Edição Ôxe! - Maio de 2015

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Maio / 201 5

ANO VI − Numero 72

1 0.000 Exemplares Francisco Morato - São Paulo

Brasil

A rte e im agem : Roger Neves

VENDA PROIBIDA

VAI C O M EÇ AR !

o festi val q u e com em ora o an i versári o do Informativo Ôxe! e do Teatro Girandolá e traz para a ci d ad e d i versas atrações artísti cas em apresen tações g ratu i tas para tod a a popu l ação

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Realização:

Publicações


M a i o - 20 1 5

Por: Mari Moura

Ka t i a F r e d i a n i e C r i s ti n a F u e n te s d o S a r a u C u l tu r a l d e C a i e i r a s

imagem: Mari Moura

2 ::. Diga, Ôxe!

Esse mês fomos lá pra caieiras conversar com Katia Frediani e Cristina Fuentes, idealizadoras do Sarau Cultural de Caieiras, um espaço de arte e convivência, que acontece mensalmente, sempre no terceiro sábado do mês, no bairro Morro Grande. Confira abaixo um pouco sobre essa linda iniciativa:

1. Pra quem não conhece, quem é Katia e quem é Cristina? Katia: Eu Katia, Cristina e Marilia (que não pôde estar nesse bate-papo) idealizamos o projeto do Sarau Cultural de Caieiras. Eu estou na luta antimanicomial desde o começo, comecei no Juquery em 1983, antes da reforma psiquiátrica, eu aprendi a trabalhar com a ressocialização através da arte. Cristina: Eu sou Cristina, fisioterapeuta e num certo momento estava trabalhando com crianças com problemas emocionais, aí me falaram de trabalhar no Juquery, acabei indo trabalhar lá e me envolvendo na questão da luta antimanicomial, continuei meu trabalho como fisioterapeuta e na saúde mental. Eu e a Katia participamos do Grupo de Estudos com a Dra. Nise da Silveira no Rio de Janeiro e depois que saí do Juquery, continuei dentro do campo da saúde mental. Dos anos 90 pra cá, já estávamos trabalhando com cultura e saúde mental e então veio a ideia do Sarau Cultural, são vários movimentos nesses anos que nos levaram a esse caminho. 2. Como surgiu a ideia de criar um sarau em Caieiras? Katia e Cristina: Nós já nos envolvemos e tocamos projetos relacionados à saúde na cidade, fazíamos feiras de arte no Morro Grande e depois no centro da cidade, a Clínica Fenix é daqui de Caieiras, temos uma equipe com a qual trabalhamos desde 1984. Eu, Katia, sou de Ubatuba, mas estou estabelecida aqui desde 1984, aqui nessa região da Bacia do Juquery. Entendo a saúde não como ausência de doença, saúde pra mim é qualidade de vida. Atendo pessoas que estão muito mal, mas podemos trabalhar com prevenção e a ideia do sarau é uma aposta na prevenção, para que as pessoas fiquem bem. Quando a pessoa é reconhecida, ela fica bem, é muito importante e esse trabalho faz isso, faz com que a pessoa tenha alguém que a veja recitando um poema e isso acaba sendo terapêutico, ela fez o poema, é dela e isso reflete na qualidade de vida, isso é um tratamento, assim como o teatro. Isso é Freud, psicanálise, associação livre de ideias, o inconsciente se manifesta e o espaço é aberto para isso mesmo. Quando alguém está com um problema e consegue transportar essa dor para uma música, um poema, isso fica mais leve, ela melhora, isso pode “curar”, é terapêutico. 3. Como foi a escolha do espaço para a realização do evento? Porque o Espaço Porco à Pá? Katia: O nome Porco à Pá se deu porque um amigo meu chamado Marcos, que também era envolvido com a luta antimanicomial, montou um Creperie em São Paulo, esse espaço se chamava “Pourquoi pas?” que significa “Por que não?”. Aí ele sugeriu esse nome para o nosso espaço também, aí discutimos muito sobre o nome que era francês, que deveria ser mais rural, aí surgiu Porco e a pá, para ser uma versão brasileira. Aí no final chegamos à conclusão de deixar as duas formas, em francês também tem a ver, porque

significa “Por que não no Morro Grande?”, que sempre foi um bairro afastado e esquecido, aí ficou esse nome, moro nesse bairro desde 1994, gosto muito dele, é um bairro democrático pela diversidade nos modos de estar e conviver. Muitos moradores de Caieiras falam que aqui é rural, é meio caipira, aqui faz divisa com o ovo do pato, que são terras do Juquery. E ficou esse nome que fortalece a atividade, que será um espaço transformador, que mais pra frente pode ser cineclube e espaço para outros projetos, é um espaço de arte e convivência. 4. Como funciona a organização do sarau? Quantas pessoas estão envolvidas? Katia: Começamos numa festa, era o almoço do meu aniversário, resolvemos comemorar lá onde fazemos o sarau, os meus amigos tem pensamentos muito parecidos com o nosso. Aí nesse dia um deles falou: aqui dá pra fazer uns eventos bem legais. Nós já estávamos conversando e algo bom já estava rolando lá, aí um amigo chamado João Luiz falou dos saraus que estão acontecendo em São Paulo, eu topei, mas achei que era brincadeira, mas depois de uma semana o pessoal já estava perguntando e aí rolou. No começo estávamos fazendo entre nós, só entre amigos, depois que abrimos, uma pessoa que estava conosco e foi muito importante, mas não está entre nós, a Selma Carvalheiro, foi uma grande incentivadora, que insistiu nessa ideia e não tinha a menor dúvida de que o sarau daria certo e agora que eu vi que deu certo, sempre me lembro dela. Muitas pessoas começaram a participar, tem o Edson Pacheco, que é músico, outros amigos que recitam poesias, aí uma sobrinha da Cristina, nos falou do edital do ProAC, mandamos projeto e conseguimos, hoje temos uma equipe boa pra trabalhar, eu coordeno, mas muitas pessoas participam, mantemos uma reunião de avaliação antes e depois do sarau, temos um grupo de organização bem heterogêneo, de pessoas diferentes, mais velhos e mais novos. E é por aí, precisamos cuidar para que as ideias continuem, para ter de fato uma transformação. 5. Agora vocês tem o apoio do ProAC, mas como funcionava o evento antes da verba? Katia: Antes era entre amigos, um trazia uma apresentação, um prato, cada um colaborava como podia, o espaço Porco à Pá é da Cristina, antes ela que bancava tudo, água, luz, as despesas do espaço. Agora com o recurso do ProAC é mais interessante, né? Podemos pagar os custos do evento e de quem o produz e também os artistas que se apresentam no dia, com ajuda de custo, uma maneira de valorizar o trabalho feito pelos artistas da região. 6. Como está a divulgação do sarau e como é a participação das pessoas nele? Tem público de Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato e região presente no evento? Katia: Acho que a divulgação está boa, mas ainda pode

ser melhor, mas cada vez mais pessoas aparecem no evento. Sobre o público, já pensamos nos locais na formação da equipe, a Carol trabalha em Perus, a Juliana tem um trabalho com escolas aqui em caieiras, a Sandra que é funcionária da prefeitura de caieiras, o Charlis é um artista que circula por diversas cidades da região, isso já garante um público diversificado no nosso sarau, o jornal Regional News está colaborando com nossas atividades também, esse ano já crescemos bastante, também com a entrada do Teatro Girandolá, da Confraria Poética Marginal, que trouxe uma questão importantíssima, que é a da agenda coletiva, por exemplo, nosso sarau acontecia no segundo sábado do mês, mas como o Sarau CONPOEMA acontece há mais tempo que o nosso, decidimos mudar para o terceiro sábado do mês, para que a gente possa ir no CONPOEMA e eles possam vir no Sarau Cultural de Caieiras. Acontece muito isso na nossa região, de marcar eventos no mesmo dia, aí você escuta a população reclamando que não tem nada, mas tem, por isso precisamos alinhar as agendas. 7. Tem muitas pessoas com trabalhos autorais que se apresentam? Qual é a duração do Sarau? Katia: Tem bastante trabalho autoral, autores de livros estão se destacando no evento, a Fátima é professora e aposentada, ela cuidava da mãe que tinha Alzheimer, a mãe dela faleceu e ela resolveu escrever um manual a respeito do cuidado e do cuidador em relação ao Alzheimer, está correndo atrás de verba para publicar o livro, mas a obra está pronta. Também tem o Cristiano Reis, que fala da questão da negritude, tem a Malu que já tem três ou quatro livros de poesias, tem tido muitas poesias. A cada sarau surge uma novidade, no sarau de março, uma menina de sete anos escreveu uma poesia durante o sarau, ela estava numa atividade para crianças com a arte-educadora Silvia Sapucaia e ver essa cena foi demais, aí que a gente percebe que o objetivo do sarau está sendo alcançado. No ano passado, duas irmãs foram no sarau, as duas tem um livro, uma escreve e a outra desenha/ilustra as poesias e crônicas que estão no caderno delas, uma menina tem dez e a outra oito anos de idade, tem acontecido algumas coisas bem legais durante os saraus. O sarau começa às 16h, mas ele começa a ficar movimentado mesmo a partir das 18h, a ideia é sempre abrir com um filme para gerar discussão e depois começar a festa. 8. E pro futuro, qual a perspectiva? Katia: A ideia é transformar essas ações artísticas em um espaço de convivência, sempre crescer no trabalho com a comunidade e também trazer os mais jovens para o sarau, pois eles podem continuar com nosso trabalho, para a transformação social da nossa cidade, da nossa região. Convido todos a comparecerem no Sarau Cultural de Caieiras, que acontece todo terceiro sábado do mês, das 16h às 22h, no Espaço Porco à Pá, que fica na Avenida Olindo Dártora, 4560, no Morro Grande, em Caieiras. .::


O informativo Ôxe! é uma iniciativa da Ôxe! Produtora Comunitária que visa propiciar à população de Francisco Morato e região, um veículo de jornalismo cidadão e produção, difusão e divulgação de ideias e informações na área cultural. Todas as informações, ilustrações e imagens são de responsabilidade de seus respectivos autores e obedecem a licença Creative Commons 3.0 Brasil Atribuição-Uso Não-Comercial-Compartilhamento pela mesma Licença (acesse o blog para maiores detalhes), salvo indicações do(a) autor(a) em contrário. Para ver uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ ou envie uma carta para Creative Commons, 171 Second Street, Suite 300, San Francisco, California 94105, USA.

::. Na Faixa

::. Oxandolá [In] Festa 201 5

::. Colaboraram nesta edição: Beto Bellinati (betobellinati@gmail.com) Betto Souza (subjetividadeematividade.blogspot.com.br) Danilo Góes (coracaodeterra@gmail.com) George de Paula (george-140@hotmail.com) Jhoyce Aziza (joicemendonca.prof@gmail.com) Messias Silva (messiasilvarimador@gmail.com) Tamires Santana (tamisantana.wix.com/oficial) A Equipe Ôxe! é: Fabia Pierangeli, Mari Moura e Roger Neves (digaoxe@gmail.com)

imagem : Roger Neves

Os meses de maio e junho são meses de festa para a Associação Cultural CONPOEMA, associação da qual o Informativo Ôxe! faz parte. São meses de festa, porque é quando comemoramos nosso aniversário. Em 2015, completamos 8 anos de atuação, desenvolvendo projetos de Arte em Francisco Morato e Franco da Rocha e pelo sexto ano consecutivo, comemoramos mais um ano de atuação e resistência, realizando um festival de artes integradas, o Oxandolá [In]Festa. E você, leitor do Ôxe!, mais uma vez, é nosso convidado de honra. A programação começa no dia 16 de maio e vai até 13 de junho, pode ser conferida no encarte dessa edição e também no site www.teatrogirandola.com.br. Serão cinco semanas recheadas de atrações nas áreas de teatro, música, artes plásticas e literatura. Prepare-se, programe-se e participe. Toda a Be Linux, Be Free! programação é gratuita. Na confecção deste material gráfico foram utilizados O Festival Oxandolá [In]Festa é uma apenas softwares que atendem realização da Associação Cultural a licença GNU/GPL. CONPOEMA, através de seus núcleos ::. O que a gente usou nessa edição Teatro Girandolá e Ôxe! Produtora Comunitária, foi contemplado pelo ProAC Programas Programa de Ação Cultural da SecretaUbuntu 12.04 (ubuntu.com) ria de Estado da Cultura e conta com o LibreOffice 3.5.7.2 (pt-br.libreoffice.org) apoio da Cooperativa Paulista de Teatro, GIMP 2.6.12 (gimp.org) da Prefeitura de Franco da Rocha, da PreScribus 1.4.1.svn (scribus.net) feitura de Francisco Morato, do CIC FranInkscape 0.48.3.1 r9886 (inkscape.org) cisco Morato, da CPTM, da Casa de Mozilla Firefox 22.0 (br.mozdev.org) Carnes Max Boi e do Fórum Permanente Audacious 3.4 (audacious-media-player.org) de Cultura da Bacia do Juquery.

