Edição 157

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Índice Editorial

Capa | 12

Na tempestade se conhecem os bons líderes Saber motivar e tomar decisões acertadas faz a diferença para guiar equipes de sucesso

Entrevista | 04

Regimes Especiais facilitam a exportação, por Luis Sena, especialista da Thomson Reuters

E o prêmio vai para... | 08

Confira a lista de indicados para o Prêmio Viracopos Excelência Logística 2016

Mercado | 10

Qualidade, tecnologia e compromisso com o cliente são destaques da Original Logística

Indústria | 16

O caminho das pedras para o Brasil voltar a crescer, entrevista com Marcelo Azevedo da CNI

Opinião | 19

Vendas e liderança, soma necessária para bons negócios, por Luiz Guimarães Ano XIV Edição 157 2016

Fale conosco: 19 3234.1390 | redacaocn@cargonews.com.br Presidente do Conselho Editorial: Luiz Guimarães Conselho Editorial: Mariana Zaidan Guimarães | Carlos Varanda | André Feitosa Patrícia Ferreira | Camila Araújo

Expediente Diretora de Redação: Mariana Zaidan Guimarães Coordenador Editorial: Carlos Varanda Diretor de Arte: André Feitosa Texto: Camila Araújo | Carlos Varanda Revisão: Mariana Zaidan Guimarães Fotografia: Shutterstock | Capa Shutterstock Executivos de Contas: Patrícia Ferreira Mariana Zaidan Guimarães Financeiro: Patrícia Bonzanino Mídias Sociais: Camila Araújo Circulação: marketing@cargonews.com.br Tiragem: 5 mil exemplares A Cargo News é uma publicação da Editora GR1000. Todos os textos assinados refletem a opinião de seus autores, sendo de inteira responsabilidade dos mesmos. Para solicitações, críticas e sugestões, entre em contato com a redação: redacao@cargonews.com.br.

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Quando o mercado se reinventa é preciso se reinventar também As empresas instaladas no Brasil estão passando por uma metamorfose mais que necessária para continuar a sobreviver. Quando o cenário é impactado diretamente pela economia, acompanhado pela queda no consumo e consequentemente de produção industrial, se reinventar é mais que necessário. Nesta cadeia produtiva, que até parece “alimentar”, as empresas prestadoras de serviços foram uma das primeiras a sofrer queda em seus serviços, em números não-oficiais a perda foi de 40% no total de volume transportado ou embarcado desde 2015, isso em conversas extraoficiais com grandes e pequenas empresas dos setores de logística, transporte e comércio exterior. As lamentações são muitas, mas também há aqueles que optaram por não sofrer e sim reagir rápido, estancando a sangria sem antes ficarem anêmicos. E para ações precisas é necessário agilidade e senso de responsabilidade, somente assim podem se adaptar ao cenário, voltando a enxergar oportunidades para o futuro. Nesta edição, há dicas a serem seguidas para aquelas empresas que estão insatisfeitas mas possuem inteligência emocional para lidar com o momento, afinal em tempo de crise é preciso se mover, este é tema de nossa matéria de capa. Há também dicas de como usar os regimes especiais tarifários da Receita Federal do Brasil na entrevista com o especialista sobre assunto da Thomson Reuters, Luis Sena. Sobre perspectivas para as indústrias, entrevistamos Marcelo Azevedo, economista da Confederação Nacional da Indústria que apontou um horizonte positivo, mas ainda delicado para o país nos próximos anos. E para exemplificar, como ficar parado e se afogar na enxurrada não é o perfil de empresas dinâmicas, apresentamos as ações da Original Logística, que vem investindo e trabalhando para se tornar uma das principais empresas do setor, onde qualidade e preocupação com a satisfação do cliente são diferenciais. Afinal, se adaptar não significa aceitar, e sim olhar o presente com atenção e cuidado para planejar o futuro. Boa Leitura! @portalcargonews

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Entrevista

Exportar para crescer Internacionalização da empresa pode ser mais simples com ajuda dos regimes aduaneiros especiais

CN - Quais os principais obstáculos enfrentados pela indústria quando decide exportar? Comércio exterior é definitivamente um setor de alta complexidade que é impactado por mudanças constantes (são aproximadamente quatro mudanças jurídicas e/ou tributarias afetando a gestão do comércio exterior a cada dia útil), e por isso, muitas vezes, isso se torna uma grande dificuldade para as empresas, que não conseguem acompanhar tudo que poderiam e deveriam para serem mais competitivas ou evitar riscos. Esse foi inclusive um dos achados principais de uma pesquisa recente, realizada pela Thomson Reuters e KPMG em 11 países, em que o Brasil representou 38% das respostas. Para a maioria dos respondentes (2/3), o processo de importação e exportação é considerado complexo e ficará ainda mais em 3 a 5 anos. Embora 79% julguem importante medir a reputação de seus clientes/fornecedores, 04 | RCN

