2º ano A - Undiade I _ Contos poucos contados...

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CONTOS POUCO CONTADOS... Reescrita de Contos dos Irmãos Grimm 2ºano A – Unidade I



ÍNDICE

 Jorinda e Joringel  A Nixe da água  O Piolho e a Pulga  Irmãozinho e Irmãzinha  A filha esperta do camponês  Rumpelstiltskin


Jorinda e Joringel Era uma vez uma velha bruxa, solitária, que morava em um castelo, em uma floresta muito fechada. Ela virava gato ou coruja de dia e à noite retomava a forma de uma pessoa. Ela tinha um poder especial para atrair pássaros e animais de caça e, depois de matá-los, costumava cozinha-os e assá-los. Se alguém se aproximava do castelo ela transformava em um belo pássaro ou a pessoas ficava paralisada. Numa cidade próxima a floresta havia dois jovens que iam se casar. Ela era Jorinda e ele Joringel. Um dia eles foram à floresta para ficar sozinhos. Eles se perderam e suspiravam como se fossem morrer. Até que Joringel avistou o castelo e disse: — Jorinda não chegue a menos de cem passos do castelo. Mas ela se aproximou e se transformado em um rouxinol. Joringel ficou paralisado e viu que uma coruja estava rodando em volta de Jorinda. A coruja tinha olhos de fogo e fazia huuu, huuu e huuu. Ela pegou Jorinda, foi para a moita e de lá saiu uma bruxa que tinha um nariz tão grande que chegava até o queixo. E, assim, ela levou Jorinda para o castelo. Joringel não conseguia se mexer, estava imóvel feito uma pedra, não conseguia chorar, nem falar, nem mexer a mão ou o pé Mais tarde, a velha voltou e disse: — Salve Zaquiel quando a luz da lua bater na gaiolinha ele poderá ir. — assim que disse isso Joringel ficou livre do encanto. Ele pediu a bruxa que devolvesse sua Jorinda. E a bruxa respondeu: — Você nunca mais vai ver sua Jorinda. Então Joringel foi embora e chegou em uma estranha aldeia, onde ficou trabalhando por muito tempo. Um dia ele sonhou que tinha encontrado uma flor mágica que tinha pétalas vermelhas como sangue e um cristal no centro e também sonhou que a flor ajudava a trazer Jorinda de volta. No dia


seguinte, quando acordou, ele procurou a flor dia e noite até chegar a um vale onde a achou. Com a flor na mão, ele foi até o castelo e não ficou paralisado. O rapaz encostou a flor no portão e imediatamente, ele se abriu. Joringel entrou, atravessou o pátio e seguiu o som dos pássaros. Continuou naquela direção até que chegou a uma sala onde a bruxa estava dando comida aos pássaros. Quando ela viu Joringel, ficou muito zangada e furiosa. Berrou, esgoelou, xingou e cuspiu veneno. Sem ligar para ela, ele ia de um lado para o outro olhando as gaiolas. De repente, ele viu a bruxa pegando uma gaiola escondida e se preparando para escapulir com ela pela porta. Rapidamente, o jovem deu um pulo e encostou a flor na bruxa. A malvada mulher perdeu todos os poderes. Ele também encostou a flor na gaiola de Jorinda, que logo voltou a forma humana. Aí ele desencantou todos os outros pássaros, que viram moças outra vez. Depois voltou para casa com sua Jorinda e viveram felizes para sempre.

