Jornal O Broas - 2013/2014_1

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Ilustração | Bárbara Taveira - 11.º C

Jornal da Escola S/3 S. Pedro - 402874 - Vila Real 1.ª edição

Ano XIV

Ano Letivo de 2013/2014

http://jornal-o broas.blogspot.com/

Editorial Cada novo ano letivo traz novidades e inovações. Na nossa Escola, no ano letivo que está a decorrer,

destacam-se

três

grandes inovações: - a implementação do primeiro contrato de autonomia, válido para o triénio 2013/2016, implicando iniciativas como a exaustiva avaliação interna que se está a realizar e que abrange toda a comunidade educativa; - a adesão ao Programa Regional

de

Educação

Sexual

em

A polémica está presente desde os primórdios da Humanidade e em todas as áreas da vida humana: na ciência, na

Saúde Escolar (PRESSE) pro- arte, na cultura, na educação, na família, na religião… E não movido pela Administração Re- tem que ser encarada apenas como algo negativo. Muitas gional de Saúde do Norte, em

vezes, é geradora de progresso e inovação. O confronto de

parceria com a Direção Geral ideias, saberes e pareceres pode ser muito fecundo. dos Estabelecimentos EscolaresConvicta desta perspetiva positiva da polémica, a equipa Direção de Serviços da Região Norte (DGEsTE-DSRN) e coorde- coordenadora do jornal escolar O Broas escolheu para nado, nas escolas aderentes, pela equipa do PPES; -

A criação da Web Rádio &

TV, projeto de inclusão digital e social e com propósitos educacionais, que dará aos alunos uma

orientar os artigos e ilustrações que são elaborados para as duas edições, do ano letivo de 2013/2014, o tema:

À Luz da Polémica. É um tema desafiante, e esperamos que motivador, para

nova ferramenta para a constru- toda a comunidade educativa. ção do seu sucesso escolar. A Direção

Que da polémica nasça a luz! A Coordenação


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O

Refletir a Escola

s Rankings da Polémica ou a Polémica dos Rankings

Nos últimos treze anos, no mês de novembro, o Ministério da Educação divulga as médias das provas finais, no caso do ensino básico e dos exames nacionais, no ensino secundário, realizados no ano letivo anterior. Os órgãos de comunicação, entre eles, alguns jornais nacionais, analisam os dados fornecidos e elaboram os seus próprios rankings. Seja qual for a leitura é certo que surge a polémica, ou polémicas. Muitas são as variáveis que as podem provocar, sendo a mais evidente, os critérios subjacentes a este estudo, igualando-se escolas: de ensino público e de ensino privado; de litoral e do interior; de meios urbanos e de meios rurais; onde se realizaram poucas dezenas de exames com outras onde se realizaram centenas e, em alguns casos, mais de mil exames… As críticas e a necessidade de fazer uma leitura mais clara e objetiva levaram o Ministério da Educação, nos últimos anos, a fornecer dados fundamentais como a percentagem de alunos carenciados, por escola, professores do quadro de escola, a percentagem de alunos que concluíram o ensino secundário e, este ano pela primeira vez, o nível de escolaridade dos pais. Comprova-se aquilo que há muito tempo já se suspeitava: quanto mais elevada é a escolaridade dos pais, melhores resultados obtêm os alunos. A democratização do ensino, o esbater das diferenças sociais no acesso ao sucesso, ainda têm muito caminho para andar. Os rankings contêm grandes injustiças ao comparar realidades muito divergentes. Há escolas, que ficam nos últimos lugares, onde professores e alunos lutam com denodo e muita coragem para vencerem barreiras quase intransponíveis. Há escolas em que grande parte dos alunos não tem o Português como língua materna e pertencem a etnias diversas, possuindo culturas e hábitos muito diferentes dos nacionais. Harmonizar, unir e fazer o sucesso escolar destes “mundos” é quase impossível com o tipo de organização curricular que caracteriza o nosso ensino. Os resultados do ano letivo de 2012/2013 foram maus, muito maus, em algumas disciplinas registaram-se mínimos históricos, nunca antes atingidos. No 9.º ano quase 90% das escolas teve média negativa, no ensino secundário só um quarto das escolas teve média positiva. O Ministério da Educação reconhece que o nível de exigência, o grau de dificuldade das provas e exames eram muito elevados. O ME decidiu conceder recursos adicionais às escolas com bom desempenho, que atingiram um destes critérios: ter média acima da média nacional; não ter média mais baixa que a do ano letivo anterior; ter uma pequena diferença entre médias de frequência e de exame e alta percentagem de conclusão do ensino secundário. Em toda a problemática que envolve o ensino não podemos esquecer que as grandes batalhas são: o combate ao insucesso escolar e ao abandono escolar que atingem, com maior incidência, as crianças e jovens oriundos dos meios socioeconómicos mais desfavorecidos.


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E

Refletir a Escola

a nossa Escola?

No 9.º ano, a nível distrital, ficou em 2.º lugar com média de 2.94, menos 4 décimas do que a Escola S/3 Fernão de Magalhães que ficou em 1.º lugar, mas atenção, lá realizaram-se 190 provas e cá 350 provas, perto do dobro. No ensino secundário, repetiu-se a situação. A primeira do distrito é a Escola S/3 Fernão de Magalhães com 373 provas realizadas e média global dos exames de 10.23 e a nossa Escola fica em 2.º lugar com 500 provas realizadas e média global dos exames de 10 valores. Parabéns a todos os intervenientes. A taxa de conclusão do ensino secundário cifra-se em 66,4%. É preciso melhorá-la! Nota importante: Este artigo foi elaborado tendo como referência o ranking do jornal Expresso que só contabiliza as escolas que realizaram, pelo menos, cem provas de exame. O Broas ouviu quem “vive” mais os resultados dos exames: os alunos, os encarregados de educação, os professores e a D. Arminda Miranda, assistente operacional que está na receção há doze anos e vê as reações de júbilo e de tristeza de todos os atrás mencionados. Quando soube as notas dos exames, fiquei muito satisfeito. Senti-me recompensado pelo empenho e trabalho que desenvolvi em conjunto com os meus professores. João Ferreira - 10.º A - obteve nível cinco nos exames de Português e Matemática do 9.º ano Quando tudo corre bem e os resultados dos exames correspondem às expectativas é maravilhoso. Quando corre mal, e pode correr mal por tantos motivos, é muito frustrante e injusto. Maria da Anunciação Pinto - encarregada de educação

Gosto de saber o lugar que a minha Escola ocupa no ranking nacional. O meu interesse por este tipo de estudos termina aí. Considero que estas estatísticas são feitas para descredibilizar a escola pública e os professores que, afinal, são os mesmos do ensino privado. A realidade dos colégios nada tem a ver com a das escolas públicas. A existirem estudos não se devia comparar o ensino público e o privado. Os contextos, sociais, culturais, geográficos que condicionam a aprendizagem e se refletem nos resultados dos exames também são esquecidos. Apetece-me dizer: basta de hipocrisia, todos sabem que o problema do ensino é bem mais grave do que os resultados de rankings que manipulam a opinião pública que tão facilmente se deixa enganar. Eduarda Morais Saraiva – professora de Português e corretora de exames

O dia em que os resultados dos exames são afixados é um dos mais movimentados do ano letivo e está repleto de emoções, risos, pulos, abraços, lágrimas, cabeças baixas… Um dos episódios que mais me sensibilizou foi o de uma aluna, de um curso profissional, que quando viu que tinha reprovado no exame de Português, para o qual tinha estudado muito, segundo ela, desatou a chorar, fez chorar a mãe e eu e outras colegas ficámos, também, com vontade de chorar. Este ano senti mais as reações e emoções, pois na próxima época de exames, em 2014, a minha filha vai realizar os primeiros exames do ensino secundário. Arminda Miranda – assistente operacional


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Na Educação são muitos os temas que suscitam polémica. Nesta edição escolhemos o Trabalho Para Casa (TPC). A Pedagogia debate, há muito, as vantagens e desvantagens deste trabalho acrescido dos alunos. Houve uma ministra que quis acabar com ele. Ouvimos os principais interessados: alunos, encarregados de educação e professores.

l - 8.º B Marta Rea

oje Não Há TPC

Ilustração |

H

TPC: Sim ou Não?

