Logistique - 2019

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Agosto | 2019

EDIÇÃO ESPECIAL

FEIRA E CONGRESSO DE LOGÍSTICA E NEGÓCIOS MULTIMODAIS

MAIS PRÓXIMA DE VOCÊ 1


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Sumário 2019 acontece de 5. Logistique 27 a 29 de agosto Armadoras Aliança Navegação e

e Hamburg Süd apostam na 6. Logística feira pelo segundo ano consecutivo

ANO 21 - EDIÇÃO ESPECIAL 2019

Itapoá é um dos patrocinadores 8. Porto da feira

Direção: Carlos Bittencourt carlos@bteditora.com.br | 47 9 8405.8777

ganha destaque na 9. Cabotagem programação

12. Abralog é parceira da Logistique 13.

Fórum Nacional dos Despachantes aduaneiros na programação paralela da Logistique 2019

14.

Feira traz Rodada de Negócios Internacionais

ISSN - 1981 - 6170

Edição/Reportagem: João Henrique Baggio jocabaggio@bteditora.com.br Diagramação: Leandro Francisca arte@bteditora.com.br Capa: Leandro Francisca | Foto: Shutterstock

Smart Display é proposta 16. Logistique totalmente inédita Catarina se desenvolve acima da 20. Santa média nacional foi o estado que mais gerou 22. SC empregos no semestre multifacetado, economia 25. Estado diversificada

26. O potencial de cada região catarinense 36.

Contato Comercial: Rosane Piardi - 47 9 9914.3901 comercial@revistaportuaria.com.br Sônia Anversa - 47 9 8405.9681 carlos@bteditora.com.br Para assinar: Valor anual: R$ 480,00 A Revista Portuária não se responsabiliza por conceitos emitidos nos artigos assinados, que são de inteiraresponsabilidade de seus autores. www.revistaportuaria.com.br twitter: @rportuaria

Site revistaportuaria.com.br

Os modais do comércio exterior

se consolida pela personalização 44. HaKa das soluções

46.

Soluções integradas da TCP Log desoneram a cadeia logística

da Argo Seguros em SC 48. Participação dobra em 12 meses.

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Publicação BT Editora Rua Anita Garibaldi, nº 425 Centro Itajaí - 47 . 3344.8600 bteditora.com.br


APRESENTAÇÃO

EDIÇÃO 2019 DA

LOGISTIQUE

ACONTECE EM JOINVILLE, DE 27 A 29 DE AGOSTO

Potencial do Sul do País consolida a Logistique como oportunidade para a logística brasileira e evento dobra de tamanho em 2019

A

edição 2019 da Logistique – Feira de Logística e Negócios Multimodal de Cargas acontece de 27 a 29 de agosto, no Complexo de Exposições Expoville, em Joinville, Santa Catarina. São mais de 100 expositores neste ano, com aumento no número com relação a edição de 2018, e um público visitante estimado em mais de 15 mil empresários ligados aos setores portuário, da navegação, comércio exterior, transporte multimodal, logística, gerenciamento de cadeias de suprimentos e tecnologia da informação (TI). A feira é organizada pela Zoom Feiras & Eventos, uma empresa com mais de 10 anos de tradição no mercado catarinense. “Os bons resultados obtidos durante a edição do ano passado são o nosso

cartão de visitas para a realização de mais uma edição de sucesso neste ano, reunindo os grandes players do mercado e um público visitante atuante e formador de opinião nos mercados em que a feira se enquadra”, diz o diretor da Logistique, Leonardo Rinaldi. “Desde a edição passada o evento se transformou em uma importante plataforma de negócios e network”, acrescenta. Segundo Rinaldi, uma grande parcela dos expositores da edição de 2018 está presente na Logistique 2019. “Fator que comprova o grau de satisfação de nossos parceiros no evento”, acrescenta o diretor. O patrocínio é das empresas armadoras Aliança Navegação e Logística e Hamburg Süd, Porto Itapoá e a MAN Latin America - Volkswagen Caminhões e Ônibus.

“Assim como na edição passada, a Logistique 2019 apresenta soluções completas para toda a cadeia logística, com expositores ligados a praticamente todos os setores que compõem a cadeia logística do transporte multimodal, além de ampla programação paralela”, acrescenta Rinaldi. Pedro Moreira, presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), diz que iniciativas como a Logistique são fundamentais para o setor da logística. “O Brasil precisa de eventos regionais como esta feira, destinada a um público especializado, que conhece o setor e que está alinhado com realidade da logística brasileira. São iniciativas como esta que fazem com que a logística cresça, se especialize e reduza seus custos como um todo.”

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PROGRAMAÇÃO DE ALTA QUALIDADE

Foto: Mauro Schlieck

Ampla programação paralela acontece de 27 a 29 de agosto. O Congresso Logistique será palco de importantes debates, painéis, conferências e workshops, reunindo toda a cadeia de logística em todos os modais e seus clientes, com o objetivo de difundir novas tecnologias e tendências de mercado. Para o congresso, entre outros nomes de peso no cenário logístico brasileiro, está confirmada a participação do presidente do Porto Itapoá, Cássio Schreiner, que aborda o tema “O complexo portuário da Baía da Babitonga”. O terminal de uso privado (TUP) instalado na cidade homônima é um case de sucesso no mercado portuário nacional e internacional. A Aliança Navegação e Logística e a Hamburg Süd, especialistas em transporte marítimo e multimodalidade, também participam do primeiro dia de palestras da Logistique 2019. A organização da feira também fechou parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para a implementação do Logistique Smart Display durante a realização da edição deste ano da Logistique. O evento ainda é palco de Rodada Internacional de Negócios, evento que acontece durante o segundo dia da feira, e do III Fórum Nacional dos Despachantes Aduaneiros, durante os três dias do evento.

O presidente do Porto Itapoá, Cassio Schreiner, fala sobre o tema “O Complexo Portuário da Baía da Babitonga”

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Foto: Aliança Navegação e Logística/Divulgação

APRESENTAÇÃO

ARMADORES ALIANÇA NAVEGAÇÃO E LOGÍSTICA E HAMBURG SÜD APOSTAM NOVAMENTE NA FEIRA Líder no transporte por cabotagem no Brasil, a Aliança Navegação e Logística aposta cada vez mais no mercado do Sul do Brasil e patrocina pelo segundo ano consecutivo a Logistique – Feira e Congresso de Logística e Negócios Multimodal A Aliança Navegação e Logística, integrante do grupo Hamburg Süd, que agora faz parte da Maersk Line, líder mundial em logística de contêineres, patrocina pelo segundo ano consecutivo a Logistique – Feira e Congresso de Logística e Negócios Multimodal. “Temos uma atuação significativa no Sul, que justifica a nossa participação na Logistique, feira que vem se consolidando como um dos eventos mais importantes para o setor na região”, diz o gerente regional da Hamburg Süd e Aliança para o Sul do Brasil, Otávio Cabral. A Aliança é líder no transporte por cabotagem no Brasil e encerrou 2018 com um crescimento de 16% em relação ao ano anterior. O resultado foi impulsionado pelo desempenho do mercado de cabotagem como um todo e, também, pelas iniciativas da empresa para ampliar os volumes de cargas em atuais clientes e conquistar empresas que ainda não utilizavam o serviço, proporcionando uma economia média de 20%, se comparada ao modal rodoviário em rotas mais longas. “Da região Sul para a Norte, o trans-

porte por cabotagem chega a ser 40% mais econômico do que o rodoviário”, destaca o diretor de Cabotagem e Mercosul da Aliança, Marcus Voloch. O executivo ainda ressalta a segurança e o baixo índice de avarias como os principais diferenciais do serviço, que também conta com a adesão de pequenas e médias empresas. Isso fez com que a Aliança conquistasse 192 clientes ao longo do ano passado, com forte impulso após a greve dos caminhoneiros, finalizando 2018 com uma carteira acima de 1,4 mil clientes. “Conseguimos superar a meta inicial de crescimento que era de 8%. Além disso, os 50 maiores clientes aumentaram, em média, 15% no volume de cargas transportadas com a Aliança”, destaca Voloch. “Na realidade, o transporte por navio é apenas uma parte da corrente. O que fazemos é transporte multimodal, explorando a eficiência dos modais disponíveis (rodoviário, ferroviário, fluvial). O navio é o grande elo que conecta as longas distâncias, entregando confiabilidade, regularidade e economias de escala.”


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APRESENTAÇÃO

A Aliança, que completa 20 anos de operação na cabotagem desde a sua aquisição pela Hamburg Süd, agora do grupo Maersk, transportou pela primeira vez, em 2018, frutas como laranja, melancia, melão e tangerina, de São Paulo para Manaus. Outra novidade é o transporte de materiais de construção de grande porte, como caixas d’água de Santa Catarina para o Nordeste, bem como de cacau do Pará para a Bahia, demonstrando a versatilidade do transporte por cabotagem. E é esse grande leque de opções que as empresas mostrarão na Logistique.

