Adolescentes e Internet

Page 1

INFORME EXTRAORDINARIO

ADOLESCENTES E INTERNET EN GALICIA

2011


SUMARIO

PRIMEIRA PARTE. PRESENTACIÓN............................................................................... 5 1. Introdución: Internet e dereitos..................................................................... 6 2. A entrada en escena dos menores.................................................................. 8 3. A específica problemática dos datos persoais................................................ 11

4. Novos desafíos: redes sociais e ameazas emerxentes................................... 14 5. Aproximación global a España........................................................................ 16

SEGUNDA PARTE. O ESTUDO ESTATÍSTICO.................................................................. 1. Obxectivos ....................................................................................................... 1.1. Obxectivos xerais.................................................................................... 1.2. Obxectivos específicos............................................................................ 2. Metodoloxía...................................................................................................... 2.1. Deseño..................................................................................................... 2.2. Procedemento......................................................................................... 2.3. Descrición da mostra.............................................................................. 3. Resultados ....................................................................................................... 3.1. Resultados globais.................................................................................. 3.1.1. Hábitos de uso de Internet................................................................ 3.1.1.1. Frecuencia de uso e tempo de conexión................................. 3.1.1.2. Lugares e horarios de conexión............................................. 3.1.2. Motivacións de uso de Internet.......................................................... 3.1.3. Barreiras de uso de Internet.............................................................. 3.1.4. Información sobre Internet................................................................ 3.1.4.1. Nivel de información percibido............................................... 3.1.4.2. Fontes e demandas de información........................................ 3.1.5. Utilización do correo electrónico......................................................... 3.1.6. Utilización do messenger e a cámara web........................................... 3.1.7. As redes sociais................................................................................ 3.1.7.1. Coñecemento e utilización..................................................... 3.1.7.2. Motivacións.......................................................................... 3.1.7.3. Contactos............................................................................. 3.1.8. Actitudes e crenzas cara a Internet e as redes sociais.......................... 2

21 23 23 23 25 25 27 30 32 32 32 32 33 34 35 37 37 38 39 41 42 42 45 46 46


Sumario

3.1.9. O papel dos pais............................................................................... 48 3.1.10. Posible ciberdependencia....................................................... 51 3.1.11. Usos potencialmente perigosos............................................... 55 3.1.12. Perfil de risco........................................................................ 58 3.1.13. A brecha dixital..................................................................... 60 3.2. Resultados por segmentos..................................................................... 62 3.2.1. Resultados por xénero....................................................................... 62 3.2.1.1. Hábitos de Uso de Internet.................................................... 62 3.2.1.2. Motivacións de Uso de Internet............................................. 64 3.2.1.3. Barreiras de uso de Internet.................................................. 65 3.2.1.4. Información sobre Internet.................................................... 66 3.2.1.5. Utilización do correo electrónico............................................. 69 3.2.1.6. Utilización do messenger e da cámara web............................. 70 3.2.1.7. As redes sociais.................................................................... 71 3.2.1.8. Actitudes e crenzas cara Internet e as redes sociais................ 74 3.2.1.9. O papel dos pais................................................................... 75 3.2.1.10. Posible ciberdependencia.................................................... 3.2.1.11 Usos potencialmente perigosos............................................. 3.2.2. Resultados por ciclo.......................................................................... 3.2.2.1. Hábitos de uso de Internet.................................................... 3.2.2.2. Motivacións de uso de Internet.............................................. 3.2.2.3. Barreiras de uso de Internet.................................................. 3.2.2.4. Información sobre Internet.................................................... 3.2.2.5. Utilización do correo electrónico............................................. 3.2.2.6. Utilización do messenger e da cámara web............................. 3.2.2.7. As redes sociais.................................................................... 3.2.2.8. Actitudes e crenzas cara a Internet e as redes sociais............. 3.2.2.9. O papel dos pais................................................................... 3.2.2.10. Posible ciberdependencia.................................................... 3.2.2.11 Usos potencialmente perigosos............................................. 3.2.3. Resultados por titularidade................................................................ 3.2.3.1. Hábitos de uso de Internet.................................................... 3.2.3.2. Motivacións de uso de Internet.............................................. 3.2.3.3. Barreiras de uso de Internet.................................................. 3.2.3.4. Información sobre Internet.................................................... 3.2.3.5. Utilización do correo electrónico............................................. 3.2.3.6. Utilización do messenger e da cámara web............................. 3.2.3.7. As redes sociais.................................................................... 3.2.3.8. Actitudes e crenzas cara a Internet e as Redes Sociais............ 3.2.3.9. O papel dos pais................................................................... 3.2.3.10. Posible ciberdependencia.................................................... 3.2.3.11. Usos potencialmente perigosos............................................ 3.2.4. Resultados por provincia................................................................... 3.2.4.1. Hábitos de uso de Internet....................................................

76 77 78 78 80 81 82 84 85 86 90 92 93 94 94 94 97 97 98 100 102 103 106 108 108 109 110 110 3


Sumario

3.2.4.2. Motivacións de uso de Internet.............................................. 3.2.4.3. Barreiras de uso de Internet.................................................. 3.2.4.4. Información sobre Internet.................................................... 3.2.4.5. Utilización do correo electrónico............................................. 3.2.4.6. Utilización do messenger e da cámara web............................. 3.2.4.7. As redes sociais.................................................................... 3.2.4.8. Actitudes e crenzas cara a Internet e as redes sociais............. 3.2.4.9. O papel dos pais................................................................... 3.2.4.10. Posible ciberdependencia.................................................... 3.2.4.11 Usos potencialmente perigosos.............................................

114 114 116 118 120 121 125 126 127 127

TERCEIRA PARTE. CONCLUSIÓNS E RECOMENDACIÓNS............................................. 129 1. Conclusións do estudo estatístico................................................................... 130 1.1. Hábitos de uso......................................................................................... 130 1.2. Motivacións.............................................................................................. 131 1.3. Barreiras.................................................................................................. 131 2.

1.4. Nivel e demandas de información.......................................................... 131 1.5. Correo electrónico................................................................................... 132 1.6. Messenger e web cam............................................................................. 132 1.7. Redes sociais........................................................................................... 132 1.8. Crenzas.................................................................................................... 133 1.9. O papel dos pais...................................................................................... 133 1.10. Nivel de dependencia............................................................................. 134 1.11. Fenda dixital........................................................................................... 134 Recomendacións xerais................................................................................... 135 2.1. Ámbito doméstico................................................................................... 135 2.2. Aos poderes públicos.............................................................................. 140 2.3. Ás empresas que xestionan servizos dixitais......................................... 142

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS E DOCUMENTAIS...................................................... 145 ALGUNHAS WEBS DE INTERESE.................................................................................... 147

4


PRIMEIRA PARTE

PRESENTACIÓN


1

1. Introdución: Internet e dereitos O asentamento e desenvolvemento do que se veu en chamar Sociedade da Información ou do Coñecemento xerou, a nivel social, unha serie de cambios e de comportamentos que, dunha ou outra forma, afectan o exercicio dos dereitos fundamentais. E iso tanto desde un punto de vista positivo como negativo, é dicir, que asistimos a manifestacións ligadas a este proceso tecnolóxico que melloran a aplicación de tales dereitos, e a situacións que supoñen restricións dos mesmos. O estandarte de todos estes cambios é Internet, a rede de redes, que se converteu nun dos grandes vehículos de comunicación e socialización do ser humano. Internet pasou dun uso militar e científico, restrinxido por iso, a converterse nunha ferramenta de uso xeneralizado, que vai máis aló das barreiras xeográficas, comunidades e países, clases sociais, ideoloxías e grupos de idade. Internet toca, hoxe en día, calquera ámbito da actividade humana tendo en conta a súa intersticialidade: desde a procura de información en ámbitos académicos ou escolares, ata actividades científicas, profesionais, transaccións económicas, relacións interpersoais e o lecer. Faise necesario reconsiderar diversas categorías para conseguir unha actualización necesaria se se queren solucionar os novos problemas que a realidade expón. Xorde unha nova época, que algúns denominan Infolítico, grazas á potencialidade da dixitalización e do ciberespazo. Nace un novo espazo-tempo, que se chamou espazo-tempo neopúblico, para referirse a unha nova forma de manifestarse o público sen masas, máis ben como un conxunto de usuarios interconectados que supera a clásica realidade territorial estatal. A doutrina xurídica xa abordou como a Rede está a afectar o exercicio dos dereitos fundamentais (Fernández Rodríguez, 2004a). Nesta análise hai que buscar solucións que sirvan para incrementar a eficacia dos dereitos fundamentais, non alternativas que acaben restrinxíndoos. Os poderes públicos deben actuar neste sentido buscando a universalización do acceso e a preeminencia dos dereitos fundamentais. Para exemplificar o novo escenario podemos traer a colación algunhas reflexións, por unha banda, sobre a intimidade, para ilustrar o ámbito privado, e, por outro, sobre a liberdade de expresión, que sirvan de exemplo da dimensión pública, aínda a propósito de que esta distinción é un pouco artificial, pero resulta explicativa do que queremos dicir. A intimidade está sometida a intensas esixencias ante as redes informáticas. O lexislador constituínte español de 1978 parece que intuíu a problemática futura e aprobou unha previsión expresa, no art. 18.4 da Constitución, para protexer a intimidade ante o uso da informática. As novas tecnoloxías provocan novas agresións á intimidade, que en parte se descoñecían no mundo analóxico, e reformulan algunhas das que xa existían con anterioridade. Referímonos, entre outras, a entradas

6


Presentación

1

no disco duro dun computador sen consentimento, elaboración de perfís de usuario, interceptación de mensaxes, suplantación da personalidade, tipos diversos de fustrigación, uso e manipulación de datos sen consentimento, ou impedimento para acceder a información. Estas agresións son posibles, en parte, polo uso de mecanismos técnicos específicos, denominados en ocasións códigos maliciosos, tales como sniffer, trojan hourses, worms, cookies, virus ou logic bombs. Con estes recursos interrómpese, intercéptase, modifícase ou fabrícanse novos elementos. Pero o progreso técnico tamén posúe unha faceta protectora e ofrece métodos de defensa fronte a estas agresións, como antivirus, firewalls ou claves. A criptografía pode ser un instrumento eficaz de protección fronte a determinado tipo de ataques, sobre todo cos sistemas actuais de clave pública. Á súa vez, a liberdade de expresión tamén se ve afectada de maneira intensa por Internet, que ofrece un novo vehículo de expresión e información. Nesta orde de cousas, asistimos a un incremento das formas de comunicación grazas ao correo electrónico, aos grupos ou foros de noticias, aos chats e redes sociais, ou ás páxinas web. Á súa vez, formas xa existentes de comunicarse téñense redimensionado e dixitalizado (telefonía, televisión, radio, videoconferencia). Combínanse, así, sistemas de comunicación individual coa lóxica da comunicación de masas, á vez que o usuario é tanto receptor como emisor. Como consecuencia de todo iso asistimos a unhas mutacións cualitativas: Internet aumenta a calidade da comunicación ao integrar textos, imaxes e sons; promóvese unha multidireccionalidade que outorga ao navegante un rol activo e creativo, que selecciona á carta; a construción da realidade vólvese máis complexa; a conformación da opinión púbica tamén se dificulta, á vez que se desaxusta a oferta e a demanda. Todo iso pode favorecer o pluralismo e a participación, tamén de índole política, que poderá avanzar se supera os riscos da despersonalización, o mercantilismo ou a fenda dixital. Estas reflexións lévannos á problemática dos contidos da Rede, o cal se conecta cos límites da liberdade de expresión e información. Está claro que Internet non debe ser un espazo axurídico e fóra da lei, aínda que ben é certo que non semella razoable aplicar a Internet medidas especialmente interventoras e represoras pois corremos o risco de caer no desproporcionado. Do que se trata é de promocionar a liberdade garantindo a protección dos dereitos fundamentais, tamén, obviamente os dos menores. Neste proceso é útil diferenciar entre contidos ilícitos e nocivos. Os ilícitos son contidos contrarios ao ordenamento xurídico, entre os que destacan, por suposto, os de tipo delituoso. En cambio, os nocivos son legais pero prexudiciais (desde un punto de vista social, ético ou moral) para certo sector da poboación, como a mocidade ou a infancia. Para enfrontarse a estes últimos hai que acudir ás posibilidades que ofrecen os filtros (listas brancas, listas negras, etiquetaxes de webs, detección de palabras sospeitosas ou copia de páxinas ás que se accede) e a autorregulación (co obxectivo de que os provedores establezan códigos de conduta).

7


1

2. A entrada en escena dos menores Toda esta problemática adquire particular relevancia cando afecta os menores, xa que, pola natureza das cousas, trátase dun colectivo vulnerable. Sen dúbida, Internet é moi útil para aprender, informarse ou xogar, pero tamén é perigoso porque está infestado de enganos e mentiras, que poden non detectar os menores. Iso xustifica as especiais precaucións que hai que adoptar cando estes navegan. Na actualidade son cada vez máis os medios de comunicación e os foros que se fan eco das consecuencias que o uso de Internet está a xerar na mocidade e a infancia, revelando unha situación cando menos preocupante. Recentes traballos (como o de Blaszczynsky, 2006; Widyfanto&Griffiths, 2006; Castellana, Sánchez, Graner e Beranuy, 2007; ou Viñas, 2009) poñen énfase no potencial uso inapropiado da Rede e as súas consecuencias entre os máis novos, sobre todo no impacto psicolóxico e condutual que pode exercer neles. As alteracións comportamentais que carrexa, a perda de control, as condutas aditivas, o sentimento de culpa, o illamento, os conflitos familiares, fracaso escolar ou descenso no rendemento académico son só algunhas das consecuencias perniciosas destacadas polos investigadores. Así as cousas, asistimos a unha crecente preocupación polo potencial uso inapropiado ou excesivo de Internet entre os adolescentes. Partindo do feito de que o acceso a Internet está cada vez menos limitado e que se integrou progresivamente nas nosas vidas case dunha maneira automática, faise necesario un coñecemento máis profundo e obxectivo do uso real que os adolescentes fan de leste. Internet abarca tal cantidade de tarefas, actividades e matices que acaba por afectar directa ou indirectamente a boa parte das áreas da vida do individuo, especialmente dos máis novos, sobre os que pode chegar a exercer unha influencia extraordinaria. Algúns estudos revelaron que o 4.2% dos mozos que dispoñen de conexión á Rede no seu cuarto sofre problemas derivados dun uso abusivo que precisarían atención clínica. Doutra banda, o 25% dos mozos padecen con frecuencia problemas de relación asociados co uso de Internet. O acceso xeneralizado, a comodidade, o anonimato e a falta de control acaban por crear un caldo de cultivo especialmente idóneo para a instauración mesmo de condutas aditivas. Non hai dúbida de que Internet proporciona beneficios incuestionables para a sociedade en xeral e para a mocidade en particular: pon ao seu alcance distintas fontes de coñecemento, convértese nun potente instrumento para a aprendizaxe e a formación intelectual, profesional e persoal; abre novos tipos de comunicación e relación, e achega unha fonte inesgotable para o entretemento, a diversión e o esparexemento. Non ten sentido dubidar de que Internet supón un logro incalculable para as novas xeracións, pero non debemos esquecer que o seu uso inadecuado pode traer consigo consecuencias tremendamente perniciosas. Por iso, faise necesario adoptar unha actitude seria 8


Presentación

1

e responsable cara ao problema, concibíndoo como tal. Máis que nunca se precisa unha análise rigorosa da situación actual, con datos empíricos obxectivos sobre os que traballar, que permitan o desenvolvemento simultáneo tanto dunha política de prevención integral (enfocada a pais, nenos, educadores, medios e axentes sociais), como do establecemento das medidas legais oportunas. A normativa española xa contempla diversas previsións de interese no que agora nos concirne. Neste sentido, o art. 12 bis da Lei 34/2002, de Servizos de Sociedade da Información e de Comercio Electrónico, establece no seu parágrafo 3 que os provedores de servizos “informarán as ferramentas existentes para o filtrado e restrición do acceso a determinados contidos e servizos en Internet non desexados ou que poidan resultar nocivos para a mocidade e a infancia”. No parágrafo 1 do devandito artigo xa se afirmou que devanditos provedores está obrigados a “informar os seus clientes de forma permanente, fácil, directa e gratuíta, sobre os diferentes medios de carácter técnico que aumenten os niveis da seguridade da información e permitan, entre outros, a protección fronte a virus informáticos e programas espía, e a restrición dos correos electrónicos non solicitados”. Téñase en conta que nesta lei o principio de protección da mocidade e da infancia xustifica a restrición da prestación de servizos (no art. 8, que alude á interrupción da prestación deses servizos ou á retirada de datos que vulneren tal principio). Á súa vez, a Lei Orgánica 1/1996, de Protección Xurídica do Menor, indica no seu art. 4.1 que “os menores teñen dereito á honra, á intimidade persoal e familiar e á propia imaxe”. E no art. 4.5 afirma con rotundidade que “os pais ou titores e os poderes públicos respectarán estes dereitos e protexeranos fronte a posible ataques de terceiros”. A situación dos menores na Rede reclama unha continua atención. Como apunta o Defensor del Pueblo, o carácter aberto de Internet, as evidentes dificultades de control sobre o seu uso, a variedade de servizos aos que se pode ter acceso, a innovación permanente das fórmulas ideadas para proporcionalos e o anonimato relativo co que se pode facer uso dos mesmos, obriga a considerar imprescindibles accións destinadas a previr e evitar os riscos frecuentes aos que os usuarios menores de idade poden verse sometidos (informe do Defensor del Pueblo de 2010 sobre Programación y contenidos da televisión e Internet, páx. 257). Os máis novos, a día de hoxe, son nenos e nenas dixitais, que viven rodeados de Internet, xogos dixitais, teléfonos móbiles ou televisión dixital. Ese xa é o seu hábitat social. Con todo, a súa formación nas ferramentas informáticas semella insuficiente, o que fai que non capten correctamente os seus riscos e vantaxes. Niso, o labor dos pais é esencial e, á vez, preocupante porque moitos deles permanecen un tanto alleos e ignorantes da nova realidade. O control, razoable e proporcionado, é imprescindible. Tal e como recomenda a American Academy of Child and Adolescent Psychiatric (2001), é sumamente importante que os pais limiten o tempo que pasan os fillos na Rede e, por suposto, controlen o dito uso. Os riscos que asexan son reais e claros, ante o cal é preciso que os menores saiban que é o que se pode e convén facer, e cales son os comportamentos inadecuados e ilegais, e as consecuencias que pode carrexar. Hai que conxugar a prevención e o coñecemento efectivo das ameazas. Neste contexto créase por parte da Comisión Europea o proxecto EU Kids Online, que anualmente realiza unha enquisa na que participan máis de 23.000 menores de entre 9 e 16 anos, de 25 países europeos, entre eles España. O seu obxectivo é o de mellorar a base de coñecementos

9


1

Presentación

do uso de Internet nos menores, as experiencias dos pais e as prácticas relacionadas coa utilización de risco e seguridade de Internet. Os resultados achegados por EU Kids Online 2010 destacan que o 60% dos menores europeos da idade de referencia conéctanse a Internet todos ou case todo os días, accedendo por primeira vez de media aos 9 anos. Con respecto aos lugares máis frecuentes de conexión destacan principalmente a propia casa (85%), seguido da escola (63%). Así mesmo, un 31% dos menores europeos de entre 9 e 16 anos conéctase xa a través do seu móbil, e un 48% faino desde o seu propio cuarto. No caso de España, con base nesta enquisa, a porcentaxe de menores deste grupo que disporían de Internet no seu propio cuarto sería do 49%. En idades temperás o interese por Internet é maior, na medida en que facilita as relacións online tanto con amigos como con descoñecidos, reducindo os elementos da comunicación non verbal e posibilitando encubrir a identidade. Ademais, permite a correspondencia cos iguais as 24 horas, contactar con persoas que doutra forma non se coñeceron, manter contacto con amigos cun custo mínimo, etc. A facilidade de acceso, a comodidade, o anonimato e a falta de control acaban por crear, segundo os expertos (Castelá, Sánchez-Carbonell, Beranuy e Graner, 2006; Young, 1996), un “caldo de cultivo” especialmente idóneo para a instauración de condutas aditivas. Os principais responsables da protección da mocidade e a infancia, tamén neste ámbito, son, sen dúbida, os pais e a propia familia. O seu descoñecemento ou despreocupación é un grave erro que prexudica directamente aos menores. É imprescindible concienciar de inmediato a estes pais, que non se poden escudar na responsabilidade que tamén lle toca, aínda que doutra forma, aos poderes públicos e ás empresas provedoras de acceso e de contidos. Os pais deben exercer un labor de supervisión e control, desde a razoabilidade, que incluirá consellos, a adopción de medidas preventivas e o establecemento de límites. Todo iso só será posible se se forman dixitalmente e toman consciencia dos riscos existentes. Sobre esta base, o Valedor do Pobo entendeu imprescindible abordar directamente o problema na nosa Comunidade Autónoma, polo que se elaborou este estudo pioneiro en Galicia que esperemos axude a resolver parte dos crecentes problemas que se aprecian en tal ámbito

10


1

3. A específica problemática dos datos persoais Un dos principais problemas que nos atopamos na interacción entre menores e Internet é a agresión ao seu dereito á protección de datos. Como é sabido, tal dereito, en España, derivouse do art. 18.4 da Constitución. Este precepto sinala que a lei limitará o uso da informática para garantir a honra e a intimidade persoal e familiar dos cidadáns, e o pleno exercicio dos seus dereitos. Esta norma serviu para a defensa dun novo dereito fundamental á autodeterminación informativa, que desborda a intimidade xa que o ben xurídico protexido refírese á xenérica defensa da personalidade (Fernández Rodríguez, José Julio, Lo público y lo privado en Internet. Intimidad y libertad de expresión en la Red, UNAM, México D. F., 2004, páxs. 93 e ss.). Con todo, na práctica a relevancia das cuestións informáticas neste punto adóitase redirixir á problemática da protección de datos, o que é unha visión un tanto reduccionista e parcial. O Tribunal Constitucional español, na súa sentenza 292/2000, indica que “o contido do dereito fundamental á protección de datos consiste nun poder de disposición e control sobre os datos persoais que faculta á persoa para decidir cales deses datos proporcionar a un terceiro (…) ou cales pode este terceiro solicitar, e que tamén permite ao individuo saber quen posúe eses datos persoais e para que, podendo oporse a esa posesión ou uso”. A actual normativa de protección de datos, entre a que destaca a Lei Orgánica 15/1999, xira ao redor dunha serie de principios e dereitos, de obrigado cumprimento. Entre os primeiros temos o principio de calidade dos datos, o de información na recollida dos mesmos, consentimento do afectado, datos especialmente protexidos, seguridade dos datos e deber de segredo. A comunicación de datos e o acceso a eles por conta de terceiros están sometidos a previsións específicas e proteccionista. Entre os dereitos, destacan os dereitos de acceso, rectificación, oposición e cancelación. Á súa vez, o art. 34 da Lei 32/2003, Xeral de Telecomunicacións, establece que “os operadores que exploten redes públicas de comunicacións electrónicas ou que presten servizos de comunicacións electrónicas dispoñibles ao público deberán garantir, no exercicio da súa actividade, a protección dos datos de carácter persoal conforme á lexislación vixente”. A iso engádese que estes operadores “deberán adoptar as medidas técnicas e de xestión adecuadas para preservar a seguridade na explotación da súa rede ou na prestación dos seus servizos, co fin de garantir os niveis de protección dos datos de carácter persoal que sexan esixidos pola normativa de desenvolvemento desta Lei nesta materia”. Así mesmo, “no caso de que exista un risco particular de violación da seguridade da rede pública de comunicacións electrónicas, o operador que explote a dita rede ou preste o servizo de comunicacións electrónicas informará aos abonados sobre o devandito risco e sobre as medidas a adoptar.”

11


1

Presentación

Todas estas cuestións, como dixemos, adquiren renovada importancia coa presenza de menores. Téñase en conta que a normativa recolle unha previsión de enorme relevancia práctica: os maiores de 14 anos poden prestar por si mesmos o seu consentimento para o tratamento dos seus datos (art. 13.1 do Regulamento de desenvolvemento da Lei Orgánica 15/199, de protección de datos de carácter persoal – o devandito Regulamento foi aprobado polo Real Decreto 1720/2007–). Isto significa que se estamos ante un menor de 14 anos, os pais serán os únicos que poden autorizar o tratamento dos seus datos. De igual maneira, no mesmo precepto establécese que “en ningún caso poderán solicitarse do menor datos que permitan obter información sobre os demais membros do grupo familiar, ou sobre as características do mesmo, como os datos relativos á actividade profesional dos proxenitores, información económica, datos sociolóxicos ou calquera outros, sen o consentimento dos titulares de tales datos”. No entanto, poderán solicitarse os datos de identidade e dirección do pai, nai ou titor “coa única finalidade de solicitar a autorización prevista no apartado anterior”. Ademais, establécese que “cando o tratamento se refíra a datos de menores de idade, a información dirixida aos mesmos deberá expresarse nunha linguaxe que sexa facilmente comprensible por aqueles”; e que “corresponderá ao responsable do ficheiro ou tratamento articular os procedementos que garantan que se comprobou de modo efectivo a idade do menor e a autenticidade do consentimento prestado no seu caso, polos pais, titores ou representantes legais”. A Axencia Española de Protección de Datos (AEPD) fixo diversas consideracións sobre a específica conexión dos menores coa protección de datos, algunhas das cales cremos oportuno reproducir neste momento. Así as cousas, na Recomendación executiva desta Axencia dirixida ás administracións públicas (Memoria 2007, páx. 36) pódese ler o seguinte baixo o rótulo “Plan de protección dos datos persoais dos menores en Internet”: “O Regulamento de Desenvolvemento da Lei Orgánica de Protección de Datos fixou as regras básicas para o tratamento dos datos persoais dos menores. Con todo, non basta con aprobar un marco regulador. O establecemento de programas de control de contidos, a axuda aos pais e aos titulares de actividades en Internet e a promoción da seguridade en Internet require dunha actuación decidida dos poderes públicos articulada de plans específicos de protección de menores”. Na memoria do ano seguinte, a AEPD (Memoria 2008, páxs. 24-25) reclama unha “especial atención aos menores” e indica que “a protección dos datos persoais dos menores consolidouse como unha das cuestións ás que a AEPD dedicou atención preferente”. Deste xeito, “o tratamento da información persoal de nenos e adolescentes constitúe un dos retos ao que se enfronta a nosa sociedade”. Neste ano 2008 a AEPD elaborou unha Guía sobre dereitos de nenos e deberes de pais e nais. Este documento incorpora recomendacións básicas para concienciar sobre a importancia da protección de datos na contorna da familia e a escola. Tamén se considera urxente desenvolver ferramentas eficaces para coñecer se os usuarios de servizos en Internet son menores, debendo contar coa asistencia dos seus pais. Neste sentido, hai que lembrar que o Regulamento da Lei Orgánica de Protección de Datos (RLOPD) xa estableceu un deber de dilixencia que implica articular procedementos que garantan que se comprobou de modo efectivo a idade do menor e a autenticidade do consentimento prestado, no seu caso, por pais, titores ou representantes legais. Precisamente, en 2008 resólvese na AEPD o primeiro caso de tratamento ilícito de datos dun menor sen verificación previa da súa idade (PS/00281/2007 Resolución: R/00284/2008), caso que “culminou coa imposición dunha sanción ante a falta de dilixencia na comprobación da idade”.

12


Presentación

1

Nesta Memoria do 2008 da AEPD consta unha recomendación executiva para evitar o acceso de menores a servizos de adultos en Internet (páx. 36), cuxa literalidade é a que se expón a continuación: “Protexer aos menores implica evitar que os seus datos persoais poidan ser utilizados sen o consentimento dos seus pais ou titores. A pesar diso constátase que, con frecuencia, non se desenvolveron procedementos que permitan coñecer de maneira efectiva a idade dos menores, especialmente, en produtos ou servizos accesibles en Internet. De aí que sexa necesario impulsar un acordo cos operadores e prestadores de servizos de telecomunicacións e da sociedade da información de ámbito nacional para a implantación de mecanismos efectivos de comprobación da idade dos menores de catorce anos. Deste xeito impedirase que os menores contraten ou utilicen servizos propios de adultos sen o consentimento dos seus pais.” Á súa vez, a Memoria da AEPD de 2009 volve sobre o tema dos menores para indicar que os riscos para estes “parten en gran medida dun déficit educacional básico: descoñecen como exercer un verdadeiro control sobre a súa información” (páx. 31). Na devandita Memoria tamén se indica que a crecente presenza dos menores como usuarios de Internet fai necesario “incorporar aos plans de estudo unha formación adecuada sobre protección de datos e privacidade”, e que as administracións públicas e centros educativos “poñan a disposición dos alumnos tecnoloxías que limiten o acceso a servizos da Rede aos menores de catorce anos”.

13


1

4. Novos desafíos: redes sociais e ameazas emerxentes A medida que se desenvolve a Sociedade da Información dá a impresión que van xurdindo novas ameazas para os nosos menores. A causa desta situación é múltiple: vai desde novas aplicacións e usos de Internet á irrupción da telefonía de terceira xeración pasando, entre outras cousas, por novos formatos de comunicación interactivos. Iso obriga a que as persoas e entidades encargadas da protección dos menores debamos realizar un permanente esforzo de actualización. Nesta orde de cousas, hai que aludir a un dos desenvolvementos máis exitosos e relativamente recentes do mundo dixital, como son as redes sociais. Os riscos que ofrecía a Sociedade da Información xa eran importantes, agora, da man das redes sociais, estes riscos aumentaron. É evidente, como o testemuñan os datos estatísticos, que os adolescentes da nosa contorna se incorporaron masivamente a este fenómeno, no marco dun proceso balizado de ameazas para a privacidade dos menores. O uso excesivo e incorrecto das redes sociais pode dar lugar a problemas psicolóxicos ou, mesmo, psiquiátricos, que se están estudando na actualidade. Así, xa se detectou unha nova forma de depresión relacionada coas redes sociais, que por algúns se catalogou como Facebook Depression. O abuso destas redes fai que os menores desenvolvan nelas gran parte da súa vida e que estas perfilen as súas personalidades. Idealizan esa contorna, que ven como o habitual para relacionarse, facer amigos ou emocionarse. Pero, ao mesmo tempo, rompen vínculos e amizades, sofren acosos e agresións que son incapaces de asimilar. Desta forma, ás veces experiméntase un ascenso socionline, pero noutros momentos báixase e pérdese a aceptación do grupo e a relación emocional. Iso pode destruír a sensación de autovalía, estima e seguridade, provocando unha tensión relacional de novo cuño, perfilado pola inmediatez e rapidez propia do mundo dixital. O adolescente, así, vese abocado a un círculo vicioso de difícil control que xera condutas anómalas, de tipo abusivo ou compulsivo. O menor non adoita adoptar medidas de protección, o que o expón a múltiples perigos e faino vulnerable a acosadores. Diversos organismos públicos, como a Comisión Europea, impulsaron acordos de autorregulación e dirixíronse en repetidas ocasións ás empresas que xestionan as redes sociais en Internet para que restrinxan o acceso por defecto aos perfís de menores de idade, co obxecto de que soamente os contactos autorizados polo usuario poidan entrar. Tamén se trata de que estas empresas mostren con claridade nas súas redes os diferentes graos de protección. Con todo, a situación aínda non é satisfactoria. En xuño de 2011, a Comisión Europea deu a coñecer que unicamente dúas redes sociais (Bebo e MySpace) teñen unhas configuracións por defecto que fan accesibles os perfís dos menores soamente á súa lista de contactos aprobados, e só catro sitios (Bebo, MySpace, Netlog e SchuelerVZ) garanten que só se poidan pór por defecto en contacto cos menores

14


Presentación

1

os seus amigos. No entanto, a maioría das 14 redes sociais examinadas (Arto, Bebo, Facebook, Giovani.it, Hyves, Myspace, Nasza-klaza.pl, Netlog, One.lt, Rate.ee, SchülerVZ, IRC Galleria, Tuenti e Zap.lu) facilitan aos menores unha información sobre seguridade adecuada á súa idade, responden as solicitudes de axuda e evitan que se poidan efectuar procuras nos perfís dos menores a través de motores de procura externos. O número de menores que utiliza as redes sociais na UE, segundo esta información de xuño de 2011, vai en aumento: cífrase no 77 % dos de idade comprendida entre 13 e 16 anos e o 38 % dos de 9 a 12 anos que usan Internet. Así mesmo, tamén atopamos menores adictos a Internet, que senten a necesidade de conectarse con frecuencia e acaban buscando sensacións e estímulos antes que información. Nestes supostos o mundo virtual substitúe ao mundo real e asúmense condutas de risco. En fin, atopamos novas manifestacións de risco social que deben preocupar a todos os axentes educativos e responsables formativos. Aludimos, por exemplo, ao bullying, grooming, ciberacoso, morphing ou sexing. O ciberacoso ou ciberbullying supón a presenza de comportamentos agresivos e insultantes contra unha persoa a través de tecnoloxías dixitais. Estas, ao ser interactivas, complican o proceso aínda máis. Unha elevada lista de accións pode dar lugar a iso, como insultos, humillacións, ameazas, spam, manipulación de datos e fotos, ou suplantación de personalidade. Á súa vez, os medios que se empregan para realizar tales accións son igualmente variados: teléfonos móbiles, mensaxería instantánea, perfís de redes sociais, foros, xogos online, páxinas web, etc. En sentido estrito, o ciberacoso require que a agresión se dilate no tempo. Para a súa realización empréganse diversas vías, como correos electrónicos ou outro tipo de envío de mensaxes, etiquetaxe de fotos ou comentarios a estas, publicación de postings ou suplantar a identidade nun chat ou foro. O grooming é o acoso sexual que se produce en soportes dixitais, sobre todo en Internet. Neste un adulto exerce diversas accións sobre un menor para establecer unha relación e un control emocional sobre o menor co fin de obter concesións de índole sexual. Xa se detectou un proceso xerador desta situación, que comeza cunha fase de amizade, na que o acosador trata de gañarse a confianza do menor. A continuación existe unha fase de relación, na que o adulto obtén distintos datos da súa vítima e trata de xerar algún tipo de dependencia emocional. Por último, na fase de actuación conséguense imaxes e actos de natureza sexual vía dixital. Á súa vez, o sexting é o envío de contidos eróticos ou pornográficos. Trátase dunha práctica cada vez máis estendida entre mozas e adolescentes, que non se dan conta de que eses contidos poden acabar en mans de descoñecidos. A iso leva a súa falta de percepción do risco, o restrinxido concepto de intimidade que posúen e as decisións irreflexivas que a inmediatez das novas tecnoloxías provoca. Doutra banda, o morphing, na súa versión censurable, consiste en aplicar efectos de tipo sexual a unha imaxe real dun menor para crear un resultado ficticio. Estas accións poden chegar a ser constitutivas de distintos delitos, como o de ameazas, coaccións, inxurias, calumnias, exhibicionismo, difusión de contidos pornográficos ou corrupción de menores. Iso dá proba da relevancia destas e do grao de prexuízo que poden chegar a ocasionar ás vítimas.