O TPC ajuda a consolidar a matéria dada nas aulas, os exercícios permitem-nos ver se temos dúvidas e a prepararmo-nos para os testes. Todos os alunos os deviam realizar. Contudo, estes não devem ser exagerados, pois os alunos têm o direito de descansar. Não gostamos nada de TPC nas semanas em que há testes! Diogo Reis Santos e Mariana Santos - 7.º B

O TPC é polémico: há os que são a favor e os que são contra. Nós somos contra porque achamos que os alunos e encarregados de educação devem responsabilizar-se pelo estudo regular e individual. O problema são os alunos que não têm hábitos de trabalho e estudo, para eles o TPC é uma forma de os “fazer” estudar. O TPC “rouba” tempo ao convívio familiar, às atividades extracurriculares e, por vezes, obriga a deitarmo-nos tarde, o que não é saudável. Há professores que marcam TPC nas épocas de testes, o que é desconfortável. É uma situação que gera ansiedade. Bárbara Osório e José Pimentel - 8.º A

Desde o início da minha vida escolar que os professores marcam TPC com o objetivo de me “forçarem” a estudar a matéria lecionada, não apenas antes dos testes, mas com regularidade. Eu não encaro dessa maneira o TPC. Não é por ter trabalhos de casa que vou estudar mais. De um modo geral, não faço os TPC de livre vontade, mas obrigado e contrariado, o que não é, de certeza, a melhor forma de aprender. O TPC contribui para que se goste menos de estudar. Os professores da área de Humanidades, em vez de marcarem questões sobre a matéria, deviam recomendar a leitura de livros relacionados com o que estamos a estudar. Assim, os TPC seriam mais agradáveis e não o “tormento” que são. André Miguel Duarte - 10.º G

O TPC é uma estratégia para estudarmos a matéria

Ilustração | Jo

8. ana Granja -

ºH

lecionada nas aulas. Penso que é benéfico para os alunos. Durante a sua realização, podem surgir dúvidas que podemos esclarecer, pesquisando no manual ou na aula seguinte com o professor. O conhecimento da matéria fica melhor alicerçado, trabalhamos e desenvolvemos competências. Inês Barros - 10.º G


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TPC: Sim ou Não?

PC: um castigo para os pais ou uma recompensa para os filhos?

Sou mãe de uma criança que frequenta o 3.º ano do 1.º ciclo. Este ano mudou de professor, mas continua a trazer muitos trabalhos de casa todos os dias. E todos os dias é uma luta... "-Já fizeste os trabalhos?"; "- Já vou...". Aproxima-se a hora de ir para a cama e ainda continuam por fazer... "- Ó mãe, não gosto de fazer isto. É sempre a mesma coisa.... " "- Mas, ó filho, tens de os fazer." Apesar deste "braço de ferro", continuo a pensar que os trabalhos de casa são importantes. Os alunos precisam de ter métodos de estudo, têm de se habituar a estudar as matérias todos os dias e não só quando vão ter teste no dia seguinte. Criar esta rotina de estudo é fundamental pois dará fruto não só no momento mas também mais tarde. Ao fazer os trabalhos, os alunos deparam-se com dúvidas e com dificuldades, é certo, mas também vão aprendendo a lidar com elas e a resolvê-las. Familiarizam-se com os questionários e com a forma de lhes responder. É muitas vezes a partir de uma resposta errada que se aprende o que está correto. Mas para isso é necessário que os professores não se esqueçam de corrigir os trabalhos e de motivar os alunos, fazendo reforços positivos. Fátima Campos - encarregada de educação e professora de Português

Gosto que os professores dos meus filhos marquem TPC. Evita aquela pergunta e resposta frequentes: - “Não tens que estudar?” - “Não, os professores não marcaram trabalho de casa.” Na sala de aula, os professores têm muitos meninos, cada vez mais, é impossível que o trabalho aí desenvolvido seja suficiente para que tudo fique bem aprendido. Susana Gama - encarregada de educação e assistente operacional

No processo de ensino/aprendizagem, a trilogia aluno-professor-família deve atuar de forma concertada para edificar, de forma harmoniosa, a personalidade do aluno a nível cognitivo, psicomotor e sócio afetivo. É necessário conquistar, negociar, persuadir e envolver cada um dos intervenientes para o sucesso escolar dos alunos. A realização do TPC traz grandes benefícios, desde que seja com conta, peso e medida. O aluno deve dedicar, pelo menos, 60 minutos diários, aos trabalhos escolares. Há opiniões que reveem no TPC apenas aspetos negativos, como seja a sobrecarga de trabalho para os pais. Eu relevo estes aspetos positivos: contribuir para a integração e interação da troika educativa aluno-professor-família; promover a organização/gestão do tempo; ajudar a reter os conteúdos explorados; ampliar os conceitos estudados; incrementar a compreensão das matérias curriculares; preparar para conteúdos futuros; fomentar a autorregulação da aprendizagem; contribuir para a autonomia e responsabilidade do aluno; tomar consciência das dificuldades encontradas; provocar a independência no estudo fora da sala de aula e melhorar o pensamento crítico do aluno. Olga Cristina - Professora de Ciências Naturais e Biologia e Geologia


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instein

versus

Bohr

Deus não joga aos dados com o Universo!

Pare de dizer a Deus o que Ele deve fazer!

Ilustração | Beatriz Matos - 11.º C

E

Polémica na Física

Na área científica a polémica está muito presente. Os cientistas possuem, em geral, uma autoestima muito elevada e têm dificuldade em aceitar o sucesso dos outros. No entanto, para bem da Humanidade, a maior parte dessas polémicas é fecunda e conduz a progressos notáveis. Aqui está representada uma polémica entre Alfred Einstein e Niels Bohr sobre a organização do universo.


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ichelangelo versus Rafael E tu pareces u m mendigo!

Pareces um príncipe!

Ilustração | Bárbara Taveira - 11.º C

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Polémica na Arte

O campo artístico é fértil em polémicas. Os grandes artistas têm uma autoestima muito desenvolvida. Michelangelo di Ludovico Buonarroti Simoni foi um dos maiores artistas do Renascimento. Era apelidado de “Divino”. Parece que tinha muito mau feitio, com frequentes acessos de ira. Levava uma vida frugal, vestindo-se com roupas velhas, rotas e sujas. Em contrapartida Rafael Sanzio, outro artista do Renascimento, era um homem vaidoso e muito elegante. Um certo dia encontraram-se e trocaram, com algum azedume sarcástico, as palavras acima reproduzidas.


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Prémios e Polémica

s Nobel e a Polémica

Os prémios Nobel são os mais prestigiados a nível mundial e os que atingem o valor financeiro mais elevado, cerca de 925.000 mil euros. Alfred Nobel usou parte da sua imensa fortuna, proveniente da invenção da dinamite, para a criação de uma fundação que, todos os anos, premiasse “as pessoas que mais tivessem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade.” Os prémios Nobel começaram a ser atribuídos em 1901. Existem seis categorias: Medicina - Literatura - Paz - Física - Química e a partir de 1969 o de Economia. Os premiados são escolhidos pela Academia Real das Ciências da Suécia. A atribuição do prémio Nobel da Paz é da responsabilidade de uma comissão do Parlamento norueguês, sendo entregue em Oslo. Nas palavras de Alfred Nobel, ele deve distinguir “a pessoa que tivesse feito a maior ou melhor ação pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção dos tratados de paz.” Tem características próprias, podendo ser atribuído a pessoas ou organizações. Este prémio é o que suscita maior polémica. Na sua longa história de 113 anos e 126 prémios atribuídos (podem ser galardoadas até três pessoas no mesmo ano e no mesmo prémio), já aconteceu muita coisa: um galardoado, o norte-vietnamita Lê Duc Tho, que, por ideologia política, o recusou e a atribuição a pessoas que, no seu passado, estiveram ligadas à luta armada, embora, mais tarde, todos a tenham rejeitado. Os mais polémicos foram: Henri Kissinger - 1973 - foi galardoado pelos acordos de paz para o Vietname. Na sua função de Secretário de Estado do Presidente Richard Nixon, tem o seu nome associado ao bombardeamento do Camboja, à invasão do Chipre e à Operação Condor, que levou ao sequestro e morte de opositores das ditaduras da América Latina. Menachem Begin - 1978 - foi galardoado pelo Tratado de Paz Israelo-Egípcio. Foi militante do grupo sionista Irgun que fez o atentado contra o Hotel King David, em 1946, no qual morreram 91 pessoas. À frente do governo de Israel, ordenou o ataque ao reator nuclear no Iraque e a invasão do sul do Líbano. Yasser Arafat - Yitzhak Rabin - Shimon Peres - 1994 - foram galardoados pelos acordos de paz de Oslo. O primeiro foi presidente da Organização de Libertação da Palestina (OLP) e recorreu à luta armada em defesa dos interesses da Palestina. O segundo foi responsável pela expulsão dos árabes de Israel na Guerra de 1948 e pela aprovação dos colunatos nos territórios ocupados da Palestina. O terceiro foi responsável pelo aumento do arsenal nuclear de Israel e pelo massacre de Qana. Polémicos são ainda o número diminuto de mulheres que receberam um prémio Nobel, não chegam a 50 (15 na Paz e 13 na Literatura) num universo que ultrapassa os 800 prémios atribuídos e a sua distribuição por continentes e países. Será que desta escola vai sair o terceiro prémio Nobel português? É possível! Recolha de informação realizada pelo aluno Mário Travassos - 7.º A


