Boletim Informativo CRNorte nº 56

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Conselho Regional do Norte da Câmara dos Solicitadores

oletim B nformativo

Edição n.º56 – MAIO de 2013

Franceses e a comunidade de portugueses em Paris tomaram contacto com a profissão de Solicitador Secretário Estado das Comunidades Portuguesas – visita Stand CRNorte

.Salão de Imobiliário e Turismo—Paris … Episódios da vida dos Sol

.Cursos de Iniciação ao Inglês, Espanhol e Francês … Delegações ...

Vídeos CRNorte Magazine


Sumário

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Cursos iniciação línguas

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Participação Salão Paris

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O que disseram os Delegados

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Episódios da Vida dos Solicitadores

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Estágios

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Delegações

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Protocolo CRN-AXA

Boletim Informativo


Editorial

Caros Colegas,

Fernando Rodrigues Presidente do Conselho Regional do Norte da Câmara dos Solicitadores

C

onfesso-vos o pontual desânimo pela necessidade permanente de ter de dedicar muita energia aos que manifestam grande vontade para impedir que o Conselho Regional do Norte realize trabalho em benefício dos solicitadores, dos agentes de execução e dos respectivos estagiários. Evidentemente que as energias aplicadas na defesa dos projectos não podem ser direccionadas para a concretização dos mesmos, resultando, por vezes, em pequenos lapsos que nem sempre somos capazes de evitar e pelos quais apresento desculpas. Todavia, como não está na minha essência desistir perante as adversidades, tudo farei para continuar a apresentar projectos e, sobretudo, concretiza-los. Perante as adversidades, tentaremos superar-nos, lamentando sempre as imperfeições, sabendo que na tentativa para, empenhadamente, as superar conseguiremos ser todos – solicitadores, agentes de execução, dirigentes e, sobretudo, a própria Câmara dos Solicitadores - um pouco melhor. Assim, o desânimo, rapidamente se transforma em motivação adicional para continuar, convosco, na realização de obra que engrandeça a Câmara dos Solicitadores e os seus membros, porque, independentemente da qualidade ou especialidade que os distinga, há algo que a todos une, “LABOR IMPROBUS OMNIA VINCIT ” Mantendo a disponibilidade para continuar a dedicar a uns e outros toda a atenção necessária, despeço-me, Um abraço com Amizade, Fernando Rodrigues

Presidente Regional do Norte da Câmara dos Solicitadores

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Divulgação ― FORMAÇÃO

Cursos de iniciação ao Inglês Espanhol e Francês O CRNorte promove Cursos de iniciação ao Inglês, Francês e Espanhol. Tais cursos são gratuitos, ministrados por docentes licenciadas em Francês e Mestre em Inglês e Espanhol e estão a decorrer nas instalações do CRNorte, frequentando-os 63 Solicitadores.

Estes cursos, terão a duração de 30 horas, com turmas de semana (2ª e4ª feiras; 3ª e 5ª feiras) e fim de semana (sábados—10H00 –13H00; 14H00-17H00). Em face do numero de inscritos que não conseguiram vagas, vai o CRNorte abrir uma segunda fase, que se iniciará em Setembro. Para o efeito promoverá a devida divulgação junto dos Solicitadores.

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Destaque CRNorte dá a conhecer a profissão de SOLICITADOR aos Franceses e à comunidade portuguesa em Paris

S

em se resignarem com o que a sorte nos reserve, a Câmara dos Solicitadores tem o dever de equacionar e definir estratégias de ataque à quebra de trabalho que afecta a profissão. Os próprios Solicitadores devem esforçar-se por exercer plenamente todas as competências da sua profissão, algumas das quais, apenas um reduzido número de colegas - honrosas excepções –têm por tradição intervir.

