGACEIRAS

Era uma vez, um conde e uma condessa que tinham uma filha chamada Isabel. Eles viviam num castelo que tinham muitos criados: para fazer a cama, arrumar a casa e para fazer o pão. A criada que fazia o pão era a Ana. A Ana quando acabava de fazer o pão, ia para casa. Ela tinha uma filha chamada Maria. Todos os dias, a Maria dava um beijinho à mãe. Só que, um dia, chegou a casa e chamou pela Maria mas ela não respondia. Então, foi ao quarto e Maria estava no quarto.

As Fogaceiras

Maria disse: - Mãe, dói-me a barriga, a garganta, a cabeça… A mãe disse de Maria ficou preocupada. Então, foi preparar um xarope forte e amargo, foi ao quarto e deu o xarope à Maria que quase o vomitava. Então Ana foi ter com os vizinhos a perguntar o que devia de fazer. Ela também foi falar ao conde e disse-lhe que a filha estava doente. Mas o conde respondeu: - A minha filha também está doente! Todas as pessoas estavam doentes. Então, resolveram juntar todo o povo, para decidir o que fazer. Todos disseram disparates. Então Ana disse: - Vamos perguntar ao senhor Padre! Ele deve saber! Então foram ter com o senhor. O Padre disse: - Temos que rezar ao São Sebastião para que a doença dessas pessoas saia. Então, Ana foi para casa e fez uma promessa: São Sebastião, tire a doença à minha filha, faço-lhe um pão doce! Então, a Ana fez o pão doce e deixou-o na igreja. Depois foi para casa. Foi ao quarto da Maria e não ouvindo qualquer barulho, pensou que a Maria tinha morrido. Mas Maria estava lá fora a brincar. Desde então, todos os anos se cumpria a promessa da Ana padeira. Quando a Ana morreu, mais ninguém cumpriu a promessa e passados quatro anos a peste negra voltou e as pessoas queriam fazer as fogaças. Então foram a casa da Ana e perguntaram à Maria: - Maria, sabes da receita? A Maria respondeu: - Não! Então foram ao castelo e, na pá de fazer as fogaças, tinha um papel que dizia a A partir desse momento todos os anos fizeram a festa das fogaceiras. Texto colectivo do 3º Ano – Profº Angelina

No início do ano, as turmas dos terceiros anos aderiram ao projecto do “ABC do concelho”. O ABC do concelho está relacionado com a comemoração da Festa dos 500 anos das Fogaceiras. Um dia, um senhor chamado Sérgio veio contarnos a “verdadeira” história das fogaceiras e nós, então, decidimos representá-la. Representámos aos idosos, à pré e aos meninos da nossa escola. A história foi mais ao menos assim: A história passa-se nas terras de Santa Maria. Vivia o conde e a condessa que tinham muitos criados, até uma criada para fazer o pão! A Dona Ana, conhecida como Ana Padeira fazia o pão dos condes. Um dia chegou a casa e viu a sua filha Maria, deitada na cama, doente. Todas as crianças de Santa Maria da Feira estavam doentes. Ana Padeira foi pedir ajuda aos condes. Pediu para fazerem uma reunião com todas as pessoas da terra. Na reunião, Ana Padeira lembrou-se da ajuda do padre. O padre encontrou na biblioteca da igreja uma solução: rezar a S. Sebastião. Todos foram rezar para casa excepto a Ana Padeira porque viu a sua filha ainda mais doente. Então, decidiu fazer uma promessa. Prometeu a S. Sebastião um pão doce em troca da cura da sua filha. Antes de ir dormir foi deixar o pão doce (fogaça) à porta da igreja. Quando acordou não viu a sua filha na cama. Pensou que tinha morrido e subido aos céus! Mas ela estava viva e a brincar na rua!... Passaram muitos anos. Ana Padeira morreu. A promessa quebrou-se e o povo já não tinha medo. Passados alguns dias a peste voltou; implacável, destruidora, matando tudo e todos! O povo lembrou-se da Ana Padeira, mas ela já tinha morrido. Então foram chamar a filha. Ela não sabia onde estava a receita mas lembrou-se das últimas palavras que a mãe dissera: “Em pé descansa, deitada cura e leva em cima a sabedoria crua”. Todos foram para casa tentar descobrir o que quereriam dizer aquelas palavras. Maria foi procurar à cozinha do castelo, e lá encontrou a receita, na pá que levava as fogaças ao forno. Começou-se logo a fazer fogaças, que foram dadas a S. Sebastião. E a peste parou. O povo pensa que ao parar com esta tradição, a promessa quebra-se e a peste volta. Então, todos os anos até aos nossos dias, tem-se renovado a promessa com a Festa das Fogaceiras.

DIAS ESPECIAIS

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Daniela, 3º Ano A Escola da Igreja - Milheirós de Poiares

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DIAS ESPECIAIS

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FESTA DAS FOGACEIRAS

Há muitos, muitos anos atrás, em 1505, séc.XVI, Portugal sofreu uma grande epidemia, a peste. O povo sofreu muito com esta peste. A doença, a fome e a morte levaram as pessoas a erguer as mãos para o céu e fizeram uma grande promessa: se Deus, através de S.Sebastião libertasse o povo daquela desgraça, todos os anos seria feita uma procissão, onde raparigas honestas e pobres da vila, transportariam o pão (fogaça) à cabeça, que seria oferecido às gentes necessitadas. Os grandes senhores que viviam na Feira, interpretando este sentimento do povo, decidiram cumprir este voto. Deste modo, todos os anos as fogaças eram levadas em procissão, desde a Casa dos Condes até ao Convento dos Lóios (actual Igreja Matriz). Mas, muitos anos após o início da festa, entre 1749 e 1759, deixou-se de cumprir este voto, e a peste voltou, com também voltou a necessidade de cumprir a promessa e a tradição de realizar a festa em louvor ao Mártir S. Sebastião. A partir de 1753 e até hoje, desde sempre a Câmara realiza esta festa e cumpre o voto da seguinte forma: de manhã, vai um cortejo da Câmara até a Igreja Matriz. Nele vão as fogaceiras – meninas vestidas de branco, cingidas de fitas às cores, com fogaças à cabeça – as autoridades civis e militares do Concelho, uma banda de música e a banda dos Bombeiros Voluntários da Santa Maria da feira. Segue-se a bênção das fogaças e a missa solene com sermão na Igreja Matriz. FOGAÇA – As fogaças são um pão doce feito com farinha, açúcar, manteiga, ovos, limão e sal. A sua forma é bastante interessante: uma forma arredondada, encimada por quatro bicos, que representam as quatro torres do castelo. É este o pão que as fogaceiras transportam à cabeça em procissão na festa das Fogaceiras. As fogaças são um doce com uma grande tradição. Escola do Carvalhal, 4.ºANO

VIDA E OBRA DE SÃO SEBASTIÃO Corria o ano de 288. Em Narbona, Itália, nascia um futuro defensor da Igreja... - O nosso filho é lindo!...: - Vai chamar-se Sebastião. ...que foi educado no seio do Cristianismo e da piedade. À medida que cresceu, ficou conhecido pela sua generosidade e dedicação. - És muito generoso, Sebastião! Fez-se soldado da Companhia de Guarda do Imperador. Na corte, e sem que ninguém soubesse, ia auxiliando os cristãos perseguidos… - Sê forte.Tem coragem. Deus te ajudará! ...como Marco e Marcelino, condenados a serem decapitados. - Seremos testemunhas fiéis da 18

