Escrito Literário Nº 2

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Escrito Literário Ano I, V. 1, Nº 2 – 1ª Edição em 17/12/2018.

Sobre o Editor e Autor

Gilson Silva de Lima é natural do estado do Pará, nascido na cidade de Marabá em 24 de Fevereiro de 1986, filho de Domingos Rodrigues de Lima e Ana Silva Souza. Estudou todo o Ensino Fundamental e Médio em escolas públicas, e o nível superior em instituição particular por meio de bolsa do Programa Para Todos (PROUNI). Graduou-se em Matemática em 2013 pela UNIASSELVI. Pela mesma UNIASSELVI, cursou especialização em Engenharia de Produção (2013), Metodologia de Ensino de Matemática (2013) e Educação e Artes (2015). Ainda no final de 2015 ganhou uma bolsa para cursar Mestrado Livre em Teologia pela Faculdade Teológica Nacional (FTN), o qual concluiu em 2016. Atualmente e membro emérito da Câmara Brasileira de Jovens Escritores (2015), membro da Associação Postal Club (2015), Autor Credenciado e Representante da CBJE (2015), acadêmico correspondente da Academia de Ciências Letras e Artes de Vitória – ACLAV (2013), Patrono Cultural do Fórum Sobreviver do Rio de Janeiro (2008), professor e escritor. É autor das obras: Amor e Versos (2007), Discurso de um sonho (2011), Ondas Emotivas: Supremo Paraiso (2012), Sentimentos Revelados (2015), Lágrimas de Letras (2015), Rei dos reis Senhor dos senhores (2016), Da alma as palavras (2017), Sons e Rimas (2018) e O Ingênuo? Não Mais (2018). Além das suas obras é integrante de diversas Antologias de Contos, Crônicas e Poesias pelas editoras: CBJE, Celeiro de Escritores, Delicatta, Scortecci, Casa do Novo Autor e Literarte. Possui também publicações on-line no Jornal Mundo Jovem, na Revista Varal do Brasil, no Artigonal, no Webartigos, no Jornal Postal Club e em Blogs. Seus trabalhos foram reconhecidos e premiados por diversas editoras e academias. Sendo o “Prêmio Destaque Poético” outorgado pela ACLAV em 2013 o mais importante. Paralelamente as suas atividades, dedica-se a produção de arte visual por meio da fotografia e do vídeo.

Gênero: Crônica

Reinventar a simplicidade Sentado no banco da praça, Giuliano estava triste! Com os semblantes pálidos e os olhos avermelhados. Quando se aproximou Marinho, companheiro de longas jornadas, desde tempos de 1ª série na escola. Depois dos cumprimentos formais, Marinho perguntou: - Como vão as coisas? Giuliano respondeu: - Não tão boas! - Por quê? - Sabe Marinho, ando triste com a forma como o mundo está, como as pessoas vivem suas vidas nesse planeta moderno!

- Como assim amigo? - Lembra-se do nosso tempo de criança? - Sim! - Como era? - Brincávamos muitas brincadeiras divertidas! - E o que mais? - Tínhamos temor e respeitávamos nossos pais e nossos professores. - Sim, mais falta mais. - Resumindo: a vida era mais simples. - Exatamente, Marinho agora você chegou a onde eu queria. Simplicidade. Olha para essa praça Marinho o que você ver? - Pessoas plugadas na internet, usando seus celulares, tabletes e notebooks. Ninguém dialoga mais com ninguém. Ninguém respeita ninguém... - É Marinho, precisamos reinventar a simplicidade, o mundo está doente... (...)

O tempo passa, mas, o respeito por quem admiramos continua... O tempo vai passando e com ele as experiências aumentando. O que permite o surgimento de algumas indagações. Foi o que aconteceu comigo quando encontrei um senhor que havia me ensinado muitas coisas na minha adolescência. O ocorrido aconteceu no PA Santa Isabel, zona rural do município de Itupiranga no Estado do Pará. O dia e o mês, não me recordo, mas, o ano foi 2010. Eu estava um típico ser humano distraído, quando ouvi um brando: - Quanto tempo?! - Não acredito! - Sou eu mesmo! - Meu amigo das pescarias passadas, seu Gilberto?! - Sou eu mesmo rapaz! - Que bom ver o senhor! - Como vai as lutas?! - Cansativas! - Pensei que vida de escritor fosse moleza. - Eu também, mas, é um tédio! - Ganha muito dinheiro?!

- Dinheiro de nada, só mesmo uma paixão! - Então, do que adianta?! - Serve pra mim saciar o desejo do coração! - Eu sei disso. Estava só te zuando, afinal, a vida não é só dinheiro. - Pois é, isso mesmo. - E teus pais, como estão? - Levando a vida aos trancos e barrancos! - E você já casou? - Ainda não. - E tem feito o que mesmo da vida?! - Lecionando para sobreviver! - Deve ser cansativo?! - Bastante! - Mas, é a vida e suas incógnitas. - É o que penso todo dia... Mas, agora o que resta é só continuar. - E a pescaria não sente saudades? - Muita! Tanto que às vezes penso em largar tudo e ter uma vida mais simples. - Como assim? Pensa em regredir? - Não. Só ter uma vida mais simples. - Ah! Foi bom o papo! Porém, minha carona chegou! - Boa viagem! - Obrigado! Aparece lá em casa quando tiver um tempo. - Irei aparecer! Com certeza! - Até mais! - Até... - Adeus! - Adeus! Autor: Gilson Silva de Lima Todos os Direitos Autorais pertencentes ao autor.


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