Revista Ecoturismo

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Alguns talentos brasileiros acabam indo para o exterior.

Mas com o Ciência sem Fronteiras, eles voltam ainda melhores. Ciência sem Fronteiras é o programa do governo brasileiro que, até 2014, vai destinar a alunos de graduação e pós-graduação mais de 100 mil bolsas para intercâmbio no exterior, além de trazer cientistas de renome e jovens pesquisadores que se destacam lá fora. São os melhores alunos brasileiros nas melhores universidades do mundo. As chamadas já estão abertas. Informe-se no site www.cienciasemfronteiras.gov.br

Ministério da Educação


SUMÁRIO

Edição 212– Ano 21 – Dezembro 2011.

REVEILLON EM SALVADOR O MELHOR DO BRASIL - 04

COP 17) - 06

08

Nordeste brasileiro avança em desenvolvimento industrial - 20

Peru o vale sagrado - 10 www. revistaecoturismo.com.br

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EDITORIAL Uma publicação de H. J. Jornais e Revistas de Turismo Ltda ME. Edição 212 - Ano 21 - Dezembro 2011 Hércules Góes – MTB 15.973 Diretor e Editor Paulo Corrêa Diretor Adjunto André Vinícius G. Góes Diretor Comercial Hércules Magnus G. Góes Editor Assistente e Mídias Eletrônicas. Olinda Marinho Diretora Executiva Jacira G. Gonçalves Góes Editora Assistente Martin Augusto G. Góes Editor de Fotografia, Design e Eventos Dóris e Jens Ruschmann Conselho Editorial Maurício Baltazar de Lima Consultor Jurídico Luiza Lobo Coordenação de Reportagem Marla Maria Assistente de Comunicação James de Castro Design Gráfico Correspondentes nacionais e estrangeiros: Marta Mara Lobo Correspondente Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná Robinson Barroso e Washington Costa Correspondentes Sergipe e Bahia Remi Moraes Correspondente Maranhão Viviane Farina Correspondente Ceará José Barbosa Leite Neto Correspondente São Paulo – Capital Randolph Scooth Correspondente no Amapá Dárius Vaquer e Fernando Barbosa Correspondentes em Rondônia Artur Hugen Correspondente em Brasília Léo Madeira Diretor Internacional EUA e Canadá Wagner Santiago Correspondente em Nova Iorque Rafael Ayres Correspondente em Los Angeles e São Francisco Escritórios: Nacionais: • Santos/SP - Avenida Pedro Lessa, 2721, Sala. 21, Aparecida, Santos / SP, CEP. 11025-003. Tel. (13)3223.9650/ (13)9102.4451 Internacionais: Santa Monica, Venice e California Simone Alexandrino tel: 626 2642992, monealexandrino@hotmail.com • Los Angeles South withmer street 503 tel: 213 2800651 • Los Angeles (USA) - Magnus Góes( 415, S.Berendo, ST 309, zip cod 900-20) • MERCOSUL – Verônica Calmucci (Rosales 268, piso 8, depto 1, CP 1704, Ramos Mesia, tel. 0054.11.4661.6817, veracalmucci@hotmail.com) • Buenos Aires (Argentina)- Mirta F. Ramos (Las Heras, 3892, piso 9, tel. 0054.11.4806.5163, ramos.mirta@hotmail.com) • Portugal – Jefferson Martiniano (Apartado 82, CP 4610, Felgueiras, tel. 0021.351.255482.611 / 963.609736, pastor.jeferson@hotmail.com)

