REFlexus: Revista dos Estudantes de Farmácia

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ESTÁS À PROCURA DE UM

DESAFIO? A Revista dos Estudantes de Farmácia (REFlexus), editada pelo Departamento de Publicação e Imagem (DPI) da Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia (APEF), tem como objetivo informar toda a comunidade universitária do que melhor se faz no setor, assim como divulgar eventos de interesse para os estudantes. Desde 2012 que a REFlexus não é editada, no entanto a APEF neste momento possui estabilidade e competências suficientes para relançar a revista que tanto mereceu a atenção não só dos estudantes, mas também de toda a comunidade universitária e setor farmacêutico. Desta forma, o DPI do mandato 2014/2015 propôs-se a reformular a REFlexus, no sentido de a revitalizar e permitindo assim uma nova imagem atualizada, inovadora e capaz de alcançar um maior número de leitores. A equipa que redige a REFlexus é constituída pelo/a Diretor(a) Gráfico(a), Diretor(a) de Conteúdos, Diretor do Núcleo Redatorial e Membros do Núcleo Redatorial, sob orientação do Departamento de Publicação e Imagem.

Queres construir a próxima REFlexus? Aguarda pelas candidaturas do mandato 2015/2016 e agarra este desafio!

FICHA TÉCNICA EDIÇÃO 2015 PROPRIEDADE Associação Portuguesa dos Estudantes de Farmácia (APEF) Rua António Cândido nº 154 4200-074 Porto DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE PUBLICAÇÃO E IMAGEM Mariana Laranjeiro, FFUC DIRETOR DE CONTEÚDOS Marcos Gomes, FFUP

NÚCLEO REDATORIAL Alexandra Filipe, ISCSEM Anita Calado, FFUC Diana Costa, FFUL Filipa Ribeiro, ULHT Marta Diogo, UBI Rita Lemos, FFUL Samuel Oliveira, FFUP Sílvia Miguel, FFUL Stéphanie Pais, FFUC Tiago Branco, FFUC

DIRETORA GRÁFICA Margarida Viola, FFUC

CONTACTOS reflexus@apef.pt dpi@apef.pt

DIRETOR DO NÚCLEO REDATORIAL João Dias, FFUC

TIRAGEM 800 exemplares


EDITORIAL

MARIANA LARANJEIRO, DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE PUBLICAÇÃO E IMAGEM DA APEF 2014/2015

MENSAGEM JOÃO PEDRO SOUTO, PRESIDENTE DA DIREÇÃO DA APEF 2014/2015

O Departamento de Publicação e Imagem do mandato de 2014/2015 traz-vos a nova REFlexus. A sofrer edições até ao último minuto, a Revista dos Estudantes de Farmácia provou-se um desafio espinhoso. No entanto, diz-se que devemos ter sempre connosco uma equipa melhor do que nós, e eu aprendi aqui que essa frase não é vazia. O Núcleo Redatorial compreende algumas das pessoas mais tenazes e competentes que já conheci. Não estaria agora a escrever este editorial se a minha equipa não tivesse revisto dezenas de textos, reparado em todos os píxeis e vírgulas fora do sítio - peço desde já desculpa, caso encontrem alguma que tenha fugido - e pedido alterações até à exasperação. Peço também que me perdoem as vezes que lhes pedi para refazerem páginas e reescreverem o que passaram passa uma noite a fazer. Eles sabem, e eu também, o que é darmos tudo de nós por um objetivo. Sabem o que é ser-se não só persistente, como também preserverante - e estas duas armadilhas linguísticas não são sinónimos. Significam ter a capacidade de perseguir continuamente algo, e ao mesmo tempo manter a resiliência e a presença de espírito necessárias para que essa procura continue firme. E sabem que para isso é preciso termos e prestarmos apoio. Portanto, a vocês, Núcleo, à DAPEF, aos meus amigos e à minha família, o meu muito obrigado. A REFlexus não é perfeita, mas nunca esperámos que fosse. Tem as suas falhas, como tudo tem, mas estamos conscientes de que fizemos o melhor que conseguimos. Esta equipa conseguiu fazer o que não era feito há anos, e atingiu um novo patamar de excelência não só para consigo própria, como para com a APEF. E para terminar, deixo uma pequena mensagem a todos os estudantes: esta revista foi reacendida para vocês. Não deixem apagar a luz.

A Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia tem o prazer de vos apresentar a REFlexus - Revista dos Estudantes de Farmácia. Com a sua última edição escrita em 2012, esta publicação volta em força para mostrar aos estudantes, aos nossos parceiros, instituições, do que são feitos os estudantes de Ciências Farmacêuticas e do que precisamos para revitalizar a nossa classe, para marcarmos a nossa posição enquanto Farmacêuticos, mostrarmos o que podemos fazer mais, sabendo já que somos uma profissão na qual os portugueses confiam, porque intervimos, porque estamos próximos , porque somos qualificados e podemos transmitir conhecimento, porque podemos ir mais além. Mas a pergunta é " Nós podemos e queremos fazer mais, mas como podemos começar?" . A profissão farmacêutica não pode, de forma alguma, calar-se. Enquanto membros de uma classe, torna-se essencial a participação ativa, a proatividade e o trabalho em conjunto e unido, cuja falta todos sabemos que é um problema nosso, e que deve ser combatido com a coragem que é característica da classe. Este é o fundamento do trabalho da APEF. Esta Associação tem lutado contra o estigma, o comodismo e o que "até está bem". Temos sido parceiros da classe na discussão e temos feito a diferença. A nossa função é transformar os atuais estudantes na classe que idealizamos. Para isso falamos, discutimos, propomos, reunimos, sempre com o mesmo objetivo: mudar o que está mal, melhorar o que está bem. Temos um constante trabalho nesse sentido e talvez possamos dizer que a publicação que lêem é o REFLEXO, o espelho deste publi trabalho. Contamos com a ajuda dos que lêem mais e melhor, dia após dia, por um Farmacêutico ativo, competente , trabalhador e ativo!


DESTAQUES

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Da esquerda para a direita: (em cima) Diogo Teixeira, Mariana Laranjeiro, Leonor Soares, Eduardo Corvacho, Gonçalo Barbosa, Célia Ferreira;, Diogo Simões, Carolina Caldeira, Nuno Santos; (em baixo) Diana Jordão, Regina Dias, João Pedro Souto, Sofia Almeida, Jöel de Oliveira

JÁ CONHECES A TUA

ASSOCIAÇÃO? A Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia (APEF) é uma associação sem fins lucrativos. Atualmente é constituída por 8 membros, ou seja, 8 associações/núcleos que trabalham em conjunto para defender os interesses dos estudantes do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas por todo o país. Estes distribuem-se por cinco cidades (Lisboa, Coimbra, Porto, Covilhã e Faro) e, no total, representam cerca de 5000 estudantes de Ciências Farmacêuticas. A APEF funciona por intermédio dos seus três Órgãos Sociais: a Mesa da Assembleia Geral (MAG), o Conselho Fiscal (CF) e a Direção. A equipa com-

www.apef.pt facebook.com/APEF @apef.pt APEF canal: APEFPortugal

preende, no total, 19 pessoas. A Direção é constituída pelo Executivo (Presidência, Vice-Presidência para as Relações Internas, Vice-Presidência para as Relações Externas, Tesouraria e Secretariado) e pelos 7 Departamentos abaixo mencionados. Seguem-se os Órgãos Sociais da APEF

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

CONSELHO FISCAL

DEPARTAMENTOS

EXECUTIVO

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dade de porem em prรกtica os conhecimentos adquiridos no MICF de forma interativa e aliciante.

vรกrias

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SEGUE A APEF NAS SUAS REDES SOCIAIS E INSCREVE-TE NA PRÓXIMA ATIVIDADE!

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XVI ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES DE FARMテ,IA por Gonテァalo Barbosa, Diretor do Departamento Cultural da APEF 14/15

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MEMBROS

AECFUL

ASSOCIAÇÃO DOS ESTUDANTES DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DA UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS DE LISBOA

AEFFUL

ASSOCIAÇÃO DOS ESTUDANTES DE FARMÁCIA DA FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

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AEFFUP

ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DE FARMÁCIA DA FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

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NECiFarm

NÚCLEO DE ESTUDANTES DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DA UNIVERSIDADE DO ALGARVE


NCF AEISCS-N NÚCLEO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DA ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - NORTE

NECF AEISCSEM

NÚCLEO DE ESTUDANTES DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DA ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE EGAS MONIZ

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NEF/AAC

NÚCLEO DE ESTUDANTES DE FARMÁCI A DA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA

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UBIPharma

NÚCLEO DE ESTUDANTES DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DA UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR


ASSOCIATIVISMO

O IMPACTO POLÍTICO DOS ESTUDANTES DO MICF

por Carlos Afonso, Presidente da Direção da APEF no ano de 2013/2014

Política, do Grego POLITIKOS, denomina “a ciência ou arte da organização, direção e administração de Nações ou Estados. Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos políticos.” Foi através de Aristóteles, um dos maiores filósofos gregos, que o termo “Política” se expandiu, sofrendo as suas alterações, tornando-se um frequentador assíduo do dia-a-dia das sociedades democráticas. Ao dissecarmos o termo “Política”, localizamos numa das suas estruturas o termo “Poder”, que é a caestrutu pacidade de deliberar, realizar algo ou exercer autoridade. Russel, galardoado Nobel da Literatura em 1950, definiu poder como “conjunto dos meios que permitem alcançar os efeitos desejados”, estando esta afirmação em sintonia com o modus político atual . No que diz respeito aos Estudantes em geral, mas principalmente aos Estudantes do MICF, tonar-se fulcral que a Política esteja presente no seu quotidiano, seja ela ativa ou passiva. É importante e essencial que os estudantes emitam opiniões, participem em atividades políti políticas e demonstrem capacidade de dialogar com outros colegas sobre estas matérias, em detrimento de parolar sobre os inúteis programas televisivos que abundam o horário nobre.

