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A esquina da morte pede providências

Ontem aconteceu mais um acidente com vitimas grave no cruzamento das avenidas JK e Salvador, em Luís Eduardo Magalhães. Não entendo qual era o motivo da teimosia do ex-prefeito, Humberto Santa Cruz, e do atual, Oziel Oliveira, em procrastinar a instalação de um semáforo nesta esquina. Quem compra 9 viaturas para "prover" a segurança na cidade, um problema que não é de sua atribuição, não pode preocupar-se com as inúmeras vítimas desse cruzamento maldito e dos vultuosos danos materiais? Deixe a invenção para os inventores, caro Prefeito, e instale logo esse aparato na esquina da morte!

Enquanto isso, na "Cidade Filha" o assunto é só política para eleger Jusmari, aluguéis impagos, licitações de até 80 mil reais, manipuladas, e o famoso Pátio dos Milagres, agora sediado nos corredores da Prefeitura nas quintas-feiras.

Agora Temer dançou e será bonito!

A Maçonaria Brasileira lançou manifesto nesta sexta-feira (26) pedindo a renúncia do ilegítimo Michel Temer e Diretas Já para todos os níveis. O documento assinado pelos "Maçons Progressistas do Brasil-MPB" exige "a imediata renúncia do Sr Michel Temer e a convocação de eleições diretas e gerais para que o povo opine sobre os rumos que o país deve tomar". Na carta-manifesto, os maçons afirmam que o atual ocupante do Palácio do Planalto encontra-se desprovido de qualquer patrimônio moral, atributo indispensável ao governante maior da nação brasileira. Toda a Magistratura brasileira é maçon. Um manifesto deste calibre dá no máximo uma semana de sobrevida ao Capo de tutti ilCapi. Na fila de entrada de eventuais eleições indiretas, Tasso Jereissati, Jobim, Meirelles e outros.

Cadeia neles!

O juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), prorrogou por cinco dias a prisão temporária dos detidos na Operação Panatenaico, ocorrida na última terça-feira (23), entre eles o ex-governadores do Distrito Federal Agnelo Queiroz e José Roberto Arruda, além do ex-vice-governador do DF, Tadeu Filipelli, que até ser preso era assessor do presidente Michel Temer. Na decisão, o juiz nega os pedidos de liberdade provisória apresentados por nove dos custodiados e acata requerimento do Ministério Público Federal para prorrogação de todas as prisões efetuadas. Visto isso, o Presidente já botou as barbas de molho e anunciou, pra quem de direito, que renuncia, desde que o deixem partir para um exílio dourado, com Marcela e Michelzinho, para gastar, com parcimônia, aquilo que amealhou ao longo da sua "produtiva" vida política.

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Fotos: diuvlgação

Zito Barbosa acertou de novo? A par de ter transformado Barreiras num parque de obras, inclusive com a urbanização de bairros distantes como o Cantinho, Zito tem se conduzido de maneira ímpar na administração da Cidade. Primeiro abrindo mão de uma festa de estrelas do sertanojo (sic) para o aniversário de Barreiras, que dilapida os cofres públicos sem nenhuma contribuição cultural para a cidade. A ideia de transformar o parque da cidade em uma grande atração esportiva, obra do planejamento do inoxidável Fernando Machado, coordenador de esportes do Município, foi abrangente, inclusiva, barata e só digna de elogios.

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Neto, uma campanha anunciada O prefeito de Salvador anunciou em nota enviada por sua assessoria esta semana: "Se o povo da Bahia quiser, vamos estar na luta no ano que vem", afirmou o prefeito de Salvador, ACM Neto, ao não descartar a possibilidade de disputar as eleições governamentais de 2018, em pronunciamento na abertura do Encontro Estadual da Juventude Democratas." Neto é liso como era seu avô. Mas não será fácil tomar o Governo de Rui Costa, mesmo com o desemprego e a recessão grassando no Estado. Neto só ganha no interior. E no interior quem manda é Otto Alencar e João Leão, dois que já elegeram Rui para o primeiro mandato e podem fazer o mesmo no segundo.

Situação do País e grave Está impossível tirar os olhos e ouvidos do noticiário do centro do País. A série interminável de denúncias, a maioria delas advindas do episódio JBS, estarrece a opinião pública. Reputações esfaceladas de grandes da política, entre eles o próprio Presidente da República, que se mostrou conchaveiro e conspirador, recebendo empresários na noite, em salinha subterrânea do Palácio Jaburu, sem identificação na portaria. Junto descora o verniz do então representante das direitas, Aécio Neves, outro propineiro de grosso calibre. São aves de rapina que de há muito abandonaram qualquer tipo de decoro para meter a mão da massa com vontade. Lembre-se que Aécio prometeu e cumpriu paralisar o País depois da vitória de Dilma Rousseff para o segundo mandato, através da liderança da grande quadrilha do PSDB/ PMDB instalados no Congresso. Enquanto o povo grita "nenhum direito a menos", nós gritamos: "Nenhum corrupto fora da cadeia".

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“Não é o Estado que fiscaliza a Imprensa; a Imprensa é quem fiscaliza o Estado.” Sidnei Basile.

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"Vai ser a melhor vaquejada que Formosa já teve", diz vaqueiro Os vaqueiros começaram a chegar em Formosa do Rio Preto nesta segunda-feira (22/05) para a XXXIII Vaquejada e puderam perceber a transformação do Parque Major Leopoldo. Léo Batista conquistou o segundo lugar na categoria amador em 2015 e comentou a grande diferença encontrada neste ano. "Nos outros anos não era tão organizado. Agora temos área exclusiva para vaqueiros. Mudou tudo, a pista ficou melhor. Está nota dez", analisou após um aquecimento. Vaqueiro há 15 anos, Léo avalia a boiada como espetacular. "Vai ser uma excelente vaquejada. A melhor de todos os tempos", aposta. Recentemente ele correu vaquejada em Santa Maria da Vitória e em Barreiras e após a de Formosa irá para outras competições no Piauí. No mundo deste esporte em que os cavalos chegam a custar até mais de um milhão de reais, a preocupação com o bem-estar animal faz parte das regras. Os cuidados com os cavalos incluem medicação, ração balanceada e feno, água fresca e cochos sempre limpos. Neste ano, a vaquejada de Formosa se adequou às normas da Abvaq (Associação Brasileira de Vaquejada). "Juiz de conforto animal, veterinários, rabo artificial para o gado, sombra, água fresca e alimentação de qualidade. Tudo foi providenciado para atender à legislação", confirma o secretário de Agricultura, Combate à Seca e Estiagem. De acordo com o médico veterinário e fiscal estadual agropecuário da Adab, Sanderson Barreto, são exigidos para os cavalos exames de mormo, anemia infecciosa e atestado de vacinação contra gripe equina. Já para os bovinos é necessário que se tenha a guia de

trânsito animal. "A Adab está fiscalizando o evento para que a saúde dos animais, as condições adequadas para que eles não tenham danos físicos e o bem-estar animal sejam garantidos", explica. A Adab possui um es-

Neste domingo começa cedo a grande festa do esporte de Barreiras

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tande e atua com uma equipe de 12 pessoas (com veterinários, auxiliares de fiscalização e administrativos e Policiais Militares) durante a XXXIII Vaquejada de Formosa do Rio Preto.

