Revista Mensal Gratuita - DeepArt - NĂşmero 1 - Agosto de 2012
TEMA - Anda&Fala
ARTISTA - Plastessina
SITE - www.plastessina.com
Nota Editorial
DeepArt
Ficha Técnica Tiago Costa Direção / Fotográfo. Tel: 965 265 075 email: direcao@deepart.pt Inês Ferreira Direção / Designer/ Diretora de arte. Tel: 966 467 842 email: direcao@deepart.pt
O Verão, como é próprio do senso-comum, traz consigo muitas mudanças. Não nos referimos apenas a mudanças radicais de humor (na maioria das pessoas), férias e ocupação de tempos livres. Também a nossa revista “vestiu” um pouco do Verão e decidiu mudar de look. Como repararam, o nome da revista mudou. Deixámos de ser a Allure Urbano e intitulamo-nos agora, DeepArt! Nada temos contra o nosso antigo nome, mas devido a algumas burocracias e também ao facto de julgarmos o nome DeepArt como sendo algo marcante e bastante representativo daquilo que fazemos e que por cá se faz, decidimos imprimir também com o nome, um cunho mais pessoal à revista que convosco partilhamos. A DeepArt veio para ficar e também para provar o talento que Portugal detém. Falamos em talento, tanto de marcas, como de criadores, como dos criativos que connosco colaboram mensalmente. Sejam então bem-vindos ao primeiro número, da agora DeepArt, que acrescenta às suas antigas rubricas, algumas relacionadas com arte de vários tipos e estilos, criadores, mais sobre lifestyle e muitas outras novidades. Boa leitura!
Marisa Duarte Comunicação e Marketing . Tel: 966 808 378 email: comunicacao@deepart.pt Assuntos relacionados com Design: design@deepart.pt Assuntos relacionados com Fotografia: fotografia@deepart.pt Outros assuntos: geral@deepart.pt
www.deepart.pt
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Porque somos
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Colaboradora na รกrea de Lifestyle.
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Colaborador na รกrea de Cultura Urbana. da DeepArtp para dar o
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Direção da DeepArt, fotógrafo. da DeepArtp para dar o
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Direção da DeepArt, designer/diretora de arte. da DeepArtp para dar o
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Colaborador na área de Cinema. da DeepArtp para dar o
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Direção de Comunicação e Marketing. da DeepArtp para dar o
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Joana Domingues é licenciada em Ciências da Comunicação e da Cultura na vertente de Jornalismo e desde essa época desenvolveu a sua atividade como jornalista, produtora, guionista e coordenadora de conteúdos em programas como: A Cor do Dinheiro da RTP Informação com Camilo Lourenço, programa Nós da RTP2 com Cláudia Semedo, programa Golfe do Económico TV e Vencedores da RTP Informação. Foi também produtora da série documental”Palácios de Portugal” para a RTP Internacional e atualmente é coordenadora de conteúdos, jornalista, guionista e produtora do programa Destino: Portugal da RTP Internacional. Pelo caminho tem também desenvolvido projetos na área da publicidade, cinema documental e videoclips. Uma imaginação hiper-activa e uma incapacidade de estar quieta levam-na a estar envolvida em vários projectos em simultâneo e, sinceramente, não conseguiria imaginar-se a viver de outra forma a área criativa, o jornalismo, tanta coisa em que há muita gente a mais e nem todas as pessoas que estão a estudar design de moda vão ter carreiras a solo. É impossível.
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Image Consultant, Fashion Adviser Stylist. Formada na Pulp Fashion Productions no ano 2010, encontra-se atualmente a frequentar o Mestrado em Marketing Digital no ISCTE. Elabora trabalhos de Personal Styling & Shopping. Com experiência alargada em Brand Management de diversas marcas de cosméticos. Autora e diretora de conteúdos do site www. insidefashionproject.com, sustentado na paixão pelas tendências de moda e lifestyle. Acompanha as melhores praças dos colecionadores.
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Gonçalo Marcos é um lisboeta de gema com um exuberante gosto pelo cinema, acompanhando sempre de perto todas as revoluções da 7º arte. Acredita piamente que o cinema encontrou o seu expoente máximo com o filme “Godfather” e que o Batman é muito melhor que o Joker. A sua vida baseia-se em “Não vivo de lembranças, mas, sim de projetos…..” ao qual se engloba os filmes.
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Gustavo Teixeira, 27 anos, auto intitulou-se “mesk” em meados de 2004, ano em que se dedicou ao Graffiti e em que ingressou na ESAD - Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos. Termina o curso de Artes Digitais e Multimédia em 2008 e entra no mercado de trabalho como freelancer de ilustração. “Desde que me conheço que adoro desenhar e experimentar novas técnicas, criar é algo inexplicável, maravilhoso. Desde então, tenho vindo a rodear-me de artistas e de diferentes estilos de ilustração, pesquisar, atentar a pormenores do quotidiano e também do imaginário. Nunca parei de desenhar e em 2004 ingressei no mundo do Graffiti, que me abriu portas para mais estilos, suportes e técnicas. O resto é vontade, dedicação e empenho.”
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Formada em Ciências da Comunicação e da Cultura e mais tarde fez formação em Marketing e E-business. Começou a carreira como jornalista nas áreas de cultura e teen e teve uma breve experiência internacional, na imprensa espanhola. Desde 2001 com funções de direção de marketing e comunicação em multinacionais. E em 2011 decidiu criar a primeira comunidade de coolhunters portuguesa, por não haver nenhuma e por acreditar que esta profissão, no futuro próximo, fará a diferença dentro dos departamentos de marketing. Hoje é diretora geral do TREND ALERT que, para além de ser uma comunidade virtual de caçadores de tendências, é um observatório que realiza relatórios semestrais de Trends Research para agências e marcas. É ainda consultora externa de comunicação e marketing de várias entidades.
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Le temps passé... Thiago Ferreira vem se descobrindo ao longo dos anos. Num caminhar permeado pela determinação de viver emotivamente a sua impressão do mundo fez arte como opção de vida. A sua pré-adolescência em Portugal criou as bases que estruturaram o desenvolvimento da motivação necessária de expandir-se em busca daquilo que o alimenta. Num percurso académico inaugurado pelo curso de Arquitetura e Urbanismo no Brasil, buscou na Fotografia a expressividade do seu olhar através da comunicação emocional das imagens. Hoje localizado em Paris vem complementar essa pluralidade artística iniciando-se como designer de moda.
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Era uma vez um dia de sol e o Tiago olhava em seu redor, impaciente. Impaciente? Mas porquê tanta impaciência? Aquele dia era igual a tantos outros, para alguém cujos sonhos não se mediam por quatro paredes e por tarefas monótonas! Uma coisa sabia: não queria continuar todos os dias na mesma rotina entediante! Descobriu (depois de muitas unhas roídas e olhos perdidos no vazio), o amor à Fotografia! Da adrenalina de sair de máquina a tiracolo rua fora, rapidamente passou para o desafio da Moda, em que desconhecidos davam corpo a produções suas, “vestindo” milhentas personagens diferentes. Com um percurso pautado por trabalhos em agências de modelos, fotografias de produtos para inúmeras marcas e muitos outros, abraça agora este projeto DeepArt - onde dá asas à sua paixão por fotografia de moda e muito mais! Para ver mais sobre o trabalho de Tiago Costa, basta ir a tiagocostaphoto.com
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Marisa Duarte, 31 anos, Licenciada em Marketing, casada, um filho, Feliz. Profissionalmente trabalha enquanto Account Manager numa gráfica. No entanto, desde cedo que a arte lhe corre nas veias. Cedo demonstrou grande paixão pelo teatro, o que veio a desenvolver até à altura
da faculdade. Mais cedo ainda aprendeu a arte de costurar com a sua avó, o que continua a desenvolver apenas a título particular até aos dias de hoje. Recentemente ganhou uma nova paixão que é a maquilhagem de moda e caracterização. A par de tudo isto, nasceu este novo projeto que irá conciliar todo o saber num só.
