Biologia Celular 2a. Edição REVISADA. SILVA. Professor César Augusto Venãncio da.

Page 1

CAPÍTULO I Estrutura e funções das membranas biológicas. O microscópio de luz; Microscopia Eletrônica e Confocal; Cultura de Células; PCR e Eletroforese; Estrutura das membranas biológicas; Funções

das

Biomembranas;

Transporte

através

da

Colocando em prática; Bibliografia; Exercícios avaliativos.

membrana;

1


Capítulo I. Subsecção I. Sumário. Estrutura. Aqui daremos maiores ênfase ao conceito ‘’Estruturas ‘’ biológicas. Vejamos que na organização se encontra os átomos. Nuclídeo. Bárions e mésons. Existem seis tipos de quarks. Os quarks up e down. O modelo de quarks. Conhecimento interativo. Oxigênio. Ação biológica. O oxigênio pode ser tóxico a elevadas pressões parciais. Tipos de Hemoglobina. Fórmula química da hemoglobina .Metaloproteína. A catalase. Pesquisa em Laboratório. Uso medicinal da enzima Catalase – A partir da aspergillus Níger. A enzima Catalase. A catalase é uma das enzimas mais eficazes.

2


Iconografia. NOTA ESPECIAL DO AUTOR. Medidor de Oxigênio. Dados Técnicos. Vídeo de Aplicação - Medidor de Oxigênio - Modelo HI 9146-04. Reflexão conexão. Corpo Humano: Células, Átomos e Moléculas. Moléculas. Exemplifiquemos com referência, a Molécula de Biotina. Nota Técnica Complementar. Histórico Sinônimos Doses diárias recomendadas Principais funções Manifestações de carência IMPORTÃNCIA NA BIOCITOLOGIA ONCOLÓGICA. Manifestações de excessos (NRA) A acetilcoenzima A (Acetil-CoA) Direcionamento – Farmacologia Médica. A radical acetila é um componente de muitos compostos orgânicos, incluindo a neurotransmissora acetilcolina, e acetil-CoA, e os analgésicos acetaminofeno e Ácido acetilsalicílico. Biologia Celular x Farmacologia – Cinética e Dinâmica. Câncer.

3


Continuando o raciocínio... O controle da gliconeogênese Nota de Referência do Autor. NRA. NRA - O ácido málico é um ácido orgânico O Malato Enzima citrato sintase. Citrato sintase. Centro catalítico da enzima citrato sintase. Recordemos dos princípios das vias metabólicas. A reação final da gliconeogênese Conclusão. O nome Glicose Glucose 5% - Glicose. A Gluconeogénese consiste na síntese de glucose Amido e celulose são polímeros de glucose. As membranas celulares não são permeáveis a glicose. Apresenta fórmula mínima: CH2O. Fórmula estrutural. Alfa. Beta. Cadeia aberta. As três exceções. Piruvato cinase. Fosfofrutocinase. Hexocinase.

4


Na gluconeogénese, cada um destes passos é substituído por reações termodinamicamente favoráveis. Em bioquímica, fosforilação é a adição de um grupo fosfato (PO4). A enzima responsável pela carboxilação do piruvato (a piruvato carboxilase). Bibliografia Suplementar do Capítulo. Metagenômica Texto primitivo em inglês. Bibliografia do Capítulo.

5


Estrutura. Estrutura é sempre uma noção fundamental e às vezes intangível cobrindo o reconhecimento,

observação,

natureza,

e

estabilidade

de

padrões

e

relacionamentos de entidades. Da descrição verbal de uma criança sobre um floco de neve até uma análise científica detalhada sobre as propriedades dos campos magnéticos, o conceito de estrutura é uma fundação essencial de praticamente todos os modos de inquisição e descoberta na ciência, filosofia, e arte. Aqui daremos maiores ênfase ao conceito ‘’Estruturas ‘’ biológicas. Na biologia, as estruturas existem em todos os níveis de organização, indo hierarquicamente dos níveis de átomos e moléculas para os de células, tecidos,

órgãos,

organismos,

população,

comunidade

e

ecossistema.

Normalmente uma estrutura de alto-nível é composta de múltiplas cópias de estruturas de baixo-nível. Observa-se que a doutrina nos leva para o entendimento, em que ‘’as estruturas existem em todos os níveis de organização, indo hierarquicamente dos níveis de átomos e moléculas para os de células... ’’ Vejamos que na organização se encontra os átomos. Átomo é uma unidade básica de matéria que consiste num núcleo central de carga elétrica positiva envolta por uma nuvem de elétrons de carga negativa. O núcleo atômico é composto por prótons e nêutrons (exceto no caso do hidrogênio-1, que é o único nuclídeo estável sem nêutrons). Os elétrons de um átomo estão ligados ao núcleo por força eletromagnético. Da mesma forma, um grupo de átomos pode estar ligado entre si através de ligações químicas baseadas na mesma força, formando uma molécula. Um átomo que tenha o mesmo número de prótons e elétrons é eletricamente neutro, enquanto que um com número diferente pode ter carga positiva ou negativa, sendo desta forma denominada ião. Os átomos são classificados de acordo com o número de prótons no seu núcleo: o número de prótons determina o elemento químico e o número de nêutrons determina o isótopo desse elemento.

6


Nuclídeo. Nuclídeo tem origem no latim (nucleus ou em português “núcleo”), é uma espécie atômica caracterizada pelo número de prótons, nêutrons e estado energético do núcleo (quando (quando observável). As partículas que compõem o núcleo são chamadas por suas vezes de núcleos. Mais a frente na Farmacologia Clínica, será importante saber que os termos “isótopo” e “nuclídeo” se assemelham em alguns aspectos, pois os átomos de um nuclídeo pertencem ao mesmo isótopo de um elemento químico. A única diferença é que um isótopo confere a pertinência a um elemento químico enquanto o nuclídeo descreve a natureza ou composição física do núcleo. Um nêutron, em língua brasileira, português do Brasil, Brasil, ou neutrão, em português europeu, é um bárion eletricamente neutro, formado por dois quarks down e um quark up. É uma das partículas, junto com o próton, que formam os núcleos atômicos. Fora do núcleo atômico é instável e tem uma vida média de aproximadamente mente de 15 minutos, emitindo um elétron e um antineutrino para se converter em um próton. Sua massa é muito similar à do próton. Foi descoberto pelo físico inglês James Chadwick em 1932, que recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1935 por essa descoberta. Para Para saber a quantidade de nêutrons que um átomo possui, basta fazer a subtração entre o número de massa (A) e o número atômico (Z).

O nêutron é composto de um quark up u e dois quarks d. Bárion em língua brasileira, português do Brasil, ou barião em português ês europeu, é uma partícula subatômica composta por três quarks.

Bárions e mésons pertencem à família dos hádrons, que são as partículas constituídas por quarks. O nome "bárion" vem da palavra grega para "pesado"

7


(βαρύς, barys), porque, quando receberam essa essa denominação, as partículas elementares até então conhecidas possuíam massas menores do que a dos bárions. Como todas as partículas constituídas por quarks, os bárions interagem por meio da força forte, enquanto que os léptons, que não são constituídos por quarks, não participam desse tipo de interação. Os bárions mais conhecidos são os prótons e os nêutrons, que compõem a maior parte da massa da matéria visível no universo. Os elétrons, que também são componentes importantes do átomo, são léptons. Cada bárion tem uma antipartícula correspondente, denominada antibárion, cujos constituintes são os antiquarks correspondentes. Por exemplo, um próton é constituído de dois quarks up e um quark down; sua antipartícula é o antipróton, constituído de dois antiquarks antiquarks up e um antiquark down. Até recentemente, acreditava-se acreditava se que algumas experiências teriam mostrado a existência de pentaquarks, que seriam bárions "exóticos" feitos de quatro quarks e um antiquark. A comunidade científica, no entanto, não via sua existência existência como provável em 2006 e, em 2008, passou a considerar haver evidências suficientes para negar a existência dos pentaquarks.

Um próton é um exemplo de um bárion. É composto por dois quarks up (u) e um quark down (d). Composição: 3 Quarks. Interação:

Força forte.

8


Antipartícula: antibárion.

O quark, na física de partículas, é uma partícula elementar e um dos dois elementos básicos que constituem a matéria (o outro é o lépton). Quarks se combinam para formar partículas compostas chamadas hádrons; o mais estáveis desse tipo são os prótons e os nêutrons, que são os principais componentes dos núcleos atômicos. Devido a um fenômeno conhecido como confinamento, quarks nunca são diretamente observados ou encontrados isoladamente; eles podem ser encontrados apenas dentro de hádrons, como os bárions (categoria a que pertencem os prótons e os nêutrons), e os mésons. Por esta razão, muito do que se sabe sobre os quarks foi elaborado a partir das observações dos próprios hádrons. Existem

seis

tipos

de

quarks,

conhecidos

como

sabores:

up, down, strange, charm, bottom, e top. Os quarks up e down possuem as menores massas entre todos os quarks. Os quarks mais pesados mudam rapidamente para quarks up down por meio de um processo de decaimento, que é a transformação de um estado de maior massa a um estado de menor massa. Devido a isso, quarks up e quarks down são geralmente estáveis e são os mais comuns no universo, enquanto que os quarks strange, charm, bottom e top só podem ser produzidos em colisões de alta energia (como as que envolvem os raios cósmicos e em aceleradores de partículas). Quarks possuem várias propriedades, como a carga elétrica, a massa, a carga de cor e o spin. Quarks são as únicas partículas elementares do modelo padrão da física de partículas que experimenta todas as quatro forças fundamentais (eletromagnetismo, gravidade, força forte e por último a força fraca), também é as únicas partículas conhecidas cuja carga elétrica não é um múltiplo inteiro da carga elementar. Para cada sabor de quark há um tipo correspondente de antipartícula, denominada antiquark, que difere do quark apenas pelo fato de que algumas das suas propriedades têm igual magnitude, mas sinais opostos.

9


O modelo de quarks foi proposto de forma independente pelos físicos Murray Gell-Mann e George Zweig em 1964. Os quarks foram introduzidos como parte de um esquema de organização dos hádrons, e havia pouca evidência de sua existência física até os experimentos de Espalhamento Inelástico Profundo no Centro de Aceleração Linear de Stanford em 19686. Experiências com os aceleradores forneceram evidências para todos os seis sabores de quarks. O quark top foi o último a ser descoberto, no Fermilab, em 1995. Conhecimento interativo. A importância do conhecimento apresentado acima, quando dos estudos dos fármacos na estrutura dos seres vivos. Oxigênio. O oxigênio é um elemento químico de símbolo O, número atômico oito (8 prótons e 8 elétrons) com massa atômica 16 u. Na sua forma molecular, O2, é um gás a temperatura ambiente, incolor (azul em estado líquido e sólido), insípido, inodoro, comburente, não combustível e pouco solúvel em água. Representa aproximadamente 20% da composição da atmosfera terrestre. É um dos elementos mais importantes da química orgânica, participando de maneira relevante no ciclo energético dos seres vivos, sendo essencial na respiração celular dos organismos aeróbicos. Outra molécula também formada por átomos de oxigênio é o ozônio (O3), cuja presença na atmosfera protege a Terra da incidência de radiação ultravioleta procedente do Sol. A principal utilização do oxigênio é como oxidante, devido à sua elevada eletronegatividade, superada somente pela do flúor. Por isso, o oxigênio líquido é usado como comburente nos motores de propulsão dos carros, embora, nos processos industriais, o oxigênio para a combustão seja obtido diretamente do ar. Outras aplicações industriais oxigênio são a soldadura e a fabricação de aço e metanol. A medicina usa o oxigênio administrando-o como suplemento em pacientes com dificuldades respiratórias. Também é engarrafado para ser respirado em diversas atividades desportivas ou profissionais, como o mergulho, em locais sem ventilação ou de atmosfera contaminada. O oxigênio

10


provoca uma resposta de euforia quando inalado. No século XIX, era utilizado misturado com o óxido nitroso como analgésico. Atualmente, essa mistura ressurgiu para evitar a dor em tratamentos dentários. Seu isótopo Oxigênio 15, radioativo com emissão de pósitron, é usado em medicina nuclear, na tomografia por emissão de pósitrons. Na piscicultura o Oxigênio é utilizado no transporte de carga viva e para oxigenação dos tanques de crescimento para maior produção intensiva em menor espaço. Ação biológica. O oxigênio respirado pelos organismos aeróbicos, liberado pelas plantas no processo de fotossíntese, participa na conversão de nutrientes em energia intracelular. A redução do nível de oxigênio provoca a hipoxemia e, a falta total ocasiona a anoxia, podendo provocar a morte do ser vivo.

11

Representação da fotossíntese. Fotossíntese é um processo físico-químico, a nível celular, realizado pelos seres vivos clorofilados, que utilizam dióxido de carbono e água, para obter glicose através da energia da luz solar, de acordo com a seguinte equação: 12H2O + 6CO2 → 6O2 + 6H2O + C6H12O6 A fotossíntese inicia a maior parte das cadeias alimentares na Terra. Sem ela, os animais e muitos outros seres heterotróficos seriam incapazes de sobreviver porque a base da sua alimentação estará sempre nas substâncias orgânicas proporcionadas pelas plantas verdes. Hipoxemia é a baixa (hipo) concentração de oxigênio no sangue arterial. É diferente de hipóxia, que é a baixa disponibilidade de oxigênio para determinado órgão, o que pode ocorrer mesmo na presença de quantidade


normal no sangue arterial, como no infarto agudo do miocárdio ou no acidente vascular cerebral. Os sinais da hipoxemia podem ser agitação, confusão mental, taquipnéia, taquicardia, arritmias, cianose central e hipotensão arterial. Algumas das causas de hipoxemia são frações de oxigênio inspirada reduzida, shout intragável pulmonar, alterações da ventilação/perfusão e hipoventilação. Anoxia é a "ausência" de oxigênio, um agravante da hipóxia. Possui uma definição clara em medicina, assim como em biologia e ecologia. Em medicina, relaciona-se com a ausência de oxigênio no cérebro, principalmente. Se for prolongada, pode resultar em lesão cerebral e levar o paciente a óbito. Este é um dos riscos ao nascimento e a principal causa de deficiências mentais nas crianças. Pode derivar de um deficiente fornecimento de sangue, de condições atmosféricas (por exemplo. altitude elevada, ambientes fechados sem renovação de ar), de parada cardíaca ou respiratória. Em caso de adultos, uma parada ou ‘’paragem’’ cardiorrespiratória pode acontecer em minutos, quase sempre sem sintomas aparentes antes do ataque, sendo confundida com epilepsia. Caso aconteça, deverá ser feito uma massagem cardíaca e desobstrução da via respiratória, pois o ataque quase sempre não chega a mais de 10 minutos, assim, sendo quase sempre muito tarde para ajuda de um profissional (médico). Para evitar, consultas e exames periódicos são recomendados, prevenindo assim, possíveis ataques. Anoxia na sua definição em biologia e ecologia, assim como em outras ciências ligadas aos seres vivos, pode referir-se à diminuição ou completa ausência de oxigênio em massas de água. Também pode ser provocada por cianobactérias em sistemas hídricos provocando a morte de peixes e invertebrados preexistentes. Uma das causas da elevação da quantidade de organismos como as cianobactérias pode ser a eutrofização por presença de fosfatos. Em ecologia, chama-se eutrofização (Krukemberghe) ou eutroficação ao fenômeno causado pelo excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas.

