Reforma Agora - Renato Vargens

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Misticismo, culto à personalidade, costumes estranhos e pregação espúria infectam grande parte de nossas igrejas hoje. Neste livro, de modo acessível e contextualizado, e com lágrimas nos olhos, o Pr. Renato Vargens dá um basta nesses enganos e nos apresenta o antídoto: as doutrinas da graça, sistematizadas nos cinco solas que foram (e ainda são) a base da Reforma. O Antídoto é claro: somente o retorno às Escrituras pode estabelecer igrejas saudáveis e tementes a Deus. Imperdível! Norma Braga, escritora

Reforma Agora do Pastor Renato Vargens é para ser ministrado contra os modismos e distorções de ensino e prática do cenário evangélico e do neopentecostalismo moderno. Com habilidade e respaldo bíblico ele nos indica que o remédio não mudou. A mesma volta às Escrituras, observada na Reforma do Século 16, continua válida e necessária aos nossos dias. Os mesmo pilares doutrinários levantados na Reforma, estão fraquejando e necessitam ser reforçados e reafirmados! A igreja de Cristo deve ouvir o que é dito neste livro. Solano Portela. Escritor. Diretor Financeiro da Universidade Presbiteriana Mackenzie


Pouca gente conhece o movimento neopentecostal como o Pr. Renato Vargens. E pouca gente está capacitada, como ele, a analisar este movimento e oferecer uma alternativa bíblica aos que estão cansados dos abusos e erros deste movimento. Reforma Agora deve ser lido por todos os evangélicos que anseiam referenciais sólidos para sua vida cristã. Rev. Dr. Augustus Nicodemus Lopes, professor de Novo Testamento do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper e pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro


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Renato Vargens

O Antídoto para a Confusão a Evangélic no Brasil

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Vargens, Renato Reforma Agora: O Antídoto para a Confusão Evangélica no Brasil / Renato Vargens. -- São José dos Campos, SP : Editora Fiel, 2013. ISBN 978-85-8132-153-0 1. Cristianismo 2. Graça (Teologia) 3. Igreja Reformada - Doutrinas 4. Reforma 5. Teologia I. Título. 13-08104

CDD-230.42

Índices para catálogo sistemático: 1. Teologia Reformada : Cristianismo 230.42

Reforma Agora O Antídoto para a Confusão Evangélica no Brasil por Renato Vargens Copyright © 2013 Renato Vargens

Copyright © 2013 Editora Fiel Primeira Edição em Português: 2013 Todos os direitos em língua portuguesa reservados por Editora Fiel da Missão Evangélica Literária

Proibida a reprodução deste livro por quaisquer meios, sem a permissão escrita dos editores, salvo em breves citações, com indicação da fonte.

Diretor: James Richard Denham III Editor: Tiago J. Santos Filho Revisão: Franklin Ferreira, Marliene Paschoal Diagramação: Rubner Durais Capa: Rubner Durais ISBN: 978-85-8132-153-0

Caixa Postal 1601 CEP: 12230-971 São José dos Campos, SP PABX: (12) 3919-9999 www.ministeriofiel.com.br




1nd1ce Apresentação.............................................................................. 9 Prefácio..................................................................................... 13 1 – A Reforma Protestante e a introdução aos cinco solas..... 19 2 – Sola Scriputura................................................................... 27 3 – Sola Gratia.......................................................................... 49 4 – Sola Fide............................................................................. 63 5 – Solus Christus.................................................................... 73 6 – Soli Deo Gloria................................................................... 87 7 – Um Antídoto: O Retorno ao Estudo Bíblico....................101 8 – Perguntas e Respostas do Blog Renato Vargens.............107 Conclusão...............................................................................153



por uma reforma na 1greja bras1le1ra

Este livro de Renato Vargens não é apenas uma denúncia do estado em que segmentos da igreja evangélica brasileira se encontra. A história desta lembra a descrição oferecida pelo mártir cristão Dietrich Bonhoeffer, ao falar do estado da religião que ele encontrou nos Estados Unidos em meados de 1930: Protestantismus ohne Reformation, “protestantismo sem reforma”. Tristemente, vocábulos importantes da fé cristã, como pecado, arrependimento, juízo, justiça, cruz, e até mesmo Cristo e ressurreição vão desaparecendo do discurso de parte dos evangélicos brasileiros. Em algumas faculdades teológicas e mesmo denominações há aqueles, associados ao liberalismo teológico, que substituíram a confiança na revelação pela suposição de