Prefeitura de São Desidério inicia recuperação da BA 463 em parceria com AIBA O Executivo de São Desidério deu início, por meio da parceria com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), a operação tapa buraco na BA 463, que liga a sede do município até o distrito de Roda Velha, localizado a cerca de 130 quilômetros. A via se encontrava muito danificada devido a falta de manutenção e o excesso de carros pesados que ali transitam. Além dos trabalhos de tapa buraco, a Prefeitura está executando a roçagem das laterais da BA. “Apesar de não ser do município a responsabilidade em manter a BA 463 e atendendo a uma solicitação de muitas pessoas que trafegam por aqui diariamente, conseguimos firmar uma parceria com a AIBA, uma vez que esta é também a rota que liga ao distrito de Roda Velha, grande produtor agrícola, e via utilizada para escoamento da produção de grãos”, reforçou o prefeito Zé Carlos. Para o motorista Gleidson Rego Andrade, residente em Sítio Grande, a ação representa mais segurança. “Moro em Sítio e constantemente utilizo esta pista, é muito bom que essa reforma esteja acontecendo, porque traz mais segurança, evitando que aconteçam acidentes”, afirmou.


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Programa Pavimenta Barreiras chega à Vila Amorim Em clima de comemoração e alegria externada pelos moradores da Vila Amorim, o prefeito Zito Barbosa autorizou ontem, 24, o inicio da pavimentação asfáltica, sarjetas e meio fios em 10 ruas e travessas no bairro Vila Amorim. Durante a solenidade de assinatura da ordem de serviço, que aconteceu no cruzamento da Travessa Otacílio Franca com a Rua Cosme e Damião, duas ruas que serão totalmente asfaltadas, o prefeito Zito Barbosa ao lado da vice-prefeita Karlúcia Macêdo, secretário de infraestrutura João Sá Teles, destacou que as ruas beneficiadas já estão prontas para receber o asfalto, uma vez que já sofreram a intervenção de rede de esgoto e macrodrenagem. Também estiveram presentes no evento o deputado estadual Pablo Barrozo, secretários de governo, vereadores, lideranças comunitárias e centenas de populares. "Mais uma vez retorno a Vila Amorim e agradeço a atenção e carinho dos moradores. Nosso compromisso com todas as famílias desse bairro está sendo cumprido. Hoje daremos início ao Programa Pavimenta Bar-

reiras com asfaltamento de ruas e travessas. São 17.000m² de asfalto, que acabará de vez com os transtornos de poeira e lama, valorizando ainda mais o visual urbano e também impactando de forma positiva na saúde dos moradores", disse o prefeito Zito Barbosa. A obra faz parte da 1ª etapa do Programa Pavimenta Barreiras, que esta beneficiando centenas de famílias. No bairro Santa Luzia, os moradores e condutores já podem transitar tranquilamente pelas ruas asfaltadas. Intervenção semelhante está acontecendo na Avenida ACM e ruas do bairro Bandeirantes, as máquinas trabalham a todo vapor para proporcionar mobilidade urbana e qualidade de vida para a população. O secretário João Sá Teles, garantiu ainda que mais bairros serão beneficiados ainda nesse semestre. "Estamos com diversas frentes de trabalho, a determina-

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ção do prefeito é que as melhorias de infraestrutura cheguem a todos os bairros da cidade. Agora vamos iniciar ruas na Morada da Lua de Cima, e em breve estaremos com o Pavimenta Barreiras no bairro Bela Vista", disse. Na Vila Amorim serão asfaltadas as seguintes ruas e travessas: João Paulo II, Doná Cruz, Maiso Leite e travessas I e II, Cosme e Damião, Otacílio Franca e travessa, Eduardo Macedo, rua 22 e 33. Dircom


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Apoio ao Clube de Costura, em Goiânia, marca início da segunda fase do movimento Sou de Algodão Depois de lançar Sou de Algodão junto ao público de moda, envolvendo estilistas renomados como Alexandre Herchcovitch e Martha Medeiros, a Abrapa convida consumidores e marcas a participar do movimento Sou de Algodão, movimento capitaneado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), para incentivar o consumo da fibra no mercado interno, inicia a segunda fase construindo parcerias com diversas marcas, de diversos segmentos, e redes varejistas, mostrando como o algodão está presente na vida de todas as pessoas, de forma democrática, e mais próximo do que os consumidores imaginam. Como marco dessa nova etapa, a Abrapa elegeu o estado de Goiás, grande polo produtor de roupas e dono de um parque fabril de quase 10 mil empresas de confecções, para ser o piloto em uma parceria que envolve tanto o apoio à criação de moda, quanto um trabalho de conscientização entre lojistas e consumidores. Por isso, a entidade, através do movimento Sou de Algodão, está dando suporte ao primeiro fashioncoworking de Goiás, e um dos pioneiros no país, o Clube de Costura, que será inaugurado no dia 29 de maio, às 20h, no Mega Moda Shopping, em Goiânia. A programação do evento contará com um bate-papo com a jornalista de moda e escritora Lílian Pacce. O Fashion Coworking Clube de Costura é um espaço de uso compartilhado, totalmente equipado para permitir a pesquisa, a concepção e a execução de peças de vestuário, pensado e decorado para favorecer a integração entre os usuários e a troca de ideias. “É uma iniciativa que tem tudo a ver com o Sou de Algodão, porque inclui conceitos que são importantes ao movimento, como o de criatividade, sustentabilidade e colaboração. O que queremos é reaproximar moda e algodão nas camadas populares, que, devido a uma série de fatores, desde econômicos até de facilidade de acesso, vêm migrando cada vez mais para os fios sintéticos”, diz o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura. Segundo Moura, a rapidez com que as tendências de moda são introduzidas e a velocidade com que são superadas fez com que a indústria tivesse que se adaptar, lançando mão de matérias-primas mais baratas e versáteis. “Mas as vantagens do algodão são muitas. Nenhum outro fio foi capaz de superá-lo no tecido mais duradouro, democrático e altamente relacionado à moda e à cultura,

