Edição 879

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Diário da Cuesta

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

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A ABL é uma Academia de Letras “sui generis”

A ABL surgiu, ousadamente, com suas particularidades e – por quê não? – com sua maturidade e avanço social: foi pioneira ao admitir, desde a sua fundação (1972), como Membros Efetivos, duas mulheres, as Acadêmicas Elda Moscogliato e Dinorah Silva Alvarez.

Assim, antecedeu, em alguns anos, a idêntica iniciativa da Academia Brasileira de Letras...

Ao depois, teve duas acadêmicas no exercício da Presidência da ABL, com sucesso: as Acadêmicas Maria Amélia Blasi de Toledo Piza e Carmem Sílvia Martin Guimarães.

Na memória acadêmica, ocupa lugar de honra a atuação literária e cultural da professora e escritora Elda Moscogliato – a Cronista de Botucatu ! – e, agora, a nossa Academia de Letras recebe a escritora Maria De Lourdes Camilo Souza, festejada cronista do Diário da Cuesta, como Membro Efetivo na cadeira nº 29, que tem como Patrono o Dr. Sebastião de Almeida Pinto. A Direção.

ANO III Nº 879 QUINTA-FEIRA , 30 DE AGOSTO DE 2023

A ABL é uma Academia de Letras “sui generis”

Surgiu, ousadamente, com as suas particularidades e – por quê não? – com sua maturidade e avanço social: foi pioneira ao admitir, desde a sua fundação (1972), como Membros Efetivos, duas mulheres, as acadêmicas Elda Moscogliato e Dinorah Silva e Alvarez.

Assim, antecedeu, em alguns anos, idêntica iniciativa da Academia Brasileira de Letras!

Outra particularidade: tinha, desde o seu início, três Patronos vivos! Eram os botucatuenses, todos Membros Efetivos da Academia Paulista de Letras, Alceu Maynard Araújo, Francisco Marins e Hernâni Donato, o primeiro filho “adotivo” e os outros, botucatuenses natos.

Francisco Marins foi por 2 vezes presidente da Academia Paulista de Letras e Hernâni, Secretario. Ao depois, Marins foi o Presidente Emérito da APL e Hernâni foi presidente Emérito do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Alceu Maynard Araújo, consagrado folclorista, foi Secretário da Cultura do Grande Oriente

Mantendo a tradição, a ABL tem , hoje, a poetisa botucatuense, Maria Lúcia Dal Farra, como Patrona viva da Academia.

Acredito que se deva, sim, comemorar bastante um feito como esse.

É a cultura paulista e brasileira sendo preservada.

É a comunidade interiorana valorizando a atual e as futuras gerações!

Parabéns, ABL !

A Direção

O GIGANTE DEITADO (ilustração de Vinício Aloiseao pé do Gigante, as Três Pedras)

EXPEDIENTE

DIRETOR:

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

Diário da Cuesta 2 editorial
E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica
Contato@diariodacuesta com br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689 NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO
Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO
Diagrama/ Edil Gomes

Maria de Lourdes Camilo de Souza

Nascida a 25/11/1949, em Avaré-SP

Filha de José Camilo de Souza e Yolanda Puggese de Souza

Formação Acadêmica:

Curso Primário - G.E. Raphael de Moura Campos - 1956 - 1960

Curso Ginasial - E.E. Dr. Cardoso de Almeida -1967 a 1969

Curso de Formação de Professor Primário - E. E. Dr. Cardoso de Almeida -1967 a 1971

Curso de Letras - Faculdade. Ciências e Letras

Emilio Peduti mantida pela Instituição Toledo de Ensino-1970 a 1971 - não concluído

Curso de Estudos Sociais - Faculdade. de Filosofia Ciências e Letras- mantida pela Instituição

Toledo de Ensino. - 1972 a 1974

Curso de Ciências Sociais – Faculdade de Filosofia Ciências e Letras - mantida pela Instituição

Toledo de Ensino- 1975 a 1977

Curso de Direito - Faculdade de Direito de São

Carlos -1979 - não concluído

Formação Profissional:

Empresa: Serafim Blasi & Cia. Ltda. -cargoDesenhista -1971 a 1971

Empresa : Banco Itaú S. A. Ag. Botucatu - SP

1971 -cargo - Auxiliar

1972 - Cargo efetivo de escriturário exercendo em comissão o cargo de encarregado

1973 - Promovida ao cargo de chefe de serviços -até 1993

UNESP: - cargo: oficial administrativo 1993 a 2004.

Formação artística:

Paralelo ao trabalho formal desenvolvido de forma autodidata: desenho a mão livre - pintura de quadros a óleo - confeccão de bijuterias e ou-

tros artesanatos.

