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Virtualmente PONTOS DE INTERESSE ESPECIAIS: 

por Eça de Queirós 

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J U N H O

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Eça e o país…,

Mansão assombrada, por Edu-

Ao leitor

ardo Magalhães 

Um belo passeio, por Joana Luz

Refuges, por Eduarda Monteiro

In Omne Tempus: A. Einstein., por Augusto Gonçalves

Este número do Virtualmente é excecionalmente grande. Parece que o maior até à data. Deve -se à colaboração de mais alunos com um tipo específico de textos como sejam os relacionados com vultos da história sociopolítica e cultural, BDs e textos em inglês. Para além destes o leitor pode ler alguns trabalhos sobre o país político, o Natal, a Páscoa, o Pão por-Deus, o fantástico, a condição hu-

mana e os Descobrimentos Marítimos Portugueses. E também pode rir um pouco com o Humor, expandir a mente com os Pensamentos e Vida ou ainda quebrar a cabeça com as Atividades Matemáticas. Agradecemos às docentes Lurdes Fernandes, Vera Gomes e Júlia Caré , por fazerem participar os seus alunos, à técnica superior Luísa Sardinha que

colabora assiduamente com poesia e à técnica de biblioteca Lucilina Ferreira pelo trabalho em prosa. Finalmente o nosso agradecimento vai para a professora Élia Freitas e para a técnica de informática pelo seu apoio informático indefetível. Todos os erros são da nossa responsabilidade. Leonardo Fernandes

NESTA EDIÇÃO: Pai natal desapare- 4 cido Humor

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A revolta dos duendes

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In O. Tempus: Mao 13 Tsé–Tung In O. Tempus: J.Monnet

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In O. Tempus: A. Cunhal

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BD: A vida mágica da sementinha

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Silêncio Silêncio… Eco mudo e oculto Numa ausência De palavras pelo Silêncio fascinadas. Silêncio… Espaço vazio, taciturno Onde o teu ser Se embrulha E assim permanece Em grito que se desvanece.

Silêncio… Voz de muda espera Esperança anoitecida Alma que desespera Em dor contida. Silêncio… Meu, teu De todos nós Esse silêncio Sentido…

Que fala a uma Só voz. Luísa Sardinha


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Eça e o país político O que verdadeiramente nos mata, o que torna esta conjuntura inquietadora, cheia de angústia, estrelada de luzes negras, quase lutuosa, é a desconfiança. O povo, simples e bom, não confia nos homens que hoje tão espetaculosamente estão meneando a púrpura de ministros; os ministros não confiam no parlamento, apesar de o trazerem amaciado, acalentando com todas as doces cantigas de empregos, rendosas conezias, pingues sinecuras; os eleitores não confiam nos mandatários, porque lhes bradam em vão: «Sede honrados», e veem-nos apesar disso adormecidos no seio ministerial; os homens da oposição não confiam uns nos outros e vão para o ataque, deitando uns aos outros, combatentes amigos, um

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turvo olhar de ameaça. Esta desconfiança perpétua leva à confusão e à indiferença. O estado de expectativa e de demora cansa os espíritos. Não se pressentem soluções nem resultados definitivos: grandes torneios de palavras, discussões aparatosas e sonoras; o país, vendo os mesmos homens pisarem o solo político, os mesmos ameaços de fisco, a mesma gradativa decadência. A política, sem atos, sem factos, sem resultados, é estéril e adormecedora (…) O que nos magoa é ver que só há energia e atividade para aqueles atos que nos vão empobrecer e aniquilar; que só há repouso, moleza, sono beatífico, para aquelas medidas fecundas que podiam vir a adoçar a aspereza do caminho. Trata-se de votar impostos? Todo o mundo se

agita, os governos preparam relatórios longos, eruditos e de aprimorada forma; os seus áulicos afiam a lâmina reluzente da sua argumentação para cortar os obstáculos eriçados: as maiorias dispõem -se em consílios para jurar a uniformidade servil do voto. (…) Repetimos as palavras que há pouco Ricasoli dizia no parlamento italiano: «A pátria está fatigada de discussões estéreis, da fraqueza dos governos, da perpétua mudança de pessoas e programas novos». (Eça de Queirós, in Distrito de Évora)


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Ver o invisível Nós nos nossos dias temos o hábito de olhar apenas para as coisas grandes, é o papa, é o melhor jogador do mundo, é a estrela de cinema, etc. e não reparamos em tanta gente comum e tantas entidades menores que têm valor, com uma vida exemplar, muitas vezes irrepreensível, só que não têm visibilidade. Ora parece que há sinais de mudança na sociedade, na gastronomia, na linguística, na cronologia, etc. Hoje fala-se muito em minorias étnicas, religiosas, sexuais, etc., e de facto os pequenos grupos ganham cada vez mais visibilidade nas sociedades a par dos grandes grupos. Antes nunca se imaginou que um grupo anónimo de cidadãos pudesse eleger deputados, hoje isso é possível, mesmo antes de se formar em grande partido político. Na gastronomia, as ervas aromáticas ganham cada vez mais terreno a par dos alimentos nobres como sejam o peixe e a carne, as batatas, a massa e o arroz, e alimentos menos nobres como a beterraba, a beringela, etc., pelo menos na nossa terra, estão a ganhar cada vez mais visibilidade uma vez que se tem em vista uma