“ O que queremos é reaproximar moda e algodão nas camadas populares, que, devido a uma série de fatores, desde econômicos até de facilidade de acesso, vêm migrando cada vez mais para os fios sintéticos”. Arlindo de Azevedo Moura, presidente da Abrapa que é o jeans. É o algodão que faz do denim um coringa, que vai da oficina à festa, e faz parte do dia a dia das pessoas, desde que foi criado, em 1972. Um tecido feito com um fio durável, confortável e versátil só poderia ser um sucesso”, diz Moura, ressaltando que os atributos da fibra podem ser grandes aliados para as criações. O Sou de Algodão tem o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), e está lastreado nos dados de uma pesqui-

sa que teve início em 2014, encomendada pela Abrapa à consultoria Markestrat. O movimento ganhou a mídia e as redes sociais em 2016, quando foi lançado na 42a edição do São Paulo Fashion Week, tendo como embaixadores os estilistas Alexandre Herchcovitch e Martha Medeiros e o principal executivo e idealizador do evento, Paulo Borges. Catarina Guedes / ImprensaAbrapa


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Foto: divulgação ABRAPA

Goiás: uma força produtora da fibra Foto: divulgação

O que é Sou de Algodão Sou de Algodão é uma iniciativa da Abrapa, com apoio do IBA. É um movimento que visa a incentivar o uso do algodão, unindo todos os elos participantes da cadeia produtiva da fibra, desde o produtor, passando pela fiação, tecelagem, malharia, confecção e varejo, chegando ao consumidor. Sua ideia central é ressaltar os atributos positivos de valor e sustentabilidade desta matéria-prima entre os que produzem e consomem moda.

Como nasceu o movimento Em 2014/15, solicitada pela Abrapa, a consultoria Markestrat realizou um levantamento no mercado têxtil para avaliar a participação do algodão e trazer dados sobre a tendência de uso da matéria-prima nos próximos anos. O diagnóstico trouxe o seguinte cenário: seguindo a tendência global, o conteúdo de algodão vem caindo nas últimas décadas, dando espaço cada vez maior ao sintético. A participação média do algodão no mercado local é de, aproximadamente, 54%, considerando o mercado formal da indústria têxtil, podendo ser ainda menor, se considerado o mercado informal e de produtos importados. Em alguns segmentos específicos, o conteúdo é ainda menor, por questões de caimento, custo e mudança de cultura. As consumidoras de moda feminina encontram motivações em melhor caimento e menor custo nas peças com maior conteúdo sintético, os homens aprenderam a aceitar e consumir roupas íntimas sintéticas que trazem confor to e melhor caimento, e as inovações tecnológicas em sintéticos trouxeram maior leque de opções para o segmento fitness.

A produção goiana de algodão tem impacto significativo na cotonicultura brasileira. Goiás é o terceiro maior estado produtor nacional da pluma, tendo mais da metade de suas 111.3 mil toneladas produzidas, em 2016, exportadas para os mercados mais exigentes do mundo. A outra metade abastece o mercado interno, favorecendo a oferta de tecido de alta qualidade para suprir a demanda da cadeia produtiva da moda, um dos maiores setores econômicos do país. Os cuidados para assegurar um tecido que atenda às exigências do consumidor começam no campo. Os cotonicultores goianos utilizam as mais modernas

tecnologias existentes para garantir um algodão de fibras resistentes e homogêneas. Para isso, contam com o apoio da Associação Goiana de Produtores de Algodão (Agopa), instituição que presta um importante papel de promover o desenvolvimento técnico, profissional e social dos cotonicultores. O resultado é uma produtividade histórica, acima de 275 arrobas por hectare, e uma produção sustentável, correspondendo aos critérios socioambientais internacionais. O apoio à produção de moda e vestuário de Goiás é uma missão que a Agopa tem como prioridade para que o algodão seja, cada vez mais, o tecido que veste os goianos.


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MÁQUINAS DE ALTA PRECISÃO

e desempenho e equipamentos de última geração serão as 'vedetes' da Bahia Farm Show 2017

Seja pela imponência ou pelas inovações tecnológicas que prometem agilidade no plantio e na colheita, as máquinas agrícolas devem chamar a atenção de quem passar, a partir da próxima terça-feira (30), pela Bahia Farm Show 2017, em Luís Eduardo Magalhães. Os expositores prometem levar o que há de mais moderno e avançado em colheitadeiras, plantadeiras e tratores para os pequenos, médios e grandes agricultores. Com o mercado de máquinas mais aquecido, em comparação com o ano passado, os compradores devem aproveitar as facilidades de crédito e juros facilitados proporcionados pelas concessionárias e instituições financeiras que estarão presentes nos cinco dias de feira. A previsão é que cerca de 60 mil pessoas visitem o Complexo Bahia Farm e confiram as principais novidades, a exemplo da colheitadeira CR10, da New Holland/ Jaraguá Bahia, que estabeleceu, no mês passado, em Formosa do Rio Preto (BA), o recorde mundial, quando colheu 493 toneladas no tempo de 8 horas. Já a Case/ Maxum vai mostrar na feira um dos seus lançamentos desta temporada, a plantadeira EasyRiser 3200. Segundo a montadora, a máquina consegue reduzir em até oito horas por mês o tempo parado para lubrificação e proporciona melhor capacidade de plantio com o menor dano às sementes. Considerada uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do Brasil, a Bahia Farm Show vai reunir em só espaço cerca de 200 expositores e mais de 600 marcas de produtos e serviços ligados ao agronegócio. É o caso da Campoeste/Stara, que apresenta como novidade a máquina Imperador 3.0, único autopropelido do mundo com dupla função, sendo, ao mesmo tempo, distribuidor e pulverizador. O equipamento avança em sua tecnologia com a implantação do sistema 'Sobe e Desce', ganhando 40 centímetros a mais, o que possibilita uma aplicação fracionada e facilitada, principalmente em culturas como o milho. "Trazemos o que há de mais novo em tecnologia, e a feira possibilita apresentar todas as inovações para melhorar a produtividade sem que os agricultores precisem se deslocar para outras regiões", afirma. Presente nas 13 edições da feira, a Agrosul/John Deere este ano traz como novidade aos clientes o mai-

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or e mais tecnológico trator agrícola já produzido no Brasil, o 8400R, com 400CV de força, também, o 7J, um trator com Suspensão Ativa, que reduz em até 90% os movimentos verticais do assento, proporcionando mais ergonomia e conforto ao operador. Além de toda a linha de motores que não utilizam aditivos e a tecnologia da agricultura de precisão como, por exemplo, simuladores de colheita. Para o presidente da Associação dos Revendedores de Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba), Fábio Martins, a feira é a principal vitrine de exposição das inovações para toda a cadeia do agronegócio. "Nesta semana, o produtor da região pode conferir todas as máquinas e equipamentos que

podem ser utilizados em sua propriedade e agregar valor em sua produção. Por isso, o produtor não pode perder a Bahia Farm Show", reforça. Com o otimismo na retomada da economia e dos resultados da última safra na região, principalmente de soja, a Bahia Farm Show espera ultrapassar a comercialização da edição passada, que movimentou R$ 1,014 bilhão de negócios nos cinco dias de feira. Ascom BFS


