Revista Informativo dos Portos 192

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INFORMATIVO DOS PORTOS / EDITORIAL

EXPEDIENTE

MAIS EFICIÊNICA, MENOS CUSTO

PUBLICAÇÃO Perfil Editora DIRETORA Elisabete Coutinho elisabete@informativodosportos.com.br DIRETORA ADMINISTRATIVA Luciana Coutinho luciana@informativodosportos.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciana Zonta (SC 01317 JP) luzonta@informativodosportos.com.br

Nunca as empresas e os executivos foram tão pressionados a reduzirem custos e aumentarem a eficiência. Na prática, é fazer mais com menos, é render melhor e gastar bem pouco. Na cadeia logística de suprimentos, assim como em outros setores da economia, destaca-se quem abusa da criatividade e de ferramentas inovadoras para oferecer soluções diferenciadas aos clientes. Nossa matéria de capa mostra justamente isso. Uma pesquisa coordenada pelo Instituto Ilos aponta que as empresas ainda usam pouco ferramentas fundamentais para transformar o caminho do produto mais eficiente. O documento mostra, por exemplo, que a gestão está mais evoluída do que a operação do transporte em si nas companhias brasileiras. As boas práticas, no entanto, já começam a pipocar. A APL Logistics, por exemplo, acaba de lançar o que eles batizaram de ShipMax Alliance, um serviço de embarque colaborativo. O novo serviço ajuda os exportadores a tirar vantagem da logística colaborativa de várias formas, entre elas casando embarques de parceiros compatíveis para destinos comuns ou gerenciando uma linha constante de entregas menores a clientes de múltiplas origens para os mesmos destinos. Paralelamente, iniciativas criativas como o aplicativo Buscacargas – também tema de matéria nesta edição – estão ajudando pequenas empresas a encontrarem parceiros ideais quando o assunto é transportar com menos burocracia e mais economia. E o que é melhor: tudo gerenciável da tela do tablet ou celular.

REPORTAGEM Adão Pinheiro e Luciana Zonta Matéria especial - CONCRETE Créditos - Alessandro Padin e Érica Amores, com informações de Mariana Benjamim e Tatiana Paiva Matéria especial - NT EXPO Créditos - Vivian Giuzio e Érica Amores FOTOS Ronaldo Silva Jr./Divulgação Flávio Roberto Berger/Fotoimagem REVISÃO Izabel Mendes COMERCIAL Thaísa Michelle Santos comercial@informativodosportos.com.br PROJETO GRÁFICO Elaine Mafra DIAGRAMAÇÃO Elaine Mafra (serviço terceirizado) elaine@informativodosportos.com.br PERFIL EDITORA Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br *Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da revista.

Convidamos você a degustar uma edição repleta de novidades. Boa leitura!

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INFORMATIVO DOS PORTOS /

A PORTONAVE ESTÁ EM UMA LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA: EM PRIMEIRO LUGAR NA MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES EM SANTA CATARINA.

MAIS DO QUE UM PORTO, UM POLO LOGÍSTICO COMPLETO. A Portonave é o porto responsável pela movimentação de 45% das cargas conteinerizadas de Santa Catarina e está preparada para aumentar cada vez mais esse número. Com investimentos em infraestrutura e equipamentos, está inserida em um complexo portuário consolidado e com serviços integrados. Venha crescer com a Portonave. 4


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INFORMATIVO DOS PORTOS

ÍNDICE ESPECIAL Empresas buscam inovação para desenvolver cadeia de suprimentos

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NOVAS ESCALAS Reestruturação aumenta o número de escalas para Ásia no TCP

LOGÍSTICA ESPECIAL Localfrio investe mais de R$ 40 milhões em obras

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DIÁRIO DE BORDO..........................................................08 Confira as novidades dos principais setores que movimentam o mercado MERCADO INTERNO.........................................................12 Cabotagem precisa de infraestrutura, parcerias e planejamento CADEIA PRODUTIVA.........................................................16 Empresas discutem alternativas para evitar paralisia em infraestrutura TERMINAL PRIVADO.........................................................20 Porto Itapoá quebra recorde de produtividade com contêineres SANTA CATARINA............................................................22 Infraestrutura dificulta crescimento da economia PORTO DE SANTOS..........................................................34 Complexo lidera a movimentação de contêineres na América Latina COLUNA DE TECNOLOGIA..................................................36 Solução confere agilidade e segurança legal a recintos alfandegados COLUNA DE TECNOLOGIA..................................................38 Empresa lança solução tecnológica para gerenciamento logístico CRESCIMENTO NA MOVIMENTAÇÃO......................................40 Milho e soja aumentam movimento no Porto de Paranaguá

LOGÍSTICA INTELIGENTE Portal para transporte de cargas lança plataforma inovadora

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ARRENDAMENTO PORTUÁRIO.............................................42 Antonina terá primeira licitação da nova Lei dos Portos NOVAS REGRAS..............................................................44 Antaq quer alterar resolução portuária RIO GRANDE..................................................................48 Tecom implanta nova tecnologia no acesso rodoviário SERVIÇO REFERÊNCIA......................................................50 Orbenk é premiada pela Global Council of Sales Marketing NORTE BRASILEIRO.........................................................52 Tegram muda o eixo da movimentação de grãos no Brasil SUPLEMENTO SEP...........................................................54 As principais novidades da Secretaria de Portos SUPLEMENTO ITAJAÍ........................................................58 Tudo sobre os terminais e a logística do Complexo Portuário RESPONSABILIDADE SOCIAL..............................................62 Documentário sobre construção de barcos é destaque internacional ARTIGO........................................................................68 Do regime aduaneiro especial de entreposto, por Wagner Coelho AGENDA DE EVENTOS......................................................70 Informações sobre as principais feiras, congressos e palestras

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DIÁRIO DE BORDO

O maior estaleiro de barcos de lazer alto padrão no Brasil, o Schaefer Yachts, expôs a a Phantom 375 no Festival Náutico Tedesco Marina, em Balneário Camboriú (SC). Além de teto solar elétrico de série, a lancha vem com ar-condicionado, gerador, fogão cocktop elétrico, geladeira, micro-ondas e muitos outros atrativos. O hard top, dá a vantagem de uma navegação com teto aberto, tornando o ambiente muito mais agradável, com ótima ventilação e sensação de liberdade. Fundado em 1992, o estaleiro já comercializou mais de 3 mil barcos e é responsável pela criação do polo náutico catarinense, hoje o maior do país.

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ALTO PADRÃO EM FESTIVAL NÁUTICO


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TECNOLOGIA PARA INCREMENTAR NEGÓCIOS

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CARGA DE CELULOSE PARA A CHINA

Responsável por interligar o Sudeste e o Nordeste, a Starlog Inteligência Embarcada decidiu adotar soluções desenvolvidas pela OpenTech para agilizar seus processos e reduzir os custos. Com mais de 35 anos de experiência no transporte de carga fracionada, a empresa utilizará o OpenTrucker Advanced (Sistema de Gestão Empresarial/ERP) e o OpenSIL (Sistema Integrado de Logística). A OpenTech atua no segmento de Gestão Logística e Gerenciamento de Risco em transportes, com soluções que abrangem processos de movimento de mercadorias, entre eles rastreamento de veículos, monitoramento de carga, gestão corporativa da transportadora, gestão de risco, prevenção de acidentes rodoviários e controle da jornada dos motoristas.

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LOGÍSTICA AMPLIADA EM CAMPINAS

A primeira carga de celulose da Eldorado Brasil saída de seu terminal portuário chegou na China. Inaugurado em junho, o armazém da companhia no Porto de Santos está equipado com que há de mais moderno em tecnologia de manuseio de carga e vai garantir uma economia anual de custos logísticos na ordem de R$ 80 milhões. Além disso, o terminal próprio facilita o acesso ao exterior, destino de 90% de toda a produção de celulose da Eldorado. Individualmente, a China é o principal mercado da empresa. A Eldorado Brasil tem capacidade de produção de 1,7 milhão de toneladas por ano e já iniciou a terraplanagem para a construção da segunda linha de produção, com inauguração prevista para 2018.

A Pacifico Log já está operando em Campinas com uma filial própria, localizada no Terminal Intermodal de Cargas (TIC). Com o início de operações de mais essa filial, a Pacífico Log pretende agilizar os serviços de coleta em mais de 25 cidades da região ao redor de Campinas que passam a dispor de um serviço exclusivo para o Norte do Brasil. São aproximadamente 11 mil empresas de pequeno a grande porte que serão impactadas com maior agilidade no transporte, encurtando as distâncias entre o interior de São Paulo e a região Norte com operações porta a porta. Para realizar a distribuição das mercadorias, a Pacífico Log ampliou a estrutura de coleta para atender novos clientes e mercados.

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ACORDO ENTRE LIBRA E CODESP A operadora Libra Terminais e a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) fecharam um acordo a fim de resolver um dos maiores conflitos judiciais do setor portuário brasileiro. A dívida que a administração do Porto de Santos cobra da empresa há 17 anos – avaliada pela Codesp, hoje, em mais de R$ 1 bilhão – será definida em um processo de arbitragem. Com a medida, a Secretaria de Portos (SEP) antecipou a renovação dos contratos de arrendamento dos terminais da operadora no cais santista até 2035. E a empresa anunciou investimentos de R$ 750 milhões nessas instalações.

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DIÁRIO DE BORDO


ALLOG

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Por: Alessandro Azevedo - Jornalista - Reg.Prof.7743 MTbRS - AZV Agência de Conteúdo, especial para Ozone Comunicação e Design.

PROMOVE

” A D A N U O E D U T “ATI Atitude é tudo. Este foi o cunho da palestra motivacional e beneficente promovida pelo Maria´s Convention Itajaí, com a participação dos colaboradores e com patrocínio da Allog Transportes Internacionais, de Itajaí, SC, ocorrida no último dia 11 de agosto. A palestra foi ministrada pelo renomado Steven Dubner, professor de educação física e Fundador da Associação Desportiva para Deficientes ADD, que contou suas histórias reais e lições de superação de diversos atletas com deficiência, comprovando que qualquer pessoa poderá se renovar e despertar mais uma vez aquele sentimento – às vezes adormecido, mas intrínseco – de que sempre é possível ir além dos limites impostos pela vida ou pelas circunstâncias. O objetivo do evento também foi o de arrecadar alimentos não perecíveis e fundos visando o patrocínio para a compra de uma cadeira de rodas esportiva profissional para o atleta corredor catarinense, Alysson Dutra dos Reis, 20 anos. O equipamento é estimado em quase 30 mil reais e garantirá a sua participação na prova de corrida durante os Jogos Paraolímpicos que acontecem paralelamente aos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

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MERCADO INTERNO

CABOTAGEM PRECISA DE INFRAESTRUTURA, PARCERIAS E PLANEJAMENTO Evento reuniu mais de 200 profissionais de diversas regiões do país, que, juntos, discutiram cases de sucesso e soluções encontradas no mercado de cabotagem e cargas pesadas Com tema focado na cabotagem e em cargas pesadas, os eventos “A Hora da Cabotagem” e “Logística de Projeto” reuniram especialistas do setor que debateram soluções, cases, alternativas e entraves que envolvem as operações nesses segmentos. Ao todo, os dois eventos reuniram mais de 200 profissionais de diversas regiões do país, que, juntos, discutiram cases de sucesso e soluções encontradas, que fazem a diferença no segmento, bem como ferramentas que podem fomentar ainda mais o mercado de cabotagem e cargas pesadas.

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Eduardo Razuck, diretor comercial da Localfrio, abordou a importância da estrutura logística nas pontas, apresentando ainda um case sobre Suape. O executivo destacou que um dos principais pontos de investimento da companhia é o foco em infraestrutura. “Hoje somos uma empresa que investe muito na questão de armazenagem e transporte com foco na cabotagem. Porém, ainda há necessidade de investir na infraestrutura, não só para atender as cargas em contêiner, mas também as cargas soltas”, disse. Razuck ressaltou ainda o trabalho da companhia com a Petroquímica de Suape no transporte de torres eólicas. “Hoje quase 90% desse transporte é feito pelo modal rodoviário. Imagine cruzar o país inteiro tendo que parar na estrada, parar o fluxo por conta do tamanho da carga”, destacando também o fato como uma questão não relacionada a custo, mas sim de lógica. Na mesma linha, Guilherme Reis Fumagalli, executivo do TCP Log, apontou a redução dos custos operacionais no terminal, na cabotagem e longo curso. “Hoje temos um bloco exclusivo para a


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MERCADO INTERNO

cabotagem no nosso terminal, além de uma equipe exclusiva para o modal, o que ajuda e acelera as operações e o serviço final para o cliente”, acentuou. Roberto Vargas, gerente de logística da Josapar, tratou da importância do modal dentro da companhia, que atua desde 1996 na cabotagem. Segundo ele, foram movimentados 4.850 contêineres no modal em 2014. “Cerca de 27% do volume da nossa empresa é movimentado pela cabotagem”, ponderou, destacando como um dos principais pontos positivos a economia no custo do transporte, o menor índice de avaria, roubo ou acidente, bem como facilidade de rastreabilidade. Não esquecendo da importância das ferrovias no transporte intermodal, Fábio Siccherino, diretor da Embraport, ressaltou que os dois modais que mais crescem são o ferroviário e aquaviário e, para provar este raciocínio, o executivo detalhou seu caseparceria com a LG, que incluiu a movimentação via cabotagem de Manaus a Santos e por ferrovia de Santos a Cajamar, o que eliminou o uso das estradas. MEIO AMBIENTE Os especialistas também trouxeram à tona mais pontos que ainda impedem o avanço da cabotagem e sua respectiva importância. Segundo Marcelo Stahler e Sônia Tatsh, da Mercur, a vontade de reduzir as emissões de gás na movimentação de cargas os levou a optar por este meio de transporte. O resultado disso garantiu a redução de emissão de poluente em 170 toneladas no ano passado e, para 2015, os percentuais devem ser ainda maiores. De acordo com Elisa Figueiredo, executiva da MRS, além da cabotagem, é importante combinar este meio de transporte com as ferrovias, que, entre outras vantagens, incluem a redução de roubos e avarias. A companhia, por exemplo, reduziu em 21% o transit time com zero por cento de filas e congestionamentos. Uma prova de que o país tem se conscientizado da importância de alterar a atual matriz de transportes, hoje concentrada nas estradas. Quem também garante que a matriz tende a mudar é Carol Domingues, da Down Brasil, que já utiliza a cabotagem. Segundo a executiva, na operação em que usam um navio dedicado a seus

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produtos, com a rota que sai de Aratu e segue para o Sudeste do país, a operação tem resultados melhores, sem filas, esperas e, portanto, sem custos. Porém, na rota Aratu para Norte e Nordeste, por ser um navio que não é dedicado à sua operação, a falta de infraestrutura gera congestionamentos e custos. Para ela, esses entraves ainda impedem o avanço do modal. Para Diego Machado e Rafael Leão, da Parallaxis, é preciso investir em parcerias. Hoje, segundo eles, a parceria entre os embarcadores e armadores, com operações compartilhadas, poderia ser a resposta para o avanço da cabotagem, afinal, dessa forma, seria possível oferecer redução de custos ao usuário.