12


Eutroficação é aparente pelo aumento de turbidez na parte norte do Mar Cáspio. O oxigênio pode ser tóxico a elevadas pressões parciais. Alguns compostos de oxigênio como o ozônio, o peróxido de hidrogênio e radicais hidroxilas são muito tóxicos. O corpo humano possui mecanismos de proteção contra estas espécies tóxicas. Por exemplo, a glutação atua como antioxidante, como a bilirrubina que é um produto derivado do metabolismo da hemoglobina. A hemoglobina é o pigmento que dá a cor aos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e tem a função vital de distribuir o oxigênio pelo organismo. A hemoglobina, podendo ser abreviada como Hb, é uma metaloproteína que contém ferro presente nos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e que permite o transporte de oxigênio pelo sistema circulatório. A distribuição é feita através da interação da hemoglobina com o oxigênio do ar (que pode ser inspirado ou absorvido, como na respiração cutânea). Devido a isto, forma-se o complexo oxi-hemoglobina, representado pela notação HbO2. Chegando às células do organismo, o oxigênio é libertado e o sangue arterial (vermelho) transforma-se em venoso (vermelho arroxeado). A hemoglobina livre pode ser reutilizada no transporte do oxigênio. A hemoglobina distribui o oxigênio para todas as partes do corpo irrigadas por vasos sanguíneos.

13


Tipos de Hemoglobina. Embrionária: Gower 1 (ξ2ε2); Gower 2 (α2ε2); Hemoglobina de Portland (ζ2γ2). Fetal: Hemoglobina F (α2γ2). Adultos: Hemoglobina A (α2β2) - O tipo mais comum, correspondendo a 95% da hemoglobina total. Hemoglobina A2 (α2δ2) - cadeias δ são sintetizadas no último trimestre após o parto, seu nível normal é de aproximadamente 2.5%. Hemoglobina F (α2γ2) - No adultos a Hemoglobina F é restrita a uma população de células vermelhas (hemácias) chamadas

14


células F, este tipo de hemoglobina corresponde a cerca de 2,5% da hemoglobina total.

Fórmula química da hemoglobina;

C 2952 H 4664 O 8125 S8 Fe 4321 Ph7 A hemoglobina é um tetrâmero composto de dois tipos de cadeias de globina. Existem duas cadeias de cada tipo, sendo que um deles contém 141 aminoácidos e o outro contém 146 aminoácidos. Cada cadeia protéica está ligada a um grupo heme; estes possuem um íon de ferro no seu centro, que forma seis ligações coordenadas: quatro com átomos de azoto de o grupo planar de porfirina, uma a um átomo de azoto da proteína e outras a uma molécula de O2. É uma proteína alostérica, pois a ligação e a libertação do oxigênio são reguladas por mudanças na estrutura provocadas pela própria ligação do oxigênio

ao

grupo

heme.

Esta

proteína

é

quase

esférica,

tendo

aproximadamente 55 Å de diâmetro e massa molecular de aproximadamente 64000, sendo que nos invertebrados pode variar de 23.600 em alguns equinodermes (Thyone sp) a 3.000.000 em alguns poliquetas (Arenicola sp e Serpula sp) (Schmidt-Nielsen, 1993). O controle alostérico, alosterismo ou alosteria refere-se a qualquer alteração na estrutura terciária ou quaternária de uma enzima protéica induzida pela ação de uma molécula ligante, que pode ser um ativador, um inibidor, um substrato, ou os três. A modificação da estrutura regula a sua atividade enzimática. Metaloproteína. Uma metaloproteína é uma proteína que contém um ou mais iões metálicos na sua estrutura, seja diretamente ligado à cadeia polipeptídica, seja inseridos numa molécula não protéica covalentemente ligada à cadeia polipeptídica. Muitas

metaloproteínas

são

enzimas

(metaloenzimas),

em

particular

oxidorredutases. Uma grande parte são proteínas de transferência eletrônica, servindo como meio de transporte de eletrões para outras metaloenzimas.

15


A catalase é uma metaloenzima: no seu centro ativo encontra-se encontra se ferro (ligado a um grupo hemo) ou manganês. manganês A catalase é a enzima responsável por muitas reações importantes para a vida. A catalase é uma enzima antioxidante comum que é produzida naturalmente em praticamente todos os organismos vivos.

16

As

reações

em

catálise

são

importantes para a vida. Por exemplo, elas ajudam o corpo a quebrar peróxido de hidrogênio (um agente oxidante poderoso e nocivo) em oxigênio e água, prevenindo assim a acumulação de bolhas de dióxido de carbono no sangue. A catalase se é uma enzima muito potente. Uma molécula de catalase pode decompor milhões de moléculas de peróxido de hidrogênio em oxigênio e água. Ela também utiliza peróxido de hidrogênio para oxidar potencialmente toxinas nocivas no corpo incluindo formaldeído, ácido ácido fórmico, álcool e fenol. O metal de transição mais encontrado em metaloproteínas é o ferro. Outros metais de transição de relevo incluem o zinco, o cobre e o molibdênio. É correto considerar metaloproteínas aquelas contendo os metais alcalinoalcalino


terrosos magnésio e cálcio. São encontradas metaloproteínas em todos os domínios da Vida. O funcionamento e a estrutura das metaloproteínas são estudados pela Química Bioinorgânica.

Experimentos mostrar

o

efeito

do

detergente

sobre

de a

química

catalase

podem -

Jack

Hollingsworth/Photodisc/Getty Images. Pesquisa em Laboratório. Considerando que a catalase é uma enzima, uma proteína criada por uma célula orgânica que pode funcionar como um catalisador em reações químicas dentro do organismo. E que a catalase pode quebrar o peróxido de hidrogênio em água e oxigênio gasoso. Vamos propor uma pesquisa direcionada. O detergente tem o efeito de inibir esse processo, retardando a reação entre a catalase e o peróxido de hidrogênio. Uso medicinal da enzima Catalase – A partir da aspergillus Níger.

17


Aspergillus niger é um fungo e é uma das espécies mais comuns do gênero Aspergillus. Ela provoca uma doença chamada mofo-preto em algumas frutas e legumes como uvas, cebolas e amendoim, e é um contaminante comum de alimentos. Como já é um que provoca a patologia ‘’mofo-preto’’ em algumas frutas é um contaminante comum de alimentos. Ele é onipresente no solo e é comumente relatado em ambientes internos, onde suas colônias pretas podem ser confundidas com as de Stachybotrys (cujas espécies são também chamadas de "bolor-negro"). Tem sido relatado que algumas cepas de A.niger produzem potentes micotoxinas chamadas ocratoxinas, mas outras fontes discordam, alegando que este relatório é baseado em erros de identificação das espécies fúngicas. Evidências recentes sugerem que algumas cepas de A.niger produzem ocratoxina. Ocratoxina A, ocratoxina B ou ocratoxina C são um grupo de compostos tóxicos com estrutura semelhante à beta-fenilalanina com ligação amida com desidroisocumarina. Ocorre entre diversos produtos tais como: milho, sorgo, café, aveia, feijão. Foi observada pela primeira vez em 1969 por Shotwell. Suas principais ações ocorrem no nível de rins e fígado.

18


19

Micrografia de A. niger com ampliação 100x. Classificação científica. Reino: Fungi. Divisão: Ascomycota. Classe: Eurotiomycetes. Ordem: Eurotiales. Família: Trichocomaceae. Género: Aspergillus.


Espécie: A. niger. Nome binomial: Aspergillus niger. van Tieghem, 1867. Sinônimos; Aspergillus niger var. niger; Aspergillopsis nigra (Tiegh.) Speg; Rhopalocystis nigra (Tiegh.) Grove; Sterigmatocystis nigra (Tiegh.) Sacc., (1877)

A enzima Catalase apresenta na forma líquida, especificação exclusiva de uso humano desenvolvido a partir do aspergillus niger para o uso interno e externo. É uma enzima antioxidante presente na maioria dos seres vivos, em raízes de plantas, leveduras e no fígado dos animais. A principal atividade da Catalase está na neutralização de peróxidos, ou seja, transformar peróxidos (H202) em água e oxigênio. O peróxido de hidrogênio é um produto residual que ocorre naturalmente, mas muito destrutivo a todos. Os organismos são dependentes de oxigênio produzido quando os ácidos graxos são convertidos em energia e também quando os glóbulos brancos atacam e matam as bactérias. Catalase atua na eliminação de toxinas potencialmente prejudiciais, tais como: álcool, fenol e formaldeído e ajuda a impedir que o peróxido de hidrogênio possa converter a hidroxila potencialmente prejudicial que estes radicais possam causar mutação do DNA. Catalase trabalha em estreita colaboração com a SOD - Superóxido Dismutase para evitar danos por radicais livres no corpo. A catalase é uma das enzimas mais eficazes encontrados nas nossas células, a cada segundo a enzima catalase está convertendo milhões de peróxido de hidrogênio em moléculas de água e oxigênio. Muitas pessoas pensam que cabelos grisalhos é apenas um sinal normal do envelhecimento, mas as pesquisas realmente mostram que ela é causada por um acúmulo excessivo de água oxigenada no corpo. O peróxido de hidrogênio interfere com a melanina, o pigmento que colore o cabelo e a pele(REFERENCIA;

Journal of Investigative

Dermatology; Science; iScienceTimes Staff; Journal of Investigative Dermatology - 2006; J. M. Wood, H. Decker, H. Hartmann, B. Chavan, H. Rokos, J. D. Spencer, S. Hasse, , M. J. Thornton,* M. Shalbaf, R. Paus,and K. U. Schallreuter; Nathaniel G.N. Milton-School of Human and Life Sciences, Whitelands College, Roehampton University)

20


Iconografia.

21


NOTA ESPECIAL DO AUTOR. O telescópio Herschel da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) detectou pela primeira vez moléculas de oxigênio no espaço – 01/08/2011. O comunicado da NASA (agência espacial americana), que colabora com o observatório europeu Herschel, o maior telescópio já enviado ao espaço. Os átomos individuais de oxigênio são comuns no espaço, mas até agora não haviam sido encontradas evidências da presença de moléculas deste gás. Paul Goldsmith, cientista da Nasa em Herschel e autor principal de um artigo publicado

na

revista

"Astrophysical

Journal" cita

a

busca

pelo

que

foi descoberto: ‘’O gás oxigênio foi descoberto em 1770, mas precisamos de mais de 230 anos para poder dizer finalmente com certeza que esta molécula existe no espaço’’. O Herschel detectou as moléculas de oxigênio na nebulosa de Orion, mas não em grandes quantidades, por isso os cientistas seguirão procurando este tipo de moléculas no espaço, explica Bill Danchi, outro dos pesquisadores da Nasa no programa Herschel. Ressalte-se que o oxigênio é o terceiro elemento mais comum no universo e sua forma molecular deve ser abundante no espaço. Os astrônomos buscavam há décadas moléculas de oxigênio no espaço, seja por balões equipados com sondas ou por telescópios terrestres e espaciais. O telescópio sueco Odin detectou a molécula em 2007, mas a descoberta não foi confirmada.

22


Medidor de Oxigênio.

O HI 9146 é um medidor de oxigênio portátil resistente à água, com microprocessador, dotado de calibração e compensação da temperatura automáticas que mede e indica simultaneamente, no mostrador de 2 níveis, a concentração de oxigênio dissolvido (em mg/l ou em %) e a temperatura da solução em análise. Além disto, é possível programar os valores de altitude e salinidade para uma compensação automática das medições em relação a estes fatores. A sonda incluída, de tipo polarográfico, é fornecida completa com tampa de proteção da membrana. Graças à tecla HOLD, é possível bloquear a leitura no mostrador para anotá-la comodamente. O medidor de oxigênio portátil HI 9146 pode ser alimentado a pilhas (com indicador de baixa voltagem, que se acende no mostrador para avisar o operador). Dados Técnicos. 1.

Faixa de O2: de 0.00 a 45.00 mg/l;

2.

Faixa de % saturação O2: de 0.0 a 300.0%;

3.

Faixa de temperatura: de 0.0 a 50.0°C;

4.

Resolução de O2: 0.01 mg/l;

5.

Resolução de % saturação O2: 0.1%;

6.

Resolução de temperatura: 0.1°C;

23


7.

Precisão (a 20°C) de O2: ±1.5% G.C.;

8.

Precisão (a 20°C) de % saturação O2: ±1.5% G.C.;

9.

Precisão (a 20°C) de temperatura: ±0.5°C;

10.

Compensação da temperatura: automática de 0 a 50°C;

11.

Compensação da altitude: de 0 a 4 km (resolução 0.1 km);

12.

Compensação da salinidade: de 0 a 80 g/l (resolução 1 g/l);

13.

Calibração: automática, no ar, a 100%;

14.

Sonda (incluída): HI 76404/4F com cabo de 4 m;

15.

Alimentação: 4 pilhas de 1.5V AA / cerca de 200 horas de uso contínuo,

desliga-se automaticamente após 4 horas de inatividade; 16.

Condições de utilização: de 0 a 50°C; H.R. máx. 100%;

17.

Dimensões / Peso: 196 x 80 x 60 mm;

18.

Peso: 500 g;

Prática. Uso do equipamento. Vídeo de Aplicação - Medidor de Oxigênio - Modelo HI 9146-04 https://www.youtube.com/watch?v=lEniUFSkxa8#t=43

24


Reflexão conexão. Dentro de uma visão teleológica podemos expandir os conceitos de estruturas para a Morfometria, que é o estudo matemático das formas de objetos pertencentes à mesma população estatística. Uma das suas aplicações é a identificação de populações de organismos vivos, que podem assumir formas ou tamanhos diferentes conforme o ambiente em que se desenvolveram. O termo população tem consoante a disciplina a que se referem distintas definições. Em Biologia define-se como um grupo de indivíduos que acasalam uns com os outros, produzindo descendência. Em Sociologia define-se como um conjunto de pessoas adstritas a um determinado espaço, num dado tempo. Em Estatística define-se população como o conjunto de todos os elementos ou resultados sob investigação. As populações de seres vivos são estudadas em particular em Biologia populacional e Genética de populações, ramos da Ecologia. Uma espécie pode incluir uma ou mais populações separadas. Uma população pode consistir em apenas alguns indivíduos ou em milhões deles, desde que esses indivíduos de fato produzam descendência. Um grupo de indivíduos que não se pode reproduzir não constitui uma população. Assim, por exemplo, as últimas 10 andorinhas da subespécie “Ammodramus maritimus nigrescens’, nativa do Sul dos Estados Unidos, não constituíam uma verdadeira população, pois eram todos machos. Embora os indivíduos de uma população possam estar limitados a se reproduzir entre si devido ao isolamento físico, biologicamente podem reproduzir-se com todos os outros membros da espécie ou subespécie. A densidade populacional corresponde ao número de indivíduos por unidade de área. A capacidade máxima de uma área geográfica representa a população máxima que a área pode suportar devidamente.