Este mês tem início o festival de artes integradas Oxandolá [In]Festa 2015 promovido pela nossa associação .

::. Sarau Cultural de Caieiras

Sarau é um evento cultural, onde as pessoas se reúnem para se expressarem, se manifestarem artisticamente, para trocarem ideias. Bastante comum no século XIX, hoje vem sendo redescoberto, principalmente pelas periferias. Em nossa região, alguns coletivos culturais seguem

Por: Teatro Girandolá

realizando seus Saraus e um deles é o Sarau Cultural de Caieiras, que acontece em todo terceiro sábado do mês, no Espaço de arte e convivência “Porco a pá”, que fica na Av. Olindo Dártora, 4.560, no bairro do Morro Grande, em Caieiras. Nesse mês de maio o Sarau acontecerá no dia 16 de maio, a partir das 19h e terá 2 grupos musicais como artistas convidados: Duo Café com Leite e Zé Canela e Cris Caner. Além de ser um espaço aberto para livre expressão, o Sarau Cultural de Caieiras sempre traz artistas convidados, uma pessoa pra conduzir um bate-papo sobre algum assunto interessante e também promove o cantinho das crianças, onde os pequenos podem desenvolver suas habilidades e potencializar sua criatividade, sempre acompanhados de um arteeducador. E então, vai ficar de fora dessa? Mais informações: sarauculturalcaieiras@uol.com.br ou 99615-1735 O Sarau Cultural de Caieiras é uma realização independente e para o ano de 2015 conta com o financiamento do ProAC, Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura. imagem: Mari Moura

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O Sarau Cultural de Caieiras acontece no terceiro sábado de todo mês e você pode participar na faixa.

::. Circuito Cultural Paulista, em Morato e Franco

O Circuito Cultural Paulista é um programa da Secretaria de Estado da Cultura, desenvolvido em parceria com mais de 100 municípios paulistas, que uma vez por mês recebem atrações artísticas oferecidas gratuitamente à população. O programa tem como missão ampliar o acesso à cultura de forma descentralizada e há 3 anos já, nossa região integra esse programa. Fique ligado no que vai acontecer por aqui nos meses de maio e junho. Espetáculos de dança e teatro, de graça, é só chegar!!!

1 Em Francisco Morato: Dia 30/05 às 16h, na Praça Juvenal Hartmann (na frente da estação de Francisco Morato) – Espetáculo teatral de rua “Dia de Benedito”, com o Núcleo Pavanelli de Teatro e Circo. Uma festa de São Benedito é interrompida porque um homem, que perdeu seu filho e sua mulher, está ameaçando se jogar de um viaduto. Todos interferem, uns querendo o arrependimento, outros querendo a queda. Entre eles está Lúcifer, que lhe oferece, no inferno, uma vida melhor e mais sossegada do que a que ele vive. A filha do homem interfere, pede que ele escolha a vida, mas o diabo propõe que a história da família seja contada ao público e que este decida qual é a melhor opção: ir para o inferno ou continuar nessa vida onde ele e sua família não conseguem sobreviver. Dia 13/06 às 16h, na Secretaria de Cultura (Rua Azevedo Marques, 26, Centro) – Espetáculo de dança “Boi no telhado”, com a Cisne Negro Cia de Dança Com direção de Hulda Bittencourt e Dany Bittencourt, a Cisne Negro Cia. de Dança é considerada uma das melhores companhias contemporâneas do país. Com 38 anos de existência, seu trabalho tem sido apresentado nos quatro cantos do planeta, com sucesso de público e da crítica especializada. No Circuito Cultural Paulista a Cisne Negro apresentará três coreografias de seu repertório: “O Boi no Telhado”, “Sabiá” e “Trama”, um programa alegre, instigante e genuinamente brasileiro. Em Franco da Rocha: Dia 27/06 às 17h, no Centro Cultural Newton Gomes de Sá (Av. Sete de Setembro, s/nº, Centro) – Espetáculo teatral para crianças “Pinocchio”, com a Peste Cia Urbana de Teatro A peça narra a clássica história de um boneco de madeira feito por um homem simples chamado Gepetto. Depois de pronto, o boneco - que recebe o nome de Pinocchio - começa a se mexer e agir como um menino de carne e osso. E, como tantos meninos, não ouve os conselhos deu seu pai e criador, preferindo divertir-se em vez de ir à escola. Porém, cada vez que Pinocchio mente, seu nariz cresce - o que torna mais difícil esconder as mentiras. .::


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imagem: Roger Neves

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Por: Fabia Pierangeli

Há quase uma década, mais precisamente no ano de crescendo. Se juntarmos as oportunidades que tem sido 2007, iniciamos essa nossa trajetória. Começamos a per- oferecidas, tanto através dos programas e projetos de gruum caminho que, de passo em passo, foi nos con- pos independentes, como é o nosso caso, com os prograDesde 2010, os meses de maio e junho tem sido me- correr duzindo primeiro a formação de um grupo de teatro (o mas e projetos das Secretarias de Cultura, tanto de Franco ses bastante intensos de trabalho para nós, aqui da Asso- Teatro Girandolá ), depois a criação de um veículo cola- da Rocha, como de Francisco Morato, podemos perceciação Cultural CONPOEMA. Foi lá em 2010 que borativo de comunicação ber no mínimo um calendánasceu o Oxandolá [In]Festa, um festival de Artes Inte- (esse Informativo Ôxe! que rio interessante. gradas idealizado pra celebrar e comemorar o aniversá- você tem em mãos), um Quando começamos em rio de duas iniciativas culturais que atuam na região, O pouquinho mais a frente ao 2009 o projeto CONPOEInformativo Ôxe! e o Teatro Girandolá. Ôxe + Girando- desenvolvimento de uma MA Recebe, era muito raro lá = Oxandolá. [In]Festa, porque desde a primeira edi- produtora cultural (a Ôxe! termos a oportunidade de ção o festival sempre pretendeu infestar de Arte e colocar Produtora Comunitária), de assistir a um espetáculo arem festa as cidades e moradores de Francisco Morato e um projeto de formação de tístico em nossas cidades. Franco da Rocha. O festival nasceu em 2010, mas certa- público para as Artes (o GiHoje, além do CONPOEMA mente, foi gestado ao longo de muitos anos. Arrisco di- randolá Recebe, que hoje é o Recebe, que garante 2 espezer que ele foi gestado não só por nós, que o concebemos, CONPOEMA Recebe), de um táculos a cada mês, temos mas por centenas de artistas e produtores culturais que festival de artes (o Oxandolá ainda o programa Circuito atuaram e atuam nessa nossa região. O Oxandolá [In] [In] Festa), de um espaço Em 2013 lançamos a Coletânea Ôxe! e com ela a Ôxe! Publicações, Cultural Paulista, que é uma Festa foi gestado em cada cena que nasceu nessas terras, cultural (o Espaço Girandolá que em cada passo de dança que algum bailarino ensaiou ou que a partir desse mês se também publicou o livro do poeta André Arruda no ano seguinte. parceria das Prefeituras com apresentou, em cada palavra que algum escritor registrou, transformará em Espaço CONPOEMA), de uma editora a Secretaria de Estado da Cultura e que garantem, mais em cada nota musical que algum músico aprendeu, em (a Ôxe! Publicações), de projetos de incentivo a Literatu- uma apresentação em cada cidade a cada mês. Logo, tecada inquietação que tirou a noite de sono de algum ar- ra (o Concurso de Poesias Professor Roberto Tonellotti e mos aí oportunidade de assistir a pelo menos 4 espetácutista, em cada vez que algum morador daqui teve que pe- o Sarau CONPOEMA) e todos esses passos dados, tudo los artísticos por mês, 1 a cada semana. Isso me parece gar o trenzão e perder horas pra poder assistir a uma isso junto, nos levou a necessidade de constituir uma per- no mínimo, muito interessante e a meu ver compõe um apresentação artística. O Oxandolá [In] Festa nasceu do sonalidade jurídica: a Associação Cultural CONPOEMA quadro bastante diferente do que era possível enxergar há desejo que tanta gente já teve de poder ver coisa boa e – Confraria Poética Marginal, que em 2012 assumiu a cerca de 5 anos. E esse é só um dos exemplos que ilustra transformações que vem acontecendo em nossa região, bonita sem ter que sair de missão de contribuir com o as no que se refere ao cenário cultural e artístico. sua cidade. Nasceu das tandesenvolvimento social da tas vezes que reclamamos e nossa região através da pro- Diante disso, só nos resta mesmo comemorar! E por clamamos por valorização moção do acesso à Arte e à isso, mais uma vez, unimos força, pra celebrar com muido artista local. Surgiu coCultura. ta alegria e junto de outros artistas guerreiros, em mais mo ato de resistência e edição do nosso festival de artes integradas OxanO tema do Oxandolá uma principalmente com a misdolá [In] . Estamos em festa, e essa festa será feita [In]Festa 2015 – De passo por meio Festa são de servir de exemplo de 7 espetáculos teatrais, 3 espetáculos musiem passo... - nos faz refletir cais, 5 espetáculos para as administrações púde dança, colorindo através da arte sobre essa nossa trajetória, graffitti 2 espaços culturais, blicas locais, de que sim, era abrindo espaços para a livre nos faz olhar pra trás, pro nos- expressão e para a troca de ideias possível fazer um festival 2 saraus, com a preso próprio caminho e nos faz miação do concurso de poesias, aem que juntasse artistas locais realização de mais um com artistas de outros luga- Em 2012 produzimos também uma exposição de ates plásticas, o Axé perceber que muitos passos fórum de cultura, a realização de mais um pauta aberta res, todos sendo remunera- Du Ôxe!, que também integrou o Oxandolá [In]Festa daquele ano. já foram dados até aqui. E se do Informativo Ôxe!. Estamos em festa, e essa festa vai ainda não estamos onde gos- ganhar as ruas das cidades de Francisco Morato e Frandos da mesma forma e que o público da região queria sim ver teatro, música, dança, taríamos de estar, embora saibamos que o caminho a fren- co da Rocha nos meses de maio e junho, pois cerca de artes visuais e todas as linguagens que historicamente não te é bastante longo e árduo, podemos afirmar, com bastante 90% das nossas atividades nessa edição, acontecerão na são veiculadas pela grande mídia. O Oxandolá [In] Fes- segurança que, em termos de Arte e Cultura, não estamos rua, pra estar mais perto das pessoas, pra minimizar as ta, em seu sexto ano de realização é prova, mais do que mais no mesmo lugar. É claro que ainda precisamos dar barreiras de acesso, pra que a população perceba que o concreta, de que o povo não participa só de eventos de muitos outros passos pra frente, que ainda há muito o que contato com a arte é algo bom, prazeroso e antes de tucultura de massa, que há sim espaço para outros tipos de se alcançar, mas os passos dados até aqui, nos mostram do isso, um direito seu. manifestações culturais em nossa região. Ao longo des- caminhos cheios de outras e novas possíbilidades. ses 6 anos, cerca de 9.000 pessoas, 1.500 a cada edição, Hoje, em nossa região, começa a se desenhar, com o Estamos em festa e convidamos você leitor e toda a sua tiveram acesso gratuito a atividades artísticas. Cerca de esforço de muitas mãos, algo que pode vir a ser um pro- família, todos os seus amigos, a tomarem parte dessa fes300 artistas, produtores e técnicos, aproximadamente 50 grama de formação de público e de acesso às Artes. Tan- ta, porque essa festa também é sua. Acesse, compartilhe, a cada edição, foram contratados para trabalhar no festi- to por iniciativa da sociedade civil, da qual nós e alguns participe da programação do Oxandolá [In] Festa 2015, val. Mais de 40 espetáculos teatrais, mais de 20 espetá- outros coletivos artísticos fazemos parte, como por parte porque você também faz parte dessa história, porque voculos musicais, cerca de 15 artistas plásticos e 10 grupos do poder público, alguns projetos começam a tomar cor- cê também pode contribuir pra fazer essa roda continuar de dança, construíram, junto com a gente esses 6 anos de po e juntos começam a compor um calendário cultural girando. Toda programação cultural, toda e qualquer mahistória. Um festival que pretende, antes de tudo, ser es- diversificado e consistente. Há alguns anos, os eventos nifestação artística, só tem sentido de ser se houver pútímulo aos artistas e produtores locais, ser uma oportuni- culturais aconteciam de maneira muito pontual em nos- blico, portanto, arrisco dizer, sem medo de errar, que o dade para que a população de Francisco Morato e Franco sa região. Hoje, basta olhar com um pouco mais de aten- público é a parte mais importante da nossa festa. Vamos A partir de 16 de maio, estamos te esperando!!! da Rocha acessem Arte e Cultura. ção para perceber que as oportunidades de acesso estão nessa? :) ;) ;p .:: “Um passo a frente e você não está mais no mesmo lugar.”

imagem: Roger Neves

imagem: Mari Moura

Chico Science



O Festival Oxandolá [In] Festa é uma realização da Associação Cultural CONPOEMA, através de seus núcleos Teatro Girandolá e Ôxe! Produtora Comunitária, foi contemplado pelo ProAC - Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura e conta com o apoio da Cooperativa Paulista de Teatro, da Prefeitura de Franco da Rocha, da Prefeitura de Francisco Morato, do CIC Francisco Morato, da CPTM, da Casa de Carnes Max Boi e do Fórum Permanente de Cultura da Bacia do Juquery.