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Profissões Polémicas

er político - Ser árbitro

As profissões que provocam mais polémica são aquelas que estão ligadas a cargos políticos. Digo isto, porque qualquer ação ou medida que eles possam tomar não agradará a todos. Há de sempre haver pessoas que criticam as decisões tomadas. Ricardo Machado

Os cargos relacionados com política, na minha opinião, são os mais criticados e mais sujeitos a polémica. Todos eles pretendem o melhor, dão sugestões, elaboram legislação, tomam decisões mas o país, em vez de melhorar, só piora. Algo está mal! Anónimo - 10.º TEAC

A profissão de árbitro é uma profissão em que é necessário ter muita experiência e muita precisão, devendo ser rápido nas decisões. Os árbitros estão sempre sujeitos a críticas devido à rivalidade entre os clubes. Luís Couto

Para mim, a profissão mais polémica de sempre é a profissão de árbitro, pois durante os jogos surgem lances de difícil análise aos olhos de toda a gente e o árbitro tem que decidir em segundos. Às vezes decide bem, às vezes decide mal. João Carvalho

Na minha opinião, os árbitros, ou pelo menos alguns, não deviam ser "odiados" por um ou outro erro, pois pelo que sei, arbitrar um jogo de 90 minutos e ainda por cima, num campo tão grande, como é o campo de futebol, não é tarefa fácil. Bruno Pinto

Para mim, a profissão mais polémica é a de árbitro, na medida em que ele tem de tomar decisões em segundos. Essas decisões podem ser polémicas, pois as equipas que se sentem lesadas revoltam-se e criticam a ação do árbitro ao longo do jogo. Emanuel Costa -

roasjor o email: b ra a p s e çõ s e ilustra Envia texto m il.co nal@gma

Ilustração | Inês catalão - 8.º H


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R

Polémica no Futebol

onaldo ou Messi - Quem é o melhor?

O Mundo divide-se entre os que consideram o Messi o melhor jogador do Mundo e os que consideram que o melhor jogador do Mundo é o Cristiano Ronaldo. Esgrimem-se argumentos: o Messi é mais intuitivo; o Ronaldo é mais trabalhador. Na aula de Português, os alunos do 10.º TEAC debateram esta polémica. Aqui ficam algumas opiniões.

Cristiano Ronaldo ganhou a Bola de Ouro, porque é o melhor do mundo, teve um bom record em golos marcados. André Rego

O melhor jogador do mundo é o Cristiano Ronaldo. Porquê? Porque foi o jogador que mais se destacou este ano. É o que está em melhor forma, foi o que marcou mais golos pela sua equipa e pela seleção. Gosto da sua maneira de ser, é humilde e não liga aos comentários menos bons sobre ele, mesmo sendo difamado por algumas pessoas. Consegue ter sempre uma boa resposta e argumenta de modo correto, sem necessitar de atingir ninguém com comentários desnecessários. Ricardo Machado

O melhor jogador do mundo é o Cristiano Ronaldo. Apesar de o Messi ser o meu jogador favorito, este ano, o Ronaldo esteve melhor em termos futebolísticos. O Ronaldo ajudou o Real Madrid com muitos dos seus golos e assistências, a sua aceleração, velocidade e resistência são características que lhe permitem uma excelente finalização. É também um jogador português e o melhor jogador da seleção. Por isso, Ilustração | Marli Ribeiro e Inês Cabral - 7.º A

ele, o CR7, é o melhor jogador de 2014. Anónimo - 10.º TEAC

Cristiano Ronaldo mereceu a "Bola de Ouro", porque é um jogador com muita experiência e que dedica a sua vida ao futebol, é um jogador muito solidário. Luís Couto


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Polémica no Futebol

A polémica existente à volta de quem devia ser eleito o melhor jogador do mundo é bastante complicada, pois os candidatos são, sem margem para dúvidas, os três melhores do mundo. Cristiano Ronaldo é fora de série. Ganhou pelos recordes que bateu, não dando hipótese a Messi e a Ribéry. CR7 é um jogador humilde e lutador, não é levado "ao colo" por árbitros e infraestruturas de clubes. Rúben Brás

Cristiano Ronaldo, dezasseis letras, duas palavras, uma pessoa. Sem querer rebaixar os outros candidatos ao título do melhor jogador do mundo, Ronaldo só pode ser comparado, neste mundo e "no outro" a Eusébio da Silva Ferreira que, infelizmente, já faleceu. "El Capitan" como alguns

o chamam,

nasceu para o futebol e desde muito novo deu provas de que primaria pela excelência, o que é hoje um facto incontestável. É o melhor jogador do mundo devido à época extraordinária que fez ao serviço do Real Madrid, batendo recordes de golos, tanto na liga como no Champions, mas também é de salientar a promessa, que fez a Eusébio, de que chegaria aos quatrocentos golos. Já a cumpriu. CR7 foi escolhido como o "Melhor do Mundo", pois, para além de tudo o que já referi, levou Portugal várias vezes à vitória, e numa bem recente, com a Suécia, carimbou a passagem para o mundial do Brasil.

Ilustração | Marli Ribeiro e Inês Cabral - 7.º A

Francisco Mocho

O jogador que é digno do título "melhor jogador do mundo" é o Cristiano Ronaldo. É português, mostrou a todo o mundo os valores das suas origens e do seu país e, por jogar com toda a raça e garra e bater recordes em todo o mundo, é o justo vencedor. Emanuel Costa


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Coisas e Loisas Polémicas

Polémicas

de

Polémicas

Bela era a nossa árvore de Natal de 2013. Bela, muito bela, a nível estético e simbólico, mas convenhamos, pode ter sido um bocadinho polémica. Só um bocadinho muito pequenino. Polémicos são os resgates financeiros que permitem às entidades intervenientes lucros bem chorudos à custa da desgraça alheia. Ilustração | Beatriz Ribeiro - 8.º H

Miró, Miró e mais Miró. Tanto que esPolémico e reprovável é pensar que se resolvem

te nome é falado. Pintor de uma cor-

contendas com o uso da violência física e verbal.

rente polémica e de obras polémicas,

Polémico é alguém ter decidido que o boxe é um

não deve ter pensado que ainda pro-

espetáculo para as massas se distraírem.

vocasse polémicas. Admirá-lo era o

Ilustração | Afonso Fraga - 7.º B

bastante. Já agora - este Miró (?) é da autoria da Diana Tavares do 9.º D.


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Projeto de Promoção e Educação para a Saúde

Dia do Não Fumador A prevenção do consumo de tabaco nas escolas

Dia do Não Fumador

novembro ● 2013

– 17 de novembro - A Escola comemorou O Dia do Não

Fumador. Foi dinamizado um concurso de marcadores de livros com mensagens dos alunos para sensibilizarem os fumadores a abandonar o vício do tabaco. Esta iniciativa abrangeu os alunos do 3.º ciclo. Foram apresentados a concurso 98 trabalhos.

O

1.º prémio foi atribuído ao

marcador de livros feito pelo aluno Francisco Ferreira do 8.º F.

O

2.º prémio foi ganho pelas alu-

nas Beatriz Ribeiro e Joana Granja do 8.º H.

O trabalho das alunas Beatriz Aguiar e Sofia Costa do 8.º D recebeu o

3.º prémio.


