Projeto “Confabulando”. 2º ano A – Unidade I 2014 Neste trabalho, optamos por abordar a fábula, enfatizando algumas questões de produção, que possibilitam um olhar renovado sobre o gênero, muito mais como um objeto estético que pode ser apreciado pelo aluno, do que como um texto didáticomoralizante. Isto quer dizer que a fábula será estudada por meio da observação de seus recursos expressivos, analisando como são construídos os efeitos de sentido e como eles podem ser percebidos por nós. Com isso os alunos terão a oportunidade de Apreciar fábulas; Apropriar-se das características das fábulas (conteúdo temático, estrutura composicional e estilo); Reescrever fábulas e revisar a escrita produzida.
ÍNDICE
OS DOIS AMIGUINHOS O SAPO E O BOI O LEÃO E O RATINHO A RAPOSA E O CORVO A CIGARRA E AS FORMIGAS O MENINO DO “OLHA O LOBO” O SOL E O VENTO O BURRO E O CACHORRINHO O LEÃO E O MOSQUITO
OS DOIS AMIGUINHOS
UM DIA UMA GARÇA ADOTOU UM FILHOTE DE TIGRE ÓRFÃO E O CRIOU JUNTO COM SEU PRÓPRIO FILHO. OS DOIS VIRARAM MUITO AMIGOS E FAZIAM A MAIOR BAGUNÇA, SEM NUNCA BRIGAR. NA REALIDADE, ERAM AS CRIANÇAS MAIS BOAZINHAS DO MUNDO. UM DIA APARECEU UMA GARÇA QUE ERA A MAIOR ENCRENQUEIRA TRATOU O FILHOTE GARÇA MUITO MAL. O BEBÊ GARÇA PEDIU SOCORRO, E O TIGRE VEIO NUM INSTANTE E ENGOLIU A ENCRENQUEIRA. SÓ SOBROU UM OSSO E UM PUNHADO DE PENAS PARA CONTAR A HISTÓRIA. O TIGRE QUE TINHA SIDO CRIADO NUM REGIME VEGETARIANO, ACHOU AQUELA COMIDA DIFERENTE UMA BELEZA. ELE, LAMBENDO OS BIGODES, PISCOU UM OLHO E DISSE: ─ EU AMO VOCÊ, MINHA GARÇA! E ZÁS, LÁ SE FOI SUA COMPANHEIRA DE BRINCADEIRAS SERVIR DE SOBREMESA PARA UM PIQUENIQUE IMPROVISADO. MORAL: NADA ELIMINA O QUE A NATUREZA DETERMINA.
NOMES: ANA BEATRIZ E JULIA BENETTI
O SAPO E O BOI
HÁ MUITO, MUITO TEMPO NA BEIRA DE UM LAGO. EXISTIU UM BOI IMPONENTE. UM DIA O BOI ESTAVA DANDO SEU PASSEIO DA TARDE QUANDO APARECEU UM SAPO TODO MAL VESTIDO E VENDO AQUELE BOI FICOU MARAVILHADO. ELE FICOU COM INVEJA E CHAMOU OS AMIGOS E DISSE: — SE EU QUISESSE TAMBÉM ERA ASSIM. DIZENDO ISSO O SAPO COMEÇOU A ESTUFAR A BARRIGA E PERGUNTOU: — JÁ ESTOU DO TAMANHO DELE? — OS AMIGOS RESPONDERAM. — NEM CHEGOU À METADE! O SAPO SE ESTUFOU MAIS UM POUCO E REPETIU A PERGUNTA, E A RESPOSTA FOI À MESMA. UM DOS AMIGOS DISSE: — É MELHOR VOCÊ PARAR COM ISSO PORQUE SE NÃO VAI ACABAR SE MACHUCANDO. MAS A VONTADE ERA TANTA QUE ELE CONTINUOU SE ESTUFANDO, ATÉ QUE ESTOUROU.
MORAL: SEJA SEMPRE VOCÊ MESMO.