Os estudantes têm as ferramentas e a capacidade, têm estruturas como a Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia (APEF), que diariamente batalha no sentido de promover um futuro melhor para os seus estudantes, realizando palestras, congressos e ações de sensibilização junto dos decisores políticos, na casa da Democracia, a Assembleia da República. São este tipo de iniciativas que nos farão mudar, que nos farão avançar para o modelo ideal da nossa futura classe. Nunca nos podemos esquecer que o Poder está nos decisores políticos, e é neles que temos que trabalhar. Mais do que nunca devemos criar laços que nos permitam um contacto direto com aqueles que podem mudar o nosso futuro, pois estes, na sua generalidade, não se encontram minimamente informados sobre os assuntos a que são chamados a exercer o direito de voto.

Infelizmente, sendo esta a nossa realidade, cabe a nós estudantes tentar mudá-la. Podemos não conseguir, mas ao menos tentamos, e no tentar nunca ninguém perdeu. As mudanças são lentas, graduais e penosas, mas se não formos nós, o futuro desta classe, quem lutará por nós? Todos juntos somos mais fortes, o futuro será risonho se todos lutarmos por ele. Ao invés de comentários no Facebook ou criar grupos inúteis para o “debate” da profissão, que nada nos favorece enquanto futuros profissionais de saúde, devemos focar-nos no que realmente é prático e eficaz, emitindo opiniões construtivas em sedes próprias, tais como as Assembleias Gerais das Associações/Núcleos e em atividades de cariz político organizadas pelas mais diversas instituições. Os estudantes têm sempre a voz da APEF para os defender e lutar pelas suas causas, mas nós estudantes também temos uma, façamo-nos ouvir! A César o que é de César, aos Farmacêuticos o seu devido reconhecimento como profissionais de saúde!

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ENTREVISTA A ENTREVISTA A ENTREVISTA A HUMBERTO MARTINS HUMBERTO HUMBERTO MARTINS HUMBERTO MARTINS

Humberto Alexandre Martins, um nome bem conhecido no panorama farmacêutico Humberto Humberto Alexandre Alexandre Martins, Martins, umuma nome um nome bembem conhecido conhecido panorama no panorama farmacêutico farmacêutico em Portugal, que sempre teve presença forte nonopanorama político-social no emHumberto Portugal, em Portugal, que sempre sempre teve teve uma presença presença forte no panorama nodo panorama político-social político-social no no Alexandre Martins, umuma nome bem conhecido no panorama farmacêutico nosso país, que exemplo de associativismo jovem, fezforte parte NEF/AAC, foi presidente nosso país,país, exemplo exemplo de associativismo de associativismo jovem, fezforte parte fez parte dopanorama NEF/AAC, do NEF/AAC, foi presidente foi inaugural. presidente em Portugal, que sempre teve uma jovem, presença no político-social no danosso Associação Académica de Coimbra, presidente da APEF no mandato danosso Associação da Associação Académica Académica de Coimbra, de Coimbra, presidente presidente da APEF da APEF no mandato no mandato inaugural. inaugural. país, exemplo de associativismo jovem, fez parte do NEF/AAC, foi presidente No seu currículo (por ordem não cronológica) a assessoria da Ordem dos Médicos, Noda seu No currículo seudacurrículo (por (por ordem não cronológica) não a assessoria apassagem assessoria da Ordem da mandato Ordem dos Médicos, dos Médicos, Associação Académica de Coimbra, presidente da APEF no inaugural. adjunto Secretaria deordem Estado dacronológica) Saúde, uma pela Gilead Sciences na adjunto adjunto daGovernmental Secretaria da Secretaria de ordem Estado de Estado da Saúde, da Saúde, uma passagem passagem pela Gilead Sciences Sciences na na No seu currículo (por não cronológica) a assessoria dapela Ordem dosProfissional Médicos, área de Affairs, sendo queuma atualmente é Diretor daGilead Área área de Governmental deda Governmental Affairs, Affairs, sendo sendo que atualmente queuma atualmente é Diretor é Diretor da Área da Área Profissional Profissional adjunto Secretaria de Estado da Saúde, passagem pela Gilead Sciences na naárea AN ANF. Foi ainda Secretário Geral da OF. naárea AN ANF. na de AN ANF. Foi ainda Foi ainda Secretário Secretário GeralGeral da OF. da OF.atualmente é Diretor da Área Profissional Governmental Affairs, sendo que na AN ANF. Foi ainda Secretário Geral da OF.

conseguimos, e primamos, por acomconseguimos, conseguimos, e primamos, e primamos, por por acomacompanhar todas estas evoluções, quer ao panhar panhar todas todas estas estas evoluções, evoluções, quer quer ao ao conseguimos, e primamos, por acomnível científico, quer ao nível tecnológico, nível nível científico, científico, quer quer aomais nível ao nível tecnológico, tecnológico, panhar todas estas evoluções, quer estando cada vez capazes de ao dar estando estando cadaaos cada vezquer vez mais mais capazes capazes dar de dar nível científico, ao nível tecnológico, resposta utentes, com ademesma resposta resposta aos aos utentes, com com a nós mesma a deposimesma estando cada vezutentes, mais capazes de dar confiança da população em confiança confiança da população da população em nós em deposinós deposiresposta aos utentes, com a mesma tada. Pode-se mesmo dizer que é das tada. tada. Pode-se Pode-se mesmo dizer que que édeposidas é das confiança da mesmo população em nóshá pou poucas profissões emdizer que não cristalpoucas poucas profissões profissões em que em não que não cristalhá écristalpou pou tada. Pode-se mesmo dizerhá que das ização dos paradigmas profissionais. ização ização dos paradigmas doslado, paradigmas profissionais. pou poucas profissões queprofissionais. não há cristalPor outro éem preciso destacar que Porização Por outrooutro lado, lado, é preciso é preciso destacar destacar quefarque dos paradigmas profissionais. houve uma renovação da geração houve houve umauma renovação da geração da geração farPor outro lado, éque preciso destacar que macêutica, járenovação houve umfarmaior macêutica, macêutica, já renovação que já que houve houve um maior maior houve uma da um geração farnúmero de farmacêuticos licenciados e número número de farmacêuticos farmacêuticos licenciados e e macêutica, que houve um maior mestres, odejá que também é licenciados interessante mestres, mestres, que ofarmacêuticos que também também é interessante é critica, interessante número de licenciados e para o oincremento da massa funpara para o incremento o incremento da massa da massa critica, funfunmestres, o àque também écritica, interessante damental classe farmacêutica. Claro damental damental à classe à classe farmacêutica. farmacêutica. Claro para ohouve incremento da massa critica, funque problemas ao nível daClaro empreque houve que houve problemas problemas nível ao nível da empreda empredamental à também classe ao farmacêutica. Claro gabilidade, derivado desta rengabilidade, gabilidade, também também derivado desta ren-renque houvemas problemas aoderivado nível dadesta empreovação, houve uma coisa que não ovação, ovação, masamas houve houve uma uma coisa coisa que não não gabilidade, também derivado destaque renmudou: confiança que sempre nos foi mudou: mudou: a confiança a enquanto confiança que que sempre sempre nos foi ovação, mas houve uma coisa quenos nãofoi depositada profissionais. depositada depositada enquanto profissionais. mudou: aenquanto confiança queprofissionais. sempre nos foi depositada enquanto profissionais.

dução de evidencia de segurança e du du qualidade, dução dução du de evidencia de logo evidencia segurança de segurança e foie ade manipulação qualidade, qualidade, logo logo a manipulação a manipulação foi dução du de um evidencia de lado, segurança efoi colocada pouco de apesar de colocada colocada um se um pouco pouco de de lado, apesar apesar defoi qualidade, logo aSelado, manipulação ainda hoje fazer. calhar esta até éde a ainda ainda hojehoje seum fazer. sepouco fazer. Se calhar Se calhar estaapesar esta atéé éaté adeé a colocada de lado, forma mais desejável, porque desta forma forma mais mais desejável, desejável, porque édestaca desta é desta ainda hoje se fazer. Se porque calhar até é ao forma que efetivamente seesta forma forma que que efetivamente efetivamente se destaca se destaca o o forma mais de desejável, porque é desta profissional saúde com conhecimento profissional de efetivamente saúde de saúde com com conhecimento forma que seconhecimento noprofissional medicamento, quer aodestaca nível ode medicamento, medicamento, quer quer aoconhecimento nível ao de da de noprofissional no de saúde com farmácia comunitária, quer ao nível farmácia farmácia comunitária, comunitária, ao ao nível dadeda no medicamento, querquer ao nível nível farmácia hospitalar. farmácia farmácia hospitalar. hospitalar. quer ao nível da farmácia comunitária, farmácia hospitalar.