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Escola Pública - Novo Desafio

ontrato de Autonomia

O Contrato de Autonomia das Escolas é abrangido por um regime jurídico que comporta o Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de fevereiro, o Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho e pela Portaria n.º 265/2012, de 30 de agosto. O Ministério da Educação e Ciência (MEC) através da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) lançou o desafio às escolas para celebrarem contratos de autonomia. O Diretor da Escola S/3 S. Pedro, Dr. Manuel Coutinho e a Presidente do Conselho Geral, Dra. Elsa Rebelo, assinaram, no dia 14 de outubro de 2013, em conjunto com mais 103 escolas, em Setúbal, o primeiro Contrato de Autonomia desta Escola. Para conhecer melhor o que é um contrato de autonomia e as alterações que traz à vida desta comunidade, O Broas ouviu o Senhor Diretor e colocou algumas questões. Como surgiu a iniciativa que conduziu ao contrato de autonomia? No final do ano letivo anterior, a DGEstE enviou às escolas alguma informação sobre o assunto e solicitou àquelas que estivessem interessadas em vir a assinar um contrato de autonomia com o MEC que manifestassem essa intenção numa aplicação informática disponibilizada para o efeito. Assim, tendo em conta os desafios que a nossa Escola enfrenta, nomeadamente a suspensão das obras de requalificação, a não aplicação do Plano Tecnológica da Educação, o adiamento das agregações de escolas e a diminuição significativa da população estudantil, decidiu manifestar disponibilidade para enfrentar esse desafio. Posteriormente, em conjunto com outros diretores de escolas da Região Norte, que tinham manifestado interesse em vir a assinar esse documento, participei numa reunião com o Diretor-Geral da DGEstE, nas Taipas (Guimarães), em junho, que teve por objetivo clarificar os trâmites e processo a seguir até à assinatura do contrato de autonomia. Contactei os coordenadores dos departamentos curriculares e outros elementos da escola, a quem forneci a informação que me tinha sido disponibilizada sobre esta matéria. A partir do parecer favorável do Conselho Pedagógico foi constituída uma equipa formada por alguns professores, pela psicóloga (SPO) e pela assistente social (NAS) que elaboraram uma proposta de contrato de autonomia baseada no Projeto Educativo da Escola. Esta proposta foi submetida à análise e aprovação do Conselho Geral, no mês de julho. Entretanto, a DGEstE sugeriu algumas reformulações ao documento inicial, principalmente relacionadas com o cumprimento do estabelecido nos normativos legais. A versão final foi aprovada no início do mês de outubro e é constituída por: Preâmbulo - Avaliação Externa - Avaliação Interna - Pontos Fortes (Prestação do Serviço Educativo; Organização e Gestão Escolar e Liderança) - Áreas de Melhoria (Resultados Escolares e Capacidade de Autorregulação e Melhoria da Escola). Seguem-se as dez cláusulas que englobam: Objetivos Gerais - Objetivos Operacionais e o Plano da Ação Estratégica - Competências Reconhecidas à Escola - Compromissos da Escola - Compromissos do MEC Compromissos dos Parceiros - Acompanhamento e Monitorização e Casos Omissos. O Contrato de Autonomia tem 20 páginas e está disponível para todos os que o quiserem ler e consultar.


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Escola Pública - Novo Desafio

Quais os objetivos que presidiram a esta decisão? Devo dizer que fomos das primeiras escolas de Vila Real a celebrar o Contrato de Autonomia. Consideramos que ele pode trazer benefícios para a Escola e para a cidade em que estamos inseridos. Com este Contrato de Autonomia pretendemos reforçar/consolidar os pontos fortes da Escola e corrigir as áreas onde esta se mostra menos eficaz e eficiente. Tendo em conta os problemas com a estrutura física da Escola e a carência de alguns recursos humanos vimos, no Contrato de Autonomia, uma janela para a sua resolução e para melhorar o serviço prestado a todos os que escolhem esta Escola para realizarem o seu percurso escolar. Elencámos um conjunto de dez objetivos gerais e onze objetivos operacionais que nos propomos atingir e que estão expressos na primeira e segunda cláusulas do contrato, páginas 7 e 8. Ressalvando que todos são importantes e todos os membros desta Comunidade Educativa devem conhecê-los, cito, nos primeiros: - Promover o sucesso escolar para todos, garantindo uma justa e efetiva igualdade de oportunidades; - Melhorar o desempenho da Escola, nos domínios da organização pedagógica, curricular e administrativa, de modo a garantir a excelência da qualidade do serviço público de educação; - Adotar medidas de diferenciação pedagógica e proporcionar ofertas formativas diversificadas que sejam eficazes na prevenção da saída precoce dos alunos da escola; - Melhorar as competências pessoais, técnicas, científicas e pedagógicas do pessoal docente e não docente proporcionando-lhes oportunidades de desenvolvimento profissional. Nos segundos saliento: - Atingir ou aproximar de 0% o abandono escolar e a saída precoce dos alunos da Escola; - Aumentar, em 2%, a taxa global de sucesso escolar, no 3.º ciclo do Ensino Básico relativamente à média dos três últimos anos letivos (2009/2012); - Aumentar, em 2%, a taxa global de sucesso escolar, no Ensino Secundário relativamente à média dos últimos três anos letivos (2009/2012). O Plano de Ação Estratégica gira muito à volta da experiência da Comunidade de Aprendizagem, existente na Escola. Quais as grandes mudanças que o Contrato de Autonomia traz à Escola? A Direção já pôde, graças ao Contrato de Autonomia, contratar uma professora de Português e, pretende ainda, contratar um psicólogo e uma assistente social para que o Gabinete Multidisciplinar de Apoio ao aluno funcione em pleno e se atue no momento preciso sobre as situações que podem vir a tornar-se problemáticas. Apresentámos nos últimos dias de dezembro uma candidatura bastante ambiciosa à tipologia 6.11 do programa Operacional Potencial Humano (POPH), inserido no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Esta candidatura, se for aprovada, permitirá minimizar alguns constrangimentos com que nos defrontamos no dia-a-dia. Este contrato de autonomia será avaliado por uma equipa aprovada em reunião do Conselho Pedagógico constituída pelos docentes Octávio Gonçalves (coordenador da equipa de avaliação interna da Escola), Teresa Morais (elemento da comunidade de aprendizagem e desenvolvimento profissional: “O Professor faz a diferença”), Ana Teixeira (docente contratada ao abrigo do contrato de autonomia) e as técnicas superiores Amélia Moura (psicóloga – SPO) e Lurdes Silveira (assistente social – NAS). O contrato de autonomia tem a duração de três anos, podendo ser alterado ou denunciado no final de cada ano. O meu desejo é que este contrato consiga evoluir, conte com o empenho de todos e consigamos melhorar as condições para os alunos e para os professores da nossa Escola.


O Broas16

S

Are There Human Rights?

lumdog Millionaire

Sometimes we think our life is bad and boring just because we have to study for a test or wake up early to go to school, but we couldn’t be more wrong. If we have a family to help us and support us, a house to live in and the right to go to school and get an education, we can consider ourselves lucky, because it isn’t like this all over the world. India’s reality is completely different from what we are used to seeing. As we can see in the movie “Slumdog Millionaire”, in India the Declaration of Human Rights is totally disrespected and people are treated with no dignity. In the beginning of the movie, the main character, Jamal, is being tortured, because the police and the host of the show “Who Wants to Be a Millionaire” (which he entered) thought he had cheated. They violated article 7 of the Declaration of Human Rights that says that we are all equal before the law and should have equal protection against any kind of discrimination. The rest of the movie establishes the connection between the questions that were made to Jamal and how he knew the answers, illustrating the life of little kids in India, including Jamal, his brother Salim and Latika. They had the right to go to school but there were no real conditions because it was a tiny room full of children and the teacher treated them badly. And this was not the worst part. Jamal and Salim’s mother was killed and they had to run and continue their lives on their own, being later taken in by Mamman, a man who used little kids to make money. According to several articles in the Declaration of Human Rights, everyone has the right to freedom of opinion and expression and shouldn´t be forced to do things against their will. As they grow older, Jamal is separated from his brother and Latika, but then he finds them working for a very rich evil man. He had lots of money and consequently a lot of advantages and everyone did what he wanted. This is completely wrong, because no one should be considered superior just because of their bank account. Jamal decided to participate in the TV show in an attempt to save Latika and his brother from having miserable lives. India is definitely a country where the Declaration of Human Rights is not taken seriously. There is a lot of discrimination and too many differences between the different segments of society. António Sousa - 12.º C

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Are There Human Rights?

lumdog Millionaire

Life in India isn’t what we are accustomed to here in Europe. The life patterns that exist there disrespect almost every article of the Declaration of Human Rights. In the film, Jamal tells his life story to the viewers, while showing the worst side of living in the streets of India. In India, the majority of people lives in bad conditions and because they have no money they are treated as objects and are forced to work as slaves. This situation is frequently shown in the film and it’s sad that in the 21st century slavery still exists which goes against article 23 of the Declaration of Human Rights. But, the referred article isn’t the only one that is disrespected in India. For instance, article 7 (which says that everyone is equal in the eyes of the law) is often violated, because the rich aren’t judged the same way as the poor people are. This issue is present in the movie, for Salim’s corrupt boss is never pursued by the police. In my opinion, Article 1 (which says that all Human Beings are born free and equal in dignity and rights) is the most important article, nevertheless, it is the one that is most often disrespected in India. The poor people in India, who are treated as meaningless objects of work, have no right to dignity or freedom. As Human Beings, our role in this world is to work for the well being of everyone, and that’s why I think that all of us should fight against what’s happening not only in India, but also in many other Asian countries, obtaining a better life for lots of people. Francisco Silva - 12.º C

Ilustração | Ana Margarida Santos - 11.º C


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Believe in Luck!

