Estad'olho nº 19

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ano 4 • número 19 • fevereiro / março / abril de 2009

Momento de Oportunidades

Novo modelo de competências para gestores Novidades

...conquistando

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diferenciais.

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Oesp Mídia de cara nova Acerte!

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Grupo Estado e a nova ortografia Perfil

Gustavo Chacra, um repórter no Oriente Médio

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Gestão sustentável e criativa: Projetos +Eficiente e Centralização Financeira são a aposta estratégica do Grupo Estado para 2009 No idioma chinês, a palavra “crise” é escrita a partir da união de dois ideogramas: risco e oportunidade. Essa definição leva a uma reflexão interessante: a de que momentos aparente-

mente desfavoráveis podem esconder verdadeiros tesouros para o crescimento e a reorganização. No mundo corporativo, afirmam os especialistas, ter identificado essas oportunidades será o

diferencial ao final da travessia. Nesta edição, o Estad'Olho apresenta alguns dos caminhos estratégicos escolhidos pelo Grupo Estado para continuar evoluindo em 2009. pág. 8


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Editorial Acreditamos ser perceptível aos profissionais do Grupo Estado o caminho de desenvolvimento que estamos trilhando. Combate ao desperdício, centralização financeira, planejamento orçamentário, grupos de melhoria – esses são conceitos que atualmente fazem parte do cotidiano da empresa e dos funcionários. Todas as áreas estão engajadas na adaptação às melhores práticas de mercado, otimização de processos e alinhamento às estratégias de crescimento sustentável do Grupo. Por esse motivo,

visionárias, como as palestras de desenvolvimento sem custo promovidas pelo diretor da sucursal do Rio, Marcelo Beraba, e a integração entre as Redações na cobertura da posse do novo presidente americano. Exemplos que demonstram diferentes vertentes da eficiência: criatividade, visão de mercado e de estratégia e, especialmente, espírito inovador. O importante é observar que, ao final da travessia, estaremos muito mais preparados para alcançar as mais

a reportagem de capa desta 19ª edição do Estad'olho traz os frutos desse esforço, apresentando as melhorias proporcionadas pelos projetos +Eficiente e Centralização Financeira. Atenção especial para os números de redução do desperdício nas impressoras, ação bemsucedida que demonstra a adesão interna a uma campanha em favor do meio ambiente, da eficiência corporativa e da saúde financeira da empresa. Nesta edição, o leitor confere diversos exemplos de iniciativas eficientes e

ousadas metas organizacionais. Para isso também divulgamos nesta edição as competências essenciais para ser um líder dentro do Grupo. Competências que nos levam ao futuro e garantem o presente. Competências para quem é líder hoje e para quem quer ser um dia.

Boa leitura! Andréa Oliveira Diretoria de Recursos Humanos

Enquete: Centralização Financeira Centralização Financeira, duas palavras que vieram para ficar. Em funcionamento desde 1º de janeiro de 2009, a área foi criada para controlar os processos de compras e a emissão de contratos e pagamentos. O objetivo é mapear todas

as despesas e rendimentos da empresa, favorecendo o planejamento organizacional e um fluxo de caixa positivo. Para todos os departamentos da organização, a medida representa mudanças. Essa é mesmo a premissa: encontrar um

modo diferente e melhor de fazer as coisas, e não apenas fazer as mesmas atividades com menos recursos. O Estad'olho conversou com três funcionários para descobrir como eles definem o processo.

O que eles pensam? Comunicação Interna

Marcos Cavalli, Analista Administrativo de Vendas e Faturamento da Agência Estado.

O Grupo Estado, ao adotar a Centralização Financeira, obtém o controle dos recursos excedentes, permitindo maiores ganhos financeiros, garantindo liquidez e o equilíbrio do fluxo de caixa.

Rafaela Paiva, Comunicação Interna

Coordenadora de Segurança da Informação.

Ao adotarmos a Centralização Financeira, posso afirmar que implantamos um processo de planejamento no qual a organização, a coordenação, a direção e o controle dos recursos financeiros serão compilados e nos permitirão, como consequência, identificar os meios necessários para a redução de custos, a eliminação da redundância de tarefas, o melhor controle sobre as despesas, a celeridade no andamento de cada demanda e, principalmente, a delimitação das atividades de cada departamento, pois as demandas não estarão mais pulverizadas.

Comunicação Interna

João Roberto Ribeiro, Coordenador de Compras.

A empresa administra melhor o seu orçamento, ganha sinergia e agilidade nos processos e reduz custos.

Responsáveis

Conselho Editorial

Recursos Humanos Andréa Oliveira Margaret Moraes

Rádio Eldorado Camila Plaça Comercial e Marketing Mellyssa Amalie

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Agência Estado Regina Fogo RH - Redação Fabiana Siqueira Diretoria Industrial Jandira Ferreira

Oesp Mídia Karim Aguilar Fernanda Misseroni Diretoria Mercado Anunciante Elaine Dias Ana C. Augusto

Coordenação de Edição

Revisão Final

Comunicação Interna Margaret Moraes Cristiane Rocha

Érica Oliveira Sandra Spada

Layout e Diagramação

Colaboração

Ricardo Navas Lopes

João Wenceslau de L. Neto

O Estad’olho é uma publicação trimestral do Grupo Estado voltada para o público interno. Tiragem de 2.900 exemplares. comunicação interna


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Sem fronteiras Aos 50 anos, Rádio Eldorado dá continuidade aos planos de expansão nacional, reforçando a cobertura esportiva da emissora

A rádio dos melhores ouvintes já conta com oito pontos de transmissão.

Rádio Eldorado pelo Brasil Goiânia / GO São Paulo, Cajuru, São José dos Campos, Botucatu e Pindamonhagaba / SP Maringá e região / PR Florianópolis / SC

‘Almejamos o interior paulista e as grandes capitais’, revela a gerente da Rede, Regiane Santos

Já há algum tempo os paulistanos não são mais os únicos brasileiros com o privilégio de sintonizar seus aparelhos de rádio na Eldorado. Criada em 2008, a Rede Eldorado hoje distribui conteúdo de qualidade produzido na emissora para boa parte do interior paulista e para capitais como Goiânia (GO) e Florianópolis (SC). São ao todo oito pontos de transmissão (ver gráfico acima).

De acordo com a gerente da Rede, Regiane Santos, o propósito da expansão é “fortalecer a marca da Rádio e do Grupo em todo o País de maneira efetiva, aproveitando principalmente a parceria da Eldorado com a ESPN em futebol”. O projeto de expansão nacional geralmente é viabilizado de duas formas: por meio de afiliadas, que transmitem a programação integral da emissora,

ou por meio do modelo conhecido como Syndication, no qual a rádio parceira compra um pacote de transmissão da cobertura esportiva ou jornalística da Eldorado. “Nosso formato é flexível e interessante ao afiliado, pois permite que ele continue com uma forte identidade local, porém reforçada pela marca Eldorado e toda a credibilidade atribuída a ela”, explica.

Em 2009, a emissora planeja avançar para outras grandes cidades. “Almejamos o interior paulista e as grandes capitais, atingindo assim uma cobertura geográfica e de ouvintes significativa e atraente aos nossos anunciantes”, afirma a gerente. As próximas cidades da lista, com estreia prevista para abril, serão Ribeirão Preto (SP) e Maceió (AL).

Eldorado na posse de Obama Cobertura do evento incluiu esquema de correspondentes e integração jornalística Dia 20 de janeiro de 2009, 13 horas em Brasília. O mundo inteiro acompanhava o início da cerimônia de posse de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos. Nas ondas da Eldorado, entrava no ar a cobertura ao vivo do evento, com a participação da correspondente da Rede Eldorado em Washington, Henny Francis, e da jornalista Lúcia Guimarães, que, diretamente de Nova York, relatava como os cidadãos norte-americanos recebiam o novo presidente. Comentaristas da emissora, como comunicação interna

Josué Leonel, Alexandre Garcia, Sonia Racy e Celso Ming, e jornalistas de O Estado de S. Paulo também analisaram o momento histórico. “A integração entre os veículos do Grupo Estado foi muito boa”, afirma a editora-chefe da Eldorado, Filomena Salemme. “Contamos com a colaboração de jornalistas do Estadão, da Agência Estado, do Portal... E os veículos também utilizaram nossa estrutura e as entrevistas feitas pelos nossos profissionais.” A cobertura jornalística da Eldorado

AM já havia começado dias antes da posse, com edições especiais dos programas Palavra de Quem Decide, Espaço Informal, Panorama Eldorado e Prime Time. A jornada de Obama até a Casa Branca também foi tema de reportagem veiculada no dia 19 pelo Jornal da Eldorado 1ª Edição, que transmitiu trechos dos principais discursos de campanha. A programação especial continuou com análises, reportagens e debates sobre os desafios do novo presidente até o dia 23 de janeiro.

Os desafios do novo presidente foram o tema da programação especial

Todos os programas também foram transmitidos ao vivo pelo portal Território Eldorado (www.territorioeldorado.com.br), que preparou ainda uma playlist especial com as músicas preferidas de Obama.

VOCÊ SABIA? Mais de 30 mil reportagens sobre a posse de Obama foram realizadas em jornais, rádios e televisões de todo o mundo somente no dia 20, segundo o grupo de monitoramento da mídia Global Language Monitor.

