Cinturao negro revista portugues julho : agosto2014

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“Um só desejo me paralisa: o de descobrir o que se oculta atrás do visível, de perfurar o mistério que me dá e que me tira a vida, e de saber se uma presença invisível e imutável se oculta para além do fluir incessante do mundo” Nikos Kazantzakis mersos na apatia profunda do quotidiano, confundidos pelas urgências, ali onde as folhas são todo o bosque que podemos imaginar, no reino da confusão, nunca encontraremos resposta alguma. Muitas vezes não só necessitamos sair desse ambiente, como também necessitamos algo mais complexo: ¡Que seja esse ambiente que saia de nós! Uma manobra energética muito mais complicada. Para a maioria dos estudiosos da espiritualidade, a energia corporal é a síntese das irradiações da alma; mas esta não habita numa nuvem alheia a qualquer outra realidade; por mais que ela seja a parte substanciada do nosso eu, está, quando encarnada, vivendo uma experiência material. Como o peixe na água está molhado, ou o pássaro exposto aos ventos e inclemências do seu meio ambiente, o espírito e a matéria que dão forma à nossa realidade, interagem com o que têm em volta. Estas reflexões resultam indefectivelmente numa linguagem opaca, mas, que coisa é clara no invisível, senão o que se deriva da própria experiencia pessoal? E o que é mais importante, o que tem isso tudo a ver as Artes Marciais? Tratarei de responder a ambas perguntas, mas deixem-me prosseguir minhas reflexões acerca da importante questão aberta no primeiro paragrafo. Os antigos diziam que a energia do meio interferia constantemente com o nosso “ovo luminoso”, envolvendoo, atravessando-o e finalmente impondo-se nele, incrustando-se ao encontrar na nossa esfera de luz frequências afins, onde por simpatia se “colavam” em cúmulos vibratórios. Este processo de acumulação e saturação de frequências específicas, tanto em positivo como em negativo, polariza abruptamente sempre que chega ao seu extremo. Um meu Mestre dizia que contaminação era muito de alguma coisa em um lugar… Eu não conheço melhor definição. Este amontoamento de “alguma coisa” é consequentemente sempre negativo. Nos torna densos em extremo e nos conduz ao colapso. Os antigos Miryoku Shizen definiram o Universo pessoal como um tabique de energias e tensões que seguravam o nosso mundo, como uma teia de aranha suspendida em seus extremos. Quando uma corda sustentava muito peso, se produzia um afundamento do ser, que eventualmente conduzia a uma inversão nos planos energéticos, de maneira que os chacras inferiores começavam a agir fora do seu eixo natural, levando o indivíduo a um estado de confusão e sem harmonia. O Nosso Universo de tensões se afunda, como o espaço tempo perante a proximidades de um buraco negro, e tudo o que anda perto da pessoa, tende assim a ser absorvido, como chupado numa espiral descendente, tal e como a água desaparece por uma sarjeta. Eventualmente, as cordas que seguram o nosso Universo de tensões não suportam o peso de tudo o que vai caindo

I

“Se não levantares os olhos, acreditarás seres o ponto mais alto” Anónimo

nesse espaço e as suspensões se quebram, manifestandose através de acontecimentos enquadrados nos de tipo extremíssimos. O provérbio espanhol diz que da árvore caída todos fazem estilhaças, ou que ao cão magro não faltam pulgas, e assim em muitas outras culturas encontramos provérbios semelhantes ou que expressam a mesma ideia. Primeiro cai um área da vida, depois a seguinte, e assim sucessivamente. Os cuidados espirituais e pessoais se ocupam de evitar essa acumulação e de voltar a alinhar as esferas luminosas, atendendo ao que se atravessa nas nossas vidas. O processo natural da vida é o desgaste; com o decorrer dos anos e a fricção que constitui o próprio facto do viver, o encontro com os outros, com a inter-acção com o mundo e a manifestação das nossas naturezas, com os nossos destinos, as águas dos nossos rios se misturam, se entrecruzam; umas vezes se contaminam, outras são absorvidas por rios maiores, descem por desfiladeiros, ou caem em vertiginosas cascatas onde se revivificam ou se evaporam. São muitas as culturas antigas em que os xamãs tratavam as pessoas “limpando” o que as rodeava, seus corpos espirituais. A ideia de que o que somos acaba ali, na fronteira do visível, é só outro engano dos sentidos. Laços invisíveis unem a mãe com o filho, o marido com a mulher, a mascote com seu dono, laços perceptíveis para quem possui a sensibilidade necessária e que - muitos são os casos - se entrelaçam em acontecimentos extraordinários que ultrapassam toda explicação materialista. Somos bolhas de energia, ovos luminosos engastados em linhas de tensão com o que nos rodeia, envolvidos constantemente em esferas maiores que possuem a sua própria identidade e rodeados de todo tipo de forças e que recordamos as nossas recordações e suportamos a interferência da força dos que pensam em nós, ou de quem nos sente. Estamos expostos constantemente a recebermos as flechas que no passado lançamos em direcção ao futuro e que inevitavelmente nos encontrarão, porque tudo volta, como as ondas da pedra em um tanque de água que ilimitadamente em seus limites reverberam de novo ao ponto de origem. O mundo invisível se caracteriza por isso, por não ser visível aos olhos. Também o não é o calor, mas podemos senti-lo por outros meios; ou a luz ultravioleta e nos nossos dias podemos medi-la. Ignorara alguma coisa não prova a sua inexistência. Para os que me conhecem pouco, ou não me leram muito, (se esta é a sua primeira vez seja bemvindo!) preciso e devo esclarecer que tem tudo isto a ver com as Artes Marciais. Pois bem: Tudo e nada! Da minha própria experiencia, tudo, posto que para mim as Artes Marciais têm sido sempre uma experiência iniciática, uma porta de acesso à compreensão de outras realidades da consciência e energéticas e precisamente aí radica o seu principal valor. Sem desmerecer de outras posições que


Alfredo Tucci é Director Gerente de BUDO INTERNATIONAL PUBLISHING CO. e-mail: budo@budointernational.com

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respeito e me interessam, o resto era visto por mim resumido numa só frase, mais própria de um anuncio de detergentes: “Isto mata melhor”. Dado que não estava entre os meus interesses primordiais andar matando ninguém, (talvez sim, mas simbolicamente a mim mesmo e à minha própria estupidez) hão de compreender que nunca me prendeu esse aspecto deste assunto. Eu sempre concebi a via do guerreiro como a antessala de uma coisa maior e como um meio para adquirir a disciplina, a experiência e a energia suficientes, que me permitissem a interacção com planos de realidade tremendamente mais complexos e sem dúvida mais perigosos. Entretanto, este é o meu destino, fazer cada mês uma revista que convoca o melhor que vou encontrando nas formulas, tradições, mestres e estilos, que tanto hoje como no passado, deixaram traçados caminhos e ensinanças do caminho do guerreiro. Espero, desejo e sempre me esforço em que a minha tarefa seja bem feita, pois meu trabalho é servir os nobres guerreiros em seus mais altos propósitos, tantas vezes diminuídos por uma sociedade como a moderna, que só põe no cume a quem junta dinheiro e que pretende olhar para outro lado, em tudo o que se refere a esses instintos primários que todo guerreiro deve vencer para se consagrar na sua grandeza. Se, para mim além disto tudo, é a antessala de um conhecimento maior e invisível, esta é só a minha maneira de viver isto e não quer dizer que seja melhor ou pior. Afinal, tudo é pessoal nesta vida e cada um construímos o nosso próprio universo a golpes de predilecções. Partindo disto, o verdadeiro respeito está por cima de qualquer dúvida, de outra maneira estaria sendo arrogante e pretensioso. Me limito aqui - nesta atalaia mensal que a vida deixou em minhas mãos - a partilhar com os leitores meus pensamentos, sem pretender convencer, mas com convencimento; sem pretender negar, mas escolhendo. Querido leitor, o meu objectivo com a revista é que seja qual for a sua predilecção no Universo das Artes Marciais, encontre aqui ensinanças úteis, sugestivas propostas, ricas reflexões que engrandeçam a sua visão de uma matéria tão extensa como apaixonante.


Pontos Vitais

“Os melhores Vídeos de Pontos vitais do mundo, todos pela mão de um Grande Mestre”


A grande revelação das últimas duas décadas O Mestre Pantazi nos apresenta nesta ocasião um vídeo especial, focando muito especialmente a defesa pessoal, mediante a selecção dos 10 pontos Kyusho mais comuns e eficazes, localizados no corpo humano. Dependendo do tipo de agressão, agarre ou batimento, Pantazi nos mostra aplicações para cada ponto, empregando técnicas rápidas, com um ou dois movimentos simples, que permitirão enfrentar com êxito situações deste tipo, tanto a homens como a mulheres. Também prevê o aspecto legal no emprego destes pontos de pressão, empregando técnicas que não provocam danos visíveis, apesar de causarem disfunções e dores capazes de anular o agressor e permitir-nos fugir. Um autêntico manual prático que se complementa com um livro onde se explicam pormenorizadamente todos os detalhes e que permitirá até os não iniciados a potenciarem a sua capacidade de defesa. Muitos outros de seus DVD se encontram entre os mais vendidos de todos os tempos. Por sua qualidade e seriedade, o Mestre Pantazi tem levado as técnicas e conhecimentos dos pontos vitais a outra dimensão para os estudantes de todo o mundo das Artes Marciais.


El Gran Maestro


Karate A grande figura do Karate moderno Kanazawa é o Mestre vivo de maior projecção do Karate Shotokan. A sua personalidade e a sua categoria humana fizeram dele uma figura mundial, sem dúvida uma referência do que é verdadeiro Karate. Este vídeo foi filmado com a intenção de ir mais além do que outros DVDs têm dado a conhecer deste Grão Mestre. Um Kazawawa maduro, mas ainda em seu melhor momento, ficou guardado para sempre neste vídeo, que durante muitos anos tem sido admirado pelos nossos amigos amantes do Karate. Outros vídeos de instrução foram feitos depois, mas este sempre tem destacado entre todos. Em "Kanazawa, a lenda do Karate-do" encontrarão os leitores uma ocasião única para descobrir o Mestre, o Homem e o Guerreiro, sem limitações, nem restrição. Kanazawa, que sabe se expressar em Inglês, respondeu à nossa petição em seu próprio idioma, de modo e maneira que poder sentir-se mais à vontade e seguro para comunicar o sentido exacto da sua mensagem e foi traduzido para as seis línguas em que fazemos a Revista. Além da entrevista exclusiva, não deixem de ver Kanazawa praticando Tai Chi, Katas e BunkaiKumite na natureza. Um vídeo para sempre, que todo amante do Karate deve guardar como um tesoiro da sua colecção e dele gozar sempre.



Documentário

Um documentário excepcional, que abre os nossos olhos para vermos esse outro Bruce Lee, a pessoa e o seu legado Foi a segunda produção realizada na altura por Budo International para a Universal Pictures, través da sua delegação europeia. Um documento excepcional acerca do legado de Bruce Lee, a estrela mais destacada do firmamento marcial de todos os tempos. Neste documento conheceremos esse outro Bruce Lee, que para além da estrela cinematográfica esteve ao alcance de muito poucos. Algumas das personalidades mais importantes da sua vida aparecem neste vídeo, alguns infelizmente já falecidos, como o Grande Ted Wong. Alunos de primeira e segunda geração falam do Jeet Kune Do e do seu criador. No documentário se contam factos curiosos, se passam em revista seus escritos, seus alunos, seu legado como treinador, filósofo e como autêntico revolucionário das Artes Marciais modernas. O êxito deste trabalho permitiu que continuasse sendo vendido sempre e se encontre entre os mais procurados e do agrado dos nossos amigos leitores. Se ainda o não tiver..., não perca agora a ocasião!

“Um documentário que fez história; a melhor pesquisa do legado do pequeno Dragão”


“Uma equipa excepcional de grandes campeões e especialistas em Poomses. Vídeo oficial da WTF”


Taekwondo: Os melhores Campeões, no melhor conjunto de vídeos! Pela mão da campeoníssima equipa espanhola de Taekwondo, várias vezes Campeã do mundo e com a garantia oficial da Federação Espanhola, famosa por seus êxitos no sector, estes dois vídeos mostram todas as formas que se estudam no Taekwondo WTF. Para os interessados na matéria, existem livros em 6 idiomas.

POOMSAE Volumes de 1 a 8 Como concatenação de movimentos e técnicas, as "formas" são o catálogo elementar de cada estilo, a expressão básica de toda Arte Marcial, onde encontramos os ritmos, a estética e os modelos óptimos. Antigamente eram também a principal maneira de preservar o legado técnico de um estilo e por isso, a pureza na sua execução era tão apreciada na sua realização. Os Poomeseas que apresentamos neste 2º DVD, de Taeguk do 1º Jang ao 8º, são os chamados básicos, indispensáveis para os primeiros graus até faixa preta e para isso não podíamos contar com melhores valedores dos mesmos: os competidores da premiada Equipa Espanhola de técnica e poomsea, a mais bela manifestação desta Arte Marcial.

POOMSAE do Volume 9º ao 17º Técnica, plasticidade, resistência, potência, coordenação, concentração, focalização, equilíbrio…, tudo isso fazem do Poomsae a verdadeira alma do Taekwondo. Neste trabalho, super visado pela Federação Espanhola de Taekwondo, sem dúvida uma das mais importantes e premiadas a nível mundial, se mostram os denominados Poomsaes superiores: Koryo, Keumgang, Taebaek, Pyongwon, Sipjin, Jitae, Chonkwon, Hansu e Ilyeo. Campeões do mundo, da Europa e da Espanha, tanto masculinos como femininos e em todas as franjas de idades, executam as formas oficiais tal e como devem ser realizadas de acordo com os máximos expoentes da Federação Mundial de Taekwondo W.T.F.



Preparação Física Uma estrela do Cinema Marcial e uma atleta fora de série Cynthia Rothrock, a Rainha do Kung Fu e estrela indiscutível do Cine de acção de Hollywood, nos apresenta neste vídeo o trabalho de estiramentos com todos os exercícios que a têm ajudado a conseguir seu extraordinário nível de flexibilidade. Façam deste vídeo o vosso próprio manual de treino e tenham em consideração que os estiramentos de que menos gostam são os mais benéficos, os que o corpo necessita para se fortalecer. Sigam com ela os exercícios, escolham dois dos estiramentos para trabalhar com eles e quando os fizerem bem, escolham mais outros dois. Estudaremos muitos estiramentos na sua versão para principiantes e lentamente, à medida que forem progredindo, Cynthia os conduzirá a níveis mais avançados. Um vídeo que se tornou um clássico das AAMM. Não importa qual o estilo que se praticar, a flexibilidade sempre é importante!

“Estiramentos profissionais com a rainha do Kung Fu!”


“Uma arte complexa, explicada de maneira simples por um grande mestre�


Kung Fu Um Grande Mestre do Kung Fu ensina o Chin Na Dois volumes para analisar uma das técnicas mais letais e menos conhecidas das Artes Chinesas. No entanto, para Sifu Cangelosi só há um Kung Fu, no qual os estilos são só ramais de um mesmo tronco e um verdadeiro artista marcial deve de os estudar todos. Nesta ocasião, ele nos apresenta um trabalho acerca do Chin Na, a Arte do agarre e controlo do oponente. Não se trata de um método tradicional de combate mas sim de uma sofisticada e extensa bagagem técnica presente em todos os estilos da Arte Marcial Chinesa, destacando o Tang Lang, o Pa Kua ou o Tai Chi Chuan, entre outros. Com o passar dos séculos, tem passado por uma evolução técnica, incorporando técnicas de elevações articulares, pressão sobre pontos nervosos, bloqueio de tendões e músculos, estrangulamentos respiratórios e sanguíneos, projecções e alguns golpes e percussões. Em seus níveis mais avançados, o Chin Na procura sempre a via da energia, do Chi, e se torna uma arma formidável, cuja potência e eficácia podem modular-se, mantendo assim o mais completo respeito ao oponente. Uma excelente alternativa para resolver, sem magoar, uma situação de confronto. Neste primeiro volume, Sifu Cangelosi trata especialmente das palancas à articulação do cotovelo com o braço estendido. Na segunda entrega, o Mestre Cangelosi aborda as alavancas às articulações do ombro até o pulso e incidindo especialmente nos dedos da mão. A escola de Sifu Cangelosi está estendidas por toda a Europa e possui o reconhecimento de seriedade e máxima categoria dentro do sector. De facto, o seu trabalho para voltar a posicionar o Kung Fu no Ocidente após uns anos de alguns ataques mal intencionados, é impagável. Extremamente didáctico, explica cada técnica com uma visão ampla e desde muito diferentes pontos de vista, demonstrando o grande talento de professor que sempre o tem caracterizado.



WingTsun O Grande Mestre do WingTsun assentando cátedra É a primeira vez na história, que a EWTO publica um DVD oficial com a primeira e a segunda secção do Boneco de Madeira e suas aplicações. O líder da EWTO, o Grão Mestre Dr. Keith R. Kernspecht e sua equipa de versados Mestres de WingTsun, apresentam as duas primeiras partes da forma do Boneco de Madeira, as aplicações clássicas das duas primeiras partes (Boneco de Madeira Chi-Sao), e as séries de luta e suas aplicações ao combate em luta real. Também podemos ver algumas cenas no Castelo Langenzell, onde o Grão Mestre Kernspecht ensina a combinar as técnicas livremente, sem um ordenamento preestabelecido, coisa que nunca anteriormente se tinha mostrado em imagens. Um clássico de WT mundial em um trabalho que todos devem ter, dirigido pelo Mestre mais influente na arte de Yip Man nas últimas décadas.

“A grande figura do renasciment o do WigTsun moderno”



Kick Boxing & Muay Thai O Grande Arjan que mudou a história do Muay Thai Arjan Marco de Cesaris possui a mais alta categoria concedida pelas mais altas instituições tailandesas. O seu trabalho para recuperar no Muat Thai Boran, a parte mais antiga e tradicional das artes de combate da Tailândia lhe proporcionaram o reconhecimento no mundo todo, como um dos inquestionavelmente maiores conhecedores da matéria. Neste vídeo, Arjarn Marco de Cesaris desenvolve para nós uma rotina que nos permitirá fortalecer o corpo e evitar as lesões. Muitos dos grandes mestres e campeões deram os seus primeiros passos em sua disciplina marcial batendo mais ou menos correctamente em um saco, na garagem da sua casa, pendurado numa árvore ou fixado a um muro de maneira artesanal. Neste vídeo, por primeira vez e pela mão de Arjarn Marco de Cesaris, encontrará o leitor uma aproximação sistemática ao uso deste elemento indispensável: conhecerá entre outros, como desenvolver a resistência cardíaca e a explosividade muscular para realizar os golpes de braço e de perna, como acondicionar os ossos e como treinar as técnicas de defesa e de contra-ataque com o saco em movimento. O vídeo inclui uma secção especial dedicada ao treino com saco, das técnicas tradicionais do Muay Boran, Mae Mai e Look Mai.

“Um grande Mestre internacional perante o qual sucumbiu a Tailândia”


Kapap


Auto-defesa Profissional A referência indispensável em Artes Marciais de Israel O Major Avi Nardia, um dos principais oficiais instrutores do exército e da polícia israelitas na área da luta contra o terrorismo e o CQB, junto com Ben Krajmalnik, realizaram um novo DVD básico acerca das armas de fogo e a segurança e as técnicas de treino derivadas do IPSC. O Disparo Instintivo em Combate (Instinctive Point Shooting Combat - IPSC) é um método de disparo baseado nas reacções instintivas e cinemáticas para disparar em distâncias curtas, em situações rápidas e dinâmicas. Uma disciplina de defesa pessoal para sobreviver numa situação de ameaça para a vida, onde se necessita uma grande rapidez e precisão; tem de se empunhar a pistola e disparar numa distância curta, sem usar a mira. Neste primeiro volume estudamos: a manipulação da arma (revólver e semiautomática); prática de tiro em seco e segurança; "Point Shooting" ou tiro instintivo, em distância curta e em movimento; exercícios de retenção da arma, em condições stressantes e múltiplos atacantes; exercícios de recarga, com carregador, com uma mão... e finalmente, práticas em galeria de tiro com pistolas, rifles AK-74, M-4, metralhadora M-249 e inclusivamente com o lançagranadas M-16. Avi Nardia é também estudioso de estilos tradicionais e mentor e preparador de grupos especiais em vários países; passa a vida viajando e realizando seminários. Nos últimos tempos tem trabalhado com as tribos do Norte do Canadá.

“Versados há muitos... mas só há um Avi Nardia...”



Grappling Um nível técnico de Grappling extraordinário “COMBAT SUBMISSION WRESTLING VOL.1”. ERIK PAULSON Neste vídeo gozamos das ensinanças de Erik Paulson, primeiro ocidental que conquistou no Japão o titulo de Campeão do Mundo em Shooto, e actualmente é instrutor na academia de Dan Inosanto. Erik Paulson, um dos mais respeitados treinadores no mundo das MMA, tem refinado as suas técnicas de grappling sob a denominação de Combat Submission Wrestling, graças a uma impressionante bagagem que inclui Judo, Boxe, Taekwondo, Muay Thai, Shootwrestling, Jeet Kune Do (Dan Inosanto) e Brazilian Jiu-Jitsu (Machado). Neste vídeo gozamos das ensinanças de Erik Paulson, primeiro ocidental a conquistar o título de campeão do mundo de Shooto, no Japão. Um excelente vídeo de instrução com o qual aprendemos os detalhes que todo lutador de campeonatos "sem regras" deve de conhecer. “COMBAT SUBMISSION WRESTLING VOL.1”. ERIK PAULSON Erik Paulson, uno dos mais respeitados treinadores no mundo das MMA tem refinado suas técnicas de grappling sob a denominação de Combat Submission Wrestling, graças a uma impressionante bagagem que inclui Judo, Boxe, Taekwondo, Muay Thai, Shootwrestling, Jeet Kune Do (Dan Inosanto) e Brazilian Jiu-Jitsu (Machado).Erik Paulson, uno dos mais respeitados treinadores no mundo das MMA tem refinado suas técnicas de grappling sob a denominação de Combat Submission Wrestling, graças a uma impressionante bagagem que inclui Judo, Boxe, Taekwondo, Muay Thai, Shootwrestling, Jeet Kune Do (Dan Inosanto) e Brazilian Jiu-Jitsu (Machado). No segundo vídeo nos mostra dois tipos de estratégias: uma para o batimento com punhos e pontapés, mediante os exercícios de Sparring que nos permitem reagir de maneira "quase" automática à resposta do adversário e a outra orientada à finalização na luta no chão e concentrada nesta ocasião na execução da técnica Chicken Wing desde múltiplas posições.

“Tal vez o melhor técnico e professor do mundo na matéria”







Eskrima Anteriormente, em colunas que tratavam acerca da luta com faca, já assinalei que nas Artes Marciais, é um elemento indispensável na defensa moderna. A luta com faca se torna cada vez mais popular e mais professores concordam com o meu ponto de vista acerca da autodefesa contra uma delas: "Só quando se sabe manipular uma faca, é possível defender-se de uma faca". Só sendo um lutador de faca treinado, se terá uma melhor oportunidade contra um lutador com faca ou contra alguém que atacar com uma.