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Era uma vez um dia de sol e a Inês estava sem saber bem o que fazer. Mas porquê sem saber o que fazer? Sempre fora decidida para ter planos traçados e objetivos definidos, mas pela primeira vez e, após ter terminado a sua licenciatura em Escultura, encontrava-se agora sem saber o que queria fazer com ela. Uma coisa sabia: não queria que a escultura fosse o seu trabalho diário! Descobriu (depois de muitos cabelos arrancados), o curso de Criatividade Publicitária na RESTART. Perdeu-se de amores pelo curso e foi de tal forma a paixão, que desde aí não parou mais de trabalhar tanto em Direção de Arte, como em Design e Ilustração. Com um percurso pautado por algumas agências de publicidade (como Leo Burnett, TBWA e Cupido), abraçou ainda o projeto de duas revistas. Findo este projecto, lança-se agora de “cabeça e alma” na DeepArt, revista que dirige com Tiago Costa. Para ver mais sobre o trabalho de Inês Ferreira, basta ir a inesthemoody.com
Colaboradores
deste mês Catarina Ferreira Pinto Entrevista a José António Tenente e entrevista a Cláudia Semedo e styling da Sessão Fotográfica Glance. Ângela de Noronha Modelo na Sessão Fotográfica Glance.
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José António Tenente - Pioneiro na moda. Cascais Music Festival - Carlos do Carmo Cascais Music Festival - Donavon Frankenreiter Cascais Music Festival - Mariza
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Street Style - A moda na rua veio para ficar. Les Terrasses des Cafés - A moda verão de Paris. Tendência - Girly Tendência - Rock Chic Imagem - beGlam
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- Editorial de moda - Glance
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2 - Cinema - Cold Fish 4 - Cultura Urbana - Conteúdo sob pressão. 6 - Oba! Restaurante e Bar 8 - Cláudia Semedo - Sempre em forma. 0 - Guincho - Onde a terra acaba.
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Vouchers
Descontos/Promoções Fitness Hut
Mesh
Por apenas 4,40€ por semana consiga o corpo perfeito para o Verão nos Ginásios Fitness Hut. Basta que envie um email para inscricoes@fitnesshut.pt para saber as condições mais vantajosas do clube que preferir: Amoreiras (Lisboa), Cascais, Trindade (Porto) ou Arco do Cego.
Na compra de um colar da marca Mesh, receba grátis um acessório Mesh (pulseira, anel ou pregadeira). Todas as peças são personalizáveis e podem ser feitas por encomenda (via email ou Facebook).
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Rulys
Tenha um relaxante almoço ou jantar neste restaurante em pleno coração de Cascais. Deixe-se ficar na sua esplanada a apanhar um “banho de sol” ou simplesmente um “banho de lua”. Ganhe ainda um desconto de 15% na sua refeição. Vai valer a pena!
A Rulys Urban Spirit tem para oferecer estas quatro t-shirts coloridas para o Verão de quatro leitores da DeepArt. Para se habilitar a ganhar uma delas, basta que envie para geral@deepart.pt um comentário/pensamento, ilustrado por uma foto do Verão com amigos. As quatro melhores fotos serão as “vencedoras” das t-shirts.
Restaurante
Os vouchers não são acumuláveis, podendo por cada promoção/desconto, o leitor usar apenas um voucher. Para adquirir qualquer um destes vouchers, deve efetuar um pedido para geral@deepart.pt, indicando o voucher pretendido.
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Street Style A moda na rua veio para ficar.
As pedras da calçada são espelho do maior fenómeno da arte de bem vestir em Portugal. Bloggers e personalidades lançam novas tendências numa influência nunca antes vista quando se procura gosto, elegância e até excentricidade. A versatilidade de gostos, tecidos, comprimentos, cores e afirmações de estilo estão ao virar da esquina. O Alfaiate Lisboeta é provavelmente um dos bloggers mais conhecidos da praça, faz as delícias de quem o acompanha, fotografando quem se cruza no seu caminho de uma forma natural, espelhando a realidade do street style nas ruas nacionais. Lançou até um livro como o seu homónimo Sartorialist, conhecido mundialmente por lançar na blogosfera imagens que revelam a verdadeira essência do street style no seu estado mais puro. A regra número um é arriscar. No street style não há espaços para condenações ou olhares reprovadores. Com um toque minimalista, peças em estilo barroco ou num total Color Block, a escolha é feita a preceito e nada é por acaso. Muitos são os casos em que o choque é o principal objetivo. O fotógrafo mais conhecido na captação de cada estilo pessoal é Tomy Ton, presença habitual na entrada dos desfiles das principais cidades da moda. Através das suas fotografias reveladas com exclusividade para o site Style.com, partilha com o resto do mundo as personalidades que apresentam as tendências mais atuais em calçado, roupa e acessórios. Uma compilação de looks coloridos, com padrões, desenhos floridos e tropicais, num mix de peças num só coordenado, não esquecendo os acessórios XXL, como os colares com pedras ou as pulseiras da amizade que estão em voga. Para além dos conjuntos mais versáteis e únicos, muitos são os pormenores que fazem a diferença dando a conhecer peças feitas por marcas e criadores de renome neste sector. Exemplo disso são os óculos, os grandes hits da estação são os modelos retro da Miu Miu inspirados nos anos 40 e os óculos espelhados da Ray-Ban que compõem cada coordenado. Mix de padrões, acessórios e roupa com tachas, num estilo dedicado ao DIY (Do It Yourself) estão em destaque nesta estação. O importante é sentir-se bem na sua pele. Saia da sua área de conforto, aposte em diferentes tecidos, cores e padrões sempre de acordo com a mensagem que quer transmitir. Cuide de si! Rita Reis
Fotos: Tomy Ton para style.com
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Les terrasses des cafés,
a moda verão de Paris! A tão esperada estação do ano finalmente chega a Paris - com um enorme atraso, mas nem por isso menos esperada.
Richard Avedon - Café des deux Magots, 1955
Ah, Paris! Tão almejada pelos amantes dos pequenos prazeres profanos... culto aos padrões elevados: vinhos, champagnes, festas, concertos, culinária, literatura, museus, cinemas, óperas, teatros, l’amour... Moda! Como viver e passear em Paris sem o fascínio pelo ”savoir faire” do estilo, da elegância e da classe tão inerentes aos seus herdeiros?! O meu primeiro choque e é, sem dúvida, o meu amor à primeira vista! Andar pelas suas ruas proporciona um intenso prazer, basta deixarse levar pelos seus fluxos, observá-las, apreciar e reconhecer as suas memórias, deixar-se tocar por suas particularidades, deixar-se flertar... experimentar! A experiência das ruas é a vivência palpável da moda! E não me refiro apenas à ideia clássica de estilo e elegância, mas também, à descoberta do novo, o olhar para o diferente ao encontrar o belo no âmbito da estranheza.