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mento. Mas estamos a par das mento. mento. MasMas estamos estamos a o par a par das das evoluções tecnológicas, que indubievoluções evoluções tecnológicas, tecnológicas, que oa que indubiindubitavelmente parao prestar cuidados mento. Masserve estamos par das tavelmente tavelmente serve serve para para prestar cuidados cuidados com qualidade crescente ao longo do evoluções tecnológicas, oprestar que indubicom com qualidade qualidade crescente crescente aodolongo aotempo, longo do os do tempo. Aliás, aopara longo tavelmente serve prestar cuidados tempo. tempo. Aliás, Aliás, ao crescente longo ao do tempo, do longo tempo, osdoos próprios utentes têmlongo claramente beneficom qualidade ao próprios próprios utentes utentes têm têm claramente claramente benefibeneficiado deAliás, todo o caminho constante tempo. ao longo dodetempo, os ciado ciado de todo de todo caminho o caminho deconhecimento constante de constante atualização atualiza eo evolução de próprios utentes têm claramente benefiatualização evolução eIsto de conhecimento dede conhecimento atualiza atualiza e atualização tecnologia. é radicalmente melhor ciado de etodo oevolução caminho constante e tecnologia. tecnologia. Isto Isto é radicalmente é radicalmente melhor doe que o que tínhamos háconhecimento anosmelhor atrás. atualização atualiza e evolução de doeque do oque queo tínhamos que tínhamos há anos há anos atrás.melhor atrás. tecnologia. Isto é radicalmente do que o que tínhamos há anos atrás.

por Marcos Gomes e João Dias por Marcos por Marcos Gomes Gomes e João e João DiasDias por Marcos Gomes e João Dias


HM: Enquanto farmacêutico acho que oo HM: Enquanto farmacêutico acho que HM: Enquanto farmacêutico que o futuro dadaprofissão depende exclusivafuturo profissão dependeacho exclusivafuturo dade profissão depende mente de nós, é uma questão deexclusivaautodemente nós, é uma questão de autodemente de nós, é uma questão de os autodeterminação: terminação:depende dependedodoque que osfarfarterminação: depende do que os farmacêuticos aa macêuticosquiserem quiseremser, ser,dos dosdesafios desafios macêuticos quiserem ser, dos desafiosoao se propor, assumindo seque quequiserem quiserem propor, assumindo serisco que quiserem propor, assumindo o risco para si sipróprios, mostrando a asua para próprios, mostrando sua risco para si próprios, mostrando a sua capacidade dede prestar determinado concapacidade prestar determinado concapacidade de prestar determinado con-

tributo. Há também um desafio dede aglutributo. Há também um desafio aglutributo. Há também um desafio de aglutinação já jáque temos tinaçãode deconhecimento, conhecimento, que temos tinação demais conhecimento, já que temos cada especialcadavez vez mais“pequenas” “pequenas” especialcada vez mais “pequenas” especializações, izações,sendo sendoque quecada cadaum umdedenós nós izações, sendo que cada um que deque nós atende aa atendemais maisa auns uns“detalhes” “detalhes” atende mais a uns que a outros, por haver disoutros,acabando acabando por“detalhes” haveruma uma disoutros, por haver uma dispersão deacabando conteúdos, sendo que o passo persão de conteúdos, sendo que o passo de conteúdos, sendo que o passo épersão tudo, dede éinterligar interligar tudo,para paraque queo ocuidado cuidado é interligar tudo, para que o cuidado de

saúde saúde seja seja transversal transversal àsàs diversas diversas saúde seja transversal às diversas profissões e eque todos estar profissões que todosconsigam consigam estar profissões e que todos consigam estar em para empépédedeigualdade igualdade parafornecer fornecero oseu seu em pé de igualdade para fornecer seu melhor cuidado, enquadrado nanaosua melhor cuidado, enquadrado sua melhor cuidado, enquadrado nados sua profissão, claramente. AA interligação profissão, claramente. interligação dos profissão, A interligação dos cuidados oportunidade cuidadosdeclaramente. desaúde saúdeé éuma uma oportunidade cuidados de saúde é uma oportunidade para todos. para todos. para todos.

HM: HM:Acho Achoque quequalquer qualquerelemento elementodede HM: Acho quetem qualquer elemento de uma político, ee umasociedade sociedade temum umpapel papel político, uma sociedade tem um papel político, e por isso cada cidadão tem direito aoao voto. por isso cada cidadão tem direito voto. por isso cada cidadão tem direito ao voto. Quanto aos individualQuanto aosfarmacêuticos, farmacêuticos, individualQuanto aos farmacêuticos, individualmente, não podem serser destituídos destes mente, não podem destituídos destes mente, não podem ser destituídos destes direitos que advêm de ser cidadãos. Claro direitos que advêm de ser cidadãos. Claro direitos que de ser cidadãos.como Claro que responsabilidades, que tem temadvêm responsabilidades, como que tem responsabilidades, como

qualquer outro profissional, nas áreas em qualquer outro profissional, nas áreas em qualquer outro profissional, nas áreas em que e evocação quetem temmais maisconhecimento conhecimento vocação que tem mais conhecimento vocação para E Ecomo paraintervenção. intervenção. comotaltalé desejável ée desejável para intervenção. E como tal é desejável que quetenham tenhamuma umaparticipação participaçãoativa ativanana que tenham uma participação ativa discussão dadasaúde. Não serserosna discussão saúde. Nãotêm têmdede os discussão da saúde. Não têm deintegraser os decisores, devem dedeestar decisores,mas mas devem estarintegradecisores, mas devem de estar integrados nana discussão. Têm dede serser alguém que dos discussão. Têm alguém que dos na discussão. Têm de ser alguém que

contribui contribuipara paraa agestão gestãoracional racionaldos dosrerecontribui para a onde gestão racional dos recursos. cursos.Portanto Portanto ondeexistir existirdiscussão discussão Portanto onde existir discussão decursos. um aa desaúde saúdedeve devehaver haver umfarmacêutico farmacêutico de saúdepara deve haver um farmacêutico contribuir ela, taltal como asas restantes contribuir para ela, como restantesa contribuir para ela, tal como as restantes profissões intervenientes. profissões intervenientes. profissões intervenientes.

HM: Na altura existiam encontros entre HM: Na altura existiam encontros entre HM: altura existiam encontrosexistia entre as dedefarmácia, as3 Na 3faculdade faculdade farmácia, existia asalguma 3 faculdade de farmácia, existia alguma vontade dede promover esta união. vontade promover esta união. alguma vontade de promover esta Lembro-me atrás, Lembro-meque queháháuns unstempos temposunião. atrás, Lembro-me que hádede uns tempos atrás, numa feira dede livros farmácia, enconnuma feira livros farmácia, enconnuma feira de livros de farmácia, encontrei uns escritos dada década dede 5050 que dizia trei uns escritos década que dizia trei uns da década de 50 que dizia que já jánaescritos eraera preciso juntar osos esque naaltura altura preciso juntar esque já na Pode-se altura eradizer preciso juntar os estudantes. que o “sonho” já já tudantes. Pode-se dizer que o “sonho” tudantes. Pode-se dizer que o “sonho” já vem dede antes dede nós. vem antes nós. vem de antes de nós. Houve Houvealguns algunsdesafios desafiosque queimpulsionimpulsionHouve alguns desafios que impulsionaram dadaAPEF nanaaltura. arama aconstituição constituição APEF altura. aram a deles constituição da na altura. Muitos representação Muitos deleseram eramcom comaAPEF a representação Muitos deles que eram a representação internacional tinham internacional queoscom osestudantes estudantes tinham internacional que osHavia estudantes tinham (e (etêm) têm)nanaaltura. altura. Haviauma umaparticipartici(epação têm)dede naestudantes altura. Havia uma participação portugueses em estudantes portugueses em pação estudantes portugueses em cargos mais nível. cargosdeaoao mais alto alto nível. Depois Depois cargos ao mais alto dos nível. Depois também havia a questão intercâmbitambém havia a questão dos intercâmbitambém havia a questão dos os, dedetoda a aintercâmbilogística os,a aorganização organização toda logísticadede os,envio a organização dedede toda a logísticaNa de envio e erecepção estudantes. recepção estudantes. Na envio e pela recepção derelativa, estudantes. Na altura, pela dimensão eraera a FFUL altura, dimensão relativa, a FFUL altura, pela dimensão relativa,nacional. era a FFUL que assumia a representação que assumia a representação nacional. que assumia a representação nacional.