15


1

5. Aproximación global a España Para contextualizar a específica problemática de Galicia, na que entramos na segunda parte deste informe, cremos oportuno neste momento efectuar algunhas consideracións sobre España en xeral. Trátase, tan só, dun pequeno enfoque situacional. Para ulteriores análises pódense consultar outros estudos, informes e documentos que xa se atopan no noso país, de carácter global ou parcial. Entre eles podemos citar, a título de exemplo, os seguintes: Defensor del Pueblo (2010), Programación y contenidos de la televisión e Internet: la opinión de los menores sobre la protección de sus derechos; UNICEF-Comité español e Instituto Universitario de Necesidades y Derechos de la Infancia y Adolescencia (IUNDIA, 2007), ¿Autorregulación?... y más. La protección y defensa de los derechos de la infancia en Internet ACPI-Protégeles-Defensor del Menor de la Comunidad de Madrid (2002), Seguridad infantil y costumbres de los menores en Internet; Fundació Catalana per a la Recerca (2004), II Estudio sobre los hábitos de uso en Internet entre jóvenes de 12 a 17 años; Universidad Ramón Llull (2007), Les noves addicions en l’adolescència: Internet, móvil i videojocs; Observatorio de la Infancia y la Adolescencia de Andalucía (2008), Nuevas tecnologías e infancia y adolescencia; Instituto de la Juventud (INJUVE, 2009), Adolescentes y jóvenes en la Red: factores de oportunidad; Instituto Nacional de Tecnologías de la Comunicación (INTECO, 2009), Hábitos seguros en el uso de las TIC por niños y adolescentes y e-confianza de sus padres. Nos últimos anos, España asistiu a unha importante extensión do uso de Internet. A seguinte gráfica ilustra tal afirmación:

70 64,2

60 50 40

56,7

52 47,9

44,4

40,4

59,8

30 20 10 0 2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

Figura 1. Evolución uso de Internet en España (porcentaxes de usuarios)

Figura 1. Evolución uso de Internet en 2010 España (porcentaxes de usuarios) Fonte: INE Fonte: INE 2010 16


Presentación

1

O crecemento na porcentaxe de usuarios que utilizan Internet en España desde 2004 aumentou de maneira imparable, cifrándose nun aumento do 24% nos últimos 6 anos. Na figura 2 recóllese como foi medrando de maneira progresiva a porcentaxe de fogares que dispoñen de Internet, chegando en 2010 a case un 60%. A figura 3, á súa vez, reflicte o importantísimo uso da Rede no sector poboacional de 10 a 15 anos. Total Viviendas; Viviendas que Total Viviendas; Total Viviendas; disponen Viviendasde que Viviendas que acceso a Internet disponen de Total Viviendas; disponen dea59,1 2010; acceso Internet Viviendas que Total Viviendas; acceso a Internet 2009; 54 Viviendas quedisponen de 2008; 51 Total Viviendas; Total Viviendas; acceso a Internet Viviendas que disponen de Viviendas que 2007; 44,6 acceso a Internet disponen de disponen de acceso a Internet2006; 39,1 acceso a Internet 2004; 33,6 2005; 35,5

Figura 2. Evolución da porcentaxe de vivendas con Internet en España Fonte: INE 2010 Figura 2. Evolución da porcentaxe de vivendas con Internet en España. Fonte: INE 2010 Figura 2. Evolución da porcentaxe de vivendas con Internet en España 100,0% 80,0%

100,0% 60,0% 80,0% 40,0% 60,0%

Fonte: INE 2010 86,2%

86,2%

85,9%

85,9%

85,9%

85,9%

89,3%

86,4%

86,4%

89,3%

20,0% 40,0% 0,0% 20,0%

Hábitat: Menos Hábitat: De Hábitat: De Hábitat: De Hábitat: Más 0,0% de 10.000 hab. 10.000 a 20.000 a 50.000 a de 100.000 20.000 hab. 50.000 100.000 hab. e capitais Hábitat: Hábitat: De Hábitat: De Hábitat: De Hábitat: Más habitantes habitantes de provincia Menos de 10.000 a 20.000 a 50.000 a de 100.000 10.000 hab. 20.000 hab. 50.000 100.000 hab. e Figura Nenosdede1010a a1515anos anosque queusaron usaron Internet nos nos últimos habitantes habitantes capitaisFonte: de INE Figura 3.3. Nenos Internet últimos33meses. meses. Fonte: INE2010 2010 provincia

Figura 3. Nenos de 10 a 15 anos que usaron Internet nos últimos 3 meses. Fonte: INE 2010 Respecto das posibles diferenzas sociodemográficas, os datos dispoñibles revelan que non Respecto das posibles diferenzas sociodemográficas, os datos dispoñibles existen grandes variacións no uso de Internet entre as grandes cidades e os núcleos de poboación quenin non existen entre grandes variacións no Auso de Internet entredeasentre grandes máisrevelan pequenos, tampouco homes e mulleres. porcentaxe de homes, 16 a 24 Respecto das posibles diferenzas sociodemográficas, os datos dispoñibles

cidades e os núcleos de poboación máis pequenos, nin tampouco entre homes e

revelan que non existen grandes variacións no uso de Internet entre as grandes cidades e os núcleos de poboación máis pequenos, nin tampouco entre homes e

17


1

Presentación

A porcentaxe homes, entrevez 16 por a 24semana anos, que utilizaron Internet anos,mulleres. que utilizaron Internet de polo menosdeunha sitúase no 87.7%, e nopolo caso das mulleres no unha 90.2%. menos vez por semana sitúase no 87.7%, e no caso das mulleres no 90.2%.

Figura 4. Porcentaxe de centros educativos con conexión a Internet en España. Fonte: INE 2010

Figura 4. Porcentaxe de centros educativos con conexión a Internet en España

Fonte: INE 2010 Polo que se refire á dispoñibilidade de Internet nos centros educativos (Figura 4), na actualidade en España practicamente a totalidade dos centros (tanto públicos como privados), teñen acceso a se refire á dispoñibilidade Internet nos 2003/2004 centros educativos Internet. NoPolo casoque concreto de Galicia pasouse dunde77% no curso ao 96.4%(Figura só tres anos 4), na actualidade en España practicamente a totalidade dos centros (tanto públicos despois, no curso 2006/2007. como privados), teñen acceso Internet. caso concreto de Galicia pasouse dun En canto á utilización que fan osausuarios da No Rede, segundo os datos facilitados pola Asociación

para 77% a Investigación de Medios ao de 96.4% Comunicación (AIMC) na súano enquisa a usuarios de Internet que no curso 2003/2004 só tres anos despois, curso 2006/2007. visitan sitios web españois, publicada en febreiro de 2011, os principais usos teñen que ver coa En canto á utilización que fan os usuarios da Rede, segundo os datos facilitados procura e aproveitamento da información: lectura de noticias (93.1%), consulta de mapas (71.2%), pola Asociación para (63.8%), a Investigación de (52%). Medios Un de segundo Comunicación na súa previsións meteorolóxicas carteleira gran (AIMC) uso estaría centrado principalmente nas descargas e no que gozar onlinesitios de contidos: escoitar músicaenonline (50.7%), enquisa a usuarios de Internet visitan web españois, publicada febreiro descarga de software (44.4%), usos descarga de películas/series de música (38.9%), de 2011, os principais teñen que ver coa (42.8%), procura descarga e aproveitamento da ver películas/series online (34.6%), etc. información: lectura de noticias (93.1%), consulta de mapas (71.2%), previsións meteorolóxicas (63.8%), carteleira (52%). Un segundo gran uso estaría centrado principalmente nas descargas e no gozar online de contidos: escoitar música online (50.7%), descarga de software (44.4%), descarga de películas/series (42.8%), descarga de música (38.9%), ver películas/series online (34.6%), etc.

23 18


Presentación

Búsqueda de emprego

1

26,2% 26,6% 26,9% 27,2% 27,3% 28,4% 34,6% 35,7% 38,9% 40,2% 42,8% 44,4% 50,7% 52,0%

Búsqueda de formación xogos en rede Emisións de cadeas de Tv na web Buscar información de temas de saúde Visitar páxinas web para "adultos" Ver películas/series online Xestións coa administración Descarga de música Consulta de información financeira Descarga de películas/series Descarga de software Escoitar música online Consulta de carteleiras Consulta de previsións meteorolóxicas

63,8% 71,2% 71,7%

Consulta de mapas Visualización online de vídeos

93,1%

Lectura de noticias de actualidade

0%

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Figura 5. Actividades realizadas en Internet nos últimos 30 días. Fonte: Asociación para a Investigación en Medios de Comunicación (AIMC)

Figura 5. Actividades realizadas en Internet nos últimos 30 días. a Investigación en Medios de ofrecidos Comunicación (AIMC) No Fonte: tocanteAsociación ás vías de para conexión a Internet, segundo datos polo propio INE, o 20.3 % da poboación española xa se conecta a través do teléfono móbil, o que revela un cambio de escenario importante tamén a este nivel. Hai apenas unha década, os mozos só se podían conectar tocante ás vías decolexios conexión Internet, segundo datos ofrecidos propio Na a InternetNo desde as súas casas, ouacentros públicos (bibliotecas, casas dapolo mocidade). actualidade, boa%parte das cafetarías e establecementos detravés hostalaría posúen móbil, Wifi, polo que é INE, o 20.3 da poboación española xa se conecta a do teléfono o que posible acceder a Internet case desde calquera lugar e sen ningún tipo de restrición, de maneira revela un cambio de escenario importante tamén a este nivel. Hai apenas unha cómoda, confidencial e moitas veces gratuíta. Esta evolución vertixinosa exerceu unha influencia década, os mozos só se podían conectar a Internet as súas casas,de colexios positiva no desenvolvemento económico de moitos sectores,desde pero non está exenta perigos.ou Neste sentido, administracións, asociaciónscasas e investigadores manifestan unha crecente preocupación centros públicos (bibliotecas, da mocidade). Na actualidade, boa parte daspolo potencial de risco que Internet pode para algúns segmentos da que poboación, como é o caso cafetarías e establecementos desupor hostalaría posúen Wifi, polo é posible acceder a dos mozos e adolescentes. Así, por exemplo, estímase que en España ao redor do 3% dos mozos de Internet case desde calquera lugar e sen ningún tipo de restrición, de maneira entre 16 e 24 anos realizaron algunha aposta por Internet no transcurso do último ano, porcentaxe cómoda, e moitas veces gratuíta. Esta evolución vertixinosa exerceu unha que ascendeconfidencial ao 4% no caso de Galicia. influencia positiva no desenvolvemento económico de moitos sectores, pero non está exenta de perigos. Neste sentido, administracións, asociacións e investigadores manifestan unha crecente preocupación polo potencial de risco que Internet pode supor para algúns segmentos da poboación, como é o caso dos mozos e adolescentes. Así, por exemplo, estímase que en España ao redor do 3% dos mozos de entre 16 e 24 anos realizaron algunha aposta por Internet no transcurso do último ano, porcentaxe que ascende ao 4% no caso de Galicia.

19


1

Presentación

Figura 6. Porcentaxe de usuarios (16-74 años) por Comunidade Autónoma que realizaron apostas a través de Internet nos últimos 12 meses. Fonte: INE 2010

Figura 6. Porcentaxe de usuarios (16-74 años) por Comunidade Autónoma que realizaron apostas a través de Internet nos últimos 12 meses.

Polo que se refire a Galicia, en xeral o uso TIC presenta índices moi elevados, mostrando Fonte: INEdo 2010 un notable incremento nos últimos anos, tal e como o confirman os datos do Instituto Nacional de Estatística (INE 2010). En concreto, a porcentaxe de nenos/as galegos/as de entre 10 e 15 anos que se conectaron a Internet no últimos tres meses ascendería ao 85.5%. O mesmo sucede co uso do móbil, que cada vez cobra máis protagonismo nesta franxa de idade, situándose a porcentaxe de Polo que se refire a Galicia, en xeral o uso do TIC presenta índices moi usuarios en España nun 66.7% e en Galicia no 67.8% (INE, 2010). elevados, mostrando un notable incremento nos últimos anos, tal e como o confirman

os datos do Instituto Nacional de Estatística (INE 2010). En concreto, a porcentaxe de 100,0%

nenos/as galegos/as de entre 10 e 15 anos que se conectaron a Internet no últimos tres meses ascendería ao 85.5%. O mesmo sucede co uso do móbil, que cada vez 90,0%

cobra máis protagonismo nesta franxa de idade, situándose a porcentaxe de usuarios en España80,0% nun 66.7% e en Galicia no 67.8% (INE, 2010). 70,0%

60,0%

50,0% 2006 España Internet

2007

2008

Galicia Internet

2009 España móvil

2010 Galicia móvil

Figura 7. Porcentaxe de menores (10-15 anos) por Comunidade Autónoma que se conectaron a Internet nos últimos 3 meses e que dispoñen de móbil. Fonte: INE 2010

Figura 7. Porcentaxe de menores (10-15 anos) por Comunidade Autónoma que se conectaron a Internet nos últimos 3 meses e que dispoñen de móbil. Fonte: INE 2010 20

25


SEGUNDA PARTE

O ESTUDO ESTATÍSTICO


2

O estudo estatístico

Co obxectivo de obter, dunha forma científica e fiable, os datos necesarios para analizar en Galicia a problemática exposta neste informe, o Valedor do Pobo encargou un estudo específico á Unidade de Psicoloxía do Consumidor e Usuario da Universidade de Santiago de Compostela. Para iso contou co imprescindible apoio económico da Consellería de Educación e Ordenación Universitaria da Xunta de Galicia. Neste sentido, o estudo analizou os hábitos e percepcións dos adolescentes galegos con relación a Internet. Pretendíase extraer información representativa da utilización que os mozos da nosa comunidade fan de Internet e as novas tecnoloxías, o cal nos permite abordar a posible problemática subxacente dunha maneira máis completa e obxectiva. Para dispor de resultados fiables deseñouse un traballo de campo realmente ambicioso, no que se solicitaron datos dunha mostra de case 2.500 alumnos/as da ESO, tanto de centros públicos, como privados e concertados, de toda a xeografía galega. Con este fin procedeuse a unha selección aleatoria de centros. O director deste estudo foi o Prof. Dr. Jesús Varela Mallou, o seu responsable técnico o Prof. Dr. Antonio Rial Boubeta, e os investigadores Sara Álvarez Campo, Teresa Braña Tobío, Olalla Guimarey García, Alicia Montero Durán, Carlos Oliveiral Rodríguez, Iria Pichel Beleiro, Eduardo Picón Prado, Eulogio Real Deus e Tomás Saavedra Castro. En todo caso, téñase en conta que este estudo se limita aos adolescentes, pois trátase do colectivo máis exposto a risco. No entanto, as recomendacións que se efectúan na parte III deste informe van máis aló deste tramo de idade. Para elas usáronse tamén outras fontes de información, á marxe da reflexión propia e interna desta Institución, que leva xa anos altamente preocupada pola interacción entre menores de idade e Internet.

22


O estudo estatístico

2

1. Obxectivos 1.1. Obxectivos xerais O estudo estatístico sobre os adolescentes propúxose cunha dobre intención: a) Por un lado, ten un carácter descritivo, na medida en que a información recollida debe traducirse nun coñecemento profundo e rigoroso das actitudes, percepcións, crenzas e hábitos de uso de Internet entre os adolescentes galegos. A realización dun traballo de campo inxente e acorde a criterios metodolóxicos propios da investigación social debe permitir dispoñer de datos válidos e fiables que permitan dimensionar o problema obxecto de estudo. b) Por outro lado, o estudo tivo un carácter proactivo, na medida en que a información recollida debe servir tamén para o deseño de novas estratexias de prevención e control do uso de Internet nun segmento tan complexo como é a poboación adolescente. A súa realización, polo tanto, debe permitir aos responsables públicos identificar algunhas das claves que favorezan unha mellor abordaxe do problema, tanto desde o punto de vista do deseño de campañas de sensibilización e comunicación enfocadas a mozos/as e pais (mensaxes, segmentos diana, argumentarios específicos,...), como da proposta de novas medidas de control.

1.2. Obxectivos específicos Dar resposta aos obxectivos xerais sinalados implicou a formulación e abordaxe particular dunha serie de obxectivos específicos, que se mostran a continuación: Un: Avaliar o nivel de coñecemento que os/as mozos/as da nosa Comunidade teñen de Internet, así como as posibles fontes e demandas de información. Dous: Coñecer os hábitos de uso de Internet (frecuencia de uso, tempo habitual de conexión, lugares de conexión, horarios, etc.), así como as principais motivacións de uso. Tres: Identificar as posibles barreiras ou freos para o uso de Internet en determinados segmentos, tentando diferenciar se se trata de motivos técnicos, económicos ou actitudinais. Catro: Cuantificar en que medida os/as mozos/as están a usar ferramentas como o correo electrónico, o messenger ou a cámara web. Cinco: Cuantificar o nivel de coñecemento e utilización das diferentes redes sociais, tales como Facebook, Tuenti, Twitter, …, así como as posibles motivacións de uso, os contactos, etc.

23


2

O estudo estatístico

Seis: Profundar nas actitudes e crenzas dos adolescentes con relación a Internet e ás redes sociais. Sete: Dispor de datos estimativos acerca do posible uso perigoso de Internet, no tocante ao tipo de contidos e sitios web aos que se accede, o hábito de baixar ou subir información de carácter persoal na Rede, a utilización de webs de apostas, xogos on-line, etc. Oito: Dispor de datos estimativos sobre o posible volume de adolescentes que presentan unha marcada tendencia á ciberdependencia ou adicción a Internet. Nove: Coñecer cal é o papel dos pais con relación ao uso de Internet. Dez: Dispor de datos indirectos acerca da existencia dunha posible fenda dixital entre áreas xeográficas da nosa comunidade. Once: Comprobar en que medida os resultados obtidos poden estar modulados por diferentes variables tales como o xénero, o curso, a titularidade do centro ou, mesmo, a provincia.

24


O estudo estatístico

2

2. Metodoloxía 2.1. Deseño Desde un punto de vista metodolóxico, para dar conta dos obxectivos sinalados, optouse pola utilización dunha estratexia selectiva, que se materializou na realización dunha enquisa entre os/as adolescentes que actualmente cursan os seus estudios secundarios (ESO) en centros da comunidade galega, tanto de titularidade pública como privada. Para garantir un elevado grao de validez externa ou representatividade dos resultados o tamaño da mostra fíxose en 2.339 individuos, o que implica unha marxe de erro de ±2%. O tamaño da mostra considerado permite ademais garantir uns niveis de potencia estatística adecuados para as estimacións e contrastes a realizar con posterioridade. Para a selección da mostra utilizouse unha mostraxe bietápica: por conglomerados para a selección das unidades de primeiro nivel (centros), e por cotas, segundo a provincia, curso e titularidade do centro, para a selección das unidades de segundo nivel (individuos). A ficha técnica do estudo recóllese no seguinte cadro:

Ámbito: Galicia Universo: Finito (N aproximado: 89.000 mozos que estarían cursando estudos da ESO en centros galegos, segundo os datos publicados pola propia Consellería de Educación e Ordenación Universitaria da Xunta de Galicia, en setembro de 2010). Tipo de mostraxe: Bietápica. Por conglomerados para a selección das unidades de primeiro nivel (centros a visitar) e por cotas, segundo provincia, curso e titularidade do centro, para a selección das unidades de segundo nivel (individuos). Hipótese peor: p=q=0.50 Erro máximo desexado a nivel global: ±2% Nivel de significación: α= 0.05 Tamaño da mostra: 2.339 individuos Recollida da información: Cuestionario ad hoc autoadministrado Traballo de campo: Novembro 2010 Cadro 1. Ficha técnica do estudo

25


2

O estudo estatístico

Os datos poboacionais considerados, xunto coas cotas mostrais resultantes, recóllense nas táboas 1 e 2, respectivamente.

CENTROS PÚBLICOS

A CORUÑA LUGO

OURENSE

PONTEVEDRA

GALICIA

1º y 2º curso ESO

13514

3895

3200

12429

33.038

3ª y 4º curso ESO

11792

3708

2702

10513

28.715

SUBTOTAL

25306

7603

5902

22942

61.753

1º y 2º curso ESO

5424

1140

1808

5906

14.278

3ª y 4º curso ESO

5028

1061

1750

5393

13.232

SUBTOTAL

10452

2201

3558

11299

27.510

TOTAL

35.758

9.804

9.460

34.241

89.263

CENTROS PRIVADOS

Táboa 1. Distribución de datos poboacionais por provincia, curso e titularidade do centro. Fonte: Consellería de Educación e Ordenación Universitaria. Secretaría Xeral. Datos e cifras do ensino non universitario. Curso 2010-2011.

CENTROS PÚBLICOS

A CORUÑA LUGO

OURENSE

PONTEVEDRA

GALICIA

1º y 2º curso ESO

354

101

84

326

865

3ª y 4º curso ESO

310

98

70

276

754

SUBTOTAL

664

199

154

602

1.619

1º y 2º curso ESO

142

30

48

154

374

3ª y 4º curso ESO

132

27

46

141

346

SUBTOTAL

274

57

94

295

720

TOTAL

938

256

248

897

2.239

CENTROS PRIVADOS

Táboa 2. Distribución de datos mostrais por provincia, curso e titularidade do centro

26


O estudo estatístico

2

2.2. Procedemento Para a recollida dos datos seleccionáronse de maneira aleatoria un total de 29 centros (a partir das correspondentes cotas por provincia e titularidade), tanto da costa como do interior de Galicia, e tanto de carácter urbano, como rural e semiurbano. O número inicial de centros cos que se estableceu contacto foi de 34, aínda que a tres deles non lles foi posible participar no estudo por razóns diversas e a dúas non foi preciso acudir por estar cubertas as cotas mostrais establecidas. A pesar de todo, hai que subliñar a boa predisposición atopada a nivel xeral. Os centros nos que se realizou a recollida de datos plásmanse na táboa 3.

27


2

O estudo estatístico

PROVINCIA

A CORUÑA

LUGO

OURENSE

PONTEVEDRA

CENTRO

LOCALIDADE

n

%

Colexio La Salle

Santiago de Compostela

101

4.3%

IES Xelmírez II

Santiago de Compostela

130

5.6%

CPR Eirís

A Coruña

79

3.4%

IES Otero Pedrayo

A Coruña

81

3.5%

CPR Compañía de María

Ferrol

94

4%

IES Agra de Raíces

Cee

92

3.9%

IES Fernando Blanco

Cee

45

1.9%

IES Xulián Magariños

Negreira

85

3.6%

IES Melide

Melide

76

3.3%

IES nº 1 Ribeira

Ribeira

155

6.6%

IES Daviña Rey

Monforte de Lemos

42

1.8%

IES Lama das Quendas

Chantada

53

2.3%

IES Politécnico de Lugo

Lugo

53

2.3%

IES Dionisio Gamallo Fierros

Ribadeo

51

2.2%

Colexio Martínez Otero

Foz

28

1.2%

CPR La Merced

Sarria

29

1.2%

CPR María Auxiliadora

Ourense

94

4%

IES A Carballeira

Ourense

41

1.8%

IES Allariz

Allariz

60

2.6%

IES Tomás de Lemos

Ribadavia

55

2.4%

Colexio Martín Codax

Vigo

106

4.5%

IES Rosais II

Vigo

164

7%

CPR Los Sauces

Pontevedra

74

3.2%

IES Frei Martín Sarmiento

Pontevedra

119

5.1%

CPR Salesianos A Mercé

Cambados

109

4.7%

IES Rodeira

Cangas

81

3.5%

IES Castro Alobre

Vilagracía de Arousa

87

3.7%

IES Nº 1 A Estrada

A Estrada

72

3.1%

IES Pintor Colmeiro

Silleda

77

3.3%

2.339

100%

TOTAL Taboa 3. Centros que participaron no estudo

28


O estudo estatístico

2

A distribución xeográfica dos centros recóllese no mapa da Figura 7. A distribución xeográfica dos centros recóllese no mapa da Figura 7.

Centros Públicos Centros Privados/Concertados

Colexio Martínez Otero (Foz) IES Dionisio Gamallo Fierros (Ribadeo)

CPR Compañía de María (Ferrol) IES Otero Pedrayo (A Coruña) CPR Eirís (A Coruña)

IES Xulián de Magariños (Negreira) IES Xelmírez II (Santiago de Compostela) Colexio La Salle (Santiago de Compostela) IES Agra de Raíces (Cee) IES de Melide (Melide) IES Fernando Blanco (Cee)

IES Politécnico (Lugo)

CPR La Merced (Sarria) IES Pintor Colmeiro (Silleda) IES Nº1 (A Estrada) IES Lama das Quendas (Chantada) IES Nº1 (Ribeira) IES Castro Alobre (Vilagarcía de Arousa) CPR Salesianos A Mercé (Cambados) IES Frei Martín Sarmiento (Pontevedra) CPR Los Sauces (Pontevedra) IES Rodeira (Cangas) IES Rosais II (Vigo) Colexio Martín Códax (Vigo)

IES Daviña Rey (Monforte de Lemos)

IES A Carballeira (Ourense) CPR María Auxiliadora (Ourense) IES Tomás de Lemos (Ribadavia) IES de Allariz (Allariz)

FiguraFigura 7. Distribución xeográfica dos centros participantes no estudio 7. Distribución xeográfica dos centros participantes no estudio

Antes de realizar o traballo de campo enviouse á dirección dos centros preseleccionados unha carta certificada, polo Valedor do Pobo,enviouse como polo da dos Unidade de Psicoloxía do Antes de asinada realizartanto o traballo de campo á director dirección centros Consumidor e Usuario da Universidade de Santiago. Na devandita carta informábase dos obxectivos preseleccionados unha carta certificada, asinada tanto polo Valedor do Pobo, como do estudo e convidábase de maneira formal a participar no mesmo. Posteriormente, estableceuse polo director da Unidade de centro Psicoloxía do Consumidor da Universidade de e poñer aos contacto telefónico con cada co gallo de confirmarea Usuario súa participación definitiva, Santiago. Na devandita carta informábase dos obxectivos estudo e convidábase de seus responsables ao corrente do procedemento a seguir. do Froito destes contactos estableceuse un calendario de visitas, tentando interferir o mínimo posible na actividade docente de cada centro. A recollida dos datos levouse a cabo mediante a aplicación colectiva dun cuestionario elaborado expresamente para o presente estudo (ver anexo). Os datos foron recollidos nas propias aulas, en 29


2

O estudo estatístico

grupos reducidos (non máis de 20 individuos) e previa explicación detida das correspondentes instrucións. A recollida da información foi realizada por dúas psicólogas da Unidade de Psicoloxía do Consumidor e Usuario da USC, con ampla experiencia na realización deste tipo de estudos. A pesar de que non se estableceu un tempo máximo para cubrir o cuestionario, polo xeral este oscilaba entre os 20 e 25 minutos. Levouse a cabo tamén unha sesión formativa no manexo do cuestionario, coa fin de unificar os criterios e procedementos á hora de levar a cabo o traballo de campo. Para acadar as cotas mostrais establecidas, en cada centro (e sempre en función da súa dispoñibilidade) o cuestionario era cumprimentado por un grupo de cada curso académico, seleccionado de xeito aleatorio. Fíxose especial fincapé en que a participación no estudo era completamente voluntaria e a información recollida anónima e absolutamente confidencial. En ningún momento se solicitaba aos suxeitos datos de carácter identificativo, máis alá do xénero e a idade. Designouse unha supervisora de campo, cuxa función era comprobar diariamente a correcta execución dos cuestionarios (garantindo así a calidade da información) e as cotas mostrais establecidas. Ademais designáronse dúas persoas encargadas da codificación das preguntas abertas e a gravación dos test. Unha vez realizada a gravación dos datos e antes da súa tabulación, realizouse unha análise preliminar coa fin de depurar os posibles erros e incoherencias, así como o control dos valores ausentes existentes. O número inicial de cuestionarios recollidos foi de 2468, se ben foron rexeitados 135 tras un exhaustivo proceso de revisión, ao presentar un excesivo número de preguntas en branco e incoherencias, nalgúns casos, ou ben por distorsionar as cotas establecidas por provincia, curso e titularidade do centro. A recollida de datos levouse a cabo durante o mes de novembro de 2010.

2.3.

Descrición da mostra

2.3. Descrición A mostra da finalmostra estivo composta por un total de 2333 estudantes de Ensino Secundario Obrigatorio da comunidade galega, 1167 mulleres e 1166 homes, con A mostra final estivo composta por un total de 2333 estudantes de Ensino Secundario idades entre os 111167 e osmulleres 18 anose(Media=13.77; Desv. Típica=1.34). A Obrigatoriocomprendidas da comunidade galega, 1166 homes, con idades comprendidas entre os 11 e os 18 anos (Media=13.77; Típica=1.34). A descrición da mostra do segundo descrición da mostra segundo Desv. as variables xénero, curso, titularidade centroasevariables xénero, curso, titularidade centroseguintes. e provincia recóllense nos gráficos seguintes. provincia recóllense nosdo gráficos

Homes 50,0 %

Mulleres 50,0%

Figura 8. Descrición da mostra por xénero

Figura 8. Descrición da mostra por xénero

30

1º y 2º 50,6%

3º y 4º 49,4%


Figura 8. Descrición da mostra por xénero Figura 8. Descrición da mostra por xénero

1º y 2º 50,6% 1º y 2º 50,6%

O estudo estatístico

2

3º y 4º 49,4% 3º y 4º 49,4%

Figura 9. Descrición da mostra curso Figura 9. Descrición da mostra por por curso

Figura 9. Descrición da mostra por curso

Público 69,4% Público 69,4% Privado/ Concert. Privado/ 30,6% Concert. 30,6%

Figura 10. Descrición da mostra por titularidade do centro

Figura 10. Descrición da mostra por titularidade do centro Figura 10. Descrición da mostra por titularidade do centro

A Coruña

40,2%

Pontevedra

38,1%

Lugo

11,0%

Ourense

10,7% 0%

5%

10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%

Figura 11. Descrición da mostra por provincia

Figura 11. Descrición da mostra por provincia

31


2

O estudo estatístico

3-

3. Resultados 3.1

Resultados

Resultados globais

3.1.1. Hábitos de uso de Internet 3.1. Resultados globais 3.1.1.1. Frecuencia de uso e tempo de conexión 3.1.1. Hábitos de uso de Internet En primeiro lugar tentouse coñecer a frecuencia de uso de Internet por parte

3.1.1.1. Frecuencia de uso e tempo de conexión

dos/as mozos/as. Tal e como se recolle na figura seguinte, o 60.5% estarían a

Enutilizar primeiroInternet lugar tentouse a frecuencia de uso de dos/as todoscoñecer os días, aos que habería queInternet engadirpor unparte 26.8% que mozos/ se as. Tal e como se recolle na figura seguinte, o 60.5% estarían a utilizar Internet todos os conectarían unha ou dúas veces por semana; un 7.8% que o faría de maneira días, aos que habería que engadir un 26.8% que se conectarían unha ou dúas veces por semana; ocasional (un par de veces ao mes) e só o 5% non utilizaría nunca Internet ou un 7.8% que o faría de maneira ocasional (un par de veces ao mes) e só o 5% non utilizaría nunca nunca. Un primeiro dato dato de interese sería,sería, polo polo tanto, que que casecase 9 de9 de Internetpracticamente ou practicamente nunca. Un primeiro de interese tanto, cada 10 mozos/as un de uso regularben dediaria Internet, ben diaria ou cada 10 mozos/as fan un usofan regular Internet, ou semanalmente.

semanalmente. Ocasional 7,8%

Semanal; 26,8%

Nunca /case nunca; 5,0%

Diaria; 60,5%

Figura Figura12. 12. Con ¿Conque quefrecuencia frecuenciautilizas utilizasInternet? Internet?

Aqueles que usan Internet (ben de maneira ocasional ou regular), conéctanse Aqueles que usan Internet (ben de maneira ocasional ou regular), conéctanse polo xeral xeral entre e 2 horasCómpre ao día salientar (45.8%). Cómpre tamén hai un que entre 1polo e 2 horas ao día1(45.8%). tamén que salientar hai un 10.5% deque mozos/as se conectan máis 3 horasque ao día. 10.5% de de mozos/as se conectan máis de 3 horas ao día.

Menos de 1 hora; 26,1%

32

Máis de 3 horas; 10,5%

2-3 horas; 17,6%

1-2 horas; 45,8%


10.5% de mozos/as que se conectan máis de 3 horas ao día. O estudo estatístico

Menos de 1 hora; 26,1%

1-2 horas; 45,8%

2-3 horas; 17,6%

Máis de 3 horas; 10,5%

Figura 13.

2

Figura 13. Aproximadamente canto tempo te conectas?

¿Aproximadamente canto tempo te conectas?

3.1.1.2. Lugares e horarios de conexión

3.1.1.2. Lugares e horarios de conexión

Aqueles que fan un uso máis frecuente de Internet (diario ou semanal), conéctanse Aqueles dende que fan un uso frecuente ou semanal), masivamente a súa casamáis (88.1%), aínda de queInternet un 22.7%(diario faino tamén dende a casa dos seus amigos oumasivamente familiares. Ademais 15.8% dos internautas conéctanse dendedea que súa o casa (88.1%), aínda que unadolescentes 22.7% faino se conectan regularmente a través do móbil.

tamén dende a casa dos seus amigos ou familiares. Ademais de que o 15.8% dos internautas adolescentes se conectan regularmente a través do móbil. Outros Calquera lugar con Wifi Colexio Móbil Cafetería/Ciber

3,2% 6,6% 12,0% 15,8% 11,5% 22,7%

Casa amigos/familiares Casa propia

0,0%

88,1% 20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

Figura 14. Dende onde te conectas habitualmente?

Figura 14. ¿Dende onde te conectas habitualmente?

Cómpre salientar ademais que o 61% dos que teñen Internet na súa casa, dispoñen Cómpre salientar ademais que o 61% dos que teñen Internet na súa casa, de conexión na súa habitación. Esta porcentaxe en termos absolutos (para o total da poboación decorresponderíase conexión na súa habitación. Esta porcentaxe en termos absolutos obxectodispoñen de estudo) co 55%.

(para o total da poboación obxecto de estudo) corresponderíase co 55%.

Sí; 61,0% 33


2

(para o total da poboación obxecto de estudo) corresponderíase co 55%.

O estudo estatístico

Sí; 61,0%

Non; 39,0%

Figura 15. conexiónna na túa túa habitación? habitación? Figura 15. ¿Tes Tes conexión A franxa horaria na que habitualmente se conectan a Internet é pola tarde, entre as 16h e as 21h (56.8%), aínda que case un 40% se conecta tamén A franxa horaria na que habitualmente se conectan a Internet é pola tarde, entre entre as 9 e as 12 da noite e un 5.8% a partir da medianoite. as 16h e as 21h (56.8%), aínda que case un 40% se conecta tamén entre as 9 e as 12 da noite e un 5.8% a partir da medianoite.

A partir das 24h

5,8%

39,2%

Das 21h ás 24h

56,8%

Das 16h ás 21h

32,2%

Das 14h ás 16h

Das 8h ás 14h

0,0%

5,3% 20,0%

40,0%

60,0%

Figura 16. A que hora te conectas habitualmente?

Figura 16. ¿A que hora te conectas habitualmente?

3.1.2. Motivacións de uso de Internet Tal e como se pode comprobar na figura da páxina seguinte, as motivacións á hora de utilizar Internet son múltiples e variadas. As principais son: facer uso das redes sociais (85%), descargar/baixar materiais (música, películas, vídeos, imaxes, etc.) (64.4%), buscar información relacionada cos estudos (60.2%) facer uso do correo electrónico (52.1%). Cómpre salientar tamén que un 29.7% dos/as mozos/as que usan Internet son usuarios de xogos on-line. Esta porcentaxe representaría un 28.2% en termos absolutos, sobre o total da poboación obxecto de estudo. Dentro da categoría Outras alúdese sobre todo ao uso do messenger, visitas a You Tube, etc.

34


O estudo estatístico

5,8%

Outras Webs apostas

2

1,5%

Facer compras

8,9%

Ler xornal

12,7%

Xogos on-line

29,7% 41,8%

Buscar información de todo tipo Ver series, películas, …

45,5% 52,1%

Usar correo electrónico Buscar información vencellada aos estudos

60,2% 64,4%

Descargas

85,0%

Usar redes sociais

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

Figura 17. Por que utilizas Internet? Normalmente, para que te conectas?

Figura 17. ¿Por que utilizas Internet? Normalmente, ¿para que te conectas? 3.1.3. Barreiras de uso de Internet

3.1.3. Barreiras de uso de Internet

Cando se pregunta aos/as mozos/as que non utilizan Internet polas posibles Cando se pregunta aos/as mozos/as que non utilizan Internet polas posibles razóns, a principal razóns, a principal resposta é a non dispoñibilidade de conexión (37.9%). Cabe resposta é a non dispoñibilidade de conexión (37.9%). Cabe mencionar tamén que a un 27.6% mencionar que a un 27.6% destes, Internet non lle parece útil e destes, Internet tamén non lle parece realmente útil e un 22.4% que non orealmente fai por impedimento un 22.4% que non fai porOutras impedimento dos todo seusa pais. Dentro da categoría dos seus pais. Dentro da ocategoría alúdese sobre problemas derivados dunha mala calidade na conexión e á falla deatempo. Outras alúdese sobre todo problemas derivados dunha mala calidade na conexión e á falla de tempo. 18,1%

Outras Desconfianza

6,0%

Descoñecemento

6,0% 22,4%

Non me deixan meus pais

27,6%

Non me interesa, non me parece útil Non teño dende onde conectarme

0,0%

37,9% 20,0%

40,0%

Figura18. 18. Porque quenon nonte teconectas conectasaaInternet? Internet? Figura ¿Por

De maneira complementaria, o 36.2% manifesta non conectarse todo o que lle gustaría. Os motivos principais son: a prohibición dos seus pais (53.8%), a prioridade das tarefas escolares (39.4%), a falla de tempo (34.8%), ou simplemente que lles gustaría pasar máis tempo conectado (30.1%). 35


2

O estudo estatístico

Figura 18. ¿Por que non te conectas a Internet?