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testemunha fiel, Jesus! Os seus pais, Tarquilino, Márcia e as suas mulheres e filhos intercedem aos pés do Governador pelas suas vidas: - Salva os meus filhos. Não os condenes à morte. Eles estão loucos! Mas Tarquilino, é convertido por Sebastião ao Cristianismo... -” Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos!” Os teus filhos morrem livremente por amor de Jesus! Confia! Quando Sebastião consola Marco e Marcelino, libertados sobre fiança em casa de Nicóstrato, onde estão outros cristãos... “O sangue dos mártires fará germinar novos seguidores de Jesus.” ... no meio de uma grande luz aparece o Senhor rodeado por sete anjos.: - Eu estarei sempre contigo. Com a intervenção de Sebastião, Zoé, mulher de Nicóstrato, recupera a fala...: - Recebe o sinal da cruz na boca para responderes à Palavra de Deus. ...e outros cristãos são milagrosamente curados (coxos, cegos...).: - Cristo vos fortalece! Aprendei a conhecêl’O e a segui-l’O! Tarquilino é chamado a Cromácio, Governador da cidade. - Agora que ficaste velho, ficaste doido? - Loucura é preferir o erro à verdade e a morte eterna a uma vida feliz em Deus. E Cromácio converte-se, bem como a sua família e muitos dos seus e casa... Sebastião vai ao palácio, ao encontro do Imperador... - És tu aquele Sebastião a quem eu mandei tirar a vida? - Sou eu mesmo e Jesus conservou-me a vida para que pudesse dizer-te que cometes injustiças ao condenares os cristãos. ...e é condenado imediatamente ao circo para ser morto a varadas. Os pagãos, não querendo que Sebastião fosse sepultado atiraram-no para uma lixeira. Porém, o corpo ficou preso num gancho. Sebastião aparece a uma mulher cristã, chamada Luciana, a quem mandou que fosse retirar dali e o enterrasse no cemitério de Calisto. A vós hoje recorremos. Bendito Sebastião Vede os males que sofremos Tende de nós compaixão. Volvei os olhos à terra Atendei nosso clamor Contra a fome, peste e guerra Sede nosso protector. Francisco – 4º A Escola da Igreja- Milheirós de Poiares


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A nossa festa de Natal

essa tradição foi levada muito a sério. Edward I registra em 1290 a despesa de compra de milhares de ovos para serem distribuídos às pessoas de sua corte. No dia 17 de Dezembro houve uma No século XVII, o papa Paulo V abençoou um simples ovo a ser usado na festa de Natal na nossa escola. Como Inglaterra, Escócia e Irlanda. Na Alemanha, é antigo o costume de dar ovos de é costume cada turma preparou uma Páscoa às crianças, junto com outros presentes. actividade para apresentar aos colegas. Em partes da Europa, as tribos tinham uma forma abreviada de chamar A nossa turma apresentou uma peça de Eostre, a deusa da Primavera, e que começou a ser usada para descrever a teatro chamada “A lenda dos fios da direcção do nascente – Leste. Daí a palavra Easter. As primeiras cestas de árvore de Natal”, e ainda, uma canção. Páscoa se assemelhavam aos ninhos de pássaros. Antes, as pessoas colocavam Esta canção foi apresentada juntamente os ovos nos ninhos em honra da deusa Eostre. com os meninos do 4º ano. Quando todas as turmas acabaram, Romanos – Os antigos romanos promoviam corridas pascoais em circuitos chamámos o Pai Natal, que já vinha a ovais e dando ovos de presente. Dois tradicionais torneios pascoais a busca e caminho com um saco de prendas para a rolagem dos ovos de Páscoa. A busca era feita pelas crianças na manhã da nós. Ele trouxe um presente para todos Páscoa, nas dependências da casa e mesmo fora das residências, com as crianças os meninos. Depois ele foi embora e nós mais velhas ajudando as mais novas. Havia prémios especiais em doces para durante o resto da manhã brincámos com quem encontrasse mais ovos. Numa celebração comunitária da Páscoa, outros os presentes que recebemos. Foi uma ovos eram escondidos em lugares públicos, para serem encontrados pelas alegria! crianças. Já a rolagem dos ovos era um torneio com prémio para quem rolasse Alunos do 2º ano da E.B.1 de Goim, Romariz os ovos sem quebrar, na maior distância, geralmente colina abaixo.

A PÁSCOA

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Os desfiles de Páscoa, como os realizados em Nova York, começaram na Idade Média, como continuação do Passeio de Páscoa, em que as pessoas das cidades usavam suas melhores roupas no passeio das igrejas aos campos. E o costume de usar roupas novas na Páscoa começou no ano 300, com o primeiro imperador cristão, Constantino: ele decretou que os membros de sua corte deveriam trajar as melhores roupas nesse dia.

A Páscoa é uma data no calendário cristão e deve ser celebrada no primeiro domingo seguinte à lua cheia depois do dia 21 de Março (início da Primavera), conforme as tradições. A partir da Páscoa, Coelho por lebre – O coelho de Páscoa é uma versão moderna de um determina-se facilmente as outras datas símbolo pascoal muito antigo. A lebre (parente do coelho) era sagrada para a móveis: o domingo de Carnaval ocorrerá deusa Eostre. No século XVIII, colonizadores alemães levaram para os Estados sempre 49 dias antes da Páscoa e o dia de Unidos a ideia dos coelhos de Páscoa. Corpus Christi 60 dias depois.

Para os cristãos, a Páscoa representa O costume de procurar os ovos de Páscoa foi iniciado por uma duquesa a ressurreição de Cristo, três dias depois alemã, ao dizer que os brilhantes ovos de Páscoa tinham sido deixados pelos de sua morte na cruz. Para os judeus, coelhos para as crianças, que tinham como passatempo encontrá-los. que não reconhecem a figura de Cristo, Segundo uma antiga tradição, o quarto presidente (de 1809 a 1817) dos a comemoração ocorre durante a semana Estados Unidos, James Madison; sua mulher Dolly (ou Dolley) e o filho John seguinte à da Páscoa cristã. iniciaram na Casa Branca o costume de na segunda-feira de Páscoa fazerem Ovos – A Páscoa sempre foi anualmente uma festa em que as crianças procuram os ovos escondidos na considerada o símbolo de uma nova vida, Casa Branca. Em 1878, essa tradição estava descontinuada, talvez em função e o ovo pascal já era conhecido pelos de protestos de crianças pobres que marchavam com seus cestos até a Casa judeus com a mesma simbologia. O ovo Branca. Elas foram convidadas a entrar na Casa Branca pelo presidente também aparece na mitologia pagã, com Rutherford B. Hayes e sua esposa, retomando a tradição. as histórias do Pássaro-Sol saindo do Ovo Mundial. Em alguns costumes pagãos, o Tradições – Existem muitas tradições pascoais, em todo o mundo. As Céu e a Terra são formados pelas duas crianças canadenses acreditam que o coelho da Páscoa lhes trará ovos coloridos, metades de um ovo. Como o ovo era normalmente conceituados. As famílias celebram a data comprando novas um símbolo óbvio da Ressurreição de roupas, preparando cardápios especiais, além de participarem dos serviços Jesus para os antigos cristãos, tornou-se religiosos pascoais. parte das festas cristãs da Ressurreição na Em certos lugares da Alemanha e da Áustria, ovos verdes eram usados na Páscoa. Quinta-feira Santa. Povos eslavos decoravam seus ovos em padrões especiais de A pintura dos ovos com cores vivas ouro e prata. Artistas austríacos desenhavam padrões aplicando plantas novas simboliza as cores trazidas pelo Sol na e pequenas em volta dos ovos, que eram então cozidos. As plantas eram então Primavera. A tradição dos ovos decorados removidas, revelando um extraordinário padrão branco. chegou à Europa na Idade Média, levada Na Alemanha e em outros países, os ovos cozidos não são quebrados, mas pelos cruzados – era prática comum seu conteúdo é removido por um furo na base de cada ovo. Os ovos assim entre egípcios, persas, fenícios, gregos esvaziados são colocados para secar em arbustos e árvores durante a semanada e romanos pintar ovos para oferecêPáscoa. Os arménios costumam decorar os ovos vazios com imagens de Cristo, los como presente em seus festivais de da Virgem Maria e outras imagens religiosas. Primavera. Na Polónia e na Ucrânia,

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A minha imaginação misteriosa

O Carnaval do Jardim-de-infância

- De onde é que veio o Carnaval? Ninguém sabe! Por isso vou-vos contar a minha imaginação.