Robert Doisneau - Les coiffeuses au soleil, 1966
O surgimento das novas trends tem sua vida ativa por aqui e sua absorção acontece no ato do caminhar, da cultura ao ar livre, de frequentar os seus parques, olhar as suas montras, sentar-se nos seus cafés... E é nelas, as tão conhecidas e disputadas “terrasses” dos cafés pa-risienses que temos a experiência viva das montras da moda de Paris. Um lugar de encontros e trocas, de conversas e cigarros, de leituras e trabalhos, de vinhos e coquetéis, de amores e desamores... Lugar onde se transmutam as grandes tendências culturais e sociais dos parisienses – mais que as famosas montras da Galerie Lafayette, mais que as montras das grandes maisons à Avenue Montaigne e mais até que a “magazin-magazine” Colette. São elas, as terrasses, as verdadeiras montras culturais da moda! Um microcosmos de experiências sociais e culturais... uma redescoberta dos sentidos. Thiago Ferreira
Henri Cartier-Bresson - Brasserie Lipp, Paris, 1969
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GIRLY Anel, €20, Bimba & Lola.
Fotos: http://www.wfashionista.com.br/
Vestido estampado, €25,99, Zara.
Relógio Illumi, €99, odm.
Bufalo bag, €116, Bimba & Lola.
Óculos Moro Sfumato, preço sob consulta, Miu Miu. Sabrinas em pele prata, €89,90, Zilian.
Mala redonda, €59,95, Uterque.
Sandálias em pele morango, €69,90, Zilian.
Óculos, preço sob consulta, Dolce&Gabbana.
Bailarina com ponta de metal, €49,95, Uterque.
Relógio, preço sob consulta, Swatch. Rita Reis
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Fotos: http://fashionflits.blogspot.pt/
ROCK CHIC Mala Candy Rockstar, €515, Furla.
Top transfers ombro, €39,95, Zara.
Calças mum, €25,99, Zara. Sandália rasa com pedras, €69,95, Uterque.
Mala envelope tachas tigre, €59,95, Zara.
Mala PIPER Tote, €445, Furla.
Sandália tacão pulseira, €39,95, Zara. Pulseira, €67,50, Swatch.
Relógio Full-Blooded, €105, Swatch. Óculos aviador, €98, RayBan.
Rita Reis
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No momento que decidir fazer uma consulta de imagem, escolha a pessoa certa.
Fotos: Vanessa Trindade
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Fotos: Vanessa Trindade
Ela é a consultora mais famosa do país, sobejamente entrevistada por todos os meios de comunicação e muitas vezes reconhecida na rua por ir tantas vezes à televisão. É por isso que o que escrevo aqui não é uma novidade, mas não deixa de ser importante. Gostava apenas de ressaltar que é muito importante, no momento que decidir fazer uma consulta de imagem, escolha a pessoa certa, e para mim a pessoa certa é a Helena. Não podemos esquecer que uma consulta de imagem e os consequentes wardrobe cleaning e o personal shopping são ações muitas vezes dolorosas para o cliente. Não é fácil separarmo-nos daquele vestido que acreditamos piamente que nos fica a matar e passar a usar uma altura de saltos que até ali não nos fazia sentido. É muito importante que a pessoa que nos faz estas recomendações saiba o que está a dizer, que defenda de forma clara os conselhos que dá e sobretudo que o faça com delicadeza à prova de qualquer autoestima. Digo isto porque tive outras experiências e não só me deparei com gente que nem sequer sabe estar na casa de outra pessoa, como não tem filtro nas palavras que usa com quem lhe está a pagar. A Helena tem 37 anos, é uma mãe extremosa e uma mulher extraordinariamente bonita, por dentro e por fora. Ela entende as necessidades diárias de uma mulher que trabalha, que é mãe, que é ativa. Tem a calma de um Buda e a assertividade de um psicólogo.
Ela prova-nos em frente ao espelho, que tem razão com dois ou três passes de mágica. E depois tem a flexibilidade de um bamboo, e deixa-nos ficar com aquele vestido que amamos, se lhe fizermos as correções de costureira necessárias. A Helena antes de tudo ouve, as nossas preocupações, o que fazemos no dia a dia e tenta perceber os nossos papéis diários para criar outfits que se enquadrem em cada um deles. Nos cabelos e na maquilhagem, faz igual e aconselha o melhor. Pelo caminho gera para cada cliente um book onde explica as formas e cores tanto de roupa como de maquilhagens e cabelos que cada um deve usar. É a minha ferramenta diária, pois tem os outfits montados o que me facilita imenso o trabalho de escolha de manhã. Outro dos serviços que a Helena presta é o “rebrand yourself” onde leva a consultoria mais longe e faz uma análise e um aconselhamento da imagem de cada cliente, nas redes sociais e profissionais. Muito à frente. A Helena é consultora de imagem há 6 anos, quando ainda ninguém tinha esta profissão. Ela foi a primeira. Tem formação em Styling e assessoria pela Escola de moda de Lisboa e tirou “Moda como fator social nas sociedades modernas”, no IADE. Foi durante 5 anos diretora da Ellora e recentemente abriu a beGlam, com a sua amiga Carla Rufino. A beGlam está situada na Rua dos Remolares, 14 2º, no Cais do Sodré. Um atelier donde saímos mais confiantes para enfrentar este mundo. Vanessa Trindade
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José António Tenente
Pioneiro na moda José António Tenente abriu as portas do seu atelier e falou sobre os paradigmas da moda em Portugal e de como mantém uma carreira de sucesso ao longo de tantos anos.
DeepArt: Para além de confecionar roupa, investiu também na área das jóias e do eyewear. Há alguma coisa que ainda não tenha feito? José António Tenente: Há várias coisas que não fiz e que há para fazer. De qualquer modo, não tenho uma ambição desmedida para assinar tudo e mais alguma coisa. Estes projetos correspondem mais às condições criadas. Todos eles partiram dos distribuidores, empresas que representam em Portugal marcas estrangeiras, e que decidiram a dada altura que seria interessante ter nos seus portfólios uma marca portuguesa com a assinatura José António Tenente.
