2 minute read

Volkswagen vai abrir fábrica de baterias para veículos elétricos em Ontário

PRODUÇÃO Marca alemã planeia começar a produção na sua primeira fábrica no estrangeiro em 2027 quatro anos.

Advertisement

“A longo prazo, é talvez mais do que podemos sonhar. É muito bom para St. Thomas.”

Flavio Volpe, chefe da Associação de Fabricantes de Autopeças (APMA), disse que a nova fábrica poderia resultar em “até 2.500 empregos diretos criados e até 7.500 empregos totais, incluindo postos de trabalho indirectos.” de EV na América do Norte, incluindo uma ainda por construir nas Carolinas (Carolina do Norte e C arolina do Sul) e uma fábrica ainda não anunciada, da Audi, cuja localização ainda está por determinar.

As baterias da fábrica, uma vez construídas, serão fabricadas pela PowerCo, uma subsidiária da Volkswagen.

Brendan Sweeney é diretor executivo da Trillium Network for Advanced Manufacturing na Western University em London, Ontário.

A gigante automóvel alemã disse que a produção está marcada para começar em 2027, referindo-se à infraestrutura como a sua primeira “gigafábrica” no estrangeiro para o fabrico de células de bateria.

“Penso que isto significa uma fábrica muito grande com uma mão de obra muito grande”, disse Joe Preston, presidente da Câmara de St Thomas. “Já estamos a limpar o terreno e a preparar tudo para a construção, da forma mais rápida possível.”

Preston disse que a fábrica irá provavelmente resultar em milhares de empregos, na própria fábrica, ao longo da cadeia de fornecimento e durante a construção da mesma, que se espera que demore de dois a

O executivo provincial aprovou recentemente a legislação que permite à autarquia de St. Thomas anexar 607 hectares de terras agrícolas do município de Central Elgin. O objetivo é transformar a parcela em terrenos industriais, no contexto de um investimento “mega-local”, como descreve o Governo de Ontário.

No entanto, os vizinhos ficaram perturbados com a legislação, referindo ter sido feita em s egredo e sem a sua consulta.

Preston disse, por sua vez, que é típico dos governos manterem os negócios imobiliários c onfidenciais até serem um facto consumado.

“Obviamente, qualquer negociação sobre propriedade ou compra de terrenos precisa de ser feita silenciosamente. Certamente não colocamos cartazes sobre isso”, disse ele.

Os funcionários da Volkswagen reuniram-se com o premier de Ontário, Doug Ford, no dia 23 de fevereiro, de acordo com um comunicado da imprensa provincial, para selar o acordo.

Penso que isto significa uma fábrica muito grande com uma mão de obra muito grande. [...] Já estamos a limpar o terreno e a preparar tudo para a construção, da forma mais rápida possível”

Sweeney disse que a nova fábrica de fabrico de baterias para EV “é realmente um voto de confiança em Ontário como local de fabrico, e particularmente, no sudoeste de Ontário, esp ecialmente tendo em conta que este não é um fabricante já estabelecido a fazer um novo investimento, sendo, pelo contrário, um fabricante bastante novo no Canadá”.

Sweeney disse ainda que, quando a fábrica for construída, irá provavelmente alimentar pelo menos três outras fábricas

Tendo em conta tudo isto, a fábrica pode ser tão grande, ou ainda maior, como a recentemente anunciada fábrica de baterias Stellantis EV em Windsor, que empregará 2.500 trabalhadores, acrescentou Sweeney.

O diretor executivo afirmou que o anúncio significa que St. Thomas verá provavelmente um grande crescimento sob a forma de novas habitações e mais fornecedores, a fim de servir a nova fábrica, e que parte da razão pela qual a Volkswagen pode ter escolhido o local de St. Thomas se deve aos recentes despedimentos na fábrica de montagem da CAMI em Ingersoll e na fábrica de fabrico de autopeças Brose em London, bem como ao recente encerramento da fábrica da Johnson Controls International em Tillsonburg.

“Isso, de uma forma estranha, é provavelmente uma das razões pelas quais esta fábrica [de EV da Volkswagen] aterrou onde aterrou. Há mão de obra disponível que conhece muito bem a indústria automóvel. Ou seja, a qualidade da mão de obra na região é provavelmente um grande atrativo”, referiu.