lógica de saúde e não tanto a do prazer em comer. Eu tinha um professor que dizia que o verbo era o pulmão da frase e de facto ele limitava-se a analisar os verbos e os nomes e algum adjetivo e passava em branco as outras classes de palavras, as preposições, os determinantes, as conjunções, etc., porque dizia, não tinham sentido algum. Ora os linguistas sempre estudaram com afinco todas as classes, mas os transmissores e divulgadores da gramática nem sempre deram visibilidade às pequenas palavras da língua, conhecidas genericamente por não terem referência semântica. É curioso como só damos valor, só vemos os bois e os palácios, não damos pelas rãs e pelas casas simples, o que está em causa não é querermos ser como os maiores, pois a fábula conta que a rã queria ser como o boi, insuflou-se de tal maneira que rebentou. O que está em causa é reconhecer o valor próprio e a identidade própria de cada segmento da realidade. E o Pe. António Vieira vai mais longe, argumentando que se deve ‘valorizar’ o que é médio, o que é povo, porque para alimentar um

médio precisamos de uns quantos pequenos, agora para alimentar um grande, precisamos de gastar milhões de pequenos. Vieira referia-se à exploração humana, simbolizada no canibalismo dos peixes, em que os grandes comem os pequenos e quanto mais grandes, mais pequenos comem. Assim não seria má ideia se, em vez de repararmos no tubarão de Bruxelas ou do Vaticano ou mesmo no de Hollywood, olhássemos para o nosso vizinho ou a nossa colega de trabalho e quebrássemos a solidão da invisibilidade. Só para terminar, lembrar que também o calendário era fascista, havia duas datas festivas e o resto era paisagem, era o Natal e a Páscoa e pronto. Com o tempo foram assinalando outras datas e hoje gente simples como a criança e o idoso anónimos têm visibilidade num dia que os celebra e não só as forças produtivas. Leonardo Fernandes

...pois a fábula conta que a rã queria ser como o boi, insuflou-se de tal maneira que rebentou.

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Pai natal desaparecido Numa tempestade de neve, o Pai Natal cai do trenó e fica preso na neve. Dois dias antes do Natal, os duendes sentem a sua falta e decidem ir à procura do Pai Natal na fábrica de brinquedos. Procuram, procuram e nada. Então decidiram procurar na floresta das sombras que se encontrava a um quilómetro, e para ser mais rápido decidiram levar as motas de Natal estavam todas elas enfeitadas com motivos natalícios. Procuram, procuram mas estava difícil de encontrá-lo.

Dois esquilos estavam na sua confortável toca e os duendes perguntaram se tinham visto um velho de barbas brancas mas os esquilos não o tinham visto. Os duendes continuaram à procura até viram um trenó encalhado numa árvore. Mais à rente viram um monte de neve. Escavaram e encontram no, levaram-no para casa e aqueceram-no. O Pai Natal chegou a tempo de entregar as prendas e todas as crianças ficaram felizes.

Diogo, Damião , Paulo, Osmar,6.º B

Mansão assombrada Estive lá uns 60 minutos até que descobri uma entrada secreta debaixo de uma cama cheia de pó.

Estava a passear quando uma luz se atravessou em frente dos meus olhos. Olhei para a luz, apareceu uma casa, parecia assombrada, fui tocar à campainha e ouvi um barulho, parecia um cão raivoso. A ladrar, mas decidi entrar. Quando entrei, encontrei um esqueleto de pessoa e de animais, também encontrei objetos a se mexer, foi esquisito, mas continuei a avançar e subi as escadas. Quando coloquei um pé no primeiro degrau, abriu-se um alçapão com cobras no fundo , quase que caía, mas o meu amigo João que me tinha vindo ajudar, agarrou-me no braço e puxou-me para trás. Continuei a subir as escadas com o meu amigo João, mas agora mais cautelosamente conseguimos subir as escadas e separámo-nos um por um lado e o outro foi para o ou-

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tro. Entrei numa sala sem luz e cheia de teias, mas quando ia sair ouvi um grito: _ Socorro! Um fantasma!!! Parecia o grito do meu amigo, tentei ajudá-lo, mas a porta trancou-se. Estive lá uns sessenta minutos até que descobri uma entrada secreta debaixo de uma cama cheia de pó. Fui andando, andando, até que cheguei ao corredor onde se encontrava o meu amigo João. Fomos ao sótão e estava um senhor que só gritava: _ Eu comer miolos! Nós estávamos assustados, porque o senhor parecia um zombie e estava sempre atrás de nós. Se nós fossemos para a direita, ele vinha, se fosse-

mos para a esquerda, ele também vinha. Nós corremos, corremos para fugir do zombie, mas enquanto andávamos em passo apressado, batemos contra um vampiro e tivemos de correr ainda mais depressa para fora da mansão, mas a casa era tão grande que os corredores não tinham fim. Conseguimos encontrar a saída da mansão porque lembrávamos que havia uma porta grande azul escura. Foi uma grande aventura e o mais importante foi tê-la feito com o meu amigo João. Eduardo Magalhães - 5.ºA, 2014/15


