DeepArt nº5

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Revista Mensal Gratuita - DeepArt - NĂşmero 5 - Dezembro de 2012


FICHA TÉCNICA Direção Inês Ferreira Tel: 966 467 842 direcao@deepart.pt Editor-in-chief Tiago Costa Tel: 965 265 075 direcao@deepart.pt Comunicação e Marketing comunicacao@deepart.pt Design Gráfico e Direção Criativa Inês Ferreira design@deepart.pt Fotografia e Pós-Produção Tiago Costa fotografia@deepart.pt Colaboradores Vanessa da Trindade - Rita Trindade Joana Domingues - Ágata C. Pinho Rita Chuva - Rita Reis - Gustavo Mesk C.Jacob - Pedro Carvalho - Elsa Alves Colaborações Especiais Wellington de Oliveira - Catarina Ferreira Pinto - Marisa Duarte - Anastaciya Hrechak (@ Elite Lisbon) - Pedro Soares - Pedro Marques - Vítor Marques - José Ferreira - Turqueza Soares - Bia Verri - Tiago Ferreira - Maria Benedita Mafalda Especial É proibido reproduzir total ou parcialmente o conteúdo desta publicação sem a autorização expressa por escrito do editor.

Revista Mensal Gratuita - Nº 5 - Dezembro de 2012

Photo - Tiago Costa Make-up - Marisa Duarte Hairstyling - Wellington de Oliveira Styling - Catarina Ferreira Pinto Model - Anastaciya Hrechak @ Elite Lisbon

Site www.deepart.pt facebook.com/deepartmagazine Para outros assuntos: geral@deepart.pt

Propriedade Inês Ferreira Periodicidade Mensal Contribuinte 244866430 Sede de redação Rua Manuel Henrique, nº49, r/c, dto., 2645-056 Alcabideche Inscrição na ERC 126272


Um Ano “DIFERENTE” Este foi provavelmente o ano de “virar a página”, a muitas etapas das nossas vidas. Um ano em que tanto aconteceu e tão pouco ficou por dizer. Um ano que jamais esqueceremos por variadíssimos motivos, e com isto não quero dizer que sejam maus motivos, mas apenas motivos diferentes de todos aqueles a que estávamos habituados! Agora que 2012 está quase a “virar a sua página” e a ser transformado em 2013, as minhas palavras enchem-se de saudosismo, quase inevitável para mim, nesta época do ano. Sempre vivi habituada a mudanças constantes de rumo, e este ano foi uma prova disso mesmo. Para muitos, a mudança poder-se-ía prender com a situação atual do país, mas para mim a mudança de rumo não se prende com nada negativo, mas sim

com a chegada de um “filho”: a DeepArt, que tomou os meus dias e do Tiago, e conseguiu impregná-los de alegria e cabelos brancos! É neste número que, com todo o nosso desenfreado saudosismo, agradecemos a toda a maravilhosa equipa que acompanhou a DeepArt em quase meio ano de vida, (que será com certeza de longa “saúde”)! Neste número apresentamos ideias originais para o Natal (uma vez que em alturas difíceis temos verdadeiramente de nos reinventar), e para entrar em 2013 realmente com o “pé direito”. Um novo ano pode mesmo mudar muita coisa! Boa leitura!

Inês Ferreira - Diretora, Designer e Diretora de Arte

Tiago Costa - Editor-in-chief, Fotógrafo e Pós-Produtor

Elsa Alves - Colaboradora na área das entrevistas

Vanessa da Trindade - Colaboradora nas áreas de Coolhunting e Lifestyle

Rita Trindade - Colaboradora nas áreas de Goodies e Lifestyle

Joana Domingues - Colaboradora na área de Lifestyle

Ágata C. Pinho - Colaboradora na área de Lifestyle

Rita Chuva - Colaboradora nas áreas de Trends e Goodies

Rita Reis - Colaboradora na área de Trends

Gustavo Mesk - Colaborador na área de Lifestyle

C. Jacob - Colaboradora nas áreas de Trends e Lifestyle

Pedro Carvalho - Colaborador na área de Lifestyle


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Maison Martin Margiela - for H&M Adelaide Nunes - Consultora de imagem Ladies Like - a Fashionable Man Tendência - Beauty Tendência - Gourgeous Tendência - Ready Go! Tendência - Vintage Fashion Awards - Portugal 2012

I D E 2 0 - 3 1 - Mónica Gonçalves - O sonho da moda,

tornado realidade

- Diogo Infante - Em projetos bastante promissores - Chakall - A Cozinha e o Mundo

E D I T O R I A L

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- Editorial de moda - Awakening Whisper - Editorial de moda - Good Girl Gone Bad

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Cohibas Kimmidoll Have a Very - DIY Christmas! Cocoon - ou como nos isolamos de estar sós Sofia Godinho Fashion - uma ideia de Natal personalizada

- Fashioncycle - A importância - dos extratos de frutos nos cosméticos

L I F E S T Y L E 8 8 9 9 9 9 1

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Do céu - caiu um filme! RR_FLAT - Braga 2012 Stanislav Cultura Urbana - Nacional e Internacional Cultura Urbana - in Bairro da Jamaica Ideias económicas - de decoração para o Natal Aldeia da Pena - Natal na Aldeia


TEMA - Momentos

ARTISTA - Vit贸

SITE - www.facebook.com/juliao.vito


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Maison Martin Margiela for H&M Por Rita Reis

Fotos: Cortesia da H&M

Depois de Versace, Marni e Lanvin, a H&M convidou Maison Martin Margiela para desenvolver uma coleção-cápsula para homem e mulher, com acessórios e peças de vestuário. Com o desafio, esta marca de culto fez uma reedição de peças clássicas e icónicas, a preços acessíveis, que representam os 23 anos da história, desde a sua fundação. As peças incluem alguns dos momentos mais importantes da sua história, desde as primeiras coleções aos dias de hoje, e foram escolhidas de modo a abranger todos os temas principais da casa Maison. Maison Martin Margiela é uma casa de moda francesa, que seguiu sempre o seu próprio caminho, muitas vezes fora do âmbito da moda convencional, afastando-se das noções

clássicas de moda. A marca é conhecida pela qualidade de corte, ‘tailoring’ de precisão e linhas muito ‘clean’, quase clínicas. Nesta coleção low cost, apresentou peças oversized, aliadas à técnica de transformação e desconstrução, com a essência MMM. As cores centram-se nos tons pastel e no preto e branco. Cada peça apresenta uma etiqueta com a sua designação e indicação da estação em que foi lançada pela primeira vez. Até à data, esta é a minha colaboração high street favorita. Cada peça fala por si de forma individual, desde a clutch em forma de rebuçado, até ao body com soutien incluído.


A FIGFORT Desde 1969 que a marca FIGFORT surgiu tendo o binómio: figura e conforto, como objetivo. Este foi o ponto de partida para a construção de uma marca Portuguesa que fomenta o desenvolvimento têxtil nacional e o espírito inovador dos Portugueses, levando o talento criativo e o know-how técnico mais longe. Assumir um estilo feminino e elegante é hoje possível através da seleção cuidada de peças de roupa distintas, que valorizam a silhueta feminina. A equipa criativa da FIGFORT trabalha diariamente no desenvolvimento de soluções de roupa interior que asseguram um toque de glamour e charme à imagem da mulher atual. Para isso cria peças ajustadas ao perfil de cada corpo, a pensar no seu conforto diário, evidenciando a real beleza do corpo feminino. www.figfort.pt www.outletfigfort.pt www.facebook.com/pages/FigFort


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Adelaide Nunes Consultora de imagem Por C. Jacob

Foto: C. Jacob (http://www.cjacob.net)

A consultoria de imagem é uma área que procura um visual que favoreça o indivíduo, em termos de cores, formas e estilo do vestuário, mediante uma análise baseada em informações sobre sua vida pessoal e profissional, tonalidade de pele, cabelo e olhos, medidas corporais e faciais. Grande parte das pessoas apresenta uma grande curiosidade por este tipo de serviço, tendo em conta que o mundo gira em torno da primeira impressão que causamos. Dentro deste tema, fui conversar com Adelaide Nunes, que trabalha neste ramo desde 2010 mas que já soma um currículo invejável. DeepArt: Conte-me um pouco do seu percurso profissional… Adelaide Nunes: Eu comecei na L’Oréal e estive lá durante 17 anos. Trabalhei no circuito de marketing, circuito profissional de cabeleireiros e também no segmento de loja, como store manager da flagstore da marca Kiehl’s Since 1851 Portugal (http://www.facebook.com/KiehlsPortugal). Depois de tudo isto, e uma vez que o meu sonho foi sempre trabalhar numa área mais abrangente da moda, optei por me lançar na área da consultoria de imagem e trabalhar “head to toe”. E continuo a fazer formações nas áreas do vestuário, maquilhagem, visagismo, cabelos, cor e cuidados de rosto.

“Sou uma mulher de grandes desafios e não tenho medo de sair de um projeto e começar outro do zero.” Por Adelaide Nunes

DA: Na sua opinião, o que é a consultoria de imagem, e qual a sua importância? AN: A consultoria de imagem trabalha duas vertentes, a área da auto-estima e a da projeção, ou seja, projetar aos outros, o melhor de si. A importância da consultoria de imagem é o facto de cada um de nós ter a necessidade máxima, de se sentir bem consigo mesmo.


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DA: Na sua opinião, como acha que encaram a consultoria de imagem em Portugal? AN: Em Portugal, a consultoria de imagem ainda é um pouco vista como sendo fútil, de pouco interesse e de afastamento, à vida real de cada um. No entanto, é exatamente o contrário, pois uma verdadeira consulta de imagem, preocupa-se primeiro com as vivências do indivíduo. DA: Quais são os seus objetivos futuros? AN: Tenho imensos objetivos futuros, mas prioritariamente, quero internacionalizar o meu trabalho. DA: A Adelaide está a seguir um sonho, ao optar pelo rumo da consultoria de imagem. Que palavras diria às pessoas que têm sonhos profissionais, mas que têm medo de abandonar a estabilidade de um trabalho fixo, para seguirem um sonho? AN: Quem tem sonhos deve segui-los com determinação, com muita coragem e tendo como aliada, a persistência. Devem começar um novo dia, com a certeza de que o percurso anterior serviu de plataforma inicial para alcançar o êxito no futuro. Profissionalismo, ética e muito positivismo, são os ingredientes essenciais. DA: Onde podemos encontrar o seu trabalho e formalizar um contacto para uma futura consulta de imagem? AN: Podem encontrar o meu trabalho na minha página profissional: http://www.adelaidenunes.com/; no meu blog: http://www.betweenitfashion.blogspot.pt/; através do facebook: http://www.facebook.com/nunesadelaide; ou através do número: + 351 935 521 085.

Foto: C. Jacob (http://www.cjacob.net)

DA: Como se processa uma consulta de imagem? AN: Uma consulta de imagem começa sempre na divisão da vertente pessoal e profissional. Dentro da vertente pessoal, é importante saber a conjugação com a vida familiar. Depois temos questões primárias como: o formato do corpo, estudos de cor, investimento justo para a mudança ou ajustamento da imagem, a relação pessoal de cada um com as cores, a importância que a pessoa dá ao seu cabelo e, para finalizar, um ponto importante é sempre que profissão a pessoa tem.

