Jornal Agosto

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Javé Nessi “O Senhor é a nossa bandeira”

Convivência e diálogo integra a família pág. 3

Seminarista Fabricio Farias

OS FRUTOS DA FAMÍLIA NA IGREJA Educação cristã, serviço na Igreja e tempo de partilha influem nas relações familiares Pág. 6

pág. 5

A importância dos documentos eclesiais pág. 4

Leia mais: Ů Artigo do Pároco

pág. 2

Ů Pastoral Vocacional

pág. 5

Ů Novos vitrais

pág. 8

Ů Semana da Família

pág. 8

Publicação da Paróquia Santo Antônio - São José/SC

Agosto de 2012 | Ano 3 | Edição 35 Distribuição Gratuita


Nossa casa

2

Artigo do Pároco

www.paroquiasantoantonio.net

Dito e feito

Pe. Hélio da Cunha

Paulo Elias de Souza

Deus levou Maria!

Ů R etiro dos Catequistas

“Quem vê o que eles viram não quer mais viver aqui neste mundo!”

Grupo de Jovem Sopro de Vida irá preparar especialmente para eles. Não percam!

Ů C arreteiro da Família

O Grupo Jovem JUCRI, do Kobrasol, promove no dia 25 o Carreteiro da Família. Informações na secretaria da comunidade.

Ů S emana da Família

Capela da Dormição de Nossa Senhora, em Jerusalém. “Ela não morreu, adormeceu nos braços de Deus para nunca mais morrer!”

A

lguns cristãos acham difícil acreditar na assunção de Maria. Nós, não! Deus levou Maria de um jeito todo especial, da mesma forma que a escolheu de modo todo particular. Então, Maria não morreu? Claro que morreu! Não é isso que a Igreja quer dizer quando festeja a Assunção de Maria. Não é que Ela estava dormindo e, como bela adormecida, quando acordou já estava no Céu com o seu Filho. A ideia é outra! Envolve o conceito de morrer. Para nós, a morte é o desconhecido, o medo de não saber o depois, de não querer ir, enfim, o mistério do porvir. Para Maria, deve ter sido bem diferente, já que levou no seu ventre sagrado o mistério vivo de Jesus e passou a vida meditando nessas coisas do céu. Fica difícil imaginar Maria não querendo ir para junto de seu Filho; não sabendo para onde iria. Viveu em Deus e Ele nela. Queremos mais o quê? Que Ela ainda tivesse dúvidas sobre qual opção escolher? Por muito menos, os três discípulos de Jesus – Pedro, Tiago e João – lá no Monte Tabor, não queriam mais voltar. Pedro propôs que fizessem três tendas e que o céu começasse ali mesmo (Lucas 9,33). Quem vê o que eles viram não quer mais viver aqui neste mundo! Moisés quis ver a luz de Deus, o qual não deixou. Ele iria querer morrer e nunca mais viver depois dessa experiência (Ex. 33,20). É tão grande a experiência de ver e sentir Deus em si que a pessoa quer mesmo é ir para

“Festejamos uma mãe amorosa, carinhosa, morrendo de carinho e amores”

Ele. Depois do que aconteceu com Maria, fica tão difícil imaginá-la fechando os olhos e querendo ir? A festa da Assunção de Maria para nós, cristãos católicos, é comemorada no dia 15 de agosto. Festejamos uma mãe amorosa, carinhosa, morrendo de carinho e de amores e querendo ir para seu Filho. Para Ela, morrer doeu menos do que para nós. Nosso trânsito é bem mais difícil. Deus, que a assumiu em vida, fez o mesmo na morte. Maria está no céu, junto do seu amoroso e carinhoso Filho Jesus. E onde está o corpo dela não tem importância alguma. Sua morte foi um passar sereno para outra fase da vida. Teve uma maternidade e uma morte milagrosas. Mas, se temos certeza de alguma pessoa, além de Jesus está no céu, esta é a Mãe Dele, salva e acolhida no coração Dele. É nessas coisas que cremos quando falamos da sua Assunção: Deus a assumiu aqui na terra e lá no céu. Termino dizendo as palavras de um canto mariano: “Com minha Mãe estarei, na santa glória um dia, ao lado de Maria, no céu triunfarei. No céu, no céu, com minha Mãe estarei! No céu, no céu, com minha Mãe estarei!” Convido a você, querido irmão e querida irmã, a acreditar que um dia estaremos com Jesus e com Maria no céu, onde ninguém mais vai sofrer, ninguém mais vai chorar, ninguém mais vai ficar triste. São Paulo chega a dizer: “Se nós soubéssemos o que Deus tem reservado para nós na eternidade, morreríamos de susto” . Por isso, São Francisco dizia: “Minha irmã, morte!”. Convido você a fazer como São Francisco: o exercício diário da paz com a Irmã Morte. A fé nos leva a acreditar que o cristão não morre, mas sim, adormece nos braços de Deus para nunca mais morrer.