Mais que letal... Já conhecem os riscos, mas também devemos dizer que a faca propriamente dita, não é perigosa, é só uma ferramenta! Como bem sabem, a faca se utiliza efectivamente na vida do dia-a-dia para diversas finalidades. Barramos a manteiga no sandwich com uma…, mas estas ferramentas podem ser armas perigosas. A pessoa que empunha uma pode ser perigosa e imprevista quando tiver intenções violentas. Os estudos acerca da violência nas ruas, mostram que as pessoas que portam uma faca, frequentemente se magoam. De acordo com o FBI, que estudou os casos de violência em que se utilizaram facas, só em 2011 as facas foram cinco vezes mais causa de violência mortal que as pistolas ou as espingardas. É irónico que nos Estados Unidos se proteste principalmente contra a posse de armas de fogo. Na Grã Bretanha, o número de casos de violência em que se utilizou uma arma de fogo foi de 60.000 em apenas um ano, que fazem uma média de 160 incidentes por dia. Especialmente as vítimas são homens e maioritariamente têm de 10 e 25 anos de idade. Em Londres são mil os incidentes que se informam a cada dia. Nos jornais se podem ler notícias do género: "Um rapaz de 19 anos de idade, passeando com os amigos na rua a altas horas da noite, foi atacado violentamente e apunhalado até morrer, numa briga com outro grupo de jovens pelos que foi de repente agredido. Surgiu um brilho letal de metais apareceu e minutos depois jazia sangrando no passeio, com uma punhalada no coração. (Londres 2009)”. Há muitos exemplos de violência mortal nos quais se empregam facas.

Factor Psicológico Não se pode negar o perigo das facas em mãos erradas. A faca, utilizada como auto-defesa, com frequência se vira contra a pessoa que a porta. No treino com facas se aprende o que uma delas pode fazer. O treino ensina acerca de seus perigos e como agir quando nos encontrarmos numa situação perigosa: tem de se tratar de evitar a luta, ou fugir dos adversários. Quando a luta é inevitável, uma formação básica poderia

dar-nos uma melhor oportunidade de sobreviver. Por outras palavras: quem se encontrar numa tal situação, por regra geral acaba magoado…. A violência é predizível. Quase em qualquer grupo, alguém porta uma arma e em 8 de 10 casos, a arma será uma faca. Em tal situação, sobreviver é a única meta. Antes da violência começar a aumentar, tem de se calcular como se intensificará, para a poder evitar a tempo. No exemplo precedente, nos dizem como um jovem de 19 anos se meteu numa situação deste género e não sobreviveu. Pessoalmente, penso que o pobre do rapaz não percebeu a situação. Não sei realmente o que aconteceu nem como começou a aumentar a violência, mas o que sim sei é que a violência se amplifica nos grupos. Os jovens se incitam uns aos outros e depois a situação se descontrola. Há um factor psicológico na situação, que é reforçado pelo álcool e as drogas. A pessoa perde o sentido da realidade. A pesquisa mostra que consumir bebidas alcoólicas se associa negativamente com a violência e o aumento no consumo de álcool é de 1 litro por pessoa e por ano, o que leva a um aumento significativo de um 8% na taxa da violência. Isto é o que nos dizem as matemáticas… Um grupo de jovens, fora de suas casas, consomem grandes quantidades de álcool. Se incitam uns aos outros. Se houver uma discussão com outro grupo, rapidamente vai aparecer a violência. Isto é fácil de prever. Mas também temos de somar uma dose de adrenalina, que ajuda a complicar a situação e aumentar a violência, provocando um comportamento mais primitivo e a uma maior violência mais cruel. Quem nunca tiver tido uma faca em suas mãos ou não tiver uma formação básica, não percebe que o factor psicológico na luta, de repente adquire uma nova dimensão, quando alguém puxa por uma. Por exemplo, digamos que um bom pugilista que está bem treinado no combate sem armas e pode defender-se adequadamente, provavelmente venceria numa situação em que não se lute com faca. Mas se o mesmo pugilista tiver de lutar contra um oponente armado com uma faca, o resultado é incerto, mesmo se o oponente estiver em baixa forma, não

estiver treinado em técnicas de Boxe e só estiver armado com uma faca, bastará ele fazer um pequeno corte para provocar um mal. Este tipo de armas em mãos de pessoas inseguras, fazem delas pessoas imprevisíveis, porque estando armados, de repente têm uma falsa sensação de confiança. As pessoas com confiança em si mesmas habitualmente não portam uma faca; as inseguras ou doentias fá-lo-ão mais habitualmente. Cada vez mais pessoas portam uma faca. Nem sempre se pode ter segurança nas ruas, mas a possibilidade de utilizar uma faca, aumenta saindo de casa com uma na algibeira. Para assumir a responsabilidade de ser mestre insisto repetidas vezes que a utilização das facas não é difícil, nem é preciso ser especialmente inteligente, mas quem quer ser preso por usar a faca em um conflito? Isto é o que eu digo aos meus alunos.

Facas proibidas por Lei • Navalhas (também chamadas "facas retrácteis" ou "facas automáticas") – nas quais a folha está oculta no interior do cabo e salta quando se aperta um botão. • Navalhas borboleta - onde a folha se oculta no interior de um cabo que se divide em dois em sua volta, como asas pivotando em redor da faca para abri-la ou fechá-la • Facas disfarçadas - por exemplo, quando a folha estiver escondida dentro de uma fivela do cinto ou em um falso telemóvel. • Facas “gravity” • Espadas paus • Espadas samurai (com algumas excepções, incluídas as antiguidades e as espadas feitas com os métodos tradicionais. antes de 1954) • Garras de pé ou de mão ou • Adagas de empurrar • Kubotan (porta-chaves em feitio de cilindro) com bicos afiados • Shuriken (também conhecidos como "estrelas da morte" ou "estrelas de lançar") • Kusari-gama (foice unida a uma corda, cabo ou arame) • Kyoketsu-shoge (faca-gancho atado a uma corda, cabo ou arame) • Kusari (peso atado a uma corda, cabo ou arame)


Podem ver meu calendรกrio em www.scseskrima.nl


Auto-defesa Karabit - Facas para a diversão A luta com faca é muito mais que uma auto-defesa, é especialmente um divertimento. Proporciona aos reflexos uma coisa que se não consegue com um treino regular e sem facas. A coordenação da vista e a mão se desenvolve com força; também é importante aumentar a coordenação, a velocidade e o timing. Outro ponto muito importante é que ajuda a melhorar muito no combate sem armas. A luta com faca faz melhorar os reflexos e a coordenação. Além disto, a luta com faca é muito competitiva e ajuda a dominar e a construir a confiança em nós próprios. Se aprende a desarmar e a fazer bons exercícios. Basta com pensar em todas as possibilidades: mãos vazias contra faca, faca contra faca, agarres, etc., sem

esquecer todas as outras armas, como o karabit, o machete e o machado de guerra… É muito divertida.

Morte súbita O Sparring também é uma parte divertida do treino. Protejam-se com um capacete com protecção para a cara e usem uma faca de treino segura e obviamente é importante seguir umas boas regras! Tudo deve ser feito dentro dos limites da segurança. Assim sendo, recentemente apresentei una nova forma de sparring. É um minuto de combate e as regras são simples: (1) Não se podem dar socos nem pontapés, (2) Se concentram principalmente na luta com faca. Em como se usa a faca,

técnica y tacticamente, y a regra mais importante… (3) Quando se realiza um desarme o se larga a faca se perde o combate e fica eliminado. Os estudantes realmente gostam desta variante, que eu penso que é muito agradável e divertida, tudo sucede em um minuto. Isto proporciona alegria e decepção. Tenho feito provas com esta variante na Holanda, Bélgica e Alemanha e é muito popular e adequada para a competição de combate na curta distância.

Responsabilidade dos Mestres Os Mestres têm uma grande responsabilidade… posto que eles treinam os seus alunos e com frequência,


são modelos para os seus estudantes. Há Mestres da luta com faca que não são bons no ensino da luta com faca, ou cuja própria capacidade é insuficiente. Com o domínio de uns poucos exercícios, não se é um bom lutador com faca e muito menos um bom Mestre. A Luta com faca não se aprende só com materiais didácticos, os DVD são só um acompanhamento. Não se pode aprender em um DVD ou tudo em um dia, tudo isto tem de ser entendido como

uma boa introdução à luta com faca. Quem se quiser tornar um autêntico lutador com faca, terá de aprender todos os aspectos da luta com faca e treinar de maneira responsável, para também poder passar uma formação eficaz e de boas maneiras, para a seguinte geração.

Apunhalar e cortar A luta com faca não trata só de apunhalamento e corte, é muito mais do que isso. A luta com faca é divertida e uma boa maneira de se formar, para adquirir resistência, velocidade, coordenação e muito mais. Si quiserem saber mais acerca da luta com faca ou da formação, ou se desejarem organizar um seminário, não duvidem em entrar em contacto comigo: HYPERLINK "http://www.scseskrima.nl" www.scseskrima.nl Se estiver na vossa zona em um seminário, venham visitar-nos e treinar connosco. Sejam bem vindos ao meu mundo, o mundo da Eskrima.


Eskrima


O termo "Defesa Pessoal" comporta um aspecto negativo. que desde o princípio pode implicar fracasso para o indivíduo. O problema é que este rótulo já reflecte mentalmente que a pessoa é vítima de um acto violento ou agressão e que o praticante deve realizar uma acção defensiva. Esta premissa de agir após os factos, é a razão pela qual a maioria das pessoas sucumbem às acções do agressor e nunca se recuperam totalmente do ataque inicial ou do medo que provoca a situação. A mulher não deve situar-se à defensiva; deve ser consciente da sua situação e não desestimar ou ignorar possíveis ameaças. Ela deve ser pro-activa e ter a iniciativa e o ímpeto, forçando a confusão na mentalidade do atacante, para ter uma possibilidade de vantagem. “Autoprotecção Kyusho” é um processo de treino vital que trata das realidades de um ataque. É um simples mas poderoso processo de treino, que oferece aos indivíduos mais débeis, mais lentos, com mais idade ou menos agressivos, uma oportunidade contra o de maior tamanho, mais forte ou mais agressivo atacante. Mediante o uso dos objectivos anatómicos mais débeis do corpo, conjuntamente com as próprias acções e tendências naturais do corpo, se pode proteger facilmente a si mesma ou a outros, inclusivamente sob as limitações de estresse e físicas, quando a sua adrenalina aumenta. Mediante um trabalho progressivo com as suas próprias habilidades motoras grossas (em vez das técnicas de outros), as suas possibilidades de vitória são eminentes.


REF.: • KYUSHO-21







Grandes Mestres "MULTIPLICADORES DE FORÇA" – 2ª Parte Como já dissemos na 1ª parte deste artigo, milhares de objectos de uso ordinário podem ser utilizados como armas improvisadas, para defender-se em caso de emergência. Não obstante, é óbvio que seria impossível treinar com todos eles, além de que não faria sentido treinar com os objectos que não estão facilmente disponíveis em todo momento. Por exemplo, se alguém entra na nossa casa e nos ataca, uma grossa frigideira poderia ser utilizada eficazmente como uma arma improvisada para defender-nos. Mas, posto que não é provável que andando na rua, de caminho ao trabalho ou indo às compras levemos uma frigideira, o treino de "técnicas com

frigideira" não seria prático. Só os objectos que legalmente se podemos ter connosco em todo momento e em todo lugar, merecem o investimento de tempo requerido por um treino adequado e especializado. Outro dos critérios a utilizar na selecção de objectos com aplicações na auto-defesa que devemos estudar, é assegurarnos que o objecto se encontra em linha com o "princípio de substituição". Isto quer dizer que caso não se acesso imediato a ter exactamente esse objecto, pode ser substituído por um muito similar e empregado da


MESMA maneira, utilizando as mesmas técnicas. Darei exemplos específicos deste importante princípio no decorrer da nossa revista aos Multiplicadores de Força do Combat Hapkido). Portanto, é de vital importância escolher os objectos que têm características de muitos outros objectos similares e até idênticas, o que permite substituir um por outro de maneira natural e sem esforço. Agora finalmente chegamos ao momento em que compartilharei convosco os pontos específicos que escolhemos como Multiplicadores da Força do Combat Hapkido. O estudo e a formação nestes objectos, não é obrigatória no nosso sistema; é o instrutor individual que em cada escola qual dos decide multiplicadores de força inclui nos seus estudos, as exigências específicas e a quantidade de tempo a dedicar ao treino. O motivo desta flexibilidade se deve ao facto de que as nossas

escolas se encontram em muito diferentes áreas geográficas e tem de enfrentar uma ampla variedade de condições demográficas, como a idade dos estudantes, a cultura, situação económica, a roupa e as capacidades físicas. Nem todos os objectos são adequados para todos. Multiplicadores de força Combat Hapkido são: O Cinto - (Princípio de Substituição de objectos: corda, cordão, arame) Toda a gente pode usar legalmente um cinto em qualquer lugar e a qualquer hora. O cinto é um objecto extremamente versátil e útil. Pode ser usado para interceptar golpes,

pontapés e ataques com armas. Pode ser utilizado para bater (quase como um chicote); envolvido em volta do nosso punho para bater com mais força; para agarrar e para estrangular. Utilizá-lo para atar e segurar um indivíduo e em caso de emergência, pode servir para fazer um torniquete. Portanto, mesmo que se não precisar um cinto para segurar as calças, deve ser usado… Nunca se sabe quando se pode precisar dele! O chaveiro - atenção, não serve qualquer chaveiro, só os especificamente desenhados para aplicações de defesa pessoal, como o Munio e o PRO-TEK. Este é outro exemplo de uma coisa que podemos usar em qualquer momento e em qualquer lugar. O tipo adequado de chaveiro se utiliza melhor para bater nos pontos de pressão e nas áreas anatómicas vulneráveis. De uma maneira limitada, também se pode utilizar para agitar e bater com as chaves, principalmente nos olhos do atacante. O chaveiro é um multiplicador de força na curta distância, que se utilizará nos agarres, grappling, estrangulações…. Há muitos produtos no mercado que combinam os chaveiros com diferentes tipos de "gás pimenta", pequenas facas e outras armas de defesa pessoal e se bem estes produtos podem ser eficazes, é ilegal levá-los em muitas zonas e ser-nos-ão confiscados se tratarmos de os levar a bordo de um avião. Lembrem-se: Si a virem como uma arma e se comercializa como uma arma, é uma arma! Leve consigo só esses inconfundíveis simples chaveiros, destinados a funcionar só como chaveiros. As aplicações de autodefesa estão no treino, não na forma!

O Bastão Objecto principal de substituição: o chapéude-chuva! Os diferentes tipos de bastões e bengalas, báculos e cajados têm existido durante


milhares de anos. De acordo com os nossos objectivos, só podemos considerar os bastões simples, modernos e funcionais. Mais uma vez, se repararem bem, uma espada-bastão do Século XVIII, é uma arma! O bastão pode ser utilizado como um multiplicador de força na longa distância e é particularmente eficaz para interceptar e bater. Com o treino adequado, se podem realizar projecções, estrangulamentos e técnicas de intercepção bastante complexas. Como sempre, tem de se usar o bom senso e perceber que o bastão deve ser apropriado para a idade. Não parece adequado para uma criança de 12 anos andar de bengala, a não ser que existam motivos médicas, enquanto que ninguém repararia em um homem ou em uma mulher de 50 anos de idade andando com um. Como é legal usar bengala e é permitido em qualquer lugar (até em um avião), no caso de se não sentirem à vontade usando um, podem substitui-lo de maneira segura por um guardachuvas, mas pode ser também difícil de explicar o motivos de levarmos um, em um bonito dia de sol e apesar de qualquer guarda-chuvas possa servir para isto, se deve optar por um dos que se fabricam especificamente para a própria defesa.



Sempre levo um no meu carro. Parecem chapéus-de-chuva normais, não parecem armas. No entanto, são mais fortes e resistentes e custam mais dinheiro que outros guarda-chuvas.

O Dan Bong Aqui, o princípio de substituição é necessário porque é provável que nunca se leve a arma de treino real a parte alguma. Dan Bong é o termo coreano para "pau curto" que usamos para treinar: um pau de madeira de entre 20 e 35 centímetros de comprimento e 3 de diâmetro. O Dan Bong é ideal para o treino, mas não é coisa que se possa levar para a rua. Este é o multiplicador da força com mais objectos de substituição disponíveis: uma regra, uma lanterna, um chapéu-dechuva curto, um chaveiro de tipo Kubotan, uma revista enrolada, uma caneta de metal, etc... Os objectos alternativos podem variar muito em tamanho, feitio e material. O objectivo final é contar com um Multiplicador de Força robusto e manobrável, que permita executar golpes rápidos e de grande alcance em zonas vulneráveis do atacante. Se optarem por realizar o treino avançado do Dan Bong, também podem aprender a executar técnicas de luxação muito dolorosas. Portanto, estes são os 4 objectos e seus suplentes, que o Combat Hapkido inclui em seu programa. Também oferecemos treino com armas reais, como a forma do faca táctica e o pau que se dobra. Animamos os nossos estudantes a aprenderem tanto como lhes seja possível, tendo em consideração que as leis e regulamentos da sua zona, os podem impedir utilizar ou mesmo possuir tais armas. Como prometi, vou dizer onde se podem encontrar alguns dos multiplicadores de força que descremos neste artigo: www.SafeAndStylish.com - PROTEK - Chaveiro de defesa pessoal: www.protekkey.com BASTÕES DE DEFESA: www.canemasters.com CHAPÉUS DE CHUVA IRROMPÍVEIS: www.stadion.com - DAN BONGS E DVDs DE TREINO: www.combathapkido.com Pode acontecer que o Multiplicador de Força já esteja com vocês!







As 16 Estratégias de Combate do Weng Chun Kung Fu – 2ª Parte Huen Lau Kao Da O Barco Vermelho do Weng Chun (em Chinês: “Ban Chung Weng Chun”) As 16 estratégias de combate da tradição do Barco Vermelho do Weng Chun, se baseiam nas primeiras quatro delas, o Loi Lau Hoi Song: O praticante de Weng Chun dá ao oponente a oportunidade de atacar e empurrar em frente e toma emprestada a força do oponente, para obter maior impulso para seu próprio contra-ataque (Loi Lau). O oponente não poderá se retrair de novo para o combate na longa distância, onde ele recarga a sua força, posto que está sendo seguido (Hoi Song), ou seja, estão obrigando-o a permanecer no combate na curta distância extrema, na qual está sendo controlado. Na segunda oração, as seguintes quatro estratégias proporcionam ao praticante de Weng Chun procedimentos efectivos visando este objectivo: Huen (circular) Lau (espiral) Kao (agarre) Da (punho). Por exemplo, se um oponente ataca com um soco directo, seu objectivo vê-se obstaculizado com um círculo. Além disto, também se situa automaticamente numa pior posição de Texto: Andreas Hoffmann, Christoph Fuß Fotos: Arquivo Andreas Hoffmann, Gabriela Hoffmann



Weng Chun


combate, visto que o círculo faz com que seja fácil interceptar a sua linha de força lateralmente, ou até chegar às suas costas. Desde esta posição vantajosa, é fácil para o praticante de Weng Chun, aplicar imediatamente as técnicas de agarre do Weng Chun, usando as mãos, os pés ou outras partes do corpo. Dessa maneira se evita que o oponente recupere a distância, ou por outras palavras: se está puxando com ele, aproveitando o ímpeto adicional em próprio benefício. Fazendo isto, é importante bater (Da) no oponente com golpes circulares ou em espiral, posto que os golpes na linha recta o afastariam e fariam quase que impossível mantê-lo a muito curta distância. Só quando está apanhado dentro de uma curta distância, se podem utilizar também as combinações de golpes em linha recta. Lau - a espiral, o semi-círculo, a estratégia que flui, entram em jogo quando os batimentos são interceptados pelo oponente. A força no seu bloqueio é recolhida e se utiliza numa espiral ou direcção circular, para obter melhor controlo sobre o oponente

e continuar batendo-lhe enquanto flui para a frente. Esse conceito de fluir para a frente (Lau) é crucial, posto que com isto, o adversário tem tendência a um esforço maior, mantendo-o assim completamente ocupado com a sua própria defesa, o que o faz perder a iniciativa. Especialmente conhecido é o Lin Wan Kuen, golpes concatenados do Weng Chun, que se aplica na curta distância. Os punhos no combate na curta distância (DA), a estratégia em circulo (Huen), a estratégia da espiral que flui em frente (Lau) ou o enganchar o oponente (Kao), propiciam os bons resultados. Seguindo as mesmas estratégias, se utilizam também os pontapés Weng Chun da tradição do Barco Vermelho, para atacar as tíbias, os joelhos e as virilhas. Além disto, as per nas do oponente se estão enganchando (Kao), bloqueando ou atacando constantemente, utilizando técnicas concatenadas (Lao). O GM Fung Siu Ching trouxe o Weng Chun do Barco Vermelho dos juncos vermelhos de Foshan e o transmitiu ao GM Tang Suen. Depois,

este abriu o caminho até Hong Kong e seu filho, o GM Tang Yick foi recrutado como instrutor chefe da famosa Escola de Weng Chun Dai Duk Lan, pelo GM Way Yan, um dos Mestres do ocidental GM Andreas Hoffmann, que também lá foi treinado. O GM Way Yan reunificou o Weng Chun do Barco Vermelho com o Shaolin Weng Chun e assim se ensina e se transmite hoje, na Associação do Weng Chun Kung Fu Internacional. Os expoentes mais conhecidos do Weng Chun do Barco Vermelho, na China eram o GM Pak Cheung (Foshan) e o GM Tam Pui Chyun (Zhaoqing). Seus estudantes ainda ensinam a Arte no Sul da China, entre outros, o GM Leung Wai Choi, em Zhaoqing e GM Zhong Yau Chi, em Foshan. Oxalá esta herança da China, única e cultural nas artes marciais, surgida da tradição Shaolin e do movimento do Barco Vermelho, resista o passo do tempo. Poderá ajudar muitas pessoas a formarem suas capacidades de muitas maneiras, para protegerem outrem e a si próprias contra os inimigos externos e internos.




Weng Chun


Coreia As armas do Hwa Rang Do®. Estudo tradicional e combate desportivo 1. Introdução A evolução das técnicas de combate coreanas começou faz aproximadamente uns 5.000 anos, no período KoChoSun da história coreana, quando se desenvolveu uma forte tradição militar guerreira, tanto que ampliou território rapidamente incluindo a Manchúria e parte da China. As raízes da arte marcial Hwa Rang Do® cujas formas organização e fundação se devem ao Dr. Joo Bang Lee (Do Joo Nim, 10º Dan Hwa Rang Do® e outros principais Grandes Mestres que influíram na criação do Hapkido) são as técnicas de combate dos Hwarang, cavaleiros do antigo reino coreano de Silla, do período dos Três Reinos, fundado em 57a.C. Estes reinos estavam em constante conflito e também ameaçados pelas invasões da China, assim como pelas invasões das tribos bárbaras das fronteiras exteriores. O tratado "Hwarang Segi" documenta as vidas de mais de 100 cavaleiros Hwarang que viveram nesse período, suas batalhas, epopeias e também as conquistas e as batalhas perdidas. É inacreditável que um cavalheiro Hwarang passasse mais de 70% da sua vida militar, da sua carreira, em batalhas. Só uma profunda motivação individual, um restrito código de ética guerreira e uma profunda espiritualidade poderiam manter uma forma de vida como essa. Estas técnicas secretas de combate, denominadas “Um Yang Kwon” (uma mistura de técnicas duras e suaves), foram transmitidas sem interrupção durante 58 gerações, sobrevivendo desde durante séculos. O Hwa Rang Do® é uma arte que abrange elementos marciais (Mu Sool) e técnicas de cura (Sool). O monge Suahm Dosa, 57º sucessor da tradição Hwarang, ensinou estas técnicas ao Dr. Joo Bang Lee e a seu irmão, Joo Sang Lee, a partir de 1942, durante sua reclusão nas montanhas da Coreia. Em especial, os elementos marciais Mu Sool se organizaram no Hwa Rang Do®, em quatro partes fundamentais: • Nae Gong: Desenvolvimento, controlo e direcção da própria energia interna (Ki);

• Wae Gong: desenvolvimento e controlo da força exter na que se concretiza em mais de 4.000 técnicas de mão nua, codificadas no programa de estudos da Arte; • Moo Gi Gong: uso em ataque e defesa das cerca de 108 armas tradicionais, divididas em 20 categorias de métodos; • Shin Gong: estudo, desenvolvimento e controlo da mente humana. Este artigo tem em consideração o Moo Gi Gong: o uso em ataque e defesa das armas tradicionais e o Moo Gi Dae Ryun, evolução desportiva da luta armada do Hwa Rang Do ®.