Foto: Divulgação

Independente da economia atual, exportar sempre foi o desejo de muitas empresas e também o seu grande temor. São diversas as regras e leis necessárias para que o produto esteja apto a exportação, sem contar a volatilidade do real perante ao dólar que prejudica as negociações internacionais, e por fim o grande desconhecimento dos regimes aduaneiros brasileiros. Porém, com informações corretas e ajuda de especialistas, a internacionalização da empresa pode se tornar bem mais simples e rentável para a indústria nacional. Para falar sobre o assunto e esclarecer algumas das dúvidas mais frequentes sobre a exportação, entrevistamos o especialista em soluções e regimes aduaneiros especiais da divisão de comércio exterior da Thomson Reuters no Brasil, Luis Sena. apenas 31% possuem processo automatizado para isso. CN - A constante volatilidade do dólar prejudica a exportação? Como driblar essa questão e exportar com segurança financeira? Normalmente uma empresa de grande porte já conta com um departamento responsável pelas exportações, que, por sua vez, já estão familiarizados com a volatilidade do câmbio. No entanto, para as empresas que estão iniciando essa mudança constante da moeda pode sim afetar o negócio. Porém, além do câmbio é importante atentar-se a outras questões cruciais para quem atua no mercado externo. É fundamental que a companhia desenvolva um planejamento estratégico focado em exportação, já que exportar não pode ser algo visto apenas como oportunidade pontual. Tem que ser detalhadamente www.cargonews.com.br


planejada e orquestrada entre todos os departamentos da empresa. Além disso, é importante conhecer amplamente e adotar ao máximo os Regimes Aduaneiros Especiais e Acordos de Livre Comércio (FTAs) disponíveis no País para aproveitar ao máximo as possibilidades de redução de custo nas suas exportações. Por fim, e não menos importante, adotar tecnologia adequada para ganhar efetividade, produtividade e garantir compliance na gestão do comércio exterior como um todo é fundamental.

CN - Explique a diferença entre Recof, Recof Sped e Drawback. Um dos pontos fortes que o Brasil tem em sua legislação aduaneira é a diversidade de regimes aduaneiros especiais, que são aplicáveis em praticamente todos os segmentos de mercado, fazendo com que a empresa não necessite se descapitalizar no domínio tributário para realizar as suas exportações (veja no quadro abaixo). CN - Em que situação é recomendado o uso de cada um dos regimes aduaneiros? Um dos pontos fortes que o Brasil tem em sua legislação aduaneira é a diversidade de regimes aduaneiros especiais, que são aplicáveis em praticamente

Fonte: Thomson Reuters

CN - Como os regimes aduaneiros especiais podem ajudar na internacionalização de uma empresa? A maioria dos Regimes Especiais tem como principal objetivo fomentar a produção no mercado nacional e escoar as vendas para o mercado internacional. Esse dispositivo que os diferentes Regimes Aduaneiros Especiais visam trazer um ganho financeiro para que os tributos não só não sejam exportados como minimiza os impactos dos custos de produção, fazendo com que o valor do produto exportado fique mais competitivo no mercado externo e permite que a empresa, não se descapitalize com os pagamentos

desses tributos, e possa investir em novas tecnologias e aperfeiçoamento da mão de obra, entregando aos seus clientes internacionais qualidade no que vende. Evidentemente, que produtos com preços competitivos e com qualidade atraem clientes de qualquer região do mundo, facilitando abertura de novos negócios e não ficando dependente de um único mercado para suas operações de venda.

É fundamental que a companhia desenvolva um planejamento estratégico focado em exportação, já que exportar não pode ser algo visto apenas como oportunidade pontual. www.cargonews.com.br

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Entrevista

todos os segmentos de mercado. Isso faz com que as empresas, às vezes, tenham dificuldade em estabelecer qual o mais recomendado dentro do seus negócios. Evidentemente que, antes de indicar um ou mais regimes especiais combinados, é necessário entender o negócio da companhia. Basicamente nós temos três grandes Regimes Especiais que são: DRAWBACK, RECOF e RECOF SPED. De modo geral, um desses três irão atender as necessidades das empresas. Antes, é necessário compreender os critérios de habilitação desses regimes para saber em qual a empresa melhor atende. Outros regimes são mais específicos, como, por exemplo, o REPETRO que é um regime aduaneiro especial para pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e de gás natural. Ou operações em recintos alfandegados onde temos o regime ENTREPOSTO ADUANEIRO INDUSTRIAL que permite operações de industrialização nos recintos alfandegados, gozando de suspensão/isenção de impostos na importação (II, IPI, PIS e COFINS). Outro exemplo é regime para área de Zona de Processamento de Exportação (ZPE), etc. O quadro abaixo apresenta de forma resumida os principais benefícios dos regimes especiais de DRAWBACK, RECOF e RECOF SPED. A pergunta que cada um deve fazer é: qual ou quais regimes melhor se aplicam dentro do meu segmento de mercado? Porque é fato: não ter uma ferramenta de apoio como estes regimes significa ficar para trás diante da concorrência.