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Momento estratégico

‘Este é um ano decisivo’. acredita o diretor-geral Daniel Parke

Enquanto alguns segmentos de mercado falam em recessão, na Agência Estado (AE) a palavra de ordem é expansão. Para o diretor-geral Daniel Parke, o momento é de oportunidade para a empresa crescer. “Esse é um ano decisivo para ganharmos em market share, em participação no mercado. Isso porque, com a redução de gastos, o operador de ações que hoje utiliza duas ou três plataformas concorrentes, entre elas o AE Broadcast, vai ter que escolher uma única plataforma”, afirma. “Temos condição de vencer essa escolha.” O plano de crescimento da Agência Estado inclui diversas frentes de atuação. A principal delas é a internacionalização do conteúdo jornalístico produzido pela empresa para os clientes brasileiros. A ideia é fornecer a esses clientes locais notícias internacionais qualificadas. “É até meio óbvio falar isso, mas os mercados financeiros são globais. Claro que o operador da Bovespa está mais interessado em notícias e cotações locais, mas o impacto de notícias e acontecimentos nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia influencia claramente e diariamente o preço dos ativos no Brasil”, explica Parke. O objetivo, diz o diretor, é que o usuário do serviço local do AE Broadcast não precise de outra plataforma quando

Reprodução

AE planeja internacionalização de conteúdo e de clientes para ampliar participação no mercado

Com 15 mil terminais no Brasil, AE Broadcast responde por 80% da receita da AE

quiser saber cotações estrangeiras. Um exemplo de informação com bastante demanda são notícias de mercados financeiros emergentes, como Índia, Rússia, México e China. Essas cotações serão compradas das Bolsas, captadas via telefone ou obtidas eletronicamente, com o lançamento, nos próximos meses, de um software de captura de cotações. “O operador da Bolsa geralmente coloca seus preços em uma planilha de Excel. A ideia é oferecer um programa no qual ele possa organizar esses dados, que, em contrapartida, serão partilhados no AE Broadcast.” Melhorar a cobertura para os compradores locais é uma medida estratégi-

ca, já que 99,5% dos clientes da AE estão no Brasil. A maioria é de profissionais do mercado financeiro com acesso à plataforma AE Broadcast, produto responsável por 80% da receita da empresa. São quase 15 mil terminais de AE Broadcast no Brasil. Expansão internacional Outra frente de expansão do negócio será a internacionalização de clientes. “Em dois ou três anos, queremos aumentar entre 2% e 3% a participação externa no público da Agência Estado”, adianta Parke. Atualmente, há 48 terminais de AE Broadcast no exterior. “Há, porém, muito mais que 48 profissionais no mer-

Comunicação Interna

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cado financeiro internacional que investem no Brasil. Só que nunca houve uma abordagem desse público.” Para aproveitar esse potencial de mercado, a AE desenvolveu e lançou o AE Brazil Newswire, produto que contém notícias da AE em inglês. Todas as informações são produzidas ou traduzidas pela Redação da AE, que está sendo treinada para atuar nos dois idiomas. Serão duas as formas de venda do AE Brazil Newswire: direta e terceirizada. A venda direta no exterior, por ser mais cara, será realizada esporadicamente. A aposta mesmo é na venda de conteúdo por meio de plataformas estrangeiras – segundo o diretor, uma prática comum no mercado. “Se os clientes de empresas estrangeiras querem ter o AE Brazil Newswire na plataforma que já utilizam, eles podem e vão apenas ter de pagar um valor mensal pelo serviço, quantia que será rateada entre nós e a empresa estrangeira.” Com a expansão gradual do negócio no exterior, é possível que seja aberto um escritório da empresa fora do Brasil. “A Agência Estado tem hoje uma lista com 50 ações para os próximos dois anos. Onde queremos estar em 2010? Queremos que esses 50 miniprojetos se transformem em 10 grandes iniciativas”, conclui.

AE no mundo das negociações eletrônicas Empresa avança no mercado de soluções tecnológicas para investidores A excelência da Agência Estado (AE) não se limita ao jornalismo. A atuação da empresa no mercado de soluções tecnológicas para profissionais do mercado financeiro também é representativa. O principal produto para esse público, o AE Broadcast, representa 80% de toda a receita da AE. São quase 15 mil terminais da plataforma em todo o País. Além de oferecer notícias e cotações, o AE Broadcast pode ser habilitado com serviços de negociação eletrônica de ações e derivativos, como o AE OMS (sigla em inglês para “Sistema de Gerenciamento de Ordens”) e o AE Roteador Client. De todos os terminais de AE Broadcast no mercado, 450 estão habilitados para profissionais financeiros enviarem ordens de transações.

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Na maioria das vezes, a solução não é vendida diretamente para os investidores, mas para uma corretora que faz o intermédio entre o cliente e as bolsas de valores. Segundo o gerente de Produtos da AE, Henrique Gonçalves, já são 12 as corretoras conveniadas à empresa – de um potencial de 60 grandes corretoras. “Ou seja, temos 20% do mercado e conquistamos isso em um período de 2 anos”, explica. O portfólio da AE contempla ainda a mobilidade e outras especificidades do público-alvo. O cliente pode acessar a plataforma AE via web, com o produto AE Homebroker, e via celular, com o AE Movel Broker. Para iniciantes, a melhor opção é o AE Broadcast Investidor Pessoal, uma versão mais amigável do

AE Broadcast especialmente desenvolvida para o segmento de pessoa física. De acordo com Gonçalves, a tendência é que esses pequenos investidores migrem para a versão profissional conforme se familiarizem com o mercado financeiro. Segundo o gerente, a grande “coqueluche” do mercado financeiro é o produto AE FixR. Utilizando um protocolo de comunicação da comunidade financeira denominado FIX, essa solução permite que as corretoras locais recebam ordens de outras plataformas, incluindo as internacionais, por meio das quais o investidor estrangeiro consegue negociar nas bolsas nacionais. “O contexto internacional é totalmente presente no mercado nacional. Com o AE

FixR, abrimos as portas para qualquer rede de serviços estrangeira.” Gonçalves explica que o campo de atuação da AE está em expansão. Um fato recente em particular contribui para isso: o Banco Central acaba de autorizar as distribuidoras de títulos e valores mobiliários (DTVMs) para atuarem de forma similar às corretoras. Ou seja, a AE poderá vender soluções diretamente para essas distribuidoras. “Na Bovespa, existem 136 distribuidoras cadastradas, o que significa que nosso mercado poderá dobrar em médio prazo”, diz o gerente. Nos últimos dois anos, a receita bruta dos sistemas de negociação eletrônica da AE cresceu 280%, o que mostra o potencial de oportunidades no segmento. comunicação interna


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OESP Mídia repaginada

Guias OESP têm visual mais clean e moderno

Listão, Guias OESP e Ilocal: essa família agora está de cara nova. Com uma reformulação na arquitetura de marcas da OESP Mídia, os produtos agora têm identidade visual uniforme e logotipos padronizados. A ação confere às marcas a ideia de que fazem parte de um mesmo portfólio de mídias que a OESP Mídia oferece aos seus clientes, em geral pequenos e médios empresários buscando aumentar a visualização de seus negócios. O objetivo é otimizar os investimentos e integrar a comunicação entre os produtos. “Se fazíamos uma propaganda voltada para os guias setoriais, o retorno seria apenas para os guias setoriais, sem fazer um link com o Listão ou o Ilocal”, explica o diretor executivo da OESP Mídia, Carlos Alberto Pires. “Agora, com a mesma logotipia da marca e o mesmo padrão visual, uma propaganda para o Listão mostra que ele é também da família do Ilocal e dos guias.” A mudança pode ser percebida já nas capas dos guias setoriais, que estão com visual mais clean e moderno. A divulgação na mídia, porém,

ainda está em fase de elaboração. Toda a reformulação foi produzida pela agência ?EC. O destaque da nova identidade visual é o “pin”, ícone que fica ao lado dos logos redesenhados e representa a atividade da OESP Mídia em apontar o local que o consumidor procura. Outra inovação é a criação de uma identidade sonora para a marca, que será utilizada em futuras campanhas publicitárias na mídia. “Temos a pretensão de que, no futuro, com um simples toque do nosso som, as pessoas já saibam que se trata do Ilocal – assim como a Rede Globo tem o seu ‘plin-plin’”, adianta o diretor. Novo posicionamento “Queremos mostrar para o mercado que nossa roupagem é nova e que nos modernizamos”, afirma Pires. A nova arquitetura de marca, entretanto, faz parte de uma estratégia maior: o novo posicionamento de mercado da OESP Mídia. A distribuição de listas telefônicas, atividade inicial da empresa, agora deve ser vista como um dos diversos negócios no portfólio da companhia – e o meio impresso, uma das diversas

Reprodução

Nova identidade visual das marcas demonstra reposicionamento da empresa no mercado opções de plataforma. “Hoje somos uma empresa de mídias”, define o diretor. De acordo com ele, a estratégia é tornar a OESP Mídia a consultora de mídia do pequeno e médio empresário. Entre as práticas utilizadas pela empresa para melhorar a visibilidade do cliente estão parcerias com sites que atraem tráfego para o Ilocal, como ocorre com o Apontador e o Maplink, e a aplicação de técnicas de Search Engine Optimization (SEO), ou seja, de otimização na construção dos sites dos clientes de modo que essas páginas fiquem mais bem posicionadas nos resultados orgânicos de sites de busca como Google e Yahoo. “Nós criaremos o site do cliente já utilizando modernas técnicas de SEO, faremos web marketing, venderemos links patrocinados de outros sites de busca e, principalmente, cuidaremos para que ele seja encontrado via celular, aparelhos GPS, listas, guias, sites de busca como Apontador, Maplink, Google, Yahoo. Acredito que esse é o sonho de consumo de todo pequeno e médio empresário”, conta.