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que se pode encontrar a verdade por meio da racionalidade, como se, do começo ao fim, Deus não viesse a nós, em revelação. Entre os novos movimentos religiosos neopentecostais há aqueles que supõem poder controlar pelo uso de palavras mágicas o Deus vivo, o Senhor dos exércitos, o todo-poderoso Pai, Filho, Espírito Santo. Melancolicamente, estas palavras, definidoras do cristianismo, foram esvaziadas e substituídas por todos aqueles associados a estes grupos. Todos estes abandonaram o Evangelho, correndo atrás de outro tipo de anúncio (Gl 1.6-9), mera perversão ou caricatura, mas não a boa nova da salvação de que, por meio da morte e ressurreição de Cristo, pecadores podem ser justificados pela fé somente. O que essa obra oferece é um chamado ao fundamento da fé cristã, como encontrado nos famosos lemas que resumem o cerne da mensagem bíblica e evangélica: Deus fala a todos somente na Escritura (sola Scriptura); somos salvos somente pela graça imerecida (sola gratia), que vem aos pecadores somente por meio da morte de Cristo (solus Christus); e este é recebido pela fé somente (sola fide); para que em tudo somente Deus receba o louvor e a glória (soli Deo gloria). Precisamos receber e nos agarrar esta mensagem bíblica e evangélica com toda a seriedade. E sobre isso faríamos bem em ouvir com temor o reformador Martinho Lutero. Em 1522, ele preparou uma série de sermões de Natal para sua congregação, e num deles afirmou: 10


Apresentação

O guarda de um bordel público é menos pecador que o pregador que não entrega o verdadeiro Evangelho, e o bordel não é tão ruim assim como a igreja do falso pregador. (...) Isto os surpreende? Lembrem-se de que a doutrina do falso pregador não causa nada mais que dia-a-dia desviar e violar almas recém-nascidas no batismo — cristãos jovens, almas tenras, noivas virgens, puras e consagradas a Cristo. Considerando que o mal é feito espiritualmente e não fisicamente como num bordel, ninguém o observa: mas Deus está incomensuravelmente descontente.

Que Deus use esta nova obra de meu querido irmão Renato Vargens para quebrantamento, renovação e retorno a Deus, que é rico em misericórdia, não apenas para renovar nossa alegria nele, mas também para nos conceder novo alento e renovada paixão para pregar a Escritura Sagrada, “o berço pelo qual o Cristo vem a nós” (Lutero). Franklin Ferreira Diretor do Seminário Martin Bucer

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prefac1o

A explosão evangélica no Brasil e o seu crescimento numérico parecem ser caracterizados, em boa parte, pela satisfação dos interesses de seus “consumidores”. Ouso afirmar que o ambiente de “livre concorrência” entre algumas comunidades cristãs no Brasil tem levado seus líderes a adotarem estratégias semelhantes às utilizadas por empresas de marketing, buscando oferecer seus “produtos” no mercado, à semelhança do que se vê na mentalidade comercial. Nessas comunidades cristãs, a preferência dos fiéis determina a dinâmica dos discursos religiosos e das práticas a eles relacionadas. Juntase a isso o fato de que, nos últimos anos, o evangelicalismo brasileiro tem experimentado uma grave crise teológica. Ao pensar na realidade da igreja, sinto-me profundamente preocupado com os rumos da fé cristã em nosso país. Pois, o