UCK

Lucky people, lucky souls Passing by me on the street Lucky couples, lucky hearts Sharing the same seat. Luck, where are you? Maybe in a shamrock? Maybe in a horseshoe? Luck, where are you? I seek you everyday, Jealous of other people’s clover lives Luck, where are you? Are you afraid of me? Because of my long grey beard? Because of my naked cold feet? Or because of my life on the street? I look for you With your gentle soul And your gentle hands That can lift me high above the sky Or drop me back into this hell I live in. Luck! I wait for you, I want you In this cold poor hell Seeking for you, asking for you Every night to the shooting stars. When I had you, I despised you, But now I regret it.! Luck, oh luck… What a bad luck, I don’t have you. Ricardo Peres - 8.º B


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Friendship: is it real?!

Is it Worth it? This Summer, I , Frederick Normando, met a girl, a special girl, not those girls we see every day in the streets, at least that was what I thought. I began by getting to know her, adding her to my Facebook. We created a friendship and we spend hours talking to each other. I started to trust her more and more, we were beginning to be great friends. We started to date in real life. We went to dinner about ten times, but I was starting to suspect her behavior. Each dinner, I felt that she was “far away”, that she was there in person, but in her mind she was thinking of someone else. So one day, we went to dinner like usual, except that in the end, I didn’t go home. I followed her. She didn’t stop at her home, that was when I discovered that something was going badly, she took a taxi, and I took another. I said to the driver to follow her car. He stopped in front of the “Beverly Hills” hotel. I was shocked. That was when I saw a tall man with a black suit come out. I was officially betrayed. I felt a fool for believing in her; I felt bad and confused. I was now asking myself, “Does friendship exist?” “Is it worth it?” Francisco Cunha - 9.º E

Illusions I was innocent, naïve, I believed that everything was good, that everything was perfect. But then I grew up and realized that everything I believed in was a total lie. I was betrayed by my best friend with who I thought I had a true friendship, a friendship that was going to last forever, now the trust has been destroyed. I feel abandoned because she’s not by my side anymore. I’m afraid of starting new relationships. I have doubts, I feel confused and lost in this immense land. Love, trust and good only exist in the world of fairytales, it’s an illusion. Ester Lopes - 9.º A

Ilustração | Beatriz Va

rela - 8.º H

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II Jornadas Pedagógicas

O Professor Faz a Diferença no Desempenho Escolar (12, 19 e 26 de outubro de 2013 na UTAD) O grupo de professores que integra a comunidade de aprendizagem e desenvolvimento profissional da Escola S/3 S. Pedro tem vindo a implementar, na sua prática pedagógica, métodos de aprendizagem cooperativa com sucesso. No dia 19 de outubro de 2013, as professoras: Elsa Rebelo, Paula Guedes, Paula Matias, Rosalina Sampaio e Teresa Morais dinamizaram uma oficina de formação sobre métodos de aprendizagem cooperativa durante as II Jornadas pedagógicas: O professor faz a diferença no desempenho escolar, que decorreram nas instalações da Escola Superior de Enfermagem, organizadas pelos professores da Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro, José Lopes e Helena Santos Silva. O objetivo principal da oficina de formação foi partilhar experiências e dar a conhecer os requisitos fundamentais deste tipo de metodologia, sobretudo na sua dimensão prática. Os métodos cooperativos trabalhados foram: Jigsaw, Cabeças Numeradas Juntas, Controvérsia Criativa, Tutoria entre Pares e Verificação em Pares. A importância do professor na determinação do sucesso nas aprendizagens dos alunos tem vindo a ser, de forma sistemática, destacada, impondo-se hoje, com evidência, como o principal fator externo ao aluno a influenciar o seu sucesso. Conscientes desta importante realidade, os professores que se reúnem em comunidades de aprendizagem procuram, em conjunto, melhorar o seu desempenho profissional. O tempo que dedicam à partilha de experiências, ao estudo de métodos inovadores e consequente reflexão, ao autoquestionamento dos seus modelos e práticas letivas, conduz a uma atitude de pesquisa constante e reflexão fundamentada, com efeitos na eficácia da sua ação pedagógica. O trabalho nas comunidades de professores facilita o levantamento de questões sobre o modo como ensinamos, o que ensinamos e os resultados que obtemos. Permite-nos questionar: - O que sempre fazemos resulta ou estamos resistentes à inovação por comodismo e insegurança? - Quais os princípios que enformam os nossos métodos de ensino? - Aceitamos como natural que há alunos que não aprendem e que não podemos fazer nada ou procuramos saber porque é que isto acontece e agimos para resolver o problema? - Estamos mais preocupados com as estratégias de ensino ou em garantir que os alunos aprendam? - Há estratégias de aprendizagem mais eficazes do que outras? - Quais e como podemos pô-las em prática? - Há resultados da investigação na comunidade científica na área das ciências da educação que nos possam orientar e apoiar? - Como adaptar estratégias diversificadas na sala de aula?


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II Jornadas Pedagógicas - O Professor Faz a Diferença

O resultado deste trabalho de reflexão e estudo conjunto de professores conduziu à implementação de métodos de aprendizagem cooperativos. É, no entanto, preciso ter presente alguns procedimentos antes de iniciar este tipo de metodologias. A aprendizagem cooperativa não se resume ao trabalho de grupo nem pode ser aplicada casuisticamente ou de modo desorganizado. É importante que os alunos adquiram competências sociais para que o trabalho cooperativo se desenvolva num ambiente de respeito, partilha, encorajamento mútuo e entreajuda, competências estas que precisam de ser trabalhadas antes de iniciar qualquer método cooperativo. A interdependência positiva deve ser estimulada pela partilha dos recursos, apoio mútuo e celebração dos sucessos por todos para desenvolver o espírito de equipa e pela rotação dos papéis para que todos se sintam úteis e participativos no trabalho. A avaliação do trabalho, quer individual quer do grupo, deve contribuir para que todos se empenhem e não haja lugar ao aproveitamento por parte dos alunos menos empenhados no sucesso do grupo. Ao promover a responsabilidade individual e a aplicação de mini-testes depois do trabalho em grupo, é possível avaliar o que cada um aprendeu e com a aplicação de fichas de avaliação do trabalho no grupo é possível avaliar a forma como decorreu o processo e qual o contributo de cada elemento. Esta oficina de formação teve grande adesão dos professores que participaram nas jornadas. Dos resultados do pós-teste aplicado retirámos alguns testemunhos: Facilitam o processo de ensino e de aprendizagem; São métodos inovadores e que me parecem muito frutíferos; Estratégias motivadoras que incentivam os alunos a serem autónomos; Achei os métodos muito enriquecedores e que permitem desenvolver, nos alunos, capacidades a nível cognitivo e social. Frases ouvidas e que merecem reflexão O modelo de ensino americano é muito bom para os americanos. Existe uma escola portuguesa que é preciso defender. É obrigação da Escola tornar igual aquilo que é diferente; Qualidades que o Diretor deve ter: otimismo; resiliência; tolerância; inteligência emocional; coragem; energia; ambição; vontade de aprender…; Se quisermos ter alguma esperança de ter uma democracia a sério devemos investir, a sério, na escola pública. (Valter Hugo Mãe); Ainda não está incorporado pelos alunos que a sala de aula é um local de trabalho.

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España Tan Cerca

Español … ¡cuánto te quiero!