25


Observamos que a doutrina nos leva para o entendimento, em que ‘as estruturas existem em todos os níveis de organização, indo hierarquicamente dos níveis de átomos e moléculas para os de células, e nos textos anteriores recepcionamos uma noção básica do que vem a ser “átomo”... Agora vamos preambular o discurso acadêmico, com a assertiva de que: Nosso corpo é uma mistura de elementos químicos feita na medida certa. Somos compostos por uma organização, hierarquicamente posicionada em níveis de átomos e moléculas, e células. Corpo Humano: Células, Átomos e Moléculas. O corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas, ou seja, umas dependem das outras. Cada sistema, cada órgão é responsável por uma ou mais atividades. Milhares de reações químicas(*1) acontecem a todo instante dentro do nosso corpo, seja para captar energia para a manutenção da vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças ou se manter na temperatura adequada à vida. Há milhões de anos, o corpo humano vem se transformando e evoluindo para se adaptar ao ambiente e desenvolver o seu ser. Nosso corpo é uma mistura

de elementos químicos(**1) feita na medida certa. As partes do corpo humano funcionam de maneira integrada e em harmonia com as outras. É fundamental entendermos o funcionamento do corpo humano, e o principio é Biologia Celular, a fim de adquirirmos uma mentalidade saudável em relação a nossa vida. Vejamos abaixo, os principais órgãos e sistemas do corpo humano. 1. Baço; 2. Bexiga Urinária; 3. Célula; 4. Cérebro; 5. Coração; 6. Dentes; 7. Esôfago;

26


8. Esqueleto; 9. Estômago; 10. Faringe; 11. Fígado; 12. Glândulas Salivares; 13. Intestino Delgado; 14. Intestino Grosso; 15. Laringe; 16. Pâncreas; 17. Pulmão; 18. Rins; 19. Sangue; 20. Traquéia; 21. Vesícula Biliar; 22. Aparelhos / Sistemas do Corpo Humano: 23. Sistema Circulatório; 24. Sistema Digestório (Digestão); 25. Sistema Endócrino (Hormônios); 26. Sistema Excretor (Urinário); 27. Sistema Linfático; 28. Sistema Muscular; 29. Sistema Nervoso; 30. Sistema Reprodutor; 31. Sistema Respiratório; 32. Sistema Sensorial (Sentidos).

27


Moléculas.

(Distribuição da nuvem eletrônica numa molécula-íon de NaCl. Onde a maior densidade é vista à direita – ao redor do átomo de Cloro.)

As moléculas são espécies químicas eletricamente neutras constituídas por pelo menos dois átomos (de um mesmo elemento ou não). Sendo que, estes se

unem

por

ligações

estritamente

covalentes

(moleculares

ou

coordenadas); dessa forma, os compostos iônicos (ânion + cátion) não são formados por moléculas. Exceto metais (Ferro, Níquel, Sódio...), gases nobres (Hélio, Argônio, Kriptônio...) e aglomerados iônicos (Cloreto de Sódio, Carbonato de Cálcio...), boa parte das outras substâncias são formadas por moléculas (Nitrogênio, Água, Açúcar, Ácidos hidrogenados...). Exemplifiquemos com referência, a Molécula de Biotina. Durante uma ligação química, as eletrosferas de cada átomo ou íon encontramse interagidas entre si e constituem uma nuvem eletrônica de aparência variável. Sendo esta aparência dependente da intensidade de atração de cada um sobre os elétrons. A visível diferença entre as ligações iônicas e covalentes está justamente na distribuição da nuvem: nas moléculas-íon (formadas por ânions e cátions) a diferença de atração eletrônica é suficientemente grande para que a maior parte da nuvem se concentre em apenas um dos íons. Enquanto que nas moléculas, essa desigualdade de distribuição é menor (ou nula, se considerarmos as moléculas diatômicas de um mesmo elemento).

28


A

biotina,

também

conhecida como vitamina H, vitamina B7 ou vitamina B8, é uma molécula da classe das vitaminas que funciona como uma coenzima. Muito confundida com a colina. Funciona no metabolismo das proteínas e dos carboidratos. Ela age diretamente mente na formação da pele e indiretamente na utilização dos hidratos de carbono (açúcares e amido) e das proteínas. Tem como principal função neutralizar o colesterol. É uma vitamina hidrossolúvel. A biotina tem a fórmula química C10H16O3N2S.

A biotina pode pode ser encontrada através de levedura,

arroz integral, frutas, nozes, ovos, carnes, leite. A carência de biotina causa furunculose, seborréia do couro cabeludo e eczema.

Estrutura

da

biotina. A porção linear da estrutura é responsável pela ligação da biotina b à cadeia polipeptídica da piruvato carboxilase.

29


Nota Técnica Complementar. Para os Farmacologistas Clínicos que se utilizam da presente obra como referência de estudos, reafirmamos que a ‘vitamina H, vitamina B7 ou vitamina B8’, se classifica entre as vitaminas que funciona como uma coenzima, e sua ausência podem causar furunculose, seborréia do couro cabeludo e eczema. NTC - NRA. Furunculose. Palestra didática: Saiba como evitar e tratar os furúnculos. https://www.youtube.com/watch?v=fA0l6AwmWYo

30

https://www.youtube.com/watch?v=69WkjVkK4RU A furunculose é o aparecimento recorrente de furúnculos, que são caracterizados por uma lesão elevada e arredondada na pele, em redor dos pelos de cor avermelhada ou amarelada, com pus no interior. Os furúnculos são causados por uma infecção pelo Staphylococcus aureus, e são mais freqüentes nos seios, nas nádegas, face ou pescoço. A furunculose de


repetição pode ser tratada com antibiótico prescrito pelo dermatologista durante cerca de 7 à 10 dias, aplicação de compressas quentes nos furúnculos para retirar o pus e aplicação da pomada ‘Mupirocina’,, conhecida comercialmente como Bactroban, três vezes ve por dia, durante o tratamento

[Clive Clive P. Farmacologia

integrada. Espanha].

A mupirocina é um fármaco utilizado no tratamento do impetigo e foliculite, ocasionado por infecções por Staphylococcus aureus,, Streptococcus betabeta hemolíticos e Streptococcus pyogenes. pyogenes. É um antibiótico tópico.

Mupirocina – Nome IUPAC (sistemática) - 9-[(E)-4-[(2S,3R,4R,5S)-3,4-dihydroxy-5-[[(2S,3S) [[(2S,3S)-3- [(2S,3S)-3hydroxybutan-2-yl]oxiran-2-yl]methyl] yl]methyl] oxan-2-yl]-3-methylbut-2-enoyl]oxynonanoic oxan enoyl]oxynonanoic acid. NOTA EXTRA – No texto deste livro encontrar-se-á encontrar sempre a sigla IUPAC - International Union Un of Pure and Applied Chemistry. Organização não governamental (ONG) internacional dedicada ao avanço da química. Foi criada em Genebra no ano de 1919. É constituída por sociedades nacionais de

química.

Se

apresenta

e

é

reconhecida

internacionalmente

como como

autoridade

no

desenvolvimento de padrões para a denominação dos compostos químicos, exercendo essa influência através do seu Comitê Interdivisional de Nomenclatura e Símbolos - Interdivisional Committee on Nomenclature and Symbols. A organização em comento comento é membro do Conselho Internacional para a Ciência (ICSU). Referência - Guia IUPAC para a Nomenclatura de Compostos Orgânicos. Tradução Portuguesa nas Variantes Europeia e Brasileira, Lidel, 2002 (ISBN 972-757972 150-6). http://old.iupac.org/general/about.html - http://www.iupac.org/ .

31


A mupirocina liga-se a isoleucil-ARNt-sintetase da bactéria impedindo a junção de isoleucina nas cadeias protéicas da parede celular bacteriana. O mecanismo de ação deste fármaco é, portanto, bactericida. O furúnculo geralmente contém pus como um líquido, que é recomendado não estourar. A doença ganha esse nome quando a freqüência do surgimento de furúnculos é constante. O problema está associado a uma deficiência do organismo. Alguns pacientes apresentam sintomas atrás da nuca e quando isso acontece, a formação de furúnculos é grande e a doença pode ganhar outro nome, antraz. A maioria dos pacientes que sofrem com esse problema já possui

idade

avançada.

Quem

tem

diabetes

vulnerabilidade para desenvolver a doença.

pode

apresentar

mais

Se por acaso, acontecer da

bactéria invadir a corrente de sangue do paciente, essa ação pode afetar os órgãos como os ossos e também o coração.

32

Diagnóstico. Para identificar e confirmar o diagnostico da doença, o paciente precisa passar por exames dermatológicos. Alguns casos, o paciente precisa realizar exames laboratoriais, que incluem exames de sangue, por exemplo. Com isso, auxiliam o médico a traçar o diagnostico completo e formas de tratamento da doença. Além de exames, o médico investiga todos os sintomas e histórico do paciente.


Diagnóstico X - Caso Tumor e Abscesso Furúnculo AULAS VINCULADAS-ASSOCIADAS. https://www.youtube.com/watch?v=QCfp2BxM2Aw Publicado em 16 de nov de 2012 Caso 1: Liz Chapiro, 14 anos, chega ao hospital reclamando de dor nas costelas, inicialmente é diagnosticada com costocondrite, mas, pouco depois de ser liberada, ela volta ao hospital com dores muito mais fortes, desta vez, a dor se expandiu para o lado direito do abdome. Caso 2: Ter-el Philips. 40 anos, chega ao hospital com paralisia, com ausência aguda de sensibilidade nas pernas e no tronco. Os exames indicaram uma doença articular degenerativa na coluna. Os médicos suspeitam da Síndrome da cauda equina, até que a paralisia começa a se expandir para o resto do corpo. NTC - NRA. Seborréia.

Dermatite seborreica, sebopsoríase ou seborréia, cujo significado - em latim, Sebum - sebo e Rhoia, de origem no grego fluxo -, é considerada uma inflamação de pele (dermatite) caracterizada pelo excesso de secreção pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo, da face ou torso. A patologia provoca pele avermelhada (eritema), descamação oleosa e coceira (prurido). A dermatite seborreica causa principalmente escamação e vermelhidão em algumas áreas da face, como sobrancelhas e cantos do nariz, couro cabeludo

33


e colo. É uma doença de caráter crônico, com períodos de melhora e piora dos sintomas.

Lavar a cabeça com frequência, temperatura alta, umidade, mudanças bruscas de temperatura e estresse aumentam os sintomas. A causa não é totalmente conhecida, e a inflamação pode ter origem genética ou ser desencadeada por agentes externos, como alergias, situações de fadiga ou estresse emocional, tempo frio, excesso de oleosidade. A presença de um fungo, o Pityrosporum ovale, também pode provocar dermatite seborreica. A dermatite seborreica em recém-nascidos, conhecida como crosta-láctea, é uma condição inofensiva e temporária. Aparecem crostas grossas e amarelas ou marrons sobre o couro cabeludo da criança. Escamas semelhantes também podem ser encontradas nas pálpebras, nas orelhas, ao redor do nariz e na virilha. Tanto em adultos como em crianças a doença não é contagiosa e não é causada por falta de higiene. Não é uma alergia, e não é perigosa. Sintomatologia. De forma geral, os sintomas da dermatite seborreica são: 1. Oleosidade na pele e no couro cabeludo; 2. Escamas brancas que descamam – caspa; escamas amareladas que são oleosas e ardem;

34


3. Coceira, que pode piorar caso a área seja infectada pelo ato de “cutucar” a pele 4. Leve vermelhidão na área; 5. Possível perda de cabelo. Esta dermatite pode ocorrer em diversas áreas do corpo. Normalmente, se forma onde a pele é oleosa ou gordurosa, como, couro cabeludo, sobrancelhas, pálpebras, vincos do nariz, lábios, atrás das orelhas, e tórax. DIAGNÓSTICO. O diagnóstico é feito clinicamente por um dermatologista, que irá se basear na localização das lesões e no relato do paciente. O dermatologista poderá necessitar de alguns exames clínicos, como exame micológico, biópsia e teste de contato. TRATAMENTO. O tratamento precoce das crises é importante, e pode envolver as seguintes medidas: 1. Lavagens mais freqüentes; 2. Interrupção do uso de sprays, pomadas e géis para o cabelo; 3. Evitar uso de chapéus ou bonés, shampoos que contenham ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e anti fúngicos; 4. Cremes/pomadas também com antifúngicos e eventualmente com corticosteróide, dentre outros especificados pelo dermatologista. PREVENÇÃO. Não existe uma forma de prevenir o desenvolvimento ou o reaparecimento da dermatite seborreica. Entretanto, cuidados especiais com a higiene e uso de shampoo adequado ao tipo de pele tornam o tratamento mais fácil. É necessário seguir o tratamento correto, o qual irá depender da localização das lesões e da intensidade dos sintomas, bem como alterar alguns hábitos e

35


eliminar os fatores reguladores, como estresse, má alimentação, tabagismo e consumo de bebida alcoólica. Além disso, alguns cuidados podem ajudar na melhora dos sintomas, como evitar a ingestão de alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas; não tomar banhos muito quentes; enxugar-se bem antes de vestir-se; usar roupas que não retenham o suor. Tecidos sintéticos são contra-indicados para quem tem tendência à dermatite seborreica; controlar o estresse físico e mental e a ansiedade; retirar completamente o shampoo e o condicionador dos cabelos quando lavar a cabeça. A Estrutura da Célula e Patologias. Biologia Celular e conexão de conhecimentos. Doenças da pele e do tecido subcutâneo (sistema tegumentar). Sistema tegumentar é o sistema de proteção do esqueleto dos seres vivos e engloba a pele, pêlos, unhas e glândulas. Ele é composto por camadas como derme e epiderme (parte mais externa). Reveste todos os órgãos vivos. A hipoderme ou tecido celular subcutâneo é uma camada de tecido conjuntivo frouxo localizado abaixo da derme, a camada profunda da pele, unindo-a de maneira pouco firme aos órgãos adjacentes. A depender do estado nutricional e da região do corpo, a hipoderme pode conter uma quantidade variável de tecido adiposo. A hipoderme constitui órgão interior e não pode ser considerada parte da pele. Infecções cutâneas. Staphylococcus (Impetigo, Furúnculo, Carbúnculo, Síndrome da pele escaldada estafilocócica do recém-nascido) - Celulite (Paroníquia) - Linfadenite aguda Cisto pilonidal - Corynebacterium (Eritrasma). Afecções bolhosas. Pênfigo - Penfigoide (Penfigoide bolhoso) - Dermatite herpetiforme – Pederismo.

36


Dermatite e eczema. Dermatite atópica (Prurigo de Besnier) - Dermatite seborreica - Caspa Dermatite das Fraldas - Dermatite de contato - Dermatite Esfoliativa Eritroderma - Líquen simples crônico - Prurigo nodular - Prurido - Dermatite numular - Disidrose - Pitiríase Alba. Doenças papulodescamativas. Psoríase (Artrite psoriática) - Parapsoríase (Pitiríase liquenoide e varioliforme aguda, Pitiríase liquenoide crônica) - Pitiríase rósea - Líquen plano - Pitiríase rubra pilar - Líquen nítido. Urticária e eritema Urticária. Urticária dermatográfica, Urticária colinérgica) - Eritema (Eritema multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson, Necrólise epidérmica tóxica, Eritema nodoso, Eritema anular centrífugo, Eritema marginado). Doenças relacionadas à radiação. Queimadura solar - Ceratose actínica - Erupção polimorfa à luz Radiodermatite - Eritema devido ao calor. Doenças dos anexos da pele. doenças das unhas: Unha encravada - Onicogrifose - Linhas de Beau Síndrome das unhas amareladas. perda de cabelo: Alopecia areata (Alopecia total, Alopecia universal, Ofíase) Alopecia androgênica - Eflúvio telógeno - Traction alopecia - Líquen planopilar Tricorrexe nodosa. outras doenças foliculares: Hipertricose (Hirsutismo) - Acne vulgar - Rosácea (Dermatite perioral, Rinofima) - cistos foliculares (Cisto epidérmico, Sebaceous cyst, Steatocystoma multiplex) - Pseudofolliculitis barbae - Hidradenitis suppurativa – Folliculitis.

