Lugar de Ver - o - Peso

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Lugar de Ver‐o‐Peso

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Lugar de Ver‐o‐Peso

Projeto: Lugar de "Ver-o-Peso" Laboratório de Informática: Profª Hilda Andrade Professoras Parceiras: Marilene Gomes e Deize Dias Alunos - autores: Adriane Moreira - Adrielly do Socorro Lima Alannys Silva das Mercês - Alexandra dos Santos Ana Amélia da Silva - Ana Paula de Souza Breno Henan Mariano - Cauã de Souza Pamplona Edson Miranda - Felipe Carlos da Fonseca Gabriela de Araújo - Isaac Adnã Gomes Vieira Jabison Nascimento Soares - João Vitor dos Santos João Vitor Santos - Kedison Thalis Gomes Lais Martins Neves - Luanda Araújo Pantoja Manuela Pinheirro Saraiva - Maria Eduarda Progênio Matheus Kledson Ribeiro - Messias Ribeiro Natasha Rodrigues - Ozicley Serra Souto Reinaldo Willyamis Cardoso Rodrigues Thainara Leal dos Santos Beatriz Silva Oliveira

Estefany Ferreira da Silva Harrison de Sá Maués Islayne Cristhine Batista Cristian Renan Dias Góes Jonilson Pimenta Brandão Karoline Tavares Rabelo Luciana dos Santos Silva Maciene Moraes Cardoso Marcelle da Silva Mateus Amaral dos Santos Mércia Nalanda Cascaes Pablo Dias Moraes Pablo Yorran Damasceno Railson Rocha da Silva Ronaldo de Assunção Oliveira Wendel Almeida Alves Angelina Reis.

Alexandre Diogo de Castro Amanda Cristina Costa Brina da Silva Oliveira Dayane Monik Carvalho Brabo Eduarda Costa Ribeiro Ezequiel Ney Amaral Elizeu Moraes Rabelo Emanoelly Vitória da Silva

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O Ver-o-Peso foi candidato à uma das "7 Maravilhas do Brasil". Ele possui uma série de construções históricas, dentre elas, o Mercado de Ferro, o Mercado de Carne, a Praça do Relógio, a Doca, a Feira do Açaí, a Ladeira do castelo, o Solar da Beira e a Praça do Pescador. O Conjunto foi tombado pelo IPHAN, em 1 997. (Texto coletivo elaborado pela profª Marilene Gomes e os alunos do CI 3º ano)

O Ver - o - Peso, é a maior feira livre da América Latina. O mercado abastece a cidade com vários tipos de gêneros alimentícios e ervas medicinais que vem do interior paraense, trazidos por barcos e canoas. Está Localizado, às margens da Baía do Guajará. Ele foi construído em 1 625, no Porto do Piri. assim era chamado o lugar naquela época. O nome "VER-O-PESO", é porque na época todas as mercadorias que chegavam ou saiam daqui tinham que ser pesadas. O rei de Portugal mandou instalar a casa do "HAVER-O-PESO". Uma balança e um funcionário público pesavam todas as mercadorias e cobravam o Imposto para o rei de Portugal. Há mais de 1 00 anos atrás, o Ver-o-Peso sofreu mudanças, Foi nessa época que houve aterramento da baía do guajará, ampliação do mercado de Carne, construção do porto e do Mercado de Ferro.

Professora Marilene e alunos (Autores do Texto)

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Erveiras do Ver-o-Peso: Patrimônio paraense.

Tão antiga quanto as lendas que povoam o imaginário amazônico, a tradição de tomar banhos com os aromas do patchouli, alfazema, alecrim, priprioca, jasmim, sândalo e talo de mandioca, dentre outros, faz parte da cultura parauara. E a variedade dos aromas e suas aplicações é tão grande que, além da divulgação maciça nos meios de comunicação, o assunto já é um clássico da literatura: no livro “Banho de Cheiro”, a escritora Eneida de Moraes descrevia as maravilhas do “Banho da Felicidade” e seus encantos; isso em 1 962. Não se sabe exatamente se o trabalho das erveiras é uma herança indígena ou cabocla. De uma coisa todas têm certeza: a tradição é

centenária e vai sendo repassada, orgulhosamente, de mãe para filhos. Para agregar esses profissionais, foi criada inclusive, há três anos, a Ver-as-Ervas – Associação de Erveiras e Erveiros do Ver-o-Peso, que reúne 1 02 membros e um universo de, aproximadamente, 500 pessoas. Um dos objetivos da entidade, sem fins lucrativos, é buscar a sustentabilidade das erveiras, mas sem perder a identidade, preservando a cultura e biodiversidade amazônicas. Para as erveiras, tirando a morte, há remédio para tudo: da cura dos males do coração, de doenças do corpo e da mente, ao sucesso nos negócios. Para afastar o famoso “olho gordo”, a lista inclui banhos de “hei de vencer”, “comigo-ninguém-pode” e “vencebatalha”. Um amor não correspondido tem como receita “chora-nosmeus-pés”. E para os comerciantes quebrarem recordes de vendas, nada como o “chama-tudo”, dizem as profissionais. As erveiras são um capítulo à parte na mundialmente famosa feira do Ver-o-Peso. Os banhos, sabonetes, perfumes, cremes, pomadas e demais produtos têm receitas repassadas de mãe para filhos e filhas, há mais de cem anos, e são apreciadas em todo o Brasil e no mundo. Se corretamente aplicados, segundo as erveiras e sua simpatia contagiante, os produtos, que têm entre seus adeptos celebridades como a cantora Fafá de Belém e a atriz Cláudia Raia, têm eficácia comprovada e resolvem problemas financeiros, amorosos e de saúde. (Diário do Pará) Fonte:(http://www.diariodopara.com.br/hotsite/orgulhodopara/noticias _cont.php?idnot=71 485)