VISIBILIDADE “Nossa avaliação da participação e patrocínio da Logistique no ano passado foi extremamente positiva. Contamos com um volume alto de visitação em nosso estande tanto de clientes da região Sul quanto de prospects que queriam conhecer mais detalhes de nossas soluções”, diz Lourenço Malanga, responsável pela área de Comunicação e Marketing da Aliança e da Hamburg Süd. O executivo acredita que a feira seja no-

Foto: Mauro Schlieck

INOVAÇÃO

vamente um sucesso neste ano e que espaço da Hamburg Süd e Aliança Navegação e Logística possa surpreender ainda mais os visitantes. “É uma ótima oportunidade para rever os clientes, fazer networking e gerar negócios.” “Com a Logistique, teremos um encontro marcado para fazer negócios e expor ideias. É uma excelente oportunidade para mostrar nossos serviços, encontrar clientes, importantes em-

Pelo segundo ano consecutivo o Porto Itapoá é um dos patrocinadores da Logistique – Feira e Congresso de Logística e Negócios Multimodal, com o objetivo de mostrar aos clientes resultados e avanços. Para Cássio Schreiner, presidente do terminal de uso privado (TUP), é importante a presença do terminal portuário em eventos do gênero, uma vez que é possível ter contato com os principais players do mercado de logística, transporte multimodal, comércio exterior e intralogística. “O Porto Itapoá é um terminal jovem, com um caminho pela frente para se tornar cada vez mais conhecido e atingir destaque entre os terminais brasileiros. O relacionamento criado neste tipo de evento é um diferencial importante porque nos coloca neste patamar e traz reconhecimento para o Porto.” O diretor comercial do Porto Itapoá, Roberto Pandolfo, destaca a visibilidade e networking possível durante o evento. “É uma grande oportunidade de apresentar aos clientes nossas novidades, diferenciais e captar futuros negócios”, destaca.

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Foto: Mauro Schlieck

PORTO ITAPOÁ PARTICIPA DA LOGISTIQUE 2019

presas, autoridades etc. Para nós, é um grande prazer participar e apoiar este evento pelo segundo ano consecutivo”, complementa Otávio Cabral. O Diretor da Logistique, Leonardo Rinaldi, destaca a importância de empresas do porte da Hamburg Süd e aliança acreditarem e patrocinarem a feira. “Principalmente por ser pela segunda vez consecutiva, o que comprova o sucesso de nossa primeira edição.”


CABOTAGEM GANHA DESTAQUE NA LOGISTIQUE 2019 Entre os anos de 2017 e 2018 foram transportados 8,8 milhões de toneladas e, entre o ano passado e este, o volume já supera 10 milhões

A navegação de cabotagem ou costeira, que até pouco tempo era relegada a segundo plano, vem ganhando espaço no mercado multimodal e é um dos principais temas discutidos na edição 2019 da Logistique – Feira e Congresso de Negócios Multimodais. A modalidade de navegação representa hoje no Brasil 11% da matriz de transporte e tem crescido em média 12% ao ano na última década, mesmo com a economia nacional estagnada. A navegação costeira é abordada na primeira tarde do Congresso, 27 de agosto, por Otávio Cabral, gerente sênior da Hamburg Süd e da Aliança Navegação e Logística para a região Sul, que fala sobre “os impactos do crescimento da cabotagem e

operações no Porto Itapoá cresceu 10% no ano passado, enquanto a média brasileira cresceu 3%. A meta para 2019 é passar dos 800 mil TEUs. “Esse é, sem dúvidas, um fator de sucesso e a Logistique nos dá oportunidades para mostrar todo o potencial

de nosso terminal, que é uma alternativa tão forte como o Porto de Santos, como a Portonave, o Porto de Itajaí, Paranaguá, Rio Grande. Enfim, os demais portos que são tidos como os grandes concorrentes aqui na região”, completa o gestor.

da multimodalidade no Sul do Brasil”. A Aliança é líder no transporte por cabotagem no Brasil e encerrou 2018 com um crescimento de 16% em relação ao ano anterior, número que se repete no primeiro semestre deste ano. O tema volta a ser discutido no terceiro dia do evento, 29, por Peter Verheijen, VP Trade & Sales da empresa armadora Mercosul Line. O executivo abordará a “cabotagem como alternativa logística sustentável para otimizar a cadeia de suprimentos dos clientes”. Segunda do mercado brasileiro da cabotagem, a Mercosul Line é braço da gigante CMA CGM no país e une o Porto de Manaus aos portos de Buenos Aires e Montevideo por meio de três serviços semanais. Peter Verheijen participa ainda do debate “Cabotagem no Brasil, oportunidades e tendências”, juntamente com o diretor Executivo da Aliança Navegação e Logística, Marcus Voloch, às 15h15, com a moderação de Leandro Carelli Barreto, sócio consultor da Solve Shipping Intelligence Specialists, de São Paulo e com atuação em todo o Brasil. “Este painel é visto pelo mercado como uma grande oportunidade para discutirmos esse modal, principalmente no atual momento pelo qual está passando a ma-

triz do transporte brasileiro de cargas”, diz Barreto. O especialista destaca que a navegação costeira é uma excelente alternativa para o Brasil, que tem uma costa de aproximadamente 8 mil quilômetros e grande concentração demográfica no litoral. “Principalmente depois da greve dos caminhoneiros, ocorrida no ano passado, que nos mostrou as fragilidades do modal rodoviário”, diz Barreto. “Isso cria a necessidade de revermos nossa matriz de transporte, respeitando a vocação de cada modal.”

Foto: Mauro Schlieck

O Porto Itapoá tem se destacado efetivamente nos últimos anos, com um índice de satisfação dos clientes muito positivo e inserido entre as melhores empresas brasileiras e globais. Figura na 5ª posição do ranking dos maiores portos movimentadores de contêineres do Brasil, segundo a Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq), e busca saltar para a 3ª posição em 2019. A expectativa otimista é justificada pelos investimentos feitos na ampliação da capacidade de armazenagem do terminal, que no ano passado saltou de 500 mil TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés), para 1,2 milhão de TEUs. “Em agosto de 2018 finalizamos a obra da primeira fase de expansão do terminal e isso permitiu que, ainda no ano passado, tivéssemos esse crescimento maior que todo o Brasil, chegando próximos dos 700 mil TEUs.”, acrescenta Schreiner. O volume de

Foto: Porto Itapoá/Divulgação

ENTRE OS MAIORES

O diretor Executivo da Aliança Navegação e Logística, Marcus Voloch, participa dos debates do terceiro dia da feira.

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APRESENTAÇÃO

RELEVÂNCIA

ABRALOG É PARCEIRA DA LOGISTIQUE 2019 Para a Associação Brasileira de Logística, a feira e o congresso são importantes para se discutir a logística e infraestrutura do Brasil

A Associação Brasileira de Logística (Abralog) é novamente apoiadora da Logistique – Feira e Congresso de Logística e Negócios Multimodais. Além do apoio institucional, a entidade – considerada um dos principais organismos de estudo, debate e divulgação da logística e supply chain no Brasil – será parceira na realização do Congresso Logistique. Em seu segundo dia, 28 de agosto, o Congresso Logistique 2019 abordará o tema “Tabelamento de Fretes – Uma Visão Geral”, com painel a cargo do CEO da BBM Logística, André Prado. Marcelo Arantes, diretor executivo de Supply Chain do Grupo Pão de Açúcar, fala sobre “Processos

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A alternativa não trouxe o efeito esperado e, ao contrário do que se imaginava, tem contribuído para a diversificação dos modais logísticos do Brasil. Diante dessa realidade, o Tribunal de Contas da União (TCU), em auditoria operacional fez recomendações à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e aos ministérios da Infraestrutura e da Economia, para apresentarem políticas públicas específicas de fomento à navegação de cabotagem. De acordo com o TCU, embora o país hoje disponha de proteção para a frota mercantil nacional e algumas estratégias relacionadas ao transporte

aquaviário, sem uma política específica para a cabotagem, não há como esse segmento se desenvolver. Entre os principais pontos deficitários estão a falta de isonomia do preço de combustível (bunker), concentração do mercado na mão de poucas empresas e a falta de concordância em relação ao transporte multimodal. Com acórdão aprovado pelo plenário do TCU no fim do primeiro semestre, a auditoria dá prazo de até 180 dias para os órgãos referenciados apresentarem propostas ou indicarem o cumprimento de alguns pontos da atual legislação para mudança de panorama no setor.

Colaborativos na Integração Indústria-Varejo”. Já o tema “E-commerce no Brasil: como melhorar a experiência de compras?”, é tema da apresentação de Pierre Jacquin – sócio diretor da Intelipost. A programação do dia encerra com o debate “Agenda Logística 2019/2020 – Caminhos e Oportunidades”, tendo como moderador o presidente a Abralog, Pedro Moreira. Este é o segundo ano consecutivo que a Abralog é parceira da Zoom Feiras e Eventos na realização da Logistique. “Iniciativas como essa são fundamentais para o setor da logística. O Brasil precisa de eventos regionais como a Logistique”, diz Moreira. Segundo ele, os eventos logísticos estão muito polarizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e é preciso alongar esse perfil. “O Brasil merece, tem capacitação e tem conhecimento para realizar eventos destinados a públicos especializados, que conhecem o setor e que estão alinhados com realidade da logística brasileira”, diz Moreira. Para ele, a Logistique traz assuntos re-

levantes para a discussão, além de “jogar luz sobre as deficiências da infraestrutura, obstáculo que coloca a realidade brasileira muito aquém da de países desenvolvidos”, acrescenta.