Foi no dia cinco de Fevereiro que as crianças do jardim-de-infância de Igreja, Milheirós de Poiares, participaram no grandioso desfile que decorreu nas ruas da localidade. ERA UMA VEZ, UMA HISTÓRIA DE ENCANTAR… …foi o tema deste ano que levou as crianças a recriarem a história do Peter Pan e da sua amiga Sininho. Educadoras, Auxiliares e Monitoras, vestidas de capitão Gancho, deram ainda mais colorido e alegria ao Carnaval de Milheirós de Poiares.

Há muito tempo, houve um pobre chamado Carnaval. Ele vivia no campo e, no cimo da colina havia um castelo, muito rico!... Como não deixavam o pobre Carnaval ir ao castelo buscar comida, ele teve uma ideia. Vestiu uma roupa de soldado e foi disfarçado. Pediu comida ao rei e conseguiu arranjá-la. Quando toda a gente soube que foi Carnaval que se tinha disfarçado, acharam-no demasiado esperto e, por isso, inventaram uma festa chamada “DISFARCES”. Também mandaram fazer essa festa no dia em que isso aconteceu, que foi no dia oito de Fevereiro. Passaram-se uns anos e resolveram mudar-lhe o nome para “CARNAVAL”. Passaram-se ainda mais anos e toda a gente quis saber como é que essa lenda apareceu. Então eu contei-lhes a minha história. O que é misterioso nesta história é que foi Carnaval quem nos contou a história do “CARNAVAL”. João Paulo - 3º Ano A EB1 Igreja Milheirós de Poiares

O CORTEJO DE CARNAVAL No dia cinco de Fevereiro, a escola E.B. 1 Cimo de Aldeia – Pigeiros organizou uma festa de Carnaval para os alunos. Todos viemos mascarados para o Cortejo, e eu vim vestida à bruxa, com uma grande vassoura e um bonito chapéu. Por volta das dez horas da manhã, começamos a desfilar pelas ruas da aldeia. Íamos todos giros e engraçados e divertimo-nos muito. Quando o cortejo acabou, regressamos à escola e fomos comer um lanche que foi oferecido pela Associação de Pais. Eu gostei muito do nosso cortejo carnavalesco.

O CARNAVAL NA MINHA ESCOLA No dia 4 de Fevereiro, os alunos da minha escola, comemoraram o Carnaval. Quando chegámos à escola, enfeitamo-la toda. Logo de seguida, escolhemos umas músicas para dançar. O nosso Carnaval Às dez horas, vestidos com vários fatos engraçados, fomos ao Jardim-de-infância e com No dia da nossa festa de Carnaval começamos logo de manhã a fazer essas crianças fomos desfilar, pelas ruas de Duas máscaras. Igrejas. A pressa era tanta que o nosso professor ajudou-nos a meter os elásticos. Quando o desfile acabou, as duas escolas Tudo tinha de estar pronto até ao intervalo para podermos brincar. foram para a minha escola. Lá dançaram, menos Como vinham muitos meninos fantasiados não podemos colocar as máscaras uns rapazes. na cara para brincar ao fazer – de – conta. Eu gostei deste Carnaval. A princesa fazia magia e o soldado defendia a princesa com a espada; a José Maria Paiva Jesus Oliveira, 4ºano Escola de Duas Igrejas - Romariz

bruxa fazia feitiços e o cow – boy matava os ladrões.

Foi muito divertida a nossa festa de Carnaval! Escola do Pereiro - 2º ano

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Chega de desgostos, chega de estar calado porque é Carnaval e ninguém leva a mal. Fazer um desfile é como voar sem limites, é ter meio mundo de serpentinas aos nossos pés…, segurar um cartão é como tocar numa coisa muito valiosa! O Carnaval é uma época divertida porque as pessoas disfarçam-se com fatos engraçados, esquecem alguns problemas e pensam nas coisas boas da vida, ficando assim mais felizes. Todos nós gostamos muito do Carnaval, mas nós em especial o da nossa escola, porque é uma grande festa, onde há muita alegria, folia e diversão, mas sobretudo porque nos fantasiamos com imaginação!... Emanuel, Leonardo e Marcelo – 4º ano B Escola da Igreja – Milheirós de Poiares

Falando do nosso Carnaval… «A nossa festa de Carnaval foi uma animação.» – Laurinda «O nosso Carnaval foi divertido e engraçado.» - Joana «O nosso Carnaval foi maravilhoso!! Eu também gostei de desfilar porque fui para cima da mesa.» - Bryan «O nosso Carnaval foi divertidíssimo.»- Eduardo « Eu gostei do nosso desfile porque todos viemos bem mascarados.» - Cristiana «Eu gostei das fantasias dos meninos porque eram muito giras. Quando vimos as fantasias do Sr. Armando e da Srª Lúcia deu para rir, haviam de ver!...» - Bruno Tavares «Eu gostei de fantasiar-me e desfilar para o júri» - Bruno Costa «Eu adorei o desfile na escola porque tinha crianças fantasiadas de muitas cores.» - Ruben «Eu gostei do Carnaval porque eu, o Ruben e a sara Filipa fizemos um teatro.»- Ricardo Costa «Eu gostei de desfilar em cima da mesa porque diverti-me.» -Tiago «No Carnaval, eu gostei das fantasias que os meu colegas trouxeram porque vinham todos diferentes e engraçados.» - Sara «Eu gostei do Carnaval, na escola, porque as crianças ficaram orgulhosas das suas fantasias.» - Ricardo Samuel Texto Colectivo Escola E. B. 1 Carvalhal - Romariz

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Sonhando…

Carta aberta

A escola e a cidadania

Num dia agradável de Verão, fui ao fundo do mar… Ao mergulhar, vi à minha volta peixes maravilhosos e cavalos-marinhos que me acompanharam!!! Descendo mais um pouco, senti algas à volta do meu corpo, mais à direita encontrava-se um espectacular recife de corais, onde se escondiam peixes que eu jamais vira algum dia… O meu coração cada vez batia mais forte… com o entusiasmo, fui contra um peixe enorme, assustei-me! Mas, afinal era um simpático golfinho!... Agarrei-me ao seu dorso e partimos numa viagem rápida e deslumbrante pelos mares fora.