Ao chegar no encerramento do ano de 20ll, que foi proclamado pela Onu como o Ano Internacional das Florestas, com o Brasil no epicentro da questão ambiental mundial e com a polêmica votação do Código Brasileiro Florestal, que vem sofrendo críticas da comunidade ambiental internacional, a Revista Ecoturismo, que caminha para a sua maioridade em março de 20l2, resolveu enfrentar de frente um dos temas mais polêmicos desta década. Abrimos nossas paginas para ouvir outros lados da questão que envolvem a Construçao da Usina Hidreletrica de Belo Monte, já que a mídia mundial tem dado todas as aberturas para apenas aqueles que criticam abertamente a construção desta obra do século XX e XXI. Assim é que partindo de Holywood nos EUA, temos vozes de cineastas engajados no pleito ambiental, artistas nacionais e estrangeiros, líderes indígenas têm procurado afirmar as vicissitudes de Belo Monte no Pará que está sendo sondado para ser dividido em 3 estados, dentro de um só Estado. No Brasil, comunidade de astros tem se mostrado favorável a profundas críticas contra a obra amazônica e recentemente um fato novo surge no horizonte que é uma comunidade de estudantes universitários paulistas que, ao contrario deste outro grupo de contrários a obra, estão mostrando e provando que a Usina de Belo Monte é um turbilhão de construção de energias limpas e renováveis, portanto de grande utilidade para o Brasil e seu meio ambiente. Abrimos as páginas para os lados sustentáveis de Belo Monte e já que não se faz gemada, sem quebrar os ovos, não existe absolutamente qualquer obra que de alguma forma não agrida um pouco o meio ambiente. Desta forma, como o apagão pode chegar ao Brasil novamente e não existe possibilidade no momento de crescimento nacional de uso de outras energias renováveis que sejam menos poluentes que a Usina que será construída no Estado do Pará, vamos nos acostumando com a Belo Monte e minimizando seus impactos sócio ambientais e buscando a mitigação tão necessária para um meio ambiente íntegro e o menos atingido possível, buscando a contenção da onda de aumento de gases de efeito estufa e contra o aquecimento global. Na Cop l7 o Brasil se compromete novamente com metas ousadas de redução de gases de efeito estufa e exibe compromisso contra as mudanças climáticas que atingem o planeta poderosamente, como se constata com El Nino, La Nina e outros fenômenos climáticos devastadores. No turismo, falamos de locais míticos como Fernando de Noronha, território pernambucano tão espetacular quanto a beleza de Machu Picchu, o Lago Titicaca no Peru que estamos abordando em algumas edições nacionais e internacionais como é o caso desta edição nas mãos de nossos leitores. As vésperas da Rio + 20, uma agenda internacional climática que o Brasil hospedará em Junho de 20l2 e outros eventos turísticos e ambientais, vamos nos preparando para grandes desafios e testemunhas oculares das grandes mudanças deste país.

Hercules Góes, Editor e fundador do Jornal e Revista Ecoturismo rumo à Maioridade (21 anos)


SENADO FEDERAL

Novo Código Florestal busca equilíbrio entre proteção ambiental e produção agrícola Senador Acir Gurgacz, presidente da Comissão de Agricultura, destaca

Após meses de debate no Senado Federal, a proposta de renovação do Código Florestal (PLC 30/2011) foi aprovada por unanimidade dos senadores em 6 de dezembro, na forma de substitutivo dos senadores Luiz Henrique (PMDB-SC) e Jorge Viana (PT-AC) para o texto do então deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). O texto, que traça os limites entre a preservação de vegetação nativa e as diversas atividades econômicas, tanto no campo quanto nas cidades, volta à Câmara dos Deputados, que deve deliberar sobre a matéria somente em 2012. Tal conjunto de leis, caso seja avalizada pela Câmara de Deputados e pela presidenta Dilma Rousseff, terá a vocação de atender tanto às necessidades de proteção ambiental quanto às necessidades da agricultura brasileira. Nesse escopo, sem sombra de dúvidas, será um Código capaz de trazer benefícios para o setor do turismo ecológico. O novo Código Florestal estabelece disposições transitórias - para contemplar as chamadas “áreas consolidadas”, em que há atividades agrossilvopastoris em Áreas de Preservação Permanente (APPs) - e disposições permanentes, com critérios a serem seguidos a partir da data de 22 de julho de 2008, data da publicação do Decreto 6.514/2008, que define penas previstas na Lei de Crimes Ambientais. A mesma data é o marco temporal para isentar de recuperação as propriedades rurais de até quatro módulos que desmataram as Reservas Legais (RLs). De acordo com o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), presidente da Comissão de Agricultura do Senado, esse texto, que pode ser considerado resultado de um amplo debate com a sociedade, faz justiça aos agricultores que no passado se embrenharam na mata fechada, com a missão – governamental – de desbravar a floresta e construir o Estado de Rondônia. “Com o texto aprovado, podemos dizer que está assegurado o direito em manter as áreas consolidadas com atividades produtivas. Tais atividades, hoje, não se resumem à produção de alimentos, no formato mais tradicional de agronegócio, mas também em

outras atividades empreendidas no campo, de forma racional e ambientalmente equilibradas, tais como as atividades de ecoturismo”, observa Acir. As atividades do ecoturismo, de uma forma geral, podem e devem ter uma íntima e equilibrada relação com o meio ambiente, e encontrarão no novo Código Florestal Brasileiro, nos termos aprovados pelo Senado Federal, um aliado para seu funcionamento. A pesca, um dos atrativos mais fortes desse tipo de turismo em Rondônia, por exemplo, assim como as produções familiares de produtos biodinâmicos, e outras formas de cultivos sustentáveis, serão beneficiadas com a criação, por exemplo, do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e pelos Programas de Regularização Ambiental (PRA). Segundo Gurgacz, isso vai acontecer porque com um texto mais racional e menos radical, o produtor rural e o empresariado do setor do ecoturismo terão não apenas um conjunto mais claro de leis, mas sim uma flexibilização maior para que ele possa interligar as preocupações ecológicas com as suas metas econômicas. Um dos exemplos desse tipo de situação vantajosa aferida pelo novo Código se refere ao manejo sustentável. Com o texto aprovado no Senado será admitida a exploração econômica da reserva legal mediante manejo sustentável, com procedimentos simplificados para a pequenas propriedades, onde poderão ser computados plantios de árvores frutíferas, ornamentais ou industriais, cultivadas em consórcio com espécies nativas. Será obrigatória a recomposição da reserva legal em até dois anos, em caso de desmatamento ilegal a partir de 22 de julho de 2008. Como é possível ver, a grosso modo, o ecoturismo, como um setor intimamente ligado ao meio rural e agrícola, tem tudo para ver com bons olhos o trabalho realizado pelo Senado, com os debates promovidos em torno do Código, a preocupação com o equilíbrio e o bom senso. Assim como o agronegócio brasileiro (responsável por grande parcela do PIB brasileiro), este setor tem tudo para crescer ainda mais, sem desrespeitar o meio ambiente.