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Um olhar hoje sobre a mulher O papel da mulher hoje continua sendo aquele que a sua própria natureza criadora lhe confere. Sendo cada vez maior a sua participação ativa na sociedade, acaba por ser a que lhe incumbe maior responsabilidade. Perante as circunstâncias, a mulher ainda não é valorizada como a criadora no amor que concebe. Embora o papel formal da mulher como trabalhadora tenha provocado mudanças no meio familiar, social e culturalmente estabelecido, quebrando o papel da família tradicional, que levou o homem a uma maior participação no cuidado dos filhos e tarefas domésticas, no entanto é a mulher sempre a responsabilizada pelo que possa ocorrer de mal. Pouco valorizada quando tudo corre bem.

Como diz, Agustina Bessa Luís no seu livro Antes do Degelo : «A mulher tendo o dom de ser a criadora, está implicada assim na diferença com o homem que de natureza ambiciosa tem necessidade de provar ao mundo as suas capacidades. A mulher mais do que isso ambiciona o amor que é o mesmo que dar a vida, na mulher o poder não é uma meta, nem um fim, porque nela está sempre a graciosidade estética sendo aquilo que mais perturba as consciências.» Por isso esteja a mulher onde estiver vai ser sempre o pilar da sociedade, desdobrando-se no cumprimento dos papéis com que se compromete. Porém, muitas vezes ameaçada em virtude da sua condição moderna. A mulher é sempre, mesmo invisível, o motor da mudança.

Pão por Deus O Pão por Deus comemora-se no dia 1 de novembro. Começouse a fazer o Pão por Deus em Lisboa a seguir ao terramoto. As pessoas mais idosas iam de porta em porta pedir o pão, mas essa tradição passou para as crianças. Quando tal aconteceu, começouse a pôr no saquinho as uvas, as castanhas, as maçãs,… Também comemora-se o Dia de Todos os Santos. Diz a religião católica que

no céu quem já faleceu há muito tempo e tem a alma limpa pode ir à festa do céu, mas quem faleceu há pouco tempo não pode ir a essa festa. Jéssica Menezes, 5.º E

Citação: Gabriel Garcia Marques. « É necessário abrir os olhos e perceber as coisas boas dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos, nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender a sua duração.» Ao leitor: “Antes do Degelo” é um romance inspirado em “Crime e Castigo” de Dostoievski em que Agustina Bessa faz o encontro que nos inspira e nos move como seres humanos desde as mais ínfimas partículas do quotidiano aos amplos horizontes metafísicos onde mora também o sentimento de culpa.

Lucilina Ferreira

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Humor Deus criou o burro e disse: - Obedecerás ao homem, carregarás fardos às costas e viverás 30 anos. Serás BURRO. O burro virou-se para Deus e disse: - Senhor, ser burro, obedecer ao homem, carregar fardos e viver 30 anos?! É muito, Senhor! Bastam-me apenas 10. Deus criou o cão e disse: - Comerás os ossos que te atirarem ao chão, guardarás a casa do homem, viverás 20 anos. Serás CÃO. O cão virouse para Deus e disse: - Senhor, ser cão, comer os ossos atirados ao chão, guardar a casa do homem e viver 20 anos?! É muito, Senhor! Bastam-me apenas 10. Deus criou o macaco e disse: - Saltarás de ramo em ramo, farás macaquices e viverás 30 anos. Serás MACACO. O macaco virou-se para Deus e disse: - Senhor, ser macaco, saltar de ramo em ramo, fazer ma-

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caquices e viver 30 anos?! É muito, Senhor, bastam-me apenas 20. Deus criou o homem e disse: - Serás o rei dos animais, dominarás o mundo, serás inteligente, viverás 30 anos. Serás HOMEM. O homem virou-se para Deus e disse: - Senhor, ser rei dos animais, dominar o mundo, ser inteligente e viver 30 anos?! É pouco, Senhor. Os 20 anos que o burro não quis, os 10 anos que o cão recusou e os 10 anos que o macaco rejeitou dai-mos a mim, Senhor, para que eu viva 70 anos. E Deus atendeu o homem. Até aos 30, o homem vive a vida que Deus lhe deu. É HOMEM. Dos 30 aos 50, o homem casa e carrega os fardos às costas para sustentar a família. É BURRO. Dos 50 aos 60, já cansado, passa a tomar conta da casa. É CÃO. Dos 60 aos 70 anos, ainda mais cansado, passa a viver aqui e ali em casa dos filhos e faz gracinhas para os netos se rirem. É