O jORNAL JAVÉ NESSI É UMA PUBLICAÇÃO DA

Os catequistas participaram de seu retiro anual, tendo o Pe. Hélio como orientador. Que voltem revigorados para o reinício dos trabalhos em agosto.

Ů Fabrício

Com uma linda missa e um delicioso jantar, Fabrício se despediu de nossa paróquia. Ele ingressa no seminário da Diocese de Lages, onde completará sua formação para se tornar sacerdote. Que Deus continue lhe iluminando neste novo caminho.

Ů A vós

Ů S how de Evangelização

O Grupo Seguidores de Cristo irá promover um grande Show de Evangelização em celebração ao Ano da Eucaristia. Será no Centro Multiuso, no dia 25. Ingressos na secretaria paroquial.

Dia 30 de julho aconteceu a missa para os avós na Paróquia Santo Antonio. A celebração contou com a representação, simbólica, dos avós e da mãe de Jesus. A missa celebrada pelo Pe. Hélio, que em sua homilia valorizou os avós, emocionou a todos. A organização ficou por conta do grupo Santa Paulina.

O Movimento de Irmãos promove, no dia 10 de agosto, o seu tradicional jantar em homenagem ao dia dos pais.

Ů C urso de Batismo

Se você quer batizar seu filho, não perca a oportunidade de fazer o encontro de preparação para pais e padrinhos, que acontece no dia 18 de agosto, no Kobrasol. Inscrições na secretaria da comunidade.

Ů M etanóia para Crisma

Os crismandos terão uma grande oportunidade de fazer a experiência do amor de Jesus, participando do Metanóia, encontro que o

JORNALISTA RESPONSÁVEL

PE. HÉLIIO DA CUNHA

contato: 48 3241 0637 | RUA IRMÃOS VIEIRA, 4 CAMPINAS - SÃO JOSÉ

Muita gente presente na promoção para ajudar a Associação Vida Nueva, que abriga ex-moradores de rua. Parabéns a todos que trabalharam no evento.

Ů F elicidades

Parabéns a Ignês (03) da Marmitinha do Amor, Nicole (14) e Suzi (17) dos Coroinhas, Terezinha Farias (15) do CPC e Antônio (22) do Movimento de Irmãos, pela passagem do seu aniversário no mês de agosto. A Paróquia agradece pela dedicação e trabalho de cada um e parabeniza por mais um ano de vida. Muitas bênçãos para vocês.

p rodução

direção e revisão:

WWW.SANTOANTONIOPAROQUIA.NET

Ů F esta Beneficente

Ů J antar Dançante

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO.

e-mail: santoantoinioPAROQUIA@HOTMAIL.COM

De 12 a 19 de agosto acontece a Semana da Família, com vários eventos durante a semana. No dia 17, haverá uma Tarde de Prêmios da Família e no dia 18, o Casamento Comunitário. Participe!

rua prof. rosinha campos, 52, sala 02, abraão - FLORIANÓPOLIS/SC FONE: 48 3365 1613 ATENDIMENTO@DOMINUSCOMUNICACAO.COM

p rojeto gráfico / di agr a mação

KETLIN DA ROSA - SC02821 - JP

André Kinal

KETLIN@DOMINUSCOMUNICACAO.COM

criacao@DOMINUSCOMUNICACAO.COM

texto / reportagens

t ir age m: 3 mil

Roberson Pinheiro pauta@DOMINUSCOMUNICACAO.COM

per iodicida de: mensal imp ressão: gráfica grafinorte


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Humildade, cura profunda

Maturidade Cristã 3

O importante é partilhar Tempo para convivência e iniciação cristã dos filhos contribuem para a transmissão de bons valores dentro da família