Nomes: João, Victor e Vitória



A Nixe da água Há muito tempo, duas crianças, um irmão e uma irmã estavam brincando perto do poço que ficava próximo a uma floresta. E, ao brincar eles acabaram caindo dentro do poço. Lá no fundo do poço eles encontraram uma Nixe, que é uma sereia. — Agora que agarrei vocês, vou fazer os dois trabalharem para mim. E levou as crianças embora. Deu à menina um tecido cru e mandou que ela tecesse. A criança ainda teve que carregar a água em um balde sem fundo. O menino tinha que cortar uma árvore com um machado sem corte e fazer dela lenha. Para comer os dois irmãos tinham migalhas de pão e restos duros como pedra. Eles já estavam cansados de tanto trabalhar. Em certo domingo, ambos esperaram a Nixe ir à igreja e fugiram. Quando a Nixe voltou, ela percebeu que seus passarinhos, que são as crianças, tinham fugido. Ela saiu o mais rápido que pode atrás deles. Mas de longe as crianças viram que ela estava se aproximando. A menina olhou para trás e jogou a escova de cabelo, a qual se transformou em uma montanha. Assim, a mulher demorou muito tempo para escalar as cerdas. Finalmente, quando ela escalou as cerdas, começou a correr atrás deles. Então o menino olhou para trás, e jogou uma pedra, que se transformou em uma montanha. Novamente, a Nixe escalou. Então, ela se se aproximou mais e a menina olhou para trás e jogou um espelho, que se transformou em uma montanha que escorregava tanto, mais tanto, que a Nixe não conseguiu passar. — Vou voltar até em casa para buscar meu machado. — Pensou a Nixe. E pegar o machado e tentar cortar a montanha. Mas quando ela terminou os dois irmãos estavam longe e a Nixe teve que voltar para o poço. Nomes: Rafael, Livia e Alice


O Piolho e a Pulga Era uma vez o piolho e a pulga que viviam juntos numa casa. Um dia eles estavam fazendo cerveja numa casca de ovo e o piolho morreu escaldado e a pulga saiu berrando. A porta perguntou: — Porque você está berrando tanto? — Porque o piolho morreu escaldado. 0uvindo isso a porta começou a ranger e uma vassoura lá do canto perguntou: — Por que você está rangendo tanto? — E não tenho razão para ranger! — respondeu a porta. — O piolho morreu escaldado e a pulga chora e faz alarde. Nesse caso vou começar a varrer furiosamente. Uma carroça que estava passando ao lado perguntou: — Por que você está varrendo tanto? — E não tenho razão para varrer? O piolho morreu escaldado A pulga chora e faz alarde A porta range e faz chiado. — Nesse caso vou começar a correr furiosamente. — respondeu a carroça. A carroça estava passando por perto de um monte de lixo e o monte de lixo perguntou: — Por que você está correndo tanto? — E não tenho razão para correr?


O piolho morreu escaldado A pulga chora e faz alarde A porta range e faz chiado A vassoura varre toda a tarde. — Nesse caso vou começar a pegar fogo com um alucinado — disse o monte de lixo. E logo explodiu num fogaréu. Uma árvore que estava crescendo ao lado, perguntou: — Por que é que você está queimando tanto, monte de lixo? — E não tenho razão para queimar? O piolho morreu escaldado A pulga chora e faz alarde A porta range e faz chiado A vassoura varre toda a tarde A carroça corre pra todo lado. — Nesse caso, vou come sacudir — disse a árvore. E começou a sacudir toda a árvore furiosamente, até que todas as folhas caíram. Uma menina que vinha chegando com o cântaro de apanhar água viu a árvore e perguntou: — Por que você está sacudindo tanto? — E não tenho razão para sacudir?


O piolho morreu escaldado A pulga chora e faz alarde A porta range e faz chiado A vassoura varre toda a tarde A carroça corre pra todo lado O monte de lixo agora arde.

— Nesse caso, vou partir o cântaro em pedacinhos disse a menina. E partiu mesmo. — Menina, por que você está partindo o cântaro? — perguntou a fonte. — E não tenho razão para quebrar meu cântaro? O piolho morreu escaldado A pulga chora e faz alarde A porta range e faz chiado A vassoura varre toda tarde A carroça corre


para todo lado O monte de lixo agora arde A árvore está de galho pelado. — Deus do céu! — disse a fonte. — Nesse caso, eu vou jorrar. E começou a jorrar água furiosamente. E todos se afogaram na água, a menina, a árvore, o monte de lixo, a vassoura, a carroça, a porta, a pulga e até o piolho, todos, todinhos eles.