2. O Hwa Rang Do® MOO Gi Kong (armas tradicionais) No Hwa Rang Do® se insiste no uso de um grande número de armas, o mais possível em sua forma original e eficaz, por exemplo as facas são de aço e para os graus superiores, sempre afiados, os paus são de madeira maciça para bater, a menos que se utilizem com fins de demonstração e acrobáticos, e assim sucessivamente. O uso das armas resistentes de aço e afiadas, são cruciais nos exercícios individuais, posto que mudam totalmente o nível de atenção do praticante, no que diz respeito a adquirir maus hábitos no uso da arma (devemos lembrar que numa situação real, a aquisição de automatismo de um mal hábito, conduz a resultados muito negativos). Um exemplo clássico é o do punhal que se tem de conhecer perfeitamente, até no aspecto mais mínimo: peso, equilíbrio, curva de corte, longitude da folha e da pega, feitio, etc. Isto só se pode conseguir mediante a manipulação constante, respeitandoo, polindo-o e formando-se constantemente. Devemos adaptar-nos constantemente à prática de diferentes tipos de faca, para podermos interceptar velozmente e reagir ao máximo com as características do combate. O mesmo se poderia dizer com respeito à espada e aos métodos de corte (Be Gi Sool). Para começar a usar as arma, no Hwa Rang Do® se ensinam exercícios básicos, primeiro a sós e quietos (drill), como por exemplo técnicas de cortes altos e baixos com a espada, ou o

corte circular com o punhal. Posteriormente, se combina com posições mas complexas, realizando formas curtas que reproduzem os diversos métodos de ataque e defesa que se podem conseguir usando o punhal. Se começa numa direcção fixa, repetindo à direita e à esquerda, para depois passar a mudanças de direcção. Devemos destacar que o Fundador, o Dr. Joo Bang Lee, inicialmente tende a favorecer o uso de um só braço, para o praticante destro o direito e para o praticante canhoto, a mão esquerda. Neste sentido, as técnicas são assimétricas. Só quando a habilidade do praticante é suficientemente alta, muda para a utilização do outro braço, copiando tudo o que pode fazer bem, com a extremidade principal. Os exercícios executados contêm os segredos estruturais que permitem, quando já desvelados, transformá-los em exercícios com parceiro e exercícios em grupo. Mais precisamente, se identificam como: • Técnicas de defesa contra o ataque armado (Hoshin Sool): várias destas são exigidas antes da obtenção do Cinturão Negro 1°Dan de Hwa Rang Do ®; • Técnicas de ataque com arma, contra uma pessoa desarmada: é a parte do repertório que contém as técnicas Sulsa. Trata-se de métodos de ataque velozes, com a finalidade de matar rapidamente ou provocar graves ferimentos (se estudam em um nível alto, a partir do 5° Dan de Hwa Rang Do® e se combinam com os estudos de Acupunctura, Acupressão e Medicina Oriental; estas técnicas estão destinadas às muitas variedades de armas, com o fim de aumentar a sua eficácia não só de ataque como também defensiva); • Técnicas de combate armados: Cada arma contra diferentes tipos de outras armas, entre as quais, certamente se destaca o punhal, por sua facilidade de uso (admitido no treino militar do Hwa Rang Do®. Se treina no sector de defesa/ataque armado, incluindo o combate de pau contra pau e punhal contra punhal). Neste sector é mais que famoso o Sargento dos Rangers Michael D. Echanis, um dos grandes e primeiros alunos directos do Dr. Joo Bang Lee (fundador do Hwa Rang Do®) que criou a primeira escola de Métodos de




Coreia

Guerrilha táctica não convencionais do Exército dos E.U.A. (grupos especiais). Esta escola se tor nou o ponto de partida de todas as outras similares escolas para grupos especiais, que depois se desenvolveram. O Sargento Echanis foi o primeiro estado-unidense a conseguir o título de “Sulsa” (especialista técnico) e é um verdadeiro herói militar americano. Faleceu em 1979, na Nicarágua, durante o adestramento das tropas da Guarda Nacional da Nicarágua.

A isto temos de juntar, como se antecipou, que o estudo das armas tradicionais (MOO Gi Kong) diz respeito ao uso ofensivo e defensivo de umas 108 armas tradicionais, divididas em 20 categorias: • armas brancas; • armas para dividir, cortar; • armas para partir; • armas com ponta; • armas arrojadiças; • armas para agarrar e bloquear; • armas para bater;

• armas de fogo; • armas para pulverizar • armas pesadas para bater; • paus de diversos tipos; • armas múltiplas secções; • armas unidas, em conexão (Nunchaku, ...) • leques; • armas de gancho; • armas giratórias e com feitio de bola; • lanças de vários tipos; • armas pequenas, tais como


Coreia

agulhas; • cabos e armas elásticas para lançar; • armas em feitio de disco. A aprendizagem destes sistemas de combate armados, permite ao praticante empregar a maioria dos objectos comuns como armas, objectivo principal do treino marcial. O uso de armas tradicionais também fortalece a estrutura do corpo e melhora a capacidade da coordenação motora. O Hwa Rang Do® identifica as diferentes trajectórias de ataque e defesa a realizar com o punhal. A ideia de ter que "desenhar" trajectórias com o faca durante a prática, é muito útil para o estudo das primeiras armas e permite gerir e recordar as possíveis aplicações das armas, sem ter de inter-agir com outros praticantes (inicialmente fonte de possíveis acidentes). Reconhecemos nos exercícios, as trajectórias lineares, circulares, cruzadas e de onda. A primeira, forma uma linha recta entre o ponto de partida e o objectivo do golpe (típico de ponta), tanto horizontais como verticais; a segunda realiza uma curva, seguindo a forma da extremidade que

mantém a arma (típico, por exemplo, das técnicas de corte); a terceira combina duas, três ou mais vezes, trajectórias lineares e/ou circulares, com o fim de obter uma grande quantidade de combinações capazes de defesa ou ataque, de ponta ou de corte, até oito movimentos seguidos; e finalmente, as trajectórias de onda na arma realizam fundamentalmente um balanceio. Estes princípios de movimento permitem atacar maximizando o uso da força centrífuga e da própria energia interna (KI) conseguindo combinações difíceis de perceber para o adversário e portanto extremamente eficazes no combate.

3. Hwa Rang Do® Moo Gi Dae Ryun (Combate armado desportivo) O Grão Mestre Taejoon Lee (8 º Dan), Presidente da World Hwa Rang Do® Association e filho mais velho do fundador da Arte (actualmente Presidente da Associação), codificou, nos últimos 20 anos, um revolucionário método de combate


Estilos Tradicionais o Kendo (Gumdo em Coreano), se utiliza o termo Gumtoogi: Gum = espada; Too Gi = técnica de combate. À primeira vista, os princípios do combate são similares mas o Gumtoogi permite golpes às pernas, assim como golpes com o corpo em rotação. Em geral, isto não sucede no Kendo/Gumdo. O Hwa Rang Do® foi concebido como uma arte que está especificamente destinada a representar a harmonia e precisamente quer representar a natural harmonia das coisas do universo. A teoria está baseada na ideia do Um-Yang (YinYang em Chinês), que estabelece a existência de forças equivalentes e opostas na natureza, que contribuíram e estão contribuindo a criar e fazer que tudo funcione. Da mesma maneira, o Gumtoogi aplica tais princípios com movimentos que não são só lineares mas também circulares, que não só afectam à parte superior do corpo como também à

armado desportivo, que implica o uso de espadas de bambu (individuais e duplas) e de paus (compro simples e duplo curto). O propósito básico deste método de combate competitivo é aumentar a concentração e a capacidade de reacção dos estudantes, através das armas. A precisão da execução requerida para obter pontuação na competição, a complexidade das técnicas possíveis e a incrível versatilidade de possíveis ataques, são um meio de elevação espiritual e da consciência. Vencer ou perder passam a um segundo plano, assim como a necessidade de proteger-se dos golpes. Se focaliza tudo em um ataque rápido, único e "teoricamente" mortal, que não presta atenção à própria segurança, mas com a intenção de ir sempre em frente ("forward-only"). Se usa a armadura tradicional Gumdo à espera da nova armadura tipicamente coreana. Ainda que estas armaduras se desenharam para o Kendo japonês, esta aplicação desportiva é similar à dita arte, fazendo válido seu uso. Entretanto, para evitar a confusão por parte do público, entre os desportos de combate armados Hwa Rang Do ® e

baixa. O objectivo é fazer que o método seja o mais completo possível e depois, dar ao estudante a oportunidade de maximizar seu potencial humano em todas os sentidos. Devemos de recordar que fundamentalmente, o Hwa Rang Do® não é um desporto mas sim uma forma de vida e neste sentido, os seus métodos desportivos não se limitam a desenvolver a eficácia e procuram a evolução completa. O verdadeiro propósito do ser humano é compreender todas as funções da natureza, a fim de poder utilizar a sua arma definitiva e maior: o seu intelecto. É importante sublinhar que, com o fim de permitir ataques às pernas, também se criaram dispositivos de protecção especificamente desenhados pelo Grão Mestre Taejoon Lee (Hache Hogu) que são uma verdadeira novidade na arte oriental do combate com espada, com patente nos Estados Unidos. Os ataques às pernas e os spin-ataque (ataques com rotação) são os verdadeiros pilares desta nova metodologia da luta competitiva (ver o exemplo nas imagens deste artigo).


Coreia Estes aspectos, junto com a enorme disciplina que requerida no combate, rica em etiqueta e autocontrolo, fazem que a experiência do combate se torne um momento de grande crescimento e não só um momento competitivo. A vitória é considerada como um confronto dos próprios limites e a derrota se torna um momento de aprendizagem. As lutas são possíveis com arma simples ou dupla arma. Mais especificamente, os combates (encontros) imitam o uso de espadas reais de diferentes tamanhos. Em geral, a luta armada do Hwa Rang Do® está indicada com o termo coreano "Mugi Daeryun" e se divide em várias partes descritas seguidamente. A primeira distinção é entre armas brancas (espadas) e armas para bater (paus). No primeiro

caso trata-se do "Gumtoogi" e no segundo, do "Bongtoogi." Em ambas categorias se utilizam armas de diferentes longitudes (ver mais adiante), mas sempre lutando folha contra folha e pau contra pau. Tipos de armas que se utilizam no encontro: • Gumtoogi - espada de bambu, • Jang Gum - espada comprida; • Jung Gum - espada média; • Sang Gum - espadas gémeas (dupla espada); • lança; • Bongtoogi - bengala de ráfia • Jang Bong - bengala comprida; • Jung Bong - bengala média; • Ssang Bong - bengala Gémea (dupla bengala).


4. Conclusão As armas do Hwa Rang Do® (Moo Gi Gong) constituem um campo de estudo fascinante, onde os instrumentos "afiados", como a espada, o punhal, etc., destacam pela presença e riqueza das suas técnicas. A abundância da utilização das armas nesta arte aumenta, em primeiro lugar, a coordenação motora e a força física que se desenvolvem nas suas práticas. Em segundo lugar, se cria uma simbiose especial entre o praticante e a arma, quando se utiliza seguindo uns critérios físicos, mentais e espirituais elevados. No entanto, uma condição necessária é que o praticante seja capaz pelo menos, de empregar bem o seu corpo, antes de poder utilizar qualquer arma correctamente e é por isso que o programa de estudos do Hwa Rang Do® proporciona uma formação armada intensiva só para os graus altos, enquanto que para os graus inferiores oferece uma formação básica. O Moo Gi Dae Ryun em especial, permite treinar no uso da arma contra o adversário nas competições desportivas, a fim de experimentar os próprios limites - no que respeita ao seu uso e reacção - e manter a humildade, percebendo que qualquer que seja o nível de conhecimento da arma que se alcance, há-de haver sempre alguém capaz de o superar. Se luta desportivamente para o próprio entendimento e para compreender a necessidade de melhorar continuadamente, até o fim da vida.





Discover your Greatness… Descubra a sua Grandeza! Quando faz agora três anos tomei a decisão de fundar a TAOWS Academy, escolhi directamente uma maneira diferente de fazer as coisas. Resolvi prestar atenção aos pequenos detalhes. Decidi começar a tratar o mundo das Artes Marciais com o profissionalismo e a seriedade que merecem. Resumindo, resolvi percorrer o mau próprio caminho de uma maneira diferente àquela que a maioria de escolas e associações de WingTsun o fazem actualmente. Toda grande mudança deve de começar por nós próprios. Levo mais de 20 anos praticando WingTsun. Tive a imensa sorte de conhecer e praticar com alguns dos Mestres de WingTsun mais importantes do mundo. Sem dúvida alguma, meu sifu Víctor Gutiérrez foi a pessoa que mais influiu na minha formação, no meu ponto de vista acerca do WingTsun e das Artes Marciais em geral, ainda que tenha recebido grande influência de outros, que marcaram a minha maneira de compreender as Artes Marciais. Quando p meu Mestre resolveu abandonar o ensino do WingTsun para se centrar em sua evolução pessoal neste sistema e na aplicação às MMA, eu decidi continuar no caminho desta ARTE centenária, que tanto me proporcionou tanto no aspecto marcial como no pessoal. Recebi muitas ofertas de diferentes associações internacionais para me tornar responsável na Espanha destas escolas. Algumas muito interessantes e tentadoras pela grandeza das próprias associações e

os grandes nomes de seus líderes. O meu trabalho durante quinze anos, como director da OEWT de Levante - denominação do Sudeste da Espanha tinha sido bem considerada por muitos. Nesses quinze anos, tive o honra de formar mais de mil alunos e o mérito de ter sido o instrutor que mais graus técnicos (cinturões negros) formara na Espanha. Mas também devo dizer que alguns desses cinturões negros por mim formados quando era responsável da formação da OEWT Levante, são actualmente referências e directores de grandes associações de WingTsun em todo o mundo. Isto me deixa imensamente satisfeito. Chegado este momento, eu já resolvera promover uma grande mudança na maneira de treinar e transmitir o ensino do Wing Tsun e para isso não podia ter um “chefe” que me indicasse as linhas a seguir. Queria realmente modificar tudo aquilo que não me agradava e que na minha opinião não era nada bom para a ARTE. Foram muitas e importantes as mudanças que desde as origens da TAOWS Academy (The Art Of War Society) se implantaram em todos e cada um dos aspectos relativos à prática, estudo e ensino do WingTsun e dos sistemas de Artes Marciais que se estudam na nossa associação. Foram três anos de duro trabalho nos que temos conseguido grandes conquistas e isto nos proporciona uma sensação de grande satisfação. Tudo nos custou muito esforço e dedicação, mas os resultados vão chegando.

Algumas mudanças… É muito comum nos estilos clássicos a discussão dialéctica entre praticantes que defendem a conservação dos estilos sem evoluir, tal qual


chegaram até nós, e outros que defendem mudanças e evoluções para adaptá-los aos tempos actuais. Desde o primeiro dia resolvi não participar desta estéril discussão, na que jamais ninguém estará de acordo. Para mim, estar no ponto médio é pôr em prática os preceitos do TAO. Me encanta o que antigo, o tradicional, o que tem o sabor de antigamente. Mas também quero que a arte esteja viva, dinâmica, seja útil, adaptável, etc., portanto, não nos resta outro caminho que ir buscar

o melhor de cada uma dessas tendências. Faz algum tempo, li numa famosa publicação de WingTsun Internacional, um artigo de um reputado mestre, onde ele se mofava daqueles que tentavam “reinventar a roda”. Não se trata disso, mas estarão de acordo comigo em que a roda que se inventou vários séculos antes de Cristo, fabricada em madeira e algum metal rudimentar, não nos serviria como garantia se queremos percorrer de

costa a costa os Estados Unidos com um veículo… Pensem bem! Por favor… A segunda das mudanças à hora de ensinar WingTsun, constituía uma ruptura TOTAL com a política supostamente comercial que utilizam as grandes marcas do WingTsun na Europa. Supostamente é só uma maneira de dizer, pois a maioria deles, em ocasiões tratam os alunos exigindo-lhes uma fidelidade total e absoluta ao mestre/guru e em outras



dão ao aluno um tratamento em que só parece ter importância a sua quota ou compromisso económico. Eu me dedico profissionalmente ao ensino das Artes Marciais e não tenho outra opção que ser remunerado pelas minhas aulas e seminários (vivo disso!), mas acredito firmemente que há outra maneira de fazer as coisas, uma maneira na qual a PRÁTICA de uma ARTE ANCESTRAL é o mais importante de tudo, que está e deve estar por cima de tudo e jamais se

devem de misturar assuntos de prática com assuntos comerciais. Também não deveria de estar ligada a progressão técnica dentro do estilo, à capacidade económica, porque isto, na minha opinião, leva a um grave problema para a própria arte. Em terceiro lugar, lutar contra o SECTARISMO que promovem muitos professores de WingTsun, que impedem que seus estudantes possam conhecer, partilhar e estudar o que outros professores propõem.

Tenho escutado a não menos de 100 professores afirmarem que fazem o WingTsun original, autêntico e bom… Até aí, eu poderia perceber, mas seguidamente, acostumam afirmar que o resto de professores desconhecem totalmente a arte! Ou seja, que só eles possuem a verdade… Devo reconhecer que este actualmente acho este assunto cómico, mas durante anos me atormentava. Como pode existir isto no Século XXI, em um mundo




globalizado e que supostamente está habitado por indivíduos livres? Tenho a certeza de que muitos dos que leiam isto, sabem do que estou a falar… A quarta mudança importante a TAOWS Academy propõe aos adeptos do Wing Tsun, é a busca constante da aplicação à defesa pessoal ou ao combate. Isto que parece ser óbvio, deve ser destacado porque, na minha opinião, muitos ramos ou escolas se têm perdido tanto na busca das origens ou de se primeiro foi o ovo ou a galinha, que esqueceram que o WingTsun é um sistema de Boxe Chinês, surgido como um completo estilo de luta para VENCER o inimigo! Esquecer isto é desnaturalizar um sistema e o que o torna algo completamente diferente ao objectivo original. Não se trata de se tornar “o melhor lutador do mundo” ou de ser “o melhor estilo do mundo” trata-se sim de resgatar os VALORES, CONHECIMENTOS e as PÉROLAS DE SABEDORIA de uma arte antiquíssima e depois de adaptá-lo no necessário, torná-la um sistema sério de luta. Um sistema que nos permita treinar de maneira metódica, profunda e com paixão esta ARTE, para tentar darmos o melhor de nós mesmos. O resultado das batalhas? Isso depende sempre do adversário que tivermos em frente… Mas esta maneira de trabalhar, que já nos está a dar excelentes resultados foi, sem dúvida, o principal dos motivos para criar esta associação. Estes assuntos e mais alguns, foram explicados em um pequeno livro, que a modo de crítica ao WingTsun escrevi para a Revista Budo International e que tem tido grande êxito e repercussão na comunidade de praticantes de Wing Tsun. Esse livro se intitula “Alto Nível”. Seu autor é Sifu Salvador Sánchez. Edições Budo International. Após estes três anos de trabalho, que conseguiram grandes conquistas a nível de organização, como a criação de um Departamento na Federação Espanhola de Lutas Olímpicas e

Disciplinas Associadas, o início da Formação Oficial numa universidade europeia, que proporciona aos alunos créditos oficiais da Universidade de Alicante, a abertura de 50 escolas na Espanha e em alguns outros países, etc.…), algumas das nossas escolas nos propuseram criar um slogan que mostrasse qual é a filosofia do WingTsun Europe e da TAOWS Academy. Não o encarregamos a nenhum empresa de comunicação ou marketing. À nossa maneira, geramos um “brainstorm” que obrigasse os nossos instrutores e escolas a mostrarem o que os fazia sentir a prática na nossa, na sua escola. Pouco tempo depois tínhamos: “Discover your Greatness…” “Descobre a tua Grandeza…” Encontra dentro de TI MESMO, com a prática de uma arte ancestral e a auto-descoberta que gera a prática das Artes Marciais, essa sensação única que nos provoca o facto ir descobrindo sensações, a compreensão e o conhecimento de uma ARTE que é um autêntico TESOIRO da Cultura Oriental, para esta geração e para muitas outras que irão seguir-se. Para finalizar, agradecer o grande número de mensagens de apoio provenientes de todo o mundo. É muito agradável sentir o apoio e a aprovação de alguns dos mestres mais importantes desta arte. Não nos faltam críticos ao nosso projecto, mas queremos agradecer-lhes. Nos ajudam a trabalhar mais arduamente e melhor. Daqui, convidamos os seguidores do WingTsun a conhecerem o nosso trabalho e comparticipar das experiências, para começar a busca que certamente nos levará a “descobrir a nossa grandeza” e que é uma busca individual. Podem ter a certeza que serão tratados como dever ser tratados os praticantes de Artes Marciais: Com RESPEITO e HUMILDADE! Saudações a todos!


Treinar mais perto da realidade


Como jĂĄ temos dito em anteriores artigos, o grupo KMRED ĂŠ um grupo de pesquisa em Krav Maga, defesa pessoal e desportos de combate, sendo nossa prioridade unir em um programa coerente de Krav Maga, umas directrizes tĂŠcnicas nas que acreditamos.


Este programa está em constante evolução e escolhe o que permite aos alunos que nos seguem, praticar um Krav Maga moder no, pragmático, baseado na realidade do combate. Com frequência temos observado que para além da controvérsia das opções técnicas, em muitos casos os métodos de treino utilizados na maioria dos centros, eram em certo modo "assépticos" e geralmente mais adequados para a demonstração que para a realidade. Observamos isto frequentemente, quando as pessoas que ensinam seguiram um programa de estudos muito curto e/ou se decantaram, devido ao número de licenciados confiados no efeito da moda passageira do Krav Maga. Por nossa parte, desde faz tempo temos constatado que a eficácia de um método de auto-defesa para a rua não é compatível com

uma bonita coreografia de luta. Portanto, os nossos métodos de treino respondem às necessidades reais dos estudantes que treinamos. Utilizamos uma pedagogia específica e provada durante muitos anos, que permite aos praticantes enfrentar dura realidade de uma agressão. Utilizamos nas aulas uma progressão passo por passo, adaptada a cada um, com exercícios de para os enfrentar a situações muito frequentes, privilegiando o aspecto combativo e reflexivo. Não se pode mentir aos alunos quando se trata de defesa pessoal, porque é a sua integridade física ou a sua vida o que está em jogo.

Treinar mais perto da realidade


Uns exemplos - Quando treinamos alguém que para se defender de um estrangulamento de frente, deve de pôr as mãos envolta do seu pescoço, gritando e empurrando-o sem apertar, é suficiente? O não é para nós! Aumentaremos gradualmente a força e a violência do agarre. - Quando damos uns socos na cara de uma pessoa, tem de se codificar cada vez o tipo de golpe, a trajectória, etc.? Não, para nós! Vamos gerar situações nas quais muitos golpes não codificados serão mandados à cara do praticante. - Se nos treinarmos para enfrentar umas agressões com pau, devemos falsear o movimento do atacante - como tantas vezes vemos - e situar-nos muito longe de um golpe verdadeiro? Para nós, não! O golpe com o pau deve ser dado

da mesma maneira que na rua, começando com um pau de plástico para acondicionar o gesto, mas passando muito rapidamente para um pau duro. O realismo e a mudança permanente nas encenações da situação de estresse, cevem ser a nossa prioridade. No entanto, independentemente dos métodos que utilizarmos para os nossos exercícios, é imperativo assegurarse de que estes últimos se fazem em condições óptimas de segurança.


