FIQUE POR DENTRO 69

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Publicação da Instituição Amélia Rodrigues - Nº 69 - Jan/Fev/Mar de 2022 - Santo André - SP

Eu, o outro e o mundo! Quando conhecemos nossas capacidades e limitações, ca muito mais fácil entendermos as pessoas a nossa volta, e com isso ajudá-las e receber ajuda. Assim, construirmos um lugar melhor para vivermos. Esta é a proposta a ser trabalhada em 2022 na Amélia Rodrigues, com o tema: Eu, o Outro e Mundo. De acordo com a coordenadora pedagógica da Instituição, Andréa Santos, “com os impactos da pandemia, consideramos promover um trabalho voltado para as habilidades socioemocionais em crianças, oportunizando um ambiente acolhedor para o desenvolvimento dessas competências”, a rmou.

Parcerias - Impressão: Lis Grá ca e Editora - Distribuição: LV Distribuidora de Folhetos

Por meio de atividades lúdicas, e respeitando a faixa etária de cada criança, os educadores expõem temas como identidade, autoestima/autonomia, emoções, diferenças, família, amizade, con ança, meio ambiente, dentre outros. Educadora da turma Maternal, Amanda Moura explica que o projeto começa a partir do Eu. “A criança se enxerga como indivíduo, conhecendo a sua identidade, questões de higiene, de autoestima, de autoconhecimento e suas emoções. Depois entra a empatia, e passa a

|Observar as necessidades do outro é um dos aprendizados - Fotos: Divulgação

observar as necessidades do outro. E por m, ajuda o mundo”, considerou. Para deixar as atividades ainda mais interessantes, Amanda comenta que todas as salas têm uma mascote (personagem de pano) que acompanha os educandos em atividades diárias, na creche, e que aborda a temática: Eu, o

Outro e o Mundo. “As crianças levam a mascote para casa e registram em um caderno todas as atividades realizadas com elas, no nal de semana”. Outro aspecto relevante nesse projeto é a avaliação da postura dos educadores que buscam “educar para um mundo novo” estimulando o fortalecimento dos laços familiares como estrutura basilar para o desenvolvimento psicossocial da criança, tornando a infância delas mais tranquila e sadia, e desse modo apontando-lhes um caminho para que se tornem, futuramente, indivíduos mais participativos e questionadores, leitores do mundo e da própria vida, verdadeiros Homens de Bem. Esses são os valores apregoados pela Instituição Amélia Rodrigues.


Editorial

Nossas crianças São uma preciosidade, principalmente os bebês, aprendendo a falar. Que coisa mais encantadora. Ali estão a pureza, a inocência e toda a ternura. As crianças representam esperança e alegria. O cantor e compositor Luiz Vieira, numa feliz composição nos diz: “sou menino passarinho com vontade de voar”... Dolores Duran, de saudosa memória, gravou uma música que até hoje é muito cantada, cuja letra é cheia de ternura e emoção, que diz: “eu quero paz de criança dormindo”. Realmente, é uma imagem que inspira serenidade angelical. Aliás, o Mestre Jesus também manifestou seu reconhecimento aos pequeninos como símbolo de inocência, de simplicidade. De fato, as pessoas se fascinam quando veem uma criancinha sorrindo ou começando a andar, a falar etc. Certa vez, eu li uma frase interessante, que dizia: “Enquanto houver criança é prova de que Deus não nos abandonou”. Eu diria que, apesar de tudo, Deus acredita em nós!

Na Amélia Rodrigues, fundada há 35 anos, começamos com 10 bebês no berçário. Hoje, temos 257 na faixa etária de 03 meses a 10 anos, moradores das comunidades do nosso entorno. Para nós, da Diretoria, estar em contato permanente com essas crianças é muito grati cante, é um presente de Deus. Às vezes, visitantes cam encantados quando as veem e perguntam se podem adotar alguma. Nós respondemos, não, elas têm donos! Precisamos ter mais atenção e interesse pelos pequeninos, principalmente os carentes e abandonados. Infelizmente, há crianças já crescidas, acima de cinco anos, que ninguém quer adotar, a maioria prefere bebês brancos, saudáveis etc. Outro fator que di culta a per lhação no Brasil é a extensa burocracia que devora anos para concluir o processo de adoção, o que é muito triste. E na atualidade, muitos preferem adotar um cão, alegando que é el, obediente, amigo e que não pensa, não questiona. Mas a criança cresce, tem personalida-