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CADEIA PRODUTIVA

EMPRESAS DISCUTEM ALTERNATIVAS PARA EVITAR PARALISIA EM INFRAESTRUTURA Segundo maior evento do mundo orientado para tecnologia e soluções para a construção civil e para a cadeia produtiva do concreto reuniu empresários do setor em São Paulo O período de instabilidade econômica e política acendeu a luz amarela na cadeia produtiva que atende o segmento de infraestrutura no país. De um lado está o governo, acuado e obrigado a reduzir gastos, e de outro estão as empresas, ainda vivendo a ressaca de um cenário que parecia promissor e que hoje se revela preocupante. No Concrete Show South America 2015, realizado em São Paulo, empresários e lideranças do setor estiveram reunidos para discutir saídas e alternativas para evitar a paralisia nos investimentos. O evento é o segundo maior do mundo e primeiro na América Latina orientado para tecnologia e soluções para a construção civil e para a cadeia produtiva do concreto. Um dos consensos é a defesa do uso do concreto nas vias e rodovias brasileiras como alternativa ao asfalto, já que o país carece de soluções duradouras e econômicas, especialmente aquelas voltadas para o transporte coletivo. Segundo o engenheiro e gerente regional do Centro-Oeste da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Fernando Crosara, os pavimentos de concreto apresentam uma rigidez maior quando comparado ao asfalto, além de oferecer maior economia de combustível, menor distância de frenagem e bom conforto de rolamento. O gerente da Região Sul da ABCP, Alexsander Maschio, concorda com Crosara e defende o uso do pavimento intertravado, mais indicado para vias de tráfego leve e intenso, podendo ser dimen16

sionado para receber cargas pesadas e leves. “Comparado com o asfalto tradicional apresenta manutenção mais fácil, durabilidade de aproximadamente 20 anos e tem uma excelente aceitação em vias urbanas”, explicou. O Concrete Show teve em sua pauta, também, o impacto negativo da não adequação do mercado às normas regulamentadoras do setor de construção civil. Segundo o proprietário da RED Engenharia, Álvaro Barbosa, a cultura do brasileiro é de se atentar aos problemas que o não cumprimento das exigências pode gerar só no último minuto. “Norma regulamentadora na construção civil não falta, mas nós sabemos como utilizar estas normas ao nosso favor? Conseguimos identificar o que ela agrega a obra, o que traz de responsabilidade e qual é a melhor maneira de atendê-la?”, questionou. Segundo o coordenador do Laboratório de Tecnologia Construtiva da Universidade Caxias do Sul , Daniel Pagnussati, adequar-se às normas é abrir espaço para trabalhar com novos paradigmas de vida útil, durabilidade e desempenho. “No caso de obras de alvenaria estrutural, por exemplo, é preciso respeitar diversos cuidados para não comprometer o desempenho apresentado ao usuário e até mesmo causar problemas graves de estrutura”. UNIÃO Para o segmento, o momento é de união contra a crise. O presidente da ABCP, Renato Giusti, destacou a importância da parceria entre todos os membros do setor como fundamental para a realização das obras e de grandes negócios. “Claro que estamos em um ano difícil e delicado, mas juntos temos as ferramentas para enfrentar as dificuldades. Por isso, destaco que o conhecimento extraído de eventos como este é fundamental para a capacitação do setor”, afirmou, durante sua participação no Concrete Show.


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Para Jean-François Quentin, presidente da UBM Brazil, organizadora do evento, o Concrete reforça sua missão estratégica e colaborativa com visitantes, expositores, fornecedores, associações e apoiadores. A criadora e fundadora do Concrete Show, Cláudia Godoy, também enfatizou o papel estratégico da sinergia entre os envolvidos no mercado para realização de grandes feitos. “Ter a ideia só não adianta, é preciso acreditar e seguir para realizar. Sempre acreditei que o Brasil merece um evento como este e continua merecendo”, conclui. A feira reuniu mais de 30 mil profissionais da construção civil e da cadeia produtiva do concreto. EMPRESAS CONTINUAM FAZENDO NEGÓCIOS, MESMO COM CENÁRIO INCERTO Em meio ao ambiente de crise, as empresas continuam fazendo negócios, como foi possível constatar na Concrete Show. Tradicional expositor da feira, a Putzmeister - empresa de equipamentos para bombeamento, transporte e projeção de concreto - aproveitou os dias de evento para fechar negócios. “Vendemos uma bomba lança de 36 metros de altura, capaz de fazer a distribuição de concreto e o bombeamento em altura ou lugares confinados. O valor da transação foi de R$ 840 mil. O negócio superou nossas expectativas, pois viemos com o objetivo de fazer networking com os nossos clientes em potencial”, contou o diretor comercial da empresa, Rodrigo Satiro. Quem também destacou a qualificação da visitação da feira e o potencial de fechamento de negócios como pontos altos do Concrete Show foram os executivos da Schnell, empresa de ferragens e pré-moldados. “Participamos todos os anos deste evento e nesta edição cerca de 200 profissionais estiveram no nosso estande com real interesse em fechar negócios. Uma destes contatos nos rendeu a venda de um PS4 para coluna sol17

“TER A IDEIA SÓ NÃO ADIANTA, É PRECISO ACREDITAR E SEGUIR PARA REALIZAR. SEMPRE ACREDITEI QUE O BRASIL MERECE UM EVENTO COMO ESTE E CONTINUA MERECENDO” Cláudia Godoy, criadora e fundadora do Concrete Show

dada, no valor de R$ 400 mil”, afirmou o técnico da empresa, Eduardo Teixeira. CONSUMIDOR QUER INOVAÇÃO A arquiteta e urbanista da empresa de engenharia e artefatos ConcrEpoxI, Renata Gaudêncio, apresentou uma alternativa para pavimentação de calçadas, garagens e até edificações, que mescla eficiência com design arrojado. “Sabemos que o consumidor não quer mais comprar commodities; ele quer inovação, beleza e 17


INFORMATIVO DOS PORTOS /

preço adequado. Na ConcrEpoxI desenvolvemos o artefato Vital, que pode ser utilizado na pavimentação urbana e também na construção de edifícios, devido à diversidade de tamanhos disponíveis no mercado”, explicou. As aplicações mais frequentes do artefato, segundo ela, são em pavimentação de praças públicas, garagens, calçadas e até mesmo ruas urbanas. Já a pavimentação de estacionamentos, ruas, calçadas e decks de piscinas, que precisam de um material com uma maior capacidade de absorção hídrica, o concreto permeável, apresentado pela Ecoconcreto, é a solução ideal. “O concreto permeável é indicado em diversas situações, como em regiões que sofrem muito com enchentes, áreas com perda de aquífero subterrâneo, escoamento de resíduos poluidores aos rios, entre outros”, explicou Núbia Magno.

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“CLARO QUE ESTAMOS EM UM ANO DIFÍCIL E DELICADO, MAS JUNTOS TEMOS AS FERRAMENTAS PARA ENFRENTAR AS DIFICULDADES. POR ISSO, DESTACO QUE O CONHECIMENTO EXTRAÍDO DE EVENTOS COMO ESTE É FUNDAMENTAL PARA A CAPACITAÇÃO DO SETOR” Renato Giusti, presidente da ABCP


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INFORMATIVO DOS PORTOS / TERMINAL

PRIVADO

PORTO ITAPOÁ QUEBRA RECORDE DE PRODUTIVIDADE COM CONTÊINERES A média de produtividade do terminal no ano deve chegar próximo a 90 MPHs, índice superior a terminais internacionais como Singapura, Hong Kong, Rotterdam e Hamburgo 20

O Porto Itapoá, no litoral Norte de Santa Catarina, quebrou o próprio recorde de produtividade com 155,6 MPHs (movimentos por hora) e 46,5 movimentos por equipamento (portêiner) durante a operação do navio Monte Sarmiento, do amador Hamburg Süd. Durante toda a operação foram realizados 856 movimentos. A marca anterior, de 145,7 MPHs, tinha sido atingida com o navio Monte Rosa, uma das embarcações que compõe um dos serviços mais movimentados no Porto Itapoá e que atua no trade da costa leste da América do Norte. O maior índice de movimentação por equipamento no Brasil também é de Itapoá, com média de 49 MPHs, alcançado em dezembro de 2011. Com estes dois recordes em menos de uma semana, a média de produtividade do terminal no ano deve chegar próximo a 90 MPHs, índice superior a terminais internacionais como Singapura, Hong Kong, Rotterdam e Hamburgo. As quebras de produtividade coincidem com o recente reconhecimento do porto como o que detém o melhor projeto de gestão de pessoas de acordo com a premiação promovida pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH). O Porto Itapoá iniciou suas operações em junho de 2011 e desde então tem apresentado gradualmente recordes operacionais que indicam a alta performance do terminal. Trabalhando com quatro portêineres, o porto apresenta índices de produtividade equiparáveis aos grandes terminais de contêineres do mundo. Em 2014, o MPH médio do Terminal ficou em 83 MPH e, em 2015, este número já está em 84 MPH.


TERMINAL É RECONHECIDO PELA GESTÃO DE PESSOAS

O Porto Itapoá acaba de ser reconhecido como o terminal que detém o melhor projeto de gestão de pessoas de acordo com a premiação promovida pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) e divulgada no 15º Congresso Nacional de Recursos Humanos (Conarh). O projeto “Facilitadores: Multiplicando Conhecimento, Gerando Resultados”, do Porto Itapoá, ficou em primeiro lugar, dentre 34 cases que concorriam ao prêmio. A seleção destes projetos já havia ocorrido em etapas estaduais em novembro de 2014 e apenas os melhores classificados nos estados avançaram para a etapa nacional. O projeto tem o foco na capacitação técnica do quadro de colaboradores operacionais por meio de cursos desenvolvidos pelos próprios colegas seniores. A ideia foi criada a partir da formação de um grupo de facilitadores oriundos de cada área operacional da empresa.

O QUE É MPH? O MPH ou movimento por hora é o índice utilizado no meio portuário para medir a produtividade dos terminais. É calculado o número de movimentos feitos por um terminal, em determinado navio, num período de tempo específico. Quanto maior o índice de MPH, mais rápida acontece a operação e menos custo é gerado para armadores, exportadores e importadores.

Com o andamento do projeto, pôde-se observar um relevante aumento no nível de produtividade operacional, motivado tanto pelo treinamento prático in loco como pela visualização da oportunidade de desenvolvimento por parte dos colaboradores em treinamento. A partir do projeto foi possível construir um banco de talentos internos para os vários níveis da empresa, bem como promover 116 colaboradores para a operação de equipamentos, um dos cargos operacionais mais visados no terminal. Para o presidente do Porto Itapoá, Patrício Junior, a competitividade do mercado e o foco no negócio das empresas não podem substituir o olhar e a atenção na gestão de pessoas, seja dentro ou fora das empresas. “O negócio e as pessoas devem estar contemplados num mesmo objetivo que é desenvolver ambos. Este tipo de investimento está no DNA do Porto Itapoá, pois, afinal, são as pessoas que fazem a diferença em toda forma de relacionamento, seja ele comercial, social ou econômico”.