Nós, as monitoras do Programa de Apoio à Família do Agrupamento de Escolas de Milheirós de Poiares, Pigeiros e Romariz, com o objectivo de promover uma correcta ocupação dos tempos livres das crianças do prolongamento, estamos a beneficiar de uma série de acções de formação. Assim durante a semana e sábados, nós, as formandas, participamos em acções de psicologia infantil, comunicação, expressão dramática e expressão musical e motora as quais nos permitem novas estratégias de intervenção e a sensibilização para a importância das relações interpessoais, da comunicação e das expressões. Agradecemos esta oportunidade única à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira – Pelouro da Educação. As monitoras do pré-escolar, em formação Manuela Santos Helena Santos Isabel Rodrigues Ana Maria Pinheiro Patrícia Azevedo Helena Rocha Carla Lourenço

A professora lançou-nos um desafio: «Consultem o vosso dicionário e procurem o significado de pessoa, cidadão e cidadania». Dessa consulta resultou o seguinte:

Cristiana Pinho Silva, 4º ano A Escola da Igreja – Milheirós de Poiares

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PESSOA - ser humano CIDADÃO – habitante de um estado com direitos e deveres CIDADANIA – o conjunto dos direitos e dos deveres dos cidadãos Esta actividade, inserida no nosso horário semanal de escrita criativa, surgiu devido a um incidente que ocorreu na escola: Partiram uma árvore no jardim em frente da cantina. A Coordenadora da escola e as professoras tentaram descobrir quem partiu a árvore. Ninguém assumiu a culpa. A Coordenadora lembrou a todos os meninos que o Regulamento Interno proibia os alunos de brincarem nos jardins, que a escola é de todos e que todo o dinheiro que é gasto na escola vem do Governo, ou seja dos impostos que todos os pais pagam. Havia necessidade de substituir a árvore partida por uma nova. Poderíamos pedir à Junta de Freguesia para nos dar uma árvore, mas a Coordenadora lembrou que o dinheiro da Junta de Freguesia advém dos impostos das nossas famílias.


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Era importante que todos os alunos percebessem que para termos uma nova árvore, os pais tinham de colaborar ou através dos impostos ou dando uma pequena contribuição. Foi então pedido a todos os alunos dez cêntimos para ajudar a comprar a árvore. A Coordenadora e as professoras sabiam que a maioria dos alunos nada teve a ver com este desagradável incidente, mas era pedagógica esta atitude que implicava pais, alunos e professoras. Ao concretizar esta atitude, estamos todos a ser verdadeiros cidadãos. Texto colectivo – 4º ano A Escola da Igreja – Milheirós de Poiares

A Minha Escola A minha escola fica em Milheirós de Poiares, não é muito grande, mas é muito bonita. A minha escola esteve algum tempo em obras, mas valeu a pena esperar, porque agora temos uma escola nova em folha com duas salas de aula, refeitório, jardim-de-infância, casas de banho novas, mobiliário novo, uma sala de professores e um corredor largo e enorme. É neste corredor que podemos brincar, quando está a chover, à vontade. Nunca nos molhámos para ir ao refeitório e às casas de banho, o mesmo acontece com os pequeninos do jardim-deinfância. Nós temos muita sorte em ter uma escola com estes Professores, auxiliares e amigos tão bons como estes! Não acham? Bem, eu acho que sim que nós somos muito sortudos! Eu gosto muito de andar nesta escola, do Pereiro, em Milheirós de Poiares. Porque tem um recreio muito lindo, está repleto de vegetação e apresenta uma linda paisagem, além disto, somos todos muito amigos. Eu gosto imenso de Milheirós de Poiares, também do que contém como por exemplo: da escola do Pereiro, da paisagem, das pessoas, de tudo. Tchau, e muitos beijinhos para todas as pessoas de Milheirós de Poiares e principalmente para a minha comunidade escolar.

ACTUALIDADES

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Patrícia Almeida, 4º ano Escola do Pereiro – Milheirós de Poiares

As actividades do segundo período Este período, os meninos do Jardim-de-infância de Duas Igrejas, saíram do Jardim para irem ao teatro e para alegrarem a comunidade local em que habitam. Foram à Exponor, no Porto, assistir ao musical: “A Quinta da Lua Cheia”, no qual se divertiram imenso, e também foram ao teatro em Milheirós de Poiares, para assistirem à peça: “O Pequeno Imperador”. Para desejarem umas Boas Festas à população de Duas Igrejas, as crianças do Jardim, saíram às ruas para cantar “os Reis”, cantando a seguinte canção: Dia de Reis Boas Festas, boas festas Aqui estamos p’ra vos dar Que tenham muita alegria No trabalho e no lar Ouçam lá com atenção Com certeza vão gostar Abram os cordões à bolsa Um eurito p’ra nos dar!!! Para se divertirem e para que todos vissem a sua alegria, proporcionando também desta forma, alegria aos outros, estas crianças, festejaram o Carnaval, fazendo um cortejo, em conjunto com os meninos da Escola E.B.1 de Duas Igrejas, pelas ruas do lugar, mostrando a sua alegria e também os seus trajes sobre “Os Livros”. Jardim-de-infância de Duas Igrejas

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Cantar os REIS

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4º ano A - Escola da Igreja - Milheirós de Poiares

VISITA DE ESTUDO A LISBOA

À DESCOBERTA

No dia 22 de Fevereiro do presente ano, houve uma visita de estudo a Lisboa para todos os 8º anos. Esta foi organizada pelas disciplinas de Ciências Naturais, Ciências Físico-Químicas e Educação Moral, Religiosa e Católica. Os locais a visitar eram a Comunidade Israelita (Sinagoga), Oceanário e Pavilhão da Ciência. Saímos da escola por volta das 7:15h, rumo ao parque Eduardo VII, mas parámos, a meio da viagem, numa área de serviço para lanchar e “esticar as pernas”. Ao entrarmos para o autocarro, a chuva começou a cair do céu, que até aí se tinha mantido neutro, encharcando-nos um pouco. Mais cerca de duas horas de viagem se passaram até chegarmos ao Parque Eduardo VII, onde almoçamos. O parque é um lugar espaçoso e muito verde, com muitas árvores, plantas e jardins. Também tinha lá um pequeno lago com patos e gansos. Depois de almoçarmos e passearmos um pouco, retomamos a viagem e parámos, desta vez, na Sinagoga de Lisboa, onde nos esperava uma senhora judia que nos falou um pouco sobre a sua religião, festividades e esclareceu algumas dúvidas. Antes de entrarmos todos os rapazes tiveram que cobrir a cabeça com o “quipã”, como é de tradição nesta religião, em sinal de respeito a Deus. A Sinagoga é um espaço amplo onde existem apenas os muitos bancos e uma espécie de estrado com um altar, um pouco diferente dos “nossos”, que ficava bem no meio da sala. As paredes eram pintadas de branco e as janelas tinham formas geométricas. De frente à porta principal podia ver-se uma parede com inscrições em hebraico (é lá onde se guardam os pergaminhos da lei, que contêm os 10 Mandamentos da Lei de Deus – aqueles que Deus deu a Moisés no Monte Sinai). Quando saímos da Sinagoga todos nós tínhamos ficado esclarecidos sobre essa religião e ainda pudemos ver que, pendurado no umbral do lado direito da porta, existe um pequeno pergaminho, semelhante ao que está guardado, o “mezuzá”, para dar boa sorte e ficamos a saber que existe um em toda a casa judia. Retomamos viagem logo de seguida. Ao chegarmos ao Parque das Nações, fomos divididos em dois grupos: um foi para o Oceanário e outro foi para o Pavilhão do Conhecimento. No Pavilhão do conhecimento, nós fizemos várias experiências e jogos. Alguns destes eram: ilusões de óptica, decomposição da luz e outros jogos. Com esta visita concluída, seguimos para o oceanário, onde nos esperava as mais variadas e magnificas espécies de peixes e animais aquáticos, desde o majestoso Peixe-lua até aos imponentes Dragões - marinhos. Aprendemos várias coisas e apreciamos o lugar, tal como nos outros sítios, e retornámos à camioneta para uma viagem de volta à escola. Depois de duas paragens (de 15 minutos) em áreas de serviço (Aveiras e Bairrada), chegamos finalmente à escola. Eram então 22:15h. A visita de estudo foi cansativa, sem dúvida, mas foi também uma forma de aprendermos e nos divertirmos, e no final, todo o esforço foi recompensado pela nossa satisfação. A visita foi óptima e eu adorei. Acho que todos são da minha opinião! Paula Marques Nº 12, 8ºD

