Gazeta Escolar Março 2012

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26 Agrupamento de Escolas João Roiz - Castelo Branco

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à conversa com...

Maria João Lopo de Carvalho Maria João Lopo de Carvalho e os 7 IRMÃOS encantaram pequenos e graúdos, na EBI João Roiz. “Para se escrever bem tem de se ler muito“, tal como o Pai sempre lhe dizia, e a coleção 7 IRMÃOS faz jus às palavras do Pai da escritora. São livros que cativam os jovens leitores e os motivam para a leitura, pois retratam as suas vivências, as suas angústias…

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Campeões no Ténis de Mesa

Prof. Jorge Paiva Biodiversidade e Humanidade

Decorreu no passado dia 7 de março do corrente ano a final distrital de Ténis de Mesa, no âmbito do programa Desporto Escolar. Esta atividade foi organizada...

Integrada na Semana de Departamento das Ciências Exatas e Experimentais, a palestra proferida pelo eminente investigador do Centro de Ecologia Funcional...

O Guilherme Antunes é o mais jovem escritor do nosso Agrupamento. No início do 2º período, na companhia do escritor Tiago Salgueiro, apresentou o seu livro “Um Conto de Natal”...

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Luís Alves (6ºC) foi 4º no Concurso de Leitura... Quinta da Granja (2ºB), Reis por um dia... Váatão em cena na EB1 do Valongo

Guilherme Antunes Um escritor de palmo-e-meio

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Cebolais celebra Carnaval pelas ruas da aldeia...

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Parlamento dos Jovens. Distrital a 19 de março...

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Atividades da Semana das Ciências Exatas...

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João Roiz brilha nos “Megas”


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Editorial

Agrupamento de Escolas João Roiz GAZETA ESCOLAR Nº26 | Março de 2012

Parlamento dos Jovens

Editorial

Deputados a 19 de março nas distritais

A Escola EBI João Roiz é uma das 199 Escolas Portuguesas escolhidas para a aplicação do PISA 2012. PISA (Programme for International Student Assessment) é realizado desde o ano 2000, sob a responsabilidade da OCDE. Em 2012 irão participar no PISA alunos de 67 países. Valerá a pena sublinhar algumas das principais características deste projeto de avaliação internacional de alunos: A Sessão Escolar realizada a 24 de janeiro, com a apresentação das propostas de cada uma das 8 listas concorrentes e, feita a apresentação seguida do período de questões, conseguiu-se unanimidade na aprovação das medidas a integrar o projeto de recomendação da escola. Nesta sessão, os jovens treinaram a sua capacidade de argumentação e, obedecendo às regras do concurso, demostraram também um grande sentido cívico, respeitando e integrando opiniões divergentes das do seu grupo. Foram eleitos três deputados, dois efetivos e um suplente, que têm desenvolvido trabalho no sentido de se inteirarem dos projetos de recomendação das escolas concorrentes do círculo eleitoral de Castelo Branco. Analisar as propostas, verificando as incongruências, ou salientar aquelas que se poderão conjugar e reforçar as propostas da escola foi um trabalho prolongado mas, em simultâneo,

aliciante. Estamos confiantes num bom resultado, sobretudo porque acreditamos na validade e originalidade do nosso projeto de recomendação, que a observaremse as regras na sessão Distrital a 19 de março, terá boas hipóteses de vir a integrar o projeto base que representará o círculo de Castelo Branco na final nacional, a realizar na Assembleia da República, em maio. Se os nossos jovens deputados tiverem a postura que lhes reconhecemos na Sessão Escolar, ambicionamos poder vê-los na Final Nacional a defenderem o Projeto do distrito, e assim contribuírem para a melhoria da inclusão em Portugal, usando as redes sociais de forma adequada nesta tarefa imensa que é educar, sensibilizar, para combater a discriminação. Profª. Natália Escada

Alunos dos Cebolais visitam a Biblioteca Municipal

a) É baseado na idade dos alunos. Só são sujeitos aos testes os estudantes com 15 anos de idade; b) São avaliadas três áreas do saber: literacia matemática, literacia científica e literacia de leitura; c) Não é uma prova que pretenda saber o conhecimento do currículo mas que avalia a capacidade dos alunos, nomeadamente competências para a vida real. No nosso ponto de vista os aspetos essenciais do PISA são dois. Um é o de assentar numa avaliação de competências e não exclusivamente e exaustivamente nos curricula oficiais. Os problemas para resolver são situados em contextos educativos e profissionais; reconhece o papel essencial do conhecimento, dos métodos, atitudes e valores que definem as disciplinas científicas. O outro é o valor prospetivo e pró-ativo que pode ter nos sistemas educativos. A análise circunstanciada do

desempenho dos alunos portugueses, no contexto internacional, é um instrumento indispensável para a tomada de decisões políticas no âmbito da educação. Em 2009 pela primeira vez Portugal ficou no grupo dos Países com desempenhos na média da OCDE. Antes, sempre, tínhamos ficado no grupo abaixo da média. Tal evidência demonstra que temos feito progressos notáveis no pós 25 de abril de 1974, retirando argumentos aqueles que têm uma visão pessimista e derrotista do atual sistema educativo. Mas implica, igualmente, um esforço adicional para as mudanças que ainda são necessárias operar, nomeadamente no quadro mental de muitos dos atores educativos. Carlos Almeida Diretor do Agrupamento

Ficha Técnica Coordenação:

Professores: Agnelo Quelhas e Carlos Gonçalves

Colaboração:

Clube de Jornalismo, professores, alunos e encarregados de educação do Agrupamento

Redacção: Hoje, dia 15 de março, realizámos uma visita de estudo à Biblioteca Municipal de Castelo Branco, onde assistimos à « Hora do Conto» e ouvimos uma bonita história “Pai, és o Maior!“, que nos falava de um menino que não tinha pai, mas tinha uma supermãe que fazia de tudo: jogava à bola, fazia ginástica, fazia bolos, levava o filho à escola e ainda tinha tempo para contar histórias. No final, a mãe apaixonou-se e o menino voltou a encontrar um Pai que o amava...

Depois, fizemos um postalinho com o desenho da nossa mão, para oferecermos ao Pai, no Dia do Pai. Com tantos livros à nossa volta, ainda tivemos tempo de ver alguns livros de histórias.

Agnelo Quelhas, Carlos Gonçalves, Helena Diogo, Jorge Palma e Vitor Coutino

Grafismo e design:

Professor Agnelo Quelhas

Paginação:

Professores: Agnelo Quelhas, Carlos Gonçalves e Jorge Palma

Mas, chegou o autocarro e tivemos que regressar aos Cebolais...

Periodicidade:

Gostámos desta manhã passada na Biblioteca, e esperamos repetir!

Impressão: Jornal Reconquista

Os alunos EB1 dos Cebolais de Cima

Um jornal por período escolar

Tiragem:

1100 exemplares


Atualidade

Agrupamento de Escolas João Roiz GAZETA ESCOLAR Nº26 | Março de 2012

Maria João Lopo de Carvalho a Escritora veio à Escola

A convite da Escola EBI João Roiz, em articulação com o grupo LEYA, a escritora Maria João Lopo de Carvalho esteve em Castelo Branco, no dia 6 de março, pelas 18 horas, onde falou no auditório da João Roiz, do seu mais recente livro, o romance histórico “Marquesa de Alorna”. A vinda da escritora à EBI João Roiz foi uma iniciativa integrada na Semana da Leitura, e teve a coordenação dos professores Helena Diogo (Coordenadora da BECRE) e Luís Cerejo (Coordenador do Departamento de Línguas). Contou também com a presença de Carlos Almeida, director do Agrupamento, bem como de vários professores. Leonor,Alcipe,condessad`Oeynhausen, marquesa de Alorna, é, segundo Maria João Lopo de Carvalho, “uma mulher apaixonada, rebelde, determinada e sonhadora, que nunca desistiu de tentar ganhar asas em céus improváveis, como a estrela que, em pequena, via cruzar a noite.” Personagem da cultura e das artes do século XVIII e XIX português, a Marquesa de Alorna vê Lisboa, a cidade da sua infância, ser destruída pelo terramoto de 1755, e fica 18 anos exilada num convento, por ordem do Marquês de Pombal. De personalidade forte e controversa, a autora afirma

que a marquesa de Alorna “na altura em que morreu não era muito amada” e acrescenta que “principalmente os homens não gostavam dela”. Mulher de letras, artes e mundo dividiu a sua existência pelas cidades de Lisboa, Porto, Paris, Viena, Avinhão, Marselha, Madrid e Londres. Sobre a modernidade da Marquesa, a autora diz que para traçar um perfil “temos de imaginar uma mistura entre Natália Correia, Maria José Nogueira Pinto e Ana Gomes.” A escritora Maria João Lopo de Carvalho tem cerca de 40 livros publicados, incluindo a série juvenil de sucesso, “Sete irmãos”. É também autora de “Virada do Avesso” (2000), “Acidentes de Percurso” (2001) e “Adopta-me” (2004). Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa, foi professora do ensino básico e secundário, assessora do gabinete de Vereação de Educação e Ação Social do Município de Lisboa, fundou e dirigiu a Know How, Sociedade de Ensino de Inglês para crianças em regime extracurricular. Colaborou com a imprensa escrita portuguesa, nomeadamente nos jornais Diário de Notícias, Expresso e revista Xis. Eugénia Sousa, RVJ editores

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Biodiversidade e Humanidade Prof. Dr. Jorge Paiva na João Roiz

Integrada na Semana de Departamento das Ciências Exatas e Experimentais, a palestra proferida pelo eminente investigador do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra, trouxe à João Roiz, professores desta e de outras escolas, pais, amigos e alguns alunos, interessados na temática da palestra.

revolução industrial, tem visado o alcance de um modelo de bem-estar e a promoção de vivências e hábitos de vida que se tornaram insustentáveis. A mudança de posturas e mentalidades é urgente, assim como as ações no terreno, exigindo-se medidas adequadas e não panaceias que atordoam a dor, mas agravam a doença.

Sempre exímio na condução das temáticas a que se propõe, o Professor Jorge Paiva cativou a audiência e explorou de forma objetiva a temática: Poluição, as Alterações Climáticas, a Biodiversidade e a Humanidade.

Tratar da mãe Terra como um ser vivo global, assumindo as nossas responsabilidades individuais e coletivas, é uma atitude que promove sustentabilidade e desenvolve um sentimento de esperança no futuro. Esta sensação é contagiante e pretende -se replicar em áreas tão diversificadas quanto possível.

Os factos são observáveis e mensuráveis, a poluição tem promovido alterações no clima e, mesmo para os mais incrédulos na responsabilidade humana nas alterações em curso, há evidências irrefutáveis. A humanidade deve capacitar-se da sua pequenez perante a natureza, a resiliência será daqueles que souberem ser humildes e colocar-se a par das restantes espécies planetárias. Sentindo-nos uma espécie entre muitas, e reconhecendo a nossa dependência, aprenderemos a respeitar as outras espécies, pois são elos de um intrincado sistema de teias invisíveis, mas que proporcionam os delicados equilíbrios existentes no Planeta.

Seremos agentes de mudança e promotores de sustentabilidade para nós e para toda a biodiversidade do Planeta, se nos empenharmos cada vez mais em SER, em vez de PARECER. A biodiversidade neste terceiro planeta é a única que conhecemos nas redondezas do Sistema Solar e fora dele, e merece o esforço coletivo de todos. Nós somos aqueles de quem estamos à espera! Sejamos pois agentes ativos das mudanças que se impõem! Pelo Grupo de Ciências Naturais Profª. Natália Escada

O percurso da humanidade, após a

Escritor Tiago Salgueiro encanta João Roiz “As histórias nascem no coração“, e foi de coração aberto que os nossos petizes receberam o escritor Tiago Salgueiro / José Saraiva (ilustrador), no dia 31 de janeiro.

Ficará certamente na sua memória os Momentos vividos, e tal como o escritor, basta fechar os olhos e imaginar… No final houve a habitual sessão de autógrafos, com direito a uma assinatura do escritor e um desenho do ilustrador!

O escritor esteve à conversa com turmas do pré-escolar e 1º ciclo das escolas do Valongo, Granja e da EBI João Roiz.

com Tiago Salgueiro e “cansaram-no” com diversas perguntas sobre o escritor e a sua obra.

Os nossos alunos participaram com muito entusiasmo nas várias sessões

Ao contrário das personagens de “Nesta História Eu Não Entro!“, os

alunos invadiram o mundo da escrita e da magia. Entraram pela capa, pela contracapa e conviveram com fadas, príncipes, pinguins, bandos de pássaros…

As sessões foram antecedidas pela realização de uma feira do livro, organizada em colaboração com a editora Leya, que proporcionou, também, a vinda do referido escritor a este Agrupamento. Profª. Helena Diogo


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Notícias do 1º Ciclo

Agrupamento de Escolas João Roiz GAZETA ESCOLAR Nº26 | Março de 2012

As Janeiras nos Cebolais

Festa de Natal na nossa Escola!

cantar as janeiras. Fomos aos cafés, ao Lar de Idosos, aos Correios, e a todas as portas onde batemos nos receberam com alegria, oferecendonos em troca chocolates, guloseimas, bolos e algum dinheiro.

«Cantar as janeiras, pelo Ano Novo é manter bem viva a tradição do povo...». Foi ao som destas quadras que no dia 13 de janeiro percorremos as ruas de Cebolais de Cima, para

Foi uma tarde divertida, ao som das pandeiretas, e com as vozes bem afinadas, relembrámos esta tradição tão alegre e tão viva entre nós. Um Bom Ano de 2012 para todos! Os alunos EB1 dos Cebolais de Cima

É Carnaval nos Cebolais

Como em anos anteriores, festejou-se o Carnaval na nossa escola e saímos à rua para o habitual desfile. A nós se juntaram, os alunos da escola do Retaxo e os mais pequeninos, do Jardim de Infância de Cebolais de Cima. Houve disfarces e imaginação para todos os gostos: toureiros, múmias, spidermans, índias, bruxas, princesas, bonecas, joaninhas... A alegria foi muita e toda a gente saíu à rua para ver passar o desfile. Os nossos pais, muito animados, juntaram-se ao desfile, tirando fotografias e atirando serpentinas e confetis. Depois, na escola, a festa continuou. Fizemos desfiles para eleger o melhor mascarado, fizemos jogos e partidas de Carnaval. Aqui ficam uns versinhos alusivos à data: No dia de carnaval, foi de rir à gargalhada. Todos saíram à rua, para ver a criançada.

O Alexandre de batman, o David de power ranger a lutar! A Bia e a Lara de bruxinhas, quiseram-nos enfeitiçar!

O Rafael de toureiro, brincava à garraiada. A Bruna era uma índia, e tinha a cara pintada!

O João com o seu disfarce, a todos agradou. A Elisabete, de joaninha, mesmo sem asas, voou!

A Carolina e a Margarida, de hippies estavam trajadas. A Leonor e Cátia, de bonecas encantadas.

Gostámos do Carnaval, e rimos até demais! Não há escola mais divertida, que a Escola dos Cebolais!

O Tiago era uma múmia, todo envolto em ligaduras. O Ricardo e o Pedro, só fizeram diabruras!