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Agricultura familiar apresenta modelo de diversificação das atividades agrícolas durante a Bahia Farm Show 2017 "Agricultura não tem tamanho, tem escala", define o presidente da Bahia Farm Show, Celestino Zanella, defendendo a participação, na Feira, de pequenos, médios e grandes agricultores. Para ele, os temas abordados no evento, bem como as tecnologias apresentadas pelos expositores são de interesse de todos os produtores rurais. Assim, a Bahia Farm Show terá, mais uma vez, uma área reservada à agricultura familiar, para que os agricultores que produzem em menor escala também tenham acesso às mais novas tecnologias que prometem aumentar a produtividade e reduzir os custos. Além de participarem como expectadores, a categoria também irá expor. Sob o comando da Secretaria de Agricultura de Luís Eduardo Magalhães, a agricultura familiar deve simular uma pequena propriedade rural, onde o Sistema Mandala será a base econômica, com o foco na produção de alimentos para o sustento familiar. "O objetivo é garantir a alimentação da família e o excedente comercializar", explica o secretário de agricultura de Luís Eduardo Magalhães, Franco Bosa. Ele acrescenta que o Sistema Mandala, que será apresentado durante a Feira, busca diversificar as atividades agrícolas com a finalidade de melhorar o padrão alimentar das famílias e aumentar a renda através da

introdução de tecnologia apropriada e de baixo custo de produção. Também conhecido como Alternativa de Produção Agroecológica Integrada Sustentável (APAIS), é uma tecnologia social que propicia aos agricultores familiares a chance de produzir sem o uso de defensivos agrícolas. Durante a 13ª edição da Bahia Farm Show, entre os dias 30 de maio e 3 de junho, será possível conhecer melhor o projeto, onde a base econômica estará na diversificação agrícola e na criação de frangos. "A integração permite a otimização da produção, os frangos produzem carne, ovos e esterco para o próprio sistema. O que sobrar pode ser vendido e ainda aproveitado para alimentação dos animais, e para o consumo humano", diz o técnico da secretaria, Rubens da Anunciação. Todas as etapas para o funcionamento do sistema poderão ser conhecidas pelos frequentadores da Bahia Farm Show, desde planejamento, custos de produção, plantio, culturas mais apropriadas, criação de animais e, finalmente a comercialização. Para esta última fase será montada uma pequena feira onde os produtos serão expostos para venda. Tudo de forma sustentável e ecologicamente correta. Ascom BFS

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Potencial hídrico

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do oeste da Bahia será tema de fórum durante a Bahia Farm Show LEILÃO DE CORTE ACRIOESTE Com alto padrão genético, é atração garantida na programação oficial da Bahia Farm Show 2017

Com o tema “O Potencial Hídrico do Oeste da Bahia”, o Fórum do Canal Rural abre os debates e eventos técnicos da Bahia Farm Show 2017, na terça-feira (30), dia do início da feira. Para conduzir as discussões, foi escalado um time de grandes nomes, com representantes do agronegócio e de órgãos ambientais, além de acadêmicos e pesquisadores do tema. Transmitido ao vivo, das 14h às 16h, o fórum contará com a participação do produtor rural, irrigante e presidente da Aiba, Celestino Zanella; do secretário estadual de Meio Ambiente, José Geraldo dos Reis Santos; do secretário estadual de Agricultura, Vitor Bonfim; do professor da UFV, pós-doutor em recursos hídricos, Fernando Pruski; e dos presidentes da Abapa e da Fundação Bahia, Júlio Cezar Busato e Ademar Marçal, respectivamente. O tema em pauta vem em um momento bastante oportuno. “Estivemos, em abril passado, nos Estados Unidos, para visitar o Water for Food Global Institute (Instituto Global Água para Alimentos), a fim de firmar uma parceria com estudiosos da Nebraska Innovation Campus – Lincoln – USA, que pretendem desenvolver uma pesquisa científica sobre o potencial hídrico do oeste baiano”, destaca o pre-

sidente da Aiba, Celestino Zanella. Segundo ele, o objetivo da parceira é viabilizar o estudo e monitoramento do Aquífero Urucuia, a fim de quantificar a disponibilidade de água e a sua importância para o abastecimento de rios, inclusive em outras regiões do País. A ideia é garantir a segurança hídrica para manter a irrigação voltada para produção de alimentos. Agora, o tema ganha espaço também no ambiente da Feira, com o Fórum do Canal Rural, considerado um espaço aberto ao diálogo e a troca de sugestões, orientações e ideias que fazem parte do dia a dia do produtor. O evento é uma realização do Canal Rural e da Associação de Produtores e Irrigantes da Bahia – Aiba. No decorrer do programa, presentes e telespectadores de qualquer parte poderão tirar dúvidas e esclarecer questões relativas aos assuntos que são focos das discussões, enviando perguntas pelo WhatsApp do Canal Rural pelo número (11) 98240011 ou, por intervenções presenciais. O Fórum será transmitido, ao vivo, pelo Canal Rural a partir das 14h, nos canais NET 185, SKY 159, CLARO 185, OITV 179, além das parabólicas digitais e analógicas. A apresentação será da jornalista Pryscilla Paiva.

DESENBAHIA FORTALECE AGRONEGÓCIO DA REGIÃO OESTE A Desenbahia decidiu fortalecer o agronegócio da Região Oeste e desembarcar na Bahia Farm Show, a maior feira do gênero no Norte/Nordeste do Brasil, com campanha publicitária, estande, patrocínio e oferta de financiamentos em condições diferenciadas. Segundo o presidente Otto Alencar Filho, a agência vai atender à demanda por financiamentos de máquinas e implementos agrícolas através das linhas Moderfrota e ABC, do BNDES, estender prazos e carências e apoiar projetos de irrigação, armazenamento, agricultura de baixo carbono e correção do solo, além de oferecer capital de giro associado para a agroindústria.

"Vamos apresentar soluções técnicas e financeiras para projetos e empreendimentos que planejem agregar valor à produção, gerar empregos, renda e riqueza, o que requer uma visão de longo prazo e o caminho é oferecer taxas menores e maiores prazos e carências, respeitadas as realidades de cada projeto", ressalta Otto Alencar Filho. No caso de projetos, a Desenbahia aumentou o limite do prazo de dez para 15 anos e ampliou a participação da agência em até 90% do financiamento. Não sendo uma instituição bancária, a Agência “não exige” abertura de contas, nenhum tipo de reciprocidades e sem intermediários.