REVEILLON

EM SALVADOR O MELHOR DO BRASIL

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Para entrar 2012 com o pé direito nada melhor que uma boa festa. Salvador, capital baiana, oferece inúmeros atrativos para quem busca diversão e beleza na virada. O segundo réveillon mais procurado do Brasil, atrás apenas do Rio de Janeiro em número de participantes, oferece diversas opções nas praias ou em clubes da cidade.

Dentre uma das festas mais cobiçadas está o famoso réveillon do Farol da Barra. Em uma das praias mais conhecidas da Bahia, a atração para 2012 será a banda Parangolé. A partir das sete horas da noite a areia do Farol da Barra já começa a esquentar com o calor baiano, alegria, empolgação e muito axé. O acesso à praia é comunitário, sem qualquer custo, porém há opções de camarotes para quem deseja um réveillon VIP. Uma opção é o Espaço do Camarote Daniela Mercury. A festa começa às nove da noite e tem como atracão o Cortejo Afro, o DJ Arthur Berenguer (residente San Sebastian), o DJ Fábio Campos de Belo Horizonte e o DJ espanhol Fede Suarez. O preço na pista é R$80 e o camarote all inclusive custa R$200. Também na Barra, às 22h começa o réveillon do Forte do Forte São Diogo. Com o preço de R$290 a Banda Limusine, Filipe Nobre e Banda Tuabaína comandam a festa. Já em frente ao famoso Barravento, acontece a festa do Night Power, com a Banda Di Dhendê e DJs peo valor de R$180, open bar. Outra opção à beira-mar é o réveillon da praia Jardim de Alah, no bairro Costa Azul. A partir das dez horas da noite a Banda Mametto vai comandar a virada do ano no local. A vocalista da banda, Ana Mametto, garante dar boas vindas à 2012 do

jeito que mais gosta, ao som de muita música. No repertório, sucessos autorais, que já estão na ponta da língua do público, como Tudo Vira Som, Pra Você se Apaixonar, Estrela Cintilante, e releituras de canções da música brasileira e internacional. Entre as novidades, está a música Nanaê Nanã Naiana, de autoria de Sydnei da Conceição, compositor carioca da velha guarda da escola de samba Estácio de Sá, que promete agitar o verão soteropolitano. A música traz uma interpretação inconfundível de Ana e é reforçada por arranjos modernos, que mesclam a força dos tambores da Bahia e a linguagem moderna do pop. Para quem procura serviço all inclusive, palco ao ar livre e boate, o Réveillon Celebre também é uma boa opção. Na Bahia Marina, a partir das dez da noite, Faustão, Banda TH e DJ Miss Cady serão as atrações desta festa VIP. Os preços vão de R$330 até R$550, dependendo do tipo de pulseira e acesso ao jantar escolhido. Atenderam durante a festa o Restaurante Ercolano, Café do Forte – Bistrô & Lounge e Restaurante Oui. As opções não param. Salvador oferece uma variedade de festas em hotéis e clubes na região que oferecem com ceia, DJs e vista para a queima de fogos nas praias. Basta procurar, fazer a reserva e curtir a virada do ano em ritmo de festa baiana. Revista Ecoturismo

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O principal objetivo é arrecadar US$ 100 bilhões anuais das nações ricas até 2020. O dinheiro seria revertido em projetos de combate ao desmatamento de florestas tropicais, que poderia inclusive auxiliar o Brasil na proteção da Amazônia.

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A discussão sobre o meio ambiente voltou a repercutir em cenário internacional com a realização da 17ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 17), desta vez em Durban, África do Sul, entre os dias 28 de novembro e 9 de dezembro. No domingo, dia 11, após quase duas semanas de debates, os duzentos países membros da Convenção Quadro das Nações Unidas Sobre Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), aprovaram uma série de medidas com o objetivo de diminuir as emissões de gases causadores do efeito estufa, estabelecendo metas para países desenvolvidos e em desenvolvimento. O acordo foi considerado o maior avanço na política climática desde a criação do Protocolo de Kyoto, em 1997. No entanto, foi bastante criticado. O documento chamado “Plataforma de Durban para Ação Aumentada” aponta uma série de medidas que deverão ser implementadas, mas na prática, não há planos efetivos urgentes para conter em todo o planeta o aumento dos níveis de poluição nos próximos nove anos.