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Para esta estação

Fotos: C. Jacob (http://www.cjacob.net)

recomendou alguns acessórios…

Acessórios da marca Anna Della Russo for H&M

Acessórios da marca Bijou Brigitte Acessórios da marca Griffe FCA

DA: Porque escolheu estes acessórios em particular? AN: Em primeiro lugar, sou fã de muita cor. Depois, os apontamentos de brilho e os dourados nesta estação estão muito fortes, são os “must have” da estação. Em relação aos acessórios com pérolas, penso que continuam a ser muito importantes, pois servem para complementar outfits mais clássicos. Agradecimentos Local: FashionShower Atelier (http://www.facebook. com/fashionshower); Vestuário: Cache Cache, Cruzeta Torcida; Acessórios: Bijou Brigitte, Griffe FCA, Anna Della Russo for H&M; Cabelo: absolutLOOK Cabeleireiros, Redken, Matrix, L’Oréal Professionnel



Foto: http://www.gq.com/style/street-style/201210/ ben-ferrari-street-style-october#slide=4

Foto: http://oalfaiatelisboeta.blogspot.pt/

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Ladies Like

a Fashionable Man Por VĂ­tor Marques

Foto: http://streetfsn.blogspot.pt/


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Foto: http://www.thesartorialist.com/photos/ 27997/A

transparecer confiança. As mulheres adoram homens com confiança, elas próprias o dizem. O certo é que um homem não precisa de passar horas para se arranjar. Em menos de meia hora, toma banho, faz a barba, veste-se e senta-se à espera que a companheira acabe de se arranjar para irem jantar fora. Existem alguns bons exemplos de homens (heteros) ligados ao mundo da moda. E, por sinal, homens de sucesso a nível mundial. Tudo isto foi possível porque estes ousaram “atravessar o abismo”!

É um facto. A maioria, senão a extrema maioria das mulheres, aprecia um homem que se saiba vestir, que saiba cuidar de si. David Beckam, Brad Pitt, entre outros, são exemplos de homens que se preocupam com a sua imagem e, por consequência, são o sonho de muitas mulheres. Muitos homens deixam que sejam a mãe, ou a namorada a escolher a roupa que eles devem usar, para que não pareçam menos homens. Essa é a “pedra no sapato” da moda masculina: a covardia. Claro que existem exceções à ‘regra’, mas a maioria do ‘sexo forte’ fica completamente fragilizada se algum amigo ou amiga, (sim porque elas conseguem ser piores que eles por vezes), comentar que a roupa que este está a usar é muito gay. O grande problema dos homens é usar roupa que possa ‘alterar‘ a sua opção sexual. Sabemos que vestir tem duas funções principais: proteção e diferenciação. Inicialmente vestimo-nos porque não podemos andar nus, mas com o passar do tempo, apercebemo-nos que é uma forma de nos diferenciarmos uns dos outros. Fazer bom uso da moda, para muitos, parece um abismo intransponível e perigoso, tudo porque nesse abismo está o rótulo de que um homem que se saiba vestir é gay. Para o homem moderno, este pode ser um trunfo na manga. É uma forma de criar status, gerar presença e

Um é o designer Ralph Lauren, casado há mais de 46 anos com Ricky Anne Loew-Beer, com quem teve três filhos. Dono do império de produtos de luxo com o seu nome, desenhou em 2011 o vestido de noiva da sua filha. Outro homem exemplar é Scott Schuman, o homem por trás do famoso blog “The Sartorialist”. Ganhou fama quando desistiu de ser designer e resolveu sair à rua e fotografar aquilo que as pessoas realmente vestiam, sem grandes produções editoriais. Em suma, o saber vestir por parte de um homem não significa que este seja gay, o saber vestir não é um sinónimo de gay. Sabemos que muitos designers de moda o são, mas quem veste as suas roupas não o tem que ser. Portanto, da próxima vez que julgar um homem pelo facto de este ser um autêntico gentleman, no que toca à indumentária, pense duas vezes. Pois, tal como nós homens achamos uma mulher super sensual com aquele vestido justo e aquele sapato de salto alto, elas também gostam de nos ver bem vestidos. Como diz Vitor Angelo, em ‘O problema da moda masculina’: “os homens teimam em sair do armário e perceber que a roupa não define a sexualidade de ninguém, apenas marca se você tem personalidade diante da manada de cordeiros”.


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BEAUTY Creme para o Corpo Lemon, €19, C.O.Bigelow, em colette.fr.

Bronzer Brush, preço sob consulta, Clinique.

BB Cream Aperfeiçoador, Sublime, €10, Garnier.

Ionoacolor Care, máscara protetora de cabelos com coloração, preço sob consulta, L’Oréal. Aperfeiçoador Multifunções, preço sob consulta, Clinique.

Body Butter Vanilla Bliss, €15, The Body Shop.

Gloss Pink Croisière, €26,48, Givenchy.

Mythic Oil, €27, L’Oréal Professionnel . Sombra em tons verde, preço sob consulta, Lâncome.

Voile de blush, no tom N1, €31,44, Yves Saint Laurent. Eyeliner líquido Lily Cole, preço sob consulta, The Body Shop. Verniz Rose Boudoir, preço sob consulta, Lâncome.

Máscara Volume Effet Faux Cils Waterproof, €30,38, Yves Saint Laurent.

Tendertone Lip Balm SPF 12 no tom Hot’n’Spicy, preço sob consulta, M.A.C.

Nutrisse Mousse de coloração no tom 5.3, preço sob consulta, Garnier. Por Rita Reis


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GOURGEOUS Brincos de Pedra Oval e Espinhos, €400, Mawi.

Eau Fraiche Body Splash, €100, Tom Ford.

Foto: Luca Lazzari

Vernis à lèvres no tom Nº13, preço sob consulta, Yves Saint Laurent.

Colar, €768, Mawi.

Vestido em nylon e elastano, €238, Karen Millen. Bolsa em perxpexe glitter, preço sob consulta, Mawi.

Carteira em cetim, acrílico e strass, preço sob consulta, Lanvin. Luvas, €29,95, Zara. Saia Pencil, €621, Elliott, Mary Katrantzou para thecorner.com.

Sapatos em pele envernizada, €561, Christian Louboutin, na Fashion Clinic.

Trolley em policarbonato, €194, Samsonite. Por Rita Reis


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Foto: Associação Moda Lisboa - Rui Vasco

READY GO! Calções Phantom Short Dry-Fit em poliéster, €34, Nike.

Sweatshirt, €125, Lacoste.

Patins em pele, sob encomenda, Lacoste.

Bicicleta Old Scooter, preço sob consulta, Vanmoof. T-shirt em linho, €70, American Vintage. Top Pro Bra Dry-Fit, €32, Nike. Saco metálico, preço sob consulta, Adidas. Tapete de ioga, €51, Adidas by Stella McCartney.

Ténis Zig Tech, preço sob consulta, Reebok.

Óculos de Sol, €119, Carrera. Por Rita Reis


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VINTAGE

Camisola Crème de la Crème, preço sob consulta, Zoe Karssen . Calças, €29,99, Mango. Foto: Pipa&Rama

Lenço em poliéster, €19,99, Mango.

Carteira, €19,95, Zara.

Óculos com armação em acetato, €390, Cutler and Gross, em André Ópticas,

Verniz, €4,95, Douglas.

T-shirt em algodão e poliéster, €6,99, Mango. Saia, €19,99, Blanco.

T-shirt, preço sob consulta, Pipa&Rama. Colar peças geométricas, €15,95, Zara.

Sapatos Derby Rebites, €49,95, Zara. Por Rita Reis


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Fashion Awards Portugal 2012 Por C. Jacob

Foto: C. Jacob

A apresentação da cerimónia esteve entregue ao ator Franscisco Menezes e esta contou também com a presença de vários profissionais de moda e celebridades de vários setores do entretenimento e lifestyle.

Entrada para a cerimónia no Teatro Tivoli.

Mais um ano, mais prémios para o mundo da moda em Portugal. O Fashion Awards, na sua terceira edição, voltou a realizar-se no esplendoroso Teatro Tivoli para reconhecer e premiar, quem melhor contribuiu para a moda portuguesa este ano.

A apresentação oficial dos nomeados ocorreu no passado dia 15 de novembro. Nas quinze categorias os nomeados foram: - Melhor Criador: Aleksandar Protic, Luís Buchinho e Nuno Baltazar; - Melhor Novo Talento: Daniela Barros, Estelita Mendonça e João Melo Costa; - Melhor Design de Acessórios: Carlos Santos, Guava e Luís Onofre; - Melhor Marca Nacional: Dielmar, Lanidor e MEAM by Ricardo Preto; - Melhor Marca Internacional: H&M, Prada e Zadig & Voltaire; - Melhor Modelo Feminino: Daria Makarova, Milena Cardoso e Sara Sampaio; - Melhor Modelo Masculino: Bruno Rosendo, Gonçalo Teixeira e Rúben Rua; - Melhor Modelo New Face: Francisca Perez, Gil Soares e Marlon; - Melhor Fotógrafo: Frederico Martins, Mário Príncipe e Pedro Ferreira; - Melhor Produtor Editorial: Ana Campos, Paulo Gomes e Paulo Macedo; - Melhor Maquilhador: Antónia Rosa, Joana Moreira e Nana Benjamin; - Melhor Cabeleireiro: Helena Vaz Pereira, Rui Rocha e Vasco Freitas; - Melhor Design Loja: Alexandra Moura, Nuno Gama e Pelcor; - Melhor Comunicação Imprensa: Joana Amaral Cardoso, Manuel Arnaut e Patrícia Barnabé; - Melhor Comunicação Digital: Artur In The Woods; O Alfaiate Lisboeta e Vogue.pt .


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Sala onde ocorreu a cerimónia Fashion Awards Portugal 2012, no Teatro Tivoli.

Além das 15 categorias, a FashionTV atribui todos os anos, um prémio especial, que não se encaixa nas categorias anunciadas, no entanto, não deixa de ser o maior reconhecimento realizado na noite de entrega dos prémios. Este ano, na apresentação oficial dos nomeados, foi também anunciada a vencedora do prémio especial FTV, Ana Salazar. Finalmente, a cerimónia de entrega dos prémios aconteceu dia 27 de novembro e veio terminar com o suspense sobre quem seriam os vencedores. Tanto os nomeados, como os vencedores de cada categoria, foram selecionados através de uma comissão de 45 profissionais do mundo da moda, e foi no meio de muito boa disposição e à vontade, proporcionados por Francisco Menezes, que foram anunciados os vencedores, pela seguinte ordem: - Melhor Modelo New Face: Francisca Perez; - Melhor Novo Talento: Estelita Mendonça; - Melhor Marca Internacional: H&M; - Melhor Design Loja: Nuno Gama; - Melhor Comunicação Digital: Vogue.pt; - Melhor Comunicação Imprensa: Joana Amaral Cardoso;

- Melhor Design de Acessórios: Luís Onofre; - Melhor Marca Nacional: Lanidor (pela 3ª vez consecutiva); - Melhor Cabeleireiro: Helena Vaz Pereira; - Melhor Maquilhador: Nana Benjamin; - Melhor Produtor Editorial: Paulo Macedo; - Melhor Fotógrafo: Pedro Ferreira; - Melhor Modelo Masculino: Gonçalo Teixeira; - Melhor Modelo Feminino: Sara Sampaio; - Melhor Criador: Luís Buchinho. Para finalizar a noite de entrega de prémios, foi entregue o prémio especial FTV, a Ana Salazar, que contou com algumas palavras de amigos que a acompanharam ao longo de toda a sua carreira, desde os 30 anos da marca Ana Salazar, da moda intemporal que a mesma proporciona, apontaram-lhe as qualidades de irreverência, determinação, inconformismo, contínua insistência e inovação. Ana Salazar é de facto, uma mulher corajosa e com uma carreira que merece o maior reconhecimento por parte de todos nós. Muitos Parabéns a todos os nomeados e vencedores desta terceira edição do Fashion Awards Portugal 2012!