Aplicadas ao próprio Ilocal, essas duas técnicas triplicaram a audiência do portal nos últimos seis meses. Entre setembro de 2008 e fevereiro deste ano, de acordo com dados fornecidos pela área, a quantidade de visitantes únicos subiu de 367 mil para mais de 1,1 milhão. Outro indicador de acessos, o Google Analytics, mostra que, em 2008, cerca de 180 mil pessoas acessavam o Ilocal após busca orgânica no Google. Hoje, após as melhorias implantadas, o índice ultrapassa a marca de 600 mil pessoas.

ACESSOS: Ilocal Quantidade de usuários únicos*: 4.464.163 * Período: Agosto/08 a Fevereiro/09 Ilocal Mobile Quantidade de page views*: 3.785 * Período: Janeiro/09, mês de lançamento do produto

Produtos Digitais Acompanhe os números atualizados O tempo médio de permanência no site subiu para 20 minutos

590 mil usuários cadastrados

FEVEREIRO

JANEIRO

60 milhões de page views

1,5 milhão de page views

Limão 6 milhões de visitantes únicos 30 milhões de page views

Estadão.com.br 12,2 milhões de visitantes únicos 67 milhões de page views

AE Investimentos 240 mil visitantes únicos 2 milhões de page views

Território Eldorado 234 mil visitantes únicos 2,2 milhões de page views

Limão 6,2 milhões de visitantes únicos 30,1 milhões de page views 590 mil usuários cadastrados

Estadão.com.br 10,7 milhões de visitantes únicos 60 milhões de page views Acessos via mobile: 62 mil visitantes únicos e 1 milhão de page views

AE Investimentos 200 mil visitantes únicos 1,5 milhão de page views

Território Eldorado 225 mil visitantes únicos 2,3 milhões de page views O tempo médio de permanência no site subiu de 15 para 20 minutos.

comunicação interna

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Livro-reportagem de José Maria Mayrink retrata a censura aos jornais do Grupo Estado no período militar

Reprodução

A sombria influência da ditadura militar brasileira (1964-1985) na história do Estadão e do Jornal da Tarde é o tema do livroreportagem Mordaça no Estadão, de José Maria Mayrink, repórter especial do Grupo Estado. Lançada em dezembro de 2008, a obra resgata o período no qual os dois jornais publicados pelo Grupo foram submetidos à censura prévia do governo. Segundo pesquisa de Maria Aparecida Aquino, da Universidade de São Paulo (USP), foram cortados 1.136 textos no Estado de março de 1973 a janeiro de 1975. Dividido em nove capítulos, o livro surgiu de um convite do editor executivo Ilan Kow, que contou a Mayrink que o jornal guardava dois volumes de relatórios sobre a censura. “Os relatórios são compostos por bilhetes que todos os dias o secretário gráfico, que era o sujeito que tinha contato com o censor, escrevia para o editor chefe contando que matérias haviam sido cortadas”, explica Mayrink. “O material serviu como roteiro para a reportagem.” O nono capítulo reproduz páginas originais que foram vetadas pela caneta do censor, como textos, charges e fotos. O material era substituído pelos jornais por receitas culinárias que não davam certo,

poemas de Camões em lugares nada usuais, anúncios estranhos e cartas de leitores fictícios. A ideia era criar um código com os leitores para revelar que algo de errado estava acontecendo. A compreensão do leitor, no entanto, veio com o tempo. “Algumas pessoas elogiavam a criatividade do jornal de publicar cartas sobre o cultivo de rosas azuis, mas isso era uma brincadeira do Estadão”, explica Mayrink. O cerco aos dois jornais começou na noite de 12 de dezembro de 1968, véspera da emissão do Ato Institucional nº5, quinto de uma série de decretos do regime militar que permitia ao governo, entre outras medidas, fechar o Congresso Nacional por prazo indeterminado, suspender reuniões de caráter político e, finalmente, realizar a censura prévia a produções culturais e publicações. Do final de 68 até o aniversário do centenário de O Estado de S. Paulo, em janeiro de 75, os censores se fixaram nas oficinas da empresa. Os jornais do Grupo Estado foram os únicos da imprensa brasileira a serem ocupados pelos censores. Posição editorial Mesmo com a pressão das autoridades, o Grupo Estado se recusou a praticar autocensura. Segundo Mayrink, a orientação no Estadão e no Jornal da Tarde (JT) foi sempre a mesma: os jornalistas deveriam escrever suas reportagens normalmente – os censores que as cortassem. “As referências a Julio Mesquita Neto, que dirigia o Estado, e a Ruy Mesquita, que comandava

o JT, são unânimes. Há mais de um depoimento em que a pessoa falou que deve a vida a um deles”, afirma. É o caso do exchefe da sucursal do Estado no Recife, Carlos Garcia, que, no depoimento mais forte do livro, descreve as cenas de tortura que viveu nos porões do extinto Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) em 1974. Julio de Mesquita Neto interveio e ofereceu todo o apoio médico e financeiro durante a recuperação de Garcia. “A dignidade da família Mesquita que estava à frente do jornal e enfrentou isso tudo foi muito grande”, avalia Mayrink.

Para saber mais sobre o período, confira também o minidocumentário 1968, Mordaça no Estadão, produzido pela equipe da TV Estadão com o apoio do Centro de Documentação e Informação/OESP. O vídeo está disponível, na íntegra, na Intranet Corporativa (canal: “Filme”).

Juan Guerra

BASTIDORES DA REPORTAGEM:

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Com 47 anos de jornalismo e três passagens pelo Grupo, José Maria Mayrink, 70 anos, entrevistou mais de 40 testemunhas, muitos ex-colegas que trabalharam nas Redações na época. “Reencontrar os colegas foi uma oportunidade boa, porque alguns eu não via há muito tempo. Lamento não ter ouvido algumas pessoas, mas reportagem é assim: tem uma seleção de fontes”, conta Mayrink. Com o auxílio de dois colaboradores, ele também descobriu os nomes de doze censores. Conseguiu localizar três, mas nenhum quis falar. Todo o trabalho de apuração e redação do texto foi feito em apenas três meses, de maio a julho de 2008. A etapa de checagem contou com a participação do Arquivo do Grupo. “Este é um livro feito com base na memória oral das pessoas, então tivemos que checar nomes, datas, locais”, explica o jornalista. Além disso, o advogado

Manuel Alceu Affonso Ferreira, responsável pela petição inicial do Grupo Estado na Justiça contra a União pelos prejuízos causados pela censura, forneceu três volumes de informações sobre o processo. O planejamento gráfico ficou por conta da Editora A2. De acordo com levantamento de fevereiro da diretoria de Mercado Jornais e Internet do Grupo Estado, foram vendidos 346 exemplares desde o lançamento. Mayrink, que escreveu outros seis livros (Pastor e Vítima, Vida de Repórter, Solidão, Filhos do Divórcio, Anjos de Barro e 3x30, Bastidores da Imprensa – este último, escrito com mais dois colegas), revela que, para ele, a melhor parte do projeto é ver o livro publicado, a mesma sensação de orgulho que tem em relação às reportagens que escreve para o jornal. “Depois de tantos anos de jornalismo, fazer uma reportagem de fôlego dessas é muito gratificante”, conclui.

No dia 20 de março, 100 funcionários do Grupo Estado participaram da Campanha Interna de Doação de Sangue 2009. A adesão surpreendeu – mais de 30 profissionais ficaram em lista de espera – e a área de Comunicação Interna avaliará a possibilidade de realizar nova campanha em breve. Doação de sangue: uma atitude em respeito à vida.