MACACO. Esta é a realidade da vida. De nada adianta o dinheiro, o orgulho ou a vaidade. Todos os homens terão de passar por estas 3 fases. Dois alentejanos faziam contrabando. Um dia, foram apanhados pela guarda-fiscal que disparava tiros. Esconderam-se e um deles disse: - Ó compadre, se nos safarmos desta, eu prometo que vou a pé até Fátima! - Ó compadre, e eu também! E para ser uma promessa mais rigorosa, vou encher as botas de grão. - E eu também, compadre. Um belo domingo lá foram a pé para Fátima e depois de andarem uns bons quilómetros, diz o primeiro: - Compadre, eu vou parar, já não aguento mais, tenho os pés todos gretados, em ferida. Quer ver? - Mostre lá, compadre. Ah!, mas o compadre não cozeu o grão!? In Anedotas do Ferraz


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Um belo passeio Num belo dia fui passear. Estava muita luz porque o sol era intenso. Passamos por cima de pedras e ramos! Foi muito fixe, porque quem desequilibrasse caía para a água. Eu nunca caía, minha mãe disse que eu tinha muito equilíbrio. No passeio encontrámos uma casa abandonada. Estava cheia de heras que trepavam toda a casa que também estava mal tratada. Como a minha curiosidade era muita, entrei. Por sorte a casa por dentro não estava cheia de picos, mas o telhado estava a cair. Quando entrei dentro da casa

fiquei espantada pois tinha condições para viver. Tive que ir embora porque o meu pai achava que ia cair. Continuei a caminhada! Mas tinha a certeza que iria encontrar mais obstáculos. Pois não é que é verdade! Enfrentei mais obstáculos! A floresta é muito perigosa. Caiu uma árvore no caminho e quase que caía em cima de mim. Tive de saltar-lhe por cima. E depois de um tempo apareceu outro obstáculo. Imaginem! Uma escalada. Para ser sincera o meu pai ajudou-me a escalar. Afinal é esse o

A revolta dos duendes Era uma vez um dia de neve no Polo Norte, o Pai Natal estava descansando na cama, quando um duende zangado, estando farto de trabalhar, decidiu fazer greve e espalhou a notícia aos outros duendes. O Pai Natal não ficou nada satisfeito e mandou-o para a rua, juntaram-se a este duende os outros duendes e decidiram fazer greve. O Pai Natal ficou atrapalhado e

pediu ajuda aos animais da floresta para ajudarem a construir os brinquedos de forma a terem estes feitos no Natal. E assim, os animais decidiram ajudar o Pai Natal e os duendes renderam-se para que os meninos, na noite de Natal, tivessem brinquedos. Francisco, Luís Carlos, Luís Miguel, Ricardo, 5.º C.

seu trabalho. Depois de uma longa escalada encontrei um caminho longo. Já estava supercansada mas, continuei a andar. Encontrei uma escalada limpa e clara, o que significa que era potável e não poluída. Era linda! Nela estavam patos, cisnes e o seu reflexo. O meu pai, a minha mãe e a minha irmã ficaram maravilhados, nunca tinham visto uma coisa tão bela, tão linda e tão maravilhosa. Ao voltar para casa fiquei triste, porque gostei muito da experiência. Joana Luz - 5.º A, 2014/15

Para ser sincera, o meu pai ajudou-me a escalar. Afinal é esse o seu trabalho.

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História do mundo das formas

Artur, 5.ºA

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Refuges Refugees, asylum seekers, migrations are some words that became part of our daily life, recently. But it is not recently that this problem started. In fact, we have always listened about migration and problems related to it along History. But it only became more evident last year, due to the higher number of people that risked their lives and crossed the Mediterranean Sea for a considerable reason: escape from death. But the problem doesn’t end here. Actually, it begins when they arrive to Europe, a continent where equality and tolerance as also as cooperation should be a reality. But what happens instead? It happens that we have 60 million people facing multicultural tensions. Some governments have

even adopted a few practices that have no sense to handle with this phenomenon of migration. For example, some countries decided to built walls, other countries approved the confiscation and delivery of possessions, when all these people bring is what they are wearing. Some other just closed their doors. It is quiet difficult to understand how countries can close their doors and adopt unreasonable policies when all these people need is a better place to live, a place where they don’t need to live in fear and where they can have access to basic rights. Tired, without money, home, family support and even without knowing the language of the destiny country. That’s home the majority of asy-

lum seekers come and, instead of being rescued, they are detained, confiscated, separated from family, especially children, who are settled with unrelated adults in migrant detention centers. In my personal opinion, Europe should put itself in these people’s shoes and face a situation of cornering, where we have to choose between run and have a chance a better life somewhere else or die. No matter how small that chance is, we have no right to make it even more unattainable, because we only understand the other side when we face other’s situation.