Solicitadores a iniciativa institucional para divulgar a profissão e as competências dos solicitadores junto dos cidadãos, no local onde estes se encontrem. Os solicitadores têm de ir ao encontro dos seus clientes, integrados nas grandes comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo, aproveitando as actuais facilidades de

A crise macro-económica/financeira que vai originando o sucessivo encerramento de empresas, o aumento da taxa de desemprego, a redução do poder de compra e a consequente emigração de pessoas com capacidade para o trabalho e para ganhar, ou seja, os nossos clientes estão a sair do país, deixando, todavia, para trás raízes familiares e interesses patrimoniais, sucessórios, créditos por recuperar e débitos por solver. Mostra-se necessário rever a estratégia de abordagem à clientela que deixou de nos procurar nos nossos escritórios pelo simples facto de se ter ausentado do país. Atenta a limitação estatutária imposta aos solicitadores em matéria de publicidade, competirá à Câmara dos

mobilidade a custos reduzidos “voos low cost” e sobretudo a facilidade de, através da internet e pela utilização dos seus certificados digitais, poderem praticar consultas e actos em

“ Os solicitadores têm de estar onde estiverem os seus clientes “ plataformas governamentais portuguesas a partir de qualquer parte do mundo. Os solicitadores têm de estar onde estiverem os seus

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Destaque

clientes. O que nos impede de nos organizarmos em pequenos grupos e abrir escritórios no exterior onde possamos de forma rotativa garantir o regular funcionamento de escritórios dirigidos aos portugueses, para tratar de assuntos em Portugal, segundo as leis portuguesas? À Câmara dos Solicitadores compete apontar caminhos e criar condições iniciais para ultrapassar constrangimentos no arranque de uma nova mentalidade para o exercício da profissão. O Conselho Regional do Norte, está presente na 2ª Edição do Salão do Imobiliário e do Turismo Português, em Paris, onde durante três dias (24, 25 e 26/05) divulgará a profissão, as suas competências e toda a informação relativa ao domicílio profissional de todos os solicitadores inscritos na área de influência geográfica deste conselho regional. Na mesma linha de estratégia, o Conselho Regional do Norte, inicia em Junho um plano de recuperação de competências linguísticas (iniciação) em Inglês, Francês e Espanhol, orçando-se o custo integralmente suportado pelo C. R. Norte em 80 euros por solicitador para 30 horas de formação. Espera-se com tais iniciativas contribuir para que alguns solicitadores em dificuldades possam manter o exercício da profissão que escolheram, servindo os cidadãos, dignificarem a profissão, a solicitadoria e a Câmara dos Solicitadores que os apoia. Fernando Rodrigues Presidente Regional do Norte

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Destaque

O Conselho Regional do Norte, esteve presente na 2ª Edição do Salão do Imobiliário e do Turismo Português, em Paris, durante três dias (24, 25 e 26/05) divulgando a profissão, as suas competências e toda a informação relativa ao domicílio profissional de todos os solicitadores inscritos na área de influência geográfica deste Conselho Regional do Norte. Boletim Informativo

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Destaque

O que disseram os Delegados... “Este certame internacional mostrou que o solicitador pode e deve internacionalizar-se tendo como principal objectivo chegar junto das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo mas também poder chegar aos naturais dos países de acolhimento que querem investir ou apenas passar a residir no nossos país tendo o Solicitador como parceiro de confiança para os apoiar nas diversas áreas. Foi muito interessante constatar que havia franceses que estão dispostos a investir em Portugal, com um grau de conhecimento do nosso país, por vezes muito superior aos próprios portugueses, questionando-nos por exemplo, por propriedades em zonas muito especificas de produção de vinho e se havia dessas propriedades nas execuções fiscais ou judiciais, ou seja, começam a estar muito selectivos na forma de aquisição, ficando estes com a noção que o solicitador é o profissional ideal ara estar ao seu lado nestes momentos.” Delegado do Circulo de Alcobaça Albano de Oliveira

“Verificou-se que a presença da classe foi uma mais valia, não só para dar a conhecer e expandir além fronteiras o nosso trabalho mas também para aumentar o leque de profissionais (Solicitadores) habilitados ao dispor dos nossos emigrantes e de quem procura investir no nosso país.”