HM: Em qualquer intervenção associatiHM: Em qualquer intervenção associatiHM: Em qualquer intervenção associativa háhá desafios similares. Interpretar quais va desafios similares. Interpretar quais vasão há desafios similares. Interpretar quais são osos anseios, asas necessidades e dificulanseios, necessidades e dificulsão osque anseios, as necessidades dificuldades cada geração tem, e encontrar dades que cada geração tem, eeencontrar dades que cada geração tem, e encontrar as para ososproblemas é éalgo, asrespostas respostas para problemas algo, asque respostas para os problemas é algo, que sem paternalismo, osos atuais dirigensem paternalismo, atuais dirigenque sem paternalismo, atuais dirigentes a aencontrar resres tesestão estão encontrarasos asmelhores melhores tes estão a encontrar as melhores res postas postasà altura à alturadodoque queé éa sua a suainterpreinterprepostas à altura do que é a sua interpretação das responsabilidades, do mandatação das responsabilidades, do mandatação responsabilidades, do mandato, e da confiança que osos associados dede to, edas da confiança que associados to, e da confiança que os associados de

Claro Claroque queapós apósisso issoprocedeu-se procedeu-seà forà forCmação laro da que após isso procedeu-se à formação associação ee daAPEF APEFenquanto enquanto associação mação da enquanto associação com a primeira direção, comisto isto aAPEF primeira direção,que quefoifoiforfor-e com isto aprocesso primeira direção, queque foi formada madanum num processoengraçado, engraçado, quefoi foi mada num processo engraçado, que foi por porsorteio. sorteio.Tudo Tudoisto istoeraeraum umprocesso processo por isto eraimpedir um processo para ganhar confiança, que parasorteio. ganharTudo confiança, impedir que para ganhar confiança,já já impedir houvessem desconfortos, que houvessem desconfortos, queasasasque as houvessem desconfortos, já que asdos as sociações sociaçõesiam iamabdicar abdicardedealguns alguns dos sociações iam abdicar de alguns dos seus e e deseus departamentos/funções departamentos/funções deseus departamentos/funções e depositá-los nana APEF. positá-los APEF. positá-los na APEF. Nos Nosestatutos estatutosestava estavaprevista previstauma umaroroNos estatutos estavaeprevista uma rotação mais taçãoda dapresidência, presidência, esósóanos anos mais tação presidência, e asó anos dos mais tarde que seseinstaurou tardeé éda que instaurou aeleição eleição dos tarde que seNa instaurou a foi eleição dos órgãos feito órgãosésociais. sociais. Naaltura alturafoi feitoum um órgãos altura Era foiErapreciso feito um sorteio sorteioe sociais. ecalhou calhoua Na aCoimbra. Coimbra. preciso sorteio e calhoue aefoiCoimbra. Era preciso fazer foifoi feito. fazeracontecer, acontecer, foiisso issoque que feito. fazer acontecer, isso foi feito. Depois foifoi Lisboa, eedepois o Porto. Claro Depois Lisboa, efoi depois oque Porto. Claro Depois foi houve Lisboa, depois o Porto. Claro que dedemais quedepois depois houveaeaintegração integração mais que depois houve a integração de mais faculdades e institutos, mas acho que foifoi faculdades e institutos, mas acho que faculdades efeliz institutos, masà APEF. acho que foi uma forma feliz dede dardar inicio uma forma inicio à APEF. uma forma feliz de dar inicio à APEF.

positaram. positaram.No Noentanto entantoososdesafios desafiossão são positaram. No entanto osque desafios são diferentes, atrás asascoisas diferentes,vimos vimos atrásque coisas diferentes, vimos atrás que as coisas mudaram, quer mudaram,quer queraoaonível nívelcurricular curricular quer mudaram, quer ao nível curricular quer mesmo em termos dede saídas. Na minha mesmo em termos saídas. Na minha mesmo em termos de saídas. Na minha altura “empregabilidade” não alturao odossier dossier “empregabilidade” não altura dossierque “empregabilidade” não tinha tinhaa oviolência a violência quetem temagora. agora.EraEraum um tinha violência que temnono agora. Era de um tema âmbito temaaque quediscutíamos discutíamos âmbito de tema que discutíamos no âmbito de saídas nonoâmbito dadaunisaídasprofissionais, profissionais, âmbito unisaídas profissionais, no âmbito da que universidade, das versidade, das oportunidades oportunidades que versidade, das oportunidades que haviam, vez ososfarmacêuticos haviam,uma uma vezque que farmacêuticos haviam, uma vez que os farmacêuticos

têm têm(e(esempre sempretiveram) tiveram)banda bandalarga largadede têm (e sempre tiveram) banda larga de diferentes áreas dardarcartas, diferentes áreasonde ondepodem podem cartas, diferentes áreas onde podem dar cartas, não nãosósónanaárea áreadadasaúde. saúde.Na Naaltura altura não só naexplorar área daáreas, saúde. Na altura queríamos não eraera dodo queríamos explorar áreas, não queríamos explorar áreas, não era do nosso perceber sesehavia emnossointeresse interesse perceber havia emnosso interesse perceber seprofissionais, havia emprego, prego,se sehavia haviaestágios estágiosprofissionais, prego, haviaisso estágios profissionais, porque nase altura eraera dado adquirido. porque na altura isso dado adquirido. porque na altura isso era dado adquirido. Este parece-me um tema central das Este parece-me um tema central das parece-me Este agendas atuais. agendas atuais. um tema central das agendas atuais.

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HM:Sim, Sim,embora emboranão nãoveja vejaisso issocomo como HM: uma lógica democrática (político-profisuma lógica democrática (político-profissional).No Noentanto entantosesequeremos queremosuma uma sional). políticadedesaúde saúdeque queseja sejamultidiscimultidiscipolítica plinar e integradora, acho natural que um plinar e integradora, acho natural que um farmacêutico, vários vários farmacêuticos, farmacêuticos, farmacêutico, profissionaisdedeoutras outrasáreas, áreas,tenham tenhamo o profissionais seu espaço AR. Não acho é que o farseu espaço nana AR. Não acho é que o far-

macêutico,sósóporque porquesabe sabededemedicamedicamacêutico, mentoe edadapolítica políticadodomedicamento medicamento mento deva estar. Deve estar enquanto deva lá lá estar. Deve lá lá estar enquanto ci-cidadão, e como contribuinte para a disdadão, e como taltal contribuinte para a discussão. cussão. É preciso lembrarmo-nos que quando É preciso lembrarmo-nos que quando eueu confio meu farmacêutico, isso muda confio nono meu farmacêutico, isso muda aa minha perspectiva sobre profissionais minha perspectiva sobre osos profissionais

profissão,inclusivamente inclusivamenteaqueles aqueles e ea aprofissão, que podem a assumir cargos deliberque podem virvir a assumir cargos deliberativos.Nós Nósdepositamos depositamosconfiança confiançanana ativos. realidade que conhecemos. este nível realidade que conhecemos. AA este nível aa confiançae eproximidade, proximidade,nós, nós,enquanto enquanto confiança classe,estamos estamosclaramente claramentebem bemposiposiclasse, cionadosperante perantea a população populaçãoe isso e issoé é cionados uma mais valia. uma mais valia.

HM:Sendo Sendoo oSNS SNSo omaior maiorsucesso sucesso HM: democráticododopaís, país,a construção a construçãosocial social democrático quemelhores melhoresresultados resultadosproduziu, produziu,algo algo que quenos noscoloca colocanos noslugares lugarescimeiros cimeiros que quandocomparados comparadoscom comoutros outrospaíses, países, quando este claramente o ponto partida para este é, é, claramente o ponto dede partida para o futuro.Tudo Tudoo que o queforforpara parafazer fazeré para é para o futuro. melhorque queisto. isto.Assim, Assim,nonotipo tipodede sersermelhor serviçofarmacêutico, farmacêutico,háháespaço espaçonanacocoserviço bertura população, porque por exembertura dada população, porque por exemplo, a maior parte profissão farmacêuplo, a maior parte dada profissão farmacêutica não trabalha em unidades Serviço tica não trabalha em unidades dodo Serviço

NacionaldedeSaúde. Saúde.Trabalham Trabalhamem emuniuniNacional dadesque quecolaboram colaboramcom como oSNS, SNS,que que dades têmregulamentação regulamentaçãoprópria, própria,e ealém além têm disso,perseguir perseguirososfins finspúblicos públicosdodo disso, próprioSNS. SNS.Agora Agoratambém tambémtemos temosdede próprio pensar bem queremos apenas o título pensar bem sese queremos apenas o título “defamília” família”para paraacompanhar acompanharasasprofisprofis“de sõesrelacionadas relacionadas(médicos (médicose eenferenfersões meiros).SeSeforforpelo peloconteúdo conteúdododoque quesese meiros). espera,sinceramente sinceramenteacho achoque quejá jálá láesesespera, tamos,sem semo titulo. o titulo.Há Háproximidade, proximidade,háhá tamos, confiança. farmácias estão integradas confiança. AsAs farmácias estão integradas

neste tecido primeira rede contacneste tecido dede primeira rede dede contacsaúde. Há uma relação direta com tostos dede saúde. Há uma relação direta com diferentes infraestruturas saúde. asas diferentes infraestruturas dede saúde. OO queesperamos esperamosdedeum umfarmacêutico farmacêutico“de “de que família”?Alguém Alguémque queconhece conheceososseus seus família”? doentes, a realidade onde trabalha, quais doentes, a realidade onde trabalha, quais necessidadesque quehá,há,alguém alguémque que asasnecessidades conseguescorrelacionar correlacionardiferentes diferentespapaconsegues tologiasdodopróprio própriodoente, doente,articulando articulando tologias tudo; bem, isto acho que temos, que tudo; bem, isto eueu acho que já já temos, que o que farmacêuticos fazem. é oé que osos farmacêuticos já já fazem.