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Visita de Estudo à Fábrica da Ciência em Aveiro Na passada terça-feira, dia 1 de Março, realizou-se uma visita de estudo do 9º ano à Fábrica da Ciência, em Aveiro, organizada pelas professoras Ana Cristina Sá e Dina Graça. Por volta das 13 horas, saímos da Escola em dois autocarros. Por volta das 14 horas e pouco chegámos à Fábrica. O guia recebeu-nos e dividiunos em três grupos. Um grupo foi construir um robô, outro foi visitar salas onde era tratado o tema cromossomas e ADN, e o outro foi realizar experiências e ver um filme a três dimensões. O meu grupo foi o primeiro a visitar as salas com o guia. Essas salas estavam escuras com letras penduradas pertencentes ao ADN, e com explicações sobre o ADN e os cromossomas. Colocámos perguntas e o guia explicou-nos tudo muito bem. De seguida, os grupos rodaram, e nós passámos para outra sala, onde realizamos uma experiência a fim de extrairmos o ADN do kiwi. Depois disto, fomos ver dois filmes a três dimensões, onde tínhamos de usar uns óculos para vermos melhor e vermos os efeitos deste. Um dos filmes falava das células, de como eram formadas, do ADN, etc; e o outro filme falava sobre as profundezas dos oceanos. Rodamos novamente e passamos para a construção dos robôs. Chegámos à sala e uma guia explicounos como iríamos construir os robôs. Dividimo-nos e distribuímonos pelos computadores. Depois de


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termos concluído a programação dos robôs, fizemos uma corrida onde os robôs tinham que empurrar ou atirar as bolas de respectivas cores para um cesto. Aquele que encestasse mais ganharia. Por fim lanchámos e voltámos à Escola. Esta Visita de Estudo ensinou-nos melhor a concluir o tema que estudamos, nas aulas de Ciências Naturais, acerca dos cromossomas e genes. Foi muito interessante e aprendemos mais!

Visita de Estudo à Porto Editora

Juliana Azevedo – 9ºA

Visita a uma exposição Os alunos do 3º e do 4º ano da escola E.B.1.de Goim – Romariz foram ver uma exposição em Santa Maria da Feira na igreja da Misericórdia cujo tema era o “Mártir - corpo ferido na árvore”. Vimos quadros a representar a vida e a morte de S. Sebastião. No outro piso vimos um quadro a representar S. Sebastião amarrado a uma árvore onde o imperador romano o tinha mandado matar e um anjinho a tirar-lhe uma flecha com muito cuidado do corpo ferido. Vimos também livros antigos. Foi uma tarde enriquecedora. .

À DESCOBERTA

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Alunos do 3º ano da E.B.1 de Goim , Romariz

Visita de Estudo ao Museu do Carro Eléctrico No dia 13 de Dezembro de 2004, a turma C do 6ºano realizou uma visita de estudo ao Museu do Carro Eléctrico no Porto. Fizemos esta visita porque o nosso tema de Área de Projecto, para o primeiro semestre, é “As Grandes Invenções”. Para além disto, esta visita serviu também para consolidarmos o que aprendemos em História e Geografia de Portugal sobre o século XIX. O museu mostra uma exposição sobre a evolução dos Carros Eléctricos, desde o século XIX até aos usados de hoje em dia. A visita teve uma guia que nos explicou tudo e respondeu às nossas perguntas e dúvidas. Fomos acompanhados pela Directora de Turma e pelo Professor António Pais. Depois da visita fizemos um relatório que foi avaliado pela professora de História/Directora de Turma. Consideramos que o nosso comportamento foi bom e que cumprimos com as regras necessárias. Texto Colectivo 6ºC

Visita de Estudo ao Museu Romântico A turma C do 6º ano, realizou no dia 14 de Fevereiro, uma visita de estudo ao Museu Romântico. Fomos acompanhados pela nossa Directora de Turma/ professora de História, e convidámos a professora Paula Cristina Ribeiro. Tivemos sorte porque entrámos pelos jardins do Palácio de Cristal e também o vimos. Quando entrámos no museu, a guia mostrou-nos um conjunto de diapositivos (slides) sobre a cidade do Porto no século XIX. De seguida, começámos a visita ao museu, que tem várias dependências, todas decoradas em estilo romântico, tais como: sala de jantar, saleta de visitas, capela, quartos, salão de baile, sala de bilhar, quarto de criança, escritório e quarto de vestir. À saída, também visitamos a capela mandada constavir pela irmã do rei D. Carlos Alberto da Sardenha, que morreu na casa que hoje é o museu em 1849. Gostamos muito desta visita e convidámos toda gente a visitar este museu. Texto Colectivo 6ºC

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BIBLIOTECA ESCOLAR

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BIBLIOTECA ESCOLAR “O sonho é teu. Agarra-o!”

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Palavras de Anabela Mimoso que traduzem a nossa meta: cativarmos cada vez mais a comunidade educativa para que esta sinta necessidade de “agarrar” a Biblioteca e, consequentemente, o prazer da leitura... Quando o conseguirmos, aí sim, concretizámos o nosso sonho, transformando-o numa realidade gratificante. Tem sido uma caminhada árdua, na qual temos encontrado vários obstáculos que fragilizam, por momentos, a nossa força. Contudo, o nosso objectivo não é despedirmo-nos do nosso sonho, pois ele “merece mesmo ser agarrado!” Para o conseguirmos materializar, temos desenvolvido diversas actividades, sobretudo de promoção da leitura, que têm contemplado não só os alunos da nossa escola como alunos de outras escolas do Agrupamento. De facto, o nosso projecto “É urgente… Formar leitores!” pretende combater as carências reveladas pelas nossas crianças e jovens, intervindo activamente numa das áreas de intervenção prioritárias definida no ProjectoEducativo/ Projecto Curricular de Agrupamento: promoção das diversas formas de comunicação.

AS MALETAS…

…têm circulado com muito sucesso pelo Jardim de Infância de Pigeiros, pela Associação Particular Padre Osório e pela EB1 Cimo d’Aldeia de Pigeiros, de forma a permitir o acesso ao mundo da imaginação e do onírico destas crianças, condicionado até ao momento pela ausência do livro no seu quotidiano. Estas crianças também têm tido a oportunidade de partilhar mensalmente o nosso espaço (Biblioteca), participando nas actividades de animação proporcionadas (visionamento de filmes, hora do conto…).

o autor do mês e a Hora do conto…

… actividades realizadas mensalmente, têm tido como objectivo o contacto com obras/autores da nossa literatura infanto-juvenil contemporânea, alargando assim os horizontes literários dos nossos alunos e despertando neles, pouco a pouco, o “bichinho da leitura” ainda adormecido no íntimo da cada um. No entanto, e mais uma vez, é de lamentar a reduzida participação da nossa comunidade escolar.