Foto: Mauro Schlieck

“Números divulgados pelo (Instituto de Logística e Supply Chain ILOS) mostram que entre os meses de junho do ano passado e abril de 2019, o volume transportado entre portos da costa brasileira, apenas em contêineres, cresceu 18,2%, percentual elevado a 21%, se considerado só o primeiro quadrimestre deste ano. Esses índices mostram a importância do tema abordado em nosso congresso técnico”, destaca Leonardo Rinaldi. O mesmo estudo comprova que, se entre 2017 e 2018 foram transportados 8,8 milhões de toneladas, entre o ano passado e este, o volume já supera 10 milhões. Aponta ainda que 21% das grandes indústrias nacionais estão apostado no uso de navios para distribuir sua produção no mercado interno e, 38% delas, reduzido os investimentos no setor rodoviário até 2021. As vantagens da navegação costeira, que entre outros benefícios pode gerar uma economia superior a 20% no custo do transporte, comparativamente ao modal rodoviário, são temas recorrentes. O que se alega hoje é que a cabotagem foi impulsionada no último ano pela instituição de uma tabela do frete no governo de Michel Temer e editada por Jair Bolsonaro, com o objetivo de beneficiar os caminhoneiros.

O presidente a Abralog, Pedro Moreira, faz a moderação do debate “Agenda Logística 2019/2020 – Caminhos e Oportunidades”


LOGISTIQUE RECEBE III FÓRUM NACIONAL DOS DESPACHANTES ADUANEIROS

Foto: Divulgação

O evento reúne mais de 300 profissionais de todo o Brasil durante os três dias de uma das mais importantes feiras de logística do país

A Logistique será palco do III Fórum Nacional dos Despachantes Aduaneiros, nos dias 27, 28 e 29 de agosto. O fórum é uma iniciativa da Associação dos Despachantes Aduaneiros do Brasil (ADAB), em parceria com o Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de Santa Catarina (Sindaesc) para a realização da atividade dentro da programação da feira, no período da manhã, no contraturno da Logistique. O fórum reúne mais de 300 despachantes aduaneiros de todo o Brasil, em torno de temas relacionados à defesa da profis-

são, dos frente as alterações da legislação, impostas pela Receita Federal. “Os despachantes aduaneiros estão perdendo prerrogativas profissionais. Aos poucos as atribuições da categoria estão sendo repassadas para empresas”, destaca o presidente do Sindaesc, Marcello Alessandro Petrelli. “E a Logistique 2019 é o cenário perfeito para nosso fórum, porque a feira é hoje o principal evento relacionado com comércio exterior de Santa Catarina e um dos principais do Brasil, com maciça participação de pessoas de todos os

estados. Sem sombra de dúvidas, é o melhor local para atingirmos o máximo de pessoas interessadas pelo assunto”, acrescenta Petrelli. “Ao mesmo tempo em que reúne em um mesmo espaço os principais players do transporte multimodal, comércio exterior, tecnologia da informação (TI) e gerenciamento da cadeia de suprimentos, a Logistique é também um importante fórum para discussão de temas relacionados aos segmentos que nos propomos a reunir na Expoville”, diz o diretor da Logistique Leonardo Rinaldi.

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APRESENTAÇÃO

O evento acontece em 28 de agosto, durante o segundo dia da Logistique e tem a promoção é do Núcleo de Negócios Internacionais (NNI), da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), com realização da Atria Rodadas de Negócios & Eventos. A expectativa é reunir entre 100 e 200 empresários chilenos, argentinos, paraguaios, uruguaios e brasileiros em torno do evento. “O NNI teve a iniciativa de trabalhar em conjunto com a Atria e a Logistique para a realização da Rodada Internacional durante a feira com base na sinergia que se pretende proporcionar às empresas âncora e às empresas fornecedoras que buscam vender os seus serviços contribuindo com o posicionamento estratégico dos negócios num ambiente comercial transfronteiriço”, explica a presidente do NNI, Maysa Fischer. Segundo a advogada, trata-se de uma oportunidade ímpar para a aproximação concreta das partes estrangeiras e nacionais, por meio de uma ação inovadora, com foco em resultado. A escolha do Chile como destino é devido a grande parceria comercial entre o Brasil e o país. Segundo números do Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a corrente de comércio entre o Chile e o Brasil somou US$ 4,88 bilhões entre janeiro e julho deste ano, sendo US$ 3,017 bilhões em exportações e US$ 1,863 bilhões em importações. Maysa explica ainda que em novembro

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do ano passado o Brasil e o Chile firmaram um Tratado de Livre Comércio que expande e atualiza os acordos assinados entre as duas Nações em 1996 e 2015, respectivamente, eliminando-se a cobrança do imposto de importação na compra e venda de mercadorias por agentes econômicos binacionais. “Trata-se de uma realidade bastante auspiciosa e aproveitamos a Rodada de Negócios que estamos promovendo durante a edição 2019 da Logistique para recepcionar as empresas ligadas à Asociación de Industrias Metalurgicas y Metalmecánicas A.G (ASIMET) e à Confederación de la Producción y del Comercio (CPC), que juntas correspondem à Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Brasil, para se fazerem presentes e usufruírem dessa isenção tributária com vistas à alavancagem do fluxo comercial com as empresas brasileiras, e vice-versa, assim como do investimento estrangeiro direto em Santa Catarina”, acrescenta a especialista. “É um evento B2B apoiado pela Associação Empresarial de Joinville – ACIJ e seu Núcleo de Negócios Internacionais, assim como pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetransesc), dentre outras instituições com total imersão em negócios, mediante a apresentação de inovações e tecnologias

voltadas ao aprimoramento da competitividade nesse segmento. Desta forma, a Rodada Internacional de Negócios não poderia ter um ambiente melhor para a sua realização em Joinville, terceira maior economia do Sul do Brasil”, acrescenta a presidente do NNI.

Foto: Arquivo pessoal

O objetivo é receber empresas âncora do Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai para em conjunto com as empresas âncora brasileiras sediadas na Região Sul estarem gerando negócios com o apoio dos prestadores de serviços inscritos como fornecedores. O destino escolhido é o Chile

Foto: Marcos Porto

LOGISTIQUE TEM RODADA INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS

“A Logistique já se consolidou como um dos mais importantes eventos no Brasil, reunindo representantes da cadeia logística e industrial em nível nacional sendo um corredor de riquezas em função do Mercado Comum, alcançando também o Chile, o que fez com que o NNI buscasse essa sinergia de interesses”. Maysa Fischer, presidente do Núcleo de Negócios Internacionais (NNI), da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ).


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APRESENTAÇÃO

EVENTO INOVA COM O LOGISTIQUE SMART DISPLAY O Logistique Smart Display é uma área de exibição temática de ferramentas, tecnologias e equipamentos aplicados à logística de forma integrada com a curadoria do Senai, que agrega sua expertise à edição 2019 da Logistique

INEDITISMO

A Zoom Eventos e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) fecharam parceria para a implementação do Logistique Smart Display durante a realização da edição deste ano da Logistique – Feira e Congresso de Logística e Negócios Multimodal. Trata-se de uma área de exibição de ferramentas, tecnologias e equipamentos diferenciadas que podem ser aplicadas à logística, em convergência, ou seja, “o visitante encontra em um único local essas várias soluções operando e gerando resultados para a indústria, para o operador logístico e para todos os demandantes de serviços da área logística. E o Senai é o curador deste espaço”, explica o gerente executivo dos Institutos Senai de Tecnologia, Geferson Santos. Na prática, os organizadores da Logistique captaram no mercado os fornecedores desses equipamentos e ferramentas, com a curadoria do Instituto Senai de Tecnologia em Logística de produção, de Itajaí. Esta unidade, que tem como objetivo promover a ino-

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vação e oferecer soluções tecnológicas para o desenvolvimento de produtos, processos e elevar a competitividade da indústria; é responsável pela gestão do Logistique Smart Display. Fez ainda a “combinação”, de todas as devidas ferramentas para um determinado fim. “Estamos fazendo a convergência, seja de equipamentos ou ferramentas tecnológicas, em soluções completas e personalizadas” acrescenta Geferson. “Os especialistas do Senai nos auxiliaram na busca de diferenciais, que não precisam especificamente ser tecnologias inovadoras, mas que agregarão aplicações de altíssima qualidade, que vão ao encontro dos anseios daqueles que buscam na feira as soluções ideais para as suas empresas”, completa o diretor da Logistique, Leonardo Rinaldi. “Hoje se tem um certo medo de investir na melhoria dos nossos espaços porque não se consegue imaginar como uma tecnologia vai conversar com outra. O papel do Senai na Logistique é mostrar a sinergia entre essas ferramentas”,

Foto: Arquivo pessoal

Para o gerente executivo de Tecnologia do Senai/SC, a montagem de um espaço como o proposto pela Logistique é uma ideia totalmente inovadora e que auxilia significativamente o consumidor na hora de fazer seus investimentos. “O consumidor sabe da existência de uma ampla gama de equipamentos e tecnologias que atendam suas necessidades, no entanto, precisa de uma consultoria segura e específica, como a que estamos fornecendo na feira.” Para Geferson, o modelo adotado para o Logistique Smart Display é totalmente diferenciado, novo no Brasil e foi inspirado em práticas que ocorrem em feiras no exterior.

“Geralmente nas feiras brasileiras encontramos apenas o fornecedor mostrando e vendendo os seus produtos. Na Logistique a prática será totalmente inovadora porque possibilita que seja explorado todo o potencial de cada solução disponível”. Geferson Santos, gerente executivo dos Institutos Senai de Tecnologia.


30 de outubro a 01 de novembro de 2019 Florianópolis - Brasil

VI Porto de São Francisco do Sul SC - Brasil

ISSN 2447-4894

www.cidesport.com.br

CONGRESSO INTERNACIONAL DE DESEMPENHO PORTUÁRIO 30 de outubro a 01 de novembro de 2019– Florianópolis – SC - Brasil

1. APRESENTAÇÃO: 3 O VI CIDESPORT possui caráter técnico-científico e tem como principal objetivo fomentar

e estimular a discussão sobre o desempenho do setor portuário, a partir da perspectiva da comunidade científica e dos gestores e profissionais que atuam na gestão dos portos.