Elenir Lopes A humildade é a fonte da saúde integral da pessoa. É o soro que penetra nosso ser e percorre nossa vida para curar-nos e fortalecer-nos. Nossa força, liberdade, alegria e paz; nossas boas relações com os outros e nossa oração dependem da humildade que tenhamos. A humildade nos cura porque destrói toda necessidade de competir. Acaba com as batalhas sutis ou violentas que nos mantêm em pé de guerra. Liberta-nos da pressão de ter que chegar sempre em primeiro lugar e de ser o centro das atenções. Ela nos salva dos problemas que enriquecem os psiquiatras, liberta-nos da insaciável necessidade de possuir mais, do desejo do poder e de aparentar o que não somos. A humildade é o ponto de partida para a saúde psíquica e espiritual, capaz de nos curar em níveis tão profundos, que nenhum psiquiatra ou psicólogo alcançaria. Além de tudo, o humilde tem a clara consciência de ser filho amado de Deus!

Ele buscou a Verdade

Rose Medeiros

Um filho de tantas lágrimas não pode se perder. Foi o consolo que recebeu Mônica, a mãe de Santo Agostinho, da parte de Deus e do bispo Ambrósio quando, sumida quase no desespero, intercede pelo seu filho ante o bispo. Um coração inquieto, temperamento apaixonado, alegre, amigo dos amigos, jovem brilhante nos estudos. Agostinho buscava incansavelmente a verdade. Nessa busca da verdade, lê a Sagrada Escritura que a acha simples e indigna para seu saber. A vida, com seus atrativos, lhe esconde a verdade que ele procurava, até que um dia a encontra em Cristo e na sua Igreja por quem também se apaixonará pelo resto de sua vida. Após, com um coração convertido, Agostinho confessa que “o nome de Cristo o havia mamado piedosamente com o leite de sua mãe, e o tinha profundamente gravado”. Porém foi um longo caminho a percorrer, se jogando em seus caprichos, sensualidades, festas, nas mais diversas doutrinas até que um dia descobre que a verdade está em Cristo, dentro de seu coração, na Escritura, na Igreja. Mais tarde, ele se torna bispo de Hipona e autêntico líder da Igreja.

A família é a instituição mais antiga e importante da sociedade, conforme indica o artigo “A família como instituição moderna” de Danielle Ramos e Virgílio do Nascimento. É nela que a criança realiza seu primeiro contato social com o mundo, portanto é onde se difundem valores que vão marcar profundamente a vida da pessoa. “A família não é simplesmente um evento biológico, mas um encontro de relações onde se forma a imagem da sociedade”, indica o Padre Hélio Luciano, coordenador arquidiocesano da Pastoral Familiar. Assim, dispor tempo ao diálogo, principalmente, é a chave para garantir o êxito dessa instituição. Reunião em família Por mais que a televisão, em geral, tenha ocupado o centro de muitas casas brasileiras – que antes eram compostas de sofás e cadeiras posicionadas circularmente – é importante saber a necessidade de preservar o tempo para o convívio. “Reservamos um breve instante de partilha antes da oração da noite. Outras ocasiões para a convivência são os domingos e os feriados”, observa Ismael Weiduschath, paroquiano da Igreja Santo Antônio, em Campinas, São José. Zelar por este tempo de partilha também favorece a transmissão de valores e ajuda na construção do pensamento da sociedade. “Comunicar valores cristãos contribui com a preservação de

"O Dízimo de uma Igreja, é o espelho da

bons relacionamentos humanos e motiva o amor contínuo entre as pessoas”, argumenta Padre Helio Luciano. Segundo, ainda, destaca o sacerdote, por isso, ha necessidade dos pais iniciarem seus filhos na dimensão religiosa.