ANABELA MIMOSO e ALEXANDRE PARAFITA…

… honraram-nos com a sua presença, nos dias 1 e 3 de Março respectivamente, enriquecendo e alargando os horizontes de cada um de nós e fortalecendo, de certo modo, o prazer pela leitura.

AS SEMANAS TEMÁTICAS…

… organizadas por temas aglutinadores e dinamizadas mensalmente, têm tido como objectivo primordial a divulgação do fundo documental (material livro e não livro) da nossa Biblioteca, de modo a facilitar não só o acesso ao conhecimento dos temas retratados (a maior parte de índole cívica) como também a prática docente. Nestas semanas, é exposto material e slogans alusivos ao tema e são projectados filmes/documentários no âmbito da temática abordada. É também de lamentar a fraca adesão do corpo docente a esta actividade uma vez que esta pretende a promoção de princípios de cidadania, área de intervenção prioritária referenciada no nosso Projecto Educativo/ Projecto Curricular de Agrupamento. A DINAMIZAÇÃO DO CLUBE DE LEITURA… … tem sido uma mais valia na animação da leitura dentro e fora da nossa escola. A hora do conto e a deslocação de elementos deste clube aos Jardins de Infância e Escolas EB1 da freguesia tem despertado momentos de fantasia e magia nos diferentes grupos receptores. POR FALAR EM MAGIA… … não podemos esquecer que esta esteve bem presente na nossa HOMENAGEM AO AMOR, nos dias 14 e 15 de Fevereiro. Foi um momento mágico que permitiu aos presentes um percurso bem amoroso pela dança, música, literatura (poesia e prosa), cinema, teatro, enfim, pela arte e pelo íntimo de cada um. Não estamos sozinhos nesta viagem. Felizmente temos contado com a indispensável participação de elementos que, tal como nós, acreditam que vale a pena sonhar - Clube de Leitura, Clube de Teatro, Grupo Musical da escola, alguns alunos e alguns professores empenhados em enriquecer o nosso projecto. Há quem se recoste na cadeira e considere que esta construção não lhes pertence, mas sim aos outros. Ninguém vive sem sonhar e nós precisamos de todos os sonhadores que digam connosco: O sonho é nosso. Agarremo-lo! 26

A Coordenadora da Biblioteca, Olívia Brandão


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BIBLIOTECA ESCOLAR

a ponTe

Promover a leitura

O contacto precoce com os livros é um factor de enorme importância quando queremos implementar hábitos de leitura. Entre muitas outras coisas, os livros são importantes porque: -> Ouvir contar histórias aumenta o vocabulário das crianças; -> As ilustrações estimulam-lhes a fantasia; -> Abordam temáticas universais como o medo, o ciúme, a amizade, a bondade, a traição, … -> Dá-lhes acesso a um mundo que está para além da sua experiência; ->Ajuda as crianças a descobrir como funciona a narração; -> …Aumentar/actualizar o fundo documental da Biblioteca é uma necessidade urgente porque é na diversidade que encontramos a riqueza de temas, de conceitos, de valores, … Temos enveredado esforços para concretizar este objectivo, desde a candidatura para reforços de verba à Rede de Bibliotecas Escolares, à Fundação Calouste Gulbenkian,… passando até pela edição de calendários subordinada ao tema dos Direitos da Criança,… Importa incentivar as crianças a ler… A equipa da Biblioteca da Escola da Igreja Milheirós de Poiares

Anedotas P I G S F J L G E A H K D D N X K S C

S H K L N O I L D W G H D F H E S O D

F F L A D Q E C Y H O R S E Z P W B Q

J R A S F P Q I T A S G J C S H H D A

K E S K H A G L D L G S G R U D G K G

J G A A W H S J D E H D O L P H I N C

H I N A F K C N M X U H K X G E G K F

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G R E Y D U J D K A K F K C U Y F G E

foi parar ao hospital, e passou a dizer não. Passa pela padaria e a mulher pergunta-lhe: -Queres pão? - e ele responde: -Não. Passa pela peixaria e a peixeira perguntalhe: -Queres peixe? - e ele responde-lhe: -Não. E passa pelo papagaio e este pergunta-lhe: -Estás satisfeito? - e o homem responde: -Não. E levou outro murro. Ana Catarina 6ºC

M O N K E S K F H D H G B F P F Y D B

S A J S R A E B D J D I F M F H E D R

H A K D H F Y F H G R D H G J K K P A

G O D H Y E K N O D A G J G J J N J O

A J A G X K C B U G G J F G J L O S A

D R T C A T A O C J D J R E T S M A H

Bear Bird Cat Cow Dog Dolphin Donkey duck Eagle Elephant Hamster Hen Horse Lion Monkey Pig Tiger Whale Zebra

Nós, os mais pequenos é disto que gostamos… e o nosso professor é muito “fixe” porque nos arranja destes passatempos. Hoje vamos partilhar alguns desses passatempos convosco convosco. Alunos e professor do 1º ano Escola E. B. 1 de Pigeiros

PASSATEMPOS

1.Certa manhã estava o Joãozinho na escola e a professora perguntou-lhe quanto era 40 + 40, e o Joãozinho não respondeu, a professora dá-lhe uma bofetada e chega ao fim da aula e o Joãozinho sai. Quando chega a casa a chorar o pai perguntou-lhe: -O que foi Joãozinho? -Foi a professora que me fez uma pergunta e eu não respondi. -e o pai diz: -Fizeste tu muito bem. Estás lá para aprenderes não para ensinares. 2.Havia um homem que passava a vida a dizer sim. Um dia ele passa pela padaria e o padeiro pergunta-lhe: -Queres pão? - e ele responde: -Sim. Possa pela peixaria e a peixeira pergunta-lhe: -Queres peixe? - e ele responde: -Sim. Depois chega a um papagaio forte e ele pergunta-lhe: -Queres um murro? - e o homem responde-lhe: -Sim. O homem levou um muro e

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EM INGLÊS E FRANCÊS NOS DIVERTIMOS

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Our School

We attend Milheirós de Poiares School. This is our school. It’s a big school. There are about six hundred students. The school has a nice building and a large playground around it. In the playground there are many trees and some flowers. The building has two floors. Downstairs there is the students’ room, the canteen, the bar, the stationer’s, the teachers’ room, the school office, the headmaster’s room. There are four Art’s rooms, two classrooms and eight toilets. There is, also, a Music room and a Lab. Upstairs there is the school library, a Music room and an Art’s room. There are fourteen classrooms and three Science’s rooms. There are two computers’ rooms, too. We have also a good gymnasium and a big football ground. Our school is attractive, quiet and clean. We like our school very much. 6 E

DIVERSOS

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Reunir esforços por objectivos Pais e Encarregados de Educação e Professores da Escola E. B. 1 da Igreja, de Milheirós de Poiares aderiram ao desafio «Computadores para as Escolas» promovido pelo Hipermercado Modelo. Ao fazerem as suas compras, os pais iam somando pontos em nome da Escola. Valeu o esforço, o empenhamento e a dedicação à escola dos filhos. A Escola atingiu um valor superior de mil e quinhentos pontos e por isso foi uma das quinhentas escolas do país contempladas com um computador. - Parabéns! Bravo! A sala de Informática ficou com mais um computador e assim o acesso dos alunos à nova estrada da informação é, sem dúvida, mais fácil, rápido e acessível Por tudo isto, a Escola está imensamente grata a todos os que contribuíram para o êxito desta campanha. Este exemplo de cooperação e partilha entre as famílias e a Escola é a evidência de que quando nos empenhamos, conseguimos atingir os objectivos a que nos propomos em favor dos nossos/vossos filhos. O Conselho de Docentes Escola da Igreja, Milheirós de Poiares