Os Alunos EB1 dos Cebolais de Cima

No dia 16 de dezembro realizámos a festa de Natal na nossa Escola. A sala estava decorada a rigor e à nossa festinha vieram assistir os pais, algumas avós, o Sr.Padre e o Sr. Diretor do nosso Agrupamento. Montámos o presépio: o Pedro foi o S. José, a Leonor a Nossa Senhora e os outros alunos fizeram de anjos, pastores e Reis Magos. Um dos pastores, trouxe ao colo uma ovelhinha verdadeira, que se portou muito bem, parecia mesmo que também ela estava a adorar participar na nossa festa. Recitámos poesias, cantámos canções de Natal, fizemos teatros e coreografias. Um dos momentos mais bonitos foi quando fomos entregar

os corações aos nossos pais, alguns deles estavam comovidos, e tinham lágrimas nos olhos (não sabemos bem porquê! ). No final da festa, chegou o Pai Natal com um saco cheio de brinquedos que o Sr. Presidente de Junta de Freguesia teve a amabilidade de oferecer. As meninas receberam uma boneca e os rapazes um camião com um atrelado. Ficámos todos muito contentes! A festa terminou com um lanche convívio partilhado com os pais e todos os presentes. Adorámos a festa de Natal, e aqui fica uma fotografia para mais tarde recordar. Os alunos EB1 dos Cebolais de Cima

Visita à fábrica de bolos Dayana

No dia 14 de fevereiro realizámos uma visita de estudo à Fábrica de Bolos Dayana, em Cebolais de Cima. À porta da fábrica, uma funcionária já nos esperava e conduziu-nos pelo interior da fábrica. O cheirinho a bolos era convidativo... Começámos por assistir à preparação da massa de alguns bolos: borrachões, broas de mel, broas de leite, rochas,...e vimos as máquinas a trabalhar: uma batedeira enorme que batia a massa, outra máquina que estendia, e outra ainda que deitava a massa nas formas. Em seguida, vimos as formas

com os bolos a entrarem para dentro de um forno gigante, para serem cozidos. No final, pudemos provar os bolinhos acabados de fazer, estavam deliciosos! Adorámos a visita à fábrica de bolos, e ainda trouxemos para a escola muitos sacos de bolinhos oferecidos pelos donos da Fábrica Dayana. Um bem-haja ao Sr. David e à D. Mariana, por tanta gentileza.

Os alunos EB1 dos Cebolais de Cima


Notícias do 1º Ciclo

Agrupamento de Escolas João Roiz GAZETA ESCOLAR Nº26 | Março de 2012

As Janeiras

No dia 12 de janeiro de 2012, pela manhã, quando fui para a escola, estava muito ansioso para ir cantar as Janeiras ao nosso Agrupamento de Escolas João Roiz, juntamente com os outros alunos e professores de todas as turmas do Valongo. As Janeiras cantam-se em janeiro. Ensaiámos com a professora de música. Quando chegava àquela aula, eu já sabia o que íamos cantar.

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Desfile de Carnaval no Valongo

Quando lá chegámos, o senhor diretor, alguns alunos, professores e auxiliares estavam à nossa espera para nos ouvir cantar. Cantámos muito bem. Depois recebemos chocolates. A seguir, brincámos um pouco no pátio e voltámos para a nossa escola do Valongo, novamente a pé, um pouco cansados, mas contentes. Eu gostei muito de cantar as Janeiras.

Naquele dia, no final do almoço, saímos a pé da nossa escola para a sede do Agrupamento.

Os alunos da escola do Valongo desfilaram, na sexta-feira de Carnaval, pelas ruas do bairro. Todos iam disfarçados a seu gosto de: palhaços, princesas, ninjas, polícias, super-homens, bruxas, vampiros… A população aplaudia e acompanhou o cortejo. Turma do 2ºD EB1 do Valongo

Teatro na nossa Escola Leandro – Adorei ver o pássaro Tutu a partir a asa.

Luís Gil, 3º D EB1 do Valongo

Luís – Gostei de tudo.

“O Rei menino”

Marta – Foi giro porque andámos a fazer de conta que estávamos a voar. Martim Baleiras – Eu achei mais divertido os dois irmãos a nascer no ninho. No dia 11 de janeiro assistimos, no ginásio da nossa escola EB1 do Valongo, à peça de teatro “A Cidade Sem Pássaros”, representada pelo grupo de teatro Váatão. Todos os alunos gostaram muito e cada um, da nossa turma do 3º D, deu a sua opinião:

No dia 18 de janeiro os alunos da Escola EB1 e Jardim de Infância do Valongo foram ao Cine-Teatro Avenida assistir à peça de teatro “O Rei-Menino” de António Torrado e apresentado pelo Teatro das Beiras.

contratar um pintor para pintar um palácio. O senhor pintor tinha muitas dores nas costas e era muito velhinho.

André - A minha opinião é que gostei de ver o Tutu a cair para trás. Bruna – Eu gostei muito de ver o espetáculo.

Vou contar como foi:

O pintor começou a pintar e passado algum tempo adormeceu. Então o rei sentindo-se aborrecido pintou também.

Era uma vez um menino príncipe que foi coroado rei porque os pais morreram. Era órfão.

O tempo para pintar tinha acabado. Então outro senhor aproximou-se do quadro e exclamou:

Carolina – Gostei principalmente quando os pássaros nasceram.

Para o menino era muito difícil mandar porque a coroa era muito pesada.

─ Que giro! Uma casa, passarinhos, nuvens, relva e uma árvore, mas palácio não vejo nenhum!

Diogo Nevado – Gostei de “voar” como os pássaros.

Todos os dias, quando acordava, ouvia um homem a perguntar-lhe :

O rei ficou quieto, sentado e caladinho.

─ Bom dia! O que deseja hoje? E o rei respondia-lhe que umas vezes desejava patins e outras vezes uma trotineta. Um dia um senhor disse ao rei que ia

Entretanto o rei cresceu, começou a fazer malabarismos e pensou que ser criança era bom. Rodrigo Caiado, 3º D EB1 do Valongo

Carlota – Também adorei mais o Tutu a cair no chão.

Daniel – Eu preferi ver o Tutu a voar.

Diogo Nunes – Gostei de ver o Tutu a cair de maluco. Eduardo – Adorei ver o Titi a nascer. Gonçalo – Gostei nascimento do Tutu.

mais

do

Lara – O teatro foi bonito, sobretudo, porque o senhor Afonso fazia lindos pássaros de madeira.

Martim Serrano – Este teatro foi divertido. Micael – Eu admirei ver os dois pássaros, com forma de gente, a cantar. Miguel Mateus – O espetáculo foi muito engraçado. Miguel Carvalho – Eu gostei muito quando o Tutu assustou o irmão a dizer que havia um gato perto dele. Nádia – Foi maravilhoso quando o senhor Afonso consertou a asa de um pássaro. Rodrigo Caiado – Adorei quando os dois pássaros começaram a gritar. Rodrigo Gonçalves – Gostei de ver o Tutu a cair do ninho. Rodrigo Ribeiro – Eu adorei a parte em que um pássaro acabou de chocar o ovo do irmão. Sérgio – Nós gostámos de tudo. Tatiana – A minha opinião é que devíamos ver mais teatros lindos como este. Alunos do 3º D EB1 do Valongo


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Notícias do 1º Ciclo

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Alunos do 2ºB foram Reis por um dia

- Eu sou a Rainha Laura Fazenda e tenho uma tenda.

- Eu sou a Rainha Constança e uso uma trança, ando na dança e vivo na França.

- Eu sou o Rei Pedro Faria e nunca fui a Leiria.

- Eu sou o Rei Francisco e tenho um disco.

- Eu sou a Rainha Carolina e tenho uma amiga chamada Catarina.

- Eu sou a Rainha Érica e venho da América.

- Eu sou a Rainha Constança e tenho uma grande trança.

- Eu sou a Rainha Joana e como banana.

- Eu sou o Rei Rodrigo que foi apanhar trigo.

- Eu sou o Rei Duarte e venho do Planeta Marte.

- Eu sou o Rei Gonçalo e tenho um cavalo.

- Eu sou a Rainha Bruna e tenho uma fortuna.

- Eu sou a Rainha Laura Serra e tenho uma grande terra.

- Eu sou o Rei João e tenho a espada na mão.

- Eu sou o Rei Francisco que não como o petisco.

- Eu sou a Rainha Leonor e tenho muito calor.

- Eu sou a Rainha Catarina e eu tenho uma grande cortina.

- Eu sou o Rodrigo e sou um grande mendigo.

- Eu sou a Rainha Beatriz que partiu o nariz.

- Eu sou o Rei Santiago e tenho um amigo.

- Eu sou o Rei Miguel e não como pastel.

- Eu sou o Rei Tomás e tenho uma tenaz.

Quem somos:

- Eu sou o Rei Tomás e não gosto de ananás. - Eu sou o Rei Xavier e como com a colher.

- Eu sou o Rei Tiago e não sou gago.

Alunos do 2ºB EB1 Quinta da Granja

Dia do Pai

Com o objectivo de assinalar o “Dia do Pai” a Biblioteca da Escola do Valongo convidou os alunos para a leitura de um livro. Após a leitura, procedeu-se à exploração do mesmo, tendo os alunos, de seguida, feito o retrato físico e psicológico do seu pai. A multiculturalidade e os vários tipos de família foram então abordados e explicados. Por fim, foram convidados a preencher um certificado que, depois de colorido e assinado, será entregue ao Pai. Os alunos participaram ativamente na ação desenvolvida, pois o Pai é sem dúvida um grande companheiro, um amigo para todas as horas e para toda a vida. Profª. Margarida Conceição

Dia de S. Valentim na EB1 Quinta da Granja

Onde podemos encontrar o AMOR? - na rua;

A Biblioteca da Escola da Granja dinamizou na turma do segundo ano uma atividade para o “Dia dos Namorados”. Os alunos foram

- no nosso coração;

convidados a elaborar um texto individual

- nas outras pessoas;

subordinado ao tema. Foi uma atividade de

- entre nós;

escrita criativa muito divertida e

- na escola;

participada, tendo depois os alunos

- nos nossos namorados;

realizado uma sessão

- na vida;

de leitura dos seus

- quando nos apaixonamos;

textos para

- na nossa família.

os colegas. Alunos do 2ºB EB1 Quinta da Granja

Profª. Margarida Conceição


Ciências Exatas e Experimentais

Agrupamento de Escolas João Roiz GAZETA ESCOLAR Nº26 | Março de 2012

Semana do Departamento Ciências Exatas e Experimentais Na semana que decorreu entre 12 e 16 de março, o Departamento de Ciências Exatas e Experimentais levou a cabo uma série de iniciativas, como palestras, exposições, feiras. A palestra sobre Poluição, Alterações Climáticas, Biodiversidade e Humanidade, com o Professor Doutor Jorge Paiva, deu o arranque deste ciclo. A par da já habitual feira de minerais, fósseis, bijuteria e plantas diversas, esteve patente ao público do Agrupamento a exposição Ode à Natureza, com Manuela Rocha. Esta revelou a sua sensibilidade na arte da recolha de diversos elementos naturais, a que dá sentido e significado próprios, inerentes a uma artista amante da

natureza. A Valnor proporcionou-nos também momentos de reflexão mais que pertinentes com a Acção de Sensibilização e Formação: Reduzir, Reutilizar, Reciclar = Responsabilizar! Todos somos responsáveis pelas opções que tomamos e, enquanto consumidores, temos de ter noções claras das implicações inerentes às mesmas. Reduzir a produção

de resíduos deve ser uma tarefa intrínseca ao consumidor esclarecido e com eco consciência. Muitos dos resíduos produzidos podem e devem ter outras valências de utilização e Reutilizar começa a ser uma palavra comum no dia-a-dia, e cada vez mais encarada como uma opção inteligente e não associada à famosa crise. No limite, alguns produtos chegam ao fim do ciclo da sua reutilização e agora cabe a todos a tarefa de separação. Só separando adequadamente poderemos reciclar e dar o devido valor aos resíduos. Trata-se de desenvolver uma consciência coletiva, nas comunidades locais, e replicar as boas práticas. Os resíduos têm valor! Isso é um facto inegável. Assim, cada um de nós, individualmente, na família, nas instituições, tem a responsabilidade de ser a mudança que desejamos ver no mundo. Agir localmente e, multiplicando boas práticas, conseguiremos reflexos globais. Com o aumento da consciência coletiva, saberemos que todos somos mais do que a soma das partes, e poderemos ser um todo humano capaz de perspetivar a necessidade de sermos parte do círculo e não o topo da pirâmide. Se quisermos por cá permanecer, em equilíbrio com a restante Biodiversidade, temos de aprender a respeitá-la e a agir em consonância, protegendo esta “Gaiola Global”, pertença de todas as criaturas vivas e contribuindo de forma inteligente para a sua autorregulação. Pelo Grupo de Ciências Naturais

No passado dia 14 de março comemorou-se o Dia do Pi (π) (dia 14 e mês 3), por 3,14 ser a aproximação mais conhecida de π. O auge das comemorações acontece à 1:59 da tarde (porque π = 3,14159 arredondado até a 5ª casa decimal). A nossa escola comemorou este dia

Campeonato Inter-turmas

Supertmatik – Cálculo Mental No intuito de reforçar a componente lúdica na aprendizagem da matemática e o interesse pela prática do cálculo mental, os professores de matemática e os alunos do nosso Agrupamento, mais uma vez se envolveram no Campeonato Escolar Supertmatik – Cálculo Mental. Decorreu na passada quarta-feira, dia 14 de Março, o Campeonato InterTurmas, tendo sido feito o apuramento dos Campeões e Vice-campeões de cada escalão (ano de escolaridade), a saber: 5º ano, Mariana Milheiro e Margarida Roque; 6º ano, Ana Rita Salvado e Cecília Moreno; 7º ano, Diogo Pombo e Diana Levay; 8º ano, Carlos Salvado e Daniel Lopes. Estes alunos irão agora participar na fase seguinte da competição – grande final online. As sessões de ambientação online decorrerão de 16 a 24 de abril, podendo todos os alunos aceder a uma versão limitada do SuperTmatik online (www.eudactica.com). A fase final online será marcada entre 25 de abril e 10 de maio. Todos os alunos estão de parabéns, participaram com muito interesse e entusiasmo. Profª. Fernanda Custódio

Dr. José António Tristan

sensibiliza para uma “Vida saudável“ Decorreu no auditório da escola, no passado dia 12 de março, uma ação subordinada ao tema “Alimentação e Sistema Digestivo – Vida Saudável”, orientada pelo Dr. José António Tristan, médico especialista do serviço de gastroenterologia do Hospital Amato Lusitano. A convite da delegada do grupo disciplinar de ciências da natureza, aceitou deslocar-se à nossa escola, para falar de um assunto que muito pode contribuir para que os jovens de hoje tenham uma vida mais saudável. A ação destinava-se aos alunos do 6ºano e foi inserida na semana do Departamento de Ciências Exatas e Experimentais. A sessão decorreu em dois tempos de 45 minutos, das 12:05h às 13:35h, dando assim oportunidade a que todos os alunos envolvidos pudessem participar. Os alunos participaram com empenho e interesse, uma vez que o tema já tinha sido abordado nas respectivas aulas, sendo a ação considerada por todos os intervenientes como muito positiva. O nosso agradecimento a todos, em especial ao professor Carlos Almeida, Diretor do Agrupamento, que procedeu à abertura da sessão e ao Dr. José António Tristan pela disponibilidade e clareza com que tratou os temas propostos.

