JCB 204 - Nov/Dez 2011

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Pág. 14 – Dezembro de 2011

Região Planalto Ano XVII – nº 204 A P E S P

Correio Brigadiano

Trabalhadores da Segurança / Irmãos de Ofício

Dezembro de 2011

Comissário Rubinho - o exemplar e autônomo RP da PC A divulgação é importante, mas o bom atendimento às pessoas que recorrem à DP é o essencial

Quem for ao guichê do plantão policial da 20ª Delegacia de Polícia, na rua Barão do Amazonas, quase esquina com a rua Caldre Fião, nos dias de serviço do policial civil Vanderlei Rodrigues Rubinho, encontra um tratamento diferenciado. Ele faz questão de deixar claro às pessoas que procuram o plantão, que ele é funcionário deles (daqueles que buscam o serviço da Polícia Civil). O comissário Rubinho é gentil, solícito e atencioso com todos. Ele perdeu a conta de quatas vezes que, ao término do registro de uma ocorrência, ter destacado pelo solicitante dos serviços o tratamento diferenciado que ele imprime em seu modo pessoal de atender a população. Durante a estada na DP para a entrevista ao comissário, foi possível comprovado tanto essa facilidade que ele tem para se comunicar com a clientela que acode aos serviços policiais, quanto com os policiais militares. Mostra-se perfeitamente integrado e cordial com a tropa cuja Cia está sediada, em área separada, do mesmo prédio da DP. Rubinho, como gosta de ser chamado, ressalta sua vocação ao serviço policial, citando diversas oportunidades em que a iniciativa

privada o procurou e ofereceu remuneração até quatro vezes superior a recebida por ele para que deixasse a Polícia. “Tenho sangue policial, essa é a minha vida”, confidenciou.

E para essa postura de vida contou sempre com o apoio de sua família, esposa, um casal de filhos e a neta. Rubinho sente a satisfação de ser feliz no que quis fazer e faz como policial. É filho do sargento da Brigada Militar, Abílio Nardon Rodrigues, que quando foi para a reserva servia no Corpo de Bombeiros. Ao falar, exalta os princípios de retidão, honradez e dedicação à família que herdou de seu pai e que aplicou em sua vida funcional, tributando a isso, muito de seu sucesso e realização. De sua mãe, diz ter herdado um sangue espanhol, no sobrenome Nardon, com

uma genética muito especial. Para ele, idade é um assunto tabu, mas em razão de seu treinamento físico constante, de sua excelente condição de saúde e consequente capacidade física, só pode ser comparado com homens que tenham no máximo 30 anos de idade. Apesar de muito reservado, faz questão de enfocar dois delegados com quem teve contatos funcionais: Willian Carrion e Conceição Pinheiro. Rubinho supera sua reserva em falar da própria carreira quando apresenta um portfólio de relações públicas da Polícia Civil que ele exerce solitariamente há mais de dez anos. Tudo começou quando realizou, por iniciativa própria, uma distribuição de rosas, em nome

da PC, no Dia das Mães, em frente ao Palácio da Polícia, em 2001. Ele já havia ensaiado uma ação de mesma natureza, por outra data, na avenida Oscar Pereira, próximo à 5ª DP, onde estava lotado na época. Porém, a ação junto ao Palácio da Polícia rendeu um espaço de mídia nacional e

no Teledomingo, da RBSTV. Ele tomou gosto por este tipo de atividade e passou a produzi-la sozinho, tendo como orientador de seu rumo o escudo da Polícia Civil e as duas letras que abreviam o nome da instituição: PC. Seu portfólio tem a caneta institucional, o bloco de rascunho personalizado de sua DP e a sacolinha de lixo para automóvel. Mas não é apenas um sumples kit de três itens. Os blocoquinhos têm um coração ou diversos corações referindo-se à formalização das recomendações importantes que insere nas páginas. Já as sacolinhas foram confeccionadas em três cores: azul, vermelha e branca. E ele usa essas diferenças consultando aos agraciados sobre suas preferências, tanto de um ou de diversos corações, quanto de ser gremista, colorado ou neutro, para então definir o tipo ou coloração do brinde. Ele gasta mensalmente cerca de R$ 300,00 com os brindes da Polícia Civil que distribui. Mas o comissário tem uma concepção muito definida de que o trabalho de divulgação só encontra possibilidade de ser desenvolvido onde haja bom atendimento. “O trabalho fora dessas condições aumenta o desgaste e pode ser gerador de atrito”, observou.


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