De maneira complementaria, o 36.2% manifesta non conectarse todo o lle gustaría. Os motivos principais son: anon prohibición dos seus (53.8%), a Deque maneira complementaria, o 36.2% manifesta conectarse todo pais o que lle gustaría. Os motivos principais a prohibición seus pais (53.8%), a prioridade escolares prioridade dasson: tarefas escolares dos (39.4%), a falla de tempo (34.8%),das ou tarefas simplemente (39.4%), a falla de tempo (34.8%), ou simplemente que lles gustaría pasar máis tempo conectado que lles gustaría pasar máis tempo conectado (30.1%). (30.1%).

Sí; 62,8% Non; 36,2%

Ns/Nc; 1,0%

Figura 19. Conéctaste todo o que che gustaría?

Figura 19. ¿Conéctaste todo o que che gustaría? 5,5%

Outras

1,4%

A min gustaríame pasar todo o día conectado Non teño dende onde conectarme

3,1% 5,5%

Problemas de conexión/Conexión cara

6,9%

Gustaríame conectarme máis a miúdo

19,6%

Non teño acceso a Internet dende onde vivo

30,1%

Gustaríame conectarme durante máis tempo

34,8%

Non teño tempo Teño que dedicar tempo a facer os traballos da escola

39,4%

Non me deixan meus pais, contrólanme moito respecto a iso

53,8% 0%

20%

40%

Figura 20. Por que non te conectas todo o que che gustaría?

Figura 20. ¿Por que non te conectas todo o que che gustaría?

36

60%


3.1.4. Información sobre Internet O estudo estatístico

2

3.1.4.13.1.4. Nivel Información de información percibido sobre Internet

3.1.4. Información Internet adepriori interesantes neste estudo era pulsar o nivel de Outro 3.1.4.1 dos sobre temas Nivel información percibido coñecementos con relación a Internet e identificar as principais fontes de información

3.1.4.1 Nivel de Outro información percibido a priori interesantes neste estudo era pulsar o nivel de dos temas que utilizan os adolescentes. Como resultado, atopouse que o 48.9% dos/as

coñecementos con relación a Internet e identificar as principais fontes de información Outro dos temas a priori interesantes neste estudo era pulsar o nivel de coñecementos con relación a Internet e identificar as principais fontes de información que utilizan os adolescentes. 6.9% considera que é que baixo Noutras palabras, unicamente o 6.9% mozos/as afirman que omoi seu baixo. nivel de información é alto ou moi enivel tan sóde o Como resultado, atopouse o ou 48.9% dos/as mozos/as afirman que o alto seu

mozos/as que o seu nivel Como de información é alto ou que moi oalto e tan só o que afirman utilizan os adolescentes. resultado, atopouse 48.9% dos/as

información é alto ouconsidera moi alto epouco tan ou sóinformado omoi 6.9% considera que é baixo ou moi O baixo. dos escolares se no tocante a Internet. nivel de 6.9% considera que é baixo baixo. Noutras palabras, unicamente oNoutras 6.9% palabras, unicamente o 6.9% dos escolares se considera pouco informado no tocante a coñecemento medio é se relativamente alto, acadando unha de a3.52 nunha escala dos escolares considera pouco informado nomedia tocante Internet. O nivel de Internet. O nivel de coñecemento medio é relativamente alto, acadando unha media de 3.52 nunha coñecemento medio é relativamente alto, acadando unha media de 3.52 nunha escala de 1 a 5. escala de 1 a 5. de 1 a 5. 100,0% 80,0%

100,0% 80,0%

60,0% 40,0% 20,0% 0,0%

44,1%

60,0% 40,0% 20,0%

5,8%

1,1%

1,1%

0,0%

Moi Baixo

Baixo

Moi Baixo

44,1% 37,7% 37,7%

11,2%

11,2%

5,8% Baixo

Medio

Medio

Alto

Alto

Moi alto

Moi alto

Figura 21. ¿EnEn xeral, que información respecto internet? Figura 21. xeral, comoconsideras consideras queééoque oteu teu de información respecto aainternet? Figura 21. ¿Encomo xeral, como consideras é nivel onivel teude nivel de información respecto a internet? 5 Moi AltoMoi Alto

5

Alto

Alto 4

4

Medio

Medio 3

3

Baixo

Baixo 2

2

Moi Baixo

1

Moi Baixo

1

3,52 3,52

Figura 22.Figura Nivel 22. de coñecemento medio respecto Interneta Internet Nivel de coñecemento medioarespecto

Figura 22. Nivel de coñecemento medio respecto a Internet

37


2

3.1.4.2. Fontes e demandas de información 3.1.4.2. Fontes e demandas de información O e s t u dPolo o e s tque a t í s tse i c o refire ás fontes de información o 64.8% dos mozos/as Polo que se refire ás fontes de información o 64.8% dos mozos/as considérase autodidacta en todo o referido a Internet. Un 40.6% ten aprendido considérase autodidactade eninformación todo o referido a Internet. Un 40.6% ten aprendido 3.1.4.2. Fontes e demandas a través de familiares e un 38.7% de amigos. Os centros de ensino non semellan a través de familiares e un 38.7% de amigos. Os centros de ensino non semellan ser unha fonteás de información relevante este nivel (18.6%). Dentro da Polo que se refire fontes de información o 64.8% a dos mozos/as considérase autodidacta ser unha fonte de información relevante a este nivel (18.6%). Dentro da en todo o referido a Internet. 40.6%procedente ten aprendido través de familiares e un 38.7% de categoría Outras resáltase Un a axuda de acompañeiros de xogos online, amigos.categoría Os centros de resáltase ensino non semellan ser unha de información a Outras a axuda procedente de fonte compañeiros de xogos relevante online, charlas, coñecidos especializados na materia ou revistas. este nivel (18.6%). Dentro da categoría Outras resáltase a axuda procedente de compañeiros de charlas, coñecidos especializados na materia ou revistas. xogos online, charlas, coñecidos especializados na materia ou revistas. Outras

1,3%

Outras

1,3%

Ensináronme nunha academia

10,8%

Ensináronme nunha academia

10,8%

Ensináronme no colexio

18,6%

Ensináronme no colexio

18,6% 38,7%

Por medio de amigos

38,7% 40,6%

Por medio de amigos Por medio de familiares

40,6%

Por medio de familiares Aprendín eu só

64,8%

Aprendín eu só 0%

20%

40%

60%

0%

20%

40%

60%

64,8%

80%

80%

Figura 23. ¿Onde aprendiches o que sabes de internet? Figura 23. Onde aprendiches o que sabes de internet?

Figura 23. ¿Onde aprendiches o que sabes de internet? Outras

Outras

2,5%

2,5% 32,0%

Como buscar información

32,0%

Como buscar información Aspectos Técnicos

34,6%

Aspectos Técnicos Seguridade en Internet

34,6% 41,9% 41,9% 45,0%

Seguridade en Internet Redes sociais Redes sociais 0%

20%

40%

45,0%

60%

Figura 24. De que cuestións che gustaría dispor de máis información?

20% dispor de máis 40%información? 60% Figura 24. ¿De que 0% cuestións che gustaría

Figura 24. ¿De que cuestións che gustaría dispor de máis información?

A pesar do alto nivel de información que os entrevistados manifestan posuír, demandan un mellor coñecemento de todo o relacionado coas redes sociais (45%), así como todo o relacionado coa seguridade e confidencialidade (41.9%). Dentro da categoría Outras tamén

38


O estudo estatístico

2

se amosa interese pola descarga e instalación de programas, videoxogos…, así como de xogos online, etc. 3.1.5. Utilización do correo electrónico

3.1.5. Utilización do correo electrónico Afondando nos usos de Internet, cómpre sinalar que 9 de cada 10

3.1.5.adolescentes Utilización correo Afondandodogalegos nos usoselectrónico de Internet, cómpre electrónico sinalar que (89.8%). 9 de cada 10 dispoñen de correo A maioría adolescentes galegos dispoñen de correo electrónico (89.8%). Ademaioría dispón dunha conta (57.6%),cómpre aínda que 1 de cada 4 (25.2%) dúas egalegos o Afondando nossoa usos de Internet, sinalar que 9 de cada 10dispón adolescentes dispón dunha soa conta (57.6%),(89.8%). aínda queA1maioría de cada dispón 4 (25.2%) dispón de dúas eo 17.2% máis de dúas. dispoñen dedecorreo electrónico dunha soa conta (57.6%), aínda que17.2% 1 de cada 4 (25.2%) dispón de dúas e o 17.2% de máis de dúas. de máis de dúas.

Sí; 89,8% Sí; 89,8% Non; 10,2% Non; 10,2%

Figura 25. ¿Dispós de correo electrónico?

Figura 25. Dispós de correo electrónico?

Figura 25. ¿Dispós de correo electrónico?

Máis de 5 contas Máis de 5 contas

2,7% 2,7% 14,5%

Entre 3-5 contas

14,5%

Entre 3-5 contas

25,2%

Dispón de 2 contas

25,2%

Dispón de 2 contas Dispón dunha soa conta Dispón dunha soa conta

57,6% 0%

20%

40%

57,6% 60%

0% 20% 40% 60% Figura 26.¿De De cantas cantas contas contas dispós? dispós? Figura 26.

80% 80%

Figura 26. ¿De cantas contas dispós? As razóns polas que se deciden a activar máis dunha conta son sobre todo: para poder As razóns polas que se deciden a activar máis dunha conta son sobre todo: rexistrarse en varias redes sociais, para facer uso do messenger, para participar en xogos on-line, As razóns polas queensevarias deciden a activar conta sonmessenger, sobre todo: rexistrarse sociais,máis paradunha facer uso do para ou benpara parapoder facilitarllas a diferentes tiposredes de contactos (amigos, familiares, etc.). para poder rexistrarse en varias sociais, para facer uso do messenger, para , ouredes ben para facilitarllas a diferentes tipos de contactos participar en xogos on-line

participar enfamiliares, xogos on-line (amigos, etc.)., ou ben para facilitarllas a diferentes tipos de contactos (amigos, familiares, etc.).

39


2

O estudo estatístico

Outras Outras

5,1% 5,1%

Porque en cada conta teño diferentes persoas Porque en cada conta teño diferentes persoas

4,7% 4,7% 5,9% 5,9%

Por seguridade, para previr problemas Por seguridade, para previr problemas Por aburrimento, diversión, sen ningún motivo en Por aburrimento, diversión, especial sen ningún motivo en especial Por motivos escolares Por motivos escolares Esquecín o contrasinal/Non me funcionaba Esquecín o contrasinal/Non me funcionaba Unha para amigos/familiares e outras para asuntos de diversa índole Unha para amigos/familiares e outras para asuntos de diversa índole Messenger, redes sociais e xogos on-line

11,6% 11,6% 11,8% 11,8% 14,4% 14,4% 20,5% 20,5%

Messenger, redes sociais e xogos on-line 0%

20%

0%

26,2%

26,2%

40%

20%

40%

Figura 27.Se tes máis dunha conta de correo electrónico, sinala o motivo.

Figura27. 27.Se Figura Se tes tes máis máis dunha dunha conta conta de de correo correo electrónico, electrónico, sinala o motivo. Polo que se refire á frecuencia de consulta do correo, as respostas atopadas Polo que se refire á frecuencia de consulta do correo, as respostas atopadas son moi variadas, Polo que seaínda refireque ádúas frecuencia de dodúas correo, variadas, o habitual é consulta consultalo ou as tresrespostas veces á atopadas semana aínda son que moi o habitual é consultalo ou tres veces á semana (27.8%). (27.8%). son moi variadas, aínda que o habitual é consultalo dúas ou tres veces á semana

(27.8%).

22,5%

Mensualmente, moi de cando en vez

Mensualmente, moi de cando en vez Cada 15 días aproximadamente

12,3%

Cada 15 días aproximadamente Unha vez á semana

12,3%19,0% 19,0%

Unha vez á semana 2-3 veces por semana 2-3 veces por os semana Todos días Todos os días0%

22,5%

18,4% 10%

27,8%

27,8%

20%18,4% 30%

Figura28. 28. Cadacanto canto tempo consultas correo? 0% tempo 10% consultas 20% oo correo? 30% Figura ¿Cada

Figura 28. ¿Cada canto tempo consultas o correo?

40

40%

40%

50%

50%


a complementaria priori web. importantes como ser odeWindows ferramentas Messenger e a cámara Tal recolleuse e neste comosegmento, se recolle nas poden figuras De do seguintes, usoseguintes, dúas Messenger e maneira a e cámara web.web. Tal Tal e como se información recolle nas acerca figuras Messenger a cámara e como se recolle nas figuras seguintes, Messenger cámara Tal e como fai secomo recolle nas figuras seguintes, practicamente 9e dea cada 10 web. mozos/as (89%) uso de messenger, aínda priori importantes neste segmento, poden ferramentas Oser e s touaínda dWindows o estatístico practicamente 9a de 10 mozos/as (89%) fai uso de messenger, practicamente 9 cada de cada 10 mozos/as (89%) fai uso de messenger, aínda 9 de cada 10 mozos/as (89%) fai uso defiguras messenger, aínda que sópracticamente o 43.8% destes o utilizan de xeito habitual. Messenger e a cámara web. Tal e como se recolle nas seguintes, que que só osó 43.8% destes o utilizan de xeito habitual. o 43.8% destes o utilizan de xeito habitual. que só o 43.8% destes o utilizan de xeito habitual. practicamente de messenger cadateríamos, 10 mozos/as (89%) de dos messenger, aínda En termos 9absolutos tanto, que un uso 38.8% adolescentes 3.1.6. Utilización do e polo a cámara webfai En termos absolutos teríamos, polo tanto, que un 38.8% dos adolescentes termos absolutos teríamos, tanto, queque unun 38.8% dos adolescentes En termos absolutos polo tanto, 38.8% dos adolescentes que só En oestaría 43.8% o utilizan depolo xeito habitual. galegos adestes facer uso doteríamos, messenger de xeito habitual. galegos estaría a facer uso do messenger de xeito habitual. De maneira complementaria recolleuse información acerca do uso de dúas ferramentas a priori galegos estaría a facer uso uso do messenger de de xeito habitual. galegos estaría a facer do messenger xeito habitual. En termos absolutos teríamos, polosertanto, que unMessenger 38.8% dos importantes neste segmento, como poden o Windows e a adolescentes cámara web. Tal e como segalegos recolle29.nas figuras seguintes, practicamente dehabitualmente? cada 10 mozos/as (89%) fai uso de estaría a uso do messenger de9 xeito habitual. Figura ¿Dispós defacer messenger? Figura 30. ¿Utilízalo Figura 29. ¿Dispós de messenger? Figura 30. ¿Utilízalo habitualmente? FiguraFigura 29. ¿Dispós de messenger? 30. o30. ¿Utilízalo habitualmente? messenger, aínda que sómessenger? o 43.8%Figura destes utilizan de xeito habitual. 29. ¿Dispós de Figura ¿Utilízalo habitualmente?

2

En termos absolutos teríamos, polo tanto, que un 38.8% dos adolescentes galegos Figura 29. dispón ¿Dispós de messenger? Figuraque 30. ¿Utilízalo habitualmente? Un 63.2% de cam, aínda só o 19.5% a usa de xeito habitual adispón facer uso doweb messenger de xeito habitual. Unestaría 63.2% de web cam, aínda que só o 19.5% a usa de xeito habitual Un 63.2% dispón de web cam, aínda que só o 19.5% a usa xeito habitual Un 63.2% dispón de web cam, aínda que só o 19.5% a usa dede xeito habitual

Un 63.2% de web cam, aínda só o 19.5% a usa de xeito habitual 3.1.6.dispón Utilización do messenger e a que cámara web Sí;

Sí; Sí; Sí; De maneira complementaria recolleuse información acerca 43,8% do uso de dúas 43,8% 43,8%

Sí; 89%

43,8% 89% Sí; 89%neste segmento, como poden ser o Windows importantes ferramentas a priori Sí; Sí; 89% Non; 11%

Sí;

Non;

Non; 11% web. Tal e como se recolle nas Non; Non; MessengerNon; e 11% a cámara figuras Non; 11% Non; seguintes, 56,2% 43,8%

56,2% 56,2%

Sí; 89%

56,2% practicamente 9 de cada 10 mozos/as (89%) fai uso de messenger, aínda Non; 11% que só o 43.8% destes o utilizan de xeito habitual.

Figura 29. Dispós de messenger?

Non; 56,2% 30.representa Utilízalo habitualmente? (o Figura unun (oqueque representa

(o un que representa un un En termos absolutos teríamos, polo tanto, que 38.8% dos adolescentes (o que representa 12.2% en termos absolutos). 12.2% en termos absolutos). 12.2% en termos absolutos). galegos estaría a facer uso do messenger de xeito habitual. 12.2% en termos absolutos). quea usa representa un (o que Un 63.2% dispón de web cam, aínda que só o(o 19.5% de xeito habitual representa un 12.2% en termos absolutos).Figura 31. ¿Dispós de web cam? 12.2% en termos absolutos). Figura 31. ¿Dispós de web cam? 31. ¿Dispós de web Figura 29. ¿Dispós de messenger? Figura 30.Figura ¿Utilízalo habitualmente? Figura 31. ¿Dispós de cam? web cam? Figura 31. ¿Dispós de web cam? Un 63.2% dispón de web cam, aínda que só o 19.5% a usa de xeito habitual Sí; Sí; Non; Non; Non; Non; 36,8% Sí;63,2% 63,2% Sí; 36,8% 63,2%63,2% 36,8%36,8%

Non; 36,8%

Sí; Sí; Sí; Sí; 19,5% 19,5% 19,5%19,5% Sí; Sí; 43,8% 19,5%

Sí; 63,2% Sí; 89%

Non; 11%

Figura 32. ¿Utilizala habitualmente? Figura 32. ¿Utilizala habitualmente? 32. ¿Utilizala habitualmente? Figura Figura 31. Dispós de web cam? Figura 32. ¿Utilizala habitualmente?

Figura 32. ¿Utilizala habitualmente?

Non; Non; Non; Non; 80,5% 80,5% 80,5%80,5%

(o

Non; 80,5%

Non; 56,2% Figura 32. Utilízala habitualmente?

que

representa

un

12.2% en termos absolutos).

Figura 31. ¿Dispós de web cam?

Non; 36,8%

Sí; 63,2%

Sí; 19,5%

Non; 80,5%

41


2

3.1.7. As redes sociais

O estudo estatístico

3.1.7.1 Coñecemento e utilización

3.1.7. As redes sociais Como xa se ten sinalado na presentación deste estudo, o uso das redes sociais constitúe un dos grandes cambios que está a experimentar a nosa sociedade, 3.1.7.1 Coñecemento e utilización traducíndose nun novo escenario de socialización para a mocidade, con todas as Como xa se ten sinalado na presentación deste estudo, o uso das redes sociais constitúe un vantaxes e riscos que isto leva consigo. En consecuencia, afondar no nivel de dos grandes cambios que está a experimentar a nosa sociedade, traducíndose nun novo escenario de coñecemento, actitudes percepcións, e o euso revelado adolescentes fan socialización para a as mocidade, cone todas as vantaxes riscos que istoque levaos consigo. En consecuencia, das redes sociais convértese nun dos obxectivos centraisedeste afondar no nivel de coñecemento, as actitudes e percepcións, o usotraballo. revelado que os adolescentes fan das redes sociais convértese nun dos obxectivos centrais deste traballo.

32%

Outras

37% 8,10%

MySpace

55,60% 14,30%

Twitter

69,70% 57%

Facebook

91,90% 81,40%

Tuenti

96,70% 0%

20%

40% Está rexistrado

60%

80%

100%

Coñece

Figura 33. Coñecemento e utilización das diferentes redes sociais

Figura 33. Coñecemento e utilización das diferentes redes sociais

Un primeiro resultado que se pode extraer dos datos recollidos é que o nivel de coñecemento Un primeiro que sede pode dos datos galega recollidos é que o nivelTuenti das redes sociais entreresultado os estudantes ESOextraer na comunidade é moi elevado. e Facebook son as redes das sociais máis sociais coñecidas, a primeira cun 96.7%de de notoriedade e de coñecemento redes entre os estudantes ESO na a segunda cun 91.9%. Twitter e Myspace acadan tamén porcentaxes relativamente altas, cun comunidade galega é moi elevado. Tuenti e Facebook son as redes sociais 69.7% e un 55.6%, respectivamente. Dentro da categoría Outras englóbanse respostas moi variadas máis a primeira cun 96.7% notoriedade a segunda cun casos como: Hi5,coñecidas, Badoo, Sonico, .... ou o propio Windowsde Messenger (que éeutilizado en moitos 91.9%. Twitter e Myspace acadan tamén porcentaxes relativamente altas, Tubillar, cun 69.7% como unha rede social), e webs asociadas a xogos on-line como Soccer Manager, etc.

e Outro un 55.6%, respectivamente. Dentro categoría Outras englóbanse respostas moi dos resultados importantes é queda o 85.1% dos/as mozos/as de ensino secundario estávariadas rexistrado en polo rede o 40% en dúas e ata un 15.9% como: Hi5, menos Badoo, unha Sonico, ....social, ou o case propio Windows Messenger (que en é tres ou máis. De maneira desagregada, cabe informar que o 81.4% están rexistrados en Tuenti e un 57% en Facebook. Tal e como se pode ver na figura seguinte tan só o 14.9% dos estudantes de ESO, non estarían rexistrados en ningunha rede social.

42


en ningunha rede social.

O estudo estatístico

2

15,9%

Rexistrado en tres ou máis

39,6%

Rexistrado en dúas redes sociais

29,7%

Rexistrado nunha rede social

14,9%

Non está rexistrado en ningunha

0%

20%

40%

Figura 34. Número de redes sociais nas que estás rexistrado

Figura 34. Número de redes sociais nas que estás rexistrado

En canto á frecuencia de utilización de cada rede social, tal e como se recolle nos gráficos da páxina seguinte, claramente Tuenti,de seguido de Facebook, son as redes utilizadas. No En canto á frecuencia utilización de cada rede social, tal máis e como se recolle caso de Tuenti, un 58.4% dos seus usuarios interactúan na rede de maneira diaria. Esta porcentaxe nos gráficos da páxina seguinte, claramente Tuenti, seguido de Facebook, son as en termos absolutos (para a totalidade da mostra) corresponderíase cun 47.5%, o cal nos permite redes utilizadas. Noocaso Tuenti , un 58.4% seus interactúan afirmar que máis aproximadamente 47%dedos estudantes dados ESO da usuarios comunidade galega interactúan os días en Tuenti. No caso doenFacebook a porcentaxe relativa descendería na rede todos de maneira diaria. Esta porcentaxe termos absolutos (para a totalidade da ata o 20%, e a absoluta ata o 11.4%.

mostra)

corresponderíase

cun

47.5%,

o

cal

nos

permite

afirmar

que

aproximadamente o 47% dos estudantes da ESO da comunidade galega interactúan todos os días en Tuenti. No caso do Facebook a porcentaxe relativa descendería ata o 20%, e a absoluta ata o 11.4%.

43


2

O estudo estatístico

100,0%

TUENTI

80,0% 60,0%

58,4%

40,0%

26,6%

20,0%

6,8%

2,9%

3,2%

2,2%

0,0% Todos os 2-3 veces 1 vez á días á semana semana

100,0%

Cada 15 1-2 veces días ao mes

Ns/Nc

FACEBOOK

80,0% 60,0% 40,0% 20,0%

20,0%

26,2%

20,2%

20,5% 10,2%

2,9%

0,0% Todos os 2-3 veces 1 vez á días á semana semana

Cada 15 1-2 veces días ao mes

Ns/Nc

100,0%

MYSPACE

80,0% 60,0%

43,2%

40,0% 20,0%

12,6%

15,3%

17,9%

7,9%

3,2%

0,0%

Todos os 2-3 veces 1 vez á días á semana semana

Cada 15 1-2 veces días ao mes

100,0%

Ns/Nc

TWITTER

80,0% 60,0%

36,8%

40,0% 20,0%

16,5%

16,2%

16,2%

11,4%

3,0%

0,0%

Todos os 2-3 veces 1 vez á días á semana semana

Cada 15 1-2 veces días ao mes

Ns/Nc

Figura 35. Figura 35.Frecuencia Frecuencia de deutilización utilización das das diferentes diferentes redes redes sociais sociais

44


De maneira espontánea os adolescentes informan de que as principais O estudo estatístico

2

motivacións que os levan a facer uso das redes sociais son dúas: falar con amigos e familiares (67.5%) e ver fotos, chatear e facer comentarios (33.6%). Cómpre 3.1.7.2 Motivacións sinalar tamén que un 10% alude á posibilidade de facer novos amigos/as, un 9.2% de

De maneira espontánea os adolescentes informan de que as principais motivacións que os

murmurar e das un redes 8.6% sociais de participar enfalar xogos on-line. Nae familiares categoría Outras recóllense levan a facer uso son dúas: con amigos (67.5%) e ver fotos, chatear e facer (33.6%). Cómpremúsica, sinalar relacionarse, tamén que unetc. 10% alude á posibilidade respostas moicomentarios variadas como ligar, escoitar de facer novos amigos/as, un 9.2% de murmurar e un 8.6% de participar en xogos on-line. Na categoría Outras recóllense respostas moi variadas como ligar, escoitar música, relacionarse, etc.

Outras

12,4%

Resolver temas de clase (apuntes, exames, …)

4,3%

Para quedar con xente

4,7%

Participar en xogos

8,6%

Murmurar

9,2%

Colgar fotos, vídeos, etc.

9,5% 10,0%

Facer novos amigos

11,6%

Falar GRATIS cos amigos

13,3%

Diversión, ocio

17,1%

Non perder contacto cos que non vexo a miúdo

33,6%

Ver fotos, chatear, comentar…

67,5%

Falar con amigos familiares

0%

20%

40%

60%

Figura 36. Por que razóns estás en Tuenti, Facebook, …?

Figura 36. ¿Por que razóns estás en Tuenti, Facebook, …?

45


Como se pode observar nas figuras seguintes, o número de homes e mulleres 2

O e s tos u d mozos/as o e s t a t í s tadoitan ico que

incluír entre os seus contactos nas redes sociais é moi

Contactos parello, o mesmo3.1.7.3 que sucede coa idade.

3.1.7.3 Contactos Como se pode observar nas figuras seguintes, o número de homes e mulleres osobservar mozos/as incluír entre os seusdecontactos nas redes é moi Como seque pode nasadoitan figuras seguintes, o número homes e mulleres quesociais os mozos/ as adoitan incluír entreo os seus contactos nas redes sociais é moi parello, o mesmo que sucede coa parello, mesmo que sucede coa idade. idade. Menores ca min; 1,0%

Maiores ca min; 9,6%

Máis ou menos por igual; 89,4% Menores ca min; 1,0% Maiores ca min; 9,6%

Máis ou menos por igual; 84,6%

Mulleres ; 10,4% Homes; 5,0%

Máis ou menos por igual; 89,4%

Mulleres ; 10,4% Homes; 5,0%

Máis ou menos por igual; 84,6%

Figura 37. ¿A maioría dos teus contactos son…? Figura 37. A maioría dos teus contactos son…

Cando se pregunta acerca do contacto de MAIOR IDADE as respostas teñen Figura 37. ¿A maioría dos teus contactos son…? unha variabilidade, 12 aos anos. teñen Aínda unha así éenorme Candoenorme se pregunta acerca dopodendo contacto ir de dende MAIORosIDADE as 90 respostas importante apuntarir odende feito os de 12 queaos o 60.7% mozos/as teñen polo o menos variabilidade, podendo 90 anos.dos/as Aínda así é importante apuntar feito de que o 60.7% dos/as maior mozos/as teñen un contacto maior de 20 anos, e un 23% un contacto dese20 anos,polo eacerca unmenos 23% dede 30. Cando pregunta do maior contacto MAIOR IDADE as respostas teñen maior de 30. unha enorme variabilidade, podendo ir dende os 12 aos 90 anos. Aínda así é importante apuntar o feito de que o 60.7% dos/as mozos/as teñen polo menos >20 anos (60.7%) un contacto maior de 20 anos, e un 23% maior de 30.

>30 anos (23%) >20 anos (60.7%)

12 anos ..................................................................................90 anos >30 anos (23%)

Figura OO contacto dedemáis idade que teño Facebook,… ten aproximadamente… Figura38. 38. contacto máis idade que teñoenenTuenti, Tuenti, Facebook,… ten aproximadamente…

12 anos ..................................................................................90 anos 3.1.8. Actitudes e crenzas cara a Internet e as redes sociais Figura 38. O contacto de máis idade que teño en Tuenti, Facebook,… ten aproximadamente… Neste epígrafe tentouse afondar con maior detalle nas crenzas e actitudes dos estudantes da ESO cara a Internet e as redes sociais. Para tal fin elaborouse unha escala composta por 13 elementos ou afirmacións. O que se lles pedía aos suxeitos era que manifestasen o seu grao de acordo con cada un deles, utilizando unha escala de resposta de “1” (NADA DE ACORDO) a “5” (TOTALMENTE DE ACORDO). Os resultados a nivel descritivo (medias e desviacións típicas) recóllense na seguinte táboa.

46


O estudo estatístico

MEDIA

D.T.

1. Internet e as redes sociais son unha boa maneira de coñecer xente e facer amigos/as

3.46

1.35

2. Gústame agregar cada vez máis amigos ao meu perfil de Facebook, Tuenti, …

3.04

1.42

3. Na miña opinión as redes sociais son un perigo

2.32

1.25

4. Internet axúdame nos estudos

3.81

1.22

5. Creo que cada vez hai máis xente da miña idade “enganchada” a Internet e as redes sociais

4.35

0.96

6. Algúns dos meus amigos/as fan un uso excesivo ou pouco axeitado de Internet e as redes sociais

3.65

1.35

7. Internet supón unha boa maneira de estar ao día en moitas cousas

4.05

1.12

8. Ás veces síntome máis cómodo chateando polo Facebook, Tuenti, … que falando cara a cara coa xente

2.53

1.47

9. Na miña opinión as redes sociais son unha perda de tempo

1.83

1.16

10. Gústame facer comentarios en Facebook, Tuenti… e que me respondan a eles

3.63

1.42

11. Gústame o anonimato que me brinda Internet

2.81

1.40

12. Internet paréceme unha fonte excelente para conseguir información

4.38

0.97

13. Navegar por Internet paréceme seguro

2.98

1.15

2

Táboa 4. Estatísticos descritivos para os elementos da escala de actitudes e crenzas

Como se pode apreciar, as afirmacións que maior acordo ou identificación suscitan son sobre todo tres: (1) Internet paréceme unha fonte excelente para conseguir información; (2) Creo que cada vez hai máis xente da miña idade “enganchada” a Internet e ás redes sociais e (3) Internet supón unha boa maneira de estar ao día en moitas cousas. Na táboa anterior inclúense tamén os valores de desviación típica de cada ítem. Como se pode ver, os elementos que presentan unha maior homoxeneidade de opinións son dous: (1) Creo que cada vez hai máis xente da miña idade “enganchada” a Internet e (2) As redes sociais e Internet paréceme unha fonte excelente para conseguir información. Pola súa parte, é posible identificar elementos ou afirmacións cunha desviación típica maior (e que, por tanto, revelan un importante grao de discrepancia entre os entrevistados): (1) Gústame agregar cada vez máis amigos ao meu perfil de Facebook, Tuenti, …; (2) Ás veces síntome máis cómodo chateando polo Facebook, Tuenti, … que falando cara a cara coa xente e, (3) Gústame facer comentarios en Facebook, Tuenti… e que me respondan a eles. Na figura da páxina seguinte recóllese o perfil de actitudes e crenzas de maneira gráfica.

47


2

O estudo estatístico

Navegar por Internet paréceme seguro

2,98

Internet paréceme unha fonte excelente para conseguir información

4,38

Gústame o anonimato que me brinda Internet

2,81

Gústame facer comentarios en Facebook, Tuenti… e que me respondan a eles

3,63

Na miña opinión as redes sociais son unha perda de tempo

1,83

Ás veces síntome máis cómodo chateando polo Facebook, Tuenti, … que falando cara a cara coa xente

2,53

Internet supón unha boa maneira de estar ao día en moitas cousas

4,05

Algúns dos meus amigos/as fan un uso excesivo ou pouco axeitado de Internet e as redes sociais

3,65

Creo que cada vez hai máis xente da miña idade “enganchada” a Internet e as redes sociais

4,35

Internet axúdame nos estudios

3,81

Na miña opinión as redes sociais son un perigo

2,32

Gústame agregar cada vez máis amigos ao meu perfil de Facebook, Tuenti, …

3,04

Internet e as redes sociais son unha boa maneira de coñecer xente e facer amigos/as

3,46

1

2

3

Nada de acordo

4

5

Totalmente de acordo

Figura 39. Grao de acordo medio coas diferentes afirmacións

Figura 39. Grao de acordo medio coas diferentes afirmacións

3.1.9. O papel dos pais Outra das cuestións a priori fundamentais para unha axeitada comprensión da situación actual era coñecer o posible papel que os pais exercen con relación ao uso de Internet entre os adolescentes. Un primeiro resultado atopado é que tan só no 46% dos casos existiría un control por parte dos pais ao respecto. Noutras palabras, o 52.8% sinala que os seus pais non os controlan nin poñen pega ningunha á hora de usar Internet.

48


hora de usar Internet. O estudo estatístico

2

Sí; 46,0% Sí; 46,0%

Non; 52,8%

Ns/Nc; 1,2%

Non; 52,8%

Ns/Nc; 1,2%

40. Osou teus pais contrólante ou póñenche Figura 40. ¿Os teus paisFigura contrólante póñenche algunha pega á hora de usar Internet? algunha pega á hora de usar Internet?

Figura 40. ¿Os teus pais contrólante ou póñenche algunha pega á hora de usar Internet?

Naqueles casos onde si se dá un certo control paterno, este viría motivado

Naqueles casos onde si se dá un certo control paterno, este viría motivado sobre todo polo casostempo onde que si seo dá un certo dedica control apaterno, viríatipo motivado sobre todo Naqueles polo excesivo adolescente Interneteste e polo de excesivo tempo que o adolescente dedica a Internet e polo tipo de contidos ou páxinas que visita. sobreoutodo poloque excesivo contidos páxinas visita. tempo que o adolescente dedica a Internet e polo tipo de

contidos ou páxinas que visita. 13,30%

Outras Outras

Non falar con descoñecidos

Non falar con descoñecidos

Controlan as miñas fotos e información persoal que teño colgada na rede Controlan as miñas fotos e información persoal que teño colgada na rede

10,40%

13,30%

10,40%

11,90%

11,90%

16,50%

Están moi pendentes de todo o que fago en Internet Están moi pendentes de todo o que fago en Internet

Non usalo se teño que facer tarefas escolares

Non usalo se teño que facer tarefas escolares

16,50%

26,20%

26,20%

27,50%

Horario restrinxido, establecido entre unhas determinadas horas

27,50%

Horario restrinxido, establecido entre unhas determinadas horas

36,10%

Páxinas restrinxidas pola súa perigosidade ou contidos

36,10%

Páxinas restrinxidas pola súa perigosidade ou contidos

52,40%

Non dedicar demasiado tempo a Internet

52,40%

Non dedicar demasiado tempo a Internet

0% 0%

20% 20%

40% 40%

60% 60%

Figura 41. En que sentido te controlan os teus pais á hora de usar Internet?

Figura 41. ¿En te controlan os teus pais ápais hora de usar Internet? Figura 41. que ¿En sentido que sentido te controlan os teus á hora de usar Internet? Un dato complementario é que o 77.9% dos/as mozos/as que utilizan Internet, non tiveron nunca ou case nunca unha discusión cos seus pais polo seu uso; o 6.3% manifesta ter problemas moitas veces e o 14.6% de cando en vez.

49


2

seu uso; o 6.3% 100% manifesta ter problemas moitas veces e o 14.6% de cando en vez.

O estudo estatístico

80%

100% 60%

45,0%

80% 40% 60% 20%

32,9% 14,6%

6,3%

40% 0% 20%

45,0%

1,2%

32,9% Si, moitas veces 6,3%

Si, 14,6% de cando Case Nunca en vez

Nunca

Ns/Nc

1,2% 0% Figura 42. ¿Tiveches algunha vez algunha discusión na casa por causa de Internet? Si, moitas Si, de cando Case Nunca Nunca Ns/Nc veces en vez Figura 42.42. Tiveches algunha vezque algunha discusión na por de Internet? ¿Tiveches algunha vezpolo algunha discusión nacada casacausa por causa de Internet? PorFigura último, cómpre engadir menos 1 casa de 4 pais (25.5%) non

utilizou nunca ou practicamente nunca Internet, dato que contrasta

Por último, cómpre engadir que polo menos 1 de cada 4 pais (25.5%) non utilizou

claramente coa porcentaxe rexistrada entre os propios adolescentes (5%). Por último, cómpre quedato poloque menos 1 de cada 4 pais (25.5%) non nunca ou practicamente nunca engadir Internet, contrasta claramente coa porcentaxe Estamos, polo tanto, ante unha diferenza xeracional considerable, que ben puidera rexistrada os propios adolescentes nunca (5%). Estamos, polodato tanto,que ante contrasta unha diferenza nunca ou practicamente Internet, utilizouentre estar na base da explicación do escaso control paterno atopado. do escaso control paterno xeracional considerable, que ben puidera estar na base da explicación claramente coa porcentaxe rexistrada entre os propios adolescentes (5%). atopado.