No ano passado, a ação de arte graffiti coloriu as paredes da Casa de Cultura em Francisco Morato.

O Sarau CONPOEMA é um espaço aberto para a experimentação e a livre expressão e acontece todo mês.

Juntando música clássica e dança de rua, a Cia. Street Son traz uma proposta inusitada.

Na imagem, os graffiteiros Mosko e Kareca em ação durante o Oxandolá 2014 na Casa de Cultura.

Os artistas Gustavo Infante, Letícia Rodrigues e Raquel Pereira de Campinas/SP.

Imagem: Mauryce Keyne

Imagem: Luciano G. Resende

Imagem: Divulgação

Imagem: @ryelleMoura

Pelo segundo ano consecutivo, será realizado, dentro do festival Oxandolá [In]Festa, um encontro de dança no Centro Cultural de Franco da Rocha. A ideia de realizar esse encontro surgiu da percepção, do quanto a dança se faz presente no diaa-dia e também no desenvolvimento dos jovens de nossa região. Muitos são os grupos, formados principalmente por jovens, que atuam e resistem, dançando, nas cidades de Francisco Morato e Franco da Rocha, onde o a Associação Cultural CONPOEMA atua desde 2007. Um dia, em meados do ano de 2013, aprendemos com uma liderança indígena que o povo Guarani está no mundo para dançar, cantar e ser feliz e que só por esse motivo, Nhanderu (Deus) ainda não acabou com tudo o que existe. Esse ensinamento nos marcou e desde então, faz parte de uma infinidade de outros ensinamentos que temos colhido e colecionado ao longo dessa estrada que trilhamos. Esse ensinamento veio reforçar em nós a certeza de que cantar, dançar, pintar, escrever, atuar, poetizar, enfim, fazer Arte, é a nossa maneira de resistir, de contribuir para suavizar nossa existência e também transformar a realidade que nos cerca. E se tanta gente dança ao nosso lado, porque não abrir dentro da programação do nosso festival um espaço onde

dançarinos e público possam se encontrar e com isso, compartilhar sonhos e alegrias? A edição de 2015 do encontro de dança proporcionará ao público o contato com linguagens bastante distintas: a dança contemporânea, a dança indiana e a dança de rua. A modalidade de dança contemporânea será representada através das coreografias criadas pelos grupos: Fatos, de Francisco Morato, Rumos Cia Experimental de Dança, também de Francisco Morato, Gustavo Infante, Letícia Rodrigues e Raquel Pereira, de Campinas. A dança indiana e seus movimentos seculares, nos serão apresentados pelo Grupo Mandir, vindo diretamente de Belo Horizonte-MG. E pra compor essa mistura cultural, com um toque pra lá de irreverente, os garotos paulistanos, da Cia Street Son nos trazem a dança de rua, coreografada a partir dos acordes da música clássica e instrumental. Tanta variedade junta, só pode dar coisa boa, não é? Tudo junto e de graça, numa noite que promete. Participe!!! Quando? 12 de junho, sexta-feira Que horas? 20h Onde? No Centro Cultural Newton Gomes de Sá - Av. Sete de Setembro, s/nº, Centro, Franco da Rocha/SP

O Grupo Mandir trará uma das danças mais tradicionais do repertório indiano.

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O lúdico, o crescer e o universo infantil com a Rumos Cia Experimental de Dança.

O Grupo Fatos de Francisco Morato volta esse ano ao Oxandolá [In]Festa.

Artes Visuais e Literatura encerram a programação

JUN 13h

Depois de um mês intenso, repleto de atividades para todas as idades, o último dia de programação do festival Oxandolá [In]Festa 2015 chega em clima de festa e promete deixar “um gostinho de quero mais” em todos aqueles que se fizeram presentes nas atividades. A partir das 13h, os mesmos artistas-graffiteiros que encheram de cor e alegria a fachada do Espaço CONPOEMA, em Francisco Morato, continuam a colorir a fachada do Centro Cultural de Franco da Rocha. Em 2014, 7 artistas-graffiteiros contratados também pelo Oxandolá [In]Festa, deram início a esse processo de revitalização da fachada do Centro Cultural. Os 7 artistas-graffiteiros selecionados pela edição 2015: Kareca e Brinho, de Franco da Rocha; Diogo Cristo, de Campinas; André Mogle, Renan Bal-Heitz, Rita Fittipaldi e Roberto Krust, de São Paulo, darão continuidade a esse processo, deixando o Centro Cultural ainda mais bonito e colorido. Enquanto os artistas-graffiteiros colorem as paredes externas do Centro Cultural, das 15 às 17h, George de Paula, poeta francorrochense, ministra, na parte interna, um workshop de literatura, que tem a língua brasileira como tema. As inscrições

para esse workshop serão realizadas pelo telefone 4488-8524 (de segunda a sexta, das 12 às 18h). E para fechar a noite e a programação com chave de ouro, às 19h tem início o Sarau CONPOEMA, espaço aberto para a livre expressão, onde todos os que quiserem podem chegar e participar, compartilhando uma poesia, uma música, uma cena, uma história, uma piada, um desabafo, um desenho ou o que mais queira. Durante o Sarau, também será feita a premiação do Concurso de Poesias Professor Roberto Tonellotti, que em 2015 está em sua quinta edição e recebeu, de fevereiro a abril, inscrições de diversas partes do Brasil. Venha tomar parte nessa festa. É o último dia, mas fique tranquilo… ano que vem tem mais!!! Quando? 13 de junho, sábado Que horas? 13h - Ação de arte graffiti 15h às 17h - Workshop Língua Brasileira 19h - Sarau CONPOEMA e premiação do Concurso de Poesias Onde? No Centro Cultural Newton Gomes de Sá - Av. Sete de Setembro, s/nº, Centro, Franco da Rocha/SP

Imagem: Mari Moura

Já no segundo dia do Oxandolá [In]Festa 2015, 17 de maio, domingo, muita gente vai querer e poder participar. E a bagunça começa logo cedo, a partir das 13 horas, o Espaço CONPOEMA, Sede da Associação Cultural Confraria Poética Marginal, realizadora do festival, receberá uma ação de Arte-Graffiti; os artistas-graffiteiros que participarão da ação terão a missão de dar uma nova cara à sede da CONPOEMA (antigo Espaço Girandolá, que até então manteve sua fachada pintada à moda de uma colcha de retalhos). Os artistas, Kareca e Brinho, da cidade de Franco da Rocha; Diogo Cristo, de Campinas; André Mogle, Renan Bal-Heitz e Roberto Krust, de São Paulo, serão muito bem acompanhados pela também artista-graffiteira da capital, Rita Fittipaldi. Quem quiser pode acompanhar o desempenho da galera do graffiti e o desenvolvimento de suas obras, que deverá acontecer durante toda a tarde até quase o anoitecer, quando, a partir das 19 horas tem início mais uma edição do Sarau CONPOEMA. Pra quem ainda não conhece, o Sarau CONPOEMA acontece todos os meses e nele todos podem participar cantando, declamando, dançando, pintando ou fazendo aquilo que lhe der na telha. Pra quem já conhece, sabe que é assim mesmo. Venha se divertir, se emocionar, encontrar amigos e conhecer novos. Quando? Dia 17 de maio, domingo. Que horas? 13h - Ação de arte graffiti 19h - Sarau CONPOEMA Onde? Espaço CONPOEMA - Av. São Paulo, 965 – Vila Suíça – Francisco Morato/SP

MAI 13h

“Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nenhuma vez!” (Friedrich Nietzsche)

No ano passado a ação ilustrou as paredes do Centro Cultural de Franco da Rocha, este ano vamos completá-las.

Imagem: Mari Moura

Em 2012, um dos pontos altos do festival foi a noite de música que aconteceu em frente ao CIC Francisco Morato.

Arte-Graffiti e Sarau no “novo” Espaço CONPOEMA

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Encontro de dança em Franco da Rocha

Além do Sarau e da premiação do concurso de poesisas tivemos também a presença musical de Charlis Abraão. Imagem: Divulgação

Imagem: Roger Neves

Nós queremos construir um mundo melhor, onde saúde, educação, lazer e cultura sejam prioridades e que, um dia, todos possam se olhar nos olhos, se juntar, dar as mãos e concretizar uma realidade juntos. Sem distinção de cor, religião, orientação sexual, tipo físico, classe social, ou qualquer outro limitador, que hoje coloca uma barreira entre as pessoas e nos deixam cada vez mais distantes. Queremos construir isso juntos, vem com a gente?

Imagem: Mari Moura

Em 2010 teve ação na Vila Suiça, onde fica localizado o Espaço CONPOEMA, convidando a população a participar do festival.

Imagem: Mari Moura

Imagem: Roger Neves

Sempre que falamos do Oxandolá [In] Festa, nos referimos à palavra sonho, porque essa é a palavra que melhor traduz essa e outras ações que realizamos. A cada dia, almejamos muito mais para essa jornada de lidar com arte e cultura na nossa região. E para fazer nascer flor em chão dito “infértil” é preciso labutar muito e pensar junto com outros parceiros o porquê de tudo isso, que ultrapassa o mero entretenimento e explode na criação de outros pensamentos, outros modos de enxergar a vida.

Nós, do Teatro Girandolá temos o prazer de apresentar Ytu, situadas no Bairro do Jaraguá, na cidade de São Paulo. nosso mais recente espetáculo “Juquery: memórias de quaAgora você terá a oportunidade de ver nosso quarto esse vidas”, na programação do festival Oxandolá [In]Festa; petáculo, onde mergulharemos juntos na história da nossa trabalho que nos marcou imensamente e esperamos que região. E pra quem já viu, o espetáculo mudou e tem novimarque também a história da nossa região, que cresceu em dades! torno desse Complexo Hospitalar. Essa montagem é fruto da pesquisa que realizamos dentro da Sinopse: Personagens e históriinstituição durante dois anos, fruto as esquecidas atrás dos muros do de nossos anseios como moradores Hospital Psiquiátrico do Juquery dessa região formada pelo Juquery, (que há mais de 100 anos separa a resultado também de mais um loucura considerada doentia, da processo que escolhemos fazer, loucura cotidiana e aceitável pela porque há oito anos nos juntamos, sociedade), se contrapõem a tantas nos abrimos, nos esforçamos junoutras histórias que estão todos os tos e mais um sonho saiu do papel dias diante dos nossos olhos, e que e foi pro palco. talvez acostumados a elas, já nos passam despercebidas. Nosso grupo se formou em O espetáculo conta de maneira muito poética a história de 2007, com o desejo de se consoli- formação de nossa região e do Hospital Psiquiátrico do Juquery. Para saber mais sobre o grupo e dar como um grupo de estudos na o espetáculo: www.teatrogirandolinguagem teatral, nos juntamos e la.com.br estreamos em 2008 nosso primeiro espetáculo “Conto de Quando? 16 de maio, sábado Todas as Cores”, fruto de uma pesquisa sobre o universo da Que horas? 20h infância, através do livro de Mario Quintana: Lili, inventa o Onde? No Centro Cultural Newton Gomes de Sá mundo. Depois, realizamos uma nova pesquisa, que se base- Avenida Sete Setembro, s/n - Centro - Franco ou no universo do feminino e das pombagiras, que resultou da Rocha/SP no espetáculo “Aruê”, voltado ao público adulto. Nosso terO espetáculo é indicado para maiores de 16 anos e os ceiro espetáculo surgiu em 2012, o “Ara Pyau- Liturgia para ingressos serão distribuídos com 1 hora de antecedência no o povo invisível”, resultado da nossa convivência com a colocal da apresentação. Se você ainda não viu, corre! munidade Guarani M'bya das aldeias Tekoa Pyau e Tekoa

JUN 20h

Imagem: Mari Moura

CHEGAMOS A 6ª EDIÇÃO

MAI 20h

Imagem: Roger Neves

DE PASSO EM PASSO...

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Imagem: Divulgação

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Oxandolá [In]Festa abre as portas com “Juquery: memórias de quase vidas”!!!

Imagem: Julia Rossi

AndréMogle Renan Bal-Heitz

Rita Fittipaldi

Diogo Cristo

Roberto Krust

O grafiteiro Brinho (na imagem) de Franco da Rocha, volta ao Oxandolá [In]Festa na edição deste ano.