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que se vê, de forma quase generalizada, é uma espiritualidade ensimesmada, oca e egoísta, além de centenas de “pastores” movidos por ganância e poder, os quais têm vivido obstinadamente a procura de títulos cada vez mais impressionantes. Infelizmente a “apostolização” moderna tem feito muitos destes pequenos reis, os quais em cerimônias nababescas são coroados como tais. Tem havido casos tais como o de um “apóstolo” que, num cerimonial cheio de pompa, foi coroado, recebendo como símbolo de sua autoridade apostólica um lindo e precioso anel de brilhantes. Sem sombra de dúvidas parte da igreja evangélica brasileira encontra-se gravemente enferma. Entendo que, se uma mudança de direção não for feita nos próximos anos, corremos o sério risco de experimentarmos uma bancarrota espiritual. Sinto que não podemos mais suportar o maniqueismo e dualismo promovidos pelos gurus da “batalha espiritual”; não é possível que consideremos normais as loucuras proferidas pelos profetas da “confissão positiva”, os quais, mediante revelações pessoais, têm escravizado o rebanho de Cristo com doutrinas que jamais foram ensinadas pela Bíblia. Não podemos mais suportar as invenções humanas – e haja criatividade para elas – que assolam o povo de Deus, impondo-lhe pesados fardos. Infelizmente estamos vivendo um tempo de miscigenação doutrinária, onde os cultos evangélicos em vez de se fundamentarem exclusivamente nas Escrituras o fazem em experiências místicas e sincréticas. Na verdade, o que tem 14


prefácio

determinado o sucesso do culto não é mais pregação da Palavra, mas o gosto do “consumidor”. Lamentavelmente a igreja prega o que dá ibope, oferecendo ao povo o que ele quer ouvir. Pois é, diante disto talvez você esteja perguntando a si mesmo: o que fazer? Será que ainda existe esperança para a tão combalida igreja brasileira? Será que existe um antídoto que possa ser aplicado de forma efetiva em nossas comunidades cristãs? Acredito que sim. Na verdade, creio piamente que existe um remédio para isso tudo. Acredito de toda minha alma que se voltarmos às Escrituras, fazendo delas nossa única e exclusiva regra de fé e redescobrirmos as antigas doutrinas ensinadas pelos reformadores, poderemos experimentar uma mudança radical na vida e na história da igreja evangélica brasileira. O famoso pregador Charles Haddon Spurgeon afirmou o seu anseio por um avivamento das antigas doutrinas da seguinte maneira: 1 Queremos um avivamento das antigas doutrinas. Não conhecemos uma doutrina bíblica que, no presente, não tenha sido cuidadosamente prejudicada por aqueles que deveriam defendê-la. Há muitas doutrinas preciosas às nossas almas que têm sido negadas por aqueles cujo ofício é proclamá-las. Para mim é evidente que necessitamos de um avivamento da antiga pregação do evangelho, tal como a de Whitefield e de Wesley. As Escrituras têm de se tornar o infalível ali1  O Avivamento que precisamos por Charles H. Spurgeon. (fonte)

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cerce de todo o ensino da igreja; a queda, a redenção e a regeneração dos homens precisam ser apresentadas em termos inconfundíveis.

Prezado leitor, apesar das incongruências tupiniquins eu ainda acredito na igreja evangélica brasileira. Sim! Eu acredito que a redescoberta das antigas doutrinas poderá produzir em nosso país um avivamento nunca antes experimentado. Creio profundamente que se a igreja brasileira regressar às doutrinas da graça, valorizando as Escrituras em detrimento da tradição e da experiência, vivenciaremos aquilo que povos e nações do passado experimentaram em sua história. Ao escrever esse livro, eu o fiz com o coração pesado e os olhos encharcados de lágrimas. Amo a igreja do meu Senhor e desejo de todo coração vê-la glorificando aquele que me salvou. Minha oração é que através da leitura dessa pequena obra você possa se sentir desafiado a amar a Deus acima de todas as coisas e a zelar pela Palavra, fazendo dela instrumento de graça, vida e saúde em sua vida espiritual. Rogo, portanto, ao Senhor que por sua misericórdia liberte sua Igreja de todo idiotismo, de toda estultice, de toda opressão e desvio, a fim de que ela exista para o fim para o qual foi criada: servir e amar a Deus de todo o coração, de todo entendimento e com todas as forças. Boa leitura, Renato Vargens