CN - Por que a indústria ainda é reticente ao utilizar estes regimes especiais? Acredito que a palavra não seja reticente. Na maioria dos casos, as empresas desconhecem esses regimes. Essa afirmação pode ser confirmada na mesma pesquisa que mencionei acima. Perguntamos sobre a utilização dos benefícios disponíveis para o setor no Brasil. O resultado é alarmante: apenas 17% das empresas conhecem os regimes a fundo e 70% não estão utilizando os 19 acordos bilaterais existentes. Isso é uma demonstração clara de que as empresas brasileiras estão deixando de competir com maior protagonismo no exterior. CN - Como os acordos comerciais internacionais impactam no atual cenário econômico? Os acordos comerciais vêm crescendo a cada ano, sejam eles entre blocos econômicos ou entre blocos e países ou país a país. Isso mostra de forma clara que o mercado entende que há necessidade de abrir oportunidades na comercialização de produtos e serviços, e o mais importante, com redução de custos para quem adquire. Os tratados internacionais, envolvendo países como o Brasil, vieram acelerar a economia mundial aos produtos existentes facilitando uma enorme parceria no comércio exterior. Isso trouxe ao povo uma equidade aos princípios, costumes, fontes de direito nos ordenamentos jurídicos de cada nação. Podemos resumir os benefícios que os acordos trazem tanto para quem importa quanto para quem exporta:

Fonte: Thomson Reuters

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS - DRAWBACK, RECOF e RECOF SPED

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• Para o Importador: - Redução/Isenção do Imposto de Importação. - Acesso a produtos mais baratos. - Redução de custos, pois os acordos, em sua maioria, preveem redução ou isenção do Imposto de Importação. - Ampliação do acesso ao mercado externo. - Desburocratização das trocas comerciais. • Para o Exportador: - Estímulo ao aumento da capacidade industrial. - Ampliação do acesso ao mercado externo. - Aumento das margens de lucro. As principais vantagens do uso dos Acordos Comerciais Internacionais são: • Econômica: coordenação das políticas macroeconômicas e harmonização das políticas alfandegária, tributária, fiscal, cambial, monetária, de investimentos, de comércio exterior e serviços, de transportes, de comunicações, agrícola, industrial, trabalhista, entre outras, objetivando o estímulo comercial entre as partes. • Barreiras Tarifárias: redução tarifária por meio de percentual redutivo da alíquota do imposto de importação gradual ou imediata. • Barreiras Não Tarifárias: eliminação de quaisquer mecanismos e instrumentos de política econômica que influenciam o comércio internacional, tal como quotas de importação, dumping, controles sanitários, requisitos relacionados à característica do produto, entre outras. CN - Os regimes especiais aduaneiros podem contribuir para atos de protecionismo de outros países? Temos que lembrar que protecionismo “é a teoria que propõe um conjunto de medidas econômicas que favorecem as atividades econômicas internas em detrimento da concorrência estrangeira”. É importante salientar que a aplicação de Regimes Especiais é um grande facilitador para a entrada de mercadorias em outros países pela sua própria natureza como comentado anteriormente. Porém, por si só não contribui para atos protecionistas. Depende de outras variáveis, como isolamento econômico, demanda de mercado etc. Nenhum país produz tudo o que é essencial para a sua economia ou possui todos os insumos naturais que seu mercado carece. Portanto, precisamos ver os Regimes Especiais como uma forma de quebrar essa proteção econômica oferecendo produtos com qualidade e com baixo custo www.cargonews.com.br

para penetrar nesses mercados, principalmente porque o que essas economias mais querem é adquirir mercadorias essenciais à sua economia com baixo custo de aquisição. CN - Quais os setores com maior potencial de internacionalização do Brasil? O Brasil ainda está centrado nas exportações de commodities, que representam mais de 60% das exportações ocorridas em 2015, segundo o Ministério da Indústria e Comércio. Essa tendência se projeta por alguns anos e explica-se pelo território que vivemos e as suas potencialidades no agronegócio. Porém, outros segmentos apoiados por medidas para abrir novos negócios internacionais, como regimes especiais, acordos comerciais, desburocratização no processo de exportação (logo teremos a Declaração Única de Exportação – DU-e) etc, vêm crescendo outros segmentos para o mercado internacional, dentre eles podemos citar: automobilístico, aéreo, farmacêutico, segmentos de alta tecnologia. Evidentemente que no atual cenário de abertura que o país caminha é de se esperar que muitos outros segmentos cresçam no mercado internacional. Observação: como visto até aqui, a Exportação é um caminho estratégico para as empresas, já que permite abrir mercado para a globalização da sua marca e o aumento do faturamento. Com as ferramentas legais na área de Comércio Exterior, os chamados Regimes Especiais Aduaneiros, possibilita-se a diminuição dos custos. A empresa exportadora não fica atrelada unicamente ao “humor” do mercado nacional. Além disso, respalda a internacionalização das empresas a medida que as obriga a conquistar novos mercados – o que requer um diferencial na sua organização (operacional e gerencial), e uma melhora qualitativa dos produtos e serviços. O Brasil vem trabalhando de forma contundente para que a sua balança comercial permaneça positiva. Isso quer dizer que, para esse quadro melhorar cada dia mais é importante o trabalho das empresas com planejamento estratégico que inicie ou promova um maior direcionamento para o mercado externo.