Segundo el Instituto Cervantes, que promueve la divulgación del español por todo el mundo, desde 2012, hay 495 millones de hispanohablantes, siendo actualmente el español la segunda lengua del mundo por número de hablantes y el segundo idioma de comunicación internacional. Se prevé que, en 2030, el 7,5% de la población mundial será hispanohablante, porcentaje que destaca por encima del ruso (2,2%), del francés (1,4%) y del alemán (1,2%). De este modo, los alumnos de la asignatura de español de nuestro instituto expusieron trabajos referentes al día de la Hispanidad, día de la lengua española, que se celebró el 12de octubre (sábado), pero la exposición fue montada el 11. También, la comunidad educativa tuvo el privilegio de probar, en el comedor de la escuela, uno de los platos más conocidos de España, la paella y el postre (sobremesa): las natillas o la crema catalana (leite creme). En este curso, se valorizó la creatividad e imaginación de los alumnos. Así, destacamos el tema Miguel de Cervantes (escritor), que demuestra una imaginación y sensibilidad fuera del común de las alumnas del 7.º F, Marta Lagoa, Isadora Matias, Margarida Ferreira y Margarida Novo. El tema Pau Gaso (deportista en baloncesto), de los alumnos del 9.º D, André Batista, Eduardo Ribeiro, João Paulo Abelha y Pedro Varejão. La famosa Tomatina (fiesta valenciana) de los alumnos del 8.º H, siendo ellos Beatriz Varela, Beatriz Ribeiro, Beatriz Gonçalves, Rita Fonte, y Noemi Fernandes. Estos tres mejores trabajos, que formaron parte de la exposición, fueron premiados gracias al patrocinio de la Consejería de Educación de Lisboa (Embajada de España) que regalaron bolígrafos, pastillas y gorras.

Alumnas de 7.º F


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España Tan Cerca

Concurso de dibujo “Día de la hispanidad” Dibujar es crear forma y movimiento en el tiempo, Stuart Davis.

El día de la hispanidad se celebró también a través del dibujo. Decenas de alumnos participaron y tres fueron premiados. La participación fue bastante activa y los trabajos estaban bastante bien. ¡Gracias a todos!

1.º premio

Ana Mafalda Seixas - 9.º C

º

2. premio

Sara Gama - 9.º D

Agradecemos el apoyo de la Consejería de Educación de España y de la editorial Areal que les regalaron gramáticas y bolígrafos sobre España.


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España Tan Cerca

Entrevista a una española, desde la clase de 9.º C El pasado día 7 de noviembre de 2013, vino a clase de Español de los alumnos de 9.º C, una española, que graciosamente, les concedió una entrevista sobre las costumbres y características de España y de Portugal. Ana Mafalda Seixas, n.º 3, de 9.º C nos transcribe un fragmento de la entrevista.

¡Buenos días! ¿Cómo te llamas? ¡Hola! Me llamo Aurora Monzón. ¿Dónde naciste? Nací en Zaragoza, Aragón, en dirección a los Pirineos. ¿Dónde has vivido? Después de Zaragoza, me cambié para Venezuela. Regresé a los 7 (siete) años y me instalé en Madrid. ¿A qué te dedicas? Soy profesora de Conservación y Gestión de Fauna Salvaje en la Universidade de Trás-os-montes Alto Douro. ¿Qué te llevó a venir a Portugal? Vine para investigar, para hacer un proyecto en 1988, después conocí a Carlos, el padre de Gonçalo y Luís, mis hijos. ¿Cuál es la diferencia que encuentras entre la gastronomía en Portugal y en España? La comida es muy buena en Portugal. Sin embargo, en los bares, sirven más dulces mientras que los españoles sirven más salados, como chorizos, quesos, aceitunas, calamares, cacahuetes. ¿Cuánto a la crisis financiera? Estoy pensando en llevar a mis hijos para la universidad en España, pues pienso que habrá más oportunidades de empleo.


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España Tan Cerca

¿La costumbre que más te gusta en Portugal? No es bien una costumbre, pero Portugal es un país con territorios, sus paisajes son muy guapos. ¿Te gusta más Portugal o España? Ambos tienen sus diferencias pero me gustan los dos. ¿Qué echas de menos de España? (ter saudades). La animación de la gente, las tapas y los chiringuitos, (bares) ¿Qué diferencia ves en las personas? Los portugueses son más serios, son buenos compañeros, pero tienen poca alegría. ¿Te ha costado la adaptación? Sí, pues los horarios son muy diferentes de los de España. Cuando salía de la universidad, las personas iban a casa a las 19h30 y las calles estaban desiertas. En España es una costumbre comer a las 15h y cenar a las 22h. En Portugal se come muy temprano. En cuanto al idioma, mi madre decía que tenía orejas de burro y hacía un lío. ¿Qué te gusta menos de España? No me gusta el separatismo, por ejemplo, por motivos políticos algunas comunidades no se sienten españolas, como Cataluña y, cuando hacen fiestas públicas, ponen la bandera de su comunidad en vez de la española. ¿Con qué frecuencia vas a España? Paso las vacaciones de verano con mi familia, 20 días en verano, y unos 5 días en Navidades y Semana Santa. Pienso volver quizás a España cuando me jubile. (reformar) ¡Gracias por haber venido aquí! ¡De nada, adiós!

Ana Mafalda Seixas - 9.º C


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España Tan Cerca

ntrega dos Prémios do IV Concurso “CARTA A LOS REYES MAGOS” A Maria João Sousa, aluna do 7.º E, recebeu o prémio de melhor carta da sua categoria (7.º ano) no IV Concurso distrital de Escrita “Carta a los Reyes Magos”, pelo que está de parabéns! !Enhorabuena! Participaram no concurso alunos de Espanhol do 3.º ciclo e secundário das escolas do distrito, nomeadamente, da Escola S/3 Fernão de Magalhães de Chaves, do Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar, do Agrupamento de Escolas Dr. João de Araújo Correia, de Peso da Régua, do Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, do Agrupamento Diogo Cão e da Escola S/3 S. Pedro, de Vila Real, com a finalidade de levar a cabo os seguintes objetivos: divulgar aspe-

tos civilizacionais e culturais espanhóis; ativar o conhecimento da língua e da cultura espanhola; Fomentar e consolidar hábitos de escrita; Promover a criatividade e a imaginação. A entrega de prémios ocorreu no dia 12 de janeiro, às 15h00, no Centro Comercial Dolce Vita Douro - Vila Real. Estiveram presentes, na mesa principal, o Sr. Vereador do Pelouro de Educação e Ensino, Prof. José Maria Magalhães, a Dra. Cátia Teixeira, professora de Espanhol na UTAD e o Sr. Eng. Pedro Teixeira, representante do Centro Comercial Dolce Vita Douro. Antes da entrega dos diplomas, o Coro Misto de Mouçós ofereceu ao público dois temas relacionados com o ano novo, e a nossa aluna, Sabina Gonçalves, do 9.º D, tocou na sua guitarra um villancico “Mi Burrito Sabanero”. Cada aluno vencedor leu a sua carta premiada e recebeu das mãos dos Reis Magos, os seus respetivos prémios, para além da coroa e do diploma que foram entregues pela professora Cátia Teixeira e pelo professor José Maria Magalhães. As professoras de Espanhol das escolas do distrito agradecem o apoio da Consejería de Educación, do Instituto Cervantes, da Areal Editores, da Pétalas Mil, do Coro Misto de Mouçós, da Voz de Trás-os-Montes, da Câmara Municipal de Vila Real e do Centro Comercial Dolce Vita Douro.


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España Tan Cerca

Vila Real, 17 de diciembre de 2013 Queridos Reyes Magos: Este año me porté muy bien, por eso quería pediros estos regalos muy especiales: La película real: “La paz en el mundo”. Un juego para la PSP: “El fin de la guerra entre las naciones en 3D”. Los libros: “Se acaba la pobreza en el mundo” y “Un joven rico ayuda a un joven pobre a tener una cena de Navidad en paz”. Herramientas para que toda la gente del mundo tenga una cena de Navidad muy feliz. Un par de pantuflas: “El héroe de la navidad”. La colección de los libros: “La mejor y más perfecta Navidad de siempre en el todo el mundo”. El dvd: “Todo para el fin de la desigualdad”. Una cajita llena de turrones de felicidad y de alegría para todos. Un bombón relleno de salud para toda la gente. Me despido mandando un millón de besos y unas felice fiestas de Navidad. Juanjo

Maria João Sousa - 7.º E

Ficha Técnica Propriedade - Escola S/3 S. Pedro - Vila Real

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Coordenação de Redação e Imagem - Lurdes Lopes | Rosalina Sampaio Colaboradores permanentes - professoras: Beatriz Morais | Carla Fonseca | Leonor Ribeiro | Sílvia Meireles | Sílvia Pinto | Teresa Morais Colaboradores permanentes - alunas: Ana Margarida Santos | Bárbara Taveira | Beatriz Matos | Beatriz Ribeiro Colaboração Especial - Equipa da Web Rádio TV S. Pedro Redação e Ilustrações - Alunos | Professores | Funcionários Fotografia - José Meireles e Equipa da Web Rádio TV S. Pedro Revisão de Textos - Eduarda Morais | Fátima Campos | Georgina Cruz 1.ª Edição