2. LOCAL: 3 MAJESTIC PALACE HOTEL - Florianópolis - SC - Brasil

3. PROGRAMAÇÃO: Contempla: 3 A realização de Palestras e Painéis com renomados dirigentes portuários e pesquisadores nacionais e internacionais. 3 Apresentação de Artigos Científicos e Relatos Técnicos que podem ser submetidos até o dia 02/09/2019. 3 Recomenda-se que os Relatos Técnicos abordem Boas Práticas de Gestão utilizadas pelos portos. 3 Mais informações acesse: www.cidesport.com.br. 4. ORGANIZAÇÃO:

4. PATROCINADORES:

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POTENCIAL SC

SANTA CATARINA SE DESENVOLVE ACIMA DA MÉDIA NACIONAL Estado apresenta a segunda maior competividade entre as unidades da Federação e seu índice de desenvolvimento está acima da média nacional

Foto: PMJ/Divulgação

Joinville é considerada a cidade mais industrializada de Santa Catarina e está localizada no Norte do estado, que foi a região que mais cresceu segundo o Índice de Performance Econômica das Regiões de Santa Catarina, da Federação das Associações Empresariais.

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oi o grande potencial de desenvolvimento de Santa Catarina que consolidou a Logistique – Feira e Congresso de Negócios Multimodais como uma das mais importantes feiras setoriais do Brasil. O estado é o segundo mais competitivo do país e contribui com 4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Nos três primeiros meses de 2019, o PIB de Santa Catarina também cresceu 1,74% em relação ao mesmo período do ano passado. Também houve avanço na comparação com o trimestre anterior, o último de 2018, de 0,18%, segundo estudo da Federação das Associações Em-

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presarias de Santa Catarina (Facisc). A região Oeste apresentou o maior crescimento na comparação com o trimestre imediatamente anterior, com alta de 2,25%. Em seguida, está o Sul (0,93%), Vale do Itajaí (0,79%), e o Planalto Norte (0,76%). Para a Facisc, o número é um pouco tímido em relação à expectativa que se criou no Brasil nesse início de ano. No entanto, a média nacional foi de 0,2%, bem abaixo da catarinense, de 1,74%. E as expectativas são boas. A entidade espera que os números do segundo trimestre sejam melhores, devido aos impactos da Reforma da Previdência,

aprovada na Câmara em primeiro turno, e da Reforma Tributária, que tramita no Congresso em várias propostas. Se avaliados os últimos 12 meses, o avanço do PIB é significativo: 5,16%, puxadas pelas regiões Norte e Vale do Itajaí. Das outras regiões, sete apresentaram resultado negativo. Já o setor industrial catarinense tem participação nacional de 5,14%, seguido pelo agronegócio com 4,89%. Em termos de classe social, 65% dos domicílios urbanos estão classificadas nas classes A e B, com renda superior a R$ 5.363,19.


As regiões Norte, Vale do Itajaí e arredores e Grande Florianópolis foram as que mais aumentaram a representação populacional no estado. Um dos atrativos são os melhores salários: a região da Capital tem a melhor média salarial com R$ 3.056,93, enquanto o Extremo Oeste possui a pior, com R$ 1.882,25.

A força econômica do estado se divide em vários setores estratégicos, e entre os que mais geram valor adicionado fiscal estão o de Energia, Comércio, Confecção, Carnes e Plástico. Em relação a vagas de trabalho, os setores de Transporte, Construção, Vestuário e o Serviço Público são os principais alocadores de empregos.

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Foto: Arquivo ANPR

POTENCIAL SC

SC FOI O ESTADO DO SUL QUE MAIS GEROU EMPREGOS NO PRIMEIRO SEMESTRE Foram abertas 49.895 vagas em Santa Catarina, ante 21,5 mil no Rio Grande do Sul e 40 mil vagas no Paraná Santa Catarina foi o estado que mais gerou empregos no Sul do Brasil no primeiro semestre de 2019. No estado foram abertos 49.895 postos de trabalho com carteira assinada. O resultado é melhor que o do Paraná, com 40.022 novas vagas e do Rio Grande do Sul, com 21.535 vagas, menos da metade das empresas catarinenses. Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O estado apresentou também o terceiro melhor resultado do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. No último mês do semestre o estado também foi melhor que os vizinhos regionais, com a abertura de 940 vagas, ante 158 no Paraná e o fechamento de 3.812 postos de trabalho no Rio Grande do Sul.

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O principal destaque de SC no primeiro semestre foi o setor industrial, responsável por 29.280 vagas abertas. A maior parcela das vagas veio das indústrias têxteis. Segundo o Caged, o saldo de contratações nesse setor está positivo em 7.424 postos. Na sequência, aparecem as empresas do setor alimentício, de bebidas e álcool etílico. No primeiro semestre, elas conseguiram abrir 5.123 vagas. Segundo o gerente do Setor de Inteligência Competitiva da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Sidnei Manoel Rodrigues, apenas as empresas catarinenses dos setores têxtil e de alimentos abriram mais vagas do que 20 outras unidades da federação no primeiro semestre. “Isso aconteceu graças ao crescimento econômico das

empresas que atuam nessas áreas.” Rodrigues acredita que o crescimento do setor de alimentos esteja vinculado ao mercado externo. “Tem relação com o setor de carne de aves e suína, que aumentou o volume de exportações em quase 60%.” No caso do setor têxtil, segundo o gerente da Fiesc, os empresários acreditam que isso tem ligação com o trabalho do setor, que tem sido reconhecido nacionalmente, ampliando o mercado para os produtos catarinenses e, consequentemente, as vagas de emprego. “Estamos conseguindo ser mais sólidos, mais firmes e ter estratégias mais claras. Estamos tendo mais sucesso no desenvolvimento de coleções. O mercado tem reconhecido o esforço do estado.”


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POTENCIAL SC

Foto: APM Terminals Itajaí/Divulgação

Conforme os dados do Caged, o setor de serviço teve o segundo melhor desempenho das seis macroáreas analisadas nos dados. Entre janeiro e junho, as empresas dessa área tiveram 15.416 mais contratações do que demissões. Dentro do setor de serviços, o melhor resultado ficou com as empresas de comércio e administração de imóveis, que geraram 7.189 novas vagas, seguido das instituições de ensino, que abriram mais 4.036 vagas. No caso das imobiliárias, o resultado tem paralelo com a retomada do setor da construção civil, que também teve bom resultado no primeiro semestre. Foram 5.900 contratações a mais do que desligamentos nesse período. No entanto, enquanto no primeiro semestre quase todos os setores da economia catarinense conseguiram saldo positivo na comparação entre contratações e desligamentos, o setor agropecuário ficou deficitário. Enquanto foram contratadas 18.576 pessoas nesse setor, houve a demissão de 19.873, gerando déficit de 3,12%.

Foto: Fábio Metavelli/Divulgação

SETOR DE SERVIÇOS TEM BOM DESEMPENHO

AS APOSTAS ESTÃO NO MERCADO INTERNACIONAL O crescimento das exportações deve ser um dos caminhos a ser seguido nos próximos anos pela indústria catarinense a partir da abertura de novos mercados internacionais. De olho na internacionalização dos produtos catarinenses, a Fiesc está otimista em relação ao acordo assinado entre Mercosul e União Europeia. O estado já tem se destacado pelos volumes exportados e no ano passado foi o oitavo do Brasil que mais mandou produtos para fora do país, movimentando US$ 9,2 bilhões. Assim que estabelecida a relação entre esses países, a expectativa é que o número atual, de 2,5 mil empresas exportadoras, aumente significativamente. Essa curva é crescente desde 2010 e a Fiesc quer que os empreendedores catarinenses possam explorar de maneira

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competitiva o potencial dos 780 milhões de consumidores que engloba o acordo, que correspondem a 25% do PIB mundial. Maria Teresa Bustamante, presidente da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc, diz que a internacionalização é uma bandeira prioritária da entidade. “Vai se abrir um mercado com 28 países altamente compradores, com grau de importação alto. Se a indústria catarinense, com a diversificação que tem, qualidade, desenvolvimento e sabedoria que nosso empresário tem, dando o passo de aumentar a competitividade, vai

angariar um crescimento extraordinário”, projeta Maria Tereza. Para atender esse mercado, a Fiesc deve colaborar com empresário da pequena e média indústria por meio de capacitações e alternativas para o aumento da competitividade, preparando-os não somete para o mercado estrangeiro, mas também para a concorrência interna. No entanto, o acordo entre Mercosul e UE ainda precisa passar pela análise dos legisladores de cada país, o que pode levar de três a quatro anos até que o programa seja implantado


O estado figura entre os primeiros do ranking nacional com maiores índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e está inserido entre as principais unidades da Federação que se destacam na preservação ambiental.