DA: Em relação às suas influências, quem são, quais são, em que é que se baseia? JAT: As minhas influências são muitas e variadas, desde a pintura, à literatura, à música, à dança... Pensando em moda concretamente, são sempre os incontornáveis mestres da costura dos anos 30, 40, 50, que com muitas interpretações possíveis, acabam por influenciar muita gente. DA: O facto de fazer figurinos para teatro e para ballet ajuda-o a desenhar as suas coleções? JAT: Por vezes as duas situações podem tocar-se... num projeto de figurinos posso ter uma ideia que no
1 7 momento não se adapta bem ao que pretendia e decidir que será até melhor para explorar numa coleção. E obviamente que esses projetos feitos em paralelo com as coleções, podem ser por elas influenciados criandose uma ligação mais ou menos evidente. DA: Acha que há uma ligação entre vestir a Bárbara Guimarães para o Chuva de Estrelas, ou entre o que faz para o Ballet Gulbenkian? JAT: Na essência há sempre um traço comum. Há sempre um ‘cliente’, seja uma figura pública, um programa de televisão, ou um espetáculo de dança ou teatro. No fundo há sempre objetivos a cumprir. No caso de uma cliente anónima pode ser, por exemplo, o vestido de noiva, que é de facto muito importante para aquele momento, tanto como noutro registo o que é feito para a apresentação de um programa de televisão. DA: Diria talvez que consegue encontrar no mercado nacional, um mercado muito seu, mas também consegue encontrar no internacional. Em qual deles é que sente que existe mais a marca José António Tenente e porque é que consegue estar no mercado nacional quando muitos designers não conseguem? JAT: A nossa marca está definitivamente muito mais estabelecida e com muito maior notoriedade em Portugal do que no estrangeiro, independentemente de todas as iniciativas que temos feito lá fora. Construir e estabelecer uma marca, exige um trabalho muito árduo e longo e fazê-lo a nível internacional é ainda mais difícil. O percurso foi sinuoso, sobretudo para quando se começou, como eu, nos anos 80, nos quais o panorama da moda em Portugal não tinha rigorosamente nada que ver com a atualidade. Naquela época a indústria têxtil era florescente, mas o design de moda estava a ‘começar’. Era muito difícil para um jovem designer entrar no mercado. Hoje também será, mas por razões diferentes. A persistência, a teimosia e até a inconsciência podem ter ajudado a construir o nosso percurso. DA: Sendo júri de vários concursos de design, como o recente Gillette Vénus Prémios Design 2012, acha que temos potencial criativo? JAT: Potencial criativo há imenso, aliás tanto na área da moda, como em muitas outras. A nível criativo temos imensos valores, mas nem todos serão bem sucedidos na implantação no mercado. No entanto, será sempre muito difícil todas os jovens talentos prosseguirem nas respetivas áreas como desejariam. Infelizmente não há espaço de mercado para todos. No entanto, há oferta. Há é outras áreas em que isso não acontece, como
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a área criativa, o jornalismo, tanta coisa em que há muita gente a mais e nem todas as pessoas que estão a estudar design de moda vão ter carreiras a solo. É impossível. DA: Mesmo estando numa altura de crise, continua a investir muito com a sua marca em solidariedade, com o Baile da Flor... JAT: Estas participações são as respostas que conseguimos dar às solicitações que nos chegam. Os pedidos são imensos, sempre foram e nesta época não cresceram exponencialmente como até seria de esperar. Sempre houve muitas iniciativas e muita gente a querer fazer coisas para ajudar os outros, umas que para nós fazem mais sentido, outras que nem tanto, até porque têm envolventes comerciais que não são muito conciliáveis com a nossa. DA: Existe algum designer emergente, nacional ou internacional que ache que vá ser falado? JAT: Confesso que não tenho andado muito atento aos nomes, mas com as duas plataformas de moda que existem em Portugal, a Modalisboa e o Portugal Fashion e que criaram, cada uma delas, já há muitos anos um mecanismo de divulgar novos valores, o futuro está com certeza assegurado. DA: Então é importante o papel que a Moda Lisboa e o Portugal Fashion têm... JAT: É muito importante, claro, nomeadamente a Modalisboa que sendo percursora teve um papel importantíssimo na organização e profissionalização do mundo da moda em Portugal. A Modalisboa apareceu em 91 e até aí não existiam iniciativas pensadas exclusivamente para a moda de autor. Anteriormente existiam feiras de moda ligadas à indústria. Uma delas, em Lisboa criou em 88 uma noite de desfiles dedicada a jovens criadores, que estavam a surgir na época, entre os quais eu me incluía. Éramos 4 ou 5. Tanto a Modalisboa, como depois mais tarde o Portugal Fashion, acabaram por criar condições para mais designers conseguirem apresentar também os seus trabalhos, que possívelmente de outra maneira, não teriam tido essa oportunidade, ou pelo menos muito mais difícilmente o teriam feito. Entrevista: Catarina Ferreira Pinto Redação: Inês Ferreira
Para ver o vídeo basta ir a www.deepart.pt
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Cascais Music Fest
Carlos do Carmo Esteve presente no Cascais Music Festival, onde deu um concerto intimista, acompanhado de amigos e com um repert贸rio muito especial.
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Teve palco em Cascais a primeira edição do Cascais Music Festival, entre os dias 16 e 29 de julho. Nomes como Keane, Melody Gardot, Erykah Badu, Carlos do Carmo, Manu Chao, Xavier Rudd (com Donavon Frankenreiter), Morrissey (com Kristeen Young), Antony and the Johnsons (com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa), Pink Martini e Mariza, encheram o Hipódromo Municipal Manuel Possolo, com estilos musicais que vão desde o Jazz ao Fado, passando por muitas outras sonoridades. É por todas estas razões e muitas outras que este festival é para todas as idades e gostos. Dia 20 de julho foi um dia especialmente intimista, com um concerto do “homem do Fado” que deu corpo a tantas inovações neste estilo de música, elevado a “património imaterial da humanidade” e o levou aos “quatro cantos do Mundo”: Carlos do Carmo. Celebra este ano o seu 49º aniversário de carreira, com um percurso pautado pela inserção de novos elementos no Fado. Exemplo disso mesmo é a inserção do contrabaixo e a formação com orquestra no contexto do Fado. Com um vastíssimo repertório de fados, dos quais afirma cantar quase sempre os mesmos 30/40, daria naquele dia um concerto, cujo repertório tivesse alguns menos habituais, também como comemoração por estar de novo a cantar num “palco cascaense”, no qual já não cantava fazia já algum tempo. Algumas das músicas da noite, podem ser ouvidas no seu álgum “Fado Maestro - 45 anos de carreira”, que foi o seu primeiro “best of”. As suas letras, “de poetas”, como intitula, são também de amigos que têm em muito acompanhado a sua carreira, como é o caso por exemplo, do célebre Ivan Lins. Das muitas músicas com que brindou o público, destacam-se “A Rua do Silêncio”, “Duas Lágrimas de Orvalho”, “À Memória de Anarda”, “Por Morrer Uma Andorinha”, “Fado do Campo Grande”, “Gaivota”, “Vou Contigo Coração”, “Canoas do Tejo”, “Talvez Por Acaso”, entre outras.
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“Talvez Por Acaso” (com música de Carlos Manuel Proença e letra de Manuela de Freitas) como revelou ao seu público, tem uma história curiosa. A letra foi-lhe oferecida como pedido de desculpas desta artista de teatro, com quem há algum tempo estava zangado e foi precisamente neste concerto a primeira vez que a cantou em forma de Fado. Como noite especial que foi, muitas homenagens foram feitas e muitos momentos especiais tiveram lugar. Um deles, foi a presença do seu neto Sebastião que tocou uma das músicas que cantou, sendo aquela apenas a segunda vez em que tal acontecia, o que despertou os aplausos de um público, comovido com o momento. A acompanhá-lo durante o concerto esteve também a sua “equipa” de longa data, composta por José Manuel Neto (na guitarra portuguesa), Carlos Manuel Proença (na viola de fado) e Fernando Araújo (no baixo) e ainda (em algumas músicas), António Serrano (com harmónica), amigo que conheceu num festival de jazz através de Ivan Lins. Já no final do espetáculo foi com Serrano que homenageou o seu falecido amigo Bernardo Sassetti, de quem diz ter “muitas saudades da sua presença física”, com uma música que não ensaiaram porque segundo António Serrano “as homenagens não se ensaiam”. Finalizou o concerto com “Vem, Não Te Atrases” e com vénias e agradecimentos emocionados, abandonou o palco que foi seu em cerca de 2 horas de um concerto que fez as delícias do público. Inês Ferreira
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Cascais Music Fest
Donavon Frankenreiter Esteve presente no Cascais Music Festival, no mesmo dia que Xavier Rudd, num concerto em que “as boas vibrações” marcaram presença.