De facto, é difícil reproduzir uma agressão realista porque por exemplo, haveria muitas lesões ou alguma coisa pior! Mas para nos aproximarmos melhor a essa realidade, podemos utilizar umas facas "duras", facas com impulso eléctrico, com um equipamento de protecção como máscaras, escudos, etc. e acima de tudo, preparar o melhor possível a pessoa que vai fazer de agressor! Por último, queremos insistir numa coisa importante! Não podemos "improvisar-nos" como instrutores de defesa pessoal e pôr em prática os

exercícios para lidar com o estresse e a luta! Devemos conhecer os limites que não se devam ultrapassar neste género de exercícios! No grupo KMRED, temos uma longa experiência de ensino e do terreno. Entretanto, isto não nos impede treinar e seguir o conselho das pessoas provenientes de meios profissionais, como a polícia e os militares (em uns serviços especializados) para seleccionar e implantar os nossos exercícios. Experiência! Só as experiências reais das que temos aprendido as lições, podem ser-nos benéficas.

Treinar mais perto da realidade

“Experiência! Só as experiências reais das que temos aprendido as lições, podem ser-nos benéficas”





Cinema Marcial Poucas estrelas têm brilhado com tanta força no Olimpo do Cinema Marcial. Jean-Claude Camille François Van Varenberg (Van Damme), nascido na Bélgica em Outubro de 1960, desenvolveu uma carreira única em seu género, uma carreira que continua muito viva está finalizando a sua última fita quando escrevemos esta informação - e que deixa a marca muito alta, que não só adquiriu uma dimensão própria, como também influiu definitivamente na configuração de todo filme de acção no Cinema moderno. Uma carreira fantástica cheia de títulos inesquecíveis para seus muitos admirador es, o consagr ou como a estrela que hoje é. Doze milhões de admiradores em todo o mundo, seguem a sua carreira em facebook e o seu nome é garantia de êxito e credibilidade no mundo do Cinema. Mas estes pormenores e outros muitos são conhecidos por todos, no entanto, poucas são as pessoas que como o autor deste artigo, podem falar desse outro Van Damme. Mike, leitor, escritor e produtor de Honk Kong, que o conhece faz 25 anos, ou como Don Warrener, o nosso editor nos Estados Unidos, que o conhece bem faz já 15 anos e que hoje vai a compartilhar connosco factos e como ele vê esse outro homem, a pessoa, o ser humano que se esconde sempre atrás da máscara do actor. As figuras públicas estamos (cada uma em seu nível), expostas à pressão e ao escrutínio das pessoas, que são incapazes de diferenciar a pessoa do personagem. Ter o foco sempre virado para nós, situarnos na primeira linha, nos transforma em alvo dos pensamentos e das energias, os sonhos e fantasias de grande número de pessoas. Certamente não terá sido fácil ser “Van Damme” e essa experiência única de fama e êxito, comporta umas pressões sobre o individuo que ninguém pode compreender para além do próprio.


O outro Van Damme Com admiração pelo actor, mas acima de tudo com simpatia e respeito pelo ser humano que existe por detrás, nós queremos com este artigo, fazer uma justa homenagem a JCVD, a pessoa. Aqueles, que sempre há, de língua fácil e crítica rápida, conhecerão nele outro aspecto seu e talvez assim aprendam a dar-lhe valor desde outro ângulo, onde o que prima não é o que todos desejam, o que todos querem ver, mas sim o homem. S e n h o r Va n D a m m e , s e m p r e n o s sentimos sumamente honrados trazendo-o na nossa capa! Alfredo Tucci Texto: Mike Leeder Fotos: Don warrener


Cinema Marcial Tive o prazer de conhecer e t r a t a r J e a n - C l a u d e Va n Damme durante mais de um quarto de século; entr evistei-o inúmeras vezes em vários países e em vários estúdios cinematográficos e tive o prazer de conhece-lo muito bem ao longo dos anos. De facto, enquanto isto escrevo, estou finalizando a coprodução do seu último projecto, um “thriller” de a c ç ã o , realizado por Ernie

Barbarash, que na China temos estado filmando durante os últimos dois meses. Agora, com os anos, JC já tem tido a seu alcance muitíssimos meios de comunicação, tendo aparecido na capa de muitas revistas, mas ainda há um aspecto que poucas pessoas conhecem e que graças ao nosso estimado Editor Chefe Don Warrener, este mês temos ocasião de conhecer mais e melhor, acerca de um J e a n - C l a u d e Va n Damme muito diferente.


O outro Van Damme O Jean-Claude Van Damme que ninguém conhece! Nos encontramos por primeira vez nos escritórios de Londres da saudosa Cannon Films, onde se tinha organizado a projecção de Contacto Sangrento. Quando entrei, ele estava sentado na recepção. Era um jovem muito carismático e logo me apercebi de que já o tinha visto em acção na fita “Retroceder nunca, render-se jamais”, onde interpretava o lutador russo que se enfrentava com o protagonista. O secretário me disse que tinha de esperar para a projecção e demoraram em me apresentar o jovem Jean-Claude, que parecia um pouco surpreso por eu realmente saber quem ele era e o tivesse visto em acção. “Retroceder nunca, render-se jamais” foi um grande êxito em VHS, no Reino Unido, no final dos anos 80. Na Europa foi visto muito antes que nos Estados Unidos! Parecia termos simpatizado desde o princípio e começou a falar-me das diversas vicissitudes, de que a produção de Contacto Sangrento não tinha sido fácil e que o seu lançamento esteve quase de ser adiado, até que ele próprio entrou na sala de montagem para trabalhar na reedição das cenas de luta e recuperar a magia e a emoção que tinham. A projecção correu bem e nós dois fomos para um café próximo, onde me concedeu uma entrevista rápida e sincera, com a promessa de nos mantermos em contacto. Isto é coisa que se escuta frequentemente na indústria cinematográfica, mas que raramente tem efeito. Algum tempo depois, quando JeanClaude regressou ao Reino Unido para a estreia de Kickboxer, ele me reconheceu logo que cheguei para o entrevistar e a partir de então, provavelmente o tenha entrevistado pelo menos uma vez por ano e cheguei a conhece-lo muito bem nos últimos anos. Trabalhei com ele, por detrás das cenas em algumas coisas e mais recentemente foi coprodutor do seu último filme, onde pude somar mais na minha lista,

“JC, sem perder nem um instante, puxou pelo seu telemóvel, perguntou ao homem o número do pai e passou-lhe o telemóvel”



quando com ele estive numa cena de luta de um contra um. Vejam bem, quando digo cena de luta, ele está basicamente sete degraus por cima de mim, numa cena de luta de muito alto impacto, com coreografia de John Salvitti, o lutador de Donnie Yen. Agora, com os anos JC tem tido montanhas de imprensa, umas vezes

por suas fitas e outras vezes de uma maneira menos amável, para falar sobre qualquer contratempo, apesar de que - para sermos sinceros - nem sempre sucedem. Mas há um JeanClaude Van Damme muito diferente do herói que estamos habituados a ver nos ecrãs e neste artigo quero referirme a alguns momentos que poderiam

fazer com que os leitores voltassem a tê-lo em boa estima. JC já fez mais de 50 filmes e tem trabalhado com muitos elencos e equipas nos últimos anos, mas quando alguns deles tiveram problemas, sempre tem sido o primeiro em prestar o sei apoio, tanto seja moral como de outro género. O meu antigo parceiro

“JC sempre se mete em problemas com a sua mulher, por levar para casa cães da rua, chegados dos mais longínquos cantos do mundo”




de casa em Hong Kong, era Mike Miller, um actor australiano de Artes Marciais, cujos créditos incluem de tudo, desde “Erase uma vez na China 2”, com Jet Li, “The Black Sheep Affair” com Chiu Man-cheuk e a comedia de acção de Tsui Hark “No olho do furacão”, em que estive frente a frente contra Jean-Claude, numa cena de luta de muito alto impacto, que obrigou Mike a visitar a sala de emergências mais de uma vez, por receber alguns golpes muito duros e cair, por realizar bem uma grande luta. Mike era e continua a ser um grande admirador de Van Damme, para ele era um sonho feito realidade, o facto de estar lutando com o seu herói, pelo que manteve a calma. No entanto, aproximadamente um ano e meio depois da fita, Mike teve de interromper a sua carreira de dobragem, devido a uma insuficiência renal que o obrigou a voltar à Austrália para receber um transplante, o que o manteve um tempo afastado dos ecrãs. Sempre se mantiveram em contacto e em duas ocasiões, quando Mike passou por muito maus momentos, a primeira quando seus padres faleceram em rápida sucessão e mais recentemente, quando voltou a ter problemas renais, Jean-Claude gravou uma mensagem em vídeo para Mike, desejando-lhe sinceramente o melhor e incentivando-o a continuar lutando. Ambas mensagens foram recebidas entusiasticamente por Mike, que disse que o ajudaram a recuperar seu estado anímico, quando se encontrava em um momento muito baixo. JC também animou um dos realizadores com quem trabalhou nos inícios da sua carreira. Faz pouco, quando eu lhe disse que o realizador Albert Pyun de Cyborg tinha sido diagnosticado de uma esclerose múltipla e estava com problemas de saúde que ameaçavam a sua carreira e o seu meio de vida, JC rapidamente, mais uma vez lhe ofereceu seu apoio. Eu próprio pude constatar a sua verdadeira amizade pouco tempo depois, quando a minha mãe vinha a falecer no final do 2001. Eu voara ao Reino Unido desde


Cinema Marcial “Quantos dos leitores sabem que JC é um fervente partidário da "Make A Wish Foundation", por não falar na quantidade de vezes que tem ajudado pessoas sem querer dizer que é ele quem ajuda?”


“Van Damme, que muito jovem foi Cinturão Negro de Karate (Shotokan), estudou ballet, ao qual, sem dúvida, foi buscar a sua coordenação e flexibilidade, habilidades que o fizeram famoso. A sua fortaleza física também tem a ver com seu treino culturista, que o levou a ser Mr. Bélgica”


Cinema Marcial


Cinema Marcial Hong Kong, para assistir ao funeral e uns poucos dias depois da minha chegada, recebia um correio electrónico de JC, perguntando onde eu estava, porque ele tinha estado tratando de contactar comigo. Respondi que lamentavelmente tinha tido uma grande perda na família e não seria realmente capaz de voltar a contactar com ele correctamente, até regressar do Reino Unido. Em questão de minutos tive uma resposta de JC, com o seu número de telefone na Bélgica, pedindo-me que lhe telefonasse. Assim fiz e ele não só ofereceu suas condolências como também me disse que estava na Bélgica e que se precisasse de alguma coisa lhe telefonasse, que ele estava perto. Ele é uma estrela de cinema e no entanto, estava disposto a percorrer uma grande distância por mim, como amigo, e isso é coisa que me agradou muito e actualmente continua para mim a ter grande valor. Eu penso que o editor Don Warrener estaria de acordo comigo acerca JeanClaude, posto que ele me tem falado de alguns dos seus encontros com Van Damme: “Constiuiu para mim um grande prazer conhecer Jean Claude Van Damme faz uns 15 anos. Tive muita sorte em poder conhece-lo bem quando me mudei para Hollywood, graças ao meu amigo e sócio Isaac Florentine, que necessitava um escritor para as suas produções e Isaac me chamou para eu ir falar com JC acerca de um projecto denominado "A Torre", mas eu não era o homem indicado para o trabalho, de maneira que eu próprio pedi ao escritor original ser ele a faze-lo e foi ele que o fez. Quando me dispunha a ir embora, de novo me chamou e começamos a falar de computadores, câmaras, etc., e de Artes Marciais. As Artes Marciais é do que realmente eu sei. Inclusivamente tive a audácia de lhe dizer que podia melhorar seu pontapé em rotação - arrogante que sou! De alguma maneira, ele

sabia que eu tinha escrito alguns artigos acerca dele e me contactou através de Jon Jepson, um amigo na Inglaterra, que me perguntou se eu podia conseguir que JC fosse à Inglaterra e JC aceitou ir e também dirigir alguns seminários para ele. Fez um grande trabalho e todos estavam encantados de que ele participasse. Foi durante essa viagem quando conheci um Jean Claude Van Damme que ninguém conhece. JC estava dando um curso em Birmingham e parou a aula, pedindo a todos que se sentassem e disse: "Vocês pensam que sou forte e um grande lutador, mas não sou, por isso quero que conheçam um lutador duro". Depois se aproximou de Jimmy, um menino de dez anos sentado numa cadeira de rodas, com um tubo de ventilação desses que entram na garganta. "Este, senhoras e senhores, é um lutador duro”. Depois se ajoelhou ao lado do menino, começou a falar com ele e perguntou-lhe o que podia fazer por ele, ao que o garoto respondeu: "Quero que faças para mim um desses teus pontapés de luxo". JC pôs-se em pé e fez o seu pontapé em rotação perfeito, como nele é habitual. O garoto sorriu e depois JC voltou a dirigir o seu seminário, ensinando estiramentos e tudo o mais. Depois do seminário, nos sentamos numa sala à espera de chegarem os automóveis que nos levariam para outro seminário. Enquanto esperávamos, bateram à porta e o ajudante de JC foi abrir e lá estava Jimmy com a sua família, pedindo um autógrafo. JC estava tão comovido vendo o garoto que o convidou a ele e a sua família para entrarem na sala. Conversaram durante pelo menos uma hora e no final JC me pediu que me encarregasse de que quando voltássemos para Los Angeles mandasse a Jimmy o seu próprio computador pessoal, um "Mac Pro portátil de 17 polegadas” e eu assim fiz. De então para cá, Jimmy tem recebido de JC não menos 5 novas cadeiras de rodas, conforme tem ido crescendo. Outro facto sucedeu quando estávamos sentados numa cafetaria na

praia de Veneza e uma pessoa da rua se aproximou dele e lhe disse: "O senhor é o actor Jean Claude Van Damme, não é?". JC disse: "Sim, sou eu”. Então o indigente disse: "Quando eu dizer ao meu pai que estive a falar consigo, vai chamar-me mentiroso". JC sem perder nem um momento, puxou do seu telemóvel, perguntou ao homem o número do pai e passou para ele o seu telemóvel. No outro extremo da linha, o pai ficou surpreso quando o filho disse que estava com JC, quem seguidamente pegou no telefone e disse ao pai "Sim, é verdade, sou Jean Claude Van Damme e estou aqui com seu filho John, que parece estar bem e saudável, apesar de viver na rua. Disse ao pai como era o filho, para o convencer da autenticidade da afirmação. Depois, desligou. John, a pessoa sem lar, agradeceu a JC... Depois fui eu quem aprenderia de JC uma coisa que nunca vou esquecer. John disse a Jean Claude: "Agora que somos amigos, podes emprestar-me 20 dólares?" JC simplesmente se voltou para ele e disse: "Não, isso não te vai ajudar, o que precisas é ter a ajuda de um médico". John se afastou. Se tivesses visto os olhos de Jean Claude, davam vontade de chorar… Estava muito zangado por saber que não podia ajudar aquela pessoa. Quantos dos leitores sabem que JC é um fervente partidário da "Make A Wish Foundation"?, sem falar na quantidade de vezes que tem ajudado gente sem se dizer que a ajuda vem dele…" JC é também muito amante dos animais, tenho-o visto muitas vezes em momentos muito relaxados e muito felizes, quando está rodeado ou perto dos animais, especialmente são os cães os animais com os quais JC parece estar mais ligado. JC tem feito uma boa colecção de cães nos últimos anos, com um grande número deles distribuídos entre as suas casas de Los Angeles e da Bélgica, entre eles, cães da rua que tem resgatado do trânsito em diversas partes do mundo, cães feridos que ele tem cuidado até curarem


O outro Van Damme




Cinema Marcial e que depois ficam sob a sua protecção. Agora tem uns 12 cães em casa e a sua mulher gosta tanto deles quanto ele. Não podem imaginar o trabalhão que é para manter todos eles… Pedimos ao aclamado director de Artes Marciais, Isaac Florentine (“Undisputed 2”, “The Shepherd: Border Patrol”) se podia referir-nos alguns factos acerca Jean-Claude e ele nos disse o que segue: "Estávamos no ginásio North Hollywood Muay Thai. Ele foi sparring com Malaipat Rajadamnern, campeão em Banguecoque, Tailândia, que conta com mais de 150 lutas. Van Damme lançou o pontapé em rotação inversa mais perfeito que se possa imaginar e só tocou ligeiramente no rosto de Malaipat, quando poderia ter-lhe batido com facilidade, mas o não fez por um total respeito. Aproximadamente três dias depois, estava num canto falando com um grupo e a conversa, como sempre, derivou para as Artes Marciais e a luta, posto que ele sabe quanto me encanta o treino. Outro dia, estando com ele na sua cozinha, me pediu que ficasse quieto. Então lançou um pontapé em rotação absolutamente perfeito, rápido e potente e roçou justamente o meu nariz, com uma perfeição que realmente me impressionou por ter tanto controlo". A estrela emergente Scott Adkins, que até agora trabalhou com Jean-Claude em quatro filmes, incluindo “Os Mercenários 2”, “Soldado Universal 4”, “O Juízo Final”, numa recente entrevista falou de JC para lhe dar os parabéns por seu recente casamento. Se bem há quem espera certa reticência por parte de uma estrela já estabelecida, como Jean-Claude, para com alguém que bem poderia ser visto como um competidor para papeis similares, JC fica calmo e lhe oferece o seu apoio e o incentiva. Também há uma história que Don provavelmente seria o primeiro em contar. Agora, Don pode ser um residente em Los Angeles, mas realmente ele é


O outro Van Damme um canadense. Quando se mudou para os Estados Unidos, faz uns 15 anos, não tinha cartão de residente nem nenhum dos papeis necessários. Durante a compilação de referências para pedir a residência, perguntou a JC se podia escrever uma carta de recomendação para ele. JC não tinha motivo para o fazer nem devia nada a Don, mas fê-lo e agora Don vive e trabalha em Hollywood. Quando falei com o departamento de imigração acerca de Don, me disseram ter sido essa carta que os convenceu que deviam proporcionar a Don o cartão verde. Isto é só uma ideia do que ninguém sabe acerca de Jean-Claude Van Damme.... Gostaremos imenso de escutar alguma das vossas histórias, em caso de que tenham tido contacto com Jean-Claude Van Damme. Não duvidem em mandar-nos um correio electrónico ou em nos contarem através de Facebook, as vossas histórias.

O leitor pode encontrar Jean-Claude Van Damme na rede em www.jcvdonline.com Pode segui-lo em Twitter em @JCVDonline, ou em: www.facebook.com/JCVDonline Mike Leeder é um escritor/produtor estabelecido em Hong Kong. Seus trabalhos cinematográficos incluem “Fearless” com Jet Li, “Hora ponta 3” com Jackie Chan, “Pound of Flesh” com Jean-Claude Van Damme, “O Poder do Tai Chi” com Keanau Reeves e muitos mais. Foi o editor de Impacto (www.impactonline.co) durante mais de 10 anos e tem compilado elementos do cinema asiático e da cultura mundial para diversos lançamentos em DVD e Blu-ray, e filmes de acção para companhias tais como “Hong Kong Legends”, “Dragon Dynasty”, “Shout Factory”, “Media Blasters”, “Premier Asia” e muitas mais. Podem contactar com ele em bigmikeleeder@gmail.com


Passaram já oito anos desde que conheci Shidoshi Jordan e Shidoshi Juliana. De então até agora têm colaborado muito escrevendo na nossa revista e ensinando com grande profundidade as Artes Marciais do Povo Shizen mas como desde então muitos são também os novos leitores, pensamos que este mês seria estupendo que pudessem ter uma aproximação geral à sua escola e linhagem. Por isso reproduzimos o primeiro artigo publicado em 2006, onde que se introduzia o seu trabalho e onde apresentamos o primeiro dos muitos vídeos e livros sobre a matéria. Relendo a introdução que nessa altura fiz, encontro ali plasmado de maneira intuitiva, o germe de um trabalho que se prolongou no tempo, que se intensificou e madurou evolvido na amizade e o compromisso. Não me enganei quando então falei nesses aspectos, mas nunca imaginei, nem eles imaginaram, o muitíssimo que juntos havíamos de fazer pela difusão e a manutenção da cultura Shizen, no meu caso vinculado à tradição espiritual desse povo, conhecida como e-bunto e da qual já escrevi três livros. Alfredo Tucci oucas vezes tenho tido ocasião de contactar com um Mestre tão versado na sua Arte e na cultura que a envolve, como o Mestre que hoje nos ocupa. Shidoshi Jordan, recentemente chegado à Europa após anos de trabalho no seu Brasil natal, conhece o Japão e a sua cultura, reverencia e apreciaos, vive-os com intensidade e sabe transmitir isto. Não em vão a herança da escola que dirige está profundamente ligada às raízes do Japão guerreiro e Samurai. Como no caso do Conde Koma e os Gracie, uma tradição japonesa se instalou e perpetuou fora do seu país natal com uma força e enraizamento notáveis. A história que envolve esta tradição é tão apaixonante quanto espectacular. As Artes que inclui, tão variadas como letais. No Ogawa Ryu, os estudantes não só estudam as formas de combate mais variadas e completas que se possa imaginar, mão nua, shuriken, katana, Bo, Jo, etc., como também recebem uma completíssima formação em história, tradição e

P

cultura tradicionais. Um longo estudo após o qual o adepto deve fazer um exame, que se o não aprovar ficará para sempre excluído da escola. Estes requerimentos imbuíram esta escola de um halo de seriedade e compromisso sem comparação no panorama marcial dos nossos dias. Certamente, os seus praticantes não são tantos como em outros estilos, mas aqueles que o são, possuem um alto nível de compromisso. Mestre Jordan veio à Europa para ficar e ensinar, acompanhado da sua encantadora esposa Juliana, tão integrada no seu comum sonho, como poderão imaginar. São gente de bem, com uma disposição para o trabalho comprometido e intenso para o que é



positivo, e a partilhar os seus conhecimentos com outros budokas. E não é pouco o que têm para oferecer! Neste seu primeiro trabalho, tanto no artigo como no vídeo para Budo International - sem dúvida o primeiro de uma longa série - Shidoshi Jordan quis apresentar os muitos ângulos que inclui a sua tradição guerreira, com o manejo de múltiplas armas e técnicas, com um suporte e raiz comum, interessantíssimo e variado. Jordan, um autêntico Samurai à antiga, professa a mesma reverência pelas formas que Musashi e como ele, divide a sua alma entre a espada e a pena, oferecendo generosamente os seus conhecimentos no seu sítio Web, na medida de quase um artigo novo por semana. Esta alta produção, com os anos levou-o a publicar a enciclopédia do Bugei e muitos outros livros sobre Zen, filosofia e tradição japonesas - a maioria deles em formato PDF uns textos que mostram o seu profundo conhecimento da Arte e da cultura Marciais. Não posso deixar de recomendar a todos os amantes da tradição japonesa, tanto esta Arte como este Mestre herdeiro directo e legalmente documentado, de uma autêntica escola Guerreira do Japão eterno. Alfredo Tucci

BU (militar, guerra)... GEI (arte) Bu está relacionado com o militarismo, com o aspecto marcial; por sua vez, Gei significa arte ou performance. Assim sendo, BuGei é uma junção de kanji que tem como interpretação "arte ou

performance da guerra", denotando um aspecto mais genérico, o que inclui e engloba as especializações diversas não somente do Bujutsu, mas suas sub-especializações. Bujutsu, por sua vez, denota a estratégia ou a funcionalidade dessas artes de guerra, a forma pela qual as práticas atingem seus objectivos. O Bugei, ou Arte Militar teve sua origem no Japão antigo, porém era estudado para fins de guerra apenas. Hoje sua ideologia é totalmente voltada para a Tradição da Arte. Por este motivo, todas as disciplinas têm uma relação em comum: a busca pela realidade e eficácia, factor primordial para a formação de um guerreiro. Foi na Era Tokugawa (também conhecida como Período Edo - de 1603 d.C. a 1868 d.C.) que a cultura militar atingiu seu apogeu histórico e técnico. A população foi dividida em quatro classes sociais: samurais, lavradores, artesãos e comerciantes. Os samurais eram a classe dominante. Possuíam o poder absoluto sobre o povo e as terras, tendo a espada e o sobrenome como seu símbolo. Possuíam um código de honra denominado Bushido. Aproximadamente nove séculos de expressão do poder militar no Japão, mostram que a nação foi imbuída de ideais e éticas particulares desses guerreiros, com um impressionante senso de missão. Esses elementos, que impulsionaram o bushi a agir nos palcos da história japonesa, foram fortemente rodeados de uma inabalável crença da origem divina do Japão, com uma determinação que confirmaria a crença nas forças das armas, mesmo que isso implicasse a morte. O código de comportamento obrigava a uma inquestionável obediência aos comandos de seu superior imediato, a quem era atribuído um elo de ligação com o passado divino.