37


Doenças do suor: écrinas (Miliária, Anidrose) - apócrinas (Odor corporal, Cromidrose, Doença de Fox-Fordyce). Outras patologias. pigmentação (Vitiligo, Melasma, Sardas, Manchas café com leite, Lentigo/Liver spot) - Ceratose seborreica - Acantose nigricans - Calos - Piodermite gangrenosa - Úlcera de decúbito - atróficas (Líquen escleroso, Acrodermatite crônica atrófica) - Queloide - necrobiose (Granuloma anular, Necrobiose lipoídica) - Granuloma facial - Lúpus eritematoso - Morphea - Calcinose cutânea - Esclerodactilia - Ainhum - Vasculite (Vasculite livedoide, Eritema elevado diutino) - Granuloma piogênico - Grânulos de Fordyce. Eczema. Eczema, também chamada de dermatite, se refere a qualquer tipo de inflamação da pele. Os eczemas, em geral, iniciam-se pelo aparecimento, à superfície da pele, de vermelhidão (eritema) e inchaço (edema) da superfície cutânea. Como conseqüência, pode ocorrer um acúmulo de líquidos em pequenas vesículas, com prurido. Das vesículas, um líquido seroso é secretado, o que favorece a formação de crosta. Com a progressão do quadro a pele torna-se espessa - liquenificada(Cristina Claro 2011).

Exemplos de manchas na pele causadas por psicossomatização.

38


Um episódio isolado geralmente ocorre por alergia, enquanto casos crônicos podem ocorrer por fungos, bactérias, vírus ou problemas imunológicos.

39 A dermatite mais comum é a atópica. Em bebês aparece geralmente na face, joelhos ou mãos. Cristina Claro (2011) Eczema atópico na criança e no adulto.

Dermatite herpetiforme não é causada pelo vírus da Herpes, apenas é semelhante a ela, na verdade é causada pela má absorção do glúten. glúten Assis, Wilanda Dantas Queiroga de; Albuquerque, Gutemberg José Ramos de.(1990)


Bibliografia Indicada. 1.

Temas: Saúde, Medicina. Dermatologia Clínica - guia colorido para diagnósticos e tratamentos. Autor: Habif, Thomas P. Editora: Elsevier - Temas: Saúde, Medicina, Dermatologia.

2.

Estudo dos insetos - Autor: Johnson, Normal F. Editora: Cengage. Temas: Insetos, Saúde.

3.

Parasitologia - parasitos e doenças parasitárias do Homem nos trópicos ocidentais. Autor: Rey, Luis. Editora: Guanabara. Temas: Parasitologia Humana, Parasitas, Doenças.

4.

Parasitologia - parasitas e doenças parasitárias. Autor: Rey, Luis. Editora: Guanabara. Temas: Medicina, Saúde, Infectologia, Parasitologia.

5.

Manual de Parasitologia. Autor: Berenguer, Jaime Gallego. Editora: Argos Temas: Medicina, Saúde, Patologia Clínica.

6.

Parasitologia Básica. Autor: Filippis, Thelma de. Editora: Atheneu. Temas: Parasitologia Humana, Saúde, Medicina.

7.

Parasitologia Humana. Autor: Neves, David Pereira. Editora: Atheneu. Temas: Parasitologia Humana, Saúde, Infectologia, Medicina.

8.

Parasitologia e Micologia Humana. Autor: Moraes. Editora: Guanabara. Temas: Parasitologia Humana, Saúde, Infectologia.

9.

Manual de Parasitologia Humana. Autor: Vários. Editora: Editus – UESC. Temas: Parasitologia Humana, Saúde, Infectologia.

10. Parasitologia Médica - texto e atlas. Autor: Cheadle, Russel. Editora: Premier. Temas: Parasitologia Humana, Saúde, Patologia Clínica. 11. Parasitologia Dinâmica. Autor: Neves, David Pereira. Editora: Atheneu. Temas: Parasitologia Humana, Saúde, Infectologia. 12. Bases da Parasitologia Médica. Autor: Rey, Luis. Editora: Guanabara. Temas: Parasitologia Humana, Saúde, Medicina. 13. Atlas. Didático de Parasitologia. Autor: Bittencourt Neto, João Batista. Editora: Atheneu. 14. Temas: Parasitologia Humana, Saúde, Medicina. O que todos devemos saber: os parasitas animais e vegetais. Autor: Barroso, Sebastião. Editora: Catilina. Temas: Parasitologia, Saúde. 15. Eric E. Conn i P.K. Stumpf (1967). "Bioquímica fundamental" 16. Thomas M. Devlin (2006). "Textbook of Biochemistry with Clinical Correlations" 17. David E. Metzler (1981). "Bioquímica: las reacciones químicas en las células vivas" 18. Zanos Zempleni, Subhashinee S.K. Wijeratne i Yousef I. Hassan (2009). "Biotin" 19. http://www.minhavida.com.br/saude/temas/seborreia 20. http://www.patient.co.uk/health/seborrhoeic-dermatitis-leaflet

40


21. Hay, R.J.; Graham-Brown, R.A.C. (1997). "Dandruff and seborrhoeic dermatitis: causes and

management".

Clinical

and

Experimental

Dermatology

22

(1):

3–6.

doi:10.1046/j.1365-2230.1997.d01-231.x. PMID 9330043. 22. Johnson, Betty Anne; Nunley, Julia R. (May 2000). "Treatment of seborrheic dermatitis". American Family Physician 61 (9): 2703–10, 2713–4. PMID 10821151 23. dr. Francisco Le Voci. http://www.minhavida.com.br/beleza/materias/13803-saibacomo-controlar-a-caspa-no-inverno 24. http://www.patient.co.uk/health/seborrhoeic-dermatitis-leaflet 25. Wikler, JR.; Janssen N., Bruynzeel DP., Nieboer C. (1990). "The effect of UV-light on pityrosporum yeasts: ultrastructural changes and inhibition of growth". Acta dermatovenereologica (Stockholm) 70 (1): 69–71. PMID 1967880. 26. http://www.datasus.gov.br/cid10/v2008/webhelp/l20_l30.htm 27. Cristina Claro (2011) Eczema atópico na criança e no adulto. Rev Port Clin Geral 2011;27:78-82 28. Inês C. Camelo-Nunes, Gustavo F. Wandalsen, Karin C. Melo, Charles K. Naspitz, Dirceu Solé.(2000) Prevalência de eczema atópico e sintomas relacionados entre estudantes. J Pediatr (Rio J). 2004;80(1):60-4: Eczema atópico, dermatite atópica, crianças, adolescentes. 29. Williams H, Robertson C, Stewart A, Aït-Khaled N, Anabwani G, Anderson R, et al. Worldwide variations in the prevalence of symptoms of atopic eczema in the International Study of Asthma and Allergies in Childhood. J Allergy Clin Immunol 1999 Jan; 103 (1 Pt 1): 125-38. 30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11134919/ 31. Larson E, Friedman C, Cohran J, Treston-Aurand J, Green S. Prevalence and correlates of skin damage on hands of nurses. Heart Lung 1997;26:404-12. 32. Stingeni L, Lapomarda V, Lisi P. Occupational hand dermatitis in hospital environments. Contact Dermatitis 1995;33:172-6. 33. Assis, Wilanda Dantas Queiroga de; Albuquerque, Gutemberg José Ramos de.(1990) Dermatite herpetiforme de Duhring-Brocq: relato de um caso. CCS;12(1):51-6, jan. 1990-jun. 1993. ilus. 34. Schwartz, Robert A.; Janusz, Christopher A.; Janniger, Camila K. (July 2006). "Seborrheic dermatitis: an overview". American Family Physician 74 (1): 125–30. PMID 16848386. 35. Saude, Ig, Eczema 36. Hanifin JM, Rajka G. Diagnostic features of atopic dermatitis. Acta Derm Venereol Suppl (Stockh). 1980;92:44-7.

41


37. Sandilands A, Smith FJ, Irvine AD, McLean WH. Fillagrin’s fuller figure: a glimpse into the genetic architecture of atopic dermatitis. J Invest Dermatol 2007 Jun; 127 (6): 12824. 38. Ashcroft DM, Dimmock P, Garside R, Stein K, Williams HC. Efficacy and tolerability of topical pimecrolimus and tacrolimus in the treatment of atopic dermatitis: meta-analysis of randomised controlled trials. BMJ 2005 Mar 5; 330 (7490): 516. 39. Hanifin JM, Cooper KD, Ho VC, Kang S, Kreftchik BR, Margolis DJ, et al. Guidelines of care for atopic dermatitis, developed in accordance with the American Academy of Dermatology (AAD)/American Academy of Dermatology Association "Administrative Regulations for Evidence-Based Clinical Practice Guidelines". J Am Acad Dermatol 2004 Mar; 50 (3): 391-404. 40. Hoare C, Li Wan Po A, Williams H. Systematic review of treatments for atopic eczema. Health Technol Assess. 2000;4(37):1-191. [1]

42


Vitamina B8. Histórico: em 1916, Bateman observou que ratos alimentados com clara de ovo como única fonte de proteínas desenvolviam desordens neuromusculares, dermatite e perda de cabelos. Esta síndrome poderia ser prevenida caso se cozinhasse a clara ou se fosse acrescentado fígado ou levedura à dieta. Em 1936, Kögl e Tönis isolou da gema do ovo uma substância que era essencial para o crescimento da levedura e a denominaram de biotina. Depois, verificouse que esse fator e aquele que prevenia a intoxicação da clara de ovo cozida eram o mesmo. Sinônimos: vitamina B8. Da biotina existem três variantes que são a biocitina, a lisina e o dextro e levo sulfoxido de biocitina. São úteis para o crescimento de certos microorganismos e sua utilidade para o homem não é conhecida. Doses diárias recomendadas: 100 a 200 microgramas. Principais fontes: carnes, gema de ovos, leite, peixes e nozes. A biotina é estável ao cozimento. Principais funções: função importante no metabolismo de açúcares e gorduras. Manifestações de carência: muito raras e praticamente só aparecem se houver destruição das bactérias intestinais, administração de antimetabólitos da biotina e alimentação com clara de ovo crua para que aconteça a carência de biotina. Nestes casos surge glossite atrófica (O termo glossite atrófica corresponde a uma condição clínica observada na apresentação da língua, a qual se apresenta sem as rugorisades normais "língua careca", sob um fundo vermelho ou róseo. Ocorre pela atrofia das papilas filiformes da língua, ocasionada em geral por deficiência nutricional), dores musculares, falta de apetite, flacidez, dermatite e alterações do eletrocardiograma.

43


IMPORTÃNCIA NA BIOCITOLOGIA ONCOLÓGICA. Atenção para a observação que segue. Antimetabólitos - Apresentam estrutura similar a compostos existentes na natureza, como aminoácidos ou nucleosídeos. Os principais subgrupos e representantes são: análogo do ácido fólico (metotrexato), análogos das pirimidinas

(fluorouracila,

floxuridina,

idoxuridina),

análogos

de

citidina

(citarabina, gencitabina, capecitabina e azacitidina) e análogos das purinas (mercaptopurina, tioguanina, pentostatina, fludarabina e cladribina). Metotrexato de sódio é o agente de escolha na leucemia linfocítica aguda em crianças. Também é usado em coriocarcinoma, linfoma nãoHodgkin e muitos tumores sólidos. A prevenção de mielossupressão e mucosite pode ser feita com folinato de cálcio. Além das propriedades antineoplásicas,

apresenta

benefício

no

tratamento

de

psoríase,

dermatomiosite, artrite reumatóide, granulomatose de Wegener e doença de Crohn. Também inibe a reação de rejeição a enxertos. Fluoruracila é empregada por via intravenosa em tumores sólidos. Produz respostas parciais (10 a 20%

dos pacientes) em tumores

metastáticos de cólon, trato gastrintestinal superior e mama. Topicamente pode ser aplicada em lesões cutâneas malignas ou pré-malignas. É comumente usada em conjunto com folinato de cálcio. Citarabina é usada em monoterapia para induzir remissão de leucemia mielocítica aguda. Também é empregada em outros tipos de leucemia, Por via

intratecal,

está

indicada

em

meningite

leucêmica.

É

potente

mielossupressora. Cladribina é usada em leucemia de células ciliadas em pacientes com leucemia

linfocítica

crônica

que

não

responderam

a

tratamentos

convencionais contendo um agente alquilante. Na primeira condição, 80% dos pacientes respondem completamente a curso único de terapia320. Induz mielossupressão e neurotoxicidade graves. Mercaptopurina é indicada em leucemias agudas e doença inflamatória intestinal. Tioguanina é indicada em leucemias agudas e leucemia mielóide crônica.

44


Pessoas que se alimentam por longo tempo somente de ovos crus têm apresentado estas manifestações. Pessoas alimentadas por via parenteral também podem apresentar sinais e sintomas de carência de biotina. As lesões le da pele caracterizam por dermatite esfoliativa severa e queda de cabelos que são reversíveis com a administração de biotina. Crianças com seborréia infantil e pessoas com defeitos genéticos são tratados com doses de 5 a 10 mg/dia de biotina. tações de excessos: grandes doses de biotina podem provocar Manifestações diarréia. Como referenciado a biotina é o cofator da enzima piruvato carboxilase por ser uma molécula especializada no transporte de dióxido de carbono (CO2). Na reação catalisada pela piruvato carboxilase, carboxilase, a biotina capta uma molécula de CO2 e transfere-a a para uma molécula de piruvato, formando oxaloacetato, oxaloac no processo de gluconeogénese. gluconeogénese. Esta transferência é possível graças à flexibilidade da porção linear da estrutura da biotina, que permite o movimento da parte da molécula envolvida no transporte do CO2.