Dentre as alterações propostas, o Protocolo de Kyoto deve ter prazo alterado, iniciando em 2013 e com término ainda indefinido (2017 ou 2020). Contudo, foi discutido que um novo documento será feito a partir das próximas negociações da ONU e deve ser concluído até 2015, com o objetivo de fazer acordados legais em prol do combate às mudanças climáticas. Já as dicussões sobre o Fundo Verde pouco avançaram. Chamados de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) o mecanismo prevê a captação de recursos financeiros dos países ricos para ações de adaptação e combate às mudanças climáticas em países pobres. O principal objetivo é arrecadar US$ 100 bilhões anuais das nações ricas até 2020. O dinheiro seria revertido em projetos de combate ao desmatamento de florestas tropicais, que poderia inclusive auxiliar o Brasil na proteção da Amazônia. A COP 18 acontecerá em 2012, no Catar.


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O ano termina, mas as discussões sobre o novo Florestal devem continuar em 2012. A Lei, criada em 1965, estabelece limites no uso das propriedades considerando as Áreas de Preservação Permanente (APP). Desde os anos 90, várias tentativas de flexibilizar o Código foram acontecendo. Em abril de 2010, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) foi relator de uma reformulação na Lei que propunha a admissão do cultivo em APP, a diminuição da faixa de conservação da flora em margens de rios e a anistia de determinadas multas aos agricultores que desmataram. Em meio a inúmeras negociações e discursos árduos, membros do Partido Verde (PV) conseguiram adiar as votações do projeto, porém depois de quase um ano, a Câmara dos Deputados aprovou a base de alteração do Código Florestal com 410 votos a favor e 63 contra. Após diversas comissões do Senado, a Lei foi aprovada no início de dezembro, por 59 votos a favor e 7 contra. No entanto, algumas mudanças foram acrescentadas pelos senadores e, agora, é preciso que o projeto seja novamente aprovado pela Câmara. De acordo com a última versão da Lei aprovada pelo Senado, a porcentagem de reserva legal será de acordo com a região. Em estados com mais de 65% do território ocupado por reservas indígenas, por exemplo, a área de conservação cai para 50% de casa propriedade. Também foi acrescentado que, em áreas de até quatro módulos fiscais, os produtores ficam isentos de recompor a reserva legal. Quanto ao cultivo em APPs, o novo texto do código permite alguns tipos, como maça e café. A pecuária ficará permitida em encostas de até 45 graus. As alterações também prevêem uma redução de 15 metros na zona de recuperação de mata para rios com largura de até 10 metros. Para produtores com até quatro módulos discais, a recuperação não deve exceder 20% da propriedade. Já no que concerne ao reflorestamento, multas por desmatamento ilegal até 2008 poderão ser compensadas com reflorestamento em propriedades de qualquer tamanho. Os deputados podem aceitar ou rejeitar as modificações. Caso aceitem, o texto é enviado para sanção ou veto (parcial ou integral) da presidente Dilma Rousseff. Se rejeitarem, toda a tramitação legislativa deve ser reiniciada.

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Nos Andes peruanos, o rio Urubamba e seus afluentes formam o Vale de Huatanay, também conhecido como Vale Sagrado dos Incas. O lugar de terra fértil foi povoado pelos Incas que deixaram suas marcas em construções impressionantes, sendo a maior região historicamente responsável pela produção de riqueza do país. Hoje, um dos principais pontos turísticos do Peru, o Vale Sagrado apresenta mistérios e uma enorme cultura para quem visita o local.

CUSCO Situada no sudeste do Vale, com cerca de trezentos mil habitantes, Cusco preserva um importante patrimônio histórico. Seu nome, em quéchua, língua dos Incas, significa “umbigo” e foi o mais importante centro administrativo e cultural do Tahuantinsuyu, ou Império Inca. Tornou-se a cidade mais importante dos Andes, colocando-a no eixo dos cultos religiosos. O plano do Cusco antigo tem forma de um puma, com a praça central Haucaypata na posição que ocuparia o peito do animal. A cabeça do felino fica localizada na colina onde está a fortaleza de Sacsayhuaman. Os incas organizaram sua divisão administrativa de maneira que os limites das quatro

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As lendas indígenas atribuem sua fundação a um personagem lendário chamado Manco Capac, junto a sua irmã e esposa Mama Ocllo.

regiões do império coincidissem na praça principal de Cusco. As lendas indígenas atribuem sua fundação a um personagem lendário chamado Manco Capac, junto a sua irmã e esposa Mama Ocllo. Afirma-se que o lugar foi revelado pelo deus sol (Inti) aos fundadores depois de uma peregrinação iniciada ao sul do Vale Sagrado em busca do lugar exato. Por dados arqueológicos e antropológicos aponta-se que o processo da ocupação de Cusco teria acontecido pela migração do povo de Taypiqala, antigo reino précolombiano que entrou em colapso há cerca de três mil anos. Mesmo sendo desconhecida a data exata da sua criação, Cusco é considerada a cidade habitada mais antiga de toda a América.