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A reforma protestante e a 1ntroducao aos c1nco solas

Um número incontável de evangélicos brasileiros parece não saber da importância e relevância da Reforma Protestante. Tenho ouvido comentários dos mais descabidos possíveis sobre a história e vida dos reformadores. Por incrível que pareça, tem gente que considera homens como Martinho Lutero, João Calvino e Ulrich Zwinglio como meros coadjuvantes na história da Igreja. Há pouco ouvi de um “apóstolo” a afirmação de que o movimento apostólico do século XXI, além, é claro, de suas “obras apostólicas”, são muito mais importantes e relevantes do que aquilo que os reformadores fizeram no século XVI.

Reforma Protestante, o que foi isso? A Reforma Protestante tem sido tema de recentes estudos no Brasil, mas parece que são poucos os que podem explicar o


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seu significado histórico e espiritual. Por isso, penso que será importante apresentarmos um breve panorama sobre esse importante evento na história da Igreja. No começo do século XVI, a Europa e, por conseguinte, o mundo foram impactados por uma série de eventos religiosos que contestavam abertamente os dogmas da Igreja Católica Romana e a autoridade papal. É preciso destacar que esse era um período em que o continente europeu experimentava mudanças significativas na economia, o que era percebido com a ascensão da burguesia. Mas a Reforma foi muito mais do que uma luta de classes e ainda mais do que uma manifestação de repulsa ao estado de corrupção que se encontrava a sociedade. Na verdade a Reforma foi um grito proferido por homens de Deus que pela graça do Senhor tinham discernido que a igreja havia se afastado de suas origens e de seus ensinamentos. No século XVI, o catolicismo era uma religião de pompa, luxo e ociosidade. Para piorar a situação, moralmente a igreja estava corrompida e mergulhada em pecados e transgressões dos mais grosseiros. Além disso, a Igreja de Roma preocupava-se mais com as questões políticas e econômicas do que com as questões religiosas. E, para aumentar o seu patrimônio e suas riquezas, recorria a práticas inescrupulosas, como a “simonia”, que é a venda de cargos eclesiásticos, a contemplação de relíquias e a comercialização das famosas indulgências, que foram a causa imediata da crítica de Martinho Lutero. Naquele tempo o Papa garantia que cada pecador poderia 20


A Reforma Protestante e a introdução aos cinco solas comprar o perdão da igreja, desde que estivesse disposto a contribuir financeiramente com a causa de Roma. A Reforma Protestante surgiu num tempo em que a autoridade papal já experimentava algum declínio e já não possuía a mesma força política de tempos atrás – especialmente em razão da formação das chamadas monarquias nacionais, as quais proporcionaram um duro golpe na estrutura romana, de modo que tanto o rei como o Estado passaram a ser mais importantes do que a autoridade do líder romano.

Quem foi Martinho Lutero? Martinho Lutero nasceu no dia 10 de novembro de 1483, na cidade de Eisleben, Turíngia, na Alemanha. Ele foi o segundo filho dentre muitos irmãos. Aos cinco anos de idade, começou a frequentar a escola em Mansfeld. Ali, aprendeu latim e os fundamentos da fé cristã. Em 1496, foi para a escola em Magdeburgo e, a partir de 1497, estudou em Eisenach, onde moravam muitos parentes da família de sua mãe. Em abril de 1501, Lutero ingressou na Universidade de Erfurt, tornando-se mestre nas Artes. Quando concluiu sua formação, cumprindo a determinação de seu pai, Lutero deu início ao curso de Direito. No dia 02 de julho de 1505, ao retornar de uma visita a seus pais, em Mansfeld, uma tempestade o surpreendeu. Um raio atirou-o ao chão deixando-o em estado de pânico. Diante disto e do pavor vivenciado naquela oportunidade, Lutero prometeu tornar-se monge. Mesmo contra a vontade de seu pai, 21