Eduarda Monteiro, 12.ºB Línguas e Humanidades

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Harper Lee, M.Luther King and A. Finch In “To Kill a Mockingbird”, Harper Lee relates some remarkable events from her childhood. Recall your own, and in 50-60 words write a cherished memory of your time as a small child. I’m not one to have tons of happy childhood memories. Not that I have none but because I had some rough times growing up. Nevertheless, I recall the moment when I first met my cousin (that is now my best friend). I was either seven or eight and she was five. Never before had I met somebody that followed me around and tried to do everything I did. Never before did I get into such trouble as the day we set our grandad’s ducks free. Even though I have two younger brothers, I never had a sister. Now I do. Fast forward more than ten years, we still have a huge bond and make sure to spend every small amount of time we can together (even though I live here and she lives in Coimbra), and, even though those warm childhood memories are now stories our family tells everyone at friends and family gatherings, it is, to me and her, our greatest deeds. In the heat of the Civil Rights Fight, Martin Luther King once said: “A man dies when he refuses to stand up for that which is right. A man dies when he refuses to stand up for justice. A man dies when he refuses to take a stand for that which is true. So we’re going to stand up right here in Alabama… letting the world know that we’re determined to be free.” In Harper Lee’s “To kill a Mockingbird” Atticus says: “This case, Tom Robinson’s case, is something that goes to the essence of a man’s conscience – Scout, I couldn’t go to church and worship God if I didn’t try to help that man”. Are there any similarities between these two quotations? Comment. The quotes of Martin Luther King and To kill a Mockingbird’s character Atticus Finch have, in fact, similarities. Atticus Finch, a lawyer from Maycomb, Alabama, proved that he believes and stands up equality and justice while fighting for Tom Robinson’s rape case because Atticus believed that Tom was, indeed, innocent. If we have, in one hand, Atticus Finch, we have, in the other hand, Martin Luther King Jr. Martin Luther King, the Civil Rights (from where I stand) biggest activist made clear that every time a man refuses to stand up for justice, he dies; that when a man refuses to stand up for what is right, for what is true, he dies. In my view, a man doesn’t physically die but his mind, his conscience (or lack of it) gets weak and disappears. The fact that Atticus Finch accepted to defend Tom Robinson, shows that he knew that Tom was innocent and knew, also, that if he hadn’t taken the case and hadn’t, at least, tried to help Tom, standing up for what is right, for what is true and for what is justice, his conscience would feel heavy and for that, he would die. Our world needs more people like Atticus Finch and Martin Luther King. We need more people that, even when being sure that their efforts won’t end up saving someone, still keep on fighting with every little piece of their being. In a world where man’s conscience is seen as unnecessary, we need more down to earth good hearted (and minded) people that fight for what is true and right, because helping people that sometimes stand no chance “goes to the essence of a man’s conscience.” Ana Pataca, nº2, 12.ºB

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Adamastor Eu sou aquele cabo a quem vocês chamam cabo das tormentas, a quem nunca Ptolomeu, Pompónio, Estrabão, Plínio e outros fui notório, aqui acabo toda a Africana Costa. Fui um dos filhos da terra, fui chamado Adamastor e estive na guerra contra Júpiter, eu fui conquistando o mar, fui capitão e lutei contra a armada de Júpiter. Apaixonei-me por Tétis, todos os deuses do céu desprezei, só por amor dela, um dia vi-a sair nua na praia e logo senti que ainda não existe outra coisa que mais queira. Como se fosse impossível alcan-

çá-la, decidi chamar Dóris, e com medo ela responde: -Qual será o amor bastante de ninfa que sustente o de um gigante? Por livrarmos o oceano de tanta guerra eu vou encontrar alguma maneira de evitar mais guerras. Tal resposta de Dóris deixou-me cheio de desejos e esperanças. Querendo desistir da guerra, uma noite encontrei Tétis ao longe nua, corri para ela abrindo os braços e disse: -A coisa que tanto queria já a tenho. Eu e Tétis vivemos felizes até um dia em que pensava que Tétis

me amava. Estava enganado, uma noite eu estava a dormir e Tétis pegou numa espada e disse: -Como é que eu, uma ninfa, poderei amar um gigante? E espetou a espada no meu coração. Mas Tétis não sabia que um gigante é imortal, e quando ela me espetou eu agarrei-a pelo pescoço e torci a sua cabeça, e eu disse: -Tétis, eu pensava que tu me amavas mas estava muito enganado. Tiago Diaz, 9.ºE

Albert Einstein 1879 : Em 14 de março nasce Albert Einstein em Ulm (Alemanha). 1895: Não consegue admissão no Instituto Politécnico Federal em Zurique, apesar do bom desempenho em matemática e ciências. 1905:Conclui os artigos científicos sobre o Efeito Eléctrico, o Movimento Browniano" e a teoria da relatividade. 1921:Recebe o Prémio Nobel de Física pela explicação da teoria da relatividade e pelas contribuições à física em geral. 1939: Assina uma carta ao presidente Franklin D. Roosevelt recomendando que os EUA acelerem a pesquisa sobre armas nucleares. 1955: Morre em 18 de abril, aos 76 anos, no Hospital de Princeton, em Nova Jersey (EUA), vítima de um aneurisma.