Depois do fim do império, em 1532, o conquistador espanhol Francisco Pizarro, invadiu e saqueou a cidade. A maioria dos edifícios incas foi arrasada pelos clérigos católicos com o duplo objetivo de destruir a civilização inca e construir com suas pedras e tijolos as novas igrejas cristãs e demais edifícios administrativos dos dominadores. As construções depois da conquista são de influência espanhola com uma mistura de arquitetura inca, inclusive a igreja de Santa Clara e San Blas. Freqüentemente, são justapostos edifícios espanhóis sobre as volumosas paredes de pedra construídas pelos incas. Em 1950, um grande terremoto destruiu uma construção de padres dominicanos, erguida em cima do Templo do Sol, exibindo-a. O edifício

Inca curiosamente resistiu firme ao terremoto. De modo geral, atualmente, Cusco é um imenso museu ao ar livre que mostra duas histórias: a de uma das civilizações mais antigas e a do período colonial espanhol construído sobre as suas ruínas. Por sua antiguidade e importância histórica, o centro da cidade conserva muitos edifícios, praças e ruas de épocas pre-hispânicas assim como construções coloniais, o que motivou ser declarada Patrimônio Mundial em 1983 pela UNESCO. A cidade conta com boa infraestrutura para o turista, desde hotéis de luxo até albergues para mochileiros. É possível encontrar bons hotéis e restaurantes também para atender todos os públicos, com preços razoáveis.

Paradas obrigatórias em Cusco: Catedral de Cusco: localizada na Plaza de Armas, teve sua construção iniciada em 1560, mas só foi concluída mais de cem anos depois. Os espanhóis utilizaram como estrutura da igreja o palácio do Inca Wiracocha. Para afrontar os espanhóis, os indígenas usados como operários na construção retrataram na “Última ceia” o rosto de Francisco Pizarro como sendo a face de Judas Iscariotes. Revista Ecoturismo

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Coricancha: também conhecido como o Templo do Sol dos Incas, diz a lenda que foi o local mais importante para os Incas, construído para cultuar o Deus Sol, tinha suas paredes revestidas por ouro. Em 1934, os espanhóis transformaram o templo no Convento de Santo Domingo. Compañia de Jesús: outra construção espanhola que foi erguida usando a estrutura de uma construção Inca, neste caso, o antigo palácio de Huayna Cápac. A igreja é uma amostra do estilo barroco andino. No local podem ser vistas duas telas que retratam um dos primeiros casamentos realizados na cidade: a união da princesa inca Beatriz Clara Coya e de Martín García Loyola, sobrinho de San Ignácio de Loyola, fundador da Compañia de Jesús.

OLLANTAYTAMBO Ollantaytambo ou Ullantaytanpu está localizado no distrito de mesmo nome, província de Urubamba, aproximadamente a 60 quilômetros a noroeste da cidade de Cusco e tem uma altitude de 2.792 metros acima do nível do mar. O local é uma obra monumental da arquitetura incaica. Trata-se de

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um dos complexos arquitetônicos mais monumentais. O tipo arquitetônico empregado, assim como a qualidade de cada pedra, trabalhada individualmente, fazem de Ollantaytambo uma das obras de arte mais peculiares e surpreendentes que realizaram os antigos peruanos, especialmente o Templo do Sol e seus gigantescos monólitos. Algumas das rochas utilizadas na construção são somente encontradas a alguns quilômetros da cidade, o que revela o domínio de técnicas avançadas de transporte de rochas. As pedras eram trabalhadas antes de serem transportadas e nesse trabalho eles deixavam sulcos para facilitar o

transporte, mediante amarração de cordas. As ruas retas, estreitas e pitorescas hoje formam quinze grupos de casas localizadas ao norte da praça principal da cidade, que constituem em si um verdadeiro legado histórico. Algumas casas da época tipo colonial estão construídas sobre belos muros incaicos polidos com esmero. Os tons da pedra são alegres, de uma cor de flor petrificada, rosa escuro. Na praça principal um grande bloco de perfeitas arestas encaixa em uma dupla fileira seus quinze ângulos de estrela terrestre. Esta cidade constituiu um complexo militar, religioso, administrativo e


agrícola. A entrada é feita pela porta chamada Punku-punku. É a única cidade da era inca no Peru ainda habitada. Em seus palácios vivem os descendentes das casas nobres cusquenhas. Os pátios mantêm sua arquitetura original. Ao lado deste local existe um pequeno povoado e até algumas pousadas. Existem passeios que saem da cidade de Cusco e dão a volta por vários sítios arqueológicos próximos à cidade incluindo Ollantaytambo. No vilarejo há pequenas lojas de artesanato e mercados com água e comida. Da estação ferroviária, há saída diária de trem para Águas Calientes, de onde se acessa Machu Picchu. O trajeto é feito em cerca de 90 a 120 minutos.