Estamos, polo tanto, ante unha diferenza xeracional considerable, que ben puidera estar na base da explicación do escaso control paterno atopado. 100% 80%

100% 60% 80% 40%

33,4%

37,5% 25,5%

60% 20% 40% 0%

33,4%

20%

Si, habitualmente

0%

3,6%

37,5% Si, de vez en cando

25,5% Nunca ou case nunca

Non o sei

3,6%

Figura43. 43.¿Os Os teus Figura teus pais pais usan usan Internet? Internet? Si, Si, de vez en Nunca ou case Non o sei habitualmente cando nunca

De feito cando se cruzan ambos ítems (utilización de Internet por parte dos pais e control Figura 43. ¿Os teus pais usan Internet? exercido por estes) detéctase unha asociación estatisticamente significativa (χ2=493.77; P<0.001), comprobándose que o control é menor entre os pais que non utilizan Internet. Obtense un resultado similar cando se analiza a frecuencia de conflitos entre pais e fillos por mor de Internet (χ2=422.01; P<0.001). En definitiva, poderíase afirmar que canto menor é o coñecemento e utilización de Internet por parte dos pais, menor tende a ser tamén o control exercido sobre os fillos neste eido. Este resultado sitúa nos propios pais un dos principais focos de traballo a nivel preventivo. 50


O estudo estatístico

2

¿Contrólante ou póñenche algunha pega á hora de usar internet?

¿Os teus pais usan Internet?

Si

Non

Ns/Nc

Si, habitualmente

51.2%

48.7%

0.1%

Si, de cando en vez

49.1%

50.8%

0.1%

Nunca ou case nunca

38.8%

60.6%

0.7%

Non o sei

16.7%

57.1%

26.2%

Táboa 5. Control exercido polos pais en función do nivel de utilización de Internet por estes

¿Tiveches algunha discusión na casa por causa de Internet?

¿Os teus pais usan Internet?

Moitas veces

De cando en vez

Case nunca

Nunca

Ns/Nc

Si, habitualmente

7.1%

17.8%

37.9%

37.1%

0.1%

Si, de cando en vez

6.1%

14.2%

35.7%

43.6%

0.5%

Nunca ou case nunca

6.0%

12.6%

25.2%

55.7%

0.5%

Non o sei

4.8%

3.6%

11.9%

57.1%

22.6%

Táboa 6. Ocorrencia de conflitos en función do nivel de utilización de Internet dos pais

3.1.10. Posible ciberdependencia Coa intención de estimar os posibles niveis de dependencia latentes elaborouse unha escala reducida, composta por 8 ítems extraídos de traballos previos, como os de Gracia, Vigo, Fernández e Marcó (2002) ou Viñas (2009). Antes de comentar os resultados acadados, cómpre sinalar que a escala presentou un elevado grao de consistencia interna (α de Cronbach=0.84), o que permite interpretar os datos con fiabilidade. Na táboa seguinte recóllense as medias e desviacións típicas acadadas para cada elemento. Convén lembrar que o que se lles pedía aos suxeitos era que manifestasen o seu grao de acordo con cada afirmación, utilizando unha escala de resposta de “1” (NADA DE ACORDO) a “5” (TOTALMENTE DE ACORDO).

51


2

O estudo estatístico

MEDIA

D.T.

1. Para min é importante poder conectarme diariamente a Facebook, Tuenti…

3.19

1.40

2. Nalgunhas ocasións teño perdido horas de sono por usar Internet

2.06

1.43

3. Ás veces conéctome máis do que debera

2.94

1.47

4. En ocasións prefiro quedarme conectado/a a Internet en lugar de estar coa miña familia ou amigos/as

1.92

1.22

5. En ocasións póñome de mal humor por non poder conectarme

2.37

1.41

6. Cando estou conectado sinto que o tempo voa e cando me dou conta levo horas en Internet

3.33

1.44

7. Teño descoidado as tarefas de estudo por conectarme a Internet

2

1.28

8. Teño deixado de facer cousas importantes para estar conectado

2.02

1.26

Táboa 7. Estatísticos descritivos para os elementos da escala de dependencia a Internet

52


O estudo estatístico

Na figura seguinte recóllense os resultados de maneira gráfica.

2

Na figura seguinte recóllense os resultados de maneira gráfica.

Teño deixado de facer cousas importantes para estar conectado

2,02

Teño descoidado as tarefas de estudo por conectarme a Internet

2

Cando estou conectado sinto que o tempo voa e cando me dou conta levo horas en Internet

3,33

En ocasións póñome de mal humor por non poder conectarme

2,37

En ocasións prefiro quedarme conectado/a a Internet en lugar de estar coa miña familia ou amigos/as

1,92

Ás veces conéctome máis do que debera

2,94

Nalgunhas ocasións teño perdido horas de sono por usar Internet

2,06

Para min é importante poder conectarme diariamente a Facebook, Tuenti…

3,19

1 Nada de acordo

2

3

4

5 Totalmente de acordo

Figura 44. Valoración dos diferentes elementos da escala de ciberdependencia Figura 44. Valoración mediamedia dos diferentes elementos da escala de ciberdependencia

Como se pode apreciar as puntuacións máis altas corresponden sobre todo a dous elementos: (1) Para min é importante poder conectarme diariamente a Facebook, Tuenti… e, (2) Cando estou pode apreciar máis altaslevo corresponden sobre todo conectadoComo sintose que o tempo voaase puntuacións cando me dou conta horas en Internet o quea revela un certo ou opinión compartida ao respecto. así as medias acadadas son baixas, polo dousacordo elementos: (1) Para min é importante poderAínda conectarme diariamente a Facebook, xeral inferiores ao punto medio da escala de resposta (“3”), o cal estaría informando de niveis de Tuenti… e, (2) Cando estou conectado sinto que o tempo voa e cando me dou conta dependencia lonxe do que puidera considerarse como patolóxico.

levo horas en Internet o que revela un certo acordo ou opinión compartida ao

Para facer unha estimación máis precisa do risco de dependencia subxacente, calculouse a respecto. Aínda asíescala as medias acadadas son baixas, polo nunha xeral inferiores ao co punto puntuación total na e transformouse posteriormente porcentaxe, obxectivo de facilitar interpretación. e como recolleinformando no gráfico seguinte, de dependencia medio adasúa escala de respostaTal(“3”), o calseestaría de niveis odenivel dependencia medio estimado é moderado, situándose en termos porcentuais nun 36.4%.

lonxe do que puidera considerarse como patolóxico.

Para facer unha estimación máis precisa do risco de dependencia subxacente, calculouse a puntuación total na escala e transformouse posteriormente nunha porcentaxe, co obxectivo de facilitar a súa interpretación. Tal e como se recolle no 53


gráfico seguinte, o nivel de dependencia medio estimado é moderado, 2

O e ssituándose t u d o e s t a t í en s t i ctermos o

porcentuais nun 36.4%.

100 80 60

36, 4

40 20 0

Figura 45. Risco de dependencia medio estimado

Figura 45. Risco de dependencia medio estimado Media Mediana Moda VALORACIÓN XERAL0

36.39

34.37

D. Típica

18

23.16

Táboa 8. Estatísticos descritivos para o risco de dependencia estimado

Se se establecen puntos de corte para diferentes niveis de dependencia (tal e como se recolle na táboa seguinte), o resultado que se obtén permite calibrar en mellor medida o uso máis ou menos perigoso que os adolescentes están a facer de Internet na actualidade. Moda Media Mediana D. Típica

VALORACIÓN XERAL0

36.39

34.37

18

23.16

NIVEL DE PUNTUACIÓN NA ESCALA PORCENTAXE RISCO Táboa 8. Estatísticos descritivos para o risco de dependencia estimado Baixo/Moi 0-25 PUNTOS 38.2% baixo Se se 26-50 establecen puntos de corte Moderado para diferentes niveis de dependencia (tal e PUNTOS 37.2%

51-75 Elevadoque se obtén 18.7% como se recolle na PUNTOS táboa seguinte), o resultado permite calibrar en Posible mellor medida o usoPUNTOS máis ou menos perigoso que os adolescentes 76-100 5.9% están a facer de Dependencia Internet na actualidade. Táboa 9. Niveis de Risco/Dependencia estimados

54


O estudo estatístico

100 80 60

5,9 18, 7 37, 2

Posible Dependencia Risco elevado

Risco Moderado

40 20

2

75.4%

38, 2

Risco Baixo

0

Figura 46. Niveis de Risco/Dependencia estimados

Figura 46. Niveis de Risco/Dependencia estimados A teor dos resultados acadados poderíase afirmar que 3 de cada 4 adolescentes (75.4%) estaría a facer un uso máis o menos axeitado de Internet e as redes sociais; un 5.9% presentarían claros indicios de dependencia e un 18.7% presentarían un risco elevado A teor dos resultados acadados poderíase afirmar que 3 de cada 4 ou un uso claramente prexudicial da rede. adolescentes (75.4%) estaría a facer un uso máis o menos axeitado de Convén advertir, non obstante, que estes datos deben ser interpretados con certa cautela, Internet e as redes sociais; un 5.9% presentarían claros indicios de na medida en que non se dispoñen na actualidade de baremos e criterios diagnósticos de carácter dependencia e un 18.7% elevado aou un uso clínico que permitan facer un presentarían cribado válido e un fiablerisco da dependencia Internet. A recomendación é que osprexudicial resultadosda sexan considerados como unha primeira estimación do posible nivel claramente rede. de dependencia latente.

Convén advertir, non obstante, que estes datos deben ser interpretados con certa3.1.11. cautela,Usos na medida en que non se dispoñen na actualidade de baremos e potencialmente perigosos criterios diagnósticos de carácter clínico que permitan facer un cribado válido e fiable En epígrafes anteriores puidemos comprobar, por exemplo, que un 29.7% dos/as mozos/as que usan Internet participan habitualmente en xogos on-line e un 1.5% utilizan webs de apostas. Estas porcentaxes corresponderíanse en termos absolutos con 28.2% e o 1.4%, respectivamente. Outros datos de interese revelaban que o 55% dos adolescentes galegos dispoñen de conexión a Internet no seu cuarto; case un 40% se conecta entre as 9 e as 12 da noite e un 5.8% a partir da medianoite; un 38.8% fai un uso do Messenger de xeito habitual e algo máis dun 12% da cámara web. Mais alá deses datos neste apartado tentamos afondar no posible uso perigoso ou desaxeitado de Internet. Para tal fin pedíuselles aos adolescentes que manifestaran o seu grao de acordo con catro afirmacións concretas. A escala de resposta utilizada (como nos casos anteriores) ía de “1” (NADA DE ACORDO) a “5” (TOTALMENTE DE ACORDO). Os resultados acadados recóllense na táboa seguinte.

55


2

O estudo estatístico

MEDIA

D.T.

1. Adoito subir fotos en Facebook, Tuenti…

3.04

1.46

2. Algunhas das páxinas que visito non son axeitadas para a miña idade

2.15

1.45

3. Moita xente utiliza as redes sociais para ligar, tontear, etc.

4.05

1.91

4. Adoito baixar música, películas, fotos, etc. de Internet

3.77

1.45

Táboa 10. Grao de acordo medio con cada afirmación relacionada co uso perigoso de Internet

Como se pode apreciar, os adolescentes comparten a idea de que hai moita xente que utiliza as redes sociais para ligar, tontear, etc. A maioría recoñece ademais que adoita baixar música, películas, fotos, etc. de Internet.

Adoito baixar música, películas, fotos, etc. de Internet

3,77

Moita xente utiliza as redes sociais para ligar, tontear, etc.

4,05

Algunhas das páxinas que visito non son axeitadas para a miña idade

2,15

Adoito subir fotos en Facebook, Tuenti…

3,04

Nada de1 acordo

2

3

4 5 Totalmente de acordo

Figura 47. Grao de acordo medio con cada afirmación relacionada co uso perigoso de Internet

Figura 47. Grao de acordo medio con cada afirmación relacionada co uso perigoso de Internet Para dispor dunha idea máis precisa da situación actual agrupáronse as repostas dos suxeitos en tres categorías: “1” (Nada de acordo), “2” e “3” (Pouco/Algo de acordo) e “4” e “5” (Bastante/Totalmente de acordo). O resultado permítenos afirmar que polo menos un 20.9% dos adolescentes recoñece que algunhas das páxinas que visita habitualmente non son 59,40% Diariamente axeitadas para a súa idade, un 40.9% que adoita subir 61,50% fotos en Facebook ou Tuenti e un 64.7% que adoita baixar música, películas, vídeos ou imaxes de Internet. 26,80%

Semanalmente

26,70% 8%

Ocasionalmente

7,10% 5,30%

Nunca/Case nunca 56

4,60% 0%

20%

Mulleres 40%

60%

80%

Homes 100%


O estudo estatístico

NADA DE ACORDO

POUCO/ALGO DE ACORDO

2

BASTANTE/ TOTALMENTE DE ACORDO

1. Adoito subir fotos en Facebook, Tuenti…

21.1%

38%

40.9%

2. Algunhas das páxinas que visito non son axeitadas para a miña idade

51.4%

27.7%

20.9%

3. Moita xente utiliza as redes sociais para ligar, tontear, etc.

5.6%

21.6%

72.8%

4. Adoito baixar música, películas, fotos, etc. de Internet

12.9%

22.4%

64.7%

Táboa 11. Porcentaxes de acordo con diferentes afirmacións relacionadas co uso perigoso de Internet

57


2

O estudo estatístico

3.1.12. Perfil de risco Coa intención de afondar na caracterización dun posible perfil dos adolescentes que estarían a facer un uso perigoso de Internet, cruzáronse diferentes elementos do cuestionario utilizado, obtendo algúns datos adicionais de interese.

PERFIL DE RISCO DE DEPENDENCIA/USO PERIGOSO XÉNERO HOMES 22%

MULLERES 27.2% CURSO

VARIABLES SOCIODEM. (prevalencia)

1º ESO 18.5%

2º ESO 23.7%

3º ESO 28.8%

4º ESO 27%

TITULARIDADE DO CENTRO PÚBLICOS 23%

PRIVADOS 28.3% PROVINCIA

A CORUÑA 24.4%

LUGO 21.5%

OURENSE 21.6%

PONTEVEDRA 26%

FRECUENCIA DE CONEXIÓN NUNCA/CASE NUNCA 1%

OCASIONAL 3.1%

SEMANAL 13.9%

DIARIA 81.9%

TEMPO DE CONEXIÓN MENOS DE 1H/DÍA 14.3%%

1-2H/DÍA 35.53%

2-3H/DÍA 28.3%

MÁIS DE 3H/DÍA 21.9%

HORARIO DE CONEXIÓN 8-14H 6%

14-16H 33%

16H-21H 55.4%

A PARTIR 24H 12.8%

21H-24H 55.9%

LUGAR DE CONEXIÓN HÁBITOS

CASA 92.3%

AMIGOS/FAMILIA 23.9%

CIBER 13.7%

MÓBIL 26.5%

COLEXIO 12%

WIFI 23.6%

INTERNET NO SEU CUARTO SÍ 69.8%

NON 30.2%

USO HABITUAL DE MESSENGER SÍ 53.9%

NON 46.1% USO HABITUAL DE WEB CAM

SÍ 29.3%

NON 70.7%

REXISTRO EN REDES SOCIAIS NINGUNHA 5%

UNHA 22.6%

DÚAS 46.3%

MÁIS DE DÚAS 26.1%

Táboa 12. Distribución do grupo de risco segundo variables de interese (I)

58


O estudo estatístico

2

PERFIL DE RISCO DE DEPENDENCIA/USO PERIGOSO MOTIVOS DE CONEXIÓN

MOTIVACIÓNS

ESTUDOS

e-MAIL

49.4%

53.3%

REDES SOCIAIS 94%

DESCARGAS 76.4%

VER SERIES 53.8%

XOGOS ON-LINE 30.2%

¿CONECTASTE TODO O QUE CHE GUSTARÍA? SÍ 56.2%

NON 42.6% CONTRÓLANTE

SÍ 51.1%

NON 48.5%

DISCUSIÓNS POR MOR DE INTERNET

PAIS

SÍ 45.9%

NON 54.1%

NIVEL DE INFORMACIÓN MEDIO (1-5) 3.76 INFORMACIÓN

FONTES (APRENDÍN…) EU SÓ 76.5%

AMIGOS 45.4%

PAIS/FAMILIA 32.7%

COLEXIO 15.1%

ACADEMIA 9.2%

Táboa 13. Distribución do grupo de risco segundo variables de interese (II)

Tal e como se pode apreciar nas táboas anteriores, a posible dependencia ou risco potencial é lixeiramente maior entre as mozas que os mozos, no segundo ciclo da ESO (3º e 4º) que nos primeiros cursos, e nos centros privados ou concertados. Atopáronse tamén algunhas diferenzas por provincias, cunha prevalencia algo maior en Pontevedra e en A Coruña. Outros datos que serven para caracterizar o grupo denominado “de risco” recóllense no seguinte cadro.

59


2

O estudo estatístico

1. O 81.9% conéctase todos os días a Internet. Os que non se conectan é sobre todo porque non lles deixan seus pais ou porque teñen outras tarefas que facer. 2. A metade (50.2%) conéctase polo regular máis de 2 horas ao día. 3. Aínda que os horarios de conexión son variados, a tendencia do grupo de risco é a de conectarse máis tarde (o 68.7% a partir das nove da noite). 4. Xeralmente conéctanse dende a súa casa (máis do 90%), e comparativamente adoitan a facelo máis dende o móbil (26.5%), ou dende calquera lugar con Wifi (23.6%). 5. Os individuos do grupo de risco acostuman ter conexión a Internet na súa propia habitación (case o 70%). 6. Máis da metade utilizan messenger con regularidade (53.9%) e case o 30% adoita a usar cámara web. 7. O 72.4% está rexistrado en dúas ou máis redes sociais, xeralmente Tuenti e Facebook. 8. O 94% conéctase a Internet precisamente para interactuar nas redes sociais, aínda que o 76.4% tamén para descargar música, vídeos, imaxes, etc. 9. O 42.6% manifesta que non se conecta todo o que lle gustaría. 10. O 45.9% ten con relativa frecuencia problemas e discusións cos seus pais por mor de Internet, a pesar de que practicamente a metade dos individuos deste grupo de risco (48.5%) manifestan que os seus pais non os controlan nin se meten no uso que fan de Internet. 11. Consideran que posúen un nivel de información alto de Internet e adoitan ser autodidactas (76.5%) ou aprenden grazas a amigos (45.4%). Cadro 2. Principais trazos definitorios do grupo de risco

3.1.13. A brecha dixital Un último obxectivo do presente traballo era recoller datos (aínda que só de maneira indirecta) acerca da posible existencia dunha fenda dixital na comunidade galega. Para tal fin utilizáronse dous indicadores orientativos: (1) a porcentaxe de fogares con conexión a Internet e, (2) a porcentaxe de usuarios que manifesta sufrir problemas de conexión. Tal e como se recolle na táboa inferior, a porcentaxe de fogares do target ou perfil considerado que teñen Internet ascende ao 88.1%. Este dato debe ser interpretado na súa xusta medida, xa que se refire unicamente a familias con nenos en idade de Ensino Secundario Obrigatorio, e nunca á poboación xeral galega. Por outra banda, máis da metade dos fogares que dispoñen de conexión a Internet estarían a sufrir problemas de conexión (lenta, intermitente, …), ben de maneira habitual (9.7%) ou ocasional (42.3%).

60


O estudo estatístico

2

PORCENTAXE FOGARES CON CONEXIÓN A INTERNET

88.1%

 H a b i t u a i s FOGARES CON PROBLEMAS DE CONEXIÓN

(9.7%)

 Ocasionais (42.3%)

Táboa 14. Indicadores indirectos da fenda dixital

A teor de ambos datos, a conclusión que podería sacarse é que o nivel do estado de implantación de Internet en Galicia está a ser avanzado, chegando de maneira masiva a boa parte dos fogares con nenos en idade de ensino secundario. Non obstante, a principal cuestión a resolver é a calidade da conexión.

61


2

Algunhas das páxinas que visito non son axeitadas para a miña idade

O estudo estatístico

2,15

3.2 Resultados por segmentos

Adoito subir fotos en Facebook, Tuenti…

3,04

3.2.1 Resultados por xénero Nada de1 acordo

3.2.1.1. Hábitos de Uso de Internet

2

3

4 5 Totalmente de acordo

En primeiro lugar, no que respecta á frecuencia de conexión, non se atopan diferenzas

Figura 47.entre Grao mozos de acordo medio con afirmación relacionada co uso Internet significativas e mozas. O cada mesmo acontece co tempo queperigoso dedicandedo día a estar conectados, observándose unha tendencia moi similar en ambos casos.

59,40%

Diariamente

61,50% 26,80%

Semanalmente

26,70% 8%

Ocasionalmente

7,10% 5,30%

Nunca/Case nunca

4,60% 0%

Mulleres

20%

40%

60%

Homes

80%

100%

Figura 48. Frecuencia de uso segundo o xénero

Figura 48. Frecuencia de uso segundo o xénero 10,1%

Máis de 3h/día

10,9% 17,5%

Entre 2 e 3h/día

17,6% 44,1%

Entre 1 e 2h/día

47,5% 28,2%

Menos de 1h/día

Mulleres

24,1% 0%

20%

40%

60%

80%

Homes 100%

Figura 49. Tempo de conexión ao día segundo xénero

Figura 49. Tempo de conexión ao día segundo xénero

62

Outros Calquera lugar con

3,1% 3,3%

Mulleres

Homes


28,2%

Menos de 1h/día

O estudo estatístico Mulleres Homes

24,1%

2

0% 20% 100% Polo que se refire aos lugares e horarios de40% conexión,60% tampouco80% se aprecian diferenzas significativas entre homes e mulleres, sendo en ambos casos a casa propia o lugar dende onde Figura Tempo conexión día segundo xénero se conectan habitualmente. No 49. tocante aodehorario de ao conexión, a pauta é tamén moi similar, conectándose preferentemente entre as 16 e as 21h.

3,1% 3,3%

Outros Calquera lugar con Wifi

Mulleres

Homes

15,3% 17,9% 12,5% 11,5%

Colexio

16,8% 14,8%

Móbil

10,8% 12,2%

Cafetería/Cíber Casa amigos/familiares

24,3% 21,1% 87,4% 88,8%

Casa propia

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura 50. Lugares de conexión segundo o xénero

Figura 50. Lugares de conexión segundo o xénero 5,3% 6,3%

A partir das 24h

Mulleres

Homes

40,6% 37,9%

Das 21 ás 24h

58,6% 55,0%

Das 16 ás 21h 29,8% 34,6%

Das 14 ás 16h 4,5% 6,0%

Das 8 ás 14h 0%

20%

40%

60%

80%

Figura 51. Horarios de conexión segundo o xénero

Figura 51. Horarios de conexión segundo o xénero

100% 80% 60%

63


2

0%

O estudo estatístico

20%

40%

60%

80%

Unha cuestión especialmente interesante volume o dexénero adolescentes que dispoñen de Figura 51. Horarios de referíase conexiónao segundo Internet no seu cuarto. Esta porcentaxe en termos absolutos correspondíase co 55% da poboación obxecto de estudo. A análise realizada revela que tampouco existen diferenzas significativas entre mozos e mozas a este nivel. 100% 80% 60% 40%

55,1%

54,8%

Homes

Mulleres

20% 0%

Figura 52. Porcentaxe de individuos que dispoñen de conexión a Internet Figura 52. Porcentaxe de individuos que dispoñen de conexión a Internet no seu cuarto no seusegundo cuarto segundo ó xénero ó xénero

3.2.1.2. Motivacións de Uso de Internet As motivacións á hora de utilizar Internet son múltiples e variadas, pero polo xeral comúns a mozos e mozas: facer uso das redes sociais, descargar/baixar materiais (música, películas, vídeos, imaxes, etc.), buscar información relacionada cos estudos e facer uso do correo electrónico. Sen embargo atópanse algunhas diferenzas significativas dignas de mención: as mozas realizan consultas de busca de información relacionada cos estudos en maior medida que os mozos (χ2= 3.42; Sig<0.001). Tamén son as mulleres as que realizan máis visitas ás súas redes sociais cando se conectan á rede (χ2= 7.81; Sig<0.005). Son os mozos os que empregan o seu tempo en Internet para ver series, películas, partidos… (χ2= 15.33; Sig<0.001), e tamén son os que máis participan en xogos on-line (χ2=225.16; Sig<0.001) así como en webs de apostas (χ2=19.06; Sig<0.001), e adoitan ler o xornal a través da rede (χ2=133.26; Sig<0.001).

64


O estudo estatístico

5,4% 6,1%

Outras

Mulleres

2

Homes

0,4% 2,6%

Webs apostas

8,6% 9,2%

Facer compras

4,5%

Ler xornal

20,9% 15,1%

Xogos on-line

44,2% 40,5% 43,1%

Buscar información de todo tipo

41,4% 49,6%

Ver series, películas, …

53,8% 50,3%

Usar correo electrónico Buscar información relacionada cos estudos

54,1%

66,3%

63,3% 65,5%

Descargas

87,1% 82,9%

Usar redes sociais

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura 53. Motivacións de uso de Internet segundo Xénero

Figura 53. Motivacións de uso de Internet segundo Xénero

3.2.1.3. Barreiras de uso de Internet Cando se pregunta aos mozos/as que non utilizan Internet polas posibles razóns, a principal resposta é a non dispoñibilidade de conexión en ambos casos. Tampouco se aprecian diferenzas significativas a este nivel.

65


2

O estudo estatístico

Mulleres

8,1%

Desconfianza

Homes

3,7% Mulleres

6,5%

Descoñecemento

8,1%

Homes

5,6%

Desconfianza

3,7%

21,0%

6,5%

Non me deixan meus pais

Descoñecemento

24,1%

5,6%

Non me interesa, non me Non me deixan parece útilmeus pais

24,2% 21,0%

Nonme teño dendenon onde Non interesa, me conectarme parece útil

24,2%

24,1%

31,5% 35,5% 31,5%

40,7%

20% 40% 35,5% Non teño dende onde0% conectarme 40,7% Figura 54. Barreiras de uso de Internet segundo o xénero

60%

Figura 54. Barreiras de uso de Internet segundo o xénero 0%

20%

40%

60%

Por outra banda, unha elevada porcentaxe tanto de mozos como de mozas manifesta non Figura 54. Barreiras de uso de Internet segundo o xénero conectarse todo o que lle gustaría. Se ben, obsérvanse diferenzas significativas (χ2=41.35; Sig<0.001), sendo as mozas as que amosan un maior descontento. 100% 80% 100%

60%

80%

40%

60%

20%

40%

30,0% 30,0%

42,5% 42,5%

0%

20%

Homes

Mulleres

0%de individuos que NON se conectan todo o que lle gustaría Figura 55. Porcentaxe Homes segundo o xénero Mulleres

Figura 55. Porcentaxe individuosdeque NON se que conectan todo o que lle gustaría Figura 55.de Porcentaxe individuos NON se conectan segundo xénero o xénero todo o que lle gustaríao segundo

3.2.1.4. Información sobre Internet Outro dos temas a priori interesantes neste estudo era pulsar o nivel de coñecementos con relación a Internet e identificar as principais fontes de información que utilizan os adolescentes. A pesar de que non se atoparon diferenzas significativas entre mozos e mozas con respecto á súa percepción no nivel de coñecementos que posúen, os mozos cren ter un nivel de información lixeiramente maior.

66


Moi Alto Alto

Alto

Medio

Medio

Baixo

Moi Baixo

Mulleres 14,9% 37,3% 38,1%

2

5,4%

Homes

37,3% 38,1%

48,7% 39,5% 48,7%

5,4% 6,3%

6,3% Moi Baixo 1,0% 1,2%

Homes

14,9%

7,6%

Moi Alto

Baixo

O estudo estatístico

Mulleres

7,6%

39,5%

1,0% 1,2%

0%

20%

40%

60%

0%Nivel de información 20% percibido respecto 40% a Internet segundo 60% o xénero Figura 56. Figura 56. Nivel de información percibido respecto a Internet segundo o xénero

Figura 56. Nivel de información percibido respecto a Internet segundo o xénero

Moi Alto 5 Moi Alto 5

Alto 4 Alto 4

Medio 3 Medio 3

3,6

3,6

3,5 3,5

Baixo 2 Baixo 2

Moi Baixo 1

Moi Baixo 1

Homes Mulleres Homes Mulleres Figura 57. Nivel de coñecemento medio respecto a Internet segundo o xénero Figura 57. Nivel de coñecemento medio respecto a Internet segundo o xénero Figura 57. Nivel de coñecemento medio respecto a Internet segundo o xénero Polo que se refire ás fontes de información tanto os mozos como as mozas considéranse maioritariamente autodidactas. Porén, atópanse algunhas diferenzas salientables: comparativamente as mozas acoden máis aos seus amigos (χ2=7.54; Sig<0.05) e ao centro escolar (χ2=15.42; Sig<0.001) para poñerse ao día con relación a Internet.

67


2

O estudo estatístico

0,7% 2,0%

Outras

0,7% 11,7% 2,0% 9,8% 11,7%

Ensináronme Outras nunha academia Ensináronme nunha Ensináronme no colexio academia

Mulleres

Homes

Mulleres

Homes

21,8% 9,8%15,4% 21,8% 15,4%

Ensináronme colexio Por medio no de amigos

41,5% 35,9%

medio amigos PorPor medio de de familiares

41,5% 41,4% 35,9% 39,9%

Por medio de familiares Aprendín eu só

41,4% 39,9%

Aprendín eu só 0%

20%

64,5% 65,0%

40%

60%

64,5% 65,0% 80%

0% das fontes 20%de información 40% segundo 60% Figura 58. Distribución o xénero 80% Figura 58. Distribución das fontes de información segundo o xénero

Figura 58. Distribución das fontes de información segundo o xénero Outras Outras

1,8%

Mulleres

Homes

3,2% 1,8%

Mulleres

Homes

3,2%

Como buscar información

34,7% 29,3% 34,7%

Como buscar información

29,3% 26,6%

Aspectos Técnicos

42,7% 26,6%

Aspectos Técnicos

42,7% 47,4%

Seguridad en Internet

36,4% 47,4%

Seguridad en Internet

36,4% 47,0%

Redes sociais Redes sociais

43,0% 47,0%

0%

20%

40% 43,0%

60%

Figura 59. Demanda de información segundo o xénero

0%

20%

40%

60%

Figura 59. Demanda de información segundo o xénero

80% 80%

No que respecta Figura ás posibles demandas de información, obsérvanse 59. Demanda de información segundo o xénero diferenzas significativas entre os temas que suscitan maior interese: os aspectos técnicos interesan máis aos mozos (χ2=67.16; Sig<0.001) e a seguridade e confidencialidade ás mozas (χ2=29.11; Sig<0.001). Son as mozas tamén as que demandan máis información para mellorar a súas buscas de información na rede (χ2=7.73; Sig<0.05). O interese polas redes sociais é compartido por ambos.

68


O estudo estatístico

2

3.2.1.5. 3.2.1.5. Utilización Utilización do doelectrónico correo correo electrónico electrónico 3.2.1.5. Utilización do correo AA dispoñibilidade dispoñibilidade de de electrónico correo correo electrónico electrónico éé moi moi similar similar en en ambos ambos acadando casos, casos, acadando acadando A dispoñibilidade de correo é moi similar en ambos casos, porcentaxes porcentaxes porcentaxes practicamente practicamente idénticas. En Endecanto canto ao aoos número número de de contas contas os os resultados resultados son practicamente idénticas. En cantoidénticas. ao número contas resultados son tamén similares.son tamén tamén similares. similares. 100% 100% 80% 80%

89,0% 89,0%

90,7% 90,7%

Homes Homes

Mulleres Mulleres

60% 60% 40% 40% 20% 20% 0% 0%

Figura 60. Porcentaxe de individuos que empregan o correo oelectrónico segundo o xénero Figura Figura 60. 60.Porcentaxe Porcentaxe de deindividuos individuos que queempregan empregan ocorreo correoelectrónico electrónico

segundo segundoooxénero xénero

Máis Máisde de55contas contas

Entre Entre3-5 3-5contas contas

Dispón Dispónde de22contas contas

Dispón Dispóndunha dunhasoa soaconta conta

Mulleres Mulleres

2,0% 2,0%

Homes Homes

3,2% 3,2% 11,9% 11,9% 17,3% 17,3%

hh

27,1% 27,1%

23,3% 23,3% 59,0% 59,0% 56,2% 56,2%

0% 0% 10% 10% 20% 20% 30% 30% 40% 40% 50% 50% 60% 60% 70% 70% 80% 80%

Figura 61. Número de contas que dispoñen os mozos/as segundo o xénero

Figura Figura61. 61.Número Númerode decontas contasque quedispoñen dispoñenos osmozos/as mozos/assegundo segundoooxénero xénero Polo que se refire á frecuencia de consulta do correo, as respostas atopadas son moi variadas, Polo Polo que que se refire refirecasos áá frecuencia frecuencia de de consulta consulta do correo, respostas respostas atopadas atopadas aínda que o habitual ense ambos é consultalo dúas oudo trescorreo, veces as áassemana. Segundo se pode observar, xénero é independente frecuencia de consulta correo. dúas son son o moi moi variadas, variadas, aínda aínda que que ooda habitual habitual en en ambos ambos casos casosdo éé consultalo consultalo dúas ou ou tres tres veces veces

áá semana. semana. Segundo Segundo se se pode pode observar, observar, oo xénero xénero éé independente independente da da frecuencia frecuencia de de consulta consulta do do correo. correo.

69


2

O estudo estatístico

24,1%

Mensualmente, moi de cando en vez

Mulleres

Homes

20,9% 13,2% 11,4%

Cada 15 días aproximadamente

19,6% 18,5%

Unha vez á semana

26,0% 29,6%

2-3 veces por semana

17,2% 19,6%

Todos os días

0%

20%

40%

60%

80%

Figura 62. Frecuencia de consulta de correo electrónico segundo o xénero

Figura 62. Frecuencia de consulta de correo electrónico segundo o xénero

3.2.1.6. Utilización do messenger e da cámara web

3.2.1.6. Utilización do messenger e da cámara web

Polo que se refire á dispoñibilidade de messenger non se aprecian tampouco

Polo que significativas se refire á dispoñibilidade messenger diferenzas entre mozos edemozas, aíndanon queseo aprecian seu uso tampouco está algo diferenzas mais significativas entre mozos e mozas, aínda que o seu uso está algo mais estendido entre estas últimas estendido entre estas últimas (2=13.99; Sig0.01). En canto á web cam, o seu uso (χ2=13.99; Sig<0.01). En canto á web cam, o seu uso habitual é moi baixo tanto entre os homes habitual é moi baixo tanto entre os homes como entre as mulleres. como entre as mulleres.

Mulleres

Homes

43,1% Utiliza messenger habitualmente 34,5%

90,6% Dispón de messenger 87,5%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura 63. Utilización do messenger segundo xénero

Figura 63. Utilización do messenger segundo xénero

Mulleres

11,8% 70

Utiliza web cam habitualmente

12,6%

Homes


O estudo estatístico

Mulleres

2

Homes

11,8% Utiliza web cam habitualmente

12,6%

65,7% Dispón de web cam

60,6%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura 64. Utilización da web cam segundo o xénero

3.2.1.7. As redes sociais

3.2.1.7. As redes Figura sociais64. Utilización da web cam segundo o xénero

O nivel de coñecemento das redes sociais entre os estudantes de ESO

nivel de coñecemento das redes tanto sociaisnoentre de das ESO na naO comunidade galega é moi elevado, caso os dosestudantes mozos como comunidade galega é moi elevado, tanto no caso dos mozos como das mozas. Tuenti e mozas. Tuenti e Facebook son claramente as dúas redes máis coñecidas, seguidas de Facebook son claramente as dúas redes máis coñecidas, seguidas de MySpace. Tampouco se atopan MySpace. Tampouco se atopan diferenzas con relación ao rexistro nestas. diferenzas con relación ao rexistro nestas.