Presidente da Delegação do Circulo de Barcelos Margarida Rocha

“Ao longo de cerca de quatro dias de deslocação a Paris dedicouse o tempo à divulgação das competências do Solicitador, fomos abordados quer pelos nossos emigrantes, quer por cidadãos franceses. Deparamo-nos com a triste realidade do inteiro desconhecimento das nossas competências. A grande maioria dos nossos compatriotas não sabem quem nós somos nem o que fazemos, mesmo os que conheciam a nossa profissão não estavam muito bem elucidados quanto ás nossas competências. Uma das questões que nos foi feita teve a ver com a diferença entre Solicitador e Notário. Outra questão que nos foi colocada mais vezes veio da parte de cidadãos franceses que pretendiam saber como funcionava a questão dos benefícios fiscais e a isenção da exoneração de impostos sobre a reforma.” Delegada do Circulo de Castelo Branco Edna Nabais

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Destaque

O que disseram os Delegados... “Foi com algum receio e ansiedade confesso que aceitei participar nesta iniciativa do Conselho Regional, mas se ia com receio rapidamente o mesmo desapareceu pois ao chegar ao “Stand” muito bem preparado pelas colaboradoras do Conselho Regional e após abertura do mesmo ao público, o meu receio desapareceu dando origem a muita admiração e expectativa para os dias seguintes, pois rapidamente começamos a ser abordados por muitas pessoas, quer francesas quer portuguesas emigradas em França, á procura de informações sobre o que é um Solicitador, o que faz um Solicitador.”

Presidente da Delegação do Circulo de Penafiel Paula Luís

“Durante estes dias fomos abordados não só por portugueses mas também por muitos franceses que pretendiam saber exactamente quem é o Solicitador e o que faz, e colocando mesmos questões técnicas para aproveitamento de benefícios fiscais. Constatou-se que muitos portugueses conhecem o Solicitador mas não sabem quais as suas competências. Mas, este desconhecimento não se ficou pelo “imigrante”, o mesmo aconteceu quando se questionava os representantes das imobiliárias e mesmo bancários sobre o mesmo tema, os quais também manifestaram a sua ignorância sobre esta matéria. Das abordagens que foram feitas, só se pode tirar uma conclusão, a profissão de Solicitador não se encontra devidamente divulgada.”

Delegado de Circulo de Vila Nova de Gaia Fernando Almeida

“Conseguimos demonstrar outras áreas de actuação dos Solicitadores. Transmitimos a ideia de segurança e credibilidade da nossa profissão junto dos emigrantes. De igual modo, conseguimos junto do povo francês, transmitir que em Portugal podem contar com o Solicitador para os representar nos mais variados assuntos, tal como eles tinham os “Avoués” (hoje extintos) e os “Huissiers de Justice” (ainda em funções) em França.”

Presidente da Delegação de Circulo de Viseu David Lemos Morgado Boletim Informativo

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Episódios

Episódios da Vida dos Solicitadores

O CANDIDATO Ilustrações de Mónica Marques

Texto de Timóteo de Matos

A

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“gentleman”, um poço de virtudes, um

nião.

inda as eleições

homem de princípios e de convicções,

como o aconselhava a previdente carti-

estavam

bem

um solicitador de brios e talhado para

lha do solicitador amante das culturais

longe e já a azáfama das candidaturas

dirigir a classe nos momentos decisi-

e antigas tradições lusas.

se estendia por esse país fora, buscan-

vos, continuava insensível aos mais

No tão almejado jantar, servi-

do acessos, abrindo portas, entusias-

veementes apelos, às mais enérgicas

dos que estavam cafés e digestivos,

mando escritórios, envaidecendo cora-

demonstrações de que a sua substitui-

começou o emissário a apresentar a

ções, forçando resistências. As razões,

ção, na lista, por qualquer outro candi-

pretensão em circunlóquios, logo ata-

francamente invocadas ou mantidas

dato, mais do que um erro enorme,

lhados pelo grande líder com um

cautelosamente secretas, tinham gra-

seria inaceitável, seria imoral.