Comunicação Interna

Retirando a mordaça

Uma dose de solidariedade

“Essa é a primeira vez que eu faço uma doação de sangue. Não gosto de picada, mas isso não tem jeito! Para mim, foi tranquilo e rápido. É uma iniciativa bacana da empresa fazer esse tipo de ação, porque ajuda as pessoas que precisam. Para mim, foi muito válido.” Aline de Assunção Santos, Assistente de Pessoal da diretoria de RH “A iniciativa da campanha interna de doação de sangue é fantástica, porque permite a quem tem a agenda cheia participar também. Qualquer deslocamento no trânsito de São Paulo é sempre tão cansativo... Já doei sangue outras vezes, mas quase sempre sob a pressão de algum familiar internado e demandando doações. Poder fazer uma doação de sangue com o espírito de, simplesmente, colaborar com a sociedade é muito mais satisfatório. Fiquei na lista dos excedentes – fomos mais de 100 doadores! – e isso é comovente: uma empresa solidária, isso que o Grupo Estado é.” Renata de Freitas, Diretora de Informação da AE

SEJA UM DOADOR: Centro de Hematologia de São Paulo Av. Brig. Luís Antônio, 2533 Horário de Atendimento: Segunda a sábado, das 8 horas às 17h30 Telefone: (11) 3372-6611 Site: www.chsp.org.br

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Grupo Estado na nova ortografia Corretor ortográfico SpellOESP é reativado nas Redações O trema caiu mesmo? E “idéia”, não leva mais o acento? Quer dizer, então, que o coelho da páscoa tem “pelos” branquinhos e não mais “pêlos” branquinhos? Pois é, as novas regras ortográficas da língua portuguesa chegaram para mudar a forma como escrevemos palavras comuns do nosso cotidiano. As Redações do Grupo já estão adaptadas à mudança desde o início do ano. Ainda que ambas as ortografias sejam válidas até o final de 2012, a empresa decidiu adotar as novas grafias surgidas com a reforma ortográfica antes da data-limite com o objetivo de habituar os leitores às alterações. Para facilitar a adoção, o Grupo Estado

reativou o corretor ortográfico SpellOESP. A ferramenta foi criada em 2002 pela Agência Estado, com a assessoria do jornalista Eduardo Martins, porém havia caído em desuso. Com as novas regras, no entanto, o auxílio se faz necessário. Atualizado no final de 2008, o sistema agora utiliza um dicionário com aproximadamente 575 mil palavras. Esse número cresce a cada dia, conforme a inclusão de novas palavras – muitas vezes, por sugestão dos próprios usuários. Isso ocorre porque o SpellOESP é um corretor colaborativo e não estático, como a maioria dos existentes no mercado. Qualquer jornalista pode, portanto,

identificar a necessidade de inclusão de uma palavra e o administrador, após uma avaliação, a adiciona. Para o jornalista Francisco Marçal dos Santos, responsável por administrar o dicionário, o fato de o Grupo ter desenvolvido um corretor ortográfico próprio facilitou muito a adoção das regras da reforma ortográfica. “ Isso porque nós mesmos podemos inserir novas palavras e alterar as já existentes no sistema, não dependendo de outras empresas, como ocorre com o corretor do Word”, relata. “Um exemplo foram os milhares de palavras que foram inseridos ou alterados no fim de 2008 para que pudésse-

mos nos adequar às regras do Acordo Ortográfico. Tudo isso nos permitiu fazer em pouco mais de um mês as principais alterações da reforma ortográfica, como retirada ou inclusão de acentuação e de hífens.” Na gestão da ferramenta, Marçal conta com o apoio técnico da Agência Estado na programação e desenvolvimento do software e do coordenador do Centro de Documentação do Grupo, Marcelo Leite Silveira, que dá suporte em questões de linguística computacional, como pesquisa de palavras por prefixos, sufixos, formas de grafia, além de identificar as ferramentas de informática mais adequadas à Redação.

Acerte! Decifrando o português para não ser devorado por ele Tema: NOVAS REGRAS DE ORTOGRAFIA Já está se adaptando às novas regras ortográficas da língua portuguesa? O Grupo Estado está: os veículos jornalísticos da empresa adotaram as novas normas desde 1º de janeiro deste ano. Mas não se desespere: os brasileiros podem usar ambas as ortografias até 31 de dezembro de 2012. Até lá, aproveite para compreender as normas e decifrar o terceiro idioma mais falado do Ocidente. As mudanças principais foram apresentadas no último Estad'olho, disponível para download na Intranet. Nesta edição, vamos relembrar alguns tópicos sobre o uso do hífen.

2. Usar hífen quando o primeiro elemento termina com letra igual à que inicia o segundo. Exemplos: micro-ondas, superrevista. 3. Não usar hífen quando o primeiro elemento termina com letra diferente da que inicia o segundo (exceção: regra nº1). Exemplos: autoescola, interestadual. Atenção: quando o segundo elemento começa com r ou s, essas letras devem ser dobradas. Exemplos: antirrugas, ultrassonografia.

pós-graduação, recém-casado, vice-presidente. b) O prefixo sub deve ser usado com hífen diante de b, h e r. Exemplo: sub-região. c) Os prefixos circum e pan devem ser usados com hífen diante de m, n, h e vogal. Exemplo: pan-americano. d) O prefixo co se junta sem hífen ao segundo elemento. Exemplos: coautor, cooperar, coordenar, coerdeiro, coabitar. NOMES COMPOSTOS

Exceções: USO DO HÍFEN São 3 regras gerais: 1. Usar hífen quando o segundo elemento começa com h. Exemplo: anti-herói.

comunicação interna

a) Sempre exigem hífen os prefixos: ex, bem (exceto o substantivo “ benfeito” ), sem, além, aquém, recém, pós, pré e vice. Exemplos: ex-patrão, bem-estar, sem-terra,

1. Não há alterações quanto ao uso do hífen em palavras compostas comuns (sem preposição entre elas), quando o primeiro elemento for substantivo, adjetivo, verbo ou numeral. Exemplos: arco-íris, azul-

escuro, guarda-chuva, segunda-feira, valetransporte, etc. Exceção: perderam hífen ou continuarão a ser usadas sem o sinal as palavras que já perderam a noção de composição. Exemplos: girassol, pontapé, paraquedas, etc. 2. O uso do hífen não foi alterado em nomes compostos de espécies botânicas e zoológicas (mico-leão-dourado, erva-doce, bem-te-vi, couve-flor) e em adjetivos pátrios (afro-brasileiro, latino-americano, franco-americano, etc.). 3. Perderam o hífen algumas locuções ligadas por preposição. Exemplos: mão de obra, cão de guarda, pé de moleque, dia a dia, ponto e vírgula, mais que perfeito, etc. Exceção: aquelas já consagradas pelo uso, como água-de-colônia, cor-de-rosa, pé-demeia, etc.

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MOMENTO DE OPORTUNIDADES Centralização Financeira e +Eficiente: apostas do Grupo Estado para uma gestão sustentável

+Eficiente Antes mesmo da repercussão mundial da crise financeira, o Grupo Estado iniciava o projeto +Eficiente, concebido com o objetivo de identificar oportunidades de melhor utilização dos recursos da empresa. Focado principalmente no combate ao desperdício, o programa teve sua relevância ampliada no início de 2009, com o baixo desempenho da economia. O +Eficiente é, portanto, uma iniciativa que antecede a crise mundial e que está alinhada com as melhores práticas corporativas ao buscar constante adequação de processos e custos. Se, em cenário menos austero, a empresa enxergava a necessidade da adoção de iniciativas de combate

ao desperdício, num momento de maior atenção financeira o projeto tornou-se potencialmente relevante para assegurar o crescimento da empresa nessa travessia. O diferencial será o engajamento dos profissionais do Grupo Estado. Ao buscar compreender as necessidades atuais e a estratégia adotada pela organização, os funcionários poderão enxergar oportunidades de participação efetiva no projeto, engajando-se nas ações e sugerindo novas fontes de economia ou combate ao desperdício. Um exemplo foi a criação de 10 grupos de trabalho, os chamados GME's, que continuam se reunindo para análises e implementação de melhorias. Muitas mudanças já foram adotadas, como revisão de custos e contratos e ações de diminuição do desperdício.

Melhorias propostas pelo +Eficiente: • Tráfego: adequação do serviço, com ganho na qualidade, agilidade e significativa diminuição de custo; • Impressões: estudos para remanejamento do parque de impressoras, meta de redução de impressão por diretoria e acompanhamento do volume do desperdício de cada andar; • Telefonia otimizada: definição de perfis para utilização do serviço de telefonia, possibilitando redução de despesas com ligações interurbanas e ligações a cobrar; • Cadeado telefônico: Divulgação e recadastramento do cadeado eletrônico com o objetivo de proteger a linha telefônica de ligações não autorizadas; • Mapeamento de custos: análise de contratos existentes e despesas diversas.

Centralização Financeira Especialistas defendem que, num período de tensão econômica, a medida principal para blindar uma empresa é manter saudável o fluxo de caixa da companhia. “As empresas devem diminuir as despesas mensais e planejar gastos assertivamente, avaliando cada uma das despesas para autorizar somente os custos considerados essenciais”, explica a gerente de Informações e Planejamento do Grupo Estado, Izabel Hornink Rodrigues. “Dessa forma, o caixa da empresa permanece saudável, preservando a empresa mesmo que a crise se

estenda além do previsto.” Essa é a missão da recém-criada Centralização Financeira, em funcionamento desde 1º de janeiro. A nova área compreende três diferentes frentes: a Central de Alocação, a Central de Recursos Humanos e a Central de Suprimentos. Essas centrais, em especial a Central de Suprimentos, devem ser mantidas independentemente do cenário econômico, por trazerem controles eficazes de gestão da companhia. Embora o novo processo tenha “congestionado” algumas atividades das áreas no início da etapa de adaptação, o Grupo Estado já apresenta resultados positivos derivados da implantação do projeto. Estamos colocando ordem na casa, protegendo o fluxo de caixa, ele-

Benefícios da Central de Suprimentos: ✓ É especialista em alcançar o melhor custo-benefício em uma transação; despesas recorrentes e não recorrentes, com a geração de contratos e vistas na ✓ Trata necessidade financeira; os contratos revisados e atualizados, beneficiando o planejamento financeiro e ✓ Mantém os gestores, que passam a realizar o processo uma única vez;

✓ Centraliza o processo, apresentando otimização de recursos e agilidade de fluxo. vando os patamares de planejamento, centralizando o processo de compras e reorganizando contratos e compromissos financeiros. Hoje, a empresa tem mapeados todos os gastos mensais das unidades e a maioria dos contratos, com mais de 3

Dando a volta por cima

Iniciativa visionária

Série especial da Eldorado apresenta caminhos descobertos por empresários para se fortalecerem por conta da crise mundial

Sucursal do Rio promove primeira da série de palestras com fontes qualificadas

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A redução de gastos também é prioridade no setor de brinquedos. Em outra edição da série especial, o presidente da Fundação Abrinq, Synésio Batista da Costa, contou que o setor está se reaquecendo e ganhando competitividade em relação aos seus maiores concorrentes, os chineses, combinando redução de custos, criatividade na produção dos brinquedos e redução do preço final do produto. “Foram muitas soluções criativas, desde pequenas atitudes até planos bem elaborados”, conta a editora chefe da Eldorado, Filomena Salemme. Veiculado diariamente no período entre 2 e 13 de fevereiro, o Reorganizando a Economia teve entradas (ao vivo e gravadas) distribuídas pela programação e transmitidas no Jornal Eldorado 1ª Edição. Áudios da série também estão arquivados no portal Território Eldorado (www.territorioeldorado.com.br).