A Damião Cia. de Teatro de Campinas vai trazer seu teatro popular, repleto de influências, para a praça Caieiras em Franco da Rocha

O Grupo Araúna de Campo Limpo Paulista vem com uma apresentação performática dos ritmos tradicionais da cultura brasileira.

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Imagem: Divulgação

JUN 15h

Domingo é dia de relaxar, descansar, descontrair… Mas nada de ficar de bobeira em casa, pois domingo também é dia de se divertir e passear com família! E como sabemos da dificuldade de muitas vezes conseguirmos nos deslocar até o centro, onde a maioria das possibilidades de lazer e entretenimento acontecem, então, levaremos atividades também para o bairro, no dia 7 de junho, a programação do Oxandolá não vai te deixar na mão! Chame toda a galera e corra pra Praça da Vila Ramos em Franco da Rocha, que lá teremos uma incrível apresentação de teatro com a Cia Pé de Chinelo, vinda de Ribeirão Preto/SP, e que apresentará um espetáculo especial para a criançada e para os grandões também. O espetáculo é diversão garantida para toda a família. O espetáculo SANANAB, retrata o universo de Bisgoio, um ser ingênuo, estúpido e humano a flor da pele.

Vivenciando situações embaraçosas e surpreendentes, o palhaço constrói e desconstrói tudo ao seu redor revelando sua essência. Um encontro poético e engraçado que tem como principal motivo a troca entre palhaço e público, um jogo de relacionamento humano. Aproveite este momento para esquecer da rotina, e se redescobrir, revivendo deliciosos momentos que nos são permitidos durante a infância, e também em contato com a arte, como se divertir e se entregar para o momento, sem vergonha de parecer ridículo. Para saber mais sobre o grupo e o espetáculo: lucianadoneg.wix.com/cia-pe-de-chinelo Quando? 7 de junho, domingo Que horas? 15h Onde? Praça da Vila Ramos, em Franco da Rocha

Imagem: Divulgação

Teatro na praça

SANANAB traz o ingênuo palhaço Bisgoio e sua flor em diversas situações inusitadas e hilariantes que certamente divertirá toda a família.

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MAI 20h

A Associação Cultural CONPOEMA, seus núcleos de atuação, e os organizadores do festival de artes Oxandolá [In]Festa, integram o FLIGSP - Fórum de Cultura do Litoral, Interior e Grande São Paulo; com esta aproximação em 2013, puderam se fortalecer e trocar grandes experiências com coletivos teatrais que também o compõem, construindo pontes para a criação de momentos de trocas estéticas entre grupos de todo o estado. Na edição 2015, o festival também partiu da premissa de valorizar e mostrar as produções realizadas no interior paulista, e terá em sua programação grupos de Campinas, Santos, Campo Limpo Paulista, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Francisco Morato, Franco da Rocha, Mairiporã, dentre outros, além de um grupo teatral convidado, também componente do FLIGSP, atuante na cidade de Jacareí/SP. O grupo Tecelagem possui uma vasta experiência em festivais, participando de mais de 50 em todo o Brasil, durante seus 9 anos de estrada. O espetáculo “Travessia”, baseado nos contos reunidos em “Sagarana" e “Primeiras Estórias”, obras do escritor Guimarães Rosa, será o segundo espetáculo teatral apresentado no Oxandolá, a ser realizado no dia 22 de maio, no Centro Cultural Newton Gomes de Sá, em Franco da Rocha. Essa apresentação integra nosso festival, mas é custeada com recursos advindos do projeto do grupo para circulação do espetáculo, através do ProAC Editais. Apenas um ator canta e conta diversos causos do sertão,

Deixe-se atravessar pela arte!

O Grupo Tecelagem coloca em cena a obra do grandioso escritor Guimarães Rosa e toda a vastidão do sertão.

revivendo-os através das memórias, dores e amores de um vaqueiro. Um belíssimo espetáculo, que conta com uma ambientação intimista e música produzida ao vivo e que, de maneira poética revela o sertão como metáfora do mundo. Sinopse: A estória se ambienta no sertão de Minas Gerais onde um grupo de vaqueiros parte para uma travessia conduzindo a boiada da fazenda até o vilarejo. Em cada parada conta-se um causo. Como um colar de histórias, o espetáculo aponta olhar sobre a vida do sertanejo, abordando facetas deste homem que lida com o boi e a terra; a relação fantástica com o boi que fala, que tem afetos e remorsos; a dimensão do amor sublimado e cultivado em silêncios; a dor da saudade da criança que parte e do pai que se aventura por este rio que não para, de longas beiras, nas voltas que o mundo dá. Escolas interessadas em agendar grupos de alunos para assistir ao espetáculo, devem entrar em contato através do telefone: 4488-8524 ou pelo email meire@conpoema.org.br Para saber mais sobre o grupo e o espetáculo: www.grupotecelagem.com.br Quando? 22 de maio, sexta-feira Que horas? 20h Onde? Centro Cultural Newton Gomes de Sá - Av. Sete de setembro, s/n. centro de Franco da Rocha/SP O Espetáculo é livre para todas as idades!

23 MAI 20h

No 4º dia de festival, as atrações chegarão até as ruas do centro de Francisco Morato, prometendo transformar o sábado do dia 23 de maio em um grande dia de encontros e encantamentos. As famílias, amigos, namorados, e até mesmo os transeuntes que estiverem indo ou vindo do trabalho poderão vivenciar uma experiência renovadora, ao apreciar e serem tocados pela maravilha da arte. Desde às 16h, o calçadão em frente a estação de trem da CPTM receberá a equipe técnica que preparará o espaço, e desta maneira a comunidade poderá também compartilhar deste momento de conhecer o que acontece nos “bastidores” dos eventos culturais, e ver a rua se transformar em palco; onde tudo se mistura e se interfere, pois na rua, tudo é um grande jogo. E será a partir das 20h que as luzes se acenderão para a primeira atração da noite; a diversão ficará por conta de uma trupe de brincantes, vinda lá de Presidente Prudente, e que estará pela 2ª vez em terras Moratenses. Depois de apresentar “A farsa do advogado Pathelin” no final de 2014, o Circo Teatro Rosa dos Ventos, traz desta vez, o espetáculo teatral “Saltimbembe Mambembancos”, um texto criado pelo grupo, e apresentado em festivais de todo o Brasil desde 2005. Release: Saltimbembe Mambembancos é um espetáculo que representa a essência da linguagem desenvolvida pelo Rosa dos Ventos, com interpretação livre de artistas cômicos populares e verborrágicos, improvisadores por opção, influenciados pelo teatro, circo, palhaços de circos pequenos e principalmente pelos artistas de rua, puladores de arco da faca, vendedores de pomadas milagrosas, telepatas e repentistas que viajam de cidade em cidade vivendo de sua arte. Para saber mais sobre o grupo e o espetáculo: www.rosadosventos.art.br Em seguida, às 21h30, a Mr. Josh Blues & Grooves (Santos), banda formada pelos músicos Márcio Salomão, na guitarra, Jorge Potalej, no baixo, Tiago Soares, na bateria,

Imagem: Divulgação

A cidade é cenário do OXANDOLÁ [IN]FESTA Abrão Lincoln, no teclado, e o próprio Mr Josh, no saxofone e voz, classificada como “Barítono Atenorado”, sobe ao palco, pra colocar todo mundo para dançar! A banda traz em seu som influências do Blues e Soul, e apresentará em seu repertório músicas de Ray Charles, B.B.King, Stevie Wonder,Tim Maia, James Brown, entre outros. Para saber mais sobre a banda: www.facebook.com/joshgrooves Duas atrações de peso da cena cultural paulista, e que devem levantar o astral de toda a cidade! Esperamos ver na plateia toda a comunidade reunida com muita alegria, dos Parque Paulistenses aos Recantenses! Esta festa é pra vocês! Divulguem e não deixem de A tradição do circo e do teatro popular, no espetáculo do participar! Curtam muito este mês Circo Teatro Rosa dos Ventos que volta a Francisco Morato. intensivo de atividades, pois outro igual a esse, só em 2016! Quando? Dia 23 de maio, sábado Que horas? 20h– “Saltimbembe Mambembancos”, com Rosa dos Ventos 21h30 – Mr. Josh Blues & GroImagem: Divulgação

Imagem: Divulgação

Mas... como o sábado é longo e, como já dizia o ditado popular “A noite é uma criança”, não podíamos parar por aqui! Portanto, ainda neste sábado, e, prometendo nos colocar para dançar, teremos o Grupo Arauna, vindo de Campo Limpo Paulista, com uma apresentação musical performática que valoriza e propaga as manifestações culturais oriundas das matrizes étnicas brasileiras – indígena, portuguesa e africana, dando-nos assim, a oportunidade de conhecermos um pouco mais nossas raízes e utilizando canções e danças típicas, permitindo-nos uma vivência única, apresentando ritmos como baião, côco, jongo, samba de roda, congado e ciranda. Para saber mais sobre o grupo: grupoarauna.blogspot.com.br Quando? 06 de junho, sábado Que horas? 20h - As Presepadas de Damião 21h30 - Grupo Araúna Onde? Praça Caieiras (Franco da Rocha/SP)

JUN 20h

Imagem: Divulgação

No dia 06 de junho, sábado, às 20h, tem teatro para todos! É só chegar na Praça Caieiras em Franco da Rocha, que o grupo Damião Cia de Teatro, de Campinas, estará apresentando o espetáculo “As presepadas de Damião”. A peça conta como este personagem fez fortuna, venceu o Diabo e enganou a Morte com as graças de Jesus Cristo. É um espetáculo de teatro de rua baseado em contos populares de enganar a morte. Na trama, Damião, homem pobre e amigo da vadiagem, tem seu destino transformado ao ser visitado por dois misteriosos viajantes – Jesus Cristo e São Pedro. Em agradecimento a sua hospitalidade, Damião recebe a prenda de três pedidos e acaba alterando o ciclo natural das coisas, ao impedir que a Morte cumpra sua sentença. Através da interpretação e utilização de matrizes estéticas da cultura popular brasileira, encontradas no Maracatu, no Cavalo-marinho e na Folia de Reis, a trupe narra a saga desse anti-herói - símbolo de todos os sobreviventes de nosso país que, dia após dia, enganam a morte à sua própria maneira. Permita-se um respiro poético, venha rir um pouco com um grupo que faz comédia a cerca dos problemas cotidianos. Para saber mais sobre o grupo e o espetáculo: www.facebook.com/damiaoeciadeteatro

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oves

Onde? Praça Juvenal Hartmann (Calçadão em frente a estação da CPTM de Francisco Morato)

Imagem: Divulgação

O Oxandolá já tá rolando e ainda temos muito mais pra vocês!

Imagem: Wagner Rodrigo

Imagem: Wagner Rodrigo

Imagem: Divulgação

O quinteto Mr. Josh Blues & Grooves vem com muito blues, funk e soul para o meio da rua. É pra sacudir o esqueleto!


Imagine um novo mundo ou “As imagens são palavras que sumiram... sumi.... su.... s...”

O solo Z - as imagens são palavras que sumiram , mistura bonecos, teatro de animação, teatro de sombras, projeções e dança num mesmo espetáculo.

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Imagem: Divulgação

MAI 18h

Sonhos compartilhados!

E nesse tempo que se passou, o Oxandolá [In]Festa encorpou e já está na sua sexta edição, comemorando os oito anos do Teatro Girandolá e seis anos do Informativo Ôxe! . Muitas águas rolaram desde a primeira edição dessa festa, que foi pensada pra ser uma celebração mesmo, um entrelaçar de mãos, abraçar o outro, avaliar a caminhada e pensar em novas estratégias e ações para melhorarmos a qualidade de vida nessa região, fazendo o que mais gostamos: ARTE. E continuando as atrações do festival, a Companhia Onze Horas de Teatro, de Franco da Rocha, também se apresentará na 3ª semana de atividades. O grupo surgiu em 2011, das Oficinas do Núcleo de Experimentações Teatrais, os integrantes desenvolvem pesquisas em linguagens do teatro não convencional, tais como teatro de miniatura, teatro lambelambe, teatro intimista de rua. O espetáculo apresentado, “Os Sonhos de Helena”, é um encontro com o escritor uruguaio Eduardo Galeano, que faleceu em abril desse ano, mas que deixou no grupo e na nossa região essa obra, inspirada no Livro dos Abraços, uma obra que homenageia esse grande homem, que abriu as veias da América Latina e nos falou de muitas verdades dessa parte do mundo onde vivemos. Vale a pena ouvir as histórias contadas sob a saia de uma bailarina, portas que se abrem e transformam nosso olhar sobre o mundo.