A Família Andréia é coroinha, associada do Apostolado da Oração e integrante do grupo de jovens Sopro de Vida; Ademar (pai) é ministro da Comunhão, animador de Grupo Bíblico em Família e integrante da Pastoral Familiar; Lourdes (mãe) é Ministra da Comunhão, animadora de Grupo Bíblico em Família, integrante da Pastoral Familiar, tesoureira do Apostolado da Oração, coordenadora do Grupo de coroinhas, serva de Maria e voluntária da Pastoral da Saúde. Andressa é coroinhas, Associada do Apostolado da Oração e integrante do grupo de jovens Sopro de Vida; Ismael é seminarista e associado do Apostolado da Oração;

“Para a oração em família, reservamos alguns momentos, como antes das refeições e no findar do dia. A partir da oração do Santo Terço, desde quando os filhos ainda eram pequenos, compreendemos a importância e o poder de rezar juntos. E a prática da leitura orante da Palavra de Deus é também um exercício espiritual que renova nossa família constantemente”, expressa Dona Lourdes

Weiduschath, a mãe do Ismael. Caminho de fé O próximo passo da iniciação cristã se dá dentro da própria Igreja, onde o engajamento nas atividades paroquiais ajuda as pessoas a firmarem seus valores em Cristo. “O maior tesouro que nós, pais, podemos deixar para nossos filhos é senão o amor por Deus e pela Igreja”, sinaliza Ademar Weiduschath, que é ministro da Comunhão e pai da família destacada nessa reportagem. Dentro da vivência eclesial, surgem também as diversas vocações leigas, religiosas e sacerdotais. A partir da experiência frequente da vida sacramental, da ajuda ao próximo e do serviço à comunidade, se abrem os caminhos do discernimento vocacional. O papa Bento XVI exorta, na mensagem que escreveu para o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, “que as famílias sejam ‘animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade’ (Decr. Optatam Totius, 2), capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada”. Portanto, tempo para o convívio familiar, diálogo, oração e a vivência eclesial são elementos importantes para construir uma sociedade com valores cristãos e, principalmente, para motivar novas vocações.

Comunidade que ela tem! Seja Dizimista!


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Crescendo na Fé

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Caminhando com a Palavra

Conhecendo a Liturgia

Portadores da alegria! Marcos Cunico

Precisamos conhecer

Encontro de Catequese e Liturgia, no Kobrasol, reuniu representantes de várias comarcas da Arquidiocese

Na terceira e última reflexão que faremos acerca das parábolas que falam do comportamento humano, trabalharemos o texto de Marcos 2,1822. A discussão central é travada pelos fariseus, que questionam porque os discípulos de Jesus não fazem jejum. E Jesus responde com a pergunta: “podem os amigos do noivo jejuar enquanto o noivo está com eles? (...) Ninguém remenda roupa velha com pano novo, nem põe vinho novo em odres velhos, mas põe vinho novo em odres novos.” Jesus é o esposo que celebra as núpcias com o povo presente em seu banquete. Os discípulos de Jesus tem razão em alegrar-se, pois participam da mesa da nova e eterna aliança. E isso nos permite descobrir o verdadei-

ro sentido da alegria cristã, a alegria pascal. Esta nasce da superação do sofrimento e da morte na paixão de Cristo e brota para a vida nova. E, ainda, esta alegria é fruto do Espírito (Gl 5,22). Portanto, a alegria é uma característica dos tempos messiânicos. O cristão deve ser um mensageiro da alegria. Ele sabe que é “salvo”, por isso, pode viver na alegria. Oxalá tivéssemos esta consciência. Então, o Evangelho seria proclamado em nossas Igrejas com um tom jubiloso de uma “feliz mensagem” de libertação e de vitória. O comportamento coerente do cristão é testemunhar o Deus vivo e libertador. Caso contrário somos “coveiros” de um Deus dos mortos.