NOMES: ALICE E FELIPE
O LEÃO E O RATINHO
UM DIA UM LEÃO DORMIA DEBAIXO DA SOMBRA BOA DE UMA ÁRVORE. VIERAM UNS RATINHOS PASSAR EM CIMA DELE. O LEÃO TENTOU AGARRÁ-LOS, MAS ELES CONSEGUIRAM FUGIR, MENOS UM QUE O LEÃO PRENDEU DEBAIXO DA PATA. DE TANTO QUE O RATINHO PEDIU E IMPLOROU QUE O LEÃO DESISTIU DE ESMAGÁ-LO E O SOLTOU. ALGUM TEMPO DEPOIS O LEÃO CAMINHOU PELA FLORESTA E FICOU PRESO NA REDE DE UNS CAÇADORES. ELE FICOU MUITO BRAVO. E, FEZ A FLORESTA INTEIRA TREMER COM SEUS URROS DE RAIVA. ENTÃO, VEIO AQUELE RATINHO QUE O LEÃO SOLTOU E ROEU AS CORDAS, E O LEÃO CONSEGUIU SE SOLTAR.
MORAL: UMA BOA AÇÃO GANHA OUTRA.
NOMES: MARIANA E ARTHUR
A RAPOSA E O CORVO UM DIA UM CORVO ESTAVA POUSADO NO GALHO DE UMA ÁRVORE COMENDO QUEIJO QUANDO PASSOU UMA RAPOSA. ASSIM QUE VIU O QUEIJO, A RAPOSA COMEÇOU A MATUTAR UM JEITO DE SE APODERAR DO QUEIJO. ENTÃO, COMEÇOU A ELOGIAR. — QUE BELA AVE AVISTO NESTA ÁRVORE. SERÁ QUE TEM UMA VOZ SUAVE PARA COMBINAR COM TANTA BELEZA? SE TIVER, NÃO HÁ DUVIDA! ELE DEVE SER PROCLAMADO O REI DOS PÁSSAROS. O CORVO FICOU QUE ERA PURA VAIDADE. PARA MOSTRAR SUA VOZ A RAPOSA, ABRIU O BICO E SOLTOU UM SONORO CRÓÓÓ. O QUEIJO VEIO ABAIXO, CLARO, E A RAPOSA ABOCANHOU LIGEIRA AQUELA DELÍCIA DIZENDO: — ORA MEU AMIGO, ESTOU VENDO QUE VOZ O SENHOR TEM. O QUE NÃO TEM É INTELIGÊNCIA.
MORAL: CUIDADO COM QUEM MUITO ELOGIA.
NOMES: VITÓRIA, LUCAS E JOÃO VICTOR
A CIGARRA E AS FORMIGAS
UM DIA DE INVERNO, NA FLORESTA, AS FORMIGAS ESTAVAM SECANDO OS GRÃOS DE TRIGO PORQUE TINHA CHOVIDO. UMA CIGARRA QUE GOSTAVA DE CANTAR APARECEU PEDINDO COMIDA ÀS FORMIGAS. — FORMIGUINHAS ME DEEM UM POUCO DE TRIGO. AS FORMIGAS PARARAM DE TRABALHAR, COISA QUE ERA CONTRA OS PRINCÍPIOS DELAS, E PERGUNTARAM: — POR QUE VOCÊ NÃO SE LEMBROU DE GUARDAR COMIDA PARA O INVERNO? — O QUE VOCÊ FEZ DURANTE O VERÃO? A CIGARRA RESPONDEU: — NA VERDADE NÃO TIVE TEMPO. — PASSEI O VERÃO INTEIRO CANTANDO. — AS FORMIGAS FALARAM: — SE VOCÊ PASSOU O VERÃO CANTANDO! QUE TAL PASSAR O INVERNO DANÇANDO? — DISSERAM AS FORMIGUINHAS, E VOLTARAM PARA O TRABALHAR DANDO RISADAS.
MORAL: OS PREGUIÇOSOS COLHEM O QUE MERECEM.
NOMES:LIVIA E JULIA CASTELHANO
O MENINO DO “OLHA O LOBO” UM MENINO QUE ERA PASTORZINHO E CUIDAVA DE SEU REBANHO. ELE GOSTAVA DE SE DISTRAIR GRITANDO: — OLHA O LOBO! SOCORRO! OLHA O LOBO! DEU CERTO ALGUMAS VEZES. OS MORADORES DA CIDADE VINHAM CORRENDO AJUDAR E ACHAVAM SÓ RISADAS. UM DIA APARECEU UM LOBO DE VERDADE. O MENINO GRITOU: — OLHA O LOBO! OLHA O LOBO! AS PESSOAS NÃO ACREDITARAM E O LOBO PÔDE COMER AS OVELHAS.
MORAL: OS MENTIROSOS PODEM FALAR A VERDADE QUE NINGUÉM ACREDITA.
