Os fatos sociais exercem sobre os indivíduos uma preeminência psicológica e moral. Sociólogos notáveis chegaram à compreensão de que o indivíduo volta a encontrar o social igualmente nas profundidades do seu próprio Eu. Os dois termos "indivíduo e sociedade" são de uma ambiguidade extrema que se torna um impasse se nos obstinarmos em considerar esses dois termos como antitéticos.
Essa ambiguidade será posta em relevo na análise sociológica diferencial ao rejeitar não a realidade do indivíduo e da sociedade, mas unicamente o erro inaceitável de que esses termos sejam tratados como entidades exteriores uma a outra.