HM: Isso é indiscutível! o farmacêutico HM: Isso é indiscutível! É oÉ farmacêutico que tem a habilitação e responsabilidade que tem a habilitação e responsabilidade sobre medicamentos. Tem essa palasobre osos medicamentos. Tem essa palafinal,não nãodedeuma umaforma forma“majestáti“majestátivravrafinal, ca”, mas o processo prescrição é cada ca”, mas o processo dede prescrição é cada vez mais um momento partilhado. É uma vez mais um momento partilhado. É uma realidade que vezes gera tensões entre realidade que ásás vezes gera tensões entre profissionais saúde, mas vezes, em profissionais dede saúde, mas ásás vezes, em processosdedecodecisão codecisãoparece pareceque queháhá processos quem“ganha” “ganha”e equem quem“perde”, “perde”,e eacaacaquem

ba-se por esquecer que aqui o que ba-se por sese esquecer que aqui o que in-interessa o doente. No entanto essa disteressa é oé doente. No entanto essa discussãoacaba acabapor porsilenciar-se silenciar-sea asi si cussão própria, porque cada vez mais o doente própria, porque cada vez mais o doente éé instruídoe esabe sabeo oque quesesepassa passaà àsua sua instruído volta.Há Hátoda todauma umarealidade realidadededeinforinforvolta. mação.OOfarmacêutico farmacêuticotem tema apalavra palavra mação. finaldodoponto pontodedevista vistaoperacional, operacional, final porquequase quasetodas todasasasintervenções intervençõesdede porque saúdeacabam acabamnanatecnologia tecnologiadedesaúde saúde saúde

maisusada: usada:o omedicamento, medicamento,e eportanto portanto mais pensar que todo o investimento e tecnopensar que todo o investimento e tecnologiaestá estáorientada orientadapara paraeste estemomento momento logia em que pressupõe que a pessoa toma em que sese pressupõe que a pessoa toma o medicamento. E aqui a adesão à tero medicamento. E aqui háhá a adesão à terapêutica, e aqui é claro que temos a palaapêutica, e aqui é claro que temos a palafinal pois somos o último profissional vravra final pois somos o último profissional saúdeque quecontacta contactacom como outente utentenono dedesaúde fim ciclo. fim dodo ciclo.

HM: Não vejo como É desejável que tenhamos médicos com mais conhecimentos sobre medicamentos. eles tiverem mais HM: Não vejo como tal.tal. É desejável que tenhamos médicos com mais conhecimentos sobre medicamentos. SeSe eles tiverem mais conhecimentos, haver um melhor uso medicamento, e isto claramente positivo para farmacêuticos. Vai haver uma conhecimentos, vaivai haver um melhor uso dodo medicamento, e isto vaivai claramente serser positivo para osos farmacêuticos. Vai haver uma aplicação mais clínica, o que é desejável, mas continuar a haver codecisão, certamente. aplicação mais clínica, o que é desejável, mas vaivai continuar a haver codecisão, certamente.

HM:EuEuacho achoque quetodos todosososportugueses portugueses HM: sãoprecisos precisoscá.cá.CáCáouounonositio sitioonde ondesese são sintambem, bem,ninguém ninguémdeve deveserserprivado privado sintam disso. disso. Ver essa saída como um momento ponVer essa saída como um momento pontualpara paraenriquecimento enriquecimentocientífico científicoe e tual pessoal,acho achoque queé édesejável desejável(falo (faloem em pessoal, Erasmuspor porexemplo). exemplo).Conhecer Conheceroutras outras Erasmus realidadesé émuito muitobom, bom,e eatéatémesmo mesmo realidades comparar aquilo que é nosso com outras comparar aquilo que é nosso com outras perspetivas é muito interessante. perspetivas é muito interessante. Quantoà àperspectiva perspectivaeconómica económicaatual, atual, Quanto bem,acho achoque quetemos temosaqui aquium uminvestiinvestibem, mentoque quenão nãoestá estáa aserserutilizado utilizadoem em mento Portugal, o que é um problema. Portugal, o que é um problema. sustentabilidade das atividades ligadas AA sustentabilidade das atividades ligadas

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circuitododomedicamento medicamentoestá estásobre sobre aoaocircuito stress,e eisso issoé édramático. dramático.Gera-se Gera-sededestress, sempregabilidadenum numsetor setorque quenão não sempregabilidade conseguedar darestabilidade estabilidadeaos aosseus seus consegue profissionais,nem nemabarcar abarcarnovos. novos.PorPorprofissionais, tantoreequilibrar reequilibraro osetor setorpara parasair sairdesta desta tanto realidadenegra, negra,procurando procurandomodelos modelosdede realidade sustentatibilidade mais adequados, e até sustentatibilidade mais adequados, e até calhar, verificar a possibilidade uma sese calhar, verificar a possibilidade dede uma maior prestação serviços. maior prestação dede serviços. nossopaís paístem temuma umacoisa coisainteresinteresOOnosso sante:a capacidade a capacidadesesereestruturar reestruturare edede sante: gerar novas ideias que possam trazer regerar novas ideias que possam trazer respostasvantajosas vantajosasa aeste estenível. nível.É Éclaro claro spostas quetambém tambémnos nossão sãodados dadosnovos novosobobque jectivos:fazer fazercom comque queososcidadãos cidadãos jectivos:

vivam mais tempo sem doença envelvivam mais tempo sem doença (o(o envelhecimento),a aformação formaçãopara paraa asaúde, saúde,a a hecimento), manutenção dede um um estilo estilo dede vida vida manutenção saudável,e eaqui aquiháháclaramente claramenteespaço espaço saudável, paranos nosexpandirmos. expandirmos.Há Háainda aindaa adi-dipara mensãodigital digitalque quecada cadavez veztem temmais mais mensão peso,e eque quenão nãopodemos podemosdedetodo tododesdespeso, corar,que quesão sãosem semdúvida dúvidaum umponto pontodede corar, apoio a explorar. apoio a explorar. Aliadoa isto, a isto,háháainda aindatodos todosososavanços avanços Aliado tecnológicosaoaonível níveldodomedicamento, medicamento, tecnológicos queestão estãoa aserserfeitos feitosa aum umritmo ritmolento, lento, que mas que que dede qualquer qualquer das das formas formas mas tambémpoderão poderãoterteralgum algumpeso pesonono também futuro. futuro.


por Diogo Simões, Diretor do Departamento de Formação e Ensino da APEF 14/15

COMO NOS INTEGRAMOS NO SISTEMA DE SAÚDE?

O VALOR DA SAÚDE E O FUTURO DO MESTRADO INTEGRADO DEBATIDOS EM LISBOA

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ENTREVISTAA A ENTREVISTA CHRISTIANTAVEIRA TAVEIRA CHRISTIAN por Marcos Gomes por Marcos Gomes por Marcos Gomes por Marcos Gomes

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CONGRESSOS

II CONGRESSO NACIONAL II CONGRESSO NACIONAL POLÍTICO DOS DOS ESTUDANTES ESTUDANTES POLÍTICO DE CIÊNCIAS DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS FARMACÊUTICAS por João Pedro Souto, Presidente da Direção da APEF de 2014/2015 por João Pedro Souto, Presidenteno daano Direção da APEF no ano de 2014/2015

CONGRESSO NACIONAL NACIONAL DOS DOS CONGRESSO FARMACÊUTICOS 2015 2015 FARMACÊUTICOS por Luís Cruz, Presidente da Direção do NEF/AAC 2015/2016 por Luís Cruz, Presidente da Direção do NEF/AAC 2015/2016

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PEDAGOGIA

MESTRADO INTEGRADO: ENSINO DE BANDA LARGA? por João Dias

O plano de estudos do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas (MICF) é um tema frequentemente debatido pela importância que possui e devido às opiniões diversas que este suscita. A formação ministrada ao estudante é determinada pelo próprio plano e reveste-se de especial importância num momento em que os cursos universitários estão a ser alvo de intensas avaliações por parte da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).

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geral@farmaciasholon.pt www.farmaciasholon.pt farmaciasholon


EMPREENDORISMO

As Júnior Empresas surgiram no panorama estudantil movidas pelo espírito empreendedor e de aproximação ao mercado de trabalho. De seguida damos a conhecer as empresas ligadas às faculdades/instituições dos nossos Membros.

EMPREENDORISMO Júnior A FARMA|inove - Associação para o Empreendedorismo e Inovação da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP) compreende uma equipa multidisciplinar constituída por farmacêuticos e estudantes, que tem como objetivos promover uma relação de proximidade entre o meio empresarial e o académico e fornecer soluções inovadoras no sentido de ampliar a competitividade no setor farmacêutico. Recentemente, o projeto W|inove-it’s a grape idea! apresentado pela FARMA|inove venceu o Concurso Acredita Portugal na categoria Novas Ideias com a proposta de uma metodologia automática para a análise de diversos parâmetros do vinho, que passa pela implementação da tecnologia SIA-LOV (Sequencial injection analysis – Lab on Valve). Apresenta-se como um equipamento portátil de dimensões reduzidas que permite obter resultados em tempo real, a um custo muito menor, de forma mais rápida e com dispêndio mínimo de reagentes e amostras. A Juni|Pharma, criada em 2013, é uma empresa júnior, sem fins lucrativos, inteiramente constituída por estudantes universitários, tendo como objetivos a prestação de serviços a entidades do ramo farmacêutico e a aproximação da sociedade a temas relacionados com a saúde pública. A Juni|Pharma alicerça-se no conceito “learning by doing”, isto é, colocar em prática os conhecimentos adquiridos ao longo da formação académica, melhorando as soft skills e, assim, potenciar o desenvolvimento de novos e melhores projetos. Esta empresa júnior pretende fortalecer o elo de ligação entre a comunidade estudantil e o panorama farmacêutico criando um novo paradigma que assenta nos ideais de empreendedorismo e profissionalismo, exigência e organização, responsabilidade e proatividade. Muitas são as suas áreas de ação, nomeadamente, acompanhamento farmacoterapêutico, promoção de saúde, marketing farmacêutico, estudos referentes a temas do setor da saúde. Atualmente, desenvolve um projetos em pareceria com a Secção Regional de Coimbra da Ordem dos Farmacêuticos, com o Núcleo de Estudantes de Farmácia da Associação Académica de Coimbra e ainda a Roche®. Tem também projetos de sensibilização para diversas áreas junto do ensino secundário.

