agrovoltaicos permitem um aumento da produtividade global do solo entre 35% a 73% e um rendimento de

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agrovoltaicos permitem um aumento da produtividade global do solo entre 35% a 73% e um rendimento de 150%

O mundo está a sofrer alterações, mas nos últimos anos, vários acontecimentos conduziram a um aumento do preço da energia a nível global: a maior crise pandémica do século, as constantes e cada vez mais frequentes alterações climáticas e ambientais, as erupções vulcânicas, os sismos, as inundações, a ameaça nuclear que continua a ser tema da atualidade, e é cada vez mais premente, grave e perigosa, devido à guerra na Ucrânia. A sociedade procura responder positivamente a algumas destas questões, que têm impacto direto no ambiente, com mais carros elétricos em circulação, redução permanente da pegada ecológica, produção de mais energia verde ou energia limpa. Tudo isto em busca de menores crises climáticas, menos chuvas fortes, menos granizos, menos ciclones e outros fenómenos que são cada vez mais constantes e imprevisíveis.

O mundo precisa de descarbonizar

Todos estes últimos acontecimentos globais foram intensificando uma necessidade de encontrar alternativas aos combustíveis fósseis. Esta necessidade conduziu também à possibilidade de utilização de espaços agrícolas para instalação de painéis solares que contribuam para a sustentabilidade económica e ambiental.

Surgem, desta forma, os projetos agrofotovoltaicos, agrovoltaicos ou agrosolares. Uma combinação entre energia solar fotovoltaica e o setor agrícola. Um dos tipos de tecnologia limpa, energia renovável, energia verde.

Quando bem conjugada com as técnicas de agricultura moderna, há estudos que apontam para um rendimento de 150% fruto direto da aplicação da energia solar fotovoltaica ao setor.

Os estudos sobre a tecnologia agrovoltaica surgem no início da década de 80 e foram, inicialmente, desenvolvidos por Adolf Goetzberger e Armingética e terras cultiváveis.

Mas foi já no decorrer do atual milénio que foi instalada a primeira central fotovoltaica combinada com cultivo, um protótipo que data de 2004.

Em 2011 surgem as primeiras instalações agrovoltaicas em Espanha e Itália; em 2013 no Japão, 2015 na China, chegando a França em 2017. Em 2018 seria a vez dos Estados Unidos da América.

Atualmente, mais de 80% dos parques solares são instalados em terrenos agrícolas, onde se multiplicam os hectares, onde coabita a produção solar e a pastorícia, a criação de gado.

A Cleanwatts é uma climate tech que está comprometida em simplificar, amplificar e acelerar a transição energética para empresas, comunidades e cidadãos de todo o mundo tendo objetivos clarostemente no desenvolvimento de Comunidades de Energia Renovável, em Portugal, Espanha, Itália e Estados Unidos da América.

instalação de parques solares irá ocupar cerca de 14ha num total de 32 explorações agrícolas ou agropecuárias e mais de em espaços agrícolas.

Estes parques agrosolares serão capazes de gerar mais de 18GWh de energia limpa – que, por sua vez, são suficientes para fornecer energia a mais de 11 900 famílias – vendida ao preço mais baixo do mercado, em Comunidade de Energia Renovável, originando desta forma mais de 11 400 000€ em poupança para a comunidade local ao longo do período de vida útil dos painéis solares.

estão a mudar a relação da sociedade com a energia e a construir o caminho para um futuro mais limpo, justo e sustentável.

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