Nomes: Ana, Arthur e Lucas


Irmãozinho e Irmãzinha Um dia um irmãozinho e sua irmãzinha que moravam em uma pequena casa perto da floresta, pensaram em sair de casa porque a madrasta deles era muito má. Certo dia o irmãozinho disse: — Vamos embora porque a nossa madrasta nos chuta, dá tapas e nos manda embora. Eles foram à floresta e quando eles chegaram ao ponto mais fundo, já estava anoitecendo. Lá eles encontraram um oco em uma árvore. Irmãozinho ajudou a Irmãzinha a subir na árvore e disse: — Vamos dormir aqui dentro do oco. Quando amanheceu eles caminharam mais um pouco e Irmãozinho disse: — Estou com sede, vamos encontrar um riacho. Eles não sabiam que a madrasta era uma bruxa. Ela enfeitiçou todos os rios da floresta. Depois, acharam uma fonte, e a Irmãzinha ouviu uma voz falando: Se você me beber, vai virar um tigre. Se você me beber, vai virar um tigre. E Irmãzinha gritou: — Eu imploro Irmãozinho, não beba. Se você beber, vai virar um tigre e vai me comer inteira. E irmãozinho falou: — Está bem! Vamos para a próxima fonte. Irmãozinho e Irmãzinha caminharam mais um pouco e acharam outra fonte. E a Irmãzinha ouviu uma voz falando: — Se você me beber, vai virar um lobo. Se você me beber, vai virar um lobo. E Irmãzinha, disse:


— Irmãozinho eu lhe imploro, não beba. Se você beber vai virar um lobo e vai me comer inteira. Irmãozinho não bebeu apesar de estar com muita sede e disse: — Vou esperar pela próxima fonte. Quando chegaram á terceira fonte, Irmãzinha ouviu. — Se você me beber, vai virar um cervo. Se você me beber, vai virar cervo e fugir de mim. Mas Irmãozinho já estava bebendo e quando as primeiras gotas tocaram seus lábios ele virou um cervo. Irmãzinha chorou muito e amarrou um liga de ouro em seu pescoço. — Não vamos chorar, meu querido cervo, eu nunca vou abandonar você. Então ela desatou a liga de ouro que estava usando e a prendeu em volta do pescoço do cervo. Ela pegou uma palha forte e amarrou na coleira, e foi levando o cervo cada vez mais para dentro da floresta. Depois de andarem muito, encontraram uma cabana vazia. Por isso, ela pensou: “Podemos parar e viver aqui.” Pela manhã, irmãzinha saia e procurava alimentos para o dois. Ela comia frutas e nozes e ele grama tenra. Um dia o cervo disse a ela que estava cansado de ficar dentro de casa e falou: — A partir de hoje vou sair. — a irmãzinha não concordou, mas teve que aceitar a decisão do cervo. Então ela disse: — Vou trancar a porta por causa dos caçadores cruéis. Você vai ter de bater na porta e dizer: “Irmãzinha, deixe eu entrar...” Aí eu vou saber que é você. Se não disser isso, eu não abro a porta. Então o cervo saiu correndo pela floresta. Durante vários dias ele saia de manhã e voltava antes de anoitecer. Até que um dia, apareceram bem perto da casa deles o rei com uns caçadores e viram aquele belo servo. Eles tentaram pegá-lo, mas ele correu muito, chegou à porta da casa e disse:


— Irmãzinha, deixe eu entrar. — ela abriu a porta e eles se esconderam dos caçadores. No outro dia o cervo quis sair, mas a irmã não deixou. Ele começou a ficar muito triste, até que ela permitiu que o irmão saísse, mas que tomasse muito cuidado com os caçadores. O que eles não sabiam é que o rei mandou que os caçadores ficassem na floresta vigiando, até encontrarem o cervo. Certa vez, no final da tarde, quando o cervo voltou para casa, ele se aproximou da casa e disse as palavras que a irmã pediu. O guarda do rei, que o seguiu, ouviu as palavras e contou ao rei tudo o que ouviu. Quando o rei chegou junto à porta, bateu e disse: — Irmãzinha, deixe eu entrar. A porta se abriu, o rei entrou, e viu lá dentro a moça mais bonita que ele já tinha visto. Ela ficou assustadíssima quando viu que não era o cervo, mas um homem com uma coroa de ouro na cabeça. Porém, o rei olhou para ela com ternura e disse: — Você quer vir comigo para meu palácio e ser minha esposa — Quero, sim. — disse ela. — Mas o cervo tem que vir comigo. Nunca vou me separar dele. O rei disse: — Ele vai ficar toda a vida com você, e nunca há de lhe faltar nada. Nesse exato momento, o cervo chegou, aos poucos. Irmãzinha amarrou a coleira e o levou para fora da cabana. E todos juntos foram para o castelo do rei. Eles viveram felizes durante muito tempo, até que a madrasta que tinha feito as crianças fugirem pelo mundo afora ficar sabendo que eles estavam vivendo bem. Ela ficava pensando em como poderia levar aqueles dois à desgraça no final de tudo. O momento chegou quando a rainha deu à luz a um lindo menino. A velha se disfarçou, como se fosse uma criada de quarto, foi ao aposento onde a rainha estava deitada e disse:


— Venha, seu banho está pronto. A filha da malvada também tinha ido com ela. As duas carregaram a rainha, muito fraca para o quarto de banho, puseramna na banheira e trancaram a porta. Antes, elas tinham acendido um fogo tão forte no banheiro que o cheiro sufocou a rainha. Quando isso aconteceu, a velha cobriu a cabeça da filha com uma touca e a colou na cama. De noite, quando o rei voltou e lhe disseram que seu filho tinha nascido, ele ficou muito feliz. Ele quis ver sua esposa, mas a velha gritou: — Não abra as cortinas! A rainha precisa descansar O rei não abriu as cortinas, mas quem estava deitada na cama era a filha da velha. À noite, quando todos do castelo estava dormindo, menos a ama, que estava cuidando do bebê. Ela percebeu que a porta se abriu e alguém se aproximou do berço para amamentar o bebê. Depois, a mãe ajeitou o travesseiro do bebê, botou a criança deitada de novo e a cobriu. De manhã, a ama perguntou aos guardas se eles tinham visto alguém entrar no castelo de noite, e eles disseram: — Não, não vimos ninguém. Depois disso a rainha voltou várias noites para amamentar o próprio filho. Quando passou um tempo, a rainha sempre o olhava o filho e dizia: — “Como vai meu filho? Meu cervo, como vais? Venho mais duas vezes, E depois, jamais.” A ama viu a rainha e contou ao rei, tudo o que viu e ouviu. A rainha voltou mais uma vez, mas na terceira vez, o rei ouviu o que ela disse e falou:


— Você só pode ser a minha esposa adorada. — Sou — disse ela. — Sou sua esposa adorada. Nesse momento, pela graça de Deus, a vida foi devolvida a ela, e voltou o rosado de suas fases. Então ela contou ao rei o que a bruxa malvada e a filha tinham feito. O rei mandou que levassem as duas malvadas, mãe e filha, para a floresta. Lá as feras selvagens devoraram a filha e a bruxa foi queimada em uma grande fogueira. Quando acabou de virar cinzas, o cervo ficou livre do feitiço e recuperou a forma humana. E irmãzinha e Irmãozinho viveram felizes até o final de seus dias.

Nomes: Renato, Leticia e Giulia



A filha esperta do camponês

Era uma vez, um pobre camponês que não tinha nada além de uma casa e uma filha única. Um dia a filha disse: –– Devemos pedir ao rei que nos dê um terreninho para morar. Quando o rei ficou sabendo como eles eram pobres deu a eles um terreninho coberto por capinzal. Eles começaram a capinar tudo pensando em plantar um pouco de trigo e outros cereais. Quando terminaram de capinar tudo, acharam um pilão de ouro. O pai disse: –– Olhe esse pilão, o rei foi tão bom conosco que devemos dar a ele este pilão. A filha foi absolutamente contra. –– Pai se nós dermos este pilão para o rei, ele vai ficar querendo um socador. É melhor nós não falarmos nada... O pai não deu atenção. Foi logo falar com o rei e disse: –– Quando eu e minha filha estávamos capinando, nós achamos este pilão de ouro. — o camponês insistiu tanto que o rei acabou aceitando como presente. O rei disse: –– Você não achou mais nada? –– Não disse o camponês. O rei falou para os guardas do castelo, que colocassem o camponês na prisão. Os guardas deram pão e água, mas o camponês não comia e nem bebia. Ele ficava toda hora suspirando. Ai se eu tivesse ouvido a minha filha. Ai se eu tivesse ouvido minha filha. Os guardas falaram para o rei que o camponês não queria comer nem beber e que ele ficava o tempo todo suspirando, ai se eu tivesse ouvido a minha filha... O rei chamou o camponês e disse: –– Por que você fica o tempo todo suspirando, ai se eu tivesse ouvido a minha filha? –– O que sua filha disse? –– Minha filha disse que se eu desse esse pilão para o senhor, você ia ficar querendo um socador.