Com data confirmada para 2 de junho, véspera de encerramento da Bahia Farm Show 2017, o leilão de gado de corte Acrioeste é uma atração à parte na programação da maior feira de negócios e tecnologia agrícola do Norte/Nordeste do Brasil. A partir das 15h da sexta-feira, 2, criadores e convidados da região oeste da Bahia e de outros estados poderão conhecer e arrematar os mais de 500 bezerros, bezerras, garrotes e novilhas das raças zebuínas Nelore e Guzerá, e das raças europeias Angus e Aberdeen Angus e seus cruzamentos industriais. Todos com alto padrão genético, excelente procedência, e em condições facilitadas de pagamento. O presidente da Associação dos Criadores de Gado do Oeste da Bahia - Acrioeste - Stefan Zembrod chama a atenção para a excelência do gado produzido pela região. "O oeste possui oferta de boas terras, o que tem atraído grandes empreendimentos agropecuários, além de ser reconhecido nacionalmente pela qualidade dos bezerros que produz e que abastecem os confinamentos de várias partes do Brasil", destaca. Para ele, a pecuária regional tem avançado, graças, principalmente, ao incremento da integração lavoura/pecuária e ao aumento da matéria-prima para a engorda, abundante no oeste da Bahia. A coordenadora geral da Feira, Rosi Cerrato, complementa o pensamento de Zembrod, ressaltando que pecuária e agricultura precisam caminhar lado a lado para obter melhores resultados e ganhos. "Entendemos que a Bahia Farm Show é um espaço estratégico, muito visitado e de grandes referências do segmento do agronegócio, e o leilão torna-se uma vitrine importante para o criador do oeste mostrar o excelente nível do plantel aqui existente. Nossa meta, com o evento, é fortalecer a pecuária regional e promover o incremento da economia", diz. A região oeste da Bahia possui um rebanho estimado em dois milhões de cabeças, com ênfase para o gado de corte. A raça predominante é a Nelore, e em menor escala, a Guzerá e o gado de leite, segundo dados da Acrioeste. A criação de gado de corte em escala comercial ganhou força no final da década de 20, quando a pioneira no ramo, a Companhia Sertaneja Agropastoril se instalou em Barreiras (BA), em 1928, e iniciou as atividades de compra e venda. Araticum Comunicação


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APICULTURA AMPLIA RENDA de produtores rurais no semiárido baiano Mais de 620 famílias desenvolvem a atividade em três municípios do Norte da Bahia; investimentos ultrapassaram R$ 4,4 milhões Produtores familiares que praticavam apenas a agricultura de subsistência nos municípios de Remanso, Pilão Arcado e Campo Alegre de Lourdes, no Norte da Bahia, foram estruturados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) com equipamentos e treinamento para desenvolverem a apicultura de maneira sustentável, e assim gerar renda e ter melhores condições de vida. Os investimentos até 2017 foram de R$ 4,4 milhões. Os agricultores familiares já incluídos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do Governo Federal, foram selecionados de acordo com critérios do Plano Brasil Sem Miséria e em razão de sua aptidão para a apicultura. O objetivo das ações é a erradicação da pobreza extrema e o desenvolvimento agrário e social e foram repassados à 6ª Superintendência Regional da Codevasf, sediada em Juazeiro (BA). Entre as ações realizadas pela Codevasf, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Regional, do Ministério da Integração Nacional, está a estruturação das famílias com colmeias completas e outros materiais necessários ao desenvolvimento da atividade, como formões, carretilhas, fumigadores, macacões, chapéu, luvas, botas e cera de abelha disposta em placas alveoladas. Cada família selecionada foi equipada com 20 colmeias mais suporte de ferro para fixação no campo e o material para uso na atividade. São 12,4 mil colmeias implantadas no semiárido, com um quilo de cera alveolada de abelha, além de 1,2 mil indumentárias e 620 formões, carretilhas e fumigadores. "Proporcionar conhecimento técnico e equipamento para essas famílias melhorarem de vida realizando uma atividade rentável e, ao mesmo tempo, ecologicamente correta, vai muito além do aumento de renda dessas famílias, o que, por si só, já é um ganho enorme. Passa pela preservação do meio ambiente e, em última instância, pela preservação da água dos rios da região onde essa população habita, por causa das características da apicultura, que utiliza pouca água se comparada com outras atividades de subsistência", afirma Inaldo Guerra, diretor da Área de Revitalização da Codevasf. MUNICÍPIOS ATENDIDOS No município de Campo Alegre de Lourdes, situado a cerca de 320 quilômetros de Juazeiro, foram beneficiadas 45 comunidades de pequenos agricultores, em um total de 257 famílias, todas interessadas em trabalhar com apicultura. Além dos kits, elas receberam capacitação para atividade apícola básica por meio de uma parceria da Codevasf com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Algumas comunidades remanescentes passaram por treinamento complementar para aprender a usar os kits apícolas. O agricultor Salvador da Silva Lopes foi um dos beneficiados. "Eu trabalhava só na roça, plantando milho e feijão. Quando recebi as caixas [colmeias], saí espalhando e 'iscando' [colocar cera alveolada nas colmeias para atrair enxames], e das 20 caixas consegui capturar 19 enxames. Estou muito alegre por isso", diz. "Muita coisa eu fazia errado antes do curso de capacitação, mas agora não faço mais, porque eu quero trabalhar do jeito correto", acrescenta. Raimundo Rodrigues da Silva concorda com Salvador. "A gente aqui do Nordeste costuma trabalhar com lavoura, plantando milho e feijão, mas aí vimos que com abelha vamos ter pouco trabalho e um bom resultado", comemora. Em Pilão Arcado, 38 comunidades onde moram e trabalham 181 famílias também já desenvolvem a atividade de forma mais racional e produtiva, principalmente sem recorrer ao extrativismo rudimentar, que antigamente dizi-