Mulleres

39,8% 34,3%

Outras

Homes

70,2% 69,2%

MySpace 54,9% 56,3%

Twitter

92,5% 91,3%

Facebook

96,7% 96,7%

Tuenti

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura 65. Coñecemento das diferentes redes sociais segundo o xénero

Figura 65. Coñecemento das diferentes redes sociais segundo o xénero

35,0%

Outras

MySpace

Mulleres

Homes

29,1% 7,1% 9,2%

71


Figura 65. Coñecemento das diferentes redes sociais segundo o xénero 2

O estudo estatístico

Mulleres

35,0%

Outras

Homes

29,1% 7,1%

MySpace

9,2% 12,7%

Twitter

16,0% 56,5%

Facebook

57,5% 81,0%

Tuenti

81,7% 0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura 66. Rexistro nas diferentes redes sociais segundo o xénero

Figura 66. Rexistro nas diferentes redes sociais segundo o xénero Mulleres

14,1%

Rexistrado en tres ou máis

Homes

17,5% 41,0%

Rexistrado en dúas redes sociais

38,3% 29,4%

Rexistrado nunha rede social

30,0% 15,6%

Non está rexistrado en ningunha

14,2%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura 67. Número de redes sociais nas que estás rexistrado segundo o xénero

Figura 67. Número de redes sociais nas que estás rexistrado segundo o xénero Cando se pregunta de maneira espontánea polas principais motivacións que os levan a facer uso das redes sociais, a pauta de resultados son similares en ambos casos, aludindo sobre todo a dúas Cando se pregunta de maneira espontánea polas principais motivacións que os cuestións: falar con amigos e familiares e ver fotos, chatear e facer comentarios. Cómpre levan facer uso redes sociais, a pauta de resultados ambos en sinalar nonaobstante quedas as mozas darían unha importancia maior a son todosimilares o que é aen interacción si mesma de ver fotos, chatear e facerfalar comentarios, non perder contacto ecoa xente, casos,(posibilidade aludindo sobre todo a dúas cuestións: con amigos e familiares ver murmurar, fotos, … ), mentres que comparativamente os non mozos participarían mais en xogos fotos, colgar chatear e facer comentarios. Cómpre sinalar obstante que as mozas on-line. darían unha importancia maior a todo o que é a interacción en si mesma (posibilidade

de ver fotos, chatear e facer comentarios, non perder contacto coa xente, murmurar, 72

colgar fotos, … ), mentres que comparativamente os mozos participarían mais en xogos on-line.


O estudo estatístico

16,60% 15,60%

Outras

Mulleres

2

Homes

4,7% 3,90%

Resolver temas de clase (apuntes, exames, …)

3,8% 5,50%

Para quedar con xente

6,8% 10,60%

Participar en xogos

11,4%

Murmurar

7%

Colgar fotos, vídeos, etc.

11,5% 7,40%

Facer novos amigos

9,7% 10,30%

Falar GRATIS cos amigos

12,6% 10,7% 14,0% 12,5%

Diversión, ocio

22,6%

Non perder contacto cos que non vexo a miúdo

11,4% 36,5% 30,7%

Ver fotos, chatear, comentar…

68,0% 67,0%

Falar con amigos familiares

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Figura 68. Motivacións do uso das redes sociais segundo o xénero

Figura 68. Motivacións do uso das redes sociais segundo o xénero

Ademais, como se pode observar nas figuras seguintes, o tipo de contactos que teñen mozos e mozas a través das redes sociais é similar, aínda que comparativamente as mozas presentan máis contactos do seu mesmo sexo (χ2=38.01; Sig<0.001). Ademais, como se pode observar nas figuras seguintes, o tipo de contactos que

teñen mozos e mozas a través das redes sociais é similar, aínda que comparativamente as mozas presentan máis contactos do seu mesmo sexo (2=38.01; Sig0.001).

73


2

O estudo estatístico

84,1%

Máis ou menos por igual

85,0% 84,1%

Máis ou menos por igual

85,0%

13,2%

Mulleres

7,6% 13,2%

Mulleres

7,6% 2,7%

Homes

7,3% 2,7%

Homes

0%

20% 7,3%

0%

20%

Mulleres 40% 60% Mulleres

40%

60%

Homes 80% Homes

80%

100%

100%

Figura 69. Distribución de contactos por sexo segundo o xénero Figura 69. Distribución de contactos por sexo segundo o xénero

Figura 69. Distribución de contactos por sexo segundo o xénero 89,1%

Máis ou menos por igual

89,7% 89,1%

Máis ou menos por igual Menores ca min

Menores ca min

89,7%

1,2% 0,8% 1,2%

Maiores ca min

Maiores ca min 0%

0,8%9,7% 9,5% 9,7%

20% 9,5%

Mulleres 40% 60% Mulleres

Homes 80% Homes

100%

Figura 70. Distribución de contactos por idade segundo o xénero

0% 20% 40% 60% 80% 100% Figura 70. Distribución de contactos por idade segundo o xénero

Cando se pregunta acerca do contacto de maior idade as respostas de mozos e mozas son Figura 70. Distribución de contactos por idade segundo o xénero moi similares. No caso dos varóns a porcentaxe de individuos que teñen polo menos un contacto maior de 30 anos é de 23.7%, mentres que no caso das mulleres é de 22.2%.

Cando se pregunta acerca do contacto de maior idade as respostas de mozos e mozas Actitudes son moi similares. casoInternet dos varóns porcentaxe 3.2.1.8. e crenzasNocara e as aredes sociaisde individuos que teñen

Cando se pregunta acerca do contacto de maior idade as respostas de mozos e polo menos un contacto maior de 30 anos é de 23.7%, mentres que no caso O tipo de actitudes e crenzas que manteñen os mozos e as mozas cara a Internet e ás redes mozas son moi similares. No caso dos varóns a porcentaxe de individuos que teñen das é de 22.2%. se aprecian diferenzas salientables no que se refire a algunhas sociais mulleres é moi similar. Unicamente polo menos un contacto maior de 30 anos é de 23.7%, mentres que no caso cuestións concretas: as mozas son as que amosan unha maior predilección por facer comentarios en das ou mulleres de 22.2%. Facebook Tuenti eérecibir respostas, e son tamén as que atribúen un maior risco ou perigosidade ás redes sociais. Pola súa parte, os mozos amósanse máis seguros no uso de Internet, agrádalles máis o anonimato que lles proporciona e consideran esta unha boa maneira de facer amigos/as.

74


O estudo estatístico

Mulleres Homes

2,9 3,1

Navegar por Internet paréceme seguro

2

4,3 4,4

Internet paréceme unha fonte excelente para conseguir información

2,7 2,9

Gústame o anonimato que me brinda Internet

3,8

Gústame facer comentarios en Facebook, Tuenti… e que me respondan a eles

3,5 1,7 1,9

Na miña opinión as redes sociais son unha perda de tempo

2,6 2,5

Ás veces síntome máis cómodo chateando polo Facebook, Tuenti, … que falando cara a cara coa xente

4,0 4,1

Internet supón unha boa maneira de estar ao día en moitas cousas

3,7 3,6

Algúns dos meus amigos/as fan un uso excesivo ou pouco axeitado de Internet e as redes sociais

4,4 4,3

Creo que cada vez hai máis xente da miña idade “enganchada” a Internet e as redes sociais

3,8 3,8

Internet axúdame nos estudios

2,4 2,2

Na miña opinión as redes sociais son un perigo

3,0 3,1

Gústame agregar cada vez máis amigos ao meu perfil de Facebook, Tuenti, …

3,4 3,6

Internet e as redes sociais son unha boa maneira de coñecer xente e facer amigos/as

0

1

Nada de acordo

2

3

4

5

Totalmente de acordo

71. de medio acordo coas medio coas diferentes afirmacións segundo o xénero FiguraFigura 71. Grao deGrao acordo diferentes afirmacións segundo o xénero

3.2.1.9. O papel dos pais A nivel xeral púidose comprobar que tan só no 46% dos casos existía un control por parte dos pais no uso de Internet. Este control sería significativamente maior no caso das mozas (χ2=42.14; Sig<0.001).

75


2

caso das mozas (2=42.14; Sig0.001). O estudo estatístico

100% 100% 80% 80% 60% 60% 40% 40% 20% 20% 0% 0%

52,5%

39,5%

52,5%

39,5%

Homes Homes

Mulleres Mulleres

Figura 72. Control dos pais respecto ao uso de Internet segundo o xénero Figura 72. Control dos pais respecto ao uso de Internet segundo o xénero Figura 72. Control dos pais respecto ao uso de Internet segundo o xénero Undato dato complementario é que o 24.8% das mozas que utilizan Internet Un complementario é que o 24.8% das mozas que utilizan Internet manifestan Un dato complementario é que o 24.8% das mozas que utilizan ter discusións seus pais polo seu uso (enpolo moitas ou uso nalgunha ocasión),ouo nalgunha queInternet representa manifestan tercos discusións cos seus pais seu (en moitas 2 manifestan ter discusións cos seus pais(χpolo seu uso (en onde moitas ou nalgunha unha diferenza significativa con respecto ós mozos =21.64; Sig<0.001), a porcentaxe é tan ocasión), o que representa unha diferenza significativa con respecto ós mozos só dun 17.1%. ocasión ), o que representa unha diferenza significativa con respecto ós mozos

Sig0.001), onde a porcentaxe é tan só dun 17.1%. (2=21.64; (2=21.64; Sig0.001), onde a porcentaxe é tan só dun 17.1%. 1,1% Ns/Nc 1,1% Ns/Nc 1,2% 1,2% 43,1% 43,1% 46,9% 46,9%

Nunca Nunca

30,9% 30,9% 34,8% 34,8%

Case Nunca Case Nunca Si,Si, dede cando enen vezvez cando Si,Si, moitas veces moitas veces 0%0%

17,1% 17,1% 12,1% 12,1% 7,7% 7,7% 5,0% 5,0% 20% 20%

Mulleres Mulleres Homes Homes 40%40%

60%60%

80% 80%

100%100%

Figura 73. Porcentaxe de individuos que tiveron discusións por Internet segundo o xénero

Figura dede individuos queque tiveron discusións porpor Internet segundo o xénero Figura73. 73.Porcentaxe Porcentaxe individuos tiveron discusións Internet segundo o xénero

3.2.1.10. Posible ciberdependencia A puntuación media na escala de dependencia é similar en ambos casos (35.5 no caso dos mozos e 37.2 no das mozas), non obstante, a porcentaxe de individuos en risco de dependencia é 5 puntos maior entre as mulleres (χ2=8.51; Sig<0.001).

76


individuos en risco de dependencia é 5 puntos maior entre as mulleres (2=8.51; Sig0.001).

100% 80% 100% 60% 80% 40% 60% 20% 40% 0% 20%

O estudo estatístico

35,5%

37,2%

35,5%

37,2%

Homes

Mulleres

2

Figura 74. Nivel 0%de dependencia medio estimado segundo o xénero Homes Mulleres Figura 74. Nivel de dependencia medio estimado segundo o xénero

Figura 74. Nivel de dependencia medio estimado segundo o xénero 100% 80% 100% 60% 80% 40% 60% 20% 40% 0% 20%

22,0%

27,2%

22,0%

27,2%

Homes

Mulleres

Figura 75. Porcentaxe de individuos en risco de dependencia segundo o xénero

Figura 75. Porcentaxe 0% de individuos en risco de dependencia segundo o xénero Homes

Mulleres

3.2.1.11Figura Usos75. potencialmente perigososen risco de dependencia segundo o xénero Porcentaxe de individuos En canto aos usos perigosos concretos da rede, os mozos recoñecen en maior medida entrar en páxinas pouco axeitadas para a súa idade (t=13.45; p<0.01), mentres que as mozas recoñecen en maior medida subir fotos nas redes sociais (t=-10.02; p<0.01).

77


2

O estudo estatístico

3,8

Adoito baixar música, películas, fotos, etc. de Internet

3,8 4,0

Moita xente utiliza as redes sociais para ligar, tontear, etc.

4,1 1,8

Algunhas das páxinas que visito non son axeitadas para a miña idade

2,5 3,3

Adoito subir fotos en Facebook, Tuenti…

Mulleres Homes

2,7

0

Nada de acordo

1

2

3

4

5

Totalmente de acordo

Figura 76. Grao de acordo medio con cada afirmación relacionada co uso perigoso de Internet Figura 76. Grao de acordo medio con cada afirmación relacionada co uso perigoso de segundo o xénero Internet segundo o xénero

3.2.2. Resultados por ciclo

3.2.2.1.Hábitos de uso de Internet 3.2.2. Resultados por ciclo En primeiro lugar, no que respecta á frecuencia de conexión, atópanse

3.2.2.1.Hábitos de uso de Internet

diferenzas significativas entre o 1º e o 2º ciclo da ESO. Os estudantes de 2º ciclo

En primeiro lugar, no que respecta á frecuencia de conexión, atópanse diferenzas significativas entre o 1º e o 2º ciclo da ESO. Os estudantes de 2º ciclo conéctanse máis a diario (69.9%). O 32.7% dedica ao día onde a Internet. En dedica definitiva, mesmo acontece co máis tempodede2h. conexión, un 32.7% máistanto de 2h.aaofrecuencia día a Internet. En definitiva, tantoSig0.001), a frecuencia (χ2=103.92; Sig<0.001), o tempo de conexión (2=103.92; como o tempo de conexióncomo (2=31.09; Sig0.001), 2 (χ =31.09; Sig<0.001), aumentarían significativamente coa idade.

conéctanse máis a diario (69.9%). O mesmo acontece co tempo de conexión, onde un

aumentarían significativamente coa idade.

69,9%

Diariamente

51,3% 23,1% 30,4%

Semanalmente

4,7% 10,8%

Ocasionalmente

2,3% 7,5%

Nunca/Case nunca

0%

20%

40%

60%

2º Ciclo

1º Ciclo

80%

100%

Figura 77. Frecuencia de uso segundo o ciclo

Figura 77. Frecuencia de uso segundo o ciclo

78

Máis de 3h/día

12,2%


Figura 77. Frecuencia de uso segundo o ciclo

O estudo estatístico

2

12,2% 8,6%

Máis de 3h/día

20,5% 14,3%

Entre 2 e 3h/día

45,4% 46,3%

Entre 1 e 2h/día

21,9% 30,8%

Menos de 1h/día

0%

20%

40%

2º Ciclo 60%

80%

1º Ciclo 100%

Figura 78. Tempo de conexión ao día segundo o ciclo

en ambos casos Figura a casa78. propia é claramente o ao principal lugar dende Tempo de conexión día segundo o ciclo onde se conectan a Internet, polo xeral os maiores tenden a utilizar en maior medida todo o abano de Polo que se refire aos lugares e horarios de conexión,2 tamén se aprecian Polo que de se conexión refire aosaínda lugares e horarios de conexión, tamén se aprecian diferenzas opcións que comparativamente máis o móbil ( =22.46; Sig0.001), diferenzasentre significativas entrede os1º estudantes e A2ºpesar ciclo de daque ESO. pesarcasos de que significativas os estudantes e 2º ciclode da 1º ESO. enAambos a casa a conexión Wifi (2=15.15; Sig0.001) e incluso a escola (2=8.96; Sig0.005), o que propia é claramente o principal lugar dende onde se conectan a Internet, polo xeral os maiores tenden denota un maior grao deoautonomía. a utilizar en maior medida todo abano de opcións de conexión aínda que comparativamente máis 2 o móbil (χ =22.46; Sig<0.001), a conexión Wifi (χ2=15.15; Sig<0.001) e incluso a escola (χ2=8.96; Sig<0.005), o que denota un maior grao de autonomía.

2º Ciclo

2,2% 4,2%

Outros

1º Ciclo

19,6% 13,5%

Calquera lugar con Wifi

14,0% 9,9%

Colexio

19,4% 12,1%

Móbil

10,5% 12,6%

Cafetería/Cíber

21,7% 23,8%

Casa amigos/familiares

90,2% 86,0%

Casa propia

0%

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Figura 79. Lugares de conexión segundo ciclo

Figura 79. Lugares de conexión segundo ciclo

No tocante aos horarios de conexión, obsérvanse tamén diferenzas significativas. A pesar de No tocante horarios deconexión conexión, obsérvanse que nos dous casos a principalaos franxa horaria de é a tarde, entre as tamén 16h e as diferenzas 21h, obsérvase que a medida que avanza o día estudantes deasegundo os horaria que máis conectan. significativas. A pesar de son queos nos dous casos principalciclo franxa dese conexión é aEntre 2 as 21 etarde, 24h adoitaría 49.7% (χ = 105.63; a partirodas entre asconectarse 16h e as un 21h, obsérvase que a Sig<0.001), medida que eavanza día24h sonun os7.1% (χ2=6.90; Sig<0.005). estudantes de segundo ciclo os que máis se conectan. Entre as 21 e 24h adoitaría

conectarse un 49.7% (2= 105.63; Sig0.001), e a partir das 24h un 7.1% (2=6.90; Sig0.005).

79


2

Das 21 ás 24h

49,7%

28,4%

O estudo estatístico

52,8%

Das 16 ás 21h

A partir das 24h Das 14 ás 16h

7,1% 4,5%

Das 21 ás 24h Das 8 ás 14h

4,6% 6,0%

Das 16 ás 21h 0%

10%

61,0%

34,6% 29,7%

49,7%

28,4% 20%

30%

2º Ciclo

40%

50%

52,8% 60%

1º Ciclo

70% 61,0%

80%

Figura 80. Horarios de conexión segundo o ciclo 34,6%

Das 14 ás 16h

29,7%

4,6% 6,0%

Das 8 ás 14h

2º Ciclo

1º Ciclo

Outra cuestión interesante referíase ao volume de adolescentes que dispoñen 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

de Internet no seuFigura cuarto. A análise realizada revelou que tamén existen diferenzas 80. Horarios de conexión segundo o ciclo Figura 80. Horarios de conexión segundo o ciclo significativas segundo o ciclo, sendo os estudantes de 3º e 4º da ESO os que máis dispoñen de Internet no seu cuarto ao (2volume =4.26; Sig0.05), en concreto, ata un de 63.2%. Outra cuestión interesante referíase de adolescentes que dispoñen Internet no seu cuarto. A análise realizada revelou que tamén existen diferenzas significativas segundo o ciclo, sendo os estudantes de 3º e 4º da ESO os que máis dispoñen de Internet no seu cuarto (χ2=4.26; Outra cuestión interesante referíase ao volume de adolescentes que dispoñen Sig<0.05), en concreto, ata un 63.2%. de Internet no seu cuarto. A análise realizada revelou que tamén existen diferenzas

significativas segundo 100% o ciclo, sendo os estudantes de 3º e 4º da ESO os que máis dispoñen de Internet no80% seu cuarto (2=4.26; Sig0.05), en concreto, ata un 63.2%. 60% 40% 20% 100% 0% 80%

58,8%

1º Ciclo

63,2%

2º Ciclo

Figura 81. Porcentaxe de individuos que dispoñen de conexión

60% Figura 81. Porcentaxe de individuos de conexión a Internet noque seu dispoñen cuarto segundo o cicloa Internet no seu cuarto segundo o ciclo 63,2% 40%

58,8%

3.2.2.2. Motivacións de 20% uso de Internet En canto ás motivacións0% á hora de utilizar Internet, aínda que a pauta atopada é moi similar, 1º CicloEn concreto, os/as 2º Ciclomozos/as de 2º ciclo farían un si se observan algunhas diferenzas de grao. aproveitamento maior das potencialidades de Internet, na medida en que realizan buscas de Figura 81. Porcentaxe de individuos que dispoñen de conexión a Internet no seu cuarto información de todo tipo en maior medida que os do 1º ciclo (χ2=20.98; Sig<0.001), realizan máis segundo o ciclo visitas ás súas redes sociais cando se conectan a Internet (χ2= 66.74; Sig<0.001), ven series, películas, partidos… (χ2=32.21; Sig<0.001) realizan descargas a través da rede (χ2=68.39; Sig<0.001), fan compras (χ2= 18.67; Sig<0.001) e len o xornal (χ2=9.18; Sig<0.005). Non obstante, curiosamente son os estudantes de 1º ciclo os que participan comparativamente máis en xogos on-line (χ2=19.65; Sig<0.001), ata un 34.1%.

80


curiosamente son os estudantes de 1º ciclo os que participan comparativamente máis en xogos on-line (2=19.65; Sig0.001), ata un 34.1%.

O estudo estatístico

5,7% 5,9%

Outras

2º Ciclo

2

1º Ciclo

1,7% 1,3%

Webs apostas

11,5% 6,2%

Facer compras

14,8% 10,5%

Ler xornal

25,5% 34,1%

Xogos on-line

46,5% 36,9%

Buscar información de todo tipo Ver series, películas, …

51,4% 39,4%

Usar correo electrónico

51,7% 52,4% 61,7% 58,7%

Buscar información relacionada cos estudos Descargas

55,8%

72,6% 91,1% 78,7%

Usar redes sociais

0%

20%

40%

60%

80%

100%

3.2.2.3. Barreiras de Internet Figurade 82.uso Motivacións de uso de Internet segundo o ciclo Figura 82. Motivacións de uso de Internet segundo o ciclo Cando se pregunta aos/as mozos/as que non utilizan Internet polas posibles razóns,Barreiras a principalderesposta ambos ciclos é a non dispoñibilidade de conexión. 3.2.2.3. uso deen Internet Aínda así entre os máis novos/as é comparativamente maior a falla de interese cara a

Cando se pregunta aos/as mozos/as que non utilizan Internet polas posibles razóns, a principal Internet, así como a desconfianza. resposta en ambos ciclos é a non dispoñibilidade de conexión. Aínda así entre os máis novos/as é comparativamente maior a falla de interese cara a Internet, así como a desconfianza.

Desconfianza

2º Ciclo

14,8% 19,1%

Outras 0,0%

1º Ciclo

7,9%

3,7% 6,7%

Descoñecemento Non me deixan meus pais

22,2% 22,5%

Non me interesa, non me parece útil

14,8%

Non teño dende onde conectarme

31,5% 34,8%

0%

20%

48,1%

40%

60%

Figura 83. Barreiras á conexión a Internet segundo o ciclo

Figura 83. Barreiras á conexión a Internet segundo o ciclo

81


2

O e Por s t u doutra o e s t abanda, tístico

unha porcentaxe relativamente elevada de mozos/as tanto de

1º como de 2º ciclo manifesta non conectarse todo o que lle gustaría. Por outra banda, unha porcentaxe relativamente elevada de mozos/as tanto de 1º como de 2º ciclo manifesta non conectarse todo o que lle gustaría. 100% 80% 60% 40%

38,1%

34,3%

1º Ciclo

2º Ciclo

20% 0% Figura 84. Porcentaxe de individuos que NON se conectan todo Figura 84. Porcentaxe de individuos que NON se conectan todo o que lle gustaría o que lle gustaría segundo o ciclo 3.2.2.4. Información sobre Internet

segundo o ciclo

No que respecta á información sobre Internet, tras realizar as análises

3.2.2.4. Información sobre Internet

correspondentes atopouse que os estudantes de 2º ciclo consideran estar algo mellor No que información sobreSig0.05), Internet, tras realizar as análises correspondentes aínda que posiblemente menos do informados querespecta os de 1ºá ciclo (2=11.20;

atopouse que os estudantes de 2º ciclo consideran estar algo mellor informados que os de 1º ciclo (χ =11.20; Sig<0.05), aínda que posiblemente menos do que puidera agardarse, xa que en termos cuantitativos as diferenzas son escasas.

que 2 puidera agardarse, xa que en termos cuantitativos as diferenzas son escasas.

2º Ciclo

11,1%

Moi Alto

1º Ciclo

11,4% 39,6% 35,8%

Alto

44,0% 44,2%

Medio 4,5% 7,1%

Baixo

0,8% 1,5%

Moi Baixo

0%

20%

40%

60%

Figura 85. Nivel de información percibido respecto a Internet segundo ciclo

Figura 85. Nivel de información percibido respecto a Internet segundo ciclo

Moi Alto 5

Alto 4

82

Medio

3

3,5

3,6


Figura 85. Nivel de información percibido respecto a Internet segundo ciclo

O estudo estatístico

2

Moi Alto 5

Alto 4 3,6

3,5

Medio 3 Baixo 2 Moi Baixo 1

1º Ciclo

2º Ciclo

FiguraFigura 86. Nivel de coñecemento mediomedio respecto a Internet segundo ciclo ciclo 86. Nivel de coñecemento respecto a Internet segundo

Polo que se refire ás fontes de información, os/as mozos/as de 2º ciclo son máis autodidactas Polo que se refire ás fontes de información, os/as mozos/as de 2º ciclo son (χ =62.56; acoden comparativamente máis aos seus amigos (χ2=48.27; Sig<0.001), amigos Sig<0.001) (2=48.27;e Sig0.001), mentres que os de 1º ciclo son tamén autodidactas, 2 autodidactas ( =62.56; Sig0.001) e acoden comparativamente máis aos seus máis mentres que os de 1º ciclo son tamén autodidactas, pero acoden moito tamén aos seus familiares pero acoden moito tamén aos seus familiares (2=10.54; Sig0.005). (χ2=10.54; Sig<0.005). 2

2º Ciclo

1,6% 1,1%

Outras

1º Ciclo

10,7%

Ensináronme nunha academia

10,8% 19,6% 17,6%

Ensináronme no colexio

45,8%

Por medio de amigos

31,8% 37,3% 43,9%

Por medio de familiares Aprendín eu só

57,0%

0%

72,7%

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Figura 87. Distribución informaciónsegundo segundo ciclo Figura 87. Distribucióndas dasfontes fontes de de información ciclo

Outras

Cómo buscar información

Aspectos Técnicos

2º Ciclo

2,3%

1º Ciclo

2,6% 30,8% 33,2% 38,7% 30,7%

83 Seguridade en Internet

47,4%


Figura 87. Distribución das fontes de información segundo ciclo 2

O estudo estatístico

2º Ciclo

2,3%

Outras

1º Ciclo

2,6% 30,8%

Cómo buscar información

33,2% 38,7%

Aspectos Técnicos

30,7% 47,4%

Seguridade en Internet

36,5% 43,7%

Redes sociais

46,2%

0%

20%

40%

60%

80%

Figura 88. Demandas de información segundo ciclo

Figura 88. Demandas de información segundo ciclo No que respecta ás posibles demandas de información, obsérvanse diferenzas significativas que respecta ás posibles demandasosde información, obsérvanse entre No os temas que suscitan maior interese: aspectos técnicos (χ2=16.50;diferenzas Sig<0.001) e a seguridade e confidencialidade Internet (χ2=28.09; máis demandados significativas entre os temasenque suscitan maiorSig<0.001) interese: son os osaspectos técnicos polos estudantes de 3º e 4º da ESO. O interese polas redes sociais é compartido por ambos ciclos. 2 2

( =16.50; Sig0.001) e a seguridade e confidencialidade en Internet ( =28.09; 3.2.2.5. Utilización do correo electrónico

3.2.2.5. Utilización do correo electrónico

A dispoñibilidade de correo electrónico é significativamente maior (2=57.10;

2 A dispoñibilidade de estudantes correo electrónico significativamente maior =57.10; En Sig<0.001) Sig0.001) no caso dos de 2º éciclo (94.6% fronte a un(χ85.2%). canto

no caso dos estudantes de 2º ciclo (94.6% fronte a un 85.2%). En canto ao número de contas os ao número de contas os resultados son similares. resultados son similares. 100% 80% 60%

85,2%

94,6%

40% 20% 0% 1º Ciclo

2º Ciclo

Figura 89. de Porcentaxe de individuos que empregan Figura 89. Porcentaxe individuos que empregan o correoo electrónico correo electrónico segundo segundo o ciclo o ciclo

Máis de 5 contas 84

Entre 3-5 contas

2º Ciclo

2,3% 3,0% 15,1%

1º Ciclo


Figura 89. Porcentaxe de individuos que empregan o correo electrónico segundo o ciclo

O estudo estatístico

2º Ciclo

2,3%

Máis de 5 contas

2

1º Ciclo

3,0% 15,1%

Entre 3-5 contas

13,9% 27,0%

Dispón de 2 contas

23,2% 55,6% 59,9%

Dispón dunha soa conta

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Polo que90.seNúmero refire de á frecuencia de dispoñen consultaos/as do correo, respostas atopadas Figura contas das que mozos/asassegundo o ciclo Figura 90. Número de contas das que dispoñen os/as mozos/as segundo o ciclo son moi variadas, pero obsérvase que neste caso son os estudantes de 1º ciclo os que se á frecuencia dedo consulta dorespostas correo, as respostas atopadas Polo Polo que se refire árefire frecuencia de consulta correo, as atopadas son moi variadas, consultan oque seu correo cunha frecuencia maior (2=15.59; Sig0.005), posiblemente pero obsérvase que neste son os estudantes 1º son cicloos os estudantes que consultan seu correo cunha son moi variadas, perocaso obsérvase que neste de caso deo1º ciclo os que

porque os de segundo ciclo teñan un maior abano de alternativas.

frecuencia maior (χ2=15.59; Sig<0.005), posiblemente porque os de segundo ciclo teñan un maior consultan o seu correo cunha frecuencia maior (2=15.59; Sig0.005), posiblemente abano de alternativas.

porque os de segundo ciclo teñan un maior abano de alternativas.

2º Ciclo 1º Ciclo

25,4%

Mensualmente, moi de cando en vez

19,3% 12,7%

Cada 15 días aproximadamente

11,9% 19,6%

Unha vez á semana

18,4% 25,4%

2-3 veces por semana

30,3% 16,9%

Todos os días

20,1%

0%

10%

20%

30%

40%

Figura 91. Frecuencia de consulta de correo electrónico segundo o ciclo

Figura 91. Frecuencia de consulta de correo electrónico segundo o ciclo

3.2.2.6. Utilización do messenger e da cámara web Polo que se refire á dispoñibilidade e uso do Messenger, aprécianse diferenzas significativas a nivel de dispoñibilidade (χ2=37.98; Sig<0.001), pero non de uso. O mesmo sucede coa web cam (χ2=6.87; Sig<0.01). Son os/as mozos/as de segundo ciclo da ESO os que máis dispoñen de messenger e cámara web, pero úsanos por igual.

85


2º Ciclo

igual. 2

1º Ciclo

38,1%

O estudo estatístico

Utiliza messenger habitualmente 39,5%

2º Ciclo

1º Ciclo

38,1% Utiliza messenger habitualmente

93,1%

39,5%

Dispón de messenger 85,1% 93,1% Dispón de messenger0%

20%

40%

60%

80%

Figura 92. Utilización do messenger segundo o ciclo 0%

20%

40%

60%

100% 85,1%

80%

100%

Figura 92. Utilización do messenger segundo o ciclo

Figura 92. Utilización do messenger segundo o ciclo 2º Ciclo

1º Ciclo

11,8% Utiliza web cam habitualmente

12,6%

2º Ciclo

1º Ciclo

11,8% Utiliza web cam habitualmente

12,6%

65,8%

Dispón de web cam

60,6% 65,8% Dispón de web cam

0%

20%

40%

60% 60,6% 80%

100%

Figura 93. Utilización da web cam segundo o ciclo

Figura 93. Utilización da web cam segundo o ciclo

3.2.2.7. As redes sociais

0%

20%

40%

60%

80%

100%

O nivel de coñecemento das redes sociais os estudantes Figura 93. Utilización da webentre cam segundo o ciclo de ESO na comunidade galega é moi elevado, tanto no 1º como no 2º ciclo. Tuenti e Facebook son claramente as dúas redes máis coñecidas, seguidas de Twitter. Obsérvanse, non obstante, certas diferenzas de grao. Polo xeral os estudantes de 2º ciclo teñen un coñecemento significativamente maior de todas as redes, o mesmo que acontece co rexistro nestas.

86


acontece co rexistro nestas. acontece co rexistro nestas.

O estudo estatístico

32,3% 32,3% 41,7% 41,7%

Outras Outras MySpace MySpace

2º Ciclo 1º Ciclo 2º Ciclo 1º Ciclo 66,6% 66,6%

44,9% 44,9%

Twitter Twitter

62,5% 62,5%

Facebook Facebook Tuenti Tuenti

0%

0%

20% 20%

40% 40%

2

60% 60%

77,0% 77,0%

95,7% 88,2% 95,7% 88,2% 99,2% 94,2% 99,2% 94,2% 80% 100%

80%

100%

Figura 94. Coñecemento das diferentes redes sociais segundo o ciclo Figura 94. Coñecemento das diferentes redes sociais segundo o ciclo Figura 94. Coñecemento das diferentes redes sociais segundo o ciclo 26,6%

Outras

Outras MySpace

MySpace Twitter

Twitter Facebook

9,3% 7,0%9,3% 7,0% 13,9%

37,5% 26,6% 37,5%

14,7% 13,9% 14,7%

1º Ciclo

2º Ciclo

1º Ciclo

63,8% 50,3%

Facebook

63,8%

50,3%

Tuenti

Tuenti 0%

2º Ciclo

71,4%

20%

40%

60%

71,4% 80%

91,5%

91,5%

100%

0%95. Rexistro 20%nas diferentes 40% redes60% 80% ciclo 100% Figura sociais segundo

Figura 95. Rexistro nas diferentes redes sociais segundo ciclo

Figura 95. Rexistro nas diferentes redes sociais segundo ciclo

87


2

O estudo estatístico

1º Ciclo

15,2% 46,5%

Rexistrado en dúas redes sociais

32,9% 31,2%

Rexistrado nunha rede social

Non está rexistrado en ningunha

2º Ciclo

16,5%

Rexistrado en tres ou máis

28,2% 5,8% 23,7% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Figura 96. Número de redes sociais nas que estás rexistrado segundo o ciclo

Figura 96. Número de redes sociais nas que estás rexistrado segundo o ciclo A cantidade de redes sociais ás que están conectados/as si depende do ciclo. Os estudantes de 3º e 4º de ESO están comparativamente en maior número desiredes que os 1º ciclo A cantidade de redes sociaisrexistrados ás que están conectados/as depende dodeciclo. 2 (χ =155.86; Sig<0.001).

Os estudantes de 3º e 4º de ESO están comparativamente rexistrados en maior

Cando se pregunta polas principais motivacións que os levan a facer uso das redes sociais, a pauta de resultados é similar en ambos casos, aludindo sobre todo a dúas cuestións: falar con amigos e familiares ver fotos, chatear e facer comentarios. Cómpre Cando se epregunta polas principais motivacións que os levan sinalar, a facernon usoobstante, das que os estudantes de 2º ciclo darían unha importancia maior a todo o que é a interacción en si redes sociais, a pauta de resultados é similar en ambos casos, aludindo sobre todo a mesma, así como a facer novos amigos. Comparativamente os que cursan 1º ciclo participarían mais dúas on-line. cuestións: falar con amigos e familiares e ver fotos, chatear e facer en xogos

número de redes que os de 1º ciclo (2=155.86; Sig0.001).

comentarios. Cómpre sinalar, non obstante, que os estudantes de 2º ciclo darían unha importancia maior a todo o que é a interacción en si mesma, así como a facer

novos amigos. Comparativamente os que cursan 1º ciclo participarían mais en xogos on-line.

88


O estudo estatístico

16,5% 15,7%

Outras

Resolver temas de clase (apuntes, exames, …)

4,2% 4,5%

Para quedar con xente

4,9% 4,4%

2º Ciclo

2

1º Ciclo

7,2% 10,2%

Participar en xogos

12,9% 5,2%

Murmurar

10,1% 8,8%

Colgar fotos, vídeos, etc.

Facer novos amigos

12,9% 6,8%

Falar GRATIS cos amigos

12,7% 10,5%

Diversión, ocio

13,8% 12,7% 17,7% 16,5%

Non perder contacto cos que non vexo a miudo

Ver fotos, chatear, comentar…

27,3%

39,5% 69,9% 64,9%

Falar con amigos familiares

0%

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Figura 97. Motivacións de uso das redes sociais segundo o ciclo

Figura 97. Motivacións de uso das redes sociais segundo o ciclo

89


2

O estudo estatístico

Así aa distribución de contactos contactospor por xéneroe eidade idadeé ésimilar similar en ambos Así mesmo, mesmo, distribución de ambos Así mesmo, a distribución de contactos por xénero exénero idade é similar en ambosen ciclos.

ciclos. ciclos.