O ácido oxaloacético é um composto orgânico cuja fórmula química é HO2CC(O)CH2CO2H. É um ácido dicarboxílico (são são compostos orgânicos que apresentam em sua estrutura dois grupos funcionais carboxila) de quatro carbonos e sua base conjugada é chamada de oxaloacetato. O oxaloacetato é um composto

45


intermediário no ciclo de Krebs e na gliconeogênese. É formado pela oxidação do L-malato, catalisado pela enzima malato (NRA - Malato pode se referir a: Ácido málico - ácido orgânico, pertencente ao grupo dos ácidos carboxílicos. Malato desidrogenase - enzima do ciclo de Krebs) desidrogenase e reage com o acetil-CoA para formar citrato, catalisado, por sua vez, pela citrato sintase. (NRA) A acetilcoenzima A (Acetil-CoA) é resultado da oxidação total do piruvato. Como já denunciado no texto, um composto intermediário chave no metabolismo celular, constituído de um grupo acetilo, de dois carbonos, unidos de maneira covalente a coenzima A. Em química orgânica, acetila (etanoila), é um grupo funcional, a acila do ácido acético, com fórmula química -COCH3. É algumas vezes abreviada como Ac (não confundir com o elemento actínio). A radical acetila contém um grupo metila ligado por ligação simples a um carbonila. O carbono da carbonila tem um único elétron disponível, com o qual forma uma ligação química ao

46

remainder R da molécula. Direcionamento – Farmacologia Médica. Farmacologia - Quando grupos acetila são ligados a outras determinadas moléculas orgânicas, elas dão uma habilidade aumentada para cruzar a barreira hematoencefálica. Isto faz a droga possa chegar ao cérebro mais rapidamente, fazendo os efeitos de droga mais intensos e aumentando a eficácia de uma dose ministrada. Os grupos acetila são utilizados para transformar o antiinflamatório natural ácido salicílico (AS) no mais eficaz ácido acetilsalicílico (AAS), princípio ativo da aspirina. Similarmente, fazem a anestésica natural morfina em diacetilmorfina, ou heroína. A radical acetila é um componente de muitos compostos orgânicos, incluindo a neurotransmissora acetilcolina, e acetil-CoA, e os analgésicos acetaminofeno e ácido acetilsalicílico (mais conhecido como aspirina). O ácido acetilsalicílico (em

latim

acidum

antiinflamatórios

acetylsalicylicum)

não-esteroides

(AINE)

é

um

fármaco

utilizado

como

do

grupo

dos

antiinflamatório,

antipirético, analgésico e também como antiplaquetário. É, em estado puro, um


pó de cristalino branco ou cristais incolores, pouco solúveis na água, facilmente solúvel no álcool ol e solúvel no éter. Um dos medicamentos mais famosos à base de ácido acetilsalicílico é a Aspirina. O seu nome foi obtido da seguinte maneira: ‘A’ vem de acetil; Spir se refere à Spiraea ulmaria (planta planta que fornece o ácido salicílico); e o in era um sufixo sufixo utilizado na época, formando o nome Aspirin, que depois foi aportuguesado para Aspirina. Em alguns países, Aspirina é ainda nome comercial registrado, propriedade dos laboratórios farmacêuticos da Bayer para o composto ácido acetilsalicílico. É o medicamento amento mais conhecido e consumido em todo o mundo. Em 2015 a Aspirina completa 116 anos. Ácido acetilsalicílico. Nome

IUPAC.

2-acetoxybenzoic acetoxybenzoic

acid

ou

2 (Acetyloxy)benzoic 2-(Acetyloxy)benzoic

acid.

FARMACOECONÕMICA – Aspirina.

47

Biologia Celular x Farmacologia – Cinética e Dinâmica. Câncer. Devido à relação entre inflamação crônica da mucosa do estômago (gastrite) e câncer, postulou-se se que o ácido acetilsalicílico, por causar dano crônico à


mucosa no seu uso prolongado, poderia causar câncer. No entanto, o mecanismo da lesão (fisiopatogênica) do ácido acetilsalicílico é distinto da gastrite, não ocorrendo por inflamação. De fato, não só o ácido acetilsalicílico não aumenta o risco de câncer gástrico, como pela sua atividade antiinflamatória tende a reduzir esse risco.

Pesquisas publicadas em 2009 pelo British Journal of Cancer, realizadas com mais de 300 mil pessoas que tomaram ao menos comprimido de ácido acetilsalicílico nos últimos doze meses à pesquisa, tem 36% menos chance de desenvolver câncer de estômago. Continuando o raciocínio... A transformação de piruvato, que se encontra no citossol, em Acetil CoA, se dá na mitocôndria. Onde o processo que transforma o piruvato em Acetil Coa se chama Descarboxilação oxidativa, um processo que retira o grupo carboxila da reação e o libera como CO2. A formação do Acetil CoA é catalisado pelo sistema chamado complexo piruvato desidrogenase. Complexo formato por cinco coenzimas - tiamina pirofosfato (TPP), coenzima A (CoA), nicotinamida adenina dinucleotídiopiolie (NAD+), flavina adenina dinucleotídio (FAD) e ácido lipóico) e 3 enzimas: piruvato desidrogenase, diidrolipoil transacetilase e diidrolipoil desidrogenase. A acetilcoenzima A provém do metabolismo dos carboidratos e dos lipídios, e, em menor proporção, do metabolismo das proteínas, as quais, assim como os aminoácidos, podem alimentar o ciclo em outros locais diferentes que os do acetil. O Acetil Coa participa como intermediário do ciclo de Krebs, pois ao condensar-se ao oxaloacetato, forma o citrato. E é neste ciclo que o acetil CoA será totalmente oxidado a CO2, paralelo a produção de coenzimas reduzidas(Referencia - Fatland, B. L.; Ke, J; Anderson, MD; Mentzen, WI; Cui, LW; Allred, CC; Johnston, JL; Nikolau, BJ; Wurtele, ES (2002). "Molecular Characterization of a Heteromeric

ATP-Citrate

Lyase

That

Generates

Cytosolic

Acetyl-

Coenzyme a in Arabidopsis". Plant Physiology 130 (2): 740–56. doi:10.1104/pp.008110. PMC 166603. PMID 12376641; Fatland, B. L. (2005). "Reverse Genetic Characterization of Cytosolic Acetyl-CoA Generation by

48


ATP-Citrate Lyase in Arabidopsis". The Plant Cell Online 17: 182. doi:10.1105/tpc.104.026211; North B, Verdin E. (2004). O controle da gliconeogênese é realizado pelo glucagon, que estimula esse processo, e pela insulina, que atua de maneira oposta. Glicólise e gliconeogênese são reguladas reciprocamente. Se glicólise (a conversão de glicose em piruvato) e gliconeogênese (a conversão de piruvato em glicose) fossem permitidas ocorrer simultaneamente em altas taxas, o resultado seria o consumo de ATP e a produção de calor. Embora a gliconeogênese ocorra durante o jejum, é também estimulada durante exercício prolongado, por uma dieta altamente protéica, e sob condições de estresse. Os fatores que promovem o fluxo geral de carbono do piruvato até glicose incluem a disponibilidade de substrato e mudanças da atividade ou quantidade de certas enzimas chave da glicólise e gliconeogênese (Michael Lieberman e Allan D Marks. Mark's Basic Medical Biochemistry: a clinical approach. USA: 2009; David L Nelson e Michael M Cox. Lehninger Principles of Biochemistry. USA: 2000; Reginald H Garrett e Charles M. Grisham. Principles of Biochemistry with a Human Focus. USA: 2002).

Nota de Referência do Autor. NRA. NRA - O ácido málico é um ácido orgânico, pertencente ao grupo dos ácidos carboxílicos, encontrado naturalmente em frutas como a maçã e a pêra. Consiste numa substância azeda e adstringente, muito empregada como acidulante aromatizante e estabilizante na indústria alimentícia — como aditivo alimentar, é identificado pelo número E E296. Na indústria farmacêutica, o ácido málico é utilizado na higienização e regeneração de ferimentos e queimaduras. Também serve para preservar o dulçor de alimentos e ajustar o pH. O processo de fermentação malolática converte o ácido málico em um ácido lático mais suave. O Malato (O−OC-CH2-CH(OH)-COO−) é a forma ionizada do ácido málico. É um importante composto na bioquímica. No processo de fixação do carbono pela via C4, o malato é a fonte de CO2 no ciclo de Calvin. No ciclo de Krebs, o (S)-malato é um composto intermediário formado pela adição de um grupo - OH na face si do fumarato; ele pode também ser formado

49


a partir do piruvato via reações anapleróticas. O malato desidrogenase catalisa a conversão reversível do malato em oxaloacetato utilizando a NAD como cofator. O malato também pode ser produzido do amido armazenado nas célulascélulas guarda de folhas.

Enzima citrato sintase. A enzima citrato sintase (E.C 2.3.3.1 - antigamente 4.1.3.7) é uma enzima transferase, e controla o primeiro passo do ciclo de Krebs, também conhecido conheci como "ciclo do ácido cítrico". A citrato sintase está localizada no interior das células, mais especificamente na matriz mitocondrial, mas é codificada pelo DNA nuclear ao invés do mitocondrial. É sintetizada utilizando-se utilizando dos ribossomos do citoplasma, e então transportada para a matriz mitocondrial. É comumente utilizada como marcador quantitativo de enzima pela presença

50

intacta da mitocôndria.

Citrato sintase. Centro catalítico da enzima citrato sintase. A enzima cataliza a reação de condensação de de um resíduo de acetato contendo dois carbonos de uma acetil coenzima A com uma molécula de oxaloacetato contendo quatro carbonos para formar um citrato de seis carbonos. O oxaloacetado será regenerado depois de completada uma série do ciclo de Krebs.


O oxaloacetato aloacetato também se forma no mesofilo de plantas pela condensação do CO2 com o fosfoenol piruvato, catalisado pela oxaloacetato descarboxilase. Pode ainda originar-se se do piruvato via reação anaplerótica.

51

Relação entre o ácido oxaloacético, ácido málico e ácido aspártico. aspártico GLICONEOGÊNESE GERANDO A GLICOSE - Nos mamíferos esta via ocorre principalmente o fígado. Esta via é responsável por gerar glicose a partir do piruvato e compostos relacionados a ele. Muitas vezes não conseguimos obter quantidades suficientes entes de glicose por meio da alimentação e o glicogênio se esgota, como durante exercícios vigorosos, entre as refeições e durante períodos de jejum prolongados. Nos mamíferos esta via ocorre principalmente o fígado e a glicose gerada vai para a circulação circulação sanguínea para a nutrição dos tecidos.


Recordemos dos princípios das vias metabólicas. Embora esta via e a glicólise apresente mecanismos e metabólitos em comum elas não são idênticas (três etapas da glicólise são irreversíveis e a gliconeogênese faz uso de outras etapas para “contornar” estas etapas irreversíveis). O piruvato é inicialmente transportado para o interior da mitocôndria, onde a enzima piruvato carboxilase, que requer a coenzima biotina, o converte em oxaloacetato. Esta reação exige também a acetil-CoA como efetor alostérico positivo e a piruvato carboxilase é a primeira enzima da via que possibilita a regulação da gliconeogênese. Com o consumo de NADH a enzima malato desidrogenase mitocondrial converte o oxaloacetato a malato que então deixa o mitocôndrio por intermédio de um transportador específico presente na membrana mitocondrial interna. No citoplasma ele é reoxidado em oxaloacetato com a produção de NADH. A etapa seguinte é a conversão do oxaloacetato em fosfoenolpiruvato pela fosfoenolpiruvato carboxiquinase utilizando Mg2+ e GTP. Note que o fosfoenolpiruvato aparece na via glicolítica e as reações a seguir são reversíveis e idênticas às daquela via na direção oposta até a formação da frutose-1,6-bifosfato. A conversão da frutose-1,6-bifosfato em frutose-6-fosfato ocorre pela enzima frutose-1,6-bifosfatase dependente de Mg2+, por meio de um processo de hidrólise irreversível. A reação final da gliconeogênese é a conversão da glicose-6-fosfato em glicose por meio do processo de desfosforilação pela enzima glicose-6-fosfatase. Esta enzima também requer Mg2+ e é encontrada no retículo endoplasmático de hepatócitos e células renais. A gliconeogênese é energeticamente custosa, consumindo seis moléculas energéticas (4 ATPs e 2 GTPs) para a produção de uma molécula de glicose, mas é essencial para a manutenção dos níveis de glicose necessários ao organismo. Ainda, a glicólise e a gliconeogênese são reguladas de forma recíproca por alosterismo e modificações covalentes para impedir a operação improdutiva das duas vias ao mesmo tempo.

52


Conclusão. Vamos concluir com a temática inerente a lógica química da Gluconeogénese. O nome Glicose veio do grego glykys - γλυκύς,, que significa "doce", mais o sufixo - ose,, indicativo de açúcar. Tem função de regulador regulador de energia, participa das vias metabólicas, além de ser precursora de outras importantes moléculas.

Glucose 5% - Glicose. Existem duas formas principais de manter os níveis de glucose no sangue entre as refeições: a degradação do glicogênio e a gluconeogénese.

A Gluconeogénese consiste na síntese de glucose a partir de outros compostos orgânicos (piruvato, succinato, lactato, oxaloacetato, etc.). A glicose, glucose ou dextrose, um monossacarídeo, é o carboidrato mais importante na biologia.

53


As células a usam como fonte de energia e intermediário metabólico. A glicose é um dos principais produtos da fotossíntese e inicia a respiração celular em seres procariontes e eucariontes. É um cristal sólido de sabor adocicado, de formula molecular C6H12O6, encontrado na natureza na forma livre ou combinada. Juntamente com a frutose e a galactose, é o carboidrato fundamental de carboidratos maiores, como sacarose e maltose.

Amido e celulose são polímeros de glucose. É encontrada nas uvas e em vários frutos. Industrialmente é obtida a partir do amido. No metabolismo, a

54


glucose ĂŠ uma das principais fontes de energia e fornece 4 calorias de energia por grama. A glucose hidratada (como no soro glicosado) fornece 3,4 calorias por grama.

55


56


Sua degradação química uímica durante o processo de respiração celular dá origem a energia química (armazenada em moléculas de ATP - aproximadamente 30 moléculas de ATP por moléculas de glucose), gás carbônico e água. As membranas celulares não são permeáveis a glicose. Assim, a glicose, principal fonte de energia celular, é transportada na maioria das células por difusão facilitada, através de proteínas transportadoras presentes na membrana plasmática. Está caracterizada a existência de uma família de transportadores (GLUT1-GLUT7), (GLUT1 7), com características funcionais e distribuição tecidual distintas. Porém, nos epitélios intestinal e tubular renal, o transporte é contra gradiente e acoplado ao Na+ na membrana apical das células através de cotransportadores (SGLT1-SGLT2), (SGLT1 com posteriorr difusão para o interstício através de GLUTs presentes na membrana basolateral.

57


Apresenta fórmula mínima: CH2O. CH2O Fórmula estrutural:

Alfa

58

Beta

Cadeia aberta O processo é bastante semelhante ao inverso da glicólise. De fato, quase todas as reações da a glicólise são reversíveis em situações fisiológicas. As três exceções são as reações catalizadas por: Piruvato cinase; Fosfofrutocinase e

hexocinase.


Piruvato cinase.

Fosfofrutocinase.

59

Hexocinase.


Na gluconeogénese, cada um destes passos é substituído por reações termodinamicamente

favoráveis.

Desses

três

passos,

a

síntese

do

fosfoenolpiruvato a partir do piruvato é o mais exigente em termos energéticos, por ter um G bastante positivo. Para ultrapassar esta barreira termodinâmica, esta reação vais ser acoplada a uma descarboxilação, uma estratégia usada freqüentemente pela célula para empurrar um equilíbrio no sentido da formação de produtos, como se verá em várias reações do ciclo de Krebs. Como quer o piruvato quer o fosfoenolpiruvato (PEP) é composto com três carbonos, isto implica uma carboxilação prévia, cuja energia provém da hidrólise do ATP. A descarboxilação do oxaloacetato assim formado produz a energia necessária para a fosforilação do carbono 2 pelo GTP, dando origem ao fosfoenolpiruvato (numa reação catalizada pela fosfoenolpiruvato carboxicinase - PEPCK). Em bioquímica, fosforilação é a adição de um grupo fosfato (PO4) a uma proteína ou outra molécula. A fosforilação é um dos principais participantes nos mecanismos de regulação das proteínas.