“deixe-se de perífrases, meu caro e

Num

jantar,

evidentemente,

duações que iam desde os mais abne-

Foi então que alguém se lem-

siga sem rodeios para a questão que o

gados desejos de promoção da classe,

brou de lhe enviar um novo mensagei-

traz, que bem sabemos ambos qual é.

até aos mais mesquinhos interesses de

ro que argumentasse, que apelasse,

E já agora, sem retóricas, totalmente

ascensão pessoal.

que forçasse, finalmente, a sua aceita-

desnecessárias entre amigos”. Despre-

De origem indeterminada, foi

ção. E logo ali, só para nomear um

venido e sem as necessárias defesas,

então que apareceu a primeira candi-

simples enviado, se acirraram as dis-

respirou

datura, a pensar num líder, o Homem,

cussões, se abriram as primeiras fen-

embaixador em busca das palavras que

aquele que, na Câmara, nunca mais

das, se cavaram alguns abismos, se

suprissem capazmente o discurso pre-

deixaria as coisas como estavam. Em

assumiram as primeiras deserções.

parado.

suma, o Desejado. O pior é que,

Mas, ainda assim, foi escolhido o

Em seguida, perante o ar

enquanto ele não fosse convencido a

emissário, pessoa avisada, capaz de

expectante do antagonista, esboçou

encabeçar a lista, a candidatura se

fazer dobrar as mais resistentes objec-

um sorriso, bebeu um travo do magní-

mantinha acéfala e uma candidatura

ções.

fico “cognac”, anotando mentalmente

profundamente

o

digno

acéfala é uma candidatura fraca, não

Era amigo do grande líder, o

que teria de apresentar a conta aos

tem impacto, é olhada de revés, é inú-

embaixador eleito. Investido no cargo,

confrades da campanha, e começou a

til, é ridícula. Porém, para grande

fácil e rapidamente estabeleceu o con-

falar. No início lentamente, depois

desespero dos promotores, o líder, um

tacto, aprazando a tão desejada reu-

mais entusiasmado, com convicção,

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Episódios em largos halos de incontidos vocábulos que o “cognac” lhe confidenciava, foi explanando reflexões e fins da candidatura, reforçando o convite, não soçobrando a cada negativa do colega, antes reunindo mais e mais razões em favor de tão relevantes objectivos que teriam de ser concretizados, “mas concretizados com ele, o seu bom amigo, em boa verdade o único solicitador capaz de liderar tão imenso quão generoso e desinteressado propósito”. E logo, perante a opinião do colega de que nada garantia ser tão grandiosa a ideia como ele a pintava, podendo até não passar de coisa bem pequena, contestava: - Foi sim, no início, caro colega, é verdade! Foi, repito, uma ideia pequenina. – E então, com um entusiasmo admirável, aclarando a voz, declamou, em tom crescente, como barítono em ópera bufa: - Uma ideia pequenina, é bem verdade, ténue e delicada na origem, qual chama bruxuleante, que aumentando pouco a pouco, devagar devagarinho, a vida ganhando fôlego, foi crescendo, foi crescendo, chamazita a

grande líder, – vou dar-lhe a minha

palavras, num pequeno bloco, que

aumentar, afoita, sempre a crescer,

resposta definitiva: não tenho tempo,

pousou em cima da mesa. Posto isso,

chama alta em progressão, chama

não estou disposto a correr todos os

despediu-se, abraçando o confrade.

enorme em pouco tempo, copioso o

riscos que o cargo alvitra e, para além

Aproveitando o abraço, este, sub-

combustível, num crescente avolumar,

de tudo isso, estou a iniciar um outro

repticiamente, por cima do ombro do

e por fim um fogo imenso, aumentan-

projecto de vida, incomportável com o

amigo, leu, sem que ele o notasse, o

do sem detença, labareda formidável.

lugar e afazeres que me propõe. Mais

apontamento que rezava assim: “O

e,

uma vez vos agradeço, a todos, a con-

candidato mostra-se interessado”.