87,9% 87,9% 81,0% 81,0%

Máis ou menos por Máis ou menos por igual igual

8,8% 8,8% 12,1% 12,1%

Mulleres Mulleres

3,3% 3,3% 6,9% 6,9%

Homes Homes

0% 0%

2º Ciclo 2º Ciclo

20% 20%

40% 40%

60% 60%

1º Ciclo 1º Ciclo 80% 80%

100% 100%

Figura 98. Distribución de contactos por xénero segundo o ciclo

Figura 98. Distribución de contactos por xénero segundo o ciclo Figura 98. Distribución de contactos por xénero segundo o ciclo 90,1% 90,1% 88,6% 88,6%

Máis ou menos por igual Máis ou menos por igual

Menores ca min Menores ca min

0,7% 0,7% 1,3% 1,3% 9,2% 9,2% 10,1% 10,1%

Maiores ca min Maiores ca min

0% 0%

20% 20%

2º Ciclo 2º Ciclo 40% 60% 40% 60%

1º Ciclo 1º Ciclo 80% 100% 80% 100%

Figura 99. Distribución de contactos por idade segundo o ciclo

Figura 99. Distribución de contactos por idade segundo o ciclo Figura 99. Distribución de contactos por idade segundo o ciclo

Por último, cando se pregunta polo contacto de maior idade, a porcentaxe de individuos de 1º ciclo quePor teñen polocando menosseunpregunta contactopolo maior de 30 de anos é deidade, 19.2%, mentres que último, contacto maior a porcentaxe deno caso dos de ciclo écando de 26.4%, dato que ende certa medida Por2ºúltimo, se pregunta poloresulta contacto maior idade,razoable. a porcentaxe de

individuos de 1º ciclo que teñen polo menos un contacto maior de 30 anos é de individuos de 1º ciclo menos un contacto maior de 30 é deen 19.2%, mentres queque noteñen caso polo dos de 2º ciclo é de 26.4%, dato queanos resulta

19.2%, mentres que no de 2º ciclo de 26.4%, 3.2.2.8. Actitudes e crenzas carados a Internet e aséredes sociaisdato que resulta en certa medida razoable . caso certa medida razoable.

O tipo de actitudes e crenzas que manteñen os/as mozos/as cara a Internet e ás redes sociais é moi similar en ambos ciclos.

90


ás redes sociais é moi similar en ambos ciclos. O estudo estatístico

2º Ciclo 1º Ciclo

3,0 2,9

Navegar por Internet paréceme seguro

2

4,4 4,3

Internet paréceme unha fonte excelente para conseguir información

2,9 2,7

Gústame o anonimato que me brinda Internet

3,8

Gústame facer comentarios en Facebook, Tuenti… e que me respondan a eles

3,4 1,7 2,0

Na miña opinión as redes sociais son unha perda de tempo

2,4 2,6

Ás veces síntome máis cómodo chateando polo Facebook, Tuenti, … que falando cara a cara coa xente

4,2 3,9

Internet supón unha boa maneira de estar ao día en moitas cousas

3,7 3,5

Algúns dos meus amigos/as fan un uso excesivo ou pouco axeitado de Internet e as redes sociais

4,4 4,3

Creo que cada vez hai máis xente da miña idade “enganchada” a Internet e as redes sociais

3,8 3,8

Internet axúdame nos estudios

2,2 2,5

Na miña opinión as redes sociais son un perigo

3,0 3,1

Gústame agregar cada vez máis amigos ao meu perfil de Facebook, Tuenti, …

3,6 3,4

Internet e as redes sociais son unha boa maneira de coñecer xente e facer amigos/as

0

1

Nada de acordo

2

3

4

5 Totalmente de acordo

Figura 100. Grao de acordo medio coas diferentes afirmacións segundo o ciclo

Figura 100. Grao de acordo medio coas diferentes afirmacións segundo o ciclo

91


2

O estudo estatístico

Unicamente se aprecian diferenzas salientables no que se refire a algunhas cuestións concretas: os estudantes de 1º ciclo son os que atribúen un maior risco ou perigosidade ás redes sociais, os que se senten máis cómodos falando a través da rede que en persoa e os que consideran que as redes sociais son unha perda de tempo. Pola súa parte, os mozos/as de 3º e 4º de ESO consideran que Internet é unha boa forma de estar ó día, como tamén unha boa maneira de facer amigos/as; amosan unha maior predilección por facer comentarios en Facebook ou Tuenti e recibir respostas, aínda que tamén afirman que se pode chegar a facer un uso excesivo ou pouco axeitado de Internet e das redes sociais.

3.2.2.9. O papel dos pais

3.2.2.9. O papel dos pais

A nivel xeral tense comprobado que tan só no 46% dos casos existe un control por parte dos A nivel xeral tense comprobado tan en sóambos no 46% dos casos existe un control pais no uso de Internet. Este control sería moique similar ciclos.

por parte dos pais no uso de Internet. Este control sería moi similar en ambos ciclos. 100% 80% 60%

46,2%

45,8%

1º Ciclo

2º Ciclo

40% 20% 0%

Figura 101. Control dos Internetsegundo segundo o ciclo Figura 101. Control dospais paisno nouso uso de de Internet o ciclo Si habería salientar o 27.3% dos alumnos de 2ºque ciclo que utilizan Si habería que que salientar que oque 27.3% dos alumnos de 2º ciclo utilizan Internet manifestan ter discusiónster cosdiscusións seus pais polo uso,pais o quepolo representa Internet manifestan cosseu seus seu unha uso, diferenza o que 2 significativa con respecto aos de 1º ciclo (χ =91.78; Sig<0.001), onde a porcentaxe é tan só dun representa unha diferenza significativa con respecto aos de 1º ciclo (2=91.78; 14.7%. Sig0.001), onde a porcentaxe é tan só dun 14.7%.

Ns/Nc

0,5% 1,8% 36,8%

Nunca

53,1% 35,4%

Case Nunca

Si, de cando en vez 92

30,4% 19,5% 9,8% 7,8%


Sig0.001), onde a porcentaxe é tan só dun 14.7%.

O estudo estatístico

2

0,5%

Ns/Nc

1,8% 36,8%

Nunca

53,1% 35,4%

Case Nunca

30,4% 19,5%

Si, de cando en vez

9,8% 7,8%

Si, moitas veces

2º Ciclo

4,9%

0%

20%

40%

60%

1º Ciclo 80%

100%

3.2.2.10. Posible ciberdependencia Figura 102. Porcentaxe de individuos con discusións na casa por causa de Internet segundo o ciclo Figura 102. Porcentaxe de individuosmedio con discusións na écasa por causa de Internet segundo ode 2º O nivel de dependencia atopado maior no caso dos mozos/as ciclo ciclo que no de 1º. Na mesma liña, a porcentaxe de individuos en risco de

3.2.2.10. Posible ciberdependencia

dependencia sería significativamente maior (2=16.93; Sig0.001), situándose O nivel medio atopado nun 21% no de 1ºdependencia ciclo e no 28.4% no 2º. é maior no caso dos mozos/as de 2º ciclo que no de 1º.

Na mesma liña, a porcentaxe de individuos en risco de dependencia sería significativamente maior (χ2=16.93; Sig<0.001), situándose nun 21% no 1º ciclo e no 28.4% no 2º. 100% 80% 60% 40%

33,2%

39,7%

20% 0% 1º Ciclo

2º Ciclo

Figura 103. Nivel de dependencia medio estimado segundo o ciclo Figura 103. Nivel de dependencia medio estimado segundo o ciclo

100% 80% 60% 40% 20%

21,0%

28,4%

93


2

O estudo estatístico

100% 80% 60% 40%

28,4%

21,0%

20% 0% 1º Ciclo

2º Ciclo

3.2.2.11 Usos potencialmente perigosos Figura Porcentaxe individuosen enrisco risco de segundo o ciclo Figura 104.104. Porcentaxe de de individuos de dependencia dependencia segundo o ciclo Os estudantes de 2º ciclo recoñecen subir fotos nas redes sociais en maior

3.2.2.11 perigosos fan máis descargas de películas, series… medida queUsos os depotencialmente 1º (t=-9.40; p<0.001),

(t=-9.55; empregan as redes sociais paranas ligar (t=-6.29; Osp<0.001) estudantese de 2º ciclo recoñecen subir fotos redes sociaisp<0.001). en maior medida que os de 1º (t=-9.40; p<0.001), fan máis descargas de películas, series… (t=-9.55; p<0.001) e empregan as redes sociais para ligar (t=-6.29; p<0.001).

4,1

Adoito baixar música, películas, fotos, etc. de Internet

3,5 4,2

Moita xente utiliza as redes sociais para ligar, tontear, etc.

3,9 2,1

Algunhas das páxinas que visito non son axeitadas para a miña idade

2,2

2º Ciclo

3,3

Adoito subir fotos en Facebook, Tuenti…

1º Ciclo

2,8

0

Nada de acordo

1

2

3

4

5

Totalmente de acordo

Figura 105. Grao de acordo medio con cada afirmación relacionada co uso perigoso de Internet segundo o ciclo

Figura 105. Grao de acordo medio con cada afirmación relacionada co uso perigoso de Internet segundo o ciclo

3.2.3. Resultados por titularidade

3.2.3.1.Hábitos de uso de Internet En primeiro lugar, no que respecta á frecuencia de conexión, atópanse diferenzas significativas segundo a titularidade de centro, sendo os estudantes dos colexios privados e concertados os que se conectan máis a miúdo (χ2= 17.56; Sig<0.005). Non se atoparon diferenzas significativas no tocante ao tempo de conexión. 94


conexión. conexión. O estudo estatístico

2

61,3%

61,3%

Diariamente

Diariamente

60,1%

60,1%

30,0%

Semanalmente

30,0%

25,4%

Semanalmente

25,4%

5,0%

Ocasionalmente

Ocasionalmente

5,0% 9,0% 9,0% Privado/Concertad o Privado/Concertad

6,3%

Nunca/Case nunca

Nunca/Case nunca 0%

6,3% 5,6%

o

5,6%

20%

40%

60%

80%

100%

0% 20% 40% 60% 80% 100% Figura 106. Frecuencia de uso segundo a titularidade Figura 106. Frecuencia de uso segundo a titularidade

Figura 106. Frecuencia de uso segundo a titularidade Máis de 3h/día

Máis de 3h/día Entre 2 e 3h/día

Entre 2 e 3h/día Entre 1 e 2h/día

8,4% 11,5%

8,4% 11,5% 17,3% 17,7%

17,3% 17,7%

Entre 1 e 2h/día

25,1% 26,6%

Menos de 1h/día

Menos de 1h/día 0%

20%

25,1% 40% 26,6%

49,2% 44,3%

49,2% 44,3%

60%

Privado/Concertado Público

Privado/Concertado Público 80%

100%

Figura 107. Tempo de conexión ao día segundo a titularidade

Figura 107. Tempo ao día segundo 0% de conexión 20% 40% 60% a titularidade 80% 100% Polo se refire aos lugares e horarios de conexión se aprecian Polo queque se refire horarios de segundo conexión taméntamén se aprecian diferenzas Figuraaos 107.lugares Tempo deeconexión ao día a titularidade significativas, sendo os alumnos de os colexios privados ou concertados os ou queconcertados utilizan en maior medida diferenzas significativas, sendo alumnos de colexios privados os que

2 as diferentes opcións, especialmente o móbil e(χhorarios = 25.39; de Sig<0.001), a conexión (χ2= 20.61; Polo que se refire aos lugares conexión tamén seWifi aprecian Sig<0.001) e a súa propia casa (χ2= 27.02; Sig<0.001).

diferenzas significativas, sendo os alumnos de colexios privados ou concertados os que

No tocante ao horario de conexión, a pesar de que a principal franxa de conexión é nos dous casos entre as 16h e as 21h, os estudantes de colexios privados e concertados comparativamente conéctanse máis entre as 21 e 24h. (χ2= 30.78; Sig<0.001), así como tamén nas horas máis avanzadas da noite (χ2=8.61; Sig<0.005).

95


concertados comparativamente conéctanse máisdaentre as =8.61; 21 e 24h. ( = 30.78; Sig0.001), así como tamén nas horas máis avanzadas noite ( Sig0.005). 2

Sig0.001), así como tamén nas horas máis avanzadas da noite (2=8.61; Sig0.005).

O estudo estatístico

Privado/Concerta… Público Privado/Concerta… Público

3,8% 2,9% 3,8% Outros 2,9%21,9% Calquera lugar con Wifi 14,2% 21,9% Calquera lugar con Wifi 13,1% 14,2% Colexio 11,5% 13,1% Colexio 21,7% 11,5% Móbil 13,2% 21,7% Móbil 11,0% 13,2% Cafetería/Cíber 11,7% 11,0% Cafetería/Cíber 21,5% Casa amigos/familiares 11,7% 23,3% 21,5% Casa amigos/familiares Casa propia 23,3% Outros

Casa propia 0%

20%

93,5% 85,7%

40%

60%

93,5% 100% 85,7%

80%

0% Lugares20% 40%segundo60% 80% Figura 108. de conexión a titularidade

100%

Figura 108. Lugares de conexión segundo a titularidade

Figura 108. Lugares de conexión segundo a titularidade Privado/Concertado Público Privado/Concertado Público

8,0% 4,8%

A partir das 24h

A partir das 24h Das 21 ás 24h

8,0% 4,8%

47,8%

35,4%

Das 21 ás 24h Das 16 ás 21h

35,4%

Das 16 ás 21h Das 14 ás 16h

21,5%

21,5%

Das 14 ás 16h 5,1% Das 8 ás 14h 5,4%

5,1% Das 8 ás 14h 0% 10% 5,4% 20%

30%

47,8% 58,6% 56,0%

58,6% 56,0%

37,0%

40%

37,0% 50%

60%

70%

0% Horarios 10% de20% 30%segundo 40% titularidade 50% 60% Figura 109. conexión Figura 109. Horarios de conexión segundo aatitularidade

80%

70%

80%

Figura 109. Horarios de conexión segundo a titularidade Unha cuestión especialmente interesante referíase ao volume de adolescentes que dispoñen Unha cuestión especialmente interesante referíase ao volume de adolescentes privados/concertados sonA os que máis dispoñen Internet seu cuarto (2=4.58; de Internet no seu cuarto. análise realizada reveladeque taménno existen diferenzas significativas que dispoñenUnha de Internet no seu cuarto. A análise realizada revela que tamén cuestión especialmente interesante referíase ao volume de adolescentes segundo a titularidade. Os estudantes de colexios privados/concertados son os que máis dispoñen Sig0.05). existenque segundo titularidade. Os estudantes de colexios dispoñen de2=4.58; Internet no seu acuarto. A análise realizada revela que tamén de Internet nodiferenzas seu cuarto significativas (χ Sig<0.05). existen diferenzas significativas segundo a titularidade. Os estudantes de colexios 100% 80% 60% 40%

59,5%

64,3%

20% 0% Público

Privado/Concertado

Figura 110. Porcentaxe de individuos que dispoñen de conexión a

Figura 110. Porcentaxe de individuos que dispoñen de conexión a Internet no seu cuarto Internet no seu cuarto segundo a titularidade segundo a titularidade 96


O estudo estatístico

2

3.2.3.2. Motivacións de uso de Internet

3.2.3.2. Motivacións uso de Internetsignificativas no eido motivacional. En ambos Non se teñende atopado diferenzas casos á hora de utilizar Internet sonno similares. Non as se motivacións teñen atopado diferenzas significativas eido motivacional. En ambos casos as motivacións á hora de utilizar Internet son similares. Privado/Concertado

7,1% 5,2%

Outras

Público

2,0% 1,2%

Webs apostas

9,7% 8,5%

Facer compras

12,8% 12,7%

Ler xornal

29,4% 29,9%

Xogos on-line

39,8% 42,7%

Buscar información de todo tipo

47,7% 44,5%

Ver series, películas, …

54,8% 50,8%

Usar correo electrónico

60,5% 60,1%

Buscar información relacionada cos estudos

65,7% 63,8%

Descargas

85,3%

Usar redes sociais

84,9% 0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura 111. Motivacións de uso de Internet segundo a titularidade

Figura 111. Motivacións de uso de Internet segundo a titularidade

3.2.3.3. Barreiras de uso de Internet Cando se pregunta aos/ás mozos/as que non utilizan Internet polas posibles razóns, a principal resposta é a non dispoñibilidade de conexión, independentemente do tipo de centro no que estuden.

97


2

Privado/Concertado Público

15,4% 18,9%

Outras

O estudo estatístico

0,0%

Desconfianza

7,8%

Outras Descoñecemento 0,0%

Desconfianza Non me deixan meus pais

7,7% 5,6%

26,9% 21,1%

7,8% 7,7% 5,6%

Descoñecemento Non me interesa, non me parece útil

26,9% 27,8% 26,9% 21,1%

Non me meus onde pais Nondeixan teño dende

conectarme Non me interesa, non me 0% parece útil

Privado/Concertado Público

15,4% 18,9%

20%

38,5% 37,8%

26,9% 27,8% 40%

60%

Non teñoFigura dende112. ondeBarreiras ao uso de Internet segundo a titularidade 38,5% 37,8% conectarme 0%

20%

40%

60%

A porcentaxe mozos/as manifestan non conectarse todo o que lle Figura de 112. Barreirasque ao uso de Internet segundo a titularidade Figura 112. Barreiras ao uso de Internet segundo a titularidade gustaría é tamén similar en ambos grupos. A porcentaxe de mozos/as que manifestan non conectarse todo o que lle gustaría é tamén similar en ambos grupos.

A porcentaxe de mozos/as que manifestan non conectarse todo o que lle 100% gustaría é tamén similar en ambos grupos. 80% 60% 40% 100%

35,1%

38,8%

20% 80% 0% 60%

Público Privado/Concertado 38,8% 35,1% Figura40% 113. Porcentaxe de individuos que NON se conectan Figura 113. Porcentaxe de individuos que NON se conectan todo o que lle gustaría todo o que lle gustaría segundo a titularidade

20%

segundo a titularidade

0%

3.2.3.4. Información sobre Internet Público

Privado/Concertado

Figura Porcentaxe de individuos NON seo conectan todo o que lledos gustaría Outro dos 113. temas a priori interesantes eraque explorar nivel de coñecemento adolescentes segundo a titularidade sobre Internet. Non se atoparon diferenzas significativas ao respecto.

98


Moi Alto

11,6%

Moi Alto

Medio

Medio

Baixo

2

11,1% 40,8%

11,1%

Alto

Alto

O estudo estatístico

11,6%

36,4%

40,8%42,7%

36,4%

44,7%

42,7%

4,3% 6,5%

44,7% Privado/Concertado

4,3%0,7% Baixo Moi Baixo 1,3%

Público

6,5%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Privado/Concertado 0,7% Moi Baixo Público 1,3% Figura 114. Nivel de información percibido respecto a Internet segundo a titularidade

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Figura 114. Nivel de información percibido respecto a Internet segundo a titularidade

Figura 114. Nivel de información percibido respecto a Internet segundo a titularidade

Moi Alto

Moi Alto

5

Alto

4

5

Alto

4

Medio 3

Baixo 2

Moi Baixo

1

3,6

3,5 Público

3,6

3,5

Medio 3

Privado/Concertado

Baixo 2

Figura 115.Nivel Nivelde decoñecemento coñecementomedio medio respecto respecto aa Internet Internet segundo segundo aa titularidade titularidade Figura 115.

Polo que se Baixo refire ás1fontes de información, os/as mozos/as de colexios privados/concertados Moi considéranse comparativamante máis autodidactas Privado/Concertado (χ2=4.91; Sig<0.05) e acudirían máis aos seus Público familiares (χ2=6.49; Sig<0.05) para obter información sobre Internet.

Figura 115. Nivel de coñecemento medio respecto a Internet segundo a titularidade

99


información sobre Internet. máis aos seus familiares (2=6.49; Sig0.05) para obter Sig0.05) e acudirían 2

O estudo estatístico

información sobre Internet. 1,3% 1,4% 1,3% Outras 8,1% 1,4% Ensináronme nunha academia 11,9% 8,1% Ensináronme nunha academia 11,9% 20,4% Ensináronme no colexio 17,8% 20,4% Ensináronme no colexio 17,8% Por medio de amigos

Privado/Concertado Público Privado/Concertado Público

Outras

Por medio de amigos

Por medio de familiares

39,5% 38,4% 39,5% 38,4% 44,5%

38,9%44,5% 38,9%

Por medio de familiares

68,1% 63,3% 68,1% 63,3% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Aprendín eu só Aprendín eu só

Figura 116. Distribución das fontes de información segundo a titularidade Figura116. 116. Distribución das fontes informaciónsegundo segundoa atitularidade titularidade Figura Distribución das fontes dedeinformación

Privado/Concertado Privado/Concertado Público Público

2,9% Outras 2,9% Outras 2,3% 2,3% Cómo buscar información Cómo buscar información

28,2% 28,2% 33,7% 33,7%

Aspectos Técnicos Aspectos Técnicos

34,6% 34,6% 34,7% 34,7% 40,5% 40,5% 42,5% 42,5%

Seguridade en Internet Seguridade en Internet

49,6% 49,6% 42,9% 42,9%

RedesRedes sociais sociais

0% 0%

20%20%

40% 40%

60% 60%

80% 80%

Figura 117. Demanda de información segundo a titularidade

Figura Demanda de información segundo a titularidade Figura 117.117. Demanda de información segundo a titularidade No que respecta ás posibles demandas de información, obsérvanse diferenzas significativas coas redes sociais (χ2=8.86; Sig<0.005), máis demandadas polos estudantes de colexios privados ou concertados, mentres que a busca de información xeral en Internet (χ2=7.07; Sig<0.01) suscitaría comparativamente maior interese entre os alumnos de centros públicos.

3.2.3.5. Utilización do correo electrónico A dispoñibilidade de correo electrónico é algo maior no caso dos estudantes de colexios privado/ concertados (χ2=4.05; Sig<0.05). En canto ao número de contas, os resultados son similares.

100


resultados son similares.

O estudo estatístico

2

100% 100% 80%

89,0%

80% 60%

89,0%

91,7% 91,7%

60% 40% 40% 20% 20% 0% 0%

Público

Privado/Concertado

Privado/Concertado Figura 118. PorcentaxePúblico de individuos que empregan o correo segundo a titularidade Figura 118.Figura Porcentaxe de individuos que empregan o correo segundo 118. Porcentaxe de individuos que empregan o correoa titularidade segundo a titularidade

Máis de 5 contas Máis de 5 contas

Entre 3-5 contas Entre 3-5 contas

Privado/Concertado Público Privado/Concertado Público

2,7% 2,3% 2,7% 2,3%

12,8% 15,5% 12,8% 15,5%

Dispón de 2 contas

25,2% 25,3% 25,2%

Dispón de 2 contas

25,3%

59,3%

Dispón dunha soa conta Dispón dunha soa conta 0%

56,9% 59,3%

20%

40%

56,9%

60%

80%

20% 40% 60% a titularidade 80% Figura 119. Número de0% contas que dispoñen os mozos/as segundo

Figura 119. Número de contas que dispoñen os mozos/as segundo a titularidade Figura 119. Número de contas que dispoñen os mozos/as segundo a titularidade PoloPolo que se refire frecuencia de consulta correo, as son moi variadas, que se árefire á frecuencia dedoconsulta dorespostas correo, atopadas as respostas atopadas aínda que serían os alumnos de colexios públicos os que consultan o correo cunha frecuencia maior Polo queaínda se refire frecuencia de consulta do correo, as respostas son moi variadas, queáserían os alumnos de colexios públicos os queatopadas consultan o (χ2=15.47; Sig<0.005). son cunha moi variadas, aíndamaior que serían os alumnos de colexios públicos os que consultan o correo frecuencia (2=15.47; Sig0.005). correo cunha frecuencia maior (2=15.47; Sig0.005).

101


2

O estudo estatístico

25,3%

Mensualmente, moi de cando en vez

21,2% 13,6%

Cada 15 días aproximadamente

11,7% 20,2%

Unha vez á semana

18,5% 27,1%

2-3 veces por semana

28,1% 13,8%

Todos os días

20,5%

0%

10%

20%

30%

Privado/Concertado

40%

Público

Figura 120. Frecuencia de consulta de correo electrónico segundo a titularidade

Figura 120. Frecuencia de consulta de correo electrónico segundo a titularidade 3.2.3.6. Utilización do messenger e da cámara web

3.2.3.6. Utilización do messenger e da cámara web

A dispoñibilidade e uso do messenger é moi similar en ambos casos, non así no

A dispoñibilidade do messenger é moi similar enentre ambosos casos, non así no caso da web caso da web cam,e uso estando algo máis estendida estudantes dos colexios cam, estando algo máis estendida entre os estudantes dos colexios privado/concertados (χ2=9.96; privado/concertados (2=9.96; Sig0.005). Sig<0.005). Privado/Concertado Público

38,2% Utiliza messenger habitualmente 39,0%

90,6% Dispón de messenger 88,3%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura 121. Utilización do messenger segundo a titularidade

Figura 121. Utilización do messenger segundo a titularidade

Privado/Concertado Público

12,6% Utiliza web cam habitualmente 12,0%

67,9%

102

Dispón de web cam 61,1%


0%

20%

40%

60%

80%

100%

O estudo estatístico

2

Figura 121. Utilización do messenger segundo a titularidade

Privado/Concertado Público

12,6% Utiliza web cam habitualmente 12,0%

67,9% Dispón de web cam 61,1%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura Utilización da web cam segundo a titularidade 3.2.3.7. As redes122. sociais

Figura 122. Utilización da web cam segundo a titularidade

O nivel de coñecemento das redes sociais entre os estudantes de ESO

3.2.3.7. As redes sociais na comunidade galega é moi elevado, tanto nos colexios públicos como nos

privado/concertados. e Facebook son os claramente as de dúas máis O nivel de coñecementoTuenti das redes sociais entre estudantes ESOredes na comunidade galega é moi elevado, tanto nos colexios públicos nos privado/concertados. coñecidas. Sen embargo, obsérvanse diferenzascomo significativas tanto con Twitter Tuenti e Facebook son claramente as dúas redes máis coñecidas. Sen embargo, obsérvanse diferenzas (2=7.16; Sig0.01) como con Myspace (2=15.65; Sig0.001), sendo os estudantes significativas tanto con Twitter (χ2=7.16; Sig<0.01) como con Myspace (χ2=15.65; Sig<0.001), privado/concertados os que terían os un que coñecemento maior, e os que máis sendo de os colexios estudantes de colexios privado/concertados terían un coñecemento maior, e os que asutilizarían. utilizarían. máis as

Privado/Concertado Público

40,5% 35,5%

Outras

61,8% 52,9%

MySpace

73,5% 68,0%

Twitter

93,4% 91,2%

Facebook

97,3% 96,4%

Tuenti

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura 123. Figura 123.Coñecemento Coñecementodas dasdiferentes diferentesredes redessociais sociaissegundo segundoa atitularidade titularidade

35,7% 30,4%

Outras MySpace Twitter

Privado/Concertado Público

8,8% 7,8% 17,4% 13,0%

103


2

Figura 123. Coñecemento das diferentes redes sociais segundo a titularidade

O estudo estatístico

Privado/Concertado Público

35,7% 30,4%

Outras 8,8% 7,8%

MySpace

17,4% 13,0%

Twitter

56,6% 57,2%

Facebook

87,7% 81,2%

Tuenti 0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura 124. Rexistro nas diferentes redes sociais segundo a titularidade

Figura 124. Rexistro nas diferentes redes sociais segundo a titularidade Privado/Concertado Público

17,8%

Rexistrado en tres ou máis

14,9% 38,7%

Rexistrado en dúas redes sociais

40,0% 28,6%

Rexistrado nunha rede social

30,2% 15,0%

Non está rexistrado en ningunha

14,8% 0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura 125. Número de redes sociais nas que se rexistran segundo a titularidade

Figura 125. Número de redes sociais nas que se rexistran segundo a titularidade O número de redes sociais nas que os mozos/as están rexistrados non se ve afectado pola titularidade do Centro. CandoOse pregunta motivacións polas que facerrexistrados uso das redes sociais, número de polas redes principais sociais nas que os mozos/as están non se ve a pauta de resultados é similar en ambos casos. Cómpre sinalar non obstante que os estudantes de afectado pola titularidade do Centro. colexios privados ou concertados darían unha importancia comparativamente maior á posibilidade de comunicarse gratis a través das redes sociais,motivacións permanecerpolas en contacto con uso aqueles familiares Cando se pregunta polas principais que facer das redes ou amigos aos que non ven a miúdo e participar nos xogos on-line. Pola súa banda, os alumnos de sociais, a pauta de resultados é similar en ambos casos. Cómpre sinalar non obstante colexios públicos empregarían as redes Sociais máis como un medio de entretemento e para quedar os estudantes de colexios privados ou concertados darían unha importancia con que amigos/as.

comparativamente maior á posibilidade de comunicarse gratis a través das redes

sociais, permanecer en contacto con aqueles familiares ou amigos aos que non ven a miúdo e participar nos xogos on-line. Pola súa banda, os alumnos de colexios públicos 104

empregarían as redes Sociais máis como un medio de entretemento e para quedar con amigos/as.


O estudo estatístico

19,1% 14,7%

Outras

Resolver temas de clase (apuntes, exames, …)

5,1% 4,0%

Para quedar con xente

3,7% 5,1%

Participar en xogos

9,3% 9,2%

Colgar fotos, vídeos, etc.

9,4% 9,5%

14,4% 10,4%

Diversión, ocio

11,7% 13,9%

Ver fotos, chatear, comentar…

Falar con amigos familiares

Público

9,1% 10,4%

Falar GRATIS cos amigos

Non perder contacto cos que non vexo a miudo

Privado/Concertado

10,5% 7,8%

Murmurar

Facer novos amigos

2

18,5% 16,5% 36,9% 32,2% 65,8% 68,2% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Figura 126. Motivacións de uso das redes sociais segundo a titularidade Figura 126. Motivacións de uso das redes sociais segundo a titularidade

Asemade, como se pode observar nas figuras seguintes, a distribución de xénero e idade dos contactos agregados nascomo redesse sociais similarnas en ambos Asemade, podeé moi observar figurascasos. seguintes, a distribución de

xénero e idade dos contactos agregados nas redes sociais é moi similar en ambos casos.

105


2

O estudo estatístico

85,5%

Máis ou menos por igual

84,2% 85,5%

Máis ou menos por igual

84,2%

9,9%

Mulleres

10,6% 9,9%

Mulleres

10,6% 4,6%

Homes

Privado/Concertado Público

5,2% 4,6%

Homes

0%

20% 5,2%

40%

20%

40%

0%

60% 80% 100% Privado/Concertado Público

60%

80%

100%

Figura 127. Distribución de contactos por xénero segundo a titularidade Figura 127. Distribución de contactos por xénero segundo a titularidade

Figura 127. Distribución de contactos por xénero segundo a titularidade 92,4%

Máis ou menos por igual

88,1% 92,4%

Máis ou menos por igual Menores ca min

Menores ca min

0,5%

88,1%

1,2% 0,5%

Maiores ca min

Maiores ca min 0%

7,2% 1,2%

Privado/Concertado Público

10,7%

7,2% 20% 10,7%

40%

60% 80% 100% Privado/Concertado Público

Figura 128. Distribución de contactos por idade segundo a titularidade

20% por 40%idade60% 80% 100% Figura 128. Distribución 0% de contactos segundo a titularidade

Cando se pregunta acerca do contacto de maior idade, as respostas son moi similares nos dous grupos. No Figura caso 128. dos alumnos públicos a porcentaxe de individuos que Distribuciónde de colexios contactos por idade segundo a titularidade teñen polo menos un contacto maior 30 anosde é de 22.6%, mentres que no caso dos Cando se pregunta acerca do de contacto maior idade, as respostas son moi colexios privados e concertados é de 23.8%.

similares nos dous grupos. No caso dos alumnos de colexios públicos a Cando se pregunta acerca do contacto maior idade, as respostas son moi porcentaxe de individuos que teñen polodemenos un contacto maior de 30

similares nos dous grupos. Noa no caso dosdos colexios epúblicos a 3.2.3.8. Actitudes e mentres crenzas cara Internet e alumnos as colexios Redes de Sociais anos é de 22.6%, que caso privados concertados de individuos que teñen polo menos un contacto maior de 30 é de porcentaxe 23.8%.

O tipo de actitudes e crenzas que manteñen os adolescentes galegos cara a Internet e as de 22.6%, mentres que no caso dos colexios privados e concertados redes anos sociaisé non semella diferir en ambos tipos de centros.

é de 23.8%.

106


O tipo de actitudes e crenzas que manteñen os adolescentes galegos cara a Internet e as redes sociais non semella diferir en ambos tipos de centros.O

estudo estatístico

2

3,0 3,0

Navegar por Internet paréceme seguro

4,4 4,4

Internet paréceme unha fonte excelente para conseguir información

2,8 2,8

Gústame o anonimato que me brinda Internet

3,7 3,6

Gústame facer comentarios en Facebook, Tuenti… e que me respondan a eles

1,8 1,9

Na miña opinión as redes sociais son unha perda de tempo

2,5 2,5

Ás veces síntome máis cómodo chateando polo Facebook, Tuenti, … que falando cara a cara coa xente

4,1 4,0

Internet supón unha boa maneira de estar ao día en moitas cousas

3,7 3,6

Algúns dos meus amigos/as fan un uso excesivo ou pouco axeitado de Internet e as redes sociais

4,3 4,4

Creo que cada vez hai máis xente da miña idade “enganchada” a Internet e as redes sociais

3,6 3,9

Internet axúdame nos estudios

2,3 2,3

Na miña opinión as redes sociais son un perigo

2,9 3,1

Gústame agregar cada vez máis amigos ao meu perfil de Facebook, Tuenti, …

3,4 3,5

Internet e as redes sociais son unha boa maneira de coñecer xente e facer amigos/as

0

1

2

3

4

Nada de acordo

5

Totalmente de acordo

Figura 129. Grao de acordo medio coas diferentes afirmacións segundo titularidade

Privado/Concertado

Público

Figura 129. Grao de acordo medio coas diferentes afirmacións segundo titularidade

Unicamente se aprecian diferenzas salientables no que se refire a algunhas cuestións concretas: os estudantes de colexios públicos son os que amosan unha maior predilección por agregar cada vez máis amigos en Facebook ou Tuenti e, tamén os que comparativamente parecen estar máis interesados en empregar Internet como axuda nos seus estudos.

107


3.2.3.9. O papel dos pais 2

O estudo estatístico

O control paternal é algo maior no caso dos estudantes de colexios privados e 3.2.3.9. O papel dos pais concertados (2=7.32; Sig0.05).

3.2.3.9. O papel dos pais

O control paternal é algo maior no caso dos estudantes de colexios privados e

O control paternal é algo maior no caso dos estudantes de colexios privados e concertados concertados (2=7.32; Sig0.05). 100% 2 (χ =7.32; Sig<0.05). 80% 100% 60% 80% 40% 60% 20% 40% 0% 20%

49,7%

44,3%

49,7%

44,3%

Público

Privado/Concertado

Figura 130. Control0% dos pais no uso de Internet segundo a titularidade Público

Privado/Concertado

Figura 130.Control Controldos dospais paisno nouso usode de Internetsegundo segundoaatitularidade titularidade Figura 130. Do mesmo modo, a porcentaxe deInternet mozos/as que recoñecen ter

discusións cos seus pais polo uso de Internet é significativamente maior Do mesmo modo, de mozos/as recoñecen ter recoñecen discusións cos seus mesmoa porcentaxe modo, a porcentaxe deque mozos/as que (2=14.76; DoSig0.01) no caso dos alumnos de centros privados ter ou 2 pais polo uso de Internet é significativamente maior (χ =14.76; Sig<0.01) no caso dos discusións cos seus pais polo uso de Internet é significativamente maior concertados (23.8% fronte a un 19.7%). alumnos de centros privados ou concertados (23.8% fronte a un 19.7%). 2 ( =14.76; Sig0.01) no caso dos alumnos de centros privados ou concertados (23.8% fronte a un 19.7%). Ns/Nc

1,3% 1,1%

Ns/Nc Nunca

1,3%

39,9%

1,1%

47,3% 39,9% 35,0% 47,3% 31,9%

Nunca Case Nunca Case Nunca Si, de cando en vez Si, de cando en vez Si, moitas veces

15,4% 14,3%

35,0% 31,9%

15,4% 8,4% 14,3% 5,4%

Privado/Concertado

Público

8,4% 20% 40% 60% 80% 100% Privado/Concertado Público 5,4% Figura 131. Porcentaxe de individuos con discusións por causa de Internet segundo a titularidade Figura 131. Porcentaxe de individuos con 0% 20%discusións 40%por causa 60%de Internet 80% segundo 100%a Si, moitas veces 0%

titularidade

131.ciberdependencia Porcentaxe de individuos con discusións por causa de Internet segundo a 3.2.3.10.Figura Posible titularidade A puntuación media na escala de dependencia é maior no caso dos estudantes de colexios privado/concertados. Ademais, tamén presentan unha porcentaxe de individuos en risco de dependencia significativamente maior (χ2=7.36; Sig<0.01) - 28.3% fronte a un 23% -.