Profª. Natália Escada

Dia do π (Pi)

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Profª. Maria Olívia Lopes

Clube das Ciências

com diversas atividades promovidas pelos professores de matemática. Das atividades realizadas destacamse a colocação de uma faixa com 24 metros de comprimento com algumas dezenas de dígitos do número pi; uma exposição alusiva a este número irracional com trabalhos elaborados pelos alunos; uma exposição de Origami geométrico; a inauguração de uma escultura representativa do número pi no exterior da escola. O envolvimento dos alunos e professores foi extraordinário, pois todos vestiram uma t-shirt, alusiva ao “π” e o entusiasmo demonstrado garantiu mais uma vez o sucesso desta atividade promovida pelo grupo de matemática. Profª. Sandra Mesquita

entre outras.

O Clube das Ciências funciona nas quintas feiras das 15:45h às 16:25h. Estão inscritos, atualmente, 7 alunos do 8º ano da escolaridade. Ao longo deste período de funcionamento muitas foram as atividades desenvolvidas. Destacamos as experiências de bancada: preparação de soluções e diluições; determinação de densidades; formação de precipitados; diferenças de pressão,

Um dos objetivos deste clube é a preparação dos alunos para a participação nas Olimpíadas da Química Júnior, a realizar na Universidade da Beira Interior, no mês de abril. Um desafio que os alunos enfrentam de forma a testar os seus conhecimentos e a sua perspicácia. Neste contexto, têm sido realizados testes de escolha múltipla, ao nível dos 7º e 8º anos, permitindo fazer um revisão dos conhecimentos adquiridos e, muitas vezes, já esquecidos. Se tens espírito de cientista, se queres aprender coisas novas, junta-te ao clube e serás bem-vindo. Os alunos e professoras do Clube das Ciências


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Expressões

Agrupamento de Escolas João Roiz GAZETA ESCOLAR Nº26 | Março de 2012

João Roiz

Campeões no Ténis de Mesa

Decorreu no passado dia 7 de março do corrente ano a final distrital de Ténis de Mesa, no âmbito do programa Desporto Escolar. Esta atividade foi organizada pelos professores Florêncio Simões e Luís Moreira, do CEFAJOR-Ténis de Mesa (Centro de Formação Desportiva da Escola Básica Integrada João Roiz de Castelo Branco). Neste encontro participaram as escolas que constituem o CEFAJOR (Escolas Básicas Integradas João Roiz e Afonso de Paiva, bem como as Escolas Secundárias Amato Lusitano e Nuno Álvares), as Escolas Básicas Integradas do Teixoso, Tortosendo e Alcains e ainda o Instituto de São Tiago, de Sobreira Formosa. O evento iniciou-se pelas 14 horas, tendo decorrido com animada competição entre os alunos. De salientar que os melhores atletas irão representar o distrito, no regional da modalidade, que irá decorrer numa escola da região centro que ainda não foi selecionada. Após essa fase,

os melhores representarão a região centro no nacional da modalidade. Competiram 40 jovens, nas diversas categorias, tendo-se registado a seguinte classificação para os alunos do nosso Agrupamento. QUADRO COMPETITIVO 2011/2012 FINAL DISTRITAL DE TÉNIS DE MESA 7/03/2012 CLASSIFICAÇÕES INICIADOS MASCULINOS INDIVIDUAL 1.º José Moreira(AE JOÃO ROIZ) 3.º Gonçalo Ribeiro( AE JOÃO ROIZ) 5.º André Martins ( AE JOÃO ROIZ) INICIADOS MASCULINOS COLECTIVA 1.º AE JOÃO ROIZ INICIADOS FEMININOS INDIVIDUAL 1.º Bárbara Gama (AE JOÃO ROIZ) 2.º Liliana Esteves (AE JOÃO ROIZ) JUVENIS MASCULINOS INDIVIDUAL 1.º Tiago Almeida (AE JOÃO ROIZ) 8.º Simão Barata ( AE JOÃO ROIZ) JUVENIS COLECTIVA 2.º AE JOÃO ROIZ

Futsal Iniciados masculinos e femininos João Roiz garante apuramento

As equipas de iniciados masculinos e femininos de futsal da Escola Básica Integrada João Roiz de Castelo Branco, ao vencerem as respetivas séries apuraram-se, pelo terceiro ano consecutivo, para a final distrital da modalidade. A equipa de iniciados femininos disputou a sua série com as equipas do Agrupamento de Escolas José Sanches – Alcains e o Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova. A equipa masculina defrontou na sua série as equipas do Agrupamento de Escolas José Sanches – Alcains, Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva e Agrupamento de Escolas de Idanha-a-Nova. Ambas as equipas conseguiram o apuramento para fase distrital, a uma jornada do fim desta primeira fase da competição.

Para preparação desta competição, as duas equipas realizaram jogos de treino com outras equipas, nomeadamente com a equipa de infantis femininos do Agrupamento de Escolas João Roiz, com a equipa de infantis masculinos do Agrupamento de Escolas José Sanches e com a equipa de juvenis femininos da Escola Secundária Amato Lusitano, deixando nesses jogos bons indicadores que se vieram a confirmar com o referido apuramento. A fase distrital será realizada no início do terceiro período letivo, e apurará a equipa que representará o distrito de Castelo Branco no regional das modalidades coletivas. Prof. João Ramalho

Boas prestações no Corta-mato Distrital

Prof. Luís Moreira

Mega Sprint

Mega Salto

O quadro competitivo das modalidades desportivas já funciona em pleno desde o início do 2.º período. Assim, no passado dia 29/2/2012 e 1/3/2012, foi feito o apuramento para a final distrital do projeto Mega Sprint. Nessas manhãs participaram os alunos selecionados das turmas da nossa escola. Dos 116 alunos e alunas que competiram destacaram-se os alunos/as abaixo descriminados, que conseguiram os melhores resultados: Joana Baleiras, Inês Gama, Joaquim Sequeira, Bruno Ambrósio, Margarida Brás, Bárbara Gama, Tiago Gonçalves, Rodrigo Lopes, Liliana Esteves, Rafaela Mota, Fábio Batista, Pedro Freixo, Marina Ribeiro, Fábio Gonçalves, António Martins, Joaquim Sequeira, Margarida Brás, Gonçalo Rodrigues, Marcelo Barata, Marina Ribeiro, Manuel Rolo, Henrique Agostinho, Joana Barata, Pedro Riscado e Ruben Gaspar, que participaram na final distrital do Mega Sprint, dia 12/03/2012, na pista de Atletismo do Complexo Desportivo da Covilhã.

Os alunos do Agrupamento de Escolas João Roiz de Castelo Branco participaram, no dia 12 de março, na fase distrital do projeto Megas, que decorreu na pista do Estádio Municipal José dos Santos Pinto, na Covilhã. O Agrupamento esteve representado por 22 atletas dos escalões infantis, iniciados e juvenis que, para chegarem à fase distrital, tiveram que ser apurados nas competições a nível de escola, promovidas pelo grupo de Educação Física. A competição distrital decorreu num ambiente agradável e entusiasmante, tendo os alunos do Agrupamento participado com muito empenho nas várias fases da prova. Isto contribuiu para que o Agrupamento estivesse representado na maioria das finais das provas Mega Sprint, Mega Salto e Mega Km. Nos resultados obtidos, destacam-se: o 1º lugar alcançado pelos alunos Joaquim Sequeira e Margarida Brás, na prova de Mega Salto, infantis A e Infantis B respetivamente, e o 3º lugar conseguido pelos alunos Pedro Riscado, em iniciados do Mega Km, e Joaquim Sequeira, em infantis A do Mega Sprint.

Prof. Luís Moreira

Prof. João Ramalho

O Agrupamento de Escolas João Roiz participou, no dia 13 de fevereiro de 2012, no Corta-mato Distrital do Desporto Escolar, que se realizou em Castelo Branco, numa competição que ultrapassou mais de mil alunos. Realçamos o excelente empenho de todos os alunos do Agrupamento João Roiz, destacando-se, nos lugares de pódio, a Inês Gama, que no escalão de Infantis A femininos, alcançou o 3º lugar, entre 104 alunas. Ainda em lugares de pódio, coletivamente, a equipa de Infantis B femininos, composta pelas alunas Bárbara Gama, Maria Gonçalves, Inês Henriques, Juliana Rodrigues, Catarina Batista e Sofia Pinto, alcançou brilhantemente o 1º lugar, entre 26 escolas participantes, ao colocar individualmente as suas primeiras 4 alunas, que contaram para a classificação coletiva, no 7º, 8º, 9º e 10º lugares, entre 141 alunas participantes, tendo as duas restantes alunas da equipa, individualmente, ficado em 26º e 30º lugar. Nas restantes competições, coletivamente, os nossos alunos obtiveram os seguintes lugares: 11º em infantis A masculinos; 5º em infantis A femininos; 6º em infantil B masculinos; 12º em iniciados femininos e 10º em juvenis masculinos. Prof. António Rosa


Expressões

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Um olhar sobre a educação… musical! (artigo de opinião) O ponto de partida para a reflexão que partilho deste modo com todos aqueles que passarem os olhos por estas palavras que aqui deixo impressas, foram os pensamentos, também eles partilhados, numa Dica da Semana, que inesperadamente li numa publicação que “invade” a nossa caixa de correio. O dito artigo versava sobre a Música na Infância, realçando a sua importância no estímulo e desenvolvimento, a vários níveis. Nele era referido que, segundo o professor Mário Cordeiro, Pediatra e autor de vários livros dedicados à infância e adolescência, “o estudo da música permite às crianças adquirir conhecimentos e modelar competências e atitudes que permanecem durante toda a vida”. Tendo a sorte e o privilégio de estar ligado ao ensino da música nos mais variados cenários, há já alguns anos, seja em escolas particulares, associações culturais, escolas profissionais e de ensino regular na escola pública, tenho tido a sorte de deixar a minha marca, que espero positiva, no que concerne à formação pessoal, emocional, artística ou académica, conforme os casos. Digo isto, não com o intuito de exibir o meu humilde currículo pessoal e profissional, mas sim pelo facto de ter consciência de que, em cada um dos dias que gastei nesta minha passagem pela vida, como professor, tenho tido e continuarei a ter uma enorme responsabilidade em dignificar uma vertente educativa numa área que é, por alguns de nós, menosprezada. Felizmente, na maior parte das vezes em que uma manifestação artística acontece, pela música, tenho constatado que tal tem lugar numa esfera de alegria, emoção, num

momento quase sempre escasso e efémero, relativamente ao esforço e dedicação de tantos, durante tanto tempo. Nessas alturas, se dúvidas nos invadem do contrário, sentimos sempre que valeu a pena! Pela música, como noutras formas de manifestação artística, a criança conhece-se melhor a si própria, conhece melhor os outros e experimenta, partilha, dialoga, e faz… faz sempre algo, para os outros, muito menos do que para si própria.

Assim sendo, vivencia o altruísmo de fruir a felicidade, sob a forma de uma canção simples, de um ritmo fugaz, ou em duas ou três notas na flauta, que no seu todo, soam à mais bela melodia que jamais fizeram! Para o pediatra Mário Cordeiro, “a música ainda não adquiriu o lugar que devia ter no espaço infantil. As crianças só serão estimuladas para ouvirem música se os pais, a escola e os diversos grupos onde se inserem as estimularem para isso. Uma casa onde se houve música é uma casa onde o tempo tem geralmente uma gestão diferente, onde há mais hipóteses de tranquilidade e de

Trovarolas - Mensageiros de Alegria

No dia 21 de dezembro, à semelhança de anos anteriores, o grupo de música tradicional portuguesa “Trovarolas“, da Escola E.B.I. João Roiz de Castelo Branco, no âmbito do seu plano de atividades, foi levar a mensagem de Natal às instituições: Lar e Centro

de Dia no Salgueiro do Campo; Sta. Casa da Misericórdia de Castelo Branco; Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental; Lar de Cebolais de Cima; e, por último, ao Centro de Dia de Benquerenças.

escala humana, onde a televisão está fechada por longos períodos e onde as crianças se habituam a conviver com a arte”. A aprendizagem e a prática musical estimulam a capacidade de concentração e atenção e promovem a capacidade de cooperar com os outros e de produzir algo para prazer próprio, mas também dos que o rodeiam. Variados estudos científicos comprovam a existência de uma relação entre a prática musical e o

desenvolvimento cognitivo da criança. Mais recentemente, um outro estudo levado a cabo por investigadores norte-americanos revela que a atividade musical pode contribuir consideravelmente para ajudar a retardar o declínio cognitivo causado pelo envelhecimento. A música tem e continuará a ter o seu papel na educação e no currículo escolar e nunca aqueles que intervêm, direta ou indiretamente, nas suas mais variadas manifestações, devem ser apenas encarados como agentes de entretenimento ou animação, exigindo-se sim à sociedade de hoje, mais pobre em valores e esperança no No dia 20 de fevereiro, com a presença estimulante do senhor Diretor do Agrupamento, desta vez com sabor a Carnaval, o grupo levou a alegria às instituições: Sta. Casa da Misericórdia de Castelo Branco e Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental. O pequeno concerto realizado em cada instituição, com a duração média de 40 minutos, incluía músicas de Natal e música tradicional variada, oriunda de várias zonas do País. O propósito desta mensagem foi o de levar a nossa alegria e animação a pessoas com histórias e experiências de vida únicas, que lhes confere um encanto e sabedoria ímpar. Mas por razões diversas: autonomia, mobilidade, saúde e idade, se encontram ali a residir, ou simplesmente a utilizar o espaço durante o dia. Os elementos do grupo “Trovarolas“

futuro, que olhe as artes, a cultura e a música em particular, como um forte investimento na formação das nossas crianças e jovens. Na E.B.I. João Roiz, acredita-se que assim deverá ser, havendo espaço para o desenvolvimento de projetos e eventos culturais nas mais variadas vertentes, ao mesmo tempo que se dá especial atenção às denominadas áreas essenciais do currículo escolar. A par das línguas, das ciências, da matemática, da história e da geografia, fomenta-se igualmente a área das expressões, enquanto pilar incontornável na formação integral das crianças e dos jovens. O Multimúsicas, projeto extracurricular em funcionamento no nosso agrupamento, vocacionado para a prática instrumental de conjunto, mas também para a partilha, convívio e troca de saberes, não só musicais, continua no entanto a traçar o seu caminho na valorização pessoal em prol da música, vendo recentemente alargado o número de alunos participantes. Irá apresentar um pequeno recital integrado na semana do Departamento de Expressões, estando igualmente prevista a sua colaboração em atividades promovidas pelo Departamento de Línguas e, uma vez mais, no Sarau Cultural de encerramento do ano letivo. Agora que já olhei um pouco mais para a educação, também musical, resta-me esperar que os pensamentos simples que deste modo partilho, possam conduzir a muitos outros olhares e reflexões, para continuarmos, em conjunto, a ajudar os nossos alunos a pensarem e serem, opinarem e agirem, na escola que é de todos nós! Prof. Fernando Paussão agradecem de forma reconhecida a todas as pessoas responsáveis pela receção: Assistentes Sociais; Animadoras e Representantes das Instituições, pela forma carinhosa e amiga como receberam o grupo. E, por fim, mas não menos importante, foi a interação que se estabeleceu entre o grupo e os utentes das diversas instituições. Assim, ao longo dos espetáculos, todos participaram com palmas e danças, colaborando no canto das diversas músicas. Os momentos de partilha, de alegria, boa disposição e sã convivência foram extraordinários! O grupo “Trovarolas“ manifesta o sentimento de satisfação relativamente a esta atividade, agradecendo, de forma amiga, a todos os que nos receberam. Obrigado! Prof. Fernando Carmona


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Departamento de Línguas

Dia de Reis na EBI João Roiz

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Premio Pilar Moreno Díaz de Peña No âmbito do IX Premio Pilar Moreno, as professoras de espanhol lançaram o repto aos seus alunos: elaboração de cartazes sob o tema “Un viaje cultural a España”, a serem submetidos ao Concurso “Pinta tu España”. Foram nove os trabalhos apresentados e enviados à Embaixada de Espanha, e ainda que nenhum tenha sido selecionado como vencedor, as professoras consideram bastante positivo o facto de a nossa Escola ter podido marcar presença num concurso de âmbito nacional e valorizam o empenho e a dedicação que cada um dos alunos colocou no trabalho que realizou. Assim, as professoras expressam o seu agradecimento aos alunos participantes, e deixam o incentivo à participação em futuras edições do mesmo concurso. Eis alguns dos trabalhos realizados:

No passado dia 6 de janeiro, pela Escola João Roiz, passaram os Reis Magos. De acordo com a tradição natalícia da vizinha Espanha, onde a noite de 5 de janeiro se enche de magia para os mais pequenos, em virtude da passagem de Suas Majestades, os Reis do Oriente, que consigo trazem presentes para oferecer àqueles, que durante o ano souberam comportarse. Na manhã de 6 de janeiro, as crianças acordam curiosas e ansiosas por abrir os presentes deixados pelos Magos, junto aos seus sapatinhos. As professoras de espanhol levaram três alunos do nono ano a encarnar aquelas lendárias e mágicas personagens.

em diferentes espaços da escola, não mirra, incenso ou ouro, mas o célebre turrón navideño, que por estes dias faz as delícias dos mais gulosos. Já na sala de aula, as tradiciones navideñas, foram faladas e comentadas com a ajuda de pequenos vídeos, a realização de cartões de boas-festas e outros, dado que aprender uma língua é também, conhecer a forma de estar do povo que a fala, as suas tradições e cultura, entre outras. Desta forma, as professoras assinalaram, junto da comunidade escolar, tradições do país vizinho, cuja língua os alunos aprendem.