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A LisbonPH é a Júnior Empresa da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Sendo uma empresa sem fins lucrativos, com atividade legal desde 24 de Março de 2014, a sua missão consiste na promoção e apoio ao empreendedorismo, aproximação ao mercado de trabalho e promoção da FFULisboa. Em Abril de 2015 foi considerada a Júnior Iniciativa do Ano 2015, um prémio que visa distinguir a melhor Júnior Iniciativa em parâmetros como inovação, relevância no mercado e sustentabilidade, bem como número e dimensão dos projetos desenvolvidos. Em relação aos objetivos, segundo o atual Presidente Bernardo Rodrigues “a curto prazo o objetivo passará sempre por uma melhoria contínua dos serviços prestados. Toda a equipa tem trabalhado arduamente com o objetivo de assumirmos uma candidatura forte ao prémio Júnior Empresa do Ano 2016. A longo prazo, a nossa ambição passa por tornar realidade a nossa visão “o desenvolvimento de um profissional do futuro empreendedor, criativo e multidisciplinar”, assumindo-nos como uma entidade de referência na formação dos futuros farmacêuticos porque a LisbonPH é, em primeira instância, um local onde os ainda estudantes do MICF podem ter contacto com uma estrutura empresarial e que permite, desta forma, uma mais fácil adaptação aquando da ingressão no mercado de trabalho”.


PRÉMIO INOVAÇÃO EM FARMÁCIA

por Stéphanie Pais

EDIÇÃO ANTERIOR

O Prémio João Cordeiro – Inovação em Farmácia regressou no ano 2015 promovendo o incentivo à inovação pelo futuro das farmácias portuguesas. Ao prémio principal, distinguido no valor de 20 mil euros, este ano juntou-se as categorias de Responsabilidade Social e Comunicação Social em Farmácia, cada uma no valor de 7.500 euros.

Na primeira edição, em 2014, o prémio principal foi conquistado por um grupo de professores da Faculdade de Ciências e da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, que desenharam uma aplicação móvel, o DigitalPharma, que permite conectar os utentes às farmácias através de smartphone.

INOVAÇÃO EM FARMÁCIA O vencedor deste ano foi o projeto Dermatoscopia nas farmácias, que visa a deteção precoce, nas farmácias, do cancro e outras doenças de pele. João Júlio Cerqueira, médico de medicina geral e familiar, e David Monteiro, engenheiro civil, propõem instalar nas farmácias dermatoscópios, aparelhos que expõem a pele e as suas pigmentações com grande precisão. As imagens, posteriormente analisadas por dermatologistas, serão poderosos instrumentos de deteção precoce de doenças.

RESPONSABILIDADE SOCIAL Nesta categoria venceu o projeto de voluntariado farmacêutico Cura+, dinamizado por Joana Carvalho e Sara Baptista, alunas do 4º ano do Mestrado Integrado de Ciências Farmacêuticas da Universidade do Porto. O Cura+ pretende minimizar as dificuldades económicas no acesso a medicamentos sujeitos a receita médica, procedendo à sinalização dos utentes beneficiários em parceria com uma instituição particular de solidariedade social, os quais serão depois financiados por utentes solidários.

UMA INICIATIVA DA ANF Mais do que um reconhecimento, o Prémio João Cordeiro – Inovação em Farmácia, prevê o acompanhamento dos projetos vencedores até à sua concretização. Promovida pela Associação Nacional das Farmácias (ANF), a iniciativa procura ideias com impacto prático e mais-valias reais para as farmácias e os seus utentes. Ao atribuir ao Prémio o nome de João Cordeiro, a ANF presta também homenagem à visão empreendedora do líder histórico das farmácias, para que o seu exemplo seja um estímulo ao desenvolvimento do setor.

COMUNICAÇÃO SOCIAL A reportagem Até Voares, da autoria da jornalista Ana Leal, emitida no dia 22 de junho deste ano na TVI, foi a vencedora nesta categoria. A peça conta a história inspiradora do farmacêutico João Almiro e da Casa das Andorinhas, onde o fundador do laboratório farmacêutico Labesfal e proprietário de uma farmácia em Campo de Besteiros convive com pessoas excluídas, numa vida dedicada a dar tudo de si a quem se encontra numa situação social bastante fragilizada.

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INTERNACIONAL

61º

CONGRESSO MUNDIAL DA

O Congresso mundial da International Pharmaceutical Students’ Federation (IPSF) reúne anualmente estudantes de Ciências Farmacêuticas de todos os cantos do mundo para a discussão do futuro da profissão e da Federação. Na edição de 2015, a sexagésima primeira na história desta organização, o IPSF World Congress decorreu em Hyderabad, a quarta maior cidade da Índia.

ATIVIDADES Nestes congressos ocorrem trainings e workshops para os participantes que não vão em representação, e dois dias são dedicados exclusivamente a um simpósio científico e outro educacional. Competições de aconselhamento ao doente, produção de formulações magistrais e apresentações de posters científicos são outros eventos que podemos esperar encontrar no World Congress. Paralelamente a tudo isto, ocorrem as Assembleias Gerais (AGs), órgãos máximos de decisão que delegam a autoridade nos países membros. Por outro lado, este congresso desenha -do por estudantes para estudantes, tem também uma forte componente social, com festas temáticas ao longo dos dias, excursões e tempo livre para apreciar o comércio local.

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IPSF

ASSEMBLEIAS GERAIS A APEF fez-se representar pelo seu Departamento Internacional, na minha pessoa e da Leonor Soares, tendo participado ativamente nas discussões levantadas e nas tomadas de decisão. Durante as AGs, foi votada a composição do Executive Committee para o mandato de 2015/2016 (que conta com a Portuguesa Ana Catarina Duarte como Chairperson of Public Health), à exceção do Secretary General, que se mantém em funções durante mais um ano (o cargo é bianual). Membros dos Regional Working Groups (a IPSF tem uma divisão sectorial baseada na geografia, que corresponde a 5 Regional Offices) foram também eleitos. Outra decisão importante foi a escolha do host para o 63rd IPSF World Congress, disputada entre as comissões de Taiwan e da Colômbia, de onde Taiwan saiu vencedor e foi escolhido como o destino de 2017.

por Eduardo de Melo Corvacho

Contact Person/Student Exchange Officer (Departamento Internacional da APEF 14/15)

NOITE Como expectável, a gastronomia tomou grande destaque pela sua natureza exótica. Pudemos experienciar uma Bollywood Night, uma festa Holi e uma noite indiana (que infelizmente pecou na organização), entre outras noites de grande animação.

PRÉMIO Na última noite ocorreu a noite de gala, onde foram galardoados indivíduos e países-membros que se destacaram durante 2014/2015. É com alegria, orgulho e uma enorme sensação de dever cumprido que trago o prémio de melhor Contact Person comigo, sendo uma honra para mim representar Portugal e os seus estudantes neste tão importante evento. Deixo, como palavras finais, a recomendação de participarem nestes congressos, para que possam crescer e descobrir novos horizontes. Para o ano será em Harare, Zimbabué. Vais ficar de fora? Viva la pharmacie!


O SEP é um programa internacional de intercâmbio de estudantes de Ciências Farmacêuticas que possibilita aos seus participantes realizar um estágio extracurricular de verão, numa área de interesse do espetro farmacêutico, num país estrangeiro.

STUDENT

SEP EXCHANGE PROGRAMME

CAROLINA GONÇALVES ∙ UBI Split, Croácia

Este verão estive na Croácia, em Split, a fazer SEP. Neste programa fiquei inserida numa farmácia comunitária no centro da cidade, onde pude experienciar o dia-a-dia de um farmacêutico. A farmácia onde fiquei produzia uma grande variedade de cosméticos, os quais tive oportunidade de produzir. Para além de poder aplicar os meus conhecimentos de farmácia galénica, pude também estar ao balcão sempre com a supervisão das farmacêuticas e técnicas de serviço. Uma diferença que notei no serviço farmacêutico, para além da quantidade enorme de produtos de dermocosmética produzidos na própria farmácia, é que todo o processo da receita médica é já completamente informático. Estamos a implementar este sistema em Portugal e no breve espaço de tempo que estive na Croácia pude lidar com o sistema mais de perto, e percebi que é realmente uma mais-valia. Ao contrário do que receei inicialmente, a língua não foi uma barreira. Falei inglês com os utentes da farmácia, era eu quem atendia os turistas, assim como com os profissionais de saúde com quem trabalhei. Trabalhava de manhã e tinha as tardes livres para poder conhecer a região, e o fim-de-semana para conhecer o país. A Croácia é um país maravilhoso e ainda consegui dar um saltinho à Eslovénia. Por isso, deixo-te um conselho: se puderes faz SEP, conhece outras culturas, outras vivências; se não tiveres oportunidade, junta-te à comissão de boas vindas da tua faculdade e ajuda os outros alunos SEP em Portugal a sentirem-se em casa!