UM ESTADO MULTIFACETADO Localização estratégica, boa infraestrutura, mão de obra de qualidade e elevados indicadores socioeconômicos fazem do estado um dos melhores da Federação para investimentos Santa Catarina está situado em um dos pontos mais estratégicos da América do Sul e é cortado pela BR 101, a principal artéria do modal rodoviário. O fato de ser uma das menores unidades da Federação com relação a sua extensão – de pouco mais de 1% do território brasileiro e cerca de 7 milhões de habitantes – não limita o seu desenvolvimento. SC está localizada na região Sul do

Brasil e tem como vizinhos os estados do Paraná e Rio Grande do Sul, com quem mantem fortes relações econômicas e similaridade nos quesitos cultural e social. Mais ao Norte, a proximidade com São Paulo e Rio de Janeiro, aproxima o estado dos grandes centros urbanos e produtivos brasileiros. No Oeste catarinense, além de fazer fronteira com a Argentina, o estado está próximo do Paraguai, Chile e Bolívia, o que favorece a atividade turística, principalmente com relação ao ingresso de visitantes do Mercosul. A posição geográfica faz com que o estado tenha a sua atividade industrial composta por uma cadeia produtiva diversificada e inovadora, que apresenta ampla sinergia com os setores agropecuário, de comércio e serviços, sendo impulsionadora do desenvolvimento econômico e sustentável. Diante dessa reali-

dade, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Santa Catarina lançou recentemente os Cadernos de Desenvolvimento. São 305 documentos com estudos aprofundados dos 295 municípios catarinenses, de nove regiões, e ainda um panorama geral de SC. São dados econômicos, sociais e de diversos outros segmentos, compondo uma base de dados importante para que o investidor que optar por SC possa se planejar. O diretor técnico do Sebrae-SC, Luciano Pinheiro, diz que os estudos estão disponíveis no portal do Sebrae, têm de acesso gratuito e trazem um perfil detalhado de cada local. Por meio deles, explica, será possível cruzar dados, comparar cidades e regiões, entre outras ferramentas, que podem auxiliar também o poder público na tomada de decisões estratégicas de desenvolvimento.

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Foto: Shutterstock/Divulgação

POTENCIAL SC

O POTENCIAL DE CADA REGIÃO CATARINENSE Os Cadernos de Desenvolvimento também apontam o potencial econômico de cada região do estado. No Sul, o ramo plástico é a segunda economia dos doze municípios da região Carbonífera, que inclui Criciúma e outras onze cidades, atrás apenas do setor cerâmico. Mas há o que aprimorar. Para a Fiesc, um dos desafios da indústria catarinense ainda é a logística, que precisa de mais investimentos para que os produtos no Sul e em outras regiões de Santa Catarina se tornem cada vez mais competitivos. O economista Henrique Reihert, da Fiesc, confirma que a produção é diversificada. “Sul, Norte, Oeste, região Serrana, todas têm força e precisam de um escoamento da produção. Seja agro, móveis de madeira, celulose, papel. É preciso reduzir o custo do deslocamento na região para ser competitivo. Inovação e modernização também são fatores importantes, e por isso o empresário tem que buscar cada vez mais informação”, contextualiza Reihert.

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Com uma economia diversificada, Santa Catarina aparece como o 6º estado mais rico do país, que representa uma contribuição estimada de 4% para o PIB nacional. É o resultado de uma atividade econômica em que diferentes setores dividem protagonismo, dando espaço para uma agroindústria forte, bem como registrando pujança em segmentos como o têxtil, moveleiro e o metalomecânico e para o polo tecnológico que se destaca dentre os principais do país. E isso, sem contar a importância do turismo que, num cenário em que brotam muitas belezas naturais e vocações turísticas, responde por cerca de 12% do PIB estadual, sendo considerado o melhor destino brasileiro.


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POTENCIAL SC

O transporte rodoviário de carga aparece como a atividade com o maior número de empreendimentos no Norte do estado. Segundo os estudos do Sebrae, em 2016 eram 2,1 mil empresas, correspondendo a 6,8% dos negócios da região, e 15,5 mil empregos gerados. A Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), que reúne 13 sindicados e 2,2 mil associados, se prepara para a retomada da economia. Ari Rabaiolli, presidente da entidade, diz que o setor serve como termômetro, já que 61% do que é transportado no país é por rodovias. “Quando os negócios crescem, a demanda por transporte vai junto.” O Norte catarinense também concentra a produção industrial de bens de capital. Os municípios de Joinville (28,3%), Jaraguá do Sul (5,6%) e Blumenau (4,6%), empregaram juntos 38,4% dos trabalhadores desse setor em Santa Catarina em 2017, segundo dados da Fiesc. Dentro do setor, a atividade de fabricação de motores, bombas,

OESTE No Oeste, o potencial econômico está na agropecuária, com foco na avicultura e suinocultura. Nos primeiros seis meses de 2019 o agronegócio foi responsável por 70% das exportações de Santa Catarina, segundo dados da Secretaria de Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural. O faturamento foi de US$ 3,1 bilhões, ante um total nacional de US$ 4,5 bilhões, num crescimento de 21% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com os números divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), em seis meses o estado embarcou 1,04 milhão de toneladas de carnes, ovos e produtos apícolas, gerando receitas de US$ 1,84 bilhão. O valor corresponde a 58,7% do total das exportações do agronegócio e por 40,8% da pauta de exportações catarinenses. A carne de frango respondeu por 24% das exportações catarinense e, a carne suína, 8%. As vendas de frango aumentaram 58% e, de suínos, 43%.

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Foto: CNI/Divulgação

NORTE

compressores e equipamentos de transmissão é a predominante, com 24,4% dos trabalhadores. Na sequência aparecem as atividades de fabricação de máquinas e equipamentos de uso industrial específico (com 23,9%) e fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral (com 19,9%).

Essa atividade gerou 44.906 empregos, em 2.910 estabelecimentos, e a indústria de bens de capital ocupou a 7ª posição no ranking de produtividade industrial, 4ª posição em exportações, 6ª posição em número de estabelecimentos e 7ª posição na geração de postos de trabalho, no ano em questão.


VALE DO ITAJAÍ Com um PIB de R$ 43,33 milhões em 2016 e um avanço de 63,39% sobre o ano de 2011, ante o crescimento nacional médio de 43,21%, a região do Vale do Itajaí tem o setor de prestação de serviços como mola propulsora de sua economia (42,7%), seguido pela agropecuária (23%) e pela indústria (18%). No entanto, a região é o berço da indústria têxtil. Líder em geração de empregos, o setor têxtil e de confecções em Santa Catarina agrega 162.845 trabalhadores, em 9.243 estabelecimentos, sendo 93,1% micro ou pequenas indústrias (até 99 empregados). Juntos, esses estabelecimentos empregam 41,9% dos trabalhadores do setor. A atividade de confecção de artigos do vestuário e acessórios é a predominante, com 63,1% dos trabalhadores. Em seguida aparecem as atividades de fabricação de artefatos têxteis, exceto vestuário, com participação de 11%, e a atividade de acabamentos em fios, tecidos e artefatos têxteis, com 9,2% do total de empregos do setor. Os municípios de maior destaque na indústria têxtil e de confecção são Blumenau (13,7%), Brus-

que (9,7%) e Jaraguá do Sul (8,4%), que juntos empregam 31,8% dos trabalhadores desse setor no estado. Entre 2012 e 2017, o setor apresentou variação de 16,1% nas exportações e -14,8% nas importações. Esse desempenho nas vendas externas foi acima do observado para Santa Catarina (-4,6%) e, nas importações, menor que

o do Estado (-13,5%). Em Santa Catarina o Vale do Itajaí ocupa a 14ª posição no ranking de produtividade industrial, 9ª posição em exportações e 2ª posição em número de estabelecimentos, segundo números de 2017. A região também vem ganhando representatividade nos setores fármaco, das indústrias emergentes e metalomecânico.

Com a participação de 11,2% na composição do PIB catarinense e tendo a atividade industrial como segundo maior gerador de receitas (23,8%), atrás do setor de prestação de serviços (44%), o Sul de Santa Catarina ocupa a 12ª posição no ranking de produtividade industrial, 10ª posição em exportações, 7ª posição em número de estabelecimentos e 9ª posição na geração de postos de trabalho. Concentra a maior fatia da produção da indústria cerâmica do estado nos municípios de Criciúma (11,9%) e São Bento do Sul (6,3%), que juntos empregam 18,28% dos trabalhadores do setor cerâmico de Santa Catarina. Dentro desse setor, a atividade de fabricação de produtos cerâmicos é a predominante, com 50,5% dos trabalhadores. Na sequência aparecem as atividades de fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes (30,1%) e aparelhamento de pedras

Foto: Marciano Bortolin/Divulgação

SUL

e fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos (10,5%). A indústria cerâmica mostrou variação de 12,1% no número de empregos entre 2010 e 2017, uma média de 1,7% ao ano. Em termos de estabelecimentos, houve ampliação de 8,1% no mesmo período, com taxa média de 1,2% ao ano.