60


A enzima responsável pela carboxilação do piruvato (a piruvato carboxilase) existe na matriz mitocondrial, e contém biotina. O oxaloacetato (OAA) formado nesta reação é incapaz de atravessar a membrana da mitocôndria. Pode sair da mitocôndria apenas depois de transformado em malato ou aspartato. A escolha do processo depende da disponibilidade de NADH (necessário para a gluconeogénese) no citoplasma. Se houver NADH suficiente no citoplasma (p.ex. se estiver a realizar gluconeogénese a partir do lactato) o oxaloacetato é transaminado a aspartato. Caso contrário, o OAA é reduzido a malato, que sai da mitocôndria para o citoplasma, onde é novamente oxidado a OAA com produção simultânea de NADH. O OAA é então descarboxilado a PEP pela PEPCK citoplasmática. Em humanos, existe também uma PEPCK mitocondrial. As

reações

catalizadas pela

fosfofrutocinase

e

pela

hexocinase

são

substituídas na gluconeogénese por reações hidrolíticas. Neste ponto, em vez de fosforilar ADP a ATP (o inverso da glicólise, mas desfavorecido termodinamicamente em condições fisiológicas), ocorre à libertação do fosfato por hidrólise:

A frutose 1,6-bisfosfatase existe em quase todos os tecidos, mas a glucose-6fosfatase existe apenas no fígado e no rim, o que lhes permite fornecer glucose ao resto do organismo:

61


Durante o exercício físico intenso, o lactato produzido nos músculos é enviado para a corrente sanguínea, e pode ser utilizado pelo fígado para sintetizar novas moléculas de glucose. Apesar de se gastarem no fígado seis ATP por cada molécula de glucose assim sintetizada, e de estas apenas gerarem dois ATP no músculo em condições anaeróbicas, o processo é vantajoso, pois permite a manutenção do exercício (o que pode ser determinante para a sobrevivência do indivíduo, p. exemplo. permitindo escapar a um predador, ou a continuação da perseguição a uma presa).

62


63

Bibliografia Suplementar do CapĂ­tulo


Bibliografia Suplementar. This article is the first catalogue of the human metagenome. Estes

artigos

se

constituem

na

formação

do

primeiro

catálogo

da

‘’metagenome‘’‘ humano. Conceito relevante traduzido pelo autor de forma adptativa a língua portuguesa. Metagenômica é o estudo de material genético recuperado diretamente a partir de amostras ambientais. O vasto campo também pode ser referido como genômica ambiental, ecogenomics ou genômica comunidade. Enquanto microbiologia tradicional e microbiana sequenciação do genoma e genômica confiarem em culturas clonais cultivadas, cedo seqüenciamento do gene clonado ambiental genes específicos (muitas vezes o gene 16S rRNA) para produzir um perfil da diversidade em uma amostra natural. Esse trabalho revelou que a grande maioria da biodiversidade microbiana tinha sido perdida por métodos baseados em cultivo. Estudos recentes usar tanto "shotgun" ou PCR dirigida seqüenciamento para obter amostras em grande parte imparciais de todos os genes de todos os membros das comunidades amostradas. Por causa de sua capacidade de revelar a diversidade anteriormente oculto de vida microscópica, metagenomics oferece uma lente poderosa para ver o mundo microbiano que tem o potencial de revolucionar a compreensão de todo o mundo vivo. Como o preço do seqüenciamento de DNA continua a cair, metagenomics agora permite ecologia microbiana a ser investigada em uma escala muito maior e mais detalhada do que antes. Texto primitivo em inglês. Metagenomics is the study of genetic material recovered directly from environmental samples. The broad field may also be referred to as environmental genomics, ecogenomics or community genomics. While traditional microbiology and microbial genome sequencing and genomics rely upon cultivated clonal cultures, early environmental gene sequencing cloned specific genes (often the 16S rRNA gene) to produce a profile of diversity in a natural sample. Such work revealed that the vast majority of microbial biodiversity had been missed by cultivation-based methods.[1] Recent studies

64


use either "shotgun" or PCR directed sequencing to get largely unbiased samples of all genes from all the members of the sampled communities.[2] Because of its ability to reveal the previously hidden diversity of microscopic life, metagenomics offers a powerful lens for viewing the microbial world that has the potential to revolutionize understanding of the entire living world.[3] As the price of DNA sequencing continues to fall, metagenomics now allows microbial ecology to be investigated at a much greater scale and detail than before... Refer~encia para pesquisa direcionada; Hugenholz, P; Goebel BM; Pace NR (1 September 1998). "Impact of Culture-Independent Studies on the Emerging Phylogenetic View of Bacterial Diversity". J. Bacteriol 180 (18): 4765–74. PMC 107498.

PMID

9733676;

Eisen,

JA

(2007).

"Environmental

Shotgun

Sequencing: Its Potential and Challenges for Studying the Hidden World of Microbes". PLoS Biology 5 (3): e82. doi:10.1371/journal.pbio.0050082. PMC 1821061. PMID 17355177; Marco, D, ed. (2011). Metagenomics: Current Innovations and Future Trends. Caister Academic Press. ISBN 978-1-90445587-5.

65 CASISIPubMedArticle

1. Turnbaugh, P. J. et al. A core gut microbiome in obese and lean twins. Nature 457, 480–484 (2009). 2. This paper reports that the diversity of the gut microbiota differs between lean and obese individuals. CASADSISIPubMedArticle 3. Sjogren, K. et al. The gut microbiota regulates bone mass in mice. J. Bone Miner. Res. 27, 1357–1367 (2012). CASPubMedArticle 4. Bäckhed, F. et al. The gut microbiota as an environmental factor that regulates fat storage. Proc. Natl Acad. Sci. USA 101, 15718–15723 (2004). 5. This article reports a link between the gut microbiota and adiposity. CASPubMedArticle 6. Reinhardt, C. et al. Tissue factor and PAR1 promote microbiota-induced intestinal vascular remodelling. Nature 483, 627–631 (2012). CASADSPubMedArticle


7. Stappenbeck, T. S., Hooper, L. V. & Gordon, J. I. Developmental regulation of intestinal angiogenesis by indigenous microbes via Paneth cells. Proc. Natl Acad. Sci. USA 99, 15451–15455 (2002). CASADSPubMedArticle 8. Larsson, E. et al. Analysis of gut microbial regulation of host gene expression along the length of the gut and regulation of gut microbial ecology through MyD88. Gut 61, 1124–1131 (2011). CASPubMedArticle 9. Gaboriau-Routhiau, V. et al. The key role of segmented filamentous bacteria in the coordinated maturation of gut helper T cell responses. Immunity 31, 677–689 (2009). CASISIPubMedArticle 10. Ley, R. E. et al. Obesity alters gut microbial ecology. Proc. Natl Acad. Sci. USA 102, 11070–11075 (2005). CASPubMedArticle 11. Ley, R. E., Turnbaugh, P. J., Klein, S. & Gordon, J. I. Microbial ecology: human gut microbes associated with obesity. Nature 444, 1022–1023 (2006). CASISIPubMedArticle 12. Furet, J. P. et al. Differential adaptation of human gut microbiota to bariatric surgery-induced weight loss: links with metabolic and low-grade inflammation markers. Diabetes 59, 3049–3057 (2010). CASISIPubMedArticle 13. Duncan, S. H. et al. Human colonic microbiota associated with diet, obesity and weight loss. Int. J. Obes. (Lond.) 32, 1720–1724 (2008). CASPubMedArticle 14. Schwiertz, A. et al. Microbiota and SCFA in lean and overweight healthy subjects. Obesity 18, 190–195 (2010). 15. PubMedArticle 16. Zhang, H. et al. Human gut microbiota in obesity and after gastric bypass. Proc. Natl Acad. Sci. USA 106, 2365–2370 (2009). 17. ADSPubMedArticle 18. Sjostrom, L. et al. Lifestyle, diabetes, and cardiovascular risk factors 10 years after bariatric surgery. N. Engl. J. Med. 351, 2683–2693 (2004). 19. ISIPubMedArticle 20. Sjostrom, L. et al. Effects of bariatric surgery on mortality in Swedish obese subjects. N. Engl. J. Med. 357, 741–752 (2007). 21. ISIPubMedArticle

66


22. Cani, P. D. et al. Changes in gut microbiota control metabolic endotoxemiainduced inflammation in high-fat diet-induced obesity and diabetes in mice. Diabetes 57, 1470–1481 (2008). 23. CASISIPubMedArticle 24. Membrez, M. et al. Gut microbiota modulation with norfloxacin and ampicillin enhances glucose tolerance in mice. FASEB J. 22, 2416–2426 (2008). CASISIPubMedArticle 25. Caesar, R. et al. Gut-derived lipopolysaccharide augments adipose macrophage accumulation but is not essential for impaired glucose or insulin tolerance in mice. Gut http://dx.doi.org/10.1136/gutjnl-2011-301689 (25 April, 2012). 26. Bergman, E. N. Energy contributions of volatile fatty acids from the gastrointestinal tract in various species. Physiol. Rev. 70, 567–590 (1990). CASPubMed 27. Samuel, B. S. & Gordon, J. I. A humanized gnotobiotic mouse model of host– archaeal–bacterial mutualism. Proc. Natl Acad. Sci. USA 103, 10011–10016 (2006). CASPubMedArticle 28. Hoverstad, T. & Midtvedt, T. Short-chain fatty acids in germfree mice and rats. J. Nutr. 116, 1772–1776 (1986). CASPubMed 29. Wostmann, B. S., Larkin, C., Moriarty, A. & Bruckner-Kardoss, E. Dietary intake, energy metabolism, and excretory losses of adult male germfree Wistar rats. Lab. Anim. Sci. 33, 46–50 (1983). CASPubMed 30. Turnbaugh, P. J. et al. An obesity-associated gut microbiome with increased capacity for energy harvest. Nature 444, 1027–1031 (2006). 31. This article demonstrates that the microbiota of those who are obese is enriched in genes for energy harvest and that obesity can be transmitted by transplantation of microbiota. 32. ISIPubMedArticle 33. Nair, S., Cope, K., Risby, T. H. & Diehl, A. M. Obesity and female gender increase breath ethanol concentration: potential implications for the pathogenesis of nonalcoholic steatohepatitis. Am. J. Gastroenterol. 96, 1200–1204 (2001). CASPubMedArticle 34. De Filippo, C. et al. Impact of diet in shaping gut microbiota revealed by a comparative study in children from Europe and rural Africa. Proc. Natl Acad. Sci. USA 107, 14691–14696 (2010). 35. This article demonstrates the affect of diet in shaping the gut microbiota.

67


36. ADSPubMedArticle 37. Arumugam, M. et al. Enterotypes of the human gut microbiome. Nature 473, 174– 180 (2011). CASISIPubMedArticle 38. Wu, G. D. et al. Linking long-term dietary patterns with gut microbial enterotypes. Science 334, 105–108 (2011). CASADSPubMedArticle 39. Ramirez-Farias, C. et al. Effect of inulin on the human gut microbiota: stimulation of Bifidobacterium adolescentis and Faecalibacterium prausnitzii. Br. J. Nutr. 101, 541–550 (2009). CASISIPubMedArticle 40. Cani, P. D. et al. Selective increases of bifidobacteria in gut microflora improve high-fat-diet-induced diabetes in mice through a mechanism associated with endotoxaemia. Diabetologia 50, 2374–2383 (2007). CASISIPubMedArticle 41. Walker, A. W. et al. Dominant and diet-responsive groups of bacteria within the human colonic microbiota. ISME J. 5, 220–230 (2010). CASISIPubMedArticle 42. Robertson, M. D., Bickerton, A. S., Dennis, A. L., Vidal, H. & Frayn, K. N. Insulinsensitizing effects of dietary resistant starch and effects on skeletal muscle and adipose tissue metabolism. Am. J. Clin. Nutr. 82, 559–567 (2005). CASISIPubMed 43. Hildebrandt, M. A. et al. High-fat diet determines the composition of the murine gut microbiome independently of obesity. Gastroenterology 137, 1716–1724 (2009). CASISIPubMedArticle 44. Turnbaugh, P. J., Bäckhed, F., Fulton, L. & Gordon, J. I. Diet-induced obesity is linked to marked but reversible alterations in the mouse distal gut microbiome. Cell Host Microbe 3, 213–223 (2008). CASISIPubMedArticle 45. Turnbaugh, P. J. et al. The effect of diet on the human gut microbiome: a metagenomic analysis in humanized gnotobiotic mice. Sci. Transl. Med. 1, 6ra14 (2009). CASPubMedArticle 46. Xu, J. et al. A genomic view of the human–Bacteroides thetaiotaomicron symbiosis. Science 299, 2074–2076 (2003). CASISIPubMedArticle

68


47. Martens, E. C. et al. Recognition and degradation of plant cell wall polysaccharides by two human gut symbionts. PLoS Biol. 9, e1001221 (2011). CASPubMedArticle 48. Donohoe, D. R. et al. The microbiome and butyrate regulate energy metabolism and autophagy in the mammalian colon. Cell Metab. 13, 517–526 (2011). CASPubMedArticle 49. Bäckhed, F., Manchester, J. K., Semenkovich, C. F. & Gordon, J. I. Mechanisms underlying the resistance to diet-induced obesity in germ-free mice. Proc. Natl Acad. Sci. USA 104, 979–984 (2007). CASPubMedArticle 50. Velagapudi, V. R. et al. The gut microbiota modulates host energy and lipid metabolism in mice. J. Lipid Res. 51, 1101–1112 (2010). CASPubMedArticle 51. Davie, J. R. Inhibition of histone deacetylase activity by butyrate. J. Nutr. 133, 2485S–2493S (2003). CASPubMed 52. Maslowski, K. M. et al. Regulation of inflammatory responses by gut microbiota and chemoattractant receptor GPR43. Nature 461, 1282–1286 (2009). CASADSISIPubMedArticle 53. Sina, C. et al. G protein-coupled receptor 43 is essential for neutrophil recruitment during intestinal inflammation. J. Immunol. 183, 7514–7522 (2009). CASPubMedArticle 54. Tolhurst, G. et al. Short-chain fatty acids stimulate glucagon-like peptide-1 secretion via the G-protein-coupled receptor FFAR2. Diabetes 61, 364–371 (2012). CASPubMedArticle 55. Samuel, B. S. et al. Effects of the gut microbiota on host adiposity are modulated by the short-chain fatty-acid binding G protein-coupled receptor, Gpr41. Proc. Natl Acad. Sci. USA 105, 16767–16772 (2008). 56. ADSPubMedArticle 57. Wostmann, B. S. Intestinal bile acids and cholesterol absorption in the germfree rat. J. Nutr. 103, 982–990 (1973). CASPubMed 58. Swann, J. R. et al. Systemic gut microbial modulation of bile acid metabolism in host tissue compartments. Proc. Natl Acad. Sci. USA 108, 4523–4530 (2010). 59. PubMedArticle

69


60. Gustafsson, B. E., Bergstrom, S., Lindstedt, S. & Norman, A. Turnover and nature of fecal bile acids in germfree and infected rats fed cholic acid-24–14C; bile acids and steroids 41. Proc. Soc. Exp. Biol. Med. 94, 467–471 (1957). CASPubMed 61. Hylemon, P. B. et al. Bile acids as regulatory molecules. J. Lipid Res. 50, 1509– 1520 (2009). CASPubMedArticle 62. Sinal, C. J. et al. Targeted disruption of the nuclear receptor FXR/BAR impairs bile acid and lipid homeostasis. Cell 102, 731–744 (2000). CASISIPubMedArticle 63. van Dijk, T. H. et al. An increased flux through the glucose 6-phosphate pool in enterocytes delays glucose absorption in Fxr−/− mice. J. Biol. Chem. 284, 10315– 10323 (2009). CASPubMedArticle 64. Prawitt, J. et al. Farnesoid X receptor deficiency improves glucose homeostasis in mouse models of obesity. Diabetes 60, 1861–1871 (2011). CASPubMedArticle 65. Thomas, C. et al. TGR5-mediated bile acid sensing controls glucose homeostasis. Cell Metab. 10, 167–177 (2009). CASISIPubMedArticle 66. Watanabe, M. et al. Bile acids induce energy expenditure by promoting intracellular thyroid hormone activation. Nature 439, 484–489 (2006). CASADSISIPubMedArticle 67. Vance, D. E. Role of phosphatidylcholine biosynthesis in the regulation of lipoprotein homeostasis. Curr. Opin. Lipidol. 19, 229–234 (2008). CASPubMedArticle 68. Henao-Mejia, J. et al. Inflammasome-mediated dysbiosis regulates progression of NAFLD and obesity. Nature 482, 179–185 (2012). 69. This paper elegantly connects microbial recognition by inflammasomes in the gut with altered permeability and liver steatosis. CASADSPubMed 70. Spencer, M. D. et al. Association between composition of the human gastrointestinal microbiome and development of fatty liver with choline deficiency. Gastroenterology 140, 976–986 (2011). CASISIPubMedArticle