Estudo de documentos da Igreja é importante no avanço da fé Miriane Priscila Paim

A comunidade do Kobrasol sediou com maestria o 2º Encontro Arquidiocesano de Catequese e Liturgia, no dia 08 de julho. Organizado pelas respectivas coordenações e assessorado pelo, então, Diácono Kelvin Konz, o encontro teve por tema a Constituição Sacrosanctum Concilium, primeiro documento promulgado pelo Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965). Introduzindo a temática, Kelvin recordou a caminhada litúrgica da Igreja antes do documento. Também apresentou como eram resolvidas as dificuldades que surgiam

A Sacrosanctum Concilium visa uma melhor vivência litúrgica e promove edificação do cristão e o desejo, daqueles que nos antecederam na fé, de celebrar cada vez melhor o mistério pascal. Fez-nos compreender que a Sacrosanctum Concilium é fruto de um processo que visa uma melhor vivência litúrgica, promovendo a edificação do cristão, fortalecendo-o para a missão de anunciar o Evangelho atra-

vés de um testemunho concreto de vida. Essa Constituição fala, ainda, da reforma litúrgica, de normas e princípios em sete capítulos. O Papa Bento XVI convida toda a Igreja a rever esse e os demais documentos do Concílio Vaticano II, cujo jubileu de abertura comemoramos este ano, como parte da programação do “Ano da Fé”, que tem início em outubro. Os catequistas e liturgistas presentes neste encontro voltaram para a casa com a responsabilidade de conhecer melhor o documento e colocá-lo em prática. Convido você a fazer o mesmo.

Ícone do Pantocrator. Representa Jesus, Aquele que tudo rege

“PELA FORÇA DA EUCARISTIA DEVEMOS SER OUTRO CRISTO” (Padre Hélio da Cunha)

ANO EUCARÍSTICO PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO

Campinas – São José


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Começa o mês das vocações

Momento celebrativo com louvor e adoração marca inicio do mês vocacional. Após a celebração, a Pastoral Vocacional fez o lançamento do novo site

A Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Florianópolis fez a abertura solene do mês vocacional, com uma celebração no dia 1º de agosto, na Catedral Metropolitana. O evento teve a presença de vários religiosos e religiosas, além de sacerdotes e leigos consagrados. O Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, presidiu o momento, que contou com a animação de um coral de crianças de Biguaçu.

Acesse o site da Pastoral Vocacional pvflorianopolis.org.br O trabalho com as vocações é constante em todo ano, porém em agosto a Igreja reflete mais intensamente sobre o tema, buscando proporcionar um espaço propício para reflexão do assunto. Para isso, a Pastoral Vocacional exerce papel fundamental, ajudando as pessoas a “descobrir o sentido da vida e o projeto

As vocações, dom do amor de Deus Papa Bento XVI A fonte de todo o dom perfeito é Deus, e Deus é Amor – Deus caritas est –; “quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele” (1 Jo 4, 16). Fomos amados por Deus, ainda “antes” de começarmos a existir. Em todo o tempo, na origem do chamamento divino, está a iniciativa do amor infi-

nito de Deus, que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O amor de Deus permanece para sempre. Por isso, é preciso anunciar de novo, especialmente às novas gerações, a beleza persuasiva deste amor divino, que precede e acompanha: este amor é a mola secreta, a causa que não falha, mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Amados irmãos e irmãs, é a este amor que devemos abrir a

que Deus tem para cada um, acompanhando-os em seu processo de discernimento”, como descreve o Documento de Aparecida, 314. A meta da Pastoral é desenvolver diversas atividades em vista da promoção das variadas vocações da Igreja, tais como: acompanhamento e orientação dos vocacionados, nossa vida. Neste terreno de um coração em oblação, na abertura ao amor de Deus e como fruto deste amor, nascem e crescem todas as vocações. E é bebendo nesta fonte durante a oração, através de uma familiaridade assídua com a Palavra e os Sacramentos, nomeadamente a Eucaristia, que é possível viver o amor ao próximo, em cujo rosto se aprende a vislumbrar o de Cristo Senhor (cf. Mt 25, 31-46). Desejo que as Igrejas locais, nas suas várias componentes, se tornem “lugar” de vigilante discernimento e de verificação vocacional profunda, oferecendo aos jovens e às jovens um acom-

cursos, missões, presença junto ao Setor Juventude, encontros, entre tantos outras. Coordenada pelo Pe. Vânio da Silva, reitor do Seminário Maior Convívio Emaús, e formada por uma equipe de leigos, seminaristas e religiosos, a Pastoral Vocacional pretende atuar diretamente em todas as Paróquias da Arquidiocese através dos núcleos paroquiais. Para saber mais, procure a Pastoral Vocacional da sua Paróquia ou da Arquidiocese. panhamento espiritual sábio e vigoroso. Nas famílias, as novas gerações podem fazer uma experiência maravilhosa do amor de oblação. De fato, as famílias podem constituir também “o primeiro e o melhor seminário da vocação à vida consagrada pelo Reino de Deus” (Exort. ap. Familiaris consortio, 53), fazendo descobrir, mesmo no âmbito da família, a beleza e a importância do sacerdócio e da vida consagrada. Trecho da mensagem do Pontífice para o 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, escrito em 18 de outubro de 2011.