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mava os enxames para a extração do mel. Hoje os apicultores conseguem reimplantar adequadamente esses enxames sem dizimá-los ou causar danos à natureza, utilizando técnicas aprendidas durante o período de treinamento. No município de Remanso, distante 210 quilômetros de Juazeiro, cerca de 27 comunidades rurais foram incluídas no programa de desenvolvimento da apicultura. Aproximadamente 182 famílias passaram por uma capacitação que abordou a organização da cadeia produtiva e o detalhamento da atividade para que ela se fortalecesse. Elas aprenderam também a relação das estações do ano com o índice de produtividade dos enxames, conforme as condições edafoclimáticas (relação entre planta, solo e clima). COMERCIALIZAÇÃO Segundo dados levantados pela Unidade Regional de Desenvolvimento Territorial da Gerência Regional de Revitalização da Bacia Hidrográfica (6ª GRR/UDT) da Codevasf em Juazeiro, cada colmeia pode produzir até 40 quilos de mel orgânico por ano, considerando-se a aquisição de equipamento e o treinamento dos apicultores realizado nos três municípios baianos. Atualmente, o valor mínimo do quilo do produto oscila entre R$ 11,60 e R$ 12,00 na região. A expectativa é de que as 620 famílias beneficiadas com os kits produtivos nos três municípios alcancem uma produção de cerca de 400 toneladas de mel neste ano, o que deve movimentar a economia regional com a injeção de mais de R$ 4,5 milhões no comércio local dos três municípios. O custo de produção pode chegar a R$ 3,00, o que ainda proporciona aos produtores familiares um lucro aproximado de 65% por quilo de mel produzido. A renda para cada produtor foi estimada em R$ 1,9 mil por mês durante o período produtivo passado de quatro meses (janeiro a abril). Em Campo Alegre de Lourdes, a Cooperativa dos Api-

cultores de Campo Alegre de Lourdes (Coapical), fundada em 1996, ainda concentra coleta, beneficiamento e comercialização do produto da região. Ela reúne mais de 30 associados registrados, mas, segundo a direção da entidade, mais de 100 produtores do município utilizam os serviços da cooperativa. A Coapical já chegou a beneficiar até 190 toneladas de mel em meados desta década; 10% da produção dessa marca era composta por mel orgânico - que é produzido sem que as abelhas tenham contato com lavouras, e que é mais valorizado nos mercados interno e externo. A cooperativa ainda possui contrato com uma empresa paranaense que exporta mel para a Europa. A comercialização é feita em tonéis de 280 kg, e a entidade já chegou a faturar mais de R$ 90 mil em um ano anterior com a venda de grande parte da produção para o sul do país. O mel produzido em Campo Alegre de Lourdes e vendido pela Coapical tem certificação de qualidade. A cooperativa é uma das três entidades apícolas que possuem esse tipo de identificação no Brasil. "Esses resultados mostram a importância da atuação da Codevasf nos municípios que estão inseridos em nossa área de abrangência", afirma o superintendente regional da Codevasf em Juazeiro, Misael Aguilar Silva Neto. Para o analista em desenvolvimento regional da Codevasf em Juazeiro Everaldo Andrade, a inclusão de famílias rurais em situação de vulnerabilidade social na cadeia produtiva apícola regional é de suma importância para combater o êxodo rural, principalmente de jovens, e para a geração de renda. Everaldo Andrade acrescenta que "A apicultura é uma atividade que atende concomitantemente aos requisitos primordiais do tripé da sustentabilidade, ou seja; é socialmente justa, economicamente viável e ambientalmente correta, proporcionando melhores resultados que qualquer outra atividade pecuária desenvolvida em áreas de sequeiro na caatinga, como a caprinocultura, a ovinocultura e a bovinocultura", avalia.


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Produtores dos projetos de irrigação da Codevasf negociam dívidas Solicitação de descontos de débitos referentes a titulação de lotes e tarifa d'água pode ser feita até novembro Até o final de abril, cerca de 925 lotes dos projetos públicos de irrigação administrados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) já tiveram suas dívidas liquidadas em relação a titulação e tarifa d'água (conhecida como K1). Os descontos, previstos em lei, variam de 10% a 95% e beneficiam irrigantes pessoa física que optarem pela quitação ainda neste ano. A negociação do cálculo de débitos e descontos pode ser feita até o dia 29 de novembro de 2017. De acordo com relatório da Unidade de Gestão das Cobranças da Codevasf em Brasília, cerca de R$ 3,8 milhões já foram arrecadados pela Companhia. No caso do K1, o valor arrecadado com a negociação chegou a R$ 862,9 mil e o valor arrecadado com a titulação de lotes foi da ordem de R$ 2,9 milhões até o dia 30 de abril. Os descontos são válidos apenas para pagamento total do saldo atualizado das dívidas. Mesmo os agricultores que participaram de processos de renegociação de suas dívidas no passado poderão obter o desconto para liquidação dos débitos. Aqueles agricultores que possuem mais de um lote também poderão liquidar seus débitos. A tarifa K1 refere-se a uso ou amortização de investimentos feitos pelo governo federal na implantação, reabilitação e modernização da infraestrutura de irrigação de uso comum dos perímetros, sendo essencial para a manutenção de canais, drenos e casas de bombas e reposição de equipamentos. Já a titulação dos lotes diz respeito ao recebimento da escritura que ratifica o direito definitivo do agricultor irrigante à propriedade após a quitação de todas as parcelas da compra da mesma. "É muito importante que os irrigantes negociem com a Codevasf os seus débitos, até porque esses recursos retornarão para os projetos em forma de investimentos. O governo federal, por meio da Codevasf, fez um grande esforço ao criar benefícios para que esses produtores regularizem seus débitos de K1 e titulação de lotes. Temos uma expectativa, por isso pedimos aos produtores que procurem a Companhia. Temos pessoal preparado e disponível para atendê-los", afirma o diretor da Área de Gestão de Empreendimentos de Irrigação da Codevasf, Napoleão Casado. COMO SOLICITAR O DESCONTO - O agricultor interessado em optar pela liquidação dos débitos deve comparecer ao Setor de Cobranças da Companhia na área de abrangência onde o lote está localizado, solicitar formalmente à Codevasf extrato demonstrativo de débitos e informações sobre o percentual de desconto a que tem direito e preencher o formulário "Pedido de Liquidação" munido de identidade (original e cópia) do titular do lote ou do seu representante legal; CPF (original e cópia) do titular do lote ou do seu representante legal; comprovante de endereço; cópia da Escritura Pública de Compra e Venda ou de documento válido que comprove a titularidade do lote. No caso de representante legal, o agricultor deve levar

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original ou cópia autenticada da Procuração Pública registrada em cartório. Em caso de titulares falecidos, o agricultor deve apresentar documento emitido em cartório, nomeando o representante legal do espólio (inventariante); e, finalmente, deve levar informações quanto à existência ou inexistência de ação judicial que envolva o titular do lote e a Codevasf. Após a assinatura do Termo de Confissão de Dívida e da emissão da Guia de Recolhimento, o agricultor terá o prazo de 30 dias para pagamento da Guia de Recolhimento da União (GRU Simples), não podendo ser reeditado após a data limite de vencimento do boleto bancário. Se o produtor perder o prazo de pagamento, a operação de liquidação será automaticamente cancelada, bem como os descontos concedidos, retornando a dívida à situação anterior à assinatura do Termo de Confissão de Dívida e Acordo de Pagamento.Uma nova solicitação para liquidação da dívida somente poderá ser analisada pela Codevasf respeitando-se a ordem dos pedidos. A data limite para adesão junto à Superintendência Regional é 29 de novembro de 2017, considerando que a Codevasf terá até 30 dias para análise e resposta, e ainda considerando o prazo de vigência da Lei n° 13.340/2016, que é até 29 de dezembro de 2017. "Os descontos concedidos são muito expressivos. Os irrigantes não podem perder essa oportunidade. Esperamos que eles aproveitem, pois além da facilidade para quitação, os valores recolhidos serão aplicados em favor deles em ações que visam a melhoria das condições de trabalho e de vida dos produtores", reforça a gerente executiva da Área de Gestão Administrativa e Suporte Logísti-