Quer conhecer mais sobre os regimes especiais aduaneiros? Então baixe no portal Cargo News o whitepaper produzido pela revista com o apoio e patrocínio da Thomson Reuters. Acesse: www.cargonews.com.br. RCN | 07


Premiação



Mercado

Original Logística, bases sólidas para oferecer as melhores soluções Com apenas doze anos no mercado, a empresa se destaca por sua qualidade na prestação de serviços, sendo uma das primeiras certificadas no programa OEA da Receita Federal do Brasil Quando foi idealizada, a Original já tinha como propósito fazer jus ao seu nome, oferecendo serviços aos seus clientes que não fossem engessados. Esta filosofia fez a empresa pioneira na customização de serviços para o despacho aduaneiro e no agenciamento de cargas. Mas, para oferecer serviços alinhados à necessidade de cada cliente, também é indispensável possuir um time preparado para pensar em soluções. Dessa forma, um dos principais destaques da empresa é o envolvimento de sua equipe nas causas do cliente, sempre se esforçando para buscar o melhor resultado. Para o diretor da empresa, Eder Desiderio, a proximidade com o cliente auxilia na construção de soluções customizadas, “o principal diferencial da Original Logística é que sempre nos esforçamos para buscar a melhor solução. Não existe processo, caso ou cliente perdido. Entregamos um serviço correto, eficiente e ágil, elaborado de forma quase artesanal, ou seja, cuidando de perto de todos os detalhes. Buscamos ampliar nosso leque de ofertas de serviços para que o nosso cliente possa encontrar o que precisa na Original Logística, seja no despacho aduaneiro ou no agenciamento de transporte de cargas internacionais e nacionais, consultoria em regimes aduaneiros especiais, contratação de seguro internacional, lançamentos no Siscoserv, classificação fis10 | RCN

cal de mercadorias, obtenção de ex-tarifário, entre outros”. Para acompanhar as exigências do mercado e manter a constante evolução da empresa, investir em qualidade e tecnologia é fundamental, por isso a Original Logística realiza constantes investimentos em programas de qualidade e também em novos sistemas de informação. “Em 2013, participamos de

Eder Desiderio, diretor da Original Logística www.cargonews.com.br


uma concorrência para renovação da conta de um importante cliente. Durante esse processo percebemos que éramos muito eficientes na prestação de serviços, mas que poderíamos melhorar nossas ferramentas de gestão e qualidade. Desde então fizemos expressivos investimentos no programa de qualidade que culminou com nossa certificação ISO9001 em 2014, implantamos um novo sistema ERP que gerencia todas as atividades da empresa, investimos em hardwares de última tecnologia e treinamento constante da equipe. Ainda não satisfeitos, fomos buscar uma ferramenta de B.I. – Business Intelligence para podermos prover aos nossos clientes o acesso a modernos relatórios de gestão”. As certificações conquistadas trouxeram para a clientela da Original diversos benefícios, pois os processos se tornaram mais eficientes. Outro destaque é que recentemente a Original Logística foi certificada no programa de Operador Econômico Autorizado – OEA, da Receita Federal do Brasil, na categoria Segurança para agenciamento de carga. O diretor da empresa Eder Desiderio, foi aprovado no Exame de Qualificação de Despachantes Aduaneiros do programa OEA e está requerendo sua certificação na categoria Conformidade. Assim que aprovada a certificação na categoria conformidade, a Original Logistica poderá oferecer aos seus clientes atuais e futuros, serviços de agenciamento de cargas e despachos aduaneiros certificados no programa OEA da RFB - Receita Federal do Brasil. “O programa ISO9001 serviu de alicerce para obtermos a certificação OEA. Nossos clientes entregam seus processos para uma empresa com a chancela de duas instituições muito respeitadas. Temos orgulho em ser o único agente de cargas com origem 100% nacional certificado OEA, ao menos até 30/09/2016, e um dos 52 despachantes aduaneiros aptos a requerer a certificação. Nós não medimos esforços para que nossos clientes estejam cada vez mais seguros em trabalhar com a Original Logística, e garantindo que todas as regras de Compliance destas empresas sejam seguidas”, afirma Desiderio. Entre os serviços oferecidos pela Original, o agen-