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Mónica Gonçalves

O sonho da moda, tornado realidade Mónica Gonçalves, designer de moda, prova como os sonhos se podem tornar realidade! “Dá cartas” no mundo da moda, tendo ganho concursos e aberto recentemente a Casa Grigi. Por Inês Ferreira

DeepArt: Como começou o teu fascínio pelo Design de Moda? Mónica Gonçalves: Isto já vem de há muito tempo! A minha mãe sempre se dedicou à costura, e punha-se na mesa da sala a coser e a fazer modelagem, quando eu era pequenina. Eu adorava vê-la, até que um dia a minha mãe me comprou uma agulha de plástico, e me deu um pano para eu experimentar, e a partir daí comecei a gostar. Na realidade foi uma luta, até ao meu 10º ano, porque eu queria mesmo muito ser designer de moda, e era difícil convencer os meus pais, mas finalmente acabei o curso e estou super satisfeita. DA: Quem são as tuas “musas inspiradoras”? MG: Em Portugal, é a Lara Torres, que tive a sorte de ter sido a minha tutora no final de curso. É uma designer conceptual extraordinária, e é sem dúvida, uma grande referência para mim. A nível internacional, são o Issey Miyake, também pela sua parte conceptual e experimental, e o Alexander McQuenn, que tinha uma excentricidade e uma criatividade enormes, e que me mostra que tudo é possível e que a criatividade não tem limites. DA: Quais são os teus materiais de eleição? Porquê? MG: Isto é um bocado contraditório, porque eu gosto muito de trabalhar com materiais experimentais, como é o caso do látex, mas para coleções gosto muito de materiais naturais, e principalmente de materiais locais, como foi o caso da coleção que apresentei no Vogue Fashion Night Out, em que utilizei o burel, que é um

material utilizado para os capotes e que é produzido em Portugal, e é 100% lã. DA: Sentes que há uma boa abertura a novos designers e estilos/tendências? DI: Hoje em dia pode-se dizer que existem tendências, e todos os anos novas tendências, mas atualmente já é uma coisa mais geral. Com a situação da crise, as pessoas adotaram outro tipo de estilos, como é o caso do vintage, em que as pessoas vão ao guarda roupa antigo e usam peças da avó, ou da mãe, mas existe sim uma abertura a novos estilos e, em Portugal cada vez mais se vê essa abertura e a recetividade que as pessoas mostram em inovar o estilo de vestuário. DA: Para ti, é maior o desafio de criar uma peça para homem ou para mulher? Quais são as grandes diferenças? MG: Desafio é desenhar para homem, porque não é de todo “a minha praia“, mas gosto imenso de desenhar para mulher. Identifico-me imenso com o vestuário de mulher, e acho que a nível de criatividade e de pormenores temos muito mais margem para criar. Um casaco de homem é muito difícil. É provavelmente a peça mais difícil de se fazer, porque tem imensos acabamentos e, além disso, não temos muita margem de manobra. Tem que ser “aquilo”, porque os homens não utilizam muitas cores, nem podem inovar tanto; não podem usar uma saia, ou não convém (risos). Depende da realidade, e é por isso que dificulta mais, mas tem imensa técnica a nível de confeção.


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Foto: Tiago Costa


Foto: Tiago Costa

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DA: Em que projetos é que estiveste, ou estás envolvida, que te marcaram mais? MG: Neste momento tenho 3 projetos a decorrer. O primeiro foi com a inovação que eu apresentei no Portugal Fashion, que é com malha de cortiça, e tive a sorte da Cork & Co querer apostar nessa inovação. Perguntaram-me se eu queria criar uma coleção para a marca; eu aceitei o desafio e apresentei-a na Lisbon Week, e à partida duas das peças vão para a China. Entretanto fiz também uma coleção que tem a ver com lifestyle, que é a coleção en-folder que apresentei no Vogue Fashion Night Out, que vai ser também industrializada pela empresa de burel de Manteigas, e vai ser exportada para o Japão. Entretanto apareceu-me a terceira proposta, que é criar peças de vestuário a partir de fatos de mergulho, e estou a estudar neste momento de que forma é que aquele material pode ser utilizado no dia-a-dia. E agora, muito recentemente, abri a minha empresa, que é a Casa Grigi, e estou já a tratar da primeira coleção, uma coleção resort. DA: Sabemos que o teu trabalho já foi premiado. Como foi essa experiência? MG: O primeiro grande prémio foi em 2010, quando fui representar Portugal no Campeonato Europeu das Profissões, em que eu estava na parte de design de moda. A experiência foi espetacular, mesmo a nível da parte de organização, porque estive 3 meses a preparar-me para o campeonato e percebi que nós, portugueses, temos técnicas ótimas e que estamos muito evoluídos, e sentir isso, foi muito bom, mesmo a nível de realização pessoal. E foi a partir daí que perdi o medo, fosse do que fosse. DA: Tens alguma situação engraçada, relativamente aos concursos em que participaste? MG: Sim. Uma delas foi até muito complicada, no Euroskills, quando estava tudo na gala, já pronto para a

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entrega dos prémios. Eu ainda não sabia que era premiada, e estava no 6º andar do hotel e, quando entro no elevador, muito descontraída, ele começa a descer, dá dois solavancos e encrava, e fiquei presa durante quase uma hora, em pânico. Era um domingo e não havia ninguém no hotel que estivesse ligado aos elevadores. Tive de esperar e aperceberam-se de que eu estava em pânico porque os vidros estavam todos embaciados. Então, os empregados abriram a porta pela parte de cima e tiraram-me dali para fora. DA: Qual é o maior desafio criativo que te podem dar? MG: Eu acho que neste momento o que queria ser capaz de fazer, era pôr uma modelo a voar. A partir do momento em que tenho um casaco que se transforma numa tenda em 2 segundos, acho que esta seria uma ideia! DA: Ao lado de que criador gostarias de criar uma peça? MG: Se o Alexandrer McQueen fosse vivo, seria com ele, sem dúvida! Resta-me o Issey Miyake, com o qual adorava poder trabalhar, mas tive sorte porque envieilhe um trabalho meu (para o facebook), e ele viu o trabalho e disse que gostou imenso, deu-me os parabéns, e para mim foi excelente. Significa que uma pessoa com aquele estatuto e com aquela experiência profissional, conseguiu apreciar um trabalho meu, o que para mim é ótimo! DA: Que projetos pensas concretizar num futuro próximo? MG: Agora estou muito focada na Casa Grigi, e gostava imenso que a primeira coleção que vou apresentar, a coleção resort, fosse bem aceite, e também começar a exportar e ter algum reconhecimento no estrangeiro. Isso para mim é o maior desafio que posso ter no momento.


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Diogo Infante

Em projetos bastante promissores Diogo Infante, revela-se muito empenhado na peça “Preocupo-me, Logo Existo”, um verdadeiro sucesso, e conta-nos a sua mais recente experiência como professor, no curso de atores da ETIC. Por Inês Ferreira

DeepArt: As tuas primeiras aparições/atuações foram no teatro. Qual é a sensação de pisar um palco? Diogo Infante: A sensação é de poder, liberdade e adrenalina. A timidez e os pruridos desaparecem e dão lugar a uma enorme vontade de tocar as pessoas, de comunicar, de partilhar um momento, uma experiência que seja forte, memorável e que os mude para sempre... DA: Além do teatro, estás ligado à televisão e a outros projetos. O teatro é o “filho mais querido” de todos? DI: O teatro é um espaço privilegiado de pesquisa, de crescimento, de confronto. A sua natureza efémera torna-o mais intenso e vital. No teatro sinto-me em casa. Claro que gosto de desafios e de me surpreender, por isso sempre que posso faço incursões por outros terrenos, mas apenas para voltar cheio de saudades ao meu ambiente natural. DA: Qual foi até hoje, a peça que te deu mais prazer fazer? Porquê? DI: Não consigo eleger uma. Houve muitas que me deram muito gozo, por razões diferentes: o primeiro desafio como ator em “ Rei Lear” no TEC; “ O Beijo da Mulher Aranha” pela improbabilidade do papel; “ O Corvo Branco” pela oportunidade de trabalhar com o Bob Wilson num registo completamente diferente; “Sexo Drogas e Rock & Roll” pela aventura a solo; “A Dúvida” pela contracena com a Eunice; “O Hamlet”, porque foi um sonho realizado!

DA: A peça que está em cena, “Preocupo-me, Logo Existo” tem sido um autêntico sucesso. A que se deve, na tua opinião, todo o sucesso que está a ter? DI: Creio que o sucesso se deve sobretudo ao tom humorístico e satírico, e à atualidade do texto de Eric Bogosian, que na nossa adaptação e versão cénica, reflete uma sociedade a braços com uma crise, não só económica, mas de modelos e valores. Procurámos usar o humor negro e corrosivo para nos rirmos de nós próprios, num momento tão crítico como aquele que estamos a viver, pondo em causa paradigmas civilizacionais de sociedades pretensamente evoluídas. Por outro lado, questionar a forma como nos envolvemos e nos responsabilizamos, ou não, pelas decisões que determinam o nosso modo de vida. “Preocupo-me, Logo Existo”, é uma constatação genuína, mas também podia ser uma pergunta.


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Foto: Pedro Soares


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DA: Até quando e onde poderão as pessoas assistir à mesma? DI: O espetáculo vai continuar em digressão nacional até final de março, com passagem confirmada por Coimbra, Estarreja, Famalicão, Braga, Aveiro, etc. Quem estiver interessado poderá consultar a nossa página no facebook. Está também confirmado o regresso do espetáculo a Lisboa, a partir de abril. DA: Também no caso da televisão tens inúmeras participações, tanto como ator, como também ao nível da apresentação. Tens algum episódio que te tenha marcado particularmente numa destas áreas? DI: Dos projetos televisivos de que mais me orgulho tem sido o “ Cuidado com a Língua”, que vai já na sua oitava série, com mais de 100 programas gravados ao longo de cinco anos e que deverá regressar ao ar a partir de janeiro. É um formato divertido e acessível, que para além de fixar informação para as novas gerações sobre um património precioso que é a nossa língua, cumpre a missão de serviço público, conseguindo conciliar qualidade, com sucesso de audiências! DA: Há projetos para breve na televisão? DI: Também em janeiro, deverá ser emitida na RTP, uma série onde tive o privilégio de participar, sobre o período histórico do pós vinte e cinco de abril e o impacto que o regresso de milhares de famílias vindas das ex-colónias teve na sociedade portuguesa de então. É uma justa homenagem a muita gente que teve de deixar tudo para trás e começar uma nova vida, e ao contributo e dinâmica que estas pessoas vieram dar à recém criada democracia em Portugal.