depois, teatralmente, em voz baixa,

fiança que em mim depositaram, mas

porém firme, concluiu:

Conteve-se

um

pouco

a resposta definitiva e irrevogável é:

E, com efeito, estava correcta

- E é para levar por diante

“Não. Nunca. Nunca aceitarei tal car-

a observação do arguto emissário, já

esta fenomenal ideia que a classe roga,

go”. E, mais veementemente, a um

que, algum tempo depois, era o grande

- que digo eu? - que a classe vem exigir

esboço aliciador do colega: “Nunca!

líder apresentado como candidato a

ao colega um acto de nobreza, toman-

Nem à lei da bala, meu amigo”!

presidente... por uma lista rival.

do-a nas mãos e dando-lhe a necessária direcção!

O emissário aceitou, mostrando compreensão mas ostentando,

- Pois bem, caro colega e ami-

paradoxalmente, um ar animado e

go, – retorquiu-lhe, calmamente, o

satisfeito, enquanto escrevia breves

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ESTÁGIOS

POLO DA GUARDA

ENCERRADO MAIS UM PERIODO DE ESTÁGIO José Luis Saraiva—Coordenador Pólo

N

colega estagiário ou estagiária, um amigo, o dia 15/06/2013 encerrou-se

no Polo da Guarda mais um período de estágio para Solicitadores. O evento foi assinalado com um almoço

rico da cidade da Guarda constituíram

de confraternização que reuniu os novos

também pontos altos do programa extra

Solicitadores com os seus familiares,

curricular que mereceu ampla adesão dos

estando também presentes os formadores

Solicitadores Estagiários.

Álvaro Guerreiro e Dr. Fernando Isidoro e ainda o Solicitador João Pereira Coordenador do Centro de Estágio do Conselho Regional do Norte e o Solicitador Joaquim Baleiras Presidente da Mesa da Assembleia Regional do Norte da Câmara dos Solicitadores.

de um ambicioso projecto abraçado pelo Solicitador José Luís Saraiva enquanto Delegado da Câmara dos Solicitadores no Circulo Judicial da Guarda, (2002 - 2007), que teve a sua génese no Centro de Formação de Solicitadores da Guarda criado no âmbito da Delegação da Câmara dos Solicitadores no Circulo Judicial da Guarda

representação do Centro Cultural da Guar-

sob a égide da Câmara Municipal da Guar-

da que mereceu a ampla adesão dos mais

da em colaboração com o Ilustre Colégio

de cinquenta convivas presentes.

de Procuradores de Salamanca e Centro de Estudos Ibéricos.

ra Estagiária Tânia Preto e degustaram-se

O Polo da Guarda encontra-se em acti-

as suculentas cerejas do Fundão trazidas

vidade há seis anos consecutivos e foi o

pelo

pioneiro na implementação da efectiva

Solicitador

Estagiário

Francisco

Figueira. O Solicitador João Pereira elogiou o

descentralização da formação em estágio da Câmara dos Solicitadores.

bom desempenho do Polo de Estágio da

A manutenção do Polo de Estágio na

Guarda e desejou aos Solicitadores Esta-

Guarda dependeu, desde logo, dos Solici-

giários um profícuo trabalho no exame

tadores Estagiários que o integraram, que

nacional que se aproxima.

nele acreditaram e para ele contribuíram

O Dr. Álvaro Guerreiro, em representa-

com a sua presença atenta e interessada.

ção dos formadores residentes, teceu ras-

Manutenção e sucesso que resultou

gados elogios aos Solicitadores Estagiá-

também do mérito e excelência dos Distin-

rios, desejando-lhes muitas felicidades e

tos Formadores, que disponibilizaram o

êxito no exame.

seu saber e franca amizade.

O Solicitador Joaquim Baleiras enalte-

Cultivou-se no Polo da Guarda o espíri-

ceu a iniciativa e o meritório trabalho

to de Classe, aproximando à Câmara dos

desenvolvido no Polo de Estágio da Guar-

Solicitadores os Novos Membros.

da.