–– Se sua filha é tão esperta assim, fale para ela vir me encontrar. O camponês foi falar com sua filha. E ela foi encontrar o rei. Eu tenho uma adivinha para você e se você acertar, eu me caso com você. A filha disse: –– Eu adivinho. –– Venha ao meu encontro sem estar vestida nem despida, sem montar nem caminhar, sem ser pela estrada nem fora da estrada. Se você acertar tudo isso, eu me caso com você. A filha foi para a casa e tirou a roupa. Pegou uma rede de pescar e enrolou no corpo, de modo que não ficou despida. Alugou um burro e amarrou a rede no rabo dele, de modo que só a ponta do pé dela tocava no chão. Assim, ela não ia nem dentro da estrada e nem por fora da estrada. Quando o rei viu que ela vinha assim de cima para baixo, ele disse que ela tinha acertado. Então, ele se casou com ela e o pai dela foi solto da prisão. Certo dia o rei estava inspecionando umas tropas quando apareceram dois camponeses que estavam discutindo por causa de um potrinho. Um deles tinha uma égua que deu cria e o outro tinha dois bois. Mas o potrinho correu e deitou ao lado dos dois bois. A discussão foi levada ao rei e ele disse que aonde o potro tinha se deitado era o seu lugar, e ele foi dado ao camponês dos bois, que não tinha nenhum direito. O outro camponês foi embora chorando e lamentado a perda do potrinho. Mas ele tinha ouvido falar que a rainha era bondosa e que ela vinha de uma família de camponeses. Foi procurá-la e pediu que ela o ajudasse a rever o potrinho. –– Ajudo. Mas você prometa que não vai falar nada ao rei. Faça assim, quando o rei inspecionar as tropas você pegue uma rede de pescador e fique balançando como se estivesse pescando. Sacuda a rede de vez em quando, como se ela estivesse cheia, e continue. Quando o rei passou, o viu pescando no seco e mandou que perguntar o que é que ele estava fazendo.


–– Estou pescando. –– respondeu o camponês. Os guardas perguntaram como é que ele podia pescar se não havia água. O camponês respondeu: –– É tão possível pescar no seco quanto um boi parir um potro. Ouvindo essa resposta o rei disse que não foi ele que pensou nesta resposta. E perguntou quem o ajudou. –– Fui eu mesmo senhor. –– mas depois de apanhar muito ele contou a verdade. O rei perguntou a rainha por que ela tinha o enganado. Então ele a mandou embora do castelo, mas ela poderia levar alguma coisa que fosse muito valiosa para ela. Ela passou os braços em volta do pescoço dele, beijou-o e pediu que tomasse um último copo de vinho. Ele tomou e desmaiou. Depois que ele caiu num sono profundo porque ele tomou uma poção mágica, a rainha ordenou que os guardas o levassem até sua antiga casa, onde o colocou em sua cama. Quando finalmente o rei acordou, olhou em volta e perguntou: –– Onde é que estou? –– Meu querido rei e marido, você me disse para trazer do palácio a coisa mais valiosa. Por isso, eu trouxe você comigo. Os olhos do rei se encheram de lágrimas. –– Minha esposa querida. –– disse o rei. vamos nos separar.

–– Nunca mais

Levou-a de novo ao palácio, casou com ela outra vez, e estão felizes até hoje.