Vestidos com o rigor possível aos nossos dias, os alunos distribuíram,

Grupo de Espanhol

Galette des Rois

Grupo de Espanhol

L’histoire de la Chandeleur

Le 6 janvier, pour fêter le Jour des Rois, Mme. Gina Pires, professeur de français, a surpris une autre fois, ses élèves de la 9ème année avec une Galette des Rois et des couronnes de fantaisie, en leur parlant de cette tradition française. Ainsi, tout le monde a mangé de la galette, avec des couronnes à la tête, en buvant du coca-cola. Ils ont parlé de la tradition du Jour des Rois et ils ont pris des photos comme souvenirs. La galette des Rois est un gâteau célébrant l’Épiphanie et traditionnellement vendu et consommé quelques jours avant et après cette date. La galette des Rois, dans sa version la plus commune en France, est une galette de pâte feuilletée, simplement dorée au four, qu’on mange accompagnée de confitures; elle peut également être fourrée avec diverses préparations: frangipane, fruits, crèmes, chocolat... La tradition veut qu’elle soit l’occasion de « tirer les rois » à l’Épiphanie : une fève est cachée

classe de l’école João Roiz. Voici la recette : Ingrédients: - 250 grammes de farine - 1 cuillère à soupe de sucre semoule - 2 sachets de sucre vanillé - 1 pincée de sel - 1/2 litre de lait - 3 oeufs - 3 cuillères à soupe d’huile Préparation: dans la galette et la personne qui obtient cette fève devient le roi de la journée et a le droit de porter une couronne de fantaisie. Le bénéficiaire de la fève doit offrir la prochaine galette. C’est le plus jeune des convives, caché sous la table, qui décide de la distribution des parts. Profª. Gina Pires

La Chandeleur, dans l’esprit de tout le monde, c’est la fête de la crêpe. Mais qui aujourd’hui connaît l’origine de cette fête bien sympathique? Pour répondre à cette question, les élèves de la 9ème année et la professeur de français Gina Pires ont trouvé l’histoire de la Chandeleur et la façon de faire les crêpes. Ainsi, le 2 février ils ont fait des crêpes à la maison et ils les ont mangées dans leur salle de

Mélanger la farine avec le sucre semoule, le sucre vanillé et le sel. Faire un puits au centre et incorporer 1/4 de litre de lait, puis les trois oeufs préalablement battus à la fourchette dans un bol, et l’huile. Bien mélanger, puis ajouter à nouveau 1/4 de litre de lait. La pâte à crêpe est prête! Profª. Gina Pires


BECRE

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Concurso “Faça lá um Poema”

poemas selecionados Um poema num poema

Pescador

Passavam nuvens sobre o calmo rio cujas águas deslizavam preguiçosas no sentido contrário como uma estrada com destino certo entre pedras muradas pelo homem

Para escrever um poema É preciso inspiração. Talvez uma ideia ou até uma canção.

Porém, indiferentes, as nuvens passavam também em movimento calmo, também preguiçosas, ignorando o horário a cumprir

Mas para começar a poesia há sempre um dilema. Não é a escrita ou a rima mas sim escolher um tema.

Também ninguém estranha as nuvens ignorarem o horário tal como as águas do rio, Bem se poderia perguntar acerca do sentido de um horário para as nuvens, e para o rio Sendo que ao passar desenhavam sobre o espelho das águas monstros, árvores, aves disformes, ainda que doces e ternas Também desenhavam no horizonte mulheres e homens dançando

O melhor em escrever é poder exprimir se quero amuar ou quero sorrir. Mas logo no final Fiquei surpresa. Que com tantas afirmações fiz um poema de tal beleza.

Enquanto no rio num barquito, um pescador lançava a rede… Beatriz Neves Ferreira da Silva, 4º ano turma A

Concurso “Problema do Mês”

Continua a realizar-se o concurso “Problema do Mês”, uma competição aberta a todos os alunos dos 2º e do 3º ciclos, divididos em duas categorias. Visa, essencialmente, incentivar e desenvolver o gosto pela matemática, bem como desenvolver a criatividade e capacidade de raciocínio dos participantes. Até ao momento realizaram-se 5 desafios, estando nos cinco primeiros lugares de cada categoria, os seguintes alunos:

2º ciclo Beatriz Santos - 6ºB / 50 pts

3º ciclo Rita Mendes – 8ºC / 50 pts Adriano Pereira – 9ºB / 50 pts Joana Mingacho – 9ºC / 46 pts Tiago Dias – 8ºC / 46 pts Inês Semedo – 8ºC / 28 pts Continuem a participar! O desafio de março já se encontra na biblioteca.

Luísa Mota - 6ºD / 50 pts Maria Carolina Santos - 6ºB / 50 pts Guilherme Mateus - 5ºE / 46 pts Marta Mota – 6ºD / 44 pts

Um pequeno escritor

O Guilherme Antunes com o escritor Tiago salgueiro

Há algo mais frustrante do que esse pequeno problema. É ficar sem ideias logo a meio do poema.

Carolina Carreira Nº 7 8º B

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Prof. Luís Martins, equipa da BECRE

O meu amigo Antunes é ainda um menino Que salta, ri, brinca e corre com destino. É educada, alegre e sensata criança Mas trabalha e luta e o que quer alcança. Tem uma curta história já de histórias feita E porque muito lê quase tudo aproveita. Pensa, inventa, ilustra e escreve E faz já quase tudo assim como se deve. “Estou a escrever um livro” – disse-me ele um dia E no seu rosto vi tamanha alegria. “Já está quase pronto. Estou quase a acabar!” Andava entusiasmado, queria-me mostrar. “Agora que acabei, importas-te de o ler?” Pensou ser pesar e para mim foi prazer. Excelente trabalho – disse-lhe eu então. Sorriu docemente e com satisfação. “Achas que os meninos vão gostar ou não?” -Uns irão só ler, outros gostarão. Mas porque é que esta história eu hoje escrevi? Porque me pediram para falar de ti. Nós escrevemos por prazer o que a alma sente Eu escrevi para ti, tu escreves para a gente. Nós somos assim. Brincamos com as letras e com as palavras jogamos Escrevemos e escrevemos só porque gostamos. E tu escreves contos já com sentimento Eu versos e rimas em que busco alento. Mas o que eu quero dizer-vos e parece-me certo É que nasceu um escritor que está ali bem perto. Uma palavra também de elogio aos teus pais São um apoio constante, apoiam e animam Fomentam ideias e palavras que rimam. Fazem-te sentir o que é o amor E às letras transmitem a doçura e o calor Que poderão tornar-te o “Antunes escritor”. Ah!... Também meti nesta história o nosso Diretor. Não pelas palavras, nem sei se ele escreve Mas pelo apoio um “Bem-haja” se lhe deve. Antunes… E aos nossos amigos que diariamente aturamos Será que para esta história também os chamamos? Claro!... Eles merecem!... Embora pouco escrevendo. Vamos tentar convencê-los que vivemos mais lendo? E a ti apenas peço: -Não pares de escrever. Escreve, escreve, escreve… Escreve e volta a escrever Tu vais editar e nós gostar de ler. Com um abraço, do professor amigo, Rui Vaz


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BECRE

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Semana da Leitura 5 a 9 de março de 2012 Um final de tarde com

Maria João Lopo de Carvalho

Dia 7…

com 7 irmãos! Maria João Lopo de Carvalho e os 7 IRMÃOS encantaram pequenos e graúdos, na EBI João Roiz. “Para se escrever bem tem de se ler muito“, tal como o Pai sempre lhe dizia, e a coleção 7 IRMÃOS faz jus às palavras do Pai da escritora. São livros que cativam os jovens leitores e os motivam para a leitura, pois retratam as suas vivências, as suas angústias…

“Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo.“ (Autor desconhecido) Leonor, Alcipe, condessa d’Oeynhausen, marquesa de Alorna, uma mulher singular e multifacetada, esteve presente no auditório da EBI João Roiz. Que melhor homenagem à Mulher se poderia encontrar na semana em que se comemorou o Dia da Mulher? Mas…a personagem principal veio acompanhada de outra grande Mulher, a escritora Maria João Lopo de Carvalho, que nos proporcionou uma viagem magnífica aos séculos XVIII e XIX (1755 – 1839): percorremos mundos, partilhámos alegrias, vivemos angústias, com alguém que sabia sonhar, seduzir, educar, e amava a poesia e a música. “ “A Marquesa de Alorna“ é o primeiro romance histórico da autora, e podemos dizer que começou com “chave d’oiro“, pois ao percorrermos

as páginas deparamo-nos com um trabalho de vulto, sério e rigoroso, uma bibliografia vasta e atualizada, que valida o contexto e os acontecimentos históricos relatados. Maria João, também partilhou connosco as angústias, as dificuldades que teve que ultrapassar, bem como o papel absorvente que a Marquesa desempenhou nos 365 dias que lhe dedicou. Num final de tarde, num dia soalheiro, saímos iluminados pela estrela que cruzava a noite, à semelhança da senhora Marquesa. Este tempo vivido ficou marcado na nossa memória. As palavras ditas vão ficar para além do tempo… para a “posteridade “… Bem-haja! Profª. Helena Diogo

Trovarolas... uma “modinha” prá nossa escritora.

Nas várias sessões dinamizadas participaram alunos dos sextos, sétimos e oitavos anos, que desfrutaram da energia contagiante da Maria João. Alguns “vestiram a pele“ das personagens retratadas nos livros. Foram abordagens inovadoras, porque diferentes, porque dinâmicas,

porque originais. Em seguida, também tiveram oportunidade de colocar diversas questões sobre a sua vida e obras publicadas. Seguiram-se muitos pedidos de autógrafos! Mas… quem recebe também agradece, oferecendo trabalhos inspirados nos livros lidos. E um beijo de gratidão. Este encontro com a escritora Maria João Lopo de Carvalho integrou-se nas atividades da Semana da Leitura, e foi promovido pela Biblioteca Escolar em colaboração com o Departamento de Línguas. Bem haja ao grupo LEYA que proporcionou à nossa escola os bons Momentos vividos com a Escritora. Queremos repetir!!! Profª. Helena Diogo

Teatro Váatão

na EB1 do Valongo 11 de janeiro de 2012. O espetáculo vai começar! Alinham-se os rostos na plateia e as luzes da ribalta iluminam um cenário que, repleto de magia, é um hino à Natureza. Sei de um ninho…e de um ovo nasce o passarinho, mais um ovo, e outro passarinho!! Agora já somos dois. Vamos aprender a voar. A “Cidade sem Pássaros“ cativa, e rasgam-se sorrisos nos rostos dos petizes, as gargalhadas multiplicam-se. À semelhança do velho e sábio artesão dos pássaros de madeira, os nossos alunos irão guardar na memória: as melodias do cantar dos pássaros, a alegria de partilhar a natureza repleta do milagre da vida e a importância de amar a música. O crescimento é feito de múltiplas aprendizagens. Com estes Momentos crescemos e aprendemos a Ser no palco da Vida. O nosso bem-haja ao Teatro Váatão. Profª. Helena Diogo


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Celebrar o amor e a amizade

na EBI João Roiz

14 de fevereiro, hoje quero-Te oferecer uma flor! “A vida é feita de pequenos nadas.” Sérgio Godinho Uma coisa é certa: os amigos conquistam-se, o amor e a amizade constroem-se com pequenos. E, tal como as flores, precisam de ser regados. Numa sociedade que tende a privilegiar o ter, e a esquecer o ser, há que fomentar a gentileza para com o Outro. 255 rosas espalharam mensagens de amor e de amizade!! Profª. Helena Diogo

Final do Concurso de Leitura acontece na Biblioteca Municipal

No passado dia 7 de março, decorreu, na biblioteca municipal, a fase final do concurso de leitura, dirigido aos alunos do 2º ciclo, e promovido pelo grupo de trabalho composto pelos professores bibliotecários dos concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, em colaboração com a Biblioteca Municipal de Castelo Branco. Esta fase final realizouse, a nível local, como extensão do Concurso Nacional de Leitura, dirigido anualmente pelo PNL aos alunos do 3º CEB e do Ensino Secundário.

Concurso

escritas d’amor e de amizade Vencedores:

1º escalão

Maria Martins Barata da Costa 4º ano, Turma B;

2º escalão

Catarina Sofia Figueiredo Coelho 5º ano, Turma C

3º escalão

José Antunes Ribeiro 7º ano, Turma D

A motivação para a leitura, objetivo intrínseco e razão de ser deste concurso, foi plenamente conseguida nas diversas fases desta competição. Na primeira fase, o título escolhido pela nossa escola, para o segundo ciclo, foi Uma questão de Azul Escuro, de Margarida Fonseca Santos. Esta obra remete-nos para o universo do bullying e ensina os nossos alunos a lidar com esta situação. Ficaram então apurados os alunos Margarida Dias e Maria Cabaço, do 5º D, e o aluno Luís Alves, do 6ºC. Estes três magníficos voltaram a mergulhar no universo da leitura (re) descobrindo A Floresta de Sophia de Mello Breyner Andresen e O Rapaz que tinha Zero a Matemática, de Luísa Ducla Soares. Por fim, na Biblioteca Municipal, perante um júri composto pelo diretor da Biblioteca Municipal, José

Martins, pelo professor José Pires e pelo professor Fernando Raposo, testaram-se os conhecimentos, as emoções e opiniões referentes a estas duas obras. A nossa escola arrecadou um honroso quarto lugar alcançado pelo Luís Alves, do 6ºC.