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POTENCIAL SC

O segmento de serviços surge com liderança significativa, compondo cerca de 37% do PIB da região serrana catarinense. A indústria aparece em segunda posição, com 23,9%, e outro destaque está na agropecuária, setor no qual a Serra participa com 13,2% no montante estadual de PIB gerado pelo segmento em Santa Catarina. Nesse contexto ganham força as atividades decorrentes do extrativismo animal e vegetal. Exemplo disso é o segmento industrial do papel e celulose, que mesmo composto de 386 micro ou pequenas empresas (90,8% do setor), tem os maiores produtores catarinenses nas cidades de Otacílio Costa e Correia Pinto. No estado a indústria o papel e celulose ocupa a 2ª posição no ranking de produtividade industrial, 8ª posição em exportações, 14ª posição em número de estabelecimentos e 10ª posição na geração de postos de trabalho. A atividade de fabricação de papel, cartolina e papel-cartão é a predominante, com 50,5% dos trabalhadores. Na sequência aparecem as atividades de fabri-

Foto: Gilson Abreu/Divulgação

SERRA CATARINENSE

cação de embalagens de papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado (com 34,6%) e fabricação de produtos diversos de papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado (com 14,1%). O setor encerrou o ano de 2017 com variação de 4,3 % em sua Produção Industrial. Esse valor é superior ao observado

MEIO OESTE Na série histórica com dados da região Meio Oeste de Santa Catarina, no período entre 2011 e 2016, há constantes e crescentes resultados positivos, numa evolução de cerca de 47%. O segmento de serviços mantém uma liderança significativa, compondo 34,6% do PIB da região. Outro destaque é a agropecuária, em que o Meio Oeste participa com 13,2% no montante estadual de PIB gerado pelo segmento em Santa Catarina. O setor de móveis e madeira ganha destaque na região Meio Oeste, sendo o município de Caçador responsável por 8,2% dos empregos gerados no setor em SC e um grande exportador de móveis e madeiras, numa vocação regional que também impulsiona o comércio varejista ligado ao segmento. É evidente a fundamental colaboração dos negócios de pequeno porte para o motor da economia regio-

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nal. Juntas, as micro e pequenas empresas são mais de 99% dos empreendimentos do Meio Oeste, respondendo por 57,5% da taxa de empregabilidade, de acordo com levantamento oficial de 2016.

no Brasil, que foi de 3,3%. Com relação ao comércio internacional, entre 2012 e 2018, o setor apresentou variação de 45,4% nas exportações e 3,9% nas importações. Esse desempenho nas vendas externas foi acima do observado para Santa Catarina (0,3%) e, nas importações, menor que o do estado (6,3%).


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POTENCIAL SC

A região da Foz do Itajaí comporta 19 municípios e tem Itajaí como um dos principais polos regionais, com grande destaque na economia de Santa Catarina. O município sedia o complexo portuário ranqueado como o segundo maior do país em movimentação de contêineres e que responde pelo escoamento de grande parte das exportações catarinenses. O segmento de serviços surge com liderança significativa, compondo cerca de 47% do PIB da região. Outro destaque são os impostos sobre produtos, em que a Foz do Itajaí participa com 23% no montante estadual de PIB gerado pelo segmento em Santa Catarina. A indústria do mar – que engloba a construção naval e o segmento náutico – é também forte na região. Os municípios de maior destaque no setor estão em Itajaí (41,0%) e Navegantes, que juntos empregam 75,3% dos trabalhadores do segmento em Santa Catarina. No estado a indústria do mar ocupa a 4ª posição no ranking de produtividade industrial, 13ª posição

Foto: Acione Gazaniga/Divulgação

FOZ DO ITAJAÍ

em exportações, 19ª posição em número de estabelecimentos e 19ª posição na geração de postos de trabalho (Fiesc/2017). Quanto ao perfil dos trabalhadores, a remuneração média do setor é de R$ 3.502, valor superior à média da indústria (R$ 2.323). A atividade pesqueira também tem importante peso na economia regional.

Juntos, os municípios de Itajaí e Navegantes são considerados o maior porto pesqueiro do Brasil. No entanto, os setores de serviços e o comércio, nos ramos atacadista e varejista, surgem como importantes atividades econômicas, com destaque para a construção civil e o turismo, que também tem protagonismo, tendo em vista os atrativos naturais.

O turismo vem sendo considerado há muitos anos uma importante atividade econômica para a região da Grande Florianópolis, inserida em uma área predominantemente litorânea. Fator preponderante para o alto número de estabelecimentos hoteleiros, bem como restaurantes e negócios focados na alimentação. O comércio e a prestação de serviços são outras importantes atividades no cenário empresarial da região, que evidencia a fundamental colaboração das micro e pequenas empresas para o motor da economia regional. Juntos, os empreendimentos desse perfil respondem por quase 55% dos empregos da Grande Florianópolis, segundo levantamento do Sebrae, com base em números de 2016. No entanto, não pode deixar de ser citada a significativa participação do segmento de tecnologia, com Florianópolis

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Foto: Shutterstock/Divulgação

GRANDE FLORIANÓPOLIS

figurando dentre os mais vibrantes polos tecnológicos brasileiros. Segundo dados da Secretaria Municipal de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, a Capital possui cerca de 600 empresas de software, hardware e serviços de tecnologia, responsáveis por aproximadamente cinco mil empregos diretos. Destes, 96% são micro ou pequenas indústrias. Juntos os municípios de São José (34,5%), Florianópolis (10,7%) empregam 45,2% dos trabalha-

dores do setor em Santa Catarina. Dentro do setor, a atividade de fabricação de aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle; termômetros e relógios é a predominante, com 35,4% dos trabalhadores. Em seguida aparecem as atividades de fabricação de equipamentos de comunicação, com participação de 34,7% e a atividade de fabricação de componentes eletrônicos, com 10,9% do total de empregos do setor.


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Foto: Shutterstock/Divulgação

PORTOS SC

O MODAIS DO COMÉRCIO EXTERIOR EM SANTA CATARINA

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o estado os modais utilizados nas importações e exportações de produtos, segundo a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), estão divididos nos três principais meios de transportes: marítimo, rodoviário e aéreo. A importação por esses três modais mantém sua participação relativa, uma vez que a malha ferroviária catarinense é bastante reduzida. Quanto ao escoamento da produção de Santa Catarina, os transportes marítimos e rodoviários ganham ainda mais representação, com 86% e 12%, respectivamente, deixando para o modal aéreo apenas 2% do valor total, segundo números de 2017.

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FERROVIAS, BAIXOS CUSTOS ALIADOS A SEGURANÇA

Foto: ALL/Divulgação

O sistema rodoviário catarinense tem aproximadamente 2,6 mil quilômetros de rodovias federais e 6 mil quilômetros de rodovias estaduais, além das rodovias municipais. O estado é cortado pela BR 101, uma das principais rodovias brasileiras, de Garuva, no Norte, a Passo de Torres, no Sul. Também ganham destaque as rodovias BR 470 – que liga o Complexo Portuário do Itajaí ao Oeste catarinense –, BR 282 e a BR-280, que liga a cidade de Porto União, na divisa com o Paraná, com o porto de São Francisco do Sul. Outras rodovias importantes são a BR-153 e a BR-116. Em termos de representação da frota, Santa Catarina se apresenta como o 6º estado com maior número de veículos, o equivalente a 5,3% da frota brasileira, segundo dados do Observatório Fiesc 2016-17. Portanto, no estado, o modal rodoviário ainda é preponderante e responde por 68,7% da matriz de transporte, seguido por aquaviário (18,6%), ferroviário (9,7%), dutoviário (2,9%) e aeroviário (0,1%).

Foto: Divulgação

OS DESAFIOS PARA O MODAL RODOVIÁRIO

Santa Catarina conta com uma malha ferroviária de apenas mil quilômetros, que são operados pelas concessionárias América Latina Logística (ALL) e Ferrovia Tereza Cristina (FTC). A concessionária América Latina Logística (ALL) opera dois troncos principais, que cortam o estado no sentido Norte-Sul, interligando a malha catarinense às malhas dos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. A Ferrovia Tereza Cristina, por sua vez, interliga a região carbonífera de Santa Catarina ao porto de Imbituba, passando pelo município de Capivari de Baixo, onde se situa a usina termelétrica Jorge Lacerda - Tractebel Energia. É um modal adequado para longas distâncias, por possuir grande capacidade de carga, baixos custos de transporte e de manutenção e maior segurança em relação ao modal rodoviário. Ainda que esses benefícios da malha ferroviária sejam conhecidos, a participação desse modal na matriz de transportes brasileira e catarinense é muito inferior a verificada em países de grande área territorial.

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PORTOS SC

As operações do modal aéreo em Santa Catarina são feitas por cinco principais aeroportos: Hercílio Luz (Florianópolis), Ministro Victor Konder (Navegantes), Lauro Carneiro de Loyola (Joinville), Diomício Freitas (Criciúma/Forquilhinha) e Serafin Enoss Bertaso (Chapecó), mais 17 pequenos aeroportos ou aeródromos, públicos e privados. Essa estrutura movimentou mais de 8 milhões de passageiros no ano passado. Juntos, os aeroportos de Joinville, Navegantes e Florianópolis também movimentaram próximo de 10 milhões de toneladas de cargas em 2018, segundo estatísticas da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O terminal de cargas (Teca) de Navegantes é um dos principais da região

Foto: ANAC/Divulgação

AEROPORTOS DE SC OPERAM COM CARGAS E PASSAGEIROS

Sul e o mais movimentado dentre os terminais de carga que eram administrados pela Infraero em Santa Catarina. Hoje é administrado pela PAC Log Logística Aeroportuária, pertencente ao Grupo Poly e integrante da divisão de empresas de serviços logísticos 4P Logistics. O Aeroporto Internacional Hercílio Luz, na Capital, é administrado pela empresa Floripa Airport, controlada

pelo grupo suíço Zurich Airport, que deve dobrar o volume de passageiros e das cargas operadas. Em 2018 viajaram pelo Aeroporto Hercílio Luz 3,84 milhões de pessoas. Já o Teca do aeroporto de Joinville, que trabalha com cargas provenientes e destinadas a países como Alemanha, Itália, China e Estados Unidos, movimentou 2 milhões de toneladas de mercadorias em 2018.