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ciamento de cargas ganha destaque, pois além de ser certificado pelo OEA, a empresa, desde 2006, é um Agente Acreditado IATA- Associação Internacional de Transporte Aéreo, o que proporciona total transparência e segurança na prestação dos serviços. Tecnologia Mais do que oferecer serviços, a Original Logística oferece soluções, e para isso trabalha no constante desenvolvimento das tecnologias utilizadas em seu dia-a-dia, facilitando aos clientes o acesso às informações necessárias de prestação do serviço como, por exemplo, o I-Tracking, follow-up online, onde o cliente pode acessar, no website da empresa, o andamento de seus processos de desembaraço aduaneiro na importação e exportação, bem como a situação dos embarques. Outro destaque do sistema é a possibilidade de analisar o histórico dos processos finalizados e ter acesso a todos os documentos relacionados ao mesmo, inclusive da prestação de contas e respectivos recibos. Além do I-Tracking, a Original desenvolveu um sistema de BI - Business Intelligence, criado em parceria com a BySoft Sistemas, que possibilita a análise de dados, geração de relatórios gerenciais, de custos e performance para seus clientes. Com ele é permitido capturar as informações que constam no banco de dados de importação, exportação e financeiro e organizá-los em apenas uma única planilha Excel e personalizado conforme cada necessidade. Com o relatório, é possível gerar gráficos e ferramentas analíticas, permitindo ao cliente da Original verificar oportunidades de redução de tempo, custos e obter informações para correta tomada de decisão. Com este moderno software, o cliente da Original possui em suas mãos um poderoso aliado para a conquista de mais qualidade e produtividade em seus processos. O agenciamento de cargas e o despacho aduaneiro da Original Logística, somados a qualidade, atendimento customizado e toda tecnologia oferecida, resultam em ganho de eficiência e resultados positivos para clientes de diversos segmentos.

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Liderança

Tempo de crise, hora de se mover Por Camila Araújo

Em época da correnteza forte, é preciso remar contra a maré Período difícil, riscos, instabilidade. Pessimismo, desempregos. O noticiário só fala disso. A pressão aumenta. Todo um cenário aparentemente desfavorável, em que a palavra mais temida (e evitada) é crise. E em todo esse contexto acaba se tornando necessário enxergar um outro viés, novos caminhos. Seja diferencial, ou potencial. É essa a hora do desafio, e ao mesmo tempo de se motivar, como comenta o diretor executivo da OP Treinamentos, Norberto Abicair, “porque quando não tem crise não se precisa ter muita motivação”. A correnteza obriga a remar. “Quando está favorável, não é preciso, mas agora é como se estivesse desfavorável, é a hora de remar”.

Foto: Divulgação

De acordo com o psicólogo Nicodemos Borges, o momento representa oportunidades. “A maioria das pessoas tendem a encarar mudanças como algo ruim,

Norberto Abicair, diretor executivo da OP Treinamentos 12| RCN

pois estão acomodadas em suas vidas. Contudo, outras pessoas veem nesses momentos oportunidades para inovar”, diz Borges, que também é master-trainer de cursos no Instituto Nicodemos Borges e sócio-fundador da Contexto Análise do Comportamento. Quando o cenário era de abundância – empresas faturando, plano de carreira, vendas no topo – era preciso menos liderança, pois o trabalho fluía, e a impressão é de que não era necessário cuidar dos detalhes, uma vez que o dinheiro estava girando. Havia uma zona de conforto, uma comodidade. Hoje, além das preocupações em ambiente de trabalho, é necessário também lidar com o emocional da situação. “O ponto agora é entender que devem se ter motivos para entrar em ação, não ficar se vitimando de que está tudo pior do que era antes. Melhorar o trabalho em equipe e a liderança”, ressalta Abicair. Uma pesquisa realizada pela consultoria americana TalentSmart apontou que a inteligência emocional é o mais forte indicador do desempenho do colaborador, representando 58% do sucesso em todos os tipos de postos de trabalho. Assim, 90% dos profissionais que têm o melhor desempenho também têm uma boa inteligência emocional. Por outro lado, somente 20% dos que têm baixo desempenho têm essa inteligência. Neste cenário, portanto, as ações devem ser mais planejadas, uma vez que há menos margem para erros. “Um pouco de cautela para tomar decisões é mais www.cargonews.com.br