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Foi no dia 23 de julho que o australiano Xavier Rudd e o norte-americano Donavon Frankenreiter marcaram presença no Cascais Music Festival. A noite foi “aberta” por Xavier Rudd, que “inundou” o recinto com sons de outras paragens com o seu já tão bem afamado didgeridoo. Seguiu-se ao concerto do australiano, o de Donavon, que não menos eletrizou o seu público, maioritariamente jovem, que demonstrou que ao ouvir Donavon é impossível não dar um pezinho de dança, o que ficou também provado por neste dia não haver lugares sentados. Era possível ver no público, tanto fãs portugueses, como também muitos estrangeiros. Foi ao ritmo de “Lovely Day” que abriu o concerto e imediatamente uma multidão de fãs, (que esperavam ansiosamente por ouvir Donavon) começaram a dançar, até ao último acorde da música de fecho do concerto: “It Don’t Matter”. O seu repertório foi variado, não faltando músicas de diversos álbuns seus. Álbuns como Move By Yourself, Pass It Around, Revisted e o seu mais recente Start Livin’ (2012).
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Ao longo do concerto puderam ser ouvidas músicas como: “The Way It Is”, “Bend The Road”, “Life, Love & Laughter”, “Your Heart”, “Start Livin’” (que confessou ser uma música dedicada aos seus dois filhos), “Shine”, “What’cha Know About”, “You”, “Free”, “Move By Yourself”, entre muitas outras. Tinha já abandonado o palco, quando decide surpreender o público, trazendo para a bateria o seu filho, para o acompanhar na penúltima música e ninguém diria ser ainda uma criança tão nova a acompanhar o pai, tendo em conta que se prestou bastante bem ao papel que lhe foi destinado. Após um concerto em que o público tanto ansiava por continuação pela noite dentro, Donavon teve de terminar já após um vasto repertório interpretado. E foi com uma surpresa para o público que encerrou a noite, chamando ao palco alguns fãs para o acompanharem na música “It Don’t Matter”. Apesar de não terem a voz com a melhor afinação possível, foi com muito boa disposição que estes fãs cantaram o refrão da música, repetidamente, encerrando deste modo mais uma noite com um grande concerto no Hipódromo Municipal Manuel Possolo. Inês Ferreira
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Cascais Music Fest
Mariza Marcou presença no Cascais Music Festival, no último dia do mesmo e foi com um concerto repleto de fãs que fechou em beleza esta primeira edição do festival.
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Dia 29 de julho foi o último dia do Cascais Music Festival, que durante tantos dias animou a vila de Cascais. Como não poderia deixar de ser, fechou em grande, uma vez mais, com um “brinde” à música portuguesa, desta vez representada pela inconfundível voz de Mariza. No público era possível ver muitas caras conhecidas e pessoas de todas as idades e de várias nacionalidades, numa plateia sentada, quase repleta. Foi com o tema “Boa Noite Solidão” que abriu o concerto e após a segunda música que cantou desejou ao público uma boa noite e confessou que já tinha saudades de cantar em palcos cascaenses. De entre as muitas músicas que cantou, temos “As Meninas dos Meus Olhos”, “Já Me Deixou”, “Beijo de Saudade”, tema que dedicou a Tito Paris, cantando-o metade em crioulo e metade em português, “Barco Negro”, em que pediu ao público para a acompanhar a cantar, “Meu Fado Meu”, entre muitas outras. Confidenciou ainda ao público, que nos seus concertos “há sempre espaço para um fado instrumental” e assim abandonou o palco durante este fado que os seus músicos e “artistas”, como os intitula, tocaram. Apresentou após o mesmo, os seus músicos, acompanhando-a na guitarra portuguesa José Manuel Neto, na guitarra acústica, Diogo Clemente, no baixo José Marino de Freitas e na bateria e percussão Vicky Marques.
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Foi após os temas “Chuva” e “Dona Rosa” que explicou ao público que, apesar de ser do Bairro da Mouraria, um dos bairros pelo qual é verdadeiramente apaixonada é o de Alfama, cantando em seguida o tema “Alfama”, não deixando no entanto de confidenciar a forma como enveredou pelo mundo do Fado, que começou na taberna dos seus pais, onde ouvia tantas vozes cantarem diversos fados, sendo o seu último disco, “Fado Tradicional”, inspirado nestas “vozes” do fado “que é uma tradição oral”. A muitos outros temas deu corpo a sua voz nesta noite, tendo ainda dedicado um fado “Promete, Jura” a Artur Batalha, fadista que costumava ouvir cantar na taberna dos seus pais. Interpretou ainda a música “Fascinação” de Elis Regina, em brasileiro e em espanhol o tema de Luís Miguel “Te Extraño”. Como não poderia deixar de ser, fechou em beleza o seu concerto com o tema “Gente da Minha Terra”, que tantas emoções despertou no seu fiel público, encerrando deste modo tanto o seu concerto, como o Cascais Music Festival, pautado ao longo dos dias por diversos estilos musicais e públicos variados. Inês Ferreira
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Glance “Nem tudo o que reluz é ouro”! É segundo esta permissa que neste editorial se demonstra que para se ter uma aparência requintada, nem sempre se tem de ter marcas com valor elevado, nem excesso de acessórios! Sejamos então mais “despojados” este Verão!
Photo by Tiago Costa
Styling Catarina Ferreira Pinto
Model Ângela de Noronha
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A Marca
Mesh
A MESH nasce do amor de Rita Teles Garcia pela malha, mais precisamente pelo crochet. A constante procura de novos pontos, novas malhas, novos materiais resulta em novos processos e novas associações. Relações improváveis de materiais originam peças exclusivas. Cada colar é um colar. Cada gola é uma gola. Cada pessoa é uma pessoa! Os produtos são acessórios que variam entre golas, colar/gola, anéis e pulseiras! Porque as tradições não se devem perder a MESH promete reinventar o processo do crochet/malha. Colares com crochet são a aposta! Tirela com fio de algodão é o desafio! Materiais improváveis são a questão!