de, indaga e implica muito mais responsabilidade e trabalho. Nós camos com as crianças, porque as amamos. Gostamos de cães também, mas elas têm prioridades. Em Santo André, as creches bene centes, como a Amélia Rodrigues, têm apoio nanceiro da prefeitura para educandos de até 4 anos e 11 meses de idade. Os de 05 a 10 anos são por nossa conta, daí a importância de todos os doadores, pessoas físicas e jurídicas. Temos ainda o grupo de adolescentes, que permanecem na Instituição, nos projetos de Dança e Música, até os 18 anos incompletos. Conheça nosso trabalho no site: ameliarodrigues.org.br

Miguel Sardano: Presidente da Instituição

A Instituição Assistencial e Educacional Amélia Rodrigues, CNPJ 67.178.178/000106, matém aEducação Infantil em parceria com aSecretaria da Educação da Prefeitura de Santo André, por meio do Termo de Colaboração 221/2018, 3º Termo Aditivo 02/ 2021 com vigênciade 01/01/2022 a 31/12/2022.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

CEBAS-EDUCAÇÃO

A ENTIDADE: INSTITUIÇÃO ASSISTENCIAL E EDUCACIONAL AMÉLIA RODRIGUES CNPJ nº 67.178.178/0001-06, MANTENEDORA DESTA INSTITUIÇÃO DE ENSINO, ESTÁ CERTIFICADA COMO ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PELO PERÍODO DE 11/08/2015 A 18/08/2018, PROCESSO Nº.230000464201514 E, COMO TAL, DEVE OFERECER BOLSAS DE ESTUDO CEBAS NA FORMA E NA PROPORÇÃO DEFINIDAS NA LEI Nº 12.101/2009.

Uma Publicação da

Instituição Amélia Rodrigues Presidente: Miguel Sardano Vice Presidente: Nádia Elizabeth H. Varin Diretor Financeiro: Tatiana C. Navarro Diretor Adjunto Operacional: Vergilio Cordioli Filho Rua Silveiras, 17 – Vila Guiomar Santo André SP - CEP: 09071-100 11 94000.1952 - 11 3186.9788 contato@ameliarodrigues.org.br www.ameliarodrigues.org.br Textos: Suzete Botasso Revisão: Nádila Gilotti e Rosemarie Giudilli Fotos: Ingrid Mormito Equipe Técnica: Adriana Padilha Protti e Andréa Santos Projeto Gráfico e Diagramação: Marco Beller 11 97338.2968 Impressão: Lis Gráfica e Editora - 11 3382.0777 - Tiragem 5.000

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Aconteceu

Berçário, lugar rico em aprendizagem Você sabia que dos 308 atendimentos feitos às crianças e aos adolescentes na Amélia Rodrigues, 80 deles são voltados especialmente para bebezinhos, com idades entre 4 meses e dois anos? Isso mesmo! E engana-se quem pensa que cuidar de educandos nessa faixa etária limita-se somente a trocar as fraldas, dar mamadeira, banho e promover brincadeiras para distração. De acordo com a Educadora Cláudia Gimenes, os bebês, tão frágeis, são capazes de se desenvolver muito rápido. Para isso, há todo um trabalho para acolher, criar vínculos e interagir com eles. “Conversamos com as famílias para conhecer cada um como indivíduo. Isso ajuda muito na adaptação deles”, comentou Cláudia, observando que sempre se leva em conta que cada um tem

|As atividades são fundamentais para ajudar no desenvolvimento da criança - Fotos: Divulgação

seu tempo para se sentir seguro e confortável no ambiente da creche. Então, podemos dizer que o bebê realiza atividades? “Sim, são de grande importância para seu desenvolvimento ser estimulado. Com isso, ele vai construindo sua identidade, seu lugar no mundo como cidadão, percebe que é capaz de rolar, de se sentar, engatinhar, car de pé e andar. São descobertas muito ricas para os bebês”, explicou. A educadora conta que os pequeninos ainda aprendem a pronunciar pequenas palavrinhas, sentir sabores dos alimentos, ter uma rotina, con ar em quem os ajuda e construir laços de afeto. “É tudo mágico no berçário e, num piscar de

olhos, eles vão avançando. Observamos a felicidade deles em suas conquistas”, pontuou. A Instituição Amélia Rodrigues segue a Base Nacional Comum Curricular (BCNN), no qual o bebê aprende a explorar, interagir, conhecer, participar, conviver e brincar conhecendo o eu e o outro. As propostas de atividades estão dentro da faixa etária, sempre frisando a segurança e o bem-estar do bebê. “Fazemos parte disto, e é inacreditável o desenvolvimento deles. Claro que tudo é aplicado de maneira tranquila. É lindo ver como eles chegam e se desenvolvem ao longo do ano. O berçário é um lugar muito rico de aprendizagem”, nalizou.