Novo mundo

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ESPAÇO VOCACIONAL

A minha vocação

“De frente ao túmulo de São Francisco tive a confirmação do meu sacerdócio”, afirma o seminarista Fabricio Paulo de Farias, 32, fazendo referencia à viagem realizada para Europa, tempos atrás. Ele, após 10 anos, retorna ao seminário onde seguirá seus estudos de teologia. Fabricio entrou inicialmente para o caminho ao sacerdócio com 18 anos. Enquanto esteve no Santuário de Fátima, no Estreito, realizou os estudos de filosofia. Seis anos depois, resolveu desligar-se temporariamente do seminário, para viver um período pastoral junto a alguma Paróquia, pois sentia necessidade de reafirmar sua vocação, acompanhando o cotidiano da vida de um sacerdote. A pedido do Padre Hélio da Cunha, Fabricio foi morar na casa Paroquial da Igreja Santo Antonio, em Campinas, onde passou a ser secretário do Padre Hélio, assessorando também as diversas pastorais da Paróquia. “Só se ama o que se conhece”, reforça Fabricio ao falar sobre a necessidade de um amplo estágio pastoral no cotidiano da Paróquia para favorecer o discernimento vocacional. Sobre a família, o seminarista também reservou atenção especial. “A família deve ser o lugar de abastecimento e refugio”, ressalta. Ele vê a importância do ambiente familiar, principalmente como estrutura propícia para motivar a vocação sacerdotal. “O seminarista que têm uma família que o apoia, faz com que ele tenha mais a oferecer à comunidade”. A convite de Dom Irineu Andreassa, bispo da diocese de Lages, Fabricio irá para o seminário de Lages (SC) onde dará continuidade a Faculdade de Teologia – que já havia iniciado como leigo – e seguirá rumo à ordenação. “Fica a minha gratidão à Paróquia de Campinas e ao Padre Hélio que nunca me obrigaram a nada, mas que me ajudaram a bem discernir e a não desistir da vida sacerdotal”, expressa Fabricio, que conclui dizendo “estou feliz, muito feliz!”.


6 Entre Irmãos

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Especial Família

Educar os filhos para o serviço

Vitório e Aladia moram em São José (SC), na região da Paróquia Santo Antônio, desde 1965. No bairro Campinas, onde vivem desde casados, construíram sua história. Edson, 40, é o primeiro filho do casal. Edino, 37, nasceu em seguida. Juntos formam a família Schweitzer que partilha momentos de lazer, trabalho e serviço na Igreja. Todos eles são músicos e participam de seus ministérios de música com a missão de “alcançar o povo e levá-los a cantar e rezar”, enfatiza o filho mais novo. Os irmãos Edson e Edino fazem parte do Ministério Dom Supremo há 20 anos, onde animam missas, encontros e retiros, tudo para cumprir a meta proposta pelo grupo. O pai,Vitório, junto com a mãe, Aladia, compõem o Mensageiros de Cristo, ministério atuante nas missas em Campinas. Recentemente, agregaram um novo integrante a banda. Trata-se de Gustavo Henrique, o primeiro neto da família, que agora tem 11 anos. “Incentivo muito a participação dele na Igreja para que ele tenha

uma vida mais regrada, perto de Deus, uma índole melhor; para que ele seja uma diferença entre os seus amigos”, reflete Edson, o pai do garoto baterista.