exigido nesses momentos”, comenta Borges. Comportamentos tempestivos devem ser evitados. “Nos tempos de bonança, muitas pessoas, quando ficam insatisfeitas em seus trabalhos, acabam pedindo seu desligamento sem grandes reflexões. Agora é importante avaliar as possibilidades existentes antes de pedir as contas do emprego. Por outro lado, as pessoas não devem simplesmente se acomodarem onde estão”, complementa o psicólogo. Papel da liderança A decisão começa com o líder. São os superiores que transmitem aquilo que se espera do momento. “Entre outras funções, o papel do líder é manter todos engajados e motivados. Ele deve ver esses momentos como desafios para assim desafiar suas equipes a serem mais criativas, mais envolvidas e mais eficientes”, propõe Borges. “O superior tem que estar disposto a quebrar a zona de conforto pessoal”, complementa Abicair. Portanto, as empresas podem auxiliar evitando levar o clima da crise para dentro da organização, o

que pode também mexer com o emocional, gerando pessimismo e falta de motivação. É a questão do copo meio cheio ou meio vazio. “Por exemplo, numa reunião, ao invés de dizer que a crise está aí e serão necessários cortes, contenção de custos, o gestor pode dizer que o cenário é oportuno para lançar mão de criatividade para otimizar investimentos e aperfeiçoar processos”, aconselha Borges. Segundo Abicair, a dica para a liderança agora é explorar as gerações Baby Boomer, X e Y, pois cada uma passou por uma fase diferente e tem ferramentas que podem ajudar. “Quem é da Geração Baby Boomer sabe vencer a crise, mas tem menos energia. Quem é da Y não sabe vencer a crise, porque nunca trabalhou na crise, mas tem muita energia e sonhos, e quem é da Geração X sabe trabalhar na crise porque já trabalhou quando começou a carreira, e ainda tem sonhos para realizar porque ainda não realizou todos. Toda empresa agora deve reunir essas gerações e explorar o melhor de cada uma, o conhecimento dos mais velhos, a energia dos mais novos e o gerenciamento da


Liderança

Geração X”. Na prática, como conta Abicair, os mais velhos auxiliam nas estratégias contra a crise; a Geração X deve estar gerenciando, no administrativo, supervisionando o trabalho de equipe; e quem tem a energia para realizar as tarefas diferentes para vencer é o pessoal mais novo, que tem menos de 35 anos, está iniciando a carreira e ainda tem muitos sonhos para conquistar. Diferencial Nem todos irão se mover nesse cenário, e é nesse ponto onde está o diferencial, naqueles que se destacam apresentando ideias ou demonstrando competências que em tempos de bonança podem não receber a atenção necessária. Podem ser considerados então três perfis de pessoas. “Tem gente que vai ficar somente esperando acontecer, aqueles que não vão conseguir esperar acontecer são os que mudam. Os primeiros vão pouco a pouco saindo do mercado, mas aqueles que mudam, correm atrás, qualificam seu serviço, melhoram a relação custo-benefício com cliente e buscam se aproximar. Esses vão ganhar o mercado daqueles que não fazem nada. A solução é sair na frente”, complementa Abicair. Vale lembrar que as oportunidades para esse diferencial são específicas para cada pessoa, aquilo que realmente importa para ela. “Reconhecer as oportunidades, portanto, exige uma boa capacidade de autoconhecimento. Deve-se verificar se aquele projeto está alinhado com seus objetivos de vida. Portanto, autoconhecimento é essencial para reconhecer as verdadeiras oportunidades”, indica Borges. Relações pessoais As formas de economizar também ganham força nesse cenário, e assim alguns serviços passam a ser necessários, e é preciso voltar a analisar o comportamento do consumidor e reatar as relações pessoais. “Hoje, é preciso ter uma aproximação do cliente. Durante muito tempo era possível manter uma relação mais distante. A crise deixa as pessoas receosas em gastar. A segurança só é passada presencialmente, em oportunidades de aproximar o cliente”, ressalta o diretor executivo da OP Treinamentos. O foco, portanto, volta a ser no desenvolvimento comercial, e na criatividade de conquistar as pessoas e clientes. “Isso só será possível se estiver encarando como uma oportunidade e colocando a mão na massa. Se ao contrário, estiver apenas lamentando, cuidado”, finaliza Borges. 14 | RCN

Nicodemos Borges, psicólogo Como motivar sua equipe 1. Reconhecer as tarefas feitas pelo colaborador Ex. Ao receber um relatório solicitado no prazo, dizer algo como “muito obrigado! É bom poder contar com sua pontualidade na entrega”. 2. Valorizar as sugestões que o colaborador apresenta Ex. Quando o colaborador trouxer uma sugestão de como melhorar o fluxo dos processos, dizer algo como “sua sugestão é sempre bem-vinda. Vou considerá-la”. E posteriormente dar um retorno a respeito da implementação ou não da sugestão. 3. Valorizar a importância do colaborador na equipe e na organização Ex. Em reuniões com a equipe, dizer algo como “todos aqui são importantes para conseguirmos entregar nosso resultado, sem vocês a empresa não teria os resultados que tem”. É importante que as ações do gestor sejam condizentes com esse discurso, pois sem correspondência entre dizer-fazer as palavras terão pouca importância. Além disso, seria importante que o gestor separasse um tempo de sua agenda para conversar com cada um dos integrantes de sua equipe, podendo ouvir um pouco o que eles têm a dizer sobre suas atividades, a empresa, como estão se sentindo e avaliando as coisas. 4. Investir energia no desenvolvimento dos colaboradores Ex. Quando o colaborador vier com uma pergunta, usar perguntas que auxiliem o colaborador a encontrar a solução. Além disso, investir em treinamentos e atividades para geração de qualidade de vida da equipe. 5. Focar nas competências mais do que nos pontos a desenvolver Ao dar feedbacks, concentrar seu foco naquelas competências que o colaborador apresenta. Em relação às competências que precisam ser desenvolvidas, “desafiar” (incentivar) o colaborador a buscar estratégias para alcançá-las. Fonte: Nicodemos Borges