70


71. Dumas, M. E. et al. Metabolic profiling reveals a contribution of gut microbiota to fatty liver phenotype in insulin-resistant mice. Proc. Natl Acad. Sci. USA 103, 12511–12516 (2006). CASADSPubMedArticle 72. Prentiss, P. G. et al. The metabolism of choline by the germfree rat. Arch. Biochem. Biophys. 94, 424–429 (1961). CASPubMedArticle 73. Wang, Z. et al. Gut flora metabolism of phosphatidylcholine promotes cardiovascular disease. Nature 472, 57–63 (2011). CASADSISIPubMedArticle 74. Osborn, O. & Olefsky, J. M. The cellular and signaling networks linking the immune system and metabolism in disease. Nature Med. 18, 363–374 (2012). 75. Article 76. Creely, S. J. et al. Lipopolysaccharide activates an innate immune system response in human adipose tissue in obesity and type 2 diabetes. Am. J. Physiol. Endocrinol. Metab. 292, E740–E747 (2007). CASISIPubMedArticle 77. Cani, P. D. et al. Metabolic endotoxemia initiates obesity and insulin resistance. Diabetes 56, 1761–1772 (2007). 78. This paper reports that endotoxin is sufficient to alter metabolic inflammation and insulin sensitivity. CASISIPubMedArticle 79. Nishimura, S. et al. CD8+ effector T cells contribute to macrophage recruitment and adipose tissue inflammation in obesity. Nature Med. 15, 914–920 (2009). Article 80. Winer, S. et al. Normalization of obesity-associated insulin resistance through immunotherapy. Nature Med. 15, 921–929 (2009). Article 81. Liu, J. et al. Genetic deficiency and pharmacological stabilization of mast cells reduce diet-induced obesity and diabetes in mice. Nature Med. 15, 940–945 (2009). Article 82. Feuerer, M. et al. Lean, but not obese, fat is enriched for a unique population of regulatory T cells that affect metabolic parameters. Nature Med. 15, 930–939 (2009). Article

71


83. Amar, J. et al. Energy intake is associated with endotoxemia in apparently healthy men. Am. J. Clin. Nutr. 87, 1219–1223 (2008). CASISIPubMed 84. Erridge, C., Attina, T., Spickett, C. M. & Webb, D. J. A high-fat meal induces lowgrade

endotoxemia:

evidence

of

a

novel

mechanism

of

postprandial

inflammation. Am. J. Clin. Nutr. 86, 1286–1292 (2007). CASISIPubMed 85. Ghoshal, S., Witta, J., Zhong, J., de Villiers, W. & Eckhardt, E. Chylomicrons promote intestinal absorption of lipopolysaccharides. J. Lipid Res. 50, 90–97 (2009). CASISIPubMedArticle 86. Wei, X. et al. Fatty acid synthase modulates intestinal barrier function through palmitoylation of mucin 2. Cell Host Microbe 11, 140–152 (2012). CASPubMedArticle 87. Gummesson, A. et al. Intestinal permeability is associated with visceral adiposity in healthy women. Obesity 19, 2280–2282 (2011). PubMedArticle 88. Amar, J. et al. Involvement of tissue bacteria in the onset of diabetes in humans: evidence for a concept. Diabetologia 54, 3055–3061 (2011). CASPubMedArticle 89. Amar, J. et al. Intestinal mucosal adherence and translocation of commensal bacteria at the early onset of type 2 diabetes: molecular mechanisms and probiotic treatment. EMBO Mol. Med. 3, 559–572 (2011). CASPubMedArticle 90. Schertzer, J. D. et al. NOD1 activators link innate immunity to insulin resistance. Diabetes 60, 2206–2215 (2011). CASPubMedArticle 91. Saberi, M. et al. Hematopoietic cell-specific deletion of Toll-like receptor 4 ameliorates hepatic and adipose tissue insulin resistance in high-fat-fed mice. Cell Metab. 10, 419–429 (2009). CASISIPubMedArticle 92. Vijay-Kumar, M. et al. Metabolic syndrome and altered gut microbiota in mice lacking Toll-like receptor 5. Science 328, 228–231 (2010). CASADSISIPubMedArticle 93. Strowig, T., Henao-Mejia, J., Elinav, E. & Flavell, R. Inflammasomes in health and disease. Nature 481, 278–286 (2012). CASADSPubMedArticle

72


94. Vandanmagsar, B. et al. The NLRP3 inflammasome instigates obesity-induced inflammation and insulin resistance. Nature Med. 17, 179–188 (2011). Article 95. Elinav, E. et al. NLRP6 inflammasome regulates colonic microbial ecology and risk for colitis. Cell 145, 745–757 (2011). CASISIPubMedArticle 96. Murphy, E. F. et al. Divergent metabolic outcomes arising from targeted manipulation

of

the

gut

microbiota

in

diet-induced

obesity.

Gut

http://dx.doi.org/10.1136/gutjnl-2011-300705 (16 February, 2012). 97. Eiseman, B., Silen, W., Bascom, G. S. & Kauvar, A. J. Fecal enema as an adjunct in the treatment of pseudomembranous enterocolitis. Surgery 44, 854–859 (1958). CASISIPubMed 98. Vrieze, A. et al. Transfer of intestinal microbiota from lean donors increases insulin sensitivity in subjects with metabolic syndrome. Gastroenterology http://dx.doi.org/10.1053/j.gastro.2012.06.031 (20 June, 2012). 99. This article reports that insulin resistance in obese humans can be improved by transplantation of a lean microbiota. 100.

Roberfroid, M. et al. Prebiotic effects: metabolic and health benefits. Br. J.

Nutr. 104, S1–S63 (2010).

73


74

Bibliografia do CapĂ­tulo


1. Aktas et al., Eur. Phys. J. C52, 507 (2007). 2. Aktas et al., Phys. Lett. B639, 202 (2006). 3. Abulencia et al., Phys. Rev. D75, 032003 (2007). 4. A.N. Aleev et al., Sov. J. Nucl. Phys. 70, 1527 (2007). 5. Aleev et al., hep-ex/0509033 (2005). 6. Asimov, Isaac. Photosynthesis. New York, London: Basic Books, Inc., 1968. ISBN 0-465-05703-9. 7. A. Fersht, Structure and Mechanism in Protein Science, W. H. Freeman and Company, Nova Iorque, p. 166, 1999 8. ATLAS DE ANATOMIA HUMANA" Demétrio Gowdak. Luís Henrique Gowdak. Editora FTD. 9. Assertiva. Conceito da palavra. http://www.dicionarioinformal.com.br/assertiva/ 10. Acido malico in Tesauro del Nuovo soggettario, BNCF, marzo 2013. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14356007.a13_507/abstract http://www.bartek.ca/malic_acid.html da Martindale – Extra Pharmacopoeia 31st ed 11. Augusto Innocenti, Principi di Nutrizione Umana, Società Editrice Esculapio, 2013, ISBN 9788874885954. 12. B. McKinnon et al., hep-ex/0603028 (2006). 13. Bidlack JE; Stern KR, Jansky S. Introductory plant biology. New York: McGrawHill, 2003. ISBN 0-07-290941-2 14. Blankenship RE. Molecular Mechanisms of Photosynthesis. 2nd ed. [S.l.]: John Wiley & Sons Inc, 2008. ISBN 0-470-71451-4 15. B. Carithers, P. Grannis (1995). "Discovery of the top quark." (PDF). Beam Line (SLAC) 25 (3): 4–16. Retrieved 2008-09-23. 16. B. Halliwell, J. M. C. Gutteridge, Methods in Enzymology (1990), 186, p. 1 17. BIOLOGIA DOS ORGANISMOS" Amabis e Martho. Editora Moderna. 18. BIOLOGIA CIÊNCIA DA VIDA" Ayrton César Marcondes. Domingos Ângelo Lammoglia. Atual Editora. 19. BIOLOGIA (Citologia - Embriologia - Histologia)

75


20. Boerio-Goates, Juliana (1991), "Heat-capacity measurements and thermodynamic functions of crystalline α-D-glucose at temperatures from 10K to 340K", J. Chem. Thermodynam. 23 (5): 403–9, doi:10.1016/S0021-9614(05)80128-4. 21. Demétrio Gowdak. Neide S. De Mattos. Editora FTD. 22. Bioquímica para Médicos e Farmacologista 23. Biochemistry in 24 Hours 24. www.rapidlearningcenter.com/chemistry 25. New Rich-media Biochemistry Course. Breakthrough 24-Hour Rapid Learning 26. Biochemistry Textbooks www.wow.com/Biochemistry+Textbooks Search for Biochemistry Textbooks Look Up Quick Results Now! 27. 5th Edition Book 77% Off www.in-sale-uk.com/UK/5th+edition+book 28. Bioquímica e Pharmaceutics - 5th Edition Book - Now on Sale Quick, Limited Time , Save Today! 29. Bioquímica para Médicos e Farmacologista - Devlin. Thomas M. Textbook of Biochemistry with Clinical Correlations, 5th Edition Hardcover – 29 Jan 2002 - by Thomas M. Devlin (Author) - Textbook of Biochemistry with Clinical Correlations, Thomas Devlin – Aconselhamos a estudantes de licenciaturas em Medicina, Enfermagem, etc. pesquisar nesta referência, por existir imensos exemplos da aplicação da bioquímica a casos clínicos. 30. Bircher, J, Benhamou, JP et al. Oxford Textbook of Clinical Hepatology, Oxford Medical Publications,1999 31. Baylis. 1001 Invenções que Mudaram o Mundo, Trevor Baylis. Por Eduardo Mombach Mota 32. Bell Gl, Kayano T, Buse JB, Burant CF, Takeda J, Lin D, et al. Molecular biology of mammaliam glucose transporters. Diabetes Care 1990; 13:198-200. 33. Bell Gl, Burant CF, Takeda J, Gould GW. Structure and function of mammalian facultative sugar transporters. J Biol Chem 1993;268:19161-19164. 34. Borges MBF, Jorge MR. Evolução histórica do conceito de compulsão alimentar. Psiq Prat Med 2000;33(4):113-8. 35. Chaimowicz F. A saúde dos idosos brasileiros às vésperas do século XXI: problemas, projeções e alternativas. Revista de Saúde Pública. Abr.1997;31(2):184-200. [on line] 36. CRC Handbook of Chemistry and Physics, 90. Auflage, CRC Press, Boca Raton, Florida, 2009, ISBN 978-1-4200-9084-0, Section 3, Physical Constants of Organic Compounds, p. 3-268.

76


37. Chapter 3: Calculation of the Energy Content of Foods – Energy Conversion Factors", Food energy — methods of analysis and conversion factors, FAO Food and Nutrition Paper 77, Rome: Food and Agriculture Organization, 2003, ISBN 92-5-105014-7. 38. Clive P., Page; et al. In: Harcourt. Farmacologia integrada. Espanha: [s.n.]. 39. Cook, Gerhard A.; Lauer, Carol M.. In: Clifford A. Hampel. The Encyclopedia of the Chemical Elements. New York: Reinhold Book Corporation, 1968. 499–512 p. LCCN 68-29938. 40. C. Amsler et al. (2008) http://pdg.lbl.gov/2008/reviews/pentaquarks_b801.pdf. 41. CIÊNCIAS Demétrio Gowdak. Editora FTD. 42. CORPO HUMANO" (SE) Sivadi Editorial Ltda. 43. Dextrose - By Merriam-Webster Online Dictionary, retrieved 2009-09-02. 44. D. Diakonov, V. Petrov, and M. Polyakov, Z. Phys. A359, 305 (1997). 45. D. McNaught; A. Wilkinson. IUPAC — Compendium of Chemical Terminology (the “Gold Book”): versão interativa (em inglês). 2ª ed. Oxford: Blackwell Scientific Publications, 1997. Capítulo: Nuclide. , doi:10.1351/goldbook.N04257 ISBN 09678550-9-8 (Versão on-line (2006-) corrigida por Nic, Jirat, Kosata; update por A. Jenkins 2012-08-19 ver.2.3.2) Página visitada em 2015-02-18. 46. David L Nelson e Michael M Cox. Lehninger Principles of Biochemistry. USA: Worth Publishers, 2000. ISBN 1-57259-153-6 47. Donald Voet e Judith G. Voet, Fondamenti di biochimica, Bologna, Zanichelli, 2002, ISBN 88-08-09151-1. 48. David L. Nelson e Michael M. Cox, Principi di biochimica, Bologna, Zanichelli, 2002, ISBN 88-08-09035-3. 49. E.D. Bloom et al. (1969). "High-Energy Inelastic e–p Scattering at 6° and 10°".Physical

Review

Letters 23 (16):

930–934. Bibcode:1969PhRvL..23..930B.

doi:10.1103/PhysRevLett.23.930. 50. ENCICLOPÉDIA MICROSOFT ENCARTA 99 O CORPO HUMANO Collegamenti esterni[modifica | modifica wikitesto] 51. (EN) Berg Jeremy M., Tymoczko John L. and Stryer Lubert Biochemistry - Fifth Edition - W. H. Freeman and Company 52. (EN) Le tappe del ciclo di Krebs 53. (EN) Ingresso di altre molecole nel ciclo di Krebs 54. (EN) Il ciclo di Krebs come produttore di precursori biosintetici 55. (EN) Il ciclo del gliossalato

77


56. Euronut SENECA investigators. Nutritional status: anthropometry. Eur J Clin Nutr 1991;45(45s3):31-42. 57. Fonseca, krukemberghe "Eutrofização" no site BrasilEscola.com acessado a 19 de fevereiro de 2015. 58. Fred W. Schenck "Glucose and Glucose-Containing Syrups" in Ullmann's Encyclopedia of

Industrial

Chemistry

2006,

Wiley-VCH,

Weinheim.

doi:

10.1002/14356007.a12_457.pub2 59. Feynman, Richard. Six Easy Pieces. [S.l.]: The Penguin Group, 1995. ISBN 978-014-027666-4 OCLC 40499574 60. Fowles,

Grant

R..

Introduction

to

Modern

Optics.