MACHU PICCHU Reconhecida como uma das sete maravilhas do mundo e declarada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1983, a cidadela que completou 100 anos da sua descoberta em julho ainda é envolta por mistérios. História: Machu Picchu, que em quechua significa “velha montanha” é também chamada “cidade perdida dos Incas por sua descoberta tardia, em 1911, sobrevivendo à devastação do domínio espanhol. Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu e, a mais aceita, afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de um ataque. Não se sabe, no entanto, porque a cidade teria sido abandonada durante o domínio espanhol, mas acreditase que fosse para preservar o local, tratando-se de uma região sagrada. Em julho de 1911, o cientista americano Hiram Bingham encontrou o antigo povoado. Durante uma expedição financiada pela Universidade de Yale (EUA) em parceria com o governo peruano, Bingham recebeu a informação de um camponês, Melchor Arteaga, que lhe disse que no alto da montanha existiam muitas

Reconhecida como uma das sete maravilhas do mundo e declarada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1983, a cidadela que completou 100 anos da sua descoberta em julho ainda é envolta por mistérios. Revista Ecoturismo

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ruínas. Depois da sua descoberta, outras expedições exploraram cuidadosamente todo o sítio arqueológico, os lugares próximos e fizeram mapas que permitiram o conhecer melhor a história dos povos antigos. Pela obra humana e pela localização geográfica, Machu Picchu é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO. Arquitetura: Machu Picchu, em seus 35 mil hectares, desperta curiosidade pela sua arquitetura eficiente que resiste até hoje. Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais. Toda construída em blocos de granito sem a utilização de cimento, na cidade tudo parece ter sido cuidadosamente projetado.

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A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a histórica inca, tudo planejado para a passagem do deus sol. Os espaços destinados a agriculta se constituem de imensos degraus nas encostas das montanhas, onde eram plantados feijão, batata e milho, este último era considerado um alimento sagrado. Os Incas também desviram os cursos dos rios para construírem sistemas de irrigação, produziam objetos de ouro e prata, domesticavam lhamas, cultuavam animais como o condor e o jaguar, e acreditavam num criador chamado Viracocha (criador de tudo).


Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.

Como chegar:

Machu Picchu, em seus 35 mil hectares, desperta curiosidade pela sua arquitetura eficiente que resiste até hoje.

Localizada bem em no meio dos Andes, Machu Picchu que está a 2.400 metros de altitude fica no vale do Rio Urubamba, centrosul do Peru, a 112 Km a noroeste da cidade de Cusco. São cerca de quatro horas e meia viajando de trem, saindo de Cusco e indo até Águas Calientes. Também é possível pegar o trem a partir de Ollantaytambo. Durante a viagem os trilhos acompanham o percurso do rio Urubamba e a paisagem é monumental. O famoso Caminho Inca é indicado somente para quem está acostumado com longas caminhadas e preparado para acampar pelo menos três dias nas montanhas. Para fazer esta trilha, é necessário tomar o trem até o quilômetro 82 da ferrovia Cusco-Águas Calientes, o restante do caminho é feito a pé até a Porta do Sol de Machu Picchu. Ao chegar em Águas Calientes é possível pegar um micro ônibus que leva até as ruínas, o trajeto leva cerca de 20 minutos. Também há possibilidade de fazer o percurso a pé em cerca de duas horas. Também é acessível de helicóptero, em um voo de trinta minutos a partir de Cusco. Durante o período chuvoso, que acontece de dezembro a março, a Trilha Inca é fechada. Machu Picchu permanece aberta, porém, em dias que chove muito a cidade também é fechada. Às vezes, pode acontecer de a visitação ser suspensa no dia. Em alguns casos é preciso passar a noite em Águas Calientes, mas assim que a chuva passa tudo volta a funcionar normalmente.

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( ) O cenário perfeito para um grande resort. ( ) A localização é ideal para uma loja de moda praia. ( ) Um lugar perfeito para abrir um posto com loja de conveniência.

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Turismo: Quem quer conhecer Machu Picchu precisa comprar o bilhete de trem com no mínimo três dias de antecedência. Além disso, também é necessário acordar cedo para não perder do trem, que parte da estação de Cusco somente no período da manhã. Os preços das passagens variam entre 112 e 598 dólares, ida e volta, partindo de Cusco. As saídas de Ollantaytambo são mais acessíveis. Para o Caminho Inca é necessário guia local. Segundo o Ministério do Turismo peruano, Machu Picchu recebe cerca de um milhão de pessoas por ano e, para preservar o património, o limite permitido é de 2500 visitantes por dia nas ruínas, 500 para a trilha inca, e para subir a Huayna Picchu e conhecer a vista mais famosa de Machu Picchu o limite diário é de 400 pessoas. A trilha para Huayna Picchu é extremamente íngreme e aconselhada apenas para pessoas com experiência em trekking.