DA: Sabemos que atualmente dás aulas no curso de atores, na ETIC. Como está a ser esta experiência? DI: Ensinar é também uma forma de aprender e de nos obrigar a estruturar o pensamento e o conhecimento que fomos adquirindo ao longo dos anos. Claro que é uma grande responsabilidade porque temos que gerir expetativas e anseios, mas está a ser uma experiência muito enriquecedora, que espero que venha a ter continuidade. Temos um leque de alunos muito talentosos que estou certo que encontrarão um espaço no mercado de trabalho. O curso tem a grande vantagem de ter uma componente muito prática, com um corpo docente integralmente formado por reputados profissionais do meio que estão no ativo, o que torna este curso único no seu género! DA: Sentes que os teus alunos têm um respeito maior por ti, devido a toda a tua experiência e mediatismo? DI: Quero acreditar que o meu mediatismo nada tem que ver com o respeito que os alunos possam ter por mim, prefiro pensar que o trabalho de quase 25 anos como ator, me colocou numa posição privilegiada para agora poder partilhar essa experiência. DA: Qual é o teu desejo a nível profissional para 2013? DI: Que o “ Preocupo-me, Logo Existo” possa continuar a ser um sucesso e a merecer a adesão do público, e que a atividade cultural em Portugal seja suficientemente criativa para não sucumbir a esta crise generalizada que deixa a atividade cultural no limiar da sobrevivência.


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Foto: Pedro Soares


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Chakall

A Cozinha e o Mundo Chakall afirma não gostar de seguir receitas, até porque se sente envergonhado de repetir o mesmo duas vezes, e explica que para ele a cozinha é um mix de vários elementos. Por Inês Ferreira

DeepArt: Sabemos que foste jornalista na área da música. Para ti há alguma relação entre música e gastronomia? Chakall: Muitas! Gosto de misturar música e cozinha. Faço muitas vezes de “DJ”, mas há, sem dúvida, muitas semelhanças. A única diferença entre elas é que uma é auditiva e a outra, gustativa.

DA: Quando cozinhas tens algum tipo de inspiração, em particular? C: Depende dos dias! Há dias em que são as pessoas que me inspiram; outros dias são as músicas. Às vezes nada me inspira, e não sai nada bem (risos), mas eu sou muito suscetível a estar com pessoas de quem gosto, para estar inspirado a cozinhar, de certa maneira.

DA: Como se deu a passagem da música para a cozinha? C: Na realidade, a passagem foi: cozinha, música, cozinha. Eu comecei na cozinha, e sou a quarta geração de cozinheiros da família, depois estudei jornalismo e, por acaso, acabei na área da música. Depois voltei à cozinha, porque não conseguia escrever em português, e afinal acabei por juntar a cozinha e a música. Eu adoro misturar!

DA: A tua cozinha é uma mistura de vários elementos diferentes, muitas vezes improvisados, por algum motivo em especial? C: Eu gosto de improvisar, e sou uma pessoa que não gosta de fazer a mesma coisa duas vezes. Eu faço um programa por exemplo, e no programa seguinte não consigo fazer a mesma coisa, porque sinto vergonha de mim próprio, por fazer a mesma coisa. Tenho necessidade de ser criativo, ou pelo menos tentar! Preciso sempre de me surpreender a mim próprio, senão fico aborrecido.

DA: Achas que a cozinha é cada vez mais criativa e dinâmica, agora com o conceito de fusão, do qual toda a gente fala? C: Acho que é mais mediática do que propriamente criativa e dinâmica. Todas as misturas e novas invenções, fazem-se quase automaticamente a nível mundial. Hoje em dia é fácil, porque um cozinheiro faz em determinado sítio uma coisa, e outro na China, por exemplo, tenta fazer o mesmo. Também o facto de haver ingredientes de qualquer parte do mundo, em vários locais, faz com que seja possível misturar ingredientes e culturas. No fundo, penso que tem a ver com o progresso da sociedade, e não apenas com o progresso desta em relação ao gosto. Esta questão está muito ligada à evolução dos transportes, comunicações, etc, que fazem com que tudo seja possível.

DA: Tens alguma referência no mundo da gastronomia? C: Não. A minha mãe talvez seja o mais próximo de referência que tenho. Ela era chef de cozinha, mas a minha verdadeira referência são as viagens que faço, onde vou descobrindo sabores. Mas não tenho como referência nenhum cozinheiro de elite, (porque não me sinto identificado com ninguém), e as coisas que realmente me deixam muito impressionado, não estão na cozinha. O que me surpreende mesmo são coisas tipo Mozart, Mendelssohn, Bob Marley, porque não duram apenas um dia, e um prato, é muito efémero. Podias ter muita fome e achaste que estava melhor do que na realidade estava. É tudo relativo, mas uma música


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Foto: Tiago Costa


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Foto: Tiago Costa

é possível ouvir 6 meses da mesma forma, ou mesmo 1 ano. Por exemplo, tu vais a um restaurante fantástico, adoras o restaurante, mas a segunda vez que lá vais já não gostas tanto, porque já deixou de ser surpresa. Se calhar já não está igual à primeira vez, porque talvez estivesses com uma pessoa com quem gostasses muito de estar, ou tinhas mais fome, ou um ingrediente estava no ponto. Há muitos fatores, que mudam as coisas e fazem a diferença. DA: No programa “Chakall e Pulga”, percorrias vários locais, para mostrar a tua gastronomia. Qual é a sensação de cozinhar para estranhos, em lugares inusitados? C: Depende sempre das pessoas. Em países como por exemplo Marrocos, em que não me conhecem, é mais divertido. Devem pensar que eu sou um maluco com turbante, uma mota e um cão! Em Portugal, no princípio não conheciam, na primeira temporada, e ficavam mais envergonhadas ao aproximarem-se. Na segunda temporada, já estavam mais à vontade, porque já tinham visto o programa na televisão, e já se aproximavam, um

pouco na brincadeira, mas com respeito, claro. DA: Quando te ensinavam a fazer um prato típico da região, (por exemplo o cozido das Furnas), sentias muita dificuldade em recriá-lo, uma vez que não segues receitas, ou era mais simples para ti? C: Era mais fácil na realidade, porque a cozinha regional é muito simples. Basicamente assenta no facto de ter um bom produto, e ter um forno a lenha ajuda muito. Na China, por exemplo, é muito mais complicado, porque há muita técnica, e é tudo feito à mão. DA: Como consegues conciliar os teus 3 restaurantes, e ao mesmo tempo, teres sempre um “toque” teu, em cada um deles? C: As pessoas que trabalham nos meus restaurantes são da minha inteira confiança e, geralmente são melhores que eu (risos). São todos chefs de cozinha, e juntamo-nos várias vezes, o que resulta num conjunto de ideias partilhadas.


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DA: Está nos teus planos abrir mais algum restaurante? C: Sim. Na realidade dois: um em Lisboa e outro em Berlim, sendo este, o meu primeiro restaurante na Alemanha. Assinei também, um contrato para um novo programa na Alemanha, chamado “Beef Brothers”. Vou ainda este ano, começar um programa em estúdio, num apartamento cozinha que tenho em Lisboa, (e que estou a montar com umas marcas parceiras), com uma vista espetacular sobre Lisboa, onde vou fazer receitas com várias plataformas para telemóveis. De manhã mandamos-te a receita que fizemos, e à noite, quando chegas a casa, podes fazer a receita, vendo esse vídeo. DA: O que poderia ser para ti uma boa receita de Natal? C: Poderia ser, por exemplo, uma sopa de castanhas com faisão. Se não houver faisão, pode-se fazer com frango; depois um bom cabrito no forno, com batatas doces e maçã e, para sobremesa, um panettone ou um bolo de chocolate.


Awakening

Whisper Photo: Tiago Costa Model: Anastaciya @ Elite Lisbon Stylist: Catarina Pinto Make Up: Marisa Duarte Hairstylist: Wellington de Oliveira Behind the Scenes: Pedro Soares Assistants: Pedro Marques / Pedro Soares


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E D I T O R I A L

Capa - Gluen 竄ャ168 Colar - H&M 竄ャ24,95 テ田ulos - Miu Miu 竄ャ271


E D I T O R I A L

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Capa - Gluen €168 Colar - H&M €24,95 Calças - H&M €49,95 Botas - Zara €89,95


E D I T O R I A L

Capa - Gluen €168 Colar - H&M €24,95 Calças - H&M €49,95 Botas - Zara €89,95 Óculos - Miu Miu €271

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Casaco - ASOS Colar - H&M €24,95 Estola - H&M €24,90



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E D I T O R I A L

Peplum - Zara €19,95 Calças - H&M €49,95 Casaco de Pêlo - Manoush €720


Peplum - Zara €19,95 Calças - H&M €49,95 Casaco de Pêlo - Manoush €720


Cinto - Zara €35,95 Estola - H&M €14,95 Poncho de Pele - Manoush €1817


Poncho - Manoush €457 Botas - Zara €89,95


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GOOD GIRL

GONE BAD Photo: JosĂŠ Ferreira

(www.joseferreira-photographer.com)

Muse: Turqueza Soares Make Up: Bia Verri Stylist: Tiago Ferreira Assistant: Maria Benedita Photo Assistant: Mafalda Especial


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E D I T O R I A L

Página da Esquerda Gorro - Carhartt Colares - Madame Vestido - Late X na Purple Rose Babydoll - Maison Close na Purple Rose Pulseiras e Anéis - La Princesa Y la Lechuga na PR 21 Página da Direita Gorro - Carhartt Colares - Madame Colete - Alexandra Moura Vestido - Filipe Quaresma na Purple Rose Sapatos - Filipe Sousa na Eureka



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Página da Esquerda Cap - New Era Colar - Madame Colares de picos e colar esqueleto - La Princesa Y la techuga na PR 21 Brincos - da produção Colete - Alexandra Moura Soutien - Purple Rose Pulseiras - La Princesa Y la Lechuga na PR 21 Página da Direita Cap - New Era Brincos - da produção Raposas - Espaço B Soutien - Purple Rose Body - Purple Rose Meias - Late X na Purple Rose

E D I T O R I A L


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Página da Esquerda Gorro - Carhartt Brincos - da produção Anel - La Princesa Y la techuga na PR 21 Blusão - Dsquared2 (da produção) Colares - Madame Página da Direita Gorro - Carhartt Brincos - da produção Blusão - Dsquared2 (da produção) Cinto de Ligas - What Katye did na Purple Rose Colares - Madame Anéis - La Princesa Y la Lechuga na PR 21 Sapatos - Filipe Sousa na Eureka

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E D I T O R I A L

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Página da Esquerda Brincos - da produção Pulseiras - La Princesa Y la techuga na PR 21 Luvas - Late X na Purple Rose Cueca - Maison Close na Purple Rose Página da Direita Cap - New Era Brincos - da produção Raposa - da produção T-shirt - da produção Luvas - Luvaria Ulisses Fitas - Maison Close na Purple Rose





COHIBAS 2981 - 164.90€

Foto: Tiago Costa Direção de Arte: Inês Ferreira


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Foto: Tiago Costa Direção de Arte: Inês Ferreira

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COHIBAS 2272 - 164.88€

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Foto: Tiago Costa Direção de Arte: Inês Ferreira