108


O estudo estatístico

100%

2

80% 100% 60% 80% 40% 60%

35,6%

38,0%

20% 40%

35,6%

38,0%

Público

Privado/Concertado

0% 20%

Figura 132. Nivel0%de dependencia medio estimado segundo a titularidade Público

Privado/Concertado

Figura Figura132. 132.Nivel Niveldededependencia dependenciamedio medioestimado estimado segundo segundo aatitularidade titularidade 100% 80% 100% 60% 80% 40% 60% 20% 40% 0% 20%

23,0% 23,0% Público

28,3% 28,3% Privado/Concertado

0% individuos en risco de dependencia segundo a titularidade Figura 133. Porcentaxe Figura 133.dePorcentaxe de individuos en risco de dependencia Público Privado/Concertado segundo a titularidade

Figura 133. Porcentaxe de individuos en risco de dependencia segundo a titularidade

3.2.3.11. Usos potencialmente perigosos En canto aos usos perigosos da rede, non se atopan diferenzas significativas segundo a titularidade do centro.

109


segundo a titularidade do centro. 2

O estudo estatístico

3,8

Adoito baixar música, películas, fotos, etc. de Internet

3,7

4,0

Moita xente utiliza as redes sociais para ligar, tontear, etc.

4,1

2,2

Algunhas das páxinas que visito non son axeitadas para a miña idade

2,1

3,1

Adoito subir fotos en Facebook, Tuenti…

3,0 0

1

2

Nada de acordo

3

4

5

Totalmente de acordo

Privado/Concertado

Público

Figura 134. Grao de acordo medio con cada afirmación relacionada co uso perigoso de Internet

Figura 134. Grao de acordo medio con cada afirmación relacionada co uso perigoso de segundo a titularidade Internet segundo a titularidade

3.2.4. Resultados por provincia 3.2.4.1. Hábitos de uso de Internet En primeiro lugar, no que respecta á frecuencia e o tempo de conexión non se atopan diferenzas significativas entre as diferentes provincias.

2

110


atopan diferenzas significativas entre as diferentes provincias. O estudo estatístico

63,0% 53,6% 63,0% 59,4% 53,6% 60,2%

Diariamente Diariamente

Semanalmente

Ocasionalmente

59,4% 60,2%

25,0% 30,8% 25,0% 25,2% 30,8% 27,9% 25,2%

Semanalmente

Ocasionalmente

2

27,9%

7,3% 8,4% 7,3% 9,8% 8,4% 7,5% 9,8%

Pontevedra Pontevedra Ourense Ourense Lugo Lugo A Coruña

7,5%

4,7% 7,2% 4,7% Nunca/Case nunca 7,2% 5,5% Nunca/Case nunca 4,5% 5,5%

A Coruña

4,5%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

0% 20% 40% 60% 80% 100% Figura 135.135. Frecuencia de de usouso segundo a provincia Figura Frecuencia segundo a provincia

Figura 135. Frecuencia de uso segundo a provincia 10,8% 10,8% 8,7% 8,7% 11,1% 11,1% 10,6% 10,6%

MáisMáis de 3h/día de 3h/día

19,6% 19,6% 17,0% 17,0% 15,9% 15,9% 16,2% 16,2%

Entre 2 e 3h/día Entre 2 e 3h/día

42,1% 42,1% 48,5% 48,5% 45,9% 45,9% 48,6% 48,6%

Entre 1 e 2h/día Entre 1 e 2h/día

27,5%

Menos de 1h/día

0%

20%

40%

Ourense

Ourense

27,5% 25,7% 25,7% 27,1% 27,1% 24,6% 24,6%

Menos de 1h/día

Pontevedra Pontevedra Lugo

Lugo

A Coruña

A Coruña 60%

80%

100%

0% 20% 40% 60% 80% 100% Figura 136. Tempo de conexión ao día segundo a provincia

Figura Tempo de conexión segundoa a provincia Figura 136.136. Tempo de conexión ao ao díadía segundo provincia

Polo que se refire aos lugares e horarios de conexión, si se aprecian algunhas diferenzas dignas de mención. En concreto, serían os estudantes de Ourense os que empregan comparativamente mais o móbil (χ2= 11.32; Sig<0.05) e a conexión Wifi (χ2= 8.45; Sig<0.05) mentres que A Coruña, o propio colexio (χ2= 9.53; Sig<0.05). 3

3 seguida polos adolescentes é moi similar nas catro No tocante ao horario de conexión, a pauta provincias.

111


similar nas catro provincias. 2

O estudo estatístico

Pontevedra

3,0% 4,3% 3,3% 3,1%

Outros

Ourense Lugo A Coruña

15,0% 22,8% 15,3% 16,9%

Calquera lugar con Wifi

11,8% 7,8% 9,1% 14,1%

Colexio

15,6% 22,0% 10,7% 15,8%

Móbil

10,9% 12,9% 12,0% 11,6%

Cafetería/Cíber

23,6% 21,1% 19,4% 23,2%

Casa amigos/familiares

88,4% 85,3% 88,4% 88,5%

Casa propia

0%

20%

40%

60%

80%

Figura Lugares de de conexión Figura 137. 137. Lugares conexiónsegundo segundoaaprovincia provincia

4

112

100%


6,5% 3,0% 5,0% 6,1% 6,5% 3,0% 5,0% 6,1%

A partir das 24h

A partir das 24h Das 21 ás 24h

Pontevedra

Ourense

Pontevedra

Ourense

32,8%

Lugo

4,5% 3,9% 5,0% 6,5% 4,5% 0% 3,9% 5,0% 6,5%

A Coruña

47,1%

20%

40%

60%

Figura 138. Horarios de conexión segundo a provincia

0%

2

58,2% 47,1% 60,3% 38,3% 52,5% 55,8% 58,2% 60,3% 29,9% 52,5% 34,5% 55,8% 31,8% 33,9% 29,9% 34,5% 31,8% 33,9%

Das 16 ás 21h Das 14 ás 16h

Das 8 ás 14h

A Coruña

39,8%

38,3% 39,8% 32,8%

Das 21 ás 24h Das 16 ás 21h

Das 14 ás 16h Das 8 ás 14h

Lugo

O estudo estatístico

20%

40%

60%

80%

80%

Figura 138. Horarios de conexión segundo a provincia

Figura 138. Horarios de conexión segundo a provincia Unha cuestión de especial interese referíase ao volume de adolescentes que dispoñen

Unha cuestión de especial interese referíase ao volume de adolescentes que dispoñen de Internet no seu cuarto. A análise realizada revela que non existen tampouco diferenzas diferenzas estatisticamente significativas segundo a provincia. estatisticamente significativas segundo a provincia.

de Internet no seu cuarto. A análise realizada revela que non existen tampouco

Unha cuestión de especial interese referíase ao volume de adolescentes que dispoñen

de Internet no seu cuarto. A análise realizada revela que non existen tampouco 100%

diferenzas estatisticamente significativas segundo a provincia. 80%

63,5%

60% 100% 40% 80%

63,5%

20% 60%

40%0%

A Coruña

57,8%

63,1%

57,8%

63,1%

Lugo

Ourense

58,8%

58,8%

Pontevedra

20%

139.de Porcentaxe individuos que conexiónno a seu cuarto Figura 139. Figura Porcentaxe individuosdeque dispoñen dedispoñen conexiónde a Internet 0% Internet nosegundo seu cuarto segundo a provincia a provincia

A Coruña

Lugo

Ourense

Pontevedra

Figura 139. Porcentaxe de individuos que dispoñen de conexión a Internet no seu cuarto segundo a provincia

5 113

5


2

O estudo estatístico

3.2.4.2. Motivacións de uso de Internet

3.2.4.2. Motivacións de uso Internet As motivacións á hora de de utilizar Internet son múltiples e variadas, pero polo xeral, comúns entre osá estudantes da comunidade As motivacións hora de utilizar Internet son galega. múltiples e variadas, pero polo xeral, comúns entre os estudantes da comunidade galega.

Pontevedra

5,4% 6,5% 5,4% 6,0%

Outras

Ourense Lugo

11,7% 14,7% 12,8% 13,2%

Ler o xornal

A Coruña

1,8% 2,2% 3,3% 0,6%

Webs de apostas

9,3% 10,8% 8,7% 8,0%

Facer compras

28,2% 32,3% 33,1% 29,6%

Xogos on-line

45,1% 42,2% 43,8% 47,2%

Ver películas, series…

64,6% 64,7% 64,5% 64,1%

Descargas

84,4% 86,6% 84,7% 85,3%

Redes Sociais

52,1% 56,0% 52,1% 51,0%

Consulta do correo

42,6% 40,1% 38,8% 42,3%

Buscar información de todo tipo

60,0% 62,1% 59,1% 60,3%

Buscar información relacionada cos estudos

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura 140.Motivacións Motivacións de segundo a provincia Figura 140. deuso usode deInternet Internet segundo a provincia

3.2.4.3. Barreiras de uso de Internet Cando se pregunta aos/ás mozos/as que non utilizan Internet polas posibles razóns, a principal resposta é a non dispoñibilidade de conexión en todas as provincias. Sen embargo, obsérvanse

6

114


Cando se pregunta aos/ás mozos/as que non utilizan Internet polas posibles razóns, a principal resposta é a non dispoñibilidade de conexión en O estud o etodas s t a t í s as tico

2

provincias. Sen embargo, obsérvanse diferenzas significativas con respecto á diferenzasdos significativas con respecto á prohibición dos pais,presenta onde comparativamente Pontevedra prohibición pais, onde comparativamente Pontevedra a porcentaxe maior presenta aa menor. porcentaxe maior e Ourense a menor. (χ2= 10.02; Sig<0.05). e Ourense (2= 10.02; Sig0.05).

11,1%

Outras

Pontevedra

23,8%

Ourense

9,5% 2,4% 0,0%

Desconfianza

0,0%

Descoñecemento

2,4%

7,1%

A Coruña

11,9% 11,9%

7,1%

0,0%

Non me deixan meus pais

Lugo

35,7%

35,7% 14,3%

21,4% 26,2%

Non me interesa, non me parece útil

14,3%

33,3%

31,0% 38,1%

Non teño dende onde conectarme

33,3% 0%

20%

44,4% 42,9%

40%

60%

141. Barreiras de Internet segundo a provincia Figura Figura 141. Barreiras de usodedeuso Internet segundo a provincia

A porcentaxe de mozos/as que manifesta non conectarse todo o que lle gustaría é similar nos catro casos.

A porcentaxe de mozos/as que manifesta non conectarse todo o que lle

gustaría é similar nos catro 100%casos. 80% 60% 40%

36,1%

42,2%

A Coruña

7Lugo

36,4%

34,6%

Ourense

Pontevedra

20% 0%

Figura 142. Porcentaxe de individuos queconectan NON se todo conectan o Figura 142. Porcentaxe de individuos que NON se o quetodo lle gustaría que lle gustaría segundo a provincia segundo a provincia

115


2

O estudo estatístico

3.2.4.4. 3.2.4.4. Información sobresobre Internet Información Internet 3.2.4.4. Información sobre Internet O nivel de información percibido dos adolescentes Internet é independente da Provincia, O nivel de información percibido dos sobre adolescentes sobre Internet é aínda que lixeiramente inferior no caso de Ourense. independente da Provincia, que lixeiramente inferior no caso de Ourense. O nivel aínda de información percibido dos adolescentes sobre Internet é independente da Provincia, aínda que lixeiramente inferior no caso de Ourense. 10,1% 9,6% 15,5% 10,1% 9,6% Moi Alto 11,6% 15,5%

Moi Alto

11,6%

38,1% 33,6% 38,1% 36,5% 33,6% 38,8% 36,5%

Alto Alto

38,8%

Medio

44,9% 47,6% 44,9% 47,6% 42,1% 42,1% 42,9%

Medio

42,9%

5,8% 6,8% 5,2% Baixo 5,7%

Baixo

Moi Baixo

1,0% 2,4% Moi 0,8%Baixo 1,0% 0%

5,8% 6,8% 5,2% 5,7%

Pontevedra Pontevedra Ourense Ourense Lugo Lugo

1,0% 2,4% 0,8% 1,0%

10% 0%

A Coruña A Coruña

20% 10%

30% 20%

40% 30%

50% 40%

60% 50%

60%

Figura 143. Nivel de información percibido respecto a Internet segundo a provincia Figura 143. Nivel información percibido respecto Internet asegundo provincia Figurade143. Nivel de información percibidoarespecto Internetasegundo a provincia

Moi Alto Alto Medio

Moi Alto 5 4

4

Medio 3,5 3 3

3,6

3,5 3,6

3,43,5

3,4

3,5

Baixo

Baixo Moi Baixo

Alto

5

2 Moi Baixo 1

2 1

A Coruña

A Coruña

Lugo

Lugo

Ourense Pontevedra Ourense Pontevedra

Figura 144. Nivel de coñecemento medio respecto a Internet segundo a provincia

Figura 144. Nivel de coñecemento medio respecto a Internet segundo a provincia Figura 144. Nivel de coñecemento medio respecto a Internet segundo a provincia 116

9

9


O estudo estatístico

2

Polo que se refire ás fontes de información, os resultados son similares entre as Polo queprovincias. se refire ásSefontes deutilización información, resultados similares entre as diferentes diferentes ben a da os escola como son fonte de información sobre provincias. benmaior a utilización da escolade como fonte de información Internet sería maior nas Internet Se sería nas provincias Pontevedra e A Coruñasobre (2=10.10; Sig0.05). 2 provincias de Pontevedra e A Coruña (χ =10.10; Sig<0.05).

Pontevedra Ourense Lugo A Coruña

1,3% 1,2% 1,6% 1,3%

Outras

10,1% 10,4% 9,8% 11,7%

Ensináronme nunha academia

20,1% 12,8% 14,8% 19,7%

Ensináronme no colexio

39,3% 37,6% 35,9% 39,2%

Por medio de amigos

39,8% 42,8% 41,4% 40,6%

Por medio de familiares

65,0% 62,4% 62,1% 65,9%

Aprendín eu só

0%

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Figura 145. Distribución das segundoaaprovincia provincia Figura 145. Distribución dasfontes fontesde deInformación Información segundo

10 117


2

O estudo estatístico

Pontevedra Ourense Lugo A Coruña

2,6% 2,8% 1,2% 2,7%

Outras

Cómo buscar información

33,4% 35,6% 25,8% 31,4%

Aspectos Técnicos

36,2% 33,2% 30,5% 34,6% 43,0% 39,6% 42,6% 41,3%

Seguridad en Internet

44,8% 48,4% 46,5% 43,8%

Redes sociais

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Figura 146. Demandas de información segundo a provincia

Figura 146. Demandas de información segundo a provincia

En canto ás posibles demandas de información, os resultados son similares nas En canto ás posibles demandas de información, os resultados son similares nas catro catro provincias. provincias. 3.2.4.5. Utilización do correo electrónico

3.2.4.5. Utilización do correo electrónico

A dispoñibilidade de correo electrónico é significativamente menor na provincia A dispoñibilidade de correo electrónico é significativamente menor na provincia de Ourense de Ourense (2=22.38; Sig0.001), sobre todo se se compara con Lugo e A Coruña. O 2 (χ =22.38; Sig<0.001), sobre todo se se compara con Lugo e A Coruña. O mesmo pode dicirse mesmo dicirse respecto ao número de contas (2=85.66; Sig0.005). respecto ao pode número de contas (χ2=85.66; Sig<0.005).

100% 80%

94,1%

91,2%

82,4%

60%

89,3%

40% 20% 0% A Coruña

Lugo

Ourense

Pontevedra

Figura 147. Porcentaxe de individuos que empregan o correo electrónico segundo a provincia Figura 147. Porcentaxe de individuos que empregan o correo electrónico

segundo a provincia

118

1,8% 2,4%

11

Pontevedra Ourense


Figura 147. Porcentaxe de individuos que empregan o correo electrónico O estudo estatístico segundo a provincia Pontevedra

1,8% 2,4% 3,2% 2,9%

Máis de 5 contas

Ourense Lugo A Coruña

12,0% 13,2% 13,4% 17,8%

Entre 3-5 contas

2

22,4% 22,9% 31,3% 26,7%

Dispón de 2 contas

63,8% 61,5%

Dispón dunha soa conta

52,1% 52,6%

0%

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Figura 148. Número de contas das que dispoñen os mozos/as segundo a provincia

Figura 148. Número de contas das que dispoñen os mozos/as segundo a provincia Polo que se refire á frecuencia de consulta do correo, as respostas atopadas son moi variadas, en non chegan diferenzas significativas. Poloa atoparse que se refire á frecuencia de consulta do correo, as respostas atopadas

son moi variadas, en non chegan a atoparse diferenzas significativas. 21,0% 19,2% 19,1%

Mensualmente, moi de cando en vez

25,5%

11,7% Cada 15 días aproximadamente

12

10,9% 11,8%

Pontevedra Ourense Lugo A Coruña

18,7%

19,1% 20,2% 17,4% 19,1%

Unha vez á semana

21,8%

2-3 veces por semana

28,9% 27,0%

31,7%

19,3% 20,2% 20,9% 16,5%

Todos os días

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

Figura Frecuencia de Figura 149. 149. Frecuencia de consulta consultade decorreo correoelectrónico electrónicosegundo segundoa aprovincia provincia

119


2

O estudo estatístico

3.2.4.6. Utilización do messenger e da cámara web

3.2.4.6.3.2.4.6. Utilización do messenger e da cámara web web non se observan diferenzas Utilización messenger e da Polo que se refire do á dispoñibilidade decámara messenger, significativas as catro provincias. Si se odiferenzas seu uso, Polo que que seentre refire á dispoñibilidade de messenger, non se cando observan diferenzas significativas Polo se refire á dispoñibilidade de aprecian messenger, noncomparamos se observan entre as catro Si se aprecian comparamos o seu uso, sendo Lugo a provincia sendo Lugoprovincias. a provincia se cando obtén unha porcentaxe significativas entre as catroonde provincias. Si se aprecian cando significativamente comparamos o seumaior uso, 2 onde2 se obtén unha porcentaxe significativamente maior (χ =16.61; Sig<0.01). Non se aprecian ( =16.61; Nononde se aprecian diferenzas salientables significativamente no caso da web cam. sendo Lugo Sig0.01). a provincia se obtén unha porcentaxe maior diferenzas salientables no caso da web cam. (2=16.61; Sig0.01). Non se aprecian diferenzas salientables no caso da web cam. 39,0% 37,2% 39,0%

Utiliza messenger habitualmente Utiliza messenger habitualmente

37,2% 50,8% 35,7%

50,8%

35,7%

90,6% 88,8% 90,6%

Dispón de messenger

90,6% 88,8%

Dispón de messenger

87,2% 90,6%

0%

20% Pontevedra 20%

0%

Pontevedra

40%

60%

87,2% 100%

80%

Ourense 60% Lugo 80% A Coruña 40% 100% Ourense

Lugo

A Coruña

Figura 150. Utilización do messenger segundo a provincia Figura 150. Utilización do messenger segundo a provincia Figura 150. Utilización do messenger segundo a provincia 11,2% 9,2% 11,2%

Utiliza web cam habitualmente

14,5% 9,2%

Utiliza web cam habitualmente

13,3% 14,5% 13,3%

61,9% 60,0% 61,9%

Dispón de web cam

66,4% 60,0%

Dispón de web cam

64,4% 66,4%

0% 0%

20% 20% Pontevedra

40%

60%

64,4% 80%

40% 60% 80% Ourense Lugo

100% 100% A Coruña

Figura151. 151.Utilización Utilización da segundo a provincia Pontevedra Ourense Lugo A Coruña Figura daWeb Webcam cam segundo a provincia

Figura 151. Utilización da Web cam segundo a provincia

120


O estudo estatístico

2

3.2.4.7. As redes sociais

3.2.4.7. As redes sociais

Nas catro provincias as redes sociais máis coñecidas e utilizadas son

Nas catro provincias as redes sociais máis coñecidas e utilizadas son Tuenti e Tuenti e Facebook, seguida de Twitter e Myspace. O número de redes sociais nas Facebook, seguida de Twitter e Myspace. O número de redes sociais nas que están rexistrados os que estánnon rexistrados os adolescentes non onde se veresiden. afectado pola provincia onde residen. adolescentes se ve afectado pola provincia

39,8%

Pontevedra

50,8%

Outras

Ourense

27,7%

Lugo

33,3%

A Coruña 54,1% 53,2%

MySpace

50,0% 59,3% 69,2% 69,6%

Twitter

61,3% 72,5% 91,8% 90,4%

Facebook

92,6% 92,2% 96,2% 97,2%

Tuenti

95,3% 97,3%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Figura 152. Coñecemento das diferentes redes sociais segundo a provincia

Figura 152. Coñecemento das diferentes redes sociais segundo a provincia

121


2

O estudo estatístico

35,5% Outras

35,5% 45,2%

22,7% 27,7% 22,7% 27,7%

Outras

Pontevedra Ourense Pontevedra Ourense Lugo

45,2%

A Coruña Lugo A Coruña

7,6% 7,6% 7,6% MySpace 11,3% 7,6% MySpace7,9% 11,3% 7,9% 14,5% 17,6% 14,5% Twitter 15,6% 17,6% Twitter 12,9% 15,6%

12,9%

Facebook

Facebook Tuenti

Tuenti 0%

20%

0%

40%

20%

53,9% 57,2% 53,9% 63,3% 57,2% 58,2% 63,3% 58,2% 82,0% 78,8% 80,5% 81,7% 60%

40%

80%

60%

82,0% 78,8% 80,5% 81,7% 100% 80%

100%

Figura 153. Rexistro nas diferentes redes sociais segundo a provincia

Figura 153. Rexistro nas diferentes redes sociais segundo a provincia

Figura 153. Rexistro nas diferentes redes sociais segundo a provincia

Rexistrado en tres ou mais

Rexistrado en tres ou mais Rexistrado en dúas redes sociais

Rexistrado en dúas redes sociais

15,7% 17,2% 18,7% 15,7% 17,2% 14,9% 18,7% 14,9%38,0% 38,8% 41,0% 40,9% 30,9% 27,6% 25,4% 30,3%

Rexistrado nunha rede social

Rexistrado nunha rede social Non está rexistrado en ningunha

15,4% 16,4% 14,8% 14,0%

Pontevedra Lugo

Ourense

Pontevedra A Coruña

Ourense

Lugo

A Coruña

38,0% 38,8% 41,0% 40,9%

30,9% 27,6% 25,4% 30,3%

15,4% 16,4% Non está rexistrado en ningunha 14,8% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 14,0% Figura 154. Número de154. redesNúmero sociais nas que estás rexistrado a provincia Figura de redes sociais nas que segundo estás rexistrado segundo a provincia 0% 20% 40% 60% 80%

Figura 154. Número de redes sociais nas que estás rexistrado segundo a provincia Polo que se refire ás motivacións que levan a facer uso das redes sociais, os resultados son similares nas catro provincias.

122

100%


Polo que se refire ás motivacións que levan a facer uso das redes sociais, os resultados son similares nas catro provincias.

Outras Resolver temas de clase (apuntes, exames, …) Para quedar con xente

Participar en xogos

Murmurar

Colgar fotos, vídeos, etc.

Facer novos amigos

Falar GRATIS cos amigos

Diversión, ocio Non perder contacto cos que non vexo a miudo Ver fotos, chatear, comentar…

Falar con amigos familiares

14,3% 8,8% 13,9% 20,0% 5,8% 4,5% 2,2% 3,5% 7,1% 0,4% 4,3% 3,5% 6,8% 8,1% 14,8% 8,9% 9,9% 4,9% 10,4% 9,4% 10,5% 7,6% 10,0% 8,9% 7,3% 13,0% 11,7% 11,3% 5,1% 8,1% 5,7% 20,3% 10,9% 14,8% 13,5% 15,0% 16,5% 10,8% 21,3% 18,2% 31,3% 34,1% 34,8% 35,4%

O estudo estatístico

2

Pontevedra Ourense Lugo A Coruña

75,1% 74,0% 66,5% 58,9% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Figura 155. Motivacións de uso de Internet segundo provincia

Figura 155. Motivacións de uso de Internet segundo provincia Así mesmo, como se pode observar nas figuras seguintes, a distribución de Así mesmo, como se pode observar nas figuras seguintes, a distribución de contactos por contactos por idade e xénero é similar nas catro provincias. idade e xénero é similar nas catro provincias.

123


2

O estudo estatístico

84,0% 82,9% 84,0% 85,3% 82,9% 85,4% 85,3% 85,4%

Máis ou menos por igual Máis ou menos por igual

11,3% 12,3% Mulleres 11,3% 9,1% 12,3% 9,5% Mulleres 9,1% 9,5% 4,8% 4,8% Homes 4,8% 5,6% 4,8% 5,1% Homes 5,6% 5,1% 0% 20% 40% 0%

20%

40%

Pontevedra Ourense Pontevedra Lugo AOurense Coruña Lugo A Coruña 60%

80%

100%

60%

80%

100%

Figura 156. Distribución de contactos por xénero segundo a provincia

Figura 156. Distribución de contactos por xénero segundo a provincia

Figura 156. Distribución de contactos por xénero segundo a provincia 88,7% 89,5% 88,7% 84,1% 89,5% 91,4% 84,1% 91,4%

Máis ou menos por igual Máis ou menos por igual

0,8% 0,4% Menores ca min 0,8% 2,6% 0,4% Menores ca min 0,9% 2,6% 0,9% 10,5% 10,1% 10,5% Maiores ca min 13,2% 10,1% Maiores ca min 7,6% 13,2% 7,6% 0% 20% 40%

60%

Pontevedra Ourense Pontevedra Lugo Ourense A Coruña Lugo A Coruña 80% 100%

20% 40% 60% 80%a provincia 100% Figura 157. Distribución0% de contactos por idade segundo

Figura 157. Distribución de contactos por idade segundo a provincia Figura 157.acerca Distribución de contactos idade segundo a provincia Cando se pregunta do acerca contacto maiorpor idade resultados Cando se pregunta dodecontacto de os maior idade son os similares, resultadosa excepción son da provincia de Lugo, onde a porcentaxe de individuos que teñen polo menos un contacto maior Candoa se pregunta de amaior idade de os individuos resultadosque son similares, excepción da acerca provinciadodecontacto Lugo, onde porcentaxe de 30 anos ascende ata o 30.6%, mentres que no caso de Ourense é de 22.4%; A similares, a excepción da de Lugo, onde a porcentaxe de individuos que teñen polo un provincia contacto Coruña, 22.1% emenos Pontevedra, 21.9%. maior de 30 anos ascende ata o 30.6%, teñen polo menos contacto maior édede3022.4%; anos ascende ata 22.1% o 30.6%, mentres que noun caso de Ourense A Coruña, e mentres que no caso de Ourense é de 22.4%; Pontevedra, 21.9%. Pontevedra, 21.9%.

124

A Coruña, 22.1% e


O estudo estatístico

2

3.2.4.8. Actitudes e crenzas redes sociais 3.2.4.8. Actitudes e crenzascara cara aa Internet Internet eeasasredes sociais O tipo tipo de os os mozos/as caracara a Internet e áseredes O de actitudes actitudeseecrenzas crenzasque quemanteñen manteñen mozos/as a Internet ás sociais é tamén similar. redes sociais é tamén similar. 2,9 3,1 3,0 3,0

Navegar por Internet paréceme seguro

4,4 4,4 4,4 4,4

Internet paréceme unha fonte excelente para conseguir información

2,8 2,9 2,8 2,8

Gústame o anonimato que me brinda Internet

3,6 3,7 3,7 3,6

Gústame facer comentarios en Facebook, Tuenti… e que me respondan a eles

1,8 1,8 1,9 1,9

Na miña opinión as redes sociais son unha perda de tempo

2,5 2,6 2,6 2,5

Ás veces síntome máis cómodo chateando polo Facebook, Tuenti, … que falando cara a cara coa xente

4,1 4,0 4,1 4,0 3,7 3,7 3,6 3,6 4,4 4,3 4,3 4,4 3,8 3,9 3,9 3,8

Internet supón unha boa maneira de estar ao día en moitas cousas Algúns dos meus amigos/as fan un uso excesivo ou pouco axeitado de Internet e as redes sociais Creo que cada vez hai máis xente da miña idade “enganchada” a Internet e as redes sociais

Internet axúdame nos estudios

2,4 2,2 2,4 2,3

Na miña opinión as redes sociais son un perigo

3,0 3,2 3,0 3,0 3,4 3,6 3,4 3,5

Gústame agregar cada vez máis amigos ao meu perfil de Facebook, Tuenti, … Internet e as redes sociais son unha boa maneira de coñecer xente e facer amigos/as

0

1

2

3

Nada de acordo

Pontevedra

Ourense

4

5

Totalmente de acordo

Lugo

A Coruña

Figura 158. Grao de acordo diferentes afirmacións segundo a provincia Figura 158. Grao demedio acordocoas medio coas diferentes afirmacións segundo a provincia

125


2

O estudo estatístico

3.2.4.9. O papel dos pais 3.2.4.9. O papel dos pais

3.2.4.9. O papel dos pais

Non exercido Nonseseobservan observan diferenzas diferenzas significativas significativas no no que que se se refire refire ao ao control control exercido Non se dos observan nin diferenzas significativas no que se refire ao control exercido por parte dos por porparte parte dospais, pais, ninno noque querespecta respecta ás ás discusións discusións polo polo uso uso de de Internet. Internet.

pais, nin no que respecta ás discusións polo uso de Internet. 100% 100% 80% 80% 60% 60% 40% 40%

47,0% 47,0%

46,1% 46,1%

44,8% 44,8%

45,6% 45,6%

AACoruña Coruña

Lugo Lugo

Ourense Ourense

Pontevedra Pontevedra

20% 20% 0% 0%

Figura 159. Control dos pais Figura 159. Control dos pais no uso de Internet segundo Figura 159. Control dos paisno nouso usode deInternet Internetsegundo segundo aaprovincia provincia

Ns/Nc Ns/Nc

1,5% 1,5% 1,2% 1,2% 0,8% 0,8% 1,0% 1,0% 42,7% 42,7% 47,2% 47,2% 49,6% 49,6% 45,3% 45,3%

Nunca Nunca

33,0% 33,0% 36,4% 36,4% 29,3% 29,3% 32,8% 32,8%

CaseNunca Nunca Case

candoen envez vez Si,Si,dedecando

Si, moitas veces Si, moitas veces

0% 0%

16,3% 16,3% 10,8% 10,8% 15,2% 15,2% 13,9% 13,9%

Pontevedra Pontevedra Ourense Ourense

6,5% 6,5% 4,4% 4,4% 5,1% 5,1% 7,0% 7,0% 20% 20%

Lugo Lugo A Coruña A Coruña 40% 40%

60% 60%

80% 80%

100% 100%

Figura 160. Porcentaxe de individuos que tiveron discusións por Internet segundo a provincia

Figura 160. Porcentaxe de individuos que tiveron discusións por Internet segundo a provincia Figura 160. Porcentaxe de individuos que tiveron discusións por Internet segundo a provincia

126


Posible ciberdependencia A3.2.4.10. puntuación media na escala de dependencia é similar en tódalas provincias,

O estudo estatístico

sen chegar a observarse diferenzas significativas no tódalas que respecta á A puntuación media tampouco na escala de dependencia é similar en provincias, porcentaxe individuos tampouco en risco de dependencia, aínda no queque é algo maiorá sen chegar de a observarse diferenzas significativas respecta

2

3.2.4.10. Posible ciberdependencia

nas provincias Pontevedra A Coruña. porcentaxe dede individuos en erisco de dependencia, aínda que é algo maior A puntuación media na escala de dependencia é similar en tódalas provincias, sen chegar a nas provincias de Pontevedra e A Coruña. observarse tampouco diferenzas significativas no que respecta á porcentaxe de individuos en risco de dependencia, aínda que é algo maior nas provincias de Pontevedra e A Coruña. 100% 80% 100% 60% 80% 40% 60%

35,9%

35,8%

36,1%

37,1%

20% 40%

35,9%

35,8%

36,1%

37,1%

A Coruña

Lugo

Ourense

Pontevedra

0% 20%

Figura0% 161. Nivel de dependencia medio estimado segundo a provincia A Coruña

Lugo

Ourense

Pontevedra

Figura 161.Nivel Nivelde dedependencia dependencia medio medio estimado estimado segundo Figura 161. segundo aa provincia provincia

100% 80% 100% 60% 80% 40% 60% 20% 40% 0% 20%

24,4%

24,4% A Coruña

21,5%

21,6%

21,5%

21,6%

Lugo

Ourense

26,7%

26,7% Pontevedra

Figura Figura162. 162.Porcentaxe Porcentaxede deindividuos individuosen enrisco riscode dedependencia dependencia segundo segundo a provincia provincia 0%

A Coruña

Lugo

Ourense

Pontevedra

Figurapotencialmente 162. Porcentaxe deperigosos individuos en risco de dependencia segundo a provincia 3.2.4.11 Usos En canto aos usos perigosos da rede, os/as mozos/as de Ourense recoñecen en maior medida entrar en páxinas pouco axeitadas para a súa idade (F=2.79; p<0.05). O resto dos valores son moi similares en toda a comunidade. 3.2.4.11 Usos potencialmente perigosos

3.2.4.11 Usos potencialmente perigosos

127


maior medida entrar en páxinas pouco axeitadas para a súa idade (F=2.79; p<0.05). O 2

O dos e s t uvalores d o e s t ason t í s tmoi i c o similares en toda a comunidade. resto

3,7 3,6

Adoito baixar música, películas, fotos, etc. de Internet

3,9 3,8

4,1 4,0

Moita xente utiliza as redes sociais para ligar, tontear, etc.

4,1 4,0

2,2 2,3

Algunhas das páxinas que visito non son axeitadas para a miña idade

2,0 2,1

3,1 3,0

Adoito subir fotos en Facebook, Tuenti…

3,0 3,0

Nada de acordo

0

Pontevedra

Ourense

1

2

Lugo

de acordo 3 Totalmente 4 5

A Coruña

Figura 163. Grao de acordo medio con cada afirmación relacionada co uso perigoso de

Figura 163. Grao de acordo medio con cada afirmación relacionada co uso perigoso de Internet segundo a provincia Internet segundo a provincia

128


TERCEIRA PARTE

CONCLUSIÓNS E RECOMENDACIÓNS


3

1. Conclusións do estudo estatístico O estudo estatístico efectuado, referido aos adolescentes galegos, permite extraer diversas conclusións, que mostramos no presente epígrafe. Para mellorar a súa exposición agrupámolas en diversos subapartados. A conclusión xeral deste estudo sería a constatación do alto grao de implantación de Internet na poboación obxecto de análise. Os adolescentes galegos coñecen e utilizan de maneira masiva Internet. Posiblemente as cifras obtidas non xustifiquen unha actitude alarmista, pero si revelan un contexto relativamente preocupante. Os datos recolleitos permiten estimar que 1 de cada 4 adolescentes fai un uso perigoso de Internet e as redes sociais, que mesmo podía interpretarse como un elevado risco de dependencia. Esta análise realizada, as súas conclusións e outras fontes de información empregadas, levarannos a formular, no apartado seguinte desta terceira parte, unha serie de recomendacións. En todo caso, a realidade que describen os datos esixe a implantación de medidas preventivas áxiles e adecuadas, concienciando e preparando á poboación para poder afrontar os cambios vertixinosos aos que está exposta.

1.1. Hábitos de uso Un primeiro dato de interese que se deriva do estudo estatístico efectuado é que, segundo os datos solicitados, aproximadamente o 60% dos adolescentes galegos se conecta a Internet practicamente todos os días. De forma complementaria, poderíase afirmar tamén que 9 de cada 10 fan un uso regular de Internet, conectándose cunha frecuencia polo menos semanal. Por outra banda, aqueles que usan Internet conéctanse polo xeral entre 1 e 2 horas ao día (45.8%). De igual forma, hai que subliñar que un 10.5% se conecta máis de 3 horas ao día. Un dato complementario é que o 36.2% dos participantes no estudo afirman que non se conectan todo o que lles gustaría. A pesar de que non se aprecian diferenzas significativas nin por xénero, nin por provincia, si se atoparon diferenzas segundo o ciclo cursado e a titularidade do centro. En concreto, o uso de Internet é maior entre os alumnos de 2º ciclo e de colexios privados/concertados.

Con respecto aos lugares e horarios de conexión, o habitual é que os adolescentes se conecten sobre todo desde a súa casa (88.1%) ou desde a casa de familiares ou amigos

130


Conclusións e recomendacións

3

(22.7%). Hai que apuntar tamén que o 15.8% se conecta habitualmente a través do seu teléfono móbil. Outro dato importante é que o 55% da poboación obxecto de estudo disporía de conexión a Internet no seu propio cuarto. A franxa horaria na que habitualmente se conectan a Internet é a tarde, entre as 16h e as 21h (56.8%). No entanto, case un 40% se conecta tamén entre as 9 e as 12 da noite e un 5.8% a partir da medianoite. Atopouse tamén que os alumnos de 2º ciclo e de colexios privados/concertados tenden a conectarse en maior medida nas franxas máis avanzadas do día, sendo ademais os segmentos onde se atopou unha porcentaxe maior de adolescentes con Internet no seu cuarto.