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Investimento

Empresa de nutrição animal investe R$ 25 milhões em nova fábrica A Qualy Nutrição Animal, acaba de inaugurar na cidade de Lindóia, interior do estado de São Paulo, sua nova fábrica. Com investimento de R$ 25 milhões no novo pátio fabril, a empresa irá triplicar a sua capacidade produtiva já em 2017. Além de novas linhas de produtos como aquicultura e pet, a nova instalação possibilitará a geração de 60 novos postos de trabalho nas áreas: comercial, produção, logística, manutenção e gestão industrial. O diretor da empresa, Marcos Amaral Guimarães ressaltou a importância deste investimento: “Hoje é um dia muito especial para todos nós, pois começamos uma nova etapa de nossa empresa. Mesmo em tempo difíceis para a economia, nunca deixamos de acreditar e de investir em nosso mercado”.

O evento de inauguração contou com a presença de autoridades, clientes e colaboradores, como o Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim: “esta inauguração é estratégica para o produtor rural paulista. Da parte do governador Geraldo Alckmin eu aplaudo vocês por esse espírito empreendedor”, ressaltou. A Qualy trabalha com linhas profissionais de nutrição animal para equinos e bovinos (corte e leite), além de linhas de varejo para suínos e aves. Seu grande diferencial é a venda consultiva, que somada as suas rações proporcionam alta performance e ótimos resultados finais. Outro diferencial é a sua logística própria, que dinamiza suas entregas, atendendo até mesmo necessidades imediatas.


Indústria

Após a tempestade, a esperança Reformas, acordos comerciais e estabilidade política são fundamentais para retomada de crescimento do Brasil, segundo CNI Muito se diz a respeito do cenário industrial para o próximo ano. A expectativa é grande quando se trata de uma melhora na economia. Além disso, com a complexidade das leis, é um desafio para o Brasil se estabilizar com exportações, no Comércio Exterior. Para entender um pouco mais a respeito desse cenário, entrevistamos o economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marcelo Azevedo, que fez um panorama da situação, e também comentou um pouco sobre as soluções que podem ser aplicadas. RCN: Qual o panorama da indústria hoje no Brasil? Marcelo Azevedo: Começando um processo de preparação para uma recuperação que ainda está por vir. O índice de confiança não está bem calcado, e ainda não há números que comprovem essa expectativa. O que se percebe é: há uma expectativa que, caso se concretize, voltarão as oportunidades de emprego e mais investimentos. Para sustentar essa confiança, e até aumentá-la, é necessário que se traduza uma melhora nos negócios e aumento da produção. Quando começa a aumentar a produção, se volta a contratar e investir. Mas isso só vai acontecer mais para frente. RCN: Para CNI, quanto tempo levará para que a indústria brasileira volte a trabalhar em sua capacidade máxima? Marcelo Azevedo: Trabalhar com capacidade máxima não costuma acontecer. A indústria hoje está muito ociosa, e também não é adequado que se chegue ao máximo. É preciso trabalhar com um pouco de folga. De uma forma geral, vai ser uma recuperação de longo prazo. Até julho deste ano, em comparação mês a mês, a ociosidade era maior do que o 16 | RCN

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ano anterior, e 2015 já havia sido um ano muito fraco e de excepcional baixa capacidade, muito pior do que os anos anteriores. Em agosto, os números se igualaram. Será necessário avaliar os próximos meses para saber se haverá uma recuperação de fato. Algumas áreas se mostram positivas e outras negativas, então não há uma tendência, e não se pode dizer quando vamos poder falar de recuperação. O que se pode dizer é que, em comparação ao ritmo de queda apontado no ano passado, neste ano está bem menor. Já não existem dados excepcionalmente negativos, mas sim uma oscilação entre informações positivas e negativas. RCN: A indústria tem investido na qualificação de sua mão de obra para retomada do crescimento? Marcelo Azevedo: Antes de iniciar a crise, a indústria estava fazendo isso, tanto que chegou até ser um problema a falta de trabalhadores qualificados. E essa também foi uma das razões para demorarem as demissões. Se investiu muito em treinamento, e se