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VER - A - POESIA Poema Ver-o-Peso

Ver o Peso, infinito em opções marcante aos coracões Sua magia em assim dizer Faz o sentido acontecer Pesando, Guardando, Marcando, Um Pará de alegrias, Acolhedor e apaixonante. Do inesquecivel Carimbó se faz ali seu porto De seu peixe com Açaí uma opção ao paladar Do riberinho sorridente um lugar sempre a lembrar. Ver o Peso, guardado na memoria de suas idas e vindas De marés atenuantes e vazantes despertar. Viva Ver o Peso Viva Belém Viva o Pará (Weverton O. Reis) Fonte: http://poesianasaladeleituravirtual.blogspot.com.br

Quanto tempo eu não te via... Não sentia os odores, os sabores, os suores, as cores. O lúdico escondido entre as desgraças da vida. Espremido entre as alcovas públicas e o gargalhar bêbado. Os risos perdidos e o gritar constante do vendedor de “qualquer coisa”. Dos cheiros cheirosos, do olhar o horizonte. Um cheiro de mar, misturado com o cheiro do rio, Que afoga nossas lembranças neste balançar das ondas. Ver-te, rio, indo e vindo, nas ondas que balançam Languidamente como o quadril da mulher amada. Subindo e descendo numa sinuosa promessa, De orgasmos visuais. Um mundo dentro de um alguidar, onde não se joga búzios, E sim, se joga no rio mar. Tudo é permitido, dentro do místico emanado pela floresta. Os sentidos excitados pelas degustações visuais. Os carregadores de peixes, de frutas e de sonhos. A esperança nos vidros das vendedoras de ervas. Dos corpos benzidos, rezados com as folhas do pião roxo, Que tira todo o mal olhado de cima da gente. O buscar a sorte com um muiraquitã na bolsa. O calor emanado pelos corpos se roçando no meio de labirintos. Beijos roubados e roubos de beijos. Nada é tão sensual quanto a sensualidade dos olhares, Dos sorrisos brejeiros, das pernas misturadas. Do pisar descalço de quem desce com os cestos E de quem sobe para beber o por do sol, E mergulhar no rio mar , molhado pela chuva da tarde.

(Beth Maria) 5


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VER - OS - TEXTOS

Mercado de ferro

O Mercado de Ferro do Ver-o-Peso é muito antigo. Nele são vendidos muitos tipos de peixe. Ele é o Cartão Postal da nossa cidade de Belém. Fica bem na beira da Baía. O Mercado do Ver-o-peso é muito lindo.

Feira do Ver-o-Peso Esta é a maior feira do Brasil, na verdade ela é a maior feira livre da América Latina. Nesta feira, tem muitas coisas pra vender como açaí, peixe, frutas e artesanato. Vende comida pronta também. Tem muitos urubus, e tem um cheiro muito forte de peixe.

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SOLAR DA BEIRA

Praça do Relógio O Relógio da Praça tem 1 2 metros de altura. Ele tem quatro lados. A Praça do relógio é muito linda.

Este é o Solar da Beira, agora ele é usado como um espaço cultural, mas há muito tempo era um lugar de fiscalização. O Solar da Beira é muito lindo por dentro e por fora.

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VER - AS - RIMAS

(Produzido pelos alunos da Turma C1 3203)

A

VER AS RIMAS (Produzido pelos alunos da Turma C1 3203) T

AÇAÍ - Gostoso de montão, Melhor se for com camarão.

TACACÁ - Com jambu, tucupi e camarão. Tomo a qualquer hora, mesmo se tiver num solzão

B

T

BACURI - Gosto de sorvetes, cremes e picolés. Quando como, fico lambuzado da cabeça aos pés.

C

CUPUAÇÚ - Todo mundo gosta, até o urubu.

TAPIOQUINHA - mamãe faz de manhãzinha, Quando eu acordo, corro logo pra cozinha.

U

URUBU - Mora no Ver-o-Peso. Dizem que ele é um porcalhão, Mas quando a feira acaba, ele limpa o lixão.

D

DOCA - Lugar de passear, tirar foto Comer pipoca, paçoca e tapioca.

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VER - A - ARTE

MERCADO DE FERRO

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