Dentro dos estudos do Bugei da linhagem Ogawa, estão as artes compreendidas em Kobujutsu e Taijutsu. Traduzido literalmente como "arte velha da guerra"

O Bugei era ensinado nas escolas militares Bujutsu Ryu -, espalhadas por todo o Japão, de modo que é impossível precisar o número exacto dessas escolas. Yorike Mizuguchi, que posteriormente modificou seu nome para Manabo Ogawa, foi o progenitor de toda a árvore genealógica da família Ogawa. Yorike era sacerdote e acreditava na mensagem dos deuses como forma inicial de sua elevação. Após seu feito, Manabo foi reconhecido pelos sacerdotes como Kokeisha (sucessor) directo da linhagem tradicional da aldeia Kawa. Acredita-se que o nome adoptado - Ogawa seja sem dúvida, uma homenagem ao seu renascimento nas águas do "pequeno rio" que banhava a aldeia. O Kaze no Ryu Bugei chegou ao Brasil através da família Ogawa, que desembarcou no Porto de Santos em data imprecisa mas tida como referência 1935, estabelecendo-se no Paraná, no sul do Brasil. Shidoshi Jordan Augusto iniciou sua trajectória no Bugei através de Kazuo Ogawa e Kibashi Hirayama. Posteriormente, sob a tutoría de Roberto Kunio Araki, recebeu a graduação de Shidoshi pelas mãos de Ogawa Hiroshi, e juntamente a isso a permissão de ensinar a tradição da linhagem. Há indícios da história no que se refere ao desenvolvimento das técnicas pelo próprio Ogawa

Hiroshi. Assim, diz-se que até a década de 70, no Brasil a nossa linhagem também era chamada Ogawa Ryu, pois muito se desenvolveu em termos de eficiência devido ao nosso soke. É possível, portanto, ver diferenças no que tange ao Kakuto no Bujutsu (forma real da guerra) quando comparado o Kaze no Ryu do Brasil e de outros países. Dentro dos estudos do Bugei da linhagem Ogawa, estão as artes compreendidas em Kobujutsu e Taijutsu. Traduzido literalmente como "arte velha da guerra" (Ko - Velho; Bu - Guerra; Jutsu - Arte), esta palavra têm sido muito utilizada como referencial às praticas com armas. De facto, muita confusão existiu ao longo dos anos das artes marciais. É comum as artes japonesas utilizarem expressões de acordo com o idioma natal. Assim sendo, logicamente, muitos termos serão semelhantes. Por exemplo, determinados estilos clássicos de Jujutsu, é comum denominarem Kobujutsu a prática com armas, mas não incluindo a prática de determinadas armas antigas como Sai, Tonfa, Kama e etc. Desta forma, é correcto afirmar que, nesses casos, o termo Kobujustu é utilizado como referência para práticas com armas clássicas, como o Jo, Bokuto, Tanto e etc., sendo apenas empregado como "arte velha da guerra". Muitas são as artes do Kobujutsu praticadas no Ogawa Ryu, entre elas, o Kenjutsu, Iaijutsu,



Battojutso, Jujutsu, Bojutsu, Tanbojutsu, Tantojutsu, Yarijutsu (Sojutsu), Naginatajutsu, Saijutsu, Kamajutsu, KusariFundo, Nawa no Gikko, Kyujutsu, dentre outras. Tai Jutsu é um termo japonês que designa artes marciais corporais, ou arte corporal. Tai significa corpo e Jutsu, arte. Apesar de um nome bastante vago, o que pouco determina suas características predominantes, o Tai Jutsu é uma forma de luta bem antiga, que visava aperfeiçoar e preparar alunos para todo tipo de situação, na qual não dispusesse de armas ou qualquer outro tipo de protecção que não fosse o seu próprio corpo. Com este intuito, a arte tomou dimensões muito abrangentes, devido às infindas e diferentes situações de luta corporal. Assim como muitas armas foram desenvolvidas para proporcionar vantagens em combates e nisso há de se convir que ao longo do tempo e das culturas diversas, podese encontrar uma imensa variedade com os mais diferentes fins - o corpo humano também teve aprimorado formas de utilização de seus componentes estruturais, cabeça, tronco e membros, com finalidades de ataque e defesa. No Japão, assim como para outros povos ligados à guerra, as técnicas de combate desarmados se tornaram tão eficientes que passaram a ser estudadas e aplicadas contra qualquer tipo de oponente, armado ou não. O estudo de ângulos, tracções, impactos e alavancas que poderiam ser realizados com o próprio corpo, e os danos que poderiam ocasionar em determinados locais, foi exaustivamente aprofundado até que as artes desarmadas pudessem conseguir as mesmas vantagens que um oponente com a mais perigosa das armas. É possível encontrar, por exemplo, as aplicações técnicas desarmadas contra um oponente com faca (Tanto Dori) ou com espada (Shinken Shiraha Dori). O Tai Jutsu é basicamente dividido em três artes de contacto corporal. A parte que estuda a forma de agarrar (imobilizações e estrangulamentos) é o Jujutsu - arte

bastante antiga que descende do Kumi-Uchi (Yoroi KumiUchi no caso de se estar utilizando a armadura), luta que visava levar os adversários ao solo, de grande eficiência para o desenvolvimento do binómio corpo-mente. Mesmo dentro do Jujutsu, por sua imensidão de técnicas e imobilizações, são estudadas com bastante afinco a luta em pé, porém com uma conotação mais ligada ao agarrar. Outra parte que compõe o Tai Jutsu é o Kenpo. Arte voltada para a agressividade e fortalecimento corporal. A filosofia do Kenpo é buscar a naturalidade do corpo em união com sua agressividade. Esta forma violenta de luta corporal foi desenvolvida para fins de guerra. E para completar o Tai Jutsu, temse o Aiki Ju Jutsu. Luta muito antiga, baseada na harmonia e na utilização da energia interior, conhecida como Ki. Entretanto, algumas sequências características são utilizadas dentro dessas do Jujutsu e AikiJuJutsu, como formas de Seiteigata. Essa arte é conhecida como Koppojutsu, e enfatiza o ataque aos ossos. Um outro factor que torna o Tai Jutsu extremamente eficiente é a utilização de alavancas e ângulos de chaves, fracturas e torções em articulações, conhecidos como Kansetsu no Gikko. Muitas versões históricas explicam os porquês de tantas técnicas dedicadas às



articulações. A versão mais usada recorre à origem da armadura, que feita para ser flexível, reservava apenas as articulações como alvo de ataque.

MAKIMONO, DOCUMENTOS TRADICIONAIS Se analisarmos bem, a composição de um papel, por melhor que seja o texto nele contido, jamais expressará em verdade o conteúdo programático existente no conhecimento de um profissional. Para os mestres mais tradicionais de Bugei, as colocações feitas em papéis e documentos podem não ser tão significativas quanto a análise de técnicas e suas execuções. Mesmo assim, é a maior referência ou legado de um mestre a um aluno, no que se refere à tradição de seus pensamentos e à sua origem. Antigamente, os valores de um aprendizado em Koryu eram grafados em documentos que tinham o nome de Kaiden, de forma que nomenclaturas relacionadas estendiam-se a Menkyo Kaiden, Densho, Kaidensho, Makimono, Ryusho, e uma série de outros. Embora existam estudos que comprovem as diferenças entre cada um deles e suas respectivas aplicações, com a chegada do Gendai Budo, uma grande dúvida surgiu diante das graduações e títulos que eram atribuídos. Com a ascensão das artes modernas, que utilizam o sistema DanKyu como graduação, as informações do passado ficaram um pouco à deriva e sufocadas pelas ascensão das novas artes e suas divulgações. O sistema de Kaiden ficou conhecido no Ocidente como uma "licença" para passar adiante certos

conhecimentos. Nas escolas mais tradicionais, além do Kaiden é entregue o Makimono, documento que contém as especificações necessárias de cada Ryu consoante a sua genealogia. Durante décadas, muitas foram as especificações através de documentos. Seus conteúdos eram valorizados devido à sequência do direccionamento de determinado Ryu - fluxo; corrente; nagare; que se refere a linhagem - que, na consistência dos factos, determinava os reais herdeiros e detentores do conhecimento de tal escola. Ishino Shihan, em uma palestra na Sociedade Brasileira de Bugei, apresentou a tradução dos documentos que representam a Sociedade Brasileira de Bugei, na pessoa do Shidoshi Jordan Augusto, como Daihyosha ou representante das técnicas Ogawa, em Koryu Seiteigata (formas estabelecidas por uma determinada ordem). Em uma entrevista, o Shidoshi Jordan Augusto, a respeito do makimono, afirmou: "Todo e qualquer documento deve ser visto apenas como lembrança de que você faz, ou fez parte de algo importante em sua vida. Algo que te fez bem. Nada mais". E vai além: "O documento não te torna especial em nada, muito pelo contrário, tudo o que é símbolo tor na-se alvo. Quanto ao facto de muitos se apoiarem nos documentos para conquistar um espaço que acreditam ser necessário, devemos lembrar que todos nós, em determinado ponto em nosso interior, somos frágeis e pequenos. O mundo ilusório está aí e todos participamos dele. O respeito deve vir de dentro para fora e não de fora para dentro".



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Kenpo Duas Artes Irmãs/ Dois Mestres Irmãos Os meus primeiros passos no mundo das Artes Marciais me transportam aos anos 60. Tendo nascido em Santiago do Chile, a partir dos 15 anos comecei a estar muito interessado nos diversos estilos coreanos, chineses e japoneses. Assim sendo, entrei em contacto com diversos praticantes de Judo, Boxe, Karate, Tae-Kwon-Do, Farang Do e Kenpo. Após visitar a Argentina, o México, Brasil, Panamá, Peru e a República de El Salvador e de viver diversas experiências com praticantes, instrutores e Mestres, em 1976 me instalei definitivamente na Espanha. Nessa época, na Europa o

Kenpo Americano era quase totalmente desconhecido. Tive muita sorte porque naqueles anos surgiram muitos adeptos, houve grande difusão e desenvolvimento de todas as artes e desportos de contacto. Em 1978 me iniciei no Full-Contact e no Kick-Boxing pela mão dos grandes da época: Dominique Valera, o “King Europeu”;



Jan Plas e Johan Vos, de Amesterdão, Holanda; Bill “Superfoot” Wallace e Benny “The Jet Urquidez" dos Estados Unidos. Nas artes do Kenpo me iniciei com Cláudio Chaparro e Artur Petit, do Chile. Depois continuei com o Grão Mestre Robert Trias, com Frank Trejo e Ed Parker, de Passadena, Califórnia. Jorge Vasquez do Kenpo Polinésio e Jeff “Perfect Weapon” Speakman, em Newark, Utah e outros diversos cursos na Espanha. O meu principal encontro surgiu em 1982, quando Robert Trias me apresentou ao Grão Mestre Thomas Barro Mitose, 22º descendente do Clã dos Monges KoshoMitose. Naquela época, tanto o Grão Mestre Mitose como seus filhos Mark, Debbie e Elisabeth, se encontravam em pleno apogeu, sendo grandes e magníficos competidores. Eu próprio competi nas mesmas divisões com o Grão Mestre Mitose, durante os mundiais da USKA, realizados em Miami, Ohio, Chicago e Houston (Texas). Desde o nosso primeiro encontro com o Grão Mestre Thomas Mitose, as nossas almas se irmanaram em admiração, respeito e trabalho conjunto. Ao princípio eu ensinava a todos os meus alunos o KoshoRyu Kenpo e o Fu-Shih Kenpo por separado, pelo facto de serem duas artes

diferentes e por respeito ou prudência para com a família Mitose. Depois, uni-as em um só programa, e depois, passados anos voltei a separá-las. Frequentemente Soke Mitose, de brincadeira e dentro de um marco saudável e simpático, declarava que o Kosho é uma arte de paz e que o Fu-Shih e eu, somos a parte tigre do Kenpo, quer dizer, a parte agressiva, selvagem ou violenta. No entanto, ele sempre gostou da minha maneira de sentir e me expressar no Kenpo em busca da eficácia e da simplicidade de manobra. Quando conheci o Soke Mitose, logo comecei a sua promoção. Fiz-lhe entrevistas e muitas fotografias e vídeos. Também editei livros e apareceu nas principais revistas especializadas da Espanha. Eu o convidei a vir pela primeira vez a Madrid em 1985. Depois temo-o convidado em outras muitas ocasiões. Também o levei à Inglaterra, a Portugal, Argentina, Chile e México. Muitos de seus actuais representantes estrangeiros foram previamente formados por mim ou através dos meus representantes que há mundo afora. Futuramente penso levá-lo à Noruega, Itália e outros países ainda não conquistados pelo Kenpo. O Soke Thomas Barro Mitose tem manifestado publicamente e a través de diversos meios de comunicação, tais como vídeos, revistas, entrevistas ou conferências



públicas, que os nossos estilos não chocam entre si, antes sim se complementam. Somos como o Yin e Yang, sempre apoiando-nos e nunca incomodando-nos. Na sua visita a Segóvia, Espanha, no mês de Maio 2014, numa dissertação gravada perante alunos e público do pavilhão, manifestou aberta e sinceramente que me considera como aquele “irmão que nunca teve” e que já não sou apenas um aluno ou um Mestre de Kosho-Ryu Kenpo, mas sim um membro da Família Mitose. Eu sempre o tenho admirado e respeitado e assim o tenho demonstrado durante estes já 32 anos de pacífica e agradável convivência (1982/2014). Gosto da sua maneira humilde e nobre de ser e de viver a sua arte e da sua grandeza espiritual e humana. Então, talvez seja o momento de unir as nossa mútuas forças para levar a efeito um projecto que juntos tivemos nos anos 80, onde queríamos fusionar ambos estilos, mas que afinal nunca chegou à sua culminação por diversas razões, sempre alheias a nós mesmos, contribuindo o Kosho com o seu aspecto tradicional e a sua arte e o Fu-Shih Kenpo com a defesa pessoal, armas e combate. Nunca fui daqueles que dizem e pensam “o que é meu, é meu”, antes sim sou dos que acreditam que “a união traz a força”. Já antes de ter conhecido James Masayoshi Mitose, sempre me senti atraído pela sua imagem e a sua história. Me sentia tão perto dele que era como parte dessa família, família à qual o actual Soke me tem levado com amor, amizade, admiração e respeito. Ambas artes me têm dado uma grande formação humana e marcial e ambas me têm mantido vivo e forte mesmo nos piores momentos da minha existência. Graças a elas, sempre tenho mantido viva a chama eterna das minhas motivações, a fortaleza que me leva cada vez a mais simplicidade, harmonia e tranquilidade espiritual. Duas artes, o Kosho-Ryu Kenpo e o FuShih Kenpo, duas irmãs, dois irmãos! Salve o nosso Soke Thomas Barro Mitose e a toda a família MIKKA Mundial! Temos ainda muito por fazer a favor dos nossos jovens seguidores, os instrutores e os mestres. “Vivam em paz, harmonia e honestidade”. SEJAM FELIZES… Raul Gutiérrez 10º Dan Fu-Shih Kenpo 9º Dan Kosho-Ryu Kenpo


Após a liberação ou a abertura do Kundalini na "Posição sobre a ponta do pé" – “angusthasana”, trabalhamos para ligar à terra as energias que fluem nas três linhas principais do Shushuma, Ida e Pingala, com a seguinte "Posição do Arco" Dhanurasana. Isto serve para evitar problemas de saúde ou emotivos, pois o excesso de liberação das energias reprimidas pode causar estes problemas muitas vezes. Como vimos, o frio da terra contra os Chakras frontais, dissipa estas energias esmagadoras, para poder manter o equilíbrio sem deixar de conseguir uma liberação importante das mesmas. A posição sentada primordial, adicionalmente motiva que estas energias libertadas assegurem ainda mais o equilíbrio, a harmonia e a consciência

Kyusho - ponto vital no desenvolvimento da energia Posição 15 “Sentada Primordial” Rája Puránásana Depois de que a energia libertada tenha subido até a parte posterior do corpo e transcendido a cocuruto e a terceira visão, onde naturalmente poderia situar-se causando os problemas anteriormente ditos, podemos no entanto, assentando os chakras frontais e descendo estas energias da cabeça até o sexto chakra no abdómen inferior (Dan Tien em Chinês e Hara nas tradições japonesas), oferecer-nos uma via para que estas energias, na medida em que as mandamos para baixo, longe do cérebro. Mas entretanto, não se obteve um assentamento completo ou um circuito das energias como indica a lei natural. A energia só descendeu ao sexto chakra e temos que a tirar por completo até a raiz ou sétimo chakra, para completar este circuito principal. Situando-nos nesta posição depois das duas anteriormente ditas, agora

podemos conseguir este circuito original completo. O nosso cóccix e períneo agora se situam em contacto directo com o solo, o que serve para levar as energias para o chakra raiz... e em último termo, para a terra. Também podemos ver que a parte traseira das pernas também tomam contacto indirectamente com a terra, descendo ainda mais as energias do Kundalini desde o charkra raiz, pela parte traseira das pernas e os calcanhares. Os dedos dos pés estão apontando para a frente, pondo um destaque adicional no calcanhar, ou para o assentamento à terra de uma das nossas principais estruturas anatómicas. Mas esta posição não é só para o assentamento, também o é para desenvolver completamente o circuito energético. Quando situamos os dedos dos pés, estamos assentando simultaneamente as energias transversais nos charkras frontais, na raiz e nas pernas, assim como permitindo que as energias subam, através das coxas internas, até o períneo ou


Pontos Vitais

Texto: Evan Pantazi Instructora de Yoga: Carolina Lino Ponta Delgada, Aรงores Foto: Tiago Pacheco Maia Ponta Delgada, Aรงores


pontos de reunião ou de cruzamento mais baixos. Não só o cóccis está ligado à terra como também as costas, que estão direitas, o que também permite que a energia suba para a parte interior das pernas atravessando o períneo e dirigindo-se de novo até a coluna vertebral, por três caminhos energéticos. As mãos situadas sobre os joelhos mantêm a energia no corpo, em vez de que saia, o que aconteceria se estivessem situadas no solo. Esta posição também estende e abre o chacra entre os omoplatas, o que possibilita que novas energias também se ramifiquem na periferia dos braços. Com esta posição, as energias sobem e se apoiam fluindo através do circuito completo, conduzindo à consciência equilibrada e à funcionalidade energética completa.

Respiração e intenção

sobre a parte traseira das pernas e no solo. Depois lenta e profundamente largamos o ar, para relaxar todo o corpo e abrir todas as vias energéticas. Possivelmente queiram repetir isto até que estarem totalmente relaxados e concentrados. Quando repitam este ciclo de respiração, estejam concentrados até o períneo, em especial, de modo a poderem sentir os passos energéticos nas respirações ulteriores. Agora, enquanto aspiram profundamente, concentrem-se lentamente na energia da corona através da linha média e nos chacras da cruz do corpo, através do períneo, na parte posterior das per nas e os calcanhares no chão. Lentamente larguem o ar para sentir a energia que desce pela parte interna das per nas até a planta do pé, cruzando a hélice no períneo e subindo pela coluna até o cocuruto. Repitam a inalação, trabalhando como anteriormente foi dito, com os pés para trás, para deixar descer a energia completamente até a terra. Depois, como anteriormente largar o ar, mas conforme comecem a exalar, também situem os dedos dos pés para que sintam o puxão da energia na planta do pie (em um ponto denominado Rim1 na Acupunctura Chinesa), no sentido que cruza o períneo e transversal à coluna vertebral até o cocuruto, mas nesta ocasião, como chega à corona, também se sentem as sensações vibratórias que também viajam pela parte interior dos braços até as palmas. Em um longo suspiro profundo, sintam as vibrações que sobem pela parte interior dos braços e também do Chacra da Corona para o Chacra Raiz da parte posterior das pernas e para o solo. Isto completa o grande circuito e proporciona o maior fluir energético para a consciência e a iluminação. Por favor, verifiquem de que permitam que a inalação se expanda no abdómen inferior, posto que nunca se deve expandir o abdómen para a frente. Isto atrasaria o fluir através do períneo... Verifiquem sempre ampliar a inalação no períneo e para baixo, para haver um fluir potencial e energético completo.

Quando adoptamos a posição sentada, inspiramos profunda e lentamente, para sentir as vibrações e o peso

Seguinte posição 16 Katikásan

“Sentada Primordial” - Rája Puránásana Uma vez que finalizamos com a posição do arco, fazemos a transição a esta posição sentada e relaxada. Isto liberta os músculos das costas, posto que todo o corpo se descontrai e se apoia na posição natural e em contacto com o chão. Conforme situamos as pernas esticadas no solo e as palmas sobre os respectivos joelhos, sentimos a coluna vertebral, especialmente na região lombar inferior. Naturalmente, trata-se de arquear para trás, posto que o peso do torso descansa nela. Então, situando os dedos virados para a frente, sentir-se-á um ligeiro puxão e estiramento desta zona vital. Isto permite que seguidamente a coluna vertebral completa se endireite e permita a via energética adequada. Se não se sentisse o endireitar-se de toda a coluna vertebral, puxem dos dedos dos pés e descansem para sentir a patologia da coluna. Seguidamente, ponham lentamente os dedos dos pés outra vez na posição e concentrem a consciência em como sucessivamente, vai aumentando o endireitar de cada vértebra. Permitam que este endireitamento na vértebra cervical faça todo o caminho até o crânio. Uma vez que sintam este endireitamento completo e o aumento de energia que se segue, prestem atenção à sensação dos ombros e dos braços, a como a energia também então circula através deles. Com o reconhecimento da energia nas per nas, corpo, cabeça e braços, se conseguiu um circuito completo e o que é mais importante, o conhecimento deste circuito. Uma vez obtida facilmente esta consciência plena e se sente cada vez que se adopta esta posição, seguidamente é preciso concentrar ainda mais a consciência no padrão espiral do fluir da energia. Temos dois grandes circuitos energéticos de tipo hélice ou símbolo infinito, que se podem sentir. A primeira hélice é o grande circuito onde se sente a energia subir pela parte interior das pernas, atravessar a coluna vertebral através do períneo, e seguidamente, desde a coluna vertebral para cima, sobre o cocuruto da cabeça e para baixo da linha média frontal (e chacras) no períneo e em direcção aos calcanhares. A hélice secundária será a energia que se expande desde a coluna vertebral (entre os ombros) e para baixo, pela parte interior dos braços até as mãos e depois de volta à coluna vertebral, até a parte exterior dos braços. É importante concentrar-se primeiro no grande circuito, até se sentirem confortáveis e naturais, antes de adicionar o braço secundário ou circuito completo.