NOMES: VICTOR E PEDRO
O SOL E O VENTO O VENTO E O SOL COMEÇARAM A DISCUTIR PARA VER QUEM ERA MAIS FORTE. NISSO, VIRAM UM VIAJANTE E COMBINARAM QUE QUEM FIZESSE O HOMEM TIRAR O CASACO PRIMEIRO SERIA CONSIDERADO O MAIS FORTE. O VENTO COMEÇOU E DEU SEU SOPRO MAIS FORTE, QUE QUASE ARREBENTOU AS COSTURAS DO CASACO DO VIAJANTE. MAS NÃO ADIANTOU PORQUE O HOMEM O SEGUROU COM TODA SUA FORÇA. O VENTO VIU QUE NÃO ADIANTOU, E SE CONTINUASSE, IA FICAR SEM AR. O SOL LANÇOU SEUS RAIOS MAIS ARDENTES PARA A CABEÇA DO VIAJANTE. E EM POUCOS MINUTOS, O HOMEM CORREU PARA A SOMBRA MAIS PERTO E TIROU O CASACO.
MORAL:
MAIS VALE A ESPERTEZA DO QUE A FORÇA.
NOMES:LETICIA E RAFAEL
O BURRO E O CACHORRINHO UM HOMEM TINHA UM BURRO E UM CACHORRINHO. O CACHORRINHO ERA MUITO BEM CUIDADO E O BURRO TRABALHAVA TRAZENDO O FENO. O BURRO PENSOU: — “SE EU FIZER IGUAL AO CACHORRINHO, NÃO PRECISAREI TRABALHAR”. O BURRO ENTROU NA CASA E VIU O CACHORRINHO PULANDO E FEZ A MESMA COISA, MAS COMO ERA ATRAPALHADO O BURRO PULOU E QUEBROU OS VIDROS DA COZINHA. O DONO E A EMPREGADA BATERAM NO ANIMAL. O BURRO FOI EMBORA E PENSOU QUE NÃO FEZ UMA BOA COISA.
MORAL: É BURRICE TENTAR SER UMA COISA QUE NÃO SE É.
NOMES: RENATO E GIULIA
O LEÃO E O MOSQUITO
EM UMA FLORESTA, NA PRIMAVERA, UM LEÃO FICOU COM RAIVA DE UM MOSQUITO PORQUE O INSETO FICOU ZUMBINDO NO OUVIDO DELE. ─ VOCÊ ESTÁ ACHANDO QUE VOU FICAR COM MEDO DE VOCÊ SÓ PORQUE VOCÊ PENSA QUE É REI? ─ DISSE, ELE ALTIVO, E EM SEGUIDA VOOU PARA O LEÃO E DEU UMA BICADA BEM ARDIDA NO SEU FOCINHO. ENRAIVECIDO O LEÃO TENTOU MATAR O MOSQUITO, MAS A ÚNICA COISA QUE CONSEGUIU FOI ARRANHAR-SE COM AS PRÓPRIAS GARRAS E SE MACHUCOU TODO. NO FIM, CANSADO E COBERTO DE FERIDAS PROVOCADAS POR SUAS GARRAS E DENTRES AFIADOS, O LEÃO SE RENDEU. O MOSQUITO FOI EMBORA DIZENDO PARA TODO MUNDO QUE TINHA VENCIDO O LEÃO, MAS FICOU PRESO EM UMA TEIA DE ARANHA.
MORAL: MUITAS VEZES O MENOR DE NOSSOS INIMIGOS É O MAIS TEMÍVEL.
NOMES: RYAN E IZABELLA
TURMA – 2º ANO A
ALICE TÁRTARO PEREIRA ANA BEATRIZ WITZKE DAROLT ARTHUR BASSANI CAVALLE FELIPE HENRIQUES MOREIRA BOLOGNA NEVES GIULIA SARLO TAVARES IZABELLA CARDOSO GALLO JOÃO VICTOR MANDOTTI VILANO JÚLIA BENETTI DOS ANJOS JÚLIA CASTELHANO DE ALMEIDA FERREIRA LETÍCIA DECARLI DAVID LIVIA DE SOUSA MESQUITA MACHADO BARBOZA LUCAS NOGUEIRA VASCONCELOS MARIANA GARCIA DA SILVA PEDRO CAVALI PITORRI RAFAEL OLIVEIRA MUÑOZ RENATO FETTBACK BUSTAMANTE RYAN KOJI SATO VICTOR MARINHO COSTA VITÓRIA OLIVEIRA COSTA
PROFESSORAS: JANICE MARIA AZEVEDO VANESSA RODRIGUES