co da Codevasf, Ionara Cruz. PRODUTORES SATISFEITOS - Os produtores que já aderiram ao desconto e quitaram suas dívidas estão satisfeitos. Manoel Mercês dos Santos, produtor em um lote de sete hectares no projeto Curaçá I, em Juazeiro (BA), procurou a Codevasf para regularizar sua situação financeira. "Paguei as dívidas todas com mais de 70% de desconto à vista. Se nós perdermos esta oportunidade, vai ficar muito difícil quitar tudo, porque as dívidas estão muito altas", aponta. Já o irrigante Severino Joaquim da Silva, que possui um lote no projeto Maniçoba, também em Juazeiro (BA), procurou a Codevasf para regularizar sua situação e ratificou que "quem perder essa oportunidade vai ter dificuldade para pagar depois". "Essa possibilidade de negociação só trouxe benefícios, pois viabiliza a regularização junto à Codevasf, tornando os irrigantes adimplentes e facilitando a obtenção a outros créditos. É uma oportunidade única e o mais importante é que os valores pagos nessa negociação serão revertidos em benefícios para os próprios irrigantes", diz Nelson Esteves Júnior, produtor de banana no Projeto Formoso, em Bom Jesus da Lapa (BA), que também procurou a Codevasf para realizar o cálculo dos descontos. O agricultor que não quitar suas dívidas perderá a oportunidade de obter o desconto de até 95% e ainda poderá ser alvo de sanções previstas em lei: suspensão do fornecimento de água, retomada do lote, cobrança judicial e inscrição no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin).


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Senado não vota projeto do Funrural e produtores agora focam na decisão do STF Andaterra deposita esperança de reversão do quadro na Reclamação que protocolou no STF pela observância dos princípios constitucionais da "confiança" e da "segurança" jurídica. Sob a argumentação de que a medida favoreceria grandes empresas, a exemplo da JBS, o Projeto de Lei 132/ 2017, de autoria do senador Ronaldo Caiado, que pede a remissão e anistia totais do débito do Funrural dos últimos cinco anos para produtores rurais pessoas físicas, e a cobrança efetiva a partir de então, não entrou em pauta hoje (23/05), conforme era previsto. A decisão surpreendeu a diretoria da Associação Nacional de Defesa dos Agricultores, Pecuaristas e Produtores da Terra - Andaterra, que via no PLS uma saída constitucional para resolver a controvérsia causada pela mais recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) acerca do Funrural. De acordo com o diretor jurídico da entidade, Jeferson da Rocha, o argumento não se sustenta, uma vez que o PLS redime do pagamento do passivo apenas os produtores rurais pessoas físicas. "Estamos, mais uma vez, pagando uma conta que não é nossa. Como se não bastasse o fato de sermos obrigados a arcar com um imposto julgado anteriormente como inconstitucional, pelo mesmo STF, agora somos penalizados porque no recente entender do próprio autor do PLS, a medida beneficiaria o JBS, um dos protagonistas do novo escândalo da nação", afirma o diretor. O texto do PLS, segundo Rocha, é claro ao definir o objeto da remissão, os produtores rurais pessoas físicas, com créditos tributários com vencimento até 30 de março de 2017, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou a ajuizar, com exigibilidade suspensa ou não, inclusive os decorrentes de falta de recolhimento de valores retidos das contribuições sociais sobre a comercialização da produção rural, e da contribuição devida ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. "Questionei o senador Caiado sobre a possibilidade de excluir, de forma ainda mais expressa, as adquirentes da remissão, mas ele disse que 'não, pois a matéria já havia sido apresentada'. Então, voltamos à estaca zero, pelo menos em relação a este Projeto de Lei. É desanimador quando o proponente da matéria desiste de levar adiante o projeto, atendendo aos apelos daqueles que não querem resolver a questão do Funrural. O JBS é uma adquirente, pessoa jurídica, e, portanto, não tem nada a ver com a definição de empregador rural pessoa física", argumenta. RECLAMAÇÃO - Em uma das frentes de combate contra a última decisão do STF, a Andaterra protocolou, no dia 09 de maio, uma Reclamação no STF. Trata-se de um recurso jurídico utilizado quando há o descumprimento de uma norma constitucional por parte de um órgão público. Na que foi impetrada pela Associação no STF, o reclamado é o próprio STF. "O Supremo julgou o Funrural inconstitucional por unanimidade em 2013, e, por cinco votos a seis, tomou uma decisão diametralmente oposta no dia 30 de março deste ano. O primeiro julgamento gerou jurisprudência, inclusive em repercussão geral sobre a matéria, ou seja, julgamento vinculante. Levou milhares de produtores a - embasados naquela decisão da instância superior da Justiça, através de ações judiciais - suspender o pagamento da contribuição. Ao voltar atrás, o STF desobedece a dois princípios basilares da nossa Constituição, que são a confiança e a segurança jurídica", afirma Jeferson da Rocha. O advogado ressalta que a Andaterra continuará lutando pela reparação dos produtores nessa questão.

Abapa solicita redução do custo da energia elétrica à agricultura irrigada Na última quinta-feira, 18/05, o presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e da Câmara Temática de Insumos Agropecuários (CTIA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Júlio Cézar Busato, esteve reunido em Salvador, com os gestores da Unidade de Clientes Corporativos da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), Paulo Medeiros e Bruno Matos, para tratar sobre as elevadas tarifas cobradas pelas concessionárias de energia elétrica sobre as atividades agrícolas. A CTIA, pleiteia a ampliação do horário reservado às atividades de irrigação, aos sábados, domingos e feriados nacionais. Segundo Júlio, a reunião foi produtiva e a Coelba garantiu que tentará viabilizar o atendimento à solicitação. "A Coelba vai trabalhar em duas frentes, a primeira

é fazer um projeto para avaliar o valor da diferença nas contas de irrigação da Bahia, fazendo o horário reservado, e a segunda é encaminhar à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a solicitação para que seja autorizado", afirmou. A realização dessa reunião, seguiu a orientação do Ministério de Minas e Energia (MME), pois ficou a cargo das entidades de classe, levarem as reivindicações às concessionárias e permissionárias de energia elétrica dos seus respectivos estados. Na Bahia, a Abapa e a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), ficaram responsáveis pela negociação com os dirigentes da Coelba. Também participaram da reunião, o presidente da Aiba, Celestino Zanella e o do Superintendente de política do Agronegócio da Seagri, Guilherme Bonfim