Tiragem - 50 exemplares Impressão - Maria Antónia Matos | Mário Silva

Responsável pelo blogue - Lurdes Lopes

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Conhecer e Valorizar os Outros

er Escritora aos Sete Anos de Idade Chamo-me Mafalda Dinis, tenho 13 anos de idade, sou aluna do 8.º A desta Escola. Adoro escrever. Já escrevi três livros: A Grande Máquina do Tempo - Mil Palavras para Quê? - Sónia no Mundo das Letras. Gosto de escrever poesia e histórias. Tudo começou quando tinha sete anos e escrevi um texto numa ficha de avaliação. A minha Professora gostou e leu-o, em voz alta, para toda a turma. Quando mostrei à minha Mãe, ela também gostou. A partir de então, tudo o que escrevi,

para a Escola ou concursos de escrita, guardei numa capa. O meu primeiro livro é a compilação desses textos, foi publicado tinha eu nove anos. O segundo livro é um livro de poesia e foi publicado quando tinha dez anos. No final de 2013, publiquei o terceiro livro. No processo da escrita, o que me custa mais é encontrar um tema, assim que o encontro as palavras surgem como por magia. A par da escrita sou também uma grande leitora. A minha Mãe, quando eu era pequenina, lia-me todas as noites uma história. Quando comecei a ler, passei a ser eu a ler para ela. Gosto dos contos e poesia da Sophia de Mello Breyner Andresen, dos livros de António Mota… agora prefiro variar e descobrir autores. Gosto de um bom romance e de livros de aventuras. Não aprecio muito os romances policiais. A escrita já me proporcionou vivências que a maior dos jovens da minha idade não teve. Já fui várias vezes entrevistada para diferentes órgãos de comunicação social, a última foi no final de 2013, no programa televisivo Praça da Alegria da RTP. Ainda não sei que profissão vou escolher, talvez algo relacionado com artes e cultura, sei que vou continuar a encher livros com palavras e ideias.


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Conhecer e Valorizar os Outros

limpíadas Europeias da Ciência - 2014

A vitória nas Olimpíadas Nacionais da Física – 9.º ano, em 2012, deu acesso aos nossos alunos para participarem, no passado dia 30 de novembro, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, nas provas de seleção para as Olimpíadas Internacionais da Ciência que decorrerão em 2014 em Atenas, Grécia (http://www.euso2014.eu). Da prova constavam três exames, cada um de 90 minutos mais 15 minutos de tolerância, realizados pela seguinte ordem: Biologia, de manhã, Física e Química, de tarde. Os nossos representantes tiveram como “adversários” os vencedores das Olimpíadas Nacionais da Química e da Biologia de 2012, num total de nove alunos. Qualquer resultado seria bom, uma vez que, por esta altura, só estavam presentes os melhores, a nível nacional, de cada uma das Olimpíadas. Apesar da exigência das provas e da exaustão visível, Lisboa não é ao virar da esquina, os nossos heróis tiveram um desempenho magistral: Foram ambos SELECIONADOS PARA REPRESENTAR PORTUGAL numa competição internacional, confirmando, mais uma vez, a qualidade do nosso ensino e dos nossos alunos! Neste resultado é ainda de realçar o facto de, porque o regulamento o permite, três dos alunos presentes, os vencedores das Olimpíadas da Biologia, frequentarem já o 12.º ano, o que à partida lhes conferia alguma vantagem. Aqui ficam os nossos heróis, merecedores de toda a glória. Parabéns e que voltem de Atenas com a coroa de louros!

tre - 11.º D .º E e Pedro Silves Adriana Moreira - 11 Manuel Eduardo Fernandes Salgueiro – Professor de Física e Química


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POEMAS

Tudo Pode Ser Poesia

do Tudo e do Nada...

Nas aulas de Português da professora Sílvia Pinto, os alunos do 10.º TEAC expressaram a sua opinião sobre vários temas, em escrita poética. Os melhores estão aqui para partilhar com todos. Para ler e pensar, talvez...

Sai do vício

enquanto estás a tempo, depois és mais velho e não te aguentas por dentro. No fim já não “tás” cá e vais-te com o vento. Não te escondas por trás desse vício, os teus problemas não sairão do sítio. Tu sabes que essa não é a melhor opção, mesmo assim enches de fumo o pulmão e o coração. Andas a pedir a Deus para não passar “pra” branca, mas isto é só uma opinião franca! Tu fazes o que quiseres com a tua vida, fama desmedida ou HIV sida! Opta bem pela melhor saída... Foge enquanto há tempo nesta rusga sem partida. Vai tudo acontecendo, nem te vais apercebendo, do tabaco ao chamom, do chamom ao pólen, do pólen à bolota, à cocaína e daí?!... Só mesmo para o caixão e aí já ninguém te dá a mão. O Jardim Carreira torna-se no teu habitat. Andas, por aí, cheio de fome com desejo de chocolate. Não te percas por aí e ouve o que te digo, tudo isso é um autêntico disparate! Ricardo Machado - 10.º TEAC


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Tudo Pode Ser Poesia

Mãe Vou-te escrever um poema Com pensamento profundo Na minha vida és o meu leme És quem mais amo no mundo. Porque escrever sobre ti

Amor

Não é uma perda de tempo

O amor é como a água

Vivo o meu dia a dia

sem ele não podemos viver.

Contigo no pensamento.

O amor sacia a nossa alma

Amo-te noite e dia

e ajuda-nos a vencer.

E até de madrugada

O amor é como o sol

Sem ti eu não vivia E a minha vida não era nada. Nas minhas noites de refúgio E no dia que é cinzento

que nos dá alegria de viver. Mas quando ele nos magoa só nos faz é sofrer! Luís Couto - 10.º TEAC

Estás sempre ao meu lado E dás-me sempre alento. Dizes-me que me amas

Amor

A todo o segundo Até fico “babado” Quando dizes que sou o teu mundo! Prossigo este poema Que ainda não se encerra

O amor é algo que se sente não com a razão mas com o coração Ele é um sentimento indescritível forte e quente como o sol.

As estrelas brilham no céu Mas tu brilhas na terra. Trabalhas todos os dias E eu sei que o trabalho é duro Nunca me faltas com nada no presente E sei que vai continuar assim no futuro.

O amor é algo tão forte tão grande e tão profundo que quando se vai embora me deixa moribundo. Bruno Pinto - 10.º TEAC

Vou terminar agora Aqui deixo a minha saída Grito pelo mundo fora Que és a mulher da minha vida! Anónimo - 10.º TEAC


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Parlamento dos Jovens - Ensino Básico

rogas - evitar e enfrentar as dependências

A campanha eleitoral do Parlamento dos Jovens do Ensino Básico decorreu nos dias 6 e 7 de janeiro e as eleições dia 9 de janeiro. A campanha eleitoral foi muito criativa tendo uma mãe tricotado cinco gorros azuis para a lista a que pertencia a filha. Tirámos a fotografia que ficou linda, embora tenha faltado uma das concorrentes. O número de eleitores inscritos era de 542, o número de votantes foi de 309, o número de votos brancos foi 4 e o número de votos nulos 5. Concorreram 7 listas, tendo ficado assim a distribuição dos votos: Lista A – 30; Lista B – 88; Lista C – 45; Lista D – 46; Lista E – 29; Lista F – 25 e Lista G -37. No presente ano, estiveram envolvidas 7 turmas na constituição de listas: 38 meninas e 32 rapazes. A Sessão Escolar realizou-se segunda-feira, dia 13 de janeiro, entre as 9h 30m e as 12h 30m. O projeto que resultou desta sessão escolar tem as seguintes medidas: 1 - Atribuir maior carga horária ao estudo das dependências na disciplina de Ciências da Natureza do sexto ano e Ciências Naturais do nono ano. 2 - Fiscalizar, com maior frequência e eficácia, os espaços que vendem álcool, tabaco e videojogos. 3 - Aumentar o valor das multas aos estabelecimentos que vendem álcool, tabaco e videojogos para maiores de 18 anos, a menores. A primeira medida tem caráter preventivo e está direcionada para a disciplina de Ciências da Natureza do sexto ano e Ciências Naturais do nono ano, porque é nestes anos e disciplinas que se estudam as dependências. A maior carga horária permitiria aprofundar esta temática e abranger, para lá das dependências mais conhecidas, outras formas de dependência, como, por exemplo, a de videojogos… Neste caso, há notícias, cada vez mais frequentes, de crianças e jovens que tiveram que ser internados porque não conseguiam parar de jogar. Há mesmo situações de jovens que morreram devido a maratonas de jogo que provocaram exaustão física e psíquica e graves problemas de circulação sanguínea por inanição. A segunda e terceira medidas têm como objetivo acabar com a venda de produtos inapropriados e suscetíveis de causar dependência a crianças e jovens. A legislação já existe, mas muitas vezes não é cumprida. Por exemplo, as máquinas de tabaco, por vezes, estão acessíveis a todos. Carolina Veloso - 8.º A

Os deputados eleitos à Sessão Distrital são: 1.º deputado - João José Fernandes Ala Caramelo Soares 2.º deputado - Tiago Alves Castanheiro 3.º deputado - André Filipe Pinto Ferreira Deputado suplente - Rui Guimarães Rento Eu, Carolina Martins da Costa Veloso, desempenharei a função de jornalista e a aluna Mafalda Inês Matos Dinis é a nossa candidata à Mesa da Sessão distrital. O tema que propusemos para o próximo ano é: Corrupção? Tolerância Zero!