Veja a programação da Semana da Família na contracapa desta edição. Educação “A educação sempre foi algo que meus pais tratavam com seriedade. Por isso, nos ensinaram a sempre participar das coisas da Igreja e a ter muito respeito com as pessoas. Tudo isso nós ensinamos aos nossos filhos”, comenta Aladia sobre a importância de educar as crianças. O papa Bento XVI exorta, em sua mensagem no Encontro Mundial das Famílias deste ano, para que os pais dediquem-se, ainda mais, na educação de seus descendentes. “Queridos esposos, cuidai dos vossos filhos e, num mundo dominado pela téc-

nica, transmiti-lhes com serenidade e confiança as razões para viver, a força da fé desvendando-lhes metas altas e servindo-lhes de apoio na fragilidade”. Por outro lado, chama a atenção dos filhos para que “saibam manter sempre uma relação de profundo afeto e solícito cuidado com os vossos pais”. Partilha Reservar tempo para a convivência também é prioridade. Apesar de trabalharem juntos, em um ponto comercial na Avenida Josué di Bernardi, eles sempre buscam agendar encontros entre pais, filhos, netos, noras e amigos nos finais de semana para valorizar os laços familiares. “Separamos, também, alguns dias para reunir as famílias dos demais integrantes da Dom Supremo para que possamos nos entreter e partilhar”, reintera Edino. O lema da Semana da Família deste ano, “Família, o trabalho e a festa” é bem visto pelos Schweitzer. “Ter tempo para cada coisa, trabalhar, conviver e rezar, é muito importante e contribui para as boas relações familiares”, concluem.

Dia dos Pais

A importância de um pai Tal como a mãe, o pai exerce papel fundamental na criação dos filhos. São notórias as marcas que permanecem na vida da criança devido à ausência paterna. Porém, os efeitos podem ser revertidos, no decorrer do crescimento da pessoa, a partir das suas escolhas religiosas, de relacionamento ou até mesmo através de tratamentos com profissionais. “Na primeira infância a criança cresce muito manipuladora – quer tudo para si –, a figura paterna neste momento é importante para dar certo grau de limite nas escolhas do filho”, argumenta o psicólogo Leandro Silva. Lembrando que a mãe muitas vezes é quem cumpre esta função, porém ainda assim, não substitui o efeito que o homem poderia dar através de sua personalidade firme. “Muitas das decisões das crianças são espelhadas no pai. Time de futebol, por exemplo, preferências de co-

mida e até escolhas mais complexas passam pela influencia da figura paterna”, explica o psicólogo. A falta dessa pessoa, então, faz com que a criança tome outros referenciais para se identificar. Todavia, a ausência de uma figura mais firme pode gerar sensações de insegurança, baixa estima e irresponsabilidade. Nestes casos, a busca por um pensamento funcional* é uma boa alternativa. Recorrer à ajuda de um profissional, na própria religião e até mesmo boas amizades contribui nesse processo. Saiba Mais* Pensamento funcional é quando se tem uma ideia positiva real sobre determinada situação. Assim, a pessoa não se julga como o pequeno desfavorecido, mas como alguém que tem capacidade de reverter situações adversas.

Aconteceu

Em comemoração aos 10 anos de existência, o Grupo de Casais Aliança realizou, no dia 07 de julho, um jantar dançante no salão da Paróquia Santo Antonio. O grupo nasceu com casais que queriam reunir-se para momentos de oração e formação. Tendo como lema “Eu e minha casa serviremos o Senhor”, o Grupo se reúne todo primeiro e terceiro sábados do mês, às 20h, na capela Desatadora dos Nós.

Unidade Kobrasol- São José - Matemática e Português. Unidade Pioneira em Santa Catarina - 21 anos! Rua Irmãos Vieira, nº 300, Edifício Paola, sala 05. Campinas – São José - Fone: 3241- 5676


Pastorais e Movimentos 7

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O trabalho do leigo além da Igreja

Café colonial

Atividades voluntárias também refletem contribuição do leigo para a sociedade Maria Lúcia e Maria Conceição “Fazemos parte de um grupo chamado Associação Amigos do Bebê, onde é realizado um trabalho de caridade para com os recém-nascidos na maternidade do Hospital Regional de São José. Confeccionamos enxovais de bebê e atendemos as mães carentes, fazendo doações de roupas. Dedicamo-nos a esse trabalho, confeccionando com retalhos de malhas doadas por lojas. Levamos aquilo que sobra para uns aos que nada têm”.