Desejos para 2005

A SONDA EM TITÃ

Neste ano de 2005, eu espero que haja mais paz, menos guerra entre as pessoas, mais amor. Espero que não voltem a acontecer catástrofes como aquela do maremoto que matou tantas pessoas e fez muitos estragos!... Espero que neste ano de 2005, as pessoas sejam mais felizes e mais amigas umas das outras. Gostava que todas as crianças vivessem felizes, que fossem amadas pelos seus pais, que recebessem prendas e que fossem à escola em vez de serem obrigadas a trabalhar e a fazer guerra em alguns países. Neste ano de 2005, vamos pensar que temos de ajudar aqueles que nada têm e que muito sofrem, que os mais ricos se lembrem dos pobres e os ajudem. Quero ainda que este ano de 2005 seja muito bom para mim, para a minha família e para todas as pessoas no mundo.

Os cientistas europeus, mandaram uma sonda chamada Huygens, para Titã. Titã é um satélite de Saturno. Já descobriram que o seu terreno é moldável, com areia ou barro, debaixo de uma placa dura: a crosta de Titã, tem o toque de “leitecreme”. Os cientistas dão conta de drenagem de 16 quilómetros de altura e calhaus que não terão mais de 15 centímetros de largura. De acordo com um cientista estas pequenas rochas poderão ser formadas por gelo e os canais contiveram ou ainda contêm matéria líquida. Já descobriram que lá chove, e a chuva é feita de metano líquido. Outro investigador sugeriu uns depósitos mais escuros levada à comparação com um lago de óleo de alcatrão. As imagens também mostram o que em Terra poderá ser uma orla costeira. A sonda, transmitiu música tecno do estado. A música imita um coração a bater fortemente. Isto tudo num minuto e alguns segundos.

Andreia Oliveira - 4º Ano Escola E.B.1 de Goim - Romariz

José Maria Paiva Jesus de Oliveira, 4º ano Escola de Duas Igrejas - Romariz


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O CHÁ DA TARDE

A Duquesa Anna de Bedford inventou o chá da tarde. As suas refeições eram apenas almoço e ceia. Ao meio da tarde a Duquesa Anna sentia um momento de fraqueza e por isso mandou servir chá e bolos, com isso também nascia o ritual que, inicialmente, era uma moda aristocrática e mais tarde se tornou hábito nacional. Os ricos reuniam-se no jardim do chá e aí ouviam música e conversavam para completar o ritual. Quando Inglaterra conquistou a Índia, o chá ficou muito mais acessível e chegaram a trazer 469 milhões de libras de chá. Mas antes disso tudo, em 1610, os holandeses trouxeram o chá para a Europa. O rei D. Carlos, ao chegar do exílio de THE HAGE, trouxe o gosto da bebida com a infusão das folhas. Quem vai a Inglaterra e quer experimentar o chá deve ficar atento às denominações. O chá Hihg Tea às vezes é uma táctica utilizada para atrair estrangeiros. Ao contrário do que se possa dizer, o chá não era o mais luxuoso, era servido aos trabalhadores pelas 18 horas, acompanhado por sopa, pão, carne, vegetais, sobremesa e uma bebida qualquer. Já quem quiser deliciar-se em território nacional encontra varias opções que extrapolam a pontualidade Britânica. Podem começar bem depois das 17 horas, fazendo o seu ritual. Alguns acompanhantes do chá: chocolate, sucos, brioches, croissants, pãezinhos, salgadinhos, Sandwich, torradas, biscoitos, bolo de Alpes, bolo de chocolate, bolo de fruta, enrolado doce, tortinhas de fruta.

A matança do porco Antigamente, matavam-se os porcos em cima de carros de bois. Os homens seguravam o porco, lavava-se o pescoço ao porco, limpava-se e o matador depois espetava a faca para amparar o sangue para as chouriças. Pendurava-se o porco, abria-se a meio e tirava-se o «fato». Depois desandava-se o fato e lavava-se as tripas que se escaldavam com água muito quente, quase a ferver. Depois temperavam-se com água e limão durante algumas horas. Tirava-se a carne do porco. Aproveitava-se

DIVERSOS

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A história do chá conta que a Duquesa Anna de Bedford achava que o período entre o almoço e o jantar era muito longo. Um dia pediu para a sua cozinheira um bule de chá com fatias de pão, bolos e biscoitos. Foi assim que começou o hábito inglês do chá das cinco. Na Inglaterra mete-se uma ou duas gotinhas de leite no chá para não ser simples. Muitas pessoas deixam o seu próprio trabalho às cinco horas da tarde para beberem o chá. Beber chá é uma arte e um acto completamente pessoal. O chá das cinco, cuja tradição já chegou a todo o Mundo, vai ficar para toda a vida, pois é muito bonito continuar com esta tradição. Trabalho realizado por: Cathy 6ºB nº 4;Diana Pereira 6ºB nº7; Márcia Peixoto 6ºB nº11 e patrícia santos 6ºB nº14.

Lenda da Capela de Abelheira Há muitos anos no monte de Abelheira apareceu a Nossa senhora a um senhor a quem puseram o nome de «Salva Rainha». Esse senhor começou a construir uma capelinha nesse lugar. Nesse mesmo lugar existia uma rocha que tinha uma silva no meio. As pessoas não acreditavam no que o senhor dizia e levavam produtos para secar a silva, mas a silva não secava. Muitas vezes as pessoas iam com os produtos e os produtos já ficavam pelo caminho. Então as pessoas começaram a acreditar no Salva Rainha. Agora fazse lá uma festa em honra de Nossa Senhora da Conceição, em Agosto e Dezembro. Recolha de Sara Patrícia – 3º ano Escola do Carvalhal - Romariz

a carne que tinha mais sangue para as chouriças. Partia-se a carne aos bocadinhos e juntavase com o sangue. Deitava-se também a salsa, cebola, alhos, cominhos e pimenta. Enchiam-se as chouriças e coziam-se. Depois aproveitavase a água das chouriças para fazer as papas de sarrabulho. As papas de sarrabulho levavam nabiças, farinha de milho e carne desfiada. Nesta época também se preparavam os rojões. A carne era cortada aos bocados e ponha-se num tacho grande com um bocadinho de vinho e sal e um bocadinho de água, se tivesse pouca gordura. Depois de fazer a fogueira, ponha-se lá o tacho a cozer os rojões. Quando eles tivessem cor, tirava-se do lume para trás e deixava-se ir cozinhando lentamente até ficarem prontos. Era um regalo comê-los.

Para que servem os chás? Alecrim – infecção Ruda e carqueja – sangue gordo Oliveira – tensões Cidreira – nervos Hortelã – bichas Limonete – gripe Folha de laranjeira – constipação Limão – garganta Folha de maracujá – diabetes Eucalipto, tília, casca de cebola, xarope de cenoura e nabo – tosse Barba de milho e pé de cerejeira – bexiga Salva – estômago Loureiro – ácido úrico Camomila – dormir Folha de Marmeleiro – diarreia Márcia Peixoto 6ºB Nº11

Recolha de Joana Nogueira – 3º ano Escola do Carvalhal - Romariz

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DIVERSOS

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É URGENTE... É urgente acabar com a crueldade. É urgente acabar com a guerra. É urgente que não haja poluição. É urgente não maltratar animais e plantas. É urgente ajudar os que precisam. É urgente ajudar os que sofrem. É urgente sermos trabalhadores. É urgente ter alimento. É urgente sermos amigos uns dos outros. É urgente haver sol e chuva. É urgente haver paz, amor, harmonia, alegria e amizade. É urgente haver um sonho de alegria. É urgente que a flor do amor floresça. É urgente inventar canções, multiplicar alegrias. É urgente a felicidade, o carinho, a ternura. É urgente inventar amor.

