Apresentação de defesa de mestrado

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Faculdade Santa Marcelina Programa de Estudos Pós-graduados em Artes (Mestrado Acadêmico)

ARQUEOLOGIA DO PRESENTE: PROCESSOS ARTÍSTICOS

Bruna Rafaella do Carmo Ferrer de Morais Apresentação de defesa de dissertação do curso de Mestrado em Artes Visuais como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre.

Orientadora: Dra. Mirtes Marins de Oliveira

São Paulo 2011


PALAVRAS-CHAVE

PROCESSO ARQUEOLOGIA ÍNDICE IMAGEM FOTOGRÁFICA EXPERIÊNCIA URBANA


RESUMO 1. O foco principal da dissertação Arqueologia do presente: processos artísticos é a análise um grupo de trabalhos artísticos próprios – entre gravuras, performances e fotografias – realizados entre os anos de 2005 e 2011. 2. O objetivo principal do presente estudo é refletir sobre uma série de procedimentos de apropriação de vestígios, como artifício para produção de trabalhos artísticos, a partir de trabalhos próprios e de um diálogo com estratos de atividades artísticas que remontam manifestações cujo enfoque é dado a partir da segunda metade do século XX, em obras de artistas nacionais e internacionais. O intuito é o de estudar uma pequena parte da produção artística contemporânea. 3. A presente pesquisa faz uso do termo arqueologia como uma apropriação metafórica e poética. Aqui, no lugar de escavar, observar. No lugar de classificar, aproximar. De forma a entender que o processo (artístico) escolhido para o atual estudo mantém uma relação de livre apropriação e inspiração com a metodologia arqueológica, que se apropria simbolicamente de um artefato, fruto de criação do ser humano, dando-lhe “novos” sentidos, atualizando determinado objeto de modo a ampliar a compreensão do seu momento específico de vida útil.


APRESENTAÇÃO 1. A efemeridade como relevante condição nas concepções das práticas artísticas atuais 2. Apropriação e ressignificação do termo Arqueologia: possibilidade de aproximações entre os processos metodológicos desta disciplina e o processo artístico contemporâneo que lida com a apropriação e ressignificação de resquícios materiais (normalmente encontrados em centros urbanos) enquanto artefatos artísticos. 3. Analise dos procedimentos artísticos próprios e de outras experiencias artisticas (como dos artistas surrealistas, dadaístas, Paulo Bruscky, Gordon Matta-Clark, Richard Long, Yves Klein, Dennis Oppenheim e Vito Acconci) desde o momento de ativação percepção e apropriação de determinado objeto como artefato artístico até a reflexão sobre os meios de circulação dessas experiências. 4. Foco da pesquisa no estudo de procedimentos próprios divididos em três séries distintas de trabalhos sem títulos reunidos em uma série maior intitulada Arqueologia do presente. a) Gravuras sobre tecido e performances-gravura (registro em vídeo e fotografia). b) Fotografias de marcas encontradas no pavimento das ruas da cidade. c) Fotografias de marcas em baixo relevo sobre a pele.


CapĂ­tulo I Processos de trabalho da Arqueologia do presente


CapĂ­tulo I Processos de trabalho da Arqueologia do presente

1.1 ImpressĂľes como gesto: primeiros processos


CapĂ­tulo I Processos de trabalho da Arqueologia do presente

1.2 Da gruta a galeria: a caminhada e seu registro como processo


Capítulo I Processos de trabalho da Arqueologia do presente

1.3 Corpo e espaço arquivados: uma experiência háptica de registro














River Avon Mud Hand Circles, monotipias de Richard Long. 2 m de di창metro. Jesus College, Cambrige, 1996. Foto: Gwil Owen. Acervo: University of Cambridge.









CapĂ­tulo II Cidade dos artistas


Capítulo II Cidade dos artistas

2.1 Arqueologia como experiência estética


Capítulo II Cidade dos artistas

2.2 Precursores da experiência estética na cidade: breve levantamento histórico


CapĂ­tulo II Cidade dos artistas

2.3 Paulo Bruscky: poesia urbana


CapĂ­tulo II Cidade dos artistas

2.4 Gordon Matta-Clark: cidade documentada


Passage du Caire, fotografia de Germaine Krull. Paris, 1928. 15 x 11 cm. Acervo: Museu Folkwang, Essen.


Vervendo, montagem fotogrรกfica de Paulo Bruscky. Recife, 1996. 29,7 x 21 cm. Acervo: Paulo Bruscky, Recife.


Da sĂŠrie Postes, livro de artista de Paulo Bruscky. Recife, 1978. 14.3 x 10 cm. Acervo: Paulo Bruscky, Recife.


Sous-Sols de Paris: Bones and Bottles, montagem fotogrรกfica de Gordon MattaClark. Paris, 1977. 121,9 x 50,8 cm cada. Acervo: Gordon Matta-Clark e David Zwirner, Nova York.


Frame do filme Clockshower, de Gordon Matta-Clark. Nova York, 1973. Filme 16 mm cor, 13’50’’. Acervo: Eletronic Arts Intermix (EAI), Nova York.


Conical Intersect,, montagem fotogrรกfica de Gordon Matta-Clark. Paris, 1975. 76,2 x 101,6 cm. Acervo: Gordon Matta-Clark e David Zwirner, Nova York.


Capítulo III Fotografia como vestígio


Rayograph, fotograma de Man Ray. Paris, 1922. Acervo: MoMa – Museu m of Modern Art, New York.


Registro fotográfico da peformance Anthropométries de l’Époque bleue, de Yves Klein. Paris, 1962.


Registro fotográfico da ação Reading position for 2nd degree burn e colagem de texto, de Dennis Oppenheim. Jones Beach, New York, 1970. Acervo: Irish Museum of Modern Art.


Registro fotográfico da ação Trademarks, de Vito Acconci. Nova York, 1970. Foto: Bill Beckley.


Registro fotográfico da ação Trademarks, de Vito Acconci. Nova York, 1970. Foto: Bill Beckley.


Impressão sobre papel a partir das marcas de dentes produzidas na ação Trademarks, de Vito Acconci. Nova York, 1970. Foto: Bill Beckley.



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