Este encontro de superleitores deixou, certamente, a vontade de ler mais e a satisfação de terem superado a ansiedade e o nervosismo próprio destes eventos de grande responsabilidade. Estão de parabéns a Margarida Dias e a Maria Cabaço, e muito especialmente, o Luís Alves. Fizeram da leitura uma forte aliada, que os fez crescer e chegar mais longe. Como disse o Dr. João Afonso, “Penso que foi uma boa jornada em prol da leitura”. Profª. Célia Cruz


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Comunidade escolar

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Guilherme Mateus

no 8º Campeonato de Jogos Matemáticos

Mais de 2400 alunos de escolas de todo o país disputaram, no dia 9 de março, a final do 8º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, no Estádio Universitário de Coimbra. Participaram neste campeonato 61 alunos com cegueira, ou baixa visão, de todo o país, que jogaram (quando necessário) em tabuleiros adaptados, especialmente construídos para o efeito. De realçar, que estes alunos competiram com os alunos normovisuais em iguais condições de jogo, mostrando que é possível superar barreiras a todo o nível. “Semáforo”, “Cães e Gatos”, “Ouri”, “Hex”, “Rastros” e Avanço” foram os seis desafios da competição. A nossa escola foi muito bem representada pelo aluno Guilherme Mateus, da turma E do 5º Ano, que se portou à altura do desafio e jogou o “Ouri”. “O principal objectivo do Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos é motivar os jovens para a aprendizagem da Matemática, promover e divulgar os

jogos matemáticos nas suas diversas vertentes, nomeadamente pedagógica, cultural, histórica e competitiva”, explica Marta Pascoal, docente do Departamento de Matemática da UC e membro da comissão organizadora. Segundo Marta Pascoal, docente do Departamento de Matemática da UC e membro da comissão organizadora, os jogos matemáticos estimulam o pensamento independente, e a tomada de decisões, desenvolvem a autoconfiança, a organização, a concentração e o raciocínio lógicodedutivo, bem como promovem a capacidade de expressão e as relações sociais, pela interacção entre jogadores. Esta iniciativa foi organizada pela Universidade de Coimbra (UC) e pelo Museu da Ciência da UC, em conjunto com a agência Ciência Viva, a Associação de Professores de Matemática, a Associação Ludus e a Sociedade Portuguesa de Matemática. Profª. Ana Ferreira

Um verdadeiro amigo

Amo-te!

Um amigo, Chora e ri contigo. Um amigo, Aceita-te como és.

Desculpa,

Um amigo, Dá-te carinho. Um amigo, Leva-te para um bom caminho. Um verdadeiro amigo, Anda sempre ao teu lado. Pode não concordar contigo, Mas quando estás mal ele fica Logo desesperado. Henrique Pires, 5º D

Tu e Eu

Estou entre a tristeza e a solidão. Prefiro a solidão, Sinto-me sozinha, triste e desanimada, Quero ficar sozinha e abandonada

Quase te ia matando, Se isso acontecesse nunca me perdoaria E até a Deus me daria.

Pelo que te ia fazendo. Estou arrependida Pelo ato que ia cometendo. Maria Inês Tomaz, 5ºE

A nossa Amizade

Pode ser que um dia deixemo-nos de falar… Mas enquanto houver amizade, Fazemos as pazes de novo. Pode ser que um dia o tempo passe… Mas, se a amizade permanecer Um do outro se há-de lembrar. Pode ser que um dia nos afastemos… Mas, se formos amigos de verdade A amizade nos reaproximará. Tânia Alves, 5ºD

O Nascimento de Jesus na Praia Os Reis Magos estavam a descansar na sua cabana, na Ilha da Boa Vida, quando, de repente, ouviram um estrondo. Cheios de curiosidade foram lá fora ver. Viram então uma gaivota no chão, que lhes anunciou: - Eu venho do norte e trago-vos uma mensagem: Jesus nasceu, o filho de Deus. É vosso dever surpreendê-lo com três presentes. Mas cuidado, se Jesus Cristo não gostar serão surpreendidos. - De que forma? – Perguntou o astuto Baltazar. - Não queiram saber! – Avisou a gaivota. Nesse mesmo momento, um vulcão que há muito estava adormecido entrou em erupção e todos se agarraram às patas da gaivota. - Gaspar, seu badocha, larga-me eu não consigo voar! - Gritou a gaivota. José, o pai de Jesus, companheiro de viagem da Gaivota, ao ver aquele cenário, acenou-lhes e perguntou: - Querem boleia no meu barco? - Claro que sim!! – Responderam todos. - Seus malandros! – Resmungou a gaivota, enquanto largava os três Reis Magos. Os Três Reis Magos entraram a correr no barco. Depois de duas longas horas de viagem, Melchior começou a conversar: -- Então Josézinho, tudo na boa? – Este, de repente deixou cair a sua dentadura para o mar e então gritou: - Kraken à vista! Kraken à vista! Tragam a artilharia pesada! Nesse preciso momento, o Kraken, um terrível polvo, agarrou José em volta da cintura com os seus tentáculos. Vindo do nada apareceu um surfista que libertou José e matou o monstro que se transformou num búzio maravilhoso e especial. Os Reis Magos logo decidiram que esta iria ser uma das ofertas a Jesus. Depois foram até ao convés e lá encontram o segundo presente, uma Bíblia Sagrada encadernada com uma bonita capa de couro. Entretanto José gritou de novo: - Terra à Vista!!! Terra à Vista!!!

Os três Reis magos, muito aflitos, comentaram: - O que vamos fazer? Ainda nos falta o terceiro presente! Saíram então do barco com o surfista e preocupados com o que seria o terceiro presente. - Boa sorte! – Desejou-lhes José. - Obrigado! – Responderam os Reis Magos. Ao fim de algum tempo começaram a ouvir um estrondo por baixo dos seus pés e, nesse preciso instante, surgiu do chão um monstro de areia. Baltazar, sempre esperto e atento, logo sugeriu: - Precisamos de água! - Vou já buscá-la - garantiu-lhe o surfista. Num abrir e fechar de olhos, o surfista voltou com dois baldes carregadinhos de água. - Depressa, atirem a água ao monstro – ordenou Gaspar. O monstro dissolveuse e transformou-se num minissol que tinha o poder, quando erguido no ar, de fazer o sol raiar mesmo nos dias escuros, de forte trovoada ou tempestade. - Encontrámos o terceiro presente! – Exclamaram em conjunto. Vinte minutos depois encontraram Jesus deitado numa piscina insuflável ao lado de Maria, vestida de Bikini, de José, com os seus calções de banho, de papagaios, cães, macacos e dançarinos de hula hula. Os papagaios começaram a berrar:- Jesus nasceu! Jesus nasceu! O surfista perguntou: - Bora lá surfar?Yaah ! – Responderam todos. E viveram felizes e bronzeados para sempre! Duarte e Maria Eduarda, 5º D

A Tesoura -Olá, eu sou?... Oh, não sei o meu nome, sou mesmo esquecida. Então vamos passar à frente!... Eu sou perigosa e tenho muitos estilos. Posso ser pontiaguda, posso ser redonda ou pontiaguda e redonda.

Vou falar um bocadinho da minha família. A minha mãe é pontiaguda e é amarela. O meu pai é pontiagudo e é azul. Os meus irmãos são redondos e verdes. Os meus primos são redondos e vermelhos. A minha Ah! E tenho muito jeito para tia é pontiaguda e laranja. E os trabalhos manuais. Também posso meus avós são cinzentos, redondos ser de várias cores, como por e pontiagudos. exemplo: verde, amarelo, azul… Eu Que cansada que eu estou, acho que tenho 5 cm mas, a minha mãe tem vou descansar. Ah! Já me lembrei, para aí 10 cm e o meu pai igualmente. eu sou a Tesoura. Antes de ir para a escola, a minha Joana Ramos , 5ºD dona arranja sempre a minha casa.


Promoção da saúde

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SHOTS

Euforia na adolescência

No âmbito do Projeto Promoção e Educação para a Saúde, realizaramse (a 23 de fevereiro) sessões de sensibilização para todas as turmas do 8º ano, integradas no Projeto Viver Melhor, com Enfermeiras do Hospital Amato Lusitano. Consumir álcool na adolescência pode vir a revelar-se problemático.

Mas ao invés de nos focarmos nas consequências negativas importa, sobretudo, esclarecer e enfatizar as alternativas aos consumos abusivos. Todos temos fácil acesso à informação relativa aos prejuízos dos consumos excessivos, especialmente nesta fase de crescimento, que é a adolescência, tanto a nível físico como na construção da personalidade. Informar e dotar os jovens de ferramentas para uma análise crítica é uma estratégia adequada a esta faixa etária. Cada um deverá, segundo a sua circunstância, analisar os caminhos que se lhe deparam e, em função das suas ferramentas de análise, integrar as opções que são oferecidas, efetuando as escolhas que são da sua convicção. Promover a reflexão entre os mais jovens acerca das opções e atitudes a tomar, cada vez que se lhes deparam escolhas nas mais diversas áreas, é a forma mais genuína de permitir que se cresça com maior autonomia e se desenvolva a autoconfiança e a autoestima. Shots são bebidas atraentes e com

sabor agradável. Isso é um facto indiscutível para a maioria. Resta a opção de consumir ou não, a frequência dos eventuais consumos e a capacidade de optar por alternativas saudáveis. É por aí que queremos ir. A política do medo e da intimidação não resultam nesta fase da vida com heroicos sonhadores, em que o mundo é mágico e as possibilidades são infinitas. Questionamento frequente e capacidade de emitir opiniões, mesmo remando contra a maré do grupo em que se está, é uma das estratégias em que os jovens mais inteligentes são exímios. Pesquisem, analisem e questionem sempre. Peçam ajuda, orientação ou apoio, sempre que o entenderem e jamais sejam presas fáceis de engodos como o álcool, mesmo disfarçado com uma máscara de frutas adocicadas. As realidades associadas ao consumo abusivo são sobejamente conhecidas e, as visões de vidas prematuramente ceifadas ou estropiadas, por acidentes diversos não têm nada de belo. A vida é preciosa demais para ser desperdiçada.

Tal como António Feio recomendo-vos “Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros, apreciem cada momento e agradeçam e não deixem nada por dizer, nada por fazer...” Pela equipa do PES Natália Escada

Programa Bem Crescer-Mal Crescer volta à Escola João Roiz

Somos um grupo de estagiários do 4º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem, da Escola Superior e Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD). Desde o dia 1 de março de 2012, que nos encontramos no Agrupamento de Escolas João Roiz a desenvolver o nosso estágio integrado no Programa Bem Crescer - Mal Crescer. Este visa a promoção de estilos de vida saudável direcionada para a prevenção da obesidade e dos comportamentos de risco no adolescente (consumos nocivos e sexualidade e afectos). Destinase a todos os alunos que frequentam o 3º ciclo do ensino básico e o ensino

secundário das Escolas Secundárias Nuno Álvares e Amato Lusitano de Castelo Branco e os Agrupamentos de Escolas João Roiz de Castelo Branco e João Franco do Fundão. A nossa intervenção irá incidir nas turmas de 7º, 8º e 9º ano durante as aulas de Formação Cívica, com colaboração dos diretores de turma e supervisão das professoras das áreas de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica e de Saúde Materna e Obstétrica da ESALD. Contamos com a vossa colaboração através de uma participação ativa com vista a uma aprendizagem dinâmica e produtiva, para que possam usufruir e

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Somos o que comemos? No âmbito do Projeto Promoção e Educação para a Saúde, realizaram-se (a 10 de Janeiro) sessões de sensibilização para todas as turmas do 6º ano, com a Dra. Tânia Seiça, nutricionista da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco. Uma abordagem que percorreu os aspetos formais da nutrição, consolidando e aprofundando algumas das aprendizagens efetuadas pelos alunos nas aulas de Ciências da Natureza. Numa sociedade com cada vez menos tempo disponível para preparar refeições em família de forma descontraída e animada, é frequente o erro de recorrer a refeições précozinhadas, de modo a economizar tempo e alimentar a família com pratos tantas vezes propagandeados pelos média e com aspeto apetitoso e saudável. A obesidade está a disparar entre os nossos jovens e é necessário tomar medidas preventivas e, quando a pré-obesidade e a obesidade estão instaladas, é necessário corrigir hábitos, tarefa que se revela bem mais difícil. A escola tem também a responsabilidade de promover hábitos de vida saudável, com a promoção de uma alimentação adequada. Assim, os jovens alunos são incentivados a frequentar o refeitório escolar, onde as refeições são equilibradas e diversificadas, sendo validadas por uma equipa de nutricionistas da DREC. A alimentação tem de ser adequada à idade e ao esforço físico realizado. Por

isto a prática continuada de exercício físico, orientada por profissionais, nas escolas, é também um contributo para promover estilos de vida saudáveis que se desejam ser prolongados e incentivados em casa. A Dra. Tânia focou alguns aspetos da nutrição que os jovens necessitam observar para crescerem saudavelmente e, se todos colaborarmos, escola, pais, equipas de saúde, a probabilidade de ocorrerem desvios no comportamento alimentar é seguramente reduzida. Alimentarem-se de forma adequada também se relaciona com a aprendizagem e com o sucesso escolar. Lembramos, mais uma vez, que o dia deve começar com um pequenoalmoço saudável e, jovens mal alimentados, dificilmente poderão ter um rendimento em consonância com as suas capacidades cognitivas. Em caso de dúvidas, pais e alunos podem r e c o r r e r às equipas presentes na escola: estagiários da Escola Superior de Saúde, em contexto de gabinete com o Programa Bem Crescer-Mal Crescer, às segundasfeiras e/ou as professoras do Gabinete Saúde Sem Tabús, nas tardes de terça, quarta e quinta. Aconselhamento e encaminhamento podem aqui ser obtidos. Comer adequadamente é contribuir para nos mantermos saudáveis e termos a capacidade de ser mais resilientes e felizes.

aplicar esses mesmos conhecimentos na vossa vida futura. Informamos também que estaremos disponíveis no Gabinete “Promoção de Estilos de Vida Saudáveis” de apoio ao aluno, que funcionará às segundas-feiras das 12h às 15:30h, destinado ao atendimento individual ou em pequenos grupos, bem como aos familiares. Neste espaço poderão falar connosco sobre qualquer assunto, esclarecer qualquer dúvida que vos possa surgir e partilhar experiências que considerem pertinentes. Qualquer assunto tratado neste espaço será inteiramente confidencial. No gabinete iremos realizar também avaliações de IMC (Índice de Massa Corporal), Glicémia

Capilar e Tensão Arterial. Junta-te a nós e sê um membro ativo na tua própria formação!

Pela equipa do PES Natália Escada

Estagiários de Enfermagem: Bruna Rodrigues Raquel Madeira Ricardo Barroso Tânia Marques


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SolRoiz

Laços de solidariedade e cooperação A orientadora do Clube SolRoiz, em colaboração com a Assistente Social, as estagiárias de serviço social da Escola Superior de Educação e com o espaço EPEE (Envolvimento Pais e Encarregados de Educação) concretizaram com os alunos dos 6º C e D deste Clube, várias histórias sobre a solidariedade e a cooperação, com base nas suas vivências. Desta colaboração resultaram 4 contos que os leitores do jornal escolar terão a hipótese de apreciar. No final, organizaram-se as temáticas centrais e as frases fundamentais destes trabalhos para se compilar um único conto, cujo texto foi trabalhado e aperfeiçoado pela professora Ana Carmen, a quem todos os participantes nesta atividade, agradecem a sua preciosa colaboração.