COHIBAS 2552 - 164.88€


COHIBAS 2182 - 172.80€

Foto: Tiago Costa Direção de Arte: Inês Ferreira


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Foto: Tiago Costa Direção de Arte: Inês Ferreira

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Chikako “Insightful”

HISTÓRIA DAS KIMMIDOLLS Como acreditamos que o Natal não pode ser meramente uma época de consumo desenfreado, sem sentido algum, apresentamos aqui as Kimmidolls, para que possa dar sentido ao consumidor desenfreado, que poderá agora nascer em si. Isto, porque estas bonequinhas japonesas, são na realidade amuletos colecionáveis. Existem centenas de Kimmidolls diferentes, cada uma com um significado mais especial que o outro e, para quem pretende desejar algo de bom a quem lhe é querido, sem dispender de muito dinheiro e com bastante significado, esta será uma das prendas que não quererá deixar de oferecer. Como não poderia deixar de ser, têm uma forte ligação com a tradição japonesa de oferecer as bonecas Kokeshi aos recém-nascidos, com o objetivo de lhes desejar uma vida saudável. É também uma tradição com mais de quatro séculos e que prova agora através desta marca, que veio para ficar! Façamos então vénias a um Natal mais espiritual! A Lembas é o distribuidor oficial da Kimmidoll em Portugal. Saiba mais em www.facebook.com/pages/ KIMMIDOLL/104995689778


Foto: Tiago Costa Direção de Arte: Inês Ferreira

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Yuna

“Calm”

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Kanako “Flamboyant”

Foto: Tiago Costa Direção de Arte: Inês Ferreira


Foto: Tiago Costa Direção de Arte: Inês Ferreira

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Yoriko

“Dependable”

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Foto: Tiago Costa Direção de Arte: Inês Ferreira

Arisa

“Brave”

Natsuki

“Courageous”


Honoka “Creative”

Foto: Tiago Costa Direção de Arte: Inês Ferreira


Foto: Tiago Costa Direção de Arte: Inês Ferreira

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Rie “Healing”


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Have a Very

DIY Christmas! Quando crescemos, damos valor a outras coisas, como ter a famĂ­lia toda reunida e estarmos perto de quem gostamos, mas quando somos mais novos, queremos ĂŠ prendas. E por isso mesmo, hoje trago-vos algumas das melhores prendas que recebi e tambĂŠm algumas que ofereci. Por Rita Trindade

Foto: Tiago Costa


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Fotos: Tiago Costa

Se há altura do ano em que parece que sentimos magia a pairar no ar, à nossa volta, é durante o Natal. É a época mais especial do ano e, para mim, a única razão de ser do Inverno. Okay, eu não desgosto assim tanto do Inverno, mas prefiro muito mais o Verão. Mas confesso que passar o Natal em biquíni me parece estranho… Perdoa-me, Hemisfério Sul! É o melhor feriado do ano, de longe! Sejamos religiosos, ou não. Eu não sou. Aliás, quando era miúda, ficava muito confusa por os meus pais me falarem no Pai Natal e os meus avós no menino Jesus. Eu achava que trabalhavam em conjunto, mas o big boss era o Pai Natal. Ele ganhava sempre. Por isso é que acreditei nele até aos 7 anos. «Tanto tempo?» dirão vocês. Ao que eu responderei: «Não, nem por isso. Podia ter sido mais». Mas a minha professora da segunda classe fez questão que não fosse. Cheguei a casa a chorar baba e ranho nesse dia. E o meu Natal perdeu um pouco da sua

magia. Porque fiquei então a saber que quem comia as bolachas e nos enchia os sapatos de prendas eram os meus pais. Contudo, superei o trauma e o Natal nunca deixou de ser a melhor altura do ano. Convenhamos: a cidade fica cheia de luzes de todas as cores e feitios; comemos doces a mais do que durante o resto do ano; temos a casa decorada com cores quentes e parece que há magia por todo o lado; as pessoas ficam mais simpáticas e felizes; e recebemos prendas só porque sim, porque é Natal - quem não gosta disso? Infelizmente, este ano, as coisas apontam para que seja bastante diferente. Menos luzes, menos doces, menos prendas e pessoas menos felizes. A única coisa que nos resta são as decorações, que são praticamente sempre as mesmas de ano para ano. Toda a gente sabe porquê, por isso não vale a pena começar a falar sobre isso.


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Fotos: Tiago Costa

Mas coisa que não deveria faltar a ninguém, sobretudo às crianças, são prendas. Quando crescemos, damos valor a outras coisas, como ter a família toda reunida e estarmos perto de quem gostamos, mas quando somos mais novos, queremos é prendas. E por isso mesmo, hoje trago-vos algumas das melhores prendas que recebi e também algumas que ofereci. Em que é que isso vos ajuda? Bem, são todas prendas DIY (do it yourself)! Por isso atentem e inspirem-se: - aquele cabide para bijuteria demorou a fazer. E deu muito trabalho. Eu sei porque fui eu que o fiz. Digamos que deu tanto trabalho, como me dá prazer olhar para ele agora que está feito. Foi feito a partir de uma caixa de cartão, de uma garrafa de vinho e restos de cartão para maquetes que por aqui tinha. Ou seja, materiais reutilizados e reaproveitados. O planeta agradece.

- por falar em reutilizar, reconhecem o material preto brilhante, desta bolsa para telemóvel e desta malinha? É fita de cassete. Aquelas de vídeo, lembram-se? Que existiam antes dos DVD. Bem bonito, não? - e esta pulseira que me fizeram só com porcas e argolas de metal? Simples e bonita, como eu gosto. Ao lado está um colar de flores, feito em crochet e feltro. E a caixa que vêem, não passa de uma simples caixa de madeira forrada com restos de tecido, e cuja tampa foi decorada com a técnica do guardanapo, que é como découpage. - pegando noutra simples caixinha de madeira, a também autora dos produtos em fita de cassete, decorou-a com restos de tecido e pequenos ornamentos. Por dentro, colou duas tiras de tecidos diferentes. Resultado: uma caixinha para guardar os brincos. Prático e deliciosamente simples.


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Fotos: Tiago Costa

- para fazer a mala com o padrão das maçãs, fui aos retalhos das lojas de tecidos da rua do Ouro e encontrei pano cru a 1,5€. Sim, não me enganei no valor. Por um quadrado de 1,5m de lado. Para o padrão, usei uma maçã cortada ao meio e tinta para tecido. Também se pode usar tinta acrílica. E outro tipo de fruta. O céu é o limite!

Para quem quiser saber – e ver – mais, aqui ficam as informações dos autores de cada projecto. Se preferirem comprar algum destes produtos em vez de fazerem algo vosso e original, a economia também agradece. Afinal de contas, tudo o que aqui está foi criado por autoras nacionais.

- o passarinho e o coelhinho que vêem foram feitos em feltro e vão ser prenda para um bebé. Embora façam parte de um projecto mais complexo, deixo aqui a ideia de uns simples peluches. Toda a gente sabe que os mais novinhos gostam (e precisam!) de companhias de berço, coloridas e suaves.

Rita Trindade (eu, que também vos escrevo) (cabide para bijuteria; mala com padrão de maçãs; peluches em feltro): - ra-ra-riita.blogspot.pt - rita.coft@gmail.com

- e para os gulosos, a melhor prenda poderá ser mesmo um frasco de compota ou doce. O que vêem na imagem é de marmelo e estava delicioso. Tão delicioso que já foi quase todo com scones e panquecas. Além disso, uma receita de doce dá para encher vários frascos, por isso trata-se logo de uma parte da família e dos amigos. Espero que este artigo vos tenha ajudado a pensar em alternativas, a irem enfiar-se num centro comercial nesta altura do ano. Todas estas prendas foram feitas no quentinho de casa, algumas debaixo de uma mantinha em frente à televisão, enquanto o jantar estava ao lume. Por isso a desculpa do “não tenho tempo para isso” não se aplica. Quem é que tem tempo – ou paciência – para estar horas num sítio a abarrotar de gente aos encontrões? Fiquem em casa, poupem dinheiro na gasolina, no parque e nas refeições fora e passem o fim-de-semana a criar! Vão ver que se sentem bem mais relaxados e felizes ao fim do dia.

Rita Cambim (produtos em fita de cassete e caixinha para os brincos): - www.wix.com/ritacambim/k7vhs - www.facebook.com/fazfitas - ritacambim@gmail.com Teresa Mestre (pulseira com porcas): - www.facebook.com/dall.fama Ana Raquel Fernandes (colar de flores em crochet e caixa decorada com découpage): - raquel.fern4ndes@gmail.com Raquel Silva (doce de marmelo): -trazmaislenha@gmail.com Esta colaboradora/autora não escreve com o novo acordo.


Fonte: Micasa LAB (http://www.micasa.ch/) Foto: Cocoon 1 (http://cocoonlife.ch)

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Por Rita Chuva

Cocoon

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Cocoon

ou como nos isolamos de estar s贸s


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O Natal assume várias formas e traduz-se em diversos sentimentos. Sempre diferentes, para cada um de nós. Mas há uma transversalidade relativamente às mudanças que esta época tem sofrido, ao longo dos tempos. A título pessoal, os dias antes e depois de 25 de dezembro são um suplício. É um sem fim de músicas natalícias em todo o lado. São decorações e luzes que encandeiam (muitas vezes, causando até acidentes!). É a azáfama na compra de presentes e lembrancinhas, que levam alguns à loucura e muitos ao desespero. Se pudesse, hibernava um mês antes e uma semana depois do dia 25, saindo desse estado apenas nessa data para poder estar junto de quem quero e me quer, das pessoas que me fazem bem e das quais preciso. Mas estou a divagar… Neste e noutros momentos, temos a vontade (ou será necessidade?) de nos isolarmos, de fugirmos do que nos rodeia e criarmos uma redoma à nossa volta, onde só nós temos permissão para estar. Ter aquela sensação de segurança tão familiar, como que estando num ninho só nosso. Lendo estes pensamentos ou, talvez, sentindo esta mesma necessidade, a Micasa Lab surgiu com um conceito

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irresistível para quem, como eu (e alguns de vocês), urge um retiro, tendo como única companhia, a si próprio. Cocoon é uma resposta a esta rogativa, um produto inovador que liga funcionalidade e estética, conforto e praticidade. Podendo ser considerada uma peça de mobiliário, esta “bolha mágica” pode ser utilizada com vários fins, todos tendo, como princípio, um retiro físico estando, contudo, exposto à realidade exterior. Sendo totalmente transparente, permite-nos, do lado de dentro, assistir e, quem sabe, participar da vida que corre “lá fora”, se assim o entendermos. Para descansar e relaxar, para ler um livro, para dormir uma sesta ou até para uma estadia mais prolongada, uma vez que podem ser adquiridos módulos que incluem água corrente e possibilidade de cozinhar, o Cocoon é um autêntico casulo (como, aliás, o nome indica), que se transforma numa divisão dentro de outra divisão, criando um mundo dentro de outro mundo. Podemos assim, isolarmo-nos sem, no entanto, estarmos sós... Será esta vontade um contrassenso? Talvez, mas afinal, só não seria natural se não fôssemos humanos...