FÁBIO BORGES ∙ FFUL Cairo, Egipto

O SEP é uma experiência inesquecível. Não é apenas um programa de mobilidade que nos permite realizar um estágio na área das Ciências Farmacêuticas noutro país. É um programa que permite conhecer outro país de qualquer parte do Mundo, nativos, estudantes de Farmácia de vários pontos do planeta, viajar, conhecer e aprender. Antes de partir, não esperava uma experiência tão enriquecedora. Viver 33 dias no Egipto, um país tão mas tão diferente de Portugal, trouxe-me choques culturais, religiosos, climáticos, de ideais, de segurança, de hábitos e costumes. Foi viver a vida de outra maneira porque praticamente tudo é diferente: a naturalidade que é uma criança de 10 anos trabalhar, o papel da mulher na sociedade, o predomínio da religião muçulmana e todas as diferenças que daí advêm, a pobreza, a poluição, o trânsito sem regras, o calor abrasador, os minibus, os tuk-tuk, a alimentação e outras diferenças. Tudo isto e muito mais me fez pensar que sou um privilegiado e a dar valor a coisas que antes de partir não dava. Se tivesse oportunidade, ia outra vez sem dúvida. É uma experiência muito enriquecedora, tanto profissional como emocionalmente.

DAVID RAMOS e LEONOR BRUÇÓ ∙ FFUC Istambul, Turquia

Como um professor uma vez disse: “Nós devemos escolher um país, o mais longe possível do nosso, pois só assim vamos sair da nossa zona de conforto”, daí escolhermos a cidade de Istambul, na Turquia. Fizemos estágio em Farmácia Comunitária, que era notoriamente diferente das farmácias do nosso país. Foi-nos possibilitado participar no atendimento ao público. Por parte da equipa da Farmácia fomos bem acolhidos, pois os turcos têm um grande sentido de hospitalidade, nem que seja pelo chá que te oferecem a cada hora! Mas o SEP é muito mais que um estágio. É poder conhecer um país em que a religião maioritária é o Islão e por isso, todos os hábitos são diferentes de uma Europa maioritariamente Cristã. Desde ouvir a chamada para a oração 5 vezes por dia, descalçar antes de entrar em casa, não se beber qualquer bebida alcoólica, nem comer carne de porco, fizeram-nos entrar num mundo que nunca tínhamos vivido. Assim, tivemos a oportunidade de comer o famoso Kebab, Kofte, Kunefe e beber o café turco onde é possível ler o futuro nas borras! Foi entusiasmante andar de balão de ar quente nos rochedos da Capadócia, nadar nas piscinas naturais com água termal do Pammukale, passar noites ao som de música turca e dança do ventre… Toda esta convivência fascinante e rica em pessoas e culturas fez do xSEPerience uma das melhores aventuras das nossas vidas.

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ERASMUS EXPERIENCE MIGUEL VAZ e MARGARIDA PRATA, UBI Barcelona, Espanha | 6 meses Quanto ao porquê de fazer Erasmus, contam que, para além de melhorar o curriculum e consequentemente as perspetivas de emprego, “é igualmente importante o contacto com outras realidades, outras culturas, outras línguas, o facto de cada dia ser um dia diferente e com o inesperado a acontecer, quando tens de aprender a viver, a crescer e a emancipar-te das asas da família que nos protege”. Na escolha da cidade foram vários fatores que influenciaram a sua decisão: “O país era Espanha. A cidade? Uma das mais belas, grandiosas, ricas, obviamente Barcelona! Os monumentos, toda uma arquitetura que causa espanto, pormenor atrás de pormenor. Edificada junto ao mar, mas da serra não está distante, oferece-nos de tudo um pouco: futebol (um dos melhores), música, arte e tradições.” Os tempos livres fora da faculdade, onde reina a competitividade e acima de tudo muito rigor, são aproveitados com longos passeios pela cidade, idas à praia, prática de desporto, e claro, a beber uns copos com amigos na noite catalã. Passados estes cinco meses que classificam como “únicos e inesquecíveis”, deixam os amigos que rapidamente se tornaram família e regressam a Portugal de coração cheio e com “um conjunto de momentos vividos que nos marcam e dificultam a tarefa de tentar descrever esta experiência em palavras!”.

DIOGO PALMA, FFUL Brno, República Checa | 3 meses Eram estas as informações com que partimos, para a nossa experiência de Erasmus: três meses que se iriam tornar nos melhores das nossas vidas. Todos os nossos amigos diziam que Erasmus marcava qualquer um e que era uma experiência para a vida. Sem qualquer sombra de dúvidas, comprovámos que o nosso Erasmus nos fez crescer, adaptar e desenrascar nas mais caricatas peripécias. Viver em Erasmus foi poder viajar por vários países, cidades e vilas que nos pareciam tão distantes e desconhecidas e que, no fim de contas, estavam ali mesmo ao nosso lado; foi fazer amigos dos quatro cantos da Europa, foi viver com esta “Família Erasmus” várias experiências, histórias, contratempos, brindar com as famosas cervejas checas, jantares internacionais e o mais importante de tudo, combinar futuros encontros em qualquer canto europeu. Mas como esta experiência não foi só de festa e viagens, tivemos a oportunidade de desenvolver um projecto de investigação na área de Microbiologia nos mais avançados laboratórios com os melhores equipamentos e instalações. Em relação a Brno, apesar de ser uma das maiores do país, é uma cidade pacífica com todas as condições para receber qualquer estudante do mundo. Se existem “cidades Erasmus” esta é uma delas! Esta experiência superou todas as minhas expectativas e ideias, foi além do inacreditável. Tudo tem o seu tempo e Erasmus tem o seu. Mas como lá se dizia: ONCE ERASMUS, ERASMUS ALWAYS! Na zdraví! (felicidades!)”

MARGARIDA VIOLA, FFUC Valência, Espanha | 10 meses

O meu Erasmus realizou-se em Valência, Espanha. Sei que a esta hora já muitos estarão a pensar “Espanha? Para isso ficava em Portugal…”, contudo posso-vos garantir que não me arrependo de ter passado quase um ano no país vizinho. Sinceramente pensava que a adaptação fosse mais fácil devido à proximidade da língua e supostamente dos hábitos, porém nem eles entendem nada de português nem nós temos os mesmos hábitos alimentares ou horários. O melhor de tudo é aprenderes uma língua nova e passares a conhecer a cultura espanhola, além de tantas outras pelo caminho. No geral, o método de ensino em Valência é mais exigente e pesado. Há tutorias, seminários e até aulas informáticas para algumas disciplinas, além de que as aulas laboratoriais são lecionadas numa única semana. Pessoalmente, noto um grande contraste relativamente ao que temos em Coimbra. Escusado será dizer que senti imensas saudades do espírito académico de Coimbra, nem as saídas à noite nem o estudo em grupo eram o mesmo (e também não o esperava). No final acabas por valorizar mais os teus amigos e família, pois serão eles que irão lá estar independentemente das horas a que necessites de os contactar. Olhando para trás, o Erasmus mudou a minha visão do mundo e o balanço é sem dúvida positivo. 25 | R EFLEXUS


17th EPSA SUMMER UNIVERSITY2015

38º CONGRESSO ANUAL DA EPSA

por Leonor Soares

por Teresa Dominguez

Liaison Secretary (Departamento Internacional da APEF 14/15)

∙ Lisboa, Portugal ∙ 20-26 de julho de 2015 ∙ “Europe as a Playground for Professional Mobility”

ATIVIDADES

Este é o maior Evento da EPSA (European Pharmaceutical Students’ Association), onde ocorrem as eleições para a formação da próxima EPSA Team. Além da Assembleia Geral onde ocorrem as eleições existe em paralelo um Programa Educacional, composto de workshops subordinados ao tema do congresso como trainings das mais variadas matérias como: Time Management, Communication, Leadership entre outros. O simpósio de cariz obrigatório decorreu durante os dois primeiros dias do congresso e contemplou oradores de excelência desde o Secretary general do PGEU (Pharmaceutical Group of the European Union) e a Presidente da EAHP (European Association of Hospital Pharmacy) até ao The Enthusiastic Pharmacist, um recém-licenciado britânico que utiliza as redes socias para demonstrar a importância do papel do farmacêutico.

PROGRAMA SOCIAL

Em relação a esta temática não poderíamos esperar menos dos Frenchies, desde um touro mecânico na Noite La Feria a comer rãs na Noite Francesa enquanto assistíamos a uma performance do Reception Committee e da Helping Team. As festas foram tudo o que imaginávamos, sem nunca esquecer a mítica Noite Internacional!

Na verdade, o que nos mantém entusiasmados pelo congresso a seguir é o EPSA Spirit que sentimos em todos os eventos. É o reviver dos nossos amigos e fazer tantos outros. É partilhar culturas e ideias. É sentir que somos todos um, estudantes de Farmácia.

Espero que tenham ficado com vontade de se inscreverem no próximo “Are you ready to finnish?” Não percam pelas próximas novidades acerca do 39th EPSA Annual Congress em Helsínquia e atrevam-se a mergulhar nesta aventura!!

Para muitos estudantes, este trata-se do primeiro evento em que participam ligado à European Pharmaceutical Students’ Association, exatamente por oferecer um clima mais descontraído, sem as intensas Assembleias Gerais da Associação.