1.2. Motivacións Polo que se refire ás motivacións de uso de Internet, a principal é (1) facer uso das redes sociais (85%), seguido de (2) descargar/baixar materiais (música, películas, vídeos, imaxes, etc.) (64.4%), (3) buscar información relacionada cos estudos (60.2%) e (4) usar o correo electrónico (52.1%). É necesario tamén destacar que un 29.7% dos adolescentes que usan Internet serían usuarios de xogos on-line, porcentaxe que equivalería ao 28.2% en termos absolutos. Na comparativa por xénero atopáronse diferenzas dignas de mención. En concreto, as mozas buscarían información relacionada cos estudos en maior medida que os mozos, e interactuarían máis nas redes sociais. Pola súa banda, os mozos, comparativamente, dedicarían máis tempo a ver series, películas e partidos…, a participar en xogos on-line ou webs de apostas e a ler o xornal.

1.3. Barreiras Cando se tenta indagar sobre as posibles barreiras de uso de Internet e se pregunta aos mozos que non utilizan Internet polas posibles razóns diso, a principal resposta é a non dispoñibilidade de conexión (37.9%), seguido da falta de interese ou escasa utilidade que lle atribúen (27.6%) e do impedimento por parte dos seus pais (22.4%).

1.4. Nivel e demandas de información No tocante á información sobre Internet, o 48.9% dos adolescentes afirma que o seu nivel de información é alto ou moi alto. Tan só un 6.9% dos escolares se considera pouco informado. En canto ás fontes de información, o 64.8% considérase autodidacta, aínda que o 40.6% afirma aprender a través de familiares e un 38.7% a través de amigos. Comparativamente os alumnos de 2º ciclo son os que consideran ter un maior coñecemento de Internet e así mesmo son os máis autodidactas. No que respecta ás demandas de información, hai que destacar o interese suscitado polas redes sociais (45%), así como todo o que rodea á seguridade e á confidencialidade en Internet (41.9%). Comparativamente os mozos estarían máis interesados nos aspectos técnicos, mentres que ás mozas preocúpalles máis a seguridade e confidencialidade na Rede.

131


3

Conclusións e recomendacións

1.5. Correo electrónico Con relación á utilización do correo electrónico, os datos recolleitos revelan que 9 de cada 10 adolescentes galegos dispón a día de hoxe de correo electrónico (89.8%), polo xeral cunha soa conta (57.6%). O 42.4% que teñen máis dunha fano sobre todo para poder rexistrarse en varias redes sociais, para facer uso do messenger, participar en xogos on-line, ou ben para facilitalas a diferentes tipos de contactos (amigos, familiares, etc.). No tema da frecuencia de consulta do correo, as respostas atopadas son moi variadas, aínda que o habitual é consultalo dúas ou tres veces á semana (27.8%). Tan só o 18.4% consultaríao todos os días. As diferenzas atopadas por segmentos mostran que a dispoñibilidade de correo electrónico é significativamente maior entre os estudantes de 2º ciclo e entre os que asisten a colexios privados e concertados.

1.6. Messenger e web cam En canto ao uso do messenger e a cámara web cabe sinalar que practicamente 9 de cada 10 adolescentes (89%) dispoñen dunha conta en messenger, aínda que só o 43.8% o utiliza de maneira habitual. En termos absolutos representaría o 38.8% dos adolescentes galegos. Pola súa banda, o 63.2% dispón de web cam, aínda que só o 19.5% a usa de maneira habitual (o que representaría un 12.2% do total da poboación obxecto de estudo). Na comparativa por segmentos púidose apreciar que o uso do messenger está algo máis estendido entre as mozas, os alumnos de 2º ciclo e entre aqueles que asisten a colexios privados e concertados. Polo que se refire á dispoñibilidade da web cam aprécianse diferenzas significativas, sendo algo maior entre os estudantes dos colexios privados/concertados.

1.7. Redes sociais Outro dos obxectivos deste estudo foi profundar no nivel de coñecemento e utilización das redes sociais por parte dos adolescentes. Respecto diso, un primeiro resultado que se pode extraer dos datos recolleitos é que o nivel de coñecemento das redes sociais entre os estudantes de ESO na comunidade galega é moi elevado. Tuenti e Facebook son as redes sociais máis coñecidas, a primeira cun 96.7% de notoriedade e a segunda cun 91.9%. Outro dato importante é que o 85.1% do alumnado de ensino secundario está rexistrado en, polo menos, unha rede social, case o 40% en dúas e até un 15.9% en tres ou máis. Unicamente o 14.9% non estaría rexistrado en ningunha rede social. Por outra banda, a rede social de maior aceptación entre os adolescentes é Tuenti (rexistrados o 81.4%), seguida de Facebook (rexistrados ou 57%). Lonxe quedarían Twitter (14.3%) e MySpace (8.1%). O nivel de coñecemento e utilización das redes sociais é significativamente maior entre os estudantes de 2º ciclo. Os principais motivos polos que os adolescentes se rexistran nas redes sociais son fundamentalmente dúas: (1) falar con amigos e familiares (67.5%), e (2) ver fotos, chatear e facer comentarios (33.6%).

132


Conclusións e recomendacións

3

O tipo de contactos que os adolescentes teñen nas redes sociais é un tema que pode resultar de relevancia. A inmensa maioría teñen similar porcentaxe de homes e de mulleres entre os seus contactos e, polo xeral, do seu mesma idade. No entanto, hai que destacar que o 60.7% dos mozos obxecto do estudo teñen polo menos un contacto maior de 20 anos, e un 23% maior de 30.

1.8. Crenzas Polo que se refire ás actitudes e crenzas sobre Internet e as redes sociais, os adolescentes comparten maioritariamente a idea de que Internet é unha fonte excelente para conseguir información, e que supón unha boa maneira de estar ao día en moitas cousas. Así mesmo, existe tamén un amplo acordo en que cada vez hai máis xente da súa idade enganchada a Internet e ás redes sociais.

1.9. O papel dos pais Outra das cuestións a priori fundamentais para unha adecuada comprensión da situación actual era chegar a coñecer o posible papel dos pais con relación ao uso de Internet entre os adolescentes. Un primeiro resultado atopado é que o 52.8% sinala que os seus pais non os controlan á hora de usar Internet. Naqueles casos onde se dá un certo control paterno, este viría motivado sobre todo polo excesivo tempo que o adolescente dedica a Internet e polo tipo de contidos ou páxinas que visita. Debe engadirse que polo menos 1 de cada 4 pais (25.5%) non utilizaron nunca ou practicamente nunca Internet, dato que contrasta claramente coa porcentaxe rexistrada entre os propios adolescentes (5%). Estamos, por tanto, ante unha diferenza xeracional considerable, que ben puidese estar na base da explicación do escaso control exercido. De feito, cando se cruzan ambos os elementos (utilización de Internet por parte dos pais e control exercido por estes) detéctase unha asociación estatisticamente significativa, de maneira que canto menor é o coñecemento e utilización de Internet por parte dos pais, menor tende a ser tamén o control exercido sobre os fillos. Este resultado sitúa nos propios pais un dos principais focos de traballo a nivel preventivo. Doutra banda, cando se fai unha análise por segmentos, atópase que o control sería algo maior no caso das mozas e dos alumnos de colexios privados ou concertados. Un dato complementario é que o 77.9% dos adolescentes que utilizan Internet, non tiveron nunca ou case nunca unha discusión cos seus pais polo seu uso. Cando se analiza a frecuencia de conflitos entre pais e fillos por mor de Internet obtéñense datos similares aos sinalados previamente: o número de discusións é menor cando o coñecemento e utilización de Internet por parte dos pais tamén é menor. Neste caso a frecuencia de discusións é tamén maior no caso das mozas, dos estudantes de 2º ciclo e dos colexios privado/concertados.

133


3

Conclusións e recomendacións

1.10. Nivel de dependencia Coa intención de estimar os posibles niveis de dependencia latentes, elaborouse unha escala reducida, composta por 8 ítems extraídos de traballos previos, como os de Graza, Vigo, Fernández e Marcou (2002) ou Viñas (2009). Antes de apuntar os resultados obtidos, hai que subliñar que a fiabilidade da escala utilizada foi moi aceptable, o cal a converte nun instrumento de notable interese para avaliacións posteriores. A teor dos resultados alcanzados poderíase afirmar que 3 de cada 4 adolescentes (75.4%) faría un uso máis ou menos adecuado de Internet e das redes sociais, un 18.7% presentaría un risco elevado de dependencia ou un uso perigoso da Rede e un 5.9% presentaría claros indicios de dependencia. As diferenzas atopadas por segmentos revelan que existe un risco significativamente maior no caso das mozas, os alumnos de 2º ciclo e de colexios privado/concertados. Polo que se refire a usos perigosos concretos, cabe sinalar que polo menos un 20.9% dos adolescentes recoñece que algunhas das páxinas que visita habitualmente non son adecuadas para a súa idade, un 40.9% que adoita subir fotos en Facebook ou Tuenti e un 64.7% que adoita baixar música, películas, vídeos ou imaxes de Internet. Aínda que non se pode falar dun perfil de risco de dependencia ou uso perigoso de Internet entre os adolescentes galegos, polo menos desde un punto de vista sociodemográfico, as diferentes análises realizadas permiten concluír que o risco sería maior entre as mozas, os alumnos de 2º ciclo (3º e 4º da ESO), os que estudan en centros privados ou concertados e nas provincias de Pontevedra e A Coruña. No entanto, desde un punto de vista comportamental os individuos que presentan unha puntuación elevada na escala de dependencia, si mostran algunhas comunalidades importantes: conéctanse a Internet practicamente todo os días, polo regular máis de dúas horas ao día e a partir das 21h; a maioría teñen conexión no seu cuarto, utilizan o messenger con regularidade e case o 30% adoita usar tamén a cámara web; o 72.4% está rexistrado en dúas ou máis redes sociais (maioritariamente Tuenti e Facebook); case a metade (48.5%) manifesta non ter ningún tipo de control por parte dos seus pais e o 54.1% nunca tivo unha discusión na casa por mor de Internet; consideran que o seu nivel de información é alto ou moi alto; adoitan ser autodidactas e acoden en maior medida que o resto aos amigos para informarse sobre temas relacionados con Internet.

1.11. Fenda dixital Por último, aínda que só de maneira indirecta, tentouse solicitar información acerca da posible fenda dixital existente na comunidade galega. Para levalo a cabo empregáronse dous indicadores orientativos: (1) a porcentaxe de fogares con conexión a Internet, e (2) a porcentaxe de usuarios que manifesta sufrir problemas de conexión. A teor dos datos recolleitos poderíase sinalar que o nivel de implantación de Internet en Galicia está a ser avanzado, chegando ao 88% dos fogares con nenos en idade de ensino secundario. No entanto, a principal cuestión a resolver é a calidade da conexión, xa que máis da metade dos fogares sufrirían problemas de conexión ben de maneira habitual (9.7%) ou ocasional (42.3%).

134


3

2. Recomendacións xerais Sobre a base do estudo realizado cos adolescentes en Galicia, en combinación con outros datos e reflexións efectuadas desde un punto de vista preferentemente xurídico, resulta imprescindible pechar o presente informe extraordinario ofrecendo un conxunto de recomendacións. As ditas recomendacións estrutúranse en tres apartados co obxecto de esquematizar de maneira máis clara as diferentes liñas de actuación que cremos necesarias para salvagardar o interese superior dos menores ante a delicada problemática á que a Rede os expón. Estes tres apartados son as recomendacións dirixidas ao ámbito doméstico, aos poderes públicos e ás empresas que xestionan servizos dixitais. Como é sabido, a Lei galega 3/1997, de 9 de xuño, da familia, a infancia e a adolescencia, no seu art. 9.1, atribúe ao Valedor do Pobo competencias xenéricas en defensa do interese superior dos menores. Neste sentido alúdese á proposición de “medidas susceptibles de mellorar a protección da infancia e a adolescencia ou de perfeccionar a aplicación das xa existentes”, e a promover “as medias que é necesario tomar para a súa atención e coidado”. Iso permítenos efectuar todas as recomendacións que entendemos convenientes para a protección de tal interese superior dos menores, dirixíndoas, por tal motivo, tamén a particulares e empresas.

2.1. Ámbito doméstico –

Recibir formación

Todas as persoas implicadas na problemática dos riscos que para os menores xeran as novas tecnoloxías deben recibir unha correcta preparación no ámbito da Sociedade da Información. Iso resulta imprescindible no caso dos pais, que teñen que esforzarse para lograr unha adecuada cultura e socialización dixital, mellorando o seu nivel de información sobre Internet e os diferentes usos que se poden facer da Rede. En particular, deben coñecer os usos máis comúns que a poboación adolescente fai desta. Unha das principais causas dos problemas que a Rede xera aos menores é, precisamente, a falta de formación dos seus pais.

Dar formación aos menores

Os pais deben aconsellar aos fillos sobre as posibilidades e perigos de Internet. Eles son os principais responsables da súa educación, polo que non poden facer abandono das súas funcións nun ámbito tan importante como este. Os pais teñen que ensinar aos seus fillos a dicir que non e 135


3

Conclusións e recomendacións

a que pidan axuda antes de que sexa demasiado tarde, a fomentar o espírito crítico e a percibir o risco. Tamén os profesores, no exercicio das súas funcións ordinarias, teñen unha elevada responsabilidade neste labor. Así mesmo, os poderes públicos deben articular campañas formativas que teñan aos menores como destinatarios específicos.

Navegación en compañía

O uso de Internet por parte dos nenos debe facerse acompañado dos pais ou profesores, que iniciarán con eles o seu manexo tratando de imbuírlles un espírito crítico. Desta forma, asegurarémonos de que os nenos non acceden a Internet a través de contornas non confiables. Trátase de que a navegación se converta nunha actividade familiar ou escolar.

Computador compartido É preferible que o computador sexa de uso familiar e non de uso exclusivo do menor.

Localización do computador

O computador debe estar situado nun lugar común da casa. Se ten cámara web é imprescindible que así sexa. Téñase en conta que o acceso a Internet xa non se produce só desde a propia casa por unha terminal fixa senón que tamén se empregan outras vías ou dispositivos (computador portátil, teléfono móbil, conexións wi-fi, ciber). Os computadores e dispositivos portátiles non se deben prohibir aos adolescentes, pero no caso da súa existencia hai que sometelos a especial vixilancia, con horarios de uso máis restritivos. En cambio, aos nenos non hai que proporcionarlles estes accesos móbiles.

Horario

A navegación dos menores debe estar sometida a un horario que minimice os seus riscos e que a faga compatible con outras actividades. Non é recomendable acceder despois das 22 horas ou, polo menos, non chatear a partir desa hora. De todos os xeitos, téñase en conta que Internet é mundial, o que relativiza o control das franxas horarias.

Tempo de uso

Hai que ser conscientes do tempo que os menores empregan no uso de Internet. Se este resulta excesivo, debe limitarse propondo alternativas de lecer ou formación adecuadas.

136


Conclusións e recomendacións

3

Webcam

O uso de cámaras web ten que ser restrinxido pois é unha fonte de problemas e un recurso que non necesita un menor. Téñase en conta que pode ser activada sen permiso e sen que o saiba o usuario do equipo. O emitido por unha webcam pode ser gravado polo receptor da comunicación, que, á súa vez, pode distribuílo de múltiples formas.

Aprender a protexerse

Os menores teñen que aprender a protexerse, desde un punto de vista informático, fronte aos riscos. Iso pódese facer de forma autodidacta, pero é moito mellor recibir a formación dun experto. Tamén é útil, neste sentido, facer caso aos consellos dos profesores, dos pais e de adultos confiables (como os irmáns maiores), pero nunca ao que digan estraños e descoñecidos.

Adecuada protección dos datos e da información A precaución cos datos dos menores e os da súa familia e amigos é un método adecuado para

evitar problemas. Non deben darse a descoñecidos pois estes poden facer un mal uso destes, que acabará causando prexuízos. Especialmente delicadas son as fotos, coas que hai que ter coidados específicos. A publicación dunha información, e a determinación do nivel de acceso que se lle outorga, debe facerse de maneira reflexiva, non precipitada, aplicando en todo caso un criterio restritivo. Neste sentido, convén depurar a lista de contactos e reconfigurar as opcións de privacidade facéndoas máis estritas. Son numerosos os datos que teñen que protexerse: nome, apelidos, dirección, teléfono, mail, imaxes, claves, contrasinais, etc. Unha información subida a Internet é posible que quede a disposición de calquera. A normativa española de protección de datos establece que se o menor supera os 14 anos poden consentir en por si para que sexan tratados os seus datos persoais, aínda que iso non debe interpretarse como unha claudicación dos pais e profesores no seu labor de supervisión e consello. Se o menor non alcanza esa idade necesítase o consentimento dos seus pais ou titores legais.

Compartir información só con coñecidos

Unha boa regra xeral é que os menores compartan información unicamente cos amigos que se coñezan de fóra da Rede: amigos do colexio ou do barrio, ou persoas coñecidas polos pais nas que se confía. De todos os xeitos, mesmo neste caso de xente coñecida, convén manter precaucións, en especial os adolescentes, porque as relacións persoais e sociais ás veces cambian e acábanse, e os datos poden permanecer de igual modo en Internet.

Configuración do nivel de privacidade Convén establecer por defecto o máximo grao de seguridade no perfil de usuario.

137


3

Conclusións e recomendacións

Programas de protección

É imprescindible usar un adecuado programa de protección fronte ao software malicioso, xa que este pode, entre outras cousas, roubar claves e datos. Neste sentido, hai que efectuar recoñecementos periódicos dos equipos informáticos. Así mesmo, deben empregarse programas de control parental. Este tipo de software ten que permitir, en todo caso, o seguinte: filtrar os contidos inadecuados, supervisar os lugares de navegación mediante informes de actividade dos sitios visitados e controlar as aplicacións que se usan. Tamén pode ser útil que este software posibilite programar o horario de uso de Internet.

Idade dos servizos

Resulta imprescindible examinar a idade a partir da cal pode utilizarse un servizo de Internet. No suposto de ser para adultos, un menor non o debería usar de ningún modo. Hai que explicarlles que pode resultar perigoso e afectar negativamente aos seus intereses.

Precaución como pauta de conduta

Unha pauta permanente na navegación é a precaución. Ser cauto e precavido significa, por exemplo, que se debe empregar un nick inventado e non o nome real, e que as mensaxes de descoñecidos non deben abrirse. Hai que ter en conta que en Internet non todo o mundo é quen di ser. Tamén é importante manter seguros os contrasinais, que se deben cambiar periodicamente e non compartir.

Razoable percepción do risco

É necesario inculcar aos menores unha razoable percepción do risco que existe en Internet e aconsellarlles que teñen que esforzarse por non deixarse levar polas aparencias. Neste sentido, nunca hai que ceder a ningunha chantaxe porque, de facelo, o problema sempre se agravará. O menor que é vítima dalgunha chantaxe debe comentarllo de inmediato aos seus pais ou profesores.

Espírito crítico

A navegación en Internet ten que ir acompañada do desenvolvemento dun espírito crítico que permita filtrar a información á que se accede, corroborala noutras fontes e ser dono das propias decisións.

Redes sociais e chats

Un neno non debe formar parte dunha rede social. En canto aos chats, estes deben permanecer restrinxidos a prácticas escolares, contactos entre nenos con idades similares ou baixo a supervisión dun adulto responsable.

138


Conclusións e recomendacións

3

Aos adolescentes que participan en redes sociais e chats hai que aconsellarlles prudencia, educación e respecto pola privacidade propia e allea, tratando de supervisar que efectivamente se comportan da devandita forma. Un adolescente non debe convidar nin agregar a estraños descoñecidos, nin a xente que non sexa de confianza. Os amigos dos amigos non son amigos de ninguén.

Videoxogos online

Certos videoxogos online poden funcionar na práctica como unha rede social, polo que non hai que dispensarlles a debida atención. Neste tipo de xogos é común que entren persoas descoñecidas e de diversas idades.

Contactos dos fillos

Resulta conveniente que os pais coñezan os contactos dos seus fillos nas redes sociais e chats.

Vida privada dos menores no seu contexto familiar

Os menores teñen dereito á vida privada no seu contexto familiar. Os límites a tal dereito só deben aplicarse cando resulte imprescindible, con base na proporcionalidade da medida restritiva en función da súa finalidade e da idade e madurez do menor.

Control razoable

Os pais deben exercer un control razoable e proporcionado dos fillos menores respecto de Internet. Existe neste campo certo deixamento, polo que hai que instar a que iso se produza, aínda que tendo presente que os menores tamén teñen dereito á intimidade e, cando son maiores de 14 anos, poden dispor eles mesmos dos seus datos persoais. Do que se trata, en suma, é de lograr un adecuado equilibrio entre o control derivado dos deberes parentales e a intimidade e liberdade propia dun menor de idade.

Descargas: unicamente as legais e seguras

Descargar arquivos ou programas que non se coñecen é perigoso dado que existen programas espía que se instalan nos computadores para roubar o que hai neles. Ás veces os pais tampouco son conscientes diso e actúan imprudentemente, o que pode afectar de maneira indirecta aos menores da familia, á marxe de ser un mal exemplo para eles.

Recursos propios

Se un menor abre un blog, conta ou unha páxina persoal, deben sabelo os pais. Así mesmo, hai que asegurar que só poden entrar no devandito recurso os amigos que previamente se convidaron. Por tanto, hai que usar só aqueles recursos que esixan invitación expresa aos amigos e que conteñen 139


3

Conclusións e recomendacións

mecanismos de verificación que se traducen en que só eles poden entrar. Non se deben publicar fotos de ninguén sen o seu permiso (se son maiores de 14 anos) ou o dos seus pais (se son menores desa idade).

Reacción ante situacións de risco

Os pais deben actuar con celeridade cando se detecte que un fillo se acha nalgunha situación de risco. Resulta conveniente comunicalo ás forzas e corpos de seguridade. Á súa vez, os menores vítimas dun suceso deste tipo deben pedir axuda a un adulto de confianza, non responder a provocacións e gardar as posibles probas do suceso.

Educación e respecto aos demais

A educación é sempre a mellor opción, pois evita os problemas e axuda a non responder irreflexivamente ás provocacións. Resulta necesario respectar ás outras persoas que están na Rede, sobre todo a súa privacidade. Aconsellar e imbuír unha cultura de respecto e de tolerancia permitirá unha correcta socialización dos menores, ademais de evitarlles problemas. Trátase de lograr unha cidadanía dixital responsable, que reflexione sobre o valor da intimidade, propia e allea.

Confiar nos pais e profesores

Os pais e os profesores, coa súa actitude, deben xerar confianza nos menores para que estes acudan a eles en procura de axuda e consello. Hai que transmitirlles que a súa función non é a de sancionar ou prohibir o uso de Internet senón desactivar os perigos da Rede. O uso de Internet é positivo se se controlan os seus riscos. A mellor opción para un menor cando se atopa cun problema ou algo raro na navegación é acudir de inmediato aos seus pais ou profesores.

2.2. Aos poderes públicos –

Ensinar a protexerse: campañas e cursos

Os poderes públicos competentes deben levar a cabo campañas de sensibilización e formación, dirixidas tanto aos menores como aos pais e educadores, para a promoción dun uso e consumo responsable de Internet. Estas campañas hai que destinalas a targets concretos (menores, pais, educadores…) para lograr maior eficacia. Neste sentido, é aconsellable realizar cursos de formación específicos dirixidos a todo o profesorado para que se coñezan os riscos que os menores sofren en Internet, para que se poida aconsellar aos devanditos menores adecuadamente e para que sexa posible reaccionar de maneira práctica e áxil ante tales riscos.

140


Conclusións e recomendacións

3

Así mesmo, resulta útil que se impartan cursos de formación, tamén dirixidos a todo o profesorado, co obxecto de explicar as liñas xerais do dereito de protección de datos e as súas especialidades no ámbito dos menores e Internet.

Específico traballo na escola

Os centros educativos débense converter nunha fonte relevante de información e formación con relación a Internet, nun interlocutor válido para modular os coñecementos, actitudes e hábitos de uso de Internet entre os adolescentes. Máis aló das tradicionais clases de informática, os centros deben establecer entre os seus obxectivos docentes e incluír nos propios deseños curriculares unha formación integral sobre Internet, favorecendo un uso saudable deste. Trátase de reflexionar cos propios alumnos sobre situacións hipotéticas de risco para que perciban e valoren adecuadamente feitos similares que poidan vivir, tomando as decisións correctas para a súa protección. Desta forma, nos currículos, no marco do fomento do uso das tecnoloxías dixitais como apoio ás tarefas formativas, hai que incluír a específica aprendizaxe de modos de navegación segura e o uso de ferramentas destinadas a iso. As materias de Informática, Tecnoloxía ou Educación para a Cidadanía poden usarse para iso.

Prevención: accións co alumnado

A prevención dos problemas esixe ao profesorado traballar co alumnado desde unha idade temperá. Así mesmo, é útil formar a adolescentes para que axuden e aconsellen aos máis pequenos. O seu punto de vista pode chegar a ter máis capacidade de penetración nestes últimos.

Accións didácticas específicas

Nos centros educativos deben implementarse accións didácticas específicas para axudar á formación do alumnado. É conveniente facer unha planificación e cronograma destas e abordar temas diversos.

Reacción do profesorado ante situacións de risco

O profesorado ten que actuar cando se detecte que un alumno se acha nalgunha situación de risco. Á marxe das medidas propias do centro educativo, debe comunicarllo aos seus pais e ás forzas e corpos de seguridade. Neste sentido, existirá un protocolo de intervención que permita a detección do problema, a valoración do mesmo, aplicar unha serie de actuacións co alumnado afectado e a súa familia, avaliar os seus resultados e extraer conclusións que sirvan para a prevención.

Estudos de seguimento

Os poderes públicos teñen que patrocinar a realización de estudos avalados cientificamente que permitan facer un seguimento obxectivo e puntual destas cuestións.

141


3

Conclusións e recomendacións

Promoción de ferramentas

É aconsellable promover a elaboración e validación de ferramentas e instrumentos que permitan un cribado do uso perigoso e a dependencia de Internet entre os mozos, posibilitando unha rápida detección e consecuente derivación aos servizos de saúde.

Dereito á protección de datos dos menores

As entidades públicas que tratan datos persoais de menores deben facelo desde o escrupuloso respecto á normativa de protección de datos. Así, os datos só poden tratarse para a finalidade para a que se solicitaron; non se poden pedir máis datos que os estritamente necesarios para iso; os datos deben conservarse actualizados, garantindo a súa seguridade e segredo, e cancelándoos cando xa non sexan necesarios.

Coordinación Hai que levar a cabo un esforzo de coordinación entre as diferentes institucións, órganos ou

axentes sociais para gañar eficiencia nas iniciativas que se promovan, optimizando así os recursos dos que se dispoñen.

Promover o estudo de novas psicopatoloxías

Debe promoverse o estudo das novas psicopatoloxías online, en especial no ámbito dos menores, para tratar de detectar correctamente posibles patoloxías e realizar adecuados diagnósticos e tratamentos.

Promoción da autorregulación

As autoridades promocionarán a elaboración de códigos de conduta voluntarios e específicos para a protección da mocidade e a infancia. Na súa elaboración convén que participen de maneira efectiva consumidores e usuarios. Nos mesmos estableceranse mecanismos de alerta e reclamación ante condutas ou actividade ilícitas ou nocivas para os menores.

2.3. Ás empresas que xestionan servizos dixitais (en especial, provedores de acceso e de contidos, e prestadores de servizos de telecomunicacións e da sociedade da información)

Sensibilización

As empresas teñen que sensibilizarse ante os perigosos retos que Internet expón aos menores.

142


Conclusións e recomendacións

3

Deber de dilixencia

É necesario ser especialmente áxiles na protección dos menores, mesmo, proactivos, para previr os problemas futuros que poidan xurdir.

Idade do navegante

Deben existir procedementos para coñecer a idade do navegante, e, no seu caso, a autenticidade do consentimento prestado polos pais. Neste sentido, tense que potenciar a elaboración e emprego de ferramentas que permitan estas funcionalidades e reduzan os supostos de suplantación de identidade.

Datos dos menores: consentimento

O consentimento para tratar datos de menores de 14 anos só o póden prestar os pais ou titores legais. Téñase en conta que o Regulamento da Lei Orgánica de Protección de Datos xa estableceu un deber de dilixencia que implica articular procedementos que garantan que se comprobou de modo efectivo a idade do menor e a autenticidade do consentimento prestado, no seu caso, por pais, titores ou representantes legais.

Datos dos menores: información

Se se tratan datos de menores, hai que informalos de modo que eles sexan capaces de entendelo. Así as cousas, hai que informar da identidade de quen trata os datos, da finalidade e usos para a que os solicita, de se vai comunicalos ou cedelos a terceiros, e de se resulta obrigatorio ou non facilitalos. Ademais, débese proporcionar unha dirección para exercer os dereitos de acceso, rectificación, cancelación e oposición. En ningún caso se poden usar aínda menor para obter datos innecesarios do resto da familia.

Datos dos menores: finalidade

As empresas que tratan datos persoais de menores deben facelo desde o escrupuloso respecto á normativa de protección de datos. Así, os datos só poden tratarse para a finalidade para a que se solicitaron; non se poden pedir máis datos que os estritamente necesarios para iso; os datos deben conservarse actualizados, garantindo a súa seguridade e segredo, e cancelándoos cando xa non sexan necesarios.

Facilitar solucións técnicas

As empresas teñen que facilitar solucións técnicas e informar das mesmas aos seus clientes para que se poida efectuar o adecuado control por parte de pais e educadores. Neste sentido impulsarase o desenvolvemento e a utilización de software de control de contidos de manexo sinxelo e efectivo; medios técnicos que aumenten a seguridade e protexan fronte a virus informáticos ou

143


3

Conclusións e recomendacións

programas espía; e, en xeral, ferramentas de filtrado e restrición de acceso a contidos ou servizos non desexados ou nocivos para os menores.

Transparencia na información

Hai que esixir transparencia á hora de informar as condicións de uso e políticas de privacidade, que se fará de forma clara e comprensible.

Avanzar na etiquetaxe

Debe avanzarse na etiquetaxe de webs para que o navegante detecte de maneira inmediata as franxas de idade ás que se destina tal web.

Perfís de menores

O acceso aos perfís de menores de idade debe ser restrinxido por defecto, coa finalidade de que unicamente os contactos autorizados polo usuario poidan entrar. Estes perfís teñen que quedar fóra dos motores de procura.

Espazos específicos

É necesario crear e promover na Rede espazos específicos para menores, facilmente localizables e adecuados para as súas necesidades e gustos.

Colaboración coas Forzas e Corpos de Seguridade

Debe existir unha colaboración e asistencia plena ás Forzas e Corpos da Seguridade do Estado.

144


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS E DOCUMENTAIS ACPI-Protégeles-Defensor del Menor de la Comunidad de Madrid (2002), Seguridad infantil y costumbres de los menores en Internet. Agencia Española de Protección de Datos, memorias 2007, 2008, 2009, Madrid. Agencia Española de Protección de Datos, Derechos de niños y niñas y deberes de los padres y madres, Madrid. American Academy of Child and Adolescent Psychiatric (2001). Asociación para la Investigación en Medios de Comunicación (2011), Navegantes en la red.. 13º Encuesta AIMC a usuarios de Internet, Madrid, [Consulta: 1 de marzo de 2011]. Disponible en: http://www. aimc.es/ BARBA, Carme; CAPELLA, Sebastià (coords, 2010), Ordenadores en las aulas: la clave es la metodología, Barcelona, Graó. BLASZCZYNSKY, A. (2006), “Internet use: In search of an addiction”, International Journal of Mental Health and Addiction, 4, 7-9. CASTELLANA, M.; SÁNCHEZ-CARBONELL, X; BERANUY, M.; GRANER, C. (2006), “La relació de l´adolescent amb les TIC: Un tema de rellevància social”, Full informatiu del Col·legi oficial de Psicòlegs de Catalunya, 192, 22-23. CASTELLANA, M.; SÁNCHEZ-CARBONELL X.; GRANER C.; BERANUY M. (2007), “El adolescente ante las tecnologías de la información y la comunicación: Internet, móvil y videojuegos”, Papeles del Psicólogo. 28 (3), 196-204. CERVERA, Leonardo (2009), Lo que hacen tus hijos en Internet, Integral, Barcelona. CHRISTAKIS, Nicholas A.; FOWLER, James H. (2010), Conectados. El sorprendente poder de las redes sociales y cómo nos afectan, Taurus, Madrid. COTINO HUESO, Lorenzo (editor, 2010), Libertades de expresión e información en Internet y las redes sociales: ejercicio, amenazas y garantías, Universidad de Valencia, Valencia. Defensor del Pueblo (2010), Programación y contenidos de la televisión e Internet: la opinión de los menores sobre la protección de sus derechos. ECHEBURÚA, E. (2010), “Adicción a las nuevas tecnologías y a las redes sociales en jóvenes: un nuevo reto”, Adicciones, 22 (2), 91-96.

145


Referencias bibliográficas e documentais

FERNÁNDEZ RODRÍGUEZ, José Julio (2004a), Lo público y lo privado en Internet. Intimidad y libertad de expresión en Internet, UNAM, México. FERNÁNDEZ RODRIGUEZ, José Julio (2004b), Secreto e intervención de comunicaciones en Internet, Civitas, Madrid, Fundació Catalana per a la Recerca (2004), II Estudio sobre los hábitos de uso en Internet entre jóvenes de 12 a 17 años. GRACIA BLANCO, M.; VIGO ANGLADA, M; FERNÁNDEZ PÉREZ, Mª J.; MARCÓ, ARBONÉS, M. (2002), “Problemas conductuales relacionados con el uso de Internet: un estudio exploratorio”, Anales de Psicología. 18 (2), 273-292. Instituto de la Juventud (INJUVE, 2009), Adolescentes y jóvenes en la Red: factores de oportunidad. Instituto Nacional de Estadística (2010). Instituto Nacional de Estadística [sitio web]. Madrid: INE. [Consulta: 25 novembro 2010]. Disponible en: http://www.ine.es/ Instituto Nacional de Tecnologías de la Comunicación (INTECO, 2009), Hábitos seguros en el uso de las TIC por niños y adolescentes y e-confianza de sus padres. Instituto Nacional de Tecnologías de la Comunicación (INTECO); Agencia Española de Protección de Datos (2009), Estudios sobre la privacidad de los datos personales y la seguridad de la información en las redes sociales online. London School of Economics and Political Science. Media and Communications (2010). Risks and safety on the Internet. The perspective of European children. [Consulta: 1 Marzo 2011]. Disponible en: www. eukidsonline.net Observatorio de la Infancia y la Adolescencia de Andalucía (2008), Nuevas tecnologías e infancia y adolescencia. ROIG, Antoni (2010), Derechos fundamentales y tecnologías de la información y de las comunicaciones (TICs), JB Bosch, Barcelona. RUIZ-OLIVARES, R.; LUCENA, V.; PINO OSUNA, Mª. J.; HERRUZO CABRERA, J. (2010), “Análisis de comportamientos relacionados con el uso/abuso de Internet, teléfono móvil, compras y juego en estudiantes universitarios”, Adicciones. 22 (4), 301-310. UNICEF-Comité español e Instituto Universitario de Necesidades y Derechos de la Infancia y Adolescencia (IUNDIA, 2007), ¿Autorregulación?... y más. La protección y defensa de los derechos de la infancia en Internet. Universidad Ramón Llull (2007), Les noves addicions en l’adolescència: Internet, móvil i videojocs. VIÑAS, F. (2009), “Uso autoinformado de Internet en adolescentes: perfil psicológico de un uso elevado de la red”, International Journal of Psychology and Psychological Therapy. 9 (1), 109-122. WIDYFANTO, L. & GRIFFITHS, M. D. (2006), “Internet addiction: A critical review”, International Journal of Mental Health and Addiction, 4, 31-51 YOUNG, K.S. (1996), “Psychology of computer use: XL. Addictive use of the Internet: A case that breaks the stereotype”, Psychological Reports, 79, 899-902.

146


ALGUNHAS WEBS DE INTERESE www.asociacion-acpi.org/ www.ciberbullying.net www.chaval.es www.ciberfamilias.com www.e-legales.net www.inteco.es www.pantallasamigas.net www.protegeteles.com www.portaldelmenor.es www.osi.es www.sexting.es www.valedordopobo.com

147


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.