A CASA FEITA POR NÓS

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À minha escola, veio um tractor que trouxe muita lenha. Nós aproveitámos essa lenha, fizemos uma casa e limpámos o chão. Pusemos lenha, para fazer as paredes da casa, fizemos dois quartos, uma sala, um quarto e até uma casota para os cães, para eles ficarem lá dentro. Quando a professora chegou nós arrastamo-nos, para a professora tirar uma fotografia. Quando acabou de tirar a fotografia, mandou-nos sacudir as calças e lavar as mãos, para irmos, todos para as aulas. Eu gostei muito da professora ter elogiado a nossa casa. Daniela Raquel Moreira da Costa, 4º ano Escola de Duas Igrejas - Romariz

3º Ano – A Escola E.B.1 Igreja - Milheirós de Poiares

Carnaval Com muita palhaçada, A vida é uma gargalhada. Rir, brincar e mascarar-se No Carnaval não faz mal. As pessoas desfilam de Vampiros, palhaços, pinguins, Abelhas, índios e chineses. Lua cheia chega e todos se vão embora. Texto colectivo do 3º ano B Escola E.B. 1 Igreja – Milheiros de Poiares

No dia 26 de Dezembro houve algo, e esse algo foi triste! Matou muita gente e deixou muitas famílias tristes… Foi um Tsunami!... Atingiu muitos países da Ásia. Foi o maior destes quarenta anos que passaram! Houve milhões de pessoas que sofreram... Ficaram sem casas, perderam familiares e alguns até ficaram sem nada. Muitos mortos, muitos feridos e ninguém teve culpa. Muitos outros países ajudaram a Ásia e assim estamos a conseguir recuperar tudo. Daqui em diante, Ásia voltará ao normal? João Paulo, 3ºA Escola da Igreja -Milheirós de Poiares

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O Humberto está infeliz. Infeliz também está o Fernando. Fernando queria dar a volta ao mundo. Mundo que roda como um berlinde. Berlinde é uma prenda. Prenda é ir assistir a um concerto. Concerto foi ontem. Ontem estive no jardim. Jardim é parecido com o campo. Campo, campos, montanhas vi pelo comboio. - Comboio, vais – te embora?...

Já ouviste esta onomatopeia? - Dlim, dlim ,faz a bicicleta. Muito aflita vai Blanca, a ciclista, que passou por uma glicínia acabada de florescer Claro, o João fez uma bela plantação. A Clarinha tocou flauta na escolinha. Anacleto é o exemplo de um bom neto. E para terminar... Temos a Florbela a multiplicar... Textos colectivos do 3º ano A Escola da Igreja - Milheirós de Poiares


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É preciso…

É preciso ter alguém perto de nós. É preciso ter paciência. É preciso respeitar as plantas, as pessoas e os animais. É preciso ser amigo de um animal e gostar dele. É preciso que não hajam mais guerras. É preciso rezar antes de dormir. É preciso ter uma mãe e um pai para nos dar carinho. É preciso muito amor no mundo. Texto colectivo do 3º ano B Escola E.B. 1 Igreja – Milheiros de Poiares

A matemática tem coisas que nem Pitágoras explicaria! ! ! Aí vai uma delas... Pega uma calculadora porque não dá para fazer de cabeça... 1- Digita os 3 primeiros algarismos de teu telefone (não vale o indicativo 91, 21 ou 22ou 26...); 2- Multiplica por 80. 3- soma 1. 4- Multiplica por 250. 5- Soma com os 4 últimos algarismos do mesmo telefone. 6- Soma com os 4 últimos algarismos do mesmo telefone de novo. 7- Diminue 250. 8- Divida por 2. Reconheces o resultado???? É O NÚMERO COMPLETO TELEFONE…

DE

DIVERSOS

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TEU

Para essa eu tiro o chapéu....... Biblioteca da Escola Igreja Milheirós de Poiares

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TEXTOS DE OPINIÃO

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Tempo de reflexão … Quando estávamos no 5º, no dia da festa de Carnaval, uma aluna do 9º ano, finalista por sinal, pegou no microfone e disse aos presentes:” A escola é a nossa 2ª casa, por isso tratem-na como tal”. Todos os que a escutaram aplaudiram, como que sem falar, lhe dissessem que estavam plenamente de acordo. Os anos foram passando e, olhando para o estado da nossa “casa”, questionamo-nos se alguém, naquela longínqua sexta-feira, prestou a mínima atenção ao que aquela finalista disse à comunidade escolar em geral. Escrever este artigo, é uma forma de alertar para o que deveria ser melhorado no local onde passamos a maior parte do nosso tempo. Não queremos que nos façam um sorriso, que nos aplaudam ou qualquer coisa do género só porque acham que este artigo está bom ou porque concordam com tudo o que aqui foi referido, queremos sim que reflictam sobre estes pequenos pormenores que todos juntos se podem tornar num problema. Não façam como nós, que demorámos 4 anos para nos aperceber de que podemos fazer alguma coisa concreta para o melhoramento desta escola, e não apenas fazer listas e listas de reclamações ao conselho executivo. Todos juntos, podemos fazer deste espaço um ambiente extremamente agradável. É claro que esta mudança não pode ser feita de uma forma tão repentina, é preciso um protótipo de coisas que temos a melhorar. Gostaríamos, sendo as finalistas deste ano lectivo, de deixar o nosso contributo. É um hábito regular dos alunos, fazerem declarações amorosas nas pareces, portas, chão…enfim, qualquer lado que dê para escrever, lá está um “AMO-TE….”. Quando estas “declarações” são feitas nas paredes ou no chão, até se compreende. Mas quando se chega ao cúmulo de as fazer na casa-de-banho ou no balneário feminino…sinceramente, só dá para rir!!! Não sei se as meninas, que têm a inteligência de escrever aquelas coisas lindas às suas cara-metade, se lembram que eles nunca vão ler aquilo. Esta situação, que chega a ser ridícula, dá que pensar…imaginem se, em vez de escreverem lhes dissessem pessoalmente. Não seria muito melhor?...por exemplo, as portas ficariam muito mais apresentáveis, e a pessoa a quem é dirigida a “mensagem”, ficaria a saber o que sentem por ele! Enfim…. Ainda no tema das declarações, encontramos outra situação cómica. É ela as “tais mensagens” a pessoas que nem esta escola frequentam, e que nunca vão ler o que um dia, sujou uma parede! Estas situações parecem muito engraçadas, mas se reflectirmos bem sobre a matéria, certamente chegaremos à mesma conclusão… Não nos censurem por pensar-mos assim, mas como já referimos anteriormente, este é o nosso contributo. Poderíamos falar de muitos outros pormenores, mas todos temos que colaborar. Não demorem outros 4 anos para reflectir sobre estas situações…façam-no agora! A escola precisa de nós.

DIVERSOS

Daniela Cerqueira, 9ºB Com a colaboração de Ana Rita, Ana Teresa, Joana e Fátima

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