INFORMATIVO DOS PORTOS / SANTA

CATARINA

INFRAESTRUTURA DIFICULTA CRESCIMENTO DA ECONOMIA Presidente da Fiesc reforça dificuldade de acesso aos portos e alerta que é preciso resolver questão logística para o país voltar a crescer, durante evento no Oeste do Estado A precariedade da infraestrutura é o maior gargalo de Santa Catarina. A afirmação é do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte. “Precisamos mobilizar a sociedade. Não temos ferrovia e há dificuldade de acesso aos portos. Temos que resolver essa questão para que o estado possa crescer mais e melhor”, ressaltou Côrte, destacando que a Fiesc tem feito diversos estudos que mostram a situação das rodovias do estado e mobilizado lideranças políticas para buscar uma solução. Glauco foi um dos palestrantes da abertura da Expo Videira, feira multissetorial realizada no município do Meio-Oeste catarinense. Além das ações ligadas à infraestrutura, o presidente da Federação das Indústrias também chamou a atenção para os investimentos que a entidade tem feito em programas de melhoria da escolaridade do trabalhador catarinense. “Precisamos melhorar a produtividade para a indústria ser mais competitiva. Uma indústria assim investe mais, expande mais, gera mais empregos, renda e receitas tributárias para o governo”, disse. Ao falar sobre cenário econômico, Côrte disse que até o final do ano deve haver um agravamento das condições. “A economia hoje está fortemente vinculada à política. Temos três crises: a econômica, a política e a ética. Até o final do ano isso não será resolvido. Certamente, começaremos o próximo ano com esperança de que o processo de recuperação se inicie já em 2016, mas é muito difícil acontecer no primeiro semestre por causa do grau de incerteza sobre os rumos do país”, alertou. Na opinião dele, o início da recuperação da economia pode ocorrer no segundo semestre de 2016. Côrte participou de um talk show ao lado do cientista político Carlos Melo, do prefeito de Videira, Wilmar Carelli, e do diretor-superintendente do Sebrae/SC, Carlos Guilherme Zigelli. Ao ser indagado sobre qual seria a saída para a crise, Côrte respondeu que é necessário buscar a convergência entre os poderes Executivo, Legislativo e a sociedade em torno de uma agenda positiva. “Se conseguirmos extrair da crise a lição de que o governo deve ser menos governo e deixar mais a iniciativa privada trabalhando, desburocratizar, e deixar de aumentar impostos, acho 22

“TEMOS TRÊS CRISES: A ECONÔMICA, A POLÍTICA E A ÉTICA. ATÉ O FINAL DO ANO ISSO NÃO SERÁ RESOLVIDO. CERTAMENTE, COMEÇAREMOS O PRÓXIMO ANO COM ESPERANÇA DE QUE O PROCESSO DE RECUPERAÇÃO SE INICIE JÁ EM 2016” Glauco José Côrte, presidente da Fiesc que essa será a saída”, afirmou, lembrando que hoje o problema é o ambiente institucional. Em sua participação no talk show, o cientista político Carlos Melo destacou a pujança e o otimismo encontrado em Videira e em outras cidades que tem percorrido, apesar do momento de dificuldade. “Ainda que as cidades tenham pujança e otimismo, o elo mais fraco da nossa corrente é o governo federal. É injustificável a situação em que estamos. O Brasil passa por uma série de esgotamentos”, afirmou. À plateia, o cientista político afirmou que “o conjunto da política nacional não retrata o novo, ainda está no passado. O conjunto de políticos, de certa forma, é anacrônico”, disse, lembrando que o país passou por mudanças profundas, mas isso não ocorreu com a política brasileira. “Temos uma sociedade moderna com uma política arcaica”, concluiu.



INFORMATIVO DOS PORTOS / NOVAS

ESCALAS

REESTRUTURAÇÃO AUMENTA O NÚMERO DE ESCALAS PARA ÁSIA NO TCP Com isso, serão realizadas sete escalas semanais, fazendo com que terminal de contêineres receba pelo menos um navio por dia com origem ou destino para a Ásia Uma reestruturação da linha marítima Ipanema, operada pelos armadores MSC, MOL e Maersk, aumentou o número de escalas semanais de navios que ligam a Ásia ao Brasil a partir do TCP, empresa responsável pela operação de contêineres em Paranaguá, no litoral do Paraná. Antes da reestruturação, o TCP recebia somente os navios que deixavam o país em direção a Ásia. Agora, o terminal é ponto obrigatório também na chegada dos navios ao Brasil. Com isso, serão realizadas sete escalas semanais, fazendo com que o TCP receba pelo menos um navio por dia com origem ou destino para a Ásia. A reestruturação coincide com o aumento da movimentação de contêineres no terminal. “Anteriormente, os navios que serviam a linha Ipanema iam até Buenos Aires e, na volta, paravam em Paranaguá para carga e descarga de mercadorias. A partir da mudança, eles atracam no terminal tanto na ida quando na volta”, explica Juarez Moraes e Silva, diretor-superintendente Comercial do TCP. A novidade deve diminuir o tempo de espera em até quatro dias, gerando economia para exportadores e importadores ao reduzir o tempo de armazenagem. Para o executivo, as mudanças no serviço Ipanema fortalecem a posição de liderança do terminal na Região Sul do Brasil. “Atualmente o TCP atende 100% dos armadores que atuam na região. Dos cerca de 40 armadores existentes no mundo, aproximada24

mente 25 atuam na costa brasileira e o TCP trabalha com todos. Para nossos clientes é uma grande vantagem escolher um terminal que trabalhe com todos os armadores e que ofereça a possibilidade de contratar os serviços com o melhor custo possível”. MOVIMENTO DE CONTÊINERES De janeiro a julho deste ano passaram pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) o total de 91.036 TEUs, volume 21% maior que o mesmo período do ano passado, quando o terminal registrou o movimento de 75.236 TEUs. Este desempenho deve se manter até o final de 2015. Em julho a empresa bateu um novo recorde de movimentação de cargas refrigeradas (reefer), atingindo 15.640 TEUs. Em comparação com os portos de sua área de influência – que abrange os estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraguai e que cresceu 4% entre janeiro e julho – o TCP tem o terminal com a maior movimentação de cargas reefer. “O crescimento está alicerçado no aumento no nú-


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SOBRE A TCP mero de exportações, em virtude da alta no preço do dólar, bem como na conquista de novos clientes oriundos de outros portos para Paranaguá”, destaca Juarez Moraes e Silva, frisando que o modal ferroviário vem sendo um importante diferencial competitivo para o terminal. “Com o investimento na ampliação e modernização do modal ferroviário, que é responsável por 100% do transporte de contêineres por ferrovias via Porto de Paranaguá, temos convertido cargas de estados como Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul que acessam o Paraná pelas regiões Norte e Oeste. Isto vem significando uma redução de aproximadamente 15% no valor do transporte de carga até o porto para os exportadores”, afirma. Além disto, a disponibilidade de 2.812 tomadas reefers o maior número entre os terminais brasileiros, também faz da TCP um dos terminais mais capacitados para receber contêineres refrigerados no Brasil. “O terminal está apto para a admissão de contêineres 24 horas por dia e oferecemos franquia livre para armazenagem de 7 dias na exportação e 10 dias na importação”.

A TCP é a empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá – segundo maior terminal de contêineres da América do Sul, e a empresa de serviços logísticos TCP Log. Após receber investimentos de R$ 365 milhões, um dos maiores aportes privados do setor portuário brasileiro nos últimos anos, a TCP atualmente tem capacidade para movimentar 1,5 milhão de TEUs/ano, conta com 320 mil m² de área de armazenagem e oferece três berços de atracação, com extensão total de 879 metros, além de dolfins exclusivos para operação de navios de veículos. A atuação do terminal é complementada pela TCP Log, que oferece serviços de integração da cadeia logística; como armazenagem, estrutura para carregamento e descarregamento de contêineres, pátio para contêineres e transporte do modal rodoferroviário ao terminal em Paranaguá.

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Outra facilidade destacada por Moraes e Silva é a rápida liberação dos contêineres pelos órgãos intervenientes, como o Ministério da Agricultura, que tem instalações próprias dentro do terminal. “A liberação rápida das cargas por esses órgãos é um diferencial para o exportador que utiliza nosso terminal e é crucial para mercados como a Rússia, que exigem que as carnes estejam em temperaturas predeterminadas para que possam ingressar no país”, enfatiza. Além do Ministério, a Receita Federal também conta com uma área exclusiva no TCP. “As vantagens competitivas fazem a diferença tanto para os importadores quanto para os exportadores”, reforça. Segundo maior terminal da América do Sul, com capacidade para movimentar 1,5 milhão de TEUs, a TCP tem o maior e mais moderno parque de equipamentos portuários do Sul do Brasil. O terminal é também o que apresenta o maior número de serviços regulares da região para a Ásia, Europa, Américas e África, e está ampliando o escopo de seus serviços. Recentemente, a TCP anunciou a ampliação no atendimento aos navios com origem ou destino para as regiões Oeste e Sul da África.

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“O CRESCIMENTO ESTÁ ALICERÇADO NO AUMENTO NO NÚMERO DE EXPORTAÇÕES, EM VIRTUDE DA ALTA NO PREÇO DO DÓLAR, BEM COMO NA CONQUISTA DE NOVOS CLIENTES ORIUNDOS DE OUTROS PORTOS PARA PARANAGUÁ” Juarez Moraes e Silva, diretor-superintendente Comercial da TCP


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LOGÍSTICA ESPECIAL

LOCALFRIO INVESTE MAIS DE R$ 40 MILHÕES EM OBRAS A empresa, que já atua em duas áreas alfandegadas em Santos e Suape, iniciou as obras para atuar no regime de Centro Logístico e Industrial Aduaneiro (CLIA) no Terminal Redex, no Porto de Itajaí O mercado de logística no Brasil, mesmo diante do atual cenário econômico desfavorável, tende a manter o ritmo de crescimento nos próximos anos. De acordo com estudo do BNDES, o setor pode alcançar a taxa de investimento de 22,2% do PIB nacional até 2018. A Localfrio vem trabalhando intensamente para acompanhar esta expansão. A empresa, que já atua em duas áreas alfandegadas nos portos de Santos e Suape, já iniciou as obras para atuar no regime de Centro Logístico e Industrial Aduaneiro (CLIA) no Terminal Redex, no Porto de Itajaí. Recentemente, também recebeu autorização da Receita Federal para atuar no mesmo regime na área do Terminal II do Guarujá. “A Localfrio tem mais de 60 anos de história, marcada pelo pioneirismo e qualidade. Essa conquista fortalece ainda mais nossa marca e posicionamento no Porto de Santos, onde atuamos há quase 30 anos, sempre investindo para aprimorar nossos serviços e aperfeiçoar cada vez mais a estrutura oferecida em nossos terminais”, enfatiza o CEO da Localfrio, Hélio Vasone Jr. Os investimentos da empresa nos dois terminais irão somar mais de R$ 40 milhões, sendo que aproximadamente 80% deste valor será injetado no Terminal II, situado no Porto de Santos. A aplicação deste capital revela não só a consolidação da empresa no principal porto da América Latina, mas ratifica o posicionamento da organização em buscar alternativas de crescimento, apesar do período de retração econômica vivido pelo país. “Estamos na contramão da economia. Sabemos que a logística é uma etapa fundamental em qualquer negócio, portanto, nossos investimentos se fazem necessários para 28

trazer alternativas aos nossos clientes e consolidar ainda mais a posição que conquistamos no mercado”, afirma Hélio Vasone Jr. Os indicadores do primeiro semestre de 2015 são um termômetro positivo do setor logístico, que registrou um aumento de movimentação em todas as cargas em relação ao mesmo período do ano passado. A região Sudeste movimentou 51,4% das cargas, seguida das regiões Nordeste e Sul, que foram responsáveis pela movimentação de 24,6% e 14,5% das cargas, respectivamente. Só a carga de exportação foi responsável por cerca de 70% do total apurado no período, sendo que os embarques de açúcar, produto para o qual a Localfrio é especializada em estufagem, foi o que impulsionou em grande escala todo o setor. CLIA NO GUARUJÁ As obras no Terminal II do Guarujá já estão avançadas, com previsão de entrega ainda este ano, e posterior pedido de alfandegamento. O terminal, localizado na margem esquerda do Porto de Santos, conta com área total de 78.176 m² e 4.524 TEUs de capacidade estática, sendo 3.150 m² de armazém exclusivo para cargas químicas. É especializado em estufagem de contêineres de grãos a granel, açúcar, algodão e café, além de possuir know-how e licenças específicas para produtos químicos em geral e projetos especiais com equipamentos de grande porte e break bulk. Conta também com capacidade para receber mais de 50 veículos


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CEO da Localfrio, Hélio Vasone Jr.

SOBRE A LOCALFRIO

por dia para carga e descarga de produtos. Durante o período de obras, a unidade continuará operando como armazém geral e apoio ao Terminal I Alfandegado do Guarujá, que tem área total de 75.278 m² e opera com estrutura completa para movimentação e armazenagem de qualquer tipo de carga para importação e exportação, incluindo cargas químicas e frigorificadas. Conquistado o alfandegamento, o foco do Terminal II será manter os grandes clientes e buscar novos clientes de importação e de exportação, principalmente dos mercados de break-bulk e grãos.

A Localfrio opera há mais de 60 anos, de Norte a Sul, nos principais portos do Brasil. Trabalhando de maneira inteligente e personalizada, a empresa conta com profissionais altamente especializados e tecnologia de ponta para soluções integradas e customizadas em todas as unidades de negócios. Operando em sete unidades de negócios que são referências em todo o país, a Localfrio possui o know-how e qualidade em todos os tipos de cargas, adaptando-se aos diversos segmentos, oferecendo serviços integrados em terminal alfandegado, armazém geral, transporte e armazém frigorífico.