Nomes: Ryan, Mariana e Felipe



Rumpelstiltskin Numa bela manhã, em um castelo, um rei estava pensando em escolher uma mulher para se casar. Apareceu um moleiro e disse: –– Minha filha sabe fiar palha que se transforma em ouro. –– e o rei disse: –– Quero vê-la à tarde. O moleiro foi até sua casa e disse: –– Minha filha, se arrume porque vamos ao castelo do rei. Quando eles chegaram lá, o rei levou a moça para um aposento cheio de palha e disse: –– Se esta palha não virar ouro até amanhã, você morrerá! –– mas a jovem, não tinha ideia de como fiar palha para que se transforme em ouro. Neste momento, apareceu um homenzinho que disse: –– Por que você está chorando? –– Pobre de mim... –– disse a moça. –– Tenho de fiar esta palha para que se transforme em ouro. O homenzinho perguntou: –– O que você me dá se eu fiar tudo para você? –– O meu colar –– disse a moça. O homenzinho pegou o colar, sentou-se diante da roca, e vum, vum, vum, em três voltas a bobina estava cheia. Aí ele fez a mesma coisa com todas as bobinas e a palha ficou toda fiada. Bem cedinho, o rei apareceu e ficou espantado com tanto ouro. Ele levou a jovem para um aposento médio, cheio de palha e a trancou lá, e ordenou que ela transformasse a palha em ouro. Ela não tinha a menor ideia de como fazer, e de novo, o homenzinho apareceu e disse: –– O que você me dá se eu fiar esta palha para você? –– Este anel que está no meu dedo.


O homem pegou o anel, girou a roca e a palha se transformou em ouro. Quando o rei abriu a porta ficou mais espantado ainda. E levou para um aposento ainda maior e disse:

a

–– Você será minha mulher se conseguir transformou toda a palha deste quarto em ouro. –– a moça chorou muitíssimo, até que novamente o homenzinho apareceu e disse: –– O que você me dá se eu fiar esta palha para você? –– a moça disse: Eu não tenho mais nada para lhe dar. –– Então você me dará seu primeiro filho quando você for rainha. Ela aceitou a proposta. No dia seguinte, quando o rei chegou, eles se casaram. Um ano depois, ela teve um bebê. Um dia, quando a rainha entrou no quarto e viu o homenzinho que disse: –– Agora me dê o que você prometeu. A rainha foi horrorizada e pediu a ele que pedisse outra coisa, mas ele respondeu: –– Não. Prefiro um ser vivo a todos os tesouros do mundo. A rainha chorou muito, mas muito, que o homenzinho ficou com pena dela e disse: –– Vamos fazer uma aposta. Se em três dias você adivinhar meu nome, não levarei sua filha. A mulher pensou a noite toda e no outro dia, quando ele apareceu ela disse: ––– Seu nome será... Será Roberto? Será Zangado? Será Soneca? Será Esquece? Nenhum destes nomes. ––– disse o homenzinho. ––– Você tem mais dois dias para descobrir meu nome. No dia seguinte ele voltou e rainha disse:


––– Será Henrique? Será Conrado? Será Gaspar? Será Baltazar? Será Belquior? Nenhum destes nomes. ––– disse o homenzinho. ––– Você tem mais um dia para descobrir meu nome. A rainha mandou um soldado procurar pela floresta todos os nomes dos moradores e verificar se havia algum nome estranho. O soldado voltou e disse que não havia nenhum nome estranho. Mas que ouviu um homem ridículo dançando em volta do fogo, pulando num pé só e gritava: Hoje eu faço pão, amanhã, cerveja. Até que a criança minha seja, Chore a rainha o quanto quiser. Tudo vai ser bom, é sorte para mim, Tudo estará bem se ninguém souber Que meu nome é Rumpelstiltskin. Quando o homenzinho chegou a rainha disse vários nomes e no final disse Rumpelstiltskin. E, morrendo de raiva o homenzinho bateu o pé direito no chão com tanta força que afundou até a cintura. Depois, furioso, agarrou o pé esquerdo com as duas mãos e puxou tanto que se rasgou ao meio. A rainha, o rei e a filha viveram felizes para sempre.

Nomes: Izabella, Julia e Pedro


Turma – 2º ano A                  

Alice Tártaro Pereira Ana Beatriz Witzke Darolt Arthur Bassani Cavalle Felipe Henriques Moreira Bologna Neves Giulia Sarlo Tavares Izabella Cardoso Gallo João Victor Mandotti Vilano Júlia Castelhano de Almeida Ferreira Letícia Decarli David Livia de Sousa Mesquita Machado Barboza Lucas Nogueira Vasconcelos Mariana Garcia da Silva Pedro Cavali Pitorri Rafael Oliveira Muñoz Renato Fettback Bustamante Ryan Koji Sato Victor Marinho Costa Vitória Oliveira Costa

Professoras: Janice Maria Azevedo Vanessa Rodrigues


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