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A trilha para Huayna Picchu é extremamente íngreme e aconselhada apenas para pessoas com experiência em trekking.

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Nordeste brasileiro avança em desenvolvimento industrial As mudanças começam com a própria mentalidade do povo e de seus governantes.

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Nordeste brasileiro avança em desenvolvimento industrial Reportagens do Valor Econômico apontam estatísticas e projetos do governo para melhorar o setor em diversos estados brasileiros Foram séculos de políticas colonizadoras no Brasil, anos de exploração baseados em um modelo agrário e conservador. O nordeste do país, com tantas belezas naturais e clima tropical favorável ao plantio, desenvolveu-se adotando o padrão colonial, centralizado e latifundiário.

O percurso para trazer sustentabilidade e desenvolvimento industrial em todas as regiões deve continuar de maneira constante para mostrar o Brasil ao mundo como um grande país, não apenas em extensão. O nordeste, uma das regiões mais carentes, ainda necessita de muitas transformações e atenção do governo, mas vem, nos últimos tempos, transformando-se em uma grande potência. As mudanças começam com a própria mentalidade do povo e de seus governantes. Zezéu Ribeiro, secretário de planejamento da Bahia, disse em reportagem ao jornal Valor Econômico que os investimentos em infra-estrutura pretendem colocar o estado como importante fornecedor de alimentos e insumos minerais, através de novos e grandes projetos multimodais de transporte. No entanto, Ribeiro afirma que o maior desafio agora é evitar a concentração da riqueza. Em Sergipe, a indústria já representa 30% do Produto Interno Bruto (PIB). Setores primários como a agropecuária participam com apenas 8%, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda que o



Braskem

comércio seja predominante como atividade econômica, de acordo com o governador Marcelo Deda (PT), investimentos da Petrobrás e da Vale prometem dar um salto no desenvolvimento industrial do estado. Para o Ceará, segundo o governador Cid Gomes, verbas federais para mobilidade urbana e educação, capacitação, transporte, moradia e urbanização vão impulsionar a economia do estado. Obras de refinarias da Petrobrás no Ceará e também em Pernambuco, Maranhão e Rio Grande do Norte vão trazer cerca de 400 mil empregos diretos e indiretos, gerando desenvolvimento para toda a região. O setor químico também vem ganhando destaque, principamente nos últimos cinco anos. Empresas brasileiras, como a catarinense Krona estão abrindo pólos industriais no nordeste. A Braskem, em maio de 2012, deve inaugurar sua fábrica de PVC em Marechal Deodoro, em Alagoas, tornando o estado o maior produtor de resina da América Latina.

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A região ainda carece de fortes investimentos em infraestutura e políticas públicas ativas essencialmente nas áreas de saúde, saneamento e educação.

De acordo com estatísticas e reportagens de Jacílio Saraiva, do Valor Econômico, o nordeste cresce a uma média de 7% ao ano desde 2003. Para especialistas, o desempenho é resultado de uma combinação de investimentos públicos e privados em obras de infraestrutura, aliados a incentivos estaduais para atracão de empresas e a recursos de programas federais de transferência de renda e de moradia.

nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará, Bahia e Sergipe. São 47 incubadoras de empresas na região. Sua participação na produção brasileira de grãos dobrou na última década, assim como as vendas em varejo também vêm crescendo acima do normal, atraindo investidores. Além disso, o nordeste conta com belezas naturais e destinos ímpares, fomentando o turismo e gerando fonte de renda o ano todo.

O nordeste conta com pelo menos sete parques tecnológicos,

O PIB nordestino corresponde a quase metade da média nacional. Sergipe e Bahia são os estados com os melhores índices. No entanto, a jornada não para. A região ainda carece de fortes investimentos em infraestutura e políticas públicas ativas essencialmente nas áreas de saúde, saneamento e educação. Porto de galinhas


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Impactos ambientais da Copa do Mundo 2014 viraram pauta no Brasil desde que o país foi escolhido como sede. O maior evento de futebol do mundo movimentará o turismo em diversas regiões que precisam estar preparadas. Somente durante os 30 dias da Copa de 2014, o Ministério do Turismo estima que 600 mil estrangeiros visitem o Brasil. Para o país poder atender a todo esse fluxo de pessoas com alto nível de excelência, não só o ramo hoteleiro, de restauração e logístico devem estar preparados, mas também é preciso pensar em tudo isso com níveis sustentáveis. Para isso, o governo federal decidiu aliar a imagem da Copa de 2014 à questão ambiental, trazendo para os produtores orgânicos brasileiros oportunidades de ampliação dos mercados consumidores e de expansão da produção. O tema vem sendo discutido em seminários pelo país, como o Green Rio – Oportunidades e Desafios da Copa de 2014.