Pingue-pongue com Filomena Salemme, editora chefe da emissora: Estad’olho: Como surgiu a ideia de produzir a série especial? Filomena Salemme: Vemos, ouvimos e lemos nos noticiários uma enxurrada de informações sobre as dificuldades e as consequências da crise econômica mundial. Mas quase nada sobre como driblar esse problema. Assim, decidimos ouvir empresários, presidentes de associações de classes e personalidades influentes para saber deles como resolver, ou melhor, como minimizar os efeitos desta turbulência. Também, para saber o que eles já estão fazendo na prática. Estad’olho: Por que levar ao ar programas sobre a reorganização da economia? Vocês acreditam que o mercado já está preparado para “dar a volta por cima”? Filomena: Sobre a crise, todos os dias trazemos novas notícias. Já sobre o que

fazer para solucioná-la, poucas são as sugestões. Por isso resolvemos trazer essa série de reportagens. Quanto a “dar a volta por cima”, são os empresários, os estudiosos e o governo que devem nos responder. Estad’olho: Houve algum exemplo de solução criativa tomada por algum dos executivos entrevistados? Filomena: Foram muitas soluções criativas, desde pequenas atitudes até planos bem elaborados, tanto que colocamos no ar em março um resumo das principais iniciativas e soluções apontadas pelos entrevistados. Estad’olho: Qual foi a repercussão da série? Filomena: Ótima. Tanto dos ouvintes quanto dos próprios entrevistados. A maioria julgou a iniciativa da Eldorado muito importante e esclarecedora. comunicação interna

comunicação interna

nobres do Rio dão ao impressionante poderio bélico que os traficantes cariocas alcançaram nos últimos anos fazem com que nós, na sucursal, busquemos o

turalidade seus planos, tirar dúvidas nossas e afinar a relação respeitosa e confiável que tem mantido conosco.” Para a repórter Márcia Vieira, a

Fábio Motta

“Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país”, disse o expresidente americano John F. Kennedy em seu histórico discurso de posse. No atual momento de crise financeira global, a Rádio Eldorado resolveu fazer sua parte e apostou em um jornalismo de serviço ao veicular uma série especial sobre a situação desfavorável sob uma perspectiva diferente: a da volta por cima. Chamado de Reorganizando a Economia, o projeto levou aos ouvintes as opiniões e soluções encontradas por empresários de diversos segmentos do mercado brasileiro para enfrentar a crise mundial. Numa das edições, por exemplo, o presidente do Hospital Albert Einstein, Cláudio Luiz Lottenberg, disse acreditar que a crise é para o setor de saúde um momento de oportunidade de cortar o intenso desperdício e de reorganizar o setor.

Num exemplo de ação de desenvolvimento profissional, os jornalistas da sucursal do Rio tiveram a oportunidade de discutir a política de segurança pública do Estado em palestra com o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, no dia 10 de fevereiro. A conversa foi “off the record”, jargão jornalístico para informações que não podem ou não devem ser publicadas. “O objetivo do encontro foi ajudar os jornalistas a conhecerem melhor o assunto, terem acesso mais fácil àquela fonte e identificarem temas para futuras matérias”, explica o diretor da sucursal, Marcelo Beraba. O evento foi aberto para a participação de toda a Redação. Dos trinta jornalistas da sucursal, 17 compareceram, inclusive de editorias como Economia e Esportes. “A questão da segurança é muito importante na cobertura da sucursal”, acentua Beraba. Durante cerca de duas horas, Beltrame expôs sua política de Segurança Pública, relatou as dificuldades e estratégias da polícia carioca e contextualizou a problemática da violência no Rio. “A visibilidade que as favelas plantadas em áreas

Gestão criativa: encontros promovem reflexão e aprofundamento aos jornalistas

secretário de Segurança talvez com mais frequência do que o prefeito e o governador” , conta o repórter Alexandre Rodrigues. “Iniciar este ano com a visita do secretário à Redação criou uma oportunidade para que, sem a tensão de um gravador, ele pudesse expor com mais na-

palestra foi reveladora. “Como ele estava muito à vontade, falou sem medo sobre vários pontos que normalmente ele se recusa a comentar. Além de render pautas para o futuro, o encontro aprofundou o nosso conhecimento na área, o que vai tornar a nossa cobertura muito mais pre-

mil deles cadastrados no sistema SAP. “Esses serão conceitos a se perpetuar. A organização manterá a centralização do processo de compras, por exemplo, e reforçará continuamente a importância do planejamento financeiro”, afirma Izabel.

cisa”, define a jornalista. A palestra faz parte do projeto de desenvolvimento jornalístico promovido pelo diretor da sucursal. A ideia é realizar uma série de encontros, ao longo do ano, entre a equipe de repórteres e fontes qualificadas em temas como economia, ciência, meio ambiente e urbanismo. Segundo Beraba, os próximos convidados serão o secretário estadual de Saúde e algum historiador carioca. Além das conversas, o programa inicial incluía treinamentos específicos de uso de recursos tecnológicos em reportagens, de aprendizado de idiomas, entre outros tópicos. Com a restrição de verba, parte do programa foi suspensa temporariamente. A sucursal, entretanto, não quis ficar paralisada. “Essa ação não substitui um programa de treinamento e reciclagem, mas o fato de termos dificuldades nesse momento não significa que não devemos tomar iniciativas para que a Redação reflita, discuta e se informe”, expõe Beraba. “O objetivo é fornecer um grau de aprofundamento aos jornalistas e estimulá-los a buscar, após o encontro, outras fontes qualificadas e livros.”

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comunicação interna


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Comunicação Interna

Liderança em foco

Etapas do projeto são explicadas em workshop

Projeto de desenvolvimento de carreira define características essenciais num gestor do Grupo Estado Entre os objetivos desenhados no mapa estratégico de Recursos Humanos (RH) do Grupo Estado para o período entre 2008 e 2012 consta o Novo Modelo de Gestão e Liderança Capacitada. O estabelecimento dessa meta, necessária para a manutenção da competitividade e sustentabilidade organizacional, levou a empresa a investir no Projeto Transformação - Desenvolvimento de Carreira da Liderança, conduzido pela diretoria de RH com o objetivo de estabelecer um Modelo de Competências para os gestores. Para o desenvolvimento de diversas etapas do projeto, a organização conta com a consultoria da empresa Haygroup, que contabiliza mais de 60 anos de experiência no mercado. Entre as ações realizadas em 2008 estão a decodificação da estratégia da empresa, a definição das competências de gestão e a avaliação dos executivos. Em 2009, o Grupo dará continuidade ao projeto com a realização de uma avaliação dos diretores e gerentes.

O fluxo mostra de que maneira a gestão por competências é essencial para alcançar as estratégias corporativas

A ação contempla as seguintes etapas: 1. Workshop: Apresentação do projeto aos avaliados e avaliadores. Etapa concluída. 2. Processo de avaliação: Dependendo do cargo, os avaliadores poderão ser pares, subordinados, chefia e, ainda, os próprios profissionais, num sistema de autoavaliação. 3. Feedback: Todos os avaliados receberão um retorno de como foram conceituados em cada competência. 4. Plano de desenvolvimento: O profissional avaliado, sua chefia imediata e a diretoria de Recursos Humanos estarão envolvidos no desenvolvimento dos gaps identificados. Responsável pela condução e aplicação da metodologia, a gerente-geral de RH, Andréa Oliveira, afirma que, além de proporcionar desenvolvimento para a organização, o projeto contribuirá para o desenvolvimento de carreira da liderança da empresa, pois todos serão avaliados em cada uma das competências, gerando melhor autoconhecimento e autodesenvolvimento.

Competências necessárias num líder do Grupo:

INOVAÇÃO É a busca de soluções inovadoras para aprimorar processos, produtos e serviços, visando à qualidade e ao alto desempenho dos negócios. Sair à frente e ser lançador de tendências.

LIDERANÇA VISIONÁRIA Envolve a capacidade de direcionar e comprometer a equipe de forma sustentada, de acordo com a estratégia de longo prazo do negócio, diante das mudanças e tendências do setor.

VISÃO DE MERCADO Envolve o esforço de manter-se atualizado com o desenvolvimento do mercado e de novas mídias, estar atento aos competidores e ter um entendimento profundo sobre o ambiente de negócios em que o Grupo Estado está inserido.