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Parlamento dos Jovens - Ensino Bรกsico


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Biblioteca Escolar

Nossa Bela Biblioteca Notícias recentes das atividades da Biblioteca Escolar: A divulgação de concursos do Plano Nacional de Leitura e outros. A realização de ações de formação: uma da RBE/INE e outra sobre as literacias do séc. XXI. A divulgação da presença do escritor José Fanha na Escola, dia 18 de outubro, num encontro com alunos e outro com adultos. A comemoração do Dia Internacional

das Bibliotecas Escolares, dia 28 de outubro, com a visita

dos alunos do 7.º E,

acompanhados pela docente de Português, Dra. Sílvia Pinto, para conhecerem a Biblioteca Escolar, o seu funcionamento e regras. Nessa visita, foi divulgado o Blogue da BE, destacando-se o modelo de pesquisa “Big6”, conheceram-se as exposições de marcadores de livros, elaborados pelos alunos do 7.º F, sob a orientação da professora de Ed. Visual, Dra. Leonor Ribeiro e das edições do jornal escolar O Broas, desde 1996 até 2013. Os alunos fizeram leituras expressivas de excertos de livros existentes na Biblioteca (as fotografias destas atividades estão disponíveis no Blogue da Biblioteca Escolar). A comemoração, dia 10 de dezembro, do Dia Internacional dos Direitos Humanos com uma exposição de cartazes com fotografias e frases de alguns dos defensores dos direitos humanos, uma versão simplificada da Declaração Universal dos Direitos Humanos e visionamento de trailers e de filmes sobre violação de Direitos Humanos. A docente Teresa Morais, com a colaboração de outros membros da comunidade escolar, desenvolveu uma atividade da Amnistia Internacional - a maratona de cartas, que promove o envio massivo de cartas e postais, por centenas de milhares de pessoas, todos os anos, em prol de indivíduos e comunidades em risco. Foram afixados cartazes da Amnistia Internacional sobre este assunto (http:// www.amnistia-internacional.pt/). A presença, dia 20 de janeiro, do escritor Richard Towers (Martinho Torres) que apresentou a sua trilogia Objeto - O Tempo, O Desafio e Reflexos e foi explorada com alunos do 3.º ciclo. Fez a apresentação sucinta das suas obras: O Livro Relógio, O Livro Espelho e O Livro Xadrez. O escritor tocou viola, acompanhando a leitura.


O Broas37 Trabalhos realizados para o

Biblioteca Escolar

Dia das Bibliotecas

de Educação Visual, da Professora Leonor Ribeiro.

pelos alunos do 7.º F, nas aulas


O Broas38

Por uma Internet mais Segura

JUNTOS, vamos criar uma Internet melhor O

Dia da Internet Mais Segura

comemo-

ra-se a 11 de fevereiro. Este ano, o tema escolhido pela Rede InSafe e pelo Centro Internet Segura, em Portugal,

foi

uma

“Juntos,

Internet

vamos criar melhor!”. Durante

a semana de 10 a 14 de fevereiro, o Grupo de Informática e os professores estagiários, nas aulas de TIC, dos 7.º e 8.º anos, e de Aplicações Informáticas B, no 12.º ano, promoveram ações de sensibilização e de consciencialização de uma utilização mais segura da Internet pelos alunos. A temática “Segurança na Internet” foi profundamente trabalhada com os alunos de TIC, dos 7.º e 8.º anos - do 1.º semestre, em conformidade com as metas curriculares da disciplina. Foram continuadamente promovidos comportamentos seguros na utilização de ambientes digitais e normas de boa conduta a seguir. Apresentam-se, de seguida, excertos de mensagens dos dois projetos elaborados pelos alunos do 8.º ano, no GO! Animate e no Scratch, enquadrados nos temas: - Cyberbullying, Encontro com desconhecidos, Redes Sociais, Netiqueta, ...

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O Broas39

Por uma Internet mais Segura

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O Broas40

Pequenos GRANDES Programadores

Programar em Scratch - desafio TIC 8.ยบ ano


O Broas41

Pequenos GRANDES Programadores


O Broas42

Pequenos GRANDES Programadores


O Broas43

A Nossa Web Rádio TV

Web Rádio TV A

- um novo desafio!

Web Rádio & TV

é um projeto de inclusão digi-

tal e social, de caráter lúdico e pedagógico, que visa a participação dos alunos que manifestem interesse e disponibilidade para o dinamizar, envolvendo diretamente os alunos do 12.º ano da disciplina de Aplicações Informáticas B e, indiretamente, toda a comunidade educativa. O objetivo principal é incentivar o recurso às novas tecnologias, como forma de adquirir e consolidar aprendizagens, difundindo a prática dos alunos na web e reforçando a interação dos conteúdos estipulados pelas metas curriculares. Serve, ainda, como meio de comunicação entre a escola e a comunidade. Assenta em três eixos principais: promover a comunicação entre os vários elementos da comunidade escolar; incentivar o espírito de trabalho colaborativo e a criatividade e divulgar as atividades e os eventos realizados na nossa Escola. Com o intuito de identificar o projeto na sua página da Web Rádio TV e o seu uso em diversos meios de comunicação, surgiu a necessidade de criar um logótipo, fundamentado com uma descrição e interpretação do mesmo, para a Web e Rádio TV. Todos os alunos do 12.º ano, da disciplina de Aplicações Informáticas B, estiveram envolvidos na criação do logótipo do projeto. Selecionaram-se os que melhor enquadravam o conceito do projeto. De entre um leque de seis logótipos finalistas foram escolhidos dois, cuja conjugação permitiu chegar à versão final do logótipo.

A criação de um logótipo para a Web Rádio TV da Escola tem como intuito identificar e destacar esta comunidaPara a conceção deste logótipo parti do conceito do som veiculado pela rádio, combinado com a ideia de inovação associada à Internet. Esta proposta apresenta uma imagem

dinâmica

de

linhas

fluidas, associada ao som. (...) O tipo de letra escolhido é inovador, de fácil leitura, desta-

de educativa na sua página Web e o seu uso noutros meios de comunicação: Redes sociais, cartazes, documentos oficiais, ... A opção pela serpente relaciona-se com o facto de esta estar presente no logótipo da Escola, simbolizando o saber, e o pormenor da sua forma em S alude à primeira letra do nome S. Pedro. Para conferir originalidade, tive o cuidado de criar uma expressão facial, divertida e animada (um smile), que representa o estado de espírito da equipa da rádio: brincalhão e bem disposto. Ana Xu - 12.º B

cando a rádio, mas tendo presente a inovação trazida pela

Acompanhe este projeto em: http://www.escolasaopedro.pt/wp/

internet. A organização dos elementos salienta o que representa a rádio e destaca, com uma cor

Descarregue a planificação do projeto

diferente, os outros elementos. Tiago Alves -12.º D

Grupo de Estágio do Mestrado em Ensino de Informática – UTAD, Bruno Ferreira e Nuno Pereira, sob orientação da Prof.ª Lurdes Lopes


Colabora com a Web Rádio … da tua Escola! Real a l i V o r d . Pe S 3 / S a l o c s E … meio de comunicação entre a

TV…

Escola e a Comunidade

Grupo de Estágio do Mestrado em Ensino de Informática – UTAD

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… difunde informação de

âmbito escolar

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