Este ano, tive a honra de mostrar aos nossos participantes um pouco da hospitalidade portuguesa e organização (com o apoio da AEFFUL), ao ser a Chairperson da EPSA Summer University 2015 – Lisbon Seashore. Foi uma experiência altamente gratificante presenciar como as barreiras entre os estudantes de diferentes países se quebravam, ao longo do programa educacional e social.

∙ Toulouse, França ∙ 13-19 de abril de 2015 ∙ “The Pharmacist of the 21st Century”

Chairperson of the Reception Committee

WORKSHOPS E TRAININGS

O tema educacional deste evento foi “Europe as a Playground for Professional Mobility”, e os participantes puderam aprender através de Workshops com profissionais qualificados um pouco de como o “ser farmacêutico” serve de ponte entre várias culturas e até entre várias áreas profissionais. Nos Trainings apresentados por pares (também estudantes que decidiram aceitar o desafio de ser trainer de Soft-Skills), os participantes tiveram a oportunidade de enriquecer características pessoais como a Inteligência Emocional, a Gestão de Projectos, Capacidades de Motivação, Negociação, entre outros.

OUTRAS ATIVIDADES

Mas porque estes eventos são muito mais que enriquecimento educacional, a parte social também teve um enfoque especial, com uma Cerimónia de Abertura na sede da Associação Nacional das Farmácias, uma Gala, Noite Portuguesa em modo “Festas dos Santos Populares”, entre outras. Foi também promovida uma campanha de Saúde Pública em parceria com a Câmara Municipal de Cascais e a Ordem dos Farmacêuticos, onde os participantes puderam medir a tensão e a glicémia a veraneantes da Praia do Tamariz. Tudo isto e ainda tardes livres para aproveitar a praia, e visitas a Lisboa e Sintra. Não faltou tempo para que todos se conhecessem!

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INDIVIDUAL MOBILITY PROJECT O QUE É?

COMO PARTICIPAR?

O Individual Mobility Project é um projeto da EPSA (European Pharmaceutical Students’ Association) que nasceu em 2005 com o objetivo de proporcionar a todos os estudantes de Farmácia a nível europeu a oportunidade de realizar um estágio remunerado num dos setores farmacêuticos, desde Indústria Farmacêutica à- Investigação. O IMP representa assim uma oportunidade única para estudantes de Farmácia e recém-licenciados de não só ganharem experiência profissional no estrangeiro como também de conhecer a diversidade Europeia, a cultura e costumes dos diferentes países.

Para concorreres a uma destas vagas basta estares atento à nossa página do Facebook como à da EPSA e enviares os documentos pedidos que costumam ser o Curriculum Vitae e uma Carta de Motivação. Depois de inscrito basta aguardares para a entrevista que te faremos recorrendo à plataforma Recruitby. net e os melhores candidatos serão encaminhados para a entidade que propõe o estágio. Se tiveres alguma dúvida sobre o projeto não hesites nunca em contactar imp@apef.pt.

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Se tivesse que descrever a experiência IMP em três palavras, escolheria: assustador (antes de começar), emocionante (durante) e gratificante (depois de concluída). É realmente uma experiência imperdível onde temos a oportunidade de conhecer pessoas de outras culturas, enquanto descobrimos áreas e métodos de trabalho, que nos enriquecem tanto profissional como pessoalmente. Aconselho qualquer pessoa que tenha vontade de descobrir novas realidades a concorrer e a não perder esta grande oportunidade. Se ainda estás na dúvida, lembra-te: A nossa zona de conforto é um lugar bonito, mas nunca nada cresce lá” Rita Sobral da Silva estágio na Fresenius Kabi Oberursel, Alemanha


PROMOÇÃO PARA A SAÚDE

USO RESPONSÁVEL DO MEDICAMENTO: A CAMPANHA

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GERAÇÃO SAUDÁVEL por Anita Calado

A Geração Saudável é um projeto desenvolvido desde janeiro de 2012, pela Secção Regional de Lisboa (SRL) da Ordem dos Farmacêuticos. O seu objetivo é contribuir para a promoção da saúde dos jovens, ensinar e estimular a adoção de estilos de vida saudáveis, alertar para a ocorrência de possíveis patologias e dar a conhecer a importância da prevenção para a saúde.

Conjuntamente visa a valorização autocarro articulado e adaptado, do papel do farmacêutico na dividido em duas partes: a parte de sociedade, como interveniente trás é constituída por um anfiteatro ativo no que diz respeito à saúde pública. O projeto já está implementado nas regiões de atuação da SRL, sendo o seu público-alvo alunos do 2º e 3º ciclo, bem como os seus professores e a população em geral. As formações ocorrem num

onde é dada a formação e a parte da frente destina-se à projeção de filmes educativos e jogos didáticos associados às temáticas do projeto. A SRL mantém-se empenhada no desenvolvimento e dinamização do projeto, sendo que hoje em dia, o projeto já vai a outros cantos do país.

PRÉMIOS ALMOFARIZ 2015 por Alexandra Filipe

Promovidos pela revista “Farmácia Distribuição”, os Prémios Almofariz distinguem anualmente a inovação na Farmácia em Portugal desde 1995. Indústria, farmácias comunitárias e farmacêuticos, acompanhados dos seus projetos mais importantes, são alvo de apreciação e distinção.

+ Anúncio Profissional do Ano ∙ Anúncio Voltaren Plast, da Novartis Consumer Health + Produto do Ano ∙ Dr. Scholl Velvet Smooth, da RB Healthcare + Laboratório do Ano ∙ Novartis de + Produto Dermocosmética do Ano ∙ Vichy LiftActiv Supreme, da Cosmética Activa + MNSRM* do Ano ∙ Strepfen (Gama), da RB Healthcare + Projeto do Ano ∙ “Uso do Medicamento – Somos Todos Responsáveis”, da O.F. + Figura do Ano ∙ Paulo Cleto Duarte, Presidente da ANF + Farmácia do Ano ∙ Farmácia Moderna de Esmoriz

* Medicamento Não Sujeito a Receita Médica 29 | R EFLEXUS


INVESTIGAÇÃO

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA NO MEIO ACADÉMICO SABES O QUE SE ESTÁ A DESCOBRIR NA TUA FACULDADE/INSTITUTO? por Anita Calado, Alexandra de Sá Filipe, Diana Costa, Samuel Oliveira e Patrícia Rijo (MSc PHD, Diretora Científica para as Tecnologias do CBIOS)

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VIDA ACADÉMICA

(Queima das Fitas de Coimbra )

VIVÊNCIAS ACADÉMICAS COMO É QUE SE VIVEM AS SEMANAS ACADÉMICAS NOS DIVERSOS PONTOS DO PAÍS? por Samuel Oliveira, Marta Diogo, Rita Lemos e Tiago Branco

LISBOA

COIMBRA

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PORTO

(QueimadasFitasdoPorto;créditodafoto: MovimentoEstudantilpara a RealizaçãodeDiversasAtividadesSociais)

COVILHÃ

(LatadadaCovilhã)

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NOTÍCIAS

NOTÍCIAS AO MINUTO por Margarida Viola e Rita Lemos

BIOTECNOLOGIA

PORTUGUESES LANÇAM NO MERCADO SERINGA A LASER QUEM? Fundada por um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, a LaserLeap Technologies é uma startup incubada no Instituto Pedro Nunes.

O QUE É? É um dispositivo que ao ser ativado converte o lazer em ultrassons no seu interior. Estes ultrassons permeabilizarão transitoriamente a pele, facilitando a entrega epidérmica e dérmica de cosméticos e fármacos que são aplicados sob a forma de creme ou gel na pele.

COMO FUNCIONA? O comprimento de onda dos ultrassons assemelham-se ao comprimento da camada córnea, a barreira protetora da pele, o que induz variações de pressão internas que levam ao desarranjo momentâneo da estrutura da pele, abrindo os seus poros.

QUAIS AS VANTAGENS? É indolor e deixa a pele sem marcas no final do tratamento. A seringa a laser funciona, assim, como uma alternativa eficaz às injeções intradérmicas usadas, por exemplo, na anestesia local e vacinas. Contudo, atualmente, ainda só se encontra disponível a aplicação cosmética deste produto.

MIT CRIA SENSOR INGERÍVEL

QUEM? Uma equipa de investigadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos EUA, sendo um dos líderes da investigação um gastroenterologista do Massachusetts General Hospital.

O QUE É? É um sensor do tamanho de uma amêndoa que, quando engolido, permite monitorizar o ritmo cardíaco e respiratório desde o interior do trato gastrointestinal, além da temperatura corporal. Os investigadores acreditam que este dispositivo permanecerá no organismo entre um a dois dias.

COMO FUNCIONA? O ritmo cardíaco e respiratório é calculado a partir de ondas sonoras produzidas pelos movimentos do coração e dos pulmões. A tradução dos dados é feita por um sistema que distingue o som do coração do som dos pulmões, assim como do som de fundo produzido pelo corpo.

QUAIS AS VANTAGENS? Com apenas um sensor é possível monitorizar o som dos dois órgãos em simultâneo. Estes sinais vitais podem ser medidos com outros monitores, mas são desconfortáveis de usar. Além disso, poderá possibilitar o acompanhamento de soldados, doentes crónicos ou de atletas.

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