Augusto Gonçalves, 12.ºB História A Docente: Lurdes Fernandes

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Biografia de Humberto Delgado (1906-1965) – “General sem Medo” Participou no Golpe Militar de 28 de maio (1926) Convidado para Ajunto Militar da Legião Portuguesa e Mocidade Portuguesa (1936) Fundador da TAP (1945) Membro do comité dos representantes militares da NATO (1952)

Candidato à Presidência da República (1938): Baseou-se na democracia americana Célebre frase “Obviamente demito-o” dirigida a Salazar Teve grandes apoiantes por todo o país PIDE com um elevado papel de repressão Perde as eleições com 25% contra o candidato Américo Tomás

“Operação Outono” (1965): Plano para assassinar o general – cilada em Badajoz

Homenagens: Transladação dos restos mortais de Humberto Delgado para o Panteão Nacional (1990) Foi elevado a Marechal da Força Aérea (2015) Alteração do nome do Aeroporto de Lisboa para Aeroporto Humberto Delgado (2016)

Catarina Rodrigues, 12.ºB Línguas e Humanidades

A festa hoje... A festa hoje dá lugar à melancolia. Já não somos crianças, não temos insónias a pensar nos brinquedos nem sofremos a ansiedade da meia-noite. Crescemos… o tempo levou-nos a fé levou-nos os avós

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levou-nos os pais. Trouxe-nos os filhos e a melancolia de termos sido crianças e ter sido uma festa. Rui Spranger


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Mao Tsé-Tung 1823

Nasce Mao Tsé-Tung em Shaoshan, China.

1912

Alista-se como soldado na guerra contra a monarquia chinesa.

1919

Inicia os seus estudos universitários em Pequim.

1921

Casa-se pela segunda vez. Participa na fundação do Partido Comunista Chinês.

1927 1937 19341935

Guerra Civil entre nacionalistas e comunistas.

1945

Mao como chefe do Partido Comunista Chinês.

1946 1949

-

Mao coordena a Grande Marcha.

Guerra Civil entre nacionalistas e comunistas.

1949

1 de outubro: Mao proclama a República Popular da China em Pequim, tornando-se chefe do Governo.

1951

Campanha dos Três Anti.

1952

Campanha dos Cinco Anti.

1953 1957 1956 1957

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Primeiro Plano Quinquenal.

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Campanha das Cem Flores.

1958 1960

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“Grande salto em frente”. Afastamento da China comunista da URSS.

1966 1969

-

Dá-se a campanha: Revolução Cultural.

1971

A China ocupa o lugar do Taiwan no Conselho de Segurança na ONU.

1976

Morre Mao em Pequim com 82 anos.

Mao Tsé-Tung (1823-1976) foi um político, um teórico, um líder comunista e um revolucionário chinês. Chegou ao poder através da Grande Marcha e fundou da República Popular da China, governando o país desde a sua criação em 1949 até a sua morte. A sua contribuição teórica para o marxismo-leninismo e as suas políticas comunistas aplicadas, são conhecidas como maoísmo. Durante o tempo que esteve no poder, Mao concretizou campanhas com vista a desenvolver a China. Acabou por causar problemas culturais, políticos, económicos e milhares de mortes. Mao Tsé-Tung é considerado uma das personalidades mais influentes do século XX. Carlota Freitas, 12.º B—Línguas e humanidades


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Jean Monnet Biografia de Jean Monnet (1888-1979) – “O Pai da Europa”

Político francês. Terminou o Liceu com 16 anos, não realizando estudos universitários 1916: Representante do Ministro Francês do Comércio. Secretário de Estado Adjunto da SDN. 1939: Presidente do Comité de Compras Franco-Britânicas.

Primeira e segunda guerras Mundiais: Rejeitado das forças armadas por motivos de saúde. União Política contra o Nazismo. Plano Monnet: 1944: Reanimação da Economia Francesa. União do Plano Monnet e Plano Marshall.

Comunidade Europeia do Carvão e do Aço: 18 de abril de 1951: Tratado da CECA. Foram 6 os países que assinaram o Tratado.

Comunidade Económica Europeia: Tratado de Roma em 1957. 1968-Mercado único (união aduaneira), prevista no tratado de Roma. 1979-Entra em vigor o sistema monetário Europeu (ECU) -Primeiras eleições para o Parlamento Europeu Pedro Sol e Joana Freitas, 12.ºB Línguas e Humanidades

A Páscoa A Páscoa não é só ovos de chocolate e o coelhinho da Páscoa, é algo mais importante, é a ressurreição de Jesus Cristo, algo que não acontece ao acaso. Eu gosto bastante da Páscoa porque nesse dia costumo estar com a minha família e divertimo-nos bastante, recebo ovos de chocolate e outras coisas.