Imagem: Divulgação

Doutor Jupter

Para saber mais sobre o grupo e o trabalho: onzehorascia.blogspot.com.br A outra atração mais que especial do festival, vem de um encontro de amigos de caminhada, que aconteceu lá em 2014 e fortaleceu nossas ações. Os parceiros da banda Doutor Jupter, grupo de músicos autorais do interior de São Paulo, que decidiram largar o cover e investir no próprio trabalho, vindo lá de Ribeirão Preto atrás desse sonho, e aterrizaram aqui do lado, em Mairiporã. Ainda bem né? Afinal, nos conhecemos e a parceria se deu, logo de cara. Depois de quase dez anos em São Paulo, a banda teve Sonhos de Helena, dos francorrochenses da Cia. Onze Horas uma porção de realizações, a mais atual foi no ano passado. de Teatro é inspirado na obra do escritor Eduardo Galeano. O grupo foi contemplado pelo edital do ProAC, prêmio do governo do estado, para circulação de bandas musicais. Através dessa verba, além dos moratenses, muito mais gente poderá conhecer este trabalho, pois os jupterianos conseguirão circular por toda essa nossa região com seu trabalho. Para saber mais sobre a banda: doutorjupter.blogspot.com.br Não vai perder essa, né? Chega mais e sonhe junto com a gente!!! Quando? 30 de maio, sábado Direto de Mairiporã, a banda Doutor Jupter faz um folk Que horas? rock com muita influência da música brasileira de raiz. 18h – Os Sonhos de Helena 20h30 – Doutor Jupter Onde? Praça Juvenal Hartmann - (Calçadão em frente a estação de trem da CPTM de Francisco Morato)

Pauta Aberta do Informativo Ôxe!

Em junho de 2015, o nosso Informativo Ôxe! completará 6 anos de existência, resistência, insistência! E desde 2009 mais de 70 edições já foram impressas e distribuídas ininterrupta e gratuitamente todos os meses, sempre de modo independente, livre, aberto e voltado à população de nossa região e, sobretudo, escritas por autores daqui, com poesias, histórias e opiniões contundentes sobre tudo o que nos afeta em nosso dia a dia de luta. Ao longo desses anos, o Ôxe! passou por inúmeras transformações que o ajudaram a amadurecer como um veículo de jornalismo cidadão, como um espaço livre e democrático para quem queira expressar suas ideias da forma que achar melhor, como um espaço que agrega as mais diversas manifestações artísticas e culturais proporcionando aos nossos leitores o acesso e o encontro com outras formas de pensar e poetizar o mundo. E se nos transformamos e nos reinventamos ao longo dessa jornada, muito se deve a todos aqueles que acreditam, colaboram, apoiam, lêem, elogiam, criticam as nossas publicações. E assim seguimos construindo um Ôxe! que cada vez mais tem a cara que a população quer que ele tenha, o que nos deixa imensamente felizes porque o Ôxe! está e sempre estará de portas abertas a quem quiser dizer o que pensa. E como acontece em toda edição do Oxandolá [In]Festa, vamos realizar mais um Pauta Aberta, um encontro no qual juntaremos a equipe de produção do informativo, nossos colaboradores e quem curte e se interessa por ele, para juntos avaliarmos e discutirmos os rumos do Informativo Ôxe! . Vamos abrir a roda e falar dos avanços, conquistas e dificuldades que enfrentamos neste ano, decidir os assuntos que o Ôxe! abordará durante o próximo ano, pensar novos projetos e ideias para o desenvolvimento da iniciativa e compartilhar nossas expectativas, planos e desejos para o futuro próximo. Então, você que nos apoia, lendo, escrevendo, desenhando, fotografando, apoiando financeiramente, comentando e curtindo, junte-se a nós nessa ciranda de mãos dadas, pois este espaço também é seu! E se você está chegando agora, essa é a hora para se

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No Pauta Aberta você pode opinar e apontar caminhos para fazermos um Informativo Ôxe! cada vez melhor e mais abrangente, que trate dos interesses da população e fazedores de arte e cultura em nossa região.

inteirar e se aproximar dessa iniciativa que tanto nos orgulha! Fique a vontade para participar, colaborar e curtir, porque aqui, meu amigo, o angu é feito a muitas mãos! Venha mexer a colher de pau com a gente, traga seu tempero, que o fogão já está aceso! Para saber mais sobre o Ôxe: www.oxe.org.br Quando? 31 de maio, domingo. Que horas? 15h Onde? Espaço CONPOEMA - Av. São Paulo, 965 – Vila Suíça – Francisco Morato.

Fórum Permanente de Cultura da Bacia do Juquery

JUN 19h

Imagem: Divulgação

“O que ninguém percebe é que o tempo passa e me dissolve, feito massa dentro de um liquidificador”

MAI 15h

Imagem: Roger Neves

tador a construir histórias de amor e de guerra. Tudo acontece em um momento inventado, antes da palavra falada: na expressão de memórias construídas sobre o amor, nos mitos que circundam os romances, na busca constante de ser completo, inteiro. Sinopse: Esta história conta, sem palavras, as aventuras de uma menina que cria um menino a partir do seu desejo e de um coração. E as desventuras de um menino em suas batalhas. Para saber mais sobre esse trabalho e o grupo, acesse: www.projetoz.org ou www.cortexarte.com Quando? 24 de maio, domingo Que horas? 15h Onde? CEU das Artes de Francisco Morato – Jd. Vassouras

Imagem: Cayo Vieira

O Oxandolá é um fragmento de uma nova construção, um sonho, nossa imaginação... e tem como uma das principais preocupações manter a diversidade de linguagens, atendendo a vários tipos de públicos, tem dança, teatro, música e também performances de diversos artistas do spray, que desenharão nas paredes novos desenhos da realidade, re-significando nosso dia-a-dia. Além dos graffiteiros nos presentearem com novas possibilidades de enxergarmos o mundo, um espetáculo de teatro também vai tornar o mundo mais mágico. A CortexArte, de Luciane Figueiredo nos apresenta o espetáculo infantil: Z - as imagens são palavras que sumiram , uma peça solo, de sua autoria, feita em multilinguagens. Em cena veremos: bonecos, teatro de animação, teatro de sombras, projeções e dança. Em um ambiente cercado de águas, uma “camabarco” se desloca e se transforma, convidando o espec-

MAI 15h

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Imagem: Mari Moura

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Imagem: Cayo Vieira

Lugar para quem quer pensar a Cultura de nossa região e encontrar caminhos para o avanço das políticas públicas e da produção cultural em nossa região, o Fórum Permanente da Bacia do Juquery acontece todo mês.

A partir da II Conferência Municipal de Cultura de Francisco Morato, realizada em agosto de 2013, surgiu, dentre várias demandas importantes, a que seria a mais urgente e necessária para o momento cultural em que vivíamos (e ainda vivemos), a necessidade de se estabelecer um canal de comunicação entre artistas, coletivos culturais e poder público, um espaço para que se pudesse ir e acompanhar a implantação de políticas públicas para a cultura em nossa região. Assim nasce o Fórum Permanente de Cultura da Bacia do Juquery, que há quase dois anos reúne mensalmente, em encontros presenciais, produtores culturais e artistas das linguagens de música, teatro, fotografia, artes plásticas e literatura, das cidades de Francisco Morato, Franco da Rocha, Mairiporã e Caieiras para discutirem política cultural.

E muito se tem avançado nesses encontros e já começamos a colher os primeiros frutos, como o Comboio das Artes, ato artístico itinerante realizado de maneira independente pelos artistas que compõem o Fórum e que já circulou por Franco da Rocha e Francisco Morato levando à população exposições de fotografia, desenho, shows musicais e apresentações de teatro, mostrando aos cidadãos e ao poder público da Bacia do Juquery a referência da produção local, compartilhando os seus saberes e fazeres, enriquecendo e fortalecendo os grupos e cidades que possuem características muito próximas, próprias desta região; outra conquista é o fortalecimento dos grupos e artistas no apoio às prefeituras no processo de integração ao Sistema Nacional de Cultura, com a implementação dos Conselhos de Políticas Culturais, Fundos e Planos municipais de Cultura. Se interessou? Quer saber mais? Então junte-se a nós, venha você também fazer parte desse processo de construção para quebrar os paradigmas da realidade cultural atual da nossa região e num futuro não muito distante nos tornaremos um grande celeiro de arte e cultura, fomentando e difundindo as nossas criações. E temos dado passos importantes nessa direção, pois o engajamento das pessoas que integram essa frente é pra valer, é porreta! Só o fato deste fórum ter chegado até aqui e a cada encontro agregar mais e mais pessoas interessadas, sejam elas artistas, representantes do poder público já é por si só uma quebra de paradigma no que diz respeito as discussões sobre política cultural em nossa região. Anote aí em sua agenda e venha engrossar o caldo! Para saber mais sobre o Fórum: fpdecultura.wordpress.com Outras informações: 4488-8524 Quando? 5 de junho, sexta-feira. Que horas? 19h Onde? Casa de Cultura de Franco da Rocha (antiga biblioteca – Em frente a Estação de trens da CPTM)


Imagine um novo mundo ou “As imagens são palavras que sumiram... sumi.... su.... s...”

O solo Z - as imagens são palavras que sumiram , mistura bonecos, teatro de animação, teatro de sombras, projeções e dança num mesmo espetáculo.

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Imagem: Divulgação

MAI 18h

Sonhos compartilhados!

E nesse tempo que se passou, o Oxandolá [In]Festa encorpou e já está na sua sexta edição, comemorando os oito anos do Teatro Girandolá e seis anos do Informativo Ôxe! . Muitas águas rolaram desde a primeira edição dessa festa, que foi pensada pra ser uma celebração mesmo, um entrelaçar de mãos, abraçar o outro, avaliar a caminhada e pensar em novas estratégias e ações para melhorarmos a qualidade de vida nessa região, fazendo o que mais gostamos: ARTE. E continuando as atrações do festival, a Companhia Onze Horas de Teatro, de Franco da Rocha, também se apresentará na 3ª semana de atividades. O grupo surgiu em 2011, das Oficinas do Núcleo de Experimentações Teatrais, os integrantes desenvolvem pesquisas em linguagens do teatro não convencional, tais como teatro de miniatura, teatro lambelambe, teatro intimista de rua. O espetáculo apresentado, “Os Sonhos de Helena”, é um encontro com o escritor uruguaio Eduardo Galeano, que faleceu em abril desse ano, mas que deixou no grupo e na nossa região essa obra, inspirada no Livro dos Abraços, uma obra que homenageia esse grande homem, que abriu as veias da América Latina e nos falou de muitas verdades dessa parte do mundo onde vivemos. Vale a pena ouvir as histórias contadas sob a saia de uma bailarina, portas que se abrem e transformam nosso olhar sobre o mundo.

Imagem: Divulgação

Doutor Jupter

Para saber mais sobre o grupo e o trabalho: onzehorascia.blogspot.com.br A outra atração mais que especial do festival, vem de um encontro de amigos de caminhada, que aconteceu lá em 2014 e fortaleceu nossas ações. Os parceiros da banda Doutor Jupter, grupo de músicos autorais do interior de São Paulo, que decidiram largar o cover e investir no próprio trabalho, vindo lá de Ribeirão Preto atrás desse sonho, e aterrizaram aqui do lado, em Mairiporã. Ainda bem né? Afinal, nos conhecemos e a parceria se deu, logo de cara. Depois de quase dez anos em São Paulo, a banda teve Sonhos de Helena, dos francorrochenses da Cia. Onze Horas uma porção de realizações, a mais atual foi no ano passado. de Teatro é inspirado na obra do escritor Eduardo Galeano. O grupo foi contemplado pelo edital do ProAC, prêmio do governo do estado, para circulação de bandas musicais. Através dessa verba, além dos moratenses, muito mais gente poderá conhecer este trabalho, pois os jupterianos conseguirão circular por toda essa nossa região com seu trabalho. Para saber mais sobre a banda: doutorjupter.blogspot.com.br Não vai perder essa, né? Chega mais e sonhe junto com a gente!!! Quando? 30 de maio, sábado Direto de Mairiporã, a banda Doutor Jupter faz um folk Que horas? rock com muita influência da música brasileira de raiz. 18h – Os Sonhos de Helena 20h30 – Doutor Jupter Onde? Praça Juvenal Hartmann - (Calçadão em frente a estação de trem da CPTM de Francisco Morato)

Pauta Aberta do Informativo Ôxe!