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Contos dos alunos do 6.ºD sobre “Flashes do quotidiano solidário” Numa tarde de sexta-feira em que a escola estava muito calma, encontramos uma menina na rua, solitária e triste. Quisemos saber quem era, não a podíamos ignorar! Parecia que precisava de atenção, de amor, de bem-estar e de carinho. Tentámos tratá-la com delicadeza, pois parecia assustada. A menina percebeu que a queríamos ajudar e pouco a pouco começou a ter confiança connosco. Daí em diante passámos a encontrar-nos naquele local, quatro dias por semana. Com as nossas conversas percebemos que a menina tinha problemas familiares e económicos, mas com a ajuda do Sol Roiz foi possível arranjar comida e vestuário do Banco Alimentar e da Caritas e alguns medicamentos da Cruz Vermelha, que foram recebidas com humildade e emoção por toda a família, porque lhes veio melhorar a qualidade de vida. Com

Este conto vai ser convertido num filme com fotos e imagens do quotidiano solidário estes Flashes do Quotidiano dos alunos deste Clube, para Solidário aprendemos que ser apresentado aos familiares o é possível construir laços de resultado das suas ações em prol dos afetos, amizade e partilhar outros, num encontro a programar com alegria momentos de no 3º período intitulado “Flashes fraternidade. do Quotidiano Solidário”. Temática importante nos nossos dias, em que os problemas sociais e familiares se agudizam em consequência da crise económica e social, onde a partilha, a solidariedade e a cooperação ganham dimensão, para dar sentido de vida e esperança a outros seres humanos.

Um dia, o SolRoiz (um grupo de amigos que querem salvar o mundo) decidiu visitar uma vila muito bonita chamada, Tristolândia. Além da sua beleza a vila era triste. Só havia velhinhos, nada de crianças e as pessoas tinham ido para as cidades. Quando nós vimos a tristeza e a solidão (que são palavras que odiamos) com paixão e responsabilidade, decidimos criar um projeto chamado “Ajuda os que estiverem contigo” , que acolhia todas as pessoas de vila. No nosso projeto partilharam-se com ternura, alegria e emoções, ajudámo-los a fazer quadros com massas e a fazer flores com fios de lã e jogos. Havia sempre um ambiente de felicidade. No “Ajuda os que estiverem contigo” jogávamos jogos tradicionais, ouviam-se músicas antigas, ajudávamos o ambiente… Enfim, voltávamos à juventude dos nossos novos amigos. Também inventamos e ensaiamos um hino para o nosso projeto que todos o fizeram com bastante otimismo. Eis o hino do projeto “Ajuda os que estiverem contigo” :

Concluímos que devemos dar sem esperar receber, para a paz das pessoas, com liberdade e responsabilidade, pois ajudar é um bem precioso.

Ana Filipa Farinha Ana Leonor Gonçalves Mª Inês Gonçalves

Estávamos todos encarquilhados Quando nos juntámos aqui As nossas vidas mudaram Deram-nos felicidade e amizade Plantámos árvores Voltámos à antiga juventude E fizeram-nos felizes Como era antes Como era antes Como era antes, yoo!

Muitas pessoas aderiram ao nosso projeto. Assim, não muda o mundo, mas mudámos a vida de muitas pessoas. Com a nossa alegria desapareceu a Tristolândia mas inaugurou-se a Animolândia. Todos adorámos a experiência de ajudar e não pedir nada em troca, foi bestial! Vitória vitória, acabou-se a história! Joana Figueira, Luísa Mota, Marta Mota e Mª Rita Tristan

O Clube SolRoiz

“ Ajudar é um bem precioso”

Olá! Eu sou o Amor, e estou aqui para falar sobre o Clube SolRoiz, porque eu sou a mascote do Clube e tenho muita responsabilidade, não acham? Neste Clube não há tristeza, mas sim liberdade, carinho, paixão e humildade entre os membros do Clube. Este Clube tem como lema: Ajudar é um bem precioso e, por isso, é que nós ajudamos as crianças, os idosos, etc. pois nós temos emoção e compaixão por essas pessoas.

A partilha é uma responsabilidade mas também uma delicadeza da humanidade. Qualidade de vida é a dádiva de bem -estar. O lema da nossa equipa é “Ajudar é um bem precioso”!!!, nós deslocamonos imensas vezes ao campo do amor e é lá que combatemos a solidão.

Os membros do Clube têm amizade e fidelidade uns pelos outros, e também temos esperança de haver mais partilha, doação, e as pessoas não ignorarem as outras. Nós somos muito delicados e alegres e temos muito otimismo e dádiva. A fraternidade é coisa que não falta, igualmente para o bem-estar. Ora bem está na hora de ir, mas gostei de falar convosco! Adeus! Gonçalo Martins e Fábio Folgado

Com paixão e emoção jogamos com o carinho, ternura e atenção com quem mais precisa. A esperança é a última a morrer, pois há sempre algo a fazer. Otimismo é coisa que o grupo tem, humildade e partilha também. Os nossos dados de jogo têm sempre a frase “dar sem esperar”. Do outro lado do campo, temos pessoas com mentalidades bem diferentes, mas com amizade por aqueles que precisam, de compaixão vão ter, e nós com paz e alegria os vamos receber. O nosso grupo é fiel ao compromisso de ajudar com fraternidade e na base da confiança. Inês Lourenço e Maria Ana Morais


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IX Seminário ESCXEL

“Estratégias de Promoção do Sucesso Escolar” Decorreu nos dias 2 e 3 de fevereiro de 2012, o nono seminário da Rede ESCXEL, subordinado ao tema “Estratégias de Promoção do Sucesso Escolar”. No dia dois, realizou-se uma reunião de trabalho do projeto ESCXEL, dinamizada pelo Professor Doutor David Justino, onde foram tratados os aspetos organizacionais da Rede ESCXEL e apresentados, formalmente, os Relatórios ESCXEL. No segundo dia de trabalhos, foram apresentadas três conferências plenárias que visavam a apresentação de projetos no âmbito da promoção do sucesso escolar.

Na primeira conferência, a Drª Luísa Moreira, coordenadora do Projeto Fénix, apresentou os objetivos que norteiam o projeto, salientando a importância das chamadas turmas “ninho” para a recuperação de alunos com potenciais problemas

de aprendizagem e a interligação destas com determinadas dinâmicas intraturmas e interturmas, de forma a propiciar a evolução e aproximação dos alunos às metas a alcançar. Na segunda intervenção, o Eng.º Diogo Simões Pereira apresentou o projeto EPIS, um projeto de intervenção que visa o combate ao insucesso escolar. A partir do Programa Nacional de combate ao insucesso escolar, realizado entre 2007 e 2011 para os 2º e 3º ciclos, constitui-se uma rede de mediadores profissionalizados que, em articulação com as escolas, tentam sinalizar jovens em abandono, que apresentam desmotivação ou défice de compreensão, e proceder à ajuda dos mesmos. Através de métodos inéditos em Portugal (método de screening) e de uma equipa polidisciplinar de profissionais (especialistas universitários, psicólogos, sociólogos, assistentes sociais e professores), tenta-se capacitar os jovens não apenas para o sucesso escolar, mas também para a sua integração sóciocomportamental. A mecânica da proximidade, aliada à excelência metodológica, cultura de perfomance e modelo de afetividade constituem os pilares de capacitação EPIS, tentando com isso “estimular as lideranças

Comunidade escolar... para a ambição”. A terceira intervenção ficou a cargo do Professor Doutor José Verdasca, que salientou a importância de se constituírem Turmas Mais, ou seja, turmas mais pequenas e com homogeneidade em termos de nível, que estejam abertas a uma certa flexibilidade e rotatividade entre professores. A questão da continuidade pedagógica assume, neste contexto, um papel preponderante dentro de

“O Projeto Fénix visa a promoção do sucesso escolar e a prevenção do abandono e o absentismo, através do ensaio e planeamento de novas formas de organização escolar e pedagógica. O mesmo resulta do reconhecimento da heterogeneidade em sala de aula e da perceção das limitações que o modelo tradicional de ensino e aprendizagem encerra.”

Luísa Moreira, Diretora do Agrupamento Campo Aberto – Beiriz, começou por afirmar que para o bom trabalho das suas escolas e do Fénix seria imperativo ter os pais, as empresas e as autarquias como parceiros. O projeto pretende “dar a todos, no mesmo espaço e no mesmo tempo”. O seu objectivo é criar uma escola inclusiva, através da criação das turmas “ninho”, numa primeira fase de intervenção, e das turmas “fénix”, nos anos de transição de ciclo, onde, normalmente, há mais insucesso, a l o c a n d o recursos de forma estratégica, do modo a prevenir a resistência à aprendizagem e à desmotivação. Todo o projeto decorre sob os princípios da Diferenciação, da Justiça e da Flexibilidade e com a contratualização (com alunos, pais e conselho pedagógico) de metas específicas, mensuráveis, tangíveis, realistas e temporizáveis; o processo de avaliação inclui a monitorização do processo de aprendizagem em

Poema

11 alunos do 5.ºA Estavam onze meninos Dentro da sala Toca a campainha E há um que abala. Estavam dez meninos À espera que toque Chega a funcionária E ficam só nove. Estavam nove meninos A arrumar a pasta Toca a campainha Saiu mais um da casca.

um determinado ciclo de estudos. Durante a parte da tarde, realizouse uma sessão plenária com a intervenção das Vereadoras da Cultura de Loulé e de Oeiras, subordinada ao tema: “Estratégias Municipais de Promoção Educativa”. Falou-se sobre o modo como os municípios estão a dotar as escolas de infraestruturas, a forma como tentam integrar o Projeto Educativo Local na ação do município e ainda sobre os objetivos globais, na conceção de uma educação sustentável. Mediadora do Projeto ESCXEL Alexandrina Feliciano

ESCXEL “PROJETO FÉNIX – CAMINHOS PARA O SUCESSO” No âmbito do Ciclo de Conferências da Rede ESCXEL, realizou-se no passado dia 2 de março, no auditório da Biblioteca Municipal de Castelo Branco, uma conferência subordinada ao tema “Projeto Fénix – Caminhos para o Sucesso”, proferida pela Coordenadora do Projeto Fénix, Dr.ª Luísa Moreira.

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todos os momentos, com testes de matriz comum a toda a escola, embora com questões ajustadas às matérias estudadas nas turmas “ninho” e “fénix”. Ou seja, com testes elaborados de acordo com a proficiência de cada aluno/grupo. Como principais medidas para o sucesso escolar foram apontadas a cooperação e a partilha entre docentes, as planificações conjuntas, a autoavaliação permanente, a monitorização contínua do processo pelo conselho pedagógico, o reforço da disciplina/regras, discutidas com pais e alunos, a criação de situações de aprendizagem e incentivo à apresentação de dúvidas, a diferenciação de ensino dentro da sala de aula e a maior responsabilização e motivação dos alunos. Cumprindo a intenção da Rede de contribuir para a melhoraria dos resultados escolares, através dos bons exemplos, a apresentação deste projeto, implementado no terreno e com resultados bastante positivos na promoção do sucesso educativo, pode ser um incentivo à reflexão desejada.

Mediadora do projeto ESCXEL Alexandrina Feliciano

Estavam oito meninos Com vontade de sair Chega o director E mandou um lá ir. Estavam sete meninos A brincar na sala E a professora mandou Mais um arrumar a mala. Já eram só seis Os meninos na sala O barulho era tanto E há mais um que abala. Ainda lá estão cinco À espera do toque Um portou-se tão mal Que saiu a reboque. Ficaram lá quatro À espera de vez A professora passou-se E ficaram só três. Dos três que ficaram Um era dos melhores Acabou por sair E ficaram os piores. Ficaram já só dois Os meninos lá dentro Toca a campainha E fica um neutro. A professora sozinha Sente-se à nora Sem os seus meninos Vai também embora.

Prof. Olívia Lopes Rafael, António e Pedro - 5ºA


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Agrupamento de Escolas João Roiz

Visitas de Estudo

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Visita de estudo a Belmonte

Um dia diferente para os alunos do 5º ano

No passado dia 28 de fevereiro, as turmas do quinto ano da escola João Roiz de Castelo Branco fizeram uma visita de estudo a alguns locais de interesse em Belmonte, nomeadamente, o Museu dos Descobrimentos, o Museu Judaico, o Museu do Azeite e o Castelo de Belmonte. Os alunos partiram às 8:30 da manhã e chegaram por volta das 9:50 a Belmonte, acompanhados pelos seus professores. A visita começou no Museu dos Descobrimentos que era dedicado à descoberta do Brasil pelos navegadores portugueses, sua natureza e cultura. Uma das salas era dedicada à língua portuguesa que ambos países partilham. Este museu interativo permitiu aos alunos fazer uma viagem virtual pelo passado, seguindo, passo a passo, toda a aventura que viveram os navegadores da armada comandada por Pedro Álvares Cabral, oriundo desta vila.

Logo a seguir, foram visitar o Museu Judaico que dá a conhecer um pouco da história e cultura dos Judeus, que têm, desde tempos remotos, uma importante comunidade em Belmonte. No final destas duas visitas, os alunos já estavam cansados e com fome. Então, seguiu-se o almoço num parque de merendas ao ar livre. Os alunos aproveitaram este tempo para conviver e brincar, pois o tempo estava agradável. Já da parte da tarde, ocorreu a visita ao Museu do Azeite, onde os alunos tiveram a possibilidade de conhecer as técnicas associadas à produção de azeite e ver algumas máquinas e utensílios que eram usados para transformar a azeitona em azeite. Por fim, fez-se a visita ao Castelo de Belmonte, onde os alunos tiveram oportunidade de observar o espaço no interior das muralhas e a torre de menagem. Este castelo medieval tem a sua história ligada à dos

Oceanário e Palácio de Queluz em visita com o 6º ano

Dia 9 de março, as turmas do 6º ano partiram rumo a Lisboa para uma visita de estudo ao Oceanário e ao Palácio de Queluz. A saída da escola foi às 6.30h com uma breve paragem na área de serviço de Santarém para um pequeno lanche. Chegados a Lisboa dirigimo-nos ao Oceanário. A visita ao Oceanário maravilhou todos os participantes. Aprendemos muitos segredos e curiosidades sobre o mar e alguns dos cuidados que devemos ter para preservar este recurso natural imprescindível à sobrevivência do Homem. Pudemos fazer uma viagem muito divertida pelo fundo dos oceanos e mares. Vimos peixes de diferentes cores e feitios, aves que vivem do mar e, ainda, magníficos mamíferos que adoram nadar e fazer habilidades na água. Depois desta visita nenhum dos alunos e respetivos professores ficarão indiferentes à conservação da vida marinha.

Após a visita ao Oceanário lá aproveitámos para almoçar em convívio, partilhando o almoço entre todos. Findo o almoço iniciamos a visita ao Palácio Nacional de Queluz, no concelho de Sintra, distrito de Lisboa. Este palácio foi construído como recanto de verão para D. Pedro de Bragança. No decorrer da visita tivemos oportunidade

Descobrimentos Portugueses e à do Brasil, uma vez que os seus alcaides pertenciam à família do navegador Pedro Álvares Cabral. Após um pequeno lanche, iniciou-se a viagem de regresso a Castelo Branco, que terminou por volta das 17.30h.