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Bem, na Páscoa também dá para fazer outras coisas: caça aos ovos de Páscoa, pintar ovos e mais outras brincadeiras. Desejo-vos uma santa Páscoa. Catarina Gaspar, 6.º A


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Immigration—yes or no? Even in our openminded 21st century society immigration is still seen as a controversial subject. In fact, the majority of people choose to see immigrants as people that come to our/their country to steal jobs and other social support people might have. My curiosity led me to search debates on how people see immigration and whether it is, for them, a good or a bad thing. On my research, I read different points of view, various opinions and many unequal mindsets. The first debate I stumbled across was entitled “Is immigration good (yes) or bad (no) in

America?”. On this debate, 70% of the people said that immigration is, indeed, a good thing, using arguments such as “Immigration built and keeps on building America” and “Immigration is what keeps the country unique” to support their opinions. Then, 30% of the people that were a part of the debate said that immigration is a bad thing saying things such as “Immigration is a danger to the American economy”, “They can’t be trusted” and “We have no respect from other countries”. Other debates kept the same opinions ranging between immigration being a bad thing, a good thing or something to be

done carefully. In my thinking, immigration is a good thing given the fact that, almost 99% of immigrants have a reason to move out of their origin countries. To sum up, we might need to “control” immigration rates but not because immigration is wrong but because each country needs to accept the immigrants they are able to take care of without denying them a better life. Ana Pataca, nº2, 12.ºB

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Harry Truman Harry S. Truman nasceu a 8 de maio de 1884 em Lamar, EUA e morreu a 26 de dezembro de 1972 em Kansas City, EUA. Compareceu à Convenção Nacional Democrata de 1900 em Kansas. Em 1901, formou-se na Independence High School. Em 1917, entra no exército. Em 1922, foi eleito juiz. Em 1935, representou o seu Estado como senador. Em 1944, Truman era o último running mate de Franklin D. Roosevelt. Em 1945, tornou-se o 33º presidente dos EUA. Truman foi o responsável por autorizar o uso de bombas atómicas nas cidades de Hiroxima a 6 de agosto de 1945 e Nagasaki a 9 de agosto do mesmo ano. Em 1947, surge a doutrina de Truman. Criou a CIA, em 1947, para satisfazer uma necessidade estratégica devido ao início da Guerra Fria e ao avanço do comunismo. Supervisionou a Ponte Aérea de Berlim em 1948. Quando a Coreia do Norte comunista invadiu a Coreia do Sul em 1950, Truman imediatamente enviou tropas norte-americanas e conseguiu o apoio da ONU para iniciar a Guerra da Coreia. Gisela Coelho e Jesika Gomes, 12.ºB História A—Língua e Humanidades

Época de Páscoa Época de Páscoa, Altura de esquecer mágoas. Altura de diversão, Alegria no coração! Comer chocolates, ovos de chocolate, Diversos tipos de guloseimas… Época de loucura e gulodices, De descansar da escola, Sair, divertirmo-nos com os nossos amigos, Ir a lugares deslumbrantes, lindos e espantosos. Época para estarmos com a nossa família E pessoas mais importantes na nossa vida. Lúcia, 8.ºE

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António de Spínola António Sebastião Ribeiro de Spínola nasceu a 11 de abril de 1910 em Estremoz. Tem ascendência madeirense (Porto da Cruz) pelo lado do seu avô paterno. Foi militar de carreira, sendo-lhe atribuídas várias patentes militares. Foi o 14º Presidente da República, estando no poder deste maio de 1974 até setembro do mesmo ano. Foi o 1º Presidente da República após a queda do Regime do Estado Novo. Ofereceu-se, em 1961 como voluntário para a Guerra Colonial, onde teve um papel importante ao ser nomeado Governador e Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné. Publicou, em fevereiro de 1974 o livro Portugal e o Futuro onde expressava a sua opinião em relação ao fim da guerra, à entrada de Portugal para a CEE e à democratização do regime, defendendo esta situações. Enquanto Presidente da República, a 24 de julho de 1974 reconheceu, embora contra a sua vontade, a autodeterminação dos povos africanos, dando lugar à descolonização. Renunciou ao cargo de Presidente da República cinco meses depois de ser nomeado para o mesmo, em setembro de 1974. Em março de 1975 liderou um movimento que tinha como objetivo a tomada do poder – esta situação ganhou o nome de Golpe Spinolista. Foi demitido do exército e exilou-se em Espanha e no Brasil. Regressou a Portugal após o golpe de 25 de novembro de 1975 – sendo então reintegrado no exército. Recebeu, em 1987, pelas mãos de Mário Soares a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada e foi feito Chanceler das Ordens Honoríficas Militares. Morte: 13 de agosto de 1996, Lisboa Ana Pataca, 12.º B História A—Línguas e Humanidades

