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artigo tĂŠcnico
novas modalidades tarifĂĄrias no mercado liberalizado de energia AS NOVAS TARIFAS INTRODUZIDAS NO MERCADO LIBERALIZADO DE ENERGIA, UMA INTRODUĂ‡ĂƒO SUCINTA. Diogo MoisĂŠs Ferreira Oliveira Aplicaçþes InformĂĄtica em Sistemas ElĂŠtricos Instituto Superior de Engenharia do Porto
Este documento visa dar a conhecer as ofertas existentes no Mercado Liberalizado de Energia, bem como demonstrar a melhor forma de avaliar o perfil de consumo e de que forma este pode afetar o valor final a pagar pelo consumidor. Palavras-chave – ERSE, Mercado Liberalizado, Energia, Comercializador, OMIE, MIBEL, OMIP.
I. INTRODUĂ‡ĂƒO AO MERCADO LIBERALIZADO O Mercado Liberalizado de Energia (ML) ĂŠ um mercado onde os consumidores podem escolher livremente o seu fornecedor e a sua modalidade tarifĂĄria. Este modelo de mercado de energia foi introduzido em Portugal no ano de 2000, no entanto o processo de transição para o mercado liberalizado tem vindo tarifas reguladas de fornecimento a clientes Anteriormente, no mercado regulado, os preços da energia eram impostos pela ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços EnergĂŠticos), sendo essa a tarifa praticada do livre, cada comercializador tem a liberdade de criar o seu tarifĂĄrio desde que respeite as regras da concorrĂŞncia e o Regulamento das Relaçþes Comerciais. A mudança de fornecedor de energia elĂŠtrica nĂŁo altera em nada a qualidade do serviço do sistema elĂŠtrico que abastece o cliente, bem como a qualidade dos serviços tĂŠcnicos prestados pela entidade distribuidora. Serviços que atualmente se encontram entregues Ă EDP Distribuição, www.oelectricista.pt o electricista 55
independentemente do comercializador que esteja a fornecer a energia do cliente.
II. CASO DE ESTUDO De forma a podermos demonstrar a impor ! estudamos um caso real de uma indĂşstria portuguesa, com um consumo tĂpico na sua ĂĄrea de atividade. Neste estudo foram usados os valores reais, descritos numa fatura de energia da empresa em questĂŁo que consideramos como pressupostos: " Consumo nas Horas de Vazio Normal: 13% do total; " # $ & ' * +/4 total; " # $ * +64 7 " Consumo nas Horas Cheias: 51% do total.
tarifa, uma vez que esta irĂĄ depender precisa No que toca a grandes consumos, como o do caso de estudo, observamos que neste consumidor foi possĂvel encontrar discrepân 94 8 entre o tarifĂĄrio mais e o menos vantajoso
Figura 2. (QFDUJRV FRP D HQHUJLD FDGD YH] PDLV XP IDWRU GH FRPSHWLWLYLGDGH GDV HPSUHVDV
Muitas vezes a energia elÊtrica Ê alvo de preocupação dos decisores e gestores, sendo sendo isto uma må pråtica, pois as poupanças obtidas com esta simples comparação/ negociação ajuda a dinamizar e a tornar as empresas mais competitivas.
III. AS TARIFAS INDEXADAS Figura 1. ,QGÂźVWULD RV JUDQGHV FRQVXPLGRUHV GH HQHUJLD
Para a nossa anålise usamos uma pequena folha de cålculo em Excel, no qual foram usa 8 ' dores em regime de mercado liberalizado. Os preços usados no cålculo para os comercializadores referidos não estão atualizados, pelo que esta anålise serve para de ! de consumo de energia e não para evidenciar qual o comercializador que pratica a melhor
= do do tĂtulo deste capĂtulo ĂŠ completamente desconhecido. No entanto, atualmente as tarifas indexadas ao preço praticado no mer > ' mais em Portugal. Este tipo de modalidade tarifĂĄria por norma tĂŞm um maior enfoque na indĂşstria, uma vez que funciona, tal como ? comissĂŁo para o comercializador em função da energia comprada pelo cliente no mercado ibĂŠrico de energia (MIBEL).