Os alunos aprenderam imenso e adoraram esta visita de estudo a Belmonte, e esperam que estes momentos se voltem a repetir… Alunos das turmas A e B do 5.º ano Profª. Ana Tomé (revisão)

7º Ano visita Constância No passado dia vinte de janeiro, os alunos do sétimo ano de escolaridade, acompanhados pelas professoras Filipa Mateus, Júlia Gil, Natália Escada e Silvía Costa efetuaram uma visita de estudo,que decorreu no âmbito das disciplinas de Ciências Naturais, Ciências Físico-Químicas e Geografia, com o seguinte itenerário:

de ver o interior do palácio e do jardim. Ficamos surpreendidos com a beleza arquitetónica e patrimonial do palácio (estilos rococó e barroco). Gostámos, também, de ver alguns atores, que vestidos com roupas da época nos exemplificaram estilos de vida e tradições deste tempo.

-Picoto da Melriça, onde se encontra o centro geodésico de Portugal e um pequeno museu dedicado ao tema, da parte da manhã. -Nascente do rio Zezere, em Constância , ainda da parte da manhã. -Da parte da tarde, visita ao Centro de Ciência de Constância, onde tiveram oportunidade de visitar um planetário, assistir à visualização de filmes sobre os movimentos de rotação e translação da Terra e interagir com diversos corpos celestes construidos, à escala, no parque temático. A visita decorreu como estava planeada e de forma bastante satisfatória.

No final da visita ao palácio dirigimonos para o autocarro. Esperávanos novamente uma longa viagem até Castelo Branco, incluindo outra paragem na área de serviço de Vila Velha de Rodão, desta vez para “jantarmos”. Outro momento de convívio e partilha. Podemos concluir que os objetivos propostos desta visita foram atingidos. A mesma constitui uma situação de aprendizagens, e envolveu alunos e professores com empenho e muito entusiasmo. Profª. Fernanda Martins

Profª. Júlia Gil


Visitas de Estudo

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Turmas do 8.º ano No passado dia 1 de março, os alunos do 8ºano de escolaridade realizaram uma visita de estudo a Lisboa, no âmbito das disciplinas de Ciências FísicoQuímicas, Educação Tecnológica e Educação Musical.

A visita, orientada em duas partes, contemplou uma empresa produtora de fibras acrílicas- FISIPE- no Barreiro e a Exposição Berardo, no Centro Cultural de Belém. A Fisipe sendo uma empresa fundamentalmente produtora de fibras têxteis standard, tem-se vindo a tornar, gradualmente, numa empresa produtora de fibras acrílicas especiais, nomeadamente fibras pré-tintas, funcionais e para aplicações técnicas. Dispõe presentemente de uma equipa de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico experiente, bem como de um laboratório de instalação piloto extremamente bem equipado. Entre outras, esta empresa fornece apoio técnico nas seguintes áreas: tecnologia de tingimento; tecnologia da reprodução de cor;

em visita à FISIPE modificação da secção transversal da fibra; desenvolvimento de fibras de alta performance; aplicação de acabamentos inovadores e utilização de fibras técnicas para reforço na construção civil. No CCB pudemos apreciar a Coleção Berardo de 1960-2010, no primeiro piso, dando continuidade ao período 19001960, instalado no piso 2 do museu. Com estes núcleos expostos em permanência, é proposta uma panorâmica da história da arte do século XX até aos nossos dias. Almoçámos nos Jardins de Belém, onde aproveitámos para confraternizar e partilhar iguarias entre alunos e professores. Seria imperdoável terminar a visita sem saborear um Pastel de Belém e lembrar-nos daqueles que amamos, a quem mimámos com um pastelinho….

Profª. Alexandrina Feliciano Profª. Isilda Lourenço

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CEF-IOSI

Formação Fora de Portas

As visitas de estudo revestiram-se sempre como recurso consensual na definição de estratégias de ensinoaprendizagem, facultando aos participantes a passagem da síntese à análise, da teoria à prática e o estudo da natureza na própria natureza. Assentes nesta convicção, os alunos do Curso de Educação e Formação de Instalação e Operação de Sistemas Informáticos (CEF-IOSI), sob a coordenação da equipa pedagógica, visitaram, ao longo do 2º período, o Centro Cultural de Belém, o quartel da Guarda Nacional Republicana e a Escola Profissional Agostinho Roseta de Castelo Branco. No Centro Cultural de Belém, os alunos do CEF-IOSI puderam assistir à confluência de diversos elementos sonoros e visuais que, compilados digitalmente, originavam um espetáculo multimédia, quebrando com a corrente, intitulado de piADD(a) forte. No período da tarde, o Centro Cultural de Belém mimoseou os alunos com uma visita performativa às instalações da instituição, condimentada com a teatralidade ensaiada por um ator e uma bailarina.

Alvejando engrandecer os valores da Cidadania e Mundo Atual, nomeadamente no que às consequências legais e de saúde, decorrentes do consumo de drogas lícitas e ilícitas, se concerne, no dia 14 de Fevereiro, no quartel da GNR de Castelo Branco, a turma do CEFIOSI foi confrontada com os perigos

a que se encontram expostos todos aqueles que se imiscuam no obscuro mundo dos estupefacientes. Por fim, a participação dos intervenientes foi enriquecida com a demonstração de ações normalmente desenvolvidas pela Brigada Cinotécnica da GNR, em situações de busca de droga e de patrulhamento.

No passado dia 6 de Março, os formandos do CEF-IOSI deslocaramse à Escola Profissional Agostinho Roseta (EPAR), numa ação de orientação vocacional, dirigida pela assistente social Ivone Semblano. Esta ação proporcionou a tomada de conhecimento da oferta educativa da instituição e o contacto direto com o trabalho desenvolvido por profissionais na área da hotelaria e restauração. Para o sucesso desta partilha de saberes/experiências, contribuiu indubitavelmente o reencontro de ex-alunos do nosso Agrupamento, atuais formandos da EPAR.

Prof. Paulo Lucas

Espaço EPEE - Espaço de Envolvimento de Pais e Encarregados de Educação Os diversos problemas nas escolas com os alunos prendem-se com o desinteresse pela escola, pelos estudos registando-se falta de regras e métodos de estudo com implicações nos resultados escolares, absentismo escolar e situações de risco no mundo atual, como a vulnerabilidade às drogas, o consumo excessivo de álcool atitudes e comportamentos agressivos e violentos…. Também a elevada taxa de desemprego e os níveis atuais de problemas económicos, dificuldades em pagar os compromissos mensais de grande parte de famílias, e a pobreza já instalada em muitas famílias, tem expressão direta na educação escolar, provocando a necessidade de estratégias e união de várias organizações e categorias profissionais de distintas especialidades, para trabalhar com esses desafios pessoais, familiares e sociais. No campo social é cada vez mais importante o trabalho em rede para se enfrentar com maior impacto as problemáticas sociofamiliares com implicações nos alunos nas escolas e, que, no trabalho conjunto como a articulação, a negociação, a interação institucional permanente e a mediação entre serviços e cidadãos, e da conjugação de sinergias é possível dar respostas mais eficazes aos problemas sentidos pelas famílias na nossa sociedade. Acredita-se que se podem criar estratégias e formas de desenvolver o exercício de cidadania contribuindo para a inclusão social de alunos e adultos, além de que se pode intervir em projetos, ações de sensibilização e formação, sessões, espaços de atendimento de pais/encarregados de educação. O recém criado Espaço de Envolvimento de Envolvimento de Pais e Encarregados

de Educação -Espaço EPEE, que começou a funcionar no dia 5 de janeiro de 2012, tem constituído uma mais valia para os que nele estão envolvidos. Também o envolvimento das famílias com a escola é muito importante no processo educativo, contribuindo para uma co-responsabilização partilhada entre a escola e a família, e o encontro entre os profissionais e as famílias podem ser aproveitados para conhecer melhor a família, as suas necessidades e potencialidades. Este espaço tem funcionado para sensibilizar e aconselhar os encarregados de educação em relação aos seus filhos na escola, servindo também para acompanhar e atuar junto das famílias com problemas sociais e económicos, em parceria com outras instituições de cariz social e de solidariedade. Também este espaço tem participado em atividades e organizado sessões de reflexão com alunos e vai fomentar atividades conjuntas de partilha intergeracional, para um maior estreitamento afetivo entre os membros da família e uma maior aproximação da escola. Neste sentido, a articulação/mediação entre todos os profissionais e instituições envolvidas, deve ser encarada como um complemento importante no ato educativo, e não como uma sobreposição ou duplicação de ações /funções, que deve ser pautada sob a lógica da integração, igualdade, e da comunicação entre escola, família, comunidade e sociedade. Profª. Dina Pinto, Profª. Margarida Conceição, Assistente Social Ivone Semblano


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Poesia “ASAS”

A melhor parte de amar alguém

O mês de janeiro Tem muita humidade. Vem com nevoeiro Que cobre a cidade.

Vemos suas lágrimas a escorrer, O desgosto na sua cara, E perceber que essa pessoa não é quem é, Mas sim quem diz ser.

Tem muitas trovoadas E trovões abundantes. Há chuvas precipitadas E relâmpagos gigantes.

É ver o que uma pessoa fez, Para não partir a máscara, Ver tamanha estupidez, Ver uma mão a afastar o abraço, Mas ninguém é de aço, E acabamos sempre por sofrer sozinhos,

Tudo porque não vemos as mãos e os carinhos. Tentamos não mostrar que somos sensíveis, Tentamos abafar as tristezas até serem invisíveis, Desistimos da nossa dor, E tentamos ser fortes para os outros. Mas quando os pesadelos apertam, Quando tudo se torna num desencontro,

Mesmo que seja no meio da multidão, Tudo se transforma em arte. A mente ilude, Diz-nos que queremos que o mundo mude, Mas não, queremos que o coração acorde,

GAZETA ESCOLAR Nº26 | Março de 2012

O mês de janeiro

É quando vemos por debaixo do sorriso,

Jogamos o nosso orgulho no amor,

Agrupamento de Escolas João Roiz

Em janeiro está frio, Há muita neve na serra. O piso está escorregadio E o gelo cobre a terra. Rodrigo Adrião A. F. Sequeira 5ºA

A Natureza Não perturbar a Natureza, Amar o planeta, Tratar dos seres vivos, Unidos com a Natureza, Reinará a paz e a beleza, Encontras o tempo de hoje poluído, Zangas-te lá no fundo, Amanhã pode ser o fim do mundo…

Queremos saber dos sorrisos que esvaíram,

Maria Mota, 5ºB

Um dia Eu ia um dia, Para a floresta, Não vi para onde ia, E parei numa festa. Comecei a dançar, Sem ninguém reparar, Mal acabei, parei para pensar, E saí a andar. Alguém se meteu à frente, Parecia um meu parente, Ele disse para mim: “Não te vás embora assim!” E comecei a pensar: “ Porque não me deixa passar?” E depois reparei, Que ele era o meu pai, Com quem há pouco tempo brinquei. E depois me explicaram, Minhas suspeitas pararam, Era uma festa surpresa, Para a nossa linda beleza, A minha linda mãezinha, Que já vinha lá ao fundo, Linda como tudo! Manuel Rolo, 5º A

E ver aquilo que os olhos não viram… Rita Sofia Mendes, 8ºC

Amiga

Amizade

Se eu cair, Tu seguras-me. Se eu tropeçar, Tu agarras-me. Se eu me ferir, Tu curas-me. Se eu me perder, Tu encontras-me.

1,2,3

Estás sempre lá, Para me ajudar. És como o sol que nasce, Todos os dias para me iluminar. Os dias passam, E estamos juntas. Os anos passam, E crescemos juntas. Apesar de crescermos, Não nos esquecemos, De quem somos, E de quem temos. Mas uma coisa é certa, Quando eu morrer, Morro contigo, Sem nunca te esquecer. Maria Helena, 7ºA

1 Contigo somos 2 Com um amigo somos 3 O amigo do amigo vem também, somos 4 Somos muitos, muitos mais, mas nunca somos demais. Brinco, rio, ensino, aprendo, vivo um dia com tanta gente que me sorri. Somos milhares nas ruas, somos milhões no meu país, Mas o dia cansa-me tanto, havia tanto para fazer, Preciso relaxar com amigos, sim 4 Ou talvez menos, só 3, Ou só contigo Outra vez, 2 Vou dormir. Agora Sou 1 Boa noite!

Um amigo é um amigo, É um confidente, É um eterno ajudante, Mesmo perante, A perda de uma vida, Um amigo é um amigo. Hoje troca-se, De casa, De médico, De coração, De escola, De trabalho. Abandonam-se, Casas, Famílias, Animais, Trabalhos, Vidas até. Tudo por dinheiro, Mas a nossa amizade, Eu não a trocava, Não a abandonava, Nem por todo o dinheiro do mundo. Adoro os meus amigos, E as minhas amizades, E não as trocava por nada. Maria Mota, 5ºB

Anita


Tecnologias

Agrupamento de Escolas João Roiz GAZETA ESCOLAR Nº26 | Março de 2012

CRTICee

Realidade Aumentada A realidade aumentada consiste numa tecnologia que assenta na sobreposição, em tempo real, de ambientes reais e virtuais, através de dispositivos tecnológicos. O seu

tecnologias de apoio para a educação especial

efetuada pelo seguinte processo: 1.A câmara capta a imagem do objeto real e transmite-a ao equipamento que procederá à sua interpretação; 2.A partir da interpretação da

Enquadrados no Plano de Ação para a integração das pessoas com deficiência ou incapacidade, a rede nacional de Centros de Recursos em Tecnologias de Apoio à Educação Especial, decorre de uma política de inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente, no ensino regular. princípio de funcionamento centra-se no recurso a códigos bidimensionais, vulgarmente denominados QR Codes, causadores da projeção de objetos virtuais em filmagens do mundo real. Expandem-se, assim, as fronteiras do paradigma de interação do homem com o meio envolvente. A tecnologia de realidade aumentada carece de 3 pressupostos essenciais: • Objeto real com algum tipo de marca de referência, que possibilite a interpretação e a criação/projeção do objeto virtual; • Câmara ou dispositivo capaz de transmitir a imagem do objeto real; • Software capaz de interpretar o sinal transmitido pela câmara ou outro dispositivo de aquisição de imagem. A formação do objeto virtual é

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imagem real, o software gera, em tempo real, o objeto virtual; 3.A imagem do objeto virtual é sobreposta à imagem real, e visualizada num dispositivo de saída. A realidade aumentada pode ser aplicada nos mais variados campos, desde que a interatividade com objetos seja uma premissa presente, como é o caso das áreas do entretenimento, das ciências e da indústria, entre outras. Imagina-se a ler um livro que, em conjunto com uma câmara, lhe faculte a visualização de cenas animadas relacionadas com a leitura? Não é ficção, é realidade, aumentada! Prof. Paulo Lucas

O 1º Plano de Ação para a Integração das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade foi publicado em Diário da República em 21 de Setembro de 2006, através da Resolução nº 120/2006. A estratégia para a vertente da Educação, é a seguinte: «Educação para todos – Assegurar condições de acesso e de frequência por parte dos alunos com necessidades especiais nos estabelecimentos de educação desde o pré-escolar ao ensino superior.» A finalidade dos 25 Centros de Recursos TIC para a Educação Especial consiste na avaliação dos alunos com NEE de caráter permanente, para fins de adequação das tecnologias de apoio às suas necessidades

específicas, na informação / formação dos docentes, profissionais, assistentes operacionais e famílias sobre as problemáticas associadas aos diferentes domínios de deficiência ou incapacidade. O CRTICee de Castelo Branco, localizado na EBI João Roiz, presta este tipo de apoio todos os agrupamentos de escolas do distrito de Castelo Branco, acrescidos dos Agrupamentos de Manteigas e Mação. Para além dos recursos humanos, o CRTICee de Castelo Branco dispõe de um rol de equipamentos que têm como finalidade prestar serviços aos agrupamentos apoiados, com especial incidência nos alunos cegos ou com baixa visão, devido ao facto da EBI João Roiz ser uma escola de referência no domínio da visão. O CRTICee pode ser contactado pelos seguintes meios: Telefone - 272 349 530 Email - crticee@ae-joaoroiz.net Web - http://crticee.ae-joaoroiz.net Prof. Agnelo Quelhas

Layar

Browser de Realidade Aumentada Associadas a um ponto de interesse, poderão estar afetas diversas camadas de dados, vulgarmente designadas por layers, facilitandonos informações sobre estações de metro, restaurantes, hotéis, museus, bares, cinemas e muito mais, de algum modo contextualizadas com a nossa localização geográfica.