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Sofia Godinho Fashion Uma ideia de Natal personalizada

Foto: Tiago Costa Direção de Arte: Inês Ferreira

Por Inês Ferreira

Página da Esquerda Mala castanha - 34.90€ Conjunto com brincos e colar - 30€ Colar laranja fino - 8.90€ Pulseira castanha fina - 13.90€ Pulseira castanha grossa - 13.90€

Página da Direita Mala amarela - 27.90€ Colar com borboletas - 24€ Brincos com pedra laranja - 12.90€ Pulseira verde - 13.90€ Colar com medalhão circular - 13.90€

Colar com medalha trevo - 12.90€ Colar com símbolo da paz - 14.90€ Colar com medalhão redondo - 14.90€

Mala cinzenta - 28€ Pulseira vermelha - 13.90€ Brincos pedra preta - 9.90€ Colar com laço e flor - 12.90€

Mala azul com pássaros - 43€ Pulseira vermelha - 13.90€ Colar medalhão - 13.90€ Colar medalhão com contas verdes - 16.90€ Colar com flores brancas - 24€ Colar verde e vermelho - 13.90€ Brincos com pássaros - 10.90€ Colar com flores rosa - 24€

Mala roxa - 27.90€ Brincos - 8.90€ Colar com medalha casa - 12.90€ Colar com medalha trevo - 12.90€


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A marca Sofia Godinho Fashion é uma marca de bijuteria, cada vez mais em ascenção no mundo dos acessórios de moda. De entre as inúmeras peças que comercializam, como malas, colares, pulseiras, brincos, entre outros, não poderá com certeza deixar de comprar uma destas peças para oferecer no Natal, até porque uma das preocupações da criadora da marca, Sofia Godinho, é precisamente, a personalização destas peças, cada vez mais próxima dos gostos de cada cliente.

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Participou já com as suas peças, em algumas exposições e teve também convites para lojas, mas afirma que continua a preferir o mundo da internet para vender as suas peças, o que é curioso, porque afirma que quando se lançou neste negócio, muito poucos eram os conhecimentos que tinha neste “mundo”. E foi graças a lhe terem criado uma página de facebook, que começou também a vender por lá! No entanto, conta que um espaço físico, para venda das suas peças, poderá ser equacionado futuramente.

O gosto de Sofia pela criação deste tipo de peças, remonta ao tempo em que era criança e fazia anéis, brincos e pulseiras, utilizando missangas e fios elétricos, vendendo posteriormente estas peças, pela módica quantia de 5 escudos!

Os materiais que utiliza são variados, e vão desde os metais, ao algodão, passando pela pele e pelo cristal, procurando aliar sempre, uma elevada qualidade dos materiais, a um preço atrativo que faça com que as suas coleções sejam acessíveis ao maior número possível de pessoas que querem ter acessórios diferentes e atuais.

Foi no entanto, quando veio morar para Lisboa que percebeu de facto a sua vocação. Ao entrar numa loja que vendia peças para criar acessórios, decidiu fazer dois pares de brincos, que toda a gente adorou. Começou então a criar os seus próprios acessórios e, como trabalha rodeada por mulheres, (uma vez que é professora), muitos foram os elogios que recebeu e, chegado o Natal, uma amiga incentivou-a a que fizesse algumas peças para vender e oferecer nesta época.

Por todos estes motivos, pode começar a ligar o seu computador para fazer a sua encomenda. Para isso, basta que escolha as peças em facebook. com/sgfashion e envie a encomenda para o email info. sgfashion@gmail.com (indicando morada e medidas necessárias). É bastante provável que, após 48 horas, receba as peças que encomendou. Tudo isto sem perda de tempo em deslocações e sem custos de deslocação. Boas compras!


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Fashioncycle Por Vanessa Trindade trendalert.me

Começaram a ser apresentadas as coleções do Verão de 2013 e vários são os exemplos que unem a moda à sustentabilidade. Das marcas de prêt-à-porter às mais viradas para o luxo, é possível encontrar bons exemplos de preocupações ambientais fashionistas. Mas é obvio que eu não vou falar das marcas que já todos conhecemos. Vou falar-vos de dois xemplos, um cá dentro de portas e outro fora… muito fora. Então, vamos lá! Polainas Legware

Foto: www.polainas.pt

A Polainas Legware é uma marca portuguesa e a sua criadora Ana Dacosta, é uma das pessoas mais criativas e apaixonada pelo que a rodeia, que tenho o prazer de conhecer. Isso nota-se na genialidade do trabalho da Ana, que recuperou um elemento típico do vestuário português, que entretanto tinha entrado em desuso e deu-lhes uma nova vida. A ideia da Ana foi reutilizar alguns materiais de impressão e recriar um acessório tão típico português. São divertidas e sexy. São reversíveis, em prints completamente loucos e em combinações inusitadas. Pintinhas e tigresse, camuflado com um cartaz de espetáculos, xadrez com o que se quiser. Podem ser usadas sobre botas, sapatos, sapatilhas e combinadas com imaginação. A Ana também aceita encomendas e faz polainas personalizadas. A Polainas Legware é uma ideia tão boa e original, que foi condecorada à séria este ano com o PRÉMIO PROMESSA, pelo concurso POPs 2012 (Projetos Originais Portugueses), pela Fundação de Serralves. Podem comprar-se nas lojas Muuda, na loja de Serralves e em Lisboa aos domingos, na LX Factory. Podem também espreitar o site www.polainas.pt


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Aki Goto

Vejam a maravilha deste casaco, que é lindo e remete-nos para o filme Mad Max. Esta peça é feita de papel reciclado, cola e verniz e eleva a moda ambientalmente consciente para um outro nível. Especialmente se pensarmos que quem normalmente usa o papelão para se proteger, são os que vivem nas ruas… Reflexão nisto, por favor. http://akigoto.wordpress.com/

Fotos: http://akigoto.wordpress.com/

E se este exemplo de moda sustentável não vos chega… apresento-vos a Aki Goto, uma estilista/artista plástica japonesa, nascida em Tokyo, que vive atualmente em NY. Tem 34 anos e é uma das mais originais criadoras do momento. Obviamente ela é uma personagem para lá de freak, mas é isso que a torna ainda mais interessante. Nas suas criações ela é muito clara, para além de concetual: só trabalha com comércio justo, tintas naturais, e reciclando o mais possível.


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A importância dos extratos de frutos nos cosméticos Ao longo dos últimos anos, os produtos de cosmética com extratos de frutas ganharam uma popularidade enorme, pelas suas propriedades poderosas de rejuvenescimento. Por Maria Ana Veloso

Sabia que a sua pele é o maior órgão do seu corpo? A pele não só protege o nosso organismo como também nos protege dos fatores ambientais, de produtos químicos, bactérias e radiação UV do sol. Não admira que mostre o desgaste com a idade!

Ao longo dos últimos anos, os produtos de cosmética com extratos de frutas ganharam uma popularidade enorme pelas suas propriedades poderosas de rejuvenescimento. Os extratos de frutas provenientes de fontes tais como maçã, arando, uvas, mirtilo, damasco, kiwis, papaia, framboesa ou morango, são ricos em alfa Hidroxiácidos, também conhecidos como AHAs.

Foto: http://www.thebodyshop.co.uk/

A realidade das nossas vidas, apesar de termos o maior cuidado com a nossa alimentação e exposição a fatores de desgaste, é que mesmo assim continuamos expostos às agressões do dia-a-dia, pois as toxinas estão presentes, até no ar que respiramos. Uma das coisas que essas toxinas afetam é a nossa pele. A pele é o maior orgão do corpo humano. Não são apenas células mortas. É, antes, o orgão protetor de todo o nosso organismo. A pele precisa da nossa ajuda diária para rejuvenescer. Uma maneira de fazer isso é com a nossa dieta, comendo alimentos nutritivos, como frutas, legumes, integrais, alimentos com proteínas e também beber muita água. Para complementar uma dieta saudável, a utilização de produtos cosméticos que repõem a humidade e ajudam a reparar a nossa pele.

Os AHAs são ácidos suaves orgânicos e antioxidantes muito poderosos. Quando aplicados na nossa pele, estes AHAs auxiliam na reparação da pele, dissolvendo as células mortas da superfície da pele, o que ajuda a pele a reter a humidade e o rejuvenescimento. Além de AHAs, os extratos de frutas também são ricos em vitaminas e, quando adicionados aos cosméticos, são absorvidos pela pele, melhorando a sua aparência e ajudando a minimizar as suas imperfeições e linhas finas.


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Do céu

caiu um filme! Natal combina com listas – de prendas, de iguarias para um jantar a rigor, de filmes para ver ou rever. Eles já fazem parte da família e os clássicos, por muito que se repitam, nunca perdem uma magia particular. Deixamos aqui a nossa lista de ingredientes cinematográficos para um Natal inesquecível. Por Ágata C. Pinho

Foto: bingfan03.blogspot.com

“White Christmas”

“Do Céu Caiu uma Estrela” (1946), de Frank Capra, com interpretação de James Stewart e Donna Reed, conta a história de George Bailey, um homem nobre que tenta fazer a coisa certa mas nunca com bons resultados. Após algumas desfeitas e intervenção divina, dá-se o merecido final feliz. Junte-se à lista “Miracle on 34th Street” (1947), e, em 1954, “White Christmas”, com Bing Crosby, Danny Kaye e Rosemary Clooney no elenco e banda sonora de Irving Berlin. A canção que dá título ao filme, uma das melhores músicas de Natal de todos os tempos, já era conhecida – nomeadamente do filme “Holiday Inn” de 1942 – mas ganha aqui um novo brilho. Crosby e Kaye representam dois soldados que se transformam em entertainers e são chamados a criar um espetáculo, seduzindo pelo caminho, uma dupla de

irmãs. Um filme previsível e quem sabe demasiado feliz, mas basta dizer o nome de Irving Berlin para convencer. Ainda na secção dos mais antigos: “The Bishop’s Wife” (1947) traz-nos Cary Grant, no papel de um anjo e uma moral muito natalícia: “as únicas pessoas que envelhecem são aquelas que já nasceram velhas”. Há que não esquecer as muitas adaptações do livro de Charles Dickens: “A Christmas Carol” (1938), “The Muppet Christmas Carol” (1992), com Michael Caine a cantar com os marretas, e “Mickey’s Christmas Carol” (1983), com Scrooge McDuck no papel de Ebeneezer. “Trading Places” (1983) de John Landis (do videoclip “Thriller” de Michael Jackson), diverte-nos com Eddie Murphy, Jamie Lee Curtis e um cenário muito natalício.


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Fotos: bleedingcool.com

“Bad Santa”

“Bad Santa”

Para os fãs de banda desenhada, dos underdogs e de uma série que educou gerações, “A Charlie Brown Christmas” (1965), produzido para televisão, é indispensável. Charlie Brown está deprimido com a aproximação do Natal e não consegue deixar-se contagiar pela alegria que sobeja à sua volta, nem se deixa maravilhar pelos pinheiros de plástico. Contudo, vai esforçar-se para ajudar a encenar a peça de Natal da escola. “The Polar Express” (2004), adaptado do livro homónimo de Chris Van Allsburg, é uma animação muito moderna, com comboios fugitivos, cenas de ação e momentos de estranha beleza. E podemos ver Tom Hanks a representar seis personagens diferentes. “The Snowman” (1982), realizado por Dianne Jackson e Jimmy T. Murakami, tem menos de 30 minutos e conta, em algumas versões, com uma introdução de David Bowie. Uma animação fascinante, desenhada a lápis, com qualidades musicais e um estado de espírito peculiar.

