A inaudita história dos dinossauros, porque Clio gostava de morangos

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A inaudita história dos dinossauros, porque Clio gostava de morangos

Depois do castigo dado à deusa Clio, de não comer mais ambrósia, a mesma passou anos sem adormecer. Mas um dia, ao passear pelo campo, encontrou uma nova fruta deliciosa: o morango. Para ela, os morangos eram ainda mais saborosos que as ambrósias e, a partir daquele momento, a deusa Clio passou a comer todos os dias morangos. No segundo dia estava tão aborrecida que acabou por comer demais. De barriga cheia deu-lhe o sono e adormeceu. Novamente entrelaçou mais duas datas: 23 de Janeiro de 2012 e a época dos dinossauros e é aí que começa esta história. No dia 23 de Janeiro de 2012, estava uma família com apenas 4 elementos: a mãe Judite, o Pai Rui, o filho Renato e a filha Margarida que acabara de fazer os seus 14 anos, quando, de repente, se vêem numa situação estranha: estavam atrás de um enorme arbusto, rodeados de imensas árvores. Ao espreitarem pelo mesmo arbusto, encontraram uma enorme floresta desconhecida com: enormes rochedos; altas árvores; arbustos por todo o lado; etc. Estavam de boca aberta com tudo o que estavam a ver, chegaram mesmo a pensar que estavam todos a sonhar. Mas, na realidade, eles nem se quer sabiam o que ainda estava para acontecer. De repente, uma coisa enorme tapou-lhes a vista. Olharam todos em simultâneo para cima e gritaram de pânico: era um dinossauro enorme e com um pescoço comprido. O dinossauro parou de comer os arbustos e inclinou o seu enorme pescoço para baixo. Começaram todos a correr de pânico até encontrarem um abrigo. Ao chegarem lá, sentaram-se todos numa rocha e de imediato perceberam que o dinossauro não tinha vindo atrás deles e que continuava a comer as folhas de uma árvore. Com a adrenalina e com o medo nem se lembraram que se ele estava a comer folhas era certamente herbívoro, logo, nunca os iria comer. Suspiraram de alívio, tinham tido muita sorte em terem encontrado um dinossauro herbívoro e não carnívoro. Mas logo a calma desapareceu, pois tinham-se encontrado um dinossauro herbívoro, isso significava que haveria muitos mais e também carnívoros. Começaram a pensar o que iriam fazer ou como teriam ido ali parar, quando a rocha onde estavam sentados se começou a mexer, perceberam, então, que estavam sentados em cima de outro dinossauro, o pânico voltou e ainda com mais intensidade. Mas, para acalmar a família a Margarida disse: - Acalmem-se. Este dinossauro também é herbívoro. - Mas então o que fazemos agora?- perguntou a mãe com algum nervosismo. - Vamos ver para onde ele nos leva, mas agarrem-se bem!- sugeriu o pai.


O Renato, como ainda tinham apenas 4 anos estava cheio de medo e não largava a mãe por nada. Agarraram-se todos ao dinossauro como tinha sugerido o pai, e esperaram por ver para onde ele os levava. A meio da viagem encontraram um enorme dinossauro, igual ao primeiro que tinham visto. Desceram da carapaça do que estavam a andar e foram observar o outro. O dinossauro apercebeu-se e baixou o longo pescoço. A Margarida com ideias de se divertir subiu para cima do pescoço do enorme dinossauro, os pais em pânico tentaram ir atrás dela, mas não valeu de nada, pois o enorme dinossauro já tinha voltado a subir o pescoço. Apareceram outros dinossauros de pescoços compridos e que fizeram o mesmo que o outro onde a Margarida estava. Os pais ao verem que ela se estava a divertir a fazer festas ao enorme dinossauro para onde subira na véspera, decidiram fazer o mesmo. O pai subiu para um deles e a mãe com o Renato ao colo decidiu fazer o mesmo, subindo para outro. Os dinossauros, em conjunto, foram passear pela enorme floresta parando às vezes para comerem algumas folhas. A família estava a divertir-se muito, quando apareceu um dinossauro carnívoro. Eles ao verem que ele ia contra os dinossauros onde estavam, decidiram descer dos respectivos dinossauros e começaram a correr, o dinossauro carnívoro ao ver que eles estavam a fugir veio atrás deles, começou a abrir a boca preparado para os comer quando, a deusa Clio acorda e desmancha imediatamente o nó, ao ver o que tinha acontecido. A família voltou para casa num abrir e fechar de olhos. E o dinossauro “trincou” o ar. A família ao ver que estava em casa sã e salva, respirou de alívio, enquanto o dinossauro ficou bastante confuso e começou à procura da família que estava a perseguir. A deusa Clio tentou novamente obnubilar a memória da família com a água do rio Letes, mas não serviu de nada, pois a família tinha estado sempre a filmar o que acontecera. Homero ao descobrir o que acontecera mandara prender a deusa Clio numa cabana com a enorme tapeçaria, com vigilância de outros deuses e apenas com a comida que Homero deixava levarem-lhe. Nunca mais viria a adormecer, porque os deuses de vigilância não a deixavam e se o deixassem eram eles os castigados.

Margarida Almeida, 8ºB


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