CLIA EM ITAJAÍ O complexo Itajaí/Navegantes representa, atualmente, o segundo maior complexo portuário do Brasil em relação a carga de importação. A localização geográfica é privilegiada para os mercados Agro e Forest. Além disto, em função do dólar, tem se notado um aumento considerável no volume de exportação. A Localfrio Terminal REDEX em Itajaí, que conta com área total de 77.600 m² e 5.538 TEU’s de capacidade estática, destacou-se em 2014 e 2015 pela inovação na operação de unitização de grãos, por meio de um moderno sistema de estufagem que aumenta a eficiência, reduzindo o desperdício e risco de contaminação, além de agilizar o processo e reduzir custos para os clientes. Durante mais de 10 anos a Localfrio dedicou-se ao desenvolvimento da região de Itajaí, focando os esforços para atender o mercado de armazém geral e ex-

portação de forma eficiente e com alto padrão de qualidade. Agora, a empresa entra em uma nova era, aproveitando a experiência adquirida em outras operações do Grupo para trabalhar também com as cargas de importação. As obras no terminal iniciaram no mês de abril, com investimento estimado em R$ 3 milhões, e têm previsão de conclusão ainda este mês. Após a conquista do alfandegamento, a Localfrio espera aumentar a receita em 45% no primeiro ano de operação. “Nosso foco será manter nossos principais clientes de exportação, além de aumentar o volume de carga de importação, buscando novos clientes, de preferência que operem em dois ou nos três portos em que estamos presentes”, destaca Hélio Vasone Jr. “Trabalharemos ainda com a integração dos serviços, já que atuamos também no mercado de transporte rodoviário na região”. 29


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EMPRESAS BUSCAM INOVAÇÃO PARA DESENVOLVER CADEIA DE SUPRIMENTOS Pesquisador aponta que mercado precisa ampliar uso de ferramentas importantes para ganho de produtividade, como o sistema de cargas compartilhadas e da central de tráfegos Em um cenário de pressão econômica por redução de custos e aumento da produtividade, a criatividade tem sido determinante quando o assunto é manter-se lucrativo no mercado logístico. Para empresas envolvidas com Supply Chain, a cadeia de suprimentos aponta para uma direção sem volta: a revisão de cada uma das etapas que compõe o caminho do produto, desde a geração da matéria-prima até a entrega ao consumidor final. Na linha que envolve o processo logístico, segundo Rodrigo Arozo, sócio-executivo e responsável pela área de bens de consumo do Instituto Ilos, o transporte ainda é o maior custo da cadeia do produto. “E é também o que mais sofre pressão de todos os lados neste cenário delicado”, comenta. Uma pesquisa da Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostra que o consumo de óleo diesel caiu 2,5% este ano em relação a 2014 no Brasil. A queda do índice é a principal referência do desaquecimento do mercado de transportes e ajuda a aumentar o cenário de pressão pela redução no custo de frete. “A pergunta que fica é até que ponto as transportadoras ainda têm margem para aplicar preços menores e manter o equilí-

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brio financeiro do negócio”, aponta. O resultado de uma pesquisa realizada pelo Instituto Ilos sobre o panorama do setor de transportes entre as empresas brasileiras será apresentado por Rodrigo Arozo durante o 21ª Fórum Internacional Supply Chain, no Rio de Janeiro, no painel Gestão no Transporte Rodoviário no Brasil. O documento mostra, por exemplo, que a gestão está mais evoluída do que a operação do transporte em si nas companhias brasileiras. Segundo Rodrigo, as empresas ainda fazem pouco uso de ferramentas importantes para a redução de custos e de ganho de produtividade, como o sistema de cargas compartilhadas e da central de tráfegos, para acompanhamento do trajeto dos caminhões em tempo real. “No caso de compartilhamento de cargas, acreditamos que ainda trata-se de uma questão cultural a ser vencida no país. Em alguns casos, também há dificuldade de negociação entre as empresas que compartilhariam seus produtos em uma só demanda de frete”, comenta. Dentre os vários setores que dependem de uma estrutura planejada de logística para chegar na ponta final da cadeia de consumo, o de higiene,


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ESPECIAL

limpeza e cosméticos é hoje o mais avançado quando o assunto é gestão de transporte. Segundo Rodrigo, a complexidade da entrega deste tipo de produto para um cliente mais exigente obrigou este setor a se profissionalizar com mais rapidez. “Além disso, a indústria de cosméticos e higiene abastece desde o pequeno varejista no interior do Brasil até grandes redes de supermercados. É preciso adaptar-se a diferentes tipos de demanda”, avalia. COLABORATIVO Uma análise um pouco mais atenta do comportamento do mercado pode resultar em ideias que atendam ao que as empresas precisam em um momento de ajustes. A APL Logistics, especialista em cadeia de suprimentos, por exemplo, acaba de lançar o que eles batizaram de ShipMax Alliance, um serviço de embarque colaborativo. A ideia foi desenhada para economizar tempo e dinheiro, otimizando e gerenciando entregas de alta frequência via caminhão em cadeias de suprimentos cada vez mais complexas. Segundo Lívia Andrade, gerente de Contas Estratégias da APL, o novo serviço ajuda os exportadores – particularmente na indústria de consumo e de varejo – a tirar vantagem da logística colaborativa de várias formas, entre elas casando embarques de parceiros compatíveis para destinos comuns ou gerenciando uma linha constante de entregas menores a clientes de múltiplas origens para os mesmos destinos. “Notávamos que os clientes tinham dificuldades tentando gerenciar um crescente volume de entregas mais frequentes e menores. Nossa experiência de cadeia de suprimentos nos levou a perceber que, apesar do aumento da complexidade na cadeia de suprimentos, os clientes podem conseguir melhoras no custo e serviço através da logística colaborativa”, explica. BOAS PRÁTICAS Em março deste ano, a NeoGrid, fornecedora de soluções tecnológicas para a sincronização da cadeia de suprimentos, em parceria com a Nielsen, provedora global de informações e insights sobre o que o consumidor assiste e compra, lançou dois produtos focados no mercado logístico. Um deles permite que indústrias, varejos e distribuidores comparem o desempenho dos indicadores de supply chain referente a seus itens na gôndola, em relação ao mercado nacional e de toda América Latina. Com isso, é possível definir estratégias para otimizar a gestão da cadeia de suprimentos, aumentar as vendas e vantagens competitivas com aumento do giro de estoque, das vendas e da lucratividade, além de auxiliar na melhor gestão do ponto de venda e na ampliação do atendimento a mercados onde há oportunidades de melhoria. mingham, que apoia os planos de crescimento da montadora. A segunda solução oferece às indústrias, distribuidores e varejos a possibilidade de colaborar com o monitoramento e a compreensão da demanda, por meio de um indicador que mede o percentual de disponibilidade na gôndola para identificar as causas raízes da falta de produtos. A NeoGrid é uma empresa de software global e atuação no mercado nacional de soluções para a gestão da cadeia de suprimentos. Em uma plataforma exclusiva, a NeoGrid integra os 10 maiores varejos brasileiros e as maiores marcas do mundo, com soluções que sincronizam a cadeia de suprimentos. A DHL, por exemplo, foi premiada no primeiro semestre com o Automotive Supply Chain 2014 na categoria “Empresa de Terceirização Logística do Ano”, que destacou a excelência da companhia na cadeia de abastecimento do setor automotivo. O prêmio reconhece a contribuição da DHL para o sequenciamento de peças de 10 modelos de carros da Jaguar Land Rover em duas fábricas na região de Midlands e em várias linhas de montagem no Reino Unido, e também ressalta a importância do programa de Gestão de Mudanças da Central de Sequenciamento Externa em TyreFort, Bir32

O transporte tem desempenhado um papel fundamental na garantia do fornecimento de materiais em tempo hábil. Para conseguir isso, a DHL opera uma frota dedicada de 14 caminhões para cargas pesadas, um caminhão baú e duas vans, garantindo assim que as peças estejam sempre no lugar certo, na hora exata. De acordo com a diretoria da DHL Supply Chain no Brasil, os modelos just in time e de manufatura enxuta são algumas das características principais da logística do setor automotivo, com entregas programadas e reduzido nível de estoque nos diferentes níveis da cadeia de abastecimento, dando mais flexibilidade nas linhas de montagem e também gerando impacto positivo nos fluxos financeiros. FÓRUM INTERNACIONAL Mais de 2 mil pessoas estão sendo aguardadas no Centro de Convenções do Hotel Royal Tulip, no Rio de Janeiro, para acompanhar programação da 21ª edição do Fórum Internacional Supply Chain, entre 22 a 24 de setembro. Mais


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Dicas

para melhorar a logística do negócio #1

Agilidade e controle da linha de produção podem ajudar a resolver problemas

#2

Compartilhe seu sistema de gerenciamento da cadeia de suprimentos com os fornecedores

#3

Melhore as previsões de demanda para evitar faltas e desperdícios

#4

Identifique e se alie a parceiros inovadores e eficientes

tradicional evento para profissionais de logística e supply chain no Brasil, o fórum terá mais de 50 apresentações com alguns dos maiores nomes do setor no Brasil e no mundo.

#5

Integre as equipes envolvidas na cadeia de suprimentos

Em paralelo ao XXI Fórum Internacional Supply Chain acontecerá também a 16ª edição da Expo.Logística, exposição que permite a interação dos profissionais com fornecedores de produtos e soluções do setor. “O atual cenário econômico brasileiro é altamente desafiador, e o fórum é o espaço ideal para os executivos buscarem sinergias e soluções para alavancarem a produtividade de suas empresas”, avalia César Lavalle, sócio-executivo do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), organizador do evento.

#6

Use um único software de gestão para a cadeia de suprimentos

#7

Monitore o desempenho dos seus fornecedores

As últimas 20 edições do Fórum Internacional Supply Chain receberam quase 80% das maiores empresas do Brasil. Em 2014, sete entre 10 pessoas que participaram do XX Fórum Internacional Supply Chain eram gerentes, diretores, CEOs e presidentes de algumas das principais empresas do país, principalmente do setor industrial e dos segmentos de transporte de carga, armazenagem e serviços voltados para logística e supply chain.

Fonte: Portal Exame 33


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PORTO DE SANTOS

COMPLEXO LIDERA A MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES NA AMÉRICA LATINA Análises levam em conta o movimento de contêineres registrado pelo complexo marítimo em 2014, quando foram embarcados ou desembarcados 3,68 milhões de TEUs O Porto de Santos foi confirmado como o principal complexo de movimentação portuária da América Latina, segundo levantamentos feitos por publicações especializadas internacionais. As análises levam em conta o movimento de contêineres registrado pelo complexo marítimo no ano passado, quando foram embarcados ou desembarcados 3,68 milhões de TEUs nos terminais da região. Dependendo do ranking, ele está em 37º ou 38º lugar entre os maiores portos neste tipo de operação. Na lista Top 100 ports, divulgada pelas britânicas Lloyd’s List e Containerisation International, Santos aparece em 37º. No ranking Top 50 World Container Ports,

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elaborado pelo norte-americano The Journal of Commerce 20, Santos está em 38º. A diferença se deve aos critérios adotados e aos dados obtidos pelas duas publicações. Muitas vezes, o veículo não relaciona os números de determinado porto. Tanto o ranking da Lloyd´s List e da Containerisation International como o do Journal of Commerce deste ano colocam Xangai, na China, em primeiro lugar, com 35,29 milhões de TEUs. Em segundo, ambos indicam Cingapura, com 33, 87 milhões de TEUs. Os complexos asiáticos dominam as 10 primeiras colocações. No ano passado, os levantamentos feitos pelas duas publicações apontavam Santos como o 38º complexo portuário do mundo em movimentação de contêineres. A classificação considerou o resultado de 2013, quando passaram pela região 3,44 milhões de TEUs. Segundo o diretor presidente da Codesp, Angelino Caputo e Oliveira, a expectativa é que o Porto de Santos se destaque cada vez mais nesse ranking, diante das novas estruturas disponibilizadas para esse segmento de carga. Nos sete primeiros meses do ano, essas operações somaram 2,2 milhões de TEUs, alta de 7,2%.