TRABALHO EM EQUIPE Habilidade de criar coesão e identidade e alinhar objetivos em um grupo de trabalho. Envolve a promoção de um clima de trabalho participativo, que valoriza as capacidades individuais e estimula a efetividade do grupo.

ORIENTAÇAO PARA RESULTADOS É a capacidade de realizar entregas com altos padrões de excelência, que representem desafios e possibilidades de superação de resultados anteriores, adotando uma atitude proativa. Enfatiza a agregação de valor, a produtividade e a qualidade.

CAPACIDADE DECISÓRIA Capacidade de tomar decisões eficientes e de acordo com os objetivos do Grupo Estado. Identifica oportunidades e obstáculos, faz escolhas consistentes e desenvolve soluções.

comunicação interna

ATUAÇÃO ESTRATÉGICA Habilidade de estabelecer estratégias, metas e ações alinhadas à visão integrada do negócio, direcionando a equipe diante das mudanças e tendências do setor.

DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS Habilidade para orientar e estimular o aprendizado e o desenvolvimento das pessoas, com análise constante de suas necessidades e expectativas. Favorece condições para que o desenvolvimento ocorra. Inclui estar atento para identificar se o profissional está preparado para novos desafios e apoiar a mobilidade dentro do Grupo Estado.

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Sustentabilidade, um compromisso com a sociedade Chega às bancas, em abril, a 4ª edição do Relatório de Responsabilidade Corporativa Prestar contas à sociedade é dever de toda empresa que busca a sustentabilidade. Dessa forma, pelo quarto ano consecutivo o Grupo Estado prepara, espontaneamente, a publicação do Relatório de Responsabilidade Corporativa. O documento tem o objetivo de compartilhar os avanços alcançados pela empresa em 2008. A elaboração das edições anteriores do relatório havia mostrado às áreas a importância de estabelecer um projeto de gestão da sustentabilidade. Neste sentido, no ano de 2008 a organização estabeleceu as seguintes ações: 1. Formação de um grupo de trabalho, com representantes de diferentes departamentos da empresa, para conduzir o mapeamento das práticas de responsabilidade socioambiental do Grupo Estado, identificando gaps em relação aos padrões nacionais e internacionais. Após a etapa de análise, o grupo de trabalho elaborou o plano final, com sugestões de ações e intervenções para adequação dos processos às melhores práticas de sustentabilidade e integração da responsabilidade corporativa à estratégia de negócios e à cultura organizacional do Grupo; 2. Realização, pela primeira vez, do chamado Teste de Materialidade, que

Auditoria e revisão dos números e processos informados resultou em relatório mais completo

consiste na consulta aos stakeholders (públicos que podem afetar ou ser afetados pelas atividades da empresa) para identificar os assuntos considerados pri-

oritários como conteúdo do relatório. Foram consultadas 23 pessoas de diferentes segmentos, com relações diversas com o Grupo Estado;

Números da tubulação roxa Quanto o Grupo Estado está economizando?

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de água. Por outro lado, em julho 2008 o Programa de Conservação Água (PCA) deu início à obtenção água a partir de poços artesianos

Menos de 10% das empresas brasileiras reutilizam água, segundo a Hidrogesp

Consumo de água em julho / dezembro de 2008: 38.085 m3 Divisão em fornecimento: Sabesp: 11.739 (31%) Poços artesianos: 14.848 (39%) Água de Reúso: 11.498 (30%)

Consumo de água em julho / dezembro de 2007: 33.549 m3 Divisão em fornecimento: Sabesp: 33.549 m3 (100%)

A quantidade de água que consumimos no prédio-sede aumentou. Na comparação entre o segundo semestre de 2008 e o de 2007, utilizamos 4.536 m3 a mais

3. Atuação da empresa Terco Grant Thornton na auditoria dos números e processos informados no relatório. Como resultado desse trabalho, a empresa Terco classificou as informações coletadas como “auditadas” ou “revisadas”, de acordo com o material comprobatório apresentado pelas áreas. Como resultado desse esforço da organização, foi possível responder a um maior número de indicadores solicitados pelo Global Reporting Initiative (GRI), padrão internacional adotado em relatórios de sustentabilidade, o que permite que o Grupo Estado seja classificado como nível “B” do GRI, nível este superior ao “C” obtido no ano passado. Em 2008, a tiragem da versão resumida – encartada na edição total de O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde – chegou a aproximadamente 345 mil exemplares. Neste ano, o relatório será encartado aos assinantes dos dois jornais e terá distribuição interna, de forma que os funcionários tenham acesso ao cenário atual e às iniciativas da organização. Essas são preciosas informações, pois permitem que os funcionários ampliem seu conhecimento organizacional e, então, contribuam de forma mais efetiva.

de da de do

Grupo Estado e do reúso de água para fins não potáveis, diminuindo os custos na Sabesp. De toda a água que utilizamos no semestre passado, um total

de 11.498 m3 surgiu a partir do processo de tratamento interno de água. Ou seja, deixamos de retirar do meio ambiente 30% do que consumimos. comunicação interna


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Boletim Ouvidoria Interna A Ouvidoria Interna do Grupo Estado tem novo fluxo de funcionamento. Contabilizando mais de 400 mensagens recebidas em quase um ano de funcionamento, a ferramenta está sob a gestão da diretoria de Recursos Humanos (RH) desde janeiro, com a garantia de isenção e confidencialidade necessárias para a credibilidade do instrumento. O objetivo da mudança considera os seguintes aspectos: Ganho de aprendizagem Para a criação de uma Ouvidoria Interna nas empresas é recomendada a contratação de consultoria externa especializada. Após a consolidação do processo, porém, é comum no mercado que essas consultorias saiam de cena e o fluxo estabelecido passe a ser conduzido pelas empresas. Em sua fase inicial, a Ouvidoria Interna do Grupo Estado contou com a consultoria da empresa Telema, que contribuiu para a implementação da ferramenta na empresa e auxiliou no estabelecimento de um novo e desconhecido processo. Após um ano do lançamento da Ouvidoria, o Grupo Estado sente-se seguro para assumir a manutenção da ferramenta.

NOVIDADE: Assumir a gestão da Ouvidoria Interna permite à diretoria de Recursos Humanos implantar melhorias e adaptações no processo de maneira mais assertiva e contínua. Além do novo fluxo, mais ágil e eficiente, será inaugurada em abril uma iniciativa com foco na liderança do Grupo. A cada seis meses, cada gestor deverá preencher e assinar um formulário da

Ouvidoria declarando ausência de conflito de interesses com a empresa. Ou seja, que não há situação de conflito ético envolvendo os interesses pessoais do gestor ou de sua família e os interesses das empresas do Grupo Estado. Confira mais informações sobre as condutas consideradas conflituosas no Código de Conduta e Ética do Grupo Estado (disponível na Intranet Corporativa).

Outros canais: As demais formas de contato (telefone e atendimento presencial) foram desativadas.

GRÁFICO:

Outros temas: Para assuntos que estejam fora do campo de atuação da Ouvidoria, as mensagens devem ser direcionadas ao profissional responsável. Uma opção é utilizar o canal “Fale Conosco” da Intranet Corporativa, no qual o funcionário encontrará opções de envio de considerações para diferentes áreas ou serviços, como restaurantes, área de trabalho, estacionamento, entre outros. Caso identifique a necessidade de inclusão de uma opção específica na Intranet, basta solicitar à área de Comunicação Interna, que entrará em contato com o responsável pela questão identificada pelo funcionário e ajudará a estabelecer um novo canal de comunicação direta.

Ganho de produtividade e independência na condução do processo Com a centralização das atividades, a Ouvidoria ganha um fluxo mais enxuto e dinamismo no encaminhamento das questões e considerações dos funcionários. Manutenção do foco e direcionamento Com o novo fluxo, a empresa pretende focar de maneira mais assertiva as questões pertinentes ao Código de Ética e às Políticas e Procedimentos, escopo da Ouvidoria Interna do Grupo. Os demais temas, anteriormente tratados pela Ouvidoria ainda que fora de escopo, não são de menor importância. No entanto, as áreas possuem profissionais específicos para tratar essas considerações dos funcionários. Ou seja, antes de encaminhar sua mensagem, analise se ela está dentro do campo de atuação da Ouvidoria. Se ela não estiver, envie sua questão diretamente para a área responsável. Levar a percepção individual ao responsável estreita o canal de comunicação, promove interação entre os profissionais e contribui para comunicação interna

da por todos os profissionais, inclusive os das sucursais que desejarem enviar um relato para a Ouvidoria. Para acesso, utilize o canal “Fale Conosco - Ouvidoria Interna”. Sua mensagem será direcionada para o e-mail do profissional de RH responsável da questão. Ressaltamos, porém, que esse canal não garante o anonimato do participante, uma vez que o sistema grava o e-mail do remetente.

Temas das mensagens recebidas em fevereiro de 2009.