Uma árvore mágica Numa noite estrelada de Natal, uma família decidiu fazer uma árvore de Natal. Puseram no topo da árvore uma estrela cintilante que comprou no mercado. O dono da loja onde compraram a estrela é mágico, todas as coisas que ele tem na loja são mágicas! A família ao por a estrela na árvore, a casa enfeitou-se sozinha. A família espantou-se. Uma criança sentou-se e olhou para a árvore, passaram-se horas e o menino continuava a olhar para a árvore. A família ficou preocupada e chamou o médico. O médico já tinha observado o menino e disse: - Ele está bem, não se preocupem! Já de noite a família foi-se deitar e o menino continuava a olhar

para a árvore e nisto disse: - Querida árvore de Natal, concede-me este desejo queria que este Natal visse pela primeira vez o Pai Natal. No dia seguinte à noite, o menino foi outra vez para o pé da árvore, deitou-se e adormeceu, a árvore começou a brilhar bastante e o menino acordou e o Pai Natal chegou, o desejo foi concedido. O menino agradeceu à árvore e exclamou: - Uma árvore mágica para uma família mágica. Carlota, Arellys, 5.º C

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Álvaro Cunhal Álvaro Barreirinhas Cunhal nasceu a 10 de novembro de 1913 em Coimbra; Foi um político, escritor e pintor, e, Secretáriogeral do Partido Comunista Português (PCP); Estudou no Liceu Camões e tirou o curso de Direito na Universidade de Lisboa; Em 1931 juntou-se ao Partido Comunista Português (PCP); Em 1934 foi eleito repre-

sentante dos estudantes no Senado da Universidade de Lisboa; Em 1935 tornou-se secretário-geral da Federação das Juventudes Comunistas; Em 1936 entrou para o Comité Central do PCP; Participou na reorganização do PCP de 1940/41 e foi membro do Secretariado de 1942 a 1949; Por ser contra o Estado Novo, e pelos seus ideais comunistas esteve preso em 1937, 1940 e no período de tempo entre 1949 e 1960; A 3 de janeiro de 1960, juntamente com outros 9 presos políticos, protagonizou a famosa “Fuga de Peniche”;

Ovolândia Era uma vez uma cidade que se chamava Ovolândia. Era toda verde, limpa e não era que os habitantes eram aqueles deliciosos ovos de Páscoa. Como todos os países tinham presidente: a Ovolândia decidiu também ter um presidente, era a Blanca, um ovo de chocolate branco. - Esta vai ser a melhor cidade do mundo, a melhor cidade com uma festa de Páscoa! – disse a presidente. Toda a cidade, já estava a trabalhar para ficar linda e

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animada. Os troncos das árvores estavam cobertos de mini-ovos de chocolate. As decorações estavam fantásticas: cestinhos pendurados em fios de postes de luz, ovos nos buraquinhos dos troncos das árvores, entre muitas outras extraordinárias decorações. Chegou a festa e toda a cidade já estava a se divertir, com comida, música e amigos… Foi a melhor festa de Páscoa da Ovolândia. António, 8.ºE

Em 1961 foi eleito Secretário-geral do PCP; Entrou nos primeiros quatro governos provisórios como ministro sem pasta, após a Revolução do 25 de Abril; Em 1975 foi eleito deputado à Assembleia Constituinte; Em 1989 foi recebido em Moscovo por Mikhail Gorbatchov que o agracia com a Ordem de Lenine; Em 1992 abandonou a liderança do PCP; Em 1994/5 admitiu escrever sob o pseudónimo de Manuel Tiago; Morreu a 13 de junho de 2005 em Lisboa.

Mariana Nunes, 12.ºB, Línguas e Humanidades


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A vida mágica da sementinha

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Direitos humanos I

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Direitos humanos II

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Envia os teus textos, sugestões e críticas para o email do jornal: virtualmente11@sapo.pt Cria um logótipo para o jornal da escola e envia-o para o email do jornal. O jornal sai no final de cada período letivo, envia os teus trabalhos com 30 dias de antecedência.

Pensamentos e vida Aquele, que trabalhou mais contra ele próprio, vai mais longe… Saint-Exupéry Carroça quanto mais vazia, mais barulho faz. Anónimo No homem honrado há sempre algo de criança. Marcial

Atividades matemáticas O fim do mundo Um grupo de fanáticos religiosos decidiu, após um intenso estudo dos seus livros sagrados e uma imensa utilização de poderosos computadores modernos, que o fim do mundo aconteceria quando o primeiro dia de um século vindouro calhasse a um domingo. Quanto tempo ainda nos deram eles?

Qual era a divisão? O resultado da divisão de um número de 2 dígitos por um número de 2 dígitos obtido numa calculadora foi este: 0,4482759 Quais eram os números?

O número de telefone da Drª Numerati A Drª Numerati era uma daquelas pessoas que estavam constantemente a detetar relações entre os números. Ela reparou, por exemplo, que o número da sua casa e das casas de dois amigos seus formavam três números

primos consecutivos, cujo produto era igual ao seu número de telefone. A Drª Numerati morava entre as casas dos amigos e tinha um número de telefone com cinco dígitos em que o primeiro era 6. Descubra o número da casa da Drª Numerati e o seu telefone. Brian Bolt


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