Exposição: pinturas a óleo no saguão da Bilblioteca do Campus da UNESP e no Centro Cultural de Botucatu

Começou a escrever crônicas que denominou “Crônicas Pandêmicas”, a partir de 2021 e que foram publicadas no Diário da Cuesta, o primeiro jornal digital de Botucatu.

Escreveu inclusive uma novela com 7 capítulos -”O Mercador de Ceuta e a refugiada marroquina”, publicada no Diário da Cuesta

Em 2022 teve uma crônica publicada na 30a Coletânea da APEB.

Em 2023 tem mais 2 crônicas publicadas na 31a Coletânea da APEB.

Diário da Cuesta 3

“Sem rumo...“

Nao tenho receita, nem roteiro

Sou andarilho, forasteiro

Ando por aí sem trilha, à toa, canoa no rio, vazio de mochila não procuro porto,nem ilha me recolho onde escolho e olho a lua cheia ou minguante, errante no deserto da praia. Vida que vai e vem, bem ou mal como as ondas que crescem e morrem no oceano como nossos amores e planos. Assim como eu, o amor se foi

Eu sem ela, ela sem eu Não entendeu? Nem eu!

É só mais um poema que morreu sem ser inteiro, passageiro.

Aprendiz de ser feliz

Rasgo o que escrevo, nego o que sinto minto que procuro a luz no escuro. Não faz sentido o que digo mas eu não ligo.

Daqui a pouco o sol se esconde e não sei onde... Não queira me entender sou cigano e engano o bem-te -vi que me viu só o barqueiro sabe as curvas do rio e o aboio pertence ao vaqueiro e o adeus ao forasteiro.

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Moraes Delmanto
A R
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T I G O

Em 1955 Botucatu lançou oficialmente selos postais comemorativos pela ECT

Edil Gomes

Botucatu sempre foi destaque e teve colecionadores de moedas e selos notáveis, uma paixão que temos registro com a criação em 1942 do Centro Cultural de Botucatu onde temos o Departamento Filatélico e Numismático que até hoje reúne colecionadores todo sábado em sua sede.

Dentre as várias histórias sobre colecionadores, peças filatélicas desenvolvidas e magníficas exposições, se destaca o lançamento de dois selos comemorativos de Botucatu em 1955 quando a Cidade estava comemorando seu primeiro Centenário.

Após contato do Prefeito da época Emílio Peduti com o deputado Federal Cunha Bueno, conseguiu assim a autorização para produção e assim foi criado um concurso para definir a estampa utilizada.

Concurso para escolha da arte

Para a escolha do selo oficial, foi realizadu um concurso tendo a Comissão Organizadora, liderada por João Passos, onde projetos foram apresentados. O vencedor foi Paulo Martins (foto), que era gráfico do Jornal de Botucatu. O desenho trazia basicamente o primeiro brasão de Botucatu, criado em 1952 por Hernâni Donato e desenho do prof. Gastão Dal Farra, que foi adotado até 1978, apesar de no projeto inicial constar o slogan de "cidade dos bons ares e boas escolas", não foi adotado nos selos. Também foi adaptado a mesma arte em dois valores nas cores séptia e verde.

Lançamento

A ECT - Empresa de Correios e Telégrafos, lançou oficialmente no dia 14 de abril de 1955 como parte das comemorações dos 100 anos de Botucatu nos valores de 60 centavos de cruzeiro e outro de 1 cruzeiro, 20 centavos. O evento ocorreu em uma exposição realizada onde atualmente funciona o Teatro Municipal, nesse dia o Correio utilizou dois carimbos, feitos especialmente para a data, onde funcionários aplicavam os carimbos sobre os

envelopes comemorativos e o cartão com o brasão do Centenário. Nesse dia o prefeito Emílio Peduti, carimbou o primeiro envelope comemorativo.

Segundo e terceiro lugar

Duas estampas com fundo verde foram usadas como propaganda do evento, sendo essas as classificadas em segundo e terceiro lugar no concurso para a escolha do selo postal, contudo não são oficiais, não constando valor ou o nome do Correio.

Selo personalizado

Outras emissões de selos postais foram solicitados diversas vezes aos Correios, como não teve aprovação, foram solicitadas emissões de selos personalizados, embora feitos pelo correio, são de baixa tiragem, qualquer pessoa ou instituição pode requequer entregando a arte (foto, logomarca, montagem) que comporá a peça. Esses selos possuem versão adesivo e gomado, são impressos pela Casa da Moeda do Brasil, contudo não são distribuídos a nível nacional ficando restrito a quantidade solicitada e paga.

Diário da Cuesta 5
Edil Gomes, botucatuense, numismata, filatelista, membro da Sociedade Numismática Brasileira e da Sociedade Numismática Paranaense, design da Revista Numismática Brasileira e do Boletim da Sociedade Numismática Brasileira
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