“Posição pélvica”


Yoga e Pontos Vitais






Se eu tivesse um Eur o por cada vez que me têm perguntado durante 27 anos, como director desta revista, acerca do que se necessita para triunfar nas Artes Marciais, seria milionário. Não direi, como um querido amigo meu que sempre me responde que ele não sabe o que faz com que uma escola funcione, mas sabe tudo o que faz com que NÃO funcione, mas também não me arrogarei a verdade em um assunto tão peculiar. Fálo-ei de outra maneira: dir-lhes-ei o que é o que SEMPRE faz falta para que o êxito chegar e ficar: Conhecimento, seriedade, perseverança e organização são, sem dúvida virtudes “sine qua non”, mas não o são menos possuir um produto próprio e uma boa campanha de comunicação permanente. Se bem os segundos são factores externos, é nos primeiros onde cada um se posiciona frente ao mundo. Os ditos factores podem ser adquiridos, mas há um que é pessoal, que se tem ou não se tem: carisma, magnetismo, intensidade interna, liderança, chamem-no os leitores como queiram. Conheci este Austríaco excepcional anos atrás e quanto mais o trato, mais convencido estou que ele reúne todos eles. Os factos, que são teimosos, falam por si mesmos e Peter não tem parado de melhorar, de crescer e de triunfar. Suas periódicas colaborações nesta revista não são fruto do acaso, para além da profissionalidade, sempre aparecem esses outros factores, a maioria deles, como tudo o que é importante, são invisíveis e que a base para o relacionamento a longo prazo. Pôr cada mês seus textos ao alcance de todos os leitor es é sempr e motivo de satisfação para mim. Profissional, directo, incisivo, Peter é um grande comunicador e um estudioso sensato, prático e concludente, sem ambiguidades nem falsas promessas. ¡Bravo Peter! Alfredo Tucci

Texto: Irmi Hanzal & Thomas E. Schimmerl Fotos: Thomas Suchanek

PETER WECKAUF Artista Marcial Integral e a evolução do Sistema Nos últimos números apresentamos os Sistemas de Combate Táctico de Peter Weckauf, por separado. Este mês vamos ver mais de perto todos sus sistemas de combate e os objectivos, ideias e metas de os seus conceitos de ataque e defesa. Estes sistemas são o resultado de anos e anos de experiência e estudo. Desde muito jovem, Peter Weckauf começou a construir as suas habilidades nas Artes Marciais. A experiência adquirida levou-o a incorporar seus próprios conceitos nos sistemas de defesa existentes. As suas aulas e lições de ensino o têm levado a desenvolver a sua própria aproximação aos métodos de treino, cenários e a diversos aspectos da defesa pessoal.


O ARTISTA MARCIAL INTEGRAL “Para o êxito chegar e ficar, SEMPRE fazem falta: conhecimento, seriedade, perseverança e organização, que sem dúvida são virtudes “sine qua non”. Alfredo Tucci


“Sobre a base dos conceitos da eficácia provada, Peter Weckauf desenvolveu habilidades para o uso desta arma arcaica, sempre tendo em consideração a peculiar manipulação do Tomahawk”


O ARTISTA MARCIAL INTEGRAL

O SDS-Concept Uma das primeiras coisas por ele constatadas, foi que muitas Artes Marciais utilizam armas, mas nunca chegam a desenvolver todo o seu potencial. Por outro lado, algumas das técnicas são tão elaboradas que nunca se podem utilizar numa luta real. O seguinte passo lógico do Sr.Weckauf foi desenvolver um sistema independente para o uso dos objectos quotidianos com fins de auto-defesa, que poderiam ser treinados directamente como um sistema ou poderiam complementar os sistemas com armas existentes. O termo "SDS-Concept" inicialmente fazia referência ao Kubotan, também conhecido como "Pau de Defesa Pessoal", mas por agora, Peter Weckauf utiliza elementos de uso quotidiano para o seu sistema de defesa pessoal, como garrafas, lanter nas, colheres, esferográficas, um cinto, um cachecol, livros, sacos... Devido à criatividade de Peter Weckauf, a lista faz-se mais e mais longa a cada ano, posto que inventa novas técnicas com e para os diferentes objectos e ensina estas técnicas em seminários e cursos. Para cumprir princípios e conceitos, a máxima prioridade é desenvolver estas novas aplicações.

Treino com faca A defesa contra os ataques com facas e outras armas brancas é outra matéria que Peter Weckauf aborda e discute no seu TCS Conceito de Luta com Faca. Ser capaz de manipular a faca com a base das Artes Marciais é muito necessário para a defesa contra os ataques com facas. O desporto do combate é outra maneira de provar a própria habilidade, por exemplo, nos eventos anuais do Torneio de luta com Faca. Peter Weckauf é um grande conhecedor do uso de uma faca, de duas facas de maneira simultânea e do Kerambit.


“O seguinte passo lĂłgico de Weckauf foi desenvolver um sistema independente para o uso dos objectos quotidianos com fins de auto-defesa, que poderiam serem treinados directamente como um sistema ou complementar os existentes sistemas com armasâ€?


O ARTISTA MARCIAL INTEGRAL “Cumprir princípios e conceitos tem a máxima prioridade para desenvolver estas novas aplicações”

“O termo SDS-Concept inicialmente se referia ao Kubotan, também conhecido como "Pau de Defesa Pessoal", mas agora, Peter Weckauf utiliza elementos de uso quotidiano para o seu sistema de defesa pessoal, como garrafas, lanternas, colheres, esferográficas, cintos, livros, sacos, etc...”


Machado e Tomahawk Os machados e os tomakawks são armas que não vemos todos os dias. O TCS Tomahawk Fighting Concept (Conceito de Luta com Tomahawk) mostra as vantagens desta arma muito especial, a arma mais antiga conhecida pela humanidade. Sobre a base dos conceitos de eficácia provada, Peter Weckauf desenvolveu habilidades para o uso desta arma arcaica, sempre tendo em consideração a peculiar manipulação do Tomahawk.

Defesa com mãos nuas Como as armas não estão sempre à mão, é uma boa ideia contar também com estratégias de defesa sem armas. O Panantukan Concept é a ideia que tem Peter Weckauf de um sistema integral para a defesa radical. O Panantukan Concept contem elementos do desporto de Combate, Artes Marciais e Defesa Pessoal. Uma grande quantidade de técnicas, aplicações e métodos de treino fazem deste sistema um dos mais interessantes na "luta de rua das Filipinas" - o qual, realmente vem dos E.U.A. O Panantukan Concept é um s is t ema de auto -defes a co mplet o para A rtis tas Marciais e praticantes de desportos de combate, que sentirem a necessidade de melhorar e aperfeiçoar suas habilidades e técnicas para seu uso em lutas.

Métodos e estruturas de treino No Weckauf sempre se têm considerado os métodos de treino como muito importantes e por isso continuam a sendo adaptados e desenvolvidos regularmente. Os métodos de treino são importantes no Weckauf, mas também o são as habilidades e capacidades que permitem e possibilitam o uso correcto das sequências de defesa e ataque. Por isso, nas aulas do sistema de combate táctico, a prática das habilidades coordenativas é tão importante como a prática dos aspectos físicos e mentais do sistema. A razoável disposição dos diferentes níveis de formação é uma das prioridades pessoais de Weckauf. Todos os seus sistemas são compreensíveis e bem construídos. Suas próprias ideias que ele ensina constantemente - tanto em seminários para instrutores como

através da sua plataforma de formação em linha - fazem óbvias as claras estruturas dos estudos. Para obter mais informação acerca de seminários e cursos, visitem www.sami-international.com


Auto-defesa


PANANTUKAN CONCEPT www.panantukan-concept.com No artigo deste mês, tratarei de outra parte dos nossos sistemas. SAMI: TCS Panantukan Concept é um sistema 100% independente e altamente eficaz no combate corpo a corpo sem armas, com base nos conceitos e princípios da luta. Muitas das suas técnicas se derivam do Kali filipino, do estilo do Boxe Olímpico Ocidental, do Silat Indonésio e de outros estilos. A palavra "Panantukan" é original das Filipinas e simplesmente quer dizer "golpe" ou "luta". Nos nossos dias, o Panantukan é um estilo independente. O Boxe sempre tem tido forte influência no Panantukan, pelo que o Panantukan com frequência se denomina "Boxe Filipino" ou "Boxe Sujo", no qual também vemos claramente o elemento mais notável do Panantukan, que são os socos. A maior diferença entre o Panantukan e o Boxe "normal" é por certamente, o facto do Panantukan não ter regras restritas, o que permite o uso de todas as armas do corpo, como batimentos aos pontos débeis do oponente, agarres, derribamentos e manipulação do corpo. As diferenças e ponderações dos diferentes estilos de Panantukan, se baseiam principalmente nos diferentes pontos de vista e nas ideias subjacentes. Alguns sistemas mostram uma inclinação para o Silat, enquanto que outros estão nitidamente influenciados pelo Jeet Kune Do. Texto: Peter Weckauf, Mag. Irmi Hanzal, Thomas Schimmerl Fotos: Thomas Suchanek



O que é o Panantukan Concept?

A Arte da Luta sem Limites

O Panantukan Concept ou "Arte da luta sem limites" é a minha maneira de ver a auto-defesa sem armas. O nome quer dizer "O conceito da luta sem limites". Quando pensei e inventei o Panantukan Concept não era minha intenção criar um novo sistema, só adaptei os planos de estudo, a ensinança de métodos, técnicas e exercícios para os nossos treinadores SAMI e para as Escolas.

O Panantukan Concept não se concentra exclusivamente no Boxe "sujo", posto que abrange todas as áreas da defesa pessoal. O que a maioria das pessoas acha fascinante no sistema, é a variedade ilimitada de opções de treino. Abrangemos tudo, partindo das técnicas ilimitadas do Boxe, até o uso de todas as armas do corpo (mãos abertas, antebraços, punhos, pernas, joelhos, ombros, cabeçadas), ou

conceitos de destruição, a capacitação no combate, protecção a terceiros, defesa contra mais de um agressor, conceito ofensivo e - muito importante! - a defesa ilimitada, sem restrições.

Por que motivo Panantukan Concept? À semelhança de todos os nossos sistemas, utilizamos o termo



"Concept" para esclarecer muito bem que o Panantukan pode ser ensinado como um sistema integral. Compartilho a filosofia de Bruce Lee, no sentido de que não devemos estar obrigados a usar formas fixas, mas que pelo contrário, devíamos ser capazes de nos adaptarmos às necessidades e criarmos alguma coisa nova. Conceitos que se possam utilizar quando seja necessário seguir esta filosofia e que se destacam também pela nossa independência e a singularidade na focalização da matéria. Os conceitos do Panantukan Concept são os pilares desta Arte Marcial eficaz e que a fazem única e muito poderosa. Conforme uma dada situação, os conceitos podem ser usados isoladamente ou em combinação com outros conceitos. Explicarei mais detalhadamente, alguns dos conceitos.

Conceitos acerca das armas no Panantukan Concept Sempre tenho estado fascinado pelos conceitos das armas, acho-os muito interessantes e sempre tenho tratado de desenvolve-los ainda mais. Muitos sistemas ensinam primeiro a defesa sem armas e só posteriormente mostram aos seus estudantes a utilizar contra armas o que aprenderam. No Panantukan ensinamos desde o início a "comprovação" da mão armada (quer dizer, o agarre e o controlo típico da luta contra armas) sendo assim uma coisa natural para a defesa real contra as armas nas etapas seguintes. Este facto é uma clara indicação de que o Panantukan

Concept é realmente um sistema para usar e defender-se das armas.



Destruição A palavra diz tudo! Baseada em técnicas de combate com armas, a ideia é destruir ou magoar as extremidades do oponente, de maneira a já não poder usa-las ou que inclusivamente perder o agarre da sua arma. Este conceito está muito orientado à mão armada do oponente. No Panantukan Concept, vamos um passo além e utilizamos estas técnicas não só contra os braços do oponente, como também contra as suas pernas (destruição da perna) o que lhe tira a sua agilidade. Os Conceitos especiais de formação para atacar a cabeça do oponente e o pescoço, também formam parte do Panantukan Concept.

do corpo se utiliza principal e simultaneamente com técnicas de ataque, como batimentos, pontapés e bloqueios. A manipulação do corpo funciona para empurrar, pressionar e puxar, ou como uma combinação destes elementos. Braços, pernas, ombros, pescoço ou cabeça podem ser o objectivo das técnicas de manipulação do corpo. A manipulação efectiva exige uma distância correcta, que é a distância de perfuração. A manipulação do corpo é uma das mais fascinantes técnicas do Panantukan e logicamente, também se utiliza na luta com armas. Se utilizam muitos dos exercícios e métodos especiais de formação, para melhorar as técnicas de manipulação do corpo.

Manipulação do Corpo

Treino de Instrutores

A manipulação do corpo é um dos principais pilares do Panantukan Concept. Se utiliza para situar o oponente numa má posição para ele e boa para nós, assim como para quebrar seu equilíbrio. A manipulação

A diversidade e o uso ilimitado são o que fazem o Panantukan Concept tão interessante para os instrutores de outras Artes Marciais, tanto seja como uma extensão de suas próprias Artes Marciais ou simplesmente como um

dispositivo educativo. SAMI Inter national oferece cursos de instrutores, em especial para os instrutores de outros estilos que desejarem melhorar seus conhecimentos passo por passo. É claro que seguimos o nosso próprio caminho quando ensinamos a futuros instrutores de Panantukan Concept com elementos como lições práticas de apoio em linha. Entretanto, uma das questões mais importantes é compreender os conceitos didácticos, a adaptação metódica do plano de estudos e o acesso aos programas de capacitação bem estruturado. De momento, o Panantukan Concept se ensina em grande número de países europeus, mas ainda assim, o estamos desenvolvendo em mais lugares, a fim de possibilitar que mais pessoas tenham acesso ao nosso sistema único em combate corpo a corpo. Para mais informação acerca dos seminários e cursos de instrutor, visitar a página: www.panantukan-concept.com



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Kihon waza (técnicas básicas) es la parte más importante del entrenamiento de cualquier Arte Marcial. En este DVD el Maestro Sueyoshi Akeshi nos muestra diversas formas de entrenamiento de Kihon con Bokken, Katana y mano vacía. En este trabajo, se explica en mayor detalle cada técnica, para que el practicante tenga una idea más clara de cada movimiento y del modo en que el cuerpo debe corresponder al trabajo de cada Kihon. Todas las técnicas tienen como base común la ausencia de Kime (fuerza) para que el cuerpo pueda desarrollarse de acuerdo a la técnica de Battojutsu, y si bien puede parecer extraño a primera vista, todo el cuerpo debe estar relajado para conseguir una capacidad de respuesta rápida y precisa. Todas las técnicas básicas se realizan a velocidad real y son posteriormente explicadas para que el practicante pueda alcanzar un nivel adecuado. La ausencia de peso en los pies, la relajación del cuerpo, el dejar caer el centro de gravedad, son detalles muy importantes que el Maestro recalca con el fin de lograr un buen nivel técnico, y una relación directa entre la técnica base y la aplicación real.

REF.: • IAIDO7

Todos os DVD's produzidos por BudoInternational são realizados em suporteDVD-5, formato MPEG-2 multiplexado(nunca VCD, DivX, o similares) e aimpressão das capas segue as maisrestritas exigências de qualidade (tipo depapel e impressão). Também, nenhum dosnossos produtos é comercializado atravésde webs de leilões online. Se este DVD não cumpre estas exigências e/o a capa ea serigrafia não coincidem com a que aquimostramos, trata-se de uma cópia pirata.

Cinturón Negro Andrés Mellado, 42 28015 - Madrid Telf.: 91 549 98 37 e-mail: budoshop@budointernational.com www.budointernational.com



Kapap "A viagem mais difícil é o que cada um faz consigo mesmo..." Hanshi Patrick McCarthy Faz apenas alguns anos, um grupo de praticantes de Krav Maga tratou de aumentar quotas de mercado com a única habilidade que possuía, a calúnia. Trataram de dobrar meu carácter utilizando mentiras e afirmações sem sentido. Usaram para isso a dois indivíduos que eu expulsara do KAPAP: um deles era um criminoso de guerra e quando eu soube disso, logo o expulsei. O outro foi expulso do Exército de Israel por se ausentar sem licença; também me neguei a fazer-lhe a prova para entrar na unidade YAMAM. Um deles era membro de YAMAM e tratou de tornarse instrutor, mas não era suficientemente bom e em vez dele, a unidade YAMAM me escolheu a mim como instrutor. Um homem foi dado de baixa do exército israelita por problemas de saúde mental e depois de apenas três semanas de serviço, afirmava ter a formação do Serviço Secreto de Israel, mas realmente apenas tinha sido treinado por um homem que tinha sido piloto militar. O segundo era um técnico da Força Aérea e o último servira no Exército mas tinha o perfil militar mais baixo do FDI, o que significava que com um ponto mais abaixo estaria fora das Forças Armadas. No entanto, esta "grande equipa" que mal conhecera o verdadeiro Kapap, apareceu após 15 anos, para reclamar que não havia Kapap, mas desde que o Kapap vem sendo mais conhecido e popular, agora que todos os produtos mais vendidos de Krav Maga se estavam tornando KAPAP, esta "equipa" afirmou que Kapap foi o sistema do YAMAM, mas se esqueceram de ter sido eu quem o fundou e o introduziu no YAMAM, junto com o Tenente Coronel Chaim Peer. Esta "equipa" está unida a um pedófilo condenado seis vezes por tribunais israelitas, por violação de seus alunos. No entanto, "agora" dizem ser "os autênticos”! Um dia, o meu filho chegou a casa vindo da escola e me perguntou porque na escola, quando procuraram o meu nome na Google, apareceu de que eu era um fraude! Este foi uno dos momentos mais inquietantes da minha vida. Como se pode vencer o mal? Estes criminosos foram utilizando o poder da Internet e dos foros da Internet para inclusivamente tratar de espalhar calúnias acerca do meu pai já falecido. Então foi quando resolvi lutar. Meu pai me ensinou montes de coisas, mas a primeira e mais importante é o respeito. Qual é o significado de respeito? Meu pai nunca falava do seu passado, das guerras…, apesar de que tinha estado em cinco guerras e ter sido um dos poucos homens que podiam usar o uniforme “Red Wings” (asas vermelhas) em Israel! Umas duas semanas antes da sua morte, pedi a meu pai que me falasse acerca do seu passado, mas ele

me disse; "Fizemos o que tínhamos de fazer, não pela recompensa, mas por defender aquilo em que acreditávamos e pelo nosso país; pelo que construímos e pelas nossas famílias e mais nada!". Meu pai perdera seus pais quando contava 11 anos de idade. Foi viver em Israel e não teve uma vida fácil. Lembrome de que quando o visitei depois de voltar do Japão, o meu pai ia trabalhar às cinco da manhã e um dia muito frio, acabei por perceber o que ele me tinha dito alguns anos atrás: "Vou trabalhar muito, mas vou conseguir mandar os meus filhos aos melhores colégios e obterem a melhor educação, para poderem ser bem sucedidos na vida". De certeza que a ele devo o meu êxito, posto que também me tornei um oficial do exército, apesar de eu não estar interessado, mas o meu pai me levou a escolher os bons caminhos na vida. Quando meu pai faleceu percebi como era amado e respeitado por muitas pessoas… e então compreendi que era muito "rico"… Neste artigo vou tratar de partilhar algumas ideias dos motivos que me levam a desprezar e a me afastar do mal.

A gente má e os meus inimigos Os inimigos não são meus amigos, assim como as más pessoas são más. Isto me abriu os olhos para estudar mais. O facto de que ter havido muitas calúnias, me tem ensinado muito e fez de mim uma pessoa melhor. Também posso dizer que me tem mostrado muito dos meus amigos. Como disse Martin Luther King: "No fim, não recordaremos as palavras dos nossos inimigos, mas sim o silêncio dos nossos amigos". E sim, os meus amigos se calaram frente aos muitos que gostariam de chegar mais alto pisando outros… Faço os possíveis para ensinar com amor e paz, mantendo longe o ego. No Machado BJJ há uma inscrição que reza: "Deixa teu ego na porta quando entras neste dojo". Sou da velha escola. Trato de inculcar os bons valores, os bons hábitos e a boa educação, e não só habilidades técnicas e físicas. Na minha escola não há intimidação ou arte marcial egoísta. Isto me leva a uma boa frase de Hanshi Patrick McCarthy, para partilhar com os leitores: "As pessoas vão esquecer o que tiveres dito, mas nunca vão esquecer a maneira em que as fizeste sentir". Sonhei que tive uma entrevista com Deus. "Entra" - disse Deus. - "Vieste porque gostarias de me entrevistar?" "Se tiver tempo" - disse eu. Deus sorriu e disse: "O meu tempo é a eternidade e é suficiente para fazer tudo… Quais a perguntas que pretendes fazer?" "O que o surpreende mais da humanidade?"

Deus respondeu: "Que se aborreçam de ser crianças..., têm pressa de crescer e depois querem ser crianças outra vez. Perdem a saúde para fazerem dinheiro e depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. Por pensar ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal maneira que não vivem para o presente nem para o futuro. Vivem como se nunca fossem a morrer e morrem como se nunca tivessem vivido..." As mãos de Deus agarraram a minha mão e ficamos em silêncio durante algum tempo, depois perguntei: "Como pai, quais são algumas das lições da vida que quer que os seus filhos aprendam?" Deus respondeu com um sorriso: "Que aprendam que não podem fazer com que alguém os ame. O que podem fazer é deixarem-se amar para saberem que o mais valioso não é o que possuem na vida mas sim quem têm em suas vidas. Que aprendam que não é bom comparar-se com os outros. Todos serão julgados individualmente por seus próprios merecimentos e não com um grupo numa base de comparação. Que saibam que uma pessoa rica não é aquela que tem mais, mas sim aquela que menos necessita. Que aprendam que bastam uns segundos para abrir profundas feridas nas pessoas que amamos e que precisarão de muitos anos para as curar. Que aprendam a perdoar, praticando o perdão. Que saibam que há pessoas que os amam muito, mas simplesmente não sabem expressar ou mostrar seus sentimentos. Que aprendam que o dinheiro pode comprar tudo, menos a felicidade. Que aprendam que duas pessoas podem olhar para uma mesma coisa e vê-la completamente diferente. Que saibam que um verdadeiro amigo é alguém que sabe tudo acerca deles... e que mesmo assim os amam. Que aprendam que nem sempre é suficiente ser perdoados por outros e que têm de se perdoar a si próprios". Fiquei ali sentado um bom bocado..., gozando do momento. Agradeci-lhe o tempo que me dedicara e tudo quanto ELE tem feito por mim e a minha família e ELE respondeu: "Sempre que quiseres, estou aqui 24 horas do dia. É só pedires e eu respondo. As pessoas vão esquecer o que tiveres dito, vão esquecer o que tiveres feito, mas nunca esquecerão como as fizeste sentir". Trato de que os meus estudantes olhem mais para dentro de si mesmos e não tanto para os outros. O viagem mais difícil é o que devemos fazer dentro de nós próprios... Nos últimos anos tenho viajado quase sem parar, para ensinar KAPAP e hoje temos KAPAP no mundo todo desde perto cerca do Pólo Norte até a Antárctida.