Santa Catarina conta com três portos e dois terminais de uso privado (TUPs) que juntos movimentaram 1,83 milhão de TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés) no ano passado, volume equivalente a 18,22% de todos os contêineres operados no Brasil. Se analisados os volumes físicos, a movimentação do complexo portuário catarinense em 2018 ficou em 44,55 milhões de toneladas. Os números são da Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq). Esses números comprovam a importância dos portos catarinenses no contexto nacional, uma vez que o estado é uma das menores unidades (em extensão territorial) da Federação

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Foto: Antaq/Divulgação

PORTOS CATARINENSES SÃO DESTAQUE NO CENÁRIO NACIONAL

e, apesar disso, abriga portos brasileiros de grande expressão, a exemplo do Complexo Portuário do Itajaí, que ocupa a segunda posição no ranking nacional de movimentação portuária, o TUP Portonave S/A – Terminal Portuário Navegantes, que sozinho ocupa a terceira posição no referido ranking,

seguido pelo TUP Porto Itapoá, na quarta posição. Estrategicamente instalados na costa catarinense, estes portos e terminais mantém linhas regulares para as principais cidades portuárias do mundo e fazem do estado o maior polo concentrador de contêineres do Brasil.


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PORTO ITAPOÁ CRESCE MAIS DO QUE A MÉDIA NACIONAL EM 2018

Operação fechou o ano com 680 mil TEUs, acréscimo de 10,3% em relação ao ano anterior Considerado um dos mais modernos e eficientes terminais de contêineres da América Latina, o Porto Itapoá teve um aumento na movimentação de 10,3% em relação ao ano anterior, chegando a 680 mil TEUs – somando no período mais de 70 mil TEUs às suas operações. No Brasil, a média de movimentação de cargas conteinerizadas cresceu apenas 6,9% no mesmo período. Há sete anos, o Terminal apresenta crescimento acima da média do mercado nacional. Entre 2014 e 2017, enquanto o PIB teve um acu-

Foto: Porto Itapoá/Divulgação

PORTOS SC

mulado de 5,9%, o Terminal cresceu 21,5% em volume de TEUs. A perspectiva para os próximos anos, com a ampliação da área física do Terminal de 150 mil m² para 250 mil m² em 2018, é que o TUP movimente 1,2 milhões de TEUs. Esse patamar coloca o Porto Itapoá entre as maiores capacidades estáticas de armazenamento de contêineres do Brasil. O destaque em Itapoá no ano de 2018 fica por conta das importações, que tiveram crescimento de 6,5%; das exportações de cargas dry, com 6,9% de acréscimo;

a cabotagem com significativo avanço de 19,5%; e o transbordo com um robusto incremento de 30,2%. O presidente do Porto Itapoá, Cássio Schreiner, afirma que “em se tratando de inovação o Porto Itapoá sempre buscou as melhores alternativas em infraestrutura e saiu na frente em uma série de projetos para garantir a eficiência operacional do terminal e garantir de forma sustentável o objetivo do crescimento previsto, com investimento em infraestrutura e tecnologia.

PORTO DE IMBITUBA BUSCA RECUPERAÇÃO NO MERCADO No ano passado o Porto de Imbituba ultrapassou a marca de cinco milhões de toneladas movimentadas. O volume representa recorde histórico anual para o complexo portuário, que registrou crescimento próximo dos 20% no período, se comparado a 2017. A expectativa para este ano é ainda melhor. Ao todo, cerca de 300 navios passaram pelo porto no ano passado. As operações de coque, soja, contêineres e sal mantiveram a liderança das principais cargas que passaram por Imbituba. E agora o porto vem operando cargas vivas, com embarques de bovinos para a Turquia. Atendendo sua capacidade multipropósito, o Porto de Imbituba também ampliou seu portfólio de cargas e vem exportando arroz em casca a granel e madeira reflorestada em navio break bulk. A área total do Porto de Imbituba é de 4,3 milhões de m². Conta com três berços de atracação que totalizam a extensão de 905 metros e profundidades variáveis entre 15

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metros (berços 1 e 2) e 12 metros (berço 3). A Autoridade Portuária é exercida pela SCPar Porto de Imbituba, órgão do governo estadual que atua como administradora do porto e tem responsabilidade sobre a gestão e infraestrutura portuária.

Atuam ainda no porto, como arrendatários e operadores, as empresas Fertisanta, Santos Brasil, Grupo Votorantim – CRB, Serra Morena, ILP, OPL, Sanaval, AGM e Lóxus Granéis. Não há atuação de terminais de uso privado (TUPs) em Imbituba.


COMPLEXO PORTUÁRIO DO ITAJAÍ MOVIMENTA MAIS Composto pelo Porto Público, APM Terminals Itajaí, Portonave S/A Terminal Portuário Navegantes e demais terminais instalados a montante, o complexo movimentou 1,15 milhões de TEUs no ano passado e se mantém na segunda posição no ranking da Antaq. O Complexo Portuário do Itajaí registrou avanço de 3% nas operações do ano passado, em relação a 2017, e deve chegar ao final deste ano com crescimento próximo entre 7% e 8%. A movimentação de contêineres chegou a 1,15 mil TEUs, sendo a maior fatia foi operada pelo TUP Portonave, na margem esquerda do Rio Itajaí-Açu, que também detém a maior movimentação portuária do estado. A APM Terminals contabilizou 397 mil TEUs, com avanço de 87%. Para 2019 as expectativas são ainda melhores com a conclusão dos novos acessos aquaviários, que compreendem o alargamento dos canais de acessos e uma nova bacia de evoluções. Com isso,

o Porto de Itajaí e demais terminais que compõem o complexo poderão operar navios de até 336 metros de comprimento até o final deste ano, ante o a limitação operacional de 306 metros, o que abre a possibilidade de novas escalas e também o aumento nos volumes embarcados e desembarcados. O Porto de Itajaí – englobando a área da APM Terminals – tem a área total de 188,3 mil m², sendo área primária de 83,22 mil m², área arrendada de 79,3 mil m² e um recinto alfandegado contíguo de 25,8 mil m², o porto de Itajaí tem a perspectiva de chegar a 301 mil m² de área em curto espaço de tempo, podendo atingir 417,55mil

m² em médio e longo prazos, segundo o seu Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ). Conta com quatro berços de atracação que totalizam a área de 1,047 mil metros de extensão, sendo que dois são operados pela APM Terminals Itajaí e os outros dois (berços 3 e 4) são operados por operadores pré-qualificados, para posteriormente entrarem no programa e arrendamento do governo federal. O Porto Público e seu arrendatário operam com dois portêineres, scanner para contêineres, mais guindastes de terra mobile harbour crane (MHC), entre outros equipamentos.

PORTONAVE LIDERA OPERAÇÕES EM ITAJAÍ O terminal de uso privado (TUP) Portonave S/A é responsável pela maior fatia das operações no Complexo Portuário do Itajaí. Controlado pelo armador MSC, a empresa foi o primeiro TUP em operação no Brasil. Tem 12 anos de mercado e, no ano passado, atingiu a marca de 7 milhões de TEUs movimentados. A empresa atua no escoamento da produção das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil e de outros países da América do Sul e no recebimento de cargas de todo o mundo. Conta com um importante diferencial competitivo – que é uma câmara frigorífica totalmente automatizada e capacidade estática de 16 mil posições pallets e antecâmara, que

totalizam 50 mil m² de área para armazenagem de cargas congeladas e frigorificadas – na sua área primária e é reconhecida internacionalmente pela qualidade na prestação de serviços e pela alta produtividade. Vantagem competitiva que garantiu à Portonave movimentar 736,05 mil TEUs no ano passado, do total de 1,15 milhão de TEUs operados por todo o Complexo Portuário. O TUP Portonave conta atualmente com a área total de 400 mil m², sendo 360 mil m² de área alfandegada dividida em três berços de atracação em um cais linear de 900 metros, com capacidade estática de

armazenagem de 30 mil TEUs. Disponibiliza 2,13 mil tomadas reefer e câmara frigorífica automatizada com 16 mil posições/pallets para cargas congeladas e frigorificadas Opera com seis portêineres post panamax, 18 transtêineres, 40 terminal tractors, além de empilhadeiras reach staker, semirreboques e empilhadeiras para vazios e scanner para contêineres.

Dalferr Logística Ltda Transportes Rodoviários, Armazéns Gerais e Químicos Rua Rosa Orsi Dalçóquio, 755 - Fone: 47 2104 0900 ferrarilogistica.com.br Cordeiros - Itajaí - SC

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PORTOS SC

TERMINAIS A MONTANTE O Complexo Portuário do Itajaí conta também com outros terminais privados instalados a montante do porto e com direcionamento para cargas específicas. São eles o Braskarne, o Poly Terminais, o Teporti, o Trocadeiro Portos e Logística e o terminal Barra do Rio

Terminal Portuário Braskarne

GRANEIS SÃO O FOCO DE SÃO FRANCISCO DO SUL Santa Catarina conta ainda com o Porto de São Francisco do Sul, no Norte do estado, que engloba o TESC – Terminal Portuário Santa Catarina. O complexo portuário está hoje entre os principais portos do país na movimentação de carga geral não conteinerizada e movimentou 20,56 milhões de toneladas no ano passado, com avanço de 0,66% sobre o exercício de 2017.