perde em demissão. Agora, é preciso um tempo para começar a se repensar na qualificação. A indústria estava investindo muito nos funcionários, mas agora com corte de pessoal isso tudo tem que ser equacionando para pensar na contratação e qualificação novamente da forma que era. RCN: Sobre o Comércio Exterior, a complexidade das leis atrapalha a atuação das indústrias neste setor? Marcelo Azevedo: Atrapalha sem dúvidas, de uma série de maneiras. Às vezes se tem desincentivos burocráticos. Por meio da legislação se criam várias dificuldades. Uma saída seria se voltar para o mercado externo, caso a legislação envolvida fosse um pouco mais favorável para beneficiar a exportação. O sistema tributário é complexo, o imposto que se retira da produtividade tem uma série de dificuldades, além de falta de acordos e negociações internacionais que poderiam favorecer a presença de outros mercados.


Indústria

RCN: O Brasil tem a fama de ser protecionista. Como acordos bilaterais mais amplos impactariam na indústria nacional? Marcelo Azevedo: A participação do Brasil nas exportações mundiais é muito abaixo do que deveria ser. Acordos comerciais, tendo em vista as fragilidades e força da indústria brasileira, precisam ser feitos e retomados para ampliar essa participação, tomando esse momento como motor para o crescimento. Com a exposição da indústria brasileira para o mercado internacional surgem novas tecnologias, e diversos benefícios. Fechando a economia perdem-se oportunidades e grandes acordos comerciais que o Brasil poderia fazer parte, e assim o país não vai ter voz nesse meio. Dentro do Brasil, deve haver uma condição de negócio para essa abertura. Primeiro, pensar na indústria como pano de fundo e acertar o que precisa na indústria doméstica, além disso, melhorar os padrões dos produtos. Tem que haver essas condições para competir de igual para igual. RCN: Quais deveriam ser os primeiros passos do governo, segundo a CNI, para incentivar o crescimento do país? Marcelo Azevedo: Reconhecer as dificuldades do ponto de vista fiscal para fazer algumas das mudanças necessárias, para a recuperação. É preciso seguir a linha de aumentar a competitividade, além de uma reforma tributária. Na área trabalhista, deve-se modernizar os trabalhos, tornando a indústria mais competitiva, ações para garantir estabilidade

fiscal, por meio de uma política mais favorável, e uma infraestrutura para isso. Também se deve priorizar a exportação, pelos acordos comerciais. Essas são ações necessárias e fundamentais para uma retomada. RCN: Em sua opinião, o governo atual vai realmente recuperar a economia do Brasil? Marcelo Azevedo: O importante foi a solução para o impasse político. Já havia falta de competitividade e a solução para o problema econômico foi a resolução desse impasse. Vemos as discussões e propostas e isso é bom. Se elas forem de fato implementadas, como as reformas trabalhistas e tributárias, que são pedidas há muito tempo, e para as quais propusemos diversas soluções e sugestões. Não dá para dizer que tudo o que foi proposto vai passar pelo Congresso, mas pelo menos estão discutindo. RCN: Por fim, que podemos esperar dos próximos anos para indústria no Brasil? Marcelo Azevedo: Um processo lento de recuperação, reforma tributária realmente grande ou trabalhista. Salvo uma grande mudança nesses dois entraves, a recuperação a princípio seria lenta, mais demorada. Após um longo período de segurança de ambas as partes, aí sim recomeçariam as contratações e investimentos. Deve haver folga para empresas e consumidores, para assim a roda da economia girar um pouco mais rápido.

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Líder = Vendas Falando de vendas. Geralmente vendas sempre são o patinho feio das atividades. Um consultor me disse que um jovem não investe num curso de vendas, mas investe num curso de liderança. Mas o líder vende? VENDE. Então investimos em treinamento de vendas com outro nome, isso é comprovado. Os de inovação e liderança são campeões de audiência. Os líderes sabem que tudo é venda o tempo todo. Liderança = venda. Na minha singela opinião é. Vendemos 24h por dia. Quando um líder informa ele vende, quando se reúne em reuniões empresariais ele vende, nos almoços, no seu bom dia quando chega ao trabalho, nos encontros para falar sobre novos produtos ou novos serviços, ele vende. O líder é um embaixador da marca que vende o tempo todo. O líder ama pessoas e ama vendas. Com um mundo de dualidade, continuar a vender (on e offline) é o desafio do líder e naturalmente das empresas. A venda é que mantém o fluxo de seu caixa para continuar gerando emprego, pagando tributos, investindo mais e mais em modernização e tecnologias, e em capacitação de pessoas. Pessoas com razão, emoções, desejos, necessidades e família. Entendeu? Então mãos à obra e vamos vender! Abraços

Opinião

Luiz Antonio Guimarães

Publicitário, consultor em comunicação e marketing



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