[S.l.]: Courier

Dover

Publications, 1989. ISBN 0-486-65957-7 OCLC 18834711 61. Ferraris, Ronaldo P. (2001), "Dietary and developmental regulation of intestinal sugar transport", Biochem. J. 360 (Pt 2): 265–76, doi:10.1042/0264-6021:3600265, PMC 1222226, PMID 11716754. 62. Fraser-Reid, Bert, "van't Hoff's Glucose", Chem. Eng. News 77 (39): 8. 63. Fairclough, Stephen H.; Houston, Kim (2004), "A metabolic measure of mental effort", Biol. Psychol. 66 (2): 177–90, doi:10.1016/j.biopsycho.2003.10.001, PMID 15041139. 64. Gangopadhyaya, Mrinalkanti. Indian Atomism: History and Sources. Atlantic Highlands, New Jersey: Humanities Press, 1981. ISBN 0-391-02177-X OCLC 10916778 65. Guia IUPAC para a Nomenclatura de Compostos Orgânicos. Tradução Portuguesa nas Variantes Europeia e Brasileira, Lidel, 2002 (ISBN 972-757-150-6) 66. Goodstein, David L.. States of Matter. [S.l.]: Courier Dover Publications, 2002. ISBN 0-13-843557-X 67. Govindjee

Beatty

JT,Gest

H,

Allen

JF.

Discoveries

in

Photosynthesis.

Berlin: Springer, 2006. vol. 20. ISBN 1-4020-3323-0 68. Gregory RL. Biochemistry of photosynthesis. New York: Wiley-Interscience, 1971. ISBN 0-471-32675-5 69. Guia Multimídia sobre o Corpo Humano. Editora Globo. GRANDE ENCICLOPÉDIA LAROUSSE CULTURAL Nova Cultural. 70. Giuliano Ricciotti, Biochimica di base, Italo Bovolenta, 2008, ISBN 978-88-0801182-4 71. Gailliot, Matthew T.; Baumeister, Roy F.; DeWall, C. Nathan; Plant, E. Ashby; Brewer, Lauren E.; Schmeichel, Brandon J.; Tice, Dianne M.; Maner, Jon K. (2007), "Self-Control Relies on Glucose as a Limited Energy Source: Willpower is

78


More

than

a

Metaphor",

J.

Personal.

Soc.

Psychol.

92

(2):

325–36,

doi:10.1037/0022-3514.92.2.325, PMID 17279852. 72. Gailliot, Matthew T.; Baumeister, Roy F. (2007), "The Physiology of Willpower: Linking Blood Glucose to Self-Control", Personal. Soc. Psychol. Rev. 11 (4): 303– 27, doi:10.1177/1088868307303030, PMID 18453466. 73. Gofin J, Abramson JH, Kark JD, Epstein L. The prevalence of obesity and its changes over time in middle-aged and elderly men and women in Jerusalem. Int J Obes 1996;20:260-6. 74. http://www.nscl.msu.edu/~thoennes/isotopes/additional-isotopes-2012.pdf 75. http://education.jlab.org/itselemental/iso008.html 76. http://www.nucleonica.net/unc.aspx 77. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs310/en/index.html 78. http://www.scielo.br/pdf/jped/v78n2/v78n2a06.pdf 79. http://www.amjmed.com/article/S0002-9343(11)00263-4/fulltext 80. http://estudmed.com.sapo.pt/cardiologia/tratamento_cardiopatia_isquemica_2.ht m 81. http://www.sba.com.br/arquivos/ensino/57.pdf 82. http://www.pdb.org 83. High Blood Glucose and Diabetes Complications: The buildup of molecules known as AGEs may be the key link, American Diabetes Association, 2010, ISSN 0095-8301. 84. Hediger MA, Rhoads DB. Molecular physiology of sodium-glucose cotransporters. Physiol Rev 1994;74:993-1026. 85. Hudson JI, Carter WP, Pope HG-Jr. Antidepressant treatment of binge-eating disorder: research findings and clinical guidelines. J Clin Psychiatry 1996; 57(Suppl 8):73-9. 86. L'Annunziata, Michael F.. Handbook of Radioactivity Analysis. [S.l.]: Academic Press, 2003. ISBN 0-12-436603-1 OCLC 16212955 87. “Isóbaro”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa em linha, 2008-2013 [consultado em 18/02/2015]. 88. In: Leigh, G. J.. International Union of Pure and Applied Chemistry, Commission on the Nomenclature of Inorganic Chemistry,Nomenclature of Organic Chemistry – Recommendations 1990. Oxford: Blackwell Scientific Publications, 1990. p. 35. ISBN 0-08-022369-9 89. I.L. Dryden and K.V. Mardia ;(1988). Statistical Shape Analysis. John Wiley & Sons. ISBN 0-471-95816-6. 90. iScience Times Staff on May 6, 2013 5:19 PM EDT 91. Jastrow, Joseph. Story of Human Error. [S.l.]: Ayer Publishing, 1936. p. 171. ISBN 0836905687

79


92. Journal of Investigative Dermatology (2006), Volume 126 93. J. M. Wood, H. Decker, H. Hartmann, B. Chavan, H. Rokos, J. D. Spencer, S. Hasse, , M. J. Thornton,* M. Shalbaf, R. Paus,and K. U. Schallreuter*,2The FASEB Journal • Research Communication -Vol. 23 July 2009 94. Journal

of

Investigative

Dermatology

(2011)

131,

979–982;

doi:10.1038/jid.2010.397; published online 30 December 2010 95. Jeremy M. Berg, John L. Tymoczko e Lubert Stryer, Biochimica, Bologna, Zanichelli, 2003, ISBN 88-08-07893-0. 96. Juaristi, Eusebio; Cuevas, Gabriel (1995), The Anomeric Effect, CRC Press, pp. 9– 10, ISBN 0-8493-8941-0. 97. McEvilley, Thomas. The shape of ancient thought: comparative studies in Greek and Indian philosophies. [S.l.]: Allworth Press, 2002. ISBN 1-58115-203-5. 98. MacGregor, Malcolm H.. The Enigmatic Electron. [S.l.]: Oxford University Press, 1992. ISBN 0-19-521833-7 OCLC 223372888. 99. M. Nekipelov et al., J. Phys. G34, 627 (2007). 100.

M. Abdel-Bary et al., Phys. Lett. B649, 252 (2007).

101.

Manuel, Oliver. Origin of Elements in the Solar System: Implications of

Post-1957

Observations.

[S.l.]: Springer,

2001.

ISBN

0-306-46562-0

OCLC

228374906. 102.

Mazo, Robert M.. Brownian Motion: Fluctuations, Dynamics, and

Applications. [S.l.]: Oxford University Press, 2002. ISBN 0-19-851567-7 OCLC 48753074. 103. Kozo.

Mills, Ian; Cvitaš, Tomislav; Homann, Klaus; Kallay, Nikola; Kuchitsu, Quantities,

Units

and

Symbols

in

Physical

Chemistry.

2nd ed.

Oxford: International Union of Pure and Applied Chemistry, Commission on Physiochemical

Symbols

Terminology

and

Units,

Blackwell

Scientific

Publications, 1993. ISBN 0-632-03583-8 OCLC 27011505. 104.

Moran, Bruce T.. Distilling Knowledge: Alchemy, Chemistry, and the

Scientific Revolution. [S.l.]: Harvard University Press, 2005. ISBN 0-674-01495-2. 105.

Myers, Richard. The Basics of Chemistry. [S.l.]: Greenwood Press, 2003.

ISBN 0-313-31664-3 OCLC 50164580. 106.

M. Breidenbach et al. (1969). "Observed Behavior of Highly Inelastic

Electron–Proton

Scattering". Physical

Review

Letters 23 (16):

935–

939. Bibcode:1969PhRvL..23..935B. doi:10.1103/PhysRevLett.23.935. 107.

Michael Lieberman e Allan D Marks. Mark's Basic Medical Biochemistry: a

clinical approach. USA: Lippincott Williams & Wilkins, 2009. ISBN 078177022x

80


108.

Masicampo, E. J.; Baumeister, Roy F. (2008), "Toward a Physiology of

Dual-Process Reasoning and Judgment: Lemonade, Willpower, and Expensive Rule-Based

Analysis",

Psychol.

Sci.

19

(3):

255–60,

doi:10.1111/j.1467-

9280.2008.02077.x, PMID 18315798. 109.

Medical Biochemistry at a Glance @Google books, Blackwell Publishing,

2006, p. 52, ISBN 978-1-4051-1322-9 110.

Medical Biochemistry at a Glance @Google books, Blackwell Publishing,

2006, p. 50, ISBN 978-1-4051-1322-9 111.

McMurry, John (2012), "25", Organic Chemistry (8th ed.), Cornell

University: Brooks/Cole, p. 1033, ISBN 978-0-8400-5444-9 112.

McMurry, John E. (1988), Organic Chemistry (2nd ed.), Brooks/Cole,

p. 866, ISBN 0534079687. 113.

Marggraf (1747) "Experiences chimiques faites dans le dessein de tirer un

veritable sucre de diverses plantes, qui croissent dans nos contrées" [Chemical experiments made with the intention of extracting real sugar from diverse plants that grow in our lands], Histoire de l'académie royale des sciences et belleslettres de Berlin, pages 79-90. From page 90: "Les raisins secs, etant humectés d'une petite quantité d'eau, de maniere qu'ils mollissent, peuvent alors etre pilés, & le suc qu'on en exprime, etant depuré & épaissi, fournira une espece de Sucre." (Raisins, being moistened with a small quantity of water, in a way that they soften, can be then pressed, and the juice that is squeezed out, [after] being purified and thickened, will provide a sort of sugar.) 114.

“Nucleões”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa em linha, 2008-

2013 [consultado em 18/02/2015]. 115.

NELSON,

David

L.,

COX,

Michael

M., Lehninger

Principles

of

Biochemistry, 4ª edição, W. H. Freeman, 2005, ISBN 978-0716743392 116.

Nathaniel G.N. Milton-School of Human and Life Sciences, Whitelands

College, Roehampton University, London SW15 4JD, UK , Homocysteine Inhibits Hydrogen Peroxide Breakdown by Catalase-The Open Enzyme Inhibition Journal, 2008, 1, 34-41 117.

NOVO CONHECER – O CORPO HUMANO.

Abril Cultural. 118.

North B, Verdin E. (2004). "Sirtuins: Sir2-related NAD-dependent protein

deacetylases". Genome Biol 5 (5): 224. PMID 15128440. (em inglês) 119.

Nassif, Houssam; Al-Ali, Hassan; Khuri, Sawsan; Keyrouz, Walid (2009).

"Prediction of Protein-Glucose Binding Sites Using Support Vector Machines". Proteins: Structure, Function and Bioinformatics 77 (7): 121–132. doi:10.1002/prot.22424. PMID 19415755.

81


120.

OGA, Seizi. Fundamentos de Toxicologia. São Paulo: Atheneu, 1996.

121.

O CORPO HUMANO - O corpo humano / Carlos Barros, Wilson Roberto

Paulino -- 59 ed. totalmente reformulada. -- São Paulo : Ática, 1998. 122.

Overweigh and Obesity – Centers for Desease Control and Prevention – EUA

[on line] 123.

População (sociologia). In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora,

2003-2009.

[Consult.

2009-03-13].

Disponível

na

www:

<URL:

http://www.infopedia.pt/$populacao-(sociologia)>. 124.

PRIMACK, Richard. Essentials Of Conservation Biology. 4th Edition,

Sinauer Associates, 2006. ISBN 9780878937202 125.

Pullan, Wendy. Structure. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

ISBN 0521782589 126.

P. Chelikani, I. Fita, e P.C. Loewen, "Diversity of structures and properties

among catalases", Cellular and Molecular Life Sciences (2004), 61, p.192-208. 127.

P.A. Southorn "Free radicals in medicine. I. Chemical nature and

biological reactions", Mayo Clin. Proc. (1988), 63, p. 381-389. 128.

Preambular

http://www.dicio.com.br/preambular/ 129.

Quark (Partícula subatômica). Encyclopædia Britannica. Retrieved 2008-

06-29. 130.

Qin, J. et al. A human gut microbial gene catalogue established by

metagenomic sequencing. Nature 464, 59–65 (2010). 131.

R.

Nave. "Confinement

of

quarks.". HyperPhysics. Georgia

State

University, Department of Physics and Astronomy. Retrieved 2008-06-29. 132.

R. Nave. "Bag Model of Quark Confinement." HyperPhysics. Georgia State

University, Department of Physics and Astronomy. Retrieved 2008-06-29. 133.

R. Nave. "Quarks.". HyperPhysics. Georgia State University, Department

of Physics and Astronomy. Retrieved 2008-06-29. 134.

Rabinowitch E, Govindjee. Photosynthesis. London: J. Wiley, 1969. ISBN

0-471-70424-5 135.

Reece, J, Campbell, N. Biology. San Francisco: Pearson, Benjamin

Cummings, 2005. ISBN 0-8053-7146-X 136.

Richard G. Cutler, "Oxidative Stress and Aging: Catalase Is a Longevity

Determinant Enzyme", Rejuvenation Research (2005),8(3), p. 138-140.1 137.

Reginald H Garrett e Charles M. Grisham. Principles of Biochemistry with

a Human Focus. USA: Brooks/Cole, Thomson Learning, 2002. ISBN 0-03-097369-4

82


138.

R. H. Garret e C. M. Grisham, Principi di Biochimica, Padova, Piccin Nuova

Libraria, 2004, ISBN 88-299-1693-5. 139.

S.S.M.

Wong

(1998). Introductory

Nuclear

Physics(2nd

ed.). Wiley

Interscience. p. 30. ISBN 0-471-23973-9. 140.

Samson RA, Houbraken J, Summerbell RC, Flannigan B, Miller JD. (inglês)

Common and important species of fungi and actinomycetes in indoor environments. In: Microogranisms in Home and Indoor Work Environments. (Português) As espécies comuns e importantes de fungos e actinomicetos em ambientes internos. In: Microogranisms em ambientes domésticos e de trabalho interior. [S.l.]: New York: Taylor & Francis, 2001. 287–292 p. ISBN. 141.

Science News. April 16, 2005. Biochemistry. “Blood Hints at Autism’s

Source.” 142.

Sigma Aldrich; rev. del 19.05.2011 riferita al racemo.

143.

SCF (1990). (First series of food additives of various technological

functions (Opinion expressed on 18 May 1990). Reports of the Scientific Committee

for

Food

(Twentyfifth

series)

-

http://ec.europa.eu/food/fs/sc/scf/reports/scf_reports_25.pdf) 144.

Truman P. Kohman, Proposed New Word: Nuclide, Am. J. Phys. vol. 15,

nr. 4 (1947), pp. 356–357; doi:10.1119/1.1990965. 145.

The Nobel Prize in Physics 1935 (em inglês) Nobelprize.org. Visitado em

17 de FEVEREIRO DE 2015. 146.

The Origin of the Names Malic, Maleic, and Malonic Acid Jensen, William

B. J. Chem. Educ. 2007, 84, 924. Abstract 147.

W.-M. Yao et al. (2006) http://pdg.lbl.gov/2006/reviews/theta_b152.pdf

148.

http://www.chemblink.com/

149.

http://www.guidechem.com/dictionary/6915-15-7.html

150.

K.A. Peacock (2008). The Quantum Revolution. Greenwood Publishing

Group. p. 125. ISBN 0-313-33448-X. 151.

K Akre, A M Ekström, L B Signorello, et. al. Aspirin and risk for gastric

cancer: a population-based case-control study in Sweden. Br J Cancer 2001; 84(7):965-8 152.

Kirschner, Karl N.; Woods, Robert J. (2001), "Solvent interactions

determine carbohydrate conformation", Proc. Natl. Acad. Sci. USA 98 (19): 10541– 45, doi:10.1073/pnas.191362798, PMC 58501, PMID 11526221 153.

Kasanick MA, Pilch PF. Regulation of glucose-transporter function. Diabetes

Care 1990;13:219-227.

83


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.