Todas as peças podem ser feitas por encomenda e podem ser personalizáveis, sendo os preços dos colares 15€ e os das pulseiras 7,50€. As encomendas podem ser feitas via email ou facebook (indicados em baixo). Email: meshrtg@gmail.com Facebook: meshcrochet Morada: Rua de Belém n80, 1300-085 Lisboa
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São muitos e variados os produtos que podemos encontrar nas lojas Bairro Arte. A diversidade de produtos vai desde as capas para telemóveis com um design original, às almofadas com impressões coloridas, às placas de metal com um aspeto envelhecido e vintage, aos cabides de parede, “nascidos” de objetos pouco convencionais, até cadernos de vários tamanhos e formatos, entre muitos outros produtos pitorescos e divertidos. A Bairro Arte é também uma marca que vende diversos produtos de marcas como a Fiat e a Vespa, que vão desde canetas, a isqueiros, malas e muitos outros produtos que fazem as delícias de quem por lá passa, não se limitando a um “público” português, como também
de muitas outras nacionalidades. Estas lojas, são bastante concorridas por pessoas de todas as idades e estilos, que lá procuram “Aquele” produto especial e irreverente que fará a delícia de quem o receber, não só pela originalidade, como também pelo facto de ter sempre alguma utilidade, que mesmo que pouco convencional, acaba por fazer todo o sentido. Poderá encontrar as lojas Bairro Arte tanto em Cascais, junto ao Largo Camões, como em Lisboa, em pleno Bairro Alto, na Rua das Salgadeiras, nº5. Inês Ferreira
Caixa para óculos laranja na Bairro Arte - 8€ Caixa para óculos citrinos na Bairro Arte - 8€ Caixa para óculos verde na Bairro Arte - 8€ Placa metal Frozen Ice Cream na Bairro Arte- 15€
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Nécessaire On the Move na Bairro Arte - 25€ Mala Vespa azul na Bairro Arte - 39€ Porta cartões na Bairro Arte - 7€ Capa para IPhone 4 na Bairro Arte- 15€
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Cinema
Cold Fish O argumento ĂŠ complexo, doentio e genial, mas, ao mesmo tempo explora o lado profundamente sexual e perverso do ser humano.
Foto: IMDB
Cold Fish
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Muita gente não tem este pensamento, mas, o excesso de timidez e bondade num ser humano pode ser uma arma letal, quando esta se transforma em ira. Sion Sono sabe explorar este sentimento em cada projeto, adicionando sempre ingredientes certos que refletem uma realidade crua. A obra Cold Fish faz parte do imenso repertório deste aclamado realizador japonês que tenta exemplificar de maneira brutal toda a indolência humana, mas, criticando acima de tudo a reprimida e receosa sociedade japonesa. O argumento é complexo, doentio e genial, mas, ao mesmo tempo explora o lado profundamente sexual e perverso do ser humano, passeando pelos limites da mente, traduzindo assassinatos em requintes de crueldade. Na verdade, a intenção de Sono, ao revelar esta inversão de valores, é claramente fazer um alerta de como os costumes japoneses, castradores e alienantes, podem tornar a sociedade passível a atos bruscos de loucura. Shamoto retrata este típico japonês, reservado, tímido e receoso de tudo e todos ao qual vive uma vida extremamente inerte na sua loja de peixes tropicais.
A sua mulher e filha desejam uma mudança, que é reflectida no momento em que conhecem um traficante de peixes exóticos e as suas vidas tornam-se num carrossel de acontecimentos constantes. Mas, para Shamoto o sentimento e atitude perante a vida permanece o mesmo, sendo, o acumular de situações que o levam à explosão mental e bruta. De realçar, a continuação do excelente desempenho de Megumi Kagurazaka que já me tinha surpreendido em “Guilty Of Romance”, é pena a sua retirada do grande ecrã com o objetivo de abraçar uma carreira menos convencional, ser porn star. A obra é inspirada na história verídica dos serial killers Gen Sekine e Hiroko Kazama, marido e mulher que eram donos de um loja de animais que juntos, assassinaram no mínimo quatro pessoas, a investigação provou que houve envenenamento e desmembramento em todas as vítimas. O filme pode provocar náuseas mas, para quem é admirador de enredos doentios e analogias cruas com o nosso quotidiano, vai conseguir abstrair-se, mas, mesmo assim... Gonçalo Marcos
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Cultura Urbana
Conteúdo sob pressão - parte 1 “- Oh não! Outra vez aqueles pirralhos com as latas de spray que só sabem estragar paredes!” Normalmente é isto, ou algo do género, que se ouve quando se tem o Graffiti como tema de conversa. Pois como a maior parte dos assuntos, também este tem os seus prós e contras. Fotos: puregraffiti.com - graffitiboy.com - subsoloart.com - graffitigarage.com - weareunstoppable.tumblr.com
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“- Oh não! Outra vez aqueles pirralhos com as latas de spray que só sabem estragar paredes!” Normalmente é isto, ou algo do género, que se ouve quando se tem o Graffiti como tema de conversa. Pois como a maior parte dos assuntos, também este tem os seus prós e contras. Ao longo deste artigo e dos próximos, vou-vos dar a conhecer os bastidores desta corrente artística em constante mutação. É claro que sou suspeito para falar deste assunto, sendo eu um aficionado por esta e por outras vertentes do Hip Hop, mas além disso, procuro ser também uma pessoa interessada, informando-me antes de criticar algo gratuitamente. Então, dito isto, vou começar por fazer uma pequena introdução às raízes desta, que é já considerada como a forma de expressão artística com mais praticantes da História a nível mundial. É sabido que o Ser Humano, desde cedo, sente necessidade de se expressar, mesmo antes de existirem os dialetos como hoje os conhecemos, e como prova disso temos as pinturas rupestres que descrevem episódios de caça e outros que tais. Ainda hoje, as crianças, antes mesmo de conseguirem exprimir corretamente, já utilizam os lápis de cera para, à sua maneira, retratarem as coisas de que mais gostam. As origens do Hip Hop remontam à América dos anos 70, onde grupos de adolescentes encontraram nas vertentes desta cultura de rua, tanto na música (DJing), nas palavras (MCing), na dança (Breakdancing) e na pintura (Graffiti), uma nova forma de se expressarem e de darem a conhecer ao mundo a sua visão, ainda que, no Graffiti, de forma considerada marginal e recorrendo portanto a pseudónimos, chamados Tag’s que os mantinham no anonimato.
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A palavra em si, deriva do italiano ‘graffito’ que significa “marca ou inscrição numa parede” e já existe desde o Império Romano. Para as pinturas, os comboios e muros em espaços públicos com grande visibilidade eram e são ainda os mais cobiçados, por conseguirem alcançar um maior número de pessoas. Ao Graffiti ilegal, dá-se o nome de Bomb, enquanto que o legal é designado como Wall of Fame e enquanto um pretende ser feito rapidamente para evitar o risco de se ser apanhado em flagrante, o outro tende a ser trabalhado ao pormenor, envolvendo algumas horas na sua elaboração. Pouca gente sabe que ‘Writer’ é a designação correta do indivíduo que pinta ou faz Graffiti. Um Writer já investiu muito tempo a desenhar, à procura de desenvolver um estilo próprio, até se sentir confiante e sair para a rua para dar a conhecer o seu trabalho. Não confundir com um qualquer miúdo com acesso a uma lata de spray, que se resolve declarar numa parede da escola. A provocação e o descontentamento social são dos maiores impulsionadores desta vertente, que aos poucos foi conquistando o seu lugar na História da Arte e recentemente começou a ser comercializado em galerias de arte e utilizada para decorar o interior e exterior de casas particulares. Na próxima edição, vou continuar esta introdução e revelarei alguma da gíria e termos técnicos associados ao tema. Gustavo Mesk
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Oba! Restaurante e Bar De pratos de fazer “crescer água na boca”, até um ambiente acolhedor, o Oba! Restaurante e Bar tem tudo para passar um final de tarde ou mesmo um serão agradável.
“Ela é uma cientista
da cozinha!”