Aos leigos competem a renovação e a animação cristã da ordem temporal. São eles que devem sanar “as instituições e os condicionamentos do mundo”

No dia 28 de julho aconteceu o café colonial do Movimento de Irmãos e do Grupo de Jovens Sopro de Vida. O evento contou com um ambiente de entretenimento e fraternidade. O valor arrecado da venda dos convites será revertido metade para a Ação Social da Paróquia e a outra metade para os jovens participarem da Jornada Mundial da Juventude em 2013. Também no local da festa foram coletados litros de leite para serem doados às famílias carentes cadastradas nos projetos sociais da Paróquia.

Papa Bento XVI

Eliane Kurschus Assis ““Comecei a fazer trabalho voluntário no Hospital Infantil Joana de Gusmão. Este desejo surgiu porque sentia necessidade de ajudar as pessoas que precisam de carinho e de uma atenção toda especial. Afinal, como o nosso próprio Senhor ensina, somos todos filhos de Deus e, portanto, irmãos. Hoje faço parte da AVOS – Associação de Voluntários de Saúde do Hospital Infantil Joana de Gusmão. Este trabalho tem como objetivo promover o bem estar e a qualidade de vida das crianças com câncer internadas no hospital. Fazemos momentos de recreação, conversas com as próprias crianças e seus pais e também preparamos campanhas para arrecadar doações”.

“O leigo é chamado a viver a santidade no seu dia a dia, para assim consagrar o mundo a Deus”

Catecismo da Igreja Católica

Erotildes da Silva “Sigo o impulso do meu coração quando se trata de contribuir para mudança de vida daqueles que não conhecem Deus. Dedico parte do meu tempo, diariamente, em um projeto social para pessoas marginalizadas. Além de serem evangelizadas, elas recebem atendimento material, psicológico e às vezes encaminhamentos para centros de recuperação, dependendo da necessidade”.

NOVENA DO DIVINO PAI ETERNO TODAS ÀS SEXTAS-FEIRAS, 19h NA IGREJA MATRIZ A PARTIR DE 24 DE AGOSTO


8 Contra Capa

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Novos vitrais da Paróquia

Você se vê aqui

“Os vitrais estão na Igreja para criar um ambiente de oração e elevar nosso pensamento para o Divino”

Padre Hélio da Cunha

Foram colocados 12 vitrais nas janelas superiores da Igreja Santo Antonio, com representações dos Sacramentos e imagens dos quatros Evangelistas.

Família, o trabalho e a festa Programação da Semana da Família na Paróquia Santo Antonio, 12 a 19 de agosto de 2012 12/8 (Domingo) 08h – Missa solene de abertura da Semana da Família em Campinas - Carreata após a missa 18h – Missa no Kobrasol 20h – Missa em Campinas 13/8 (Segunda-feira) – Campinas 20h – Grupo de oração - Renovação Carismática Católica Tema: A vida de Oração na Família 14/8 (Terça-feira) – Campinas 19:30h – Missa Tema: Consagração da Família a Deus 21h – Lucernário (Oração das Luzes) 15/8 (Quarta-feira) – Campinas 15h – Missa com novena de Nsa. Sra. Desatadora dos Nós Tema: A importância da mãe na família 20h – Missa com novena de Nsa. Sra. Desatadora dos Nós Tema: Renovação do casamento sob o olhar de Maria

16/8 (Quinta-feira) – Campinas 08h – Missa com novena de Nsa. Sra. Desatadora dos Nós Tema: Maria, aquela que fica de pé, na cruz da vida familiar 20h – Missa com novena de Nsa. Sra. Desatadora dos Nós Tema: Maria, aquela que intercede pela transformação da água em vinho 17/8 (Sexta-feira) – Campinas 19h – Missa Tema: A grande festa da família 20h – Festa no salão paroquial com sorteio de prêmios 18/8 (Sábado) – Campinas 18h – Missa com celebração do casamento comunitário 19/8 (Domingo) 18h – Missa em ação de graças pela Semana da Família – Kobrasol 20h – Missa em ação de graças pela Semana da Família Campinas

SORTEIO DE PRÊMIOS DAS FAMÍLIAS

Dia 17/08 (sexta-feira), às 20h, no salão paroquial da Igreja Matriz Adquira sua cartela na secretaria paroquial da Matriz e Kobrasol


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