LUZES
a era da televisão digital terrestre Com o arranque previsto para o passado dia vinte e nove de Abril, depois de cerca de meio século de emissões de televisão analógica, chegamos à era da emissão de televisão digital terrestre (TDT). A TDT é uma nova tecnologia de difusão televisiva através de antenas, em que o sinal é codificado digitalmente e substitui a emissão analógica, que é a que tem sido utilizada para a difusão terrestre dos quatro canais nacionais de acesso livre. Esta alteração tecnológica é impulsionada pela Comissão Europeia que determinou que ela se concretizasse em todos os países da União Europeia até ao ano de 2012, ano no qual deverá acabar a teledifusão analógica. O interesse pela nova tecnologia devese ao facto de ela permitir uma utilização mais eficiente do espectro de frequências disponível e oferecer aos espectadores que utilizam a difusão terrestre (através de antenas normais) maior qualidade de imagem e de som, podendo mesmo um dos canais ser difundido em alta definição (HD), bem como algumas funcionalidades avançadas. Esta alteração tecnológica não mudará em nada o serviço para os clientes das empresas de distribuição de sinal por IPTV, por cabo ou via satélite. Esses utilizadores, que já possuem descodificadores de sinal fornecidos pela empresa de distribuição de sinal, não necessitam de fazer qualquer alteração no equipamento que dispõem em suas casas. Como até ao ano de 2012 vão coexistir os dois tipos de difusão, o analógico e o digital, os espectadores televisivos que recebem o sinal por difusão terrestre, através das antenas normais (não parabólicas), desde que não queiram usufruir das vantagens do sinal digital, também não necessitarão de fazer qualquer alteração aos seus equipamentos, continuando a visualizar gratuitamente os canais emitidos em sinal aberto, ou seja,
Custódio Pais Dias Director
os quatro canais nacionais no continente e estes e mais um canal regional nas regiões autónomas. Contudo, após o fim da emissão analógica, quem receber o sinal de TV por difusão terrestre terá de estar equipado com uma antena para sinal UHF e um descodificador, que poderá já estar incluído na televisão ou ser adquirido separadamente e funcionar em conjunto com a televisão préexistente (que o não possui). Dado que a codificação digital segue o formato MPEG4/H.264, o televisor ou o descodificador autónomo terão de ser compatíveis com ele e é importante que quem os adquira verifique bem esta compatibilidade, caso contrário de nada servirão. Como em qualquer outra situação de alteração tecnológica de um serviço destinado ao grande público, haverá uma transição que poderá ser complicada, sobretudo para quem tiver menos informação sobre este assunto (a grande maioria dos utilizadores), podendo haver desagradáveis situações de aproveitamento, nas quais são impingidos aos consumidores menos avisados serviços e/ou equipamentos desnecessários, de preço excessivo ou não adequados à função. Sobretudo nas zonas do país onde a população está menos informada e onde há menos informação disponível ao grande público, será necessário que os técnicos da área de TV (onde os houver disponíveis) e os da área electrotécnica se informem sobre este assunto e difundam essa informação o mais possível, prestando assim um bom serviço à comunidade, garantindo que a transição se faça em boas condições e com o menor custo possível para o utilizador.
ESTATUTO EDITORIAL TÍTULO “o electricista” - revista técnico-profissional OBJECTO Tecnologias de projecto, instalação e conservação no âmbito da energia, telecomunicações e segurança. OBJECTIVO Valorização profissional e informação técnica para rofissionais electrotécnicos. ENQUADRAMENTO FORMAL “o electricista” respeita os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação. CARACTERIZAÇÃO Publicação periódica especializada. ESTRUTURA REDACTORIAL Director – Profissional com experiência na área da formação. Director Técnico – Formação académica em ramo de engenharia afim ao objecto da revista. Coordenador Editorial – Formação académica em ramo de engenharia afim ao objecto da revista. Colaboradores - Engenheiros e técnicos profissionais que exerçam a sua actividade no âmbito do objecto editorial, instituições de formação e organismos profissionais. SELECÇÃO DE CONTEÚDOS A selecção de conteúdos tecnológicos é da exclusiva responsabilidade do director. O noticiário tecnoinformativo é proposto pelo Coordenador Editorial. A revista poderá publicar peças noticiosas com carácter publicitário nas seguintes condições: › com o título de publi-reportagem; › formato de notícia com a aposição no texto do termo publicidade. ORGANIZAÇÃO EDITORIAL Sem prejuízo de novas áreas temáticas que venham a ser consideradas, a estrutura de base da organização editorial da revista compreende: › Sumário › Editorial › Artigos Técnicos › Noticiário Tecnológico › Feiras e Exposições › Dossiers Temáticos › Tabelas Comparativas › Legislação › Projecto › Entrevista / Reportagem / Publi-reportagem › Publicidade ESPAÇO PUBLICITÁRIO A publicidade organiza-se por espaços de páginas e fracções, encartes e publi-reportagens. A tabela de publicidade é valida para o espaço económico europeu; A percentagem de espaço publicitário não poderá exceder 1/3 da paginação. A direcção da revista poderá recusar publicidade cuja a mensagem não se coadune com o seu objecto editorial. Não será aceite publicidade que não esteja em conformidade com a lei geral do exercício da actividade. PROTOCOLOS Os acordos protocolares com estruturas profissionais, empresariais e sindicais, visam exclusivamente o aprofundamento de conteúdos e de divulgação da revista junto dos seus associados.