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DE TECNOLOGIA

SOLUÇÃO CONFERE AGILIDADE E SEGURANÇA LEGAL A RECINTOS ALFANDEGADOS As autorizações do governo federal para a implantação de novos negócios em diferentes partes do país tem gerado um aumento no interesse do mercado em adquirir o sistema 36

A criação de novos recintos alfandegados pelo Brasil tem feito crescer a demanda por uma ferramenta de gestão que tem ajudado a tornar o mercado do setor mais seguro. O sistema SARA (Sistema de Armazenagem para Recintos Alfandegados) criado pela TOTVS, líder no desenvolvimento de software de gestão na América Latina, já está implantado em 66 empresas vinculadas ao segmento portos e recintos alfandegados, entre eles o Porto de Suape, em Pernambuco. Nascido dentro da estrutura de uma das maiores companhias logísticas do Brasil, o SARA faz parte do portólio da TOTVS há oito anos. A solução é especializada no atendimento à multidisciplinaridade da legislação aduaneira. As informações são tratadas de forma segura, gerenciando, inclusive, os dados dos clientes consultados pelos órgãos federais, que somam milhões de dólares em cargas de alto valor agregado. Segundo o diretor do segmento de Distribuição e Logística da TOTVS, Carlos Valle, as novas autorizações do governo federal para a implantação de recintos alfandegados em diferentes partes do país tem gerado um aumento no interesse do mercado em adquirir o sistema. Ele explica que um dos principais diferenciais do SARA é a agilidade conferida ao processo logístico, além do atendimento a diferentes modais da cadeia. A solução controla todo o processo de movimentação entre zonas primárias e secundárias, desde o recebimento do estoque, passando pelo desembaraço junto à Receita Federal, até a expedição e faturamento do serviço. O planejamento operacional é realizado com base nos agendamentos e reservas (carga e descarga) e o responsável pelo processo pode visualizar a situação atual e futura das áreas de armazenamento. Todas as atividades agendadas, assim como as reservas de mercadoria cadastradas para a operação na unidade, são devidamente planejadas por um analista, e são atribuídas as localizações de armazenagem para as descargas


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previstas no agendamento. “O SARA garante total controle dentro do armazém alfandegado, com rastreabilidade dos veículos nos pátios, assegurando que todas as operações ocorram de forma segura”, diz. GERENCIAMENTO O sistema SARA nasceu da parceria entre a Elog, um dos maiores operadores logísticos do país, e a TOTVS e tornou-se responsável pelo gerenciamento das operações nos recintos alfandegados da empresa, que está presente nos principais corredores de importação e exportação do Brasil. Com atuação em toda a cadeia logística, a Elog concentra as mais diversas peculiaridades que um recinto alfandegado pode ter no Brasil, desde tratativas pontuais de fronteiras, regimes de importação, de exportação e controle aduaneiro de interior para portos secos, até mesmo as especificidades da Receita Federal para o Porto de Santos. Todos esses processos ocorrem via SARA. O trânsito aduaneiro da Elog na Tríplice Fronteira, por exemplo, entre Brasil, Argentina e Paraguai, é controlado em conjunto pela Receita e Polícia Federal. Existem prazos específicos para o percurso do caminhão, desde a sua saída, na Ponte da Amizade, até chegar a território nacional. Quando o veículo não percorre o trajeto dentro do tempo permitido, o monitoramento realizado pelo SARA indica automaticamente as ações que devem ser tomadas, como a entrega de relatórios de divergência de tempo para o órgão competente. O objetivo é assegurar que todas as operações ocorram em conformidade com a lei e dentro de um controle de mercadorias preciso e dinâmico.

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DE TECNOLOGIA

EMPRESA LANÇA SOLUÇÃO TECNOLÓGICA PARA GERENCIAMENTO LOGÍSTICO Módulos do Vexsys oferecem visões simples para a rápida tomada de decisão em uma plataforma web, com metas e alertas automáticos configuráveis para operação autônoma 38

A identificação de gargalos em supply chain ocorre, na maioria dos processos, por meio de medições amostrais, comumente realizadas manualmente por pessoal interno ou consultorias. Havendo a possibilidade de uma medição 100% automatizada e fidedigna, sem interação humana, os dados se transformam em informações gerenciais poderosíssimas para uma decisão assertiva, reduzindo o poder da camada operacional. Essa mudança de paradigma proporciona às organizações reestruturarem sua gestão de pessoas, na qual as informações terão “vida própria”. Esse fenômeno é denominado IoT - Internet of Things (e IoE - Internet of Everything) e também tem sido incorporado ao conceito de Industry 4.0. Soluções que atendam a esses requisitos apresentarão imediatas melhorias de processo como a redução de custos, aumento de produtividade, redução da ociosidade e redução da emissão de CO2. No setor de logística ainda existem muitas lacunas a serem preenchidas, um ambiente inexplorado de ganhos estratégicos a partir de alterações na captação de dados operacionais. Trata-se do gerenciamento de pátio, suportado em tecnologia pelos YMS (Yard Management Systems). “É possível dizer que o YMS é o ‘irmão do meio’ do WMS e do TMS, não é conflitante e sim complementar. O costume popular de dizer que o ‘irmão do meio é problemático’ se aplicou corretamente nesse exemplo”, explica Roberto Xavier, diretor de Negócios & Marketing da bLive.


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Segundo Xavier, o processo de Yard é a lacuna esquecida dos fluxos logísticos. É nesse processo que veículos e estoques se posicionam e é nele que as empresas investem altas cifras para estocar o que puderem com armazéns infláveis, espera de veículos, construção de novas balanças, novas docas de carregamento e galpões adicionais terceirizados. O Vexsys YMS, inovadora solução desenvolvida pela bLive, do Rio de Janeiro, foi especialmente pensado no ambiente logístico brasileir,o caracterizado pelo massivo modal rodoviário, em que se gasta 5% do tempo e 5% do custo de implementação de WMS ou TMS, sendo tão poderoso quanto, unindo ‘todos os irmãos’, mensurando os intervalos de espera de veículos, aumentando drasticamente o giro e trazendo ganhos comprovados maiores que 40%. Os módulos do Vexsys oferecem visões simples para a rápida tomada de decisão em uma plataforma web, com metas e alertas automáticos configuráveis para a operação rodar de forma autônoma. O Vexsys conta com módulos de gerenciamento de veículos, agendamento, filas, checklist de segurança e chamada interativa de motoristas.

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INFORMATIVO DOS PORTOS / CRESCIMENTO

NA MOVIMENTAÇÃO

ARNALDO ALVES

MILHO E SOJA AUMENTAM MOVIMENTO NO PORTO DE PARANAGUÁ Combinação das duas safras nas exportações foi provocada pela antecipação da venda do milho safrinha e a decisão de segurar o escoamento da soja à espera de melhor câmbio

A entrada das exportações de milho safrinha e a venda dos estoques de soja estão provocando um aumento na movimentação de navios no Porto de Paranaguá. Tradicionalmente, nesta época do ano, os embarques de soja começam a desacelerar, dando lugar ao milho colhido na safra de inverno. Contudo, neste ano haverá coincidência atípica de embarques dos dois tipos de grãos. Segundo dados da Appa, do total previsto, 1,792 milhão de toneladas ainda é remanescente da safra de soja, 1,595 milhão de toneladas de farelo de soja e 2,092 milhões de toneladas de milho safrinha. A previsão da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) é que a movimentação no período atinja 5,8 milhões de toneladas de grãos no Corredor de Exportação. Mais de 80 navios graneleiros devem carregar no terminal. “A função do porto é estar à disposição do produtor e atender a demanda do campo. Se o momento é oportuno e o câmbio está favorável, vamos dar vazão para toda esta produção”, afirma o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino. Nos últimos quatro anos, de acordo com ele, foram investidos R$ 511 milhões nos portos do Paraná para suportar este crescimento da demanda na movimentação de produtos pelo porto paranaense. A combinação das duas safras nas exportações foi provocada pela antecipação da venda do milho safrinha, que ainda está sendo colhido, e a decisão dos produtores de soja de segurar o escoamento, à espera da melhora do preço e do câmbio. Da safra recorde de 16,9 milhões de soja que o Paraná colheu em fevereiro deste ano, 4,1 milhões de toneladas ainda não tinham sido vendidas até o fim de julho, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento. “Capitaliza40

do, o produtor esperou para vender a soja neste ano. Por isso as exportações começaram a ganhar fôlego no mês passado com a melhora dos preços em reais”, diz Marcelo Garrido, analista do mercado de soja do Deral. Em julho, o preço pago ao produtor pela saca de 60 quilos estava em R$ 61,15, cerca de 8,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. CÂMBIO Por conta do câmbio, a venda de milho safrinha disparou, indicando um forte movimento de embarques. Até julho, 25% da safra já estava comercializada, contra 17% no mesmo período do ano passado. No Paraná, a colheita acelerou nos últimos 15 dias e entrou na reta final. Até o final do mês, 90% da safra deve ser colhida, estima Edmar Gervásio, analista de milho do Deral. “Praticamente faltam apenas 400 hectares na região Norte do Estado”, diz. O Paraná deve colher o volume recorde de 11 milhões de toneladas de milho safrinha, 6% mais do que a safra anterior. As cooperativas também têm que liberar os armazéns ocupados com soja para a safrinha de milho que está sendo colhida. Segundo Tania Moreira, economista do Departamento Técnico e Econômico da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), as exportações de soja aceleraram em junho e as de milho devem seguir mais rápidas também para segurar os preços do grão no mercado interno. A previsão da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina é que, até 2018, os investimentos nos portos ultrapassem R$ 577 milhões em projetos de infraestrutura, obras de reforma em berços de atracação e ações contínuas de manutenção e dragagem. As ações partem da implementação do sistema Carga Online, que ordenou a chegada dos caminhões à cidade e eliminou as filas de veículos, até os novos shiploaders, equipamentos que aumentaram em 33% a capacidade de carregamento dos navios graneleiros do Corredor de Exportação.


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ARRENDAMENTO PORTUÁRIO

ANTONINA TERÁ PRIMEIRA LICITAÇÃO DA NOVA LEI DOS PORTOS A área poderá ser explorada por 25 anos e os investimentos mínimos previstos, segundo um estudo de viabilidade técnica e econômica, devem ser de R$ 20 milhões. A primeira licitação para arrendamento de uma área em conformidade com a nova Lei dos Portos (12.815/2013) será realizada no dia 20 de outubro no Porto de Antonina, no Paraná. A área que será leiloada tem 32 mil metros quadrados e será destinada à instalação de uma indústria metalmecânica. A licitação vai acontecer na modalidade de concorrência e será definida pela proposta mais vantajosa para a autoridade portuária. A área poderá ser explorada pela empresa vencedora por 25 anos e os investimentos mínimos previstos, segundo um estudo de viabilidade técnica e econômica elaborado pelo porto, devem ser de R$ 20 milhões. “Serão pelo menos 100 novos empregos criados com a atração desta indústria”, diz o diretor do Porto de Antonina, Luís Carlos de Souza.

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A solicitação para conduzir a licitação da área foi feita pela administração dos portos paranaenses, em 2013, para a Secretaria de Portos, que é responsável pela concessão de áreas portuárias no país. De acordo com a nova legislação, todas as novas áreas portuárias devem ser licitadas pela SEP. No entanto, neste caso, a nova lei permite que a autoridade portuária local conduza a licitação. Além de ser a primeira área a ser licitada no novo marco legal, esta foi a primeira vez que a SEP delegou a competência para realizar o processo licitatório para uma autoridade portuária. Desta forma, todas as fases do leilão serão feitas pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). PLANEJAMENTO O arrendamento da área está contemplado no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Antonina e faz parte do planejamento do porto para o desenvolvimento econômico e social da cidade. “Com a delegação à Appa, poderemos conduzir o processo com a agilidade que o Porto de Antonina merece, impulsionando a atividade econômica da região o mais rápido possível”, afirma o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino. O novo terminal vai se localizar numa área ao lado do prédio administrativo do Terminal Barão de Teffé. A expectativa é de que a indústria seja construída em dois anos. “A instalação de uma empresa de metalmecânica na região é muito importante para a região, pois é uma área que habitualmente fornece material ou serviços para as empresas de exploração de gás e petróleo em alto-mar”, afirma Dividino.


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AUMENTAMOS A NOSSA PRODUTIVIDADE. E A LUCRATIVIDADE DE NOSSOS CLIENTES. Maior terminal de contêineres do Sul do país, e o único com integração ferroviária, o TCP é responsável por um dos maiores programas de investimentos no setor portuário privado do Brasil. Com a ampliação do cais de atracação e dispondo dos mais avançados equipamentos voltados à movimentação de cargas, o TCP ampliou a capacidade do terminal e está preparado para receber os maiores navios porta-contêineres que atuam na América Latina. Na prática, isso significa muito mais agilidade e lucratividade para os negócios de nossos clientes.

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NOVAS REGRAS

ANTAQ QUER ALTERAR RESOLUÇÃO PORTUÁRIA Diretor-geral da Antaq, Mário Povia

Norma objetiva estabelecer parâmetros regulatórios para a prestação dos serviços de movimentação e de armazenagem alfandegada de contêineres nos portos organizados A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) está trabalhando nas alterações do texto da Resolução 2389, de 13 de fevereiro de 2012. A norma objetiva estabelecer parâmetros regulatórios para a prestação dos serviços de movimentação e de armazenagem alfandegada de contêineres e volumes em instalações de uso público nos portos organizados. A ideia é colocar uma nova proposta de norma em audiência pública o mais rápido possível. “Precisamos revisar essa resolução para adequá-la à Lei 12.815. Isso está no radar da Antaq”, apontou o diretor-geral, Mário Povia, que participou da 5ª Reunião da Agenda Positiva realizada em Brasília. Durante a reunião, que contou com a participação de diversos servidores da agência reguladora e de representantes da Associação de Exportadores de Açúcar e Álcool (Aexa), do Conselho dos Exportadores de

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Café do Brasil (Cecafé) e da Copersucar, a diretoria da Antaq informou que a revisão da Resolução 2240, de 4 de outubro de 2011, está prestes a ser publicada. O novo texto já passou por audiência pública e em breve entrará em vigor. A resolução regula a exploração de áreas e instalações portuárias sob gestão das administrações portuárias no âmbito dos portos organizados. O texto também se adequará à Lei 12.815. No encontro, a diretoria da agência lembrou outras duas audiências públicas em andamento. A audiência pública nº 2/2015 trata sobre outorga de autorização à pessoa jurídica que tenha por objeto o transporte aquaviário, constituída nos termos da legislação brasileira e com sede e administração no país, para realizar o transporte nas navegações de cabotagem e longo curso, ou operar nas navegações de apoio marítimo e apoio portuário. Já a audiência pública nº 3/2015 tem como tema os direitos e deveres dos usuários e das empresas que operam nas navegações de apoio marítimo, apoio portuário, cabotagem e longo curso, e estabelece infrações administrativas. O diretor-geral da agência alertou os representantes da Aexa, do Cecafé e da Copersucar para que as entidades procurem a Antaq quando perceberem nas instalações portuárias algo em desacordo com o arcabouço legal. “Precisamos que as entidades nos informem as possíveis irregularidades para que possamos tomar as providências”, afirmou. A Antaq tem 12 postos avançados nos portos organizados.