Informativo

O Polo de Estágio da Guarda resultou

A animação esteve a cargo de uma

Felicitou-se a aniversariante Solicitado-

Boletim

Uma visita guiada à Torre de Menagem (1056m), à Sé Catedral e ao Centro Histó-

residentes Dr.ª Conceição Patrício, Dr.

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uma amiga.

Fizeram-se e alargaram-se amizades e

O Coordenador local, Solicitador José

divulgou-se a cidade e região da Guarda,

Luís Saraiva deu conta aos convivas do

onde os Solicitadores sempre são "bem

orgulho que sentia em contar em cada

vindos" .


Divulgação

convivio

Almoço convívio dos Solicitadores do Curso 1993/1994 No dia 15 de Junho de 2013 realizou-se na Comarca de Paços de Ferreira, o almoço/convívio dos Solicitadores 93/94, Solicitadores presentes de Valpaços, Coimbra, Braga, Lousada, Porto, Viana do Castelo e mais algumas comarcas. Presente o Presidente do CRN – Fernando Rodrigues, que foi convidado, embora também pertença ao curso.

O almoço decorreu com normalidade. No final oferta de CD com as fotografias de todos os solicitadores de 93/94. A pedido de vários colegas que não puderam estar presentes, por se tratar de um dia especial para os filhos, nomeadamente festa de final de aulas, festa da catequese, torneios desportivos dos filhos etc … os festejos dos 20 anos irão continuar.

A próxima está escolhida Viana do Castelo/2013 para Outubro !!! MJN

Delegações

Cantanhede

Avaliações Fiscais em sede de IMI No passado dia 25 de Maio, realizou-se no auditório da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, comarca de Cantanhede, formação sobre as avaliações fiscais em sede de IMI.

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Delegações

Penafiel

O NORTE EM CONVÍVIO NUM CLUBE DE TIRO OU Os Suspeitos do Costume, no Mesmo Sítio e com o Êxito de Sempre

O

pre-

sente testemunho pode ser, penso eu, o último que escrevo sobre o rei e senhor dos convívios de todo o Norte, onde, sempre no mês de

Escólio: Vou dedic… meu Deus! Por muito que tente, tornou-se impossível escrever o primeiro dos vinte e três símbolos em uso no Português escrito. Estou só. Tenho de concluir e remeter hoje o texto e é-me, de todo, impossível remover o defeito. Decidi, pois, como preito bem merecido pelos construtores e hospedeiros deste convívio, compor e concluir todo o texto, como previsto, dele excluindo o símbolo referido, por ser inexequível o seu uso. Espero que os leitores considerem meritório este meu esforço.

Junho e no mes-

Presidente do Círculo, o elemento feminino deste grupo, sempre

com

um

sorriso brejeiro nos olhos

inteligentes,

intensos, bem vivos, e um contínuo, imerecido e perpétuo desvelo comigo, em todos os momentos, perto ou longe.

mo Clube de Tiro, se pode comer o melhor cordeiro no forno feito em todo o mundo. E, possivelmente, penso bem, porque,

Neste dez de Junho subi pois, de novo, o Monte dos Conví-

hoje muito trôpego, de modo nenhum, ou, no mínimo dificil-

vios. Mulher conduzindo, o homem vendo horizontes e céus,

mente, conseguirei reunir condições e robustez que me colo-

como fizemos, é o melhor método de cobrir longos percursos.

quem, dentro de doze meses e sem restrições, no declive do

Celeste e eu, eis-nos pois, onze e picos no relógio, no Clube de

viçoso e ridente outeiro, onde ocorre o festim.