Eu não me dedico à gente rica, nem t enho interes s a alg um em v er as senhoras ricas de Beverly Hills lutando nas suas calças ajustadas "praticando o feroz sistema do exército israelita". Quero ensinar nas comunidades e às pes s o as po bres , para lhes proporcionar mais alguma coisa com as Artes Marciais. Trato de não ter presunção e isso tem chegado a fazer de mim um Sensei “no caminho” e o nde acaba a es trada, co meça a aventura.

Comecei a ensinar nas tribos nativas e a viajar e ensinar nas comunidades da vida real, mas onde mais me encontro a mim mesmo é estudando-me e olhando dentro de mim. Aprendi que quando vemos o líder da tribo, que vive com o seu povo, quando o seu povo está flutuando, a casa do líder também está flutuando. Isso me mostrou que na nossa maneira de viver, os nossos líderes que vivem em “templos de oiro”, estão longe de nós...

O ensino das Artes Marciais me leva muitas vezes a inquirir acerca da vida, posto que as Artes Marciais são o estudo da vida - onde a maioria dos Grandes Mestres realmente são os maiores tolos (se tivessem sido muito inteligentes, teriam achado alguma coisa a fazer, melhor e mais rentável.

Qual é a ensinança? Toda grande ensinança vem do coração - não há palavras para a


Kapap descrever. Encontrar as palavras para explicar o 'Do' é como atirar pedras à Lua. Nos últimos meses tenho estado ensinando em um novo projecto para Índios nativos das tribos Cree e Inuit e também comecei um grande estudo acerca da vida e maneiras de ver a vida desde o seu ponto de vista. Desde criança sempre gostei das fitas de vaqueiros, mas eu estava sempre do lado dos índios. Quanto mais velho sou,

mais percebo o motivo… Podia sentir o seu espírito e diz-me mais a sinceridade que as ideias ocidentais acerca do dinheiro e as perspectivas de vida. Eis aqui algumas frases inspiradoras - oferecidas pelas tribos índias nativas - que encontrei e das quais todos podemos aprender, que continuam sendo válidas nos nossos dias e que são inspiração para mim. Espero que também para os leitores...


"Eu sou pobre e estou nu, mas sou o chefe da nação. Não queremos riquezas, mas queremos sim educar os nossos filhos correctamente. O que as riquezas fariam não é bom para nós. Não as poderíamos levar connosco para o outro mundo. Não queremos as riquezas. Queremos a paz e o amor". Nuvem Vermelha "Só depois da última árvore ter sido cortada. Só depois do último rio ter sido envenenado. Só depois do último peixe ter sido capturado. Só então se descobrirá que o dinheiro não se pode comer" Provérbio dos Índios Cree "O nosso primeiro Mestre é o nosso coração" Provérbio dos Nativos Americanos "Quando o sangue das tuas veias voltar para o mar e a terra dos teus ossos voltar à terra, talvez te lembres de que esta terra não te pertence, tu pertences a esta terra" Autor desconhecido

"Trata bem da Terra: não nos foi dada por nossos pais, foinos emprestada por nossos filhos. Não herdamos a Terra dos nossos antepassados, foi-nos emprestada pelos nossos descendentes". Antigo Provérbio dos Índios Americanos "Há muitas coisas que nos chamam a atenção, mas temos de procurar só aquelas que nos chegam ao coração" Antigo provérbio Índio "Quando tu nasceste, choravas e o mundo teve una alegria. Vive a tua vida para quando morreres, o mundo chore e tu estiveres alegre" Expressão Cherokee "Perdes os estribos e perdes um amigo; mentes e te perdes a ti mesmo" Hopi


Kapap


"Devemos proteger os bosques para os nossos filhos, os nossos netos e filhos destes que estão por nascer. Devemos proteger os bosques para aqueles que não podem falar por si mesmos, como os pássaros, os animais, os peixes e as árvores" Qwatsinas, Nação Nuxalk Eis aqui um resumo e a declaração de intenções da missão que proponho para apresentar o meu programa:

Declaração do Projecto da Missão Através deste projecto, as crianças desenvolverão atitudes saudáveis e

habilidades sociais, através da actividade física específica na interacção com seus companheiros. Através do êxito do processo de dominar as diferentes habilidades e actividades incluídas neste projecto, as crianças desenvolvem confiança em si mesmas, construindo uma imagem positiva de si próprias e do seu ambiente. O desporto e a actividade física diminuem enormemente o grau de agressividade, quer dizer, canalizam essa agressividade através da participação criativa no exercício físico. No desenvolvimento deste projecto, o foco é a situação actual da sociedade e todos os problemas aos que se enfrentam as famílias e os jovens, tais

como a alienação, a violência na família e entre os companheiros, o impacto da pressão dos meios de comunicação e da Inter net, os opiáceos e outras drogas... As crianças necessitam ser t re i n a d a s p a r a c o n s e g u i re m o s conhecimentos objectivos e realistas. Com este projecto de Artes Marciais queremos formar uma estratégia que vai ajudar crianças e jovens na c o m p re e n s ã o m a i s a m p l a d o s e u ambiente, do seu lugar e do seu papel na família e a sociedade. Os jovens nestas idades não têm a suficiente m a t u r i d a d e p a r a c o m p re e n d e r o s p ro b l e m a s e a i n d a p o d e m v e r- s e afectados positivamente com os


Kapap valores sociais. Uma solução poderia ser promover e popularizar o desporto e acreditamos que a Escola de Artes M a rc i a i s é u m a d a s m a n e i r a s d e p ro m o v e r o s v a l o re s h u m a n o s e aumentar o nível de aspirações desportivas na povoação jovem.

Objectivos a alcançar aplicando o projecto proposto O projecto tem como objectivo introduzir nos desportos e nas Artes Marciais alunos das escolas primárias e secundárias, para que o seu interessa possa se dirigir a actividades que os ajudem a alcançar melhores condições de vida, promovendo a evolução mental e física. A prática dos desportos na adolescência contribui a prevenir a violência e a evitar o abuso de drogas, criando entre os jovens a consciência do sistema de valores.

Actividades dos projectos de educação D e n t ro d o p ro j e c t o , a l é m d a s actividades desportivas, se trabalha o

papel do desporto no contexto mais amplo de desenvolver as relações interpessoais e a comunicação. Além da educação física, através de diversas actividades desportivas, os estudantes desenvolvem um espírito desportivo e atitudes positivas de a p re n d i z a g e m d e v i d a e v a l o re s positivos, como desenvolver a c o n f i a n ç a e n t re a s p e s s o a s , identificar e resolver problemas de comunicação e mal entendidos, assim como uma visão positiva da diversidade e da tolerância. D e s e n v o l v e r a c o n f i a n ç a e n t re a s pessoas é essencial para o respeito mútuo, uma mente aberta, a compreensão e a empatia. Assim se p o d e p ro m o v e r e d e s e n v o l v e r habilidades na comunicação e na cooperação em equipa e avaliar positivamente a diversidade. Conseguir confiança, comunicação, competência e tolerância, permite facilitar a evolução da personalidade, modificação do comportamento e a prevenção de possíveis conflitos na família e na sociedade.

O objectivo das actividades informais e educativas A sensibilização da percepção social, quer dizer, a consciência de que a exactidão das observações de outros depende da precisão com que podemos destacar (compilar, perceber, sentir) certa informação (verbal e não verbal). Este conhecimento experimental melhora as observações pessoais e aumenta a confiança nas situações de comunicação interpessoal. O projecto tem como objectivo fazer convergir os desportos dos jovens para os seus interesses, para actividades que lhes permitam melhores condições de vida, promover o desenvolvimento físico e mental, a informação adicional e o estímulo para que participe em sua própria evolução. "O conhecimento de si próprio é o princípio de toda sabedoria" Aristóteles "Conhece-te a ti mesmo e venceras em todas as batalhas" Sun Tzu


Fogo Os batimentos repetitivos (concatenados) rápidos, directos e com balanço, se simbolizam com a propriedade explosiva do fogo e o calor ardente com o que se carcome a si mesmo. O elemento fogo está em relação com o coração e o intestino delgado.


O elemento fogo é um dos cinco elementos do sistema Hung Gar. A técnica do fogo encontra o seu caminho à meta de forma directa, sem rodeios, como por exemplo com um dos conhecidos como batimentos em encadeados (ou também concatenado de socos). Em geral, as técnicas do fogo simbolizam a propriedade explosiva deste elemento e se

relacionam com o estilo do Tigre, quer dizer, com as técnicas do Tigre de todos conhecidas. Se observamos o tipo de ataque do tigre, vemos como é directo, ataca de frente e com as garras afiadas como facas. Naturalmente, na execução das técnicas de fogo tem uma enorme importância o trabalho com o Qi, a energia interna, posto que nela se

utiliza também uma espécie de força explosiva. Se observamos um executante de Hung Gar praticando as típicas técnicas de fogo, vemos a imagem de um guerreiro efervescente, com muito temperamento, que combate com técnicas directas. No mundo da Medicina Tradicional, o elemento fogo está fortemente vinculado aos órgãos coração (órgão


Yin) e intestino delgado (órgão Yang). Nas ensinanças antigas, de maneira parecida com o que geralmente acontece na Medicina Moderna, ao coração se dá o papel principal. Abastece os outros órgãos do corpo da circulação sanguínea, com substâncias vitais para a vida, ocupando assim a posição central no reino dos órgãos internos. Como sabemos, sem coração não há vida, sem coração não poderíamos viver. Como se diz de uma maneira geral no último artigo sobre os cinco elementos, não existe o Hung Gar Kung Fu apenas forte ou suave. Ainda que as técnicas do fogo sejam normalmente directas e frontais, podem surgir descarregando-se como um raio destrutor, ou mover-se como labaredas suaves consoante o vento ou os obstáculos. É importante percebermos que aqui não se trata só de técnicas de combate, que temos de partir de diferentes estratégias, formas e forças. Trata-se de que, dependendo de cada situação, o aluno praticante de Hung Gar utilize as mais adequadas. Para os alunos ocidentais, o factor de juntar o fogo e o tigre constitui geralmente a conclusão final. Também o coração, um órgão ao que se atribuem fortes sentimentos


como os da alegria e o amor, parece perfeito para o estilo do Tigre e o seu elemento fogo. Talvez por este motivo, esta ligação é descoberta pelos alunos famintos de saber, desde faz relativamente pouco tempo. Mas vamos ao centro da matéria, ou seja, ao combate. Quando no combate a melhor solução é o ataque directo e de frente, podemos falar de técnicas de fogo. Naturalmente, isto não é tão fácil de perceber como de dizer, posto que, como já dissemos, atrás de um elemento, no Hung Gar não se encontra só uma técnica, posto que se esconde um pequeno sistema completo. Um sistema que forma uma parte do todo do Hung Gar Kung Fu. Sem dúvida, um aluno ávido de aprender vai saber sempre encontrar o caminho para aprender capacidades melhores com as quais desvelar este segredo, sempre que experimente ver mais além, continue aprendendo e siga um bom mestre.


Metal Os movimentos do metal para partir uma coisa (fortes golpes de revés), que imitam os golpes de um machado, estão intimamente relacionados com os pulmões e o intestino grosso. O elemento metal é outro dos cinco elementos no sistema Hung Gar e parece provocar confusão entre os alunos mais aplicados. Com frequência se procuram respostas no ensino das cinco partes, onde o elemento


metal (assim como outros) se descreve em diferentes ciclos e se lhe atribuem diferentes interpretações, por exemplo: "O machado que parte a madeira, mas que por ela pode ficar desafiado". Devido a que em comparação com a madeira ou a terra, na natureza temos pouca relação com este material, de início pode parecer desconcertante para o

aluno. A partir do meu último artigo acerca dos cinco elementos, em geral já sabemos que no Hung Gar, com respeito aos elementos, se trata puramente do combate. Ou dito com as palavras do sábio Sihing: "Just to destroy the human body". (Só para destruir o corpo humano). Quando se trata das técnicas de combate, se assemelham à imagem

do machado que parte, se executado com uma extensão ou como partindo alguma coisa. O princípio metal é afim com as técnicas de curta distância e se vincula por isso, entre outros, com o estilo do Leopardo. Com o típico punho de leopardo, um punho meio aberto, se pode, por exemplo, na curta distância e através do pequeno ponto de contacto (os nós dos dedos)


acertar no alvo com grande força destrutora. Além de combate e defesa, o elemento metal, naturalmente também tem na Medicina Tradicional Chinesa o seu lugar: Os órgãos que se correspondem com este elemento são os pulmões (órgãos Yin) e o intestino grosso (órgão Yang). Como já vimos, no coração e no intestino delgado a função do órgão Yin tem geralmente, s empre uma função mais importante, em comparação com a do órgão Yang, por isso, este é denominado como segundo. Não só na Medicina Tradicional Chinesa co mo t ambém na Medicina

moderna, actualmente também se sabe, por exemplo, que os pulmões são o espelho da pele. Portanto, a origem de diversas doenças da pele se encontra em um desequilíbrio dos pulmões e por isso se encontra no elemento metal. Um co nhecido exemplo para isso é o assunto de fumar, que junto a muitos outros inconvenientes, se pode constatar principalmente na pele, influindo de forma negativa. Mas voltemos ao ponto central que nos ocupa, ou seja, a auto-defesa e o combate. Apesar de que o aluno aplicado, talvez de início não veja nenhuma relação directa com o elemento metal,

espero que obtenha através deste artigo e a continuada prática das técnicas do metal, mais esclarecimento acerca destes elementos e seus interessantes princípios. Da mesma maneira que nos outros elementos, também a profundidade do conhecimento acerca do elemento metal, depende do continuado exercitar, perguntar e avançar junto de um bom mestre. Espero que no futuro, muitos alunos sigam o caminho de um Mestre do Hung Gar e descubram todo o potencial do sistema e seus subsistemas e aprendam os seus segredos.





REF.: • KMRED 1

Todos os DVD's produzidos por BudoInternational são realizados em suporteDVD-5, formato MPEG-2 multiplexado(nunca VCD, DivX, o similares) e aimpressão das capas segue as maisrestritas exigências de qualidade (tipo depapel e impressão). Também, nenhum dosnossos produtos é comercializado atravésde webs de leilões online. Se este DVD não cumpre estas exigências e/o a capa ea serigrafia não coincidem com a que aquimostramos, trata-se de uma cópia pirata.



Bruce Lee Para Bruce Lee, o Jeet Kune Do não era um estilo. Foi um processo de auto-descoberta e crescimento constante. Os Estilos de Artes Marciais de todo o mundo têm suas próprias formas, movimentos e técnicas, e os profissionais de cada um deles vão ao combate pensando que têm todas as respostas. Bruce Lee não quis chamar estilo ao Jeet Kune Do, por que sentia que faze-lo seria limitá-lo. Frequentemente: "Não há tal coisa como um estilo, quando se compreendem completamente as raízes

Texto e Fotos: Harinder Singh Presidente Executivo e Treinador Oficial Senior do PSF (Sistemas de Luta Progressivos)


Jeet Kune Do do combate". O verdadeiro espírito do JKD é evidente na mudança e se pode ver na metamorfose tanto de Bruce Lee como da sua arte. Desde seus inícios clássicos, o Wing Chung se tem transformado nas técnicas militares e policiais eficazes que no PSF (Sistemas de Luta Progressivos) agora ensinamos todos, no mundo todo! Para compreender verdadeiramente o JKD, temos de observar a progressão e a evolução que Bruce Lee teve desde que era um adolescente de 13 anos que estudava W ing Chun com o legendário mestre Ip Man, até ser reconhecido como o avô das MMA pelo presidente da UFC, Dana White.


Jeet Kune Do A evolução do Jeet Kune Do Wing Chun - O núcleo De entre todos os estilos de Kung fu que se ensinavam em Hong Kong em 1950, porquê escolheu Bruce Lee o Wing Chun? Apesar de Bruce Lee ter algum tipo de formação nos movimentos fluidos do Wu-Style Tai Chi de seu pai, o seu treino sério nas Artes Marciais começou com 13 anos de idade, quando se inscreveu na escola de Wing Chun, dirigida pelo Grão Mestre Ip Man. O único objectivo de Lee era ser capaz de sobreviver às perigosas lutas da rua que encontrava nos becos e telhados de Hong Kong. Em adolescente, Bruce teve algumas altercações com os garotos dos grupos da rua e começou a ter uma reputação como lutador da rua. Por sua própria segurança, Lee passou muitas horas desenvolvendo as suas habilidades com Ip Man e seus principais alunos. Bruce aprendeu as três formas clássicas: "Forma da pequena ideia", do Si Lum Tao; Chum Kil "buscar a ponte" e os "dedos que se lançam" Bil Jee". Desde esta base, passou a aprender Chi Sao - mão pegajosas - e 60 dos 108 movimentos no Mook Jong (Boneco de Madeira). O Wing Chun foi o único treino de Artes Marciais que Bruce recebeu e forma o núcleo do Jeet Kune Do. As ideias da economia de movimentos, o bloqueio e golpe simultâneo, a teoria da linha central, a intercepção, a pressão constante em frente e o treino da sensibilidade são os fundamentos básicos do JKD. Nesta primeira etapa Bruce era muito curioso e inquiridor, o que o leva a procurar Mestres de outros estilos e com eles, os segredos das Artes Marciais. Também incorporou os princípios da esgrima que praticava seu irmão. Inclusivamente participou e ganhou um torneio de Boxe ocidental no liceu. Com 18 anos, Bruce Lee abandonou Hong Kong e chegou aos Estados Unidos, onde logo começou a ajustar o seu sistema de luta para adaptarse ao novo ambiente e aos oponentes de mais envergadura. Tendo em consideração a forma tradicional "demasiadamente rígida", Bruce começou a ajustar os ângulos, posições e trabalho de pés do Wing Chun. Sintiu que o Wing Chun destaca em demasia as técnicas de mão na curta distância, em comparação com as técnicas de pontapés de longo alcance.

Jun Fan Gung Fu Um importante ponto de inflexão na metamorfose de Bruce Lee foi seu confronto com o tristemente célebre Mestre de Kung Fu, Wong Jak Man. Bruce finalizou a luta em poucos minutos e deixou o oponente fora de combate. Depois da luta, Bruce começou a analisar as suas acções e

“Bruce Lee escreveu que o Jeet Kune Do era só um nome e que não é preciso concentrar-se nele” ficou decepcionado com a sua actuação. Sentia que devia ter finalizado a luta em segundos. A sua adesão ao seu estilo, o impedira adaptar-se às técnicas do Law Horn Kuen de seu oponente. Também ficou sem alento (o que não era usual) no fim do encontro e sentiu que não estava em perfeita forma. Este encontro intensificou a busca de Bruce da verdadeira realidade em combate. Graças a este objectivo, finalmente pode ver os limites do estilo Wing Chun e se apercebeu da importância da condição física, a força funcional e o desenvolvimento dos atributos. Bruce Lee se dedicou fanaticamente a seu desenvolvimento geral como atleta - tanto é assim que os princípios e as estratégias de formação que empregou nos anos 60 e princípios dos 70, ainda estão na vanguarda quase 50 anos depois. O nome Jun Fan Gung Fu vem de uma variante do nome chinês de Lee. É uma forma híbrida, na qual o Wing Chun formou o núcleo principal e outros 26 estilos giravam em su redor. Foi durante o desenvolvimento do Jun Fan quando Bruce Lee encontrou o seu próprio estilo particular de dar pontapés, baseado nos estilos do Norte da China e o Savate francês. Estes constituíam a matéria que se ensinava nas escolas de Seattle e Oakland durante a década dos sessenta, até que em 1967 Bruce Lee e Dan Inosanto analisaram a fundo as 26 Artes em busca das verdades universais do combate. A evolução das suas pesquisas e o treino nestas 26 Artes, se transformaram na Arte conhecida como Jun Fan Gung Fu.

Os 26 elementos de luta do Jun Fan 1. Wing Chun 2. Mantis Religiosa do Norte 3. Mantis Religiosa do Sul 4. Choy Li Fut 5. Tai-Chi Chuan (Estilo da família Wu) 6. Paqua 7. Hsing-I 8. Bak-Hoo Pai (Grou Branco) Bak-Fu Pai (Tigre Branco) 9. Garra de Aguia 10. Ng Ga Kuen

(Sistema das cinco famílias) 11. Ny Ying Ga (Sistema das cinco famílias) 12. Bak Mei Pai (Sobrancelha Branca) 13. Shaolin do Norte 14. Shaolin do Sul 15. Bok Pai 16. Law Horn Kuen 17. Chin Na 18. Estilo do Macaco 19. Estilo do Ébrio 20. Esgrima Ocidental 21. Boxe Ocidental 22. Luta Livre Ocidental 23. Jujutsu 24. Escrima 25. Sikaran Filipino 26. Muay Thai (Boxe Tailandês)

Jeet Kune Do Na última página de seu livro "O Tao do Jeet Kune Do", Bruce Lee escreveu que o Jeet Kune Do era só um nome e que não devemos concentrar-nos nele. De facto, o Jeet Kune Do foi acunhado em 1968, quando Bruce Lee e Dan Inosanto voltavam para casa após uma sessão de treino intenso. Dan Inosanto disse a Bruce Lee que muito bom é quem nos bate antes de podermos fazer alguma coisa". Bruce respondeu que o que se devia fazer era interceptar ou parar o golpe do oponente, antes de que ele fosse capaz de lançar o ataque. Dan perguntou: "Como se denomina este método em Chinês?" Bruce respondeu: "Jeet Kune Do” ou “O caminho do punho interceptor”. Naturalmente, o Jun Fan Gung Fu se tornou o Jeet Kune Do. O seu objectivo era introduzir o praticante nos princípios básicos e proporcionar-lhe as verdades necessárias da realidade do combate, princípios como: “três vezes para bater em alguém”, “as quatro categorias do combate”, “as cinco maneiras de ataque” e “as seis doenças mentais”. A partir disso, era cada indivíduo quem devia de ampliar esse conhecimento, para encontrar a sua própria expressão pessoal e descobrir suas próprias verdades. O Jeet Kune Do não é um produto mas sim um processo para descobrir a causa da própria ignorância. Só conhecendo as próprias fortalezas e debilidades se podem explorar as debilidades do oponente e manter-se afastado de seus pontos fortes. O JKD é muito mais que um conjunto de técnicas e estratégias de muitos estilos e sistemas diferentes. Outro sim, o JKD une diversos estilos, identificando temas centrais como o ritmo quebrado e a preservação da linha central; se mantém o fluir rítmico e a capacidade de "encaixar" as técnicas do oponente. Bruce Lee desafiava Artistas Marciais para crescer continuadamente, mudando e evoluindo como exigiam os tempos ou as situações. Também falou


de encontrar a melhor técnica para uma dada situação e depois encontrar uma maneira de fazer batota na Arte. A fim de contas, quando se luta pela vida, não há nada anti-desportivo, como o ataque aos olhos, os pontapés nas virilhas ou morder na cara. Antes de Bruce Lee ir para a Hong Kong para fazer fitas, diplomou uma só pessoa como de nível III no Jeet Kune Do, esse homem era Dan Inosanto, deixando-o como Instrutor Principal na Escola de Los Angeles, em Chinatown. Após a morte de Bruce Lee em 1973, Dan Inosanto ficou com o legado do Jeet Kune Do. Continuou ensinando e desenvolvendo a arte como Bruce Lee queria, abrindo a Academia Kali. Viajou por todo o mundo durante mais de 35 anos, perpetuando a Arte e a filosofia de Bruce Lee. Graças à influência de Inosanto nos últimos 35 anos, há instrutores de JKD qualificados em todo o mundo. A beleza do JKD se encontra na sua capacidade de mudança e adaptação. Com os anos, Dan Inosanto e Paul Vunak adicionaram o Brazilian Jiu Jitsu e as mordeduras e picadas do Kino Mutai, para fazer frente aos perigos da luta no chão. Caso se tratar de alguém muito mais pesado que nós, ou de um cenário com atacantes múltiplos, a capacidade de os manipular no chão e pôr-nos de novo em pé é fundamental para o êxito numa operação militar ou numa briga de rua.