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Partiu de um sonho antigo a criação do Oba! Restaurante e Bar. Numa conversa com Eliane e Alba, duas dos três sócios deste espaço, ficámos a conhecer não só pormenores interessantes da criação do mesmo, como também a qualidade pela qual os seus famosos pratos e cocktails são pautados. Eliane, chef de cozinha do Oba!, trabalhava já num outro espaço, tendo conhecido no mesmo Alba (que o frequentava). Daqui surgiu uma amizade entre as duas, que partilhavam do mesmo sonho: a abertura de um espaço seu, em que pudessem dar corpo à sua criatividade. Decidiram então apostar todos os seus esforços na criação do seu restaurante e bar, com Davis, que intitulam de “elevador” do projeto e como a pessoa que, acreditando no projeto, lhes deu “asas à imaginação” e é também o mestre criativo dos cocktails, (fruto da sua experiência nos EUA). Inicialmente, o Oba! Tinha como nome pensado, “Ratatouille”, devido às qualidades criativas que Alba via em Eliane, ao nível da sua criação culinária. Alba afirma mesmo que: “Ela é uma cientista da cozinha!”, que passa horas a fio a criar novos pratos. Os pratos de Eliane derivam do seu amor à experimentação de novos sabores, os quais mistura em combinações que tanto agradam o seu “público” e afirma: “Eu não me guio por receitas e para mim não há impossíveis!” Neste espaço Eliane “brinda-nos” com sobremesas de
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fazer crescer água na boca, como o seu petit gateau (que ao ser aberto, liberta uma maravilhosa cascata de chocolate), entre muitas outras, e com pratos requintados, como é o caso do seu tamboril com molho de gengibre. Após obras que se prolongaram por mais tempo do que estavam à espera e nas quais Alba diz ser “o homem da casa”, que arregaça mangas juntamente com os seus sócios e fura e pinta paredes, criaram um espaço totalmente diferente do que residia anteriormente naquela morada, com um estilo leve, acolhedor, mas acima de tudo, alegre, como gostam de o intitular. Tal alegria é expressa no nome Oba! Que deriva de uma história curiosa que Alba um dia teve em casa de uma amiga, que vivendo com dificuldades monetárias, uma vez perguntou a Alba se ela queria pão com “oba”, ao que Alba acedeu, mas não entendendo o significado do nome, a sua amiga explicou que ele advinha dos seus filhos, que quando tinham algum recheio nas suas sandes, gritavam “Oba!”, e assim em homenagem à sua amiga e por dificuldades de registo de “Ratatouille”, ficou como o nome deste espaço. Este espaço, distingue-se tanto ao nível da sua criatividade culinária, como também pela simpatia das pessoas e ainda pela excelente relação qualidade/preço. Para o visitar, basta que vá ao Largo Camões, no segundo piso do edifício que lá se encontra (nas traseiras do Hotel Baía). Inês Ferreira
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Cláudia Semedo
Sempre em forma Estivemos à conversa com Cláudia Semedo no Fitness Hut, ginásio que elegeu nesta sua nova fase de vida, em que se prepara para ser mãe, nunca descurando da sua saúde.
Nome do exercício: agachamento na bola. Descrição: agachamento com apoio lombar para maior estabilização, com elevação dos braços para ativação do core e cintura escapular. Benefícios: pernas e core.
Nome do exercício: remada. Descrição: sentada na bola, remada com elástico. Benefícios: trabalho de fortalecimento lombar, dorsal.
Nome do exercício: press de ombros. Descrição: sentada na bola, para melhor estabilização e elevação dos alteres acima da cabeça. Benefícios: fortalecimento de ombros.
Nome do exercício: alongamento dorsal. Descrição: elevação dos dois braços. Benefícios: relaxar.
Marco - Tlm: 966 665 521 http://www.fitnesshut.pt www.facebook.com/fitnesshut Para ver o vídeo basta ir a www.deepart.pt
4 9 DeepArt: Sabemos que acabaste o curso de Jornalismo, parabéns! Como é que conciliaste tudo, tendo jornalismo, representação, entre outras atividades, e arranjando ainda, tempo para ir ao ginásio?! Cláudia Semedo: Com muita vontade e muito amor por aquilo que faço, (porque eu sinto-me um bocadinho como um puzzle, em que se tiver alguma peça fora do sítio já me sinto incompleta), e com uma excelente agenda, onde aponto tudo para não me perder. Mas eu acho que o principal é gostar muito daquilo que faço, porque eu, ao contrário da maioria das pessoas, que oiço queixarem-se, não tenho isso na minha vida. Eu nunca tenho a sensação de “Ai que seca! Tenho de acordar para ir trabalhar!” É uma coisa que eu faço porque gosto! É quase como ir ao ginásio, em que vais porque queres, gostas, vês resultados, sentes-te saudável, bem, leve e com mais energia. Sentes-te mais feliz e trabalhar para mim é um bocado isso. Eu tenho necessidade de ir para o palco e de comunicar, portanto não é uma obrigação, logo é muito mais fácil de conciliar tudo. DA: E agora com um bebé a caminho, o facto de te manteres saudável, tem de se ter sempre muito mais em conta... CS: Sim, a todos os níveis! A alimentação, a questão da hidratação, o lado físico, porque quanto mais ágil tu estiveres, também melhor acomodas o teu bebé. E depois mais força terás para o trazer ao mundo, portanto acho que é fundamental termos esse cuidado. DA: Há alguma dica de nutrição que seja indispensável para ti? CS: Para mim, a melhor dica, pelo menos a que funciona comigo, é comer regularmente. Eu acordo e faço um bom pequeno-almoço. Tenho sempre o cuidado de ter leite (ou iogurte), uma peça de fruta e um bocadinho de cereais. De vez em quando substituo os cereais pelo pão. Tento que seja pão de cereais, por ser um bocadinho mais rico. Depois de passadas duas horas, já estou a comer uma peça de fruta ou a beber um iogurte. Depois faço o almoço, em que me preocupo em ter proteínas e vegetais. Mantenho isto ao longo do dia: comer de duas em duas horas, fazer um pequeno snack, nunca estar muitas horas sem comer e nunca deixar baixar muito os níveis de açúcar no sangue. DA: Há uma maior preocupação quando se chega ao Verão? Achas que é importante manter isto ao longo do ano? CS: Eu acho que é muito importante manter isto ao
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longo do ano. Nós, portugueses, trabalhamos muito em cima do acontecimento, até se estar mesmo a precisar, até ao último dia e última hora do prazo. Temos muito essa mania. O corpo não reage assim tão imediatamente. Se tu queres ter um corpo tonificado e bom para o Verão, se calhar fazes como a formiga e começas a armazenar no Inverno, em vez de andares para aí como a cigarra a cantar e depois só te preocupares em cima da hora, porque os resultados não vão ser aqueles que tu imaginas. Portanto eu acho que é fundamental fazeres ao longo do ano a manutenção e se calhar intensificares um bocadinho o treino na altura do Verão, mas tens de o fazer durante o ano todo, porque senão o corpo ainda precisa de “acordar”, disponibilizar-se para ser tonificado e isso demora mais tempo. DA: E em relação aos exercícios que costumas fazer no ginásio, há algum que odeies e um que adores? CS: Odiar, não odeio! De vez em quando a minha resistência é que não é tão forte como aquela que eu desejaria que fosse. Na Jacobs Ladder por exemplo, eu não aguento mais que um minuto e meio, dois minutos. Acho que também não é para aguentar mais, mas chateia-me ficar tão exausta quando faço! Uma coisa que eu adoro aqui, no Fitness Hut especialmente, porque acho que é dos poucos ginásios que têm isso, é o facto de ter o treino funcional, que para mim é algo que funciona muito bem. Funcionares com a tua força muscular e seres ajudado com movimentos que tu fazes no teu dia-a-dia é uma forma de poderes depois prolongar o treino fora do ginásio, e gosto muito desse lado. DA: Então achas que o facto de estares no Fitness Hut te dá uma preparação diferente daquela que conseguirias noutro ginásio e com uma motivação diferente? CS: Sim, completamente! E depois o próprio espaço em si, acho que ajuda e a forma como as coisas estão dispostas. Eu não me sinto no meio de máquinas só, e eu preciso de ver gente. Eu era muito de ir para o ginásio e ficar pelas aulas de grupo. Não gostava de estar ali só, no meio de máquinas e música e aqui tu vês gente. Há uma dinâmica diferente. Há sempre muitos PTs a passarem por ti, a perguntar se está tudo bem e isso para mim é importante.