Em junho de 2015, o nosso Informativo Ôxe! completará 6 anos de existência, resistência, insistência! E desde 2009 mais de 70 edições já foram impressas e distribuídas ininterrupta e gratuitamente todos os meses, sempre de modo independente, livre, aberto e voltado à população de nossa região e, sobretudo, escritas por autores daqui, com poesias, histórias e opiniões contundentes sobre tudo o que nos afeta em nosso dia a dia de luta. Ao longo desses anos, o Ôxe! passou por inúmeras transformações que o ajudaram a amadurecer como um veículo de jornalismo cidadão, como um espaço livre e democrático para quem queira expressar suas ideias da forma que achar melhor, como um espaço que agrega as mais diversas manifestações artísticas e culturais proporcionando aos nossos leitores o acesso e o encontro com outras formas de pensar e poetizar o mundo. E se nos transformamos e nos reinventamos ao longo dessa jornada, muito se deve a todos aqueles que acreditam, colaboram, apoiam, lêem, elogiam, criticam as nossas publicações. E assim seguimos construindo um Ôxe! que cada vez mais tem a cara que a população quer que ele tenha, o que nos deixa imensamente felizes porque o Ôxe! está e sempre estará de portas abertas a quem quiser dizer o que pensa. E como acontece em toda edição do Oxandolá [In]Festa, vamos realizar mais um Pauta Aberta, um encontro no qual juntaremos a equipe de produção do informativo, nossos colaboradores e quem curte e se interessa por ele, para juntos avaliarmos e discutirmos os rumos do Informativo Ôxe! . Vamos abrir a roda e falar dos avanços, conquistas e dificuldades que enfrentamos neste ano, decidir os assuntos que o Ôxe! abordará durante o próximo ano, pensar novos projetos e ideias para o desenvolvimento da iniciativa e compartilhar nossas expectativas, planos e desejos para o futuro próximo. Então, você que nos apoia, lendo, escrevendo, desenhando, fotografando, apoiando financeiramente, comentando e curtindo, junte-se a nós nessa ciranda de mãos dadas, pois este espaço também é seu! E se você está chegando agora, essa é a hora para se

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No Pauta Aberta você pode opinar e apontar caminhos para fazermos um Informativo Ôxe! cada vez melhor e mais abrangente, que trate dos interesses da população e fazedores de arte e cultura em nossa região.

inteirar e se aproximar dessa iniciativa que tanto nos orgulha! Fique a vontade para participar, colaborar e curtir, porque aqui, meu amigo, o angu é feito a muitas mãos! Venha mexer a colher de pau com a gente, traga seu tempero, que o fogão já está aceso! Para saber mais sobre o Ôxe: www.oxe.org.br Quando? 31 de maio, domingo. Que horas? 15h Onde? Espaço CONPOEMA - Av. São Paulo, 965 – Vila Suíça – Francisco Morato.

Fórum Permanente de Cultura da Bacia do Juquery

JUN 19h

Imagem: Divulgação

“O que ninguém percebe é que o tempo passa e me dissolve, feito massa dentro de um liquidificador”

MAI 15h

Imagem: Roger Neves

tador a construir histórias de amor e de guerra. Tudo acontece em um momento inventado, antes da palavra falada: na expressão de memórias construídas sobre o amor, nos mitos que circundam os romances, na busca constante de ser completo, inteiro. Sinopse: Esta história conta, sem palavras, as aventuras de uma menina que cria um menino a partir do seu desejo e de um coração. E as desventuras de um menino em suas batalhas. Para saber mais sobre esse trabalho e o grupo, acesse: www.projetoz.org ou www.cortexarte.com Quando? 24 de maio, domingo Que horas? 15h Onde? CEU das Artes de Francisco Morato – Jd. Vassouras

Imagem: Cayo Vieira

O Oxandolá é um fragmento de uma nova construção, um sonho, nossa imaginação... e tem como uma das principais preocupações manter a diversidade de linguagens, atendendo a vários tipos de públicos, tem dança, teatro, música e também performances de diversos artistas do spray, que desenharão nas paredes novos desenhos da realidade, re-significando nosso dia-a-dia. Além dos graffiteiros nos presentearem com novas possibilidades de enxergarmos o mundo, um espetáculo de teatro também vai tornar o mundo mais mágico. A CortexArte, de Luciane Figueiredo nos apresenta o espetáculo infantil: Z - as imagens são palavras que sumiram , uma peça solo, de sua autoria, feita em multilinguagens. Em cena veremos: bonecos, teatro de animação, teatro de sombras, projeções e dança. Em um ambiente cercado de águas, uma “camabarco” se desloca e se transforma, convidando o espec-

MAI 15h

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Imagem: Mari Moura

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Imagem: Cayo Vieira

Lugar para quem quer pensar a Cultura de nossa região e encontrar caminhos para o avanço das políticas públicas e da produção cultural em nossa região, o Fórum Permanente da Bacia do Juquery acontece todo mês.

A partir da II Conferência Municipal de Cultura de Francisco Morato, realizada em agosto de 2013, surgiu, dentre várias demandas importantes, a que seria a mais urgente e necessária para o momento cultural em que vivíamos (e ainda vivemos), a necessidade de se estabelecer um canal de comunicação entre artistas, coletivos culturais e poder público, um espaço para que se pudesse ir e acompanhar a implantação de políticas públicas para a cultura em nossa região. Assim nasce o Fórum Permanente de Cultura da Bacia do Juquery, que há quase dois anos reúne mensalmente, em encontros presenciais, produtores culturais e artistas das linguagens de música, teatro, fotografia, artes plásticas e literatura, das cidades de Francisco Morato, Franco da Rocha, Mairiporã e Caieiras para discutirem política cultural.

E muito se tem avançado nesses encontros e já começamos a colher os primeiros frutos, como o Comboio das Artes, ato artístico itinerante realizado de maneira independente pelos artistas que compõem o Fórum e que já circulou por Franco da Rocha e Francisco Morato levando à população exposições de fotografia, desenho, shows musicais e apresentações de teatro, mostrando aos cidadãos e ao poder público da Bacia do Juquery a referência da produção local, compartilhando os seus saberes e fazeres, enriquecendo e fortalecendo os grupos e cidades que possuem características muito próximas, próprias desta região; outra conquista é o fortalecimento dos grupos e artistas no apoio às prefeituras no processo de integração ao Sistema Nacional de Cultura, com a implementação dos Conselhos de Políticas Culturais, Fundos e Planos municipais de Cultura. Se interessou? Quer saber mais? Então junte-se a nós, venha você também fazer parte desse processo de construção para quebrar os paradigmas da realidade cultural atual da nossa região e num futuro não muito distante nos tornaremos um grande celeiro de arte e cultura, fomentando e difundindo as nossas criações. E temos dado passos importantes nessa direção, pois o engajamento das pessoas que integram essa frente é pra valer, é porreta! Só o fato deste fórum ter chegado até aqui e a cada encontro agregar mais e mais pessoas interessadas, sejam elas artistas, representantes do poder público já é por si só uma quebra de paradigma no que diz respeito as discussões sobre política cultural em nossa região. Anote aí em sua agenda e venha engrossar o caldo! Para saber mais sobre o Fórum: fpdecultura.wordpress.com Outras informações: 4488-8524 Quando? 5 de junho, sexta-feira. Que horas? 19h Onde? Casa de Cultura de Franco da Rocha (antiga biblioteca – Em frente a Estação de trens da CPTM)


A Damião Cia. de Teatro de Campinas vai trazer seu teatro popular, repleto de influências, para a praça Caieiras em Franco da Rocha

O Grupo Araúna de Campo Limpo Paulista vem com uma apresentação performática dos ritmos tradicionais da cultura brasileira.

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Imagem: Divulgação

JUN 15h

Domingo é dia de relaxar, descansar, descontrair… Mas nada de ficar de bobeira em casa, pois domingo também é dia de se divertir e passear com família! E como sabemos da dificuldade de muitas vezes conseguirmos nos deslocar até o centro, onde a maioria das possibilidades de lazer e entretenimento acontecem, então, levaremos atividades também para o bairro, no dia 7 de junho, a programação do Oxandolá não vai te deixar na mão! Chame toda a galera e corra pra Praça da Vila Ramos em Franco da Rocha, que lá teremos uma incrível apresentação de teatro com a Cia Pé de Chinelo, vinda de Ribeirão Preto/SP, e que apresentará um espetáculo especial para a criançada e para os grandões também. O espetáculo é diversão garantida para toda a família. O espetáculo SANANAB, retrata o universo de Bisgoio, um ser ingênuo, estúpido e humano a flor da pele.

Vivenciando situações embaraçosas e surpreendentes, o palhaço constrói e desconstrói tudo ao seu redor revelando sua essência. Um encontro poético e engraçado que tem como principal motivo a troca entre palhaço e público, um jogo de relacionamento humano. Aproveite este momento para esquecer da rotina, e se redescobrir, revivendo deliciosos momentos que nos são permitidos durante a infância, e também em contato com a arte, como se divertir e se entregar para o momento, sem vergonha de parecer ridículo. Para saber mais sobre o grupo e o espetáculo: lucianadoneg.wix.com/cia-pe-de-chinelo Quando? 7 de junho, domingo Que horas? 15h Onde? Praça da Vila Ramos, em Franco da Rocha

Imagem: Divulgação

Teatro na praça

SANANAB traz o ingênuo palhaço Bisgoio e sua flor em diversas situações inusitadas e hilariantes que certamente divertirá toda a família.

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MAI 20h

A Associação Cultural CONPOEMA, seus núcleos de atuação, e os organizadores do festival de artes Oxandolá [In]Festa, integram o FLIGSP - Fórum de Cultura do Litoral, Interior e Grande São Paulo; com esta aproximação em 2013, puderam se fortalecer e trocar grandes experiências com coletivos teatrais que também o compõem, construindo pontes para a criação de momentos de trocas estéticas entre grupos de todo o estado. Na edição 2015, o festival também partiu da premissa de valorizar e mostrar as produções realizadas no interior paulista, e terá em sua programação grupos de Campinas, Santos, Campo Limpo Paulista, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Francisco Morato, Franco da Rocha, Mairiporã, dentre outros, além de um grupo teatral convidado, também componente do FLIGSP, atuante na cidade de Jacareí/SP. O grupo Tecelagem possui uma vasta experiência em festivais, participando de mais de 50 em todo o Brasil, durante seus 9 anos de estrada. O espetáculo “Travessia”, baseado nos contos reunidos em “Sagarana" e “Primeiras Estórias”, obras do escritor Guimarães Rosa, será o segundo espetáculo teatral apresentado no Oxandolá, a ser realizado no dia 22 de maio, no Centro Cultural Newton Gomes de Sá, em Franco da Rocha. Essa apresentação integra nosso festival, mas é custeada com recursos advindos do projeto do grupo para circulação do espetáculo, através do ProAC Editais. Apenas um ator canta e conta diversos causos do sertão,

Deixe-se atravessar pela arte!

O Grupo Tecelagem coloca em cena a obra do grandioso escritor Guimarães Rosa e toda a vastidão do sertão.

revivendo-os através das memórias, dores e amores de um vaqueiro. Um belíssimo espetáculo, que conta com uma ambientação intimista e música produzida ao vivo e que, de maneira poética revela o sertão como metáfora do mundo. Sinopse: A estória se ambienta no sertão de Minas Gerais onde um grupo de vaqueiros parte para uma travessia conduzindo a boiada da fazenda até o vilarejo. Em cada parada conta-se um causo. Como um colar de histórias, o espetáculo aponta olhar sobre a vida do sertanejo, abordando facetas deste homem que lida com o boi e a terra; a relação fantástica com o boi que fala, que tem afetos e remorsos; a dimensão do amor sublimado e cultivado em silêncios; a dor da saudade da criança que parte e do pai que se aventura por este rio que não para, de longas beiras, nas voltas que o mundo dá. Escolas interessadas em agendar grupos de alunos para assistir ao espetáculo, devem entrar em contato através do telefone: 4488-8524 ou pelo email meire@conpoema.org.br Para saber mais sobre o grupo e o espetáculo: www.grupotecelagem.com.br Quando? 22 de maio, sexta-feira Que horas? 20h Onde? Centro Cultural Newton Gomes de Sá - Av. Sete de setembro, s/n. centro de Franco da Rocha/SP O Espetáculo é livre para todas as idades!