O Jeet Kune Do Contemporâneo - a influência da MMA Como o JKD continua mudando e evoluindo, também o fazem os nossos métodos de treino. Se a Arte se tem de c o n s i d e r a r contemporânea e funcional, em qualquer dado período de tempo, então tem de fazer frente à técnica mais forte desse período de tempo e neste momento, consideramos que essa Arte é o MMA. Já não fazemos as nossas técnicas com pontos de referencia estáticos fazemo-las no combate. Praticar técnicas com a ameaça de um


golpe na cara ou um patada na perna, nos mantém alerta e representa melhor a realidade do combate no mundo actual. Se os leitores tivessem tido a sorte de entrar na aula de JKD a finais dos anos 70 e durante os 80, na Academia Kali de Inosanto, deveriam ter sido treinados como um pugilista completo. Teriam de saber lutar em todos os aspectos do combate, a fluir como no Boxe Tailandês e como no Savate estando em pé, e depois, no Jiu-Jitsu para lutar no chão e em Wing Chun para os agarres, e também em Kali Escrima para lutar com armas. A ideia de ser como a água e ser capaz de adaptar-se a uma chávena vazia, é muito parecido à ideia de ser apanhados e deixados no mais hostil e mais repugnante beco escuro e mais perigoso do mundo. Só mediante a adaptação à situação seremos capazes de sobreviver a qualquer género de luta da rua que possa acontecer, tanto seja em pé como no chão; com armas ou sem elas; ou contra vários atacantes. Em 1993, o UFC foi apresentado ao mundo. Nesse momento não havia categorias de peso nem limite de tempo. Vimos estilos individuais coincidentes uns com os outros: a luta contra o Boxe, Jiu-Jitsu vs Kickboxing, Karate vs. Judo. Em quase todos os casos, o conflito se reduzia a batedores contra grapplers. Em 2010, o UFC tinha subido a uma escala global e a MMA era o desporto de mais rápido crescimento do mundo. Se introduziram Categorias de peso e encontros cronometrados e os Artistas Marciais compreendem a necessidade de contar com um jogo simultâneo de batimento e agarres. Quando vemos Lioto Machida no Octógono, temos ocasião de ver os princípios do JKD Contemporâneo exibidos em seu mais alto nível. Machida utiliza seus atributos de jogo de per nas, a distância, a familiarização com a linha e a relação espacial para controlar e atacar seu oponente. Machida não fica no canto e trata de bater e interceptar socos. Compreende a estrutura da luta MMA essencialmente o Boxe Tailandês em pé e o Brazilian Jiu Jitsu no solo. Lioto sabe que seus oponentes não vão se agarrar numa posição baixa e aproximar-se dele com um golpe de revês de punho - como faria um dos seus companheiros estilistas do Karate tradicional. Em vez disso, vão estar dando passos de Boxe e lançando jabs e croches. Machida sabe que seus oponentes não vão lançar pontapés laterais à cabeça e que sim vão fazer os pontapés em rotação tailandeses. Também sabe que em qualquer momento, seu oponente tem a opção de se lançar aos seus pés para o derribar. A fim de contas, por isso obteve o cinturão negro em Brazilian Jiu Jitsu. Esta compreensão da estrutura da luta MMA lhe permite aplicar os atributos que desenvolveu desde a sua formação tradicional no Karate. Intercepta seus oponentes à maneira de Bruce Lee, o que lhe permite executar espectaculares golpes definitivos, enquanto que nunca é alcançado. De uma maneira muito JKD, adaptou o seu Karate para brilhar na estrutura dos combates de MMA e tem evoluído na sua maneira de lutar, para que seja contemporânea. Os Artistas marciais tradicionais devem reparar no exemplo de Machida.


Jeet Kune Do O Jeet Kune Do Contemporâneo enganos para lutar na rua. Em poucas palavras, a nossa estratégia de luta no solo é fazer trapaça. Para isso empregamos o Brazilian Jiu Jitsu e a arte filipina Kino Mutai. O Kino Mutai é a antiga arte de morder sem interrupção e picar, que o Guro Dan Inosanto incluiu para situações graves de luta na rua, aquelas em que a nossa vida ou a vida de um ser querido estão em perigo. Nem o Kino Mutai nem o Brazilian Jiu Jitsu se encontravam entre os 26 elementos de combate originais

de Lee, tendo sido adicionados mais tarde por Dan Inosanto e Paul Vunak, para fazer frente ao perigo de muitas lutas da rua, que acabam no chão. Gostaria de fazer uma pausa por um momento e dizer que as técnicas que empregamos usando o Kino Mutai são algumas das mais brutais, bárbaras e cruéis que o homem conhece. Só há dois motivos justificáveis para infligir tal brutalidade a outro ser humano: compromisso militar ou de defesa da família perante uma ameaça letal. Qualquer pessoa pode morder, mas

tem de se saber morder efectivamente, como e onde morder. Tem de se ser capaz de morder o atacante durante entre 5 e 8 segundos, sem interrupção, com o fim de o magoar suficientemente para criar o espaço e escapar. Tem de se ser capaz de morder em combinação com os batimentos e marcar o atacante em um mordisco. É necessário saber como fingir um mordisco numa direcção, para abrir um alvo mais fácil, uma técnica denominada "morder indirecta e progressivamente". Morder e espetar


no Kino Mutai é como ver a ponta de um iceberg; o 90% restante está debaixo da água e não se pode ver. Portanto, o segredo do Kino Mutai está na sua integração com o Brazilian Jiu Jitsu e desenvolver uma mente e um corpo unidos pela coordenação, que trata principalmente da conservação da energia física, mental e espiritual de cada um de nós. O Brazilian Jiu Jitsu é como “um tanque” que nos proporciona mobilidade no solo, o equilíbrio e a posição que leva desde uma posição para outra, com uma base adequada. Numa luta de rua sem quartel, quando um homem de mais tamanho nos bate em contra o chão, é necessário de imediato levá-lo à guarda e aferrar-se a ele. O atacante nos agarrará de novo e nos baterá repetidamente; bater-nos-á na cara. Necessitamos agarrá-lo, esperar ate se cansar e morde-lo quando ficar sem alento. Exausto, não será capaz de mover-se ou defender-se. Os “canhões deste tanque” são as mordeduras e os arranhões. Se tratamos de morder o atacante antes dele se esgotar, a sua adrenalina entrará em funcionamento e soltarse-á. Teremos revelado a nossa arma secreta e será muito difícil morde-lo de novo. Temos de ser astutos! e talvez falar-lhe ao ouvido palavras para que fique desesperado e se aferre, deixá-lo que lute enquanto nós nos relaxamos e esperamos. Deixá-lo lançar socos enquanto resistimos e esperamos. A resistência ou a capacidade para conservar a nossa energia é o atributo mais importante que se pode desenvolver para uma luta da rua. Quando um homem de grande tamanho nos apanhou no chão, estaremos acabados se não sabemos como respirar e conservar a nossa energia. Será necessário poder activar a resposta Kina Mutai antes de estalar a tormenta, para conservar a energia necessária, desenvolver a aptidão funcional e sempre manter o controlo da


Jeet Kune Do respiração. Para desenvolver estas ferramentas empregamos a metodologia de treino do Jeet Kune Do Contemporâneo, conhecida como "Força de Acção". A Força de Acção emprega Kettlebells, Tai-Chi, Malavidya (Exercícios de peso corporal dos antigos Hindus) e o Gada (A Maça hindu) para ajudar os praticantes contemporâneos do Jeet Kune Do, a desenvolver suas qualidades para o ringue e a rua. Necessitaremos desenvolver força isométrica para conserva-la o tempo suficiente para sobreviver ao nosso atacante. O desenvolvimento isométrico se dirige aos tendões, posto que os tendões são 500 vezes mais fortes que os músculos. Os benefícios são eternos: uma vez que os temos, já os temos! Bruce Lee e a maioria dos sistemas tradicionais de Artes Marciais, tanto sejam chineses, japoneses, hindus, ou filipinos, sabiam da necessidade do treino isométrico, devido aos seus benefícios funcionais. Morder e arranhar quando o fazemos, é sem interrupção. É preciso aferrar-se ao atacante como um louco e morde-lo de 5 a 8 segundos, causando danos irreparáveis. Isto faz que o oponente fique incapacitado física e emocionalmente. Considerem a maioria das posições no solo do Brazilian Jiu Jitsu, como

guarda, guarda fechada, controlo lateral, meia montada e montada completa. Observem como os seus pontos vitais estão perto da nossa boca, como as orelhas, olhos, garganta, mamilos, dorsais, bíceps, dedos dos pés, calcanhar de Aquiles e as virilhas. Depois de estudar os primates e de treinar com os Gracies, Sifu Paul Vunak evoluiu ainda mais na arte, mediante adicionar mais de 144 mordeduras, combinando Kino Mutai com as posições do Brazilian Jiu Jitsu. Isto é uma parte crucial do treino do Jeet Kune Do Contemporâneo, nos piores cenários.

Resumo A arte de Bruce Lee evoluiu e mudou para adaptar-se ao meio e aos oponentes aos que se enfrentava. Isto é claro na sua progressão desde o Wing Chun em Jun Fan e finalmente o Jeet Kune Do. Isto também é claro na sua evolução física. Construiu um físico de primeira categoria, que era todo de músculo funcional e sem partes que chamassem a tenção. Bruce Lee tem inspirado milhões de pessoas em todo o mundo, porque ele nos mostrou o que é possível quando real e honestamente alguém expressa ao máximo seu potencial. A sua metamorfose prova que o homem

como ser vivo é muito mais importante que qualquer padrão estabelecido ou sistema estilizado. O Jeet Kune Do Contemporâneo progrediu até se transformar na progressão atlética do MMA, e também se transformou devido às exigências cada vez mais bárbaras da moderna luta da rua. O Kino Mutai e o Brazilian Jiu-Jitsu, as artes 27 e 28, permitem adaptar-se ao oponente quando uma situação chega ao pior dos casos, o chão. Nos permitem adaptar-nos aos movimentos de um atacante e fazer com que as suas técnicas sejam as nossas técnicas. "O resultado final do treino do Jeet Kune Do é a produção de um Artista Marcial que não possui nenhuma estrutura ou forma e portanto, possui todas as estruturas e todas as formas. Esse artista marcial é capaz de adaptarse a qualquer situação, como a água se adapta à forma de qualquer recipiente, capaz, por exemplo, de encher uma chávena vazia"-. Paul Vunak Harinder Singh é o presidente executivo e Director de Treino Superior do PSF (Sistemas de Combate Progressivos). Em Novembro visitará o Reino Unido para ensinar o Jeet Kune Do Contemporâneo de Paul Vunak. Para obter mais informação, contactar com Director Regional do Reino Unido, Michael Wright, a través da página web www.thepfsevent.co.uk




O Major Avi Nardia - um dos principais instrutores oficiais do exército e da polícia israelitas no campo da luta contra o terrorismo e a CQB - e Ben Krajmalnik, realizaram um novo DVD básico que trata sobre as armas de fogo, a segurança e as técnicas de treino derivadas do Disparo Instintivo em Combate, o IPSC. O Disparo Instintivo em Combate - IPSC (Instinctive Point Shooting Combat) é um método de disparo baseado nas reacções instintivas e cinemáticas para disparar em distâncias curtas, em situações rápidas e dinâmicas. Uma disciplina de defesa pessoal para sobreviver numa situação de ameaça para a vida, onde fazem-se necessárias grande rapidez e precisão. Tem de se empunhar a pistola e disparar numa distância curta, sem se usar a vigia. Neste primeiro volume se estudam: o manejo da arma (revólver e semiautomática); prática de tiro em seco e a segurança; o “Point Shooting” ou tiro instintivo, em distância curta e em movimento; exercícios de retenção da arma, sob estresse e múltiplos atacantes; exercícios de recarga, com carregador, com uma mão e finalmente, práticas em galeria de tiro com pistolas, rifles AK-74, M-4, metralhadora M-249 e inclusivamente lança-granadas M-16.

REF.: • KAPAP7

Todos os DVD's produzidos por BudoInternational são realizados em suporteDVD-5, formato MPEG-2 multiplexado(nunca VCD, DivX, o similares) e aimpressão das capas segue as maisrestritas exigências de qualidade (tipo depapel e impressão). Também, nenhum dosnossos produtos é comercializado atravésde webs de leilões online. Se este DVD não cumpre estas exigências e/o a capa ea serigrafia não coincidem com a que aquimostramos, trata-se de uma cópia pirata.


A Zen Nihon Toyama-Ryu Iai-Do Renmei (ZNTIR) o organismo que pretende manter viva esta tradição e as formas originais, mediante um sistema que integra corpo, mente e espírito de uma maneira realista e eficaz. Este DVD foi criado pela insistência de praticantes da Filial espanhola da Zen Nihon Toyama-Ryu Iaido Renmei (ZNTIR - Spain Branch), para dar a conhecer a todos os interessados um estilo de combate com una espada real, criado no passado Século XX, mas com raízes nas antigas técnicas guerreiras do Japão feudal. Nele encontrarão a estrutura básica da metodologia que se aplica no estilo, desde os exercícios codificados de aquecimento e preparação, passando pelos exercícios de corte, as guardas, os kata da escola, o trabalho com parceiro e a iniciação, até a pedra angular em que se baseia o Toyama-Ryu, o Tameshigiri ou exercícios de corte sobre um alvo realista. Esperamos que o conhecimento da existência de um estilo como é o Toyama-Ryu Batto-Jutsu, seja um incentivo para conhecer uma forma tradicional, que por sua vez é muito diferente das actuais disciplinas de combate, o que poderá ser atraente para aqueles que desejam ir más longe nas suas práticas marciais. Para os interessados na espada japonesa e os iniciados, este DVD será de utilidade como apoio para na sua aprendizagem e como consulta.

REF.: • TOYAMA1

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AUTOR: B. RICHARDSON

AUTOR: SALVATORE OLIVA

REF.: DVD/TV2

REF.: DVD/SALVA • DVD/SALVA2 • DVD/SALVA3 TÍTULO: KNIFE FIGHTING: • DVD/SALVA4 • DVD/SALVA5 TÍTULO: PROFESSIONAL • DVD/SALVA6 FIGHTING SYSTEM: • DVD/SALVA6 • DVD/SALVA7 ÇTÍTULO: PROFESSIONAL FIGHTING SYSTEMKINO MUTAI:

REF.: DVD/BL

TÍTULO: J.K.D. STREET SAFE:

TÍTULO: HOMENAJE TÍTULO: BRUCE LEE: A BRUCE LEE EL HOMBRE Y SU AUTOR: TED WONG LEGADO & CASS MAGDA

AUTOR: RANDY WILLIAMS

AUTOR: JOAQUIN ALMERIA

REF.: DVD/ALM2 TÍTULO: JKD TRAPPLING TO GRAPPLING

REF.: DVD/ALM3 REF.: DVD/ALM4 REF.: DVD/RANDY1 REF.: DVD/RANDY2 TÍTULO: WING TÍTULO: WING TÍTULO: FILIPINO TÍTULO: STREETCHUN KUNG FU: CHUN KUNG FU: MARTIAL ARTS FIGHTING! CHUM KIU SIU LIM TAO JEET KUNE DO

TÍTULO: JKD STREET DEFENSE TACTICS: TÍTULO: EXPLOSIVE DUMOG TÍTULO: JKD STREET TRAPPING”

inglés/Español/Italiano inglés/Español/Italiano

AUTOR: TIM TACKETT

REF.: DVD/JKDTIM3

REF.: DVD/EFS1

TÍTULO: JEET KUNE DO BRUCE LEE’S YMCA BOXING

REF.: DVD/YAW2 TÍTULO: YAWARA KUBOTAN AUTOR: MASTER PEREZ CARRILLO

TÍTULO: JKD EFS KNIFE SURVIVAL AUTOR: ANDREA ULITANO

REF.: DVD/DP1 TÍTULO: 5 EXPERTS - EXTREME STREET ATTACKS AUTORES: VICTOR GUTIERREZ, SERGEANT JIM WAGNER MAJOR AVI NARDIA, J.L. ISIDRO & SALVATORE OLIVA

AUTOR: BOB DUBLJANIN

TÍTULO: JEET KUNE DO ELEMENTS OF ATTACK

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TÍTULO: JEET KUNE DO

DVD/RANDY4 TÍTULO: CONCEPTS & PRINCIPLES

inglés/Español/Italiano

REF.: DVD/JKDTIM4

REF.: DVD/JKDTIM2

REF.: MUKRANDY4 REF.: MUKRANDY6

REF.: MUKRANDY5

REF.: MUKRANDY3

TÍTULO: JKD

REF.: DVD/RANDY3 TÍTULO: WING CHUN KUNG FU: BIU JEE

REF.: DVD/SILAT

INGLES

OUTROS ESTILOS

REF.: DVD/JKDTIM

REF.: MUKRANDY1

REF.: MUKRANDY2

TÍTULO: THE WOODEN DUMMY INGLES/ITALIANO

TÍTULO: PENTJAK SILAT

REF.: DVD/SILAT4

REF.: DVD/BURTON REF.: DVD/BURTON2 TÍTULO: JEET KUNE TÍTULO: JEET KUNE DO UNLIMITED DO UNLIMITED

TÍTULO: TÍTULO: ESPADA Y DAGA BUKA JALAN SILAT


“O ponto vital em Taekwon-Do se define como qualquer área sensível ou frágil no corpo, vulnerável a um ataque. É essencial que o estudante de Taekwon-Do tenha um conhecimento dos diferentes pontos, para que possa empregar a ferramenta de ataque ou de bloqueio adequada. O ataque indiscriminado é condenável, por ser ineficiente e um esbanjamento de energia”. General Choi Hong Hi, ENCYCLOPEDIA OF TAEKWONDO, Volume II, pag.ª 88. Actualmente, o Taekwon-Do é uma das artes marciais mais estendidas e profissionais do mundo, (fundada em 11 de Abril de 1955, pelo General Choi Hong Hi), continua prosperando, inclusivamente após o falecimento de seu fundador, em Junho de 2002. Com o tempo, os factores desportivos foram prioritários e grandede parte dos métodos originais de auto-protecção foram ignorados ou descartados. Nos documentos escritos originais do General Choi, grande parte da atenção, a estrutura e mesmo o uso dos pontos vitais "Kupso" (ou Kyusho), assim como o desenvolvimento de armas para ter acesso a eles, foi apontado mas nunca foi totalmente ensinado. Kyusho International desenvolveu um programa para iluminar, educar, integrar e desenvolver esta inacreditável Arte Marcial, voltando aos conceitos de seu fundador. Este novo programa conta com o pleno apoio do filho do fundador, Choi Jung Hwa. O objectivo desta série é para pesquizar os padrões (Tul), que se realizam de acordo com os preceitos do fundador na "Enciclopedia do Taekwon-Do" (os 15 volumes escritos pelo General Choi Hong Hi, incluindo os "Pontos Vitais"). Através desta estrutura, o Kyusho se integrará inicialmente e de novo no Taekwon-Do. Kyusho International se sente orgulhoso por estar presente nesta tarea de colaboração monumental e histórica.

Ref.: • KYUSHO20

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Yogyakarta é uma cidade da ilha de Java, na Indonésia, governada pelo Sultão Sri Hamengkubuwono X. É culturalmente muito importante por suas universidades e por ser o centro da arte clássica javanesa, com seus batiks e suas marionetes. Também é muito conhecida por ser ponto de partida para visitar templos como Borobudur e Prambanan. Desde a Indonésia Texto: Enrique Cristobal Fotos: Tangtungan Project, Marisol Garces & Enrique Cristobal.


N

esta cidade, tive a honra de participar no Festival de Pencak Silat de Malioboro, realizado durante os dias 31 de Maio e 1 de Junho. Fui convidado por meu mestre Kang Awang, do estilo Gerak Gulung Budi Daya, junto com os meus colegas de treino em Jacarta. Foi esta a terceira edição do Festival de Malioboro, organizado por a Tangtungan Project e a Paseduluran Angkringan Silat (PAS), duas organizações sem ânimo que lucro, que tentam dar a conhecer o Pencak Silat. No festival participaram mais de 50 escolas de Pencak Silat, somando

mais de 5.000 praticantes de Pencak Silat, não só de toda a Indonésia, como também de outros países, como a Malásia, Singapura, Tailândia, Filipinas, Itália, Alemanha, os Estados Unidos, a França e Espanha. Os objectivos deste Festival são: • Dar a conhecer o Pencak Silat. • Fazer que a comunidade indonésia aumente o seu orgulho pela arte e a cultura do Pencak Silat. • Preservar a herança cultural do Pencak Silat e o seu legado original. • Mostrar a versatilidade do Pencak Silat. O Festival albergou os seguintes eventos:

• O primeiro dia (30 de Maio), demonstrações de Silat, em Pasar Ngasem. • O segundo dia (31 de Maio), Workshop de Pencak Silat. Demonstrações de Silat, em Pasar Ngasem • O terceiro dia 3 (1 de Junho), desfile na rua Malioboro, a mais importante de Yogayakarta, seguido de demonstrações em um cenário principal. Demonstrações em Pasar Ngasem com a presença do presidente da IPSI (Indonesian Pencak Silat Federation), KGPH Hadiwinoto e do Sultão de Yogyakarta, Sri Hamengkubuwono X, assim como representantes do Ministério da Cultura e do Ministério de Turismo.


As demonstrações em Pasar Ngasem foram brilhantes e muito variadas. Vimos tanto Jurus individuais, como em grupo e aplicações das técnicas com e sem armas. Nelas participaram homens e mulheres de todas as idades. Realizaram demonstrações crianças de muito curta idade, com uma grande habilidade técnica, e pessoas bastante idosas. Mas o mais importante não estava no cenário mas sim entre os grupos que se formavam no Pasar Ngasem. Tenho de agradecer ao meu mestre Kang Awang e aos meus colegas do estilo Gerak Gulung Budi Daya, que me fizeram sentir em família. Também ao meu mestre Galih Imán, dos estilos Paseban, Pengasinan e Macan Ngawahan (um estilo indonésio de stick fighting) e a outros mestres e alunos que fui conhecendo, porque me trataram como a um deles, apesar dos problemas do idioma… Em todo momento reinou a camaradagem entre todos os participantes, de todos os estilos, nacionalidades, raças e religiões. Sentados no chão se conversava, se ria, se comia e bebia, se mostravam técnicas uns a outros…, tudo em um ambiente muito descontraído. Durante todo o festival houve também: • Um concurso de Fotografias de Pencak Silat

• Um bazar em Ngasem, onde se podia comprar roupa, armas (goloks, kriss, karambit, etc.) e outros artigos em relação com o Silat.


Além do Pencak Silat, se realizaram demonstrações de outras artes como Wushu e Tai-Chi. Quando as demonstrações finalizavam, voltávamos para o hotel, mas não para dormir mas sim para continuar conversando e aprendendo das explicações e demonstrações dos Mestres. Foi uma oportunidade única de aprender de vários autênticos Mestres de Pencak Silat, técnicas, jurus, história do Pencak Silat e da cultura Indonésia, mas acima de tudo, humanidade e humildade.





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