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O porto dispõe de aproximadamente de 10 mil m² em armazéns cobertos, além de completo e eficiente corredor de exportações dotado de áreas para armazenagem de graneis líquidos e sólidos, que são operadas em parceria com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Conta ainda com cerca de 100 mil m² de pátios para armazenagem de

cargas a céu aberto. Essas áreas externas, aliadas ao fato do porto operar em uma baía ampla, com condição marítima favorável e características naturais passíveis de utilização para instalações portuárias, o que vai ao encontro de uma tendência mundial - que é a de receber navios maiores, mais largos e mais fundos são vistas pelo mercado como um importante diferencial competitivo.


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HAKA SE CONSOLIDA PELA PERSONALIZAÇÃO DE SUAS SOLUÇÕES

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strategicamente localizada na margem da BR 470, a poucos quilômetros do Porto de Itajaí, Terminal de Uso Privado Portonave S/A e do Aeroporto Internacional de Navegantes, a HaKa Armazéns Gerais & Logística despontou no mercado há cerca de três anos com foco em soluções personalizadas para armazenagem e distribuição de carga geral. O fato de estar instalada na cidade de Navegantes e próxima à BR 101, possibilita agilidade na operação logística, tornando sua localização um diferencial para recebimento e distribuição de cargas. A HaKa conta com uma carteira de clientes, formada por empresas de pequeno, médio e grande porte, de vários segmentos – redes supermercadistas, redes de lojas de materiais para construção, móveis e decoração. “São empresas que utilizam nossos serviços de recebimento das cargas, desconsolidação, etiquetagem e distribuição, entre outros que possam necessitar”, diz o responsável pelo setor operacional, Augusto Cunha. “A maioria são cargas provenientes da Portonave e também do Porto de Itajaí”, explica Evandro Jaques, responsável pelo setor comercial da empresa.

O grande diferencial da empresa hoje é o atendimento personalizado, ou seja, as soluções são customizadas de acordo com as necessidades de cada cliente, buscando agregar agilidade e minimizar custos logísticos. “Estudamos o perfil e as necessidades de cada cliente, acompanhamos in loco as primeiras operações e, de posse de todas as informações colhidas, apresentamos nossas soluções ou até desenvolvemos novas, tendo sempre como foco a satisfação do contratante e a otimização dos serviços”, acrescenta Jaques. Hoje a HaKa opera com 3,5 mil metros quadrados de área de armazenagem coberta para cargas dry e as importações representam 80% das operações. A empresa vem trabalhando no sentido de aumentar esta área de armazéns contíguos à atual estrutura, a partir de 2020. Também está implementando um projeto de verticalização de seus armazéns o que garantirá melhor aproveitamento das áreas de armazenagem e a otimização das operações.

SURGIMENTO A HaKa iniciou as atividades há três anos. No entanto, deriva de uma empresa focada em transportes e operações logísticas com know-how consolidado. “Surgiu de uma grande oportunidade de aliarmos a ampla experiência do Evandro na área comercial à bagagem que adquiri em mais de 20 anos me dedicando à operação logística em si”, explica Augusto Cunha. O acelerado crescimento da HaKa, de 30% ao ano, é outro quesito que abaliza os serviços oferecidos. “Iniciamos com mil metros quadrados de área de armazenagem, passamos para 2 mil no segundo ano e em 2019 operamos com 3,5mil metros quadrados. Já miramos voos mais altos em 2020”, acrescenta Cunha.

CREDITO: RPEN/Divulgação

Com ampla estrutura e equipe qualificada, a HaKa Armazéns Gerais & Logística tem a flexibilidade e eficiência necessária para desenvolver as melhores soluções customizadas de logística do mercado e sabe da importância de estar atenta a cada detalhe na execução de seus serviços

“Temos plena consciência de que existem muitas empresas que disponibilizam no mercado os mesmos serviços , porém; temos convicção de nossos diferenciais, do padrão de qualidade HaKa” já aprovado e reconhecidopelos nossos clientes. Evandro Jaques. A empresa oferece serviços de transporte rodoviário de cargas secas fechadas e fraccionadas, transporte de conteiners, crossdocking, abastecimento em just time e operações logísticas em Centro de Distribuição (inboud & outbound).

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SOLUÇÕES INTEGRADAS DA TCP LOG DESONERAM CADEIA LOGÍSTICA A subsidiária desenvolve soluções que otimizam os custos, tempo e aumentam a confiabilidade para importadores e exportadores

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s soluções de logística integradas desenvolvidas pela TCP Log, subsidiária logística da TCP - empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, têm facilitado o acesso de importadores e exportadores ao porto paranaense. São diversas soluções para a integração do cliente que tornam as operações de contêineres muito mais competitivas e que permitem a desoneração da cadeia. A TCP é o maior terminal da região Sul do País a contar com um ramal ferroviário com acesso direto à área primária. “A TCP compreende que existe uma necessidade de se trabalhar para além do Porto, por isso, desenvolveu uma série de produtos que facilitam a vida do cliente em relação aos custos, tempo e confiabilidade”, explica Alexandre Rubio, diretor Comercial da empresa. A conexão com a ferrovia que atende, principalmente, a cadeia de produtos reefer, atrai mais de 6 mil contêineres por mês, entre vazios e cheios, conectando Paranaguá aos ramais de Cambé, Cascavel e Ponta Grossa. “O plano é de crescimento e, para isso, temos um plano de investimentos em equipamento e tecnologia. A intenção é alcançar a movimentação de 15 mil contêineres mensais nos próximos anos pelo modal”, ressalta.

ARMAZÉNS O Terminal oferece ainda armazéns de consolidação, estufagem de cargas e distribuição, em Ponta Grossa, Curitiba e em Paranaguá. “O armazém de exportação em Paranaguá é uma inovação no mercado, já que fica dentro na zona primária, diferente de outros portos da região de influência. Isso significa que não é necessário parar na retro área para estufar a carga, nós fazemos toda a operação, simplificando a logística e reduzindo custos”, explica. O armazém performa mais de 1,5 mil contêineres por mês. A Terminal conta também com o mais moderno armazém de importação em zona primária do Brasil, onde é possível fazer uma série de operações customizadas como cross-docking (distribuição de mercadoria sem armazenagem prévia), entreposto aduaneiro (nacionalização fracionada da carga) além de LCL - onde tem a melhor performance operacional do país.

DEPOT Com a TCP Log, o Terminal também criou o Depot Express, uma solução capaz de gerar economia de até 17% nas operações logísticas da cadeia de produtos refrigerados. Com capacidade operacional para 3,5 mil contêineres refrigerados, o Depot atende importadores e exportadores, de segunda a sábado, diminuindo as filas de caminhão na retro área do Porto de Paranaguá. Operando 24 horas por dia, a TCP Log consegue reduzir o tempo de permanência de 5h30 para 1h30, na comparação com outros depots.

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PARTICIPAÇÃO DA ARGO SEGUROS EM SANTA CATARINA DOBRA DE TAMANHO EM DOZE MESES

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os últimos doze meses, os negócios da Argo Seguros dobraram de tamanho no estado de Santa Catarina. Nesse período, a operação da multinacional americana – especializada em Transportes e outros nichos - passou de R$ 4 milhões de prêmio emitido para R$ 8 milhões na região. A companhia tem focado em parcerias locais, principalmente pelo bom momento em que vive o estado, para expandir os seus negócios. Em conjunto com a Fetransporte Brasil – uma assessoria de seguros especializada em transporte de cargas – a seguradora segue ampliando seu portfólio numa região considerada estratégica. Com quatro portos importantes Imbituba, Itajaí, Navegantes e São Francisco do Sul - e rota obrigatória entre a região sul e outros mercados, como São Paulo e Rio de Janeiro, a expansão em Santa Catarina é motivo de muita comemoração. “Esse Estado é de fundamental importância para o comércio exterior e para o segmento de transporte rodoviário, dois setores em que nos destacamos muito. Tanto que estamos entre as cinco seguradoras do país, mesmo com apenas sete anos de operação no Brasil”, afirma Ivor Moreno, gerente de Transportes da Argo Seguros. O aumento na demanda tem levado diversas empresas da região a expandirem seus negócios e buscarem proteção para suas operações. Um bom exemplo é contrato firmado recentemente com a Multilog, um dos maiores operadores logísticos do Brasil, com R$ 525 milhões de faturamento. Com mais de 300 empresas seguradas somente em Santa Catarina, parte desse sucesso se deve ao gerenciamento de risco que a Argo

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José Vidal Maciel (sócio da Átima Corretora de Seguros); Mauro Almeida (gerente de Prevenção de Perdas da Multilog); Rogério Bruch (diretor Comercial Fetransporte Brasil); Ivor Moreno (gerente de Transportes da Argo Seguros); e Renato Benatti (gerente Administrativo da Multilog). Seguros oferece aos seus clientes, inclusive desenvolvendo materiais de orientação e segurança, além de treinamentos periódicos realizados com empresas especializadas, interna e externamente. “Mais do que um excelente desempenho, os números revelam nossa capacidade em atender demandas específicas e a qualidade de atendimento que oferecemos aos nossos parceiros, corretores e segurados”, acredita Salvatore Lombardi Salvatore Lombardi Jr. Jr, diretor de Transportes da Argo Seguros e Head of Latin America Marine do Grupo Argo. Vale lembrar que em todo o Brasil, a Argo Seguros cresceu 18% no primeiro semestre, em comparação ao mesmo período do ano passado, com atingimento de mais de 109% das metas estabelecidas. A seguradora registrou R$ 131,5 milhões de prêmio emitido, bem acima dos R$ 111,5 milhões alcançados em 2018, gerando um lucro operacional recorde desde que a multinacional se Ivor Moreno estabeleceu no país, em 2012.


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