Ainda na animação, como esquecer “The Nightmare Before Christmas” (1993)? O filme de Tim Burton em stop-motion, desafia a tradição e institui uma nova definição de espírito natalício! Para ver no Halloween, no Natal ou em qualquer outra altura. Jack Skellington, o adorável rei das abóboras, aprende a ver o essencial da celebração e nós aprendemos com ele, retirando o “bonitinho” e deixando o essencial. Também de Tim Burton, “Batman Returns” (1992) traz-nos um Danny DeVito pinguim e uma Michelle Pfeiffer vestida de Catwoman, para um Natal tudo menos aborrecido. “Edward Scissorhands” (1990) – mais um ponto para Burton! – tem como dispositivo uma avó que explica porque é que neva (em alguns países) nesta altura. O filme dispensa apresentações e fica na memória a cena em que Edward (Johnny Depp), esculpe em gelo a sua mais-que-tudo (Winona Ryder), que dança sob um “chuveiro” de neve.


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Foto: grosvenorcafe.co.uk

“Wonderful Life”

Sobre maus comportamentos (ou heróis que parecem vilões), é preciso ver “Bad Santa” (2003), com Billy Bob Thornton. Aqui o Pai Natal é um alcoólico fumador, com más maneiras, pouco amor-próprio e capaz de inspirar tudo menos simpatia à primeira vista. Mas a verdade é que lá no fundo, ele tem um coração de manteiga e deixa-se conquistar por um rapaz gorducho (não no sentido querido da palavra). “How the Grinch Stole Christmas”, produzido como animação para televisão em 1966 e adaptado ao cinema em 2003 (a partir de um poema de Dr Seuss), conta com as improvisações brilhantes de Jim Carrey e faz-nos apreciar a época, à maneira só-sabes-o-que-tens-quando-parece-que-o-perdeste. O design e a maquilhagem elaborada mereceram um óscar a Rick Baker. Não poderíamos excluir “Sozinho em Casa” (o primeiro, em 1990, e os seguintes). Macaulay Culkin transforma uma situação terrível numa sucessão de divertidas

peripécias e percebe que, apesar de ser impossível suportar por vezes, a família é importante. E se ficar sozinho a festejar o Natal é mau, veja-se “Joyeux Noel” (2005), onde soldados franceses e escoceses, na época da Primeira Guerra Mundial, são forçados a celebrar o Natal com os inimigos alemães. Um filme sério, mas de onde se pode tirar uma lição animadora. “The Santa Clause” (1994) apresenta-nos Tim Allen como um pai divorciado, que por infortúnio acaba por ter que substituir o Pai Natal e encontra uma oportunidade para se redimir junto do filho. Para quem tem um fraquinho por musicais, “Meet Me In St. Louis” (1944), de Vincente Minnelli, com a fabulosa Judy Garland, é uma obra-prima sobre as desventuras de uma família unida que vive em St. Louis, Missouri, na véspera da Feira Mundial de 1904. Lembram-se de “Have Yourself a Merry Little Christmas” e “Auld


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Foto: cocktails365.net

Foto: collider.com

“White Christmas”

“Nightmare Before Christmas”

Lang Syne”? Elas começaram aqui. “Santa Claus: The Movie” (1985) traz-nos Dudley Moore e John Lithgow (3rd Rock from the Sun) e conta as origens do velho barbudo: como adquiriu os seus poderes e decidiu ter como missão entregar presentes aos mais pequenos. “Jingle All The Way” (1996), com Arnold Schwarzenegger, diverte-nos com o típico pai desesperado por comprar ao filho aquele brinquedo que ele quer mais do que tudo (ele e todos os outros miúdos, o que torna todos os outros pais inimigos). Em “Die Hard” (1988), o detetive nova-iorquino John McClane (Bruce Willis) vai passar o Natal a Los Angeles com a mulher, mas acaba por ter um Natal muito pouco “merry”. “Arma Mortífera”

(1987), com Mel Gibson e Danny Glover, faz parte da lista, nem que seja porque abre com o Jingle Bell Rock e, entre tiros e perseguições, tem como pano de fundo os dias mais agitados do mês de dezembro. “Gremlins” (1984) é um filme de Natal, sem dúvida. O que começa por ser uma prenda inofensiva e muito querida, acaba por se transformar num cataclismo, que multiplica o caos em cada esquina. Bonequinhos adoráveis a cozinhar dentro de micro-ondas, a entoar cânticos de Natal, pessoas a fugir aterrorizadas… Um primeiro filme de terror para os mais pequenos – e que bela prenda! Se receberem animais de estimação pelo Natal, cuidado não vá acontecer uma coisa parecida.


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Braga 2012 Trata-se de um modesto prédio urbano de 2 andares, localizado nas imediações da cidade de Braga, com uma arquitetura com perto de 40 anos, algo descaraterizada no tempo e no local. Por Pedro Carvalho Inception Architects Studio

Em boa verdade, sabemos que os ‘dias de hoje’ não estão nada fáceis, muito embora amiúde, nos surjam oportunidades ou desafios como o que mostramos nesta edição da DeepArt Magazine…

Até aqui nada de novo, pensamos… Primeira condicionante: é um daqueles projetos em que podemos afirmar que todas as premissas que o compõem são modestas: desde a arquitetura inicial, ao

Fotos: Inception Architects Studio – IAS

É precisamente assim - com esta ideia no pensamento - que nos deparamos com o projeto para um pequeno edifício de apartamentos e suas áreas exteriores envolventes, destinado a um casal jovem e que está ‘em início de vida’. Trata-se de um modesto prédio urbano de 2 andares, localizado nas imediações da cidade de Braga, com uma arquitetura com perto de 40 anos, algo descaracterizada no tempo e no local.


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Fotos: Inception Architects Studio – IAS

orçamento ‘low-cost’ para a sua construção, passando até à área interior do imóvel… Apenas cerca de 70 m2 (isto quando o ‘programa’ nos exige uma habitação T2, composta por sala comum, cozinha, copa, instalação sanitária de serviço e 2 quartos)! Segunda condicionante: o facto de ser um projeto com forte possibilidade de crescimento a um médio/longo prazo, obriga-nos a pensar na solução arquitetónica de forma diferente. Numa primeira fase, a intenção passará apenas por ocupar o piso térreo do edifício (o primeiro apartamento), mas mais tarde - e à medida que a família for crescendo – estendê-lo ao seu piso superior, onde se relocalizarão as zonas privadas da habitação. Mais um desafio?! Certamente! Começamos obviamente pelo interior… A solução – muito por causa da escassez de área - passa pelo recurso à junção/união de espaços ou zonas interiores complementares entre si, por exemplo através da criação de uma área em ‘open-space’ que englobará to-

das as chamadas áreas sociais da habitação, neste caso sala comum [sala de estar + sala de jantar], cozinha e copa para refeições. Esta zona social aberta, que abrange mais de metade da área da habitação, volta a cozinha e a copa para a sala comum, onde se revelam os dois espaços complementares: a zona de lazer/estar e a sala de jantar, que se estendem em toda a largura da habitação. A pontuar a transição entre zonas, guardamos dois elementos de destaque: o pavimento [quase imaculado] em mármore branco Carrara – que contrasta com o chão em carvalho natural; e a ilha de confeção - complementar à cozinha, onde brilham os mosaicos em azulejo azul vidrado. Esta ilha de trabalho, cujo tampo utiliza também o mesmo mármore do pavimento, está encimada por uma elegante ‘hotte’ de exaustão de fumos e terá cerca de 4 funções distintas. Para além da confeção, preparação e lavagem dos alimentos, permite-nos, na zona em balcão que se volta para a sala comum, disfrutar de rápidas refeições e de uma maior cumplicidade entre pessoas. A restante cozinha é branca, misturando-se com as restantes paredes do espaço, ajudando à iluminação


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natural, tornando o espaço mais brilhante e extenso. No pequeno hall de passagem para os 2 quartos, surge o volume que encerra a instalação sanitária, e que se pretende que imponha a sua presença no espaço. Preto na sua 2ª pele e trabalhado com ripado em madeira de carvalho natural na sua superfície, confere ritmo, profundidade, cor, contraste e calor à habitação.

A solução para a parte privada da habitação, onde estão situados os 2 quartos, foi já pensada com a hipótese de ampliação futura para o piso superior do edifício. Ou seja, como serão estas as áreas a relocalizar no 2º andar, não se recorreu a qualquer tipo de paredes fixas! Apenas uma série de painéis pivotantes fazem o fecho destas divisões [servem de porta para cada um dos quartos], e os armários roupeiros, amovíveis e colocados costas com costas, fazem a sua separação interior.

Fotos: Inception Architects Studio – IAS

Depois os 2 quartos, um maior e outro mais pequeno, mas ambos com o conforto necessário e acesso ao deck, que se ‘estende’ na parte posterior do lote.


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Fotos: Inception Architects Studio – IAS

Na mais que eventual ampliação e mudança, estes elementos facilmente serão retirados do seu sítio original e colocados no seu novo compartimento, situado no andar superior, sem qualquer recurso a demolições. Finalmente, o exterior… Programa muito simples: garagem, zona de barbecue e uma zona de deck exterior com acesso à zona de quartos. Pretendiam também um acesso de serviço, diferente do principal, e que foi localizado junto à cozinha. Resta-nos apenas o ‘problema final’ de ligação entre novo e velho, moderno e antigo e linguagens arquitetónicas diferentes, facilmente resolvido com a utilização da cor como elemento de transição, destaque e evidenciação de todas as caraterísticas atrás mencionadas. A passarela em ardósia preta constrói e percorre todos os elementos exteriores, desde a entrada no lote, à entrada de visitas, passando pela entrada de serviço e terminando no volume ou ‘black-box’ que encerra a garagem, a zona de barbecue e a plataforma de estar e convívio. Exteriores numa solução simples e muito plástica.


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Stanislav Descubra os encantos da gastronomia russa, num restaurante em que tudo é pensado para apelar ao seus sentidos! Por Inês Ferreira

Da Rússia para Portugal, surge o restaurante Stanislav. Os proprietários do Stanislav tinham já na Antiga União Soviética um restaurante e, chegados a Portugal, decidiram por paragens lusas dar a conhecer através do restaurante Stanislav, um pouco mais da cultura russa, através dos seus fantásticos pratos. Tudo neste restaurante é pensado para “apelar aos sentidos”, desde o seu ambiente acolhedor (quase à média luz), passando pela sua decoração típica (composta por matrioskas, tecidos, pinturas, entre outros), até aos seus pratos, de sabores variados e intensos. De entre os inúmeros pratos típicos, são de destacar a beringela recheada com queijo típico, a salada chuba (com arenque e legumes cozidos), o golubsi (couve lombarda com carne picada e arroz), o frango à Kiev (que

não se come em sítio nenhum, um frango à Kiev igual a este), entre muitos outros pratos. Outra das grandes vantagens deste restaurante é o preço. Em média, o menú de almoço ronda os 7€ e ao jantar não pagará à partida, mais que 15€ (já com entrada, prato, sobremesa e bebida incluídos), altura bastante concorrida com jantares de grupo. É por todos estes motivos que não deverá perder a oportunidade de visitar o Stanislav e degustar os seus deliciosos pratos, num ambiente acolhedor, em que será atendido com a simpatia de quem lá trabalha, além de ter uma experiência gastronómica diferente da habitual.