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ele ingressou na Ordem Agostiniana, passando a dedicar-se ao estudo das Escrituras. Lutero foi ordenado sacerdote e recebeu o grau de Doutor em Teologia. A partir de 1508, atuou como professor na Universidade de Wittenberg. Como professor responsável pela leitura e exposição das Sagradas Escrituras, percebeu que certas práticas e crenças da igreja estavam em desacordo com a mensagem ensinada pelo Senhor e pelos apóstolos, passando assim a denunciá-las publicamente, sem, contudo, ser ouvido pelas autoridades responsáveis.

As 95 teses de Lutero e a Reforma No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero afixou 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, ocasionando assim o início da Reforma Protestante. Ao fazê-lo, o monge alemão não tinha interesse de promover uma divisão na igreja romana, mas sim debater o grave e pernicioso ensino das indulgências, que eram a comercialização do perdão dos pecados. Em suas teses, Lutero questionou o poder e autoridade do Papa em perdoar pecados de quem quer que fosse. Também negou que esse perdão pudesse se estender aos mortos ou àqueles que porventura estivessem no purgatório. Também destacavam o valor da Palavra de Deus, a qual não deveria ser silenciada em benefício das indulgências. Com essas e outras afirmações, Lutero chegou onde jamais poderia imaginar. Na verdade, sem que se desse conta, o monge alemão atingiu o “X” da questão: a situa22


A Reforma Protestante e a introdução aos cinco solas ção de distanciamento do evangelho em que se encontrava a Igreja. Os males da Igreja não eram apenas os seus desvios morais, econômicos e políticos, que a colocavam em descrédito diante do povo. Seu problema principal, responsável também por estes, era o afastamento das doutrinas fundamentais da Palavra de Deus. Em 1520, em razão de sua postura e teologia, Martinho Lutero foi ameaçado de excomunhão pela igreja, o que o levou a queimar em praça pública a bula de excomunhão emitida pelo pontífice romano. Em 1525, casou-se com Katharina von Bora e em 1529, publicou seu Catecismo Menor, onde explica, em linguagem simples, a teologia da Reforma. Em 18 de fevereiro de 1546, aos 62 anos de idade, após ter traduzido a Bíblia para o alemão e ter escrito inúmeras obras e tratados teológicos Lutero veio a falecer, deixando para a história um grande e significativo legado.

A Reforma Protestante, os Cinco Solas e a Igreja Brasileira Sem a menor sombra de dúvidas a Reforma Protestante trouxe a Igreja de volta às Escrituras e ao evangelho pregado pelos apóstolos. Isso mesmo! O protestantismo restituiu à Igreja a crença em doutrinas fundamentais e indispensáveis à saúde cristã. Essas doutrinas são conhecidas por sua designação latina como Sola Scriptura (somente a Escritura), Sola Fide (somente a fé), Sola Gratia (só a graça), Solus Christus (somente Cristo) e Soli Deo Gloria (glória somente a Deus). 23


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Hoje, quase quinhentos anos depois da Reforma, os cinco solas são desconhecidos pela maior parte da Igreja. Infelizmente um número incontável de comunidades cristãs regressou à práticas da Idade Média, comercializando o evangelho e negociando a fé. Esse quadro caótico impele-nos a confessarmos os nossos pecados e a regressarmos às Escrituras, a fim de que a Igreja de Cristo neste país redescubra as doutrinas da graça e retome o rumo da verdade, da saúde e da ortodoxia.

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