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Olhe o que aconteceu no primeiro trimestre de 2022 Doar faz bem para você também!


Aconteceu balho melhor com o educando. A criança é como um radar, capta tudo o que ocorre em sua volta.”

|Qualidade de Vida foi um dos temas tratados - Fotos: Divulgação

Educadores participam de formação Pedagógica Uma vez por mês, os educadores da Amélia Rodrigues realizam parada pedagógica com o intuito de trocarem aprendizados, programarem as atividades e receberem novos conteúdos para que possam desenvolver, ainda melhor, o trabalho com as crianças.

Consciência Corporal Visando conscientizar os educadores sobre a importância de prestarem atenção em si mesmos, o educador físico, Edgard Rosa, começou a desenvolver um trabalho de consciência corporal através do movimento.

Durante os encontros ocorridos nos dias 25 de fevereiro e 25 de março, os pro ssionais puderam receber, em especial, informações a respeito de saúde física, mental e emocional, além de formação sobre como lidar com crianças com autismo. Estas temáticas estarão presentes ao longo do ano.

“Trabalhei como educador por muito tempo, e sei que costumamos nos doar para as crianças, mas nos acomodar em relação a nós mesmos”, alertou. Tendo por referência o trabalho feito pelo dançarino brasileiro, coreógrafo e terapeuta de movimentos, Ivaldo Bertazzo, Edgard tem desenvolvido, por meio de exercícios práticos, trabalho de postura e respiração. “Tudo isso promove o autoconhecimento e a autocura”, diz ele. “Grande parte das nossas dores tem como origem a falta de consciência corporal”, observou.

Na palestra realizada pela empresa Saber é Saúde, Rafael de Oliveira abordou o tema Qualidade de Vida. O pro ssional fez o alerta de que cuidar da saúde mental deve ser uma ação tão importante e presente em nossas vidas quanto cuidar do corpo. Para a auxiliar pedagógica Carla Honorato, o conteúdo apresentado foi de grande proveito. “Essa pandemia fez com que ressigni cássemos algumas áreas de nossas vidas como conhecer nossas emoções, buscar equilíbrio na carreira, lhos, atividades pessoais e domésticas, estudo”, pontuou. “A palestra trouxe informações e dicas para podermos melhorar nossa qualidade de vida, sermos mais produtivos, mais felizes, de modo a enfrentarmos o nosso dia a dia e trabalhar com tranquilidade e segurança”, comentou.

Espectro Autista De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) uma em cada 160 crianças possuem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e há evidências de que esse número esteja crescendo. Dentro dessa realidade, os educadores da Amélia Rodrigues participam de formações que buscam nos trazer especialização em vários temas, dentre eles o TEA, como ocorreu no dia 25 de fevereiro. A instituição recebeu a psicóloga Vanessa Guilhermon, da empresa Clia Psicologia, Saúde & Educação, para tratar do assunto. “Nós pro ssionais que estamos próximos à crianças com espectro autista precisamos conhecer o mínimo de suas características, pois assim conseguimos fazer intervenções e ajustes mais pontuais no dia a dia da criança. A capacitação é imprescindível e fundamental, pois com esse conhecimento conseguimos transformar o ambiente em que ela está inserida, trazer ganhos e colaborar para o seu desenvolvimento”, a rmou Vanessa. Para entender melhor, trata-se de um conjunto de transtornos do neurodesenvolvimento que apresentam características artísticas. “Visto essa realidade, cabe aos educadores se atentar a sinais precoces que a criança apresenta e realizar encaminhamentos; a intervenção quando iniciada cedo pode amenizar os prejuízos”, explica a educadora Laila, que participou do treinamento.

