Candidaturas aos prémios de design urbano de Toronto já abriram

As candidaturas aos chamados ‘2023 Toronto Urban D esign Awards’ já estão abertas. Os prémios de design urbano de Toronto, promovidos pela autarquia de dois em dois anos, reconhecem os trabalhos de design urbano, arquitetura e arquitetura paisagística.

Designers, promotores, proprietários de projetos, grupos c omunitários, estudantes de design, entre outros, são convidados a participar. De acordo com a autarquia, o concurso oferece uma oportunidade de reconhecimento de toda a cidade e de um júri de visionários urbanos.

As categorias do concurso são as seguintes: elementos, edifícios privados em contexto, edifícios públicos em contexto, pequenos espaços abertos, grandes lugares ou projetos de vizinhança, visões e planos diretores e projetos estudantis.

Os estudantes de design são também encorajados a candidatarem-se com projetos teóricos.

Os prémios de design urbano de Toronto promovem e melhoram a qualidade de vida através de boas práticas de design urbano. De acordo com uma nota de imprensa do município, “o bom design é a base de paisagens urbanas que são funcionais e atrativas” e “a celebração da excelência no design urbano ajuda a criar uma cidade que apela tanto aos residentes, como às empresas e aos visitantes”.

As candidaturas devem delinear como o projeto se esforça p or cumprir os objetivos gerais do ‘City’s Official Plan’, apoia a equidade, a acessibilidade, a integração e a preservação dos recursos patrimoniais e a sustentabilidade ambiental, contribuindo para os objetivos municipais de reurbanização.

As candidaturas devem ter em consideração as ‘Toronto Urban Design Guidelines’, as ‘Toronto Accessibility Design Guidelines’, bem como o ‘Toronto Green Standard’, o ‘Green Streets’, a ‘Toronto Resilience Strategy’, a ‘TransformTO Net Zero Strategy’, a ‘Toronto Biodiversity Strategy’ e o ‘Active City Report’.

De acordo com a nota de imprensa, “devem ainda refletir as expetativas da autarquia em termos de design de alta qualidade, acessível e sustentável”.

Nos projetos que envolvam a conservação do património, a proposta deve ainda obedecer a boas práticas de conservação e levar em conta as ‘Parks Canada Standards and Guidelines’.

No programa de prémios de 2023, há dois focos adicionais: um foco na sustentabilidade, que identifique formas de miti- gar as alterações climáticas e que mostre como a adaptação e a resiliência foram incluídas na conceção ou conceito do projeto; e ainda um foco na equidade, na reconciliação e na diversidade.

“Equidade, reconciliação e diversidade são valores centrais no município. As candidaturas podem falar da forma como o projeto procura alcançar a igualdade entre os grupos indígenas, de ascendência africana e merecedores de equidade”, adianta o comunicado de imprensa.

As candidaturas podem também destacar a forma como o projeto adotou uma abordagem de equidade e reconciliação na sua metodologia e os fez avançar nos seus resultados.

O programa ‘Toronto Urban Design Awards’ procura uma ampla representação da comu- nidade de design, incluindo de grup os ou comunidades indígenas, cidadãos de ascendência africana e merecedores de e quidade. Além disso, o programa procura inscrições que representem a excelência do design em diversos bairros, particularmente os sub-representados na área do design. As candidaturas devem ser submetidas até segunda-feira, dia 24 de abril, ao meio-dia. Em setembro, a Câmara Municipal de Toronto realiza uma cerimónia de entrega de prémios para c elebrar todos os trabalhos e anunciar os vencedores.

Mais informações, incluindo requisitos detalhados do programa e informações sobre o processo de candidatura, estão disponíveis na página web www. tor onto.ca/city-government/ awards-tributes/awards/toronto-urban-design-awards.

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D. Armando Esteves Domingues elegeu os jovens como uma prioridade na sua agenda

Os jovens estão na agenda do Bispo de Angra e na primeira visita ao Faial, D. Armando Esteves Domingues encontrou a Igreja Matriz do Santíssimo Salvador, na cidade faialense, repleta de jovens crismandos, participantes na Jornada Mundial da Juventude e de movimentos juvenis. Ontem, o prelado diocesano crismou jovens em duas igrejas da Horta: Angústias às 15h30 e Matriz do Santíssimo Salvador às 18h30. Desde que chegou à Região, D. Armando Esteves Domingues elegeu os jovens como uma prioridade da sua agenda. “A tudo o que tenha a ver com jovens ou Jornada Mundial da Juventude, darei prioridade na minha agenda deste ano. Gostaria de poder entrar também

CULTURA na vossa agenda e caminhar convosco, caríssimos jovens. Solicito aos padres, religiosos, animadores, dirigentes do CNE e outros movimentos juvenis que tudo façam para se prepararem com os jovens e caminharem juntos até Lisboa” disse na homilia da missa celebrada na Sé no dia da sua entrada, a 15 de Janeiro. “Nenhum jovem açoriano deverá ficar de fora a ver passar os aviões ou os navios e não falo apenas dos ligados às paróquias ou movimentos. Todos têm lugar e voz!” afirmou. O Bispo de Angra, que considera a Jornada como uma oportunidade para a realização de um exercício prático de diálogo entre a Igreja e a sociedade civil, quer que no regresso os jovens possam ajudar a construir uma Igreja diferente. “Que regresseis depois e nos ajudeis a construir um futuro convosco” disse D. Armando Esteves. “Que esta seja uma prioridade evangelizadora, pois não há renovação na Igreja nem na sociedade, sem o protagonismo dos jovens. Nunca digamos que eles não sabem ou não querem… caminhemos confiadamente com eles!” disse ainda.

A Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro realizará, de 19 a 23 de abril, a Livr elinha’23, Semana do Livro (2.ª edição). Esta iniciativa tem como premissa promover o encontro entre leitores, e scritores, livreiros, artistas, entidades públicas e privadas e todos aqueles que gostariam de ser iniciados na experiência da leitura. Durante esta s emana decorrerão atividades que abrangem temáticas que

ENERGIA VERDE cruzam diversos géneros literários e integram diferentes c onhecimentos, dos quais se destacam: a literatura, história, música, tradição oral e performance artística. O propósito deste evento é o de estimular o gosto pela leitura e incentivar os leitores e os não-leitores a participar nos projetos e nas atividades de leitura que a Biblioteca oferece, não só nesta semana, como durante todo o ano.

A inauguração da Livrelinha’23 (2.ª ed.), será feita no dia 19 de Abril, p elas 09h30, com a leitura coletiva de excertos da obra “Mau tempo no Canal”, de Vitorino Nemésio. De 4.ª a 6.ª feira, será também possível agendar visitas de estudo às oficinas de conservação e restauro do Arquivo Regional. No de correr da Livrelinha’23, realizar-se-á uma visita literária, à cidade de Angra de Nemésio, “De Garrett a Pessoa”, no dia 21

O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, sublinhou que tem sido desígnio da governação criar os “pressupostos e as c ondições” para uma maior adesão à mobilidade elétrica e à aquisição de viaturas elétricas na Região. José Manuel Bolieiro falava após uma visita ao Centro Médico Forjaz Sampaio, em Ponta Delgada, que adquiriu quatro viaturas elétricas com recurso a apoios públicos e instalou um posto de abastecimento. “Estamos a planear igualmente, em boa coordenação c om a própria EDA e privados, a colocação de mais postos de abastecimento” para o carregamento destas viaturas, declarou ainda o Presidente do Governo.

O Governo dos Açores investiu, desde o início de 2023, mais de 294 mil euros em mobilidade elétrica, incentivando a compra de 72 veículos e a instalação de 20 postos de carregamento. Na dotação inicial para este ano estão previstos mais de um milhão de euros de investimen- to nesta área, valor superior à dotação revista de 2022 (797 mil euros). A mobilidade elétrica visa, entre outros aspectos, garantir uma menor dependência energética, suportada numa mobilidade sustentável; o incremento da utilização de energia renovável no sector dos transportes; aumento da eficiência energética; redução das emissões de CO2 e do nível de ruído; e aumento da penetração de energia renovável na produção de eletricidade, através do carregamento noturno dos veículos elétricos, com boas vantagens tarifárias.

Primeiro queijo curado de ovelha nos Açores surge em Santa Maria depois de muita experimentação e formação de profissionais O objetivo da queijaria é continuar a produzir para Santa Maria, e para São Miguel, em segundo lugar. Após uma fase de experimentação e refinação iniciada em 2021, entrou este mês nos mercado o queijo curado de ovelha da Queijaria Ilha Santa Maria, da ARCOA – Associação Regional dos Criadores de C aprinos e Ovinos dos Açores. O leite de ovelha é recolhido entre Janeiro e Junho, de uma produção de 100 ovelhas descendentes de ovinos da raça Lacaune imp ortadas de França e introduzidas na ilha. Aníbal Moura, Presidente da ARCOA, explica que as ovelhas dão entre 1,2 e 1,6 litros por dia, e a produção do queijo, deve trabalhar com cerca de 100 litros por mês. A sua cura é de 45 dias. A produção de queijo de ovelha surgiu como uma novidade na ilha e, para além de muita experimentação e refinamento, foi necessária uma fase de formação, que foi ministrada por uma queijeira do exterior, com muitos anos de experiência na laboração do queijo Serra da Estrela. A receptividade deste queijo curado de ovelha junto dos consumidores tem sido positiva, bem como dos outros produtos da queijaria. de abril, pelas 15h00, com Carlos Severino. A Semana do Livro conta ainda com a presença da “Casa Fernando Pessoa”, com duas sessões formativas, uma direcionada para as escolas, no dia 21 de abril, pelas 9h30 e outra para o público adulto, no

dia 23 abril pelas 15h00, dando assim a conhecer a biblioteca do poeta. A semana encerrará no dia 23 de Abril, “Dia Mundial do Livro”, com um singular c oncerto de leitura “O homem que só queria ser Tóssan”, por Miguel Gouveia.

Mário Reis, Presidente da Associação de Consumidores da Região Açores (ACRA), garante que a associação tem vindo a acompanhar com preocupação o aumento de preços no cabaz alimentar e que tem feito um levantamento dos preços.

Contudo, a investigação no terreno não é tão célebre como queria porque há falta de meios humanos e financeiros, agravado pelo corte de 10 mil euros que o Governo fez, “apesar de ter prometido no 30.º aniversário da Associação que assim que pudesse ajudava a ACRA. Chegou ao Governo e fez um corte”. Acresce o facto de o trabalho da ACRA não poder ser feito com os dados do Serviço Regional de Estatística (SREA), porque, segundo Mário Reis, a instituição de estatística dos Açores diz que não pode fornecer os dados médios de bens essenciais, por exemplo, azeite, num período temporal de um ano. E, para além disso, os valores apresentados pelo SREA no que se refere “a pão e cereais estão errados, mas não corrigem. Vamos levar o SREA ao Tribunal Administrativo”.