Tiro, onde fomos recebidos com os comuns gestos de zelo dos hospedeiros e hóspedes presentes no terreiro. E eis que logo

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Neste ensejo, foi o Zé, sempre buliçoso e frenético, quem me

surge um jogo nortenho, desconhecido no resto do mundo, em

dirigiu o convite. Porém, noutros momentos, quem o tem feito

que se pode ver o repetido feito de, entre fenos, trevo, poejos e

é o irrequieto Nuno Mendes, ou, por vezes, o competentíssimo

sorgo, perder uns exíguos discozitos de ferro, sob o pretexto e

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Delegações com o propósito de… bem, sem ser o de descobrir posterior-

outros presentes, sem esforço, em coro uníssono, regozigo evi-

mente os discos, desconheço outro propósito ou desfecho deste

dente nos olhos de todos, mesmo dos que somente ouvem em

incrível e ruidoso jogo, onde discóbolos e mirones discutem

silêncio.

muitos e esquisitos pormenores em redor de um pequeno pino, sempre em pé, como eles próprios. Do mesmo modo que desconheço o fim do jogo, confesso que lhe esqueci o nome.

Contudo, hoje como sempre, o tempo escorre por entre minutos que se sucedem, céleres e inflexíveis. Uns e outros, de longe ou de perto, todos, velhos e novos, homens e mulheres,

Tudo disposto com método, o tempo bem medido por gente de perfeitos e completos conhecimentos sobre motivos, porme-

seguem o seu rumo, próximo ou longínquo e, no terreiro, extinguem-se vozes, ruídos e sons.

nores e efeitos destes empreendimentos, chegou o momento decisivo, e com ele o cordeiro, rescendente e lourinho por efeito

Entrementes, sereno e lento, o sol, invisível por virtude de

de um forno enrubescido por fogo de urzes e vides. E logo, des-

nuvens persistentes, escondeu-se no horizonte. Pouco tempo

temidos se bem que corteses, conviventes e comedores se con-

depois, um silêncio soturno e medonho foi cingindo fundões e

fundem sob o pretexto de fomes e desejos, deglutindo o tenro

sopés, repletos de giesteiros e flores silvestres e o crepúsculo

cordeiro e outros mimos expostos, muito bebendo, pouco

envolveu cumes, montes e cerros, estendendo, lugubremente,

dizendo, que verdes e tintos extinguem sedes e instruem espíri-

por declives e precipícios, os vultos de tojos e urzes. Um véu

tos. Depois, interlocuções e risos, gritos, rifões, contos e chis-

brumoso veio, emergindo pressuroso de poente, enegrecer de

tes, cumprem o seu destino, persistindo o bródio, rijo e vivo, no

lusco-fusco o céu sombrio. Em pouco tempo fez-se noite em

botequim de um burgo risonho no sopé do monte, onde todos

todo o monte e, sombrio e lúgubre, escondeu-se, enfim, em

bebem infusões ou digestivos, conforme o gosto.

silêncio, o terreiro deserto.

De novo no terreiro, o nevoeiro cortou cerce tudo o que fos-

É este o momento sublime em que, humildes e rústicos,

sem hipóteses de vermos e ouvirmos os sons de incipientes e

homens e outros seres dos bosques erguem preces, no intuito

pouco certeiros tiros de fuzil, com o inconsequente e último fim

de obter o fim de escuridões e noite, bem como o ressurgimen-

de consumir montes de munições e quilos de chumbo. Porém,

to do sol por todos esses outeiros, declives e precipícios que,

no edifício, um pouco fresco, tempo impróprio de Junho que é

desde sempre, o ctónico Endovélico vem protegendo de feros

sempre um mês quente, ouve-se, obtido sem esforço por dedos

bichos e inimigos longínquos.

experientes, o som melodioso de um velho instrumento, seguido, em complemento perfeito, por outro som, muito nítido e puro, voz de tenor que nos suspende o gesto e nos enche os

José Timoteo

sentidos de puro deleite. Seguem-se logo vozes excelentes de

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Protocolos CRNorte quando o tema é a sua segurança, conte com as soluções de seguros AXA para solicitadores

A Câmara dos Solicitadores – Conselho Regional Norte e a AXA Portugal, Companhia de Seguros, SA, estabeleceram um protocolo que lhe oferece condições especiais e serviços exclusivos. Aproveite o conjunto de soluções de seguros para proteção da sua vida privada e profissional, desenhados exclusivamente para si solicitador e seus familiares.

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