Desde janeiro de 2009, já com o novo fluxo adotado, a Ouvidoria recebeu mensagens abordando assuntos ligados à gestão da liderança, às condições e instalações de trabalho e à segurança dos funcionários. O profissional de Recursos Humanos responsável pela ferramenta deu encaminhamento a

100% das manifestações, o que demonstra o preparo da empresa em atender às demandas internas. Ao todo, desde a criação da Ouvidoria Interna em maio de 2008, 402 mensagens recebidas foram encaminhadas aos responsáveis para que considerem as sugestões dos participantes na melhoria contínua de seus processos.

melhorias concretas. Para o participante, as principais mudanças do novo processo da Ouvidoria Interna estão vinculadas aos meios de envio de mensagens. Quer falar com a Ouvidoria? Confira os canais disponíveis:

Urnas: situadas no prédio-sede (no hall do térreo, nas entradas dos restaurantes e na Agência Estado), garantem o direito ao anonimato. Utilize quando o tema estiver vinculado ao Código de Ética e às Políticas e Procedimentos. Intranet Corporativa: pode ser utiliza-

ACOMPANHAMENTO:

FALE COM A OUVIDORIA: • Formulário Ouvidoria Interna: Foram instaladas urnas na entrada dos restaurantes, no hall do térreo e no prédio da Agência Estado. Os funcionários preenchem e depositam o formulário em uma das urnas, que têm recolhimento semanal. Esse canal oferece a possibilidade de anonimato. • Intranet Corporativa: Por meio do canal "Fale Conosco", o funcionário encaminha mensagens para o email do profissional de Recursos Humanos responsável. Alertamos que esse canal não garante o anonimato, gravando o e-mail do participante no sistema.

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Direto das Sucursais Nem tudo é pizza e nem sempre “dá em nada”

O jornalista que faz a cobertura da política, em Brasília, é um ser natural e honestamente angustiado. É um profissional com três almas: a do bom moralista, que anseia pela prática política acima de qualquer suspeita; a do sujeito bem informado, que conhece como ninguém a distância entre o discurso e as práticas; e a alma do justiceiro – não faz justiça com as próprias mãos, mas está sempre imbuído da ideia de que deve contribuir ao máximo para que o bem triunfe sobre o mal. O somatório dessas porções de alma compõe, na maioria das vezes, um sujeito que presta pouca atenção na contribuição que ele dá cotidianamente para a descrença do leitor-cidadão com a coisa pública, a ponto de não enxergar o que há de positivo em certas batalhas. Em Brasília, sentimos isso, recentemente, no rastro da bombástica entrevista do senador e ex- governador de Pernambuco Jarbas Vasconcelos (PMDB) à revista Veja. Ao final de duas semanas, como não havia ninguém preso, nenhuma CPI aberta nem uma mísera lista de nomes suspeitos, o grosso do noticiário decretou que a bomba de Jarbas tinha

virado um traque. A realidade, porém, atentou contra as nossas crenças viciadas em CPIs. O “efeito Jarbas” existiu e nós levamos algum tempo para admitirmos isso. A angústia, ou seja lá o que mais for, levanos a medir quase sempre os resultados pelas pontas da régua, ou a vitória total ou a derrota total – os ciclos políticos e sociais nunca são jogos com saldos matemáticos. E não se trata de fazer um exercício de compensação, de vestir uma camisa Poliana e sair por aí achando que o quase nada é o bastante. Em jornalismo não vale brigar com os fatos. Dourar a pílula também é um desserviço à cidadania. Mas ao não enxergar as vitórias ou não fazer balanços objetivos de perdas e ganhos adestramos nossos leitores para militar no derrotismo. Ele se habitua a dar valor à notícia absolutamente negativa, aquela que sempre denuncia a pizza sabor deu em nada. Em política, os processos não se desenvolvem na base do oito ou oitocentos. O “efeito Jarbas” ajudou a conter a fúria com que o PMDB do ministro Edison Lobão (Minas e Energia) e do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se lançou à conquista dos cargos do fundo

de pensão dos trabalhadores de Furnas Centrais Elétricas e da Eletronuclear, o Real Grandeza. O “efeito Jarbas” ajudou a constranger as presidências da Câmara e do Senado – ambas nas mãos de peemedebistas, José Sarney (MA) e Michel Temer (SP), levando-as a adotar a prática de divulgar as notas fiscais com os gastos da chamada verba indenizatória dos gabinetes. Essa providência foi destravada a partir do escândalo do “homem do castelo”, o deputado Edmar Moreira (DEM-MG), mas o clima constrangedor do “efeito Jarbas” deu o empurrão final na decisão. É fundamental levar o cidadão a exercitar com realismo o balanço das conquistas e dos retrocessos. Além do mais, uma boa parte do Estado também já está aparelhada para vigiar as coisas podres da República. E, quando os órgãos públicos, como CGU, TCU, AGU e MP, entre outros, forem responsáveis pelo trabalho de radiografar a bandalha, é bom que se informe o cidadão disso para que ele não fique com a falsa ideia de que o poder constituído é sempre sinônimo de perdição. O “efeito Jarbas”, sem fulanizar, sem dizer quem está por trás dos maus hábitos denunciados, foi um desafio para o jornalismo

porque ficamos sem o pé de apoio do nome do sujeito a perseguir – no bom sentido. Jarbas, ao evitar a fulanização, quis mostrar que o problema não é de nomes, mas de prática que precisa mudar com boas reformas. P.S.: De um jornalista de Brasília, qualquer um que cubra o poder, sobre qualquer assunto, só não dá para aceitar comportamentos ingênuos. Poder bom, qualquer que seja o poder, inclusive o poder dos jornalistas, é poder acuado, vigiado e contestado.

SOBRE O AUTOR: Celso Junior

Por Rui Nogueira

Rui Nogueira é chefe de Redação da sucursal do Estado em Brasília.

Carreira & Negócios Entenda os jargões de Marketing - Parte 3 Esta edição do Estad'olho traz a última coluna da série especial sobre os jargões do mundo publicitário. Descubra abaixo o significado de 12 termos, de Q a Z, muito utilizados na área de Marketing. A lista completa, elaborada pelo diretor de Marketing Publicitário do Grupo Estado, Armando Ruivo, poderá ser conferida em breve na Intranet Corporativa.

mercado em unidades geográficas ou, principalmente, em grupos de consumidores com interesses e comportamentos semelhantes.

SAMPLING - Amostragem, em inglês. Ferramenta de marketing que leva mensagens publicitárias e amostras de produtos a clientes em potencial, de forma a motivar a experimentação.

SLOGAN - Frase-tema de uma campanha ou marca. Tem o objetivo de resumir e definir o posicionamento da marca.

SATURAÇÃO - Em mídia, significa a veiculação excessiva da mesma peça publicitária, o que acaba irritando o públicoalvo e sendo contraproducente. SEGMENTAÇÃO - Técnica de dividir o

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SHARE-OF-MARKET - Participação de mercado. Porcentagem do mercado total ou de um segmento que uma empresa ou marca detenha.

SPOT - Mensagem publicitária de rádio, feita por uma locução simples ou mista (duas ou mais vozes), com ou sem efeitos sonoros e uma música de fundo. STORYBOARD - Esquema ilustrado do roteiro de um comercial, definindo algumas de suas cenas principais, de modo a

facilitar sua análise, aprovação e produção.

para praticar uma ação de comunicação ou veicular uma peça publicitária.

TARGET - Alvo, em inglês. Expressão utilizada para definir o público-alvo de um plano de marketing, campanha ou peça de comunicação. Grupo (segmento) de consumidores ou prospects aos quais é dirigida, prioritariamente, uma peça ou campanha de propaganda, bem como quaisquer outras ações de comunicação ou marketing.

VINHETA - 1. Pequena ilustração colocada em um anúncio ou trabalho gráfico. 2. Cena animada (em desenho ou fotografia) bem rápida (até 5 segundos) para lembrar um tema, empresa, comercial ou marca na televisão. 3. Mensagem sonora musical (acompanhada ou não por uma pequena locução) bem rápida (até 5 segundos) para lembrar um tema, empresa ou marca no rádio.

TEASER - Mensagem curta que antecede o lançamento de uma campanha publicitária, gerando expectativa para ela. TIMING - 1. Duração subjetiva de uma peça publicitária, ou seja, a sensação de duração que ela passa para as pessoas. 2. Sentido de oportunidade, ou seja, capacidade de definir qual é o exato momento

VOLANTE - Pequeno folheto, bem simples, de uma página.