23 MAI 20h

No 4º dia de festival, as atrações chegarão até as ruas do centro de Francisco Morato, prometendo transformar o sábado do dia 23 de maio em um grande dia de encontros e encantamentos. As famílias, amigos, namorados, e até mesmo os transeuntes que estiverem indo ou vindo do trabalho poderão vivenciar uma experiência renovadora, ao apreciar e serem tocados pela maravilha da arte. Desde às 16h, o calçadão em frente a estação de trem da CPTM receberá a equipe técnica que preparará o espaço, e desta maneira a comunidade poderá também compartilhar deste momento de conhecer o que acontece nos “bastidores” dos eventos culturais, e ver a rua se transformar em palco; onde tudo se mistura e se interfere, pois na rua, tudo é um grande jogo. E será a partir das 20h que as luzes se acenderão para a primeira atração da noite; a diversão ficará por conta de uma trupe de brincantes, vinda lá de Presidente Prudente, e que estará pela 2ª vez em terras Moratenses. Depois de apresentar “A farsa do advogado Pathelin” no final de 2014, o Circo Teatro Rosa dos Ventos, traz desta vez, o espetáculo teatral “Saltimbembe Mambembancos”, um texto criado pelo grupo, e apresentado em festivais de todo o Brasil desde 2005. Release: Saltimbembe Mambembancos é um espetáculo que representa a essência da linguagem desenvolvida pelo Rosa dos Ventos, com interpretação livre de artistas cômicos populares e verborrágicos, improvisadores por opção, influenciados pelo teatro, circo, palhaços de circos pequenos e principalmente pelos artistas de rua, puladores de arco da faca, vendedores de pomadas milagrosas, telepatas e repentistas que viajam de cidade em cidade vivendo de sua arte. Para saber mais sobre o grupo e o espetáculo: www.rosadosventos.art.br Em seguida, às 21h30, a Mr. Josh Blues & Grooves (Santos), banda formada pelos músicos Márcio Salomão, na guitarra, Jorge Potalej, no baixo, Tiago Soares, na bateria,

Imagem: Divulgação

A cidade é cenário do OXANDOLÁ [IN]FESTA Abrão Lincoln, no teclado, e o próprio Mr Josh, no saxofone e voz, classificada como “Barítono Atenorado”, sobe ao palco, pra colocar todo mundo para dançar! A banda traz em seu som influências do Blues e Soul, e apresentará em seu repertório músicas de Ray Charles, B.B.King, Stevie Wonder,Tim Maia, James Brown, entre outros. Para saber mais sobre a banda: www.facebook.com/joshgrooves Duas atrações de peso da cena cultural paulista, e que devem levantar o astral de toda a cidade! Esperamos ver na plateia toda a comunidade reunida com muita alegria, dos Parque Paulistenses aos Recantenses! Esta festa é pra vocês! Divulguem e não deixem de A tradição do circo e do teatro popular, no espetáculo do participar! Curtam muito este mês Circo Teatro Rosa dos Ventos que volta a Francisco Morato. intensivo de atividades, pois outro igual a esse, só em 2016! Quando? Dia 23 de maio, sábado Que horas? 20h– “Saltimbembe Mambembancos”, com Rosa dos Ventos 21h30 – Mr. Josh Blues & GroImagem: Divulgação

Imagem: Divulgação

Mas... como o sábado é longo e, como já dizia o ditado popular “A noite é uma criança”, não podíamos parar por aqui! Portanto, ainda neste sábado, e, prometendo nos colocar para dançar, teremos o Grupo Arauna, vindo de Campo Limpo Paulista, com uma apresentação musical performática que valoriza e propaga as manifestações culturais oriundas das matrizes étnicas brasileiras – indígena, portuguesa e africana, dando-nos assim, a oportunidade de conhecermos um pouco mais nossas raízes e utilizando canções e danças típicas, permitindo-nos uma vivência única, apresentando ritmos como baião, côco, jongo, samba de roda, congado e ciranda. Para saber mais sobre o grupo: grupoarauna.blogspot.com.br Quando? 06 de junho, sábado Que horas? 20h - As Presepadas de Damião 21h30 - Grupo Araúna Onde? Praça Caieiras (Franco da Rocha/SP)

JUN 20h

Imagem: Divulgação

No dia 06 de junho, sábado, às 20h, tem teatro para todos! É só chegar na Praça Caieiras em Franco da Rocha, que o grupo Damião Cia de Teatro, de Campinas, estará apresentando o espetáculo “As presepadas de Damião”. A peça conta como este personagem fez fortuna, venceu o Diabo e enganou a Morte com as graças de Jesus Cristo. É um espetáculo de teatro de rua baseado em contos populares de enganar a morte. Na trama, Damião, homem pobre e amigo da vadiagem, tem seu destino transformado ao ser visitado por dois misteriosos viajantes – Jesus Cristo e São Pedro. Em agradecimento a sua hospitalidade, Damião recebe a prenda de três pedidos e acaba alterando o ciclo natural das coisas, ao impedir que a Morte cumpra sua sentença. Através da interpretação e utilização de matrizes estéticas da cultura popular brasileira, encontradas no Maracatu, no Cavalo-marinho e na Folia de Reis, a trupe narra a saga desse anti-herói - símbolo de todos os sobreviventes de nosso país que, dia após dia, enganam a morte à sua própria maneira. Permita-se um respiro poético, venha rir um pouco com um grupo que faz comédia a cerca dos problemas cotidianos. Para saber mais sobre o grupo e o espetáculo: www.facebook.com/damiaoeciadeteatro

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oves

Onde? Praça Juvenal Hartmann (Calçadão em frente a estação da CPTM de Francisco Morato)

Imagem: Divulgação

O Oxandolá já tá rolando e ainda temos muito mais pra vocês!

Imagem: Wagner Rodrigo

Imagem: Wagner Rodrigo

Imagem: Divulgação

O quinteto Mr. Josh Blues & Grooves vem com muito blues, funk e soul para o meio da rua. É pra sacudir o esqueleto!


O Festival Oxandolá [In] Festa é uma realização da Associação Cultural CONPOEMA, através de seus núcleos Teatro Girandolá e Ôxe! Produtora Comunitária, foi contemplado pelo ProAC - Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura e conta com o apoio da Cooperativa Paulista de Teatro, da Prefeitura de Franco da Rocha, da Prefeitura de Francisco Morato, do CIC Francisco Morato, da CPTM, da Casa de Carnes Max Boi e do Fórum Permanente de Cultura da Bacia do Juquery.

No ano passado, a ação de arte graffiti coloriu as paredes da Casa de Cultura em Francisco Morato.

O Sarau CONPOEMA é um espaço aberto para a experimentação e a livre expressão e acontece todo mês.

Juntando música clássica e dança de rua, a Cia. Street Son traz uma proposta inusitada.

Na imagem, os graffiteiros Mosko e Kareca em ação durante o Oxandolá 2014 na Casa de Cultura.

Os artistas Gustavo Infante, Letícia Rodrigues e Raquel Pereira de Campinas/SP.

Imagem: Mauryce Keyne

Imagem: Luciano G. Resende

Imagem: Divulgação

Imagem: @ryelleMoura

Pelo segundo ano consecutivo, será realizado, dentro do festival Oxandolá [In]Festa, um encontro de dança no Centro Cultural de Franco da Rocha. A ideia de realizar esse encontro surgiu da percepção, do quanto a dança se faz presente no diaa-dia e também no desenvolvimento dos jovens de nossa região. Muitos são os grupos, formados principalmente por jovens, que atuam e resistem, dançando, nas cidades de Francisco Morato e Franco da Rocha, onde o a Associação Cultural CONPOEMA atua desde 2007. Um dia, em meados do ano de 2013, aprendemos com uma liderança indígena que o povo Guarani está no mundo para dançar, cantar e ser feliz e que só por esse motivo, Nhanderu (Deus) ainda não acabou com tudo o que existe. Esse ensinamento nos marcou e desde então, faz parte de uma infinidade de outros ensinamentos que temos colhido e colecionado ao longo dessa estrada que trilhamos. Esse ensinamento veio reforçar em nós a certeza de que cantar, dançar, pintar, escrever, atuar, poetizar, enfim, fazer Arte, é a nossa maneira de resistir, de contribuir para suavizar nossa existência e também transformar a realidade que nos cerca. E se tanta gente dança ao nosso lado, porque não abrir dentro da programação do nosso festival um espaço onde

dançarinos e público possam se encontrar e com isso, compartilhar sonhos e alegrias? A edição de 2015 do encontro de dança proporcionará ao público o contato com linguagens bastante distintas: a dança contemporânea, a dança indiana e a dança de rua. A modalidade de dança contemporânea será representada através das coreografias criadas pelos grupos: Fatos, de Francisco Morato, Rumos Cia Experimental de Dança, também de Francisco Morato, Gustavo Infante, Letícia Rodrigues e Raquel Pereira, de Campinas. A dança indiana e seus movimentos seculares, nos serão apresentados pelo Grupo Mandir, vindo diretamente de Belo Horizonte-MG. E pra compor essa mistura cultural, com um toque pra lá de irreverente, os garotos paulistanos, da Cia Street Son nos trazem a dança de rua, coreografada a partir dos acordes da música clássica e instrumental. Tanta variedade junta, só pode dar coisa boa, não é? Tudo junto e de graça, numa noite que promete. Participe!!! Quando? 12 de junho, sexta-feira Que horas? 20h Onde? No Centro Cultural Newton Gomes de Sá - Av. Sete de Setembro, s/nº, Centro, Franco da Rocha/SP

O Grupo Mandir trará uma das danças mais tradicionais do repertório indiano.

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O lúdico, o crescer e o universo infantil com a Rumos Cia Experimental de Dança.

O Grupo Fatos de Francisco Morato volta esse ano ao Oxandolá [In]Festa.

Artes Visuais e Literatura encerram a programação

JUN 13h

Depois de um mês intenso, repleto de atividades para todas as idades, o último dia de programação do festival Oxandolá [In]Festa 2015 chega em clima de festa e promete deixar “um gostinho de quero mais” em todos aqueles que se fizeram presentes nas atividades. A partir das 13h, os mesmos artistas-graffiteiros que encheram de cor e alegria a fachada do Espaço CONPOEMA, em Francisco Morato, continuam a colorir a fachada do Centro Cultural de Franco da Rocha. Em 2014, 7 artistas-graffiteiros contratados também pelo Oxandolá [In]Festa, deram início a esse processo de revitalização da fachada do Centro Cultural. Os 7 artistas-graffiteiros selecionados pela edição 2015: Kareca e Brinho, de Franco da Rocha; Diogo Cristo, de Campinas; André Mogle, Renan Bal-Heitz, Rita Fittipaldi e Roberto Krust, de São Paulo, darão continuidade a esse processo, deixando o Centro Cultural ainda mais bonito e colorido. Enquanto os artistas-graffiteiros colorem as paredes externas do Centro Cultural, das 15 às 17h, George de Paula, poeta francorrochense, ministra, na parte interna, um workshop de literatura, que tem a língua brasileira como tema. As inscrições

para esse workshop serão realizadas pelo telefone 4488-8524 (de segunda a sexta, das 12 às 18h). E para fechar a noite e a programação com chave de ouro, às 19h tem início o Sarau CONPOEMA, espaço aberto para a livre expressão, onde todos os que quiserem podem chegar e participar, compartilhando uma poesia, uma música, uma cena, uma história, uma piada, um desabafo, um desenho ou o que mais queira. Durante o Sarau, também será feita a premiação do Concurso de Poesias Professor Roberto Tonellotti, que em 2015 está em sua quinta edição e recebeu, de fevereiro a abril, inscrições de diversas partes do Brasil. Venha tomar parte nessa festa. É o último dia, mas fique tranquilo… ano que vem tem mais!!! Quando? 13 de junho, sábado Que horas? 13h - Ação de arte graffiti 15h às 17h - Workshop Língua Brasileira 19h - Sarau CONPOEMA e premiação do Concurso de Poesias Onde? No Centro Cultural Newton Gomes de Sá - Av. Sete de Setembro, s/nº, Centro, Franco da Rocha/SP

Imagem: Mari Moura

Já no segundo dia do Oxandolá [In]Festa 2015, 17 de maio, domingo, muita gente vai querer e poder participar. E a bagunça começa logo cedo, a partir das 13 horas, o Espaço CONPOEMA, Sede da Associação Cultural Confraria Poética Marginal, realizadora do festival, receberá uma ação de Arte-Graffiti; os artistas-graffiteiros que participarão da ação terão a missão de dar uma nova cara à sede da CONPOEMA (antigo Espaço Girandolá, que até então manteve sua fachada pintada à moda de uma colcha de retalhos). Os artistas, Kareca e Brinho, da cidade de Franco da Rocha; Diogo Cristo, de Campinas; André Mogle, Renan Bal-Heitz e Roberto Krust, de São Paulo, serão muito bem acompanhados pela também artista-graffiteira da capital, Rita Fittipaldi. Quem quiser pode acompanhar o desempenho da galera do graffiti e o desenvolvimento de suas obras, que deverá acontecer durante toda a tarde até quase o anoitecer, quando, a partir das 19 horas tem início mais uma edição do Sarau CONPOEMA. Pra quem ainda não conhece, o Sarau CONPOEMA acontece todos os meses e nele todos podem participar cantando, declamando, dançando, pintando ou fazendo aquilo que lhe der na telha. Pra quem já conhece, sabe que é assim mesmo. Venha se divertir, se emocionar, encontrar amigos e conhecer novos. Quando? Dia 17 de maio, domingo. Que horas? 13h - Ação de arte graffiti 19h - Sarau CONPOEMA Onde? Espaço CONPOEMA - Av. São Paulo, 965 – Vila Suíça – Francisco Morato/SP

MAI 13h

“Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nenhuma vez!” (Friedrich Nietzsche)

No ano passado a ação ilustrou as paredes do Centro Cultural de Franco da Rocha, este ano vamos completá-las.