Luís Eduardo Magalhães: Embasa concentra obra de esgoto no Residencial 90 e na substituição do interceptor na Santa Cruz As equipes da Embasa vem concentrando no final de maio as ações para a implantação da rede de esgoto no bairro Residencial 90 e na substituição do interceptor no bairro Santa Cruz, em Luís Eduardo Magalhães. Os mobilizadores vem informando aos moradores destas regiões sobre o fechamento parcial do trânsito, das 8h às 18h, e quais imóveis podem se interligar à rede de esgoto. A Embasa reforça que os trechos das ruas que passam pelas intervenções são liberadas diariamente ao final da tarde para tráfego. A recomposição asfáltica acontecerá no prazo máximo de três dias depois da intervenção. A previsão é que as obras nestes pontos sejam finalizadas no início do próximo mês. No caso do interceptor da rede coletora de esgoto, vem sendo implantada uma nova tubulação de 746 metros, diante da instalação irregular de cerca de 30 casas em cima da estrutura. Somente neste trecho serão investidos, com

recursos próprios da Embasa, R$ 700.000,00 (setecentos mil reais). Quando entrar em operação no bairro, os esgotos domésticos serão coletados e direcionados para este interceptor que vai conduzir diretamente os efluentes para uma estação de bombeamento, antes de chegar na estação final para tratamento. Para ampliar a cobertura em esgotamento sanitário na cidade, a Embasa vem investindo, com recursos próprios, R$ 4,3 milhões para interligar mais 4,2 mil imóveis ao sistema de esgotamento sanitário. Luís Eduardo Magalhães tem mais de 26 mil domicílios (estatística de 2 anos atrás). A taxa mínima por 10 m³ de água é de R$25,30 e a taxa de esgoto dos domicílios servidos é de R$20,24. Se apenas 1/3 dos domicílios estiverem ligados à rede de esgoto, a Empresa fatura algo em torno de R$850.000,00 por mês na cidade. Esses R$4,3 milhões de investimento têm, assim, taxa de retorno rápido.


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Macro e microdrenagem avançam na Morada da Lua de Baixo, Loteamento São Paulo e Vila Jurí No mês que Barreiras completa 126 anos de emancipação política, a população tem um motivo a mais para comemorar, o avanço das obras de macrodrenagem e urbanização integrada no loteamento São Paulo, Morada da Lua de Baixo e Vila Júri. Iniciadas em 31 de março, já apresentam adiantamentos na sua execução com prazo para conclusão em 18 meses. O investimento é na ordem de R$ 18,2 milhões e inclui micro e macrodrenagem, pavimentação asfáltica e sinalização. Nessa semana, o secretário de infraestrutura, João Sá Teles em visita ao canteiro de obras, informou que estão em andamento acelerado as intervenções estruturais nas ruas Floriano Peixoto, Luiz Gonzaga e Maximiniano Rêgo, que já receberam abertura para instalação de manilhas de concreto e ligação das bocas de lobo, para escoamento

O prefeito Zito Barbosa enfatizou que a obra nos três bairros, não é só uma mudança social, mas também econômica

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Fotos: divulgação

das águas pluviais. "Estas obras de macrodrenagem fazem parte da proposta da gestão pública de realizar obras estruturantes com desenvolvimento sustentável", afirmou o Secretário de Infraestrutura, João Sá Teles. Os moradores já elogiam a celeridade das obras, e dona Teresinha Lopes, de 71 anos, moradora há 25 anos na rua Floriano Peixoto, disse emocionada que sempre teve esperança que um dia poderia comemorar com a comunidade a obra de drenagem no bairro. "Aqui, antes não tinha nada, quando cheguei no bairro, havia quatro casas no meio do mato. O tempo foi passando, o número de casas aumentando, e a situação da rua só piorava. Ouvíamos as promessas que ia mudar, iam fazer, asfaltar e nada. E para piorar, quando chovia alagava tudo e na seca, ninguém suporta a poeira. Vocês não imaginam a minha felicidade, quando olho pela janela, e vejo essas máquinas e homens trabalhando para proporcionar melhoria para o nosso bairro", disse a moradora. O prefeito Zito Barbosa enfatizou que a obra nos três bairros, não é só uma mudança social, mas também econômica. "Essa obra de micro e macrodrenagem, com a pavimentação asfáltica vem agregar valores sociais, qualidade de vida e os imóveis dessa região também passaram a ser mais valorizados. Mas quero reforçar que nosso compromisso é com a comunidade, que poderá transitar pelas ruas com tranquilidade em todas as estações do ano, seja na época de chuvas ou na seca. Estou muito feliz com o avanço dessa obra, pois nosso povo merece", disse.

OPORTUNIDADE VENDE-SE FAZENDINHA DE 39 hectares, com 20 hectares prontos para plantio ou formar pasto. Toda cercada com arame liso e divisão de pasto. Oitocentos metros de frente para estrada vicinal. Muita água, veredas nascendo dentro da propriedade, energia, pequena casa (48 m²) para caseiro, a 4 quilômetros do centro de Taguatinga-TO. Sinal de todas as operadoras de celular. Geo-referenciada e com escriturapública.Aapenas 20 km da Cachoeira do Registro e do Rio Azuis. Chuvas abundantesnabeirada escarpa.Aceitoimóvel residencial de boa qualidade construtiva em parte da permuta. Avaliada em R$390 mil. 63-99914-9014 e 77-3639-0908. Aproveite a oportunidade: a BR 242 está totalmente asfaltada até Taguatinga!


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EDITAL DE COMUNICAÇÃO NOTIFICAÇÃO A ELDORADO DO ROSARIO 21 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, Notifica os (as) clientes: Jadiel da Conceição; Floraci Nunes das Neves Ramos e seu cônjuge: José Nilton Pereira Ramos; Adnilson de Sousa; Vadeilton Ferreira Barbosa de Souza e o 2º comprador: Adnilson de Souza a comparecer ao escritório sito Al. Dos Buritis, nº 408, Ed. Buriti Center, Sala 101, Centro, Goiânia, Go, no prazo de 5 dias, contados desta data, para purgar a mora de seu contrato de compra e venda relativo ao imóvel situado no Loteamento Rio Pratudão Qd. SW-R-7 Lt. 8; Qd. SW-R-7 Lt. 32; Qd. SW-R-8 Lt. 7; Qd. SW-R-8 Lt. 4 em Eldorado do Rosário-BA. Não havendo o purgamento da mora, o contrato estará rescindido por falta de pagamento e a posse do imóvel volta à vendedora.

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