Escolha o tema da próxima coluna Jargão! Encaminhe sua sugestão para o e-mail: comunicacao.interna@grupoestado.com.br

comunicação interna


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Manter um blog no Estadão foi a ‘melhor parte’

O jornalista Gustavo Chacra fala sobre a experiência de cobrir um conflito na região mais instável do planeta

comunicação interna

de cabeça coberta andando de mãos dadas com suas amigas, casais se beijando, alguns senhores tomando chá e jogando gamão, homens treinando

Arquivo Pessoal

Ainda que estivesse registrando situações de aflição, o jornalista captou uma imagem quase bucólica. “A cena mais feliz que vi durante a cober-

Destruição da escola americana de Gaza: triste, menina pediu ao repórter que a fotografasse diante dos destroços

Arquivo Pessoal

Gaza vive em guerra há 60 anos, Ofensiva agrava pesadelo no território, Israel e palestinos ignoram visita do enviado de Obama e rompem trégua, Jovens estão divididos sobre guerra em Gaza, Palestinos mortos já passam de mil, Em Gaza, sobreviventes dividem espaço em ruas cheias de lixo. Publicadas em O Estado de S. Paulo, manchetes de mesmo teor inundaram o noticiário internacional nos primeiros meses de 2009. Por trás de cada um desses títulos, um repórter: Gustavo Chacra, enviado especial do Grupo Estado ao Oriente Médio para relatar o conflito entre israelenses e palestinos. Com um histórico turbulento há décadas, Israel e Palestina viviam em trégua desde junho de 2008. Em dezembro, no entanto, o cessar-fogo foi rompido. Com os bombardeios, Chacra, que estava havia três meses no Líbano, período no qual também visitou a Síria e Chipre, viajou diretamente para o foco da guerra, a fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, onde ficou durante 45 dias. “Não me senti em perigo em nenhum momento”, relata. “Em Gaza, claro, corri o risco de, ao andar sobre escombros, pisar em alguma bomba que não tivesse explodido.” O dia a dia do correspondente começava cedo. Antes mesmo das 9 horas, Chacra já havia publicado textos e comentários no blog “Diário do Oriente Médio”, hospedado no portal do Estadão, no qual ele complementa as reportagens publicadas no impresso, faz análises e narra os bastidores da cobertura. Só então o repórter deixava o hotel e ia para as ruas apurar o conflito, às vezes viajando de Jerusalém para outras cidades israelenses, para cidades palestinas da Cisjordânia ou até a fronteira com Gaza, o que foi possível apenas após o fim do conflito, quando o governo israelense autorizou a entrada de jornalistas na região. Chacra relata que a Faixa de Gaza foi arrasada na guerra: “Muitos prédios estavam completamente destruídos. Vi mesquitas e escolas bombardeadas. Animais mortos nas ruas. Plantações devastadas.” Já no lado israelense, quase não se via destruição. “Um buraco no asfalto, uma janela quebrada, mas nada mais do que isso. A diferença pode ser vista no número de mortos: 1.300 palestinos e 13 israelenses, sendo 5 em fogo amigo.”

Arquivo Pessoal

Um repórter no Oriente Médio

Corniche: calçadão à beira-mar libanês guarda cenas de tranquilidade

tura foi a dos libaneses caminhando no Corniche”, afirma. Corniche é uma espécie de passarela à beira-mar em Beirute, no Líbano. “Nesse calçadão, à beira do Mediterrâneo, cristãos, sunitas, xiitas, druzos, ricos e pobres se misturam, como os cariocas em Ipanema. Há meninas descoladas sentadas diante do Mediterrâneo, outras

para maratona e meninos pulando das pedras no mar”, descreve. Depois de um dia inteiro de apuração, o jornalista retornava ao hotel israelense onde estava hospedado por volta das 18 horas, quando aproveitava para fazer entrevistas por telefone e jantar. Iniciava, então, a redação das reportagens do dia - no horário israe-

lense, o fechamento ocorre à meianoite. Em alguns dias o repórter entrou ao vivo em programas da Rádio Eldorado e gravou podcasts para o portal do Estadão. Para ele, a experiência de manter um blog foi “a melhor parte, apesar de ter sido a mais cansativa”. “Você escreve e espera ansioso pelas respostas dos leitores”, emenda. A principal dificuldade foi ficar muito tempo sozinho. “Muitos dias, eu acordava e dormia sem ver uma pessoa que eu conhecesse.” Mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Columbia, em Nova York (EUA), o jornalista diz que começou a se interessar por jornalismo lendo o Estadão, em especial a editoria Internacional. Fez dois intercâmbios para os Estados Unidos na adolescência e três mochilões pela Europa durante a faculdade. Começou a carreira na Folha de S.Paulo, onde chegou a correspondente do jornal em Buenos Aires, na Argentina. Ao voltar, começou a cobrir o Oriente Médio, região na qual já havia estado diversas vezes. “Meus avôs nasceram no Líbano e meu pai sempre quis que eu e meus irmãos conhecêssemos as nossas origens”, conta. No Grupo Estado desde setembro de 2008, Chacra atualmente está em Istambul, na Turquia. De lá ele continuará cobrindo aquela que é considerada a região mais instável do mundo. A torcida esperançosa é a de que suas manchetes noticiem, um dia, a paz.

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Programe-se! SÃO PAULO Cinema Watchmen - O Filme (Watchmen, EUA/2009, 163 min.). Direção de Zack Snyder. Com Malin Akerman, Billy Crudup e Patrick Wilson. Censura: 18 anos. Do mesmo diretor de ‘300’, o filme é uma adaptação da “graphic novel” escrita por Alan Moore nos anos 80. No auge da guerra fria, um grupo de super-heróis aposentados resolve voltar à ativa depois que um deles é assassinado numa aparente conspiração. Anália Franco, Boavista, Boulevard Tatuapé, Bourbon Pompeia, Bristol, Butantã, Center Norte, Central Plaza, Cidade Jardim, Eldorado, Frei Caneca Unibanco Arteplex, Iguatemi, Interlagos, Interlar Aricanduva, Jardim Sul, Kinoplex, Lapa, Market Place Cinemark, Metrô Itaquera, Metrô Santa Cruz, Metrô Tatuapé, Morumbi Cine Tam, Pátio Higienópolis, Penha, Plaza Sul, Santana Parque, Shopping D, SP Market, Villa-Lobos.

Shows Ed Motta (17 e 18/4) 21 horas. SESC Pompeia: Rua Clélia, 93. Preço: R$ 6 a R$ 24. Telefone: (11) 38717700. Não recomendado para menores de 18 anos.

Toquinho (1/4) Sala do Professor Buchanan's / Rádio Eldorado. 21 horas. Bourbon Street: Rua dos Chanés, 127. Telefone: (11) 5095-6100. Preço: R$ 70,00.

Teatro

Adriana Calcanhotto (16 e 17/5)

A Noite Mais Fria do Ano

22 horas em 16/5 e 20 horas em 17/5. HSBC Brasil: Rua Bragança Paulista, 1.281. Telefone: (11) 40031212. Preço: R$ 60 a R$ 140. Censura: 14 anos.

Com texto e direção de Marcelo Rubens Paiva, colunista do Caderno2, a peça aborda a disputa entre dois homens pelo amor da mesma mulher. Dica: o triângulo amoroso existe em duas dimensões, na “vida real” e na peça que um dos protagonistas escreve. Com Hugo Possolo, Paula Cohen, Mario Bortolloto e outros. 90 minutos. Censura: 16 anos. SESC Avenida Paulista (60 lugares): Avenida Paulista, 119. Telefone: (11) 31793700. Sexta a domingo: 21 horas. Preço: R$ 5 a R$ 20. Até 3 de maio.

Exposição 9ª Bienal Brasileira de Design Gráfico

LAZER NAS SUCURSAIS Rio de Janeiro (Oficina) Centro de Criação Teatral Grupo de estudo de técnicas teatrais, leitura dramatizada, criação de roteiros, figurinos e interpretação visando à construção coletiva de espetáculos inéditos. Coordenação do diretor de teatro Ricardo Andrade Vassílievitich. SESC Engenho de Dentro: Avenida Amaro Cavalcanti, 1661. Telefone: (21) 3822-4830. Quartas: das 18 horas às 20h45. Grátis. Para maiores de 14 anos.

Com o título “Anatomia do Design”, a mostra apresenta 800 trabalhos de designers brasileiros contemporâneos. Cartazes, livros, embalagens e vídeos integram o material exposto. A curadoria geral é de Cecília Consolo.

Brasília (Exposição)

Centro Cultural São Paulo - Piso Caio Graco: Rua Vergueiro, 1.000. Telefone: (11) 33974002. Terça a sexta: das 10 às 20 horas. Sábado, domingo e feriado: das 10 às 18 horas. Grátis. Até 17 de maio.

De volta ao Brasil depois de passagem por São Paulo e Rio de Janeiro, a mostra proporciona uma viagem pela história do teatro, reunindo 239 peças – entre máscaras, documentos, objetos e pinturas – representativas de todas as fases históricas do uso da máscara teatral, desde a Grécia antiga até o teatro contemporâneo. As máscaras expostas foram confeccionadas por Amleto e Donato Sartori, escultores italianos que são referência internacional na arte milenar.

Criança 10ª Corrida Pão de Açúcar Kids

A Máscara Teatral na Arte dos Sartori

Caixa Cultural Brasília: SBS Quadra 4, Lote 3/4, edifício anexo. Telefone: (61) 3206-9448. Terça a domingo: das 9 às 21 horas. Grátis. Classificação etária: Livre. Até 26 de abril.

O evento está com inscrições abertas até 16 de abril (R$ 28 a R$ 30). Podem participar crianças com idades entre 2 e 12 anos, que disputarão as provas em 9 de maio, na pista especial de atletismo do Ginásio do Ibirapuera. Mais informações pelo site: www.pakids.com.br.

BIBLIOTECA DO GRUPO

Ginásio do Ibirapuera: Rua Mal. Estênio de Albuquerque Lima, 82. Dia 9 de maio, às 7 horas.

A biblioteca do Grupo Estado está localizada no 4º andar industrial do prédio-sede. Os horários de funcionamento são: segunda e quarta, das 12h30 às 14 horas / quinta, das 12 às 14 horas e das 16 às 18 horas. Visite!

É 10!

Portar crachá funcional nas dependências da empresa, atitude que beneficia a segurança interna.

É Zero.

Esquecer de buscar documentos nas impressoras.

Encaminhe sugestões de É 10! É Zero. para comunicacao.interna@grupoestado.com.br


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