hollow #05/2014
STAFF
Contributing Artists
Janis Lima
Editor Chief and Designer
Melissa Merlin Editor
Júlia Ledur Editor
Milena Louise Redator
Karine Bravo Redator
Gabriela Coelho Fashion Editor
ART BY BlackHeart
facebook.com/artbyblackheart instagram.com/artbyblackheart
Jajá Felix
www.facebook.com/jarlanfelixx
Gabriela Coelho Brunno Diamante brunnodiamante.com instagram.com/brunnodiamante facebook.com/brunnobalcodiamante
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If you want to collaborate/contribute submit your work to : hollowmgzn@gmail.com, please put “hollow magazine” in the subject Copyright is reserved. Reproduction in whole or part is prohibited.
Eilan Roskamp http://cnza.tumblr.com
Gold Dome https://www.facebook.com/golddomeart
EDITOR’S
letter
Hello, this is our first edition as a team ( an really pretty team ), there’s some new things and a lot of wonderful artists, hope you enjoy it!
october / 2014
Essas são as meninas que vão ajudar a fazer a Hollow cada vez melhor para vocês.
Ilustrações:
Barbara Matos www.facebook.com/Perhands
Meu nome é Gabriela Coelho, tenho 20 anos e sou altamente pisciana. Gosto de comer, dormir, dormir e comer. Escrever, chocolate e cachorros são minha terapia. Eu vou falar sobre “Moda”, ou melhor: inspiração. Em roupas, lugares, pessoas ou o que quer que toque o coração.
Meu nome é Júlia Ledur e tenho 19 anos. Curitibana de nascimento e coração, amo fotografia, arte, café, listas, música e um bom livro. Além de fã de viagens sem roteiro, sou pseudo jornalista e curiosíssima. Na Hollow Magazine, trabalharei na produção de matérias relacionadas à arte – em todas as suas formas de expressão –, com ênfase em projetos inusitados e pouco difundidos, e na realização de entrevistas, que estão, para mim, na lista de coisas mais fascinantes da vida: ouvir histórias incríveis e poder recontá-las para o mundo é algo memorável.
Mika, Milena, Mi. 19 anos, Pseudo publicitária que queria ter vivido nos anos 50. Sou apaixonada por literatura, museus e por fotografar mulheres, então as minhas matérias sempre vão ter uma pitada disso.
Prestes a fazer 19 anos, ainda não sei ao certo como me descrever. Mas vamos ao óbvio: meu nome é Karine Bravo. Eu Moro aqui em Curitiba (e na internet), curso Publicidade e Propaganda na UFPR e estou terminando o técnico em Design de Moda. Respiro street style, e estou sempre falando besteira ou disseminando amô e feminismo nas redes sociais. Amo escrever sobre moda, mas na Hollow vou falar de tudo um pouco!
Eu sou a Melissa, tenho 20 anos, curso design gráfico, adoro instagram, roedores, rap/hip-hop, grafitti e intervenção urbana no geral. Meus hobbies preferidos são desenhar e escrever em fotografias e apertar o meu “cachorrito”. Na hollow vou falar um pouco de tudo e tentar trazer o que há de melhor nesse mundão pra vocês
what’s inside
EDITORIALS 14
Gabriela Coelho
44
Gold Dome
ILLUSTRATION 08
ART BY BlackHeart
38
Eilan Roskamp
FEATURES 24
Jajรก Felix
30
Brunno Diamante
ART BY BlackHeart 18, Curitiba, Brasil
Gabriela Coelho 20, Curitiba, Brasil As portas do centro Esse projeto ficou só na minha cabeça por muito tempo. Eu comecei as minhas andanças pelo centro no começo da adolescência, devia ter uns 13 pra 14 anos. Eu vivia com aquela sensação de que algo muito importante estava prestes a acontecer a qualquer momento, mas muito pouco acontecia de verdade. Eu achava que ali era o lugar para se estar: que ali eu encontraria quem houvesse para encontrar, veria o que havia para ser visto, faria tudo o que podia fazer no “auge” da adolescência. Ainda estava me acostumando com a minha companhia, que nem sempre era agradável, mas isso também não mudou muito desde então. De qualquer forma, encontrei companhia também nos lugares. Sabia que, depois de andar algumas quadras ao descer na Rui Barbosa, encontraria as escadarias da Santos Andrade. Antes disso, daria um jeito de passar pela Casa Edith, na frente da praça que hoje ostenta as lindas portas do Paço da Liberdade, pra ver aquela vitrine com chapéus de cima a baixo e as camisas de flanela que um amigo meu usava sempre. Também passaria por aquele chafariz, na XV mesmo, onde hoje ficam os punks e aquele moço que tem um ventríloquo que canta Tim Maia. Passaria pela rua que leva até a Tiradentes, e se você continuar andando e der a volta