Um smartphone equipado com GPS e bússola, a par de um browser de realidade aumentada, são os ingredientes necessários à conceção de um sistema que faculte a visualização do mundo à nossa volta como nunca o vimos. No layar, ao invés dos browsers

tradicionais, nos quais os internautas têm de digitar um endereço Web para aceder à informação pretendida, as informações vão sendo disponibilizadas à medida que o sujeito aponta a câmara para pontos de interesse turístico, entre outros.

Por cá, a Universidade de Aveiro, através da sua labs.sapo, desenvolveu uma layer para o seu campus, que nos ajuda a encontrar vários pontos de interesse dentro da UA. estes pontos têm informação relevante sobre os departamentos, a arquitectura do espaço, os contactos, e até mesmo o melhor trajeto até um determinado ponto georreferenciado. Fazendo uso de um leitor de QR

Codes, aponte o seu IPhone, Android, Symbian ou Blackberry para o QR code ao lado, e mergulhe num browser que abre novos mundos ao mundo à nossa volta. Prof. Paulo Lucas


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Clube de Jornalismo

Dia de São Valentim História No dia 14 de Fevereiro, os namorados e as namoradas enviam postais uns aos outros, recordando S. Valentim. Ninguém sabe ao certo a história de S. Valentim e a Igreja Católica tem três santos com esse nome! Mas a mais conhecida, e que deve ter dado início a estes festejos, está provavelmente relacionada com um padre da época do imperador romano, Cláudio. Cláudio pretendia expandir o império romano, mas os homens estavam fartos de guerras e queriam estar com as suas famílias. Então ele pensou que se não houvesse casamentos, nada os impediria de ir para a guerra, logo aboliuos. Os jovens não gostaram da lei e o sacerdote Valentim também não; por isso, começou a realizar casamentos às escondidas, o que não foi fácil, pois tinham que estar à espreita. Um dia, num casamento, ouviramse passos e o padre foi capturado e ficou detido à espera da sua execução. Várias pessoas passavam por ele e mandavam-lhe flores e postais a dizer que também acreditavam no amor. A filha do seu carcereiro conseguiu que o seu pai a deixasse entrar na cela e aí passavam horas a falar. No dia da morte de Valentim, ele deixou uma mensagem à amiga (por quem se apaixonou) a agradecer a sua lealdade e amizade. É daí que vem a moda dos postais. Cupido Já ninguém adora os deuses romanos ou gregos, mas ainda se ouvem as suas histórias. Toda a gente deve conhecer Cupido (Eros, na mitologia grega), o deus que está sempre acompanhado pelo arco e flechas do amor que usa para fazer crescer a paixão, tanto nos deuses como nos homens. Este deus é representado como anjo, pois muitos romanos e gregos aderiram ao cristianismo, durante os séculos III e IV. Cupido também viveu um amor e sofreu como os mortais. A sua amada era Psique. Vénus, a deusa da beleza, mandou Cupido castigar Psique por ser bela, mas estes apaixonaram-se, casaram-se e foram viver juntos para um castelo com jardim. Psique era uma mortal e, por isso, não podia ver a cara do marido. As suas irmãs, invejosas, fizeram-lhe despertar a curiosidade. À noite, esta foi com uma lamparina observálo. Infelizmente, uma gota de óleo caiu sobre Cupido, ele acordou e castigou-a, levando o castelo e o jardim consigo. Psique ficou arrependida e foi pedir

ajuda a Vénus, que lhe propôs um monte de tarefas para recuperar o amor perdido. A última tarefa era ir a Hades (terra dos mortos) e colocar um pouco de beleza de Perséfone, mulher de Plutão, numa caixa que lhe fora dada. Ela não poderia abrir a caixa enquanto não terminasse a tarefa, mas mais uma vez a sua curiosidade não ficou do seu lado. Dentro da caixa, em vez de beleza, estava um sono mortal que a possuiu. Cupido encontrou o seu corpo já sem vida, retirou-lhe o sono mortal e seguiu com ela para Olimpo (monte na Grécia onde moravam os deuses), que comovidos, deram a imortalidade a Psique, para que ela e Cupido pudessem viver felizes para sempre. www.junior.te.pt 3 cidades românticas Paris É uma cidade cheia de charme e cultura. Veneza Os canais são silenciosos e a cidade tem uma vista linda. Viena Tem prédios históricos, palácios, museus e elegantíssimos cafés. 3 filmes românticos O Diário da nossa Paixão O filme fala sobre um casal apaixonado, em que os pais da rapariga acham que o rapaz não tem classe suficiente para entrar na família. Anos mais tarde, o casal volta a encontrar – se e vive aventuras românticas. No final é ele, que já idoso, conta a sua história de amor à sua mulher que sofre de problemas de memória. Filipe e Letízia É sobre o príncipe das Astúrias, que se apaixona por uma jornalista que pertence ao povo. A princípio, ela resiste à conquista, mas mais tarde também se sente atraída. Infelizmente, os reis não querem que se realize casamento. No entanto, o casal mantem-se unido. Titanic Fala sobre a vida de duas pessoas que se cruzam num enorme navio. Este barco chocou contra um iceberg e afundou-se. O par ama-se eternamente e só a tragédia os consegue separar, pois ele morreu para ela se salvar, flutuando. Alunos do Clube de Jornalismo

Agrupamento de Escolas João Roiz GAZETA ESCOLAR Nº26 | Março de 2012

S. Valentim na Escola João Roiz O dia de S.Valentim comemora-se no dia 14 de fevereiro. A biblioteca da escola João Roiz organizou uma atividade/concurso sobre este dia. O tema era amor/amizade. Para sabermos mais sobre esta atividade e o que os nossos colegas pensam deste dia, resolvemos fazer entrevistas às funcionárias da biblioteca e a duas alunas: Funcionárias D.Adelina;

D.Idalina Colegas: Maria Ribeiro ; Joana Baleiras D. Adelina Pergunta: Quem organizou a atividade do dia de S. Valentim? Resposta: A biblioteca e o Departamento de Línguas. P.: O que fizeram nesta data? R.:Houve um concurso de amor/ amizade, que consistiu na escrita de poemas, cartas ou postais para esse

concurso. P.:O que foi o prémio para o vencedor? R.: O prémio ainda está por definir. P.: Na biblioteca, quem foram os responsáveis por organizar o concurso? R.: Os responsáveis da biblioteca, os professores da equipa da BE e os funcionários. D. Idalina P.: Quais foram os objetivos desta atividade? R.: Mais amizade. Com esta atividade que desenvolvemos pretendemos que os valores perante a amizade sejam realçados, que haja mais união entre as pessoas. Maria Ribeiro P.:Gostas desta atividade? Se sim muito ou pouco? R.: Sim muito! Acho uma excelente ideia! P.: O que para ti significa o dia de são Valentim? R.:Amor/amizade. Acho que com estas palavras disse tudo. Joana Baleiras P.:Gostas desta atividade? Se sim, muito ou pouco? R.:Gosto desta atividade e deste dia, pois desenvolvem mentalmente as pessoas. P.: O que para ti significa o dia de S. Valentim? R.: Amor e amizade. Desenvolve a escrita. Para mim todos estes sentimentos importam! Boa Páscoa!!! Margarida Filipe e Maria Inês Tomaz

O dia mundial da árvore

O dia mundial da árvore é no dia 21 de março. As árvores são muito importantes para os seres vivos. As árvores servem para muitas coisas como: fornecer oxigénio, madeira para papel, mobiliários, lenha, borracha. Sombra e alimentos como por exemplo: laranjas, azeitonas, castanhas etc. Os tipos de árvores são muitos: o eucalipto, azinheira, oliveira, castanheira, maceira, oliveira, etc. Este dia importante lembra-nos que não devemos poluir o ambiente, que devemos ter muito cuidado com os incêndios, pois são os maiores inimigos da floresta… Se protegermos o ambiente … todos ganhamos!!!! Catarina Coelho e Daniela Santos

My School Hi! My name is Carolina and I´m writing about my school. My school is very big and there are 583 students, from the 4th grade to the 9th grade. There are 31 classrooms and many toilets. There is also a canteen, where we have lunch and an amazing library with lots of books, games, computers, DVDs and three TVs. There is also a gym where we have Physical Education classes. I have got lots of friends here. I love my school and the teachers are very nice. Carolina Santos


Clube de Jornalismo

Agrupamento de Escolas João Roiz GAZETA ESCOLAR Nº26 | Março de 2012

PIGMEUS

Visita de estudo a Belmonte Realizou-se no passado dia 28 de Fevereiro de 2012 para todos os quintos anos uma visita de estudo a Belmonte,

os alunos visitaram 3 museus e 1 Castelo e alguns monumentos, pela passassem dos museu Judaico, museu do Azeite (antigo lagar de Belmonte), o museu dos descobrimentos. No Castelo havia uma sinagoga no portão, um pelourinho onde amarravam as pessoas que cometiam erros graves e onde os habitantes da vila se reuniam para conviver

e

anunciar

assuntos

importantes.

O museu Judaico de Belmonte foi o primeiro museu com referência aos judaicos em Portugal nesse museu os alunos conheceram: O símbolo do rei David que é uma espécie de estrela com seis pontas, o que eram as

sinagogas, os castiçais de oito pernas que serviam para os judaicos durantes os oitos dias depois da festa das luzes (Natal) acenderem cada dia 1 vela,

também aprenderam o que significa animal “cocher“ (animal puro) … No museu do Azeite eles ficaram a saber o que é era o antigo lagar e agora um museu, aprenderam também que a azeitona passa por muitas fazes até vir o azeite para a nossa alimentação, inclusive

O Povo mais pequeno do mundo !

aprendemos uma adivinha sobre a azeitona. No museu dos descobrimentos

aprenderam

muito

sobre

a

família

de Pedro Álvares Cabral, alguns contecimentos importantes como os descobrimentos de alguns países, antigamente o mapa estava no horizontal porque com o mapa nessa posição isso a mais fácil. No Castelo encontramos uma arena

de guerra, os primeiros habitantes do Castelo foram a família de Pedro Álvares Cabral. Os alunos adoraram a visita se a pudessem repetir era o que faziam. Adivinha: Foi de verde que nasci E de luto me vesti, Para dar a luz ao mundo Mil tormentos padeci. O que é? Daniela Santos e Catarina Coelho

Os pigmeus são os homens mais baixos do planeta. Medem entre 1,20 e 1,50 metros! Os povoados pigmeus agrupam cerca de 70 habitantes cada um. Eles dedicam-se à caça e o facto de conhecerem muito bem a sua selva (a selva virgem de África), faz deles bons caçadores. O seu prato favorito é: carne de hipopótamo e de antílope, triturada, envolvida em folhas e cozinhada sobre cinzas. As suas habitações são pequenas cabanas construídas com ramos flexíveis, unidos com lianas. O tecto está coberto de folhas de bananeira, que os protegem da chuva. A partir dos 9 anos, os rapazes e as raparigas têm as suas próprias casas!

Mª Carolina Fernandes , Mª Carolina Santos Marta Peraboa

Se eu fosse diretora da escola… Se eu fosse diretora da escola fazia com que aproveitássemos ao máximo cada tipo de energia renovável. Ser diretora de uma escola não é brincadeira, temos mais responsabilidades do que ser um(a) «simples» aluno(a). Faria com que os professores fossem rigorosos e exigentes, mas que não fossem maus, que de vez em quando fossem um pouco brincalhões. Contudo, os professores da nossa escola conseguem fazer com que tenhamos uma escola super boa! Se eu fosse diretora fazia várias atividades escolares como o clube de Violino, mas também haveria o Clube Multimúsica, onde cada aluno podia escolher o instrumento que quisesse. Eu só queria o melhor para os alunos, algumas coisas que lhes facilitassem o estudo. Mandava pôr ecopontos para que os alunos da minha direção respeitassem o ambiente, reciclando. Na época do Parlamento Jovem vi deitarem papéis de propaganda para o chão - não permitiria que os alunos deitassem lixo para o chão, nem nesse dia nem em mais nenhum. Se eu fosse diretora fazia isso tudo! Também fazia mais campos de jogos e um outro pavilhão para ténis de mesa. Se os professores fossem queridos e respeitadores, dar-lhes-ia o dobro do

Pela janela da escrita No dia 12 de Dezembro de 2011, as turmas 6ºB e 6ºD tiveram o privilégio de assistir ao lançamento do livro “A janela”, da autoria de Teresa Duarte Reis, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco. Depois de apresentar a sua obra, a autora teve disponibilidade para responder a algumas questões dos alunos presentes, sendo estas baseadas tanto na sua vida pessoal, como na profissional. Este livro fala-nos de uma menina que se surpreende vendo-se dentro de um livro; o seu espanto aumenta,

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quando, através da janela do seu quarto, observa pessoas que sendo pobres, conseguem ser felizes. As ilustrações são uma homenagem ao grande pintor africano Malangatana. Os alunos gostaram de participar nesta atividade, que incentivou a leitura e escrita, promovendo valores como o respeito pela diferença, os laços familiares, entre outros. Os participantes apelam à leitura deste livro. Gonçalo M., Luísa M., Marta F. e Marta M.

ordenado. Quando os alunos fizessem asneiras eu punha-os a limpar a escola uma semana e na seguinte, nos intervalos, iam para a biblioteca estudar. Se eles cumprissem isso tudo, dar-lhes-ia um doce para compensar os seus trabalhos. Os alunos do 4º não seriam especiais, seriam tratados da mesma forma e feitio (no refeitório, no corredor do bloco B- durante a época do Parlamento Jovem, …) Só contrataria aquelas pessoas que me mostrassem que eram muito bons a trabalhar e se esforçassem ao máximo. Seria muito bom … mas não sei se alguma vez serei Diretora de uma escola ou agrupamento de escolas! Margarida Filipe - 5ºE


Maria João Lopo de Carvalho e os 7 irmãos na EBI João Roiz...

Dia de Reis e de “turrón”...

Visita ao Palácio Nacional de Queluz...

Tiago Salgueiro na EBI João Roiz...

Corta-mato Distrital...

É Carnaval...

Trabalhos para uma escritora...

Campeãs no corta-mato distrital...

Visita ao Palácio Nacional de Queluz...

O Pi andou por aí...

É Carnaval... Visita ao Oceanário de Lisboa...

Semana das Ciências Exatas e Experimentais... Tiago Salgueiro na EBI João Roiz...

O Agrupamento de Escolas João Roiz deseja a toda a Comunidade Educativa uma Páscoa Feliz


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