Hollow 3

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hollow #03/2014


STAFF Janis Lima

Editor Chief and Designer

Contributing Artists Ana Seidel

facebook.com/anasseidelphotography

Flávio B. Ciffoni

lomography.com.br/homes/fciffoni

Janis Lima

janisjfl.tumblr.com

under bad eyes

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Kxe Andrey Correia


EDITOR’S

letter

First I wanted to thank you all for your support in the first two issues, you were more welcoming than I had expected and this is so wonderfull. If you have any suggestion, please email me so I can do better for you!

august / 2014


what’s inside


EDITORIALS 08

Ana Seidel

14

Flรกvio B CIffoni

20

Janis Lima

36

Janis Lima

ILLUSTRATION 28

KXE

MUSIC 40

Under Bad Eyes

WRITING 34

Andrey Correia


hollow send us your work untfeel@gmail.com


happy bday

a special HAPPY BIRTHDAY to these wonderful people who are ( a huge ) part of my life. thank you all for the support, I hope that we celebrate many many years together!


Ana Seidel 21, Curitiba, Br

Awkward Project Gosto de mostrar uma beleza que não é todo mundo que vê, como a beleza dos ossos. Além de que quanto mais “bizarro” parecer mais eu vou gostar. Quero despertar algum sentimento com a minha fotografia, mesmo que nem sempre seja um sentimento bom.







Analog Lovers Flávio B Ciffoni 26, Curitiba, Br

Câmeras : Nikon f70 Holga 135 Tim Filme: Kodak Ektachrome 100 GX A revelação foi feita com processo cruzado.







your eyes through my eyes janis lima 22, Curitiba, Br









Ney Ricardo (KXE) 25, Curitiba, Br

tatuador/graffiteiro







Andrey Correia 21, Curitiba, Br

“Morrer estando vivo Morrer nem sempre significa estar com o corpo em decomposição entorno de um caixote de madeira donde pessoas jogam rosas (também mortas) em cima como símbolo de despedida. Morrer também está relacionado aos sonhos. Sonhos que nunca irão se realizar, desejos reprimidos, amores atrofiados. Morrer está em não saber porque abrir os olhos pela manhã, está em andar sem saber porque, está em estar sem querer estar. Quando o prazer se transforma um obrigação, sabe? Os mortos andam por todos os lados, consigo enxergá-los pelos ônibus, consigo vê-los embaixo das marquises se escondendo da garoa gelada, consigo ouvir seus gritos de desespero disfarçado ao som das buzinas dos automotores e das indústrias. Tudo se torna cinza; só é enxergado o verde da grama do vizinho, os sorrisos amarelos em cada encontro e desencontro e o mais vivo vermelho que mancham as ruas da cidade com o sangue dos dias em que assassinaram nossas vontades. Silenciar, as vezes, também é morrer.”


Cabeça cheia transborda em versos Coração transborda em lágrimas Lágrimas encharcam o lenço Versos encharcam a alma Alma que tento mas a não vejo Sem cor, sem forma e sem medo Tintas tingem o conteúdo da alma Na folha escrita em silencioso segredo No papel há prantos secretos Que vai do fel ao mel seleto Nos olhos transborda um excesso De água salgada de transito incerto O tempo seca as flores E rugas não vão com o vento Vento leva nossos amores Saudade, rancores e desalentos Como versos que não foram escritos Como almas que não foram tingidas Como um sentimento esquisito De vazio, angústia e internas feridas Cabeça cheia transborda em lenço Coração cheio transborda na alma Lágrimas encharcam em verso De espíritos que buscam calma

“A cama parece confortável demais, o clima o convida a não levantar. Seus pés travam ao encostar no chão gelado, suas pernas já não bailam, pois foram forçadas a correr contra o tempo. Ao olhar no espelho percebe que o refletir da imagem não esboça seu retrato; parece até um desconhecido; um estranho. Os limites das paredes se tornam os limites de seu mundo. Por vezes, sair de casa é a maior das revoluções.”

“Todos somos loucos, só variamos o remédio Talvez afirmar a própria loucura seja o gesto mais sincero de si mesmo. Evitamos tudo esperando os olhares juízes, olhares incertos. Como se veste, o que se ouve, onde se vai, pare com isso. Tolices! Coração querendo gritar, olhos querendo chorar e mente querendo desabafar. Palavra castrada. Poesia abortada. Conveniências e convenções, inibindo as ações de um coração frágil. Algemas nas mãos, correntes nos pés e camisa de força na alma; lutando para se libertar. Dance. Dance com seus próprios passos, sem passo a passo. Talvez a alegria mais intensa esteja em dançar sem saber dançar, descalço. Não é você que não sabe dançar, é que ainda não inventaram uma melodia que combine com seus passos, com seus traços e seus embaraços. Por isso dance, quebre a lógica da sanidade. Seja sincero, afirme sua loucura. Até porque, todos somos viciados e todos somos loucos. O que muda é a variação do remédio. Remédio não é só o que é receitado.”


janis lima 22, Curitiba, Br

minha Curitiba





Under Bad Eyes just the gas cash Euro tour













Another floora different ceiling than the night before. Where am I? While you’re back home life goes on and on and on and on.


This strange routine sometimes weighs down on me, But I wouldn’t trade it. Not for anything. Maybe there’s nothing only this moment.




See you in september 9!


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