Segundo reportagem da Agência Brasil, a coordenadora do Centro Sebrae de Inteligência em Orgânicos, Sylvia Wachsner, considera que a entrada dos alimentos orgânicos na programação da Copa abre caminho para que o mesmo tratamento seja dado às Olimpíadas de 2016. “Essa determinação governamental sinaliza para o crescimento da agricultura orgânica no país, das informações para os produtores e das cadeias que podem oferecer esses produtos”, disse ela. O foco será nas 12 cidades-sede dos jogos. Como nem todas essas cidades têm produtores orgânicos, a ideia do governo é comprar os produtos de pequenos agricultores localizados


perto de cada sede da Copa, explicou Sylvia. “Sempre tratando de comprar dos produtores que ficam próximos dos grandes centros, em um raio de cento e tantos quilômetros. Isso é uma oportunidade enorme para os produtores orgânicos, não só para os chamados produtos verdes, como para produtos beneficiados, entre eles laticínios e grãos, para alimentação de atletas e de visitantes”, acrescentou. Além disso, as cidades que receberão os jogos da Copa do Mundo de 2014 terão projetos de mobilidade urbana ambientalmente sustentáveis privilegiados pelo Ministério do Meio Ambiente com financiamento do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. A informação foi dada nesta terça-feira (26) pelo secretário nacional de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do ministério, Eduardo Assad, durante o Seminário de Tecnologias Sustentáveis, no Rio. Segundo ele, a principal meta é iniciar uma renovação no sistema de transporte público feito por ônibus, principalmente na capital fluminense, que também sediará os Jogos Olímpicos de 2016. Outros eventos e governos vêm criando em menor escala, campanhas e projetos para a Copa Sustentável. Em novembro, o Festival Planeta Brasil e o Governo do Estado de Minas Gerais por meio da Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo promoveram o seminário Copa Sustentável em Minas Gerais, que propondo discussões sobre os impactos e benefícios que a Copa do Mundo FIFA 2014 pode trazer para o meio ambiente, a sociedade e o Poder Público.

Rio de Janeiro

Belo Horizonte

Curitiba

Brasília

Itaquerão

Manaus

São Paulo Natal

Porto Alegre

Recife

Cuiabá Fortaleza

Salvador


Destinos

de Fim de Ano

Copacabana

Farol da Barra No nordeste, os pacotes mais procurados para a virada do ano encontram-se na Bahia. Dentre os destinos mais famosos está a tradicional festa do Farol da Barra, em Salvador. Assim como no carnaval, o revéillon no local é um dos maiores do Brasil. Cerca de um milhão de pessoas, todos os anos, lotam a praia, em setenta e cinco quilômetros de orla, para assistir à queima de fogos, fazer suas oferendas e pular sete ondas na hora da virada. Grandes shows animam a multidão. A Prefeitura anunciou que, para 2012, o grupo Parangolé irá agitar a noite da capital baiana.

Uma das festas mais concorridas do Brasil e do mundo, a virada do ano na praia de Copacabana traz milhões de turistas todos os anos para o Rio de Janeiro. A cidade é bem servida de aeroportos e centenas de hotéis, porém a data exige reservas antecipadas já que praticamente todas as agências de turismo do ramo oferecem pacotes para o réveillon da Cidade Maravilhosa. A animação em Copacabana já é tradicional. No ano passado, vinte minutos de fogos de artifício foram sincronizados com uma trilha sonora – algo inédito até então. Foi, então, apresentado o logotipo do s Jogos Olímpicos de 2016, junto com vídeo, animações em luzes e laser. Para 2012, as expectativas são grandes e a cidade promete mais uma vez apresentar uma das festas mais badaladas do mundo. Visando maior segurança e conforto, vários hotéis de Copacabana oferecem pacotes para festa e/ou ceia. Os preços variam de R$100 a R$800 por pessoa e a reserva deve ser feita com antecedência.

São Paulo Quem acredita que réveillon só é bom na praia se engana. A virada do ano em São Paulo é feita não só para os paulistanos, mas também para milhares de turistas que se dirigem a maior cidade do país durante o final de ano. Quem mora na capital e não pode fugir para o litoral pode aproveitar a bela festa organizada na cidade. A famosa Avenida Paulista é palco anualmente de uma festa que vem chamando a atenção a cada ano que passa. Com shows, fogos de artifício e muita festa, São Paulo tem se tornado um destino para a virada do ano que pode ser realmente inesquecível. A grande oferta de restaurantes, bares, boates e eventos na capital paulista costumam garantir que não opções é algo que não falta para os turistas que escolhem São Paulo para curtir o ano novo.



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