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LOGÍSTICA INTELIGENTE

PORTAL PARA TRANSPORTE DE CARGAS LANÇA PLATAFORMA INOVADORA Aplicativo tem objetivo de facilitar negócios entre quem precisa de frete e quem transporta. Ferramenta foi desenvolvida em um ano e o download é gratuito Já imaginou um negócio de transportes de cargas fechado apenas com um celular ou tablet na mão? Acaba de chegar ao mercado logístico uma plataforma inovadora destinada exclusivamente ao setor de carga e transportes. O Buscacargas (www.buscacargas.com.br) é um aplicativo que funciona também como um site, desenvolvido para atender caminhoneiros, empresas de transportes e donos de cargas. A ferramenta foi desenvolvida em um ano e o download é gratuito. Segundo Amanda Hurtado Gobertt, diretora financeira do Buscacargas, a startup é um aplicativo que mostra cargas disponíveis da indústria, comércio e até de pessoas físicas para caminhoneiros e transportadoras. O aplicativo funciona através da plataforma WEB, sistemas IOS e Android para transportadores e na WEB para embarcadores. Fácil de ser manuseada, a ferramenta tem como objetivo principal criar um canal de negócios e atendimento de demandas entre clientes, transportadoras e caminhoneiros. Através do aplicativo, empresas ou pessoas incluem cargas que necessitam de transporte no site e os motoristas/transportadores que precisam de serviços buscam as cargas destes em sua rota por cidade, estado, raio de atuação, tipo de caminhão, carroceria ou espécie. O transportador seleciona a carga que mais interessa e faz a proposta. Se o embarcador aceitar, ambos trocam mensagens pelo telefone e fecha-se o negócio. Em seguida, é só agendar a retirada e comparti46

lhar informações de status da carga em transporte e carga entregue. Após a entrega da carga, o embarcador poderá efetivar o desembolso financeiro. PLATAFORMA O Buscacargas é também uma ótima solução para transportadores independentes, que têm dificuldades em achar cargas disponíveis. Atualmente o aplicativo está disponível apenas no Brasil, mas o próximo passo é torná-lo uma plataforma globalizada. Conforme Amanda, inicialmente, o APP vai estar disponível nos países da América do Sul, principalmente porque o termo Buscacargas tem o mesmo significado em espanhol. “A ideia é deixá-lo disponível também em Inglês, ampliando o alcance do aplicativo para os todos os continentes”, explica. Segundo Amanda, o Buscacargas é considerado uma ferramenta muito positiva para o setor já que é aberto ao público, evita desvios de recursos com a cotação online e o próprio dono da empresa pode verificar quanto realmente custa um frete. Além disso, o aplicativo elimina agenciadores que acabam elevando os custos do transporte. “Esse fato melhora as margens de lucro do transportador e do embarcador, além gerar mais fluxo de trabalho e não deixar o caminhão parado”, diz. Com o Buscacargas ainda é possível acompanhar todo o trajeto da carga de forma online. Para isso, basta que o caminhoneiro insira no aplicativo/site as fotos do embarque da mercadoria e da entrega. O rastreamento através do GPS começa assim que o caminhoneiro publica as fotos do embarque e termina com as fotos do desembarque e a assinatura de recebimento da mercadoria.


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O APLICATIVO AINDA ESTÁ DISPONÍVEL APENAS NO BRASIL, MAS O PRÓXIMO PASSO É TORNÁ-LO DISPONÍVEL NOS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL, JÁ QUE O TERMO BUSCACARGAS TEM O MESMO SIGNIFICADO EM ESPANHOL. BENEFÍCIOS DO BUSCACARGAS - Mantém as cargas organizadas através de sistema - Recebimento de propostas com o melhor preço - Eliminação de intermediários - Aumento da eficiência - Rastreamento da carga via online - Monitoramento da entrega via online

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RIO GRANDE

TECOM IMPLANTA NOVA TECNOLOGIA NO ACESSO RODOVIÁRIO As inovações, utilizadas nos mais modernos portos do mundo, colocam o Tecon Rio Grande dentro do seleto grupo dos terminais semiautomatizados O Tecon Rio Grande automatizou seus portões de acesso rodoviário, substituindo os operadores de gate por quiosques de autoatendimento com identificação biométrica do motorista que entra no terminal. O projeto contemplou também a pesagem da carga de forma automática, o controle do fluxo de caminhões com barreiras integradas e a impressão térmica de um ticket de recebimento do caminhão. As inovações, utilizadas nos mais modernos terminais do mundo, colocam o Tecon Rio Grande dentro do seleto grupo dos terminais semiautomatizados. “Estamos preparados para atender mais de 2 mil caminhões por dia, sete dias por semana”, explica Giovanni Phonlor, gerente de Sistemas, Qualidade, Tecnologia da Informação e Projetos do terminal. A solução implantada inclui ainda seis portais com tecnologia de reconhecimento de caracteres (OCR, na sigla em inglês para Optical Character Recognition), que capturam informações como as placas dos veículos de carga e a identificação dos contêineres sem a necessidade de que o veículo esteja estacionado. A unidade recebe mais de 1 mil caminhões diariamente. O projeto contou com um investimento de US$ 2 milhões em hardware e software e envolveu diretamente as áreas de Tecnologia e Operação do Tecon. No primeiro semestre deste ano, o Tecon Rio Grande já havia intensificado os investimentos em tecnologia com o desenvolvimento e a implantação de um sistema de pagamento eletrônico. A iniciativa teve como objetivo eliminar filas e também a necessidade de haver um caixa físico no terminal para receber pagamentos. O cliente acessa o portal de serviços on-line, seleciona os serviços referentes à sua carga e gera o documento eletrônico para pagamento.



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SERVIÇO REFERÊNCIA

Ricardo Wasem Alves (Orbenk), Agostinho Turbian (GCSM), Faruk El Khatib (Fama Editora)

ORBENK É PREMIADA PELA GLOBAL COUNCIL OF SALES MARKETING Empresa foi homenageada na categoria “Serviços”. O crescimento de 40% do faturamento no setor privado, registrado em 2014, foi um dos pontos fortes para o reconhecimento 50

A Orbenk, empresa de prestação de serviço de limpeza e conservação e terceirização de mão de obra no Sul do país, recebeu, em setembro, um prêmio internacional da Global Council of Sales Marketing (GCSM). O Latin American Marketing Personality Award (Lampa), criado pelo GCSM e, neste ano, realizado em parceria com WTC Business Club Brasil, tem por objetivo reconhecer e homenagear as empresas que cresceram, se desenvolveram e prestaram serviços relevantes à economia latino-americana, destacando-se com atitudes empreendedoras e sustentáveis. Ricardo Wasen Alves, gerente corporativo comercial da Orbenk, representou a empresa no evento que ocorreu no Marriott Harbor Beach Resort & Spa, em Fort Lauderdale, na Flórida. A Orbenk foi homenageada na categoria “Serviços”. O crescimento de 40% do faturamento no setor privado, registrado em 2014, e o case de sucesso com o patrocínio para o Joinville Esporte Clube (JEC), desde 2013, com o time chegando à série A, foram dois pontos fortes para o reconhecimento. “Estar inserido no rol de empresas, com gigantes da economia mundial, como BMW e Azul Linhas Aéreas, para receber uma homenagem de destaque, é uma enorme satisfação e traz o sentimento de dever cumprido”, afirma o gerente comercial. De Santa Catarina, a Tross Empreendimentos e a Teltec, ambas de Florianópolis, também foram homenageadas. Entre os escolhidos ainda estiveram a Chilli Beans, a Associação Brasileira de Franchising (ABF), a Ceratti e o artista plástico Romero Britto. Arturo Piñeiro, presidente e CEO do BMW Group Brasil, foi um dos grandes homenageados do prêmio, pela contribuição inovadora nas áreas de marketing e sustentabilidade, que auxiliam no desenvolvimento do Brasil. A fábrica da BMW no Brasil, em Araquari, também conta com serviços da Orbenk. “Na contramão do cenário de crise e em meio aos desafios políticos e econômicos que enfrentamos diariamente, algumas empresas ainda vivenciam experiências positivas, prova de que o setor privado brasilei-


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ro tem um poder de resiliência incrível”, afirma Ricardo Wasen Alves. O reconhecimento demonstra uma das metas da Orbenk de crescer ainda mais no setor privado. Neste ano, a ideia é que o atendimento nesse setor aumente 32%. Além de Joinville, a empresa tem unidades estratégicas em Florianópolis, Itajaí, Chapecó, Lages e Curitiba, no Paraná. Nos próximos meses, deve abrir sede em Blumenau. Também atua nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. Para 2015, a expectativa total de crescimento é de 27,5%. SEGURANÇA Atuando no Sul do Brasil há quase 30 anos, a Orbenk tem aproximadamente 6 mil funcionários. Oferece serviços de limpeza e conservação, técnicos e terceirização de mão de obra. Está preparada para atender portos e complexos logísticos desde 2011, com homologação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para atuar em áreas alfandegadas. Entre os clientes desse ramo estão o Porto de Itapoá, de São Francisco do Sul, de Navegantes e Itajaí. Para a APM Terminals, também atua nas bases de Paranaguá, no Paraná e no Rio Grande do Sul. Ricardo Wasen Alves explica que, nos serviços de limpeza de terminais marítimos, a Orbenk compreende as especificidades do setor e a necessidade de planejar todo o atendimento dessas infraestruturas. “Com experiência e eficiência, nossos profissionais se adequam às normas e aos horários dos terminais, oferecendo um serviço customizado e homologado pelos órgãos reguladores”, destaca. A Orbenk possui a Autorização de Funcionamento de Empresas (AFE), emitida pela Anvisa. De acordo com a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp), em 2013, o setor movimentou cerca de R$ 17,8 bilhões, empregando aproximadamente 760 mil trabalhadores na limpeza profissional. Em 2014, o número passou para R$ 18,22 milhões, registrando um crescimento de 0,1% do PIB. 51


INFORMATIVO DOS PORTOS / NORTE

BRASILEIRO

TEGRAM MUDA O EIXO DA MOVIMENTAÇÃO DE GRÃOS NO BRASIL Em uma segunda fase, o terminal deve receber cerca de R$ 100 milhões na estrutura necessária para operar mais um berço de atracação O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), localizado no Porto de Itaqui, atingiu a marca de 2 milhões de toneladas de grãos embarcadas em mais de 20 navios com destino aos principais mercados da Ásia, Europa e Oriente Médio. Além do volume embarcado de soja e do início das exportações de milho, outra novidade é a finalização da moega ferroviária, que permite receber trens com 80 vagões, que podem descarregar 4 toneladas por hora. Esta estrutura se junta às moegas rodoviárias, que permitem ao terminal receber 800 caminhões a cada 24 horas para o descarregamento de 32 toneladas por meio de oito tombadores, sendo dois em cada armazém. No terminal, foram investidos mais de R$ 600 milhões em obras e equipamentos de alta tecnologia. Além das moegas rodoviária e ferroviária, o porto conta com quatro armazéns com capacidade estática total de 500 mil toneladas de grãos (125 mil em cada armazém) e uma estrutura completa para operar em um berço de atracação, que dá ao terminal capacidade de exportar 5 milhões de toneladas de grãos ao ano.

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Em uma segunda fase, o terminal deve receber cerca de R$ 100 milhões na estrutura necessária para operar mais um berço de atracação, aumentando a capacidade de exportação para mais de 10 milhões de toneladas ao ano. VANTAGENS Com o início da operação em março, o Tegram vem se tornando uma nova rota para a movimentação portuária, principalmente dos produtores das regiões do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e do nordeste do Mato Grosso, sendo alternativa logística aos portos do Sudeste e do Sul do país. “Por apresentar muitas vantagens competitivas, como o fato de gerar maior agilidade aos processos e reduzir custos, o Tegram contribui para estimular o agronegócio brasileiro, sobretudo nos estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste, à medida em que desafoga o escoamento da safra de grãos”, diz Luiz Cláudio Santos, porta-voz do Consórcio Tegram.


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INFORMATIVO DOS PORTOS / SUPLEMENTO

SEP

AUTORIZADO ESTUDO DE VIABILIDADE PARA ARRENDAMENTO DE PORTOS Dez empresas autorizadas terão 60 dias para apresentar os estudos, que serão avaliados por uma comissão a ser nomeada pelo ministro Edinho Araújo A Secretaria dos Portos da Presidência da República (SEP) autorizou no final de agosto a realização de 28 Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEAs) para o arrendamento de áreas nos portos de Santos, Rio de Janeiro, Suape e São Francisco do Sul. As autorizações concedidas estão previstas nos Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMIs), conforme os Editais de Chamamento Público publicados no Diário Oficial da União.