na praça, vai parar no Sebo onde eu comprei um dos livros mais lindos que já li. Enfim, uma vez que chegasse na Santos Andrade, encontraria a escadaria do prédio histórico lá. Lembraria de um dia muito triste quando sentei ali com meu amigo das camisas de flanela. Poucas foram as vezes em que passei ali sem lembrar daquele dia. De qualquer forma, sozinha ali entre os estudantes, mendigos, drogados, pombos, lojistas, (alguns raros) policiais, sabia que a escadaria também estava presente naquele dia. Tinha vergonha de olhar pra ela porque lembrava de tudo o que aconteceu ali, e sei que, se ela pudesse, lembraria também. Muito tempo depois daquele dia, ainda, fui morar num apartamento que dava de frente pra ela. Dormia e acordava olhando pra ela. Foi aí que fizemos as pazes. De qualquer forma, nessas minhas andanças comecei a perceber as constâncias no caminho, e, como eu andava sempre muito sozinha, fazia delas companhia. Por algum motivo, as portas começaram a chamar minha atenção. Até então, eu as via como uma ferramenta meramente funcional: separar o espaço interno do externo. Mas não: as portas dizem muito sobre o que a gente não vê. As grades, as cores, as formas, se ela está bem ou mal cuidada. De alguma forma, o que quer que estivesse para além daquela porta deixou que ela fosse um sinal seu. Um aviso, uma ideia, uma amostra. Talvez isso seja muito parecido com o que a gente faz no dia a dia: o que escolhemos falar, as roupas que escolhemos, os olhares que lançamos. Somos um convite. À entrada ou à saída. Esta última, inclusive, é cortesia da casa, como diz o ditado. E, diga-se de passagem, sempre foi a mais fácil pra mim.
Jajá Félix 26, Presidente Epitácio, Brasil Jajá Félix é mais conhecido por seus desenhos simples e diretos que fazem comentários sobre situações cotidianas. Talvez sua mãe preferisse que ele fosse médico ou advogado, mas ele decidiu estudar Artes Visuais. Ele gosta de preto e branco mas sabe que as outras cores também são importantes.
Brunno Diamante 22, Guarulhos, BR Brunno Diamante é um artista multidisciplinar de Guarulhos/São Paulo. Representante livre da imagem e expressão. Suas produções são ao mesmo tempo sujas e sofisticadas, influenciadas pelas ruas, das linhas de sua formação de designer e diretamente da emoção da música.A expressão de suas obras são como diamante e carvão, substâncias que têm a mesma composição, mas valores extremamente diferentes.Brunno também fundou e administra o selo independente de publicações e impressões alternativas Acerca.
Eilan Roskamp 24 anos, Curitiba, BR Meu nome é Eilan Roskamp, 24 anos moro em curitiba. Sou estudante de artes visuais, e desenho apenas como hobbie, não trabalho como ilustrador e nem almejo isso. Minhas referências vem muito do skate, da música e do cinema. Aprecio mais o skate underground que vem se fortalecendo a cada dia, tenho ouvido muito rap dos anos 90 como Black Moon, Big L e Wu Tang Clan por conta que nada que vem sido produzido hoje me agrada.
GOLDDOME produz arte em fotografia, vídeo, moda, música, vestimenta, cenografia e eventos. Formada em 2013 por um grupo de artistas de diferentes áreas que se convergem, pauta seu trabalho em tecnologia e inovação, criando o que sentia falta em todos os aspectos artísticos com os quais trabalha. Nossa proposta é unir o que há de novo ao que acreditamos ser possível referenciar, do passado. Em nossos eventos, desejamos proporcionar ambientes que possibilitem uma experiência sonora, visual e cinestésica aos amantes da arte. QUEM SOMOS: Cazé da Mnsta – Design, Direção de arte; Gosmma – Fotografia, Video e Projeções; Juan Assis – Produção de Moda, Styling e Cenografia; Lourene Nicola – Música, Produção de Moda, Confecção Têxtil; Mariana Lima – Fotografia, Design; Giovanella – Música e Confecção Têxtil. Nosso site estará no ar dentro de um mês, fiquem atentos!
whatever kills me make me stronger