Imagem: Mari Moura

Em 2012, um dos pontos altos do festival foi a noite de música que aconteceu em frente ao CIC Francisco Morato.

Arte-Graffiti e Sarau no “novo” Espaço CONPOEMA

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Encontro de dança em Franco da Rocha

Além do Sarau e da premiação do concurso de poesisas tivemos também a presença musical de Charlis Abraão. Imagem: Divulgação

Imagem: Roger Neves

Nós queremos construir um mundo melhor, onde saúde, educação, lazer e cultura sejam prioridades e que, um dia, todos possam se olhar nos olhos, se juntar, dar as mãos e concretizar uma realidade juntos. Sem distinção de cor, religião, orientação sexual, tipo físico, classe social, ou qualquer outro limitador, que hoje coloca uma barreira entre as pessoas e nos deixam cada vez mais distantes. Queremos construir isso juntos, vem com a gente?

Imagem: Mari Moura

Em 2010 teve ação na Vila Suiça, onde fica localizado o Espaço CONPOEMA, convidando a população a participar do festival.

Imagem: Mari Moura

Imagem: Roger Neves

Sempre que falamos do Oxandolá [In] Festa, nos referimos à palavra sonho, porque essa é a palavra que melhor traduz essa e outras ações que realizamos. A cada dia, almejamos muito mais para essa jornada de lidar com arte e cultura na nossa região. E para fazer nascer flor em chão dito “infértil” é preciso labutar muito e pensar junto com outros parceiros o porquê de tudo isso, que ultrapassa o mero entretenimento e explode na criação de outros pensamentos, outros modos de enxergar a vida.

Nós, do Teatro Girandolá temos o prazer de apresentar Ytu, situadas no Bairro do Jaraguá, na cidade de São Paulo. nosso mais recente espetáculo “Juquery: memórias de quaAgora você terá a oportunidade de ver nosso quarto esse vidas”, na programação do festival Oxandolá [In]Festa; petáculo, onde mergulharemos juntos na história da nossa trabalho que nos marcou imensamente e esperamos que região. E pra quem já viu, o espetáculo mudou e tem novimarque também a história da nossa região, que cresceu em dades! torno desse Complexo Hospitalar. Essa montagem é fruto da pesquisa que realizamos dentro da Sinopse: Personagens e históriinstituição durante dois anos, fruto as esquecidas atrás dos muros do de nossos anseios como moradores Hospital Psiquiátrico do Juquery dessa região formada pelo Juquery, (que há mais de 100 anos separa a resultado também de mais um loucura considerada doentia, da processo que escolhemos fazer, loucura cotidiana e aceitável pela porque há oito anos nos juntamos, sociedade), se contrapõem a tantas nos abrimos, nos esforçamos junoutras histórias que estão todos os tos e mais um sonho saiu do papel dias diante dos nossos olhos, e que e foi pro palco. talvez acostumados a elas, já nos passam despercebidas. Nosso grupo se formou em O espetáculo conta de maneira muito poética a história de 2007, com o desejo de se consoli- formação de nossa região e do Hospital Psiquiátrico do Juquery. Para saber mais sobre o grupo e dar como um grupo de estudos na o espetáculo: www.teatrogirandolinguagem teatral, nos juntamos e la.com.br estreamos em 2008 nosso primeiro espetáculo “Conto de Quando? 16 de maio, sábado Todas as Cores”, fruto de uma pesquisa sobre o universo da Que horas? 20h infância, através do livro de Mario Quintana: Lili, inventa o Onde? No Centro Cultural Newton Gomes de Sá mundo. Depois, realizamos uma nova pesquisa, que se base- Avenida Sete Setembro, s/n - Centro - Franco ou no universo do feminino e das pombagiras, que resultou da Rocha/SP no espetáculo “Aruê”, voltado ao público adulto. Nosso terO espetáculo é indicado para maiores de 16 anos e os ceiro espetáculo surgiu em 2012, o “Ara Pyau- Liturgia para ingressos serão distribuídos com 1 hora de antecedência no o povo invisível”, resultado da nossa convivência com a colocal da apresentação. Se você ainda não viu, corre! munidade Guarani M'bya das aldeias Tekoa Pyau e Tekoa

JUN 20h

Imagem: Mari Moura

CHEGAMOS A 6ª EDIÇÃO

MAI 20h

Imagem: Roger Neves

DE PASSO EM PASSO...

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Imagem: Divulgação

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Oxandolá [In]Festa abre as portas com “Juquery: memórias de quase vidas”!!!

Imagem: Julia Rossi

AndréMogle Renan Bal-Heitz

Rita Fittipaldi

Diogo Cristo

Roberto Krust

O grafiteiro Brinho (na imagem) de Franco da Rocha, volta ao Oxandolá [In]Festa na edição deste ano.



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Por: Danilo Góes

Ai de mim, ai de mim, ai de mim! Preciso de um grito grego para começar o programa. Provocações caminhando no incerto, idolatrando a dúvida. Quem está aqui é mais um escritor da periferia: Danilo Góes! Você mente?

Como diz dr House, “todo mundo mente”, mas eu mais omito do que minto. Você chora?

eu disse que sim, eles ficaram me olhando com cara de interrogação e complementei brincando, dizendo que não acreditava em Deus, mas em espírito sim, eles riram. Mas o senhor poderia me tirar essa duvida. Eu não creio nas pessoas como não ajudo a resolver os problemas delas. Qual foi o grande autor que você descobriu e que você não descobriu?

Richard Whight que escreveu “Filho NaSim, com facilidade, em diversas situações, tivo”, esse livro foi transformador. E queria mas evito perto de pessoas. entender Clarice Lispector, ainda não descobri ela. Diante da beleza? Quem maior mal fez ao mundo. A igreja? Já, já chorei, algumas vezes. Sente alguma emoção cívica em cantar o hino?

Sinto um pouco, mas nada de cívico, é mais uma parada de saudosismo de infância, né. Era garoto quando o Brasil foi tetra e as vitórias de Ayrton Senna, isso me trouxe felicidade naquele momento, associo o hino a esses momentos. Quando se é moleque o contexto político é irrelevante Como você gostaria de morrer?

Os bancos? Ou nazifacismo?

As ideias nazistas estão presente nos dias atuais, mas sem duvida nenhuma a igreja fez e faz muito mal a humanidade, na Idade Media até hoje com suas diversas ramificações. Na Idade Media atacava o corpo, hoje ela tortura a mente... você vê essas explorações da desgraça e miséria que as igrejas fazem, é osso! Para terminar, uma pergunta muito simples? O que é a vida?

Tenho a impressão que vai ser rápido, al- É a contradição humana, onde os homens guma morte rápida e não saberei que irei demostram como somos tão contraditórios. morrer, a morte virá de surpresa. Você vai ficar com aquele negócio no hospital para morrer. Você é religioso?

Tudo é meio confuso para mim, entende? A dúvida me acompanha, não acredito que tenha alguém lá de cima controlando tudo e todos. Tenho uma inclinação ateia, mas ao mesmo tempo … não sei. Confuso. Uns amigos me perguntaram, sabendo da minha descrença espiritual, se eu acreditava em espíritos,

"Criatividade é inventar, experimentar, crescer, correr riscos, quebrar regras, cometer erros, e se divertir."

Mary Lou Cook

Danilo, o que é a vida?

Vida é a vontade de estar vivo, pois mesmo vivo você pode estar sem vida... vivo sem vida, né... Vida é viver, vida é suportar as tristezas e depressão do cotidiano.. então vida é essas forças que, mesmo na desvantagens, não faz desistir de viver... acho que isso. Então levanta é dá um abraço que é a única coisa falsa desse programa. . . .::

R e d u ç ão d a Maioridade Penal

imagem: Tamires Santana

Uma singela homenagem a Antônio Abujamra que contribuiu muito para meu crescimento como ser humano.

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M a i o - 20 1 5

Por: Joice Aziza

Zumbi nos guie e nos dê proteção Querem acabar com nossa gente. Gente preta inocente. Que só quer viver dignamente. Mas o branco reacionário não se contenta, Quer caixão pra gente preta. Tentam embatucar a periferia. Pensam que assim vão conseguir nos silenciar. Querem penalidade máxima para nossa juventude. Querem que aos 16 sejamos colocados no xadrez. Sem educação, sem saúde, sem lazer, E agora querem nos privar de viver. A luta do povo preto sempre foi marcada por crueldades. Lembremos de Cláudia. Perdas de companheiros, Amarildo. Sentindo a dor da perda de um filho, Eduardo. Dizendo tchau a um amigo, Sabotage. Não queremos ver mais mortos na Cabula. Ei PMs, nossos jovens estavam rendidos e desarmados quando foram abordados. Já esses, querem nossa pele pra forrar o camburão. Chega de UPPs no Alemão. Liberdade para Rafael Braga. Escutem: -Somos pretos periféricos e exigimos respeito. Basta de genocídio. Eu, Joice Aziza, mulher preta e periférica, digo não a redução da maioridade penal. .::


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Aos m eu s m estres, c om c a r i n h o Por: Messias Silva A felicidade a felicidade à felicidade a felicidade está na minha verdade ah!felicidade, você é sutil na minha vaidade:... A Felicidade a felicidade a nostalgia me traz as lembranças da minha cidade a felicidade de tempos atrás... A felicidade a felicidade acontecia e a melancolia eu driblava na minha vivacidade a felicidade sobrava... A felicidade a felicidade existia na face da minha vó à cercar-se a nossa mocidade a felicidade atuava à nossa volta...

A felicidade a felicidade pela tristeza é temida a dor não tem capacidade a felicidade é destemida... A felicidade a felicidade continuo a ter não primo à infelicidade a felicidade, em mim, estou a conter... A felicidade a felicidade mora no meu coração à toda humanidade a felicidade é minha oração... A felicidade a felicidade não limita os sorrisos até os de saudade a felicidade floresce todos os risos...

A felicidade a felicidade universal com muita essência A felicidade o meu desejo de muitas felicidades a felicidade na minha rua, na vila era a felicidade à você, LEITOR, e muitas a necessidade bênçãos. .:: a felicidade de sentir a galera...

“Aula de hoje:

Por: Beto Bellinati

MATEMÁTICA Abram os cadernos e anotem: Redução do número de salas de aulas

+Redução das oficinas culturais +Redução da verba para cultura +Redução da maioridade penal =A redução da criminalidade na sociedade. Podem fechar os cadernos. Aula de amanhã: HISTÓRIA Favor estudar.” *Os professores convidados para essa semana são: O Governo do Estado de São Paulo, a Câmara dos Deputados e a Mídia brasileira.


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M a i o - 20 1 5

Por: Olavo Passos*

Beiro um quarto de século e não arrumei mulher, não fiz patrimônio, não freqüentei a academia, não prestei o vestibular, não me filiei a partido algum, se quer tirei minha carteira de motorista. A nada me dedique a não ser às práticas diárias. Ser um observador das coisas cansa a alma e me faz velho. Passo o tempo me retalhando para costurar mais tarde... Assim transcrevo minhas horas neste diário. Mas ainda, na transcendência, sonho ser um astronauta a vadiar no cosmo... É que a realidade e tão dura, tão concreta... Que nos consome. Meu país é tão sofrido, tão maltratado... Política é o meio de se compartilhar, ou seja, tudo o que é compartilhado envolve uma política. Minha gente não vê assim... Às vezes penso que a única solução é a revolta armada. Às vezes penso em ser presidente e dar um bom jeito em meu país. Meu discurso seria assim, como a voz dum profeta: O espírito de Deus passou pelo meu espírito e me disse: – Vai e faz ressoar nos ouvidos das multidões palavras de terror e de verdade! E eu obedeci ao meu Deus. Povo! O Anjo exterminador vibra sobre ti a espada da assolação, mas breve soará tua hora extrema, tu mesmo a marcaste no decorrer dos tempos. Esta terra que pisas é um solo lavrado por tuas mãos, repara, porém, que é também o sepulcro dos que folgam ébrios de tuas esperanças. Amplo é o sepulcro destes que dentro em breve aqui calarão para sempre. Povo! Crês-te forte porque teu rugido é semelhante ao da pantera. Arromba as portas e derruba os altares dos templos! Deus já não recebe os sacrifícios e as preces dessa gente senão como um grito de escárnio. E como o vento noroeste varre as folhas secas do outono, o teu sopro varrerá da face da terra essa raça putrefeita.

E o povo ouviria, minha voz e no alvorecer tudo seria diferente.

*- Olavo Passos é um personagem criado por George de Paula para o "Drama Crônico".

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::. Betto Souza

CÂN TICO DE PAZ

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Drama Crônico o quotidiano de um suburbano



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