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Ministro dos Portos, Edinho Araújo

em doar EVTEA para o arrendamento da área para movimentação de trigo no Porto de Suape. OPORTUNIDADES

As 10 empresas autorizadas terão 60 dias para apresentar os estudos, que serão avaliados por uma comissão a ser nomeada pelo ministro Edinho Araújo. Após a avaliação, os documentos poderão ser selecionados para subsidiar o arrendamento das áreas de cada um dos procedimentos.

Segundo o ministro Edinho Araújo, o interesse demonstrado reflete as grandes oportunidades de investimento associadas aos arrendamentos em questão. “Os valores que serão investidos deverão atingir R$ 1,3 bilhão, com reflexos relevantes no aumento da capacidade de movimentação de cargas nos portos brasileiros. Espera-se que o incremento na movimentação seja de aproximadamente 19 milhões de toneladas por ano após a realização dos investimentos previstos”, disse o ministro.

Além das empresas autorizadas, a SEP recebeu doação de EVTEA da Bunge Alimentos referente à área no Porto do Rio de Janeiro a ser arrendada para a movimentação de trigo. Ainda com relação à doação de estudos, a empresa Vasconsult Consultoria, Engenharia e Pesquisa manifestou à SEP interesse

As publicações fazem parte da nova etapa do Programa de Investimento em Logística - PIL Portos, lançado pelo governo federal em junho deste ano, que prevê investimentos estratégicos em portos, ferrovias, rodovias e aeroportos.


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SECRETARIA DOS PORTOS PRORROGA CONTRATO DE EXPLORAÇÃO DA LIBRA A prorrogação foi possível após um acordo em torno do passivo que a empresa possui com a Codesp, administradora do Porto de Santos, desde 1998 A Secretaria dos Portos prorrogou o contrato da Libra para a exploração das áreas no Porto de Santos (SP) até 2035, com projeção investimento de R$ 750 milhões. Os termos de compromisso e de aditivo do contrato foram publicados no Diário Oficial da União. Com a renovação antecipada foram unificados os três contratos de arrendamento que a empresa explora no cais santista - terminais T-33, T-35 e T-37. Assim, a Libra está autorizada a integrar as três áreas, que hoje operam separadamente, e construir um novo cais. O novo complexo elevará a capacidade atual de movimentação de cargas de 900 mil para 1,8 milhão de TEUs ao ano. A prorrogação foi possível após um acordo em torno do passivo que a Libra possui com a Codesp, administradora do Porto de Santos desde 1998. As partes concordaram em extinguir as ações judiciais em curso e levar a pendência a procedimento arbitral, possibilidade prevista na Lei de Portos (12.815/13) e em seu decreto regulamentador. O processo de arbitragem, que pode levar até dois anos, definirá os valores a serem pagos pela Libra à Codesp. Calculado o valor do passivo, a empresa terá um prazo (que pode chegar, no máximo, a cinco anos) para efetuar os

recolhimentos. “A antecipação do contrato foi feita mediante salvaguardas jurídicas importantes. O que for decidido na arbitragem terá de ser cumprido pela empresa, sob pena de rescisão contratual”, explicou o ministro Edinho Araújo, lembrando que também pode ocorrer a rescisão caso o processo arbitral não se consume, por alguma razão. Para o ministro, o acordo que permitiu aditivar o contrato “é vantajoso para o poder público, a Codesp e a empresa”, uma vez que, devido à pendência judicial, a Libra vinha recolhendo apenas um valor estimativo mensalmente à Codesp. Com a renovação do contrato, a empresa concordou em pagar, de imediato à Codesp, valores de arrendamento por movimentação de contêineres e por metro quadrado iguais aos maiores valores pagos por terminais de contêineres no Porto de Santos. A empresa concordou em abrir mão do berço do terminal 37, possibilitando o reordenamento do corredor de exportação de grãos da Ponta da Praia e a licitação de uma nova área no local. A nova disposição dos terminais permitirá, ainda, melhorar as condições de acesso ferroviário e rodoviário na área do Macuco e Ponta da Praia.

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INFORMATIVO DOS PORTOS / SUPLEMENTO

SEP

INVESTIMENTOS NOS PORTOS SUPERAM R$ 4,2 BILHÕES

de Portos da Presidência da República (SEP) mostra que, desse total, R$ 2,9 bilhões referem-se a obras já concluídas, dos quais R$ 1,7 bilhão para infraestrutura e R$ 1,2 bilhão para dragagem. As obras em andamento somam R$ 1,1 bilhão. Nas ações contempladas no PAC Copa – construção de novos terminais de passageiros e alinhamento de cais – foram investidos outros R$ 690 milhões. Como parte do PND II (Programa Nacional de Dragagem) estão programados recursos do PAC da ordem de R$ 1,5 bilhão para aprofundamento e manutenção dos canais de acessos aos portos públicos. Entre estas obras está a dragagem do Porto de Santos, em fase de contratação, com investimento de R$ 395 milhões do Orçamento Geral da União. DRAGAGENS

Ministro garante que, se consideradas as obras a serem iniciadas nos próximos quatro anos, investimentos do PAC somam mais R$ 2,8 bilhões

Outras obras de dragagem já contratadas somam R$ 1 bilhão, sendo R$ 220 milhões para o Porto do Rio de Janeiro (RJ), R$ 424 milhões para o Porto de Paranaguá (PR) e R$ 394 milhões para o Porto de Rio Grande (RS). Se consideradas as obras a serem iniciadas nos próximos quatro anos (previstas no Plano Plurianual para o período de 2016 a 2019) os investimentos do PAC somam mais R$ 2,8 bilhões. “Os investimentos do PAC na área portuária são essenciais para que os portos brasileiros ampliem sua capacidade de movimentação de cargas e continuem dando importante contribuição para a economia brasileira”, afirmou o ministro de Portos, Edinho Araújo.

O setor portuário brasileiro já recebeu R$ 4,2 bilhões de investimento desde o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em obras de infraestrutura, dragagem e em terminais de passageiros. O balanço divulgado pela Secretaria

O ministro destacou a importância dos investimentos em dragagem, que permitem manter condições ideais de operação nos principais portos públicos organizados. “Estamos num momento em que a movimentação portuária experimenta crescimento. A dragagem dará a segurança às operações portuárias”, disse.


O governo federal está começando a discutir mudanças na lei de cabotagem. Recentemente técnicos dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, dos Transportes, da Casa Civil e da Secretaria de Portos (SEP) discutiram a possibilidade de eventuais mudanças nas normas da navegação de cabotagem com o objetivo de reduzir a burocracia da regulamentação e baratear os custos desse transporte na costa brasileira e na navegação fluvial. A reunião do grupo de trabalho interministerial foi fechada, sem qualquer divulgação de resultados. Como informaram as assessorias de imprensa dos ministérios da Agricultura e dos Transportes, a convocação do grupo coube à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu.

CABOTAGEM: GOVERNO DISCUTE POSSÍVEIS ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO Os debates começam pela desburocratização do setor, que exige 12 documentos oficiais para o transporte de cargas marítimas. Cargas rodoviárias precisam de apenas quatro ofícios

Boa parte da pauta, porém, é conhecida, conforme antecipou a ministra ao instalar o colegiado. As discussões começam pela desburocratização do setor, que exige 12 documentos oficiais para o transporte de cargas marítimas, enquanto as cargas por rodovias cruzam o país com apenas quatro ofícios. Há também a questão da praticagem (auxílio para manobra das embarcações nos portos), que encarece custos, além de adequação da tripulação ao porte da embarcação. DESONERAÇÕES Kátia Abreu critica a obrigação oficial de determinar quantas pessoas devem trabalhar no navio e diz que é preciso romper com o corporativismo e reverter essa imposição de mão de obra. O grupo de trabalho também discute possíveis desonerações na navegação de cabotagem, a começar por eventual isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias, Serviços e Bens (ICMS) cobrado do bunker (combustível viscoso e com alto teor de enxofre usado em motor de navios) e da bandeira das navegações. Também está em discussão a isonomia de preços entre o bunker e o óleo diesel usado no transporte rodoviário. A diferença de preços entre eles contribui para reduzir a capacidade de competição da navegação de cabotagem no Brasil. A medida de efeito mais imediato seria a isonomia no preço dos combustíveis, uma vez que a cabotagem não está isenta do recolhimento do Programa de Integração Social (PIS) nem da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) – benefício concedido à navegação de longa distância (entre países). Avaliação preliminar dos ministérios revela que algumas medidas de curto prazo poderiam reduzir os custos da navegação de cabotagem em até 18%.

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INFORMATIVO DOS PORTOS /

SUPLEMENTO PORTO ITAJAÍ

TCU AUTORIZA GOVERNO A PRORROGAR CONTRATOS PORTUÁRIOS EM NOVE ESTADOS Entre as empresas interessadas em prorrogar o prazo está a Santos Brasil, em Santos, e a APM Terminals, em Itajaí, que promete investir até R$ 160 milhões em equipamentos O governo federal está autorizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a renovar antecipadamente os contratos de arrendamento de áreas nos portos brasileiros. O ministro do TCU, Vital do Rêgo, que havia pedido vista do processo, acompanhou o entendimento da ministra Ana Arraes, favorável à liberação, mediante pequenos ajustes nos novos contratos. Entre as mudanças propostas, as arrendatárias ficarão sujeitas a sanções em caso de atraso injustificado das obras e outras intervenções pactuadas. Também serão de responsabilidade das empresas os eventuais riscos decorrentes de exigências de órgãos ambientais. Caberá à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) criar uma metodologia para análise dos estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental (Evtea) dos projetos. A decisão tem o potencial de destravar investimentos de R$ 10,8 bilhões em complexos de nove estados do país. A prorrogação antecipada é um dos mecanismos previstos no novo marco regulatório

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dos portos, aprovado em 2013. Até o momento, 24 arrendatários apresentaram pedidos de prorrogação à SEP. Atualmente, há 250 contratos de arrendamento em vigor no país, dos quais 120 estariam aptos à renovação antecipada. ANÁLISE De acordo com determinação, contratos firmados com base na legislação de 1993 poderão ser renovados antes do vencimento, desde que os interessados se comprometam a fazer novos investimentos nas áreas exploradas. Todos os projetos têm de ser previamente analisados e aprovados pela Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP) e pela Antaq. Entre as empresas interessadas em prorrogar o prazo está a Santos Brasil, em Santos, e a APM Terminals, em Itajaí. Entre os investimentos já pleiteados para Santos estão a implantação de um pátio para depósito de minério de ferro avançado sobre mata ciliar e a extensão de um píer em 160 metros em um terminal pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Há também a solicitação de construção de um cais e implantação de serviços de dragagem pela Santos Brasil, a ampliação do número de tanques de líquidos inflamáveis pela AGEO Terminais; e a construção de elevadores de vagões e de caçambas de granéis vegetais e instalação de segunda linha de carregamento pela ADM Terminais.


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MANUTENÇÃO PERMANENTE DEVE SER RETOMADA EM NOVEMBRO A superintendência do porto justifica a suspensão dos trabalhos em razão da redução de receita ocasionada pela perda de movimentação, bem como a redução no número atracações

Os serviços de dragagem de manutenção permanente do canal de acesso e da bacia de evolução do Porto de Itajaí só vão ser retomados em novembro. Em setembro, a Superintendente do Porto determinou a suspensão da dragagem por um período de 60 dias para equalizar as despesas da autarquia e o orçamento de 2015. A dragagem de manutenção representa um custo mensal de R$ 2 milhões aos cofres do porto. Em nota enviada ao mercado, o superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior, justificou a suspensão dos trabalhos de dragagem em razão da redução de receita ocasionada pela perda de movimentação, com armazenagem e arrendamento, bem como a redução no número atracações. A retomada dos serviços de manutenção permanente da dragagem do canal de acesso ao Complexo do Itajaí, segundo Ayres, deve ocorrer quando começarem a ser cobradas as novas tarifas da Tabela 1 de Utilização da Infraestrutura de Proteção e Acesso Aquaviário, majoradas em 21,10% pela Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq), em junho deste ano. Segundo a superintendência do porto, desde 2011 vinha sendo praticada a política de reajustes escalonados em média 10% a menos que o percentual máximo autorizado pela agência reguladora. MAIS CARGAS Nos últimos anos, quando aumentou a profundidade do canal, o complexo passou a registrar entrada de navios maiores, que movimentavam mais cargas com menos rentabilidade para autoridade portuária. Com o reajuste da Tabela 1, a expectativa é de que aumente a entrada de recursos na autoridade portuária. O reajuste das tarifas foi autorizado para todos os portos brasileiros.