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Fotos: Tiago Costa

O Stanislav fica localizado na Rua Carlos Ribeiro, nº50, loja 9, Cascais (junto ao Jardim Visconde Luz). Encontra-se aberto todos os dias (excepto à quartafeira), entre as 12h e as 15h e entre as 19h e as 23h. Caso pretenda reservar mesa, pode ligar para um dos seguintes números: 966 229 709 / 916 430 551. www.restaurantestanislav.com www.facebook.com/RestauranteStanislav


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Cultura Urbana

Nacional e Internacional Por Gustavo Mesk

CHURE @ Lisboa

DHEO @ Porto

DRAW @ Porto

MESK @ Rio Tinto

MONSTER @ Lisboa

OKER @ Rio Tinto

MAR @ Lagos

CAVER @ Lisboa


Fotos: BLU- designspiration.net / MAC- graffitiarea.com / PIXEL - vk.com / SWEET - sweetuno.de

SWEET @ Alemanha

EL MAC @ Londres PIXEL PANCHO @ Vars贸via

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BLU @ Lisboa


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Cultura Urbana in Bairro da Jamaica Por C. Jacob

O “Bairro da Jamaica”, situado no Fogueteiro – Amora, no concelho do Seixal, costuma ser notícia pelas piores razões, situações de conflitos, drogas, distúrbios, etc… Para mim, este bairro é, nada mais que, a vista da janela da casa da minha avó. Portanto todos estes conflitos e situações que chocam muitas pessoas, a mim pouco me importam, pois a convivência com este ambiente já vem de há muitos anos. Enquanto as situações de agressão e apreensão de drogas, não me incomodam diretamente, o que se

tornou realmente constrangedor para mim foi a EDP, ter construído uma central em pleno bairro e, como que a insultar os moradores, construiu enormes muralhas de betão. Ou seja, a juntar ao ambiente pouco sorridente e de condições económicas mínimas, os moradores do bairro passaram a ter como quintal, uma muralha cinzenta. Isto sim, aborreceu-me. Entretanto com o decorrer de autorizações pedidas à Câmara do Seixal, foi concedida a autorização de “embelezar o espaço” e os resultados foram surpreendentes.


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Fotos: C. Jacob


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Ideias económicas

de decoração para o Natal

Foto: www.google.com

Por Living Atmosphere

É época de enfeitar a casa, reunir familiares e amigos, brindar e saborear comidas tipícas e deliciosas desta festa. Reunimos ideias, que, além de económicas, são fáceis de reproduzir para que não falte decoração de Natal em sua casa. Criatividade e vontade são a garantia para uma bela decoração. Deixamos algumas ideias assim e algumas dicas que separamos especialmente para que possa deixar a sua casa linda e receber os seus convidados como uma excelente anfitriã. 1) A imponência e charme do branco: Lembra-se do marcador de mesa que tem guardado no fundo da gaveta? Uma excelente base para um arranjo. E a cadeira abandonada, envelhecida, a que nem dá uso? Uma lata de tinta resolve o problema. Não tem de ser necessariamente o branco. Pode usar a imaginação e ser mais ousada! No nosso atelier não há limites… Pode-se fazer tudo! Acrescente velas. Lindas! De diversos tamanhos, com aromas ou não… Agrupe-as da maneira que achar melhor. Garantem sempre um toque especial e uma iluminação muito acolhedora.


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Fotos: www.google.com

2) Sustentabilidade Natalícia Acabou o papel higiénico e deita fora os rolinhos? Errado. Aqui no Atelier também os aproveitamos. Uma latinha de tinta verde, um pincel e algumas missangas. Acrescente a cola quente e temos uma guirlanda para a porta, parede, corredor… pode produzir uma extensão de flores, pode fazer quadros e formas geométricas diversas. Com estes rolinhos que são MILAGROSOS e ficam lindos! Guarde todos! Além de um ornamento natalício muito bonito, também pode usá-los o ano todo!!! 3) Aproveite todos os espaços Alguns elementos decorativos tais como folhas secas, bolinhas que se perderam de outros Natais, potes de vidro, frascos, sal grosso e algumas velas garantem uma composição leve e sofisticada. Além de uma solução super económica, consegue minimizar e dar amplitude ao ambiente. Vidros com velas ou bolas de Natal, são perfeitos pois reduzem os obstáculos visuais no ambiente… O que deixará o ambiente mais limpo e suave, principalmente na côr branca….


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4) Os botões... Para as meninas da costura, ou para quem tem aquela quantidade imensa de botões a sobrar, naquela caixinha esquecida… Eles ganham vida pregados com alfinetes numa bolinha de esferovite.

Fotos: www.google.com

Pode começar por pintar as bolinhas para “dar um fundo”, pode igualmente forrar com um tecido e cola. Uma fita de cetim da côr que quiser e vai resultar em bolinhas de Natal super alegres, modernas, sem falar que será muito divertido produzi-las! Uma terapia! Como vê, não tem desculpa para deixar o Natal passar sem decoração… Um pouco de vontade, criatividade e ousadia garantem o sucesso certo para a sua noite e dos seus convidados, que apreciarão a artista esperta, em que se tornou!


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Living Atmosphere Descrição/Apresentação:

Fotos: www.google.com

A Living Atmosphere foi criada e idealizada com o objetivo de dar forma e identidades singulares, a cada projeto que trabalha. A empresa é o resultado de um misto de tradição e modernidade, das suas raízes familiares, que ainda hoje caraterizam os alicerces da empresa. Valoriza a experiência e os princípios acumulados de outra geração. Aliando as ideias inovadoras de uma nova geração, ao rigor e experiência das anteriores. A Living Atmosphere disponibiliza um serviço inovador de conceção, produção e montagem de projetos, “chave na mão”. Dispomos de uma equipa que pesquisa, estuda e analisa as técnicas, os materiais e as tendências, para andar lado a lado com a qualidade e inovação. Este trabalho garante a identidade de cada projeto, de cada peça e de cada pormenor, desde a sua idealização, até à sua montagem. Do fabrico, ao fornecimento e montagem de todos os tipos de equipamento, passando pela decoração projetada, o cliente recebe o projeto que idealizou, completo e pronto a explorar.


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Aldeia da Pena

Natal na Aldeia

Vale a pena visitar esta aldeia só para abrir a porta e ver que a padeira deixou pão quente caseiro, acabado de fazer. Por Joana Domingues

Casa da Cerejinha - 1 quarto - 100€ 2 quartos - 140€ O Natal faz-me sempre pensar em lareiras e naquela sensação de aconchego, que só sentimos quando chegamos a casa, por isso mesmo a pequena Aldeia da Pena é o local ideal para um retiro antes da época natalícia. Esta aldeia está inserida na rede de Aldeias do Xisto, encontrando-se inserida no agrupamento de quatro aldeias do Concelho de Góis – Comareira, Aigra Nova, Aigra Velha e Pena. Aqui vivem apenas 12 pessoas, as casas são de pedra, existem riachos por todo o lado, a paisagem é imensamente verde e, ao contrário das grandes cidades, de noite conseguimos ver as estrelas. Tanto no Inverno como no Verão este é o local ideal para caminhadas onde a cada passo se encontram novos

Cama extra - 20€ Casa do Neveiro - (2 pessoas) - 90€ recantos. Nesta aldeia tão pequena e tão pacífica, pode escolher duas casas para se instalar. Uma chama-se Casa da Cerejinha e não estranhe se sentir que recuou no tempo, ou que está dentro de um livro de histórias... o cenário que vai encontrar é digno de uma ilustração de um conto infantil e mexerá certamente com o seu imaginário. A lareira, obviamente encontra-se presente, assim como os bules de chá antigos e as mantas e livros. Esta casinha de pedra estava completamente destruída e a reconstrução foi feita por pessoas da região, respeitando rigorosamente a arquitetura original, por isso mesmo é tudo muito rústico, mas confortável... Logo ao lado existe a casa do Neveiro, mais pequena e ideal


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Fotos: Bruno Gascon

para casais... e assim chamada em homenagem aos neveiros, uma profissão que existia na aldeia em tempos em que homens e mulheres recolhiam a neve no Inverno e depois íam levá-la a Lisboa em fardos de palha. Moderna e aconchegante, é o local ideal para se sentar a ler um livro e sentir-se em casa, afinal é esse o conceito. Ainda assim não se feche em casa e vá conhecer a aldeia... Irá encontrar lagos e recantos únicos que valem a pena descobrir e aproveitar ao máximo! É tudo muito verde e como já lhe dissemos, as paisagens são avassaladoras e muito características desta zona, que se distingue das outras aldeias de xisto precisamente pela sua flora variada. Vale a pena visitar esta aldeia só para abrir a porta e ver que a padeira deixou pão quente caseiro, acabado de fazer. Não pode também deixar de preparar um piquenique e descobrir alguns dos riachos mais belos da aldeia, que são o local ideal para um lanche de fim de tarde.

Não espere aqui o distanciamento dos hotéis. As pessoas vão falar consigo. Os donos das casas farão de tudo para fazê-lo sentir-se bem recebido, deixando-o ainda assim usufruir de toda a liberdade que desejar. Em cada recanto encontrará alguém que lhe contará uma história e o ajudará a descobrir melhor os segredos da Aldeia da Pena. Existem 27 Aldeias do Xisto distribuídas pela Região Centro, num território de enorme beleza que oferece experiências únicas. Cada uma delas apresenta características diferentes e garanto que vale a pena conhecê-las. Para além disso, ao instalar-se aqui terá todo o sossego e distanciamento do stress da cidade, que deseja. Tem ainda a vantagem de poder facilmente deslocar-se a Coimbra e visitar todos os monumentos e espaços mais característicos da cidade. Mas isso fica para outra viagem...


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Minúcias A Minúcias, marca portuguesa de joalharia, tem este mês um passatempo na revista DeepArt, no qual a vencedora ganha um destes anéis e os brincos, apresentados nas imagens. Para concorreres, bastam 2 passos:

A Rulys e a DeepArt têm este mês mais um fantástico passatempo para vocês. Temos 3 mochilas Rulys Urban Spirit, iguais à da imagem, para oferecer. Para concorreres, bastam 2 passos: 1) Pedir a 25 amigos para fazerem like no Facebook da DeepArt e Rulys;

1) Pedir a 25 amigos para fazerem like no Facebook da DeepArt e Minúcias; 2) Os 25 amigos têm de escrever no mural da DeepArt o “teu nome e Minúcias”. Ganha a primeira concorrente que tiver 25 vezes o seu nome e Minúcias.

2) Os 25 amigos têm de escrever no mural da DeepArt o “teu nome e RULYS”. Ganham os 3 primeiros concorrentes que tiverem 25 vezes o seu nome e Rulys.

Kimmidoll A Lembas, distribuidor oficial da marca Kimmidoll em Portugal, juntou-se este mês à revista DeepArt, num passatempo no qual teremos as 4 bonecas (na imagem de lado) para oferecer. Descobre mais sobre este passatempo nos álbuns de fotografias do facebook da DeepArt! Os leitores poderão concorrer a ambos os passatempos, bastando que para o efeito respeitem as normas de cada passatempo. No final do passatemo, solicitaremos aos vencedores o envio da sua morada e contacto telefónico.


www.deepart.pt


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