Para Edgar, esse trabalho se re ete diretamente no lidar com a criança. “Um educador que esteja ansioso, por exemplo, vai passar isso para o educando. Por outro lado, aquele que lida com a ansiedade, tendo consciência de si, se cuida melhor e, certamente, fará um tra-

“O que buscamos é reduzir a ocorrência de comportamentos inadequados e gerar a aquisição de habilidades funcionais para o cotidiano, dando autonomia e independência para que a criança realize atividades diárias. Alguns exemplos de atividades que estimulam esse tipo de aquisição: rotina, música, expressões faciais, atividades sensoriais, interação e comunicação social, exercício físico e materiais artísticos”, explicou.

|Exercícios promovem autoconhecimento

|Capacitação é fundamental para lidar com o autista


Fotos: Divulgação

Aconteceu

Crianças aprendem a comer de forma divertida

|Educandos ajudaram a higienizar os alimentos

Uma das maneiras de estimular as crianças a comer de forma saudável é brincando! Na Amélia Rodrigues, a turma Maternal I C, das educadoras Maria Natalícia dos Santos Silva e Camila Pontes, participou de uma atividade culinária para preparação de uma salada.

de alface e prepará-los para o almoço. “Estimulamos também os aprendizados na questão da autonomia, higienização e cuidados com os alimentos, antes do consumo. Há ainda a interação com os colegas, então é um momento bem divertido”, comentou.

De acordo com Natalícia, há educando que tem mais di culdade em aceitar certo tipo de alimento. As crianças tiveram a oportunidade de lavar tomates e folhas

Para a educadora, a atividade foi muito produtiva. “Crianças que antes não comiam salada passaram a consumir, após essa vivência”, comemorou.

“Respeitável público: o Circo chegou” Imagine a alegria de poder vivenciar um pouco das atividades feitas em um Circo. Visando trazer os aprendizados e encantamentos desse ambiente, a educadora Lusmar Ferreira propôs às crianças, do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, uma série de brincadeiras com essa temática. Caracterizada com roupa de palhaço, a educadora realizou rodas de conversa, contação de histórias, desa os como se equilibrar em pé de lata, corda-bamba, fazer malabarismo, tudo para treinar a ca-

pacidade criativa, habilidades motoras, autocon ança, autoestima e empatia. “Eles conheceram as pro ssões circenses, bem com as alegrias e as di culdades vividas por esses pro ssionais. Com a história “Nariz de Palhaço”, que trata da questão das diferenças, as crianças aprenderam a gostar de si e se aceitarem como são”, enfatizou. Também os pais foram envolvidos na brincadeira. Cabia aos responsáveis ensinarem uma mágica simples e algo divertido de modo que cada um pudesse se apre-

sentar aos colegas, trabalhando a desinibição. “As crianças apreciaram as propostas, e isso nos dá muita alegria, pois vemos que absorveram também valores e virtudes que levarão por toda a vida”, nalizou.

Educandos e educadores apresentam peça na Amélia Rodrigues No dia 31 de março, educadores e educandos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos zeram teatro para as crianças. A ação tem como objetivo estimular sentimentos como autoestima e autonomia, que fazem parte do Projeto Anual cujo tema é Eu, o Outro e o Mundo.

|Autoestima e autonomia foram as temáticas trabalhadas

“Como foi um assunto desenvolvido durante todo o mês em sala de aula, a apresentação é uma forma de nalizar e

reforçar a autoestima, ou seja, ensinar as crianças a gostarem de si do jeito que são, a se amar independentemente de sua aparência física”, comentou a educadora Jailma Carvalho. Na questão da autonomia, explica a educadora, “as crianças são incentivadas a saber que são capazes de fazer as coisas por elas mesmas, a resolver problemas e a superar desa os”, considerou.

Crianças celebram o Dia das Mulheres Para celebrar o dia 8 de março, dia em que se comemora as conquistas sociais das mulheres no campo do trabalho, político e econômico, as crianças da Amélia Rodrigues tiveram contato com histórias que valorizam a gura humana e o respeito que se deve ter à mulher.

mo, capricho na pintura das ores. Tudo foi apresentado em uma exposição. Gravaram também uma mensagem de vídeo, em que puderam expressar os sentimentos e a gratidão às homenageadas”, contou a educadora Fabiana de Oliveira.

“Eles exploraram a criatividade para a confecção coletiva do cartaz em homenagem a todas as mulheres da Instituição. Expressaram interesse, entusias-

As crianças também confeccionaram lembrancinhas que foram entregues às mães, junto com uma mensagem. “Houve um efeito muito positivo na atitude

|Exposição marcou a comemoração da data

delas, que inclusive relacionaram todo o tema com as pro ssões das mães”, comentou.

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