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INFORMATIVO DOS PORTOS /

SUPLEMENTO PORTO ITAJAÍ

NEGÓCIOS NÁUTICOS Evento terá cerca de 100 expositores que vão apresentar lançamentos do universo náutico, como lanchas, veleiros, jets, infláveis, caiaques, motores e acessórios

PRODUÇÃO DOS ESTALEIROS CATARINENSES NO SÃO PAULO BOAT SHOW

As novidades dos estaleiros itajaienses Azimut Yachts e Fibrafort serão apresentadas no São Paulo Boat Show 2015, que acontecerá entre os dias 1º e 6 de outubro. Em sua 18ª edição, trata-se do maior salão náutico indoor da América Latina. Também confirmaram presença no salão os estaleiros catarinenses Sessa Marine, Schaefer Yachts, e Brunswick. O evento ainda terá em exposição os principais lançamentos nacionais e internacionais em termos de barcos, motores e equipamentos. O evento ainda terá cerca de 100 expositores que vão apresentar a maior variedade de produtos do universo náutico, como lanchas, veleiros, jets, infláveis, caiaques, motores e acessórios. Uma das grandes novidades deste ano é a parceria inédita com a PADI Dive Festival, a mais completa feira de mergulho da América Latina, que será realizada simultaneamente para integrar os visitantes no Transamérica Expo Center. Já o tradicional “Espaço dos Desejos” vai trazer para o evento os lançamentos do mercado de luxo. A expectativa é que o evento receba cerca de 43 mil visitantes.

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ALGUNS LANÇAMENTOS E DESTAQUES Azimut Fabricada no Brasil desde 2013, a Azimut 70 tem um dos maiores flybridges da categoria, com quase 30 metros quadrados. Seu convés inferior é composto por quatro camarotes e quatro banheiros. Na decoração está impressa a excelência do estilo italiano, com mármore nos banheiros, couro e tecidos de alto padrão no mobiliário. Sessa Marine Fabricada pela Intech Boating no Brasil, a Cruiser 42 nasce da experiência de outras lanchas de sucesso da linha italiana Sessa, como a C54 e a C68, combinando estética, praticidade e desempenho. Possui espaço gourmet na popa, dois camarotes e dois banheiros, além de sofá que pode ser convertido em cama extra para hóspedes. A nova C42 é motorizada por dois Volvo IPS 500, de 370 hp e tem joystick em sua configuração padrão. Schaefer Yachts Recheada de tecnologia e modernidade, itens que permeiam toda a linha do conceituado estaleiro de Santa Catarina, a nova Phantom 375 HT tem capacidade para 12 passageiros de dia e 5 em pernoite nos seus mais de 11 metros. Além de vir com teto solar de série, possui gerador, ar-condicionado, churrasqueira elétrica, sistema de som, além de outros componentes que tornam o passeio ainda mais agradável. A motorização fica por conta de dois motores de 260 a 380 hp. Fibrafort Destaque do conhecido estaleiro catarinense, a lancha F 400 GRAN COUPÉ apresenta design moderno desde o HT alongado, com teto solar, até o casco de linhas elegantes. Em seus mais de 12 metros de comprimento, possui amplo espaço de popa e tem capacidade para 14 pessoas. À noite, pode abrigar dois casais em cada um dos camarotes. Possui solário e espaço gourmet. As opções de motorização variam de dois motores de 300 a 400 hp. Brunswick O bom acabamento é um dos pontos fortes do destaque da lancha Sea Ray 375 Sundancer. Com capacidade para 12 pessoas, acomoda bem quatro pessoas em pernoite, sendo um casal na proa e dois adultos à meia-nau, em camas de solteiro que podem ser convertidas em cama de casal. O amplo espaço no cockpit, aliado à área gourmet e plataforma estendida, permitem máximo de interação entre os passageiros.

ESTALEIRO AZIMUT YACHTS É CERTIFICADO COM A ISO 9001 A filial itajaiense da italiana Azimut Yachts acaba de receber a certificação ISO 9001 do The Royal Institution of Naval Architects (RINA). Todos os processos e departamentos do estaleiro participaram da auditoria e foram certificados. “O Grupo Azimut-Benetti tem buscado trazer para a indústria náutica as melhores práticas de outros setores para garantir a excelência e qualidade na produção dos iates. Na Azimut do Brasil não é diferente”, explica o diretor industrial da Azimut do Brasil, Roberto Paião. Por se tratar de um processo bastante artesanal – chegando a produzir em média 30 iates por ano – práticas inspiradas em setores como automobilístico, aeronáutico e têxtil, por exemplo, auxilia na profissionalização dos colaboradores, aumento na produtividade e redução de erros devido às métricas de desempenho, além de refletir na competitividade do produto sem perder de vista a qualidade. Para a capacitação e desenvolvimento do projeto que garantiu a certificação, a Azimut contou com a consultoria do Instituto Senai de Tecnologia em Logística de Itajaí. Para Ramires Fogaça, consultor que acompanhou o processo, mais importante do que conseguir atender as exigências da norma é manter e garantir a mudança geral provocada dentro da empresa. “A certificação agrega valor à empresa e ao produto final. Ela também provoca uma mudança geral na empresa, da sua estrutura e aparência até a forma de lidar com os processos”, ressalta Fogaça. A fábrica brasileira da Azimut Yachts, filial do Grupo Azimut-Benetti, o maior construtor de iates de luxo do mundo, está localizada em Itajaí (SC) desde julho de 2010. Graças ao alto padrão de seus iates e serviços, que atende o gosto e a exigência de seletos clientes brasileiros, e à força da marca mundial, já aumentou em mais de cinco vezes a sua produção anual e está expandindo para os demais países da América Latina. São cerca de 300 colaboradores na fabricação de embarcações de alto luxo de 42, 43, 50, 60, 70 e 83 pés.

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INFORMATIVO DOS PORTOS / RESPONSABILIDADE

SOCIAL

DOCUMENTÁRIO SOBRE CONSTRUÇÃO DE BARCOS É DESTAQUE INTERNACIONAL “Feito torto pra ficar direito” foi realizado com patrocínio da Portonave e recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) – BRDE/Ancine Em sua primeira participação internacional, o documentário “Feito torto pra ficar direito” recebeu uma Menção Honrosa pela Curadoria do Blue Ocean Film Festival, de Mônaco, onde será exibido em novembro deste ano durante a fase competitiva do festival. “Feito torto pra ficar direito” é um documentário sobre a arte de construção de barcos tradicionais do Brasil e tem sua estreia prevista na televisão brasileira também para novembro deste ano. “Durante três meses percorremos o país gravando barcos brasileiros e os mestres carpinteiros navais que vêm perpetuando o conhecimento naval milenar trazido ao Brasil pelos imigrantes de todos os cantos do planeta, que aqui aportaram desde os tempos coloniais”, diz o diretor Bhig Villas Bôas. O documentário conta com a participação especial do navegador Amyr Klink, do arquiteto e urbanista Dalmo Vieira e do diretor do Estaleiro Escola do Maranhão, Luiz Phelipe Andrès. “Feito torto pra ficar

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direito” foi produzido pela Setcom, em coprodução com a Ocean Film, teve o patrocínio da Portonave e recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) – BRDE/Ancine. O FESTIVAL Criado graças à crença fundamental de que bons filmes podem ajudar a impactar as questões sociais importantes, o Blue Ocean Film Festival & Conservation Summit se propõe a encontrar soluções para mudar o curso da degradação dos oceanos, promovendo assim a saúde e o bem-estar de toda a humanidade. O Blue Ocean Film usa o poder do cinema para educar, capacitar e inspirar a preservação dos oceanos ao redor do planeta. O festival acredita fortemente que a oportunidade de usar filmes envolventes para inspirar a defesa dos oceanos nunca foi tão importante e relevante.


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INFORMATIVO DOS PORTOS / ARTIGO

DO REGIME ADUANEIRO ESPECIAL DE ENTREPOSTO ADUANEIRO por Wagner Antônio Coelho O presente artigo visa apresentar o regime aduaneiro de entreposto aduaneiro, com ênfase no tipo de regime utilizado para incentivar a indústria de construção naval e demais setores relacionados à exploração de petróleo e gás, com amparo em atos normativos editados pelo Poder Executivo.

com a política de indução de investimento, tecnologia e desenvolvimento social em contrapartida de vantagens fiscais e tributárias oferecidas aos investidores estrangeiros, para fabricação ou aperfeiçoamento de bens utilizados na exploração de petróleo e gás.

Importante ressaltar que o regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro pode ser utilizado tanto na importação quanto na exportação e tem sua previsão originária do art. 9º do Decreto-Lei 1455/76 na importação e no art. 10 na exportação.

O citado regime aduaneiro permite a importação de mercadorias com ou sem cobertura cambial, com suspensão dos tributos incidentes sobre a mercadoria importada utilizada para fabricação ou aperfeiçoamento dos bens acima mencionados, bem como possibilita outra vantagem relacionada à exportação ficta do bem.

Segundo MEIRA “o regime especial de entreposto aduaneiro é um importante instrumento de fomento à indústria e comércio nacionais”. Em complementação ao tema, CARLUCI e BARROS apresentam as principais vantagens desse regime na importação: a) melhoria da tecnologia brasileira, por proporcionar ao industrial brasileiro a disponibilidade quase imediata, sem maiores onerações, de equipamentos e componentes das gerações mais aperfeiçoadas do exterior; b) economia de divisas, pois em princípio, as mesmas serão utilizadas no momento da nacionalização; c) instrumento de interiorização do sistema aduaneiro; d) meio de acesso rápido do consumidor brasileiro à mercadoria;e) manutenção de capital de giro e estoques regulados.Na exportação, a obtenção de capital de giro, pela suspensão dos tributos, pela antecipação dos câmbios e pela auferição dos benefícios fiscais. A alteração, permitida pela Lei 10833/2002, proporcionou a evolução trazida

Desse modo, verifica-se o caráter extrafiscal e a política de indução relacionado ao modelo econômico neodesenvolvimentista adotado pelo Brasil, por intermédio dos benefícios fiscais, tributários e de controle aduaneiro relacionados ao referido regime aduaneiro especial ora apresentado, o qual possibilita grandes investimentos da iniciativa privada nesse setor, em troca do desenvolvimento econômico, social e tecnológico trazido pelas empresas do segmento para o país. O entreposto aduaneiro com ênfase no segmento do petróleo e gás é um dos tipos de regimes aduaneiros especiais, os quais propiciam vantagens muito significativas para o empresário e para administração pública, e, apesar da base legal bastante antiga, apenas nas duas últimas décadas os referidos procedimentos de auxílio ao controle aduaneiro e estímulo à economia nacional passaram a ser mais utilizados em nosso país.

Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654, especialista em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior, sócio do escritório Guero e Coelho Advogados Associados – OAB-SC 1042-2005, Consultor de Tradings Companies e empresas ligadas ao Comércio Exterior, Membro fundador da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro fundador da Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Portuária, nas disciplinas de Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos de Especialização - MBA em Importação e Internacionalização de Empresas; Direito Aduaneiro e Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário.

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INFORMATIVO DOS PORTOS /

GUIA DE SERVIÇOS

AGENDA DE EVENTOS HDO ARMAZÉNS GERAIS Rua: Alfredo Eick Júnior, 900 - Imaruí - Itajaí/SC Fone: (47) 3348.1495 - 3348.1436 www.hdogerais.com.br hdo@hdogerais.com.br Evento: XXI Fórum Supply Chain & Expo.Logística 2015 Data: 22 a 24/09/2015 Horário: 7h 50min às 19h 30min Local: Hotel Royal Tulip - Rio de Janeiro/RJ Mais informações: http://forum.ilos.com.br/2015/ Fone: (21) 3445-3000 ITACEX COMISSÁRIA DE DESPACHOS ADUANEIROS LTDA. Rua: Gil Stein Ferreira, 100 - Sala 602 - Centro - Itajaí/SC Fone: (47) 2104.2000 - 2104.2001 www.itacex.com.br edson@itacex.com.br

ACEX ASSESSORIA DE COMÉRCIO EXTERIOR LTDA. Rua: Lages, 120 - Centro - Itajaí/SC Fone: (47) 3205.0888 - 3205.0860 www.acex.com.br acex@acex.com.br

SEATRADE AGÊNCIA MARÍTIMA LTDA. Rua Prof. Joaquim Santiago, 157 - Centro - Itajaí/SC Fone: (47) 3471.3037 www.seatrade.com.br seatrade@seatradecom.br

SUL AMÉRICA LTDA. Rua: Lauro Muller, 325 - Centro - Itajaí/SC Fone: (47) 3348.1495 66

Evento: NT Expo - 18ª Negócios nos Trilhos Data: 03 a 05/11/2015 Horário: 13h às 20h Local: Expo Center Norte – Pavilhão Branco - São Paulo/SP Mais informações: www.ntexpo.com.br Fone: (11) 4878-5990 Evento: 4ª Feira do Polo Naval RS Data: 10 a 12/11/2015 Horário: 14h às 22h Local: Partage Shopping Rio Grande - Rio Grande/RS Mais informações: www.polonavalrs.com.br Fone: (53) 814-11013 Evento: X Seminário Internacional de Logística e Feira Nacional de Logística Data: 11 e 13/11/2015 Local: Centro de Eventos do Ceará – Fortaleza/CE Mais informações: www.seminariosep.com.br Fone: (85) 3433-7684 Evento: 16ª Expo Scala - Feira de Negócios do Comércio Exterior e da Logística Data: 17 e 18/11/2015 Horário: 13h às 21h Local: Expo Dom Pedro – Campinas/SP Mais informações: www.exposcala.com.br Fone: (19) 3743-6609 Evento: XXIV Congresso Latino-Americano de Portos AAPA Data: 30/11 a 03/12/2015 Local: Arica - Chile Mais informações: http://www.aapa2015chile.com Email: info@aapa2015chile.com.


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