Entrevista: Catarina Ferreira Pinto Redação: Inês Ferreira
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Guincho
Onde a terra acaba Para além das nossas sugestões irá certamente descobrir que esta zona é um gigante postal turístico que em cada recanto esconde algo para fazer ou conhecer.
Olá seja bem-vindo à primeira de muitas sugestões que tenho para lhe apresentar aqui na DeepArt! Hoje convido-o a fazer as malas e a acompanhar-me numa viagem até um local onde a terra acaba e o mar começa. Feche os olhos e imagine este cenário: dunas selvagens, um mar indomável e Sintra no horizonte... Será que já adivinhou de que local falo? Se for apreciador de surf certamente já se perdeu nestas ondas e se gosta de praia aposto que já estendeu a sua toalha neste areal imenso! Falo-lhe, claro, do Guincho! E porquê visitar o Guincho? Porque é perto se estiver em Lisboa, porque se não estiver na capital e vier de longe
acaba por ser um sítio agradável para visitar e porque nesta altura em que o Verão parece ter deixado de se esconder não existe destino melhor que uma praia suficientemente grande para não sentirmos a claustrofobia que, pelo menos a mim, provocam os míticos cenários das praias demasiado cheias em que as toalhas coloridas quase se sobrepõem umas às outras, não deixando margem para sequer metermos o pé na areia! Tanto a praia da Cresmina como a Praia Grande do Guincho são banhadas por marés agitadas e de forte ondulação, ideais para o surf e para todo o tipo de atividades náuticas! Por isso, se procura uma praia para estar à vontade e ao mesmo tempo fazer algum tipo de atividade física para
5 1 além de trabalhar para o bronze este é o local certo! Se está de passagem recomendamos-lhe que escolha uma destas duas praias e relaxe! É provável que no seu campo de visão tenha uma fortaleza, pois fique a saber que encontra aqui o local ideal para se hospedar ou simplesmente tomar uma bebida ou fazer uma refeição! Como descrever este espaço? A palavra “fortaleza” faz com que o nosso imaginário crie imediatamente a imagem de um local sombrio e masculino. Talvez para contrastar encontramos logo na entrada um ambiente bastante luminoso. Mandado construir por D. João IV em 1642 o Hotel Fortaleza do Guincho integra hoje em dia a luxuosa Associação Relais & Chateâux. Este é daqueles sítios para se vir bem acompanhado. O espaço trata do resto. Explorando um pouco o hotel encontram-se peças antigas e quadros que nos reportam aos tempos em que a fortaleza desempenhava as funções para a qual havia sido concebida e que remetem para a sua óbvia ligação com o mar. Para além de se destacar pela paisagem que se oferece de forma diferente a cada momento este local é também muito conhecido pela qualidade do restaurante, por isso não deixe de o visitar! Precisa de um incentivo? Só lhe digo isto: vê-se o mar de todas as janelas, a decoração é leve e tem ao mesmo tempo um toque de elegância e requinte e, sobretudo, o serviço é atencioso, rápido e eficaz! Tudo isto são os ingredientes certos para que tenha uma experiência gastronómica digna da estrela Michelin que foi atribuída a esta casa há vários anos! Existem sempre vários menus à escolha e a parte mais difícil da refeição será escolher entre o menu Estação, Degustação ou à-la-carte, os pratos têm influência francesa, mas todos os ingredientes são bem portugueses. Mas não é só a comida que dá nome à Fortaleza do Guincho. Desde 2007, quando o sommelier Inácio Loureiro se juntou à equipa que o espaço já obteve várias distinções consecutivas para a sua adega, por isso já sabe: acompanhe a refeição com um bom copo de vinho, não se acanhe em pedir ajuda se tiver dúvida nas escolhas (se bem se recorda já lhe referimos que “o atendimento é atencioso, rápido e eficaz”!).
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Se está de férias é bem provável que sinta necessidade de conhecer a região. Também aqui a equipa do hotel pode ser-lhe útil na hora de decidir entre atividades como golfe, ténis, pesca e vela... A nossa sugestão vai, no entanto, ao encontro da arte. Já lhe tínhamos dito que o Guincho está perto de tudo, esse tudo inclui Cascais onde encontramos a Casa de Histórias Paula Rego. Com um imaginário prodigioso e num percurso que explora técnicas e linguagens diversas, apresentando, ainda assim, uma coerência surpreendente, Paula Rego conta com inúmeras exposições individuais e retrospetivas em museus e galerias de renome. Para além do interesse cultural este sítio tem o atrativo de poder ser visitado de forma gratuita! Voltamos à estrada e a necessidade de aconchegar o estômago leva-nos até uma das mais fantásticas varandas sobre o mar que fica precisamente a caminho do nosso hotel. Falo-vos da Casa da Guia, é nela que descobrimos a creperie Sentidos Cruzados onde se podem comer uns crepes fantásticos (recomendamos o crepe de morangos!). Para além da creperie Sentidos Cruzados pode encontrar na Casa da Guia várias lojas, restaurantes e esplanadas! Se ainda não estiver cansado faça uma breve paragem na fantástica e esmagadora Boca do Inferno, tão imponente quanto lírica... Prepare-se para o vento, pois ele está presente durante todo o ano, mas não perca a vista fantástica que se disfruta do alto do seu miradouro. O mar aqui não é sereno e por isso mesmo mostra-se de uma forma que cativa todos os que por ali passam. Termine o dia com uma bebida no Bar do Guincho! Sente-se nesta bela esplanada sobre a praia e veja o pôr do Sol. Com certeza de que gozou bem o dia! Para além das nossas sugestões irá certamente descobrir que esta zona é um gigante postal turístico que em cada recanto esconde algo para fazer ou conhecer. Aventure-se e descubra tudo o que este local tem para lhe oferecer!
Joana Domingues
GUIA DE COMPRAS BAIRRO ARTE
bairroarte.com - 910 571 594. BIMBA&LOLA bimbaylolastore.com - 253 261 268 - 214 602 871 - 223 781 400 217 147 707 - 212 342 110 - 213 545 066 - 229 284 122 - 229 545 775 226 095 346 - 229 378 919
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